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O bullying e as possíveis respostas ao fenómeno no âmbito das Leis

de Protecção e Tutelar Educativa

Pedro Branquinho Ferreira Dias


Procurador da República na PGD de Coimbra

É inegável que o termo bullying1 está na moda. Porém, como adverte Daniel
Sampaio, fala-se, por vezes, dele sem se saber muito bem do que efectivamente se trata.
Convém esclarecer que o fenómeno bullying traduz, em traços muito gerais, uma
atitude repetida de troça, humilhação, provocação e ameaça.
Neste nosso breve estudo, iremos apenas fazer incidir a nossa atenção sobre o
bullying enquanto forma grave de violência física e psicológica em meio escolar, o chamado
School bullying2.
Nesta perspectiva, podemos dizer que um aluno é vítima de tal quando é
submetido, de forma repetida e a longo prazo, a acções negativas por parte de um ou vários
colegas3. Estas acções negativas poderão configurar agressões físicas (pancadas na cabeça,
beliscões, empurrões, etc.), verbais (insultos, alcunhas) ou ainda caretas, sinais, boatos,
intimidações ou ostracismo.
Segundo os investigadores4, os rapazes (crianças ou adolescentes) são mais
frequentemente autores e vítimas de bullying do que as raparigas.
Muitas vezes, tais comportamentos passam completamente despercebidos aos
adultos5.

1
À falta de melhor, o termo anglo-saxónico generalizou-se e é pacificamente aceite por quase toda a
comunidade científica. Entre nós, “provocação” e “vitimização” não obtiveram grande sucesso e, em França, as
expressões “Harcèlement scolaire” ou “Harcèlement et brimades” também não singraram.
2
Ficarão, assim, de fora do contexto do nosso trabalho, entre outras formas, o bullying adulto e o bullying
militar.
3
Segundo alguns estudos, pelo menos cerca de 10 a 15% de crianças e jovens poderão ser vítimas de bullying,
com regularidade.
4
A primeira grande investigação de envergadura nacional foi efectivada na Noruega por Dan Olweus, em 1993,
servindo esse estudo de modelo aos estudos posteriormente levados a cabo em diversos países europeus.
5
Como é conhecido, a violência em meio escolar nem sempre se traduz em acontecimentos espectaculares, mas
antes num conjunto de atitudes, pequenos incidentes, que contribuem para degradar o clima escolar do
estabelecimento.
In www.cnpcjr.pt / Divulgar/ Estudos/ “O bullying e as possíveis respostas ao fenómeno no âmbito das Leis de Protecção e Tutelar Educativa” ou www.cnpcjr.pt / Direito
das Crianças / Documentos / Textos sobre a Convenção sobre os Direitos da Criança, Lei de Protecção de Crianças e Jovens em Perigo e o Sistema de Protecção à Infância/“O
bullying e as possíveis respostas ao fenómeno no âmbito das Leis de Protecção e Tutelar Educativa”, por Pedro Branquinho Ferreira Dias, Procurador da República na PGD de
Coimbra
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Não deverão, todavia, ser confundidos com brincadeiras e pequenos gozos ou


piadas que são característicos da interacção de grupos, com particular incidência na
adolescência, e que não assumem, em regra, grande gravidade.
Com efeito, o bullying é bem diferente: o agressor tem mais poder, porque é mais
velho, mais forte, de uma classe social diferente ou pertencente a outra etnia. Muitas vezes,
actua integrado num grupo com a intenção clara de excluir outros, de os isolar e humilhar.
Por sua vez, a vítima é normalmente portadora de uma particular fragilidade, que poderá ser
de ordem física (por ex., padecer de gaguez) ou psicológica, como ter uma auto-estima muito
baixa. Mas, um aluno “certinho”, aprumado e com bom desempenho escolar não está livre de
ser alvo dos bullies.
A relação agressor/vítima baseia-se, essencialmente, num desequilíbrio de forças e
na dominação. Assim, não constitui bullying quando duas crianças (ou dois jovens), de força
idêntica, andam à luta ou se travam de relações.
A investigação costuma distinguir duas categorias de bullying: o bullying reactivo,
quer em relação a uma frustração ou a uma agressão, e o bullying proactivo, ou seja, uma
agressão cujo objectivo é obter um bem material ou um reconhecimento no seio do grupo6.
Pode ser directo (agressão aberta) ou indirecto (agressão dissimulada, como
espalhar boatos).
No entanto, as diferenças de definição convergem no aspecto repetitivo e a longo
prazo. O bullying ocasional não é, em geral, muito valorizado.
A intervenção e resposta a situações deste género não são simples, até porque nos
dias de hoje novas formas e manifestações têm vindo a surgir, incluindo as que utilizam as
novas tecnologias como imagens ou vídeos de telemóveis ou imagens postas a circular na
Internet, como, por exemplo, no site You Tube, cujo principal intuito é expor para agredir,
humilhar e intimidar (Cyberbullying)7.
Aliás, deve recordar-se que o fenómeno bullying não é recente, terá existido
praticamente sempre, mas tem vindo, ao longo dos anos, a sofisticar-se com novas e cada vez
mais complexas manifestações.

6
Nesse sentido, Catherine Blaya, in Violência e Maus-Tratos em meio escolar, 2006, Pg. 28.
7
Um dos casos mais famosos de cyberbullying, via Myspace, foi o tristemente célebre e amplamente noticiado
nos media, que envolveu uma adolescente norte-americana de nome Megan Meier que viria a suicidar-se.
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das Crianças / Documentos / Textos sobre a Convenção sobre os Direitos da Criança, Lei de Protecção de Crianças e Jovens em Perigo e o Sistema de Protecção à Infância/ “O
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Coimbra
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É susceptível, como é sabido, de causar graves perturbações emocionais nas


vítimas e originar também quebra de rendimento escolar8. O próprio suicídio, infelizmente,
também já tem ocorrido9.Afecta ainda as testemunhas, isto é, os alunos que não sendo autores
nem vítimas assistem às respectivas práticas e vivem apavorados de poderem também um
dia vir a ser alvo das mesmas10.
Porém, não podemos considerar que se trata de uma inevitabilidade, tipo
fatalidade, e que pouco ou nada pode ser feito. É fundamental, sim, conhecer bem os
contornos do fenómeno para melhor o prevenir e combater.
Segundo informação que colhemos, assiste-se, hoje, em Inglaterra, a uma
diminuição acentuada das percentagens de alunos vítimas de bullying, sendo tal diminuição
atribuída à obrigação legal de os estabelecimentos escolares implementarem medidas contra
o fenómeno, desde o ano de 1998. A França segue o mesmo caminho.
Na verdade, é possível reduzi-lo se alunos, professores e pais criarem um clima
escolar em que a cooperação seja a regra. Acompanhando uma vez mais Daniel Sampaio11, a
resposta não passará, contudo, por palestras e acções de formação, mas, antes, pelo trabalho
participado com os alunos, na procura conjunta de soluções adequadas.
É crucial que a escola assuma, de modo inequívoco, uma estratégia de promoção
de boas relações com os alunos. Os seus órgãos dirigentes terão de ter como linha de rumo a
noção de que não constitui boa política privilegiar um grupo face a outro, com base em
pressupostos não verificados. As chamadas “turmas de excelência” e os “grupos de alunos
com problemas” não são, de todo, boas soluções e servem apenas para potenciar ainda mais a
diferença e promover comportamentos de incompatibilidade entre alunos.
Na opinião de outro especialista, Pedro Strecht12, impõe-se igualmente não
valorizar a escola apenas do ponto de vista das aprendizagens formais de cada um, centrando-
-a na vida global da criança ou do adolescente e na importância das relações entre grupos de
pares, a fim de se poder reverter os riscos graves deste fenómeno.

8
Autores e vítimas necessitarão, quase sempre, de apoio psicológico. Acontece, porém, que na maior parte das
vezes as vítimas têm vergonha de o ser e receiam queixar-se ou pedir ajuda, com medo de retaliações ou de que
a sua situação ainda piore.
9
Lembre-se, a propósito, a notícia saída no Suplemento Domingo, do jornal Correio da Manhã, edição n.º
10864, Semana 01.03 até 07/03/09, intitulada “João morto por Bullying”, que dava conta que um jovem de 14
anos, excelente aluno, tinha posto termo à vida, acreditando a família que o suicídio terá sido devido à violência
psicológica exercida por colegas de escola.
10
Daí, refugiarem-se num silêncio comprometedor que importa quebrar, a bem de todos.
11
Porque sim, 2009, Pg. 115 e ss.
12
A minha escola não é esta, 2008, Pg. 163.
In www.cnpcjr.pt / Divulgar/ Estudos/ “O bullying e as possíveis respostas ao fenómeno no âmbito das Leis de Protecção e Tutelar Educativa” ou www.cnpcjr.pt / Direito
das Crianças / Documentos / Textos sobre a Convenção sobre os Direitos da Criança, Lei de Protecção de Crianças e Jovens em Perigo e o Sistema de Protecção à Infância/ “O
bullying e as possíveis respostas ao fenómeno no âmbito das Leis de Protecção e Tutelar Educativa”, por Pedro Branquinho Ferreira Dias, Procurador da República na PGD de
Coimbra
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Para citar, finalmente, um outro grande estudioso, Allan Beane13, é essencial criar
as condições necessárias para haver um ambiente positivo na sala de aula.
A capacidade de interagir com os outros e com o mundo em geral, numa
atmosfera que privilegie a verdade, o respeito pela diferença, a tolerância, evitando-se,
sempre que possível, a retaliação, parece ser, sem dúvida, um passo firme na direcção certa.

II
Sucede que, em situações mais graves e problemáticas, a questão terá de seguir,
inevitavelmente, outros caminhos.
Com efeito, poderá acontecer que, na sequência de práticas desta natureza, as
vítimas (e até mesmo os próprios agressores) fiquem numa situação de risco ou de perigo,
nomeadamente quando a sua saúde, segurança, formação, educação ou desenvolvimento
sejam seriamente afectados, necessitando, assim, de uma protecção mais eficaz.
Será, então, a altura de fazer intervir o sistema tutelar de protecção14, que de
acordo com o princípio da subsidiariedade, deverá ser efectuado sucessivamente pelas
entidades com competência em matéria de infância e juventude, pelas Comissões de
Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) e só, em última instância, pelos tribunais.
É, todavia, pressuposto da intervenção das CPCJ o consentimento expresso dos
pais, do representante legal ou da pessoa que tenha a guarda de facto do menor, consoante o
caso. Também a intervenção de tais entidades fica dependente da não oposição da criança ou
do jovem com idade igual ou superior a 12 anos15.
Tanto as CPCJ como os tribunais poderão aplicar a favor de menores, nestas
condições, medidas de promoção e protecção16, que visam afastar o perigo em que se
encontrem, proporcionando-lhes as condições que permitam proteger e promover a sua
segurança, saúde, formação, bem-estar e desenvolvimento integral e ainda garantir a sua
recuperação física e psicológica.
Tais medidas serão executadas no meio natural de vida ou em regime de
colocação e podem ser aplicadas, a título provisório. Consideram-se medidas da primeira
modalidade, o apoio junto dos pais, o apoio junto de outro familiar, a confiança a pessoa

13
In A Sala de aula sem bullying, 2006, Pg. 25.
14
Lei n.º 147/99, de 1/9 – Lei de Protecção de Crianças e Jovens em Perigo.
15
A oposição da criança com idade inferior a 12 anos é considerada relevante de acordo com a sua capacidade
para compreender o sentido da intervenção. Cfr. art. 12.º da LPCJP.
16
Salvo a medida prevista na al. g) do n.º 1 do art. 35.º - a confiança a pessoa seleccionada para a adopção ou a
instituição com vista a futura adopção -, cuja aplicação é da competência exclusiva dos tribunais.
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idónea e o apoio para a autonomia de vida; por sua vez, constituem medidas de colocação o
acolhimento familiar e o acolhimento em instituição, sendo a confiança a pessoa seleccionada
para a adopção ou a instituição com vista a futura adopção considerada a executar no meio
natural no primeiro caso e de colocação no segundo (art. 35.º).
O quadro regulador destas medidas tem por base três regras que se complementam
entre si: a tipicidade, a contratualização ou co-responsabilização dos intervenientes,
evidenciada nos acordos de promoção de direitos e de protecção, e a limitação temporal da
intervenção17.

III
Na hipótese dos actos em causa configurarem a prática de factos qualificados pela
lei como crimes (v.g., ofensas à integridade física, ameaças, difamações ou injúrias), o que
em boa parte dos casos é provável que se verifique, e o autor das mesmas tiver idade
compreendida entre os 12 e os 16 anos, poderá haver lugar à aplicação ao infractor de uma
medida tutelar educativa, nos termos da Lei n.º 166/99, de 14/9 (Lei Tutelar Educativa).
Tais medidas, que vão desde uma simples admoestação até ao internamento em
centro educativo18, passando pela privação do direito de conduzir ciclomotores ou de obter
permissão para conduzir ciclomotores, reparação ao ofendido, realização de prestações
económicas ou de tarefas a favor da comunidade, imposição de regras de conduta, imposição
de obrigações, frequência de programas formativos e o acompanhamento educativo, visam a
educação do menor para o direito e a sua inserção, de forma digna e responsável, na vida em
comunidade19.
A aplicação de uma destas medidas20, na sequência de um inquérito dirigido pelo
Ministério Público e de uma fase jurisdicional presidida por um juiz, onde são asseguradas
todas as garantias de defesa, deverá ter sempre em conta os princípios da proporcionalidade e
da necessidade (art. 7.º)
Por seu turno, a sua escolha será orientada pelo interesse do menor e o tribunal
deverá dar preferência, de entre as que se mostrem adequadas e suficientes, à medida que

17
Para maiores desenvolvimentos, veja-se Rosa Clemente, Inovação e Modernidade no Direito de Menores,
2009, Pg. 73 e ss.
18
Vide art. 4.º (Princípio da legalidade).
19
Estes objectivos são muito relevantes, procurando-se evitar, além do mais, que a delinquência juvenil se
transforme em delinquência crónica.
20
Sem prejuízo, evidentemente, do MP poder decidir-se pela suspensão do processo, verificado que seja o
condicionalismo do art. 84.º da LTE.
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represente menor autonomia de decisão e de condução de vida do menor e que seja


susceptível de obter a sua maior adesão e a adesão de seus pais ou representantes (art. 6.º).
Ora, para uma situação do género de acções tipo bullying, que integrem a prática
de um dos crimes que atrás fizemos referência ou eventualmente, de outros, afigura-se-nos
que as medidas de reparação ao ofendido (mormente, um pedido de desculpas)21, a imposição
de regras de conduta22 ou o acompanhamento educativo23 serão as que, à partida, mais
virtualidades apresentam, de acordo com os critérios legais de escolha atrás mencionados.
Nesta conformidade, e para concluirmos, o bullying deverá ser resolvido
preferencialmente no seio da comunidade escolar e da família. Contudo, para situações mais
complicadas e com uma gravidade mais acentuada, existem mecanismos quer na Lei de
Protecção quer na Lei Tutelar Educativa que podem ser accionados para proteger as vítimas e
educar os agressores, esperando-se, naturalmente, que haja também, concomitantemente, da
parte dos respectivos operadores a sensibilidade e a proficiência necessárias para lidarem
com esta realidade.

Setembro de 2009

PRINCIPAL BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

BEANE, Allan L., A sala de aula sem Bullying, Mais de 100 sugestões e
estratégias para professores, Porto Editora, 2006.
BLAYA, Catherine, Violência e Maus-Tratos em Meio Escolar, Instituto Piaget,
2006.
BOLIEIRO, Helena / GUERRA, Paulo, A Criança e a Família – Uma questão de
direito (s), Visão prática dos principais institutos do Direito da Família e das Crianças e dos
Jovens, Coimbra Editora, 2009.

21
Art. 11.º da LTE.
22
Art. 13.º.
23
Prevista no art. 16.º da LTE e que consiste na execução de um projecto educativo pessoal, elaborado pelos
serviços de reinserção social e sujeito a homologação judicial, abrangendo as áreas de intervenção fixadas pelo
tribunal, podendo ser impostas ao menor regras de conduta ou obrigações, bem como a frequência de programas
formativos.
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Coimbra
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BRAZELTON, T. Berry / GREENSPAN, Stanley I., A Criança e o seu Mundo,


Requisitos essenciais para o crescimento e aprendizagem, Editorial Presença, Lisboa, 2002.
CARMO, Rui do, Lei Tutelar Educativa, Traços essenciais, na perspectiva da
intervenção do Ministério Público, Revista do Ministério Público, Ano 21, n.º 84.
CLEMENTE, Rosa, Inovação e Modernidade no Direito de Menores, A
Perspectiva da Lei de Crianças e Jovens em Perigo, Coimbra Editora, 2009.
COLÓQUIO, Actas do, Direito das Crianças e Jovens, Lisboa 20 e 21 de Abril de
2007, ISPA/CEJ.
CORDEIRO, Mário, O grande livro do adolescente, Dos 10 aos 18 anos, A
Esfera dos Livros, 2009.
RODRIGUES, Anabela Miranda / FONSECA, António Carlos Duarte-,
Comentário da Lei Tutelar Educativa, Coimbra Editora, 2000.
SAMPAIO, Daniel, Porque Sim, Editorial Caminho, Lisboa, 2009.
SMITH, P.K., Bullying in Schools. How successful can interventions be?,
Cambridge, Cambridge University Press, 2004.
STRECHT, Pedro, A minha escola não é esta, Dificuldades de aprendizagem e
comportamento em crianças e adolescentes, Assírio & Alvim, 2008.
WASSERMAN, Gail A., Factores de Risco e Factores de Protecção da
Delinquência Infantil, Infância e Juventude, Revista do Instituto de Reinserção Social, Julho-
Setembro, 04.3.

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