Este documento propõe a elaboração de um questionário para coleta de dados dos usuários atendidos pelo Serviço Social de um Centro Espírita. O questionário visa registrar as informações dos usuários para auxiliar nos atendimentos futuros e estudos de caso. Atualmente, o serviço social acompanha casos de dependência química e alcoolismo. O questionário é justificado pela necessidade de instrumental técnico para orientar as ações interventivas.
Este documento propõe a elaboração de um questionário para coleta de dados dos usuários atendidos pelo Serviço Social de um Centro Espírita. O questionário visa registrar as informações dos usuários para auxiliar nos atendimentos futuros e estudos de caso. Atualmente, o serviço social acompanha casos de dependência química e alcoolismo. O questionário é justificado pela necessidade de instrumental técnico para orientar as ações interventivas.
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Este documento propõe a elaboração de um questionário para coleta de dados dos usuários atendidos pelo Serviço Social de um Centro Espírita. O questionário visa registrar as informações dos usuários para auxiliar nos atendimentos futuros e estudos de caso. Atualmente, o serviço social acompanha casos de dependência química e alcoolismo. O questionário é justificado pela necessidade de instrumental técnico para orientar as ações interventivas.
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O presente projeto tem a finalidade de implantar um questionário, sendo
este um instrumental técnico-operativo, a ser aplicado no primeiro atendimento ao usuário, viabilizar os registros dos atendimentos para posteriores consultas que auxiliarão nas intervenções do Serviço Social, a cerca da realidade apresentada pelo usuário. O uso de instrumental técnico operativo é um recurso auxiliar ao Assistente Social, que torna a sua ação cotidiana mais prática, facilita a compreensão do problema e sendo um recurso que poderá ser consultado para elaboração de estudos de caso, pesquisas referente ao problema do usuário.
1.0 CONTEXTUALIZAÇÃO
1.1 - Características da Unidade de Estágio:
A Sociedade Espírita Paz, foi criada com a finalidade, da dedicação e ao
estudo e a pratica do Espiritismo, no seu tríplice aspecto filosófico, cientifico e religioso, consoante os princípios codificados por Alan Kardec; para difundir a Doutrina por todos os meios lícitos e compatíveis ao seu alcance, exercendo atividade de natureza assistencial e promoção_humana à luz da Doutrina Espírita, o Serviço Social vem de encontro na instituição, projeto Semeando Paz.
Projeto Semeando Paz: projeto social que atende jovens de 12 a 17
anos em situação de risco social, um projeto pioneiro no Bairro, incentivando o estudo e a busca de seus sonhos, através de atividades que contribuam para seu crescimento e desenvolvimento biopsicossocial. Este projeto surge na comunidade, vindo de encontro com a questão social, que enfrentamos a dependência, a desestruturação, o desemprego, a marginalidade, ociosidade são conseqüências da questão social, que enfrentamos, a dependência o trafico, a cooptação do jovem e adolescente para o narcotraficante, o Estado Mínimo, a fragmentação dos projetos sociais, as ONGs assumindo a função do Estado. O abandono à baixa auto-estima, as negativas recebidas, fez com que houvesse um número de pessoas interessadas da Instituição, realmente quisessem abrir este projeto.
São desenvolvidos trabalhos das 08h00min as 170:0horas, e oferecidos
30 vagas para adolescente em situação de risco, no contra turno escolar. Aos sábados trabalhamos com 40 jovens no Coral semeando Paz. As atividades desenvolvidas no projeto: Alimentações diárias, cuidadas com higiene, reforço escolar, atividades lúdicas, momento de leitura, discussões debates e reflexões, vivenciam e dinâmicas de grupo, acompanhamento familiar, oficinas de reciclagem informática artesanato coral.
O instituto possui o site onde, www.semeandopaz.com.br, você pode
conhecer o projeto, dos jovens, e educadores, voluntários, as atividades do projeto e um resumo das atividades que foram desenvolvidas. O objetivo do projeto: estimular juventude ao estudo respeito a uma visão de um futuro melhor e sua importância no mundo, trabalhando a auto-estima e o desenvolvimento de cada um desses jovens que representam o amanhã da sociedade em que vivemos utilizando varias atividades atrativas, divertidas e propicias para o desenvolvimento, em uns ambientes aconchegantes, alegres e acolhedor.
O serviço social, já há sete anos vem acompanhando a casa espírita, e
nasceu junto com o instituto, entendendo a importância do projeto, do Serviço Social, que é encaminhar dar uma sustentação ao usuário, junto a seus direitos deveres, proporcionar um entendimento destes direitos. Para que o assistencialismo não seja uma constante neste ser, para um melhor entendimento das reais condições do ser humano e de suas necessidades básicas da importância da Assistência Social e Políticas das Sociais.
A importância do serviço social para que o usuário reivindique seus
direitos, tenha a noção de seus deveres desempenhamos uma função de formador, articulador, para que este usuário seja realmente inserido na sociedade seja um cidadão com seus direitos constitucionais garantidos e isso, com a ajuda do Serviço Social.
2.0 – DELIMITAÇÕES DO PROBLEMA
As famílias atendidas no Serviço Social do Centro Espírita Paz
enquadram-se no modelo de doença familiar considerado alcoolismo ou o uso nocivo de drogas como uma doença que afeta não apenas o dependente, mas também a família.
Recentemente, estudos têm focado que a doença do alcoolismo
manifesta sintomas específicos nas esposas e companheiros de dependentes químicos, dando origem ao conceito de co-dependência, verificamos na observação no Centro Espirita Paz que vem de encontro aos usuários temos sido procurados pelo usuário, encaminhamos, observamos casos de dependência, em drogas e álcool, já temos internações e acompanhamento de familiares, ao AA, (Alcoólicos Anônimos), que tem por finalidade, compartilhar suas experiências, forças e esperanças, a fim de resolver seu problema comum e ajudar outros a se recuperarem do alcoolismo.
Este modelo envolve o tratamento dos familiares sem a presença do
dependente (Grupos de Al-Anon), que consiste em grupos de auto-ajuda com o objetivo de entender os efeitos do consumo de álcool e drogas por parte dos dependentes nos familiares e como reparar o que a convivência com um dependente faz na família, seguindo os princípios do AA. Para este tratamento seguem o principio dos doze passos, consiste em princípios espirituais em sua natureza que, se praticados como um modo de vida pode expulsar a obsessão pela bebida e permitir que o adicto se torne integro feliz e útil, fazendo um retorno a sociedade, estas teorias não são abstratas; são baseadas na experiência dos êxitos e fracassos dos primeiros membros de AA.
3.0- JUSTIFICATIVA
Este projeto tem por finalidade elaborar um roteiro de entrevista para
coleta de dados dos usuários atendidos pelo Serviço Social do Centro Espírita Paz.
Ao longo das observações e da realidade apresentada no campo de
estágio supervisionado percebemos a relevância da aplicação de um instrumental técnico-operativo para coleta de dados das pessoas atendidas pelo Serviço Social.
No que se referem ao ensino dos instrumentos e técnicas, propriamente
dito, levando em consideração que os mesmos são um dos elementos constitutivos da dimensão técnico-operativa da intervenção profissional, as novas Diretrizes Curriculares o situam no núcleo de “fundamentos do trabalho profissional”. Nesse sentido, está posicionado, textualmente, no projeto de formação profissional, na seção explicativa desse núcleo, da seguinte forma: “é de responsabilidade deste núcleo à assimilação de uma bagagem técnico- operativa que incorpore a prática profissional da teoria e da prática a partir das experiências profissionais acumuladas, ou seja, o ensino da prática” (ABESS/CEDEPSS, 1996: 171).
E ainda mais detalhadamente:
Com base na análise do Serviço Social, historicamente construída e
teoricamente fundada, é que se poderão discutir as estratégias e técnicas de intervenção a partir de quatro questões fundamentais: o que fazer, por que fazer, como fazer e para que fizer. Não se trata apenas da construção-operacional do fazer (organização técnica do trabalho), mas, sobretudo, da dimensão intelectiva e ontológica do trabalho, considerando aquilo que é específico ao trabalho do Assistente Social em seu campo de intervenção (...). As estratégias e técnicas de operacionalização devem estar articuladas aos referenciais teórico- crítico, buscando trabalhar situações da realidade como fundamentos da intervenção. As situações são dinâmicas e dizem respeito à relação entre Assistente Social e usuário frente às questões sociais. As estratégias são, pois, mediações complexas que implicam articulações entre as trajetórias pessoais, os ciclos de vida, as condições sociais dos sujeitos envolvidos, para fortalecê-los e contribuir para a solução de seus problemas/questões (ABESS/CEDEPSS, 1997: 67-68).
Através dos dados coletados no roteiro de entrevista podemos manter o
arquivamento dessas informações como histórico dos usuários atendidos, viabilizando as informações para consulta dos próximos acadêmicos e ao profissional que atua no Serviço Social.
Devido à necessidade de um instrumental técnico-operativo nortear as
ações interventivas pelo profissional do campo, propomos junto à instituição e o Serviço Social a elaboração de um roteiro de entrevista a ser aplicado conforme a demanda de atendimentos, possibilitando um registro para uso e consulta do Setor de Serviço Social, para que possa no segundo momento fazer suas reflexões sobre a problemática apresenta, e posteriormente propor ações de enfretamento diante da realidade na qual o usuário está inserido.
Segundo Martinelli (2006; 12).
“A nobreza de nosso ato profissional está em acolher aquela
pessoa por inteiro, em conhecer a sua história, em saber como chegou a esta situação e como é possível construir com ela formas de superação deste quadro. Se reduzirmos a nossa prática a uma resposta urgente a uma questão premente, retirou dela toda sua grandeza, pois deixamos de considerar, neste sujeito, a sua dignidade humana”.
É importante destacar Martinelli quando fala da nobreza do ato
profissional em acolher por inteiro, em conhecer a sua história, em saber como chegou a esta situação e como é possível construir com ela formas de superação do quadro. A prática profissional não pode ficar reduzida a respostas urgentes, devemos considerar os motivos que levaram o individuo a buscar um referencial junto ao Assistente Social. Também não poderíamos deixar de lado Afornali 2005
Em Afornali 2005, Alcoolismo das famílias às
Instituições Públicas, ‘Na contemporaneidade, a exclusão, o desemprego, o crescimento do setor informal de trabalho e dos subempregos, o descaso na área da saúde, são uma realidade crescente a olhos vistos. Por isso mesmo as famílias são espaços ricos de superação da problemática da drogadição. Numa análise macroeconômica, a dependência química aparenta ser o “estado” (torpor) que denota a falta do “Estado” (poder). Não é somente o simples consumo das drogas, e sim, a dependência química é “um produto” dos prejuízos pelo uso abusivo delas; é sim uma condição de dependência relacional, que se revela, passo a passo, do estudo conjunto, profissionais, familiares e paciente. E não raro, posteriormente, “esse produto revelado” é um indivíduo (ou vários, também os familiares) em solidão, que até aquele momento não tinha(m) a devida atenção profissional (se a tinham era de forma fragmentada) e nem perdas pelo comportamento “inadequado e bizarro”, e assim, não tinham motivos para mudar o comportamento’.
Com as preocupações de Afornali, em que mais de 10% da população
do mundo tem uma dependência alcoólica, são por estas e outras dependências, que afetam a população mundial, temos a preocupação, de trabalhar com as populações usuários de nosso campo de estagio, sentimos a encaminhá-los, infirmá-los, orientá-los, pois a família a pesar dos novos arranjos ainda vê a importância da família, “nuclear” com posições definidas, da mãe do pai o são fundamentais para a criação de uma família, sem que haja a quebra de etapas. São posições fundamentais segundo Afornali 2005 a mãe gera e carrega o filho nove meses carrega-o alimenta-o acalenta, até os cinco anos é só a mãe, após entra a figura do pai com os limites o sim o não pode não pode, e a sociedade, as normas, segundo Afornali passamos uma fase de quebra de etapas, criamos as dependências as falhas de caráter, pela falta da família. A relevância para intervenção como já vimos melhorarmos, ou procurarmos melhorar as condições de vida de nossos usuários, assim estaremos contribuindo para a melhoria de lugar melhor em nossas existências, se pudermos melhor alguns fatores o mundo será melhor, as pessoas serão melhores, também.
Tema
Uso de droga na adolescência, seus impactos no âmbito familiar e o papel da
família no processo de tratamento do adolescente.
Problema
Uso de droga na adolescência
Delimitação do problema
Uso de drogas na adolescência de 12 a 17 anos no centro espírita paz
Hipótese
O uso de drogas pelos adolescentes e influencia do meio em que eles vivem