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Poções

Alquímicas
Para
Formandos

Luis Peverell Slughorn


Travis Christopher Granger
Sumario
Primeira Aula – pag.2
Introdução à Alquimia
A Pedra Filosofal
Homúnculos
Questionário

Segunda Aula – pag.5


Horcruxes
Explicações
Horcruxes humanas
Explicações finais
Questionário

Terceira Aula – pag.9


Transmutação de metal a ouro

Palavras Finais – pag.12


Os Autores
Autores

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Primeira Aula

1. Introdução à Alquimia
esse ano as poções alquímicas (que também são rituais) começarão
a serem ensinadas. As poções alquímicas são perigosas,
consideradas macabras, e muitas vezes proibidas pelo ministério da
magia. A alquimia é uma tradição muito antiga mesmo, ela envolve
vários elementos de química, física, astrologia, artes, religião, medicina,
misticismo e metalurgia. A alquimia tem como principais objetivos três coisas:

• Transmutação de metais inferiores em ouro


• Fazer o Elixir da Longa Vida
• E criar a vida humana artificialmente

A alquimia é muito difícil de ser entendida a fundo, pois seus praticantes se


comunicavam em livros por maneiras que fossem difícil a compreensão, pois a
perseguição da Igreja Católica era grande em cima dos alquimistas.
A alquimia é vista como uma proto-ciência, porém ela tem mais aspectos
religiosos, pois quer desvendar segredos antigos, enquanto a ciência quer
desvendar e descobrir coisas novas. A alquimia é considerada uma ciência
oculta, com aspectos desconhecidos, ocultos e místicos. Muitos textos
alquímicos devem ser entendidos dessa forma, pois parecem querer mais
esconder do que revelar.
A transmutação de metais é um aspecto místico da alquimia. Para os
alquimistas o universo tende a um estado de perfeição. E como o ouro era
considerado o metal mais nobre, ele representava essa perfeição, portanto a
transmutação de metais inferiores em ouro representa a vontade do alquimista
de ajudar a natureza em sua obra, levando-a a um estado de maior perfeição.
Podemos ver que a alquimia é uma arte filosófica, que tem intuito de ver o
universo de uma outra forma, encontrando nele algo espiritual e superior.
A alquimia também se preocupava com a Cosmogonia do Universo, com
a astrologia e a matemática. Os escritos alquímicos, tinham muitas vezes, de
modo codificado ou dissimulado, então, talvez a conotação dada ao termo
hermético (fechada), acessível apenas para os iniciados.
O grande símbolo da alquimia é a borboleta, por representar a
transformação, o que é um aspecto muito importante para a alquimia.
O verdadeiro alquimista é um iluminado, um sábio que compreende a
simplicidade do nada absoluto. É capaz de realizar coisas que a ciência e
tecnologias atuais jamais conseguirão, pois a Alquimia se centraliza na energia
espiritual e não só no materialismo e a ciência perdeu isso faz tempo.
A palavra alquimia, do árabe, al-khimia, tem o mesmo significado de
química, só que, esta química, antigamente entendida por espargiria, não é a
mesma que conhecemos, mas sim, uma química transcendental e

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espiritualista. Se sabe que al, em árabe, quer dizer Ser supremo, o Todo-
Poderoso, como Al-lah. O termo alquimia vem desde os tempos mais antigos, a
ciência de Deus, ou seja, a química de Al.
A parte astrológica da alquimia tem como associação de astros com os
elementos:

O Sol = ouro
A Lua = prata
Mercúrio = mercúrio
Vênus = cobre
Marte = ferro
Júpiter = estanho
Saturno = chumbo

Os alquimistas acreditavam que o mundo material é composto por


matéria-prima sob várias formas, as primeiras dessas formas eram os quatro
elementos (água, fogo, terra e ar), divididos em duas qualidades: Húmido (que
trabalhava principalmente com o orvalho) ou Seco, Frio ou Quente. As
qualidades dos elementos e suas eminentes proporções determinavam a forma
de um objeto, por isso, os alquimistas acreditavam ser possível a
transmutação: transformar uma forma ou matéria em outra alterando as
proporções dos elementos através dos processos de destilação, combustão,
aquecimento e evaporação.
Os alquimistas também associavam animais com os elementos, por
exemplo, normalmente, o unicórnio ou o veado é usado para representar o
elemento terra, o peixe para representar a água, pássaros para o ar, e a
salamandra o fogo.

2. A Pedra Filosofal
Os alquimistas sempre tiveram grande obsessão por este feito, o de
curar doenças, e de dar a vida eterna (se a bebida fosse tomada de períodos
em períodos, pois a pedra da vida indefinida) a quem bebesse o elixir da vida.
Este procedimento demorou centenas de anos para ser descoberto, e hoje em
dia restam apenas anotações sobre o elixir, que é dado pela Pedra Filosofal,
que também tem o poder de transmutar metais inferiores a ouro, que era um
feito muito procurado pelos alquimistas também, pois o ouro tem como
significado a perfeição e riqueza.
Nicolas Flamel foi o grande descobridor da pedra filosofal, conseguindo
produzir a “Grande Obra” (como os alquimistas se referiam entre si) que
nenhum outro havia conseguido, porém para um bem maior deixando a pedra
ser destruída há mais de 30 anos.

3. Homúnculos
Algo que os alquimistas também tinham um grande objetivo em conseguir era
de formar uma vida artificial. O processo para a criação de um homúnculo não
é tão duradoura como a da pedra filosofal, porém exige uma complexidade um
tanto parecida e um uso da alquimia além de nós (a porta).

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Existem poucos homúnculos hoje em dia, e poucos que sabem o modo exato
do preparo. Realmente é algo difícil, macabro e proibido, porém o homúnculo
em si não tem culpa (apresentável pelo menos) de ser o que é, pois para a sua
criação é necessário um criador, que de o sacrifício, abra A Porta, e de ao
corpo formado a vida espiritual e corporal (como é normal).

A alquimia tem uma Porta que é o caminho entre nós e o mundo da alquimia,
onde existe toda a verdade e o conhecimento sobre tudo no universo (que é
em base alta, o que a alquimia trabalha), e também é onde pode se fazer as
invocações das as almas.

4. Questionário
1) Como o alquimista pode ter acesso à Porta?

2) Qual o símbolo que representa um homúnculo? Descreva este símbolo.

3) Quais princípios são alcançados através da Pedra Filosofal?

4) A alquimia apenas se foca nestes três princípios? Justifique.

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Segunda Aula

5. Horcruxes (aula teórica)

Horcruxes são objetos mágicos - ou não - em que dentro delas se encontram


um alma armazenada de um respectivo bruxo, em que quer ser visivelmente
imortal. Para o preparo de uma horcrux, o bruxo não pode ser qualquer bruxo,
ele tem que ser realmente ruim, não ter sentimentos de pena, não sentir
remorso, pois remorso é a principal e única arma em que o próprio feitor da
horcrux pode ter para destruí-la. Ele tem que ter matado alguma pessoa para o
preparo de uma horcrux, a quantidade de pessoas, para a quantidade de
horcrux.
Mate uma pessoa, e prepare uma horcrux. Essa é por alta a regra
básica. É bom que se tenha um objeto único, algo em que seja difícil o
encontro, é tolice pegar uma caneta, ou um objeto que todos saibam que você
goste ou use. Use algo em que realmente seja difícil de ser encontrado, algo
que tenha valor para você; e proteja, é sua alma, portanto não irá querer morrer
por alguém que a ache e destrua.
Agora vamos a teoria do preparo. Após ter o objeto que será a sua
horcrux em mãos - vamos ter de exemplo uma espada australiana - você
começa o preparo da horcrux. Que como muitos por ai pensam, não é apenas
com um feitiçozinho e deu. Exige um preparo realmente eficiente e inteligente
para isso. Uma poção, esse é o primeiro passo para a criação da horcrux - ou
talvez o segundo se você já matou alguém. Após o preparo da poção, ai sim,
vem o feitiço, mais não é um simples feitiço, é um feitiço tão único, que
ninguém poderia usar em outra pessoa. E ai sim, a horcrux estará pronta.
A poção. Está é feita em ato de ritual, e demora um mês pro seu
termino. Seus ingredientes são:

700 mL de água
77 g de pó de chifre de erumpente
300 mL de sangue de dragão
203 mL do sangue do respectivo bruxo
Um ovo de farosutil
70 mL de sangue de unicórnio

Para preparar, você deve primeiro fazer um circulo, com velas em seu
redor, só uma pessoa pode estar no preparo da poção. E esta então colocará
em primeiro os 77 gramas de pó do chifre do erumpente. Logo em seguida
despejar delicadamente os 300 mL de sangue de dragão: a poção ganhará um
tom vermelho, que logo sumirá. Então, poderá se colocar os 203 mL sangue do
devido bruxo em questão. Seguindo, o ovo de farosutil, em que a poção
começara a ficar vermelha novamente, e borbulhará, após isso deve se colocar
os 70 g sangue de unicórnio. Então por fim colocar o objeto, e falar em voz alta
as seguintes palavras: “Que morte e vida sejam pela primeira vez mentiras, que

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apenas o eterno exista.” Então, tem que se deixar a poção um mês preparando
o objeto para receber a alma.

6. Explicações
O pó de chifre de erumpente ajuda a repelir a força do objeto, deixando-
o fraco para a entrada de qualquer coisa, em vez de fazer explodir (pois é esse
o efeito do chifre do erumpente). Sangue de dragão, com alguns dos seus usos
explorados para tal ato (a poção) ajudará então a fortalecer o objeto ao mesmo
tempo que ele fica fraco, dando algum tipo de impacto, em que o tornara
fortemente indestrutível, e o sangue da pessoa marcara ela antes da alma
entrar no objeto, assim fazendo que um abertura especifica e reconhecida já
seja feita, assim ajudando na percepção do objeto para a entrada da alma da
pessoa do respectivo sangue. Desta forma, nada mais além de coisas
poderosas (objetos de altíssimo teor mágico) poderão destruir a horcrux. O ovo
de farosutil ajuda na inteligência da horcrux, para o pedaço da alma em que
estiver ali dentro possa ter sua “própria vida”, o que quer dizer é que saiba ter
uma consciência mais perceptiva e racional perante a uma alma num objeto.
Fará assim então que saiba praticar o mau mesmo ali dentro, que saiba
infernizar, monopolizar, enganar, é como se fosse um demônio - e isso apenas
pelo ato de já ser uma horcrux, pelo fato de pertencer diretamente a morte, ao
horrível. O sangue de unicórnio serve mais uma vez para ajudar na proteção da
alma que ali irá entrar, para tornar a horcrux mais proibida e perceptiva, dando
mais maldade ainda para o objeto.
A poção serve para o preparo do objeto, para a força dele, para a
aceitação da alma nele, se não nada adiantaria, e nem a alma conseguiria ser
posta dentro do objeto.
Agora depois de um mês com o objeto na poção. Deve-se tirar o objeto,
ajoelhar-se preferencialmente a frente dele, fechar os olhos, e estufar o peito,
como um ato de adoração e respeito, e colocar a varinha no peito e pronunciar
as seguintes palavras: Wobei Dieseele, que do alemão quer dizer para pegar a
alma, que ela se encontra ali, para tirá-la e por no objeto, não tem uma certa
tradução, porém é como se fosse: extrair a alma.
Depois de ter colocado a varinha no peito e feito o feitiço, uma enorme
dor vingara, como se a morte estivesse lhe levando, e então se terá de ir
tirando a varinha com calma, e algo como uma fumaça, um espectro que
geralmente pela pessoa estar fazendo tal ato macabro, é cinza (as variações
são cinza claro a preto). Após tirar essa parte da alma, a dor irá parar, porém a
pessoa fica muito cansada. Mas deixando de lado isso, é preciso então se
aproximar do objeto preparado para receber a alma e se tornar uma verdadeira
e completa horcrux. Deve-se girar a varinha calmamente várias vezes ao redor
do objeto, que aos poucos irá se desprender da varinha e grudar o objeto, e
então a horcrux estará formada, e totalmente forte pela poção. É bom sempre
banhar a horcrux após seu termino em sangue de dragão, o que a protegera de
alguns modos de destruição como secreção de chifre de erumpente.

O feitiço não tira toda a alma, pois se tirasse você morreria, por isso é
necessário ter matado alguém, pois assim flexiona, torna sua alma maleável,
quebra ela e a deixa cada vez mais flácida. Então acaba deixando um pedaço
dela livre se você quiser (e é esse o intuito do feitiço), e então para o preparo
da horcrux. O feitiço não pode ser usado em outras pessoas, pois não faria
efeito, é um feitiço próprio, individual. A preparação da poção pode ser feita por

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uma pessoa para outra, porém, só com o consentimento desta. Menos na parte
da extração da alma, pois é algo que o bruxo deve desejar.

7. Horcruxes humanas
Será falado agora de como construir uma horcrux humana, ou seja, transformar
um humano em uma horcrux. Existem neste meio dois modos: A morte ser
lançada a pessoa, e a outra a talvez mais famosa: o Sacrifício da vitima (no
caso: sentimentos), que foi o que aconteceu há anos atrás com Harry Tiago
Potter, quando Voldemort tentou o matar e sua mãe, Lilian, lançou o Sacrifício
do amor contra seu filho, deixando-o intacto, protegido. O segundo e mais
seguro modo de se fazer uma horcrux, que não é por um tempo que a proteção
dura, e sim para sempre. O modo também é pela preparação de uma poção,
porém como o caso é com um humano, a poção não precisa de um mês, e sim
após terminá-la o trabalho já pode ser feito.
Prepara-se toda a poção que foi explicada antes, e se desenha um
circulo no chão com uma ligação ao caldeirão (uma flecha saindo do circulo
apontando ao caldeirão) e com a pessoa que se tornará horcrux nela, o sangue
dela deve ser extraído e colocado na poção. Depois deve-se arrancar um
pedaço da carne da futura horcrux e colocar na poção também. Pela magia
negra do ritual e o humano no circulo direcionado para a poção, ele ficara
imune. E então o criador da horcrux terá de colocar a varinha em seu próprio
peito, e pronunciar as palavras: Wobei Dieseele, que como foi dito retira um
pedaço da alma da pessoa; porém como o bruxo não matou ninguém para
essa horcrux humana (ou talvez tenha matado), doera mais. Ele terá de
apontar para o individuo (o espectro da alma estará pendurado na varinha) que
irá se tornar horcrux, e falar a maldição da morte: Avada Kedavra. A então
horcrux humana não morrera, apenas vivera com uma parte de sua alma e
uma parte da alma do outro bruxo, se tornando assim uma também horcrux
(isso vale para outros animais).

8. Explicações finais
Se o bruxo das trevas que possuir uma ou mais horcruxes protegidas,
não acontece como muitos por ai pensam, que a alma de uma horcrux
preparada volta para o corpo. O objeto/corpo que a alma agora possui é novo,
pertence ao bruxo como proteção, mais cada horcrux é individual, viverão
normalmente cada uma sem terem conseqüências pelas outras ou pelo corpo
original. Quando o bruxo é atacado fatalmente, o corpo morre, porém a alma
ficará vagando por ai (de forma tão simplista que não chegara nem perto de
parecer um fantasma), até conseguir um novo (envolve outra poção ritual
alquímica, que é um pouco parecida com a do homúnculo).

Quando uma horcrux é destruída o bruxo sente nele mesmo, pois uma
parte dele morreu, a alma que se encontrava no objeto, se desintegra, e já
parte para outro assunto, religiosidade, dimensões e outras coisas (talvez o
bruxo apenas não sinta essa destruição de sua horcrux se a sua ira no devido
momento ou felicidade for realmente exaltante, podendo esconder essas
sensações que se tornarão imperceptíveis).

As únicas coisas capazes de destruir uma horcrux são:

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• Veneno de Basilisco
• Fogo Maldito
• Secreção de Chifre de Erumpente (se a horcrux não estiver banhada em
sangue de dragão)
• Avada Kedavra (caso a horcrux seja um ser vivo)

Curiosidade: Quando o bruxo que preparar uma horcrux no momento em que


extrair uma parte de sua alma e colocá-lo no objeto, concluindo assim a sua
tarefa (de morte, preparação de horcrux, separação da alma e etc.) ele já
deixará de ter uma forma humana, já deixará de ser lembrado como um
humano. Seu coração começara a ter pelos, crescendo mais a medida que
forem preparadas outras horcruxes, o corpo vai se enrijecendo, os narizes irão
mais lembrar vendas, os olhos irão ganhando uma coloração avermelhada e a
pele irá se tornando cada vez mais branca, podendo tornar-se um cinza morto.
O máximo de horcruxes já feitas foram por Lord Voldemort no século passado,
foram 7 horcruxes, totalizando 8 partes de sua alma (porém o intuito do mesmo
era ter feito 6 horcruxes). Dizem então que aquele que possui 3 horcruxes está
uma criatura animalescamente humana, ou então um meio-a-meio, um
humanóide animal e por ai vai.

9. Questionário
1) Cite uma maneira de pegarmos o chifre do erumpente.

2) Qual o propósito complexo da Maldição da Morte?

3) Porque homúnculos não são atingidos pela Maldição da Morte?

4) Homúnculos podem ter horcruxes? Justifique.

5) Explique a proteção pelo Sacrifício.

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Terceira Aula
10. Transmutação de Metais Inferiores

A alquimia sempre buscou três princípios básicos, assim como já vimos


anteriormente. Sendo assim, aprenderemos um desses três, que é também o
digamos mais simples em comparação a criação tão complexa de um
homúnculo (qual um seleto grupo de pessoas - estimula-se que seis - saibam
essa parte da alquimia) ou a paciência e a grandeza de conseguir preparar o
elixir da vida.
A transmutação de metal a ouro não ocorre perfeitamente se forem
usados feitiços, é necessário um processo maior e mais complexo que um
feitiço, uma transmutação irreversível, é essa a complexidade da criação da
alquimia em relação aos metais inferiores na transmutação do ouro, qual foi
sendo pesquisada há milênios, porém descoberta com precisão apenas há
alguns séculos.
Todo esse preparo necessita de um trabalho extremamente cuidadoso e
perfeito, sendo assim, tome muito cuidado e muita atenção, use as três
necessidades básicas de um mestre de poções: cautela, dedicação e
paciência.

~ Ingredientes ~

3 penas de dedo duro


200 mL de sangue de unicórnio
12 olhos secos de besouro
2 pedras da lua
Pele de Ararambóia
4 folhas de arruda
1 botão-de-prata-
7 folhas de sanguinária
2 fios de água viva
12 mL de iravooia
20 mL de jurnira
1 kg de galita
10 mL de água
1g de ouro maciço
500g de pedra azul espanhola

~ Modo de Preparo ~

O preparo desse ritual alquímico é muito complexo. São necessários 4


caldeirões, três pequenos e um grande.
Comece com o caldeirão grande. Coloque os 200 mL de sangue de unicórnio
no mesmo e acenda o fogo, até chegar no ponto de ebulição
(aproximadamente 13 minutos).

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Coloque então dentro do caldeirão grande 7 folhas de sanguinária e mexa sete
minutos no sentindo anti-horário e mais 7 no sentido horário.
Coloque então os 12 olhos de besouro no caldeirão e deixe descansando por
30 minutos.

Nesse meio tempo pegue um caldeirão menor e despeje nele 10 mL de


iravooia.
Raspe então a pedra da lua até criar-se uma boa quantidade de pó e coloque
sobre o liquido.
Mexa por 2 minutos.
Deixe o caldeirão menor de lado.

Voltando ao caldeirão maior, coloque o botão-de-prata no liquido do caldeirão e


mexa por 8 minutos no sentido horário.
Acrescente as 3 penas de dedo-duro e deixe o caldeirão descansando por
meia hora.

Agora usando o segundo caldeirão menor. Pegue As quatro folhas de arruda e


coloque-as no caldeirão seco.
Coloque a segunda pedra da lua e então fique esfregando-a com força até
partir as quatro folhas em vários pedacinhos pequenos.

Pegue o terceiro caldeirão pequeno e coloque o 1kg de galita e 500g de Pedra-


azul espanhola.
O galita deverá ser fundido, usando então um aquecimento de
aproximadamente 2400 ºC.
Para isso deve-se usar uma derivação do Fogomaldito: Firxus Flammacis.
Deverá colocar a ponta da varinha no local desejado do fogo e dizer
primeiramente Firxus, levantar a varinha e pronunciar Flammacis; isso deve ser
feito em menos de 5 segundos.
Depois de aproximadamente 1 minuto, acrescente a Pedra-azul espanhola ao
caldeirão com cuidado, mas o faça em menos de 8 segundos. A Pedra irá
derreter-se formando um líquido que retirará o cobre da galita.
O líquido da pedra-azul irá evaporar-se logo depois (cerca de 10 segundos) e
sobrará no caldeirão apenas a pedra de galita. Continue com o processo e
cerca de 3 minutos depois, a galita será apenas gálio líquido. Teremos assim
593 gramas de gálio (100ml), 136 de enxofre (este irá evaporar) e 270 gramas
de cobre. Este caldeirão menor deverá ser de zinco por dentro, pois então o
cobre irá se aglomerar com o zinco, formando uma camada por cima da
superfície do zinco, sobrando assim apenas o gálio líquido.
Para apagar o fogo use: Conflagare Consterfatio.

Voltando então ao caldeirão maior coloque os 2 fios de água viva na poção.


Espere 5 minutos.
Coloque a pele de ararambóia no liquido e deixe que a poção descanse por
uma hora. Depois desse tempo, mexa o liquido por 6 minutos no sentindo
horário.
Pegue o primeiro caldeirão menor que foi usado e coloque o que há dentro dele
no caldeirão maior. Mexa por 5 minutos no sentido anti-horário.
Coloque então as folhas esmagadas pela pedra da lua (do segundo caldeirão
menor) no caldeirão e mexa por 3 minutos no sentido horário.

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Pegue o terceiro caldeirão onde se encontra o liquido do gálio e despeje no
caldeirão maior. Espere então um dia inteiro até partir para a próxima etapa.
Após passado as 24 horas, coloque então os 2 mL restantes de iravooia no
caldeirão e mexa por 12 minutos em ambos sentidos.
Acrescente os 20 mL de jurnira.
Coloque então o 1g de ouro maciço e mexa a poção por 7 minutos no sentido
horário.
Coloque os 10 mL de água.
Lance então o feitiço de finalização (para que o procedimento ocorra de modo
completo): Prosequutus Labornalis.
Dentro de três semanas o gálio se transmutara em ouro.

~ Observações e Curiosidades ~

O feitiço Firxus Flammacis é uma derivação do feitiço do Fogomaldito, no


entanto este feitiço não se alastra, apenas se fixa na determinada área em que
o bruxo o põe.
O gálio não sofrera alteração ao entrar em contato com o liquido formado no
caldeirão maior, a poção irá apenas agir no gálio e o mesmo irá com toda a
reação e propósito da poção, se transmutar aos poucos em ouro, quando isso
acontecer o ouro estará em estado maleável e poderá ser retirado.
Conflagare Consterfatio também apaga o Fogomaldito.
O feitiço Interflatio Morificaris torna o Fogomaldito móvel em fixo (facilitando
apagá-lo).
A poção gerará 15g de ouro (o que equivale atualmente 35 galeões, 2 sicles e
16 nuques), por isso fazer essa poção sem o conhecimento do Ministério é
proibida, enquadrando-se na categoria R – Restrict (Restrita). Como a alquimia
é parte integrante do aprendizado, essa poção é ensinada com a autorização
do Ministério, porém não deve ser reproduzida fora da sala de aula. O ouro
resultante deve ser encaminhado para o Ministério que o reverterá em doação
a entidades necessitadas.
Para gerar mais ouro, as únicas medidas que devem ser aumentadas na lista
de ingredientes é o quilo de galita e o quilo de pedra-azul. A proporção é 2:1,
ou seja, a cada 2 kg de galita e 1kg de pedra-azul geraremos 30g de ouro.
Neste caso, a geração será de 15g dado que estamos trabalhando com metade
da proporção.

11. Questionário

1) O que é iravooia?

2) Diga o que é a jurnira e para que serve.

3) Porque os alquimistas queriam gerar o ouro?

4) Para obter 480g de ouro, quantos kg de galita eu necessitaria?

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Palavras finais
Concluímos aqui então a série de apostilas criadas por Luis Slughorn e Travis
Granger. As apostilas percorreram o assunto poções passo a passo de acordo
com os níveis de cada aluno, seguindo um ritmo de aprendizado linear e
complexo. Envolvemos nesta série de sete apostilas o conhecimento
necessário de um bruxo em poções, um conhecimento digamos também,
avançado. Esta última apostila focaliza as poções mais complexas, as
alquímicas, e também finaliza o seu aprendizado em poções. Parabéns
formando!

Os autores

Luis Peverell Slughorn Travis Christopher Granger

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