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Introdução
“A Nossa Identidade”
1 – O Meio – a pertença
2 – O Agrupamento – a identidade
1- Missão
2- Valores
3- Linhas Orientadoras
5.5 – Orçamento
6 – Monitorização e Avaliação
6.3 – Metodologia
2
Introdução
Jorge Sampaio1
Deste modo, o Projecto Educativo do Agrupamento de Escolas Conde de Ourém, “Por uma
Escola de Valores – Educar para a cidadania”, assume-se como o seu ideário, alicerçado em valores
como o Respeito, a Tolerância, a Igualdade e Justiça, a Ética, a Solidariedade e a Liberdade,
fundamentais à existência e prática democráticas e cívicas. Através do Projecto Educativo o
Agrupamento constrói a sua identidade num espaço de decisão e acção centrada nas necessidades e
metas próprias.
1
Apud. PAIXÃO, Maria de Lourdes Ludovice, Educar para a Cidadania, Lisboa, Lisboa Editora, 2000, pág. 3
3
Assim, deve este Projecto assumir-se como um quadro de referência com base nos valores e
princípios educativos e fundamentando a definição de intervenções pedagógicas, garante da coerência
da acção educativa, ao longo do quadriénio 2009-2013.
Mais se acrescenta que o presente Projecto Educativo identifica aspectos diversos que distinguem e
identificam o Agrupamento de Escolas Conde de Ourém como uma comunidade singular, com
identidade própria e que se reflecte numa cultura e clima de Escola única.
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I
“A Nossa Identidade”
1 – O Meio – a pertença
I – CARACTERIZAÇÃO DO MEIO
Ourém marcou presença nos acontecimentos decisivos da nossa História Nacional. As suas
gentes estiveram na batalha de Ourique, Aljubarrota, Ceuta, Expansão Ultramarina, guerras da
Restauração, etc. Ocupada desde tempos pré-históricos, aqui se fixaram, mais tarde, os romanos e
árabes. É tomada aos Mouros em 1136 por D. Afonso Henriques. Chamava-se então Abdegas.
Doado o senhorio de Ourém a D. Teresa, filha do nosso primeiro rei, esta passa-lhe carta
foral em 1180, tornando-se um dos primeiros concelhos do reino.
Ourém, que já então apresentava um certo desenvolvimento, viria nos séculos seguintes, a
transformar-se numa das povoações mais importantes do centro do País. Por volta de 1350, D.
Pedro I eleva-a à categoria de Condado, D. Nuno Álvares Pereira é o seu 3º Conde.
O senhorio de Ourém, que desde o reinado de D. Dinis passara para a posse da Coroa,
nela continua nos reinados de D. Afonso IV e D. Pedro. Este doou-o a sua mãe D. Beatriz, “com
todos os seus termos e reguengos e padroados das igrejas”, em 9 de Junho de 1357.
Mas, Ourém irá atingir o seu auge em desenvolvimento e importância no século XV, graças ao 4º
Conde, D. Afonso, neto de D. João I e de Nuno Álvares Pereira. Este, que ali fixara residência,
manda construir o Paço do Conde e os dois torreões sul, obras de arquitectura invulgar e única, na
época, em Portugal. A inspiração norte-africana e italiana estão aí bem patentes. Do seu tempo são
ainda a fonte gótica (obra de rara beleza e única dentro do gótico português), a ampliação e
remodelação do Castelo Medieval, as muralhas da Vila. Fundou ainda a Colegiada, instituição que
irá transformar a Vila no grande centro espiritual e religioso.
A feira franca, criada em 1449, terá, também, contribuído para acentuar o desenvolvimento
económico da região.
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Em 1 de Outubro de 1527 foi feito um recenseamento dos moradores de Ourém e seu
termo.
Nele se diz: “ A Vila de Ourém tem 120 vizinhos no Corpo da Vila e destes são 27 cavaleiros
e escudeiros, 12 cónegos e 4 clérigos e 31 viúvas e o resto é povo”.
O terramoto de 1755, que arrasou quase por completo Ourém, marca o declínio progressivo
do velho burgo. Os edifícios públicos desabam, as pessoas fogem espavoridas. Muitas vieram
fixar-se no sopé do monte, dando vida à pequena Aldeia da Cruz.
As invasões francesas, em 1810, irão acentuar a sua decadência. De novo, mais gente se
fixa em Aldeia da Cruz, que em 29 de Março de 1831 é elevada à categoria de freguesia. As
guerras liberais e a extinção da Colegiada, em 1834, irão constituir dois golpes fatais para a já
agonizante Ourém.
A partir desta data a sede do Concelho vai ter um desenvolvimento significativo, sendo o
velho burgo votado ao esquecimento.
2- CARACTERIZAÇÃO GEOGRÁFICA
Tem limites comuns, a norte com Pombal; a nascente com Alvaiázere, Ferreira do Zêzere,
Tomar e Torres Novas; a sul com Alcanena e a poente com Porto de Mós, Batalha e Leiria.
A norte é constituída por uma zona de areias e floresta, rica em água, e a sul por
serra de calcários (Serra de Aire e Candeeiros), mais pobre, com uma altitude de 678 m.
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Uma parte do concelho de Ourém está abrangida pelo Parque Natural da Serra de Aire e
Candeeiros, paisagem cársica de grande riqueza geológica e histórico – natural (jazida com
pegadas de dinossauros).
Distrito de
SANTARÉM
N
Pombal
Alvaiázere
Ferreira do
Zêzere
Leiria
Batalha
Tomar
Concelho de
Torres Novas
Alcanena
OURÉM
Cidade
de OURÉM
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3- CARACTERIZAÇÃO DEMOGRÁFICA
O Concelho tem cerca de 49 763 habitantes. Ourém perdeu população entre 1960 e 1991,
devido à emigração. Entre 1960 e 1970 era o concelho do distrito com maior taxa de
decrescimento; na década de 1991/2001 a tendência é inversa.
4- CARACTERIZAÇÃO ECONÓMICA
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Uma parte da população ainda apresenta fracas condições de vida, reflexo do sector a que
se dedica (primário), acrescido do envelhecimento desta população o que decorre de um fraco
dinamismo para os outros sectores e reorganização da actividade agrícola.
Nº de Estabelecimentos
Educação Pré-Escolar 46
Nível de Natureza do
Designação ensino Estabelecimento
ministrado (tipo de rede)
EB 2,3 D. Afonso, IV Conde de Ourém EB2, EB3 Rede Pública
EB2, EB3,
Escola Básica e Secundária de Ourém Rede Pública
ES
EB2, EB3,
Centro de Estudos de Fátima Rede não Pública
ES
EB2, EB3,
Colégio de S. Miguel Rede não Pública
ES
2
Dados recolhidos da “Carta Educativa do Concelho 2005/2006” – Câmara Municipal de Ourém
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2 – O Agrupamento – a identidade
Iniciaram-se então obras, na antiga residência (hoje desaparecida) do Dr. Joaquim Francisco
Alves, para nela se instalar o internato.
Foi nestas instalações, e aproveitando as obras efectuadas, que algum tempo depois veio a
funcionar a denominada Escola Preparatória D. João I.
Funcionou o estabelecimento no seu ano inicial (ano lectivo de 1968/1969) com 4 turmas, que
tinham no seu todo 88 alunos (56 rapazes e 32 raparigas).
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Segundas instalações da Escola
Entrou em funcionamento nesse mesmo ano lectivo, com 19 turmas e 527 alunos. Nessa
altura e durante alguns anos funcionou apenas como escola preparatória (5º e 6º anos), tendo sido,
pouco a pouco, formadas turmas de 3º ciclo, até ao momento em que assumiu a denominação de
Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de Ourém.
1.2. AGRUPAMENTO
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Este agrupamento surgiu com o objectivo de:
CONSELHO
GERAL
DIRECTOR
SUBDIRECT.
Coordenador de ADJUNTOS
estabelecimento CONSELHO CONSELHO SASE
ADMINISTRATIVO
PEDAGÓGICO
Matricularam-se no ano lectivo de 2008/2009, um total de 1567 alunos, repartidos pelos vários
níveis de educação conforme mostram os quadros que se seguem:
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2.3.1. Jardins de Infância
Alburitel Alburitel 7 8 17 32
Atouguia Atouguia 6 3 8 17
Coroados 11 1 7 19
Seiça
Seiça 4 12 3 19
Nª Sª 28 41 50
Ourém 119
Piedade
Lagoa do 9 7 9
25
Furadouro
Caneiro 6 5 9 20
Nª Sª das Sobral 2 2 3 7
Misericórdias
Vale do 10 6 8
24
Porto
Vilar dos 10 13 13
36
Prazeres
Foi no sentido de salvaguardar o bem-estar das crianças, no período em que os pais ainda estão
a trabalhar e já terminou a actividade lectiva, pensando nas famílias que foi criada a CAF.
Pretende-se que esta componente seja “ um tempo informal em que a criança escolha o que quer
fazer”; sem carácter obrigatório e com natureza lúdica.
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Crianças que frequentam a Componente de Apoio à Família – 08/09
Nº de crianças a
Jardins Total/crianças
Frequentar
Alburitel 32 32
Atouguia 17 15
Caneiro 20 20
Coroados 19 9
Lagoa Furadouro 25 20
Seiça 19 17
Sobral 7 7
Vale Porto 24 20
Vilar Prazeres 36 30
As crianças dos JI de Coroados, Seiça e Ourém que frequentam a CAF utilizam transporte
escolar organizado pelos serviços camarários.
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2.3.2. Primeiro Ciclo
Escola do Nº Total
1º 2ºan 3ºan
Freguesia 1º Ciclo 4ºano de
ano o o
Alunos
Alburitel Alburitel 11 12 7 11 41
Atouguia 11 20 8 18 57
Atouguia
Seiça 6 9 5 5 25
Seiça
Coroados 3 2 8 5 18
Nª Sª da Ourém nº1
88 95 87 90 360
Piedade
Caneiro 6 8 6 3 23
Lagoa do
9 7 6 13 35
Furadouro
Ourém nº2 6 1 2 2 11
Nª Sª das Sobral
Misericórdias (Matas 2) 8 3 3 6 20
Vale do
6 10 13 8 37
Porto
Vilar dos
14 16 15 22 67
Prazeres
TOT
170 187 164 190 711
AL
15
2.3.3. 2º e 3º Ciclos
E. B. Nº Total de Alunos
Freguesia 2º e 3º 5º Ano 6º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano CEF
Ciclos
Nª Sª da
Piedade D. Afonso, IV
135 121 102 64 85 31
Conde de Ourém
(Ourém)
TOTAL 538
16
2.4. Ofertas Educativas
Ensino Regular
Planos Curriculares
Identificação
Temporalidade
Segurança
Higiene individual
Vestir/Despir
Desenvolvimento da linguagem
Abordagem à escrita
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Domínio da Matemática
Conhecimento do Mundo
Expressões
Expressão Musical
Expressão Plástica
Expressão Dramática
Expressão Psicomotora
Lateralização
Noções espaciais
Jogos de construção
Jogos de mesa
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Áreas Curriculares Competências Áreas Curriculares
Disciplinares
Não Disciplinares
Expressão Oral
Leitura
Expressão Escrita
Conhecimento Explícito
Expressão e Educação
Musical
Expressão Físico-
Motora/Dança
25 HORAS
19
2º Ciclo
5º 6º
Ano Ano
16,5 16,5
CARGA HORÁRIA TOTAL
Blocos Blocos
*Os alunos têm ainda a possibilidade de frequentar a disciplina de Educação Moral e Religiosa
Católica (0,5 bloco), sendo esta de carácter facultativo.
* Nas turmas de 5º ano de Ensino Artístico de Música, os alunos beneficiam de 0,5 bloco de Sala
de Estudo destinada à disciplina de Matemática.
7º 8º 9º
Ano Ano Ano
Educação Tecnológica
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Os alunos têm ainda a possibilidade de frequentar a disciplina de Educação Moral e Religiosa
Católica (0,5 bloco), sendo esta de carácter facultativo.
Neste mesmo ciclo de ensino, nos 7º e 8º anos, em Educação Artística, os alunos podem optar
pelas seguintes disciplinas: Educação Musical ou Teatro.
Nas turmas de 7º ano de Ensino Artístico de Música, os alunos beneficiam de 0,5 bloco de Sala
de Estudo destinada à disciplina de Matemática.
No 8º ano, na carga horária relativa à área curricular não disciplinar de Estudo Acompanhado foi
destinado um bloco de 90 minutos à utilização das T.I.C. conforme o Despacho de 27 de Junho
de 2007.
A área curricular não disciplinar de Área de Projecto é utilizada para desenvolver o Plano de
Acção da Matemática.
As três áreas curriculares não disciplinares: Área de Projecto, Estudo Acompanhado e Formação
Cívica, organizam-se e desenvolvem-se numa perspectiva transversal e integradora das
aprendizagens.
O Conselho de Turma, como responsável por tudo o que se relaciona com os alunos da turma,
desempenha um importante papel no desenvolvimento das actividades a realizar, adequando a
planificação ao perfil da turma e às características dos seus alunos.
Para os alunos dos 5º e 6º anos, a escola EB 2/3 oferece 0,5 bloco de APT (Aplicações Práticas
de Informática), no sentido de preparar os alunos para a utilização das novas tecnologias da
informação e da comunicação.
Nos restantes anos (6º, 8º e 9º anos) a Sala de Estudo de Matemática com a duração de 0,5
bloco semanal, de carácter obrigatório para os alunos, estão marcadas no horário da turma e do
professor.
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Percursos Alternativos e Cursos de Educação e Formação
Além do ensino regular a escola oferece para os jovens turmas de Percurso Alternativo (2º ciclo) e
Cursos de Educação e Formação - Tipo 2 Operadores de Informática (2ºano) e Tipo 2 Marcenaria
(1º ano). Estas ofertas destinam-se a alunos que têm manifestado dificuldades em enquadrar-se
no percurso curricular normal e com fracas expectativas em concluir com êxito a escolaridade
básica. No caso dos Cursos Educação e Formação as práticas formativas para além das
competências de base, conduzem ao desenvolvimento de competências profissionais e também
pessoais e sociais permitindo a conclusão do 9º ano e uma qualificação profissional de nível 2.
Acompanhamento clínico
Os alunos com alguma dificuldade ao nível emocional, como dificuldades de integração social,
baixa auto-estima, apatia, estados depressivos, ansiedade, entre outros, poderão também
recorrer ao apoio da psicóloga da escola. Esta procederá à sua análise e acompanhamento
clínico ou encaminhamento para outro serviço, caso se justifique.
Este serviço destina-se sobretudo aos alunos do 9º ano de escolaridade e secundário, que se
encontrem em momento de fazer escolhas. A orientação escolar poderá consistir em sessões
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preparadas para as turmas, mas também está aberta a todos os alunos que se dirijam ao serviço
para um atendimento individual ou em pequeno grupo.
O SPO poderá ainda fazer a ponte com outros organismos da comunidade (saúde, acção social,
organismos ligados à formação profissional, empresas, outras escolas, etc), no sentido de
promover uma integração e desenvolvimento plenos dos alunos da escola.
Estes serviços trabalham em colaboração com o Programa de Educação para a Saúde (PES).
Adultos
Estes cursos são uma oferta de Educação e Formação para Adultos que pretende elevar as
suas qualificações, dando a possibilidade de adquirir habilitações escolares e /ou competências
profissionais, com vista a uma (re)inserção ou progressão no mercado de trabalho.
Geriatria (9ºano);
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Formações Modulares
Estas formações são capitalizáveis para obtenção de uma ou mais qualificações e permitem a
criação de percursos flexíveis de duração variável.
A certificação de nível básico (9ºano) ou secundário (12ºano) obtido através deste sistema
permite não só a valorização pessoal, social e profissional mas também o prosseguimento de
estudos/formação.
Alfabetização
Destina-se adultos não nativos que pretendam atingir um perfil linguístico- -comunicativo de
saída correspondente ao nível A2.
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e relativos ao papel e missão das bibliotecas escolares e à execução dos objectivos e campo de
acção definidos no Regulamento Interno de Escola enquanto serviço técnico-pedagógico e
recurso educativo.
As bibliotecas são um serviço pedagógico cuja função principal é contribuir para a formação do
aluno e colaborar na acção do professor. Assim, deve estar em condições de sustentar os
processos de aprendizagem e pedagógicos. Os professores devem utilizar métodos que
incentivem os alunos à pesquisa e à leitura. Pretende-se uma maior continuidade entre a
biblioteca e a sala de aula.
As actividades desenvolvidas no âmbito das bibliotecas devem assumir uma especial orientação
de incentivo e dinamização do gosto pelas actividades culturais e pelos livros, envolvendo toda a
comunidade educativa e local.
As actividades e projectos das Bibliotecas Escolares são um contributo para a formação global
dos alunos em áreas consideradas importantes, tais como, a educação para os valores, a literacia
científica, a leitura, a promoção de estilos de vida saudáveis, o espírito de solidariedade e o apoio
às aprendizagens.
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As professoras bibliotecárias e a equipa da biblioteca são parceiros importantes no
desenvolvimento do trabalho cooperativo com todos os professores e na planificação de
actividades para a sala de aula, integrando os recursos da biblioteca.
27
2.6. Programa parcerias
Promoção da
saúde em meio
escolar (Programa
da saúde Oral –
Administração de
flúor)
Apoio e
dinamização de Promoção da
Centro de Saúde acções de
SAÚDE saúde em meio
de Ourém formação para a escolar
comunidade
escolar.
Realização de
rastreios de saúde
aos alunos
Encaminhamento
para consultas
Financiamento do
sistema GIAE Divulgação da
(cartões política de acção
magnéticos) educativa e de
Câmara Municipal
de Ourém responsabilidade
civil
FINANCEIRA Actividades de
articulação entre
ciclos (PAA)
Acesso a
Mobilização
Conservatório de instalações
recursos
Música de Ourém adequadas para
financeiros
ministrar aulas
Prestação de
apoio a crianças e
jovens com
necessidades
educativas
especiais.
Oferta da agenda
educativa da CMO
Concretização da
Câmara Municipal Actividades de política educativa
de Ourém enriquecimento e sensibilização
curricular no 1º ambiental
CEB
Promoção das
Serviço de actividades de
almoços na enriquecimento
Componente de curricular e de
Apoio à Família apoio à família
Recursos
humanos/
Formação
AEC
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política social na
freguesia.
Apoio das
actividades
educativas
desenvolvidas
Combate ao
Insucesso e
abandono escolar
Promoção da
escolaridade
Combate ao
PETI/ CPCJ Insucesso e
abandono escolar
Prevenção e
Segurança Social combate de Promoção da
situações escolaridade
prejudiciais à
segurança, saúde,
formação,
educação e
desenvolvimento
integral das
crianças e jovens.
Cooperação na Maior
concretização do conhecimento e
PE envolvimento nas
práticas
educativas
Organização da
CAF
Associação Pais/ Acompanhamento
EE do percurso
Dinamização de escolar dos
actividades extra- educandos
curriculares
Resposta a
Dinamização de dificuldades
convívios diagnosticadas
30
Promoção da
Saúde
DGIDC –
Concretização da
Educação para a
política educativa
Saúde
Aquisição de
material didáctico
Abertura do
ensino
ENSINO especializado da
ARTICULADO Música à
DA MÚSICA: comunidade;
Oferta de ensino
especializado da
Conservatório de Música; Actividades
Música de Ourém culturais para a
comunidade
Actividades educativa
Ourearte culturais para a
comunidade
educativa Utilização dos
espaços físicos
das escolas do
Rentabilização dos agrupamento
recursos humanos
Rentabilização
Projecto “Sentir a dos recursos
Música” humanos
Fomento do gosto
precoce pela
música
31
famílias)
Formação do
pessoal docente e
não docente
Promoção da
segurança
rodoviária.
Promoção de
regras de conduta Acção formadora
em caso de e preventiva dos
situações de risco: cidadãos.
Governo Civil de
Santarém – incêndio, sismo e
Protecção Civil inundação.
Consecução do
plano de
Promoção das actividades.
regras de
segurança dos
espaços públicos e
privados.
Promoção de uma
melhor gestão dos
recursos
ambientais.
Promoção dos
valores e
Formação dos objectivos da
Quercus agentes associação.
educativos:
conservação e
defesa da natureza
e meio ambiente
numa perspectiva
do
desenvolvimento
sustentado.
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Cursos de instituições e
Formação e empresas.
Educação (CEF).
Inclusão de jovens
com necessidades
educativas
especiais em
contextos de
trabalho
diferenciados no
âmbito do Projecto
“Inclusão”.
Desenvolvimento
do Programa
Escola Segura:
vigilância dos
PSP espaços escolares
e circundantes;
Polícia de relação directa
Segurança com agentes. Promoção dos
Pública valores de
cidadania e
normas de
Acções de civismo e
GNR formação da respeito.
comunidade
Guarda Nacional educativa visando
Republicana promover
comportamentos
de segurança e
prevenindo a
violência.
CNO
CACO
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Blogue da Biblioteca – escola sede(http://osonho-condeourem.blogsopt.com)
O Blogue da Biblioteca Escolar “O Sonho” existe desde 2007 e pretende ser um meio de difusão
das actividades e serviços disponíveis, trabalhos realizados pelos alunos e comunidade educativa
em geral, no âmbito das literacias de informação e comunicação.
Este blogue visa divulgar as actividades realizadas para as crianças e com as crianças que
envolvam a leitura e acontecimentos relacionados com a biblioteca.
Este blogue de Orientação pretende divulgar as actividades do grupo equipa e toda a informação
sobre seu funcionamento. Existe desde 22 de Janeiro de 2008.
Esta página, criada este ano lectivo, pretende divulgar toda a dinâmica interna e externa do
Desporto Escolar.
Com este blogue pretende-se dar a conhecer as actividades e partilhar com os pais e comunidade
educativa todo o dinamismo do Jardim de Infância.
Com este blogue pretende-se divulgar as actividades realizadas nesta modalidade do desporto
escolar.
34
A página da escola disponibiliza algumas notícias e anúncios sobre a actividade e serviços da
comunidade escolar.
Neste site são publicados trabalhos de alunos relacionados com a disciplina e onde existem
passatempos on-line.
Este site pretende divulgar as actividades e trabalhos relacionados com o tema “A Liberdade”.
Também neste sítio existem ligações para músicas e filmes que se referem à Liberdade.
Na nossa escola utilizamos uma ferramenta open source – Moodle onde estão disponíveis
documentos de trabalho para professores e vários recursos para utilização pedagógica.
35
II
1- Missão
A missão de uma organização deve representar o seu objectivo principal enquanto actor num
contexto social ao qual tem de dar resposta. De facto, a escola deve definir cuidadosamente qual
a sua missão em conformidade com os valores e princípios éticos. Daqui decorrem os objectivos
e estratégias de acção de modo a dar resposta aos problemas diagnosticados.
Como consideramos a Educação para a Cidadania a base essencial para a construção de valores
e referências na formação futura de cidadãos activos e responsáveis, pretendemos melhorar a
prestação do serviço educativo, através de acções que promovam o desenvolvimento pleno de
competências e capacidades das crianças /jovens, que frequentam os Estabelecimentos de
Educação/Ensino deste Agrupamento, assim como o desenvolvimento pessoal e profissional dos
adultos que nele trabalham.
Para que a Escola possa tornar-se um modelo de referência, onde todos os seus membros
assumam o seu dever de participação e de profissionalismo, consideramos importante fomentar o
desenvolvimento de projectos com toda a comunidade educativa que vão ao encontro das linhas
orientadoras que pautam a nossa acção educativa.
2- Valores
Com efeito, todas as actividades aqui elencadas assumem-se como acções intencionais
decorrentes de temas transversais como a Ética, Meio Ambiente, Educação Sexual, Saúde,
Solidariedade, Liberdade, Tolerância, Respeito, Igualdade e Justiça, conceitos fundamentais à
democracia e à cidadania.
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3 - Linhas Orientadoras do Projecto Educativo
OBJECTIVOS
Fomentar comportamentos Melhorar a qualidade da Implementar diversos Promover a Escola e Incrementar o processo de
e atitudes de vida saudável aprendizagem dos alunos cursos de educação e divulgar as suas iniciativas formação contínua dos
e valorizando as regras de em todos os níveis de formação como alternativa docentes na área das TIC
civismo educação e ensino ao ensino
regular Desenvolver parcerias com Implementar um plano de
Criar um espírito de Assegurar/reforçar a outras escolas, nacionais e formação interna nas áreas
responsabilidade colectiva articulação curricular e a internacionais, e outras diagnosticadas como
entre todos os coordenação pedagógica Criar percursos alternativos entidades públicas e necessárias:
intervenientes no processo e disponibilizar espaços privadas. - Docentes
educativo Disponibilizar aos alunos para alunos com - Não docentes
um conjunto de meios necessidades - Alunos
tecnológicos interactivos educativas especiais. Promover a integração da - Pais/EE
Combater a indisciplina e capazes de potenciar o escola no meio envolvente
consciencializar os alunos processo de comunicação Articular a formação com o
para o cumprimento dos e aprendizagem Reduzir/prevenir o Centro de formação Os
direitos /deveres que abandono escolar. Aumentar o nível de Templários
constam do Regulamento Facilitar o acesso a uma envolvimento e de
Interno diversidade de Promover a diferenciação participação dos
instrumentos e de espaços pedagógica, atendendo à pais/encarregados de
de trabalho que diversidade dos alunos educação na vida escolar
Valorizar a consciência promovam o trabalho dos seus educandos
ecológica promovendo a autónomo de qualidade
preservação do património Assegurar estratégias de
natural e cultural Aferir o grau de satisfação apoio aos alunos em
da comunidade escolar em situação de possível
relação ao modo de retenção/dificuldades de
funcionamento do integração
agrupamento
4- Objectivos e Estratégias Operacionais
PROMOÇÃO DA CIDADANIA
38
Divulgando e fazendo respeitar as normas de conduta estabelecidas no Regulamento Interno
Incentivando os alunos a ocuparem os tempos livres na escola nas actividades dos Clubes, do
Desporto Escolar entre outros.
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Implementando medidas de promoção do sucesso educativo nomeadamente os projectos: Plano de
Acção da Matemática, Plano Nacional da Leitura, Promoção da Educação para a Saúde e Plano
Tecnológico da Educação.
Fomentando reuniões entre professores entre os diferentes ciclos de educação e ensino permitindo
uma articular eficaz nomeadamente entre Educação Pré-Escolar e 1º CEB, 1ºCEB e 2º CEB e
2ºCEB e 3ºCEB e em especial ao nível da Língua Portuguesa, Matemática, Ciências Experimentais
e Línguas Estrangeiras.
Incentivando à utilização das Bibliotecas Escolares como pólos de saber e articulação curricular das
várias áreas disciplinares e disciplinares.
Dando continuidade ao Projecto “Livros sobre Rodas” no âmbito das Bibliotecas Escolares.
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Criando espaços específicos de estudo (Sala de Estudo) com recursos humanos e tecnológicos
especializados.
Promovendo a frequência das Bibliotecas Escolares nos seus espaços específicos destinados a
trabalho autónomo.
IGUALDADE DE OPORTUNIDADES
Oferecendo alternativas de formação no âmbito das Novas Oportunidades para jovens e adultos.
Dando continuidade à oferta de cursos existente na Escola e alargando a oferta de acordo com as
características e interesses dos alunos e as necessidades em termos de mercado de trabalho local e
regional.
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Implementando currículos alternativos e/ ou adaptados aos alunos de acordo com os normativos em
vigor de modo a responder a situações específicas de aprendizagem.
Facultando aos alunos com Necessidades Educativas Especiais metodologias adaptadas às suas
capacidades, interesses e ritmos de aprendizagem, potenciando o seu desenvolvimento.
Acompanhando de perto a situação familiar dos alunos nomeadamente através do contacto com o
Director de Turma, professor titular de turma e educadora de infância.
Tornando a Escola apelativa para os alunos de forma a ir ao encontro dos seus gostos e interesses,
nomeadamente na constituição de projectos e clubes.
42
Adoptando medidas educativas de apoio como tutorias, apoio pedagógico acrescido, apoio na sala
de aula e coadjuvação.
PARCERIAS
Proporcionando parcerias com entidades de ensino superior em iniciativas e projectos que visem a
qualidade de ensino e serviço educativo prestado pelo Agrupamento
43
Promover a integração da escola no meio envolvente
44
FORMAÇÃO DOS AGENTES EDUCATIVOS
45
5 – Instrumentos de Execução do Projecto Educativo
Desta forma, os órgãos de administração e gestão das escolas concebem o Projecto Curricular de
Agrupamento, o qual deverá ser desenvolvido, em função do contexto de cada turma, num Projecto
Curricular de Turma.
No início do ano lectivo, os Conselhos de Turma reúnem para elaborar o Projecto Curricular de
Turma. Este implica caracterizar a turma com base nos processos dos alunos, Projecto Curricular de
Turma do ano anterior e da avaliação diagnóstica realizada por cada docente na sua área curricular
e no caso do pré-escolar e do 1º ciclo, pelo educador/professor titular de turma. Cada Professor
Titular de Turma e cada Conselho de Turma elaborará o Projecto Curricular de Turma da sua turma.
Este é o documento orientador do acto educativo do professor e nele deverão estar contidos a
caracterização da turma, os princípios de actuação do professor, as prioridades, as estratégias de
actuação, as competências a desenvolver, as actividades a realizar e a avaliação do mesmo.
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comunicação (carácter instrumental) são áreas de formação transdisciplinares que visam favorecer o
desenvolvimento de competências numa perspectiva de formação ao longo da vida.
Todas as estruturas pedagógicas deverão traçar o seu Plano Anual de Actividades e as actividades
deverão ser preparadas com rigor, definindo objectivos e indicando a calendarização, formas de
divulgação e avaliação. Estas actividades deverão reflectir as prioridades e preocupações
plasmadas neste Projecto Educativo.
5.5. Orçamento
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das necessidades educativas e pedagógicas, sociais e materiais. As suas linhas orientadoras devem
ir ao encontro da identidade do Agrupamento que se afirma como núcleo formativo na comunidade
escolar. Os planos em execução ou em equação deverão estar orientados para a concretização das
áreas de intervenção elencadas neste projecto.
Sendo a educação uma responsabilidade social, a escola tem de se articular com outras estruturas e
agentes locais, no sentido de rentabilizar recursos e esforços, que garantam uma melhor e mais
eficaz prestação do serviço educativo, desenvolvendo assim uma verdadeira cultura de participação.
6. Monitorização e Avaliação
O Projecto Educativo deve ser auto-avaliado, o que significa prever e instituir mecanismos de auto-
avaliação institucional que permitam obter, a todo o momento, o necessário feedback sobre a
eficácia e a eficiência da gestão pedagógica e administrativa e sobre a efectiva repercussão das
acções educativas (curriculares e não curriculares) que, organizadamente, são promovidas e
desenvolvidas no Agrupamento, tendo em vista a maximização da qualidade das aprendizagens, a
integração social e escolar e a promoção da igualdade de oportunidades no acesso e no sucesso
escolares.
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O Projecto, terá momentos distintos de avaliação, que obedecerão a um processo contínuo em
busca dos princípios traçados no seu percurso de vida:
Periódica – no final de cada ano, para detectar obstáculos à concretização do projecto e formas de
os superar, para um balanço dos objectivos atingidos e a atingir, bem como para uma reformulação
do projecto para o ano lectivo seguinte. Assim, deverão ser estabelecidos no Plano Anual de
Actividades as metas, as actividades a realizar, o cronograma das acções a desenvolver e as
estratégias a implementar, constituindo o próprio Plano Anual de Actividades um instrumento eficaz
que permitirá medir o grau de consecução de uma parte do Projecto Educativo do Agrupamento.
Final – avaliação global do projecto, no final dos quatro anos de vigência, a qual deverá ser tanto de
natureza qualitativa como quantitativa.
Assiduidade;
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Instrumentos de Avaliação Qualitativa:
6.3. Metodologia
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Anexos
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