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MATERIAL
OPÇÕES
Veja abaixo os tipos
de parede sem
Bloco e tijolo de
função estrutural
(paredes de vedação) solo-cimento
> ALVENARIA DE BLOCOS
e
E TIJOLOS DE SOLO- PRODUTO
CIMENTO H
Bloco e tijolo de solo-cimento para
> ALVENARIA DE BLOCOS alvenaria sem função estrutural (Bloco e
DE CONCRETO tijolo de solo-cimento para alvenaria de
> ALVENARIA DE BLOCOS vedação).
CERÂMICOS
> PAREDES DE CHAPAS DEFINIÇÃO C
DE GESSO ACARTONADO Segundo a NBR 10834, de outubro de 1994,
L
(DRYWALL) define-se o Bloco vazado de solo-cimento
como componente para alvenaria de seção
> ALVENARIA DE BLOCOS
transversal útil entre 40 e 80% da seção
SÍLICO-CALCÁRIOS Figura 1 – Bloco vazado comum de solo-cimento
transversal total, constituído por uma
> ALVENARIA DE BLOCOS
mistura homogênea de solo, cimento
DE CONCRETO CELULAR
Portland, água e, eventualmente, aditivos.
AUTOCLAVADOS
Conforme a NBR 8491, de abril de 1984,
> ALVENARIA DE TIJOLOS
define-se o Tijolo maciço de solo-cimento H
CERÂMICOS MACIÇOS
como tijolo com volume real não inferior a
85% de seu volume total bruto, constituído
CHECK-LIST por uma mistura homogênea de solo,
cimento Portland, água e, eventualmente,
Verifique os itens a C
aditivos.
serem considerados L
no momento da
especificação PRODUÇÃO ANUAL ESTIMADA
Conforme consulta realizada em um dos
fabricantes, a produção anual de blocos Figura 2 – Bloco vazado especial de solo-cimento
Absorção de água
vazados especiais de solo-cimento é de 804
Aspecto
mil peças em prensa hidráulica industrial.
Características Fonte: Santana Pré-Fabricados,
específicas do projeto janeiro de 2007.
Consumo H
C H
2,5 B 2,5 h
2,5
A
L
2,5
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
Resistência à compressão
De acordo com a NBR 10834/1994, a resistência à compressão para blocos vazados de solo-
cimento deve ser maior ou igual a 2,0 MPa para valores médios, e maior ou igual a 1,7 MPa
para valores individuais, aos 28 dias de idade.
Segundo a NBR 8491/1984, a resistência à compressão para tijolos maciços de solo-
cimento não deve ser inferior a 2,0 MPa para valores médios e 1,7 MPa para valores
individuais, com idade mínima de sete dias.
Absorção de água
De acordo com a NBR 10834/1994, a absorção de água para blocos vazados de solo-
cimento deve ser menor ou igual a 20% para valores médios, e menor ou igual a 22% para
valores individuais, aos 28 dias de idade.
Segundo a NBR 8491/1984, a absorção de água para tijolos maciços de solo-cimento não
deve ser maior do que 20% para valores médios, e superior a 22% para valores individuais.
Aspecto visual
Os blocos e tijolos de solo-cimento devem apresentar aspecto homogêneo, compacto e
arestas vivas, bem como devem ser isentos de fissuras ou outros defeitos que possam
prejudicar seu assentamento, resistência ou durabilidade da construção.
Tolerâncias Dimensionais
A tolerância permitida para blocos e tijolos de solo-cimento é de 3 mm para cada uma das
três dimensões, conforme especificado em suas respectivas normas, NBR 10834/1994 e
NBR 8491/1984.
CONSUMO DE MATERIAL
QUESTÃO
AMBIENTAL Consumo de blocos e tijolos de solo-cimento
Blocos comuns
> Classificação do Estima-se como consumo médio de blocos comuns de solo-cimento o valor de 16,7
resíduo: conforme blocos/m², sem considerar perdas e adotando-se blocos com 14 cm de altura, 19 cm de
resolução Conama largura e 39 cm de comprimento.
(Conselho Nacional do Entretanto, recomenda-se fazer a quantificação de peças em função do projeto de
Meio Ambiente) 307 de 5-7- produção da alvenaria, considerando-se blocos inteiros e meios-blocos, como ilustrado
2002, os resíduos de na figura 5.
blocos e tijolos de solo-
cimento podem ser Blocos especiais
considerados de classe A. Estima-se como consumo médio de blocos especiais de solo-cimento o valor de 44
Nota: verifique se não blocos/m², sem considerar perdas e adotando-se blocos com 7,5 cm de altura, 15 cm de
houve incorporação de largura e 30 cm de comprimento.
outro resíduo ao Entretanto, recomenda-se fazer a quantificação de peças em função do projeto de
processo original de produção da alvenaria, considerando-se blocos inteiros e meios-blocos, como ilustrado
produção dos blocos e na figura 6.
da argamassa.
> Destinação do Tijolo maciço
resíduo: esses resíduos O consumo de tijolos sem considerar perdas é de aproximadamente 80 unidades para o
são destinados a aterros Tipo I e 70 unidades para o Tipo II.
de resíduos da
construção civil. Não Consumo de argamassa para blocos e tijolos de solo-cimento
foram encontrados
estudos referentes à Blocos comuns
utilização de agregados Adotando como referência o consumo de argamassa para blocos de concreto sem função
de blocos e tijolos de estrutural com dimensões de 19 cm x 19 cm x 39 cm, apresentado no TCPO (Tabelas de
solo-cimento. Composições de Preços para Orçamentos) 12ª edição, tem-se:
300
C 15 39
19 1 39
14
7,5
1
270
270
medidas em cm
medidas em cm
Figura 5 Figura 6
Parede de 1,00 x 2,70 Parede de 3,00 x 2,70
Total de blocos inteiros: 36 Total de blocos inteiros: 342
Total de meios-blocos: 18 Total de meios-blocos: 36
ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO
ETAPAS
DO SERVIÇO
A execução divide-se
Alvenaria sem função
nas seguintes fases
DADOS DE PROJETO
Para atender às necessidades da produção, o projeto de alvenaria sem função estrutural
deve contemplar, pelo menos:
> Plantas de locação da primeira e segunda fiadas.
> Elevação (paginação) das paredes, contendo blocos, meios-blocos, singularidades,
embutimento de instalações e vãos ou aberturas.
> Características das juntas entre blocos.
> Detalhes típicos de cintas, vergas e contravergas com respectivas armaduras.
> Detalhes típicos das interfaces entre alvenaria e estrutura.
> Detalhes típicos de pilaretes no caso de blocos especiais de encaixe.
> Juntas de controle ou de movimentação quando necessárias.
> Especificação do bloco, tijolo, da argamassa de assentamento ou outros produtos
aplicáveis e dos produtos responsáveis pela interface alvenaria x estrutura.
Figura 7 – Pilarete
Tipo de solo
Para o tipo de solo a ser utilizado na fabricação dos blocos e tijolos de solo-cimento foi
considerada a especificação proposta pelo Ceped (Centro de Pesquisas e
Desenvolvimento do Estado da Bahia) na tabela abaixo:
As NBR’s 10832/1989 e 10833/1989 informam que os solos mais adequados para a fabricação
de blocos e tijolos de solo-cimento são os que possuem as seguintes características:
FORMA DE PAGAMENTO
Em geral, os pagamentos ou medições são feitos considerando-se a quantidade de
serviço concluído por área de alvenaria. Dependendo do caso, a medição pode ser feita
considerando a área de alvenaria executada no andar ou no meio-andar, em função das
dimensões da obra e quantidades de serviço.
As medições normalmente são feitas quinzenalmente, uma no início do mês (em torno do dia 5) e
outra no final do mês (em torno do dia 20).
No caso de empresa que comercializa o pacote de serviço, incluindo fornecimento de materiais
e mão-de-obra, a contratação é feita normalmente em regime de preços unitários. As medições
são feitas quinzenalmente e o pagamento é realizado segundo as quantidades de serviço
executado no período, conforme os critérios de medição definidos na contratação.
PROCEDIMENTOS DE SEGURANÇA
O livro NR-18 Manual de Aplicação, de abril de 1999, escrito por José Carlos de Arruda
Sampaio e publicado pela Editora PINI, caracteriza o trabalho de alvenaria como um
serviço de cuidados simples no que diz respeito ao uso de ferramentas.
O início dos serviços de assentamento dos blocos ou tijolos deve ocorrer após a
instalação de proteções em todas as aberturas de pisos, paredes e fachadas, evitando,
desta forma, a queda de pessoas ou materiais.
Nas bordas das lajes ou nas aberturas de piso faz-se necessária a instalação de
proteções coletivas, como guarda-corpos, plataformas etc. Os operários devem utilizar
sempre cintos de segurança.
O uso de EPI’s faz-se necessário quando da execução de serviços como:
> Aplicação de chapisco: utilização de óculos de segurança;
> Preparo da argamassa e assentamento dos blocos ou tijolos: uso de luvas
impermeáveis;
> Trabalhos em alturas superiores a 2,00 m: é necessário o uso do cinturão de segurança
tipo pára-quedista.
Preços de mão-de-obra
DESCRIÇÃO DO SERVIÇO UN EQUIPE
TERCEIRIZADA (R$)
Alvenaria sem função estrutural com bloco comum de solo-cimento de 9 x 14 x 39 cm m2 11,00
Alvenaria sem função estrutural com bloco comum de solo-cimento de 14 x 14 x 39 cm m2 11,50
Alvenaria sem função estrutural com bloco comum de solo-cimento de 19 x 14 x 39 cm m2 12,00
Dados referenciais para São Paulo, data-base janeiro/2007.
Referências e tolerâncias
FATOR REFERÊNCIA VALOR ESPECIFICADO TOLERÂNCIAS
Alinhamento referente ao eixo de locação Qualihab/CDHU Projeto executivo 5 mm/régua de 2 m
Máximo de ± 10 mm em relação ao comprimento total da parede
Espessura das juntas horizontal e vertical NBR 8545/84 ≤ 10 mm – 3 mm, + 5 mm
Alinhamento vertical da parede (prumo) Qualihab/CDHU Projeto executivo ± 2 mm/m em relação à altura, verificação nas fachadas, máximo de 5 cm
± 15 mm/pavimento
Planeza NBR 8545/84 ≤ 5 mm ≤ 5 mm / régua de 2 m (tolerância Qualihab/CDHU)
Nível de alvenaria Qualihab/CDHU Projeto executivo Máximo de 15 mm entre paredes do mesmo pavimento
Pé-direito Qualihab/CDHU – ± 25 mm
Irregularidade superficial gradual Qualihab/CDHU – 5 mm (alvenaria sem revestimento)
8 mm (alvenaria a revestir)
Irregularidade superficial abrupta Qualihab/CDHU – 5 mm no máximo
Desvio de esquadro Qualihab/CDHU – Máximo de 15 mm no comprimento total das paredes do ambiente
Abertura de vãos (horizontal e vertical) Qualihab/CDHU Projeto executivo – 0, + 20 mm
Posicionamento dos vãos (horizontal e vertical) Qualihab/CDHU – ± 20 mm
Comprimento de vergas e contravergas NBR 8545/84 ≥ 20 cm de cada lado – 20 mm, +0 (tolerância Qualihab/CDHU, em relação ao comprimento de projeto)
da largura do vão
Altura de vergas e contravergas NBR 8545/84 ≥ 10 cm – 20 mm, +0 (tolerância Qualihab/CDHU, em relação à altura de projeto)