Professional Documents
Culture Documents
SUMÁRIO
CAPÍTULO 1
1. – INTRODUÇÃO ................................................................................................4
1.1 – Motivação .........................................................................................................4
1.2 – Objetivos ...........................................................................................................6
1.3 – Organização da Apostila ...................................................................................7
CAPÍTULO 2
2. – Conceitos básicos sobre Sistemas de Informação (SI) .....................................8
2.1 – Abordagem Sistêmica .......................................................................................8
2.2 – Dados X Informação .........................................................................................12
2.3 – Sistemas de Informação (SI) ............................................................................14
2.3.1 – Evolução dos SI .............................................................................................16
2.3.1.1 – Elementar ....................................................................................................16
2.3.1.2 – Normal ........................................................................................................17
2.3.1.3 – Adequada ....................................................................................................17
2.3.1.4 – Integrada .....................................................................................................17
2.3.1.5 – Avançada.....................................................................................................18
2.3.2 – Porque Estudar SI?......................................................................................19
CAPÍTULO 3
3. – SI nas Organizações..........................................................................................21
3.1 – Desafios e Oportunidades .................................................................................21
3.2 – Alguns tipos de Sistemas de Informação ..........................................................22
3.2.1 – Sistemas de Processsamento de Transações (SPT).....................................22
3.2.2 – Sistemas de Informações Gerenciais (SIG) ................................................23
3.2.3 – Sistemas de Suporte a Decisão (SSD) ........................................................24
3.2.4 – Sistemas de Comércio Eletrônico (SCE) ....................................................25
3.2.5 – Sistemas de Informação Estratégica (SIE)..................................................27
3.2.6 – Sistemas Integrados de Gestão Empresarial (ERP) ....................................27
3.2.7 – Sistemas de Informação Geográfica (SIG) .................................................29
3.2.8 – Sistemas Especialistas.................................................................................32
3.3 – Retorno do Investimento e o Valor dos SI........................................................34
3.4 – Carreiras em SI .................................................................................................35
CAPÍTULO 4
4. – Tecnologia da Informação (TI).........................................................................40
4.1 – Hardware (HW) ................................................................................................40
4.1.1 – Mainframes, Minicomputadores, Computadores pessoais, Workstations e
Supercomputadores....................................................................................................41
4.1.2 – Tecnologia de Armazenamento ..................................................................42
4.1.3 – Tecnologia de Entrada e Saída....................................................................43
4.1.4 – Telecomunicações e Redes .........................................................................44
4.1.4.1 – Internet, Intranets e Extranets .....................................................................45
4.2 – Software de Sistemas de Informação................................................................47
4.2.1 – Linguagens e Ferramentas de Programação ...............................................47
4.2.2 – Softwares Aplicativos .................................................................................49
4.2.3 – Banco de Dados (BD) .................................................................................50
4.2.3.1 – Sistemas Gerenciador de Banco de Dados (SGBD) ...................................50
4.2.3.2 – Banco de Dados Orientado a Objetos (BDOO) ..........................................53
3
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO.........................................................................97
4
Capítulo 1
Introdução
1.1 - Motivação
1.2 - Objetivos
Como objetivo geral, poderíamos enfatizar que esta apostila apresentará todos os
conceitos relacionados a Sistemas de Informação, a partir de sua evolução e
abordagens que auxiliam na aquisição, construção e manutenção destes nas empresas.
Especificamente, pretende, apresentar os conceitos de que envolvem a aquisição e
a utilização de recursos da Tecnologias da Informação, apresentando mecanismos ou
metodologias para a avaliação do seu uso, no intuito de atingir ganhos de produtividade,
a correta utilização de recursos e servir como ferramenta de apoio a execução de
projetos desta natureza.
Para tanto, apresenta uma série de conteúdos teóricos, que servirão como base
para uma melhor compreensão das potencialidades das tecnologias e a maneira de como
7
Capítulo 2
Objetivos
Retroalimentação
processo de transformação que gera a saída (resultado, produto, informação) e que esta
quando interfere nos parâmetros estabelecidos pelo sistema é novamente repassada ao
sistema a partir de um processo de retroalimentação.
Segundo Oliveira(1999, pág.37) “Sistema considerado ou sistema núcleo é o foco
do estudo ou núcleo central do que está sendo abordado.”
Com base nesta afirmação podemos entender que um sistema possui limites que
são analisados e que este pode influenciar ou ser influenciado pelo ambiente
externo. As mudanças externas precisam ser incorporadas ao sistema por questões de
sobrevivência.
Abreu (1999, pág.6) afirma que um “...Supersistema é o todo e o sistema é um
subsistema dele”. É também conhecido como Ecossistema (Oliveira, 1999. pág.38), e
conforme a afirmação podemos dizer que compreende toda parte externa do sistema e
subsistemas.
Ecossistema
Sistema
Subsistema
Subsistema
Supersistema
(Limite Externo)
REC.NATURAIS
ECONOMIA ENTRADA SAÍDA
Cont CR Prod
Fin CP Vend
Pessoas Bens
Equiptos
LEIS COMPETITIVIDA-
Insumos Plan Jur MKT Serviços DE
Audit RH ADM
Como podemos analisar pela figura 2.3 os dados das entradas podem ser
originadas de várias áreas e a partir do processamento são distribuídas nos setores das
empresas e então destinadas a criação de Bens (produtos) ou serviços.
As informações geradas a partir do processamento retornam ao sistema e quando
configurando necessidade de matéria prima, é feita a solicitação de recursos naturais.
Informações estratégicas como análise de custo ou produção, bem como a
demanda de produtos ou serviços pode sugerir por exemplo uma revisão dos preços de
venda e incidir diretamente sobre questões relacionadas a competitividade (aumentar a
venda).
Se a empresa a partir do processamento constatar que atingiu ou superou suas
metas ela poderá reverter parte destes recursos em ações sócio políticas, como por
exemplo: destinar recursos a um programa de participação de lucros.
Para que os dados possam ser usados como informação, é necessário que sejam
criados relacionamentos entre eles. O valor da informação gerada também vai depender
destas relações.
“A transformação de dados em informação é um processo, ou seja, um conjunto
de tarefas logicamente relacionadas e executadas para atingir um resultado definido”
(Stair e Reynolds, 2002, pág. 5)
Processo de Transformação
Dados (aplicando o conhecimento para Informação
seleção, organização e manipulação de
dados)
Ambiente Externo
Sistemas de
Informação
Pelo fato da informática ser “uma das áreas” que mais tem contato direto com as
“outras áreas” (abordagem sistêmica), possuir contatos com pessoas e tecnologias,
percebe-se que a maioria das pessoas envolvidas, sentem-se preparados à desenvolver
ou mesmo gerenciar sistemas específicos. Isto pode ser considerado um grande
16
problema.
Conhecimentos em TI é extremamente importante na compreensão dos SI, mas
entender a natureza de problemas que são enfrentados nas organizações é extremamente
necessário.
Diante desta questão, pode-se afirmar que para a compreensão do funcionamento
e melhor aplicação dos SI envolvem fatores que necessitam aprofundado estudo em
projeto, organização e pessoas.
Conforme podemos evidenciar na figura 2.4, percebemos a necessidade de
integração do ambiente externo com as pessoas, a organização e a tecnologia.
“A tecnologia mais avançada da computação é essencialmente sem valor a menos
que as empresas possam fazer uso da tecnologia e a menos que os indivíduos se sintam
a vontade com ela” (Laudon, 1999, pág. 10).
Laudon (1999), classifica esta visão a partir de uma perspectiva sociotécnica,
onde os SI vêm auxiliar as organizações mais as TI aplicada precisa também levar em
consideração a satisfação dos usuários. Nesta perspectiva, quando da utilização de SI os
indivíduos passam mutuamente por um processo de descobertas e ajustes. A tecnologia
deve ser alterada a fim de atender as necessidades de cada organização e de seus
usuários
2.3.1.1 - Elementar
Quando o SI está voltado a uma função primária, como por exemplo a
manutenção da ficha impressa de estoques dos produtos de uma loja. Neste estágio o
sistema é muito simples e totalmente operacional. Em termos de evolução poderíamos
considerar aqui o fato de que a ficha poderia com o passar do tempo ser incrementada e
possuir novas opções de campos para melhor definição de produtos.
“Vemos que neste estágio realiza-se apenas o cumprimento de uma função de
atualização de arquivo” (Cassaro, 1999, pág.92)
A atualização de ficha (arquivo) poderia ser considerada uma função básica dentro
da utilização de um sistema de informações..
17
2.3.1.2 – Normal
Com base no exemplo anterior poderia ser criada uma nova ficha para o informe
dos itens que se encontrem em ponto de pedido (ou reposição) a partir da definição dos
estoques mínimos e máximos necessários a manutenção do estoque. Percebe-se aí um
informe em nível gerencial.
“... um informe gerencial, uma primeira sistemática de alertar uma dada gerência
de que deverá estudar a conveniência, ou não, de repor dados materiais” (Cassaro, 1999,
pág.92)
Percebe-se nesse nível que a utilização deixa de ser apenas operacional e passar à
ser também gerencial e começa a trazer benefícios a organização.
2.3.1.3 – Adequada
2.3.1.4 – Integrada
Com base no exemplo anterior poderíamos dizer que neste nível o SI poderia
vincular seus relatórios de entradas e saídas ao setor financeiro por exemplo, sem a
necessidade de novos lançamentos no setor.
2.3.1.5 – Avançada
0
Habilidades para Habilidades para Habilidades para
análise e solução de comportamento Tecnologia da
problemas organizacional e Informação
individual /
comunicações
Técnico Profissional
1 -Nenhuma Facilidade
de SI
Técnico Profissional
2 - Familiaridade com conceitos
não-SI
Capítulo 3
SI nas organizações
3.1 – Desafios e Oportunidades
Diante das novas oportunidades oferecidas pela Internet e pela World Wide Web
(WWW), as empresas necessitam buscar soluções e tecnologias que atendam suas
necessidades de um comércio eficaz de seus produtos. Questões éticas com relação a
privacidade individual e de segurança de sistemas precisam ser levadas muito a sério
quando da utilização de SI que exploram estas oportunidades.
Segundo Laudon(1999, pág. 42), “Os benefícios financeiros dos sistemas de
informação precisam ser confrontados com seu impacto ético e social”.
Diante da citação, podemos perceber que a questão não é meramente operacional
e gerencial, mas sim estratégica.
Dependendo de como ocorrer a inserção ou a oferta dos produtos ou serviços das
organizações na Internet ou na WWW, poderão incorrer em problemas tais como: baixo
número de vendas, falta de produtos, tempo excessivo para entrega, violação da
segurança dos usuários – privacidade ou invasões e disponibilidade do uso não
apropriado das informações do sistema da organização (hachers) e propaganda abusiva
através de e-mails (spam).
A definição de políticas de uso, aliado a estrutura física e tecnologia são fatores
fundamentais para o sucesso. O desafio consiste basicamente em tornar-se competitivo,
sem deixar de atender as necessidades gerenciais e estratégicas da empresa.
Laudon(1999, pág. 42), considera quatro estratégias básicas para enfrentar forças
22
competitivas:
1 -Liderança a baixo custo: produção de produtos e serviços a baixos custos;
2- Foco em um nicho de mercado: criar um novo nicho de mercado, criando um
mercado-alvo para um produto ou serviço que a empresa pode fornecer melhor que seus
concorrentes;
3 - Diferenciação do produto: desenvolver novos produtos e serviços
diferenciados;
4 – Ligações: estreitar relações com clientes com relação aos produtos vendidos e
fornecedores com relação aos preços de custo (prender).
O uso de um SI poderá auxiliar nestas tarefas, seja na oferta de novos produtos ou
produtos específicos de um nicho de mercado, em estratégias de Marketing, na
adequação do perfil de usuário aos produtos ou serviços ofertados (CRM), e por fim o
que normalmente está no topo da lista dos administradores: diminuir custos. É claro,
isto tudo só será possível se os produtos ou serviços, o sistema e os clientes estiverem
em sintonia, ou seja, em questões como qualidade, confiabilidade e quantidade.
Para o auxilio nas tarefas operacionais, as organizações dispõe de diversos tipos
de SI. Vejamos á seguir alguns destes sistemas e características básicas.
Um SIG compreende um conceito mais amplo que os SPT por tratar não apenas
de processos ou transações, mas sim, auxiliar os administradores nos processos que
exijam atenção para uma eficiência operacional.
“... abrange uma coleção organizada de pessoas, procedimentos, software, banco
de dados e dispositivos que fornecem informações rotineiras aos gerentes e aos
tomadores de decisão” (Stair & Reinolds, 2002, pág.18)
O nível de envolvimento com a gerência é apenas com base em informações que
fazem parte do dia-a-dia e não possuem uma profunda relação com as estratégias e a
sobrevivência desta a longo prazo, exceto pelo fato de alimentar sistemas com esta
função.
“... auxiliam no papel informativo dos gerentes ajudando a monitorar o
desempenho atual da empresa e a prever o desempenho futuro.” (Laudon, 1999, p.351).
Este tipo de SI pode ser encontrado principalmente em indústrias como por
exemplo nas linhas de produção, onde poderão ser definidas quantidades e produtos que
devem ser utilizados e no comércio em geral como por exemplo em departamento de
compras para a previsão e manutenção destas.
24
SSD
Modelos
- Planilhas
- Análises Estatísticas
- Simulações
Bancos de Dados de
SSD
- Vendas
- Financeiros
- Produção
O conceito de SCE é muito mais amplo que um simples site de compras via
26
Internet. Essa visão voltado para o âmbito operacional deixa de lado toda estrutura de SI
criada em volta das transações realizadas eletronicamente, que consiste além de um SPT
em SIG e SSD ou em ferramentas do tipo BackOffice das empresas.
“O comércio eletrônico também abre oportunidades para as pequenas empresas, as
quais podem comercializar e vender a um custo menor por todo o mundo, e, deste
modo, entrar no mercado global”. (Stair & Reinolds, pág.17)
Apesar desta constatação, a eliminação de limites geográficos pelo uso de
recursos da Internet, problemas quanto aos sistemas de telecomunicações e idiomas,
podem tornar a construção e a oferta de produtos a partir de SCE uma tarefa bastante
complexa.
“Os sistemas de telecomunicações são tratados de maneira diferente de país para
pais. .... em alguns países não podem suprir nem mesmo as necessidades mais básicas
das empresas , tal como fornecer comunicações confiáveis... “ (Laudon, 1999, pág.49)
“É necessário um software especial para fazer a tradução entre as diferentes
marcas de computadores e diferentes padrões de comunicação“ (idem)
A criação destes SW especiais, aliados aos problemas de telecomunicações,
tornam a utilização de SCE uma tarefa bastante complexa e cara, o que muitas vezes
inviabiliza projetos na área, principalmente em pequenas e médias empresas.
Quanto trata-se apenas da utilização em B2B por empresas de grande porte, os
custos são justificados pois permitem a empresa a criação de recursos como intranets
que tornam possível a gerência a partir de qualquer terminal conectado remotamente.
Com relação ao B2C é preciso estar atento aos aspectos ou problemas detalhados
anteriormente que referem-se sistemas de telecomunicações e idiomas.
Além das questões financeiras e operacionais, o uso de SCE precisa levar em
consideração que:
- precisa atender a muitos estágios do relacionamento com o cliente durante as
vendas (oferta, confirmação de pedido, envio, controle de recebimento,
fornecedores e principalmente estoque físico);
- para os consumidores ainda não está muito claro as vantagens de se conectar a
Internet, pesquisar em sites de compra, e não se preocupar que algum hacker
roube seus números de cartão de crédito;
- devido a complexidade dos conceitos que envolve, o uso de SCE poderão
27
Os SIE contemplam um novo papel para os SI. São aplicados a problemas que as
organizações ou empresas enfrentam com relação a competitividade.
“Esses sistemas são considerados sistemas de informação estratégicos porque se
concentram em resolver problemas relacionados a prosperidade da empresa a longo
prazo e a sua sobrevivência” (Laudon, 1999, pág.42).
O foco consiste em derrotar ou frustar os concorrentes e embora todos os SI
podem ser considerados importantes, um SIE é aquele que coloca a empresa ou
organização em vantagem competitiva.
Este tipo de sistema necessita muito da retroalimentação (resultado das
informações processadas pelo SI) e pode influenciar nos objetivos, produtos ou
serviços, e nas relações internas e externas da empresa.
Um dos sistemas mais utilizados para este propósito é o R/3 da SAP, cuja
capacidade em entidade de dados é aproximadamente cinco vezes maior que a de seus
concorrentes. O R/3 “...representa o sistema ERP mais amplo e rico em recursos do
mercado” (Stair & Reinolds, 2002, pág.265).
Vantagens na utilização de um sistema ERP:
- Eliminação de custos e sistemas legados inflexíveis: todos sistemas ficam
integrados em um conjunto único e integrado para todas as funções da empresa.
Através de um sistema centralizado, o acesso a base de dados facilita a análise para
tomada de decisões e facilidades de manutenção do sistema.
- Fornecer processos de trabalho mais eficientes: os sistemas ERP normalmente
são idealizados a partir de pesquisas e testes em novas descobertas de modelos e
processos mais eficientes e dinâmicos (completeza);
- Prover acessos aos dados utilizados na tomada de decisões operacionais: a
partir do sistema integrado, pode fornecer informações a nível de um SIG e prover os
setores de gerência, no planejamento e aquisição de materiais ou serviços;
- Atualizar a infra-estrutura tecnológica: o projeto de ERP exige que sejam
atualizados ou padronizados os recursos de TI empregados nas empresas, o que tende a
diminuir o número de contingências com relação a HW e SW;
Desvantagens na utilização de um sistema ERP:
- Implementação complexa: exige mobilização total por parte das empresas em
adaptar-se ao sistema, o que pode consumir um longo tempo (anos);
- Adaptar as mudanças operacionais: quando existe a necessidade de mudanças
radicais, a empresa é obrigada a preparar os usuários do sistema para que estes utilizem
o ERP em conformidade com seu funcionamento (treinamento, implantação, revisão, e
29
Por operações GIS é então possível representar sobre os elementos gráficos, (p.
ex. com variação de espessuras de traço, de cor ou colocação automática de legendas),
resultados de operações de acesso e de análise sobre a base de dados alfanumérica.
Desta forma, é possível que os conceitos aceitos em cada área ou domínio variem
com a forma como os GIS são utilizados. A idéia mais comum de GIS está
freqüentemente associada à produção e análise de cartografia através da tecnologia
computacional.
SGBD
GIS
A aplicação dos GIS pode ser restrita as empresas que necessitam informações de
natureza geográfica para tomada de decisões, ou que dependem da análise de fatores
econômicos, sociais, políticos, religiosos ou mesmo na monitoração de vendas
(clientes). Esta tecnologia é bastante utilizada para fins ambientais.
baseado nas respostas. O usuário pode perguntar ao computador por que ele quer certa
informação e o sistema especialista explicará a sua necessidade dos dados e como eles
serão utilizados. O mais importante é que o sistema especialista dirá como chegou a
suas conclusões, não dará somente conselhos, mas também justificará a opinião que
oferece.
Os sistemas especialistas diferem do software mais convencional, tal como dos
pacotes de suporte à decisão, em que utilizam manipulações simbólicas mais do que
cálculos numéricos no desempenho de suas tarefas.
Também importante é o fato de que sabem lidar com a incerteza e situações nas
quais uma solução estritamente numérica seria difícil ou impossível de ser conseguida.
Exemplo: Uma usina nuclear fecha automaticamente em resposta a uma falha
em algum lugar em seu labirinto de subsistemas elétricos e mecânicos. É um problema
menor, maior ou uma catástrofe?
Normalmente tal problema poderia ser tratado por um perito humano. Mas o
perito nem sempre está por perto. Se o conhecimento do perito está embutido em um
sistema especialista, a análise e as decisões subseqüentes podem ser resolvidas de forma
bem sucedida pelo sistema especialista.
Diz-se que os sistemas especialistas são baseados nos conhecimentos porque
contém regras do mesmo tipo daquelas que os peritos humanos utilizam quando tomam
decisões em seus campos de perícia.
3.4 – Carreiras em SI
A graduação nesta área pode fornecer altos salários e existe uma grande
tendência de aumento na procura deste tipo de profissional. Este fato esta vinculado
diretamente ao “resultado da contínua disseminação da tecnologia da informação pelo
governo e empresas” (Stair & Reinolds, 2002, pág.49)
trabalho e externo, para que a eficácia dos SI seja aumentada a partir de suas sugestões,
orientações e interações. Ao mesmo tempo que estes fatos aconteçam, a sua importância
dentro das necessidades estratégicas da empresa será melhor notado.
Muitas são as possibilidades de carreira na área de SI que normalmente estão
vinculadas em um Departamento de Informática e estas, concentram-se basicamente em
03 responsabilidades principais: Operação, Desenvolvimento de Sistemas e Suporte.
A operação compreende atividades de uso do SI dentro das organizações. “...
tende a focar mais a eficiência das funções dos sistemas de informações do que sua
eficácia” (Stair & Reinolds, 2002, pág. 50).
A principal função de um operador de sistema é disponibilizar e manter em
perfeita ordem os equipamentos de informática (PCs ou terminais, impressoras,
drives...), inicializar e operar sistemas em servidores e Mainframes, manter backups
atualizados e assim por diante. É um profissional formado normalmente em escolas
técnicas.
“O desenvolvimento de sistemas de um típico departamento de informática, que
envolve analistas de sistemas e programadores, considera novos projetos específicos e a
manutenção e revisão contínua dos já existentes” (Stair & Reinolds, 2002, pág. 50).
Apesar da maioria das organizações optarem por sistemas prontos ou soluções
ERP, a necessidade constante de pequenos SSD ou SIG específicos, exige em muitos
casos uma estrutura para desenvolvimento de sistemas, compostas normalmente
por.analistas de sistemas (grau superior) e programadores (grau técnico).
A tendência acerca destes sistemas está em contratar ou treinar profissionais na
área de sistemas de informação para atuarem junto a setores administrativos ou vice-
versa.
“O principal foco dos analistas de sistemas e programadores é alcançar e manter
a eficácia dos sistemas de informação” (Stair & Reinolds, 2002, pág. 50).
O suporte é utilizado para suprir os usuários na questão de aquisição de HW,
SW e em sua utilização. Atividades como administração de banco de dados e
treinamento também são característica destes profissionais.
Devido aos altos custos relacionados a aquisição de HW e SW que compõe os
sistemas de informação, as empresas normalmente criam dentro do suporte, grupos
especializados que definem as diretrizes e padrões para as aquisições.
38
Este setor pode como alternativa ser terceirizado (contratar uma empresa para
prestar serviços de suporte) o que pode ser uma alternativa interessante, dependendo do
porte da empresa contratante e confiabilidade da terceirizada.
Normalmente o suporte é o responsável pelo centro de informações. “Um
centro de informações provê aos usuários assistência, treinamento, desenvolvimento de
aplicação, documentação, seleção e configuração de equipamentos, padrões, assistência
técnica e localização de defeitos” (Stair & Reinolds, 2002, pág.51).
O centro de informações é um local onde os usuários buscam soluções para
problemas referentes á HW e SW além contar com consultoria especializada na
elucidação de dúvidas basicamente operacionais.
Dentro das organizações existem também as chamadas unidades de serviço de
informação, que consistem basicamente em uma miniatura do departamento de
informática (Stair & Reinolds, 2002, pág.51) e trata assuntos ligados diretamente a área
funcional ou operacional. Os salários dos profissionais podem estar alocados dentro do
Departamento de Informática ou nos departamentos específicos, de acordo com as
políticas da empresa ou necessidades do setor.
“O crescimento das unidades de serviço de informação pode ser diretamente
atribuído ao aumento da quantidade de usuários com conhecimentos avançados em
informática” (Stair & Reinolds, 2002, pág.51). Com o crescimento do uso da TI e
dispositivos de rede que facilitam a comunicação e a troca de informações, o trabalho
do pessoal de SI e usuários pode ser muito mais produtivo e efetivo se estes trabalharem
juntos.
O CIO (Chief Information Officer – Chefe de Escritório de Informação) ou
diretor geral de informação é o responsável pela integração dos recursos de HW, SW e
PW dentro do ambiente organizacional. Atua a nível de vice-presidência preocupado
comas necessidades gerais da organização como por exemplo o planejamento,
gerenciamento e aquisições a nível de SI.
As suas atribuições incluem as integrações entre as operações e SI com base nas
estratégicas orgazacionais, acompanhamento da evolução da TI, definição e avaliação
de projetos na área de TI e SI, custo, controle e complexidade.
“O alto nível hierárquico do CIO é consistente com a idéia de que a informação é
um dos mais importantes recursos da organização” (Stair & Reinolds, 2002, pág.51).
39
O CIO trabalha com outros diretores de uma organização incluindo o CFO (Chief
Financial Officer – Diretor de Finanças) e o presidente (CEO – Chief Executive Officer)
objetivando a interação e o controle total dos recursos corporativos.
Dependendo do tamanho da organização os CIO podem contar com subníveis de
gerência na área de SI e TI. Estes indivíduos tem o papel centralizador na troca de
informações entre as áreas e na motivação do trabalho em equipe
Os administradores de LAN montam e gerenciam o HW e SW e as políticas de
segurança de uma rede local. Existe uma alta demanda para este tipo de profissional no
mercado devido ao grande crescimento das redes de arquitetura cliente-servidor e da
adoção de sistemas ERP.
O uso de pessoas treinadas na criação, manutenção e gerencia de sites da Internet
– webmaster - pode também ser uma das possibilidades ofertadas dentro de
organizações que possuam departamentos de informática. Normalmente este último é
contratado a partir de um escritório terceirizado.
Certificações demonstrando habilidades em determinado tipo de trabalho poderá
auxiliar muito no ingresso a estruturas de TI das instituições (a nível técnico).
Outras oportunidades podem ser configuradas, seja em empresas de consultoria de
SI, fornecedoras deste tipo de SW, empresas que fornecem serviços terceirizados de
suporte e como empreendedor a nível de fornecimento de soluções de ponta em HW e
SW.
40
Capítulo 4
Segundo J.Oliveira (2000, pág. 179) a palavra tecnologia provém de técnica, cujo
vocábulo latino techné quer dizer arte, habilidade. O que demonstra que tecnologia é
uma atividade prática, enquanto a ciência é voltada para as leis ás quais a cultura
obedece.
Sugestiona portanto, que a tecnologia devido a atual importância é um conceito
muito mais amplo e que denota conhecimento científico transformado em técnica, que
por sua vez irá ampliar a possibilidade de produção de novos conhecimentos científicos.
A função da tecnologia em si está em aumentar a eficiência das atividades
humanas em todos os níveis, inclusive nos produtivos.
A correta utilização da TI nas organizações garante os benefícios oferecidos pelos
SI. Esta relacionada diretamente ao aumento da capacidade de processamento e
consequentemente da produção, seja em áreas funcionais ou operacionais.
Um Sistema de Informação Computadorizado (SIC) consiste da combinação de
Hardware, Software, Banco de dados, Peopleware, telecomunicações e procedimentos,
no intuito de prover dados (entrada), processar e realizar as saídas (informações) que
serão base para decisões gerenciais.
O enfoque deste capítulo está voltado a questões operacionais e conceituais
(microinformática) por entender que o profissional de administração deve possuir tais
conhecimentos.
41
A Internet nada mais é do que uma grande rede computadores, ou melhor dizendo,
46
uma maior agilidade na busca e na tabulação de dados, que por sua vez, servem como
suporte a geração de informações e respectivamente no auxílio a tomada de decisões.
Este tipo de SW em particular é bastante utilizado em âmbito administrativo seja a
nível comercial ou industrial. É claro que é necessário evidenciar uma distinção entre os
SGBD na questão da utilização horizontal e vertical.
Enquanto na questão horizontal, podemos usufruir de SW de BD como recurso
para armazenamento e recuperação de pequenas bases de dados, em termos verticais as
corporações investem em ferramentas e recursos mais poderosos devido ao volume e a
importância das informações.
O uso de SW para gerencia de BD conhecido como Sistema Gerenciador de
Banco de Dados – SGBD (toda base de arquivos em um único local e interrelacionadas
– BD relacional), diferente de um sistema tradicional de arquivos (cada tipo de
informação armazenada em um arquivo sem qualquer relação – sistema de arquivos)
proporciona algumas vantagens tais como:
- Integridade referencial: procedimentos de validação de dados, onde são
definidos os tipos de dados que podem ou não ser armazenados.
- Independência: os dados podem ser armazenados independente do SW ou
HW que será usado para interação com a camada de aplicação.
- Controle de Redundância: os SGBD permitem que os dados sejam
armazenados sem redundância, ou seja, sem repetição.
- Segurança: não permite que pessoas não autorizadas acessem a base de
dados, bem como gera procedimentos de backup das informações e estrutura
de dados armazenada.
- Manutenção de dados: procedimentos de acréscimo, alteração, exclusão e
localização de dados.
As propriedades dos objetos são conhecidas como atributos. Estes por sua vez
54
Uma operação é uma ação que pode ser efetivada sobre um objeto. Esta é
realizada a partir de uma lista de argumentos, que são os atributos da classe e podem
retornar um valor chamado de resultado.
Isso signfica dizer que a imagem pode ser armazenada, mas infelizmente não pode
ser tratada de maneira digitalizada, onde cada pixel poderia representar um dado ou
variação deste.
O BDD deve ser visto pelo usuário como sendo um único BD (centralizado). Toda
e qualquer manipulação de dados em um banco de dados, gera o que chamamos de
transação. O conceito de atomicidade se aplica a transação quando esta é efetivada no
todo, quando esta envia uma solicitação de alteração e recebe a confirmação da
efetivação da mesma.
56
Cada parte do BDD mantém um sistema de banco de dados local (BDL). Cada
BDL está apto a processar transações locais (acessadas somente naquele local). Um
local pode participar de transações globais (acessadas em um ou vários locais).
Os sistemas que o utilizam o DMi, buscam uma ferramenta para a melhor análise
de informações, ou mais precisamente a partir de mecanismos de IA, detectar problemas
e apontar soluções.
“O objetivo do data mining é extrair padrões, tendências
e regras nos data warehouses, para avaliá-los e, por fim,
propor estratégias de negócios, voltadas para aumentar a
competitividade, elevar os lucros e transformar os processos
corporativos” (Stair & Reinolds, 2002, pág.157).
Capítulo 5
Planejamento
Estratégico
Planejamento
SI
Iniciativas de
Desenvolvimento ou
Aquisições de SI
A figura 4.5 demonstra o fluxo que deverá ser seguido, indicando como passo
inicial o planejamento estratégico, para só então, efetivar um planejamento em SI e
definir as questões de desenvolvimento ou aquisição de SI.
“O planejamento de SI apropriado assegura que os objetivos específicos de
desenvolvimento de sistemas darão suporte às metas organizacionais” (Stair &
Reinolds, 2002, pág.372).
Ressalta-se também que a partir destas definições é que vai ser possível a
identificação das necessidades de utilização, adaptação ou aquisição a nível de TI
(visão panorâmica – Stair & Reinolds, 2002, pág.372).
Plano Estratégico
Desenvolve Objetivos
Gerais
Identifica Projetos de SI
Prioriza e Seleciona
Projetos
Analisa Requisitos de
recursos
Determina Cronograma e
Prazos Finais
Desenvolve documento de
planejamento de SI
perceber que além das necessidades pertinentes aos planejamento estratégico vinculadas
aos objetivos gerais, existe a necessidade de estudo e vinculação ao projeto geral dos SI
não planejados inicialmente, que podem por vezes, serem concebidos no intuito de
funcionarem como SI acessórios a nível gerencial, ou advém de necessidades
específicas a nível operacional.
Em virtude do PE podem ser definidos os objetivos gerais do sistema (visão
macro) onde poderão ser identificados então a necessidade de projetos de SI (visão
micro ou específica) e para efeito de implementação ou implantação (quando da
aquisição de pacotes prontos) fazer com que determinados projetos sejam priorizados.
A análise de requisitos e recursos, faz com que sejam avaliados a atual situação a
nível de TI (quando existir), e partir disto então perceber as necessidades de aquisição e
como conseqüência dos investimentos.
O desenvolvimento do cronograma e prazos, poderá estar vinculada a capacidade
financeira da organização, em virtude das necessidades de investimentos necessários na
construção do SI, bem como a complexidade exigida para seu desenvolvimento e/ou
implantação. É importante neste caso perceber a necessidade de uma margem de
segurança, na prevenção de possíveis contingências.
O desenvolvimento do documento do planejamento do SI, além de permitir um
melhor acompanhamento das etapas de desenvolvimento e/ou implantação, poderá ser
usado como recurso para submissão e avaliação da direção da organização, com relação
as necessidades financeiras, temporais e com relação as necessidades estratégicas
advindas do PE.
Tanto no desenvolvimento ou aquisição de SI é importante que seja feito um
criterioso trabalho de análise. O trabalho de análise possibilita a detecção de problemas
que podem por em risco o sucesso do SI a ser adquirido ou desenvolvido.
Stair & Reinolds (2002, pág.373) enfatizam dois tipos de análise:
- a criativa que procura resolver os problemas encontrados a partir da adoção
de métodos inovadores, que por sua vez, podem se transformar em vantagem
competitiva;
- a crítica envolve a verificação e o teste de todas as relações existentes entre
os elementos do sistema, pode-se optar pela retirada ou inclusão de elementos com base
no atendimento eficaz dos objetivos gerais propostos pelo PE.
62
Problemas com o
Sistema Existente
Desejo de
Explorar novas
Oportunidades
Aumento da
Concorrência
Percepção do Processo de
Desejo de tornar
benefício potencial por desenvolvimento do
mais efetivo o uso uma capacidade Sistema Iniciado
da informação individual de iniciar
as mudanças
Crescimento
organizacional
Fusão ou
Aquisição
Mudança no
mercado ou no
ambiente externo
A figura 4.7 descreve as razões mais comuns para iniciar um projeto de sistemas
onde os fatores motivantes concentram-se tanto no ambiente interno como externo das
organizações.
Com aumento da concorrência, a necessidade de tornar o uso mais efetivo da
65
informação para que esta se reverta em vantagem competitiva, é um benefício que não
pode ser desprezado pela organização.
Com o crescimento na participação do mercado, podem ocorrer situações que
envolvam fusões ou aquisições, ou mesmo um crescimento da organização o que pode
exigir a adoção de novos sistemas ou o ajuste dos problemas nos sistemas já existentes.
Percebe-se que as situações ou problemas que motivam a construção de projetos
de sistemas pode ser caracterizada das mais variadas formas.
O destaque está realmente no:
- desejo de tornar mais efetivo o uso da informação, este fator por sua vez,
pode realmente desencadear os outros fatores e;
- fazer com que o sistema existente seja revisto, através da análise do
sistema atual – ambiente interno – confrontando o ambiente externo, poderão ser
percebidas novas oportunidades;
- em contrapartida ao buscar mais mercado através destas oportunidades;
- poderá aumentar a concorrência;
- o que irá obrigar a em um crescimento organizacional;
- podendo até mesmo possibilitar novas fusões ou aquisições;
- o que nem sempre irá acontecer com o mercado em que atua e poderá
aplicar em uma mudança no mercado ou no ambiente externo.
O uso da TI através do desenvolvimento de um SI poderá acarreta nestes e outros
benefícios desde que exista uma Percepção do benefício potencial por uma
capacidade individual de iniciar mudanças (quando necessária), qualidade necessária
em todo e qualquer especialista empresarial. O início do processo de desenvolvimento
do Sistema, dependerá necessariamente da construção de um projeto levando em
consideração estas características
administrativos.
5.1.1.5 – Implementação
A implementação consiste no processo final de desenvolvimento do sistema onde
basicamente são finalizadas as estruturas de HW necessários para o funcionamento
deste e realizados os treinamentos necessários a utilização do sistema. As avaliações
quanto ao desempenho técnico, gerencial e operacional devem ser realizadas nesta
etapa.
“Praticamente todas as soluções empresariais do mundo real requerem uma
estratégia de implementação planejada para funcionar apropriadamente” (Laudon, 1999,
pág.197).
Sem a adoção de uma metodologia que permita o controle efetivo de todos os
passos necessários para a solução de um problema, neste caso específico em SI, bem
70
Vantagens Desvantagens
Produz Sistemas com vida Operacional Produz sistemas iniciais mais caros de se
mais longa construir e de se manter
Produz Sistemas que atendem mais de Requer uma definição mais precisa e
perto as necessidades e requisitos dos extensa das necessidades e dos requisitos
usuários dos usuários
Produz Sistemas com excelente Pode ser difícil de ser personalizado
documentação
Produz Sistemas que precisem de menos Requer treinamento da equipe de
suporte manutenção
Produz Sistemas mais flexíveis Pode ser difícil de usar com os sistemas
existentes
Fig. 4.8 – Vantagens e desvantagens no uso de Ferramentas CASE (Stair & Reinolds,
2002, pág. 386)
Especialistas Empresariais:
Entendimento do Problema Fornecer documentos e fazer
entrevistas.
Descrever problemas/requisitos.
Estudo dos Sistemas Fornecer restrições
2) Tomada de Decisão
Especialistas Técnicos:
Coletar/Sintetizar informações
Analisar Problemas
Fornecer descrições técnicas
Projetar soluções alternativas
Avaliar a viabilidade
Especialistas Técnicos:
Modelar e documentar as
especificações do projeto lógico
Modelar e documentar as
especificações do projeto físico
5) Implementação
Especialistas Técnicos:
Programação Escrever o código dos programas
Especialistas Técnicos:
Finalizar o hardware,
Finalizar os planos de testes;
Finalizar a documentação
Supervisionar a conversão
Especialistas Empresariais:
Instalação Contribuir com planos de teste e
dados,
Validar os resultados dos testes,
Participar da conversão.
Especialistas empresariais:
Avaliar o desempenho funcional
do sistema (auditoria de pós-
implementação).
Pós-Implementação Suprir novas exigências.
Utilizar o sistema.
Especialistas Técnicos:
Avaliar o desempenho técnico do
sistema.
Executar a manutenção.
Especialistas Técnicos:
Documentar Requisitos
Documentar Restrições
Especialistas Empresariais:
Entendimento do Problema Desenvolver Protótipo Trabalhar em conjunto com
Operacional especialistas técnicos para
2) Tomada de Decisão fornecer as entradas do protótipo.
Especialistas Empresariais:
Não
Protótipo Voltar ao protótipo utilizando-o
Aceitável para necessidades empresariais.
Avaliar o protótipo.
Sim
5) Implementação
Desenvolver o Especialistas Técnicos:
Protótipo Executar as modificações finais
Final no software solicitadas pelos
especialistas empresariais.
Especialistas Técnicos:
Utilizar a versão final do
Desenvolver protótipo como plano para a
Versão para Produção versão oficial de “produção” do
sistema.
Esta pode ser uma versão
aperfeiçoada do protótipo ou um
software completamente diferente
Especialistas Empresariais:
Fornecer documentos e fazer
2) Entendimento do Problema entrevistas. Descrever problemas
/ requisitos. Fornecer restrições.
Estudo do Sistema
3) Tomada de Decisão Especialistas Técnicos:
Coletar/Sintetizar informações.
Analisar Problemas. Fornecer
restrições técnicas. Projetar
alternativas de soluções, inclusive
pacotes de software. Determinar
viabilidade
5.1.5 – Terceirização
A terceirização já foi encarada como essencial pelas empresas que adotaram esta
estratégia no intuito de amenizar os custos envolvidos na concepção ou manutenção dos
77
seus SI. O modismo imposto por esta estratégia, fez com que algumas empresas de
certa forma extrapolassem nesse quesito, vendo-se obrigadas mais tarde a recontratar o
pessoal técnico por necessidades estratégicas e operacionais.
Especialistas Empresariais:
Descrever problemas /
2) Entendimento do Problema Requisitos. Fornecer restrições.
Especialistas Empresariais:
4) Projeto de Solução Avaliar a viabilidade da
terceirização sob o ponto de vista
“empresarial”
Especialistas Empresariais:
Contribuir com planos de testes e
5) Implementação Implementação dados. Validar os resultados dos
testes. Participar da conversão.
Utilizar e avaliar o sistema.
Especialistas Técnicos da
Empresa Fornecedora: Preparar o
projeto físico. Instalar a solução.
Manter o Sistema.
5.2.2 – Justificativa
5.2.3 – Objetivos
A apresentação do objetivo geral poderá estar explicita nos itens anteriores, mas
mesmo assim deve ser apresentada de uma maneira estruturada, onde a simples leitura
deste, possibilita o entendimento quase que completo da proposta.
Os objetivos específicos procuram demonstrar as demais vantagens do
desenvolvimento do projeto, enfatizando soluções que podem ser encontradas além do
objetivo geral. Devem ser o mais específico possível.
5.2.5 – Recursos
Onde serão descritos a previsão dos custos que envolvem a efetivação do projeto.
Estes recursos devem levar em consideração aspectos referentes a HW, SW, PW e
outros como prestação de serviços de terceiros por exemplo.
A quantificação e a apresentação de valores, aliado á um detalhamento de cada
investimento é uma tarefa que precisa ser levado muito a sério. Não deve ser esquecida
que a apresentação das horas trabalhadas pelo profissional da organização deverá
constar também destes itens, mesmo que o saldo efetivo esteja sendo pago através de
salários.É um dos itens que o administrativo irá levar em consideração com grau de
importância diferenciado dos demais itens propostos pelo pré-projeto.
81
5.2.6 – Cronograma
O cronograma deverá prever a data em que cada etapa deverá ser cumprida, com
base nos procedimentos metodológicos.
Aconselha-se a utilização de uma margem de segurança não muito elevada no
decorrer de cada etapa, prevendo algum tipo de contingência.
1. Apresentação do Problema;
O ProLabS – Projeto de Laboratório de Automação e Desenvolvimento de Softwares da
UnC Concórdia, desenvolveu um aplicativo de apoio á pequenas empresas chamado
Sistema Master. O sistema basicamente é formado por módulos de controle de estoques,
caixa, contas a pagar (fornecedores), contas a receber (clientes), emissão de nota e
cupom fiscal e outros relatórios gerenciais.
Devido à uma necessidade de racionalização de custos, o ProLabS não poderá
comercializar o software da maneira tradicional, ou seja, revender o software em
embalagem padrão (caixa) contendo o manual e o cd-rom de instalação.
Diante do problema em questão, convencionou-se utilizar os recursos da internet, onde a
82
2. Justificativa de Implementação;
A adoção do site, possibilitará diminuir os custos de revenda do aplicativo em questão,
beneficiando o cliente e agilizando o processo da venda, instalação de novas versões,
dicas para usuários e a própria manutenção do manual de instalação e do usuário do
Sistema Master. A UnC Concórdia, já dispõe da tecnologia para viabilizar o projeto
sendo o Provedor UnCNET e o ProLabS os principais envolvidos neste processo.
Além de poder subsidiar novas pesquisas do ProLabS à venda do Sistema Master irá
auxiliar as pequenas empresas e a via de contato com o cliente (site na internet)
permitirá uma maior interação da UnC com a comunidade em geral.
3. Objetivos
3.1 Objetivo Geral
- Desenvolver um site para o comércio eletrônico do Sistema Master do projeto
ProLabS da UnC Concórdia
3.2 Objetivos Específicos
- Permitir a venda do Sistema Master à um baixo custo;
- Atualizar as versões do software sem onerar o cliente ou a instituição;
- Disponibilizar manuais em formato eletrônico evitando desperdícios com o
papel;
- Viabilizar novos projetos deste cunho.
4. Procedimentos Metodológicos
- Escolher o sistema de banco de dados a ser utilizado;
- Definir recurso ou ferramenta para o desenvolvimento do Site;
- Disponibilizar o acesso ao site em modo teste;
83
- Avaliar a utilização;
- Disponibilizar o acesso e a venda do Sistema Master, suas versões e manuais.
5. Recursos
5.1 Hardware
Item Qtidade Descrição Valor Unit. Valor Total
1 1 Microcomputador PIII 800 Mhz
20 Gbytes HD
128 Mb Ram
Zip Drive 100 Mbytes
CD-ROM 52x ou superior
Drive, Teclado, Mouse
Monitor 14” 2.000,00 2.000,00
2 1 Impressora HP Deskjet 1220 900,00 900,00
5.2 Software
Item Qtidade Descrição Valor Unit. Valor Total
1 1 Microsoft Office Professional 2000 500,00 500,00
2 1 Linguagem PHP 0,00 0,00
5.3 Humanos
Item Qtidade Descrição Valor Unit. Valor Total
1 1 Estagiário 20 h/a 250,00 250,00
*** Criação e Manutenção do Site
5.4 Outros
Item Qtidade Descrição Valor Unit. Valor Total
1 1 Hospedagem do Site no Provedor 100,00 100,00
UnCNET
6. Cronograma
01 - 30 Setembro: Criação Site;
01 - 20 Outubro: Disponibilização do site para usuários (acesso gratuito);
21 - 30 Outubro: Avaliação do uso e aceitação do site a partir de contato com usuários
cadastros;
01 – Novembro: Disponibilização do site para venda do Sistema Master.
Este exemplo poderá ser usado na construção dos mais diversos esboços de
projeto.
Dica Importante: Procurar ser objetivo nas apresentações, mas não deixar de ser
eficiente na abordagem dos benefícios que o projeto poderá proporcionar a instituição
85
Capítulo 6
Não existe consenso e nem indicadores específicos para a utilização deste modelo,
pois depende das características particulares de cada organização.
A tendência geral é a da utilização de parâmetros de avaliação efetivada em cada
processo produtivo evidenciado com a utilização de SI.
Análises comparativas em termos de produção, vendas, custos envolvidos,
satisfação de clientes e funcionários (perspectiva sociotécnica) com base no antes,
durante e após a implantação do sistema, podem ser uma base para esta avaliação.
Algumas medidas são mais utilizadas pelas empresas para avaliar o desempenho
de um processo de informatização das empresas:
6.3.1 Produtividade
É a medida mais utilizada, pode ser parcial quando trata de um único fator em
específico, ou total quando percebe o conjunto de fatores que evidenciam o processo de
produção.
6.3.2 Qualidade
6.3.4 Utilização
É um medida que confronta a utilização de recursos e a produtividade. Implica no
aumento ou na diminuição de recursos de TI na efetivação de processos produtivos.
6.3.5 Resultados
Consideração dos resultados antes e após a informatização. “Eles podem ser
avaliados através da comparação de todos os itens relacionados acima, em relação a
como se apresentavam antes da informatização e como se apresentam após o processo.”
(idem).
Dois fatores influenciam a verificação de resultados: documentação e análise.
Não é possível emitir resultados se não existe o registro documentado de resultados
anteriores. Bem como não é possível saber se o sistema atingiu os resultados esperados
sem um trabalho de análise que consiste basicamente em levar em consideração os
fatores acima descritos.
90
Capítulo 7
Considerações Finais
7.3 Documentar
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO
Érica, 1999.
TEIXEIRA, A. et. al; QUAL A MELHOR DEFINIÇÃO DE SIG. Revista Fator Gis,
n.11, 1995.