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SANITIZAÇÃO
A CHAVE PARA A SEGURANÇA DA SAÚDE PÚBLICA

SANITIZAÇÃO: procedimento que envolve diferentes processos, visando obter o


grau de higiene e limpeza adequados em todos os componentes do ambiente de
trabalho, reduzindo, assim, os microorganismos presentes a um número
COMPATÍVEL ao produto.

ESTERILIZAÇÃO: processo físico ou químico utilizado a fim de inativar todas


as formas viáveis de microorganismos existentes no produto.

DESINFECÇÃO: processo para eliminar os microrganismos patogênicos, sem


eliminar, necessariamente, todas as bactérias e esporos.

ASSEPSIA: significa a tomada de medidas preventivas ou técnicas especiais


protegendo determinada área ou objeto da contaminação por microrganismos.

1 . DEFINIÇÕES

DESINFECÇÃO:
Destruição de microrganismos; não necessariamente de esporos bacterianos, nem de todas
as formas vegetativas.

HIGIENIZAÇÃO:
Redução a níveis microbianos não nocivos à saúde ou deteriorantes.
Tratamento de objetos e materiais inanimados.
Higiene pessoal: pele , membranas e cavidades corpóreas.

DESINFETANTE:
Agente químico usado na desinfecção.

SANEAMENTO:
Processo de limpeza e desinfecção de utensílios e equipamento.
1
2

2. ) OBJETIVO:
2.1 ) Essencial na higiene dos estabelecimentos de saúde e materiais correlatos;
2.2 ) Controle sanitário dos produtos usados para a saúde pública.

3.) LIMPEZA e DESINFECÇÃO

PRÉ-LAVAGEM
Limpeza inicial da sujidade macroscópica e grossa, utilizando água à
T= 38°° a 46°°C.
Redução de 90% de resíduos. Associada a auxiliares de limpeza.

LIMPEZA COM DETERGENTE


Remoção física da sujeira, promovida por detergentes.

ENXAGUE
Lavagem com água se necessário.

NOVA LAVAGEM : Agua à T= 80°° a 85°°C por 20 min.

DESINFECÇÃO
Aplicação de sanitizantes.

OBJETIVOS: eliminação de microrganismos contaminantes aderidos à


superfície dos equipamentos e não removidos após os tratamentos prévios de
pré - lavagem e aplicação de detergentes.

METODOS:

Agentes QUIMICOS & FISICOS associados.

QUIMICOS:
Desinfetantes (Cloro)

FISICOS:
Calor (Vapor) - (77°°C/15min; 93°°C/5min; 97,8°°C/1min)
Radiacao
Filtracao 2
3

Um bom programa de SANITIZAÇÃO é um PROCESSO que envolve


QUATRO estagios:

! "

#" $ % & !
! '
Para limpeza primária deve-se usar água corrente potável, tratada
preferencialmente com cloro. Água à temperatura de 38°C a 46°C, provoca o
amolecimento da sujidade sem provocar o endurecimento de proteínas e a caramelização
dos açúcares. Provoca a redução de 90% da flora microbiana inicialmente presente.

(" ) ! % * +,
'
Para facilitar a remoção das sujidades grossas, a água deve ser aplicada em
forma de jatos d'água, em grande quantidade.
Deve ser utilizada água tratada (36°C a 46°C) aplicada em jato quando em
superfícies. Com o auxílio de escovas, quando se tratar de máquinas, móveis, bancadas
etc., escovões para pisos e paredes.

-./ +, *
0 %
"

1" $ %
% '

Um bom detergente deve apresentar as qualidades:

2
#3 +, % : solubilidade rápida e completa;capacidade de solubilizar
ou dispersar a sujeira removida e impedir que ela se deposite novamente sobre a
superfície limpa ou forme espuma.

2
(3 +, +, +, * :
umedecimento, de modo que possa haver um contato íntimo entre o detergente e
a superfície a ser limpa: capacidade para remover a sujeira para dentro do
líquido, afastando-a da superfície; redução da tensão superficial;

3
4

2
13 +, & : capacidade condicionadora de água, ou seja, remoção
completa da dureza da água; remoção de Ca, Mg, Al, Fe. Uso de EDTA para:
Na,K.

2
43 +, * * sobre gorduras; suspensões coloidais
de óleos e gorduras.

2
53 +, * : impedir películas de minerais de se
depositarem na superfície novamente.

2
63 +, ; suspensões coloidais de proteínas;

2
73 +, * , dispersante ou de suspensão; forças atrativas.

2
83 9 ; suspensão das partículas removidas.

2
:3 , % a superfícies de metal;

2
#;3 +, ;

2
##3

Três classes diferentes de sujidades devem ser considerados:


a. partículas de sujeira ou partículas de produtos presas às superfícies por
meios de compostos gordurosos;
b. partículas absorvidas na superfície a ser lavada;
c. "empedramentos" ou "escamações" depositadas nas superfícies por causa
do aquecimento intermitente.

(1) Eliminação de filmes de gorduras: a função do detergente é tornar as partículas


possíveis de serem removidas por meio de processos físicos ou mecânicos. A adição de
fosfato trissódico faz com que as partículas de gordura permaneçam na emulsão por
período mais longo. Os agentes emulsificantes atuais têm a função similar mais
duradoura que os fosfatos trissódicos. Um outro mecanismo é dado por sabões que
tornam partículas de gordura solúveis em água.
(2) Remoção de Partículas de solo: as partículas de solo e produtos são removidos por
uma das ações:
- umectante: há redução da tensão superficial permitindo melhor contato entre a água e a
superfície do equipamento:

4
5

- dispersante: reduz as partículas em tamanhos pequenos para tornar fácil a suspensão,


facilitando a remoção das partículas dos equipamentos;
- poder de suspensão: as partículas insolúveis são mantidas em suspensão, evitando a
formação de depósito; a força de atração entre o solo e a solução de detergente deve ser
maior do que a do solo e a superfície do equipamento;
- peptizante: há formação de soluções coloidais das partículas parcialmente solúveis,
principalmente proteínas;
- dissolvente: as partículas insolúveis de solo reagem quimicamente com o agente para
formar produto solúvel em água;
-enxaguante: as partículas em suspensão ou em solução são facilmente e completamente
carregadas da superfície do equipamento pela água.

(3) Prevenção de Depósitos ou Escamas: os depósitos mais comuns são o de carbonato de


cálcio ou magnésio. Porém, proteínas podem provocar a formação de precipitados. O uso
de emulsificantes, como o ácido fosfórico, impede a formação de depósitos.
Proposta de formulação de Detergente Neutro: o detergente neutro pode conter partes
iguais de trifosfato de sódio, pirofosfato ácido de sódio e sulfonato de alquil e aril com
pequena quantidade (cerca de 1%) de agente tensoativo não-iônico.
2.4.formulação ácida:
ácido fosfórico/ orgânico mais tensoativo não-iônico e inibidor de corrosão.
formulação neutra
formulação alcalina: não quelante, umectante, alta penetração e emulsificante.

4" $ 0% & '


ÁCIDO:
- ácido fosfórico ou ácido orgânico + tensoativo não-iônico + inibidor de corrosão.
ALCALINO:
-soda cáustica, carbonato de sódio, metassilicato de sódio, fosfato trissódico,
polifosfatos, tensoativo anionico
NEUTRO:
- trifosfato de sódio, pirofosfato de sódio, sulfonato de alquil e aril, tensoativo anfotérico.
Proposta de formulação: PARTES iguais de trifosfato de sódio, pirofosfato ácido de sódio
e sulfonato de alquil e aril com pequena quantidade (cerca de 1%) de agente tensoativo
não-iônico.
Observação: formulações com cadeias de alquil e aril ramificadas estão sendo
substituidas por cadeias normais por serem biodegradáveis.
(3) detergente ácido formulado com iodoforo.

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6

- bastante usado.
- ácido sulfânico e o ácido fosfórico: comumente usados como componente ácido.

DETERGENTE PROPRIEDADES APLICACOES


Metassilicato Não corrosivo, não deve ser Utensílios em geral
usado acima de 63C,
umectante, enulsificante,
desfloculante
Ortossilicato Corrosivo Remover depósitos
gordurosos no piso
Sesquissilicato Umectante, emulsificante, Remover grande quantidade
não e tao corrosivo de material saponificável
Tetraborato de sódio Baixa alcalinidade Usado para sabão de
limpeza das mãos.
Acido gliconico Menos corrosivo que o acido Remoção de depósitos
cítrico cáusticos
Acido sulfamico Corrosivo, compatível com Remoção de depósitos de
agente umectante aniônico evaporadores, trocadores de
calor.

FORMULACAO APLICACAO
Dodecilbenzeno sulfato de sódio Limpeza suave
Dodecilfenoxi-hexaoxietilenosulfato de
amônio
Xilenosulfato de sódio
Dietanolamida láurica
Látex poliestireno
Etanol
Água

Dodecilbenzeno sulfato de potássio Limpeza pesada


Pirofosfato de potássio
Xilenosulfato de sódio
Dietanolamida láurica
Isopropanolamida láurica

Silicato de sódio Garrafas

6
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Solução aquosa de KOH para pH 12,1


CMC
Metil celulose
NaOH
Fosfato trissodico
Pirofostato de sódio
Metassilicato de sódio
Polifosfato de sódio Metais
Dodecilbenzeno sulfato de sódio
Acido hidroxiacetico
Polifosfato de sódio Superfícies ásperas
Dodecilbenzeno sulfato de sódio
Fosfato trissodico
Fosfato trissodico crist. Sanitizante abrasivo
Pirofosfato de sódio crist.
Cloreto de amônio quaternário
Bórax
Bentonita
Fosfato acido de sódio Porcelana
Óleo de pinho
Sulfato de sódio

53 $ 9 &
<* +, * = '
A limpeza consiste em:
(1) pré-lavagem;
(2) lavagem;
(3) enxágue;
(4)sanitização.
(5)O uso de detergente-sanitizante permite reunir o enxágue e sanitização em uma única
operação. além disso, confere ação bactericida à água de lavagem.
Os compostos mais usados são:
(1) detergente alcalino com compostos de cloro;
(2) detergente alcalino com amônio-quaternário e agente tensoativo não-iônico;
(3) detergente ácido formulado com iodoforo.
O primeiro grupo tem a desvantagem de perder a ação germicida rapidamente em contato
com material orgânico. O segundo é mais comumente usado. O terceiro é também

7
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bastante usado. O ácido sulfânico e o ácido fosfórico são comumente usados como
componente ácido.
6) Agentes mecânicos:
. limpeza manual com escova e esponja (não é muito recomendado para a limpeza de
material perfurante e cortante, uma vez que o funcionário corre o risco de se acidentar);
. limpeza através por imersão em lavadora ultrassônica (reúne a ação mecânica da
lavadora ultrassônica com a ação do detergente. É um método mais eficaz que por
simples imersão);
. limpeza através de máquinas de lavar e desinfetar (é o melhor método de limpeza, pois
evita a manipulação, diminuindo o risco de acidentes com artigos perfurantes e cortantes.
A desinfecção é feita através da lavagem e enxágue a quente, sendo que os artigos já
saem secos para o processo de esterilização);
. limpeza com máquinas de lavar tipo enceradeira (realiza-se a limpeza com a máquina
que tem uma escova rotatória e após é usado um aspirador potente pra retirada da
solução);
. limpeza através de máquina automática de lavar e enxugar (foi desenvolvida para que as
duas operações de lavar e enxaguar possam ser combinadas numa só operação. Tem a
vantagem de possuir alta eficiência de trabalho por m2).
Outros equipamentos podem ser utilizados, como vassouras, enceradeiras, rodos, escovas,
esponjas etc.
1) A principal função do enxágue é retirar totalmente resíduos do produto detergente e
sanitizantes por ventura incompatíveis.
2) Sanitizante: agente químico que reduz os microorganismos nas superfícies em contato
com o produto a ponto de assegurá-lo do ponto de vista da saúde pública; dá idéia da
limpeza. Além da redução do número de microorganismos.
3) O sanitizante deve ser aplicado somente após os 3 estágios anteriores para:
a. poder atuar nos microorganismos sem eventuais "barreiras" de sujidades;
b. poder ser utilizados nas concentrações recomendadas pelo fabricante (caso contrário, a
concentração deveria ser aumentada);
c. não ocorrer inativação dos sanitizantes por matérias orgânicas e/ou detergentes
incompatíveis.
4) a. concentração adequada;
b. tempo de ação;
c. inibição por proteínas;
d. inibição por sabões
4.1) Avaliaçãodos desinfetantes: o teste oficialmente adotado para avaliar um desinfetante
é o coeficiente fenólico, que consiste na determinação da ação germicida do qgente
químico sobre o organismo teste a dada temperatura e tempo, comparada com a ação do
fenol às idênticas condições.
Organismos usados: Salmonella typhosa ATCC-6539

8
9

Staphylococcus aureus FDA 209/ATCC-6538


Recomenda-se na prática, o uso de desinfetante diluído 20 vezes para determinar o
coeficiente fenólico com S. typhoisa.
Outros testes: Salmonella coleraesuis ATCC-10708 e S. aureus FDA 209 com a
"concentração de uso" do desinfetante.
- Escherichia coli ATCC 11229 ou S aureus FDA-209.
4.2) Agentes químicos: variam desde ácidos inorgânicos a compostos tensoativos. São em
geral, halogênios, compostos de amônio quaternário, compostos fenólicos, ácidos,
antibióticos e agentes gasosos.

6" $ 9 )>. ) +,
+, '
- limpeza manual com escova e esponja (não é muito recomendado para a limpeza de
material perfurante e cortante, uma vez que o funcionário corre o risco de se acidentar);
- limpeza por imersão em lavadora ultrassônica (reúne a ação mecânica da lavadora
ultrassônica com a ação do detergente. É um método mais eficaz por simples imersão);
. limpeza através de máquinas de lavar e desinfetar (é o melhor método de limpeza, pois
evita a manipulação, diminuindo o risco de acidentes com artigos perfurantes e cortantes.
A desinfecção é feita através da lavagem e enxágue a quente, sendo que os artigos já
saem secos para o processo de esterilização);
. limpeza com máquinas de lavar tipo enceradeira (realiza-se a limpeza com a máquina
que tem uma escova rotatória e após é usado um aspirador potente pAra retirada da
solução);
. limpeza através de máquina automática de lavar e enxugar (foi desenvolvida para que as
duas operações de lavar e enxaguar possam ser combinadas numa só operação. Tem a
vantagem de possuir alta eficiência de trabalho por m2).
Outros equipamentos podem ser utilizados, como vassouras, enceradeiras, rodos, escovas,
esponjas etc.

) % 9

6" $ * '
A principal função do enxágue é retirar totalmente resíduos de sujidades com
detergente, que ainda se encontrem sobre a superfície ou em frestas e reentrâncias.

$- ? +, . @. "

7" $ * +, '

9
10

Função de um sanitizante: reduzir os microorganismos presentes num local ou


material a um número permitido pela legislação.
O sanitizante visa banir, da superfície dos equipamentos, os microorgonismos
remanescentes da pré-lavagem e da aplicação de detergente. A sanitização não tem função
de eliminação total da carga microorgânica e sim o de seu "quase extermínio". (3)

8" & % =
! '$ 0 +,
+, ! '
A sujeira grossa deve ser removida previamente para que o sanitizante possa entrar
em contacto com a superfície. Assim, após os três primeiros estágios, a desinfecção será
mais efetiva pois a presença de sujidades macroscópicas impedem sua ação eficaz contra
os microrganismos, já que é necessário o contato ÍNTIMO entre o sanitizante e os
microrganismos.
Portanto, o sanitizante deve ser aplicado somente após os 3 estágios anteriores para:
a. poder atuar nos microorganismos sem eventuais "barreiras" de sujidades;
b. poder ser utilizados nas concentrações recomendadas pelo fabricante (caso contrário, a
concentração deveria ser aumentada);
c. não ocorrer inativação dos sanitizantes por matérias orgânicas e/ou detergentes
incompatíveis.

:" $ , * * = '
Porcentagem de microorganismos que morrem ou têm seu crescimento inibido por
unidade de tempo; concentração do sanitizante; velocidade da desinfecção; variação da
temperatura; ação seletiva sobre diferentes espécies microbiológicas. (1)
Resumo:
a. concentração inicial de microrganismos,
b. limpeza adequada,
c. concentração adequada do sanitizante;
d. tempo de ação;
e. inibição por matéria orgânica: proteínas, gorduras, carboidratos, sujidade
macroscópica;
e. inibição por sabões.

#;" $ * =
'$
* = '
O teste oficialmente adotado para avaliar um desinfetante é o coeficiente fenólico, que
consiste na determinação da ação germicida do agente químico sobre o organismo teste a

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dada temperatura e mesmo intervalo de tempo de exposição, comparativamente àquela


ação do fenol às idênticas condições.
CF = [conc teste/ conc. fenol] para destruir a mesma densidade bacteriana.
Organismos usados: Salmonella typhi ATCC-6539
Staphylococcus aureus FDA 209/ATCC-6538
Recomenda-se na prática, o uso de desinfetante diluído 20 vezes para determinar o
coeficiente fenólico frente à bacteria S. typhi.
Outros testes: Salmonella coleraesuis ATCC-10708 S. aureus FDA 209, Escherichia
coli ATCC 11229 com a "concentração de uso" do desinfetante.

A +, 0 B 2 )3

Consiste na diluição sucessiva de um determinado agente antibacteriano e a posterior


inoculação das diluições com uma suspensão de bactérias. Após um certo período de
incubação observa-se se houve o crescimento. A partir daí determina-se a concentração
mínima de agente antibacteriano necessária para exterminar uma certa quantidade de
bactérias. (4)

##" $ % '
Principais propriedades de um bom sanitizante:
- possuir alta eficácia germicida, entendendo-se, por isto, ser de efeito rápido e
ter amplo espectro antimicrobiano e ação prolongada;
-apresentar estabilidade química, devendo ser solúvel em água e nos solventes
orgânicos;
-ser inodoro ou ter odor agradável;
-não produzir manchas.
- não ser tóxico,
- nem irritar a pele,
- não corroer os metais.

#(" $ , $-C ) '


!D 0 +E * &
" B B % "

Principais Sanitizantes Quimicos


SANITIZANTE ESPECTRO DE ACAO
APLICACAO
ALCOOIS(etílico, Inativa as formas Desinfecção de superfícies, materiais e feridas. Álcool
isopropilico, vegetativas, vírus. etílico a 70% v/v após remoção da sujeira com

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trietilenoglicol, esponja úmida. Isopropilico > poder.


propilenoglicol.
ALDEIDOS E Inativa todas as Desinfecção de materiais e superfícies.
DERIVADOS formas vegetativas, Formaldeido em concentrações que variam de 2 a 8%
(fórmico e esporocida, fungicida. em água/álcool/6 a 8 horas.
glutario) Glutaraldeido: soluções 2% agua/álcool, pH 4-8.
Instrumentais, equipamentos pequenos, exposição: 15-
30 min.
FENOIS E Bactericidas e Materiais e superfícies. Fenol: 0,2 a 1%. Cresol: sol.
DERIVADOS Fungicidas A 50% saponificada em óleo vegetal. Timol: 30 vezes
mais eficiente que o fenol e menos tóxico. Em
soluções a 5% em álcool. Hexaclorofeno: empregado
sob a forma de sabão ou em mistura com detergentes
em concentrações ate 3%.
HALOGENIOS Bactericida, Uso cirúrgico e tópico (iodo). Materiais e superficies
E DERIVADOS esporicida, fungicida, (cloro). Iodo: em solucoes alcoólicas a 2% em mistura
(iodo, cloro, virucida. com detergentes catiônicos. Cloro: como hipoclorito
cloramina, de sódio em concentrações que variam de 0,1 a 2,5%;
hipoclorito) derivados do acido dicloroisocianurico; tosilcloramida
sódica; dicloramina T. CLORO: 1% / 30min: artigos e
tecidos, 10 min superfícies, 1% limpeza corpórea,
com fluxo de sangue.
ACIDOS Bactericida e Uso oftálmico (bórico). Sulfúrico diluído. Materiais e
INORGANICOS Fungicida. superfícies. Bórico a 3%. Ácidos graxos como o
E ORGANICOS caproico e acido undelenico topicamente em
(sulfúrico, bórico, preparacoes contendo 2 a 10%.
mandelico,
nalidixico, graxos,
undecilenico)
DETERGENTES Bactericida, Materiais e superfícies. Higiene bucal (cloreto de
CATIONICOS fungicida, esporicida cetilpiridinio). Concentrações variando de 0,005 a 1%.
(cloreto de e virucida.
benzalconio,
cloreto de
benzetonio, cloreto
de cetilpiridinio)
AGENTES Bactericida e Desinfecção de feridas. Água oxigenada a 3%.
OXIDANTES fungicida. Permanganato em diluicoes de 1:5000 – 1:2000
(água oxigenada e
permanganato de

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potássio)
METAIS Bactericida e Mercúrio: na forma de merbromino (mercurocromo).
PESADOS bacteriostático. Uso tópico. Prata: na forma de nitrato a 1% em
(mercúrio e prata) colírios.

) ) /

1-) : O cloro na água reage formando ácido hipocloroso e HCl.


FORMA ATIVA: ÁCIDO CLOROSO HOCl (pH 4-7.5)
AÇÃO GERMICIDA: oxidante do radical SH em enzimas, principalmente envolvidos na
oxidação da glicose;

reação : Cl2 + H20 = HOCl + HCl


(OH-) ---------------(H+)

1.1) PRINCIPAIS COMPOSTOS:

COMPOSTO FQ SOLUBILIDADE FORMULA


(H2O) COMERCIAL

CLORO Cl2 0,716g/100g Liquido/Cilindros

CAL CLORADO Ca(OCl)2.CaCl2 6,9g/100g Pó (35% Cloro)

HIPOCLORITO Ca(OCl)2 13,8g/100g Pó (75% Cloro


DE CALCIO (pH=9,0) disponivel)

HIPOCLORITO NaOCl Solução com 2 a


DE SODIO 15% de cloro

CLORAMINA T CH3-anel
aromático-S(O2)-
N=H,Cl

DICLORO AMINA CH3-anel


aromático-S(O2)-
N=Cl,Cl

ACIDOS DI e TRI

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14

CLORO
CIANURICOS
(Sais de acido iso)

Obs: Anel aromático: tolueno, ácido benzóico.

HIPOCLORITO DE SÓDIO:
- Fórmula: NaOCl
- Solução 2% a 15% de cloro disponível
-Preparação : eletrólise da salmoura;
-Usos : higienização GERAL
-Valor pH tamponado perto da neutralidade: menor estabilidade;

- REAÇÕES:
NaOCl + H20 = Na+ + OH- + HOCl
pH= 7,5 a 9,5(OH-)
pH= 4,0 a 7,5 ( H-)

HCLO = H+ + OCL-
OCL- + H2O = HOCL + OH-
HCLO + H+ = H+ + CL- + O( nascente )
HCLO = ÁCIDO HIPOCLOROSO
OCL- = ION HIPOCLORITO

Ordem decrescente de poder germicida:


HOCL > OCL- > O nascente > CLOROAMINAS

Poder germicida aumenta com aumento da temperatura e redução do pH.

HIPOCLORITO DE CÁLCIO
FÓRMULA: Ca(OCL)2
SOLUBILIDADE: 13.8 g/100g
FORMA COMERCIAL:
pó com 75% cloro total disponível

14
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COMPOSIÇÃO:
hipoclorito de cálcio 10 m/m
cloreto de sódio 80% m/m
fosfato trissódico 10% m/m
SOLUÇÃO ESTOQUE:
30g pó/ 100 ml água a 40°C,
estocada a 4°C por 30 dias.

CLOROAMINAS:
a ) INORGANICOS: Cloro líquido dissolvido em solução de amonia líquida:
dicloro derivado:NHCl2
- tratamento dágua a concentrações> 50 ppm;
- não ativos contra virus;
- ativos contra esporos de bacilos;
- inativados com solução de tiossulfato de sódio;

b ) ORGANICOS : cloraminas(mono e dicloro)


-estáveis no estado seco;
-em forma de tabletes;
- tratamento de grandes abastecimento de água;
- estabilidade elevada para altos valores de pH;

/ / ./ / )

A temperatura , o valor de pH e material organico interferem na atividade


germicida :
1 ) DOSAGEM : ppm ou mg/L;
2 ) DEMANDA : ao ser adicionado à água : pequenas quantidades : 0,25 a 0,75
ppm ( 0,25 mg/l ou 0,75 mg/L) de cloro reage com impurezas : Fe , Mn , nitritos e
sulfitos. Esse cloro consumido não tem ação germicida;
3 ) CLORO RESIDUAL TOTAL: Ao ser satisfeita a demanda do cloro
adicionado, o que dele sobrar : é o cloro residual total: cloro total adicionado na água que
se encontra combinado com matéria orgânica ou livre.
4 ) CLORO RESIDUAL TOTAL : cloro residual combinado + cloro residual
live
5 ) CLORO RESIDUAL LIVRE: que existe nas formas de HCLO ou CLO- ou
mistura de ambos , dependendo do pH; medido por titulação com amido-iodo :
quantidade de cloro disponível equivalente ao iodo liberado pelas reações.
HOCL + 2KI + HCL = I2 + 2KCL + H20

15
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NaOCL + 2 KI + 2 HCL = I2 + NaCL + 2KCL + H20


Ca(OCL)2 + 4 KI + 4 HCL = 2 I2 + CaCL2 + 4 KCL + 2H20
NaCLO + 2KI+ HCL = NaCL + 2 KCL + I2 + H20
2 Na2S2O3 + I2 = 2 NaI + Na2S4O6
O I2 liberado é titulado por volumetria com tiossulfato de sódio, usando
amido como indicador.
6) CLORO RESIDUAL COMBINADO: cloro combinado com material
organico: nitrogenados.

) ) )
/- /- /-
F ) G. /

7) PONTO DE QUEBRA : Quando pequenas quantidades de cloro são


adicionadas à água sob condições controladas, o cloro inicial é utilizado para satisfazer à
demanda de cloro. Ao mesmo tempo , o cloro combina-se fracamente com a matéria
orgânica presente para formar cloraminas ou outros compostos cloro-nitrogenados.
Aumentando-se a dosagem do cloro , o residual formado aumenta progressivamente até
que um ponto no qual ocorre uma reação de OXIDAÇÃO entre o cloro livre e os
compostos de cloro nitrogênio . O RESIDUAL de cloro livre é diminuido pela quantidade
necessária para oxidar completamente estes compostos .
ADIÇÕES posteriores de cloro resultam em nova ELEVAÇÃO do CLORO
LIVRE.
O ponto mais baixo na concentração de cloro residual: PONTO DE QUEBRA.

8 ) CLORO DISPONÍVEL = medida do poder oxidante sendo definido como a


quantidade de cloro equivalente ao iodo liberado por uma solução ácida em iodeto de
potássio;

9 ) DESINFECÇÃO da ÁGUA POTÁVEL :


Para a rede municipal a concentração de cloro residual DISPONÍVEL e LIVRE é
cerca de 0,1 ppm ou 0,1 mg/l;

10 ) VANTAGENS:
1 ) Amplo espectro de ação contra microorganismos, inclusive VIRUS ,
BACTERIÓFAGOS; ESPOROS bacterianos;
2 ) Não afetado pela água dura;

16
17

3 ) baixo custo;
4 ) Concentrações < 50 ppm: sem odor , gosto ou paladar;
5 ) esporocidas e virucidas às concentrações tão baixas quanto
0,05 ppm;
6 ) Toxicidade praticamente inexistente de soluções tão diluidas quanto 10 ppm:
usadas para tratamento de água de abastecimento e potável; na desinfecção de
embalagens, tubulações, tanques, utensílios e equipamentos que entram em contato com
alimentos: os quais também podem ser higienizados; em águas de resfriamento de
enlatados;
7 ) Estabilidade de soluções de hipoclorito em pH=9 e derivados organicos:
liberação lenta;
8 ) Limpeza e desodorização de ambientes com material orgânico em putrefação;
feridas de mãos em manipuladores; tecidos em geral;
9 ) Uso de água clorada na preparação de xaropes e salmouras: até máximo de 4
a 5 ppm: não causam "off-flavors": enlatamento de frutas e vegetais;

11 ) DESVANTAGENS:

1 ) CORROSIVOS, concentrações > 10ppm: metais; tecidos biológicos e


borrachas;
2 ) Irritações da pele em manipuladores > 10 ppm;
3 ) Atividade decresce com o aumento do pH; e durante armazenamento; na
presença de material orgânico: exceto cloraminas, a combinação com qualquer material
orgânico resulta em perda da atividade; a combinação com fenol em água confere cor
desagradável;
4 ) Alteração de aromas e coloração para > 50ppm: enlatados de frutas e
vegetais; e > 4ppm para água potável quando é sentido em chás ;
5 ) Dificuldade de penetração em material gorduroso;

12) EMPREGOS GERAIS NA INDUSTRIA

1 ) CONCENTRAÇÕES normalmente recomendadas:


a ) ÁGUA POTÁVEL de abastecimento público:
[CL]= 1ppm e a água que chega ao público: 0,2 a 0,3ppm de cloro residual livre;
b ) ÁGUA de ABASTECIMENTO de USINAS ;
[CL]= 2 a 7 ppm de cloro residual livre: in plant clorination;
c ) ÁGUA de RESFRIAMENTO DE LATAS:
[CL]= 5 ppm de cloro residual livre; sendo água que sai do tanque de
resfriamento no mínimo: 0,5 ppm de cloro livre ;

17
18

2) ENLATADOS: água de resfriamento após saida da autoclave;

3 ) REFRIGERADORES; CONGELADORES; CAMARAS DE ESTOCAGEM;


DESIDRATADORES ; ENLATADORAS ; ENCHIMENTO E ENVASADORAS:
nebulização com cloro : DEODORIZANDO e SANITIZANDO; INIBINDO
FORMAÇÃO DE LIMO por bactérias;

4) PONTO de QUEBRA permite adição sempre constante de cloro às águas


da planta de operações : periodos mais longos de utilização sem parar o processo.

18
19

PARAMETROS DE RESISTÊNCIA QUÍMICA DE CEPAS DE ESCHERICHIA


COLI AO CLORO EM SOLUÇÃO TAMPÃO E NA HIGIENIZAÇÃO DE
ALIMENTOS E TANQUES DE PREPARAÇÃO :

A ) CONCENTRAÇÕES 10 ppm em soluções tamponadas:


valor pH D ( segundos )
5,4 14,2
6,0 23,5
6,8 52,6
8,2 83,3

B ) VALOR DA SOLUÇÃO TAMPÃO DE 6,8


CONCENTRAÇÃO(ppm) D ( segundos)
5 111,1
7 90,9
10 52,6
15 41,7
30: lavagem de alface: 20 minutos : dois ciclos logarítmicos.

- ) .) . HI ) ) ./?F

COMPOSTOS IMERSÃO ASPERSÃO TEMPO TEMPER


ATURA
CIRCULAÇÃO NEBULIZAÇÃO min °C
ppm=mg/L ppm

NaOCl
equipamentos 100 200 1 a 2 25
alimentos 30 10 20 25

Ca(OCl)2 100 200 1a2 25

CLORAMINA T 250 400 a 500 2 25

ÁC. DI-TRI 100 200 1 25


CLORO
ISOCIANÚRICO

19
20

.) . JC )

AGENTE APLICAÇÕE AÇÃO VANTAGENS DESVANTAGENS OBSERVAÇÕES


FISICO S
CALOR Vidraria e Oxidação, Barato, fácil Aquecimento
SECO (altas objetos depirogenacao de controlar lento, longa
temperaturas) metálicos, duração,
óleos, pos materiais so
termoestáveis
CALOR Vidraria, Denaturacao Barato, Materiais so
UMIDO metálicos, das proteínas simples, fácil termoestáveis,
(temperaturas soluções de controlar e desgaste
X umidade) aquosas monitorar, oxidativo,
rápido, boa necessita secagem
penetração. acoplada.
RADIACOES Material Alterando o Alta Custo elevado da Tipos de
(ionizantes e compacto sem DNA, penetração, instalação, pessoal radiações: Raios
não umidade, proteínas, rápido, baixa especializado, Gama -Cobalto
ionizantes) vidraria e formando temperatura, materiais 60 ou Césio 137
objetos de radicais livres processo radiosensiveis. – ultravioletas,
plastico continuo. ondas curtas,
feixes de elétron
ULTRASSOM Auxilia na
penetração do
sanitizante
em frestas,
poros,
reentrâncias.
FILTRACAO Material Remoção Rápido, Custosos, Tipos de
termosensivel física simples, baixa limitantes filtração:
fluido temperatura profundidade,
superficie

20
21

PRINCIPAIS AGENTES QUIMICOS


AGENTE QUIMICO APLICAÇÕE AÇÃO VANTAGENS DESVANTAGENS OBSERVAÇÕES
S
OXIDO DE Material Alquilacao Baixa Carcinogênico, Tipos: misturas
ETILENO compacto inespecifica temperatura, alta toxicidade, de ETO com
termolabil de grupos boa penetração, custoso, área CO2 , CFC,
nucleofilicos compatibilidade segregada e HCFC, N2
boa especial,
explosivo,
inflamável
GLUTARALDEIDO Materiais Reação por Baixa Necessita enxágüe
sólidos alquilacao temperatura, final, irritante,
simples tóxico.
DIOXIDO DE Agente
CLORO esterilizante
superficial
MICROONDAS Aquecimento
dieletrico
OZONIO Agente
altamente
oxidante
PEROXIDO DE
HIDROGENIO

21
22

#13 $ , JC ) '
!D 0 +E * &
"

MÉTODO PROPRIEDADES APLICAÇÕES LIMITAÇÕES

A-CALOR HIGIENIZAÇÃO, SUPERFÍCIES: ambientes:


ÚMIDO não esporocida equipamentos, fechados, custo
vapor fluente: 93C utensílios em geral, alto.
por 5min ou 77 C tecidos. NÃO
por 15 min ESPOROCIDA

ÁGUA QUENTE HIGIENIZAÇÃO, equipamentos: sanitizante.


amolecimento imersão e esterilização:
sujeira, circulação; várias aplicações.
não esporocida áreas diversas.
B- AR QUENTE HIGIENIZAÇÃO áreas e superfícies; aplicação
T= 100C/ 20min vidros, metais, superficial difícil.
ESTERILIZAÇÃ óleos,
O instrumentais.
T> 170C/ 3 hs
C-RADIAÇÃO
1- ULTRA- ###=240 - 280nm SUFERFÍCES BAIXA
VIOLETA ~ 2 min PENETRAÇÃO
2-ionizantes: raios gama, qq. superfície oneroso, instalação
eletromagnética, microondas, ondas específica
de rádio.
D- LIMPEZA
FÍSICA
1-ULTRASOM deslocamento da instrumentos com acessório
SUJIDADE lumens
2- JATO DE AR deslocamento da instrumentos com acessório
SUJIDADE lumens
3- LAVAGEM deslocamento da superfícies reduz de até 2
SUJIDADE log MO

22
23

Todos os estágios de sanitização envolvem material auxiliar de limpeza, como escovas,


escovões, vassouras, baldes... e outros.

METODO USOS RECOMENDADOS LIMITACOES


A.CALOR UMIDO
1. autoclave Esterilização de instrumentos, Ineficaz em
tecidos, utensílios e bandeja de microorganismos presentes
tratamento; meios de cultura e em materiais impermeáveis
outros liquidos ao vapor, não pode ser usado
para artigos termossensiveis.
2. vapor fluente ou Destruição de germes patogênicos Não garante a esterilização
água em Ebulição não esporulados: roupas de cama e após uma única exposição.
pratos
B.CALOR SECO
3. forno de ar quente Esterilização de matérias Contra-indicado para
impermeáveis ou danificáveis pela materiais que não podem
umidade (óleos, vidros, suportar altas temperaturas
instrumentos cortantes, metais) por longo tempo.
4. incineração Eliminação de objetos O tamanho do incinerador
contaminados, que não podem ser deve ser adequado e queima
reutilizados. rápida e completa da maior
carga; potencial poluição do
ar.
C. RADIACOES
5. ultravioleta Controle de infecções transmitidas Deve ser absorvida para ser
pelo ar, desinfecção de superfícies efetiva (não atravessa o
(óleo, vidros, instrumentos vidro transparente ou
cortantes, metais) objetos opacos); irritante
para olhos e pele; baixa
penetração.
6. ionizantes Esterilização de materiais Oneroso; exige instalações
termosensiveis e outros especiais.
instrumentos médicos.
D. FILTRACOES
7. Esterilização de líquidos O liquido deve estar
termossensiveis. relativamente livre de
matéria particulada
suspensa.f
8. filtros de fibra de Desinfecção do ar Oneroso
vidro (HEPA)

23
24

E. LIMPEZA
FISICA
9. ultrassom Efetivo na descontaminacao de Não e eficaz em si; como
delicados instrumentos limpos. acessório, aumenta a
eficácia de outros métodos.
10. lavagem Mãos, pele, objetos Reduz a flora microbiana

#43
*B +, * K """ *
& "
Observação: A natureza do material mecânico de limpeza pode auxiliar a sanitização ou
ser fonte de contaminação cruzada.

MATERIAL AUXILIAR DE LIMPEZA:

MATERIAL EMPREGO NATUREZA


Balde graduado Carregar água e misturar Plástico, cores, alça de
e diluir produtos de aluminio
limpeza e sanitizantes
Vassouras Auxiliar na remoção de Cabo plástico
sujidades Cerdas de nylon
Escovas Auxiliar na lavagem de Nylon
superfície de paredes, pias,
equipamentos, portas,
janelas, vidraria,
tubulações, conexões.
Rodo Remoção de líquidos e Cabo plástico, borracha
resíduos
Toalhas, papel ou gaze Sintéticas, descartáveis
Macacões, mascaras e Nylon
gorros
Luvas cirúrgicas Borracha
Cestos Plastico

24
25

Na limpeza, deve ser evitado o uso de esponjas de aço, tendo em vista que estas
desmancham com a fricção. Utilizar esponjas plásticas.
Fluxograma de limpeza de materiais de pequeno porte (vidrarias, objetos metálicos)

#53$ % +, &
9 +,

a) Sistemas de alta pressão de água ( fria, quente, vapor);


b) Sistemas de aplicação de espumas;
c) Sistemas de aplicação de sanitizantes.

a. sistema de alta pressão de água


. esterilização de materiais utilizados na produção de estéreis (auto-clave) - vapor
. remover matéria orgânica - água quente
. remover sujidade grossa - água fria
b. sistema de aplicação de espuma.
. lavagem do chão, paredes, janelas;
. limpeza e remoção prévia de substâncias orgânicas não aderidas à superfície.
c. sistema de aplicação de sanitizantes
. usamos quando desejamos eliminar microorganismos de uma área, de um equipamento,
de materiais etc.

/ +, 0
& & , %
% "

6" /= 9 & ! & "

OBSERVAÇÕES:
- Não esquecer das diferentes conexões, canos, parafusos..., todas as partes de um
utensílio ou simples equipamento, que pode vir ser fonte primária ou secundária de
contaminação cruzada.
6.1 – GERAL

25
26

pré-lavagem
com água
morna
(40 - 45°C)

Imersão em água (ultra-som)


à T=63°C/ 15-30min

enxagüe com
água quente (82°C)

solução detergente
(temperatura ótima)
(cepilho e acessórios)

0.5% detergente clorado


intercalado a
detergente ácido (0.5%)
( 62°C a 70°C)

Enxague com água


morna

secagem

26
27

J -L / @ / - ) / / .

" " #

O detergente utilizado nesta operação é o mesmo utilizado para lavar as mãos. Todas as
peças devem estar bem secas antes da montagem final. Um anticorrosivo deve ser
aplicado na lâmina.

7.1. Os equipamentos que não nos podem ser desmontados para sofrerem aplicação
individualizada de limpeza e sanitização passam por um sistema de limpeza automática,
Neste sistema a água e os detergentes transitam pelo equipamento no mesmo sentido no
qual passa o produto (=sistema de sanitização "in place")

7"(" J 9

27
28

DETERGENTE
ALCALINO

ÁGUA

DETERGENTE
ÁCIDO

SANITIZANTE

ÁGUA

8"#" 9 %
- frascos e tampas:
- 1) imersão em água com detergente (durante aproximadamente 30 minutos);
- 2) lavagem enxague;
- 3) esterilização (vidro - calor seco em estufa e plástico - autoclave);
-
- percolador, concentrador, filtro:
- 1) imersão em água com detergente (durante mais ou menos 30 minutos);
- 2) enxague;
- 3) desinfecção (com cloro, durante mais ou menos 1 hora, ou quaternário de
amônio, durante 20 minutos);
- 4) enxague com água corrente.
-
- centrífuga: utiliza-se o sistema de sanitização "in place", com solução de formaldeído
10% (temperatura ambiente).

8"(" )M!
- envelopes ou saquinhos: esterilização (estufa)
triturador, tamis, misturador:

28
29

1)imersão em água com detergente;


2)enxague;
3)desinfecção;
4)imersão em solução de formaldeído 2%;
5)enxague.

- estufa de secagem e embaladeira:


- 1) sanitização "in place" com solução de formaldeído 10%,

8"1" +E A
- frascos e tampas:
- 1) imersão em água com detergente;
- 2) enxague com água corrente;
- 3) esterilização (vidro - calor seco em estufa, plástico - autoclave).

- tanque pasteurizador, autoclave, máquina injetora


1) sanitização "in place" com solução de formaldeído 10%.
-destilador

ÁREAS ou AMBIENTES

NATUREZA TRATAMENTO EQUIPAMENTO


NÃO-ESTÉRIL LAVAGEM- DETERGENTE,
SANITIZAÇÃO ESCOVA, VASSOURA,
RODO e
SANITIZANTE
ESTÉRIL LAVAGEM- DETERGENTE,
SANITIZAÇÃO ESCOVA, VASSOURA,
ESTERILIZAÇÃO RODO e
SANITIZANTE,
RADIAÇÃO,
FILTROS DE AR.
PRÓXIMAS LAVAGEM- DETERGENTE,
EQUIPAMENTOS SANITIZAÇÃO ESCOVA, VASSOURA,
RODO e
SANITIZANTE
EXTERNAS LAVAGEM JATOS DE ÁGUA,
VASSOURA

29
30

INTERNAS LAVAGEM- DETERGENTE,


SANITIZAÇÃO ESCOVA, VASSOURA,
RODO e
SANITIZANTE

BIBLIOGRAFIA
CIMINO, J. S. "Iniciação à Farmácia Hospitalar". Coleção Farmácia Hospitalar. Editora
Obelisco, 1973. 1ª ed. pp. 46-82.
GOULD, W. A. "CGMP's/Food Plant Sanitation". CTI Publications Inc., 1990. p.146.
CUTLER, W. G.; DAVIS, R. C. "Detergency - theory and test methods". part I. Marc Dekker
Inc., 1972. pp. 14-27.
ZANINI, Antonio C.; OGA, Seizi. "Farmacologia Aplicada". Atheneu Editora de São Paulo. 4ª
ed. pp. 561-566.

30
31

- M B! A &
* . HN J ?) D
./- "

1.Vamos iniciar resumindo, sucintamente, algumas indagações, que vão


nos ajudar na instalação física do estabelecimento:
a) O que é uma Farmácia, em "senso latus"?
b) Quais os objetivos e finalidades de uma Farmácia?
c) Classificando, didaticamente, quais os tipos de Farmácia que podemos encontrar? (
Todo local onde envolver manipulação do medicamento deve também ser relacionado ).
d) Quais são as principais atribuições dos profissionais envolvidos com Farmácia, em
"senso latus"?

2. Antes de elaborarmos uma planta física de uma Farmácia, vamos


escolher o espaço físico adequado. Para tanto vamos esclarecer certas indagações:
a) Qual seria a melhor localização urbana para ser adquirido o espaço físico (terreno ou
edifício) objetivando a instalação do Estabelecimento-Farmácia Semi-Industrial?
b) Qual seria a melhor localização física do estabelecimento para atender todas as
atribuições de uma Farmácia?
c) Qual seria a área total necessária para a edificação da mesma?
e por Lei?

3. Vamos a elaboração de uma planta genérica, tendo por ponto de


partida a área de estoque ou almoxarifado ou local para o armazenamento de matérias-
primas e produtos acabados.

Para tanto sugerimos o roteiro-guia na forma de questões, que são passíveis de


alterações esclarecedoras:
a) Qual seria a área necessária para a boa técnica de armazenamento? ("tamanho")
b) Qual seria o melhor espaço que deveria ser designado na planta física do
estabelecimento para a instalação do estoque? (Pré-recepção ? Seria necessário? Quais as
situações.)
c) Quais os possíveis elementos e materiais de Construção?
- Piso: cerâmica, cimento...
- Paredes, Forros,

31
32

- Janelas, Portas,
- Estantes ou prateleiras e armários,
d ) Quais seriam as instalações básicas?
- água corrente, quente, fria, esgoto, vapor, ar comprimido,
- vácuo, gás,
- eletricidade,
- pia, tanques, lavabos,
e) Na área de armazenamento, deveria ser incluida câmara frigorífica e/ou geladeira?

4. Vamos aos poucos estudar a localização e classificação do


MATERIAL que poderá ser armazenado.
Partiremos da sugestão, já adotada em diferentes estabelecimentos, também
passível de alterações, baseada no código decimal. Exemplificando o primeiro
agrupamento de 10 classes:
0. Reservado
1. Material permanente
2. Material sobressalente (acessórios)
3. Material semi-permanente
4. Material de transformação (matéria-prima)
5. Ferragens
6. Reservado
7. Reservado
8. Material de consumo.....Segundo grupo: 10 classes.
9. e 10. Diversos.
Para iniciarmos vamos nos dedicar apenas à classe 8 do primeiro grande grupo
de materiais, item: MATERIAL DE CONSUMO.
Teremos então o segundo grande agrupamento de NOVAS 10 classes, todas
incluidas no primeiro grande grupo, classe 8.
Vamos decompor o SEGUNDO grande grupo: MATERIAL DE CONSUMO em
NOVAS 10 classes:
0. Reservado
1. Impressos e papelaria
2. Gêneros alimentícios
3. Produtos farmacêuticos: DROGAS e MEDICAMENTOS: TERCEIRO GRANDE
GRUPO compondo NOVAS 10 classes.
4. Material de penso e sutura
5. Material de limpeza
6. Material elétrico e peças para ferramentas
7. Óleos e lubrificantes
8. Produtos manufaturados

32
33

9.e 10. Diversos

Vamos apenas nos dedicarmos á classe dos PRODUTOS FARMACÊUTICOS,


que será composto de NOVAS 10 classes:
0. Reservado
1. Especialidades farmacêuticas
2. Produtos oficinais
3. Produtos fabricados na Farmácia em substituição às especialidades
4. Produtos químicos
5. Diversos; 6. a 10. reservado.

Vamos então nos preocupar com a classe que


poderá agrupar novas 10 classes de produtos facilmente manipuláveis em escala semi-
industrial:
00. Antissépticos
01. Antitússicos
02. Pomadas, pastas e linimentos
03. Misturas vitaminadas, anti-anêmicos simples e compostos
04. Analgésicos e antiespasmódicos
05. Antibióticos
06. Colírios
07.Inalantes balsâmicos
08. Aromatizantes e edulcorantes não calóricos
09. Líquidos para diálise
10. Óvulos e supositórios

Vamos escolher uma forma farmacêutica, classificá-la quanto:


- a operação ou conjunto de operações que levam à sua obtenção,
- o material necessário para formulá-lo,
Vamos agora armazenar este material relacionado, até o produto final, inclusive.
Verificar a faixa ótima de temperatura de armazenamento.
Observação: Todas as relações devem ser APENAS tabeladas e muito objetivas.
A planta genérica deve ser em papel quadriculado e em escala.

5- Para o nosso estudo preliminar, solicitamos as propriedades físcas:


- calor sensível e latente de todas as fases da água, à pressão constante,
- densidade de todas as fases da água, às temperaturas ambiente, e na faixa de 90C a 98C,
- densidade do ar, à temperatura ambiente,
- constante de condutividade térmica ("k" no sitema métrico de unidades padrão:
cal/s*cm*C) dos materiais:

33
34

água, gelo, ar, vidro, madeira, metais, cimento, asfalto, azulejo, papelão, plásticos, isopor,
cerâmicas, tijolo.
- pontos de fusão (intervalo de temperatura): parafinas, vaselina, voláteis em geral,
solventes em geral.
6. Estudo dirigido em grupo máximo de 5 alunos, porém que todos
participem do nosso empreendimento para o melhor aproveitamento das aulas teóricas e
práticas.
7. Estudo dirigido n: 1 deve ser realizado na quinta-feira, no próximo
dia 10/03/94, na biblioteca ou em um estabelecimento de Farmácia de manipulação,
preferencialmente seni-industrializada. Relatório derá ser apresentado dia 15/03/94.
8. Solicitamos trazer para a aula do dia 15/03/94 os materiais:
-vela, caixa de papelão, isopor, frasco de plástico e de vidro, tijolo, azulejo, pedaços de
metal e madeira.
9. Prof.Titular Dr Milton Leoncio Brazzach,
profissional experiente, responsável pela instalação, funcionamento e sucesso da
Farmácia Hospitalar do Hospital Universitário, após vivência de 30 anos na Indústria
Farmacêutica, foi convidado para conversar à respeito do tema sugerido, no dia 15/03
p.f., das 8:00 às 9:00 h no curso diurno, e das 19:00 às 20:00 h no curso noturno.
Estamos prontos a ajudá-los e a aprendermos juntos,
Atenciosamente

Prof. Assoc. Thereza Christina Vessoni Penna.


Colaboradora da Disciplina de Física Industrial

34
35

Continuando nossa proposição de tentarmos juntos fazermos a


, vamos estudar o programa de sanitização, para as
diferentes finalidades de emprego: limpeza, higienização, desinfecção, pasteurização e
esterilização.

SANITIZAÇÃO: A chave para a segurança da SAÚDE PÚBLICA

1. Desenho da planta física das diferentes áreas.


1.1. Para a otimização da operação de limpeza, qual deve ser a disposição e material das
paredes, pisos e forros?
1.2. Previnindo contaminações externas das diferentes áreas de produção, como deve ser
o ar circulante?
1.3. Quais as precauções para evitar contaminações cruzadas, entre produtos, mtérias-
primas, macroscópicas e microscópicas, de quaisquer origens?
1.4. Como e onde devem ser os sanitários, e as pias para a lavagem das mãos?
1.5. Qual a natureza dos materiais utilizados nas diferentes áreas?
1.6. Qual deve ser o espaço mínimo necessário para dispor um equipamento ou estantes,
de modo a facilitar as operações de limpeza, a utilização e fácil acesso à manutenção.
1.7. Como devem ser a iluminação e a ventilação mais convenientes para assegurar boas
condições de preparação e manutenção da higiene?

2. Um bom programa de SANITIZAÇÃO é um PROCESSO que envolve

QUATRO ESTÁGIOS:
PRIMEIRO: Limpeza inicial da sujidade macroscópica e grossa, utilizando água.
2.1. Qual deve ser a natureza e qualidade da água para a limpeza primária?
2.2. Como esta água deve ser aplicada, para facilitar a maior remoção da sujidade grossa?

SEGUNDO: Remoção física da sujeira promovida por detergentes e auxiliares mecânicos


de limpeza.

2.3. Quais devem ser as propriedades detergentes mais importantes, de acordo com a
natureza da sujeira a ser removida?
Em tabela, resumir as características principais dos detergentes, em relação às aplicações
e natureza das sujidades?
Por curiosidade você poderia sugerir a formulação de um ou mais detergentes ou sabões
líquidos com as propriedades detergentes que você relacionou na tabela acima?

35
36

2.4. A partir das propriedades relacionadas dos detergentes na tabela acima, quais os
possíveis tipos de detergentes que podemos dispor?
2.5 Faça um resumo esquemático, na forma de um quadro, dos diferentes tipos de
detergentes, propriedades, tipos e possíveis aplicações. Quando possível relacionar a
natureza do material que pode ser removido. Sugerir exemplos.
2.6. Quais os principais auxiliares detergentes que podem ser incorporados à formulação,
para aumentar a eficiência detergente?
Sugerir formulações.
2.7. Quais podem ser os auxiliares MECÂNICOS empregados na remoção da sujidade
durante a aplicação detergente?

TERCEIRO:
Novo enxague.
3.1. Qual a finalidade?

QUARTO
Aplicação de SANITIZANTES.
4.1. Qual a principal função do sanitizante?
4.2. Por que o sanitizante só deve ser aplicado após os três primeiros estágios estudados?
Quais os prejuízos de sua aplicação sem a remoção primária da sujeira grossa?
4.3. Quais são os fatores determinantes da eficiência de um sanitizante?
4.4. Quais os testes utilizados para medir a eficiência de um sanitizante? Quais os
microrganismos utilizados como indicadores desta eficiência?
4.5. Quais devem ser as principais propriedades de um sanitizante?
4.6. Quais são os principais sanitizantes QUÍMICOS empregados? Relacioná-los com
suas características e aplicações na forma de quadro resumido.
4.7. Quais são os principais sanitizantes FÍSICOS empregados? Relacioná-los com suas
características e aplicações na forma de quadro resumido.

Todos os estágios de sanitização envolvem material auxiliar de limpeza, como escovas,


escovões, vassouras, baldes... e outros.
5.1. Relacionar os mais importantes, seu emprego, e a natureza do material de fabricação:
fios de naylon... e assim por diante, na forma resumida de um quadro.
Observação: A natureza do material mecânico de limpeza pode auxiliar a sanitização ou
ser fonte de contaminação cruzada.
5.2. Quando, onde e qual a aplicação dos seguintes equipamentos auxiliares de um
programa de sanitização:
a) Sistemas de alta pressão de água ( fria, quente, vapor);
b) Sistemas de aplicação de espumas;

36
37

c) Sistemas de aplicação de sanitizantes.


Durante um programa de sanitização os utensílios e equipamentos de pequeno
porte são lavados e sanitizados individualmente.
6.1. Dê exemplos, resumindo em quadro.
OBSERVAÇÕES:
- Não esquecer das diferentes conexões, canos, parafusos..., todas as partes de um
utemsílio ou simples equipamento, que pode vir ser fonte primária ou segundária de
contaminação cruzada.
Para equipamentos que NÃO podem ser desmontadas para sofrerem a aplicação
individualizada da limpeza e sanitização:
7.1. Qual é a operação empregada?
7.2. Resuma em quadro um exeplo desta operação, com fluxograma incluido.

Para finalizar, vamos sugerir a menor área que deve ser ocupada para os
equipamentos necessários a algumas preparações, procurando otimizar a sua utilização,
manutenção e limpeza. Assim também, vamos elaborar um fluxograma do programa de
sanitização para os respectivos equipamentos e/ou utensílios envolvidos:
8.1. Extrato vegetal (frascos e tampas, extrator ou percolador, concentrador, filtro,
centrífuga);
8.2. Chás compostos (envelopes ou saquinhos, estufa de secagem, triturador, tamis,
misturador, embaladeira);
8.3. Soluções assépticas (frascos e tampas, destiladores, tanques pasteurizador, autoclave,
máquina injetora).

Estamos prontos a ajudá-los e a aprendermos juntos.


Prédio semi-industrial, 1° andar. (818-3694, 818-3710).
Prof Assoc. Thereza Christina Vessoni Penna.
Colaboradora da Disciplina de Física Industrial

37
38

Estudo Dirigido nº 4

MATERIAIS
PISO piso monolítico, argamassa de alta resistência
PAREDE Azulejos, ladrilhos lisos, PVC líquido, resinas epoxi ou poliuretano
TETO Impermeabilizante incolor, tinta epoxi.
1.2. A quantidade de troca de ar necessária depende: (1) do tamanho e tipo de
construções; (2) do número de empregados; (3) das condições atmosféricas; (4) da
quantidade de vapor, poeira ou gás produzido na operação.
O vapor deve ser prontamente removido. Os equipamentos que produzem vapor devem
ser agrupados em um único local provido de exaustor para fácil remoção do vapor.
As portas não devem ser usadas como meio de troca de ar. essas, providas de comando
automático, permitem melhor controle. A instalação de cortina de ar auxilia no controle
da entrada de insetos e troca de calor como no caso de câmaras frigórificas. As janelas,
ventiladores e exaustores dever ser providos de tela para evitar a entrada de insetos.
Dentro da farmácia, o fluxo de ar deve ser no sentido contrário ao fluxo de produto. Deve
entrar no departamento de produto acabado com ar filtrado do exterior e sair na recepção
da matéria-prima. Nas áreas de trabalho sem acondicionamento de ar, deve haver pelo
menos 6 trocas de ar por hora.
Na instalação de ar condicionado, deve-se assegurar as seguintes condições: (1)
temperatura do ambiente de 20-25 C; (2) movimento de ar de 6 metros por minuto; e (3)
umidade relativa de 30 a 70%.
1.3. As precauções tomadas para evitar contaminações cruzadas entre produtos, matérias-
primas, macroscópicas e microscópicas são;
. Não permitir a manipulação de duas ou mais formulações diferentes pela mesma pessoa
ao mesmo tempo;
. A manipulação de formulações diferentes deve ser feita em locais distantes, sendo que
para cada formulação necessita-se de uma área de 12m2 no mínimo;
. Os materiais e instrumentos de uso, bem como aparelhos, devem estar isentos de
resíduos de formulações anteriores.
1.4. As pias dever se localizar próximas às portas, para que as pessoas que as pessoas
lavem as mãos antes e depois de manipular formulações. Os sanitários devem se localizar
em locais de fácil acesso a todos, mas, ao mesmo tempo, em local reservado.
1.5. Em toda a farmácia pode-se utilizar os materiais descritos no item 1.1. Na parte
administrativa, pode-se usar pisos de borracha sintética; em áreas de produção de estéreis
os cuidados devem ser maiores, podendo ser as paredes de aço inoxidável.
Nas mesas e balcões, deve-se evitar o uso de madeira, pois esse material absorve
facilmente a umidade e células de microorganismos e é de difícil remoção ou

38
39

esterilização. As lâminas plásticas como a "fórmica" são adequadas para as superfícies


secas, mas em locais onde há umidade, há necessidade de utilizar aço inoxidável ou
alumínio resistente a corrosão. As armações metálicas devem ser redondas ou quadradas
com costuras e pontas seladas para evitar a entrada de resíduos.
1.6.Os equipamentos não devem ser instalados próximos à parede e nem próximos uns
aos outros. A distância mínima recomendada é de 90 cm. A base deve estar assentada no
piso de forma a evitar o acúmulo de sujidades ou apoiados em pés de pontas
arredondadas com espaço livre de pelo menos 15 cm para limpeza.
Todos os utensílios e recipientes vazios armazenados devem estar em locais 45 cm acima
do piso, evitando possível contaminação por respingos. Além disso, permite a limpeza
mais fácil e completa do local.
1.7. Para se usar iluminação natural, pode-se utilizar janelas na parede e no telhado.
Quando se tem apenas as janelas como fonte de iluminação, deve-se prover de área igual
a 30% da área do compartimento. Quando se usa a janela no telhado, esta deve estar
voltada para o sul, para evitar o ofuscamento pela ação dos raios solares diretos.
Além da intensidade, algumas características são importantes para a eficiência da
iluminação. Assim:
(a) a difierença de intensidade entre a área iluminada e as vizinhanças deve ser de 10m
vezes no máximo (ideal de 5 vezes);
(b) as lâmpadas das áreas de processamento devem ser protegidas para evitar queda de
fragmentos em caso de ruptura;
(c) deve-se evitar o ofuscamento através da localização adequada das fontes de
iluminação.
Como fonte artificial de iluminação, usa-se lâmpadas de diferentes tipos, como por
exemplo: lâmpada de tungstênio, lâmpadas fluorescentes, lâmpadas de sódio de alta
pressão.
Outras características são importantes na escolha da lâmpada, como o tempo de vida útil
e redução da luminosidade com o tempo de utilização.
- Para ventilação, ver o item 1.2.
2.
2.1. Para limpeza primária deve-se usar corrente tratada.
2.2. Para facilitar a remoção das sujidades grossas, a água deve ser aplicada em forma de
jatos d'água, em grande quantidade.
2.3. Propriedades desejáveis de um bom detergente:
(1) solubilidade rápida e completa;
(2) não corrosivo a superfícies de metal;
(3) capacidade condicionadora de água, ou seja, remoção completa da dureza da água;
(4) ação umectante e de penetração;
(5) ação emulsificante sobre gorduras;
(6) ação dissolvente de sólidos dos produtos;

39
40

(7) ação desfloculante, dispersante ou de suspensão;


(8) propriedade enxaguante;
(9) ação germicida
(10) economia
Três classes diferentes de sujidades devem ser considerados:
- partículas de sujeira ou partículas de produtos presas às superfícies por meios de
compostos gordurosos;
- partículas absorvidas na superfície a ser lavada;
- "empedramentos" ou "escamações" depositadas nas superfícies por causa do
aquecimento intermitente.
(1) Eliminação de filmes de gorduras: a função do detergente é tornar as partículas
possíveis de serem removidas por meio de processos físicos ou mecânicos. A adição de
fosfato trissódico faz com que as partículas de gordura permaneçam na emulsão por
período mais longo. Os agentes emulsificantes atuais têm a função similar mais
duradoura que os fosfatos trissódicos. Um outro mecanismo é dado por sabões que
tornam partículas de gordura solúveis em água.
(2) Remoção de Partículas de solo: as partículas de solo e produtos são removidos por
uma das ações:
- umectante: há redução da tensão superficial permitindo melhor contato entre a água e a
superfície do equipamento:
- dispersante: reduz as partículas em tamanhos pequenos para tornar fácil a suspensão,
facilitando a remoção das partículas dos equipamentos;
- poder de suspensão: as partículas insolúveis são mantidas em suspensão, evitando a
formação de depósito; a força de atração entre o solo e a solução de detergente deve ser
maior do que a do solo e a superfície do equipamento;
- peptizante: há formação de soluções coloidais das partículas parcialmente solúveis,
principalmente proteínas;
- dissolvente: as partículas insolúveis de solo reagem quimicamente com o agente para
formar produto solúvel em água;
- enxaguante: as partículas em suspensão ou em solução são facilmente e completamente
carregadas da superfície do equipamento pela água.
(3) Prevenção de Depósitos ou Escamas: os depósitos mais comuns são o de carbonato de
cálcio ou magnésio. Porém, proteínas podem provocar a formação de precipitados. O uso
de emulsificantes, como o ácido fosfórico, impede a formação de depósitos.
Proposta de formulação de Detergente Neutro: o detergente neutro pode conter partes
iguais de trifosfato de sódio, pirofosfato ácido de sódio e sulfonato de alquil e aril com
pequena quantidade (cerca de 1%) de agente tensoativo não-iônico.
2.4.formulação ácida:
ácido fosfórico/ orgânico mais tensoativo não-iônico e inibidor de corrosão.
formulação neutra

40
41

formulação alcalina: não quelante, umectante, alta penetração e emulsificante.

2.5

DETERGENTE PROPRIEDADES APLICACOES


Metassilicato Não corrosivo, não deve ser Utensílios em geral
usado acima de 63C,
umectante, enulsificante,
desfloculante
Ortossilicato Corrosivo Remover depósitos
gordurosos no piso
Sesquissilicato Umectante, emulsificante, Remover grande quantidade
não e tao corrosivo de material saponificável
Tetraborato de sódio Baixa alcalinidade Usado para sabão de
limpeza das mãos.
Acido gliconico Menos corrosivo que o acido Remoção de depósitos
cítrico cáusticos
Acido sulfamico Corrosivo, compatível com Remoção de depósitos de
agente umectante aniônico evaporadores, trocadores de
calor.

FORMULACAO APLICACAO
Dodecilbenzeno sulfato de sódio Limpeza suave
Dodecilfenoxi-hexaoxietilenosulfato de
amônio
Xilenosulfato de sódio
Dietanolamida láurica
Látex poliestireno
Etanol
Água

Dodecilbenzeno sulfato de potássio Limpeza pesada


Pirofosfato de potássio
Xilenosulfato de sódio
Dietanolamida láurica
Isopropanolamida láurica

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Silicato de sódio Garrafas


Solução aquosa de KOH para pH 12,1
CMC
Metil celulose
NaOH
Fosfato trissodico
Pirofostato de sódio
Metassilicato de sódio
Polifosfato de sódio Metais
Dodecilbenzeno sulfato de sódio
Acido hidroxiacetico
Polifosfato de sódio Superfícies ásperas
Dodecilbenzeno sulfato de sódio
Fosfato trissodico
Fosfato trissodico crist. Sanitizante abrasivo
Pirofosfato de sódio crist.
Cloreto de amônio quaternário
Bórax
Bentonita
Fosfato acido de sódio Porcelana
Óleo de pinho
Sulfato de sódio

42
43

("63
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<* +, * = '
A limpeza consiste em:
(1) pré-lavagem;
(2) lavagem;
(3) enxágue;
(4)sanitização.
O uso de detergente-sanitizante permite reunir o enxágue e sanitização em uma única
operação. além disso, confere ação bactericida à água de lavagem.
Os compostos mais usados são:
(1) detergente alcalino com compostos de cloro;
(2) detergente alcalino com amônio-quaternário e agente tensoativo não-iônico;
(3) detergente ácido formulado com iodoforo.
O primeiro grupo tem a desvantagem de perder a ação germicida rapidamente em contato
com material orgânico. O segundo é mais comumente usado. O terceiro é também
bastante usado. O ácido sulfânico e o ácido fosfórico são comumente usados como
componente ácido.
2.7) Agente mecânicos:
. limpeza manual com escova e esponja (não é muito recomendado para a limpeza de
material perfurante e cortante, uma vez que o funcionário corre o risco de se acidentar);
. limpeza através por imersão em lavadora ultrassônica (reúne a ação mecânica da
lavadora ultrassônica com a ação do detergente. É um método mais eficaz que por
simples imersão);
. limpeza através de máquinas de lavar e desinfetar (é o melhor método de limpeza, pois
evita a manipulação, diminuindo o risco de acidentes com artigos perfurantes e cortantes.
A desinfecção é feita através da lavagem e enxágue a quente, sendo que os artigos já
saem secos para o processo de esterilização);
. limpeza com máquinas de lavar tipo enceradeira (realiza-se a limpeza com a máquina
que tem uma escova rotatória e após é usado um aspirador potente pra retirada da
solução);
. limpeza através de máquina automática de lavar e enxugar (foi desenvolvida para que as
duas operações de lavar e enxaguar possam ser combinadas numa só operação. Tem a
vantagem de possuir alta eficiência de trabalho por m2).
Outros equipamentos podem ser utilizados, como vassouras, enceradeiras, rodos, escovas,
esponjas etc.
3.1) A principal função do enxágue é retirar totalmente resíduos do produto detergente e
sanitizantes por ventura incompatíveis.
4.1) Sanitizante: agente químico que reduz os microorganismos nas superfícies em
contato com o produto a ponto de assegurá-lo do ponto de vista da saúde pública; dá idéia
da limpeza. Além da redução do número de microorganismos.

43
44

4.2) O sanitizante deve ser aplicado somente após os 3 estágios anteriores para:
a. poder atuar nos microorganismos sem eventuais "barreiras" de sujidades;
b. poder ser utilizados nas concentrações recomendadas pelo fabricante (caso contrário, a
concentração deveria ser aumentada);
c. não ocorrer inativação dos sanitizantes por matérias orgânicas e/ou detergentes
incompatíveis.
4.3) a. concentração adequada;
b. tempo de ação;
c. inibição por proteínas;
d. inibição por sabões
4.4) Avaliaçãodos desinfetantes: o teste oficialmente adotado para avaliar um desinfetante
é o coeficiente fenólico, que consiste na determinação da ação germicida do qgente
químico sobre o organismo teste a dada temperatura e tempo, comparada com a ação do
fenol às idênticas condições.
Organismos usados: Salmonella typhosa ATCC-6539
Staphylococcus aureus FDA 209/ATCC-6538
Recomenda-se na prática, o uso de desinfetante diluído 20 vezes para determinar o
coeficiente fenólico com S. typhoisa.
Outros testes: Salmonella coleraesuis ATCC-10708 e S. aureus FDA 209 com a
"concentração de uso" do desinfetante.
- Escherichia coli ATCC 11229 ou S aureus FDA-209.
4.5) Agentes químicos: variam desde ácidos inorgânicos a compostos tensoativos. São em
geral, halogênios, compostos de amônio quaternário, compostos fenólicos, ácidos,
antibióticos e agentes gasosos.

4"73 +, *
0

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45

METODO USOS RECOMENDADOS LIMITACOES


A.CALOR UMIDO
1. autoclave Esterilização de instrumentos, Ineficaz em
tecidos, utensílios e bandeja de microorganismos presentes
tratamento; meios de cultura e em materiais impermeáveis
outros liquidos ao vapor, não pode ser usado
para artigos termossensiveis.
2. vapor fluente ou Destruição de germes patogênicos Não garante a esterilização
água em Ebulição não esporulados: roupas de cama e após uma única exposição.
pratos
B.CALOR SECO
3. forno de ar quente Esterilização de matérias Contra-indicado para
impermeáveis ou danificáveis pela materiais que não podem
umidade (óleos, vidros, suportar altas temperaturas
instrumentos cortantes, metais) por longo tempo.
4. incineração Eliminação de objetos O tamanho do incinerador
contaminados, que não podem ser deve ser adequado e queima
reutilizados. rápida e completa da maior
carga; potencial poluição do
ar.
C. RADIACOES
5. ultravioleta Controle de infecções transmitidas Deve ser absorvida para ser
pelo ar, desinfecção de superfícies efetiva (não atravessa o
(óleo, vidros, instrumentos vidro transparente ou
cortantes, metais) objetos opacos); irritante
para olhos e pele; baixa
penetração.
6. ionizantes Esterilização de materiais Oneroso; exige instalações
termosensiveis e outros especiais.
instrumentos médicos.
D. FILTRACOES
7. Esterilização de líquidos O liquido deve estar
termossensiveis. relativamente livre de
matéria particulada
suspensa.f
8. filtros de fibra de Desinfecção do ar Oneroso
vidro (HEPA)

45
46

E. LIMPEZA
FISICA
9. ultrassom Efetivo na descontaminacao de Não e eficaz em si; como
delicados instrumentos limpos. acessório, aumenta a
eficácia de outros métodos.
10. lavagem Mãos, pele, objetos Reduz a flora microbiana

5.1
MATERIAL EMPREGO NATUREZA
Balde graduado Carregar água, misturar e Plástico, alumínio
diluir produtos de limpeza
e sanitizantes
Vassouras Auxiliar na remoção de Cabo de madeira, piaçava.
sujeiras do chão.
Escovas Auxiliar na lavagem de Fios de nylon, piaçava.
paredes, pias,
equipamentos, portas,
janelas.
Rodo Puxar água durante a Cabo de madeira.
lavagem, passar pano no
chão.
Pano Secar o chão, janelas, Algodão
equipamentos, pias.

5.2
a. sistema de alta pressão de água

46
47

. esterilização de materiais utilizados na produção de estéreis (auto-clave) - vapor


. remover matéria orgânica - água quente
. remover sujidade grossa - água fria
b. sistema de aplicação de espuma.
. lavagem do chão, paredes, janelas;
. limpeza e remoção prévia de substâncias orgânicas não aderidas à superfície.
c. sistema de aplicação de sanitizantes
. usamos quando desejamos eliminar microorganismos de uma área, de um equipamento,
de materiais etc.

6.1(Não é possível COLOCAR ESTES DADOS EM TABELA):

EQUIPAMENTO LIMPEZA SANITIZACAO


Deionizador
Materiais de pequeno
porte
Estufa
Vidrarias

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48

7.1. Os equipamentos que não nos podem ser desmontados para sofrerem aplicação
individualizada de limpeza e sanitização passam por um sistema de limpeza automática,
Neste sistema a água e os detergentes transitam pelo equipamento no mesmo sentido no
qual passa o produto (sistema de sanitização "in place")

7.2. Fluxograma
detergente alcalino

água

detergente ácido

sanitizante

água
8.1. Extrato vegetal
- frascos e tampas:
1) imersão em água com detergente (durante aproximadamente 30 minutos)
2) lavagem enxague
3) esterilização (vidro - calor seco em estufa e plástico - auto clave)
- percolador, concentrador, filtro:
1) imersão em água com detergente (durante mais ou menos 30 minutos)
2) enxague
3) desinfecção (com cloro, durante mais ou menos 1 hora, ou quaternário de amônio,
durante 20 minutos)
4) enxague com água corrente.
centrífuga: utiliza-se o sistema de sanitização "in place", com solução de formaldeído
10% (temperatura ambiente).
8.2. Chás compostos
- envelopes ou saquinhos: esterilização (estufa)
- triturador, tamis, misturador:
1)imersão em água com detergente
2)enxague
3)desinfecção
4)imersão em solução de formaldeído 2%

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5)enxague
- estufa de secagem e embaladeira:
1) sanitização "in place" com solução de formaldeído 10%
8.3. Soluções antissépticas
- frascos e tampas
1) imersão em água com detergente
2) enxague com água corrente
3) esterilização (vidro - calor seco em estufa, plástico - autoclave)
- tanque pasteurizador, autoclave, máquina injetora
1) sanitização "in place" com solução de formaldeído 10%
-destilador

Utilizando os conhecimentos básicos até agora adquiridos, propomos tentarmos juntos


fazermos a INSTALAÇÃO de uma FARMÁCIA SEMI-INDUSTRIAL.

1.Vamos iniciar resumindo, sucintamente, algumas indagações, que nos


vão ajudar na instalação física do estabelecimento:
a) O que é uma Farmácia, em "senso latus"?
b) Quais os objetivos e finalidades de uma Farmácia?
c) Classificando, didaticamente, quais os tipos de Farmácia que podemos encontrar? (
Todo local onde envolver manipulação do medicamento deve também ser relacionado ).
d) Quais são as principais atribuições dos profissionais envolvidos com Farmácia, em
"senso latus"?

2. Antes de elaborarmos uma planta física de uma Farmácia, vamos


escolher o espaço físico adequado. Para tanto vamos esclarecer certas indagações:
a) Qual seria a melhor localização urbana para ser adquirido o espaço físico (terreno ou
edifício) objetivando a instalação do Estabelecimento-Farmácia Semi-Industrial?
b) Qual seria a melhor localização física do estabelecimento para atender todas as
atribuições de uma Farmácia?
c) Qual seria a área total necessária para a edificação da mesma?
e por Lei?

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50

3. Vamos a elaboração de uma planta genérica, tendo por ponto de


partida a área de estoque ou almoxarifado ou local para o armazenamento de matérias-
primas e produtos acabados.

Para tanto sugerimos o roteiro-guia na forma de questões, que são passíveis de


alterações esclarecedoras:
a) Qual seria a área necessária para a boa técnica de armazenamento? ("tamanho")
b) Qual seria o melhor espaço que deveria ser designado na planta física do
estabelecimento para a instalação do estoque? (Pré-recepção ? Seria necessário? Quais as
situações.)
c) Quais os possíveis elementos e materiais de Construção?
- Piso: cerâmica, cimento...
- Paredes, Forros,
- Janelas, Portas,
- Estantes ou prateleiras e armários,
d ) Quais seriam as instalações básicas?
- água corrente, quente, fria, esgoto, vapor, ar comprimido,
- vácuo, gás,
- eletricidade,
- pia, tanques, lavabos,
e) Na área de armazenamento, deveria ser incluida câmara frigorífica e/ou geladeira?

4. Vamos aos poucos estudar a localização e classificação do


MATERIAL que poderá ser armazenado.
Partiremos da sugestão, já adotada em diferentes estabelecimentos, também
passível de alterações, baseada no código decimal. Exemplificando o primeiro
agrupamento de 10 classes:
0. Reservado
1. Material permanente
2. Material sobressalente (acessórios)
3. Material semi-permanente
4. Material de transformação (matéria-prima)
5. Ferragens
6. Reservado
7. Reservado
8. Material de consumo.....Segundo grupo: 10 classes.
9. e 10. Diversos.
Para iniciarmos vamos nos dedicar apenas à classe 8 do primeiro grande grupo
de materiais, item: MATERIAL DE CONSUMO.

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Teremos então o segundo grande agrupamento de NOVAS 10 classes, todas


incluidas no primeiro grande grupo, classe 8.
Vamos decompor o SEGUNDO grande grupo: MATERIAL DE CONSUMO em
NOVAS 10 classes:
0. Reservado
1. Impressos e papelaria
2. Gêneros alimentícios
3. Produtos farmacêuticos: DROGAS e MEDICAMENTOS: TERCEIRO GRANDE
GRUPO compondo NOVAS 10 classes.
4. Material de penso e sutura
5. Material de limpeza
6. Material elétrico e peças para ferramentas
7. Óleos e lubrificantes
8. Produtos manufaturados
9.e 10. Diversos

Vamos apenas nos dedicarmos á classe dos PRODUTOS FARMACÊUTICOS,


que será composto de NOVAS 10 classes:
0. Reservado
1. Especialidades farmacêuticas
2. Produtos oficinais
3. Produtos fabricados na Farmácia em substituição às especialidades
4. Produtos químicos
5. Diversos; 6. a 10. reservado.

Vamos então nos preocupar com a classe que


poderá agrupar novas 10 classes de produtos facilmente manipuláveis em escala semi-
industrial:
00. Antissépticos
01. Antitússicos
02. Pomadas, pastas e linimentos
03. Misturas vitaminadas, anti-anêmicos simples e compostos
04. Analgésicos e antiespasmódicos
05. Antibióticos
06. Colírios
07.Inalantes balsâmicos
08. Aromatizantes e edulcorantes não calóricos
09. Líquidos para diálise
10. Óvulos e supositórios

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Vamos escolher uma forma farmacêutica, classificá-la quanto:


- a operação ou conjunto de operações que levam à sua obtenção,
- o material necessário para formulá-lo,
Vamos agora armazenar este material relacionado, até o produto final, inclusive.
Verificar a faixa ótima de temperatura de armazenamento.
Observação: Todas as relações devem ser APENAS tabeladas e muito objetivas.
A planta genérica deve ser em papel quadriculado e em escala.

5- Para o nosso estudo preliminar, solicitamos as propriedades físcas:


- calor sensível e latente de todas as fases da água, à pressão constante,
- densidade de todas as fases da água, às temperaturas ambiente, e na faixa de 90C a 98C,
- densidade do ar, à temperatura ambiente,
- constante de condutividade térmica ("k" no sitema métrico de unidades padrão:
cal/s*cm*C) dos materiais:
água, gelo, ar, vidro, madeira, metais, cimento, asfalto, azulejo, papelão, plásticos, isopor,
cerâmicas, tijolo.
- pontos de fusão (intervalo de temperatura): parafinas, vaselina, voláteis em geral,
solventes em geral.
6. Estudo dirigido em grupo máximo de 5 alunos, porém que todos
participem do nosso empreendimento para o melhor aproveitamento das aulas teóricas e
práticas.
7. Estudo dirigido n: 1 deve ser realizado na quinta-feira, no próximo
dia 10/03/94, na biblioteca ou em um estabelecimento de Farmácia de manipulação,
preferencialmente seni-industrializada. Relatório derá ser apresentado dia 15/03/94.
8. Solicitamos trazer para a aula do dia 15/03/94 os materiais:
-vela, caixa de papelão, isopor, frasco de plástico e de vidro, tijolo, azulejo, pedaços de
metal e madeira.
9. Prof.Titular Dr Milton Leoncio Brazzach,
profissional experiente, responsável pela instalação, funcionamento e sucesso da
Farmácia Hospitalar do Hospital Universitário, após vivência de 30 anos na Indústria
Farmacêutica, foi convidado para conversar à respeito do tema sugerido, no dia 15/03
p.f., das 8:00 às 9:00 h no curso diurno, e das 19:00 às 20:00 h no curso noturno.
Estamos prontos a ajudá-los e a aprendermos juntos,
Atenciosamente

Prof. Assoc. Thereza Christina Vessoni Penna.


Colaboradora da Disciplina de Física Industrial

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