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Resumo
Este artigo tem como propósito refletir sobre as múltiplas linguagens e sua
importância na educação infantil. Considera-se que a prática pedagógica nesta
etapa da educação deve ser significativa para as crianças de zero a cinco anos e
pautar-se na Perspectiva Histórico-Cultural.
Para compreender tal questão proposta neste artigo, faz-se necessário uma análise
dos documentos relacionados ao direito das crianças e seu atendimento na
educação infantil, que garantem a qualidade de atendimento e educação para as
crianças, por meio das múltiplas linguagens, de forma que estes são sempre
revistos e renovados, de acordo com as necessidades sociais, que estão sempre em
mudança e obtendo novos conhecimentos à respeito das crianças, bem como seu
desenvolvimento da educação infantil e ainda as várias formas de expressões dos
mesmos.
Outro documento que deve ser analisado é o mais recente documento elaborado
para a educação infantil, denominado de Parâmetros Nacionais de Qualidade para a
Educação Infantil (2006)2. O intuito é perceber que existem políticas estabelecidas
em leis que priorizam um atendimento educativo às crianças de zero a cinco anos,
com destaque às múltiplas linguagens da aprendizagem.
Os indivíduos, com seus atos e ações, modificam o ambiente em que vivem e isso
se dá a partir da interação e convivência com outras pessoas, por meio da
capacidade que os mesmos adquirem no que diz respeito a observar, manipular
objetos, refletir sobre suas ações, entre outras.
A sala de aula da educação infantil deve ser um espaço visualmente limpo, claro,
permitindo que as crianças sintam-se à vontade para desenvolver suas capacidades
de criar e imaginar, bem como, interagir e serem capazes de exercer uma série de
atividades.
Sabe-se que a rotina na educação infantil pode ser facilitadora, ou um processo que
limite o desenvolvimento e aprendizagem da criança. De acordo com o RCNEI,
O RCNEI relata que no ato de brincar, as crianças são favorecidas nos diversos
aspectos: afetivos, cognitivos e sociais. Dessa forma, ao brincar as crianças recriam
e repensam os acontecimentos que lhes deram origem, sabendo que estão
brincando. Para brincar é preciso apropriar-se de elementos da realidade imediata,
e para tal, o educador deve organizar o tempo/espaço, que possibilite esse ato,
bem como, uma rotina que oriente suas ações e as das crianças.
Verifica-se no RCNEI (BRASIL, 1998) que o brincar apresenta-se por meio de várias
categorias de experiência que são diferenciadas pelo uso do material ou dos
recursos predominantemente implicados.
De acordo com o RCNEI (1998) é válido lembrar que esta organização do espaço
deve ser feita em cooperação com a criança que brinca, pois na organização dos
brinquedos e espaços a criança já está imprimindo a sua personalidade, seus
desejos e sonhos, mas também reconstruindo em pequena escala sua
representação de mundo.
Esta ainda prevê que o trabalho da educação infantil deve ter complemento da ação
familiar, havendo interação entre as duas. A proposta deve ressaltar a importância
de se trabalhar atividades relacionadas à diversidade contra a discriminação de
gênero, religião, etnia, necessidades especiais, composição familiar e diversos
estilos de vida, bem como, o respeito e valores dos costumes, cultura local e
regional. (PNQEI, 2006).
Deve visar ainda a inclusão das crianças com necessidades especiais, sendo que a
educação infantil deve elaborar estratégias, orientações e materiais que atendam à
necessidades especificas da criança, evidenciando a formação continuada da equipe
para atender esses alunos, bem como, a adaptação do espaço e equipamentos.
(PNQEI, 2006).
Nas paredes sugere-se que devem ser expostas as produções das crianças, as
atividades realizadas, visando ampliar seus conhecimentos. As cores de paredes e
mobílias têm a finalidade de deixar o ambiente mais aconchegante. Os mobiliários,
materiais e equipamentos devem ser organizados deixando o ambiente confortável.
Brinquedos, equipamentos e materiais pedagógicos devem ser escolhidos para não
trazer problemas à saúde da criança (DCNEI, 1998).
Conforme Vygostky, a escrita tem início com os gestos, é o signo visual inicial que
contém a futura escrita da criança. Para Vygostky (1988, p. 142), “[...] os gestos
são a escrita no ar, e os signos escritos são, freqüentemente, simples gestos que
formam fixados [...]”.
Os gestos são uma representação visual, uma forma de comunicação que a criança
utiliza nos primeiros anos de vida. Os rabiscos que as crianças costumam fazer
tendem a ser mais gestos do que desenhamos, pois “[...] Quando ela tem de
desenhar o ato de pular, sua mão começa a fazer os movimentos indicados do
pular; o que acaba aparecendo no papel [...]” (VYGOTSKY, 1998, p. 142).
Vygotsky (1998, p. 143) afirma que “A segunda esfera de atividades que une os
gestos e a linguagem escrita é a dos jogos das crianças”. Para o autor, os jogos
fazem um elo entre os gestos e a linguagem escrita. É através dos objetos que a
criança consegue estabelecer símbolos e assim chegar aos signos. De fato, “O mais
importante é a utilização de alguns objetos como brinquedos e a possibilidade de
executar, com eles, um gesto representativo. Essa é a chave para a função
simbólica do brinquedo das crianças” (VYGOTSKY, 1998, p. 143).
Para a criança qualquer objeto pode ser usado para brincar, até mesmo um pedaço
de pau pode ser uma boneca, uma brincadeira simbólica como esta cheia de
significados, pois a criança usa de gestos para brincar.
Logo, “[...] o brinquedo simbólico das crianças pode ser entendido como um
sistema muito complexo de ‘fala’ através de gestos que comunicam e indicam os
significados dos objetos usados para brincar” (VYGOSTKY, 1998, p. 143).
Vygostky ressalta que não se pode negar o papel que a brincadeira possui para o
desenvolvimento da criança, pois a mesma contribui para a expansão da linguagem
escrita “[...] consideramos a brincadeira de faz-de-conta como um dos grandes
contribuidores para o desenvolvimento da linguagem escrita – que é um sistema
simbolismo da segunda ordem”. (VYGOSTKY, 1998, p. 146).
2. Desenho
Existe uma grande relação entre o ato de desenhar com a linguagem falada e
escrita, que esta por sua vez é uma etapa próxima da criança no processo de
apropriação do conhecimento. De acordo com K. Buhler (apud VYGOSTKY, 1998), a
criança consegue desenhar quando a linguagem falada já está bem formada. Seus
desenhos são de memória e eles não tem nada em comum com o objeto original.
Existem também os “desenhos de raios-X”, expressão usada por Buhler na qual a
criança desenha partes que na verdade não se pode ver, como por exemplo, o
dinheiro dentro da carteira. E o desenho que exclui partes do corpo como pernas e
braços.
3. A Dança e a Música
No indivíduo, a dança e a música estimulam áreas do cérebro que aguçam a
percepção, desenvolvendo a sensibilidade, o raciocínio, a concentração, memória e
coordenação motora. Também ajudam na expressão das emoções, facilitam as
relações sociais, o enriquecimento cultural, e auxilia na construção da cidadania.
A dança pode ser expressa por meio de atividades lúdicas, tais como: “jogos,
brincadeiras, mímicas, interpretações de músicas”, ou atividades técnicas, como
“exercícios técnicos de dança, improvisação, atividades de conscientização corporal”
(BARRETO, 2005, p. 70). Outras formas são as atividades inspiradas no cotidiano,
como a exploração de danças e movimentos cotidianos e temas geradores da
cultura brasileira.
Marques (2005, p. 30) considera que “[...] a escola, inicialmente, estaria mais
engajada com as danças criadas com finalidades e intenções artísticas, já que os
outros tipos de dança estão disponíveis e mais acessíveis aos alunos no meio em
que vivem [...]”. Contudo, Marques (2005, p. 33) considera que o professor
engajado aos contextos dos alunos se torna um propositor e um articulador, entre
estes contextos e o conhecimento em dança a ser desenvolvido na escola. Da
mesma forma, cabe ao professor, conectado ao universo sócio-político-cultural dos
alunos, escolher e mediar relações entre a dança dos alunos “[...] seus repertórios
pessoais e culturais [...] suas escolhas pessoais de movimento [...]”, a dança dos
artistas, tais como a capoeira, o passista de escola de samba ou um coreógrafo e, o
conhecimento em sala de aula, com a intenção de não tornar as experiências
vazias, repetitivas e enfadonhas.
Com relação à música, esta representa uma energia que eleva e amplia a
percepção infantil. Uma boa música multiplica suas ações e auxilia no
desenvolvimento da flexibilidade, energia, fluência verbal, além de
desenvolvimento mental, emocional e espiritual. Além de motivante, a música é um
referencial para o ajuste dos movimentos e, portanto, é estimulante tornando-se
este um dos objetivos da utilização da mesma (CRAIDY; KAERCHER, 2001).
Por meio da música o professor trabalhará o esquema corporal, uma vez que a
criança aponta as partes do corpo enquanto canta determinadas músicas. Passa a
ter noção de tamanho, além de outras experiências corporais que a música lhe
proporciona. Conforme Craidy; Kaercher (2001, p. 124) “[…] A criança precisa de
vivências mais ricas para construir uma imagem de si mesma e a partir de sua
identidade corporal, suas possibilidades físicas, suas singularidades”.
A criança que desafina não teve a sorte, ou não teve a oportunidade, de conviver
num ambiente em que a confiança e as interações fossem incentivadas. Contudo,
ela não será uma pessoa desafinada para sempre, tudo vai depender do tipo de
interação que vai realizar com a música, das oportunidades que terá para cantar e
utilizar sua voz como forma de expressão (CRAIDY; KAERCHER, 2001, p. 129).
Contudo, Craidy; Kaercher (2001, p. 130) evidenciam que música não é somente o
cantar, mas também a manipulação dos instrumentos musicais ou objetos sonoros
que são ofertados às crianças. “As crianças precisam ter experiências concretas
com objetos que emitem sons, instrumentos musicais ou outros e formar um
vocabulário especifico para se referir a eventos sonoros [...]”.
Ainda de acordo com Craidy; Kaercher (2001), o trabalho com a música não pode
ser mera repetição das palavras e gestos do professor, sendo importante que as
crianças tenham em mãos objetos musicais para que possam manipular e criar
sons diversos.
Para uma utilização adequada por parte dos alunos, o professor deve fazer um bom
uso dos materiais disponíveis, variando os objetos que serão utilizados para que
suas atividades não se tornem cansativas, tanto para si próprio, quanto para os
alunos. Deve começar a explorar variações de todos os tipos, não apenas em
relação ao material, mas principalmente ao espaço.
O contato com diversos materiais provoca novas experiências nas crianças. O uso
de materiais é como um desafio que deve ser estabelecido com as crianças,
aumentando o grau de dificuldade gradativamente. As crianças devem ter a
oportunidade de experimentar coisas novas, novas texturas. O professor deve
acompanhar, mas não fazer pelo aluno, interferindo na sua criatividade (CRAIDY;
KAERCHER, 2001).
Muitos são os materiais que podem ser explorados pelas crianças, tais como:
pedaços de estopa, chumaços de algodão, pazinhas de sorvete, talheres, tesouras
sem pontas, dentre outros. As tesouras servem para cortar e também para a
criança desenhar no papel e são indicadas para as crianças a partir dos três anos,
pois é o momento em que conseguem manuseá-la com apenas uma mão (CRAIDY;
KAERCHER, 2001).
O espaço onde serão realizadas estas atividades deve ser organizado e os materiais
dispostos em locais de fácil acesso para as crianças, com exceção daqueles objetos
que as crianças não poderão manusear sozinhas. Ao trabalhar a organização
espacial o professor também estará trabalhando com temas como socialização,
utilização coletiva de materiais, respeito, cuidados com os materiais escolares.
5. Escrita
[...] a criança precisa fazer uma descoberta básica – a de que se pode desenhar,
além de coisas também fala. Foi essa descoberta, e somente ela, que levou a
humanidade ao brilhante método da escrita por letras e frases; a mesma
descoberta conduz as crianças à escrita literal. Do ponto de vista pedagógico, essa
transição deve ser propiciada pelo deslocamento da atividade da criança do
desenhar coisas para o desenhar a fala.
Portanto, para ser alfabetizada, a criança precisa querer aprender a ler e escrever,
no entanto, é indispensável ressaltar que é o professor quem deve mediar esse
processo, e não abrir mão disso, sendo preciso competência e responsabilidade.
Enfim, é a própria criança que abre a porta para a alfabetização e para que isto
aconteça é fundamental que a mesma perceba sua utilização no seu cotidiano. No
entanto, o professor deve ser o mediador desse processo.
Vygostky (1998) afirma ainda que o segredo está em a criança sentir a necessidade
de ler e escrever, no dia-a-dia, por isso não se deve ensinar a criança somente as
escritas das letras, mas, a linguagem da escrita.
Tendo em vista que o RCNEI (1998), DCNEI (1998) e os PCNEI (2006) ressaltam a
importância da organização do tempo e espaço na educação infantil, destacou-se
neste capítulo algumas reflexões que priorizam uma prática pedagógica pautada
nas múltiplas linguagens.
Ao finalizar essas reflexões, ressaltamos que a criança não aprende somente por
meio da repetição, ou da leitura e escrita, mas pelas múltiplas linguagens inerentes
no processo de apropriação do conhecimento. A infância é uma fase onde ocorre o
desenvolvimento intelectual, emocional, motor e social do ser humano. A criança
vive a infância como um momento próprio dela, tendo um tempo que possibilite
diversas linguagens, na qual destacamos o gesto e o ato de brincar, que a criança
ao brincar utiliza um objeto e o transforma em outro objeto, o que acaba sendo
uma brincadeira simbólica cheia de significados, onde a criança usa os gestos para
brincar.
Quando dizemos que a criança da educação infantil tem direitos como ser humano,
não podemos deixar de ressaltar os documentos que estão relacionados ao direito
da criança e ao seu atendimento na educação infantil que é o RCNEI, DCNEI e os
PNQEI, que demonstram as políticas estabelecidas em leis que dão prioridade ao
atendimento educativo, na qual garantem o desenvolvimento integral da criança,
servindo como base para desenvolver um trabalho com as múltiplas linguagens
nesta etapa da educação básica.
Cabe ressaltar ainda que dentre essas a dança por sua vez pode ser expressa em
várias atividades lúdicas, por meio dos jogos, brincadeiras, interpretações de
músicas, mímica. A música quando bem trabalhada na educação infantil auxilia no
desenvolvimento de flexibilidade, energia, no desenvolvimento mental, emocional e
espiritual. Assim, o trabalho com a música não deve ser apenas repetitivo, mas sim
que as crianças devem cantar e se expressar, além de manipular objetos musicais e
criar diversos sons.
Quando a criança manipula objetos livremente a criança desenvolve a criatividade,
pois a variação desses objetos devem ser constantes, pois são muitos esses
materiais.
O professor da educação infantil deve ter uma ação pedagógica que articule as
múltiplas linguagens inerentes no processo de aquisição do conhecimento,
colocando as mesmas em prática para atingir suas metas educativas. Este
professor deve estabelecer regras, desde que estas dêem condições para que ele
possa realizar um excelente trabalho com os alunos. Todavia, se a criança for
reprimida e obrigada a seguir um caminho comum, igual à de todos, ela não terá
como desenvolver sua criatividade e a capacidade intelectual.
1 -Cabe ressaltar que existem diversos estudos que criticam o RCNEI, bem como
seu contexto de criação. Ver CERISARA (2003).voltar
2 -Abreviaremos como PNQEI voltar
3 -Utilizaremos a sigla RCNEI voltar
4 -Utilizaremos a sigla DCNEI voltar
REFERÊNCIAS
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Charlene Dayane Orioli Nunes: Graduada em Pedagogia (2007) pela Faculdade UNISSA de Sarandi.
Professora da Educação Infantil
Jani Alves da Silva: Graduada em Pedagogia (1997) pela Universidade Estadual de Maringá – PR
(UEM). Especialista em Computação aplicada em ensino (UEM). Mestre em Educação (UEM).
Professora Assistente da Universidade Estadual de Maringá e da Faculdade Unissa de Sarandi.