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Música barroca

A palavra Barroco é provavelmente de origem portuguesa,


significando pérola ou jóia no formato irregular. De início era usada
para designar o estilo de arquitetura e da arte do século XVII,
caracterizado pelo excesso de ornamentos. Mais tarde, o termo
passou a ser empregado pelos músicos para indicar o período da
história da música que vai do aparecimento da ópera e do oratório
até a morte de J. S. Bach.
A música barroca é geralmente exuberante: ritmos enérgicos,
melodias com muitos ornamentos, contrastes de timbres
instrumentais e sonoridades fortes com suaves.
MÚSICA VOCAL
Orfeu, do compositor Montiverdi (1567-1643) escrita no ano de
1607 é a primeira grande ópera. Ópera é uma peça teatral em que
os papéis são cantados ao invés de falados. A ópera de Montiverdi
possuía uma orquestra formada de 40 instrumentos variados,
inclusive com violinos, que começavam a tomar lugar das violas.
Alessandro Scarlatti (1660-1725) foi o mais popular compositor
italiano de óperas. Na França os principais compositores de óperas
foram Lully (1632-1687) e Rameau (1683-1764).
Nascido na mesma época da ópera, o Oratório é outra importante
forma de música vocal barroca. O oratório é um tipo de ópera com
histórias tiradas da Bíblia. Com o passar do tempo os oratórios
deixaram de ser representados e passaram a ser apenas cantados.
Os mais famosos oratórios são os do compositor alemão Haendel
(1685-1759), do início do século XVIII: Israel no Egito, Sansão e o
famoso Messias.
As Cantatas são oratórios em miniaturas e eram apresentados nas
missas.
MÚSICA INSTRUMENTAL
Durante o período barroco, a música instrumental passou a ter
importância igual à da música vocal. A orquestra passou a tomar
forma. No início a palavra “orquestra” era usada para designar um
conjunto formado ao acaso, com os instrumentos disponíveis no
momento. Mas no século XVII, o aperfeiçoamento dos instrumentos
de cordas, principalmente os violinos, fez com que a seção de
cordas se tornasse uma unidade independente. Os violinos
passaram a ser o centro da orquestra, ao quais os compositores
acrescentavam outros instrumentos: flautas, fagotes, trompas,
trompetes e tímpanos.
Um traço constante nas orquestras barrocas, porém, era a presença
do cravo ou órgão como contínuo, fazendo o baixo e preenchendo a
harmonia. Novas formas de composição foram criadas, como a
fuga, a sonata, a suíte e o concerto.
Principais compositores Barrocos
A Corelli - 1653/ 1713
A Scarlatti - 1660/ 1755
A Vivaldi - 1678/ 1741
D Scarlatti - 1685/ 1757
Henry Purcell - 1659/1695
George Philipp Telemann - 1681/1767
J. S. Bach - 1685/ 1750
J. F. Haendel - 1685/ 1759
Jean-Philippe Rameau - 1683/ 1764
José Antônio Carlos Seixas - 1704/ 1742
Música clássica
O termo ‘Clássico’, em música, é empregado em dois sentidos
diferentes. As pessoas, às vezes, usam a expressão ‘música
clássica’ considerando toda a música dividida em duas grandes
partes: ‘clássica’ e ‘popular’.
Para o musicólogo, entretanto, ‘Música Clássica’ tem sentido
especial e preciso: é a música composta entre 1750 e 1810, que
inclui a música de Haydn e Mozart, bem como as composições
iniciais de Beethoven.
A serviço da alta nobreza, o músico não passava de um criado que,
depois de fornecer música para fundo de jantares e conversas, ia
jantar na cozinha com os demais empregados da casa. Para
agradar seus patrões, precisava seguir as tradições musicais. Em
sua obra respeitava e refletia as emoções da corte. A imaginação
criadora não seria bem vinda se representasse a quebra das
estruturas tradicionais. Haydn aceitou esse trato e cumpriu suas
obrigações. Mozart não aceitou estes limites e pagou um preço alto
pela obstinação em se manter fiel a seus princípios. As cortes o
relegaram ao esquecimento e o deixaram morrer como um
mendigo. Beethoven foi o primeiro a decidir que não devia
obrigações a ninguém e exigiu ser respeitado como artista. Nascia,
com Beethoven, o pensamento romântico.

MÚSICA INSTRUMENTAL
A Música Clássica mostra-se refinada e elegante e tende a ser mais
leve, menos complicada que a barroca. Os compositores procuram
realçar a beleza e a graça das melodias. A Orquestra está em
desenvolvimento. Os compositores deixaram de usar o cravo e
acrescentaram mais instrumentos de sopro.
Durante o Período Clássico, a música instrumental passou a ter
maior importância que a vocal. Nesta época criou-se a Sonata. É
uma obra com vários movimentos para um ou mais instrumentos.
A Sinfonia é, na realidade, uma sonata para orquestra. Seus
números de movimentos passam a ser quatro: rápido - lento -
Minueto - muito rápido. Haydn, Mozart e Beethoven foram os
maiores compositores de sinfonias do Classicismo.
O Concerto consiste em uma composição para um instrumento
solista contra a massa orquestral. Tem três movimentos: rápido -
lento - rápido.
Muitas obras foram escritas para o pianoforte, em geral chamadas
piano para abreviar. Bartolomeu Cristfori, construtor de cravos
italiano, por volta de 1700 já havia concluído a fabricação de pelo
menos um destes instrumentos. Enquanto as cordas do cravo são
tangidas por bicos de penas, o piano tem suas cordas percutidas
por martelos, cuja dinâmica pode ser variada de acordo com a
pressão dos dedos do executante. Isso daria ao piano grande poder
de expressão e abriria uma série de possibilidades novas.
No começo o piano custou para se tornar popular porque os
primeiros modelos eram muito precários. Mas, no final do século
XVIII o cravo já havia caído em desuso, substituído pelo piano.
Principais compositores Clássicos
P. E. Bach 1714 - 1788
Gluck 1714 - 1787
Hayden 1732 - 1809
W. A. Mozart 1756 - 1791
Van Beethoven 1770 - 1827
Joaquim A. de Mesquita -1746/1805
Padre José Maurício N. Garcia1767/1830 .
Antonio Soler Ramos - 1729/1783
Muzio Clemente- 1729/1783

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