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Estrutura atômica
1. Breve histórico dos modelos atômicos
Em 1807, o Professor e químico inglês John Dalton, fez a primeira contribuição acerca
da existência dos átomos a partir de experimentos em que considerava a razão entre as
massas dos elementos que se combinavam para formar as substâncias. Segundo Dalton:
3. Isótopos
O número total de prótons e nêutrons de um núcleo é chamado de número de massa,
A, do átomo. Os átomos que possuem o mesmo número atômico e diferem entre si pelo
número de massa são chamados isótopos. Devido ao número atômico e número de elétrons
em comum, os isótopos apresentam essencialmente as mesmas propriedades físicas e
químicas, entretanto, para o hidrogênio, átomo de pequena massa, a presença de um ou dois
nêutrons a mais no seu núcleo ocasionam diferenças nas propriedades físicas consideráveis.
Quimicamente, os isótopos do hidrogênio são semelhantes.
O hidrogênio (1H), com um próton e nenhum nêutron (abundância de 99,985 %). O deutério
(2H, D), com um próton e um nêutron (abundância de 0,015 %) e o trítio (3H, T), com um
próton e dois nêutrons (é radioativo, possui vida curta).
5. Quantização da energia
Em 1900, o físico alemão Max Planck apresentou sua idéia a respeito do caráter
quantizado da matéria, ou seja, na sua visão, ao oscilar na freqüência , os átomos só
poderiam trocar energia com sua vizinhança em pacotes de magnitude igual a
Planck descartou a física clássica, que não restringe a quantidade de energia que pode
ser transferida de um objeto para outro. Ele propôs descrever a transferência de energia em
termos de pacotes discretos.
½ mev2 = h
Onde: ½ mev2 energia cinética do
elétron ejetado, henergia do
fótone = energia necessária para
ejetar o elétron.
Fig. 5: Efeito fotoelétrico. Ejeção de elétrons pelo metal.
V é a energia potencial do elétron no campo do núcleo. E é a energia total. = h/2
O físico alemão Max Born propôs uma interpretação física para a função de onda. A
probabilidade de se encontrar uma partícula em uma região é proporcional ao valor de
aparece como uma densidade de probabilidade. Para valores altos de a probabilidade é
alta, para valores baixos de esta probabilidade é baixa.
6. Modelos atômicos
Conforme o modelo atômico de Rutherford, que considera a existência de prótons,
elétron e nêutrons, e a visão moderna da mecânica quântica, no que se refere à quantização
da energia, a compreensão da estrutura dos átomos deve levar em conta algumas etapas:
l é o número quântico momento angular orbital e indica o momento angular orbital, ou seja,
o deslocamento do elétron ao redor do núcleo. l também indica a forma angular do orbital,
com o número de lóbulos aumentando à medida que l aumenta.
En = , com n = 1, 2, 3 ... e R =
Onde: hcR pode ser abreviado como 13,6 eV, h (constante de Planck)= 6,626x10-34 J.s, me
(massa do elétron) = 9,109x10-31 kg, Ɛ0 (permissividade no vácuo) = 8,854x10-12 J-1.C2.m-1,
Conforme o diagrama abaixo, uma vez que a energia é proporcional a 1/n 2, os níveis de
energia convergem à medida que a energia aumenta, tornando-se menos negativa.
Valor de l 0 1 2 3 4 ...
Designação do orbital s p d f g ...
Figura 7: Sumário do arranjo das camadas, subcamadas e orbitais em um átomo e os números quânticos
correspondentes.
6.2. Forma dos orbitais: Os elétrons ocupam a região em torno do núcleo atômico atraídos por
uma força coulombiana e podem ser caracterizados em orbitais pelos diferentes números
quânticos. Um orbital atômico é uma região delimitada que possui uma determinada forma
obtida através de cálculos mecânico-quânticos. A superfície limite dentro de um orbital indica
a região do espaço na qual é mais provável encontrar o elétron. Os orbitais assumem várias
formas, dependendo da energia envolvida.
Figura 8: Acima à esquerda, representação dos orbitais s. Acima à direita, representação dos orbitais p. Abaixo,
representação dos orbitais d.
Referências bibliográficas:
Atkins, P e. Jones, L. Princípios de Química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. Porto Alegre: Bookman.
2001. Terceira Edição. Fundamentos seções A e B e capítulos 1.
Shriver, D.F. e Atkins, P.W. Química Inorgânica. Porto Alegre: Bookman. Quarta edição. 2008. Capítulo 1.