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COLUNA VERTEBRAL
Estabelece e mantém o eixo longitudinal
do corpo.
Os movimentos da coluna vertebral
ocorrem como resultado de movimentos
combinados das vértebras individuais.
COLUNA VERTEBRAL
FUNÇÕES:
Fornecer um ponto de articulação para o
movimento e sustentação da cabeça na região
cervical;
Fornecer proteção para a medula e raízes dos
nervos espinhais;
Permitir movimento por ser multiarticulada,
contribuindo para a locomoção;
Fixar músculos que estabilizam ou movem os MM.
Fornecer absorção e transmissão de choques
eficientes.
CURVATURAS VERTEBRAIS
As vértebras estão
arranjadas de uma
maneira a formar
curvas côncavas e
convexas na coluna
vertebral que podem
ser visualizadas
lateralmente.
Curvas: maior
resistência à
compressão axial.
OSSOS E PONTOS DE REFERÊNCIA:
CRÂNIO: 21 ossos.
- OCCIPITAL: parte
póstero-inferior do
crânio;
- PROCESSO MASTÓIDE:
proeminência óssea atrás
da orelha à qual o m.
ECOM se fixa
OSSOS E PONTOS DE REFERÊNCIA:
- FORAME MAGNO:
abertura em reg inferior
do occipital, por onde
passa a medula espinhal.
- CÔNDILOS OCCIPITAIS:
localizados lateralmente
ao forame magno no
occipital, propiciam a
articulação com o atlas
(C1).
VÉRTEBRAS
As vértebras diferem no tamanho
e formato, mas possuem
estruturas em comum:
- CORPO: massa cilíndrica de osso
esponjoso, parte anterior da
vértebra, principal estrutura de
sustentação de peso.
- ARCO VERTEBRAL (OU NEURAL):
parte post da vértebra.
- FORAME VERTEBRAL: abertura
formada pela união do corpo e
arco vertebral, através do qual a
medula espinha passa.
- PEDÍCULO: parte do arco
vertebral imediatamente
posterior ao corpo e anterior à
lâmina do arco vertebral.
VÉRTEBRAS
- LÂMINA: parte post do arco
vertebral que se une de
cada lado na linha mediana.
- PROCESSO TRANSVERSO:
formado na união da lâmina
e do pedículo do arco
vertebral, são projeções
laterais do arco as quais os
mm e ligamentos se fixam.
- PROCESSO ARTICULAR (ou
ZIGAPÓFISE): projetando-
se para cima e para baixo
da face post de cada
lâmina.
VÉRTEBRAS
PROCESSO
ESPINHOSO: projeção
posterior no arco
vertebral, serve como
ponto de fixação para
mm e ligamentos e
pode ser palpados em
todo o comprimento
da coluna vertebral.
VÉRTEBRAS
FORAME
INTERVERTEBRAL:
abertura formada
pela incisura vert
superior da
vértebra abaixo e a
incisura vert
inferior da vértebra
acima, através dele
passa o nervo
espinhal.
2ª VÉRTEBRA LOMBAR
VÉRTEBRAS
Há algumas vértebras
com características
distintas que é
importante serem
visualizadas:
ATLAS: 1ª vértebra
cervical sobre o qual
o crânio repousa. É
anelar e não possui
corpo ou processo
espinhoso.
VÉRTEBRAS E ESTRUTURAS IMPORTANTES:
ÁXIS: 2ª vértebra
cervical, forma um pivô
sobre o qual gira o atlas,
sustentando a cabeça.
DENTE / PROCESSO
ODONTÓIDE: projeção
vertical grande localizada
anteriormente sobre o
áxis. Através de sua
articulação com o atlas
ocorre a rotação cervical.
VÉRTEBRAS E ESTRUTURAS IMPORTANTES:
C7: “vértebra proeminente”, devido seu
processo espinhoso longo e proeminente.
DISCOS INTERVERTEBRAIS
São 23 discos
intervertebrais e sua
função principal é
absorver e transmitir
o choque além de
manter a flexibilidade
da coluna vertebral.
DISCO INTERVERTEBRAL
ANEL FIBROSO:
Anel fibrocartilaginoso
localizado externamente
que serve para conter o
núcleo pulposo.
Semelhante ao aspecto
bioquímico, diferindo na
percentagem dos
diferentes componentes e
no tipo de fibras de
colágeno.
É difícil limitar o limite
interno do anel e o limite
externo do núcleo.
DISCO INTERVERTEBRAL
NÚCLEO PULPOSO:
Substância gelatinosa com alto
conteúdo de água, além de
proteoglicanos, fibras de
colágeno, células
cartilaginosas e outras
proteínas. É localizado no
centro do disco.
Devido ao alto teor de água, o
núcleo pulposo obedece às
regras da dinâmica dos fluidos
(deformado sob pressão, não
podendo ser comprimido).
Reduz quantidade de água
sobre pressão.
NÚCLEO PULPOSO
O componente proteoglicano do NP tem a capacidade
de absorver e reter água.
Portanto, quando a carga é removida do núcleo, a
água deixa o corpo vertebral de volta para o núcleo e
este aumenta de tamanho.
Quando um indivíduo se deita para dormir, o disco não
está submetido a carga e a água entra no núcleo.
O núcleo também aumenta de tamanho quando o
indivíduo está em repouso.
Quando um indivíduo assume uma postura ortostática,
o núcleo passa a receber carga e a água é forçada
para fora do núcleo, diminuindo de espessura e o
indivíduo de altura.
NÚCLEO PULPOSO
Fatores importantes para nutrição do
disco: cargas e descargas regulares sobre
o disco (hidratação / desidratação).
Em idosos: diminui conteúdo de água,
modifica o tipo de proteoglicanos,
aumenta fibras de colágeno, núcleo perde
a capacidade de absorver água, e a
nutrição do disco é afetada.
UNIDADE FUNCIONAL DA COLUNA VERTEBRAL
ARTICULAÇÃO
ATLANTOAXIAL: art
sinovial entre o
dente do áxis e o
arco anterior do
atlas, anteriormente,
e o ligamento
transverso do atlas,
posteriormente.
ARTICULAÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL
ARTICULAÇÕES
ZIGOAPOFISÁRIAS:
art. dos processos
articulares, localizadas
posteriormente, uma
de cada lado.
ANTERIORMENTE:
art. entre os corpos
vert. que sustentam o
peso corporal
ARTICULAÇÕES DA COLUNA VERTEBRAL
ARTICULAÇÃO SACRO-ILÍACA:
MÚSCULOS DO
PESCOÇO E DO TRONCO
MÚSCULOS DO PESCOÇO
ANTERIORMENTE: São flexores do pescoço.
- Esternocleidomastóideo (ECOM);
- Escalenos (3);
- Grupos dos pré-vertebrais (4).
POSTERIORMENTE: São extensores do pescoço.
- Esplênio da cabeça;
- Esplênio do pescoço;
- Grupo dos suboccipitais (4).
ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO
ORIGEM: Esterno e
clavícula;
INSERÇÃO: Processo
mastóide
AÇÃO: Bilateralmente:
flexão do pescoço;
Unilateralmente:
flexão lateral, girando
para o lado oposto.
ESCALENOS: ANTERIOR, MÉDIO E
POSTERIOR
ORIGEM: Processos
transversos cervicais.
INSERÇÃO: 1ª e 2ª
costelas.
AÇÃO: Bilateralmente:
auxiliam na flexão do
pescoço,
Unilateralmente:
inclinação lateral do
pescoço.
MÚSCULOS PRÉ-VERTEBRAIS
Atuam tanto na flexão da cabeça como do
pescoço;
Músculos profundos que também atuam no
controle da postura.
Reto anterior da cabeça;
Reto lateral da cabeça;
Longo da cabeça;
Longo do pescoço.
PRÉ-VERTEBRAIS: Reto anterior da cabeça
ORIGEM: atlas;
INSERÇÃO: ocippital.
AÇÃO: flete a cabeça
PRÉ-VERTEBRAIS: Reto lateral da cabeça
ORIGEM: Processo
transverso do atlas;
INSERÇÃO: Occipital
AÇÃO: Inclinação
lateral.
PRÉ-VERTEBRAIS: Longo da cabeça
ORIGEM: Processos
transversos C3-C6;
INSERÇÃO: Occipital;
AÇÃO: flexão da
cabeça.
PRÉ-VERTEBRAIS: Longo do pescoço
ORIGEM: Corpos e
processos transversos
C3-T2;
INSERÇÃO: Atlas e
processos transversos
e corpos de C2-C6;
AÇÃO: flexão do
pescoço.
ESPLÊNIO DA CABEÇA
ORIGEM: Metade inferior
do ligamento nucal e
processos espinhosos de
C7-T3;
INSERÇÃO: occipital e
processo mastóide;
AÇÃO: Bilateralmente:
estende a cabeça,
Unilateralmente: gira e
inclina lateralmente a
cabeça p/ o mesmo lado.
ESPLÊNIO DO PESCOÇO
ORIGEM: Processos
espinhosos de T3-T6;
INSERÇÃO: Processos
transversos C1-C3;
AÇÃO: Bilateralmente:
estende a cabeça e o
pescoço,
Unilateralmente: gira
e inclina lateralmente
o pescoço p/ o
mesmo lado.
GRUPO DOS SUBOCCIPITAIS
Reto post menor da
cabeça: extensão
Reto post maior da
cabeça: extensão,
inclinação lateral e
rotação para o mesmo
lado
Oblíquo sup da cabeça:
extensão
Oblíquo inf da cabeça:
extensão, inclinação
lateral e rotação para o
mesmo lado
MÚSCULOS DO TRONCO
RETO DO ABDOME
ORIGEM: Púbis
INSERÇÃO:
Cartilagem costal da
5ª, 6ª e 7ª costela,
processo xifóide.
AÇÃO: Flexão do
tronco, compressão
do abdome.
OBLÍQUO EXTERNO DO ABDOME
Localizado na região
ântero-lateral do abdome.
ORIGEM: 8 costelas
inferiores, lateralmente.
INSERÇÃO: Crista ilíaca,
ligamento inguinal, púbis
e linha alba.
AÇÃO: Bilateralmente:
flexão do tronco,
compressão do abdome;
Unilateralmente:
inclinação lateral e
rotação para o lado
oposto.
OBLÍQUO INTERNO DO ABDOME
Localizado profundo ao m.
oblíquo externo do abdome.
ORIGEM: ligamento
inguinal, crista ilíaca e fáscia
lombar.
INSERÇÃO: Cartilagem
costais (8ª, 9ª e 10ª
costelas) e aponeurose
abdominal.
AÇÃO: Bilateralmente:
flexão do tronco,
compressão do abdome;
Unilateralmente: inclinação
lateral e rotação para o
mesmo lado.
TRANSVERSO DO ABDOME
É o mais profundo dos
músculos do tronco.
Assim denominado pela
direção transversa das
fibras.
ORIGEM: Ligamento
inguinal, crista ilíaca, fáscia
lombar e últimas 6 costelas.
INSERÇÃO: aponeurose
abdominal e linha alba
AÇÃO: compressão do
abdome. Importante para a
tosse, expiração forçada.
MÚSCULOS ERETORES DA
ESPINHA
Deve ser observado a O e I de cada músculo:
O: proc. espinhoso; I: proc. espinhoso: linha de tração
vertical=extensão.
O: proc. transverso; I: proc. transverso: linha de tração
vertical lateral à linha mediana= inclinação lateral, qdo
unilateralmente e extensão, bilateralmente.
O: costelas; I: costelas: linha de tração vertical mais
lateral= mais potente na inclinação lateral.
O: proc. espinhoso; I: proc. transverso ou O: proc.
transverso; I: proc. espinhoso: linha oblíqua, realizam
extensão, bilateralmente e giram, unilateralmente.
GRUPO ERETOR DA ESPINHA -
ILIOCOSTAL
Camada lateral.
ORIGEM: aponeurose
toracolombar a partir do sacro
e costelas posteriores.
INSERÇÃO: costelas
posteriores, processos
transversos cervicais.
AÇÃO: extensão, bilateralmente
e inclinação lateral, quando
unilateralmente.
GRUPO ERETOR DA ESPINHA -
LONGUÍSSIMO
Camada intermediária.
ORIGEM: aponeurose
toracolombar a partir dos
processos transversos do
sacro, lombares e torácicos.
INSERÇÃO: processo
mastóide, processos
transversos cervicais e
torácicos.
AÇÃO: extensão,
bilateralmente e inclinação
lateral, quando
unilateralmente.
GRUPO ERETOR DA ESPINHA -
ESPINHAL
Camada medial.
ORIGEM: ligamento nucal,
processos espinhosos
cervicais e torácicos.
INSERÇÃO: occipital e
processos espinhosos
cervicais e torácicos.
AÇÃO: extensão,
bilateralmente e inclinação
lateral, quando
unilateralmente.
MÚSCULOS PROFUNDOS
DO TRONCO:
-TRANSVERSO-ESPINHAIS;
-INTERESPINHAIS;
-INTERTRANSVERSÁRIOS;
-QUADRADO LOMBAR.
MÚSCULOS TRANSVERSO-ESPINHAIS
POSTERIOR:
- RETIFICAÇÃO:
Espinhais dorsais
REGIÃO LOMBAR
- ANTERIOR:
- HIPERLORDOSE :
Pilares do diafragma,
Ilio-psoas.
- POSTERIOR:
- HIPERLORDOSE:
Espinhais
ESCOLIOSE
Desvio assimétrico,
lateral da coluna
vertebral, resultado
da ação de um
conjunto de forças
assimétricas que
incidem sobre a
coluna.
ESCOLIOSE
ESCOLIOSE
ESCOLIOSE
ESCOLIOSE
ESPONDILOLISTESE
Ocorre quando um corpo
vertebral desliza em relação
ao corpo vertebral situado
imediatamente abaixo,
pode está associado a
degeneração e
estreitamento do disco
envolvido.
Sintomas Clínicos: dor, pp
associada aos movimentos
que exigem esforços e
durante flexão
(deslizamento =
instabilidade).
FRATURA DE ACHATAMENTO
SINÔNIMO: Fratura de
compressão.
Geralmente devido
pequenos traumatismos
no idoso, em geral por
osteoporose.
Comum: T11-T12, L1-L2
Podem ocorrer
espontaneamente.
Dor aguda após
traumatismo,
especialmente à
movimentação.
CERVICOBRAQUIALGIA /
LOMBOCIATALGIA
SINÔNIMO:
Radiculopatia
SINTOMAS CLÍNICOS:
Dor neurogênica
referida na
distribuição da raiz
nervosa, podendo
está associada:
dormência, fraqueza
muscular ou perda de
reflexos.
HÉRNIA DISCAL
Alteração do disco
intervertebral, núcleo
pulposo herniado.
Mais comum: região
póstero-lateral em L4-
L5 e L5-S1
Geralmente devido
efeitos cumulativos.
Postura antálgica.
ADM diminuída.
HÉRNIA DISCAL
OSTEOARTROSE
Doença degenerativa
crônica e progressiva
Dor, edema, rubor,
deformidade,
diminuição de ADM.
RX: Redução do
espaço articular,
osteófito.
ESPONDILITE ANQUILOSANTE
Doença reumática crônica e inflamatória,
provoca fusão das vértebras;
Comum em homens (4:1)
Geralmente começa na art. Sacroilíaca e
progride através do esqueleto axial.
SINTOMAS: Rigidez matinal, redução da
ADM vertebrais, sacroilite, marcha rígida
RX: coluna vertebral em bambu