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Tendências da Automação

Industrial
Redes Industriais

1
TENDÊNCIAS DA AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL

• Introdução
– Histórico
– Estágio atual
– Principais evoluções à vista

2
Histórico
• Sala de Controle Central
– Quilômetros de cabos
• Milhares de conexões = pontos de falha
– Centenas de indicadores
• Difícil compreensão
• Alta probabilidade de erro de operação
– No máximo, controle automático
• Coleta manual de dados p/ relatório
• Difícil rastreabilidade

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Fatores de mudança

• Ambiente de maior Competitividade


– Redução de custos
• Implementação
• Manutenção
– Manutenção da qualidade dos produtos
• Revolução da Informática
– Integração de circuitos em larga escala
– Utilização de computadores na indústria
– Surgimento dos microcomputadores
– Redes de comunicação digital

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Estágio atual
• Controladores Programáveis
– Substituição dos painéis de relés
• Alterações no automatismo sem alterar fiação
• Alta velocidade de processamento
• “Hardware” cada vez mais confiável
• Ampla oferta de recursos de programação

• Computadores de Supervisão
– Substituição dos painéis de controle
• Significativa economia de cabos
• Organização das informações apresentadas ao operador

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Estágio atual

• Computadores de Supervisão
– Substituição dos painéis de controle
• Significativa economia de cabos
– Computadores ligados aos CLP’s
– Forte dependência da rede de comunicação digital
• Organização das informações apresentadas ao operador
– Amplo acréscimo de recursos ao sistema de
automação

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Estágio atual
Computadores de Supervisão

PLC PLC

Dispositivos
de Campo
7
Tendências
• Controlador programável / Instrumentação
– Tendência a distribuição das E/S
• Economia muito significativa de fiação
– Principais fatores de mudança
• Instrumentos inteligentes
• Várias opçôes de redes p/ comunicação a nível de “chão de
fábrica”

– Padronização ??
• Nenhuma rede atende a todas as aplicações
• Novas tecnologias tem surgido
– Mais recursos do que simples substituição de cabos
– Viabilização de novos tipos de solução

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Distribuição E/S

Tradicional: Cada Tendência: Sensores


Atual: Blocos de E/S
dispositivo individualmente inteligentes.
distribuídos ao longo
ligado ao CLP Ganho funcional
da fabrica.
Alto custo de instalação Baixo custo de
Menor custo de instalação
instalação
9
Redes de Comunicação
• Interligação de Computadores
• Integração de computadores aos CLP’s
• Integração dos CLP’s a dispositivos inteligentes
– Terminais de válvulas
– Balanças
– Sistemas de Identificação
– Sensores
– Centros de Comando de Motores

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Sensores Inteligentes

• Incorporação de recursos computacionais


– Microprocessador p/ realizar comunicação digital
– Funções de diagnóstico, suporte a manutenção, auto-
calibração etc...
– Exemplos:
• Válvulas que “guardam” histórico de manutenção
• Sensores óticos c/ alarme de desalinhamento mecânico

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CCM inteligente

• Dispositivos inteligentes p/ proteção de


motores
– Medição direta da corrente dos motores
• Não depende de processo térmico (bimetálico)
• Atuação imediata
• Outras proteções: falta de fase, % desbalanceamento

• Integração ao PLC/Supervisor => Monitoração contínua


da corrente.
Viabiliza algoritmo de
queima zero.

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Padronização de protocolos

• O que é mesmo protocolo?


– Conjunto de regras p/ comunicação digital
– Idioma da rede. Dispositivo transmissor necessita
ser compreendido pelo receptor
• Cada fabricante tem seus próprios padrões
• Esforço internacional para padronização
– Dificuldades p/ atender todas as aplicações
• Tendência:
– Diversos padrões numa mesma fabrica

13
Comunicações Telefônicas

A conexão elétrica é
feita quando alguém
atende ao telefone

14
Comunicações Telefônicas

A conexão elétrica é
feita quando alguém
atende ao telefone

Não foi possível


estabelecer Português Comunicação Inglês
comunicação porque as
pessoas não estão
falando o mesmo idioma
15
Comunicações Telefônicas

A conexão elétrica é
feita quando alguém
atende ao telefone

A comunicação só Português Comunicação Inglês


ocorre quando a
conexão elétrica é
feita E as pessoas Comunicação
falam a mesma língua Português Português
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Modelo Produtor/Consumidor
Novo Modelo
• Proporciona maior funcionalidade
• Aumenta o fluxo de informação
• Facilita a migração futura
. . . Tudo isto com redução de tráfego na rede

Comunicação mais ágil + melhor


desempenho = MAIOR PRODUTIVIDADE
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Agilidade da comunicação
(throughput)
tempo decorrido entre a
deteção de um evento
(entrada) e a atuação de uma
saída com base em uma
decisão lógica
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Fatores que afetam a agilidade da rede
IMPORTÂNCIA
Percebida / Real
• Taxa de transmissão 1 3
– velocidade dos “bits” no fio
• Eficiência do Protocolo (“Overhead”) 2 2
– bytes de dados x total de bytes na rede
• Modelo da rede 3 1
– conceituação do fluxo de informação
– número de mensagens necessárias
– frequência de troca das mensagens

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Modelos de redes
src dst data crc

• Origem/Destino (ponto a ponto)


– ação sincronizada entre os nós é muito dificil uma
vez que os dados chegam aos nós em momentos
diferentes
– desperdício de recursos em função da repetição
dos mesmos dados quando apenas o destino é
diferente
identifier data crc

• Produtor/Consumidor (dados são identificados)


– múltiplos nós podem simultaneamente consumir os
dados de um mesmo produtor
– nós podem ser sincronizados
– utilização mais eficiente da banda de comunicação 20
Informando que horas são numa sala
com 20 pessoas
Modelo Origem/Destino

• Uma pessoa (origem) informa individualmente a cada


uma das outras pessoas na sala (destino) o horário
marcado em seu relógio (dado)
• O tempo continua passando enquanto a “origem “
informa o horário a cada um
– dados não estarão corretos após as primeiras
pessoas
– Tanto origem como destinos terão que fazer ajustes
para se alcançar algum tipo de sincronismo
• A agilidade deste processo varia em função
do número de pessoas na sala

21
Informando que horas são numa sala
c/ 20 pessoas
Modelo Produtor/Consumdor (Multicast)
• Uma pessoa informa o horário (produtor) a todos os
presentes
• Todas as 20 pessoas recebem a informação
simultaneamente
• Algumas pessoas podem optar por “consumir”os dados
(reconhecer a recepção por um gesto, ajustar seus
relógios, etc..)
• Outros podem optar por não “consumir” a informação.
• Altamente eficiente (os dados são produzidos apenas
uma vez, não são necessários ajustes adicionais para
produtores e/ou consumidores)
• Altamente determinístico (tempo de transmissão não
muda se mais pessoas entrarem ou sairem da sala)
22
Produtor/Consumidor
CTLR1 CTLR2 ALLEN-BRADLEY

7 8
PanelView 550

.
5

0
6

-
HMI
<
-
<-----------------'
-

F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >

F1 v
F6 F7 F8 F9

#1
0

#2

Sensor inversor1 inversor2 inversor3

• Mensagem #1
– referência de posição do sensor transmitida em multicast aos CTRL1, 2 e
IHM
• Mensagem #2
– comando de velocidade do CTRL1 transmitido simultâneamente aos 3
inversors e IHM
• Multicast não é possível com modelo origem/destino
– no sistema acima teríamos necessariamente 7 mensagens
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Exemplos de modelos de redes
Origem/Destino
mestre/escravo multimestre

Profibus DP Profibus FMS


Interbus-S Modbus Plus
ASI LONWorks
RIO DH+

Produtor/Consumidor
DeviceNet ControlNet
Foundation Fieldbus
24
Tipos de Mensagens
• Mensagens explícitas
– utilizadas para carregar/descarregar programas,
modificar configurações de parâmetros, etc...
– o campo de dados contém:
• informações do protocolo
• instruções sobre o serviço a ser executado
• endereço interno que o serviço deve utilizar
– flexíveis porém lentas
– dispositivos devem interpretar e gerar respostas
– exemplos: Profibus-FMS, Lonworks, DH+

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Tipos de Mensagens
• Dados de E/S (“significado implícito”)
– utilizados para dados críticos de CONTROLE
– campos de dados contém apenas dados
– significado dos dados é pré-estabelecido
– pouco flexível, mas altamente eficiente
– dispositivo apenas reage utilizando os dados
– exemplos: Profibus-DP, RIO

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Modelo Produtor/Consumidor suporta
ambos os tipos de mensagens
• Na mesma rede trafegam dados de controle
(E/S) e configuração (Mensagens Explícitas)
• Os sistemas podem:
– trocar dados de E/S
– salvar e descarregar programas
– proporcionar diagnóstico dos dispositivos
– configurar dispositivos
• Dados são priorizados
– dados de E/S tem prioridade mais alta
– projeto da rede pode impedir que Mensagens
Explícitas tenham impacto sobre o desempenho dos
dados de E/S
27
Mestre/Escravo

ALLEN-BRADLEY PanelView 550

7 8 9

4 5 6

1 2 3

. 0 -

<
- < - - - - - - - - - - - - - - - - - '
-

F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >

F1
F6 F7 F8 F9 v
0

• Um Mestre, múltiplos escravos


• Dispositivos escravos trocam dados apenas
com o Mestre
• Dados de E/S (Mensagens Implícitas) são
predominantes neste tipo de comunicação
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Multimestre

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7 8 9

4 5 6

1 2 3

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<
- < - - - - - - - - - - - - - - - - - '
-

F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >

F1
F6 F7 F8 F9 v
0

• Mais de um mestre
• Cada mestre tem seu próprio conjunto de
escravos
• Dispositivos escravos apenas trocam dados com
seus mestres
• Dados de E/S (Mensagens Implícitas) também
predominam neste tipo de comunicação
29
“Peer-to-Peer”
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4 5 6

1 2 3

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<
- < - - - - - - - - - - - - - - - - - '
-

F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >

F1
F6 F7 F8 F9 v
0

• Dispositivos enquadrados numa mesma categoria


livres para tomar iniciativa de comunicação
• Dispositivos podem trocar dados com mais de um
dispositivo ou múltiplas trocas com um mesmo
dispositivo
• Mensagens Explícitas predominam neste tipo de
comunicação 30
Redes Produtor/Consumidor podem
suportar os três tipos
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7 8 9

4 5 6

1 2 3

. 0 -

<
- < - - - - - - - - - - - - - - - - - '
-

F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >

F1
F6 F7 F8 F9 v
0

• Os sistemas podem ser Mestre/Escravo, Multimestre


ou “peer-to-peer” para E/S e mensagens Explícitas
• Sistemas híbridos são permitidos
• Diferentes tipos de mensagens também são
suportadas
• Suporte a configuração do sistema/dispositivos
31
Métodos de troca de dados: “Polling”

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7 8 9

4 5 6

1 2 3

. 0 -

<
- < - - - - - - - - - - - - - - - - - '
-

F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >

F1
F6 F7 F8 F9 v
0

• Quando os dispositivos recebem dados


(normalmente saídas) imediatamente enviam seus
dados (normalmente entradas)
• Compatível com sistemas Mestre/Escravo &
Multimestre
– Normalmente não é utilizado com “peer-to- peer”
• Desenvolvido sobre origem/destino, mestre/escravo
• Inerentemente ponto a ponto, não há multicast 32
Métodos de troca de dados: Cíclica
ALLEN-BRADLEY PanelView 550
ALLEN-BRADLEY PanelView 550

7 8 9
7 8 9

4 5 6
4 5 6

1 2 3
1 2 3

. 0 -
. 0 -

<
-< < - - - - - - - - - - - - - - - - - '
- < - - - - - - - - - - - - - - - - - '
-
-

F1 F2 F3 F4 F5 ^
F1 F2 F3 F4 F5 < ^ >
< >
F1
F6 F7 F8 F9 F1 v
F6 F7 F8 F9 0 v
0

a cada 100ms

a cada 5ms a cada 2000ms

analog I/O

• Dispositivos produzem dados a uma taxa configurada pelo


usuário
• Transferência cíclica é eficiente porque:
– os dados são transferidos numa taxa adequada ao
dispositivo/aplicação
– recursos podem ser preservados p/ dispositivos com alta
variação
– melhor determinismo
• Compatível com Mestre/Escravo, Multimestre, “peer -to-peer” e
Multicast
33
Métodos de troca de dados:
Mudança de estado
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7 8 9

4 5 6

1 2 3

. 0 -

<
- < - - - - - - - - - - - - - - - - - '
-

F1 F2 F3 F4 F5 ^
< >

F1
F6 F7 F8 F9 v
0

digital I/O

• Dispositivos produzem dados apenas quando tem


seu estado alterado
– Sinal em segundo plano transmitido ciclicamente para
confirmar que o dispositivo está ok.
• Mudança de estado é eficiente porque:
– reduz significativamente o tráfego da rede
– recursos não são desperdiçados processando-se
dados antigos 34
Apenas as redes
Produtor/Consumidorsuportam todos
os mecanismos de troca
E/S Explícitas
Mestre/escravo 4 4
Multimestre 4 4
“Peer-to-Peer” 4 4

Disparo Mud. estado, Cíclico, Polling

35
Como as Redes Industriais
podem ser integradas entre si.

Information Ethernet TCP/IP

Automation and Control ControlNet


www.controlnet.org
Device DeviceNet &
509 -BOD

24vdc

T
H1 Foundation fieldbus
www.odva.org 36
Comunicação DeviceNet

Módulo “scanner” para rede Devicenet


possibilita a uma CPU SLC 500 operar
como mestre da rede de dispositivos

37
Atualmente, todas as conexões Fieldbus
Foundation convergem para um só ponto
Supervisório Atuador Transmissor Mux Discreto

Servidor
H1 H1
H1
transmissor H1 atuador
H1
Display
atuador transmissor

Power
Monitor Scale
atuador transmissor
Analog
Mux
Honeywell
Magnew

invers Discrete
Mux
or
transmissor
Discrete
Mux

Vários barramentos de campo com poucos dispositivoss em cada


38
tercho. Os dados são filtrados através de um Servidor
ControlNet & Fieldbus
Supervisório
Manutenção inversor
Qualidade Flex
Configuração
PLC
Open ControlNet T T
T T T

LD LD LD
atuador PLC
transmissor

Display transmissor
atuador

Power
Monitor Balanças
atuador transmissor
Analog
Mux
Honeywell
Magnew

inversor Discrete
Mux
transmissor
Discrete
Mux
Todos os dispositivos na Controlnet tem acesso direto a todos os
dados dispostos nos barramentos Fieldbus
39
Arquitetura Integrada
ControlNet
Fieldbus H1
DeviceNet Ethernet TCP/IP

SLC5/03

A L L E N - BRADLEY

CCMi
CCMi
CCMi

SLC5/03

A L L E N - BRADLEY

Honeywell Honeywell
Magnew Magnew

A L L E N - B R A D L E Y P a n e l V i e w 5 5 0

CCMi
7 8 9
A L L E N - B R A D L E Y P a n e l V i e w 5 5 0

4 5 6

7 8 9
1 2 3

4 5 6
. 0 -

1 2 3
<
- < - - - - - - - - - - - - - - - - - '
-
. 0 -

F 1 F 2 F 3 F 4 F 5 ^
< < >
- < - - - - - - - - - - - - - - - - - '
- F 6 F 7 F 8 F 9 F 1 v
0

F 1 F 2 F 3 F 4 F 5 ^
< >

F 6 F 7 F 8 F 9 F 1 v
0

40

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