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Agradecimento

AOS PAIS: "O amor tem nuances que apenas o amor pode explicar.

Permitiram-nos nossos pais a vida por amor.

Emprestaram-nos sua boca para que pudéssemos falar, seus pés para que pudéssemos andar, seu
amor para que pudéssemos existir e como se a existência fosse pouco, deram parte de suas
próprias vidas para que nossa existência tivesse algum sentido.

Hoje, apesar de pensarmos saber bastante, não aprendemos ainda algo que seja suficiente e possa
substituir o simples muito obrigado. "

AOS PAIS AUSENTES: "Nossa homenagem àqueles que partiram, pais, mães, irmãos, parentes,
deixando-nos a lembrança das suas presenças, o som de suas vozes soprando suaves na memória,
num murmúrio de lamento e saudade."

AOS AMIGOS E COLEGAS: "No início, unidos apenas por um objetivo comum. Recuados,
desconfiados, mas que aos poucos a convivência foi nos aproximando, encantando.
Sempre colegas, soubemos conviver e respeitar-nos.

Lutamos, sobrevivemos, crescemos...Acima de tudo como seres humanos. E, por tudo, a saudade
há de ficar."

ÀQUELES QUE AMAMOS: "As homenagens deste dia se estendem também a vocês, sempre
presentes com um sorriso amigo e apoio nas horas difíceis.

As alegrias de hoje também são de vocês., pois o vosso amor, carinho e estímulo, foram as armas
desta vitória;"

AOS MESTRES: "Ser mestre não é apenas lecionar, ensinar não é apenas transmitir o conteúdo
programático.

Ser mestre é ser orientador e amigo, guia e companheiro, é caminhar com o aluno passo a passo.

É transmitir a este os segredos da caminhada.

Ser mestre é ser exemplo de dedicação, de doação, de dignidade pessoal e de amor.

O agradecimento sincero aos mestres e amigos; aos somente mestres, e àqueles que, com seus
problemas e dores humanas, não foram amigos e nem mestres, mas que também passaram por
nós.

“Nosso respeito, nosso afeto.”

Autor: Não encontrado. Caso este texto seja de autoria tua, favor notificar a administração do blog.

Discurso 02

Discurso de Formatura - Graduação Análise de Sistemas - UNIFACS - 1995

Boa noite, vou fazer uma pergunta, uma pergunta que poderia até ser considerada pouco
apropriada para a ocasião. Na verdade, espero que não me arrependa em fazê-la :

Por que estamos aqui esta noite ?

Por que as senhoras estão usando, em sua maioria, sapatos de saltos altos, belos, porém
desconfortáveis. E boa parte dos senhores, gravatas que apertam o pescoço de todos. Por que eu,
e meus colegas, antes de faculdade e agora de profissão, vestimos estas roupas complicadas,
embora muitos de nós preferíssemos estar usando confortáveis bermudas, por quê?

Mais ainda, por que minhas colegas, delicadamente discutiram, sem nenhuma exaltação, qual a cor
da roupa que usariam neste evento?

Por que enfrentamos um bom engarrafamento na hora da chegada?

Todos estes sacrifícios para quê?

Para a graduação de profissionais que não foram responsáveis por alimentar a raça humana? Nós,
analistas de sistemas, não alimentamos os nossos semelhantes, durante secas, invernos rigorosos
ou mesmo guerras. Nós não descobrimos como plantar alimentos ou tratar animais, ou curar suas
doenças, como fazem os agrônomos ou os veterinários. Sempre preocupados em como fornecer
alimentos para uma população mundial cada vez maior. Nós também não construímos casas,
pontes ou estradas. O produto do nosso trabalho não é algo palpável como o produto do trabalho
de engenheiros e arquitetos. Não construímos casas que nos protegem do tempo e de nós
mesmos. Não construímos as casas que moldaram a nossa sociedade e a forma como nos
relacionamos. A sociedade feudal não seria a mesma sem os castelos, assim como a nossa
sociedade e nossas famílias não seriam as mesmas sem as nossas casas. Não construímos pontes
que unem, ou separam povos. Pontes que juntaram cidades como em Buda e Peste e separaram
famílias quando destruídas. Não fizemos as estradas que moldaram impérios e economias. O
império romano expandiu-se com estradas. Com elas, os romanos podiam movimentar exércitos e
produtos, podendo, assim controlar desde a península ibérica até o Egito. Não salvamos vidas, não
combatemos doenças. Não estivemos presentes quando o
homem luto contra pestes ou desenvolveu técnicas de cirurgia, que permitem, até, que sejamos
mais bonitos. Não temos a satisfação dos obstetras de trazer novas vidas a este mundo ou de fazer
bater um coração de alguém já falecido no peito de outra pessoa. Até criamos vírus. Talvez numa
tentativa de também criar algo vivo.

Por outro lado, se não estivemos em quase todas as situações críticas da história da humanidade,
não consigo imaginar muitos exemplos de eventos que não contarão com a nossa participação ou
ajuda daqui para diante. É difícil imaginar o trabalho de qualquer um destes profissionais, no
mundo atual, sem a ajuda de computadores. E o nosso trabalho é justamente fazer com que
pessoas e computadores trabalhem juntos, fazer com que estes tornem possíveis os objetivos
daqueles. Se não produzimos alimentos, a informática já está em boa parte das fazendas. Se não
construímos casas, pontes e estradas, também moldamos a sociedade. Hoje, a Internet está
trazendo o mundo para as nossas casas, destruindo paredes e ligando pessoas a distâncias que um
engenheiro certamente se recusaria a construir uma ponte. Se o império romano foi construído
graças ao seu domínio sobre os meios de transporte e as estradas. Hoje, as superpotências são
construídas com capacidade de movimentar informações, a matéria-prima do nosso trabalho. O
mundo pós guerra fria, com certeza será conhecido como era da informação e nós seremos os seus
engenheiros. Não salvamos vidas, mas trabalhamos em conjunto com médicos, seja coletando
dados estatísticos, seja, através do uso de inteligência artificial, criando sistemas especialistas
capazes de substituir, em alguns casos, médicos reais. Bem, e os vírus que nós criamos, não
matam ninguém.

Mas se hoje todos sabem e usam computadores, por que precisamos de analistas de sistemas?

Se computadores são tão simples de usar, por que passar quatro anos em uma faculdade?

Por que estudar matérias como Pesquisa Operacional, Contabilidade ou computador e sociedade,
entre outras?

Por que deixar de divertir-se e ter que fazer centenas trabalhos em grupo? Muitas vezes perdendo
todo o fim-de-semana?

Por que todos nós fizemos estágio, mesmo que nosso currículo não exija?

Por que buscamos e recebemos, por tantas vezes, o apoio de nossos pais?

Por que nós reunirmos tantas vezes ? Foram tantas a reuniões que até inauguração de sofá, nós
fizemos. Por que estudamos assuntos tão díspares como realidade virtual e redes de
computadores, passando até por qualidade total. Por que estudamos tudo isto se qualquer um
pode usar um computador? Por que saímos de nossas salas, limpas e ar condicionadas e fomos a
instituições de caridade, extremamente carentes, oferecer nossos serviços, gratuitamente?
Fizemos tudo isto, por que qualquer um pode receitar uma aspirina, mas eu não faria uma
operação de apendicite com a minha vizinha, por exemplo. Qualquer um pode armar uma barraca
de camping, mas com certeza, Itaipu não foi feita por qualquer um. Qualquer um pode ir a um
tribunal de pequenas causas para questões que envolvem até 10 salários mínimos, mas em
qualquer causa acima deste valor ou que não seja estritamente financeira, com certeza, será
necessária a ajuda de um advogado. Qualquer um pode editar um texto, instalar uma planilha ou
desenvolver um programa, mas com certeza, não será qualquer um que pode desenvolver
sistemas de informações, projetar redes de computadores, se preocupar com o impacto da
informática numa organização ou na sociedade, administrar bancos de dados corporativos ou
muitas outras funções que um bacharel em ciência da computação sabe execer. Se hoje qualquer
um pode usar um computador é por que muito trabalho foi feito em informática, é porque existe
gente pesquisando e trabalhando com computadores.

É estratégico para o nosso país, manter-se na liderança desta tecnológia. Liderança que só é
possível com estudo e pesquisa de qualidade.

Não, não estou em nada arrependido de ter perguntado porque estamos aqui hoje, e muito menos
estaria arrependido de ter feito o curso que fiz. Sinto-me, agora, como Colombo partindo do porto
de Palos, triste por deixar a sua terra, mas pronto para construir um novo mundo. Pelo menos,
sempre poderei ver a todos na internet.

Autor: As coisas.

Discurso 03

Senhoras e Senhores,
Neste momento tão significativo, seria bom refletirmos sobre nossas vidas: o que buscamos? Para
que estudarmos? Por que fazemos trabalhos escolares estafantes ou avaliações, às vezes,
questionáveis? Enfim, por que devemos percorrer os caminhos da aprendizagem?
Reflitamos: conseguiríamos viver sem essa, digamos, torturante, vida escolar? (...) seus sorrisos
lhes tarem. Devo crer impossível!
O ser humano nasceu para aprimorar-se. Não bastam apenas os ensinamentos ditados pela
família, queremos mais... E se queremos mais, meus caros, é porque temos uma vida interior
muito rica e que precisa da água redentora da educação. Essa água é a que move as pás do
moinho de seus pensamentos, sensações, certezas e esperanças.
Uma das grandes, senão a maior característica da juventude é a curiosidade intelectual que
impulsiona vocês a descobrirem-se e ao mundo a suas voltas.
Nesta etapa da vida estudantil, devem-se observar as profissões mais promissoras, mas, para que
sua escolha seja definitiva, a orientação de todos nós, os chatos... pais, mestres e direção é
preponderante, embora todos devamos ter a compreensão necessária e a paciência madura de
também ouvi-los em seus anseios e sonhos...
Talvez tenhamos encontrado alguma resposta às perguntas anteriores: a importância do estudo
global, e não-direcionado à carreira que julgamos adequada para possivelmente aplacar uma ou
outra frustração. Não devemos ensinar de forma preconceituosa, atendendo a espectativas
particulares desta ou de outra disciplina, como se unidade sem o todo fosse o conjunto todo.
Chega de preconceito!(...)
Hoje, o mercado de trabalho exige, além do conhecimento específico de cada profissional em sua
área de atuação, um elevado grau de interação com os problemas que cercam esse mundo
moderno e paradoxalmente limitado pelas desigualdades... E, por isso, a cultura geral é
fundamental.
Não nos sentimos peças de museu... Não nos sentimos esgotados em nossa capacidade de auxiliá-
los, pois entendemos que, antes de nos considerarmos mestres, fomos aprendizes em nossa
convivência com todos vocês... Estamos, portanto, abertos ao diálogo conciliador para lhes
oferecer uma palavra de carinho e incentivo, uma orientação especializada, que será pautada
sempre pelo princípio da fraternidade.
Não pretendemos ser somente mais um caminho, e sim um modelo a ser seguido por todos que
aspiram a uma Nação mais forte, não remediada, mas curada dos males impostos por anos de
silêncio e aculturação...
Não queremos mais falar e deixar que o vento espalhe as palavras, tampouco aprisionar essas
mesmas palavras, isso já custou-nos caro, queremos educar, formar, humanizar, respeitar os
direitos individuais...
Nossa sociedade tão carente precisa de nós. Precisa igualmente de vocês, de seu espírito jovem,
comunicativo e... brincalhão! Esse bom humor e essa alegria são elementos fundamentais para o
estabelecimento de um Brasil menos violento e desigual.
Parabéns a seus pais que tanto se sacrificam e esperam de vocês, sobretudo, que sejam, pessoas
éticas e respeitem o Estado de Direito...; parabéns aos colegas professores que assimilaram a
tarefa divina de informar com profissionalismo e amizade...; parabéns aos profissionais que nos
dão suporte: coordenação e direção; e, principalmente, parabéns a vocês, queridos formandos e
formandas, sem os quais o sonho de transformar o mundo jamais se tornará real...
Boa noite!

Autor: Nel de Moraes.

Discurso 04

Senhoras e senhores, boa noite. Em primeiro lugar gostaria de agradecer a presença de todos, ou
melhor, gostaria de agradecer vosso sacrifício. Sabemos que a cerimônia de colação de grau é o
segundo evento mais chato já criado pelo homem, só perdendo para as convenções de vendedores
da Amory. Para que as próximas horas não sejam tão penosas, sugiro a vocês o seguinte exercício:
imaginem que todas estas jovens moças estão usando uma provocante cinta liga vermelha por
baixo de suas becas.

Poderia fazer um longo discurso de 3 horas, usando todo o jargão econômico que aprendi para
convencê-los, por cansaço, que a carreira de economista é uma das ocupações mais nobres da
sociedade, mas seria muita cara-de-pau começar a maquiar a realidade logo em minha primeira
noite como economista. Também não acho justo usar em vocês o mesmo tipo de tortura que
nossos professores usaram durante 4 anos. No lugar disso, prefiro discorrer sobre um problema
que está afetando toda a nossa sociedade: o sucateamento da universidade pública. Por favor, não
se levantem ainda, o tema não será abordado sob a ótica de um estudante maconheiro militante
da UNE.

Logo em meu primeiro período já presenciei o golpe fatal deste governo entreguista e mafioso que
simplesmente irá matar nossa universidade. As eleições para reitor foram banalizadas e no lugar
do candidato com o maior número de votos, o Excelentíssimo Senhor Ministro da Educação
resolveu nomear um de seus páreas para dirigir a UFRJ. A sabotagem estava apenas começando. A
sua primeira medida estratégica foi proibir o consumo de cerveja no campus. Senhores, todos
sabemos que freqüentar qualquer curso universitário sem o auxílio da cerveja é uma coisa
impossível. Ao contrário dos estudantes de comunicação, que substituíram a carência de cerveja
aumentando o consumo de maconha e bebendo a água do "laguinho da ECO", nós economistas
ficamos sem qualquer recurso sedativo para que, devidamente alcoolizados, pudéssemos debater
sobre os rumos da economia brasileira na próxima década.

A falta de cerveja também minou completamente as relações amorosas dentro da faculdade, pois
sem a sua ajuda, nossas poucas companheiras de sexo feminino ficaram bem menos atraentes. A
cultura do Truco, que tanto estimulava nossa competitividade e habilidade para mentir, foi
destruída, pois é impossível jogar uma partida inteira estando sóbrio.

É por isso que não vejo muito futuro nesta turma de formandos e nas próximas que nos seguirão.
Lamentavelmente fazemos parte de uma geração que foi obrigada a aprender em uma instituição
desmoralizada pela ausência de álcool. onde está a seriedade da UFRJ? Até mesmo os professores
e funcionários perderam sua moral. Como acordar cedo e dar uma aula de economia sem uma boa
dose de whisky? Como corrigir uma pilha de provas ilegíveis e com idéias absurdas sem a ajuda de
generosas taças de vinho?

Só vemos bagunça em nossos corredores, o nível dos debates caem, os argumentos fazem cada
vez mais sentido e alunos não alcoólatras que não mereciam estar em uma faculdade com
tamanho prestígio continuam freqüentando nossos cursos. Ninguém tem a falta de sobriedade para
expulsá-los. Para citar apenas um exemplo, vou falar dos kibes do bar do Seu Antônio. Eles estão
estagnados na universidade há mais de 10 anos e ninguém tem a coragem de jubilá-los.

Espero que o recém eleito Reitor Carlos Lessa, nosso admirável patrono aqui presente, fique
sensibilizado com este discurso e libere imediatamente o consumo de cerveja e demais bebidas
alcoólicas dentro de nosso campus. Por Deus! Somos uma universidade, e não um templo
evangélico! Aja rápido! Nós somos uma geração de economistas perdidos, mas ainda há tempo de
salvar os calouros que acabaram de ingressar neste semestre.

Muito obrigado pela atenção e paciência. Para finalizar o meu discurso gostaria de propor um
brinde ao nosso futuro incerto e ao inventor da cinta liga vermelha. Saúde!

Agradecimento

AOS PAIS: "O amor tem nuances que apenas o amor pode explicar.

Permitiram-nos nossos pais a vida por amor.

Emprestaram-nos sua boca para que pudéssemos falar, seus pés para que pudéssemos
andar, seu amor para que pudéssemos existir e como se a existência fosse pouco, deram
parte de suas próprias vidas para que nossa existência tivesse algum sentido.

Hoje, apesar de pensarmos saber bastante, não aprendemos ainda algo que seja
suficiente e possa substituir o simples muito obrigado. "

AOS PAIS AUSENTES: "Nossa homenagem àqueles que partiram, pais, mães, irmãos,
parentes, deixando-nos a lembrança das suas presenças, o som de suas vozes soprando
suaves na memória, num murmúrio de lamento e saudade."

AOS AMIGOS E COLEGAS: "No início, unidos apenas por um objetivo comum. Recuados,
desconfiados, mas que aos poucos a convivência foi nos aproximando, encantando.
Sempre colegas, soubemos conviver e respeitar-nos.

Lutamos, sobrevivemos, crescemos...Acima de tudo como seres humanos. E, por tudo, a


saudade há de ficar."

ÀQUELES QUE AMAMOS: "As homenagens deste dia se estendem também a vocês,
sempre presentes com um sorriso amigo e apoio nas horas difíceis.

As alegrias de hoje também são de vocês., pois o vosso amor, carinho e estímulo, foram
as armas desta vitória;"

AOS MESTRES: "Ser mestre não é apenas lecionar, ensinar não é apenas transmitir o
conteúdo programático.

Ser mestre é ser orientador e amigo, guia e companheiro, é caminhar com o aluno passo
a passo.

É transmitir a este os segredos da caminhada.

Ser mestre é ser exemplo de dedicação, de doação, de dignidade pessoal e de amor.

O agradecimento sincero aos mestres e amigos; aos somente mestres, e àqueles que,
com seus problemas e dores humanas, não foram amigos e nem mestres, mas que
também passaram por nós.
“Nosso respeito, nosso afeto.”

Autor: Não encontrado. Caso este texto seja de autoria tua, favor notificar a administração do blog.

Discurso 02

Discurso de Formatura - Graduação Análise de Sistemas - UNIFACS - 1995

Boa noite, vou fazer uma pergunta, uma pergunta que poderia até ser considerada pouco
apropriada para a ocasião. Na verdade, espero que não me arrependa em fazê-la :

Por que estamos aqui esta noite ?

Por que as senhoras estão usando, em sua maioria, sapatos de saltos altos, belos, porém
desconfortáveis. E boa parte dos senhores, gravatas que apertam o pescoço de todos.
Por que eu, e meus colegas, antes de faculdade e agora de profissão, vestimos estas
roupas complicadas,
embora muitos de nós preferíssemos estar usando confortáveis bermudas, por quê?

Mais ainda, por que minhas colegas, delicadamente discutiram, sem nenhuma exaltação,
qual a cor da roupa que usariam neste evento?

Por que enfrentamos um bom engarrafamento na hora da chegada?

Todos estes sacrifícios para quê?

Para a graduação de profissionais que não foram responsáveis por alimentar a raça
humana? Nós, analistas de sistemas, não alimentamos os nossos semelhantes, durante
secas, invernos rigorosos ou mesmo guerras. Nós não descobrimos como plantar
alimentos ou tratar animais, ou curar suas doenças, como fazem os agrônomos ou os
veterinários. Sempre preocupados em como fornecer alimentos para uma população
mundial cada vez maior. Nós também não construímos casas, pontes ou estradas. O
produto do nosso trabalho não é algo palpável como o produto do trabalho de
engenheiros e arquitetos. Não construímos casas que nos protegem do tempo e de nós
mesmos. Não construímos as casas que moldaram a nossa sociedade e a forma como
nos relacionamos. A sociedade feudal não seria a mesma sem os castelos, assim como a
nossa sociedade e nossas famílias não seriam as mesmas sem as nossas casas. Não
construímos pontes que unem, ou separam povos. Pontes que juntaram cidades como
em Buda e Peste e separaram famílias quando destruídas. Não fizemos as estradas que
moldaram impérios e economias. O império romano expandiu-se com estradas. Com
elas, os romanos podiam movimentar exércitos e produtos, podendo, assim controlar
desde a península ibérica até o Egito. Não salvamos vidas, não combatemos doenças.
Não estivemos presentes quando o
homem luto contra pestes ou desenvolveu técnicas de cirurgia, que permitem, até, que
sejamos mais bonitos. Não temos a satisfação dos obstetras de trazer novas vidas a este
mundo ou de fazer bater um coração de alguém já falecido no peito de outra pessoa. Até
criamos vírus. Talvez numa tentativa de também criar algo vivo.

Por outro lado, se não estivemos em quase todas as situações críticas da história da
humanidade, não consigo imaginar muitos exemplos de eventos que não contarão com a
nossa participação ou ajuda daqui para diante. É difícil imaginar o trabalho de qualquer
um destes profissionais, no mundo atual, sem a ajuda de computadores. E o nosso
trabalho é justamente fazer com que pessoas e computadores trabalhem juntos, fazer
com que estes tornem possíveis os objetivos daqueles. Se não produzimos alimentos, a
informática já está em boa parte das fazendas. Se não construímos casas, pontes e
estradas, também moldamos a sociedade. Hoje, a Internet está trazendo o mundo para
as nossas casas, destruindo paredes e ligando pessoas a distâncias que um engenheiro
certamente se recusaria a construir uma ponte. Se o império romano foi construído
graças ao seu domínio sobre os meios de transporte e as estradas. Hoje, as
superpotências são construídas com capacidade de movimentar informações, a matéria-
prima do nosso trabalho. O mundo pós guerra fria, com certeza será conhecido como era
da informação e nós seremos os seus engenheiros. Não salvamos vidas, mas
trabalhamos em conjunto com médicos, seja coletando dados estatísticos, seja, através
do uso de inteligência artificial, criando sistemas especialistas capazes de substituir, em
alguns casos, médicos reais. Bem, e os vírus que nós criamos, não matam ninguém.

Mas se hoje todos sabem e usam computadores, por que precisamos de analistas de
sistemas?

Se computadores são tão simples de usar, por que passar quatro anos em uma
faculdade?

Por que estudar matérias como Pesquisa Operacional, Contabilidade ou computador e


sociedade, entre outras?

Por que deixar de divertir-se e ter que fazer centenas trabalhos em grupo? Muitas vezes
perdendo todo o fim-de-semana?

Por que todos nós fizemos estágio, mesmo que nosso currículo não exija?

Por que buscamos e recebemos, por tantas vezes, o apoio de nossos pais?

Por que nós reunirmos tantas vezes ? Foram tantas a reuniões que até inauguração de
sofá, nós fizemos. Por que estudamos assuntos tão díspares como realidade virtual e
redes de computadores, passando até por qualidade total. Por que estudamos tudo isto
se qualquer um pode usar um computador? Por que saímos de nossas salas, limpas e ar
condicionadas e fomos a instituições de caridade, extremamente carentes, oferecer
nossos serviços, gratuitamente?

Fizemos tudo isto, por que qualquer um pode receitar uma aspirina, mas eu não faria
uma operação de apendicite com a minha vizinha, por exemplo. Qualquer um pode
armar uma barraca de camping, mas com certeza, Itaipu não foi feita por qualquer um.
Qualquer um pode ir a um tribunal de pequenas causas para questões que envolvem até
10 salários mínimos, mas em qualquer causa acima deste valor ou que não seja
estritamente financeira, com certeza, será necessária a ajuda de um advogado. Qualquer
um pode editar um texto, instalar uma planilha ou desenvolver um programa, mas com
certeza, não será qualquer um que pode desenvolver sistemas de informações, projetar
redes de computadores, se preocupar com o impacto da informática numa organização
ou na sociedade, administrar bancos de dados corporativos ou muitas outras funções que
um bacharel em ciência da computação sabe execer. Se hoje qualquer um pode usar um
computador é por que muito trabalho foi feito em informática, é porque existe gente
pesquisando e trabalhando com computadores.

É estratégico para o nosso país, manter-se na liderança desta tecnológia. Liderança que
só é possível com estudo e pesquisa de qualidade.

Não, não estou em nada arrependido de ter perguntado porque estamos aqui hoje, e
muito menos estaria arrependido de ter feito o curso que fiz. Sinto-me, agora, como
Colombo partindo do porto de Palos, triste por deixar a sua terra, mas pronto para
construir um novo mundo. Pelo menos, sempre poderei ver a todos na internet.

Autor: As coisas.
Discurso 03

Senhoras e Senhores,
Neste momento tão significativo, seria bom refletirmos sobre nossas vidas: o que
buscamos? Para que estudarmos? Por que fazemos trabalhos escolares estafantes ou
avaliações, às vezes, questionáveis? Enfim, por que devemos percorrer os caminhos da
aprendizagem?
Reflitamos: conseguiríamos viver sem essa, digamos, torturante, vida escolar? (...) seus
sorrisos lhes tarem. Devo crer impossível!
O ser humano nasceu para aprimorar-se. Não bastam apenas os ensinamentos ditados
pela família, queremos mais... E se queremos mais, meus caros, é porque temos uma
vida interior muito rica e que precisa da água redentora da educação. Essa água é a que
move as pás do moinho de seus pensamentos, sensações, certezas e esperanças.
Uma das grandes, senão a maior característica da juventude é a curiosidade intelectual
que impulsiona vocês a descobrirem-se e ao mundo a suas voltas.
Nesta etapa da vida estudantil, devem-se observar as profissões mais promissoras, mas,
para que sua escolha seja definitiva, a orientação de todos nós, os chatos... pais,
mestres e direção é preponderante, embora todos devamos ter a compreensão
necessária e a paciência madura de também ouvi-los em seus anseios e sonhos...
Talvez tenhamos encontrado alguma resposta às perguntas anteriores: a importância do
estudo global, e não-direcionado à carreira que julgamos adequada para possivelmente
aplacar uma ou outra frustração. Não devemos ensinar de forma preconceituosa,
atendendo a espectativas particulares desta ou de outra disciplina, como se unidade sem
o todo fosse o conjunto todo. Chega de preconceito!(...)
Hoje, o mercado de trabalho exige, além do conhecimento específico de cada profissional
em sua área de atuação, um elevado grau de interação com os problemas que cercam
esse mundo moderno e paradoxalmente limitado pelas desigualdades... E, por isso, a
cultura geral é fundamental.
Não nos sentimos peças de museu... Não nos sentimos esgotados em nossa capacidade
de auxiliá-los, pois entendemos que, antes de nos considerarmos mestres, fomos
aprendizes em nossa convivência com todos vocês... Estamos, portanto, abertos ao
diálogo conciliador para lhes oferecer uma palavra de carinho e incentivo, uma
orientação especializada, que será pautada sempre pelo princípio da fraternidade.
Não pretendemos ser somente mais um caminho, e sim um modelo a ser seguido por
todos que aspiram a uma Nação mais forte, não remediada, mas curada dos males
impostos por anos de silêncio e aculturação...
Não queremos mais falar e deixar que o vento espalhe as palavras, tampouco aprisionar
essas mesmas palavras, isso já custou-nos caro, queremos educar, formar, humanizar,
respeitar os direitos individuais...
Nossa sociedade tão carente precisa de nós. Precisa igualmente de vocês, de seu espírito
jovem, comunicativo e... brincalhão! Esse bom humor e essa alegria são elementos
fundamentais para o estabelecimento de um Brasil menos violento e desigual.
Parabéns a seus pais que tanto se sacrificam e esperam de vocês, sobretudo, que sejam,
pessoas éticas e respeitem o Estado de Direito...; parabéns aos colegas professores que
assimilaram a tarefa divina de informar com profissionalismo e amizade...; parabéns aos
profissionais que nos dão suporte: coordenação e direção; e, principalmente, parabéns a
vocês, queridos formandos e formandas, sem os quais o sonho de transformar o mundo
jamais se tornará real...
Boa noite!

Autor: Nel de Moraes.


Discurso 04

Senhoras e senhores, boa noite. Em primeiro lugar gostaria de agradecer a presença de


todos, ou melhor, gostaria de agradecer vosso sacrifício. Sabemos que a cerimônia de
colação de grau é o segundo evento mais chato já criado pelo homem, só perdendo para
as convenções de vendedores da Amory. Para que as próximas horas não sejam tão
penosas, sugiro a vocês o seguinte exercício: imaginem que todas estas jovens moças
estão usando uma provocante cinta liga vermelha por baixo de suas becas.

Poderia fazer um longo discurso de 3 horas, usando todo o jargão econômico que aprendi
para convencê-los, por cansaço, que a carreira de economista é uma das ocupações mais
nobres da sociedade, mas seria muita cara-de-pau começar a maquiar a realidade logo
em minha primeira noite como economista. Também não acho justo usar em vocês o
mesmo tipo de tortura que nossos professores usaram durante 4 anos. No lugar disso,
prefiro discorrer sobre um problema que está afetando toda a nossa sociedade: o
sucateamento da universidade pública. Por favor, não se levantem ainda, o tema não
será abordado sob a ótica de um estudante maconheiro militante da UNE.

Logo em meu primeiro período já presenciei o golpe fatal deste governo entreguista e
mafioso que simplesmente irá matar nossa universidade. As eleições para reitor foram
banalizadas e no lugar do candidato com o maior número de votos, o Excelentíssimo
Senhor Ministro da Educação resolveu nomear um de seus páreas para dirigir a UFRJ. A
sabotagem estava apenas começando. A sua primeira medida estratégica foi proibir o
consumo de cerveja no campus. Senhores, todos sabemos que freqüentar qualquer curso
universitário sem o auxílio da cerveja é uma coisa impossível. Ao contrário dos
estudantes de comunicação, que substituíram a carência de cerveja aumentando o
consumo de maconha e bebendo a água do "laguinho da ECO", nós economistas ficamos
sem qualquer recurso sedativo para que, devidamente alcoolizados, pudéssemos debater
sobre os rumos da economia brasileira na próxima década.

A falta de cerveja também minou completamente as relações amorosas dentro da


faculdade, pois sem a sua ajuda, nossas poucas companheiras de sexo feminino ficaram
bem menos atraentes. A cultura do Truco, que tanto estimulava nossa competitividade e
habilidade para mentir, foi destruída, pois é impossível jogar uma partida inteira estando
sóbrio.

É por isso que não vejo muito futuro nesta turma de formandos e nas próximas que nos
seguirão. Lamentavelmente fazemos parte de uma geração que foi obrigada a aprender
em uma instituição desmoralizada pela ausência de álcool. onde está a seriedade da
UFRJ? Até mesmo os professores e funcionários perderam sua moral. Como acordar cedo
e dar uma aula de economia sem uma boa dose de whisky? Como corrigir uma pilha de
provas ilegíveis e com idéias absurdas sem a ajuda de generosas taças de vinho?

Só vemos bagunça em nossos corredores, o nível dos debates caem, os argumentos


fazem cada vez mais sentido e alunos não alcoólatras que não mereciam estar em uma
faculdade com tamanho prestígio continuam freqüentando nossos cursos. Ninguém tem a
falta de sobriedade para expulsá-los. Para citar apenas um exemplo, vou falar dos kibes
do bar do Seu Antônio. Eles estão estagnados na universidade há mais de 10 anos e
ninguém tem a coragem de jubilá-los.
Espero que o recém eleito Reitor Carlos Lessa, nosso admirável patrono aqui presente,
fique sensibilizado com este discurso e libere imediatamente o consumo de cerveja e
demais bebidas alcoólicas dentro de nosso campus. Por Deus! Somos uma universidade,
e não um templo evangélico! Aja rápido! Nós somos uma geração de economistas
perdidos, mas ainda há tempo de salvar os calouros que acabaram de ingressar neste
semestre.

Muito obrigado pela atenção e paciência. Para finalizar o meu discurso gostaria de propor
um brinde ao nosso futuro incerto e ao inventor da cinta liga vermelha. Saúde!
Primeiramente gostaria de agradecer aos meus colegas a confiança depositada em mim, quando me escolheram para proferir
neste dia tão importante para todos nós, algumas palavras que possa expressar o pensamento da Turma e servir de reflexão
no início desta nova caminhada.

Citando Shakespeare “Se seus sonhos estão nas nuvens... eles estão no lugar certo, agora construa os alicerces”...

Todo início de graduação é como se o sonho da formatura estivesse nas nuvens..., e pode ter certeza que estava.

No começo olhamos para o alto e vimos uma confusão de teorias, fórmulas, livros, trabalhos, provas... Sem que tivéssemos a
exata noção da dimensão do desafio que nos aguardava. Naquela ocasião, então Calouros, procurávamos nos familiarizar uns
com os outros e com a nova rotina que se estabelecia.

Tomamos fôlego e começamos a escalada. Subimos o primeiro degrau, e a cada etapa vencida a escalada tornava-se mais
emocionante. É como o alpinista que está começando a sua subida, respira fundo olhando o topo da montanha, sabendo de
suas dificuldades, mas com a fé de que alcançará o cume.

Em meio às atividades da PUCPR, às conversas nos corredores, às longas madrugadas em claro, a turma foi se conhecendo,
interagindo, e um longo e duradouro espírito de coletividade foi naturalmente sendo concretizado. Aos poucos, a PUCPR foi se
tornando parte de nossas vidas. Vencemos muitos obstáculos, noites perdidas, passeios e férias adiados. Vivenciamos
experiências que envolviam todos os tipos de situações: das alegres às tristes, das cômicas às trágicas, das corriqueiras às
surpreendentes. E assim, a cada passo, a cada experiência vivenciada, a caminhada ia ficando mais curta e mais um degrau
ficando para trás, por um sonho que a essa altura parecia estar mais longe.

Encontramos na vida acadêmica, coisas que nos cativaram fortemente a alma. A importância de aprender e ensinar
reciprocamente, o valor de discutirmos idéias a ponto de discordarmos de nós mesmos – se é que isto seja possível – a
habilidade de conviver com a divergência de opiniões ou de interesses, e ainda, uma coisa bastante valiosa, mágica e rica que
levaremos conosco para o resto de nossas vidas: o conhecimento!!! Então olhamos ao nosso redor e percebemos que muitos
amigos ficaram no meio do percurso e nessas horas... Bem!... Nessas horas, é que as pessoas que amamos fazem a
diferença! Palavras amigas, demonstrações de afeto, olhares compreensivos.

Quando os alicerces que estamos construindo chegam perto das "nuvens", o tempo se fecha e a busca pelo sonho de formar-
se parece não ter fim, e é neste momento que nos sentimos recomeçando a escalada, para finalmente tomar posse daquilo
que nos pertence. Nós, hoje aqui reunidos, saudamos a conquista de nosso almejado diploma, o qual agrega em si fatores que
extrapolam os limites do conhecimento técnico adquirido, sendo reflexo clarividente do alto grau de idealismo, coragem e
perseverança que norteou nossa trajetória ao longo desses últimos anos. Mais que um mero pedaço de papel, nosso diploma
adquiriu feições próprias; Nosso diploma tem caráter, tem personalidade, fez-se VIDA!!!. Vida que supre um processo de
aprimoramento contínuo, de desenvolvimento do grupo, da sociedade e de cada um de nós.

Durante 4 anos escalamos e edificamos nossas colunas, e nesta semana, esta caminhada chega ao fim para que se possa
fazer um novo começo, e podem ter certeza que sentiremos saudades do percurso. Perceber esse processo, oferece pela
dinâmica do aprendizado e do crescimento pessoal, nos permite afirmar que ele mesmo não é fruto, obviamente, de meras
prerrogativas individuais, pois nenhuma pessoa constrói-se sozinha, ela soma-se à autenticidade de cada um. E todos somos
pessoas participantes ativas daquilo que somos e daquilo que nos transformamos. E nesta caminhada, sempre tivemos
pessoas ativas ao nosso lado, e agora eu pergunto; Como reduzir a meras palavras todo o significado da participação de
nossos pais? São eles que nos fornecem os subsídios mais preciosos, aos quais sempre cumpre recorrer quando precisamos
procurar afeto e motivação. Como deixar de mencionar, a influência de nossos mestres, pilares ativos em nosso
desenvolvimento, sempre auxiliando-nos em alguma coisa, ainda que não percebamos. Como suprimir nosso agradecimento
aos nossos companheiros e companheiras, que sempre se fizeram presentes, sabendo calar-se e nos afagando quando
necessitados estávamos, há eles... nossos mais sinceros sentimentos de amor.

Quanto a nós, o que fazer daqui para frente? O que, senão enfrentar os desafios que a vida nos oferece com sabedoria, força
e beleza, que nos permitiu levantar essas colunas transpondo barreiras na conquista de nosso objetivo. Ao abraçarmos esta
Profissão tão jovem, abraçamos também seus múltiplos desafios, exercê-la é estarmos em sintonia com as mudanças que se
estão processando no mundo. Exercer a profissão de Administrador requer atualização constante e participação efetiva na
solvência dos problemas da organização e das mazelas da sociedade.

Que possamos atuar em nossa vida prática como agentes de mudança e que possamos nos responsabilizar pela parcela que
nos cabe pelos rumos que nossa sociedade poderá tomar. A crença na justiça social e na dignidade da pessoa humana deverá
ser o leme que nos orientará no exercício de nossa profissão. Nenhuma turbulência deverá afastar-nos dos valores sociais do
trabalho. Nenhuma tempestade, nem mar revolto deverão desviar-nos do desempenho digno de nossas atribuições. Sejamos
críticos contumazes dos nossos atos para que nunca nos afastemos dos nossos objetivos, quer estejamos exercendo funções
em empresas privadas ou servindo às repartições públicas. A nossa missão não se limita ao gerenciamento das organizações
e às técnicas de planejamento, organização, direção e controle, a criação de novos empregos, a preservação do meio
ambiente e a melhoria da qualidade de vida humana.

Para concluir, gostaria apenas de dizer que hoje!... Hoje, nossos alicerces encontram-se nas nuvens. Agora é tomar posse do
que é nosso, e que esta cerimônia de formatura não represente uma despedida em nossas vidas, e sim a reafirmação do alto
grau de comprometimento que temos para conosco e para com a sociedade.
Que DEUS abençoe a todos!!!

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