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CRIMES CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL - PREVISAO LEGAL: Artigo 213 e seguintes do Cédigo Penal; * Artigo 213 do Cédigo Penal: “ Constranger alguém, mediante violéncia ou grave ameaga, a ter conjungio carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso” Pena ~ reclusio, de 6 (seis) a 10 (de) anos. § 1° - Se da conduta resulta lesio corporal de natureza grave ou se a vitima & menor de 18 anos ou maior de 14 anos: Pena- reclusio, de 8 a 12 anos. § 2° - Se da conduta resulta morte: Pena ~ recluséo, de 12 a 30 anos. I-INTRODUGAO: O atual Cédigo Penal manteve intacto 0 tipo penal do ctime de estupso pot 67 anos, onde no dia 10 de agosto de 2009, a Lei ordinaria de numero 12.015/09 veio provocar alteracées substanciais neste crime de tio relevancia para 0 Direito Penal ‘Vigorava uma sociedade altamente machista, em meio a qual a sepressio do instituto sexual tinha um carfter de superioridade a dos dias de hoje, Houve uma mudanga significante dos crimes sexuais com 0 advento da referida Lei revogando uma série de crimes, dentre eles o crime de atentado ao pudor mediante fraude, de sedusio, de rapto Il- FIGURA DO ESTUPRO NA LEI ANTERIOR : ‘Através de uma breve anflise verifica-se que 0 tipo penal do crime de estupro nfo fazia mengho, inclusio dos demais atos libidinosos forcados, onde estas condutas eram tipificadas por via do crime de atentado violento 20 pudor, Determinava- se assim dois tipos penais traando condutas criminosas parecidas cujas penas exam. idénticas, qual seja, reclusio de 6 a 10 anos. © que se via nto Tribunal eram criminosos respondendo pelo crime de estupro jé que praticava o ato sexual de maneira forgada obrigando a mulher & pratica de conjungio carnal juntamente com outros atos libidinosos, logo existia o envolvimento além do estupro de outra pritica sexual. Tengava-se desta feita um paralelo entze os atos libidinosos considerados leves onde o crime em espécie (atentado violento 20 pudor) era absorvido pelo crime principal (estupro) nfo havendo punigio de forma independente. Na outta linha de entendimento os atos considerados mais graves ou no considerados como antefato impunivel o tribunal vinha declarando a efetivacio de concurso material (astigo 69) do Cédigo Penal, ou seja aplicando-se a regra do somatério das penas previstas no artigo 213 e214 do CP. Na prética vivenciada perante os Tribunais de origem e os Tribunais Superiotes, os operadores do Direito, mais precisamente os advogados argumentavam a viabilizacio da aplicagio da continuidade delitiva, onde por ctitério adotado no astigo 71 do Cédigo Penal se chegatia a uma pena bem inferior daquela computada por forga de concurso material, ou seja, representando um beneficio diante da regra basica de cumulagio de penas. WI- APLICAGAO DO NOVO ARTIGO 213 DO CP CONSOANTE A ALTERAGAO DADA PELA LEI 12.015/09. Com a presente alteragto proporcionada pela legislacio atual com a afetacio dos tipos penais que integram 0 titulo VI visualizamos a unificagio dos crimes de estupro (astigo 213) e de atentado violento ao pudor (artigo 214). Portanto hayendo condutas forcadas de conjungio camal e outras priticas ibidinosas estarfamos diante de condutas criminosas desctitas num mesmo tipo. Com 4 unificagdo das aludidas condutas no crime de estupro nao ha mais a possibilidade de se cogitar a aplicacto de pena cumulativa (concurso material) por se tratar de ages realizadas ¢ descritas no mesmo tipo penal. Portanto a situagio de crime Yinico sera a mais acertada para a maioria dos casos apresentados na justica, com uma unidade de conduta onde o tipo requer expressamente a pluralidade de movimentos. Portanto com a inclusio dos atos libidinosos forgados no mesmo tipo penal, as condutas de conjungio camal ¢ demais condutas de satisfagio sexual serio consideradas uma nica conduta, logo restando a aplicacio de uma tinica pena sem a exasperagio do crime continuado. IV- CRIME DE ESTUPRO - ARTIGO 213 DO C.P. Elemento subjetivo do tipo especifico: ¢ a finalidade de obter 2 conjungio carnal ou outzo ato libidinoso, satisfazendo a lascivia. Ainda que haja intuito vingativo ou outro qualquer na conctetizagio da pritica sexual, no deixa de envolver uma satisfacio mérbida do prazer sexual. Elemento subjetivo do crime: é 0 dolo. Classificagio doutrinéria: crime comum (pode ser cometido por qualquer pessoa); material (0 resultado natusalistico € 0 efetivo consttangimento & iberdade sexual softido pela pessoa, com eventuais danos fisicos e traumas psicolégicos); de forma livre (admite-se a conjungio carnal e qualquer outro ato libidinoso); comissivo; instantaneos unissubjetivos plurissubsistente. Momento consumativo: basta a introdugio, ainda que incompleta, do pénis na vagina, independentemente de ejaculagio ou satisfacio efediva do prazet sexusl sob um aspecto. Com a pritica de qualquer ato Ubidinoso, independentemente de ejaculacio ou satisfagio efetiva do prazer sexual, em outro prisma, Qualificadora: se o ctime for cometido contra vitima menor de 18 anos ou maior de 14 anos seré qualificado gerando pena de reclusio de oito a doze anos. O cometimento do estupro contra menor de 14 anos encontra-se regulado pelo artigo 217- Ado CP. Crime qualificado pelo resultado lesdes graves: se a conduta do agente resultar, exercida com violéncia ou grave ameaga, resultar em lesio corporal de natureza grave (hipéteses do artigo 129, § § 1° € 2° do CP) para a vitima, a pena é de reclusio de oito a doze anos. Crime qualificado pelo resultado morte: se da conduta do agente, exercida com violéncia ou grave ameaga, resultar em mote da vitima, a pena é de ceclusio de 12 a 30 anos. O ctime pode ser cometido com dolo na conduta antecedente (violencia sexual) e dolo ou culpa quanto ao resultado qualificador mozte. ‘V- CRIME DE VIOLENCIA SEXUAL MEDIANTE FRAUDE -ARTIGO 215 DO C.?P. 2 Sujeito ativo € sujeito passivo: pode sez qualquer pessoa, 4 Objeto juridico: é a liberdade sexual. Objeto material: a pessoa que sofre o constrangimento. Elementos objetivos do tipo: seriam ter (obter ou conseguit) conjungio carnal (cOpula entre pénis e vagina) ou praticar (cealizar, executat) outro ato libidinoso (qualquer contato apto a gerar prazer sexual) com alguém (pessoa humana), mediante fraude (manobra, engano) ou outro meio que impega ou dificulte a livre manifestagio de vontade da vitima. Pena de reclusao é de dois a seis anos. Elemento subjetivo do tipo especifico: é a finalidade de satisfazer a lascfvia, por meio de conjungiio carnal ou outro ato libidinoso, implicita no tipo. Ainda que haja intuito vingativo ou outro qualquer na concretizagio do ato libidinoso, no deixa de envolver uma satisfaciio mérbida do prazer sexual. Elemento subjetivo do crime: é 0 dolo. Classificagdo doutrinaria: crime comum (pode ser cometido por qualquer pessoa); material (0 resultado naturalistico é 0 efetivo constrangimento & liberdade sexual softido pela vitima, com eventuais danos fisicos e traumas psicolégicos); de forma livre (pode ser cometido por qualquer meio eleito pelo agente); comissivo, unissubjetivo; plurissubsistente. Momento consumativi (com a pritica da introdugio do pénis na vagina, ainda que parcial, independentemente de ejaculagio ou satisfagio efetiva do prazer sexual, ou com a tealizacao de qualquer outro ato libidinoso, no se exigindo a efetiva satisfagio sexual.) Forma qualificada: a pena é actescida de miulta, caso o ctime seja cometido com o fim especifico de obter vantagem econémica. E dificil de imaginar um delito sexual, cometido com empzego de fraude, visando qualquer.tipo de lucro, uma vez que nio se trata de atividade ligada & prostituigio. Obs:. Tanto o homem quanto a mulher podem ser sujeito ativo ou passive da violagio sexual mediante fraude, onde o delito passou de set pz6pzio e passou a ser comum em virtude da revogacio do artigo 216, promovendo a idéntica reuniio de tipos penais, Obs:, Ter relacio com alguém completamente embriagado, sem sentidos, constitui estupro de vulneravel, visto ser nula a capacidade de resisténcia ao ato sexual. Porém, caso niio fique evidenciada a completa incapacidade de resisténcia, pode 0 julgador desclassificar a infraso para a forma previste pelo astigo 215 do Cédigo Penal VI- CRIME DE ASSEDIO SEXUAL- ARTIGO 216-A. Sujeito ativo: somente pessoa que seja superior ou tenha ascendéncia, em telacio de trabalho, sobre o sujeito passivo. Sujeito passivo: o subordinado ou empregado de menor escalio que o do sujeito ativo Objeto juridico: a liberdade sexual. Objeto material: a pessoa que sofre o constrangimento: Elementos objetivos do tipo: constranget (tem significados variados como tolher a liberdade, impedir os movimentos, optimir. Tal verbo precisa de um 6 complemento, pois note-se que constrange-se alguém a alguma coisa, A previsio de “com 0 intuito de obter vantagem ou favorecimento sexual” € somente elemento subjetivo especifico. Deve-se entender que 2 intengio do autor do assédio € forgar @ vitima a fazer algo que a lei aio manda ou nio fazer 0 que ela permite, desde que ligado a vantagens ¢ favores sexuais, Quer 0 agente obter, em titima anilise, satisfagto da sua libido, por isso 0 favorecimento é sexual de qualquer forma Bim sintese: qualquer conduta opressoza, tendo por fim obrigar @ parte subalterna, na relagZo laborativa, & prestagio de qualquer favor sexual, configura o assédio sexual. O constrangimento associa-se & condigio de tisar vantagem de alguém, em santo da condigio de supetior hierérquico ou ascendéncia no exercicio do cargo, fungio ou emprego. Elemento subjetivo do tipo especifico: é 2 finalidade de obter vantagem ‘ou favorecimento sexual. Classificagdo doutrinaria: crime préprio, de forma livre, comissivo, unissubjetivo on plurissubsistente. Momento consumativo: com a pfitica do ato constrangedor independente da obtengio de favor sexual. VI- ESTUPRO DE VULNERAVEL - ARTIGO 217-4 Sujeito ativo: qualquer pessoa. Sujeito passivo: seria a pesson vulnerivel, qual seja, 0 menor de 14 anos, enfermo ou deficiente mental, sem discernimento pata a pritica do ato, ou pessoa com a incapacidade de resisténcia. nfermo seria alguém muito doente ou deficiente seria o portador de retardo ou insuficiéncia mental que no possua 0 necessétio discernimento pasa a pritica do ato. As figuras estio previstas no eqbut e 20 § 1° do artigo 217-A. a pena é de reclusto de oito a quinze anos. Objeto jurfdico: é a protecio 4 libetdade sexual, Objeto material: 6 a pessoa vulnerivel Elemento subjetivo do tipo especifico: é a busca da satisfagio da lascivia, implicito no tipo penal inctimninados. Elemento subjetivo do crime: é 0 dolo. Classificagao doutrindria: comum, material, de forma livre, comissivo, unissubjetivo, plurissubsistente. Momento consumativo: com a conjungio camal ou com a pritica de qualquer outro ato libidinoso, independentemente de ejaculagao ou satisfacio efetiva do prazer sexual Particularidades: 1. a relagio sexual com vulnerivel pode nfo envolver violéncia ou grave ameaga real, Ieia-se, pode ter sido consentida pelo ofendido, que apés, nao reclama ¢ 8 pode até ter apreciado. Hi vedada a pritica sexual com tais pessoas, visto que a maioria no tem discernimento suficiente, nem condigbes de autorizar 0 ato, logo, a vulnerabilidade de suas situagdes indica a presungio de ter sido violenta a prética do sexo, Por ser tipo penal em relacéo a0 artigo 213, sempre que a pritica sexual envolver menor de 14 anos, enfermo ou deficiente mental ou incapaz de resistir, tipifica-se como estupro de vulnerivel, levando-se em conta o artigo 217 -A. 2- por existite como possiveis, dois resultados (constrangimento violento + lesio ou morte ), previu o legislador um crime nico, com penalidade prépzia (§§ 3° ou 4 do attigo 217 —A, CP), io estando o juiz autorizado a quebsar esta unidade, visualizado concurso material (estupro + homicfdio, por exemplo), onde nfo existem duas agdes completamente distintas, A questio apresentada é de inexisténcia do concurso de delitos, mas um crime qualificado pelo resultado. 3. eliminou-se 0 disposto no artigo 224 do CP., relativo & presungio de violencia, a fim de nfo criar a falsa dedugio de que haveria, em diseito penal presungdes lasdes, probabilidades) extraidas em concreto contra os interesses do acusado. Ora é preciso considerar, entio se esta vulnerabilidade € absoluta (aio admite prova em contrério) ow relativa (admite prova em contrétio), Alguns sustentem que a tatela do diteito penal, no campo dos crime sexuais, deve ser absoluta, quando se tratar de celanga (menor de 12 anos),mas relativa a cuidar do adolescente (maior de 12 anos). Desse modo continuaria a sustentar ser vidvel a debater a capacidade de consentimento de quem possua 12 ou 13 anos, no contexto do estupro de vulnetével. VIII. MEDIACAO DE VULNERAVEL PARA SERVIR A LASCIVIA DE OUTREM - ARTIGO 218 DO CP. Sujeito ativo: qualquer pessoa. Sujeito passivo: a pessoa menor de 14 anos. Objeto juridico: a protecio a liberdade sexual. Objeto material: a pessoa menor de 14 anos induzida 4 satisfagio da lascivia de outrem. Elemento subjetivo do tipo especifico: é a satisfacao do prazer sexual de outrem, Elemento subjetivo do crime: é 0 dolo. Classificagdo doutrinaria: comum, meterial (totne-se indispensavel para a consumagio que ocotra 0 contato sexual entre 0 menor ¢ outrem), de forma livre; comissivo; unissubjetivo, plurissubsistente. ‘Tentativa: 6 admissivel Momento consumativo: com o contato sexual entre o menor de 14 anos € texceiro. IX- SATISFACAO DE LASCIVIA MEDIANTE PRESENGA DE CRIANGA OU ADOLESCENTE — ARTIGO 218 -A DO C.P. Sujeito ativo: qualquer pessoa. Sujeito passivo: a pessoa menor de 14 anos. Objeto juridico: a protegio & lberdade sexual, em especial no prisma moral. 10 Objeto material: a pessoa menor de 14 anos que presencia 0 ato sexual Elementos objetivos do tipo: trata-se de tipo misto.alternative, composto de duas condutas possiveis : praticar ato sexual na presenga de menor de 14 anos ov persuadir o menor a presenciar qualquer ato sexual.A tealizagio de ambes as condutas perfaz um s6 delito, desde que no mesmo cendsio contra idéntica vitima, Obs:. © agente do crime nao tem contato fisico com 0 menor de 14 anos, sob pena de incidir na figura do estupro de vulnerével (act.217 —A), mas deseja que a vitima assista 20 ato sexual. A satisfagio da lascivia se dé justamente em razio da audiéncia existente pata a prética sexual sob qualquer aspecto (conjungio carnal ou outro ato libidinoso) Elemento subjetivo do tipo especifico: é a satisfagio do prazer sexual proprio ou de outrem. Elemento subjetivo do crime: 6 0 dolo. Classificagao doutrinaria: comum, formal (totna-se dispensével, para a consumagio, a efetiva satisfaco da lascfvia); de forma livre, comissivo, instantineo, unissubjetivo; plurissubs Tentativa: é admissivel. Momento consumativo: corn a visualizagéo pelo menor de 14 anos, da pritica sexual Particularidades: - 1+ os termos presenga ¢ presenciar nio significam proximidade Ssice, mes realizacio do ato sexual a vista do menor de 14 anos.Pode se configusar o delito pela visualizagio da peitica sexual pela internet, por filme pornogrifico ou outro meio permissivo para atingir a captacic' das imagens pelo menor. 2 0 delito do astigo 218-A niio se confunde com o crime previsto pelo artigo 241 -D da Lei 8069/90 (ECA). Nesta figura tipica 0 acesso da ctianga ao material pomnogséfico destina-se a convencé-la com 0 agente 2 praticar qualquer ato ibidinoso. No caso do artigo 218 —A, a mera presenga do menor durante a pritica sexual é 0 objetivo do agente para a satisfagao da sua lascivia ou do prazer de outzer 3. embora 0 tipo penal descreva o verbo induzir, por interpretagao extensiva deve-se inchuit a instigagio e 0 auxilio, afinal, sfio similares formas de participagto. X- FAVORECIMENTO DA PROSTITUICAO OU OUTRA FORMA DE EXPLORACAO SEXUAL DE VULNERAVEL. - ARTIGO 218 -B DO C.P. Sujeito ativo: qualquer pessoa. Sujeito Passivo: a pessoa menor de 18 anos € maior de 14 anos (afinal, quando 0 menor de 14 anos for envolvido em. qualquer atividade sexual, configura-se © estupro de vulnerével) ou 2 pessoa enferma ou deficiente mental. Objeto juridico: a protecio 2 liberdade sexual Objeto material: & a pessoa menor de 18 anos e maior de 14 anos, enferma ou deficiente mental inserida em qualquer forma de exploragao sexual, 12 Elementos objetivos do tipo: submeter (subjugat, dominar, sujeitas), induzic (dar a idéia, sugetis, petsuadis) ou atzair (seduziz, chamar a atengio de alguém para algo). Obs:. Esse tipo penil possui algumas falhas: 1) é preciso que a vitima seja maior de 14 anos, pois do contritio, estar-se-ia, incidindo na figura do estupro de vvalnerivel (consumado ou tentado, na fortna de patticipagio); 2) por outro lado denomina vulnerivel 0 menor de 18 anos, elgo incompativel com o exposto pelo artigo 217-A, repetindo também o enfermo e o deficiente mental constantes no artigo 217-A. através dessas falhas confirma-se a intengio do legislador de apontar para a existéncia de graus de vulnetabilidade: absoluta (ex:. menor com 14 anos) ou relativa (ex:. menor com 17 anos). Elemento subjetivo do tipo especifico: somente existe na forma cumulada com pena de multa, prevista no § 1°, do artigo 218-B “com o fim de obter vantagern econémica” Elemento subjetivo do crime: é 0 dolo. Classificagao doutrindria: crime comums material (torna-se indispensével, para a consumacio, que ocorra a prostituicio ou exploracio sexual); de forme livre ; comissivo; unissubjetivo, plurissubsistente. ‘Tentativa: é admissivel nas formas impedir e dificultar, Nao cabe tentativa nas formas submeter, atrair, induzir ou facilita pois é crime condicionado. B preciso a pratica da prostituigio ou outra forma de exploracao sexual pata a consumagio. Logo, a simples atracio, sem chegar & prostituicio é fato penalmente icrelevante. Momento consumativo: com a pritica da prostituigio ou outra forma de exploracio sexual pelas vitimas. 13

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