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Índice

Introdução

“A Nossa Identidade”

1 – O Meio – a pertença

2 – O Agrupamento – a identidade

2.1 – Criação do Agrupamento de Escolas Conde de Ourém

2.2 – Organograma do Agrupamento

2.3 – População Escolar – quadro síntese

2.4 – Oferta Educativa

2.5 – Bibliotecas Escolares

2.6 – Programa de Parcerias

2.7 – O Agrupamento na Internet.

“Visão Estratégica – Educar para a Cidadania - Uma Escola de Valores”

1- Missão

2- Valores

3- Linhas Orientadoras

4- Objectivos e Estratégias Operacionais

5- Instrumentos de execução do Projecto Educativo

5.1 – Plano Curricular do Agrupamento/ Plano Curricular de Turma

5.2 – Plano Anual de Actividades

5.3 – Regulamento Interno

5.4 – Plano de Formação

5.5 – Orçamento

5.6 - Projectos, Clubes, Parcerias e Protocolos ( acrescentar grelha de projectos)

6 – Monitorização e Avaliação

6.1 – Avaliação interna e externa

6.2 – Instrumentos de avaliação

6.3 – Metodologia
2
Introdução

“A cidadania é responsabilidade perante nós e perante os outros,

consciência de deveres e de direitos, impulso para a solidariedade e para

a participação, é sentido de comunidade e de partilha, é insatisfação

perante o que é injusto ou o que está mal, é vontade de aperfeiçoar, de

servir, é espírito de inovação, de audácia, de risco, é pensamento que

age e acção que pensa.”

Jorge Sampaio1

O Projecto Educativo de uma Escola constitui o documento privilegiado de planificação


estratégica da sua acção educativa, matriz pedagógica, social e cultural, de natureza geral, aberta e
dinâmica. Numa sociedade

A caracterização do meio envolvente, sublinhando o vínculo de pertença, serve de ponto de


partida para a formulação dos objectivos, estratégias e planos de acção à luz dos valores e políticas
mobilizadoras dos diversos agentes educativos.

Deste modo, o Projecto Educativo do Agrupamento de Escolas Conde de Ourém, “Por uma
Escola de Valores – Educar para a cidadania”, assume-se como o seu ideário, alicerçado em valores
como o Respeito, a Tolerância, a Igualdade e Justiça, a Ética, a Solidariedade e a Liberdade,
fundamentais à existência e prática democráticas e cívicas. Através do Projecto Educativo o
Agrupamento constrói a sua identidade num espaço de decisão e acção centrada nas necessidades e
metas próprias.

Este projecto surge da necessidade de mudança e adaptação à constante evolução da


sociedade global e comunidade local, consubstanciado na Lei de Bases do Sistema Educativo,
reafirmando os artigos 3º e 4º do Decreto-Lei nº75/2008 de 22 de Abril onde, inequivocamente, se
constrói um perfil de cidadão livre, responsável, autónomo, com espírito crítico empenhado na acção no
meio social envolvente.

1
Apud. PAIXÃO, Maria de Lourdes Ludovice, Educar para a Cidadania, Lisboa, Lisboa Editora, 2000, pág. 3

3
Assim, deve este Projecto assumir-se como um quadro de referência com base nos valores e
princípios educativos e fundamentando a definição de intervenções pedagógicas, garante da coerência
da acção educativa, ao longo do quadriénio 2009-2013.

Mais se acrescenta que o presente Projecto Educativo identifica aspectos diversos que distinguem e
identificam o Agrupamento de Escolas Conde de Ourém como uma comunidade singular, com
identidade própria e que se reflecte numa cultura e clima de Escola única.

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I
“A Nossa Identidade”

1 – O Meio – a pertença

I – CARACTERIZAÇÃO DO MEIO

1- CARACTERIZAÇÃO HISTÓRICA DA REGIÃO

Ourém marcou presença nos acontecimentos decisivos da nossa História Nacional. As suas
gentes estiveram na batalha de Ourique, Aljubarrota, Ceuta, Expansão Ultramarina, guerras da
Restauração, etc. Ocupada desde tempos pré-históricos, aqui se fixaram, mais tarde, os romanos e
árabes. É tomada aos Mouros em 1136 por D. Afonso Henriques. Chamava-se então Abdegas.

Doado o senhorio de Ourém a D. Teresa, filha do nosso primeiro rei, esta passa-lhe carta
foral em 1180, tornando-se um dos primeiros concelhos do reino.

Ourém, que já então apresentava um certo desenvolvimento, viria nos séculos seguintes, a
transformar-se numa das povoações mais importantes do centro do País. Por volta de 1350, D.
Pedro I eleva-a à categoria de Condado, D. Nuno Álvares Pereira é o seu 3º Conde.

O senhorio de Ourém, que desde o reinado de D. Dinis passara para a posse da Coroa,
nela continua nos reinados de D. Afonso IV e D. Pedro. Este doou-o a sua mãe D. Beatriz, “com
todos os seus termos e reguengos e padroados das igrejas”, em 9 de Junho de 1357.

João Fernandes Andeiro é nomeado Conde de Ourém em 9 de Agosto de 1382.

Mas, Ourém irá atingir o seu auge em desenvolvimento e importância no século XV, graças ao 4º
Conde, D. Afonso, neto de D. João I e de Nuno Álvares Pereira. Este, que ali fixara residência,
manda construir o Paço do Conde e os dois torreões sul, obras de arquitectura invulgar e única, na
época, em Portugal. A inspiração norte-africana e italiana estão aí bem patentes. Do seu tempo são
ainda a fonte gótica (obra de rara beleza e única dentro do gótico português), a ampliação e
remodelação do Castelo Medieval, as muralhas da Vila. Fundou ainda a Colegiada, instituição que
irá transformar a Vila no grande centro espiritual e religioso.

A feira franca, criada em 1449, terá, também, contribuído para acentuar o desenvolvimento
económico da região.

Com a morte do seu 4º Conde, Ourém é integrada na Casa de Bragança, perdendo, a


importância como corte senhorial, o que faz abrandar o desenvolvimento alcançado.

5
Em 1 de Outubro de 1527 foi feito um recenseamento dos moradores de Ourém e seu
termo.

Nele se diz: “ A Vila de Ourém tem 120 vizinhos no Corpo da Vila e destes são 27 cavaleiros
e escudeiros, 12 cónegos e 4 clérigos e 31 viúvas e o resto é povo”.

No termo de Ourém existiam 666 moradores o que dá um total de 786 moradores.

Continua a sentir-se um certo desenvolvimento nos séculos XVI e XVII.

O terramoto de 1755, que arrasou quase por completo Ourém, marca o declínio progressivo
do velho burgo. Os edifícios públicos desabam, as pessoas fogem espavoridas. Muitas vieram
fixar-se no sopé do monte, dando vida à pequena Aldeia da Cruz.

As invasões francesas, em 1810, irão acentuar a sua decadência. De novo, mais gente se
fixa em Aldeia da Cruz, que em 29 de Março de 1831 é elevada à categoria de freguesia. As
guerras liberais e a extinção da Colegiada, em 1834, irão constituir dois golpes fatais para a já
agonizante Ourém.

Aldeia da Cruz, graças ao seu crescente desenvolvimento económico e social e também ao


peso político alcançado, por alvará de D. Maria II, de 25 de Setembro de 1841, é elevada à
categoria de Vila, com a designação de Vila Nova de Ourém, assumindo-se, ainda, como sede do
Concelho.

A partir desta data a sede do Concelho vai ter um desenvolvimento significativo, sendo o
velho burgo votado ao esquecimento.

Em 20 de Junho de 1991 as duas povoações uniram-se e formaram a Cidade com a denominação


primitiva – Ourém. Esta data foi escolhida, a partir de então, como feriado municipal.

2- CARACTERIZAÇÃO GEOGRÁFICA

O concelho de Ourém situa-se no extremo norte do distrito de Santarém, província da Beira


Litoral, e ocupa uma área de 417 quilómetros quadrados. Está dividido administrativamente em 18
freguesias possuindo duas cidades (Ourém e Fátima) e quatro vilas (Caxarias, Freixianda, Olival e
Vilar dos Prazeres).

Tem limites comuns, a norte com Pombal; a nascente com Alvaiázere, Ferreira do Zêzere,
Tomar e Torres Novas; a sul com Alcanena e a poente com Porto de Mós, Batalha e Leiria.

A norte é constituída por uma zona de areias e floresta, rica em água, e a sul por
serra de calcários (Serra de Aire e Candeeiros), mais pobre, com uma altitude de 678 m.
6
Uma parte do concelho de Ourém está abrangida pelo Parque Natural da Serra de Aire e
Candeeiros, paisagem cársica de grande riqueza geológica e histórico – natural (jazida com
pegadas de dinossauros).

O clima pode classificar-se de temperado mediterrânico.

Distrito de

SANTARÉM

N
Pombal

Alvaiázere

Ferreira do
Zêzere
Leiria

Batalha
Tomar

Concelho de
Torres Novas
Alcanena
OURÉM

Cidade

de OURÉM

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3- CARACTERIZAÇÃO DEMOGRÁFICA

O Concelho tem cerca de 49 763 habitantes. Ourém perdeu população entre 1960 e 1991,
devido à emigração. Entre 1960 e 1970 era o concelho do distrito com maior taxa de
decrescimento; na década de 1991/2001 a tendência é inversa.

Verifica-se um aumento em 14.9% na população relativamente ao CENSOS de 1991. Esta


passou de 40 185 para 49 763. Este aumento deve-se ao regresso de emigrantes, embora em 6
das freguesias se verifique um decréscimo.

4- CARACTERIZAÇÃO ECONÓMICA

A agricultura foi durante muito tempo a actividade predominante no concelho, mas


actualmente ocupa apenas cerca de 12% da população.

A silvicultura tinha grande importância económica no concelho, sendo o pinheiro e o


eucalipto as espécies mais significativas. No entanto, nos últimos anos, devido ao flagelo dos
incêndios, a área ocupada pela floresta diminuiu bastante.

A nível industrial salienta-se a transformação de madeira (serrações e fábrica de móveis).


A indústria hoteleira concentra-se em Fátima, apresentando uma das melhores redes hoteleiras do
país.
Um sector que se tem vindo a afirmar, com destaque para os dois centros urbanos (Ourém
e Fátima), é o dos serviços em que o comércio ocupa um número significativo de pessoas, embora
os estabelecimentos comerciais sejam de pequena dimensão.
Ainda de acordo com os Censos 2001, dentro da população activa 96,8% encontra-se
empregada, sendo a taxa de desemprego de apenas 3,2% o que reflecte uma melhoria da
condição de vida da população.
Sendo os sectores de actividade um dos indicadores do desenvolvimento, verificou-se neste
concelho, na última década, um forte decréscimo no sector primário, um aumento nos sectores
secundário e terciário, sendo mais significativo este último.
Quanto às condições de vida, o concelho ainda apresenta algumas carências, verificando-
se que 3 199 alojamentos familiares ainda não possuem electricidade. No respeitante às condições
sanitárias 1 351 habitações não têm retrete. Verifica-se ainda que 1 636 famílias não têm água
canalizada e 2 272 sem instalação de banho ou duche.

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Uma parte da população ainda apresenta fracas condições de vida, reflexo do sector a que
se dedica (primário), acrescido do envelhecimento desta população o que decorre de um fraco
dinamismo para os outros sectores e reorganização da actividade agrícola.

5 - CARACTERIZAÇÃO DA REDE ESCOLAR

O Concelho possuía, em 2005/2006 e segundo fonte da Câmara Municipal de Ourém os


seguintes estabelecimentos de ensino:

Nº de Estabelecimentos

Educação Pré-Escolar 46

1º Ciclo do Ensino Básico 55

Nível de Natureza do
Designação ensino Estabelecimento
ministrado (tipo de rede)
EB 2,3 D. Afonso, IV Conde de Ourém EB2, EB3 Rede Pública

EB 2,3 Cónego Dr. Manuel Lopes


EB2, EB3 Rede Pública
Perdigão

EB 2,3 de Freixianda EB2, EB3 Rede Pública

EB2, EB3,
Escola Básica e Secundária de Ourém Rede Pública
ES

Colégio Sagrado Coração de Maria EB2, EB3 Rede não Pública

EB2, EB3,
Centro de Estudos de Fátima Rede não Pública
ES

EB2, EB3,
Colégio de S. Miguel Rede não Pública
ES

Fonte: “Carta Educativa do Concelho” – Câmara Municipal

No que respeita à escolaridade da população, segundo os dados dos censos de 2001, a


situação é a seguinte: 12% não sabem ler e escrever, 520 não tem grau de ensino.
No ano lectivo 2006/2007 encontravam-se matriculados os seguintes alunos: 1104
frequentavam o ensino pré-escolar, 2180 o ensino primário, 1125 o 2º ciclo, 2148 o 3º ciclo, 1650 o
ensino secundário e 527 o Ensino Profissional2, sendo a taxa de analfabetismo de 12 %.

2
Dados recolhidos da “Carta Educativa do Concelho 2005/2006” – Câmara Municipal de Ourém
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2 – O Agrupamento – a identidade

1 - CRIAÇÃO DA ESCOLA SEDE E DO AGRUPAMENTO

1.1. ESCOLA SEDE

Tudo começou na segunda metade da década de 60, quando se verificou a necessidade da


existência de um internato, para os alunos que frequentaram o Colégio Fernão Lopes.

Iniciaram-se então obras, na antiga residência (hoje desaparecida) do Dr. Joaquim Francisco
Alves, para nela se instalar o internato.

1.1.1. Criação legal e primeiras instalações

Foi nestas instalações, e aproveitando as obras efectuadas, que algum tempo depois veio a
funcionar a denominada Escola Preparatória D. João I.

Primeiras instalações da Escola Preparatória

Funcionou o estabelecimento no seu ano inicial (ano lectivo de 1968/1969) com 4 turmas, que
tinham no seu todo 88 alunos (56 rapazes e 32 raparigas).

1.1.2. Segundas instalações

Em 1975 um conjunto de professores e alunos iniciaram um processo reivindicativo,


conducente à ocupação de instalações entretanto disponibilizadas pela Escola Secundária.

Desta reivindicação, entretanto analisada e aceite, resultou a mudança da Escola


Preparatória D. João I para as instalações na Praceta Professor António de Oliveira.

10
Segundas instalações da Escola

A Escola Preparatória funcionou nestas instalações até 1982.

Nesse ano, as instalações da Escola estavam em ruptura, devido ao facto do espaço


disponível ser já insuficiente para albergar tantos alunos.

Entretanto, no início da década de 80, iniciaram-se conversações com a autarquia local e as


estruturas do Ministério da Educação, para a construção de instalações definitivas da Escola
Preparatória de Ourém. Tais conversações originaram a sua construção na Quinta da Sapateira
(local da actual Escola E. B. 2/3), que vieram a ser inauguradas a 25 de Setembro de 1982, por S.
Exª o Sr. Primeiro Ministro Francisco Pinto Balsemão.

Entrou em funcionamento nesse mesmo ano lectivo, com 19 turmas e 527 alunos. Nessa
altura e durante alguns anos funcionou apenas como escola preparatória (5º e 6º anos), tendo sido,
pouco a pouco, formadas turmas de 3º ciclo, até ao momento em que assumiu a denominação de
Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Ourém.

2.1 – Criação do Agrupamento de Escolas Conde de Ourém

1.2. AGRUPAMENTO

No ano lectivo de 1998/99, é constituído o Agrupamento de Escolas de Ourém, mais tarde


denominado Agrupamento de Escolas D. Afonso, IV Conde de Ourém, adquirindo, em 2004, a sua
denominação actual, Agrupamento de Escolas Conde de Ourém. À data da sua criação, o
Agrupamento aglutinava sete Jardins de Infância, treze escolas do 1º Ciclo, duas escolas do
Ensino Básico Mediatizado e a Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos, sede do Agrupamento.

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Este agrupamento surgiu com o objectivo de:

- Favorecer um percurso sequencial e articulado dos alunos abrangidos pela escolaridade


obrigatória na área geográfica de Ourém;
- Superar situações de isolamento de estabelecimentos;
- Reforçar a capacidade pedagógica e o aproveitamento racional dos recursos dos
estabelecimentos que o integram;
- Permitir a aplicação de um regime de autonomia, administração e gestão nos termos da
legislação em vigor;
- Formalizar e enquadrar experiências pedagógicas.

2.2 – Organograma do Agrupamento

CONSELHO

GERAL

DIRECTOR

SUBDIRECT.

Coordenador de ADJUNTOS
estabelecimento CONSELHO CONSELHO SASE
ADMINISTRATIVO
PEDAGÓGICO

Coordenadores Coordenadores Serviços Coordenadores Coordenador Repres. Associação Coordenador da Coordenador


de Biblioteca Escolar
SAE
De Depart. Especializados. Cons. de Doc. do Departamento de do
Curriculares Pais e

Ciclo de A. Educativo Pré e 1º ciclo Projectos CNO


Enc. Educação

Conselhos de Conselhos SPO Conselhos


turma
de Departamentos de Docentes

Equipas Conselhos de Apoios Equipas


Pedagógicas Grupos Pedagógicas
Disciplinares Educativos

2.3 – População Escolar – (quadro síntese)

Matricularam-se no ano lectivo de 2008/2009, um total de 1567 alunos, repartidos pelos vários
níveis de educação conforme mostram os quadros que se seguem:
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2.3.1. Jardins de Infância

Nº de Alunos por anos


Jardins Nº Total
Freguesia de de
3 4 5
Infância Alunos
Anos Anos Anos

Alburitel Alburitel 7 8 17 32

Atouguia Atouguia 6 3 8 17

Coroados 11 1 7 19
Seiça
Seiça 4 12 3 19

Nª Sª 28 41 50
Ourém 119
Piedade

Lagoa do 9 7 9
25
Furadouro

Caneiro 6 5 9 20

Nª Sª das Sobral 2 2 3 7
Misericórdias
Vale do 10 6 8
24
Porto

Vilar dos 10 13 13
36
Prazeres

TOTAL 93 98 127 318

A CAF está organizada em todos os Jardins-de-infância deste Agrupamento e é gerida por


instituições locais, a quem a CMO delegou competências através de protocolos, com a supervisão
educativa das Educadoras de Infância.

Foi no sentido de salvaguardar o bem-estar das crianças, no período em que os pais ainda estão
a trabalhar e já terminou a actividade lectiva, pensando nas famílias que foi criada a CAF.
Pretende-se que esta componente seja “ um tempo informal em que a criança escolha o que quer
fazer”; sem carácter obrigatório e com natureza lúdica.

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Crianças que frequentam a Componente de Apoio à Família – 08/09

Nº de crianças a
Jardins Total/crianças
Frequentar

Alburitel 32 32

Atouguia 17 15

Caneiro 20 20

Coroados 19 9

Lagoa Furadouro 25 20

Ourém 119 104

Seiça 19 17

Sobral 7 7

Vale Porto 24 20

Vilar Prazeres 36 30

Total de crianças 318 281

As crianças dos JI de Coroados, Seiça e Ourém que frequentam a CAF utilizam transporte
escolar organizado pelos serviços camarários.

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2.3.2. Primeiro Ciclo

Escola do Nº Total
1º 2ºan 3ºan
Freguesia 1º Ciclo 4ºano de
ano o o
Alunos

Alburitel Alburitel 11 12 7 11 41

Atouguia 11 20 8 18 57
Atouguia

Seiça 6 9 5 5 25
Seiça
Coroados 3 2 8 5 18

Nª Sª da Ourém nº1
88 95 87 90 360
Piedade

Caneiro 6 8 6 3 23

Lagoa do
9 7 6 13 35
Furadouro

Ourém nº2 6 1 2 2 11
Nª Sª das Sobral
Misericórdias (Matas 2) 8 3 3 6 20

Vale do
6 10 13 8 37
Porto

Vilar dos
14 16 15 22 67
Prazeres

TOT
170 187 164 190 711
AL

15
2.3.3. 2º e 3º Ciclos

E. B. Nº Total de Alunos
Freguesia 2º e 3º 5º Ano 6º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano CEF
Ciclos

Nª Sª da
Piedade D. Afonso, IV
135 121 102 64 85 31
Conde de Ourém
(Ourém)

TOTAL 538

16
2.4. Ofertas Educativas
Ensino Regular

Planos Curriculares

A missão do Agrupamento de Escolas Conde de Ourém é contribuir para um ensino de


excelência, disponibilizando aos seus alunos recursos que lhes permitam atingir elevados níveis
de competência e de qualidade.

Cabe ao Agrupamento promover a articulação entre a educação pré-escolar e os três ciclos do


ensino básico numa perspectiva de sequencialidade progressiva, para que as competências
transversais a desenvolver ao longo da escolaridade obrigatória e os conhecimentos a adquirir se
completem, aprofundem e alarguem de ciclo para ciclo, preparando os alunos para o
prosseguimento de estudos ou para a integração na vida activa.

Desenho Curricular do Pré-escolar

As orientações pedagógicas prevêem o desenvolvimento das seguintes áreas:

 Formação Pessoal e Social

 Identificação

 Temporalidade

 Forma de estar em grupo

 Familiarização com a situação escolar

 Actividades livres (trabalho individual e de pequeno grupo)

 Actividades de grande grupo

 Segurança

 Higiene individual

 Vestir/Despir

 Conhecimento do seu esquema corporal

 Domínio da Linguagem e Abordagem à Escrita

 Desenvolvimento da linguagem

 Abordagem à escrita

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 Domínio da Matemática

 Aquisições para as primeiras aprendizagens

 Conhecimento do Mundo

 Expressões

 Expressão Musical

 Expressão Plástica

 Expressão Dramática

 Expressão Psicomotora

 Coordenação da motricidade larga

 Lateralização

 Noções espaciais

 Jogos de construção

 Jogos de mesa

Desenho Curricular do 1º ciclo

O 1º ciclo do ensino básico constitui-se como a 1ª etapa da escolaridade obrigatória, promovendo


a progressiva realização individual dos cidadãos, através do desenvolvimento de competências
transversais e da aquisição de conhecimentos, em harmonia com os valores de solidariedade
social preparando-os para uma intervenção útil e responsável na comunidade.

Em todas as escolas do Agrupamento funcionam Actividades de Enriquecimento Curricular de


Apoio ao Estudo, Inglês, Educação Musical, Animação Sociocultural e Educação Física, sendo a
entidade promotora a Câmara Municipal de Ourém.

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Áreas Curriculares Competências Áreas Curriculares
Disciplinares
Não Disciplinares

Língua Portuguesa Compreensão Oral Área de Projecto

Expressão Oral

Leitura

Expressão Escrita

Conhecimento Explícito

Matemática Números e Cálculo, Estudo Acompanhado


Geometria

Estudo do Meio Localização no espaço e no Formação Cívica


tempo do ambiente natural e
social. O dinamismo das inter-
relações entre o natural e o
social.

Expressão Artística e Expressão Plástica e


Físico-Motora Educação Visual

Expressão e Educação
Musical

Expressão Dramática /Teatro

Expressão Físico-
Motora/Dança

25 HORAS

Desenho curricular do 2º ciclo (5º e 6ºanos)

No 2º ciclo do ensino básico os alunos deverão continuar a desenvolver as competências


transversais, nomeadamente as rotinas de estudo personalizadas, a experimentação e a
organização e sistematização das aprendizagens.

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2º Ciclo

Carga Horária Semanal (Bloco  90 Min.)

5º 6º
Ano Ano

Língua Portuguesa 2 Blocos 2,5 Blocos

Língua Estrangeira 1,5 Blocos 1,5 Blocos

Historia e Geografia de 1,5 Blocos 1,5 Blocos


DISCIPLINARES
Portugal

Matemática 2,5 Blocos 2 Blocos

Ciências da Natureza 1,5 Blocos 1,5 Blocos


ÁREAS CURRICULARES

Educação Visual e 2 Blocos 2 Blocos


Tecnológica

Educação Musical 1 Bloco 1 Bloco

Educação Física 1,5 Bloco 1,5 Bloco

Área de Projecto 1 Bloco 1 Bloco

NÃO Área de Projecto 0,5 Bloco 0,5 Bloco


DISCIPLINARE Tecnológico
S
Estudo Acompanhado 1 Bloco 1 Bloco

Formação Cívica 0,5 Bloco 0,5 Bloco

16,5 16,5
CARGA HORÁRIA TOTAL
Blocos Blocos

*Os alunos têm ainda a possibilidade de frequentar a disciplina de Educação Moral e Religiosa
Católica (0,5 bloco), sendo esta de carácter facultativo.

* Nas turmas de 5º ano de Ensino Artístico de Música, os alunos beneficiam de 0,5 bloco de Sala
de Estudo destinada à disciplina de Matemática.

Desenho curricular do 3º ciclo (7º, 8º e 9º anos)

No 3º Ciclo continuar-se-á o aprofundamento das competências transversais promovendo-se


uma maior autonomia dos alunos na organização do seu estudo, capacidade de iniciativa para a
superação de dificuldades e resolução de problemas e um comportamento assertivo, consciente e
intencional, operacionalizado através das actividades constantes dos projectos curriculares.
20
3º Ciclo

Carga Horária Semanal (Bloco  90 Min.)

7º 8º 9º
Ano Ano Ano

Língua Portuguesa 2 Blocos 2 Blocos 2 Blocos

Língua Estrangeira 1 1,5 Blocos 1,5 Blocos 1,5 Blocos

Língua Estrangeira 2 1,5 1,5 Blocos 1 Blocos


Blocos*

Historia 1 Bloco 1,5 Blocos 1,5 Blocos

Geografia 1 Bloco 1 Bloco 1 Bloco

Matemática 2,5 Blocos 2 Blocos 2 Blocos


DISCIPLINARES
Ciências Físicas Naturais 2 Blocos 2 Blocos 2,5 Blocos

Educação Artística (Música 1 Bloco** 1 Bloco** 0 Blocos


ou Teatro)

Educação Tecnológica

Educação Artística ( 0 Blocos 0 Blocos 1,5 Blocos


Música, ET, EV ou Teatro)

Educação Visual 1 Bloco 1 Bloco 1 Bloco


ÁREAS CURRICULARES

Educação Física 1,5 Blocos 1,5 Blocos 1,5 Blocos

Tecnologias de Informação 0 Blocos 0 Blocos 1 Bloco


e Comunicação

Área de Projecto 1 Bloco 1 Bloco 1 Bloco

NÃO Estudo Acompanhado 1 Bloco 1 Bloco 0,5 Bloco


DISCIPLINARES
Formação Cívica 0,5 Bloco 0,5 Bloco 0,5 Bloco

17,5 17,5 17,5


CARGA HORÁRIA TOTAL
Blocos Blocos Blocos

* Os alunos do Ensino Artístico da Música, no 7º ano, têm apenas 1 bloco de 90 minutos na


disciplina de Língua Estrangeira 2.

**Em organização semestral

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Os alunos têm ainda a possibilidade de frequentar a disciplina de Educação Moral e Religiosa
Católica (0,5 bloco), sendo esta de carácter facultativo.

Neste mesmo ciclo de ensino, nos 7º e 8º anos, em Educação Artística, os alunos podem optar
pelas seguintes disciplinas: Educação Musical ou Teatro.

Nas turmas de 7º ano de Ensino Artístico de Música, os alunos beneficiam de 0,5 bloco de Sala
de Estudo destinada à disciplina de Matemática.

No 8º ano, na carga horária relativa à área curricular não disciplinar de Estudo Acompanhado foi
destinado um bloco de 90 minutos à utilização das T.I.C. conforme o Despacho de 27 de Junho
de 2007.

A área curricular não disciplinar de Área de Projecto é utilizada para desenvolver o Plano de
Acção da Matemática.

No 9º ano, os alunos escolhem uma das disciplinas frequentadas no 7º ou no 8º ano.

Áreas curriculares não disciplinares

As três áreas curriculares não disciplinares: Área de Projecto, Estudo Acompanhado e Formação
Cívica, organizam-se e desenvolvem-se numa perspectiva transversal e integradora das
aprendizagens.

O Conselho de Turma, como responsável por tudo o que se relaciona com os alunos da turma,
desempenha um importante papel no desenvolvimento das actividades a realizar, adequando a
planificação ao perfil da turma e às características dos seus alunos.

Atribuição de meio bloco a decidir pala escola

Para os alunos dos 5º e 6º anos, a escola EB 2/3 oferece 0,5 bloco de APT (Aplicações Práticas
de Informática), no sentido de preparar os alunos para a utilização das novas tecnologias da
informação e da comunicação.

No 5º e no 7º ano o 0,5 bloco de oferta de escola foi atribuído à disciplina de Matemática no


sentido de concretizar o Plano de Acção da Matemática nos termos do Decreto-lei nº 209/2002 de
17 de Outubro.

Nos restantes anos (6º, 8º e 9º anos) a Sala de Estudo de Matemática com a duração de 0,5
bloco semanal, de carácter obrigatório para os alunos, estão marcadas no horário da turma e do
professor.

No 8º ano o mesmo 0,5 bloco foi atribuído às Línguas Estrangeiras.

22
Percursos Alternativos e Cursos de Educação e Formação

Além do ensino regular a escola oferece para os jovens turmas de Percurso Alternativo (2º ciclo) e
Cursos de Educação e Formação - Tipo 2 Operadores de Informática (2ºano) e Tipo 2 Marcenaria
(1º ano). Estas ofertas destinam-se a alunos que têm manifestado dificuldades em enquadrar-se
no percurso curricular normal e com fracas expectativas em concluir com êxito a escolaridade
básica. No caso dos Cursos Educação e Formação as práticas formativas para além das
competências de base, conduzem ao desenvolvimento de competências profissionais e também
pessoais e sociais permitindo a conclusão do 9º ano e uma qualificação profissional de nível 2.

Serviços de Psicologia e Orientação

O Serviço de Psicologia e Orientação do Agrupamento Escolas Conde de Ourém destina-se aos


alunos, professores, funcionários, pais e encarregados de educação, ou outros
profissionais que trabalhem em parceria com a escola, e que necessitem de algum
esclarecimento ou acompanhamento numa das seguintes áreas:

Apoio psicopedagógico a professores e alunos

A psicóloga poderá colaborar na avaliação especializada de situações de alunos com alguma


dificuldade ou de aprendizagem ou de adaptação às tarefas escolares, analisando e propondo
estratégias educativas e fazendo um acompanhamento do processo de ensino aprendizagem.

Acompanhamento clínico

Os alunos com alguma dificuldade ao nível emocional, como dificuldades de integração social,
baixa auto-estima, apatia, estados depressivos, ansiedade, entre outros, poderão também
recorrer ao apoio da psicóloga da escola. Esta procederá à sua análise e acompanhamento
clínico ou encaminhamento para outro serviço, caso se justifique.

Orientação escolar e profissional

Este serviço destina-se sobretudo aos alunos do 9º ano de escolaridade e secundário, que se
encontrem em momento de fazer escolhas. A orientação escolar poderá consistir em sessões

23
preparadas para as turmas, mas também está aberta a todos os alunos que se dirijam ao serviço
para um atendimento individual ou em pequeno grupo.

Apoio ao desenvolvimento do sistema de relações da comunidade educativa

O SPO poderá ainda fazer a ponte com outros organismos da comunidade (saúde, acção social,
organismos ligados à formação profissional, empresas, outras escolas, etc), no sentido de
promover uma integração e desenvolvimento plenos dos alunos da escola.

Estes serviços trabalham em colaboração com o Programa de Educação para a Saúde (PES).

Adultos

Centro de Novas Oportunidades

Na escola sede do Agrupamento funciona um Centro de Novas Oportunidades cujo principal


objectivo proceder ao Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC).

Este Sistema Nacional dá a possibilidade de reconhecer, validar e certificar conhecimentos e


competências, resultantes da experiência que o adulto adquiriu em diferentes contextos ao longo
da sua vida.

Cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA)

Estes cursos são uma oferta de Educação e Formação para Adultos que pretende elevar as
suas qualificações, dando a possibilidade de adquirir habilitações escolares e /ou competências
profissionais, com vista a uma (re)inserção ou progressão no mercado de trabalho.

O agrupamento disponibiliza os seguintes cursos:

 Geriatria (9ºano);

 Técnico de acção educativa (secundário);

 Técnico de apoio à gestão (secundário).

24
Formações Modulares

As formações modulares destinam-se a adultos sem qualificação adequada para efeito de


inserção ou progressão no mercado de trabalho e, prioritariamente sem a conclusão do ensino
básico ou secundário.

Estas formações são capitalizáveis para obtenção de uma ou mais qualificações e permitem a
criação de percursos flexíveis de duração variável.

A certificação de nível básico (9ºano) ou secundário (12ºano) obtido através deste sistema
permite não só a valorização pessoal, social e profissional mas também o prosseguimento de
estudos/formação.

Cursos de Educação Extra-escolar

Alfabetização

Este curso destina-se predominantemente a indivíduos com baixo nível de escolaridade


nomeadamente analfabetismo literal ou funcional.

Português para falantes de outras línguas

Destina-se adultos não nativos que pretendam atingir um perfil linguístico- -comunicativo de
saída correspondente ao nível A2.

2.5 – Bibliotecas Escolares

As Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas Conde de Ourém, constituem uma unidade


funcional. São organizadas em áreas funcionais definidas no documento Normas de
Funcionamento das Bibliotecas Escolares (NFBE) aprovadas em Conselho Pedagógico

As três Bibliotecas do Agrupamento encontram-se integradas na Rede de Bibliotecas Escolares.

Funcionam em espaços específicos organizados em áreas funcionais adequadas às funções e


objectivos decorrentes da sua integração na rede RBE e por inerência aos ideários internacionais

25
e relativos ao papel e missão das bibliotecas escolares e à execução dos objectivos e campo de
acção definidos no Regulamento Interno de Escola enquanto serviço técnico-pedagógico e
recurso educativo.

As bibliotecas são um serviço pedagógico cuja função principal é contribuir para a formação do
aluno e colaborar na acção do professor. Assim, deve estar em condições de sustentar os
processos de aprendizagem e pedagógicos. Os professores devem utilizar métodos que
incentivem os alunos à pesquisa e à leitura. Pretende-se uma maior continuidade entre a
biblioteca e a sala de aula.

As actividades desenvolvidas no âmbito das bibliotecas devem assumir uma especial orientação
de incentivo e dinamização do gosto pelas actividades culturais e pelos livros, envolvendo toda a
comunidade educativa e local.

As Bibliotecas Escolares constituem um espaço privilegiado de aprendizagens curriculares e de


complemento a essas aprendizagens, pelo desenvolvimento de trabalho de pesquisa e de
aquisição de literacias de informação.

As actividades e projectos das Bibliotecas Escolares são um contributo para a formação global
dos alunos em áreas consideradas importantes, tais como, a educação para os valores, a literacia
científica, a leitura, a promoção de estilos de vida saudáveis, o espírito de solidariedade e o apoio
às aprendizagens.

Deverão ter como áreas prioritárias de intervenção:

 Desenvolver capacidades e competências no domínio do saber, valorizando o conhecimento, o


raciocínio e a comunicação;

 Formular métodos de aprendizagem participativos e activos, conducentes à autonomia e à


criatividade;

 Promover a melhoria das condições de apoio ao processo de ensino/aprendizagem dos alunos


estrangeiros;

 Estimular a articulação sala de aula / biblioteca;

 Promover a Integração da escola na comunidade escolar e realidade social envolvente;

 Contribuir para a formação pessoal, social, cívica e estética.

Para além de software de natureza didáctica, a biblioteca dispõe de documentação destinada a


docentes, funcionado também como centro de recursos multimédia.

26
As professoras bibliotecárias e a equipa da biblioteca são parceiros importantes no
desenvolvimento do trabalho cooperativo com todos os professores e na planificação de
actividades para a sala de aula, integrando os recursos da biblioteca.

27
2.6. Programa parcerias

PARCERIAS ACTIVAS DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS CONDE DE OURÉM

Valor para o Valor para o


ÁREAS PARCERIAS
Agrupamento parceiro

Promoção da
saúde em meio
escolar (Programa
da saúde Oral –
Administração de
flúor)

Apoio e
dinamização de Promoção da
Centro de Saúde acções de
SAÚDE saúde em meio
de Ourém formação para a escolar
comunidade
escolar.

Realização de
rastreios de saúde
aos alunos

Encaminhamento
para consultas

Financiamento do
sistema GIAE Divulgação da
(cartões política de acção
magnéticos) educativa e de
Câmara Municipal
de Ourém responsabilidade
civil
FINANCEIRA Actividades de
articulação entre
ciclos (PAA)

Acesso a
Mobilização
Conservatório de instalações
recursos
Música de Ourém adequadas para
financeiros
ministrar aulas

EDUCACIONAL/ CRIO Concepção de um Prestação de


centro de recursos apoio a crianças e
SOCIAL (Centro de
(Terapia da Fala, jovens com
Reabilitação
ESTRATÉGICA Terapia necessidades
Infantil de Ourém)
Ocupacional entre educativas
outras) especiais.

Prestação de
apoio a crianças e
jovens com
necessidades
educativas
especiais.

Gestão partilhada Gestão partilhada


dos assistentes dos assistentes
operacionais e operacionais e
avaliação avaliação
(SIADAP) (SIADAP)

Oferta da agenda
educativa da CMO

Concretização da
Câmara Municipal Actividades de política educativa
de Ourém enriquecimento e sensibilização
curricular no 1º ambiental
CEB

Promoção das
Serviço de actividades de
almoços na enriquecimento
Componente de curricular e de
Apoio à Família apoio à família

Recursos
humanos/
Formação

AEC

Insignare Prestação das


Promoção das
actividades de actividades de
enriquecimento enriquecimento
Ourearte curricular no 1º curricular
CEB

Apoio e gestão Dinamização de


Junta Freguesia logística dos acções de
N. Sra. da materiais de protecção das
Piedade desgaste nos crianças.
Jardins-de-Infância
e Escolas do 1º
CEB
Promoção da

29
política social na
freguesia.
Apoio das
actividades
educativas
desenvolvidas

Combate ao
Insucesso e
abandono escolar

Promoção da
escolaridade
Combate ao
PETI/ CPCJ Insucesso e
abandono escolar
Prevenção e
Segurança Social combate de Promoção da
situações escolaridade
prejudiciais à
segurança, saúde,
formação,
educação e
desenvolvimento
integral das
crianças e jovens.

Cooperação na Maior
concretização do conhecimento e
PE envolvimento nas
práticas
educativas
Organização da
CAF
Associação Pais/ Acompanhamento
EE do percurso
Dinamização de escolar dos
actividades extra- educandos
curriculares

Resposta a
Dinamização de dificuldades
convívios diagnosticadas

30
Promoção da
Saúde
DGIDC –
Concretização da
Educação para a
política educativa
Saúde
Aquisição de
material didáctico

Abertura do
ensino
ENSINO especializado da
ARTICULADO Música à
DA MÚSICA: comunidade;
Oferta de ensino
especializado da
Conservatório de Música; Actividades
Música de Ourém culturais para a
comunidade
Actividades educativa
Ourearte culturais para a
comunidade
educativa Utilização dos
espaços físicos
das escolas do
Rentabilização dos agrupamento
recursos humanos

Rentabilização
Projecto “Sentir a dos recursos
Música” humanos

Fomento do gosto
precoce pela
música

IPAF Apoio de serviços


de psicologia Concretização do
(Instituto de plano de
(avaliação
Psicologia formação e
psicológica e
Aplicada e actividades.
acompanhamento
Formação)
de crianças e

31
famílias)

Formação do
pessoal docente e
não docente

Promoção da
segurança
rodoviária.

Promoção de
regras de conduta Acção formadora
em caso de e preventiva dos
situações de risco: cidadãos.
Governo Civil de
Santarém – incêndio, sismo e
Protecção Civil inundação.
Consecução do
plano de
Promoção das actividades.
regras de
segurança dos
espaços públicos e
privados.

Promoção de uma
melhor gestão dos
recursos
ambientais.
Promoção dos
valores e
Formação dos objectivos da
Quercus agentes associação.
educativos:
conservação e
defesa da natureza
e meio ambiente
numa perspectiva
do
desenvolvimento
sustentado.

Oferta formativa Promoção de


Instituições e para alunos em política de
empresas locais contexto de responsabilidade
trabalho nos civil das

32
Cursos de instituições e
Formação e empresas.
Educação (CEF).

Inclusão de jovens
com necessidades
educativas
especiais em
contextos de
trabalho
diferenciados no
âmbito do Projecto
“Inclusão”.

Desenvolvimento
do Programa
Escola Segura:
vigilância dos
PSP espaços escolares
e circundantes;
Polícia de relação directa
Segurança com agentes. Promoção dos
Pública valores de
cidadania e
normas de
Acções de civismo e
GNR formação da respeito.
comunidade
Guarda Nacional educativa visando
Republicana promover
comportamentos
de segurança e
prevenindo a
violência.

CNO

CACO

2.7 – O Agrupamento na Internet

33
Blogue da Biblioteca – escola sede(http://osonho-condeourem.blogsopt.com)

O Blogue da Biblioteca Escolar “O Sonho” existe desde 2007 e pretende ser um meio de difusão
das actividades e serviços disponíveis, trabalhos realizados pelos alunos e comunidade educativa
em geral, no âmbito das literacias de informação e comunicação.

Além do blogue existe também um recurso da internet - pesquisa do catálogo on-line.

Blogue da Biblioteca – EB1 Ourém nº1 (http://bibliotecaoureana.blogsopt.com)

Este blogue visa divulgar as actividades realizadas para as crianças e com as crianças que
envolvam a leitura e acontecimentos relacionados com a biblioteca.

Blogue de Orientação (http://condeourem-orientaçao.blosopt.com)

Este blogue de Orientação pretende divulgar as actividades do grupo equipa e toda a informação
sobre seu funcionamento. Existe desde 22 de Janeiro de 2008.

Página do Desporto Escolar (http://decondeourem.webnode.com)

Esta página, criada este ano lectivo, pretende divulgar toda a dinâmica interna e externa do
Desporto Escolar.

Blogue do Jardim de Infância do Vale do Porto (www.jicrescersaudavel.blogsopt.com)

Com este blogue pretende-se dar a conhecer as actividades e partilhar com os pais e comunidade
educativa todo o dinamismo do Jardim de Infância.

Blogue da Escalada (http://escaladade.blogsopt.com)

Com este blogue pretende-se divulgar as actividades realizadas nesta modalidade do desporto
escolar.

Sítio da internet na escola (www.eb23-4condeourem.edu.pt)

34
A página da escola disponibiliza algumas notícias e anúncios sobre a actividade e serviços da
comunidade escolar.

Site de EVT (http://evtcondeourem.com)

Neste site são publicados trabalhos de alunos relacionados com a disciplina e onde existem
passatempos on-line.

Site de EVT (http://evtcondeourem.webnode.com.pt)

Este site pretende divulgar as actividades e trabalhos relacionados com o tema “A Liberdade”.
Também neste sítio existem ligações para músicas e filmes que se referem à Liberdade.

BLOGUE Centro Novas Oportunidades - CNO (http://cnocondeourem.blogspot.com)

Destina-se a adultos em processo, equipa técnico-pedagógica, professores do Agrupamento e


comunidade.

Tem como objectivos:

- Divulgar à comunidade o Centro das Novas Oportunidades;

- Dar a conhecer as actividades desenvolvidas pelo CNO;

- Valorizar trabalhos desenvolvidos pelos adultos em processo;

- Utilizar as TIC como ferramenta de divulgação do CNO;

- Proporcionar aos adultos o acesso e a utilização das TIC.

Sistema de Gestão de Conteúdos e Recursos Pedagógicos

Na nossa escola utilizamos uma ferramenta open source – Moodle onde estão disponíveis
documentos de trabalho para professores e vários recursos para utilização pedagógica.

A escola dispõe ainda, em todos os computadores a Infopédia e disponibiliza também a Escola


Virtual para todos os professores que quiserem utilizar este recurso.

35
II

“Visão Estratégica – Educar para a Cidadania - Uma Escola de Valores”

1- Missão

Dotar as crianças e jovens de um conhecimento humanista e científico e de valores de


ética e solidariedade, que lhes permitam uma participação cívica e crítica numa sociedade
global e multicultural, assegurando a igualdade de oportunidades, num clima de equidade
e justiça.

A missão de uma organização deve representar o seu objectivo principal enquanto actor num
contexto social ao qual tem de dar resposta. De facto, a escola deve definir cuidadosamente qual
a sua missão em conformidade com os valores e princípios éticos. Daqui decorrem os objectivos
e estratégias de acção de modo a dar resposta aos problemas diagnosticados.

Como consideramos a Educação para a Cidadania a base essencial para a construção de valores
e referências na formação futura de cidadãos activos e responsáveis, pretendemos melhorar a
prestação do serviço educativo, através de acções que promovam o desenvolvimento pleno de
competências e capacidades das crianças /jovens, que frequentam os Estabelecimentos de
Educação/Ensino deste Agrupamento, assim como o desenvolvimento pessoal e profissional dos
adultos que nele trabalham.

Para que a Escola possa tornar-se um modelo de referência, onde todos os seus membros
assumam o seu dever de participação e de profissionalismo, consideramos importante fomentar o
desenvolvimento de projectos com toda a comunidade educativa que vão ao encontro das linhas
orientadoras que pautam a nossa acção educativa.

2- Valores

O Projecto Educativo, documento matricial essencialmente pedagógico, social e cultural, assente


em valores e politicas mobilizadoras da acção educativa. “Por uma Escola de Valores – Educar
para a cidadania” constitui-se como tema aglutinador eleito para o presente triénio, que se
desdobra em temas transversais que acompanham a consecução dos objectivos estipulados.

Com efeito, todas as actividades aqui elencadas assumem-se como acções intencionais
decorrentes de temas transversais como a Ética, Meio Ambiente, Educação Sexual, Saúde,
Solidariedade, Liberdade, Tolerância, Respeito, Igualdade e Justiça, conceitos fundamentais à
democracia e à cidadania.

36
3 - Linhas Orientadoras do Projecto Educativo

“Uma escola de Valores – Educar Para a Cidadania”

Promoção da Cidadania Qualidade de Ensino Igualdade de Parcerias Formação dos Agentes


Aprendizagem Oportunidades Educativos

OBJECTIVOS

 Fomentar comportamentos  Melhorar a qualidade da  Implementar diversos  Promover a Escola e  Incrementar o processo de
e atitudes de vida saudável aprendizagem dos alunos cursos de educação e divulgar as suas iniciativas formação contínua dos
e valorizando as regras de em todos os níveis de formação como alternativa docentes na área das TIC
civismo educação e ensino ao ensino
regular  Desenvolver parcerias com  Implementar um plano de
 Criar um espírito de  Assegurar/reforçar a outras escolas, nacionais e formação interna nas áreas
responsabilidade colectiva articulação curricular e a internacionais, e outras diagnosticadas como
entre todos os coordenação pedagógica  Criar percursos alternativos entidades públicas e necessárias:
intervenientes no processo e disponibilizar espaços privadas. - Docentes
educativo  Disponibilizar aos alunos para alunos com - Não docentes
um conjunto de meios necessidades - Alunos
tecnológicos interactivos educativas especiais.  Promover a integração da - Pais/EE
 Combater a indisciplina e capazes de potenciar o escola no meio envolvente
consciencializar os alunos processo de comunicação  Articular a formação com o
para o cumprimento dos e aprendizagem  Reduzir/prevenir o Centro de formação Os
direitos /deveres que abandono escolar.  Aumentar o nível de Templários
constam do Regulamento  Facilitar o acesso a uma envolvimento e de
Interno diversidade de  Promover a diferenciação participação dos
instrumentos e de espaços pedagógica, atendendo à pais/encarregados de
de trabalho que diversidade dos alunos educação na vida escolar
 Valorizar a consciência promovam o trabalho dos seus educandos
ecológica promovendo a autónomo de qualidade
preservação do património  Assegurar estratégias de
natural e cultural  Aferir o grau de satisfação apoio aos alunos em
da comunidade escolar em situação de possível
relação ao modo de retenção/dificuldades de
funcionamento do integração
agrupamento
4- Objectivos e Estratégias Operacionais

PROMOÇÃO DA CIDADANIA

 Fomentar comportamentos e atitudes de vida saudável e valorizando as regras de civismo


Divulgando regras de comportamento e conduta correctos

Promovendo o respeito pela diversidade e multiculturalidade através do conhecimento e divulgação


de diferentes culturas

Combatendo a indisciplina consciencializando os alunos para o cumprimento dos direitos e deveres


do RI;

Promovendo actividades formativas nomeadamente nas aulas de Formação Cívica e Formação


Pessoal e Social que fomentem o respeito pelas normas de convivência saudável;

Aderindo ao Projecto de Educação para a Saúde em parceria com a DGIDC

Divulgando nos espaços de convívio dos alunos comportamentos saudáveis

 Criar um espírito de responsabilidade colectiva entre todos os intervenientes no processo


educativo

Promovendo a importância da Escola e do conhecimento na formação de cidadãos activos cívica e


profissionalmente

Dinamizar acções conjuntas com os parceiros educativos envolvidos no sentido de consciencializar


para os valores e atitudes de cidadania

Implementado Quadros de Excelência e Valor.

 Combater a indisciplina e consciencializar os alunos para o cumprimento dos direitos e


deveres que constam do Regulamento Interno

Resolvendo situações problemáticas em tempo útil e recorrendo ao diálogo e assertividade.

38
Divulgando e fazendo respeitar as normas de conduta estabelecidas no Regulamento Interno

Promovendo reuniões periódicas com os delegados de turma.

Incentivando os alunos a ocuparem os tempos livres na escola nas actividades dos Clubes, do
Desporto Escolar entre outros.

 Valorizar a consciência ecológica promovendo a preservação do património natural e


cultural

Fomentando acções de valorização e preservação do património natural e cultural da Escola e meio


envolvente

Incentivando a adesão a projecto, clubes e actividades no âmbito da defesa do património

QUALIDADE DO ENSINO E APRENDIZAGEM

 Melhorar a qualidade da aprendizagem dos alunos em todos os níveis de educação e


ensino

Promovendo o desenvolvimento psico-intelectual das crianças e jovens nos diferentes níveis/


estádios de desenvolvimento.

Formando cidadãos competentes e interveniente na comunidade.

Incentivando atitudes e actividades que visem realçar a necessidade do adequado domínio e


utilização da língua materna.

Motivando os alunos para a frequência das aulas de apoio educativo.

39
Implementando medidas de promoção do sucesso educativo nomeadamente os projectos: Plano de
Acção da Matemática, Plano Nacional da Leitura, Promoção da Educação para a Saúde e Plano
Tecnológico da Educação.

 Assegurar e reforçar a articulação curricular e a coordenação pedagógica

Desenvolvendo actividades que visem reforçar a interacção entre as escolas do Agrupamento.

Promovendo actividades interdisciplinares a nível de turma, ano, ciclo, Escola e Agrupamento.

Fomentando reuniões entre professores entre os diferentes ciclos de educação e ensino permitindo
uma articular eficaz nomeadamente entre Educação Pré-Escolar e 1º CEB, 1ºCEB e 2º CEB e
2ºCEB e 3ºCEB e em especial ao nível da Língua Portuguesa, Matemática, Ciências Experimentais
e Línguas Estrangeiras.

Incentivando à utilização das Bibliotecas Escolares como pólos de saber e articulação curricular das
várias áreas disciplinares e disciplinares.

 Disponibilizar aos alunos um conjunto de ferramentas e meios tecnológicos interactivos


capazes de potenciar o processo de comunicação e aprendizagem

Motivando os alunos para a descoberta e inovação.

Incentivando a imaginação e criatividade individual e colectivas das crianças e alunos.

Dando continuidade ao Projecto “Livros sobre Rodas” no âmbito das Bibliotecas Escolares.

Promovendo a frequência e participação nas actividades desenvolvidas pelas Bibliotecas Escolares


do Agrupamento previstas nos seus planos de actividades.

 Facilitar o acesso a uma diversidade de instrumentos e de espaços de trabalho que


promovam o trabalho autónomo de qualidade

40
Criando espaços específicos de estudo (Sala de Estudo) com recursos humanos e tecnológicos
especializados.

Promovendo a frequência das Bibliotecas Escolares nos seus espaços específicos destinados a
trabalho autónomo.

 Aferir o grau de satisfação da comunidade escolar em relação ao modo de funcionamento


do agrupamento

Implementando a CAF (Commom Assessmment Framework) como modelo de auto-avaliação do


Agrupamento.

Realizando regularmente inquéritos para aferir o grau de satisfação da comunidade escolar.

Reformulando estratégias de forma a ir ao encontro das necessidades da comunidade envolvente.

IGUALDADE DE OPORTUNIDADES

 Implementar diversos cursos de educação e formação como alternativa ao ensino regular

Promovendo a igualdade de oportunidades de sucesso educativo para todas as crianças e jovens.

Proporcionando o desenvolvimento das competências para o sucesso pleno da escolaridade


obrigatória.

Oferecendo alternativas de formação no âmbito das Novas Oportunidades para jovens e adultos.

Dando continuidade à oferta de cursos existente na Escola e alargando a oferta de acordo com as
características e interesses dos alunos e as necessidades em termos de mercado de trabalho local e
regional.

Publicitando a diversidade de percursos alternativos existentes na Escola.

 Criar percursos alternativos e disponibilizar espaços para alunos com necessidades


educativas especiais.

41
Implementando currículos alternativos e/ ou adaptados aos alunos de acordo com os normativos em
vigor de modo a responder a situações específicas de aprendizagem.

Dando continuidade do Projecto de Inclusão.

Mobilizando esforços para dotar o Agrupamento de técnicos especializados (psicólogos, terapeutas


da fala entre outros)

Facultando aos alunos com Necessidades Educativas Especiais metodologias adaptadas às suas
capacidades, interesses e ritmos de aprendizagem, potenciando o seu desenvolvimento.

 Reduzir/prevenir o abandono escolar.

Acompanhando de perto a situação familiar dos alunos nomeadamente através do contacto com o
Director de Turma, professor titular de turma e educadora de infância.

Promovendo a diversidade de oferta de percursos alternativos.

Tornando a Escola apelativa para os alunos de forma a ir ao encontro dos seus gostos e interesses,
nomeadamente na constituição de projectos e clubes.

 Promover a diferenciação pedagógica, atendendo à diversidade dos alunos

Diversificando as estratégias de acordo com os diferentes ritmos de aprendizagem dos alunos.

Aumentando a frequência das reuniões de articulação e trabalho cooperativo para diagnosticar


problemas, planificar actividades e delinear estratégias.

 Assegurar estratégias de apoio aos alunos em situação de possível retenção/dificuldades


de integração

Aplicando os planos de recuperação, desenvolvimento e acompanhamento de acordo com a


legislação em vigor.

42
Adoptando medidas educativas de apoio como tutorias, apoio pedagógico acrescido, apoio na sala
de aula e coadjuvação.

PARCERIAS

 Promover o Agrupamento e divulgar as suas iniciativas

Informando regularmente os pais/encarregados de educação de aspectos


relacionados com a vida escolar dos seus educandos e sobre as iniciativas
promovidas pelas escolas do Agrupamento.

Sensibilizando os diferentes elementos da comunidade educativa para uma


participação activa nas estruturas e actividades do Agrupamento, de acordo
com o estipulado no Regulamento Interno.

 Desenvolver parcerias com outras escolas, nacionais e internacionais, e outras entidades


públicas e privadas.

Estabelecendo novas parcerias com instituições que possibilitem o desenvolvimento de iniciativas


motivadoras para os nossos aluno e reforcem a ligação escola – meio

Reforçando a cooperação de entidades sociais, culturais e económicas da


área de influência do agrupamento

Promovendo o contacto com culturas estrangeiras, valorizando a


comunicação e o sentido de partilha, bem como a utilização das línguas
estrangeiras

Proporcionando parcerias com entidades de ensino superior em iniciativas e projectos que visem a
qualidade de ensino e serviço educativo prestado pelo Agrupamento

43
 Promover a integração da escola no meio envolvente

Fomentando parcerias com associações, empresas e instituições locais em projectos de acção


conjunta

Promovendo planos de acção educativa assentes na cooperação escola-comunidade (estágios


integrados, programas de competências sociais…)

Dando a conhecer as actividades desenvolvidas no Agrupamento através dos órgãos de


co0municação social e publicação própria

Promovendo encontros entre os diversos parceiros educativos de forma a


tornar visível a dinâmica do agrupamento

• Divulgando os clubes e projectos das diferentes escolas do agrupamento


junto dos alunos e da comunidade educativa

• Proporcionando situações de partilha de experiências entre as escolas do


agrupamento e entre as escolas e a comunidade

 Aumentar o nível de envolvimento e de participação dos pais/encarregados de educação


na vida escolar dos seus educandos

Informando regularmente os pais/encarregados de educação de aspectos


relacionados com a vida escolar dos seus educandos e sobre as iniciativas
promovidas pela escola

Sensibilizando os diferentes elementos da comunidade educativa para uma


participação activa nas estruturas e actividades do agrupamento, de acordo
com o estipulado no Regulamento Interno

Mantendo um clima relacional positivo entre a escola e a comunidade,


organizando actividades no agrupamento e valorizando iniciativas da
comunidade que reforcem a integração da escola no meio envolvente

44
FORMAÇÃO DOS AGENTES EDUCATIVOS

 Incrementar o processo de formação contínua dos docentes na área das TIC

Promovendo acções de formação interna para a comunidade escolar

Proporcionando recursos materiais e tecnológicos adequados à formação dos agentes


educativos na sua acção pedagógica

 Implementar um plano de formação interna nas áreas diagnosticadas como necessárias:


- Docentes
- Não docentes
- Alunos
- Pais/EE

Procedendo ao diagnóstico das necessidades de formação nas diversas áreas disciplinares e


contextos de acção educativa
Promovendo protocolos com entidades formadoras externas

Articulando a formação com o Centro de Formação Os Templários e outros centros de formação


especialistas em áreas estruturantes da educação

45
5 – Instrumentos de Execução do Projecto Educativo

Constituem instrumentos de execução do Projecto Educativo do Agrupamento o Projecto Curricular


de Agrupamento, o Plano Anual de Actividades, o Regulamento Interno, o Plano de Formação, dos
professores e dos funcionários e o Orçamento.

5.1. Projecto Curricular de Agrupamento/Projecto Curricular de Turma (PCA/ PCT)

De acordo com o Decreto-Lei nº 6/2001, de 18 de Janeiro, que estabelece os princípios orientadores


da organização e da gestão curricular do ensino básico, cabe às escolas adequar as estratégias de
desenvolvimento do Currículo Nacional ao contexto da escola.

Desta forma, os órgãos de administração e gestão das escolas concebem o Projecto Curricular de
Agrupamento, o qual deverá ser desenvolvido, em função do contexto de cada turma, num Projecto
Curricular de Turma.

O Projecto Curricular de Agrupamento é o documento de natureza pedagógica onde se formalizam


as instruções/orientações do Conselho Pedagógico, em matéria curricular. O seu conteúdo é
desenvolvido cumprindo as orientações estabelecidas no Projecto Educativo de Agrupamento.

As metas definidas para o Projecto Educativo de Agrupamento desenvolvem-se em objectivos que


se concretizam no Projecto Curricular de Agrupamento. Se entendermos o Projecto Educativo de
Agrupamento como o documento portador dos valores de escola, sem dúvida que o Projecto
Curricular de Agrupamento é um instrumento de trabalho que os corporiza.

No início do ano lectivo, os Conselhos de Turma reúnem para elaborar o Projecto Curricular de
Turma. Este implica caracterizar a turma com base nos processos dos alunos, Projecto Curricular de
Turma do ano anterior e da avaliação diagnóstica realizada por cada docente na sua área curricular
e no caso do pré-escolar e do 1º ciclo, pelo educador/professor titular de turma. Cada Professor
Titular de Turma e cada Conselho de Turma elaborará o Projecto Curricular de Turma da sua turma.
Este é o documento orientador do acto educativo do professor e nele deverão estar contidos a
caracterização da turma, os princípios de actuação do professor, as prioridades, as estratégias de
actuação, as competências a desenvolver, as actividades a realizar e a avaliação do mesmo.

A educação para a cidadania, o domínio da língua portuguesa e a valorização da dimensão humana


do trabalho (carácter pedagógico), bem como a utilização das tecnologias da informação e

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comunicação (carácter instrumental) são áreas de formação transdisciplinares que visam favorecer o
desenvolvimento de competências numa perspectiva de formação ao longo da vida.

5.2. Plano Anual de Actividades (PAA)

O Plano Anual de Actividades assume-se igualmente como um instrumento de execução do Projecto


Educativo. É elaborado anualmente e de acordo com as orientações emanadas pelo Conselho
Pedagógico e Órgão de Gestão. Do Plano Anual de Actividades constam as actividades e planos de
intervenção a implementar na Escola. Fazem parte do Plano Anual de Actividades todos os
projectos pedagógicos desenvolvidos pelo Agrupamento e/ou outros propostos por entidades
exteriores ao Agrupamento (Câmara Municipal, Centro de Saúde, organizações ambientalistas…).

Todas as estruturas pedagógicas deverão traçar o seu Plano Anual de Actividades e as actividades
deverão ser preparadas com rigor, definindo objectivos e indicando a calendarização, formas de
divulgação e avaliação. Estas actividades deverão reflectir as prioridades e preocupações
plasmadas neste Projecto Educativo.

5.3. Regulamento Interno (RI)

O Regulamento Interno permite a aplicação da lei e de normas internas decorrentes da autonomia.


Assegura direitos, enuncia obrigações e define funções dos intervenientes.

5.4. Plano de Formação (PF)

Deverá ser preocupação do Agrupamento criar condições para a execução de um Plano de


Formação do pessoal docente e não docente e implementar mecanismos de auto-formação e de
hetero-formação contínuas, centradas na identificação de necessidades de formação, ancoradas
nos novos desafios trazidos à prática pedagógica e educativa.

O Plano de Formação é elaborado anualmente e de acordo com as necessidades identificadas,


dando prioridade às relacionadas com os problemas definidos neste Projecto.

5.5. Orçamento

A acção educativa do Agrupamento centra-se em valores enunciados no Projecto Educativo


orientados pela missão e visão. Deste modo o Orçamento deve contemplar medidas concretizadoras

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das necessidades educativas e pedagógicas, sociais e materiais. As suas linhas orientadoras devem
ir ao encontro da identidade do Agrupamento que se afirma como núcleo formativo na comunidade
escolar. Os planos em execução ou em equação deverão estar orientados para a concretização das
áreas de intervenção elencadas neste projecto.

5.6. Projectos, Clubes, Parcerias e Protocolos

Os projectos e clubes dinamizados deverão ir ao encontro dos princípios orientadores definidos no


Projecto Educativo de Agrupamento e ter em conta os objectivos e estratégias nele delineadas.
Desta forma, pretende-se que sejam promovidas actividades, no âmbito dos clubes e projectos que
integrem as questões da cidadania, a educação para a saúde e sexualidade, segurança, a relação
entre escola e família, o desenvolvimento das competências sociais dos alunos e o sucesso escolar.

Sendo a educação uma responsabilidade social, a escola tem de se articular com outras estruturas e
agentes locais, no sentido de rentabilizar recursos e esforços, que garantam uma melhor e mais
eficaz prestação do serviço educativo, desenvolvendo assim uma verdadeira cultura de participação.

6. Monitorização e Avaliação

6.1. Avaliação Interna e Externa

O Projecto Educativo deve ser auto-avaliado, o que significa prever e instituir mecanismos de auto-
avaliação institucional que permitam obter, a todo o momento, o necessário feedback sobre a
eficácia e a eficiência da gestão pedagógica e administrativa e sobre a efectiva repercussão das
acções educativas (curriculares e não curriculares) que, organizadamente, são promovidas e
desenvolvidas no Agrupamento, tendo em vista a maximização da qualidade das aprendizagens, a
integração social e escolar e a promoção da igualdade de oportunidades no acesso e no sucesso
escolares.

A auto-avaliação institucional apresenta-se como instrumento privilegiado de aferição da qualidade


educativa e organizacional do Agrupamento. Do cruzamento da Avaliação Externa das Escolas com
a Avaliação Interna do Agrupamento surgirão dados susceptíveis de contribuir, por um lado, para a
adopção de melhores práticas institucionais e, por outro lado, para aprofundar e, sempre que
necessário, rever e reajustar o Projecto Educativo do Agrupamento.

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O Projecto, terá momentos distintos de avaliação, que obedecerão a um processo contínuo em
busca dos princípios traçados no seu percurso de vida:

Periódica – no final de cada ano, para detectar obstáculos à concretização do projecto e formas de
os superar, para um balanço dos objectivos atingidos e a atingir, bem como para uma reformulação
do projecto para o ano lectivo seguinte. Assim, deverão ser estabelecidos no Plano Anual de
Actividades as metas, as actividades a realizar, o cronograma das acções a desenvolver e as
estratégias a implementar, constituindo o próprio Plano Anual de Actividades um instrumento eficaz
que permitirá medir o grau de consecução de uma parte do Projecto Educativo do Agrupamento.

Final – avaliação global do projecto, no final dos quatro anos de vigência, a qual deverá ser tanto de
natureza qualitativa como quantitativa.

6.2 Instrumentos de Avaliação

O grupo de trabalho responsável pela Auto-Avaliação deverá utilizar instrumentos de avaliação


qualitativa e quantitativa.

Instrumentos de Avaliação Quantitativa:

Transição por ano de escolaridade;

Abandono por ano de escolaridade;

Assiduidade;

Participação dos pais/encarregados de educação na vida da Escola;

Participações de carácter disciplinar por ano de escolaridade;

Frequência dos Apoios Educativos entre outros

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Instrumentos de Avaliação Qualitativa:

Relatórios de Actividades dos Directores de Turma, Coordenadores de Departamento,


Coordenadores de Directores de Turma, Clubes, Serviços de Psicologia e Orientação, e outros
previstos no Regulamento Interno;

Projectos Curriculares de Turma;

Relatório do Plano Anual de Actividades;

Questionários aos alunos, encarregados de educação e Assistentes Operacionais para apuramento


do grau de consecução dos objectivos definidos.

6.3. Metodologia

O processo de avaliação deverá, em termos metodológicos, prever as seguintes fases:

 Lançamento de inquéritos para recolha de críticas e sugestões para o futuro;

 Elaboração de relatórios no final de cada actividade;

 Apresentação de um relatório crítico final a apresentar ao Conselho Pedagógico;

 Divulgação dos resultados de avaliação a toda a comunidade educativa;

 Reformulação do Projecto Educativo do Agrupamento.

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Anexos

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