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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE EM PCR NO AMBIENTE HOSPITALAR

OBJETIVO:

CAPACITAR OS PROFISSIONAIS DA ÁREA DE ENFERMAGEM NA

REANIMAÇÃO CARDIORESPIRATÓRIA E CEREBRAL (RCRC)

RECONHECER OS SINAIS PREMONITÓRIOS DA PCR IDENTIFICAR OS SINAIS COMPROBATÓRIOS DA PCR RELACIONAR OS TRAÇADOS
ELETROCARDIOGRÁFICOS DA PCR

COM O TRATAMENTO ESPECÍFICO

CITAR OS CUIDADOS COM AS DROGAS UTILIZADAS NA PCR EXECUTAR O ATENDIMENTO BÁSICO E AVANÇADO AO PCTE EM

PCR E IMPLEMENTAR NOVAS DIRETRIZES ESTABELECIDAS EM 2005.

DIFERENCIAL

CONTA COM RECURSOS DE MATERIAIS RECURSO DE PESSOAL TREINADO RECURSO DE EQUIPAMENTOS JÁ CONHECER O
HISTÓRICO DO PACIENTE

DEFINIÇÃO:

ASSITIR O PACIENTE EM UNIDADES DE INTERNAÇÃO SEJA EM ENFEMARIAS LEITOS DE UTI CENTRO CIRÚRGICO DURANTE
ATENDIMENTO AMBULATORIAL DURANTE REALIZAÇÃO DE EXAMES

RECURSOS

RECURSO DE PESSOAL: DISPÔR DE ENFERMEIROS, TÉCNICOS E AUXILIARES DE ENFERMAGEM RECURSOS DE EQUIPAMENTOS:


CARRINHO DE EMERGÊNCIA OU PARADA CARDIO RESPIRATÓRIA CONTENDO MEDICAÇÕES DE EMERGÊNCIA MONITOR CARDÍACO E
DESFIBRILADOR DISPÔR DE MEIOS PARA DIAGNÓSTICO

CARRINHO DE EMERGÊNCIA OU RCP

EQUIPAMENTO DE FUNDAMENTAL IMPORTÂNCIA MONITORIZAÇÃO E DESFIBRILADOR TODAS AS MEDICAÇÕES UTILIZADAS EM RCRC


ORDEM DE DISPENSAÇÃO RESPONSABILIDADE DA ENFERMAGEM

CARRINHO DE EMERGÊNCIA OU RCP

SEGUNDO O CÓDIGO DE ÉTICA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM:

DEVER: Art. 22 - Disponibilizar seus serviços profissionais à comunidade em casos de emergência, epidemia e catástrofe, sem pleitear vantagens
pessoais. Art. 36 - Participar da prática multiprofissional e interdisciplinar com responsabilidade, autonomia e liberdade. PROIBIÇÕES: Art. 26 -
Negar assistência de enfermagem em qualquer situação que se caracterize como urgência ou emergência. Art. 27 - Executar ou participar da
assistência à saúde sem o consentimento da pessoa ou de seu representante legal, exceto em iminente risco de morte.

HISTÓRIA DA RCRC (RCP)

O primeiro relato de uma ressuscitação

cardiopulmonar está no Livro dos Reis na Bíblia (1 Reis 17,v.8-24) E Elias soprou no garoto três vezes e ele reviveu . Essa passagem talvez seja o
primeiro registro humano de uma respiração boca a boca. As técnicas modernas de RCP surgiram em meados dos anos 50 no século passado.
1956, Zoli relatou o 1 sucesso em desfibrilação com eletrodos externos;

HISTÓRIA DA RCRC (RCP)

1958, Safar e Elam descreveram técnicas

efetivas de controle de vias aéreas e ventilação boca a boca; 1960, Kowenhoven e Jude redescobrem a compressão torácica externa; 1991,
Cummins e Colab, idealizaram a corrente da sobrevivência cujo objetivo era enfatizar os 04 passos principais para o sucesso diante de uma PCR,
que são: - Acesso rápido; - RCRC rápida; Desfibrilação rápida; - Suporte Avançado de Vida rápido.

IMPORTÂNCIA DA ENFERMAGEM

A ENFERMAGEM É RESPONSÁVEL NÃO SÓ PELA

ORGANIZAÇÃO E MANUTENÇÃO DA SALA DE EMERGÊNCIA OU CARRINHO DE RCRC, BEM COMO A MAIORIA DAS ATIVIDADES
REALIZADAS DURANTE REANIMAÇÃO.
DEFINIÇÃO DE MORTE SÚBITA

Síndrome caracterizada pela ausência de

pulso em grandes artérias, apnéia, cianose, dilatação das pupilas, arreflexia e esfriamento do corpo, sendo que a perda da consciência, ausência
de respiração e do pulso carotídio ou femural autorizam o início das manobras de RCRC.

DEFINIÇÃO DE RCRC

É o conjunto de procedimentos

destinados a manter a circulação de sangue oxigenado para o cérebro prevenindo ou atenuando lesão neurológica e para outros órgãos vitais
após a parada cardíaca.

COMPROMETIMENTO NEUROLÓGICO E TEMPO DE PCR

ATÉ 04 MINUTOS EXCELENTE CHANCE DE

RECUPERAÇÃO NEUROLÓGICA, DE 04 A 06 MINUTOS PODE OCORRER DANO NEUROLÓGICO, APÓS 06 MINUTOS ESPERA-SE DANO
NEUROLÓGICO, APÓS 10 MINUTOS ESPERA-SE MORTE CEREBRAL.

DIAGNÓSTICO DA PCR

É de extrema importância que toda

pessoa saiba detectar uma PCR, pois não se deve perder mais que 10 a 20 segundos para realizar o diagnóstico e instituir as manobras de
RCRC.

SINAIS PREMONITÓRIOS DA PCR

Taquipnéia ou bradipnéia; Alteração do nível de consciência; Alteração do ritmo cardíaco.

SINAIS COMPROBATÓRIOS DA PCR

Inconsciência; Ausência de movimentos respiratórios; Ausência de pulso carotídeo femoral (lactente-

pulso braquial.

Insuficiência respiratória com Diminuição

CAUSAS DA PCR

de O2 para as células (hipóxia); Distúrbios metabólicos; Hipotermia; Choque hipovolêmico hipotensão; arritmias Drogas: (hidantal, aminofilina,
benzodiazepinicos e opióides)

Ritmos cardíacos alterados mais observados em PCR, são:

Taquicardia ventricular sem pulso

Ritmos cardíacos alterados mais observados em PCR, são:

FIBRILAÇÃO VENTRICULAR

Ritmos cardíacos alterados mais observados em PCR, são:

ASSITOLIA

Ritmos cardíacos alterados mais observados em PCR, são:

Atividade elétrica sem pulso.

Ritmos cardíacos alterados mais observados em PCR, são:

A FV é o ritmo mais frequentemente

observado durante uma PCR em adultos. A chance de sobrevivência cai em torno de 10% a cada minuto transcorrido entre o colapso e a
administração do choque; AESP, é um dos ritmos mais graves, sendo mais comum em politraumatizados e pacientes com intoxicação exógena.
SUPORTE BÁSICO DE VIDA SBV

NÚMERO MÍNIMO PARA REALIZAR O SBV: 2 PROFISSIONAIS ONDE 1 REALIZA AS

VENTILAÇÕES E O OUTRO AS COMPRESSÕES TORACICAS EXTERNA

UM TERCEIRO PROFISSIONAL

PODE AINDA PROVIDENCIAR O CARRINHO DE PARADA BEM COMO PROVIDENCIAR ACESSOS VENOSOS E PREPARAR MATERIAL
PARA INTUBAÇÃO OROTRAQUEL (SAV) E ASSUMIR O PREPARO E ADMINISTRAÇÃO DAS DROGAS E AINDA CONTROLAR O TEMPO
DAS MESMAS E MONITORIZAR O PACIENTE.

A finalidade da RCRC é promover

TRATAMENTO DA PCR SUPORTE BÁSICO DE VIDA

artificialmente a circulação de sangue oxigenado pelo organismo, principalmente ao coração e ao cérebro, na tentativa de manter a viabilidade
tissular, até que sejam recuperadas as funções ventilatória e cardíaca espontâneas.

TRATAMENTO DA PCR SUPORTE BÁSICO DE VIDA

EQUIPE PARAMENTADA AMBIENTE SEGURO REUNIR TODO O MATERIAL A SER UTILIZADO RESSUSCITADOR MANUAL COM MÁSCARA

(AMBÚ) CONECTADO A REDE DE O2 A 15 L/MIN POSICIONAR A TÁBUA DE PARADA POSICIONAR A MASCARA EM TODA FACE
COBRINDO BOCA E NARIZ

A Avaliação da consciência; A Ajuda;

TRATAMENTO DA PCR SUPORTE BÁSICO DE VIDA

A Abertura das Vias Aéreas (Airway);(jaw

thrust, chin lift,head tilt ou Ruben), remover próteses dentárias. B Verificação da Respiração (breathing) (02 ventilação de resgate); C Circulação
(circulation): PULSO CAROTÍDEO OU FEMORAL; D Desfibrilação precoce. (desfibrillation)

A Abertura das Vias Aéreas:

CHIN-LIFT JAW THRUST RUBEN

B Verificação da Respiração:

02 Ventilações de Resgate:

C Verificação Pulso Carotídeo ou Femoral:

Compressão Torácica Externa:

Compressão Torácica Externa:

ADULTO: 15 compressões/02 ventilações 04 ciclos. CRIANÇA: 05 compressões/01 ventilação 10 ciclos. BEBÊ RN: 03 compressões/01 ventilação
20 ciclos.

De acordo com a AHA, o SAV, inclui: Manutenção do SBV e desfibrilação precoce quando

SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

indicada; Uso de equipamentos e técnicas especiais de oxigenação, ventilação e controle de vias aéreas; Técnicas especiais de circulação artificial
Monitorização cardíaca e reconhecimento das arritmias; Obtenção e manutenção de acesso venoso; Terapêutica farmacológica; Desfibrilação /
cardioversão; Terapêutica específicas pós-ressucitação

SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

A DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS: Aspiração, cânula de Guedel, cricotireoidostomia

por punção cirúrgica. B OXIGENAÇÃO E VENTILAÇÃO: Ambú + Máscara com O2 a 100%.

C CIRCULAÇÃO: Compressão torácica externa e interna e


desfibrilação. - Aspiração: Aspirador de ponta rígida; Cânula de Guedel: Somente em pacientes inconscientes.

SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

Intubação nasotraqueal; Intubação orotraqueal; Técnica realizada no máximo em 30 segundos.

Cricotireoidostomi a por punção;

Acesso venoso periférico; Acesso venoso central; Via endotraqueal; Via intra-óssea.

VIA DE ADMINISTRAÇÃO DAS DROGAS

DROGAS UTILIZADAS NA PCR Adrenalina: da freqüência e força de

contração; Atropina: freqüência cardíaca; Lidocaína: Antiarrítmico; Bicarbonato de Sódio: Corrige acidez

MEDICAÇÕES:

LINDOCAíNA

Antiarrítmico, indicada na fibrilação ventricular

rebelde ao choque elétrico e a epinefrina, fibrilação ventricular recidivante, profilaxia da fibrilação ventricular pós IAM e após RCP eficaz.

BICARBONATO DE SÓDIO Efeito alcalinizante que

corrige acidose metabólica produzida pela isquemia, tissular. Deve-se utilizar com controle do equilíbrio ácido-base, através de prova analítica
(gasimetria), após 10 minutos de reanimação. Nunca misturar com epinefrina.

EPINEFRINA

MEDICAÇÕES:

É uma droga de ação estimulante

beta e alfa adrenérgica, cujo efeito aumenta a excitabilidade miocárdia, com efeito sobre as contrações e freqüência cardíaca positiva, além de
seus efeitos sobre o coração, aumenta a pressão de perfusão dos órgãos vitais. A sua utilização está indicada nos casos de assistolia, fibilação

MEDICAÇÕES:

ATROPINA Ação principal: atua sobre o

coração acelerando o ritmo de descarga de nódulo sinusal melhora também a condição cardíaca atrioventricular. Está indicada na assistolia, após
epinefrina, bloqueio atrioventricular, bradicardia grave.

MEDICAÇÕES:

SUCCINIL-COLINA É UM POTENTE RELAXANTE MUSCULAR UTILIZADO

DURANTE INTUBAÇÃO TRAQUEAL EM PACIENTES DE DIFICIL SEDAÇÃO E DIFÍCIL INTUBAÇÃO ONDE NÃO HOUVE RELAXAMENTO
TOTAL COM O USO DO MIDAZOLAN. PROMOVE UM RELAXAMENTO TOTAL DA MUSCULATURA POR APROXIMADAMENTE 3 MINUTOS
DOSE: 1 MG/KG PESO

NALOXANE

MEDICAÇÕES:

É um antagonista opiáceo e a sua utilização se

restringe a suspeita de superdosagem por estes compostos como causa da parada, produzindo primeiro parada respiratória. Doses: uma ampola
em bolo endovenoso a cada 5 minutos até obter resposta (se não existe parada cardíaca, em cujo caso será tratado como tal).

Infundir SF 0,9% 20 a 30ml após cada

CUIDADOS DE ENFERMAGEM NA ADMINISTRAÇÃO DE DROGAS NA PCR

medicação administrada; Elevar Membros Superiores após administração; Não administrar adrenalina na mesma Via do Bicarbonato.
DESFIBRILAÇÃO

É o uso terapêutico do choque elétrico de

corrente elétrica contínua, com grande amplitude e curta duração aplicada no tórax ou diretamente sobre o miocárdio. A resposta cardíaca ao
choque é em grande parte tempo-dependente. Se o choque puder ser administrado até 03 minutos após o inicio da FV, a chance de se obter um
ritmo perfusional adequado é de 70% a 80%. Se a desfibrilação for realizada mais tardiamente diminui a chance de sucesso.

RECOMENDAÇÕES SOBRE OS NÍVEIS DE ENERGIA EM DESFIBRILAÇÃO

Desfibrilação externa em adultos: 1ª desfibrilação: 200J 2ª desfibrilação: 300J 3 ª e subseqüentes desfibrilações: 360J (protocolo antigo)
Atualmente preconiza-se logo

na primeira desfibrilação 360j

QUANDO PARAR A RCRC?

As manobras de RCRC devem ser suspensas

após 20 a 30 minutos de SAV, quando não se consegue a recuperação da função cardíaca espontânea; Ausência efetiva de recuperação das
funções cerebrais, como midríase não-responsiva, apnéia, traçado isoelétrico no ECG.

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Constatação de prótese dentária, aspiração

ou limpeza da cavidade oral e ventilação com máscara-ambú-oxigênio 12 a 15 l/min, inicio das compressões torácicas; Punção de veia em
membros superiores e instalação de Solução Fisiológica a 0,9%; Oferta de material para intubação endotraqueal, fixação da cânula após
insuflação do CUFF, aspiração de secreções e sondagem gástrica, se necessário;

Preparo e administração de drogas (guardar

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

os cascos) e soluções, monitorização cardíaca e controle do retorno do pulso em grandes artérias; Preparo do desfibrilador (gel nas pás e ajuste
da carga); Cateterismo vesical de demora; Após retorno dos batimentos cardíacos, fazer controle dos sinais vitais, instalação do aparelho de
ventilação mecânica e terapêutica definitiva;

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