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Para realizar a fotossíntese, as plantas necessitam de clorofila.

Isso não significa, porém,


que tenham de ser verdes. Existem outros pigmentos que dão cor às folhas. Um exemplo
é a planta Coleus, conhecida como coléu ou coração magoado. As suas folhas são
avermelhadas (figura 1). Quando as folhas são tratadas de forma apropriada (trituradas e
submetidas a reagentes químicos), em laboratório, os pigmentos dissolvem-se. É
possível separar a clorofila da mistura obtida na trituração. Colocando uma tira de papel
de filtro num copo onde está a mistura,. a solução sobe pelo papel e os diferentes
componentes separam-se. Na base do papel existe um pigmento verde que não podia ser
visto antes na planta. Torna-se evidente que esta planta, apesar da coloração
avermelhada, possui clorofila. Ou seja, realiza a fotossíntese.

Fig. 1 – Coleus

Quando a folha possui carotenos, não se vê o verde das clorofilas devido à maior
intensidade da coloração conferida pelos carotenos. Os carotenos estão concentrados no
vacúolo, portanto, não têm relação directa com a fotossíntese. Estas folhas também
possuem clorofilas (a e b) que se encontram no cloroplasto. Devido à localização,
estrutura e proximidade das enzimas da fotofosforilação e de carboxilação, estes
pigmentos podem participar diretamente do processo de fotossíntese, ou melhor, são
necessários para que haja fotossíntese.

Por isso, nem todas asplantas apresentam a coloração verde, algumas têm outros
pigmentos em maior concentração do que as clorofilas, e portanto apresentam a
coloração do pigmento predominante, que pode ser laranja, vermelho, amarelo…
A clorofila a e b, os carotenos e as xantofilas são os principais pigmentos presentes nas
células das plantas. No entanto, é possível encontrar outros tipos de pigmentos.

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