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DICAS PARA CELEBRAR MABON

Equinócio de Outono – Fonte: Site Planeta Terra

Mabom é o segundo dos três Sabbats da colheita. E ocorre dia 21 de março no


hemisfério sul.

A Deusa está agora fortemente impregnada pela energia do Sol, que a cada dia parte
mais rápido para o País do Verão. Conforme o poder dele diminui, a Deusa lamenta sua
partida, mas Ela sabe que o poder do Deus retornará à Terra em Yule, onde ele passa a
mensagem de renascimento. A Deusa e o Deus são honrados através de novas oferendas
da segunda colheita. É o momento de agradecer pelas abundantes colheitas e o
maravilhoso ano de aprendizado e lições oferecidas.

Nesse momento dia e noite são iguais. É um tempo de equilíbrio e balanço, mas as
sombras começam a dominar a luz. Isso está associado com o interior do chifre, um dos
símbolos desse Sabbat, e a contemplação da colheita. É o momento de agradecer pelas
abundantes colheitas e o maravilhoso ano de aprendizado e lições oferecidas.

É um tempo positivo para caminhar nas florestas, colher plantas e ervas mágicas para
serem usadas no Altar. Pão de milho e Vinho são bons elementos para fazer parte dos
rituais e folhas de outono são ótima decoração para o Altar.

Muitas festas que celebram a colheita ocorrem em países rurais; o Dia da Ação de
Graças é um deles. As plantas, árvores, flores e ervas que estão associadas com mabon
são a aveleira, o milho, o álamo, bolotas, galhos de carvalho, folhas de outono, ramos de
trigo, cones de cipreste, cones de pinheiro.

Mabon é um período positivo para honrar os Ancestrais e o Espírito da Terra.

Os Deuses associados com Mabon são todos aqueles relacionados ao vinho e às


colheitas. É dada muita ênfase à Deusa em seu aspecto de Mãe e muitas vezes Modron
(a mãe de Mabon) é honrada.

Nesse período da Roda do Ano, duas lendas mitológicas são apropriadas: Mabon e
Modron (celta) e a história de Perséfone (grega).
Mabon é um antigo Deus celta que simboliza os princípios masculinos da fertilidade. É
o nome galês do Deus da mocidade, a Divina Criança, que os Druidas acreditavam estar
dentro de todos nós. Ele é uma criança do Outro Mundo, nascida de pais terrestres, que
desapareceu em sua terceira noite de vida.

Mabon ap Modron significa “Filho da Grande Mãe”. No Equinócio de Outono, marca-


se o tempo de sua mudança. Nesse momento Mabon desaparece, com apenas três noites
de nascimento. Ele vai morar novamente no mundo mágico de Modron, o seu ventre.
Esse é um lugar nutridor e encantado, mas ao mesmo tempo de desafios. É um lugar de
poder e renovação para que Mabon possa nascer através de sua mãe como campeão, o
filho da Luz. Esse Sabbat simboliza a luz de Mabon entrando na Terra (ventre da
Deusa), recarregando-se para tornar-se uma nova semente. Seu desaparecimento é um
mistério, mas Mabon é eventualmente resgatado, no Solstício de Inverno, graças ao
conhecimento de alguns animais: o pássaro negro, o veado, a coruja, o bisão e o
salmão.

Essa é a essência do Sabbat Mabon: o rejuvenescimento para uma colheita farta,


agradecendo aos Deuses pelas dádivas concedidas durante o ano e o conhecimento da
necessidade do balanceamento entre a luz e as sombras.

O Equinócio de Outono é o momento em que dia e noite têm igual duração; logo depois
dele a escuridão dominará com a chegada do Inverno. Enquanto o Equinócio de
Primavera, outro momento de equilíbrio na Roda, representa iniciação e preparação para
ação, o Equinócio de Outono é tempo de parada do trabalho. A colheita foi bem-
sucedida, mas o Sol ainda está conosco.

Esse Sabbat é simbolizado pelo espiral duplo, um vai e outro que retorna, para nos
lembrar que começamos a jornada pelo ponto mais escuro do ano e que a morte sempre
é seguida pelo renascimento, da mesma maneira que o Inverno sempre é seguido pelo
Verão. A Deusa está grávida do Deus que nascerá em Yule, a noite mais longa. Ela se
prepara para dizer adeus ao Deus velho, mas sabe que a semente do Deus novo já está
dentro dela, em seu ventre.

Os temas desse Sabbat são equilíbrio e ação de graças. É tempo de dar graças pelos
frutos colhidos, e a Deusa é a Senhora de Abundancia cuja colheita nos sustentará pelos
meses escuros do Inverno, assim como refletir sobre nós mesmos, sobre o equilíbrio da
escuridão e da luz e se esforçar para manter o equilíbrio interno.

Também é hora de meditar sobre os projetos, a escolha das “sementes” (nossos sonhos)
que serão plantadas no próximo ano, além de agradecer pelas realizações do ano que
passou. Agora, entretanto, temos de deixar que coisas não mais significativas possam ir
embora de nossa vida, pois isso é o que nos oculta e impede de alcançar aquilo que
queremos, e observar que cada coisa tem seu tempo e sua estação e o Inverno se
aproxima.

Esse Sabbat é tido como o tempo de equilíbrio, gratidão e agradecimento, porque


também é a segunda e maior colheita do ano.

Mabon marca o começo do Outono e a morte do Deus que está por vir. A partir de
Mabon, o Deus Sol começa a diminuir diariamente. Ele está envelhecendo e morrendo
lentamente, como as plantas colhidas da Terra. Ele doou todo o seu poder aos seres
humanos através das colheitas. Os sacrifícios de Lammas tiveram êxito e a generosidade
veio. As plantas estão começando a morrer e a lançar suas folhas ao chão. Os animais
estão preparando seu habitat para o frio esperado.

O tema de colheita de Mabon não pode ser negado. Pelas bênçãos que recebemos é
natural usar esse tempo de ano para mostrar nossa gratidão. Um banquete de abudância
em honra ao Deus é tradicional. A mesa é coberta com legumes, tortas, bolos e outras
delícias.

Com um gesto ritual, é tradicional a passagem do Cálice da Gratidão nesse banquete.


Um Cálice repleto de vinho é abençoado e passado a cada integrante da mesa.
Conforme o Cálice passa, as pessoas vão fazendo seus agradecimentos. Quando tiverem
agradecido por todas as bênçãos, eles bebem e passam o Cálice adiante. Isso continua
até a Taça esvaziar, bebendo em amor, bênçãos e gratidão a tudo.

Considerando que esse é um dos dois dias de equilíbrio no ano, juntamente com Ostara,
é tradicional limpar a casa. É nesse momento que você começa a obstruir toda desordem
ao redor de seu lar. As portas da casa são abençoadas para protegerem aqueles que
vivem dentro dela. Magicamente falando, esse é um bom tempo para executar
sortilégios ao redor da idéia de balanceamento da vida, de remover as culpas e substituir
por carinho e aceitação.
Para os xamãs, É tempo de entrarmos em nosso interior e de nos prepararmos para
sobreviver, física e espiritualmente, durante os meses de inverno.

O outono é simbolizado pelo Oeste, o Urso Negro e a meia-idade de nossa vida, quando
fazemos uma introspecção a fim de procurar a sabedoria e conhecimento, equiparados
ao inverno e a idade avançada.

No ritual de Outono, é importante que cada pessoa dê fim a algo que esteja deixando em
sua vida, alguma emoção ou padrão de hábito que deseja que morra nessa época. Após
isso, poderá fazer preces de gratidão pelo que lhe tenha sido dado através da colheita e
da abundancia da Terra.

É o período da colheita, quando podemos reunir as recompensas por nossos esforços.

Num ritual, é de bom tom trabalhar a imaginação mental e as novas idéias para o
próximo ano. Nossos desejos e imagens surgirão como novas sementes quando da
chegada da primavera.

A trajetória anual do Sol, que no inverno desaparece e no verão renasce, simboliza o


ciclo da vida, morte e renascimento.

Correspondência de Mabon

Cores: marrom, verde, amarelo, vermelho.

Nome alternativos: Equinócio de Outono, Encontro outonal, Winter Finding, Alban


Elfed, Colheita do Vinho, Cornucópia, Festa de Avalon, Segunda Colheita.

Deuses: do vinho e colheita, principalmente a Deusa Madron e ao Deus Mabon /


Deusas de outras culturas que podem ser revenciadas: {Arian(celta), Neit (Egipcia),
Pacha Mama (Sioux)}

Ervas: alecrim, calêndula, sálvia, noz, folhas e cascas, visco, açafrão, camomila, folhas
de amêndoa, frankincenso, rosa, agridoce, girassol, trigo, folhas de carvalho, maçã seca
ou sementes de maçã.

Pedras: âmbar, peridoto, diamante, ouro, citrino, topázio amarelo, olho-de-gato,


aventurina.

Comidas e Bebidas Sagradas: abóboras, todos os tipos de grãos, pães, bolos, todos os
tipos de raízes, batatas, nozes, sidra com canela, vinho.
Atividades:
• Fazer uma cornucópia da prosperidade.
• Fazer bonecas mágicas de maçã.
• Andar pelos campos para agradecer a generosidade da Deusa.
• Fazer grinaldas e oferecer à Natureza como sinal de agradecimento.
• Fazer vassouras mágicas.
• Fazer amuletos.
• Confeccionar uma Rainha da colheita (kern baby).
• Encher uma tigela com frutas e folhas e oferecer aos Deuses.
• Encher uma cesta com cones de pinheiros, folhas secas coloridas, trigo, bolotas e
ramos de pinheiro e deixar na sua porta de entrada para atrair boa sorte.
• Colocar espigas de milho na sua porta de entrada.

Bonecas Mágicas
As maçãs são sagrados símbolos da Bruxaria. Nossa terra santa, Avalon, significa Terra
da maçã ou Ilha das maçãs. Fatie uma maçã ao meio e verá que suas sementes revelam a
forma sagrada do Pentagrama, o símbolo da Bruxaria.
Para fazer as bonecas mágicas você vai precisar de:

• Duas maçãs grandes, uma para Mabon e uma para Modron;


• Dois lápis;
• Dois palitos de churrasco;
• Uma faca;
• Um prato.

Descasque as maçãs. Talhe uma face em cada uma das maçãs. Finque as maçãs nos
palitos de churrasco e deixe-as em pé para secarem em algum lugar seguro.
Faça então bonecas com elas usando trigo e ervas secas para os cabelos. Vista-as com
batas feitas de pano. Enquanto faz as bonecas, peça à Deusa que elas sejam carregadas
com luz e poder.
Na sua celebração de Mabon, consagre-as em seu ritual, pedindo que elas possam servir
de protetoras para o seu lar e que tragam sorte para você e sua família.
Pendure-as numa corda ou grinalda de Mabon e coloque-as em algum lugar
proeminente em sua casa.
Bebida Mágica de Mabon
A bebida mágica de Mabon consiste de:
• Sidra de maçã quente;
• Canela;
• Pequenas rodelas de maçã.
Essa bebida sagrada tem um significado profundo. A maçã rege o coração, a sidra
representa o eu, por si só já é uma poção de amor. Mas quando misturada com canela,
que é governada pelo Sol, representa a essência solar e, ao ingerirmos esta bebida, é
como se estivéssemos ingerindo a própria luz do Sol.

Ritual de Mabon
Material necessário:
• Grãos de todos os tipos;
• Caldeirão;
• Folhas secas;
• 13 fitas de cores diferentes;
• um galho de madeira;
• três velas marrons;
• cálice com vinho.
Procedimento: Faça um triângulo com o vértice para cima usando as velas marrons e
coloque o seu Caldeirão no meio dele. Trace o Círculo e diga:
A Roda do Ano mais uma vez gira.
Este é o Sabbat da Segunda colheita.
A Senhora da Abundância e o Deus da fatura abençoam o mundo com os seus grãos.
Abençoada seja a Fartura da Terra!

Acenda as velas. Pegue as fitas e amarre-as em uma das extremidades do galho. A cada
fita amarrada, faça um desejo. Quando tiver amarrado todas as fitas, eleve o galho
dizendo:
Hoje, luz e escuridão são iguais.
A partir de agora o Deus retornará ao ventre da Mãe.
Esta é a Dança eterna da vida e da morte.
Que a Roda gire mais uma vez e que a Senhora e o Senhor abençoem o mundo.
Coloque o galho no Caldeirão. Espalhe os grãos e folhas pelo seu altar enquanto diz:
Pedimos que a Deusa e o Deus cuidem da Terra com sabedoria e bondade para que as
colheitas prossigam com pão e vida para todos.
Damos graças aos Deuses pela abundância.
Que a Deusa nos guie pelos dias escuros, até que a Criança da Promessa renasça para
trazer alegria e felicidade.

Eleve o cálice e diga:


Bebo este vinho em homenagem à Senhora da Abundância e ao Deus da Colheita que
segue cada vez mais rápido ao País do Verão. Abençoados sejam!

Cante e dance em homenagem aos Deuses da colheita e da abundancia.


Destrace o Círculo.

Fonte:
SITE PLANETA TERRA: http://planeta.terra.com.br

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