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do Distrito de Setúbal, DREL Norte e Vale do Tejo e a equipa daquela senhora que se diz
Ministra da Educação. Presentes os dois secretários de estado e o senhor director regional.
1. Opções estratégicas
3. Metas de Aprendizagem
4. Formação contínua
5. Avaliação docente
Ponto 2, mais uma espectacular propaganda ao programa 2015 que nem as direcções das
escolas ainda perceberam, mas que cerca de 80% já estabeleceram as suas metas (a minha
escola estabeleceu as mínimas). É um programa espectacular, mas que ninguém sabe o que se
vai fazer para que funcione, apenas existem objectivos a atingir não existem metodologias
nem ferramentas para que sejam atingidos. Mas até Espanha está entusiasmada com este
programa.
Ponto 3, toda a gente sabe que as metas vão ser testadas este ano, foram escolhido 6
agrupamentos onde se vai fazer a sua validação e após essa fase iram sofrer as reformulações
que a equipa ache necessárias. (Aqui posso dizer-te que um dos seis agrupamentos escolhidos,
participou numa reunião em finais de Novembro na DGIDC onde foi informado que a
monitorização iria iniciar-se no principio de Janeiro, até hoje nem mais um contacto)
Professores que pediram aulas assistidas – 40,8% (gostava de saber como este número foi
apurado, uma vez que não foi pedido às escolas que fornecessem o número de professores
que solicitaram aulas assistida)
Relatores – 19.2%
Ponto 6, Vão continuar a ser fechadas as escolas com menos de 21 alunos. e vão continuar a
ser criados novos megaagrupamentos. Em 2010 foram criados 84 não existe um número
previsto para este ano.
Ponto 7, O Ministério das Finanças manda que as compras nas escolas sejam feitas através de
central de compras e com a utilização de plataformas. Como as Direcções são burras, o mesmo
ministério vai dar umas formações à malta. 8 e ninguém bufa)
” É difícil as pessoas compreenderem que o tempo do 79 não seja considerado tempo efectivo
de trabalho”
A confusão instalou-se, o verniz estala e a senhora lá reformula dizendo que dantes não era
mas que agora sim era tempo efectivo de trabalho. Fomos informados que semanalmente são
gastos 2 milhões de horas referentes ao 79 e à componente de trabalho de escolas, e que
essas horas são pagas (estas conclusões são espectaculares) e custam muito dinheiro. Temos
que encarar estas horas como um recurso (o verniz volta a estalar).
Dos créditos dados às escolas, apenas o crédito para o desporto escolar vai ser regulamentado
por despacho, os restantes (incluindo o PTE) tem que vir do 79 e do trabalho de escola.
O crédito que vai ser atribuído às escolas vai ser reduzido em média a metade (contas minhas).
É um desafio para todos os directores mas a senhora ministra lembrou que este é só mais um
para os directores. Foi feita uma proposta, que se iniciava com a atribuição mínima de 8 horas
de crédito, esta proposta não foi aceite e o ME abriu os cordões à bolsa e a tabela inicia-se
agora com um mínimo de 10 horas e um máximo de 88 a ser atribuídas como crédito de
escola. Esta alteração, vai custar 5 milhões de euros ao ME, se se gasta aqui tem que se cortar
em algum lado (não nos foi dito onde).
Seguiu-se um animado momento de questões, alguns directores falaram dos colegas de EVT,
ao qual foi respondido mais uma vez que o ME considera que um professor é suficiente para
leccionar a disciplina (não foi dito o que vai acontecer aos que sobram, apenas que ficam na
escola a desempenhar outras funções o senhor trocado ainda disse, com o microfone
desligado, que podiam assegurar o PTE). O estudo acompanhado vai ser alocado à
componente lectiva ou não lectiva, ao qual foi respondido que vai ser sempre alocado à
componente lectiva e deve ser leccionado por professor de português ou matemática.
Uma directora manifestou-se dizendo que se as coisas continuam assim provavelmente não
terá condições para continuar, ao que o senhor Trocado encolhe os ombros. Vários directores
questionam porque é que o ensino nocturno desapareceu dos despachos dos adjuntos e da
remuneração do directores e suas equipas (não se obteve qualquer resposta).
E por fim o crédito de escola, a ministra apenas responde da mesma maneira, o orçamento do
ME é para cumprir e não pode haver derrapagens. Neste ponto do debate algumas vozes de
alguns directores acusaram o ME de falta de coragem, se era para cortar havia que cortar no
79, acabava-se para toda agente e ponto final (devo dizer que quem se manifestou assim
tinham todos ar de quem não entra dentro de uma sala de aula há 20 anos).
Não foi um espectáculo bonito de se ver, mas não passou disso, um espectáculo