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Goiânia
2003
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
ESCOLA DE ENGENHARIA ELÉTRICA E DE COMPUTAÇÃO
Goiânia
2003
JOSÉ ALBERTO FERNANDES CANEDO
Goiânia
2003
JOSÉ ALBERTO FERNANDES CANEDO
____________________________________
Prof. M.Sc. Marcelo Stehling de Castro
____________________________________
Prof. M.Sc. Gelson Antônio Andrea Brigatto
____________________________________
Prof. Dr. Rodrigo Pintos Lemos
Aos meus companheiros de jornada, tantas alegrias
multiplicadas, tantas preocupações divididas.
AGRADECIMENTOS
LISTA DE FIGURAS............................................................................................................ 9
LISTA DE TABELAS..........................................................................................................10
RESUMO..............................................................................................................................12
ABSTRACT .........................................................................................................................13
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................14
3 BIOMETRIA ................................................................................................................17
3.1 Sistemas convencionais versus biometria..................................................................18
4 IMPRESSÃO DIGITAL...............................................................................................19
4.1 Tipos de leitores.........................................................................................................19
4.1.1 Leitor Capacitivo ..........................................................................................20
4.2 Reconhecimento versus identificação........................................................................21
7 O PROJETO .................................................................................................................29
7.1 Visão geral.................................................................................................................29
7.2 Ethernet e TCP/IP ......................................................................................................29
7.3 Características de terminais de ponto e acesso ..........................................................31
11 CONCLUSÃO..........................................................................................................56
12 REFERÊNCIA..........................................................................................................57
13 ANEXOS..................................................................................................................58
13.1 Anexo A - Folha de informações SC12 .....................................................................59
13.2 Anexo B - Folha de informações do FPS110 ............................................................60
13.3 Anexo C - Projeto da Placa Mãe................................................................................62
13.4 Anexo D - Projeto da placa leitora de impressões digitais ........................................64
13.5 Anexo E – Manual do Rex2....................................................................................... 66
LISTA DE FIGURAS
Outro ponto importante da biometria que muitas vezes fica confuso para o
leigo, é a diferença entre reconhecimento e identificação.
Na identificação uma pessoa precisa informar ao sistema que é tal pessoa, aí o
sistema biométrico faz a leitura de um dado biométrico e diz se a pessoa é quem diz ser ou
não. Por traz disso esta um processo conhecido como comparação 1:1: a pessoa informa
ao sistema contra qual amostra sua leitura tem que ser confrontada, o sistema pega a leitura
feita ao vivo e compara com essa amostra, informando se podem ser da mesma pessoa ou
não.
No reconhecimento, não é necessário nenhum artifício, apenas com a leitura
biométrica o sistema é capaz de dizer quem é a pessoa. É um processo conhecido como
comparação 1:N: o sistema pega o dado capturado ao vivo e compara com todas as
amostras do seu banco de dados, informando quem é a pessoa.
A identificação é muito mais fácil de ser implementada, e tem sua aplicação
muito restrita, pois exige algum componente extra de identificação, como um cartão ou
senha.
O reconhecimento, tem utilização muito mais ampla e não requer nada além de
uma amostra dos dados biométricos de uma pessoa. Assim é possível por exemplo que
uma impressão digital encontrada numa cena de crime identifique seu dono mesmo que a
polícia não tenha nomes de suspeitos, bastando para isso que a pessoa esteja cadastrada no
sistema.. O reconhecimento também evita fraudes na emissão de documentos de
identidade, não permitindo a emissão de uma segunda carteira para pessoas que já foram
cadastradas no sistema.
5 GRIAULE AFIS
A biometria por impressão digital até a bem pouco tempo atrás era restrita a
órgãos de governo de alguns países. Os grandes desenvolvedores sempre tiveram este
mercado como meta, inclusive o Griaule AFIS foi projetado com a intenção de fornecer
soluções de larga escala para os órgãos do governo responsáveis pelo cadastramento civil e
criminal.
Mas o amadurecendo da tecnologia e o aparecimento de leitores de impressão
digital pequenos e baratos propiciaram a expansão do mercada para atender outras áreas
como o controle de ponto e o controle de acesso.
Observando esta possibilidade, a Griaule Informática começou a trabalhar para
atender um grande mercado: o mercado dos terminais de controle de acesso e ponto.
Este projeto tem como idéia básica fornecer um sistema biométrico de baixo
custo e alto desempenho, de fácil integração e instalação.
Ethernet vem sendo a principal tecnologia de redes locais desde o início dos
anos oitenta, e é usada por todas as empresas, que tenham uma infraestrutura mínima de
rede. Embora os seus protocolos básicos tem mudado pouco, novas opções como o Fast
Ethernet (100Mbps) e o Gigabit Ethernet (1 Gbps), aliados aos baixos preços dos
equipamentos tem garantido uma sobrevida fenomenal ao Ethernet.
O nome oficial do padrão Ethernet é IEEE 802.3, padrão este que foi publicado
em 1985 com o título: IEEE 802.3 Carrier Sense Multiple Access with Collision Detection
(CSMA/CD) Access Method and Physical Layer Specifications. O suplemento 802.3i-
1990 descreve a utilização do 802.3 em banda base a 10Mbps com par trançado categoria 3
ou superior (10Base-T), o qual é implementado pelo controlador 802.3 usado.
Sistemas 10Base-T como o nosso funcionam muito bem na grande maioria das
redes, mas é recomendada a utilização de switches ou switching-hub, para isolar a rede
10Base-T das outras de maior velocidade.
O TCP/IP é uma suíte de protocolos que permite que computadores de todos os
tipos, rodando sistemas operacionais totalmente distintos comuniquem entre si. Surgiu
como uma pesquisa financiada pelo governo de redes por chaveamento de pacotes e
acabou se tornando a maior estrutura tecnológica já criada pela humanidade, envolvendo o
mundo inteiro. É um sistema aberto no sentido de que seus padrões são divulgados e
podem ser implementados livres de qualquer ônus.Estas facilidades levaram ao surgimento
da Internet.
O TCP/IP é uma suíte de protocolos de quatro camadas apenas: enlace, rede,
transporte e aplicação. O controlador ethernet; seu driver e o protocolo ARP formam a
camada de enlace no nosso caso.
Na implementação usada no nosso projeto os protocolos da camada de rede e
transporte são implementados como tarefas (tasks) dentro de um único processo. Este
processo é acessado via sockets através da socket application interface, pelos protocolos da
camada de aplicação e por aplicações comuns.
Os protocolos da camada de rede implementados são IP e ICMP, os da camada
de transporte são o TCP e o UDP e na camada de aplicação temos ainda disponíveis: HTTP
server, FTP server, Telnet server, DHCP client, TFTP server.
A ampla aceitação e utilização da Ethernet e do TCP/IP, levaram algumas
empresas a implementar estes protocolos em chips de baixo custo para aplicações
embutidas, devido ao surgimento de tais chips nossa aplicação se tornou viável. Projetos de
levar a web a coisas tão diversas quanto cafeteiras ou alarmes residências vem surgindo a
cada dia.
7.3 CARACTERÍSTICAS DE TERMINAIS DE PONTO E ACESSO
CPU 186
Par Trançado Ethernet
10Base-T
DRAM
Flash
Serial
Acionamento
e controle de
Barramento
catracas
Foi criada uma placa para o leitor de impressões digitais por duas razões
principais. A primeira razão é a ergonomia do Rex2 como um todo, como o FPS110 é
muito fino e alguns dos componentes da placa mão são bem maiores, ficaria realmente
difícil projetar uma caixa que atendesse todos os requisitos. A segunda razão é que o Rex2
não precisa ficar preso a um leitor específico, a um fabricante ou até mesmo a uma
tecnologia de leitor.
Assim o cabo que liga a placa mãe a placa do leitor transporta os sinais que
podem ser necessários para várias placas diferentes e vários leitores diferentes. Em geral,
se um leitor tiver uma interface para microprocessador, então será possível utiliza-lo, basta
fazer uma placa para o mesmo e criar um modulo de software que leia este leitor.
No Anexo D (Anexo D - Projeto da placa leitora de impressões digitais), temos
o diagrama esquemático da placa leitora de impressões digitais e o projeto da placa de
circuito impresso.
Veja que o FPS110 requer muito poucos componentes extras. Nesta placa
temos um sensor de dedo, que indica a placa mãe quando um dedo foi colocado sobre o
sensor. Este sensor é simplesmente um feixe de luz infravermelho emitido por um led
infravermelho e captado por um fototransistor posicionado de frente para ele de maneira
que quando um dedo é posicionado sobre o leitor, o feixe é interrompido, mudando o valor
do sinal IN3. Os sinais que passam no cabo que alimenta o sensor são: 5Volts e terra, D0 –
D7, RD, WR, A0 – A2 e IN3. Esta placa prevê também a adição de dois leds de
sinalização.
8.7 TECLADO
O teclado foi o elemento de mais fácil integração por utilizar uma interface
serial já existente no SC12. Qualquer teclado serial de 12 teclas pode ser usado sem
nenhuma restrição, sendo necessário um novo módulo de software apenas se sua
configuração da serial ou código das teclas seja diferente. O teclado que usamos
atualmente é o teclado Gertec de 12 teclas que tem as seguintes configurações:
• Controle de fluxo: Hardware;
• Taxa de transmissão: 2400bps;
• Bits de dados: 8;
• Paridade: Não;
• Bit de parada: 1 e
• Códigos da teclas: ASCII.
8.8 FONTE
8.9 RTOS
8.10 O FIRMWARE
Griaule AFIS
TCP Server
Rex2Manager
... TCP
Thread 1 Rex2
Thread 2
TCP
Rex2
...
...
Thread n
TCP
Rex2
Banco de Dados
Rex2Service
O Indy está no núcleo do nosso software, pois o nosso servidor de Rex2 é uma
classe derivada do TCPServer do Indy, que sozinha controla todos os Rex2 da rede.
O Rex2Service também se comunica com o Rex2manager via mensagens TCP
implementadas em cima do Indy, apenas a conexão entre Rex2Service e Griaule AFIS não
precisou ser implementada, bastando ser incorporado ao rex2Service o cliente.Griaule
AFIS. A comunicação do banco de dados é feita via sua API (uma dll). A Figura 16 mostra
o diagrama de blocos do software.
Na sua parte superior, é possível ver dois botões: Iniciar e Parar. Eles são
usados para iniciar ou parar o Rex2 Service. Ao lado dos botões fica uma legenda
indicando o estado do serviço.
Logo abaixo ficam as opções que o operador pode configurar.
Para facilitar o seu uso, as opções do Rex2 Manager são agrupadas nas
seguintes páginas:
• Geral: Apresenta as opções essenciais que o operador deve configurar
antes de começar a usar o Rex2.
• Outros: Esta página é um complemento da anterior, e também deve ser
cuidadosamente analisada e configurada corretamente.
• Cadastros: Aqui é possível ver as pessoas cadastradas no Rex2. Se
quiser atualizar a lista, o operador deve clicar no botão Atualizar lista.
A lista de pessoas é novamente lida e carregada para o Rex2. O nome
da lista de pessoas é configurado no campo Arquivo de pessoas, na
página Outros.
Ele deve ter o formato identificador,nome da pessoa.
Por exemplo: 1246,Machado de Assis; 2224,Monteiro Lobato.
• Cadastradores: Mostra a lista dos cadastradores. Aqui também é
possível atualizar a lista, clicando no botão Atualizar lista.
• Rex2: Esta página mostra as configurações e estado de cada Rex2. Ela
possui dois botões:
o Incluir Rex2 – permite que um Rex2 seja manualmente incluído
na lista.
o Atualizar lista – É feita uma varredura na rede, e os Rex2
encontrados são incluídos na lista.
Para alterar um Rex2, o operador deve dar um duplo clique
sobre ele na lista. A janela Alterar Rex2 é apresentada.
Estas configurações ficam armazenadas em registro, gerando chaves como
estas:
[HKEY_LOCAL_MACHINE\SOFTWARE\Griaule\PequiServer\1.0\Database
\rex2]
"DriverName"="STANDARD"
"TableName"="PequiFP"
"FieldNameId"="id"
"FieldNameMinutiae"="minutiae"
"PATH"="H:\\Arquivos de programas\\Rex2\\tabelas"
"DEFAULT DRIVER"="PARADOX"
[HKEY_LOCAL_MACHINE\SOFTWARE\Griaule\Rex2\Rex2Service]
"PequiServerHost"="localhost"
"PequiServerPort"=dword:000007d0
"ServerPort"=dword:0000d903
"ServerName"="localhost"
"LogFilesPath"="H:\\Arquivos de programas\\Rex2\\log"
"DatabasePath"="H:\\Arquivos de programas\\Rex2\\tabelas"
"QualityThreshold"=dword:00000028
"InputFileName"="H:\\Documents and Settings\\griaule\\Desktop\\pessoas.txt"
"LogErrosFilesPath"="H:\\Arquivos de programas\\Rex2\\log"
"ReleDelay"=dword:00000bb8
"SalvarImagens"=dword:00000001
"HabilitaCadastrador"=dword:00000001
"ForcaVerifica"=dword:00000000
"TimerVerificaInativos"=dword:00000014
Este servidor Griaule AFIS é uma versão específica para esse produto, já vem
pré-configurado não permitindo alterações. É claro que o sistema pode operar com a versão
completa, basta indicar seu endereço nas configurações do Rex2Manager.
IPC@CHIP® Info-sheet
Product architecture
Instalação física e elétrica do Rex2
3UHSDUDomRGRORFDO
O Rex2 deverá ser instalado em ambiente interno, preferencialmente em parede mas
podendo ser instalado em totens. Certifique-se que o local de instalação é de fácil acesso.
É necessária a instalação de uma tubulação por onde chegarão o cabo de rede e o cabo de
energia e por onde sairão os fios dos sensores e dos controles de catraca e fechaduras
elétricas. Esta tubulação deve preferencialmente ir até a parte de trás do Rex2 de forma que
os fios e cabos não fiquem aparentes. A altura indicada para a colocação da caixa de
tubulação é 1,20m (um metro e vinte). O diâmetro da tubulação deve ser igual ou superior a
3/4".
Fixe o Rex2 de forma que a fiação entre diretamente na sua caixa pelo seu furo de diâmetro
maior.
Manual do Rex2 2
)LDomR
O cabo de rede é um cabo UTP (par trançado) categoria 5 ou 5e com terminal RJ45.
O cabo de energia é um cabo de três condutores com bitola de 2,5mm2, a fixação no conector
sindal é feita após a passagem da fiação para dentro da caixa.
Para os sensores são mais recomendados fios rígidos. Os atuadores dever ter fiação
compatível com sua potência.
/LJDomRGRFDERGHHQHUJLDHGHUHGH
O cabo de rede deve ser ligado ao conector RJ45.
O cabo de energia vai ligado no conector sindal (próxima figura) e deve observar as
polaridades:
F Fase
N Neutro
T Terra
5-
VLQGDO
FDERGHHQHUJLD
/LJDomRGRVDWXDGRUHVHVHQVRUHV
Na próxima figura temos a numeração do conector onde serão ligados os sensores e
atuadores.
Manual do Rex2 3
1 Contato Normalmente Aberto (NA) Rele A
2 Contato Comum Rele A
3 Contato Normalmente Fechado (NF) Rele A
4 Entrada do Sensor 1
5 Vcc
6 Entrada do Sensor 2
7 Contato Normalmente Fechado (NF) Rele B
8 Contato Comum Rele B
9 Contato Normalmente Aberto (NA) Rele B
10 Entrada do Sensor 3
11 Vcc
12 Gnd
Os sensores devem ser do tipo on/off e deverá ser ligados entre o Vcc e a Entrada do sensor.
Tipos de sensores são: sensores de presença, retornos de catraca, etc.
Os sistemas a serem controlados, tais como catracas e fechaduras devem ter tensão e corrente
de operação inferior a 250V/10A e dever ser ligados entre o contato comum e o contato NA
ou NF, dependendo de sua configuração.
Manual do Rex2 4
7HVWH
Após Ligar o Rex2, se tudo estiver correto ele deverá se configurar automaticamente e
conectar ao Rex Manager.
6ROXo}HVGHSUREOHPDV
Verifique no display do Rex2 o tipo de problema que ele está relatando.
Caso não apareça nada no display, verifique se o Rex2 está alimentado corretamente.
Se a conexão ethernet está funcionando o led de link na placa mãe está ligado e/ou
piscando.
Mantenha sempre atualizado o firmware do Rex2.
Manual do Rex2 5
Pré-requisitos
(TXLSDPHQWRQHFHVViULR
Estes são os requisitos mínimos que uma máquina deve satisfazer para que o Rex2 tenha
um desempenho mínimo satisfatório. Mas uma máquina mais poderosa, com mais memória,
vai fazer com que o sistema rode com muito mais velocidade.
5HGH
O Rex2 usa o protocolo TCP/IP para se comunicar com o Server. A máquina que for
usada como servidor deverá ter este protocolo instalado.
6LVWHPDRSHUDFLRQDO
Windows 2000 ou Windows NT 4 (com service pack 4).
Instalação do software
O procedimento de instalação do Rex2 é muito simples. O sistema de instalação
compõe-se de um único arquivo (Rex2Setup.exe).
Quando posto em execução, o programa o guiará por todo o processo de instalação.
Após confirmar o início da instalação, a primeira tela apresenta algumas informações.
Clique em Avançar.
Manual do Rex2 6
A próxima tela apresenta detalhes sobre a licença de uso do Rex2. Leia com muita
atenção, e se estiver de acordo, clique em Sim.
Manual do Rex2 7
A seguir, você deve selecionar uma pasta para onde os arquivos principais do Rex2 serão
copiados. Note que na parte de baixo da janela existe uma indicação do espaço em disco
requerido para a instalação do sistema. Este é o espaço ocupado pelos arquivos o sistema,
mas o local de instalação deve ter espaço suficiente para acomodar os arquivos auxiliares
(pessoas, impressões, etc). Certifique-se de escolher um local para instalação com espaço
suficiente.
Manual do Rex2 8
A tela seguinte permite a escolha do item de menu que será criado no Menu Iniciar do
Windows. Se não quiser criar este item, marque a opção “Não criar a pasta do Menu Iniciar”.
Manual do Rex2 9
Como uma conveniência para o usuário, o instalador pode criar ícones de atalho na Área
de trabalho e na Barra de tarefas, que agilizarão o acesso aos programas do Rex2.
Selecione os ícones que deseja criar.
Manual do Rex2 10
Neste ponto, o programa de instalação já tem todas as informações necessárias para
instalar o Rex2. Se quiser alterar alguma opção, clique no botão Voltar até encontrar a opção
que deseja alterar, modifique-a e continue normalmente o processo de instalação.
Quando estiver pronto, clique no botão Instalar. Se desejar cancelar a instalação, clique
em Cancelar.
Manual do Rex2 11
Desinstalação do software
Se desejar remover o software do Rex2 de seu sistema, clique em “Adicionar ou remover
programas”, no Painel de Controle do Windows. Selecione Rex2, clique em Alterar/Remover e
confirme a desinstalação.
É muito importante encerrar qualquer programa ou serviço relacionado ao Rex2, antes
de iniciar a sua desinstalação.
$WHQomR
Ao desinstalar o Rex2 serão removidos todos os seus arquivos de trabalho, inclusive os
de informações sobre impressões digitais e pessoas. Se for necessário manter os dados
anteriores, deve-se fazer uma cópia destes arquivos (da pasta Rex2\tabelas)
Manual do Rex2 12
Conceitos
,PSUHVV}HVGLJLWDLV
A impressão digital é composta por linhas e vales, formando um padrão que torna cada
pessoa única, mesmo entre gêmeos idênticos. Este padrão não muda durante a vida da pessoa,
exceto pelo aumento de tamanho durante a fase de crescimento.
É um modo seguro de identificar uma pessoa entre todas as outras, e tem sido usado para
este propósito por vários anos.
0LQ~FLDV
Cada linha no padrão começa em algum lugar do dedo e termina em algum outro lugar
ou em uma outra linha. As PLQ~FLDV de um impressão digital são formadas pelos pontos
terminais das linhas e pelas suas bifurcações. Tradicionalmente, um especialista compara
duas impressões digitais identificando primeiro o centro da digital, e depois identificando
uma série de minúcias pela posição relativa ao centro.
Estas características importantes da digital são armazenadas em um banco de dados,
para posteriormente serem usadas no reconhecimento de uma digital. Deste modo, não é
necessário armazenar uma imagem da impressão digital, pois as suas características
principais já foram extraídas.
Na figura abaixo, as linhas são a parte escura, e os vales a mais clara. Os pontos
terminais são identificados por círculos escuros azuis, e as bifurcações por círculos amarelos.
Manual do Rex2 13
9HULILFDomRHLGHQWLILFDomR
Estes dois termos têm significados diferentes:
4XDOLGDGHGDVLPSUHVV}HVFDSWXUDGDV
A qualidade das impressões capturadas é muito importante. Uma imagem de baixa
qualidade pode dificultar o reconhecimento.
Um ponto importante a ser salientado é que algumas pessoas têm impressões digitais
naturalmente mais difíceis de serem reconhecidas. Para estas pessoas, é importar cadastrar
várias digitais, aumentando assim o leque de amostragem.
)DOKDVQRUHFRQKHFLPHQWRFULDQoDVLGRVRVHWF
Crianças, pessoas muito idosas e outros podem apresentar digitais mais difíceis de serem
reconhecidas. Um modo de contornar isso é cadastrar várias digitais da mesma pessoa.
&DGDVWUDGRU
É a pessoa responsável pelo cadastramento dos usuários do sistema. Veja a seguir como
é o trabalho do cadastrador.
Processos
3ULPHLURFDGDVWUR
O primeiro cadastro é sempre de um dedo cadastrador. Se não existir registros no
arquivo de digitais, o sistema pergunta se o operador deseja cadastrar um cadastrador.
Manual do Rex2 14
&DGDVWURGHFDGDVWUDGRU
Para cadastrar um cadastrador, duas situações podem ocorrer:
&DGDVWURGHSHVVRD
O cadastro dos usuários do sistema é feito pelo cadastrador. Ele deve colocar o seu dedo
no sensor para que o sistema entre em modo de cadastro. Digita-se o número de identificação
da pessoa a ser cadastrada, e em seguida a pessoa coloca o dedo no sensor. Se a qualidade da
imagem for aceitável, pode-se apertar a tecla <E> para aceitar a imagem, respondendo <A>
se for perguntado se é um dedo cadastrador. É aconselhável cadastrar várias digitais da
mesma pessoa, aumentando assim o leque de amostragem.
3HVTXLVD
Quando um usuário coloca o dedo no sensor, as informações sobre sua digital são
analisadas. Se a digital for reconhecida, o sistema entra em modo de cadastro, se for um dedo
cadastrador, caso contrário, executa a ação definida no Rex2 Manager. Se a digital não for
reconhecida, é emitida uma mensagem e o Rex2 volta para o estado de espera de uma digital.
9HULILFDomRTXDQGRVHSHGHPDWUtFXOD
Quando a imagem obtida tem uma qualidade muito baixa, o sistema pede que o usuário
digite a sua identificação, ou tente colocar novamente o dedo no sensor.
Manual do Rex2 15
$YDOLDomRGHTXDOLGDGHOLPLDU
Quando uma digital é cadastrada, é feita uma análise e chega-se a um valor que
representa a qualidade desta imagem, chamado de limiar de qualidade. O valor mínimo
aceitável pode ser ajustado na página Geral do Rex2 Manager.
$MXVWHVGR5H[
O Rex2 permite vários ajustes, que são feitos na aba Rex 2 da janela de
configuração do Rex2 Manager. Alguns destes ajustes são:
ip Para ajustar o ip de um Rex2, dê um duplo clique sobre ele e use a janela
que se abre para fazer a alteração.
ações O Rex2 tem 3 ações pré-definidas: abrir relê 1, abrir relê 2 e abrir os dois
relês. Para escolher a ação adequada, o procedimento é semelhante ao
anterior. Para ajustar o tempo que os relês devem ficar abertos, clique na
aba Outros e ajuste o campo Espera, dentro do grupo Relês.
0HQVDJHP 6LJQLILFDGR
S/ cadastros. U- Nenhuma pessoa foi cadastrada ainda. Use o Rex2 Manager
se o Mgr p/ cad. para fornecer o nome do arquivo que contém as identificações
e nomes das pessoas.
Seu cod. <E> ou A imagem obtida foi de baixa qualidade, então o sistema pede
dedo novamente. o número de identificação do usuário. Alternativamente, ele
pode tentar colocar novamente o dedo no sensor.
<E> ou dedo Esta mensagem aparece quando o usuário está digitando o seu
Manual do Rex2 16
Cod: código. Ele pode terminar de digitar e apertar a tecla <E> para
confirmar ou colocar novamente o dedo no sensor.
<nome>. Sem imps. A pessoa não tem impressões cadastradas. Digita-se <E> para
Cadastrar?<A><E> iniciar o cadastro ou <A> para cancelar.
Aguardando servidor O Rex2 está esperando o servidor conectar-se a ele para entrar
em estado de esperando dedo.
Tabelas internas
O Rex2 usa diversas tabelas para guardar dados, tais como quais são os usuários do
sistema, informações sobre suas impressões digitais, etc. Elas se localizam, por padrão, na
Manual do Rex2 17
subpasta “tabelas” na pasta de instalação do Rex2. Se desejar mudar a localização das tabelas,
utilize o Rex2 Manager.
Note que a manipulação dos dados destas tabelas deve ser feita exclusivamente usando
as ferramentas do Rex2, nunca com um programa externo.
A seguir, as tabelas são apresentadas, com a descrição de cada campo.
FDGDVWURV
Armazena os nomes e identificações dos usuários do sistema.
*ULDXOH$),6)3
Armazena informações sobre as impressões digitais.
UHO,GV
Armazena a relação entre usuários e suas impressões digitais. Também indica se um usuário
(na verdade, uma digital) é cadastrador.
Manual do Rex2 18
UH[
Armazena informações sobre os Rex2, tais como identificação, localização, ip, etc.
Registro
O registro do Windows é usado para armazenar informações essenciais para o
funcionamento do Rex2. A maior parte destas informações são configuráveis pelo usuário
usando-se o Rex2 Manager.
+.(<B/2&$/B0$&+,1(?62)7:$5(?*5,$8/(?*ULDXOH$),66HUYHU??'DWDEDVH
Guarda informações sobre o banco de dados usado pelo Rex2.
Ele possui uma chave imediata, “ActiveConnection”, que indica qual a conexão ativa no
momento; a seguir, vêm descrições das conexão. Cada conexão pode ter as seguintes
chaves:
Manual do Rex2 19
&KDYH &RQWH~GR
'()$8/7'5,9(5 O driver default usado. O valor padrão é “PARADOX”
'ULYHU1DPH STANDARD
)LHOG1DPH,G id
)LHOG1DPH0LQXWLDH minutiae
3$7+ O nome da pasta onde ficará o banco de dados.
7DEOH1DPH O nome da tabela que contém informações sobre as impressões
digitais. O valor padrão é “GriauleAFISFP”
+.(<B/2&$/B0$&+,1(?62)7:$5(?*5,$8/(?5H[?5H[6HUYLFH
&KDYH &RQWH~GR
'DWDEDVH3DWK O nome da pasta onde serão gravados os arquivos de dados do
Rex2 (pessoas, impressões, etc).
'HSHQG2Q6HUYLFH O serviço do qual o Rex2 depende. Em geral, do “GriauleAFIS
Fingerprint Server”
+DELOLWD&DGDVWUDGRU Indica se um cadastrador pode incluir outros cadastradores.
,QSXW)LOH1DPH O nome do arquivo de pessoas, incluindo a pasta.
/RJ(UURV)LOHV3DWK A pasta onde serão gravados os arquivos de log de erros.
/RJ)LOHV3DWK A pasta onde serão gravados os arquivos de log.
*ULDXOH$),66HUYHU+RVW O nome do host usado pelo GriauleAFIS Server.
*ULDXOH$),66HUYHU3RUW O nome da porta usada pelo GriauleAFIS Server.
4XDOLW\7KUHVKROG O valor mínimo aceitável para a qualidade da imagem.
5HOH'HOD\ O tempo (em milissegundos) que cada relê deve ficar aberto,
quando for feito um reconhecimento.
6DOYDU,PDJHQV Indica se as imagens capturadas quando do cadastramento ou
reconhecimento devem ser gravadas em disco. As imagens são
salvas na pasta “bitmaps”, dentro da pasta de log.
6HUYHU1DPH O nome do host usado pelo Rex2 Server.
6HUYHU3RUW O nome da porta usada pelo Rex2 Server.
7LPHU&RQHFWD5H[ O intervalo de tempo (em segundos) que o sistema deve esperar
para tentar conexão com os Rex2 inativos.
7LPHU9HULILFD,QDWLYRV O intervalo de tempo (em segundos) que o sistema deve esperar
para verificar se algum Rex2 está inativo.
Manual do Rex2 20
Uma das características do Rex2 é a sua fácil personalização. Usando o Rex2 Manager o
operador pode alterar todas as configurações de registro vistas anteriormente, além de várias
outras.
Inicialmente, o Rex2 Manager é apresentado como um ícone no lado direito da Barra de
tarefas do Windows. A sua cor indica o estado do Rex2 Service: vermelho se ele estiver parado
e amarelo se estiver rodando.
Ao clicar com o botão direito do mouse sobre ele, aparece um menu com algumas
opções. São elas:
7HODSULQFLSDO
Manual do Rex2 21
Na sua parte superior, é possível ver dois botões: Iniciar e Parar. Eles são usados para
iniciar ou parar o Rex2 Service. Ao lado dos botões fica uma legenda indicando o estado do
serviço.
Logo abaixo ficam as opções que o operador pode configurar.
Para facilitar o seu uso, as opções do Rex2 Manager são agrupadas nas seguintes páginas:
identificador,nome da pessoa
Por exemplo
Manual do Rex2 22
1246,Machado de Assis
2224,Monteiro Lobato
O Rex2 Manager conta com um recurso que proporciona uma rápida familiarização com
o sistema: se o operador quiser informações sobre algum item, basta clicar no botão com um
ponto de interrogação ( ) na barra de título e, em seguida, no lugar onde deseja obter mais
informações.
Por exemplo, na figura abaixo o operador quis mais informações sobre o campo
“Caminho da tabelas”:
Manual do Rex2 23
Log do Service
O Rex2 grava um arquivo na pasta de log quando uma pessoa é cadastrada e quando uma
impressão é reconhecida.
Manual do Rex2 24
entrada neste arquivo, no formato <id_cadastrador>, <id_cadastrado>, <tipo>, aaaammdd-
hh:nn:ss, <idRex2>, onde <id_cadastrador> é o código do cadastrador, <id_cadastrado> é o
código da pessoa sendo cadastrada, <tipo> é T se a pessoa está sendo cadastrada como um
cadastrador e F, caso contrário, aaaa ano, mm mês e dd dia, hh horas, nn minutos e ss
segundos e <idRex2> o identificador do Rex2 onde foi feito o cadastro. Por exemplo:
1,2,F,20021128-18:41:30,74D1
2,20021128-18:42:03,74D1
Possíveis falhas e soluções
Como todo equipamento, o Rex2 está sujeito a problemas, tanto de software quanto de
hardware. A seguir, é listado alguns problemas que podem ocorrer, e possíveis soluções.
)DOKDGR5H[
O Rex2 possui um forte sistema de recuperação de falhas. Contudo, podem ocorrer
(muito raramente) situações em que o Rex2 tenha que ser reiniciado. Para isso, clique com o
botão direito do mouse sobre o Rex2 na lista que aparece no Rex2 Manager e escolha o item
de menu Resetar Rex. O processo leva cerca de 10 segundos, e dentro deste prazo o Rex2 não
pode ser utilizado. Uma mensagem indicará o término do processo.
)DOKDGR6HUYLFH
Caso ocorra alguma falha no Rex2 Service, recomenda-se parar e reiniciar o serviço.
Manual do Rex2 25
(QGHUHoRLSLQYiOLGR
O endereço ip deve ter o formato XXX.XXX.XXX.XXX, onde XXX é um número de 0 a 255.
Se o formato do número estiver correto, verifique se o valor fornecido corresponde a um
endereço ip válido.
Manutenção do equipamento
&RPROLPSDUHFRQVHUYDURHTXLSDPHQWR
Os cuidados de limpeza e conservação do equipamento do Rex2 são os mesmos de um
computador.
O Rex2 deve ser limpo com um pano seco, nunca use substâncias químicas abrasivas.
Uma atenção especial deve ser dada para a área de coleta da digital. Esta área deve ser limpa
com muito cuidado, pois se for danificada o Rex2 não poderá mais funcionar corretamente.
Evite instalá-lo em locais com muita umidade ou pó.
Manual do Rex2 26
Índice
Introdução ...................................................................................................................................2
Instalação física e elétrica do Rex2 ............................................................................................2
Preparação do local.................................................................................................................2
Fiação......................................................................................................................................3
Ligação do cabo de energia e de rede.....................................................................................3
Ligação dos atuadores e sensores. ..........................................................................................3
Teste........................................................................................................................................5
Soluções de problemas: ..........................................................................................................5
Pré-requisitos ..............................................................................................................................6
Equipamento necessário .....................................................................................................6
Rede ....................................................................................................................................6
Sistema operacional ............................................................................................................6
Instalação do software ................................................................................................................6
Desinstalação do software ........................................................................................................12
Conceitos ..................................................................................................................................13
Impressões digitais................................................................................................................13
Minúcias................................................................................................................................13
Verificação e identificação ...................................................................................................14
Qualidade das impressões capturadas...................................................................................14
Falhas no reconhecimento (crianças, idosos, etc) ................................................................14
Cadastrador ...........................................................................................................................14
Processos...................................................................................................................................14
Primeiro cadastro ..................................................................................................................14
Cadastro de cadastrador........................................................................................................15
Cadastro de pessoa................................................................................................................15
Pesquisa ................................................................................................................................15
Verificação (quando se pede matrícula) ...............................................................................15
Avaliação de qualidade(limiar) ............................................................................................16
Ajustes do Rex2....................................................................................................................16
Mensagens exibidas pelo Rex2.................................................................................................16
Tabelas internas ........................................................................................................................17
cadastros................................................................................................................................18
GriauleAFISFP .....................................................................................................................18
relIds .....................................................................................................................................18
rex2 .......................................................................................................................................19
Manual do Rex2 27
Registro.....................................................................................................................................19
Usando o Rex2 Manager ..........................................................................................................20
Tela principal ........................................................................................................................21
Log do Service ..........................................................................................................................24
Possíveis falhas e soluções .......................................................................................................25
Falha do Rex2 .......................................................................................................................25
Falha do Service ...................................................................................................................25
Endereço ip inválido. ............................................................................................................26
Manutenção do equipamento....................................................................................................26
Como limpar e conservar o equipamento.............................................................................26
Manual do Rex2 28
UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
ESCOLA DE ENGENHARIA ELÉTRICA E DE COMPUTAÇÃO
Goiânia
2003