You are on page 1of 51

PROJECTO

CURRICULAR
DE
AGRUPAMENTO

ANO LECTIVO 2010 /2011


ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................... 4
2. PRIORIDADES EDUCATIVAS ............................................................................... 4
3. PLANOS CURRICULARES ................................................................................. 5
3.1. Desenho Curricular do Pré-escolar ............................................................................................ 5
3.2. Desenho Curricular do 1º ciclo .................................................................................................. 7
3.3. Desenho Curricular do 2º ciclo .................................................................................................. 8
3.4. Desenho Curricular do 3º ciclo .................................................................................................. 9
3.5. Orientações para as áreas curriculares não disciplinares ......................................................... 10
3.5.1. Formação Cívica ............................................................................................................... 10
3.5.2. Estudo Acompanhado ....................................................................................................... 11
3.5.3. Área de Projecto ............................................................................................................... 11
3.6. Atribuição do meio bloco a decidir pela escola ................................................................... 11
4. CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO ........................................................... 12
5 . FORMAÇÃO PARA ADULTOS ..................................................................... 14
5.1.Curso de educação e formação de adultos (cursos EFA) ......................................................... 15
5.2. UFCD – Formação Modular: ................................................................................................... 15
5.3.Processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências ............................ 15
(RVCC – nível básico) ................................................................................................................... 15
5.4. Processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências ............................ 17
(RVCC – nível secundário) ............................................................................................................ 17
6. ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO .................................................................... 19
6.1. Clubes ...................................................................................................................................... 19
6.2. Projectos .................................................................................................................................. 21
7- MODALIDADES E ESTRATÉGIAS DE APOIO ESPECIALIZADO E EDUCATIVO ................... 27
8. AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS ............................................................... 29
8.1. Princípios Gerais...................................................................................................................... 29
8.2.Critérios de Avaliação .............................................................................................................. 32
8.2.1. Áreas Curriculares Não Disciplinares .............................................................................. 38
8.3. Critérios de Transição .............................................................................................................. 40
8.4. Turmas de CEF ........................................................................................................................ 41
9. ORIENTAÇÕES E ESTRATÉGIAS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO PCA (PROJECTO CURRICULAR DE
AGRUPAMENTO) ......................................................................................... 41
9.1 – RECURSOS / ESTRATÉGIAS ............................................................................................. 41
Página 2 de 51
9.2 – PROJECTO CURRICULAR DE TURMA ........................................................................... 42
9.2.1. Estrutura............................................................................................................................ 42
9.2.2 – Mecanismos de avaliação do Projecto Curricular de Turma .......................................... 43
10. ARTICULAÇÃO ENTRE OS VÁRIOS NÍVEIS DE ENSINO .................................................... 44
10.1.Articulação entre a educação Pré-escolar e o 1º Ciclo ........................................................... 44
10.2.Articulação entre o 1º e o 2º Ciclo .......................................................................................... 45
10.3.Articulação entre o 2º e o 3º Ciclo .......................................................................................... 45
11.CRITÉRIOS ORGANIZACIONAIS .................................................................. 46
11.1. Critérios Gerais de elaboração de Horários para a educação Pré-Escolar o 1º Ciclo ............ 46
11.2. Critérios Gerais de Elaboração de Horários para os 2º e 3º Ciclos ....................................... 46
11.3 Critérios de Constituição de Grupos/Turmas ......................................................................... 47
11.4. Critérios da Distribuição de Serviço e Perfil do Director de Turma ..................................... 48
11.5. Equipas Pedagógicas ............................................................................................................. 49
11.6. Critérios para as Actividades de Acompanhamento .............................................................. 50
12. AVALIAÇÃO DO PROJECTO CURRICULAR DO AGRUPAMENTO ............................... 51

Página 3 de 51
1. INTRODUÇÃO
O Projecto Curricular do Agrupamento constitui um documento definidor das
estratégias de desenvolvimento do currículo nacional, adequando-o ao contexto de cada
estabelecimento de educação e ensino.
A concretização do Currículo Nacional e do Projecto Curricular do Agrupamento é
feita através dos Projectos Curriculares de grupo/turma, que o adequam ao contexto de
cada turma. Estes documentos serão concebidos, implementados e avaliados pelos
respectivos docentes titulares ou conselhos de turma, devendo, neste caso, o Director de
Turma assumir o papel de coordenador.
A Orientação Curricular Nacional fundamenta-se em três níveis de competências a
desenvolver ao longo do ensino básico: competências gerais, competências transversais e
competências essenciais.

2. PRIORIDADES EDUCATIVAS

 De acordo com o Projecto Educativo, consideram-se como prioridades:

 Apostar nas novas tecnologias de informação e comunicação (TIC);


 Implicar a comunidade docente na necessidade de uma mais profunda e
sistemática coordenação pedagógica ao nível dos Departamentos e do
Conselho de Turma;
 Reforçar a preparação da comunidade docente no âmbito dos métodos e
técnicas de estudo e de trabalho;
 Alargar e dinamizar projectos de âmbito escolar, local, nacional e
internacional;
 Implicar os Encarregados de Educação /Pais no acompanhamento dos seus
educandos e na sua participação na vida da Escola.
 Proporcionar ao pessoal não docente formação de acordo com o diagnóstico
efectuadao.

 Para a implementação destas prioridades educativas devem ser considerados os


seguintes aspectos:

 As metodologias e actividades devem ser diversificadas, promovendo várias


aprendizagens (nomeadamente através da Sala de Estudo e de actividades
de acompanhamento);

Página 4 de 51
 Os alunos devem participar nas actividades e problemas da Escola,
conseguindo-se assim uma integração efectiva dos mesmos, na comunidade
educativa;

 A educação para a cidadania, como desenvolvimento de uma consciência


cívica, deve permitir a interiorização das elementares regras sociais, com
relevância para a abordagem dos temas: educação ambiental e educação
para a saúde;
 A utilização das tecnologias da comunicação e informação deve permitir aos
alunos adquirir saberes imprescindíveis na actual sociedade;
 Os alunos devem ser co-responsabilizados pelo sucesso da sua
aprendizagem;
 Os Encarregados de Educação /Pais devem acompanhar e participar na vida
escolar do seu educando.

3. PLANOS CURRICULARES

A missão do Agrupamento de Escolas Conde de Ourém é contribuir para um ensino


de excelência, disponibilizando aos seus alunos recursos que lhes permitam atingir
elevados níveis de competência e de qualidade.
Cabe ao Agrupamento promover a articulação entre a educação pré-escolar e os
três ciclos do ensino básico numa perspectiva de sequencialidade progressiva, para que
as competências transversais a desenvolver ao longo da escolaridade obrigatória e os
conhecimentos a adquirir se completem, aprofundem e alarguem de ciclo para ciclo,
preparando os alunos para o prosseguimento de estudos ou para a integração na vida
activa.

3.1. Desenho Curricular do Pré-escolar


“A educação pré-escolar é a primeira etapa da educação básica no processo de
educação ao longo da vida, sendo complementar da acção educativa da família, com a
qual deve estabelecer estreita relação, favorecendo a formação e o desenvolvimento
equilibrado da criança, tendo em vista a sua plena inserção na sociedade como ser
autónomo, livre e solidário”.
As orientações pedagógicas prevêem o desenvolvimento das seguintes áreas:
 Formação Pessoal e Social
 Identificação
 Temporalidade

Página 5 de 51
 Forma de estar em grupo
 Familiarização com a situação escolar
 Actividades livres (trabalho individual e de pequeno grupo)
 Actividades de grande grupo
 Segurança
 Higiene individual
 Vestir/Despir
 Conhecimento do seu esquema corporal

 Domínio da Linguagem e Abordagem à Escrita


 Desenvolvimento da linguagem
 Abordagem à escrita

 Domínio da Matemática
 Aquisições para as primeiras aprendizagens

 Conhecimento do Mundo

 Expressões
 Expressão Musical
 Expressão Plástica
 Expressão Dramática

 Expressão Psicomotora
 Coordenação da motricidade larga
 Materialização
 Noções espaciais
 Jogos de construção
 Jogos de mesa

Página 6 de 51
3.2. Desenho Curricular do 1º ciclo

O 1º ciclo do ensino básico constitui-se como a 1ª etapa da escolaridade obrigatória,


promovendo a progressiva realização individual dos cidadãos, através do desenvolvimento
de competências transversais e da aquisição de conhecimentos, em harmonia com os
valores de solidariedade social preparando-os para uma intervenção útil e responsável na
ÁREAS CURRICULARES COMPETÊNCIAS ÁREAS CURRICULARES
DISCIPLINARES NÃO DISCIPLINARES
Compreensão Oral
Expressão Oral
Leitura
Língua Portuguesa Área de Projecto
Expressão Escrita
Conhecimento Explícito

Números e Cálculo,
Matemática Estudo Acompanhado
Geometria
Localização no espaço e no
tempo do ambiente natural e
Estudo do Meio social. O dinamismo das Formação Cívica
inter-relações entre o
natural e o social.
Expressão Artística e
Físico-Motora

25 HORAS

comunidade.

Em todas as escolas do Agrupamento funcionam actividades de enriquecimento


curricular:
Apoio ao estudo, Inglês, Educação Musical, Animação Sócio-Cultural e Educação Física,
sendo a entidade promotora a Câmara Municipal de Ourém.

Página 7 de 51
3.3. Desenho Curricular do 2º ciclo

No 2º ciclo do ensino básico os alunos deverão continuar a desenvolver as


competências transversais, nomeadamente as rotinas de estudo personalizadas, a
experimentação e a organização e sistematização das aprendizagens.

2º Ciclo
Carga Horária Semanal (Bloco  90 Min.)
5º Ano 6º Ano

Língua Portuguesa 2 Blocos 2,5 Blocos


Língua Estrangeira 1,5 Blocos 1,5 Blocos
História e Geografia de Portugal 1,5 Blocos 1,5 Blocos
ÁREAS CURRICULARES

DISCIPLINARES
Matemática 2,5 Blocos 2 Blocos
Ciências da Natureza 1,5 Blocos 1,5 Blocos
Educação Visual e Tecnológica 2 Blocos 2 Blocos
Educação Musical 1 Bloco 1 Bloco
Educação Física 1,5 Bloco 1,5 Bloco
Área de Projecto 1 Bloco 1 Bloco
NÃO Área de Projecto Tecnológico 0,5 Bloco 0,5 Bloco
DISCIPLINARES Estudo Acompanhado 1 Bloco 1 Bloco
Formação Cívica 0,5 Bloco 0,5 Bloco
CARGA HORÁRIA TOTAL 16,5 Blocos 16,5 Blocos

- Os alunos têm ainda a possibilidade de frequentar a disciplina de Educação Moral e Religiosa


Católica (0,5 bloco), sendo esta de carácter facultativo.

- Nas turmas de 5º ano de Ensino Artístico de Música, os alunos beneficiam de 0,5 bloco de Sala
de Estudo destinada à disciplina de Matemática.

Página 8 de 51
3.4. Desenho Curricular do 3º ciclo

No 3º Ciclo continuar-se-á o aprofundamento das competências transversais


promovendo-se uma maior autonomia dos alunos na organização do seu estudo,
capacidade de iniciativa para a superação de dificuldades e resolução de problemas e um
comportamento assertivo, consciente e intencional, operacionalizado através das
actividades constantes dos projectos curriculares

3º Ciclo
Carga Horária Semanal (Bloco  90 Min.)
7º Ano 8º Ano 9º Ano
Língua Portuguesa 2 Blocos 2 Blocos 2 Blocos
Língua Estrangeira 1 1,5 Blocos 1,5 Blocos 1,5 Blocos
Língua Estrangeira 2 1,5 Blocos 1,5 Blocos 1 Blocos
História 1 Bloco 1,5 Blocos 1,5 Blocos
Geografia 1 Bloco 1 Bloco 1 Bloco
ÁREAS CURRICULARES

Matemática 2,5 Blocos 2 Blocos 2 Blocos


Ciências Físicas Naturais 2 Blocos 2 Blocos 2,5 Blocos
DISCIPLINARES
Educação Artística (Música ou Teatro) 1 Bloco 1 Bloco 0 Blocos
Educação Tecnológica
Educação Artística ( Música, ET, EV 0 Blocos 0 Blocos 1,5 Blocos
ou Teatro)
Educação Visual 1 Bloco 1 Bloco -----------
Educação Física 1,5 Blocos 1,5 Blocos 1,5 Blocos
Tecnologias de Informação e 0 Blocos 0 Blocos 1 Bloco
Comunicação
Área de Projecto 1 Bloco 1 Bloco 1 Bloco
NÃO Estudo Acompanhado 1 Bloco 1 Bloco 0,5 Bloco
DISCIPLINARES Formação Cívica 0,5 Bloco 0,5 Bloco 0,5 Bloco
17,5 17,5 17,5
CARGA HORÁRIA TOTAL
Blocos Blocos Blocos

- Os alunos do Ensino Artístico da Música, no 7º ano, têm apenas 1 bloco de 90 minutos na


disciplina de Língua Estrangeira II e no 8ºano, apenas 1 bloco de 90 minutos na disciplina
de Língua Estrangeira I.

- Nas turmas de 7º ano de Ensino Artístico de Música, os alunos beneficiam de 0,5 bloco
de Sala de Estudo destinada à disciplina de Matemática.
- A disciplina de Educação Artística (7º e 8º anos) apresenta uma organização semestral;
os alunos podem optar pelas seguintes disciplinas: Educação Musical ou Teatro.

Página 9 de 51
- Os alunos têm ainda a possibilidade de frequentar a disciplina de Educação Moral e
Religiosa Católica (0,5 bloco), sendo esta de carácter facultativo.

- No 9º ano, os alunos escolhem uma das disciplinas frequentadas no 7º ou no 8º ano.

- No 8º ano, na carga horária relativa à área curricular não disciplinar de Estudo


Acompanhado foi destinado um bloco de 90 minutos à utilização das T.I.C. para dar
cumprimento ao Despacho de 27 de Junho de 2007.

- No 8ºano, as turmas estão inseridas no projecto “Mais sucesso escolar” na disciplina de


Língua Portuguesa. O projecto “Turma +” tem como objectivos criar mecanismos para
promover o sucesso na disciplina de Língua Portuguesa e contribuir para o aumento do
sucesso global.

3.5. Orientações para as áreas curriculares não disciplinares

As três áreas curriculares não disciplinares: Área de Projecto, Estudo


Acompanhado e Formação Cívica, organizam-se e desenvolvem-se numa perspectiva
transversal e integradora das aprendizagens, da forma seguinte:

3.5.1. Formação Cívica

Esta área é leccionada pelo Professor Titular de Turma (1º CEB) ou pelo Director
de Turma (2º e 3º CEB) e tem em vista promover actividades facilitadoras de uma
participação organizada, designadamente, discussão, debates, chuva de ideias, etc., no
âmbito de temáticas que estejam de acordo com o Projecto Educativo de Escola – “Por
uma Escola de Valores, Educar para a Cidadania”.

Poderão ainda ser abordados os temas seguintes:


- Educação para a saúde e sexualidade;

- Educação ambiental;

- Educação para a sustentabilidade;

-Conhecimento do mundo do trabalho e das profissões e educação para o


empreendedorismo;

- Educação para os direitos humanos;

- Educação para a igualdade de oportunidades;

- Educação para a solidariedade;


Página 10 de 51
- Educação rodoviária;

- Educação para os media;

- Dimensão europeia da educação.

3.5.2. Estudo Acompanhado

Esta área é da responsabilidade:

 1º CEB: dos docentes titulares de turma;


 2º CEB: docentes da turma, em par pedagógico;
 3º CEB: docente da turma.

O objectivo central desta área é desenvolver a capacidade de aprender a aprender,


permitindo aos alunos realizar com maior autonomia a sua aprendizagem, exercitando
métodos de estudo adequados.
Esta área deve contribuir, prioritariamente, nos projectos de “Melhoria das
aprendizagens na Matemática”, “Plano Nacional de Leitura” e “Tecnologias de
Informação e Comunicação”.

3.5.3. Área de Projecto

Esta área organiza-se em par pedagógico, no 2º Ciclo e, em regime de


monodocência no 1º e 3º CEB. Nesta área é importante desenvolver competências de
resolução de problemas, de intervenção no meio, de integração de saberes e de
pesquisa.
Esta área deve contribuir, prioritariamente, nos projectos de “Melhoria das
aprendizagens na Matemática” e “Educação para a Saúde”.

3.6. Atribuição do meio bloco a decidir pela escola

Para os alunos dos 5º e 6º anos, a escola EB 2/3 oferece 0,5 bloco de APT (Área de
Projecto Tecnológico), no sentido de preparar os alunos para a utilização das novas
tecnologias da informação e da comunicação.
No 5º e no 7º ano, o 0,5 bloco de oferta de escola foi atribuído à disciplina de
Matemática no sentido de concretizar o Plano de Acção da Matemática nos termos do
Decreto-lei nº 209/2002 de 17 de Outubro.
Nos restantes anos (6º, 8º e 9º anos) a Sala de Estudo de Matemática com a duração de
0,5 bloco semanal, de carácter obrigatório para os alunos, está marcada no horário da
turma e do professor.
Página 11 de 51
No 8º ano, o mesmo 0,5 bloco foi atribuído às Línguas Estrangeiras.

4. CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO

Os cursos de educação e formação inserem-se numa perspectiva de novas oportunidades de


formação, permitindo a conclusão do 9º ano e uma qualificação profissional de nível 2.

Operador de Informática – tipo II (2 anos)


Componentes de Áreas de Competência Disciplinas Carga Horária
Formação
Língua Portuguesa 192 horas
Línguas, Cultura e Língua Estrangeira - Inglês 192 horas
Comunicação TIC 96 horas
Cidadania e Mundo Actual 192 horas
Sócio-Cultural
Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho 30 horas
Cidadania e Sociedade Educação Física 96 horas

Matemática Aplicada 210 horas


Ciências Aplicadas
Científica Física e Química 123 horas
Instalação e Manutenção de
153 horas
Tecnologias Específicas Microcomputadores
Tecnológica Aplicações de Escritório 204 horas
Gestão de Bases de Dados 135 horas
Operação em Redes Locais e Internet 276 horas
Prática Contexto de Trabalho (Estágio) 210 horas
TOTAL CARGA HORÁRIA 1125 HORAS

Marcenaria – tipo II (2 anos)


Componentes de Áreas de Competência Disciplinas Carga Horária
Formação

Línguas, Cultura e Língua Portuguesa 192 horas


Comunicação
Língua Estrangeira - Inglês 192 horas

Sócio-Cultural TIC 96 horas

Cidadania e Mundo Actual 192 horas

Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho 30 horas


Cidadania e Sociedade Educação Física 96 horas

Matemática Aplicada 210 horas


Ciências Aplicadas
Científica Física e Química 123 horas

Trabalhos Simples em Madeira 268 horas

Técnicas Simples de Marcenaria 155 horas


Tecnologias Específicas
Técnicas de Marcenaria em Mobiliário de 183 horas
Tecnológica Estilo
Técnicas de Marcenaria em Peças de 165 horas
Criação

Página 12 de 51
Prática Contexto de Trabalho (Estágio) 210 horas
TOTAL CARGA HORÁRIA 2112 HORAS

Acompanhante de crianças – tipo II (2 anos)


Componentes de Áreas de Competência Disciplinas Carga Horária
Formação
Língua Portuguesa 192 horas
Línguas, Cultura e
Comunicação
Língua Estrangeira - Inglês 192 horas

Sócio-Cultural TIC 96 horas


Cidadania e Mundo Actual 192 horas
Higiene, Saúde e Segurança no Trabalho 30 horas
Cidadania e Sociedade Educação Física 96 horas
Matemática Aplicada 210 horas
Ciências Aplicadas
Científica Psicologia 123 horas
Acompanhamento de crianças 192 horas

Assistência a crianças no domicílio 192 horas


Tecnologias Específicas
Abordagem sócio-familiar 192 horas
Tecnológica
Acompanhamento em creches 192 horas
Prática Estágio em contexto de trabalho 210 horas
TOTAL CARGA HORÁRIA 2109 HORAS

Página 13 de 51
5 . FORMAÇÃO PARA ADULTOS

O Agrupamento tem sentido a necessidade de dar resposta à comunidade


educativa e promover a redução dos défices de qualificação dos adultos, cada vez mais
uma preocupação de instituições e cidadãos. Assim, e como resposta às necessidades
diagnosticadas pelo Centro de Novas Oportunidades, pretendemos oferecer percursos
formativos adequados ao mercado de trabalho e aos interesses dos adultos com mais de
18 anos. A escola procedeu à candidatura pedagógica e financeira de cursos de Educação
e formação de adultos, de nível básico e secundário, de qualificação escolar e
profissional, bem como de Unidades de formação de curta duração (de formação base) de
acordo com um diagnóstico prévio e consulta a parceiros.
Com o objectivo de suprir e completar o conjunto de ofertas formativas deste Concelho,
o Centro de Novas Oportunidades propõe:
- Assegurar a todos os cidadãos maiores de 18 anos uma oportunidade de qualificação de
certificação, de nível básico ou secundário, adequado ao seu perfil e necessidades, no
âmbito da área territorial deste CNO;
- Contribuir para a elevação dos níveis de educação e formação da população adulta,
facilitando o seu acesso a novos planos de educação/formação e melhoria da
empregabilidade (por exemplo, criação de cursos EFA);

- Reconhecer os conhecimentos, as experiências e as competências adquiridas pelos


adultos ao longo da vida;

- Validar as competências de acordo com os referenciais;

- Desenvolver competências que favoreçam a integração / reintegração de adultos no


mercado de trabalho;

- Identificar soluções formativas adequadas às necessidades de formação dos adultos,


particularmente no domínio das Línguas estrangeiras e das TIC;

- Promover o desenvolvimento do conceito de cidadania activa;

- Estabelecer parcerias com vista a facilitar o processo de recrutamento de candidatos ao


reconhecimento e validação de competências;

- Promover a partilha de informação, experiência e disseminação de práticas bem


sucedidas.

Página 14 de 51
A escola tem em funcionamento:

5.1.Curso de educação e formação de adultos (cursos EFA)


- Técnico/a de Apoio à Gestão, nível secundário, dupla certificação (tipologia: S - tipo A
+ Nível 3). Regime: Pós-laboral
Plano de Formação do curso de educação e formação de adultos

Plano Curricular
C.
Componente Área Disciplina Temas Unidade
Horária
Portefólio Reflexivo de
85
Aprendizagem
Unidades de Formação de
Formação Tecnológica 1225
Curta Duração
Formação em contexto real de
Formação Tecnológica 210
trabalho
Formação de Base Cultura, Língua e Comunicação 150
Formação de Base Cultura, Língua e Comunicação 100
Formação de Base Cidadania e Profissionalidade 150
Sociedade, Tecnologia e
Formação de Base 150
Ciência

5.2. UFCD – Formação Modular:


Cultura Linguagem e Comunicação
Linguagem e comunicação
Linguagem e comunicação – Língua estrangeira (inglês e francês) – em funcionamento
Sociedade tecnologia e Ciência
Tecnologias de Informação e comunicação - em funcionamento
Cidadania e profissionalidade
Matemática para a vida
Os referenciais são os propostos pelo catálogo nacional de qualificações disponíveis em
http://www.catalogo.anq.gov.pt/

5.3.Processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências


(RVCC – nível básico)

O processo de RVCC (nível básico) permite a obtenção de uma equivalência


escolar ao 4.º, 6.º ou 9.º ano de escolaridade, através do reconhecimento das
competências adquiridas pelos adultos ao longo da sua vida. Essas competências podem
ter sido adquiridas nos mais variados contextos (escolar, formativo, profissional, social).
Página 15 de 51
O processo de RVCC é dirigido a adultos que apresentem um conjunto
diversificado de experiências de vida, que permitam o reconhecimento de
competências de acordo com os referenciais de educação e formação de adultos para
o nível básico.

Todas as pessoas adquirem, ao longo do seu percurso pessoal, profissional,


social e formativo, mais ou menos competências nas mais diversas áreas. As
competências variam de pessoa para pessoa, conforme o seu percurso de vida e os
seus interesses.

Para obter uma certificação de nível básico, os candidatos têm que demonstrar
competências nas seguintes áreas:
- Linguagem e Comunicação (LC);
- Matemática para a Vida (MV);
- Cidadania e Empregabilidade (CE);
- Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC).

Para que as competências possam ser reconhecidas, os candidatos têm que


as demonstrar, através da realização de trabalhos escritos, com base na sua
história de vida.

Durante todo o processo, os adultos contam com a orientação de um


Profissional de RVC, ao qual compete a realização de sessões de
reconhecimento de competências, de orientação do seu trabalho e de preparação
para a sessão de Júri de Validação.

Os candidatos são também acompanhados por uma equipa de Formadores, aos


quais cabe a realização de sessões de reconhecimento de competências e
sessões de formação complementar nas áreas onde os candidatos demonstrarem
ter necessidade da mesma.

A formação complementar tem a duração máxima de 50 horas, repartidas pelas


4 áreas-chave. O seu objectivo é proporcionar aos adultos o desenvolvimento de
algumas competências em determinada (s) área (s).

Após o reconhecimento e validação das competências dos adultos pela equipa


do CNO, é preparada a sessão de Júri de Validação. Esta sessão representa o
momento final do processo, após a qual é emitido o certificado de qualificações.

O júri de validação é composto por um avaliador externo e a equipa que


acompanhou o candidato. Não se trata de um momento de avaliação, mas de um

Página 16 de 51
momento formal de reconhecimento público da legitimidade da certificaçã o.

A certificação obtida pode ser:

Total - quando o candidato adquiriu ao longo da sua vida as competências


necessárias à certificação de um determinado nível de escolaridade ou as
desenvolveu e demonstrou ao longo do processo de RVCC.

Parcial - quando o candidato não adquiriu todas as competências necessárias nas 4


áreas chave, obtém uma certificação parcial através do processo de RVCC, completando
o seu percurso de qualificação através da frequência de módulos de formação (UFCD)
com a duração de 50 horas por área de competência em falta. Após a conclusão
desses módulos de formação, obtém a certificação total, ao nível do B1 (4.º), B2 (6.º)
ou B3 (9.º ano) de escolaridade.

5.4. Processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências


(RVCC – nível secundário)

O processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências


(nível secundário) permite a obtenção de uma equivalência escolar ao 12.º ano de
escolaridade, através do reconhecimento das competências adquiridas pelos adultos ao
longo da sua vida. Essas competências podem ter sido adquiridas nos mais variados
contextos (escolar, formativo, profissional, social).

O processo de RVCC é dirigido a adultos que apresentem um conjunto


diversificado de experiências de vida, que permitam o reconhecimento de
competências de acordo com os referenciais de educação e formação de adultos para
o nível secundário.

As fases do reconhecimento das competências e a respectiva validação


seguem os mesmos trâmites do RVCC – nível básico

Para obter uma certificação de nível secundário, os candidatos têm que


demonstrar competências nas seguintes áreas:

- Cultura, Língua e Comunicação (CLC);


- Sociedade, Tecnologia e Ciência (STC);
Página 17 de 51
- Cidadania e Profissionalidade (CP).

Por cada competência demonstrada, o candidato obtém 1 crédito. Para alcançar a


sua certificação deverá obter entre 44 a 88 créditos, distribuídos pelas 3 áreas: no
mínimo 16 créditos em Cidadania e Profissionalidade e 14 créditos em cada uma das
restantes áreas (STC e CLC). Deverá também, obrigatoriamente, demonstrar
competências numa língua estrangeira.

O processo de Reconhecimento de Competências permite obter equivalência ao


12º ano de escolaridade. De acordo com as competências demonstradas, essa
certificação pode ser:

Total - quando o candidato adquiriu ao longo da sua vida todas as competências


necessárias à certificação, ou as desenvolveu e demonstrou ao longo do processo de
RVCC.

Parcial - quando o candidato não adquiriu todas as competências necessárias nas 3


áreas chave, obtém uma certificação parcial através do processo de RVCC,
completando o seu percurso de qualificação através da frequência de módulos de
formação de 50 horas por cada competência em falta.

A duração do processo de RVCC é variável, dependendo das competências que os


candidatos possuem, do seu ritmo de trabalho e da necessidade de formação
complementar.

As sessões de reconhecimento de competências têm lugar uma vez por semana,


com duração de duas horas, em horário laboral ou pós-laboral. Para além destas, são
também realizadas sessões individuais, em função das necessidades de cada adulto.

Página 18 de 51
6. ACTIVIDADES DE ENRIQUECIMENTO

O Agrupamento oferece aos alunos um conjunto de actividades definidas no início do ano


lectivo, de acordo com projectos apresentados pelos professores e outros elementos da
comunidade educativa e a constar no Plano Anual de Actividades. Estas actividades são
de carácter facultativo para os alunos, dependendo o seu funcionamento das inscrições e
da disponibilidade de recursos humanos e físicos. Organizam-se em Clubes e /ou
Projectos.

Actividades de Enriquecimento Curricular (AEC) no 1º CEB


Anualmente, as Escolas do nosso Agrupamento proporcionam aos alunos actividades de
enriquecimento curricular, de carácter facultativo, gratuito e de natureza
eminentemente formativa e lúdica, que visam contribuir para a valorização do saber, da
cultura e da cidadania e, consequentemente, para a formação integral do aluno.
São oferecidas actividades nas seguintes áreas:
Apoio ao Estudo; Inglês; Actividade Física e Desportiva; Animação Sociocultural e Ensino
da Música.

6.1. Clubes

a) Clube de Música
Dinamizado pelos professores Sérgio Poupado e Rui Sérgio Oliveira, este clube prevê,
para além da prática instrumental e das variadas vivências musicais, proporcionar alguma
formação específica na área da manutenção e pequenas reparações do equipamento
utilizado. O professor propõe ainda a criação de dois grupos:
- Grupo de música ligeira, dando continuidade ao trabalho realizado no ano anterior.
- Atelier de percussão, para dar resposta à grande procura na aprendizagem de
instrumentos de percussão, nomeadamente bateria de jazz.

b) Clube de Teatro

Este clube destina-se a alunos do 3º ciclo e é dinamizado pelas professoras, Cristina


Portugal e Rosa Magna, responsáveis pela coordenação, produção de texto e montagem
do espectáculo. Pretende-se que os alunos desenvolvam atitudes de trabalho,
criatividade, expressividade, autonomia, cooperação e respeito pelos outros,
combatendo o insucesso escolar, através da motivação para a aprendizagem.

Página 19 de 51
c) Clube “Parlamento dos Jovens”

São responsáveis por este clube, as professoras Eunice Bernardino e Dália Neves.
Este clube destina-se a alunos dos 2º e 3º ciclos, numa primeira fase e aos alunos eleitos
pelos seus pares (3º ciclo) nas segundas e terceira fases. Este clube visa incentivar o
interesse dos jovens pela participação cívica; sublinhar a importância da sua
contribuição para a resolução de questões que afectam o seu presente e o futuro
individual e colectivo, fazendo ouvir as suas propostas junto dos órgãos do poder
político; dar a conhecer o significado do mandato parlamentar o processo de decisão do
Parlamento, enquanto órgão representativo de todos os cidadãos e incentivar as
capacidades de argumentação na defesa das ideias, com respeito pelos valores da
tolerância e da formação da vontade da maioria.
É tema deste ano lectivo “Violência em meio escolar”.

d) Clube de Ciência, Tecnologia, Sociedade, Arte e Ambiente

Este clube é dinamizado pelos professores Gabriel Lagarto e Carla Frazão. Destina-
se a alunos dos 2º e do 3º ciclos. Pretende-se que os alunos desenvolvam atitudes de
persistência, curiosidade, rigor, gosto pela pesquisa, autonomia, cooperação e respeito
pelos outros, combatendo o insucesso escolar, através da motivação para a aprendizagem
e do desenvolvimento de capacidades cognitivas. Os alunos escolherão as actividades a
desenvolver, mas serão orientados a nível conceptual e processual e tentar-se-á fazer a
ligação entre a ciência, o trabalho científico, o papel da ciência na sociedade e no
ambiente e a sua relação com o desenvolvimento tecnológico.

e) Clube da Comunicação

Este clube é dinamizado pelos professores Adelina Mendes, Judite Valverde e


Paulo Ferreira e contam com a colaboração da Equipa da Biblioteca Escolar e das
coordenadoras do Pré-escolar e do 1º ciclo. Destina-se aos alunos dos 2º e 3º ciclos.
O clube tem como objectivo, desenvolver a comunicação escrita recorrendo a
estratégias diversificadas; levar os alunos a um conhecimento mais alargado do meio que
os rodeia e dos usos e costumes que nele existem; realizar actividades de complemento
curricular que correspondam aos interesses dos alunos, em função dos recursos
existentes; fomentar e estimular a realização de iniciativas que visem melhorar o sucesso
escolar dos alunos, divulgando trabalhos realizados, através do jornal mensal “Rabiscos”,
Página 20 de 51
publicado no jornal local “Ourém e o seu concelho”; informar a comunidade de trabalhos
dos discentes e / ou docentes e das actividades desenvolvidas no Agrupamento;
contribuir para o desenvolvimento da criatividade do aluno, do seu sentido de
responsabilidade e da sua capacidade de participação; levar os alunos a desenvolver
métodos de investigação, pesquisa e organização contribuindo para a sua autonomia;
proporcionar, através de um espaço lúdico, entreajuda e cooperação; divulgar
contextualizando obras cinematográficas que se enquadrem em várias disciplinas.

f) Clube da Saúde

Este clube destina-se a alunos do 3º ciclo e é dinamizado pela professora Aida


Frade. Tem como objectivo contribuir para a tomada de consciência de que a informação
e a reflexão são bases indispensáveis para uma atitude esclarecida e responsável perante
a vida. Este clube pretende ainda criar oportunidades sobre temas como alimentação e
actividade física e suas implicações na saúde; consumo de substâncias psico-activas;
vivência saudável da sexualidade e problemas de saúde relacionados com a sexualidade;
violência em meio escolar.

g) Atelier de Artes Visuais

Este ateliê é dinamizado pelo professor Carlos Ferreira e visa promover a Imagem
como objecto de estudo, de forma a proporcionar o seu entendimento através da
gramática essencial para a compreensão das imagens.

6.2. Projectos

a) Projecto – Desporto escolar

O projecto do Clube de Desporto Escolar, coordenado pelo professor João Vítor


Alves tem como objectivos gerais proporcionar um conjunto de actividades desportivas
de carácter recreativo, competitivo, de formação ou orientação desportiva; adquirir
atitudes de integração e convívio e contribuir para a formação de um estilo de vida
activo e saudável.

O Desporto Escolar é dirigido aos alunos da escola e desenvolve as seguintes


modalidades:

Página 21 de 51
BTT, Dança, Escalada, Futsal, Natação, Orientação, Ténis de mesa, Tiro com arco,
Voleibol, Xadrez

b) Projecto BLOGUE

Este projecto é dinamizado pelas professoras Maria Manuela Nunes e Paula Barge.
Destina-se a adultos em processo, equipa técnico-pedagógica, professores do
Agrupamento e comunidade.
São objectivos do projecto:
- Divulgar à comunidade o Centro das Novas Oportunidades;
- Dar a conhecer as actividades desenvolvidas pelo CNO;
- Valorizar trabalhos desenvolvidos pelos adultos em processo;
- Utilizar as TIC como ferramenta de divulgação do CNO;
- Proporcionar aos adultos o acesso e a utilização das TIC.

c) CACO - Um clube da Escola e para fora dela

O C.A.C.O. (Clube do Agrupamento Conde de Ourém), fundado em Setembro de


2000, é uma entidade de utilidade pública, sem fins lucrativos e está vocacionada
actualmente para a prática desportiva federada da modalidade de Tiro com Arco. A sede
do Clube está situada na Escola Básica dos 2º e 3º ciclos D. Afonso, IV Conde de Ourém,
de cujo seio surgiu a fundação do Clube, justificada pela necessidade de criar uma
continuidade para os jovens desportistas, que no final da escolaridade obrigatória
abandonavam a Escola.

d) Projectos da Biblioteca Escolar

Toda a actividade da biblioteca está articulada com o trabalho dos departamentos


curriculares, com as áreas curriculares não disciplinares, com os diversos conselhos de
turma e ainda com todos os clubes e projectos da escola. São professoras bibliotecárias a
educadora Isabel Gonçalves (BE Oureana e BE da Atouguia) e a professora Margarida
Sampaio (BE da Escola sede).

Página 22 de 51
 “Livros sobre Rodas”- Disponibilizar fundo documental para empréstimo
domiciliário às crianças e aos alunos que não podem ir à sede ( Pré escolar e 1º
CEB) .

 Boletim “O sonho” ; Jornalinho do 1º CEB “Lápis afiado”; Blogue - Informar e


envolver a comunidade.

 Participação / colaboração (de todos as crianças e alunos do Agrupamento) no


Jornal escolar “Rabiscos”, publicado no jornal local “Ourém e o seu concelho”.

 Auto- avaliação das Bibliotecas Escolares – Medir a qualidade dos serviços


prestados.

 Mês/ Dia internacional das Bibliotecas Escolares – Incentivar a utilização das


Bibliotecas Escolares.

 Dia Mundial do Livro e dos Direitos do Autor – Valorizar o trabalho intelectual.

 “Ler na escola” (O meu jardim…A minha turma… A minha escola…) – Levar a uma
participação de maior número de turmas/ salas / estabelecimentos de ensino.
Projecto relacionado com o Plano Nacional de Leitura (Pré-escolar, 1º, 2º e 3º
CEB).

 “Semana de Leitura” – Envolver / motivar os alunos para a leitura.

 Feira do Livro – Propiciar o contacto com uma grande variedade de livros.

 Presença de convidados significativos em diversas áreas da cultura e do


conhecimento -Envolver / motivar os alunos para a leitura.

 “Ida à escola” – Estabelecer o primeiro contacto com o espaço da futura escola.

 “A Biblioteca vai…” – Dinamizar o gosto pela leitura a quem não tem acesso à
Biblioteca Escolar.

 “Saquinhos mágicos” – Propiciar a circulação do maior número de títulos, para


leitura pelo educador, por todas as salas.

 “Amigos da Biblioteca” – Criar um grupo de alunos – monitores, na Biblioteca.

 “Natal no Coração” – Sensibilizar os alunos para aspectos de ordem sócio-cultural ,


proceder à recolha de bens alimentares e à sua distribuição pelos alunos mais
carenciados da escola.

 “Pilhas de livros” – Proceder à recolha de pilhas com o objectivo de serem


convertidas em livros para a biblioteca.

 “Na rádio com…”- Divulgar as actividades e projectos desenvolvidos no


Agrupamento; desenvolver competências em literacia; divulgar músicas nacionais
ou estrangeiras.

Página 23 de 51
e ) Plano de Acção para a Matemática II (PAM II)

Este plano, apoiado pelo Ministério da Educação, visa apoiar projectos que tenham
como objectivo a melhoria dos resultados em Matemática dos alunos dos 2º e 3º ciclos. É
coordenadora do PAM II, a professora Ana Paula Rodrigues.

f) Projecto «Educação Para a Saúde»

Este projecto é coordenado pela professora Aida Frade.


A promoção da saúde no meio escolar é uma acção que envolve um permanente
desenvolvimento, visando contribuir para a aquisição de competências por parte da
comunidade escolar, que lhe permitam confrontar-se confiada e positivamente consigo
própria e, bem assim, fazer escolhas individuais, conscientes e responsáveis,
estimulando um espírito crítico e construtivo, verdadeiro pressuposto do exercício de
uma cidadania activa.
Assim, e conexionados com as temáticas prioritárias definidas no Despacho de
27/09/2006 foram aferidos os seguintes objectivos gerais: promover uma reflexão em
torno de diferentes conceitos de Saúde; clarificar o conceito de Educação para a Saúde;
promover atitudes de autonomia e de responsabilidade face a si próprio e aos outros;
promover a adopção de estilos de vida saudáveis; fomentar a aquisição de competências
pessoais e sociais de forma a facilitar ao aluno a construção do seu projecto de vida;
estabelecer um diálogo interactivo entre todos os elementos da sociedade, em especial:
Escola/Comunidade e Educação/Saúde; promover / apoiar mudanças a nível das
relações familiares.

Ligado a este projecto está o GIAA (Gabinete de Informação e Apoio ao Aluno),


dinamizado pelas professoras Sofia Silva, Aida Frade e Sílvia Brígido. Fazem também
parte desta equipa, o enfermeiro do Centro de Saúde, Eduardo Santos, a coordenadora
do 1º CEB, Anunciação Chaínho e a estagiária em Ciências da Educação, Andreia Freitas.
Pretende-se, com este gabinete, criar um espaço de esclarecimentos de dúvidas que
possam surgir no que respeita a alterações na puberdade e adolescência; atitudes face à
sexualidade; doenças sexualmente transmissíveis; riscos das experiências sexuais
prematuras; bem-estar físico, psíquico e social do organismo.

Página 24 de 51
g) Projecto Novos Programas de Língua Portuguesa e Matemática

Língua Portuguesa

No ano lectivo de 2009/2010, a escola aderiu à formação “Novos programas de


Língua Portuguesa” tendo as professoras Adelina Mendes e Gisela Rute Rodrigues
participado em sessões quinzenais de formação presencial dinamizadas por um formador
da DGIDC.
Neste ano lectivos, todos os professores de Língua Portuguesa terão sessões de
trabalho na escola, quinzenalmente, à quinta-feira à tarde, sob orientação das colegas
que tiveram formação, para planificação e preparação de materiais. Os sumários destas
sessões serão enviados periodicamente para a plataforma da DGIDC, disponível para o
efeito.

Matemática

O Ministério da Educação lançou uma candidatura para os agrupamentos que


pretendiam implementar os Novos Programas de Matemática no ano lectivo 2009/2010,
nos1º, 3º, 5º e 7ºanos de escolaridade. O Agrupamento candidatou-se a este projecto
para os três ciclos e foi seleccionado para aplicação dos novos programas. Foi criado um
mecanismo de acompanhamento científico e pedagógico, tendo a coordenação ficado a
cargo das professoras Dulce Marques (1ºciclo), Cláudia Alves (2º ciclo) e Manuela Catarino
(3º ciclo).
Neste ano, deu-se continuidade a este projecto, reunindo os professores
quinzenalmente, à terça-feira para trabalho conjunto.
O Agrupamento irá promover formação nesta área para todos os professores do
1ºCEB

Turma mais sucesso escolar


No ano lectivo 2009/2010, foi implementado o projecto “Mais Sucesso Escolar” nas
turmas de 1º ano e 7º ano, na área da Língua Portuguesa, com continuidade no presente
ano lectivo.

Página 25 de 51
Projecto “ Sentir música”

Projecto desenvolvido em parceria com entidades especializadas na educação


musical, do concelho de Ourém, que visa sobretudo favorecer as aptidões das crianças
através da expressão corporal e musical. É desenvolvido em todos os jardins-de-infância
deste Agrupamento com a supervisão das Educadoras titulares de grupo.

Fundação Ilídio Pinho

Projecto resultante de uma protocolo entre a Fundação Ilídio Pinho, o Ministério


da Educação e o Banco Espírito Santo com o objectivo de estimular o interesse dos alunos
pelas ciências. O Agrupamento tem anualmente concorrido a este projecto, através de
candidaturas no escalão do pré-escolar, tendo ganho um segundo prémio, e uma menção
honrosa.

Promoção da Inclusão

Foi implementado o projecto de inclusão através de parcerias com entidades da


região, para integrar jovens com NEE´S e que necessitam de um currículo específico.
Tem como objectivos:

 Contribuir para a igualdade de oportunidades de sucesso educativo para


todas as crianças e jovens, promovendo a existência de respostas
pedagógicas diversificadas que se adeqúem às suas necessidades e ao seu
desenvolvimento global,
 Promover a existência de condições na escola para a inclusão socioeducativa
das crianças e jovens com necessidades educativas especiais; articular as
respostas a necessidades educativas com os recursos da escola e de outras
entidades particulares;
 Promover a participação activa dos alunos com NEE nas actividades
curriculares e de Enriquecimento Curricular;
 Aplicar e desenvolver metodologias de intervenção interdisciplinares que,
facilitem os processos de aprendizagem, de autonomia e de adaptação ao
contexto escolar.

Página 26 de 51
Projecto da Intervenção Precoce

Consiste na prestação de serviços educativos, terapêuticos e sociais a crianças e às


suas famílias com o objectivo de minimizar efeitos nefastos ao seu desenvolvimento.
Integram este projecto duas educadoras de Infância, afectas a este Agrupamento, e que
estão integradas no Departamento de Expressões.
O desenvolvimento da sua intervenção é efectuado em articulação com os técnicos
que integram o Projecto, definindo estratégias de intervenção. Articulam igualmente
com o grupo de Educação especial, uma vez que algumas das crianças que integram o
projecto frequentam os estabelecimentos da rede pública.

7- MODALIDADES E ESTRATÉGIAS DE APOIO ESPECIALIZADO E EDUCATIVO

Os Serviços Especializados de Apoio Educativo destinam-se a promover a existência de


condições que assegurem o sucesso e a plena integração escolar dos alunos tendo, entre
outros, os seguintes objectivos:
a) Facilitar o desenvolvimento da identidade pessoal do aluno e a construção do seu
projecto de vida;

b) Apoiar os alunos no seu processo de aprendizagem e integração escolar;

c) Colaborar no levantamento de necessidades da comunidade educativa com o fim de


propor acções preventivas e de medidas educativas específicas;

d) Assegurar, em colaboração com outros serviços, designadamente os de educação


especial, a detecção de alunos com necessidades educativas especiais, avaliar da sua
situação e estudar as intervenções adequadas;

e) Participar em acções comunitárias destinadas a promover o sucesso escolar, bem como


colaborar em programas destinados a eliminar a fuga à escolaridade obrigatória, o
abandono precoce e o absentismo sistemático;

f) Orientar, em termos vocacionais, especialmente os alunos do 9º ano e os inseridos em


currículo alternativo;

Página 27 de 51
As modalidades e estratégias de apoio educativo caracterizam-se por contribuírem
para o reforço das aprendizagens dos alunos, especialmente para aqueles cujas
dificuldades são mais evidentes, nomeadamente, alunos com necessidades educativas
especiais, alunos vindos do estrangeiro cujo domínio da língua portuguesa necessita de
apoio imediato para melhor integração na escola e alunos indicados pelos professores
titulares de turma e Conselhos de Turma. Assim, como forma de dar resposta a estas
necessidades dos alunos, a Escola assegura os seguintes tipos de apoio:

 Apoio ao Estudo no 1º CEB integrado nas AEC, em horários extracurricular com o


professor titular de turma.
 Apoio Educativo por outros professores do 1º CEB, a alunos com dificuldades de
aprendizagem e que não estão contemplados na Educação Especial.
 Apoio pedagógico acrescido;
 Sala de Estudo;
 Apoio individualizado para alunos com necessidades educativas especiais;
 Metodologias diferenciadas de acordo com a especificidade do caso;
 Adaptações materiais e físicas;
 Apoio aos alunos de Português como Língua Não Materna, organizando-os em grupo
de nível e utilizando a carga horária de Estudo Acompanhado.
 Tutoria; as actividades desenvolvidas no âmbito deste projecto visam acompanhar
individualmente os alunos em todo o seu percurso escolar, especialmente aqueles,
que sob o ponto de vista psico-afectivo, são mais carenciados.

Por ausência de psicóloga contratada por ordem do Ministério da Educação, este


serviço está a ser assegurado por uma psicóloga, proveniente de um protocolo entre o
Agrupamento e o CRIO, dedicando 10 horas semanais a este Agrupamento.

Página 28 de 51
8. AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS

8.1. Princípios Gerais


Aplica-se a legislação em vigor, que regulamenta a avaliação das aprendizagens
dos alunos do Ensino Básico.
Os critérios específicos de avaliação, para as áreas curriculares disciplinares,
foram definidos em Grupo Disciplinar e/ou Departamento Curricular e aprovados em
Conselho Pedagógico, constituindo referenciais comuns na Escola.
A avaliação nas áreas curriculares não disciplinares expressa-se numa menção
qualitativa de Não Satisfaz, Satisfaz e Satisfaz Bem.
Os parâmetros a avaliar são os que constam do registo de avaliação entregue, no
final de cada período lectivo, aos Encarregados de Educação/Pais.

O processo de avaliação deverá contemplar modalidades de carácter globalizante,


interdisciplinar, de acordo com a utilização e integração de conhecimentos das várias
áreas curriculares. Deverá também contemplar a aquisição de competências transversais,
nomeadamente a autonomia, o sentido de responsabilidade, a capacidade de
organização, o domínio da Língua Portuguesa e o domínio das Tecnologias de Informação
e de Comunicação.

Princípios e Objectivos da avaliação na Educação Pré-Escolar

A avaliação na Educação Pré-escolar assenta nos seguintes princípios:

Coerência entre os processos de avaliação e os princípios subjacentes à organização e


gestão do currículo definidas nas Orientações Curriculares da Educação Pré-escolar;

Recurso a técnicas e instrumentos de observação e registo diversificados;

Valorização da componente formativa, atendendo-se especialmente aos progressos da


criança.

Página 29 de 51
A avaliação na Educação Pré-escolar visa:

Apoiar o processo educativo, permitindo ajustar metodologias e recursos, de acordo com


as necessidades e interesses de cada criança e as características do grupo, de forma a
melhorar as estratégias de ensino / aprendizagem;

Reflectir sobre os efeitos da acção educativa, a partir da observação de cada criança e


do grupo, reconhecendo a pertinência e sentido das oportunidades educativas
proporcionadas e o modo como contribuíram para o desenvolvimento de todas e de cada
uma, de forma a estabelecer a progressão das aprendizagens;

Envolver a criança num processo de análise e de construção conjunta, inerente ao


desenvolvimento da actividade educativa, que lhe permita, enquanto protagonista da sua
própria aprendizagem, tomar consciência dos progressos e das dificuldades que vai
tendo, e como as vai ultrapassando;

Contribuir para a adequação das práticas educativas, tendo por base uma recolha
sistemática de informação que permita ao educador regular a prática educativa, tomar
decisões, planear a acção;

Conhecer a criança e o seu contexto, o que implica desenvolver processos de reflexão,


partilha de informação e aferição entre os vários intervenientes – pais, equipa e outros
profissionais – tendo em vista a adequação do processo educativo.

Intervenientes

Intervêm no processo de avaliação:


O Educador;
A(s) criança(s);
Os Encarregados de Educação.

Página 30 de 51
Instrumentos:

Página 31 de 51
São instrumentos de avaliação os registos de observação, portefólios e outros
documentos.

Modalidades:

Avaliação diagnóstica – A realizar até ao final do 2º mês de actividades, finalizada com o


preenchimento de uma ficha que irá fundamentar a elaboração do Projecto Curricular de
Turma.
Avaliação formativa - Documento escrito com a informação global das aprendizagens
mais significativas de cada criança, realçando o seu percurso, evolução e progressos, a
transmitir aos encarregados de educação em três momentos:

A comunicação da avaliação aos encarregados de educação far-se-á até ao quinto dia do


período de avaliação conforme o estipulado no Despacho do Calendário Escolar
respectivo.

2. A avaliação final de todas as crianças será comunicada aos encarregados de educação


logo após o encerramento das actividades lectivas

8.2.Critérios de Avaliação
a) Critérios de Avaliação – no pré-escolar

Área de Formação Pessoal e Social


3 Anos 4 Anos 5 Anos
Desenvolvimento da Sabe o nome com a maioria Sabe os nomes do
identidade Sabe o nome próprio dos apelidos agregado familiar
Conhece a família Relaciona parentescos
Participa em Compreende e cumpre regras Sabe dizer o nome da
Educação para a conversas terra onde mora
cidadania Interage com os outros É capaz de
Interage com outras trabalhar/brincar em
crianças/adultos grupo de 4/5crianças
Participa, por iniciativa É capaz de respeitar
própria em actividades de regras
grupo
Autonomia É autónomo na ida ao Veste-se e despe-se e é É autónomo no vestir e
WC e em tarefas autónomo na sua higiene despir e na sua higiene
simples pessoal pessoal
Apropriação do tempo Conhece a sequência
da rotina diária
Apropriação do Identifica os Conhece os diferentes Utiliza correctamente os
espaço diferentes espaços espaços diferentes espaços

Página 32 de 51
Área de Expressão e comunicação
EXPRESSÃO PLÁSTICA
3 Anos 4 Anos 5 Anos
Utilização Manipula e explora É capaz de cortar Usa correctamente o lápis
correcta dos diferentes materiais /Manuseia com correcção a
materiais tesoura

Começa a representar Desenha a figura humana Desenha a figura humana


a figura humana com com cabeça, tronco e completa com pormenores
Evolução do cabeça, braços e membros
desenho figurativo pernas (girino)
Identifica cores primárias e Identifica algumas tonalidades
Identifica as cores secundárias
primárias Consegue colorir dentro do É capaz de representar
contorno graficamente uma
história/acontecimento

EXPRESSÃO MOTORA

3 Anos 4 Anos 5 Anos


Esquema Expressa movimentos Tem consciência das Tem noção do seu esquema
Corporal livremente e/ou diferentes partes do corpo corporal
orientados
Motricidade global Apresenta motricidade Corre, trepa, salta, sobe e Salta ao pé-coxinho, corre
global adequada à desce escadas com alternância de
idade velocidade
Motricidade fina Apresenta destreza Apresenta destreza manual Apresenta destreza manual
manual simples mais aperfeiçoada

EXPRESSÃO DRAMÁTICA

3 Anos 4 Anos 5 Anos


Comunicação e Exprime emoções Reproduz gestos que Identifica gestos com
expressão gestual identificam sentimentos significado
Exprime-se através do Atribui significados Organiza pequenas
Jogo simbólico jogo simbólico diferentes aos objectos representações
Participa em pequenas Recria experiências da vida
Jogo dramático dramatizações quotidiana ou situações
imaginárias

Página 33 de 51
DOMÍNIO DA MATEMÁTICA

3 Anos 4 Anos 5 Anos


Conjuntos: Identifica as qualidades de Representa conjuntos
propriedades e Monta puzzles simples objectos: cor, tamanho,
relações dos comprimento...
objectos Forma conjuntos de acordo Conta até 10 ou mais
Começa a contar com um critério
Desenvolvimento do alguns elementos previamente estabelecido
conceito de número Realiza associações e Identifica
sequências simples direita/esquerda
Reconhece e nomeia
Manifesta noções de: noções espaciais básicas: Faz comparações
Espaço/Tempo grande/pequeno; longe/perto; em cima/em
muito/pouco; baixo
dentro/fora; Tem a noção dos
diferentes tempos
cronológicos
Iniciação à Identifica figuras Desenha / nomeia
geometria geométricas básicas figuras geométricas

EXPRESSÃO MUSICAL

3 Anos 4 Anos 5 Anos


Participa em jogos com Repete ritmos
Ritmo diferentes ritmos preestabelecidos

Distinção de sons Identifica e localiza Distingue sons de


Diferencia sons diferentes sons diferente intensidade

Movimenta-se ao som de Distingue sons de


música ou batimentos diferente duração
Interpretação de Memoriza pequenas Memoriza canções Adapta-se ao ritmo de
canções canções canções e melodias

ÁREA DO CONHECIMENTO DO MUNDO


3 Anos 4 Anos 5 Anos
Costumes e Explora os recursos que Manifesta vontade de Descobre nas paisagens
festas da tem à sua disposição experimentar características e suas
comunidade; alterações
A Natureza Faz perguntas sobre Manipula objectos e Conhece e caracteriza épocas
-O tempo dia e questões que lhe materiais com interesse e festivas e tradições
noite despertam curiosidade curiosidade

Manifesta interesse por Fala e faz perguntas (sobre Manifesta curiosidade de


actividades propostas a vida animal, ambiente e saber
-Sensibilização às outras questões da vida) Cria e reutiliza materiais
ciências existentes
Conhece (fenómenos)
aspectos meteorológicos
Tem conhecimento da
rotatividade do tempo (horas,
dias, anos, estações)

Página 34 de 51
DOMÍNIO DA LINGUAGEM ORAL E ABORDAGEM À ESCRITA
3 Anos 4 Anos 5 Anos
Articula correctamente Exprime Progride na expressão oral
palavras realidades/pensamentos
nos desenhos e/ ou
Expressão e oralmente
comunicação Constrói frases simples Interpreta imagens Escreve o seu nome
Gosta de ouvir histórias Ordena e sequencia Reconhece letras do seu
acontecimentos nome
Manifesta interesse em Consegue estar atento a
Identifica graficamente copiar o próprio nome ouvir ler histórias,
os seus trabalhos poemas, lengalengas...
Tem noção do significado
Gosta de ouvir ler da leitura e da escrita
pequenas histórias Reconta histórias

A avaliação na Educação Pré-escolar assume uma dimensão marcadamente formativa, é


um processo contínuo e interpretativo que procura tornar a criança protagonista da sua
aprendizagem, de modo a que vá tomando consciência do que já conseguiu e das
dificuldades que vai tendo e como as vai ultrapassando.
Os parâmetros de avaliação de competências situam-se em 4 níveis:
 Não revela – NR
 Revela pouco – RP
 Revela –R
 Revela claramente -RC

Página 35 de 51
b) Critérios de Avaliação – no ensino básico

Aprendizagens / Competências
Domínios Atitudes
Departamentos
Curriculares Disciplinas Saber estar
saber Saber fazer
/ saber ser

Língua Portuguesa 70% 30%


1º CICLO

Matemática 70% 30%


Departamento 1ºCEB
Estudo do Meio 70% 30%

Expressão Artística e Físico-Motora 70% 30%

Departamento de. Língua Portuguesa 75% 25%


Línguas
Língua Estrangeira 75% 25%
Departamento História e Geografia de Portugal 70% 30%
Ciências Sociais e
Humanas Educação Moral e Religiosa Católica 60% 40%
Dep. de Matemática
2º CICLO

Matemática 70% 30%


e Ciências
Experimentais Ciências da Natureza 70% 30%

Ed. Visual e Tecnológica 35% 40% 25%

Educação Musical 25% 45% 30%


Departamento de
Expressões Educação Física 10% 60% 30%
Educação
Física Educação Física
(condições especiais de 60% 40%
avaliação)

Departamento de Língua Portuguesa 80% 20%


Línguas
Línguas Estrangeiras 80% 20%

História /Geografia 7º ano 70% 30%


Departamento
História/Geografia 8º ano e 9º ano 75% 25%
Ciências Sociais e
Humanas 60% 40%
Educação Moral e Religiosa Católica

Teatro 25% 35% 40%

Matemática 75% 25%


3º CICLO

Departamento de Ciências Naturais 75% 25%


Matemática e
Ciências Ciências Físico-química 75% 25%
Experimentais
TIC 80% 20%

Educação Tecnológica 35% 40% 25%

Educação Visual 40% 40% 20%

Educação Física 10% 60% 30%


Departamento de Educação Educação .Física
Expressões Física (condições especiais de 60% 40%
avaliação)

Educação Musical 25% 45% 30%

Página 36 de 51
As atitudes a desenvolver são as seguintes: sentido de responsabilidade, atitude
cooperativa, respeito pelas opiniões dos outros, empenho, espírito de organização,
autonomia, sentido crítico, assiduidade, pontualidade e hábitos de higiene e
segurança.

A nomenclatura usada na classificação dos testes, de acordo com o definido em


Conselho Pedagógico, deve ser a seguinte:

De 0 a 19% - Não satisfaz ( fraco)


De 20 a 49 % - Não satisfaz
De 50 a 54 % - Satisfaz no mínimo
De 55 a 69 % - Satisfaz
De 70 a 74% - Satisfaz mais
De 75 a 89 % - Bom
De 90 a 100 % - Muito bom

Nos testes, a avaliação qualitativa poderá ser seguida de uma descrição das
aprendizagens não realizadas e/ou um reforço positivo. As percentagens serão
comunicadas aos alunos.

Página 37 de 51
8.2.1. Áreas Curriculares Não Disciplinares

(O nível de desempenho, em cada item, relaciona-se com o grau de escolaridade do aluno)


Nota: Para o aluno obter uma das MENÇÕES referentes à Avaliação Qualitativa a que as ACND estão
sujeitas, terá que evidenciar a MAIORIA dos INDICADORES correspondentes à Menção com a qual está a ser
avaliado. No 1º ciclo as menções de Não Satisfaz, Satisfaz e Satisfaz bem correspondem respectivamente a
Não Revela, Revela e Revela Claramente.

ÁREA DE PROJECTO

Menção Critérios / Indicadores

*Não cumpre os prazos de apresentação/ realização dos trabalhos


*Não participa na apresentação oral, escrita e estética dos trabalhos
*Não traz o material de trabalho necessário
*Não revela curiosidade/interesse/participação
*Não respeita a opinião dos outros
NÃO SATISFAZ *Não cumpre as regras de trabalho de grupo
* Apresenta muitas dificuldades na expressão oral e escrita
*Não possui hábitos de investigação
*Não utiliza as TIC
*Não sistematiza ideias nem apresenta conclusões
*Não é criativo
* Não é autónomo

*Cumpre normalmente os prazos de apresentação/ realização dos trabalhos


*Participa na apresentação oral, escrita e estética dos trabalhos
* Traz o material de trabalho necessário
*Revela alguma curiosidade/interesse/participação
*Respeita a opinião dos outros
*Cumpre as regras de trabalho de grupo
SATISFAZ * Apresenta poucas dificuldades na expressão oral e escrita
*Apresenta algum rigor na linguagem científica Possui alguns hábitos de
investigação
* Utiliza as TIC
* Sistematiza ideias e apresenta conclusões
*Revela alguma criatividade
* Revela alguma autonomia
* Avalia as tarefas individuais e de grupo (auto e hetero-avaliação)

*Cumpre os prazos de apresentação/ realização dos trabalhos


*Participa claramente na apresentação oral, escrita e estética dos
trabalhos
*Traz o material de trabalho necessário
*Participa de forma clara e com rigor na apresentação oral, escrita e
estética dos trabalhos
*Revela curiosidade/interesse/participação
SATISFAZ BEM *Respeita a opinião dos outros
*Cumpre as regras de trabalho de grupo
*Exprime-se com facilidade, oralmente e por escrito Apresenta rigor na
linguagem científica
*Possui hábitos de investigação
*Utiliza com facilidade as TIC
* Sistematiza ideias e apresenta conclusões
* É criativo
* É autónomo
* Avalia com rigor as tarefas individuais e de grupo (auto e hetero-
avaliação)

Página 38 de 51
ESTUDO ACOMPANHADO

Menção Critérios / Indicadores

*Não traz o material de trabalho necessário


*Não desenvolve métodos e técnicas de estudo
*Não revela hábitos de trabalho
NÃO SATISFAZ *Não é autónomo
*Não é organizado
*Não possui capacidade de investigar
*Apresenta muitas dificuldades de expressão oral e escrita
* Não aplica conhecimentos a novas situações
*Não cumpre as regras de trabalho

*Traz o material de trabalho necessário


*Desenvolve métodos e técnicas de estudo
*Revela alguns hábitos de trabalho
SATISFAZ *Revela alguma autonomia
*Revela alguma capacidade de organização
*Possui capacidade de investigar
* Apresenta poucas dificuldades de expressão oral e escrita
* Aplica conhecimentos a novas situações
*Cumpre as regras de trabalho

*Traz o material de trabalho necessário


*Desenvolve com facilidade métodos e técnicas de estudo
*Revela hábitos de trabalho
*Revela autonomia
SATISFAZ BEM * Revela capacidade de organização
*Possui capacidade de investigar
* Exprime-se com facilidade, quer oralmente, quer por escrito
*Aplica com facilidade conhecimentos a novas situações
*Cumpre as regras de trabalho

FORMAÇÃO CÍVICA

Menção Critérios / Indicadores


* Não respeita normas, regras e decisões
*Interage de forma conflitual com colegas, professores e funcionários.
NÃO SATISFAZ *Não coopera nem tem espírito de entreajuda
* Não revela espírito crítico
*Respeita quase sempre normas, regras e decisões
*Interage quase sempre de forma não conflitual com colegas, professores e
funcionários
SATISFAZ *Respeita quase sempre a opinião dos outros
* Coopera e tem espírito de entreajuda
* Revela algum espírito crítico

*Respeita sempre normas, regras e decisões


*Interage de forma positiva e não conflitual com colegas, professores e
SATISFAZ BEM funcionários
*Respeita a opinião dos outros
*Coopera e tem espírito de entreajuda
* Revela espírito crítico

Página 39 de 51
8.3. Critérios de Transição

A decisão de progressão de um aluno ao ano de escolaridade seguinte é uma decisão


pedagógica tomada pelo Conselho de Turma e pelo Conselho de Docentes.

PROGRESSÃO E RETENÇÃO

a) FINAL DO 1º CICLO

A decisão de retenção é tomada quando, na apreciação global das aprendizagens


realizadas e das competências desenvolvidas, o aluno não atingiu os requisitos mínimos
necessários para transitar de Ciclo.

ANOS NÃO TERMINAIS DE CICLO (1º- 2º e 3º anos)

No 1º ano de escolaridade não há lugar a retenção, excepto se tiver sido


ultrapassado o limite de faltas injustificadas, de acordo com a lei em vigor.
A decisão de retenção é tomada quando, na apreciação global das aprendizagens
realizadas e das competências desenvolvidas, o aluno não atingiu os requisitos mínimos
necessários para transitar de ano.
Um aluno retido no 2º ou 3º ano de escolaridade deverá integrar até ao final do
ciclo a turma a que já pertencia, salvo se houver decisão em contrário do competente
Conselho de Docentes ou do Conselho Pedagógico do Agrupamento, de acordo com o
previsto no Regulamento Interno do Agrupamento, sob proposta fundamentada do
professor titular de turma e ouvido sempre que possível o professor da eventual nova
turma.
Na situação referida anteriormente, o aluno será avaliado no final do 1º Ciclo e,
caso tenha desenvolvido as competências necessárias para prosseguir com sucesso os seus
estudos no ciclo ou nível de escolaridade subsequente, deverá transitar para o 2º Ciclo.

b) FINAL DOS 2.º e 3.º CICLOS

A decisão de retenção é tomada quando o aluno:


-tenha obtido classificação inferior a 3 nas disciplinas de Língua Portuguesa e de
Matemática;
-tenha obtido classificação inferior a 3 em três disciplinas, ou em duas disciplinas e a
menção de Não Satisfaz a Área de Projecto, desde que não integrem cumulativamente as
disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.

Página 40 de 51
Os conselhos de turma apenas devem ponderar as situações que se enquadrem nos
critérios definidos pelo conselho pedagógico. Nestes casos, o conselho de turma
determina, por unanimidade a progressão do aluno, in ponto 58 do Despacho Normativo 1
de 2005.

ANOS NÃO TERMINAIS DE CICLO (5.º 7.º e 8.º anos)

A decisão de retenção é tomada quando o aluno:


- não desenvolveu as competências essenciais a Língua Portuguesa e a Matemática;
- não desenvolveu as competências essenciais a três ou mais disciplinas.
- não desenvolveu as competências essenciais a duas disciplinas e obteve menção de Não
Satisfaz a Área de Projecto.
Os conselhos de turma apenas devem ponderar as situações que se enquadrem nos
critérios definidos pelo conselho pedagógico. Nestes casos, o conselho de turma
determina, por consenso a progressão do aluno, ao abrigo da alínea b) do ponto 54 do
Despacho Normativo 1 de 2005.

8.4. Turmas de CEF

A avaliação é contínua e realiza-se por disciplina ou domínio e por componente de


formação, de acordo com a escala definida para os cursos de tipo 2 e que se expressa de
1 a 5.
A avaliação processa-se em momentos sequenciais predefinidos, ao longo do curso, não
havendo lugar a retenção no caso dos percursos de dois anos.

9. ORIENTAÇÕES E ESTRATÉGIAS PARA A IMPLEMENTAÇÃO DO PCA (PROJECTO


CURRICULAR DE AGRUPAMENTO)

9.1 – RECURSOS / ESTRATÉGIAS

Para além de recursos humanos nem sempre disponíveis em número adequado, a


implementação do Projecto Curricular de Agrupamento nomeadamente no que diz
respeito aos apoios e estratégias individualizadas exige recursos, materiais
imprescindíveis a uma desejável melhoria da qualidade de ensino. Assim, considera-se
necessário:
a dotação de todas as salas de aula com material didáctico diversificado;
a adequação da biblioteca às novas exigências das diversas áreas do
currículo;
Página 41 de 51
a dinamização de uma sala equipada com meios informáticos, para que os
alunos possam utilizar as tecnologias da informação e comunicação;
a existência de um inventário, permanentemente actualizado, dos
equipamentos audiovisuais existentes na Escola, passíveis de serem
requisitados para utilização nas actividades lectivas;
a implementação de recursos multimédia para a criação de materiais
didácticos de apoio às diversas áreas do currículo.

9.2 – PROJECTO CURRICULAR DE TURMA

O Projecto Curricular de Turma (PCT) é um documento de organização curricular,


concebido, aprovado e avaliado pelas estruturas de orientação educativa responsáveis
pela organização das actividades da turma que integra as estratégias de concretização e
desenvolvimento do currículo nacional e do Projecto Curricular do Agrupamento, tendo
em conta a adequação da Turma.
Os Conselhos de Turma reúnem para elaborar o Projecto Curricular de Turma
(PCT). Este implica caracterizar a turma com base nos processos dos alunos e/ou
Projecto Curricular de Turma do ano anterior e da avaliação diagnóstica realizada por
cada docente na sua área curricular. Devem ainda incluir os meios para detectar os
interesses e necessidades dos alunos, com vista à planificação das áreas curriculares não
disciplinares e medidas de apoio.

9.2.1. Estrutura

O Projecto Curricular de Turma tem a seguinte estrutura:


 Constituição da turma;
Constituição do Conselho de Turma;
Caracterização da turma:
. Perfil da turma;
. Percurso escolar dos alunos;
. Dificuldades específicas em cada disciplina;
. Hábitos e métodos de trabalho e/ou estudo;
. Estratégias /actividades que obtêm maior sucesso junto dos alunos;
. Dificuldades de integração na turma;
. Interesses/ expectativas dos alunos.
 Principais potencialidades e problemas detectados a nível de comportamento e
aprendizagem (gerais e individuais)

Página 42 de 51
 Estratégia educativa a desenvolver
. Definição de prioridades de intervenção
 Aprendizagens e Competências a desenvolver
. Competências a privilegiar em cada período lectivo;
. Planificação das áreas curriculares disciplinares;
. Planificação das áreas curriculares não disciplinares
.Competências transversais; articulação horizontal das competências a
desenvolver em todas as áreas curriculares
 Actividades de enriquecimento curricular
 Avaliação
. Critérios de avaliação
. Instrumentos de avaliação utilizados ao longo do ano
. Diferenciação pedagógica (aulas de recuperação de Língua Portuguesa;
tutoria; planos de acompanhamento; planos de recuperação; planos de desenvolvimento;
aulas ao abrigo do despacho normativo 7/ 2006; SPO)
. Resultados escolares
 Avaliação global do PCT
. Avaliação do PCT
. Indicações a ter em conta no próximo ano lectivo.
. Conteúdos não leccionados
Na educação Pré-escolar a estrutura do PCT é definida pela circular nº
17/DSDC/DEPEB/2007 e elaborado pelo docente titular de grupo.

No 1º CEB o Projecto Curricular de Turma é elaborado pelo Professor Titular da turma.

Nos 2º e 3º CEB, o Conselho de Turma reunirá no início do ano lectivo, para definir o PCT
consoante as características dos alunos que são recolhidas do PCT anterior e dos
processos individuais dos alunos, e nas reuniões seguintes será feito o reajuste do PCT.

9.2.2 – Mecanismos de avaliação do Projecto Curricular de Turma

Nos 2º e 3º ciclos, o Conselho de Turma reunirá no início do ano lectivo, no fim de


cada período lectivo, em reunião intercalar nos 1º e 2º períodos lectivos e sempre que
necessário para avaliar a adequação e o desenvolvimento das actividades constantes do
Projecto Curricular de Turma. No final do ano, o Conselho de Turma procede à avaliação
global do PCT.

Página 43 de 51
No 1º ciclo o Docente Titular de Turma avaliará e adequará o Projecto Curricular
de Turma no final de cada período.
O Docente Titular do Pré-escolar fará um relatório de avaliação do Projecto
Curricular de Turma no final de cada período e a respectiva reformulação caso seja
necessário.
Compete ao Órgão de Gestão, a partir dos dados da avaliação formativa, mobilizar
e coordenar os recursos existentes no Agrupamento com vista a desencadear respostas
adequadas às necessidades dos alunos.

10. ARTICULAÇÃO ENTRE OS VÁRIOS NÍVEIS DE ENSINO

10.1.Articulação entre a educação Pré-escolar e o 1º Ciclo

A articulação entre as várias etapas do percurso educativo implica uma sequencialidade


progressiva, conferindo a cada etapa a função de completar, aprofundar e alargar a
etapa anterior, numa perspectiva de continuidade e unidade global da educação/ensino.
Aos Educadores de Infância e Professores do 1º ciclo compete promover esta
continuidade / sequencialidade.
A transição das crianças da Educação Pré-Escolar para o 1º ciclo do Ensino Básico
pressupõe uma planificação conjunta de forma a assegurar o sucesso da sua integração
na escolaridade obrigatória.
A preocupação com uma transição facilitadora da continuidade educativa passa
igualmente pela valorização das aquisições e aprendizagens feitas pela criança no
Jardim-de-infância.
Com o objectivo de facilitar a continuidade educativa, deverão seguir-se algumas
estratégias, nomeadamente:

Momentos de diálogo/reuniões envolvendo Docentes, Encarregados de Educação e


crianças, para troca de informações sobre como se faz e se aprende no Jardim de
Infância e na Escola do 1º CEB;

Planificação e desenvolvimento de projectos/actividades comuns a realizar ao longo do


ano lectivo que impliquem a participação dos Educadores, Professores do 1ºCEB e
respectivos grupos de crianças;

Página 44 de 51
Organização de visitas guiadas à Escola do 1º CEB e ao Jardim de infância de Docentes e
crianças como meio de colaboração e conhecimento mútuo;

No final do ano lectivo, Educador e Professor do 1º ano devem articular estratégias no


sentido de promover a integração da criança e o acompanhamento do seu percurso
escolar: visitas guiadas à Escola do 1º ciclo para crianças que vão frequentar o 1º ano;

Realização de reuniões entre educador e professor para troca de informação sobre o


trabalho desenvolvido no Jardim-de-infância de modo a que, o Professor ao construir o
seu Projecto Curricular de Grupo/Turma possa assegurar a continuidade e
sequencialidade do percurso escolar das crianças; informações sobre o meio
socioeconómico de onde os alunos provêm, fundamental para a compreensão dos
mecanismos que impedem a motivação e o sucesso do aluno.

Constituição de uma equipa de docentes do pré-escolar e do 1º CEB, para caracterização


das crianças que ingressam no 1º CEB e posterior constituição de turmas em conjunto.

10.2.Articulação entre o 1º e o 2º Ciclo

No final do ano lectivo são criadas equipas de trabalho compostas pelos docentes da
equipa pedagógica do 4º ano e do 5º ano. É efectuada a caracterização dos alunos, com o
levantamento de situações específicas e constituição de turmas de 5º ano.
As coordenadoras das equipas pedagógicas do 1º CEB reúnem com os coordenadores das
áreas leccionadas nas AEC, com excepção da Animação sócio cultural, no início do ano
lectivo, com o objectivo de articular estratégias e conteúdos que possam melhorar o
ensino aprendizagem dos alunos. Durante os períodos lectivos a articulação efectua-se
sempre que necessário. Nos finais de período é feita a avaliação dos alunos, participando
os docentes das AEC nas reuniões de avaliação do 1º CEB.

10.3.Articulação entre o 2º e o 3º Ciclo

No final do ano lectivo, em departamento e em grupo disciplinar procede-se ao ponto da


situação didáctico – pedagógica para que os docentes que vão receber os alunos no 7º ano
possam planificar o seu trabalho de acordo com os conteúdos leccionados no 6º ano.
Ainda no final do ano lectivo, as equipas pedagógicas de 6º ano procedem à
caracterização das turmas desse ano de escolaridade, referindo aspectos

Página 45 de 51
comportamentais, de aprendizagem e assiduidade devendo, todos estes factores, ser
tidos em conta, aquando da constituição de turmas.

11.CRITÉRIOS ORGANIZACIONAIS

11.1. Critérios Gerais de elaboração de Horários para a educação Pré-Escolar o 1º


Ciclo

O horário de funcionamento dos estabelecimentos de Educação Pré-Escolar e do 1º ciclo


devem ser adequados para o desenvolvimento das actividades pedagógicas e será
elaborado pelo Director em colaboração com docentes, depois de ouvidos os Pais e
Encarregados de Educação, no caso do Pré-Escolar. Os horários do 1ºCEB são elaborados
de acordo com a legislação em vigor dando real importância à Escola a tempo inteiro.
O horário é afixado e compreende uma componente lectiva e a componente de apoio à
família.
 A carga curricular é organizada de acordo com as orientações constantes da
legislação em vigor, das 9.00h às 15.30h com interrupção para almoço das 12.30h
às 14h00.
 As actividades de enriquecimento curricular desenvolvem-se a no inicio ou no fim
de cada turno da actividade lectiva, em aulas de 45 minutos, ao longo da semana.
 Haverá flexibilização dos horários das AEC.
 A carga curricular é organizada de acordo com as orientações constantes da
legislação em vigor.

11.2. Critérios Gerais de Elaboração de Horários para os 2º e 3º Ciclos


 As disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática devem ser colocadas,
preferencialmente, no turno da manhã;
 Os alunos do 2º ciclo não devem ter manhãs sem aulas, podendo o 3º ciclo ter
turnos da manhã, livres;
 Dever-se-á evitar que a mesma disciplina seja atribuída em dias consecutivos;
 Não devem ser atribuídas duas línguas seguidas no mesmo dia;
 Não deve ser atribuída a mesma disciplina, sempre, no fim de cada turno;
 Dever-se-á libertar uma tarde (4ª feira) para a realização de reuniões de
departamento e realização de outras actividades;

Página 46 de 51
 Serão tidos em conta os projectos apresentados: Plano de Acção da Matemática;
Novos Programas de Matemática e Língua Portuguesa; Turma +;
 No 8º ano, na carga horária, relativamente à área curricular não disciplinar de
Estudo Acompanhado é atribuído um bloco de noventa minutos às TIC tendo em
conta que a Área de Projecto foi destinada ao Plano de Acção da Matemática;
 Haverá desdobramento das turmas de 2º ciclo, na disciplina de Ciências da
Natureza (5º e 6º anos);
 Haverá desdobramento das turmas de 3º ciclo nas disciplinas de Ciências Naturais,
Ciências Físico-Química e de Educação Artística e Tecnológica.

11.3 Critérios de Constituição de Grupos/Turmas

Pré escolar:

A constituição de grupo/turma da Educação Pré-Escolar deverá ser feita pela Direcção do


Agrupamento, cumprindo, quando possível, as recomendações do educador do
grupo/turma e do Departamento de Educação Especial, tendo como base os seguintes
critérios:

-Manter a constituição do grupo do ano anterior;

-Formar grupos heterogéneos equilibrados, sempre que não seja possível formarem
grupos homogéneos;

-Atender situações específicas referidas no processo das crianças ou por indicação


recebida por serviços técnicos;

-Manter o equilíbrio entre o número de rapazes e o número de raparigas.

1º ciclo:

Serão tidos em conta os seguintes critérios:


- Continuidade pedagógica;
- Prioridade em constituir turmas com dois níveis de escolaridade: 1º e 2º anos / 3º e 4º
anos para optimizar as actividades de enriquecimento curricular;
- Equilíbrio em relação ao número de alunos entre turmas existentes na escola.

Página 47 de 51
2º e 3º ciclos

No processo de constituição de turmas devem prevalecer critérios de natureza


pedagógica, tendo em conta o seguinte:
- Respeito pelas indicações do conselho de turma anterior;

- Distribuição equilibrada dos alunos retidos/ dos alunos abrangidos pelo Dec.Lei 3/2008

(Ter em atenção os alunos que pertencem ao Projecto “Promoção da inclusão”; estes deverão
ficar na mesma turma ou divididos, no máximo, por duas turmas);

- Nível etário dos alunos;

- Proporcionalidade entre os sexos;

- Continuidade na turma;

- Alunos a frequentarem o Ensino Artístico da Música;

- No 3º ciclo: opções dos alunos.

O processo de constituição de turmas em especial para o 5º e 7ºanos obedecerá


prioritariamente aos seguintes critérios gerais:

 Alunos que frequentaram, no ano anterior, o ensino básico no estabelecimento de


ensino ou no respectivo agrupamento de escolas;

 Alunos com necessidades educativas especiais;

 Alunos com irmãos já matriculados no estabelecimento de ensino;

 Alunos cuja residência dos pais / encarregados de educação, devidamente


comprovada, se situe na área de influência do estabelecimento de ensino, dando-
se prioridade aos mais novos.

11.4. Critérios da Distribuição de Serviço e Perfil do Director de Turma

A distribuição de serviço docente é feita pelo Director, em articulação com a equipa


responsável pela constituição de turmas e elaboração de horários.

Serão respeitados, sempre que possível, os seguintes critérios:

 Dar continuidade pedagógica, sempre que não haja indicações em contrário ao


Conselho de Turma;

Página 48 de 51
 Atribuir as Direcções de Turma a professores do quadro da escola, adequando o
mais possível o perfil do Director de Turma à turma atribuída;

 Garantir em todos os Conselhos de Turma professores do quadro de escola com o


objectivo de facilitar a construção do Projecto Curricular de turma;

 Valorizar as características pessoais e a relação pessoal e pedagógica na


constituição dos pares pedagógicos da Área de Projecto e Estudo Acompanhado;

 Atribuir, sempre, ao Director de Turma a Formação Cívica, e sempre que possível a


Área de Projecto e/ou o Estudo Acompanhado, para que este possa assegurar uma
maior ligação à turma.

11.5. Equipas Pedagógicas

As equipas pedagógicas organizam-se por ano de escolaridade.


No 1º Ciclo, as equipas são constituídas por:
- Docentes que leccionam um mesmo ano de escolaridade, sendo que, em situação de
leccionação de mais de um ano de escolaridade, o docente integrará, preferencialmente,
a equipa do ano em que tiver maior número de alunos;
- Um representante do Departamento de Serviços Especializados de Apoio Educativo e
Orientação Escolar.
Nos 2º e 3º Ciclos, as equipas são constituídas por:
- Directores de turma de um mesmo ano de escolaridade;
- Um docente das turmas representante de cada departamento curricular;
- Um representante do Departamento de Serviços Especializados de Apoio Educativo e
Orientação Escolar.

De acordo com o Despacho nº17 860/2007 de 13 de Agosto, cabe às equipas pedagógicas:


- Desenvolver o trabalho de constituição das turmas;
- Analisar o percurso escolar dos alunos, identificando as características e dificuldades de
aprendizagem;
- Assegurar o acompanhamento das turmas ao longo do ciclo de ensino.

Estas equipas devem reunir após o termo do período da matrícula dos alunos, iniciando
funções.

Página 49 de 51
No 1º ciclo, reúnem ordinariamente uma vez por mês, na sede do Agrupamento e
extraordinariamente sempre que necessário;

Nos 2º e 3º ciclos, reúnem ordinariamente após cada momento de avaliação e


extraordinariamente sempre que necessário.

Compete ao coordenador de cada equipa pedagógica:


- Coordenar a acção da respectiva equipa, articulando estratégias e procedimentos;

- Apresentar ao coordenador de ciclo as propostas da equipa que coordena;

- Apresentar um relatório ao Director do balanço dos resultados de final de cada período;

- Apresentar ao Director um relatório crítico, anual, do trabalho desenvolvido;

No caso do 1º ciclo o relatório crítico anual deverá ser apresentado ao coordenador de


departamento.

11.6. Critérios para as Actividades de Acompanhamento

No sentido de assegurar a ocupação plena dos alunos em actividades educativas,


na ausência dos docentes, a escola organizou-se da seguinte forma:
Em cada período do dia (manhã e tarde) professores de várias formações estão
disponíveis para desenvolver actividades de acompanhamento dos alunos, na ausência
imprevista do professor.

Com o objectivo de proporcionar ao aluno um espaço em que possa aproveitar o


seu tempo livre, na escola, de forma construtiva e enriquecedora, irá funcionar na escola
sede, a Sala de Estudo, de segunda a sexta-feira, durante os turnos da manhã e da tarde,
à excepção da quarta-feira em que funcionará apenas no turno da manhã (das 8.30h às
13.30h).

Os alunos poderão dirigir-se à Sala de Estudo:


- Por iniciativa própria, para tirar dúvidas, aprofundar assuntos, realizar trabalhos,
efectuar pesquisas para trabalhos escolares na internet;
- Por sugestão dos Encarregados de Educação (frequência obrigatória);
- Por indicação do Director de Turma ou de outro professor da turma. Há alunos
propostos pelos conselhos de turma para frequentarem este espaço, no âmbito dos
planos de recuperação / acompanhamento.

Página 50 de 51
A Sala de Estudo poderá ainda acolher alunos que receberam ordem de saída da
sala de aula. Neste caso, terão de realizar a tarefa definida pelo professor, decorrente
da aplicação da medida correctiva.

12. AVALIAÇÃO DO PROJECTO CURRICULAR DO AGRUPAMENTO

A avaliação do Projecto Curricular do Agrupamento deve ter lugar no Conselho


Pedagógico, no final de cada ano lectivo. Serão efectuadas reformulações em função da
avaliação efectuada por uma equipa de acompanhamento de entre os membros do
Conselho Pedagógico.
Esta equipa avaliará, através de relatórios e questionários os seguintes aspectos:
 Organização da escola (tempos lectivos, espaços, serviços, etc);
 Satisfação dos utentes (pessoal docente e não docente, alunos e
encarregados de educação).

Página 51 de 51

You might also like