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Este ensaio tem como objetivo a determinação do limite de liquidez dos solos através do
aparelho de Casagrande, na realidade o ensaio do LL é um ensaio de resistência do solo, obtida
através da umidade. A forma do aparelho de Casagrande foi inspirada na forma em que
geralmente ocorrem as rupturas em taludes, ou seja na superfície de ruptura dos mesmos. Em
média, no caso de solos plásticos e não puramente arenosos, os taludes iniciam a sua ruptura ao
enfrentarem uma carga de cerca de 25g/cm2.
1.2 PROCEDIMENTO:
a) Uma amostra representativa de um solo qualquer, o qual se deseja estudar. Tal amostra é
obtida através do peneiramento do solo por uma peneira no 40, ou seja de 0,42mm. Após o
peneiramento coleta-se então da parte que passou pela peneira no 40, cerca de 70g de solo.
Deixar a amostra secar ao ar livre antes de se iniciar o ensaio;
b) A calibração do aparelho de Casagrande, devemos verificar se a altura de queda da concha
do aparelho de Casagrande é de 1cm; tal verificação deve ser feita, pela tara ou cone de
calibração, exatamente no ponto em que a concha toca a base do aparelho;
c) Verificar se a concha do aparelho está limpa e seca ;
d) Homogeneizar a massa de solo com água destilada, em uma cápsula de porcelana
misturando-se continuamente com uma espátula;
e) Ao se colocar uma fração da massa de solo no aparelho de Casagrande deve-se tomar o
cuidado de deixar na parte central da concha uma altura de solo de 1cm, aproximadamente.
Então, com o cinzel, divide-se a massa de solo em duas partes iguais(usa-se a espátula para
abertura inicial da ranhura e dá-se o acabamento final com o cinzel ) e depois golpeia-se a
amostra, acionando a manivela 2 vezes por segundo, até que as bordas inferiores da
ranhura se unam em 1cm de comprimento, no sentido do corte o qual foi feito pelo cinzel,
anotando-se assim o número de golpes (o primeiro ponto deve estar próximo a 50 golpes, é
por isso que deve-se adicionar água destilada em quantidade suficiente para se obter uma
massa plástica para que em aproximadamente 50 golpes do Aparelho de Casagrande, a
ranhura se feche);
f) Em seguida, retira-se uma pequena quantidade da amostra junto as bordas que se uniram
para colocar em estufa para determinação da umidade;
g) Deve-se remover a massa que sobrou no aparelho e coloca-lá novamente na capsula de
porcelana, repetindo-se assim as operações, adicionando mais água para se conseguir o
fechamento da ranhura com menos golpes, numa seqüência de aproximadamente 40,30, 20
e 10 golpes;
h) Com os resultados obtidos constrói-se um gráfico onde na ordenada estão as umidades
(escala aritmética) e, na abcissa o número de golpes (escala logarítmica). O limite de
liquidez é expresso pelo teor de umidade correspondente a intercessão da ordenada relativa
a 25 golpes com a linha dos pontos obtidos no gráfico;
1.3 APARELHAGEM:
aparelho de Casagrande;
cinzel para solos granulares;
cinzel para solos argilosos;
tara ou cone de calibração.
Calibração da altura de
queda no aparelho de
Casagrande
1.4 CÁLCULOS, PLANILHAS & GRÁFICOS:
i 0 .. 6
PesoAg i
PesoBrUm i PesoBrSe i PesoSe i
PesoBrSe i PesoCap i
PesoAg i .100
hi
PesoSe i
PesoAg i
PesoBrUm i PesoBrSe i PesoSe i PesoBrSe i PesoCap i
PesoAg i .100
hi
PesoSe i
X 1 .. 2
m slope ( GolpesLog , h )
b intercept ( GolpesLog , h ) Y( X ) m .X b Y( log ( 25 ) ) = 33.193
LIMITE DE LIQUIDEZ
o
Cápsula N 44 47 40 4 6 14 Operador:
Golpes N
o
50 43 35 21 14 11 Samuel / João Cunha
Peso Bruto Úmido (g) 26,45 26,42 23,88 26,2 22,9 30,48
Peso Bruto Seco (g) 22,06 22,08 19,59 21,32 18,59 24,2 Data:
Peso da Cápsula (g) 6,7 7,14 6,62 7,29 6,68 7,54 06/11/98
Peso da água (g) 4,39 4,34 4,29 4,88 4,31 6,28 Calculista:
Peso do Solo Seco (g) 15,36 14,94 12,97 14,03 11,91 16,66 João Cunha
Umidade (%) 28,5807 29,0495 33,0763 34,7826 36,1881 37,6951 L.P= 33,19%
2. ENSAIO DE LIMITE DE PLASTICIDADE :
2.2 PROCEDIMENTO:
Para realização do ensaio de Limite de Plasticidade é necessário:
a) Uma amostra representativa de um solo qualquer, o qual se deseja estudar. Tal amostra é
obtida através do peneiramento do solo por uma peneira no 40, ou seja de 0,42mm. Após o
peneiramento coleta-se então da parte que passou pela peneira no 40, cerca de 50g de solo.
Deixar a amostra secar ao ar livre antes de se iniciar o ensaio;
b) Verificar se a placa de vidro rugosa está bem limpa e seca;
c) Homogeneizar a massa de solo com água destilada(em quantidade suficiente para se obter
uma massa plástica) em uma cápsula de porcelana misturando-se continuamente com uma espátula;
d) Formar um pequeno hexaedro, com a amostra homogeneizada sobre a superfície de vidro
esmerilhada, de 10cm de largura x 10cm de comprimento x 4mm. Após a realização deste
passo, devemos então, com a espátula separar o hexaedro original em hexaedros menores
ainda com dimensões de aproximadamente 4mm de largura x 10cm de comprimento x
4mm de altura;
e) O ensaio se prossegue rolando-se tais hexaedros de solo sobre a placa de vidro
esmerilhada, pressionando com a mão até se formar um cilindro com 3mm de diâmetro.
Devemos notar quando o cilindro começa a fissurar, isto acontece quando ele atinge o
diâmetro especificado. Se o cilindro de solo não fissurar repete-se a operação anterior até
que isto aconteça deixando o solo secar ao ar livre, e se caso o cilindro de solo fissure
antes devemos adicionar água ao solo ;
f) Ao se conseguir um cilindro que comece a fissurar exatamente quando atingir as
dimensões de gabarito, transfere-se os pedaços do cilindro fragmentado para uma cápsula,
pesa-se e leva-se a estufa para determinação da umidade ;
g) Repete-se este procedimento por 5 (cinco) vezes, até se obter uma quantidade de amostras
suficientes para a realização do ensaio;
h) Determina-se o valor do limite de plasticidade, o qual é expresso pela média dos teores de
umidade obtidos, desprezando-se os valores que difiram da respectiva média em ± 5%;
i)Tirar uma nova média caso algum valor tenha sido desprezado, e repetir o processo. O valor
do LP deva ser obtido de pelo menos 3 (três) determinações dentro da faixa de variação
admissível ( ± 5 % ) da média;
j)A formula do LP é a seguinte:
∑h
LP = 1
n
2.3 APARELHAGEM:
a) cápsula de porcelana ;
b) espátula com lâmina flexível ;
c) cápsulas para obtenção de umidade ;
d) balança que permita pesar 100g sensível a 0,01g ;
e) estufa capaz de manter a temperatura entre 105o e 110o C ;
f) placa de vidro de superfície esmerilhada ;
g) cilindro de comparação de 3mm de diâmetro e 10cm de comprimento.
2.4 CÁLCULOS, PLANILHAS & GRÁFICOS:
i 1 .. 7
Capsula i
PesoBrUm i
PesoBrSe i
PesoCa i
PesoAg i
PesoBrUm i
PesoBrSe i
PesoSe i
PesoBrSe i
PesoCa i
PesoAg
hi
i .100
PesoSe i
Capsula i
PesoAg i
PesoSe i
hi
96 0.29 1.43 20.28
52 0.32 1.67 19.162
28 0.29 1.54 18.831
24 0.25 1.42 17.606
35 0.23 1.1 20.909
30 0.29 1.69 17.16
88 0.26 1.29 20.155
n 7
7
hi
i= 1
LP LP = 19.157 DesvioPaPer LP .0.05 DesvioPaPer = 0.958
n
x1 LP DesvioPaPer
x2 LP DesvioPaPer
x1 = 20.115
x2 = 18.2
Através destas considerações os resultados de Y e Z que derem positivos serão desconsiderados, no
caso da capsula 96 e 88 foi levado em consideração que elas divergiam apenas um pouco do intervalo
limite para o índice de Plasticidade, fato devido a influência das outras capsulas no valor final da
média do LP.
Yi hi x1 zi x2 hi
Yi zi hi
0.164 2.08 20.28
0.954 0.962 19.162
1.284 0.632 18.831
2.51 0.594 17.606
0.794 2.71 20.909
2.956 1.04 17.16
0.04 1.955 20.155
Considerando apenas as Capsulas 96, 52, 28, 88, (onde a capsula 96 e 88 foram consideradas, devido
a seus valores de umidade, deferirem pouco dos valores do intervalo permissível) temos que :
i 1 .. 4
PesoAg i
PesoBrUm i PesoBrSe i
PesoAg i.
hi 100
PesoSe i
Capsula i PesoAg i
PesoSe i hi
96 0.29 1.43 20.28
52 0.32 1.67 19.162
28 0.29 1.54 18.831
88 0.26 1.29 20.155
n 4
4
hi
i= 1
LP LP = 19.607 DesvioPaPer LP .0.05 DesvioPaPer = 0.98
n
O intervalo Permissivel Para o índece de Plasticidade esta variando entre(x1,x2), Onde:
x1 LP DesvioPaPer x2 LP DesvioPaPer
x1 = 20.587
x2 = 18.627
Yi hi x1 zi x2 hi
Yi zi hi
0.308 1.653 20.28
1.426 0.535 19.162
1.756 0.205 18.831
0.432 1.528 20.155
Onde:
LP = 19.607
LIMITE DE PLASTICIDADE
Cápsula No 96 52 28 24 35 30 88 Operador:
Peso Bruto Úmido (g) 5,34 5,92 5,72 5,55 5,19 4,85 4,52 Samuel / João Cunha
Peso Bruto Seco (g) 5,05 5,6 5,43 5,3 4,96 4,56 4,26 Data:
Peso da Cápsula (g) 3,62 3,93 3,89 3,88 3,86 2,87 2,97 06/11/98
Peso da água (g) 0,29 0,32 0,29 0,25 0,23 0,29 0,26 Calculista:
Peso do Solo Seco (g) 1,43 1,67 1,54 1,42 1,1 1,69 1,29 João Cunha
Umidade (%) 20,2797 19,1617 18,8312 17,6056 20,9091 17,1598 20,155 L.P=
LIMITE DE PLASTICIDADE
Cápsula No 96 52 28 88 Operador:
Peso Bruto Úmido (g) 5,34 5,92 5,72 4,52 Samuel / João Cunha
Peso Bruto Seco (g) 5,05 5,6 5,43 4,26 Data:
Peso da Cápsula (g) 3,62 3,93 3,89 2,97 06/11/98
Peso da água (g) 0,29 0,32 0,29 0,26 Calculista:
Peso do Solo Seco (g) 1,43 1,67 1,54 1,29 João Cunha
Umidade (%) 20,2797 19,1617 18,8312 20,155 L.P= 19,607%
3. DETERMINAÇÃO DO IP
IP=LL-LP
IP=33,19-19,61
IP= 13,58
4. DETERMINAÇÃO DA UMIDADE EM ESTUFA
4.1 OBJETIVO:
4.2 PROCEDIMENTO:
4.3 CÁLCULO :
Pa
h = ⋅ 100
Ps
5.1 OBJETIVO:
5.2 PROCEDIMENTO:
Sem Defloculante
Argila sedimentada
Densímetro
Caderneta
Com
Defloculante
Argila em
suspensão
5.3 APARELHAGEM:
a)Água destilada;
b)Peneiras 2,0-1,2-0,6-0,42-0,3-0,15-0,0075mm( Nº200), tampa e fundo;
c)Balança permita pesar 2kg sensível a 0,01g
d)Estufa capaz de manter a temperatura entre 105 e 110 graus celsius;
e)Cápsulas com capacidade de 200ml;
f)Defloculante, ou seja hexametafosfato de sódio;
g)Provetas com capacidade igual a 1000ml;
h)Densímetro de bulbo simétrico, calibrado a 20oC e graduado em 0,001(de 0,995 a
1,050);
i)Cronômetro;
j)Termômetro.
6
5.4 CÁLCULOS:
6. ANÁLISE GRANULOMÉTRICA DE SOLOS POR PENEIRAMENTO
6.1 OBJETIVOS:
6.2 PROCEDIMENTO:
Toma-se 1500g para solos siltosos e argilosos ou 2000g para solos arenosos,
preparada de acordo com o método de preparação de amostras, o qual será descrito no
item seguinte. Devemos agora peneirar esta amostra na peneira 2,0mm( No 10 ), o
material que ficar retido na peneira deve ser lavado sem ser retirado da peneira, com o
auxílio de jato d´agua, visando remover qualquer grão de dimensão menor que 2,0mm
; a seguir coloca-se na estufa até constância de peso.
Do material que passa na peneira de 2,0mm, retira-se duas cápsulas, para a
determinação da umidade higroscópica, e em seguida toma-se o material que passa na
peneira de 2,00mm e passa-se na peneira de 0,075mm (no 200) e lava-se sem retirar
da peneira com auxílio do jato d’água, com a finalidade de retirar qualquer grão com
diâmetro menor que 0,075mm, colocando-se em seguida na estufa até uniformidade
de peso
Devemos agora inicializar o peneiramento; o material retido na peneira de
2,0mm deve ser passado nas peneiras de diâmetro superior a 2,0mm, já o material
retido nas peneiras de 0,075mm deve ser passado nas peneiras de diâmetro superior a
0,075mm e inferior a 2,0mm, pesa-se com aproximação de 0,1g as frações da amostra
retidas nas peneiras consideradas .
A partir dos resultados obtidos, determina-se a umidade higroscópica para
determinar o fator de correção e as porcentagens acumuladas e que passam para que
se construa a curva granulométrica.
6.3 APARELHAGEM:
Ph − Ps
h=( ) ⋅ 100
Ps
7.1 OBJETIVO:
Fixar normas para preparação de amostras a serem utilizadas nos seguintes ensaios :
• limite de liquidez ;
• limite de plasticidade ;
• limite de contração ;
• umidade higroscópica ;
• densidade real do solo ;
• granulometria ( peneiramento e sedimentação );
• compactação.
0
8. PLANILHAS E GRÁFICO DOS ENSAIOS DE SEDIMENTAÇÃO E
PENEIRAMENTO:
1
9. CURVA GRANULOMÉRICA