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física

termofísica
QUESTÕES DE VESTIBULARES
2009.1 (1o semestre)
2009.2 (2o semestre)

sumário
termômetros e escalas termométricas
VESTIBULARES 2009.1 ....................................................................................................................... 2
VESTIBULARES 2009.2 ....................................................................................................................... 4

calor sensível
VESTIBULARES 2009.1 ....................................................................................................................... 5
VESTIBULARES 2009.2 ....................................................................................................................... 9

calor latente
VESTIBULARES 2009.1 ...................................................................................................................... 11
VESTIBULARES 2009.2 ..................................................................................................................... 15

sistema termicamente isolado


VESTIBULARES 2009.1 ..................................................................................................................... 16
VESTIBULARES 2009.2 ..................................................................................................................... 18

transmissão de calor
VESTIBULARES 2009.1 ..................................................................................................................... 20
VESTIBULARES 2009.2 ..................................................................................................................... 24

dilatação térmica
VESTIBULARES 2009.1 ..................................................................................................................... 25
VESTIBULARES 2009.2 ..................................................................................................................... 28

transformações gasosas
VESTIBULARES 2009.1 ..................................................................................................................... 30
VESTIBULARES 2009.2 ..................................................................................................................... 34

trabalho da força de pressão


VESTIBULARES 2009.1 ..................................................................................................................... 36
VESTIBULARES 2009.2 ..................................................................................................................... 37

leis da termodinâmica
VESTIBULARES 2009.1 ..................................................................................................................... 38
VESTIBULARES 2009.2 ..................................................................................................................... 47

japizzirani@gmail.com
tópico 1: (CEFET/GO-2009.1) - ALTERNATIVA: B
Um medidor de temperatura importado dos Estados Unidos da
termômetros e escalas termométricas América, utilizado para registrar a temperatura da água em al-
VESTIBULARES 2009.1 guns motores próprios para aviões, possui uma escala de tem-
VESTIBULARES 2009.2 PÁG. 4 peratura em graus Fahrenheit (ver figura). Nesta escala, a tem-
peratura do gelo fundente é considerada igual a 32ºF e a tempe-
(UNISA/SP-2009.1) - ALTERNATIVA: D ratura da água em ebulição igual a 212ºF. Se uma outra escala
Em um laboratório há termômetros graduados nas escalas Celsius em graus Celsius fosse adicionada ao instrumento, quais seriam
e Fahrenheit. Um grupo de alunos deve realizar uma experiência as novas marcações, com precisão inteira, em ordem crescente,
que exige o aquecimento de uma substância até a temperatura correspondentes às marcações numeradas da escala original?
de 353 K. Os alunos deverão parar o aquecimento quando as a) 50ºC/82ºC/105ºC/127ºC/149ºC
escalas Celsius e Fahrenheit indicarem, respectivamente, as tem- *b) 60ºC/82ºC/104ºC/127ºC/149ºC
peraturas: c) 50ºC/82ºC/104ºC/127ºC/149ºC
a) 80 oC e 144 oF d) 60ºC/80ºC/100ºC/130ºC/150ºC
e) 60ºC/83ºC/105ºC/126ºC/148ºC
b) 626 oC e 1158,8 oF
c) – 80 oC e – 112 oF
*d) 80 oC e 176 oF
e) – 80 oC e – 144 oF

(FATEC/SP-2009.1) - ALTERNATIVA: B
(UFLA/MG-2009.1) - ALTERNATIVA: D
Durante a aula de termometria, o professor apresenta aos alu-
A relação entre a temperatura indicada por um termômetro gra-
nos um termômetro de mercúrio, graduado na escala Kelvin que,
duado na escala X e a temperatura indicada por um termômetro
sob pressão constante, registra as temperaturas de um corpo
em função do seu volume V conforme relação TK = mV + 80. graduado na escla Celsius (oC) é mostrada na figura abaixo. A
temperatura indicada pelo termômetro na escala X, quando colo-
Sabendo que m é uma constante e que à temperatura de 100 K
cado em um ambiente em equilíbrio com vapor d’água em ebuli-
o volume do corpo é 5 cm3, os alunos podem afirmar que, ao ção à pressão de 1 atmosfera, é
volume V = 10 cm3 a temperatura do corpo será, em kelvin, igual a) 160 oX.
a
b) 175 oX.
a) 200. d) 80.
*b) 120. e) 50. c) 216 oX.
c) 100. *d) 190 oX.

(MACKENZIE/SP-2009.1) - ALTERNATIVA: C
A região da cidade de New York, nos Estados Unidos da América
do Norte, é destacada entre os meteorologistas por ficar com
temperaturas muito baixas no inverno (até – 40OC) e elevadas no (UFT/TO-2009.1) - ALTERNATIVA: D
verão (entre 35OC e 40OC). Um estudante mediu a temperatura de um colega que estava
Nessas condições, dois fios metálicos possuem, em um dia de com febre. Para tanto ele usou um termômetro de mercúrio cuja
rigoroso inverno, os mesmos comprimentos L01 = L02 = 10,000 escala estava ilegível. Então, para determinar a temperatura ele
m. Os coeficientes de dilatação linear médios dos materiais des- fez o seguinte procedimento: colocou o termômetro em um reci-
piente onde continha água e gelo e, após o equilíbrio, marcou a
ses fios são, respectivamente, 1 = 1,0 × 10–5 OC–1 e 2 = 2,6 ×
altura da coluna de mercúrio a partir do bulbo (5cm). Em seguida
10–5 OC–1. A variação de temperatura que esses fios devem so- colocou o termômetro em um recipiente com água em ebulição
frer juntos, para que a diferença entre seus comprimentos seja e, após o equilíbrio, marcou a altura da coluna da mesma forma
8,0 . 10–3 m, é (15cm). Por fim, colocou o termômetro em contato com a pele do
a) 150 OC d) 25 OC colega e, após o equilíbrio, marcou a altura (8,8cm). Qual a tem-
b) 100 OC e) 12,5 OC peratura do colega? Considere que a água em ambos os casos
*c) 50 OC era destilada e o experimento foi feito ao nível do mar.

(CEFET/SP-2009.1) - ALTERNATIVA: A
Suponha que num reservatório subterrâneo, a água esteja a uma
temperatura de 147 °C. Essa temperatura, expressa com unida-
des do Sistema Internacional, é lida como
*a) 420 K. d) 147 K.
b) 297 °F. e) 126 °F.
c) 147 °C.

(CEFET/PI-2009.1) - ALTERNATIVA: A
Duas escalas termométricas A e B relacionam-se conforme o
gráfico a seguir. O valor que os termômetros A e B fornecem a
mesma leitura é:
*a) 40
b) 45
c) 50
a) 40 oC
d) – 40
e) – 50 b) 39 oC
c) 41 oC
*d) 38 oC

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(CESGRANRIO/RJ-2009.1) - ALTERNATIVA: D (VUNESP/UNICISAL-2009.1) - ALTERNATIVA: D
Duas escalas termométricas E1 e E2 foram criadas. Em um certo dia, a temperatura ambiente em Porto Alegre, RS,
Na escala E1, o ponto de fusão do gelo sob pressão de 1 atm era de 10 ºC. No mesmo instante, em Maceió, AL, os termôme-
tros registravam 30 ºC. Essa variação de temperatura, se regis-
(ponto de gelo) corresponde a – 50, e o ponto de ebulição da
trada em termômetros graduados na escala Fahrenheit, seria de
água sob pressão de 1 atm (ponto de vapor) corresponde a + 50.
a) 18 ºF.
Na escala E2, os pontos de gelo e vapor são, respectivamente, 0 b) 24 ºF.
e 80. A função que associa a medida (T1) de uma temperatura c) 32 ºF.
qualquer na escala E1 com a sua medida (T2) correspondente na *d) 36 ºF.
escala E2 é e) 42 ºF.
T2 = A.T1 + B
Dessa forma, A + B vale
a) – 50,00
b) – 49,20
c) – 48,75
*d) + 40,80
e) + 50,80

(UFOP/MG-2009.1) - RESPOSTA NO FINAL DA QUESTÃO


Utilizando algum princípio da termodinâmica, explique por que
algumas pessoas escaldam, ou seja, esquentam as xícaras de
café e de chá antes de usá-las.

RESPOSTA UFOP/MG-2009.1: Para que o equilíbrio térmico entre


o líquido a ser ingerido e a xícara se dê em uma temperatura
mais elevada.

(UFABC/SP-2009.1) - ALTERNATIVA: D
Na imprensa americana, certamente a informação de que a tem-
peratura na cidade de São Paulo aumentou em 2 ºC teria a se-
guinte citação, em graus Fahrenheit:
a) 0,9.
b) 1,8.
c) 2,4.
*d) 3,6.
e) 4,5.

(VUNESP/FAMECA-2009.1) - ALTERNATIVA: B
Um bloco metálico, sólido, encontra-se a uma temperatura ambi-
ente de 22 oC, quando é levado para o interior de um forno a 250
o
C. Após entrar em equilíbrio térmico com o forno, o bloco terá
sofrido uma variação de temperatura que, expressa na escala
Kelvin, vale
a) 238.
*b) 228.
c) 138.
d) 128.
e) 73

(FURG/RS-2009.1) - ALTERNATIVA: E
Colocam-se, em um mesmo recipiente com água, três termôme-
tros com escalas diferentes: um com escala em graus Celsius,
um com escala em graus Farenheit e outro com escala em Kelvin.
Aquece-se a água até que a variação da leitura fornecida pelo
termômetro com escala em graus Celsius seja de 35 ºC. Quais
as variações de leitura obtida pelos outros termômetros?
a) 63 K e 35 ºF
b) 35 K e 35 ºF
c) 61 K e 63 ºF
d) 308 K e 63 ºF
*e) 35 K e 63 ºF

(UESPI-2009.1) - ALTERNATIVA: C
Aquecer um determinado corpo de 45 K a 180 K (temperaturas
medidas na escala Kelvin) equivale, na escala Celsius, a provo-
car nesse corpo uma variação de temperatura igual a
a) 273 oC.
b) 228 oC.
*c) 135 oC.
d) 93 oC.
e) 75 oC.

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VESTIBULARES 2009.2 (VUNESP/FTT-2009.2) - ALATERNATIVA: C
A alteração da temperatura corpórea para valores fora dos níveis
considerados normais é um indicativo de que possíveis proble-
(MACKENZIE/SP-2009.2) - ALTERNATIVA: A
mas podem estar afetando o organismo e deve ser vista como
Um turista, ao descer no aeroporto de Londres, observa que o
um alerta e, portanto, acompanhada com atenção. Para seres
valor da temperatura indicada por um termômetro graduado na
humanos adultos, consideram-se normais temperaturas entre 35,5
escala Fahrenheit supera em 40 o valor da indicação de outro
°C e 37 °C. Esse intervalo de temperatura, se fosse indicado na
termômetro graduado na escala Celsius. A temperatura em Lon-
escala Fahrenheit, corresponderia a
dres era de
a) 1,5.
*a) 10 ºC d) 24 ºC
b) 1,8.
b) 14 ºC e) 28 ºC
*c) 2,7.
c) 20 ºC
d) 5,4.
e) 3,6.
(UFPR-2009.2) - ALTERNATIVA: D
Durante certo experimento em águas profundas na Antártida, uma
(PUC/SP-2009.2) - ALTERNATIVA: A
medição de temperatura foi realizada utilizando-se dois termô-
O K2, segunda maior montanha do mundo, pico de 8611 m, loca-
metros com escalas termométricas diferentes (°C e °F). Para
lizada na fronteira entre o Paquistão e a China, é considerada
espanto geral, os dois termômetros indicaram o mesmo valor
por muitos alpinistas a montanha mais difícil e a mais perigosa
numérico. O valor encontrado corresponde a:
do mundo.
a) – 20°C ou – 20°F. *d) – 40°C ou – 40°F.
Considere que, no pico, a temperatura pode variar de – 30°C du-
b) – 30°C ou – 30°F. e) – 35°C ou – 35°F.
rante o dia para – 40°C durante a noite. Essa variação de tempe-
c) – 10°C ou – 10°F.
ratura na escala Fahrenheit é igual a:
*a) – 18
(VUNESP/UNICID-2009.2) - ALTERNATIVA: C b) 14
Os termostatos são dispositivos usados para controlar a tempe- c) 18
ratura de aparelhos, para que eles não superaqueçam. Um d) –94
termostato foi acionado, quando uma turbina a vapor atingiu 950 e) –14
K, o que, em graus Celsius, corresponde a
a) 190. d) 1 223.
b) 222. e) 1 900.
*c) 677.

(VUNESP/UFTM-2009.2) - ALTERNATIVA: D
Além de painéis solares industrializados (para aquecedor solar
de água), é muito simples construir um painel utilizando para isso
materiais de baixo custo. A dificuldade, na realidade, consiste
em armazenar a água aquecida por maior tempo possível. Em
uma proposta alternativa, um pesquisador introduziu sensores
térmicos, daqueles utilizados em carros para saber a temperatu-
ra do motor, e associou a cada sensor um ohmímetro sem, no
entanto, preocupar-se com a unidade Física por ele lida. Assim,
observou que:

Temperatura ºC Leitura da Escala do Ohmímetro


20 34 graduações
46 73 graduações

De acordo com a tabela, uma temperatura ideal para um banho


quente equivalente a 35 ºC corresponderá, no medidor improvi-
sado, a um número de graduações aproximadamente igual a
a) 45. *d) 57.
b) 49. e) 61.
c) 53.

(UNIMONTES/MG-2009.2) - ALTERNATIVA: A
A indicação de uma temperatura na escala Fahrenheit excede
em 2 unidades o dobro da correspondente na escala Celsius.
Essa temperatura vale
*a) 170 oC.
b) 300 oC.
c) 150 oC.
d) 100 oC.

(CEFET/MG-2009.2) - ALTERNATIVA: B
O conceito de temperatura foi aprimorado nos últimos séculos.
Nos dias atuais está relacionado à(ao)
a) ponto tríplice da água.
*b) grau de agitação térmica.
c) equilíbrio térmico do meio.
d) mudança de estado físico.
e) sensação de quente e frio.

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tópico 2: (PASUSP-2009.1) - ALTERNATIVA: 32 D, 33 E, 34 C
Texto para as questões de 32 a 34
calor sensível Com a finalidade de estudar o comportamento térmico de subs-
VESTIBULARES 2009.1 tâncias, foram aquecidas diferentes quantidades de água e óleo.
VESTIBULARES 2009.2 PÁG. 9 Elas foram colocadas sob a ação de uma chama, com fluxo de
calor constante, e nas mesmas condições ambientais. A tabela
abaixo contém os dados obtidos no experimento.
(UERJ-2009.1) - ALTERNATIVA: C
Um adulto, ao respirar durante um minuto, inspira, em média,
8,0 litros de ar a 20 ºC, expelindo-os a 37 ºC. Admita que o calor
específico e a densidade do ar sejam, respectivamente, iguais a
0,24 cal . g –1. ºC–1 e 1,2 g . L–1. Nessas condições, a energia
mínima, em quilocalorias, gasta pelo organismo apenas no aque-
cimento do ar, durante 24 horas, é aproximadamente igual a:
a) 15,4
b) 35,6
*c) 56,4
d) 75,5

(PUC/RJ-2009.1) - ALTERNATIVA: E 32 Tendo como base os dados apresentados na tabela, assinale


Quanta energia deve ser dada a uma panela de ferro de 300 g a alternativa INCORRETA:
para que sua temperatura seja elevada em 100 OC? a) Nas mesmas condições de aquecimento e para a mesma mas-
Considere o calor específico da panela como c = 450 J/(kg.OC). sa, a temperatura do óleo aumenta mais rapidamente do que a
a) 300 J da água.
b) 450 J b) Para uma dada massa de água, a temperatura varia proporci-
c) 750 J onalmente ao tempo de aquecimento.
d) 1750 J c) Para uma dada massa de água, a temperatura varia de modo
*e) 13500 J proporcional ao calor recebido da chama.
*d) Para a mesma quantidade de calor recebido, quanto maior a
massa da substância aquecida, maior é a variação de tempera-
(VUNESP/UNISA-2009.1) - ALTERNATIVA: B tura por ela sofrida.
A figura ilustra o aparato utilizado por James P. Joule (1818-1889) e) O tipo de substância e a massa são fatores que influem na
na determinacao do equivalente mecanico do calor (1 cal 4 J). variação da temperatura durante o aquecimento.

33 Dentre os 5 gráficos abaixo, assinale aquele que melhor re-


presenta o aquecimento de massas iguais de água e óleo, para o
experimento realizado:

a) d)

b) *e)

c)

Os corpos suspensos têm massa 1 kg cada e podem realizar


uma queda vertical de 1 metro, em um local em que g = 10 m/s2.
Admita que toda a energia potencial correspondente ao movi-
mento de queda dos dois corpos seja utilizada para aquecer 10
gramas de água. 34 Se o aquecimento fosse prolongado até 6 min, mantidas as
Sendo o calor específico da água 1 cal/(g.ºC), a variação de tem- mesmas tendências de variação, as temperaturas aproximadas
peratura (em ºC) da água foi de para 200g de água e 200g de óleo seriam, respectivamente,
a) 0,25. a) 54°C e 126°C
*b) 0,50. b) 72°C e 126°C
c) 0,75. *c) 72°C e 144°C
d) 1,00. d) 54°C e 144°C
e) 5,00. e) 72°C e 162°C

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(UNICENTRO/PR-2009.1) - ALTERNATIVA: C (PUC/SP-2009.1) - ALTERNATIVA: B
Duas fontes de calor idênticas fornecem calor a dois blocos, A e Considere:
B, de massas iguais. Observa-se que a temperatura do bloco A Densidade da água = 1g/cm3
aumenta mais rapidamente que a temperatura do bloco B. Calor específico da água = 1,0 cal/g°C
Considerando que os blocos absorvem a mesma quantidade de Calor específico do alumínio = 0,2 cal/g°C
calor por unidade de tempo, é CORRETO afirmar que Capacidade total do botijão de gás = 13kg ou 31 litros
a) o calor específico do bloco A é maior que o do bloco B. Calor de combustão do gás natural = 12000 kcal/kg
b) o bloco A absorve mais calor que o bloco B num mesmo inter- Ana, em sua casa de praia, deseja ferver 2 litros de água numa
valo de tempo. chaleira de alumínio de 500g, ambos na temperatura ambiente
*c) o calor específico do bloco A é menor que o do bloco B. de 25°C. No entanto, seu botijão de gás natural possui apenas
d) os dois blocos têm capacidades térmicas iguais. 1% da sua capacidade total.
e) a capacidade térmica do bloco A é maior que a do bloco B. Considerando a perda de calor para o meio ambiente de 35%, a
quantidade de gás disponível é
(UTFPR-2009.1) - ALTERNATIVA: C a) suficiente, afinal ela necessita de aproximadamente 10 gra-
Uma certa massa de chumbo de 300g aumentou sua temperatu- mas.
ra de 20ºC para 40ºC quando recebeu calor. Considerando o ca- *b) suficiente, afinal ela necessita de aproximadamente 20 gra-
lor específico do chumbo 0,03 cal/(gºC), a quantidade de calor mas.
recebida, em cal, é igual a: c) suficiente, afinal ela necessita de aproximadamente 30 gra-
a) 90. mas.
b) 120. d) insuficiente, já que ela precisa de 200 gramas.
*c) 180. e) insuficiente, já que ela precisa de 300 gramas.
d) 200. COMENTÁRIO: A quantidade de gás necessaria é 20,19 g.
e) 220.

(UEM/PR-2009.1) - RESPOSTA: SOMA = 23 (01+02+04+16)


(UFPB-2009.1) - ALTERNATIVA: B O gráfico abaixo ilustra a variação da quantidade de calor em
Em uma experiência envolvendo gases, quatro mols de um gás função da variação da temperatura para duas substâncias dife-
diatômico são aquecidos à pressão constante, a partir de uma rentes. Analise o gráfico e assinale a(s) alternativa(s) correta(s).
temperatura T , fazendo com que o seu volume quadruplique.
Sabendo-se que o calor molar à pressão constante do gás é
(7R)/2, é correto afirmar que a energia transmitida para esse gás,
em forma de calor, é:
a) 14RT
*b) 42RT
c) 56RT
d) 64RT
e) 70RT

(UNIOESTE/PR-2009.1) - ALTERNATIVA: C
Um experimento simples para estimar a potência de um forno de
microondas é medir a elevação da temperatura de uma certa
quantidade de água colocada em seu interior, de forma a permitir
o cálculo do calor absorvido durante um certo intervalo de tempo.
Suponha que 500 g de água, a temperatura inicial de 20ºC, fo-
ram colocadas no forno e este mantido em funcionamento du-
rante um minuto.
01) Se A e B tiverem massas idênticas, a capacidade térmica de
Verifica-se que a água atingiu a temperatura de 40ºC. Pode-se
A é maior que a capacidade térmica de B.
afirmar que neste processo a taxa com que a água absorveu
02) A capacidade térmica das substâncias depende da massa
energia foi de
das mesmas.
(Dados: calor específico da água: c = 1 cal.g–1.ºC–1 e 1cal = 04) A capacidade térmica de B é 3,0 cal/ºC.
4,2J) 08) Se os calores específicos das substâncias forem os mes-
a) 167 W mos, a massa de B é maior que a de A.
b) 540 W 16) Para aquecer a substância A de 10,0 ºC para 20,0 ºC em 10
*c) 700 W minutos, a fonte de calor fornece potência a uma taxa constante
d) 1000 W de 10,0 cal/min.
e) 1200 W

(CESGRANRIO-2009.1) - ALTERNATIVA: C
(UEPB-2009.1) - ALTERNATIVA: D A tabela abaixo apresenta informações sobre dois blocos com-
Por ter acabado o gás de cozinha, uma dona de casa utilizou um postos do mesmo material. Pode-se concluir que Q é igual a
aquecedor de 200W de potência para aquecer a água do café.
Dispondo de 1 litro (1000 g) de água que se encontrava a 22°C,
e supondo que apenas 80% dessa potência foi usada no aqueci-
mento da água, qual a temperatura atingida pela água após um
instante de 30 mim? (Adote 1cal = 4,0 J e calor especifico da
água c = 1 cal/g°C)
a) 60°C a) 820,8
b) 313°C b) 1003,2
c) 30°C *c) 2280,0
*d) 94°C d) 2520,3
e) 72°C e) 2736,0

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(UNESP-2009.1) - ALTERNATIVA: A (CEFET/SP-2009.1) - ALTERNATIVA: C
Desde 1960, o Sistema Internacional de Unidades (SI) adota uma A geração de energia elétrica em usinas nucleares pode se justi-
única unidade para quantidade de calor, trabalho e energia, e ficar, de alguma forma, pelo fato de não gerar gases estufa e de
recomenda o abandono da antiga unidade ainda em uso. Assina- não contribuir com o aquecimento global. Por outro lado, gera
le a alternativa que indica na coluna I a unidade adotada pelo SI outras preocupações ambientais, como que destino dar aos
e na coluna II a unidade a ser abandonada. rejeitos radiativos e ao calor dissipado por essa forma de gera-
ção de energia.
I II Considere uma usina nuclear que, apresentando rendimento de
*a) joule (J) caloria (cal) 30%, gere uma potência útil de 1,2.109 W, e que a energia não
b) caloria (cal) joule (J) utilizada seja dissipada em forma de calor apenas para uma massa
c) watt (W) quilocaloria (kcal) de água que circula com uma vazão de 70 m3/s.
d) quilocaloria (kcal) watt (W)
Sabendo que o calor específico e a densidade da água valem,
e) pascal (Pa) quilocaloria (kcal)
respectivamente, 4.103 J/(kg.°C) e 103 kg/m3, ao passar pela usina
essa massa de água sofrerá uma elevação em sua temperatura,
(UNESP-2009.1) - ALTERNATIVA: E
em °C, de
Segundo a Biblioteca Virtual Leite Lopes,
a) 1.
b) 6.
O calor de combustão de um combustível é a quantidade de ca-
*c) 10.
lor que 1 grama da substância produz, ao ser completamente
d) 20.
queimada.
e) 30.
(www.prossiga.br/leitelopes/)

O calor de combustão do carvão vegetal pode ter valores muito


variáveis, mas um valor médio bem aceito é 3,0·107 J/kg. (CEFET/RJ-2009.1) - RESPOSTA: a) 12,5 cm b) 66,7 s
Nesse caso, sabendo-se que o calor específico da água é 4,2·10 3 Em um forno de microondas as moléculas de água contidas nos
alimentos interagem com a radiação emitida pelo forno que as
J/(kg·ºC), e supondo que não haja perdas, a massa de carvão
que, completamente queimada, fornece a quantidade de calor fazem oscilar com uma freqüência de 2,40 GHz (1 GHz = 109
necessária para elevar a temperatura de 1,0 kg de água de 28 ºC Hz). Ao oscilar, as moléculas colidem inelasticamente entre si
à fervura (100 ºC), em gramas, é aproximadamente de transformando energia eletromagnética em calor. Considere um
a) 600. d) 50. forno de microondas de 1200 W que transforma 50% da energia
b) 300. *e) 10. eletromagnética em calor.
c) 150. a) Determine o comprimento de onda da radiação de microon-
das. Dado: velocidade da luz c = 3×108 m/s.
(UFV/MG-2009.1) - ALTERNATIVA: C b) Calcule o tempo necessário para aquecer meio litro de água
Dois objetos A e B com mesma massa e mesma temperatura de 20 oC para 40 oC. O calor específico da água é 4000 J/(kgoC).
inicial recebem quantidades iguais de calor.
Como conseqüência, percebe-se que o objeto A sofre uma me-
nor variação da temperatura em relação ao objeto B. Conside-
rando este fato, é CORRETO afirmar que o objeto A possui: (CEFET/CE-2009.1) - RESPOSTA NO FINAL DA QUESTÃO
a) densidade maior que o objeto B. Considere as duas situações seguintes.
b) densidade menor que o objeto B. I. Dois blocos, A e B, feitos de uma mesma substância, têm a
*c) calor específico maior que o objeto B. mesma temperatura, e a massa do bloco A é maior que a massa
d) calor específico menor que o objeto B. do bloco B.
II. Dois blocos, C e D, feitos de uma mesma substância, possu-
(CEFET/SP-2009.1) - ALTERNATIVA: A em a mesma massa, e a temperatura do bloco C é maior que a
O morador da cidade de São Paulo, relativamente àquele que temperatura do bloco D.
mora no litoral, pode economizar gás de cozinha toda manhã, ao Em alguma das situações acima, é correto afirmar-se que um
ferver a água para o café. De fato, em São Paulo, a água ferve a dos blocos possui maior quantidade de calor que o outro? Justi-
cerca de 98 ºC, diferente do litoral, onde ela ferve a 100 ºC. Se a fique a resposta.
água que sai da torneira, em ambos os lugares, estiver inicial-
mente a 20 ºC, a energia economizada pelo paulistano para que RESPOSTA OFICIAL - CEFET/CE-2009.1:
800 mL de água atinjam a temperatura de ebulição é, em cal, Em nenhuma das situações acima é correto afirmar que um dos
relativamente ao santista, corpos possui maior quantidade de calor que o outro. A razão é
Dados: densidade da água = 1 g/mL que corpo nenhum da natureza possui calor. Os corpos possuem
calor específico da água = 1 cal/(g.ºC) energia interna. Calor, assim como trabalho, é somente uma for-
*a) 1 600. d) 3 400. ma de transferir energia entre dois corpos. Como diria Wolfgang
b) 1 800. e) 7 850. Pauli, toda frase que compare os calores possuídos por dois cor-
c) 2 400.. pos “nem mesmo errada é”.

(FURG/RS-2009.1) - ALTERNATIVA: B
Um resistor é utilizado para aquecer um litro de água, sendo (CEFET/PI-2009.1) - ALTERNATIVA: B
fornecida uma corrente contínua de 1 ampère. Sabendo que o Uma pessoa bebe 300 g de água a 20oC.
tempo necessário para elevar a temperatura da água de 25oC Sabendo-se que o calor específico da água é igual 1 cal / (g .oC)
para 80oC é de 7 minutos nesse aparelho, e considerando que e que a temperatura de seu corpo é praticamente constante e
toda potência dissipada por R é utilizada para aquecer a água, o vale 36,5oC, a quantidade de calor absorvida pela água é igual a:
resistor possui resistência de: (Dados: cág = 4,2 J/(g.oC) e dág = a) 18,75 kcal
1,0 g/mL) *b) 4,95 kcal
a) 420 ohms d) 55 ohms c) 8,2 kcal
*b) 550 ohms e) 720 ohms d) 15 kcal
c) 70 ohms e) 6 kcal

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(CEFET/PI-2009.1) - ALTERNATIVA: C (UCS/RS-2009.1) - ALTERNATIVA: E
A British Thermal Unit (BTU) é uma unidade de energia bastante Um grão de milho de massa igual a 2 gramas, calor específico de
utilizada em manuais técnicos para exprimir as características 0,6 cal/g °C e temperatura inicial de 20 °C é colocado dentro de
de equipamentos e máquinas térmicas, como o aparelho de ar uma panela com óleo fervente. Suponha que, no instante em que
condicionado, fornos industriais etc., é equivalente aproximada- atingiu 100 °C, o grão de milho tenha estourado e virado uma
mente a 252,4 calorias. Sabendo-se que 1 cal = 4,18 J, 1 BTU pipoca. Que quantidade de calor ele recebeu dentro da panela
equivale, aproximadamente a: para isso acontecer?
a) 100 J a) 126 calorias
b) 60,4 J b) 82 calorias
*c) 1 055 J c) 72 calorias
d) 150 J d) 120 calorias
e) 200 J *e) 96 calorias

(UFRGS/RS-2009.1) - ALTERNATIVA: E (UEPG/PR-2009.1) - RESPOSTA: SOMA = 06 (02+04)


Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do Sobre calorimetria, assinale o que for correto.
enunciado abaixo, na ordem em que aparecem. 01) Corpos de massas iguais submetidos a uma mesma quanti-
Em um forno de microondas, são colocados 250 mL de água à dade de calor apresentam a mesma variação de temperatura.
02) A temperatura de mudança do estado físico de uma substân-
temperatura de 20 oC. Após 2 minutos, a água atinge a tempera-
cia cristalina depende da própria substância e da pressão a que
tura de 100 oC. A energia necessária para essa elevação de tem- ela está submetida.
peratura da água é ............ . 04) A variação de temperatura que um corpo sofre ao receber
Considerando-se que a potência de energia elétrica consumida uma quantidade de calor depende de sua capacidade térmica.
pelo forno é de 1400 W, a eficiência atingida no processo de 08) O calor específico de uma determinada substância é sempre
aquecimento da água é de ........ . constante e independe de seu estado físico.
(Dados: o calor específico da água é 4,2 kJ/(kg.oC), e a densida-
de da água é 1,0 kg/L.) (UFG/GO-2009.1) - ALTERNATIVA: D
a) 3,36 kJ – 10% Com o objetivo de economizar energia, um morador instalou no
b) 3,36 kJ – 12% telhado de sua residência um coletor solar com capacidade de
c) 8,4 kJ – 5%
1,2×108 cal/dia. Toda essa energia foi utilizada para aquecer
d) 84,0 kJ – 3%
*e) 84,0 kJ – 50% 2,0×103 L de água armazenada em um reservatório termicamen-
te isolado. De acordo com estes dados, a variação da temperatu-
ra da água (em graus Celsius) ao final de um dia é de:
(UFLA/MG-2009.1) - ALTERNATIVA: C
a) 1,2.
O diagrama abaixo mostra a variação da capacidade térmica C Dados:
b) 6,0
(cal/oC) de uma substância que varia em função da temperatura c) 12,0. Calor específica da água ca = 1,0 cal/(goC)
(oC). O calor trocado com essa substância no intervalo de 0 oC *d) 60,0. Dendidade da água da = 1,0 g/cm3
a 100 oC é: e) 120,0.
a) 1000 cal.
b) 2000 cal (VUNESP/UFTM-2009.1) - RESPOSTA: a) 600 J b) 2,8 min
*c) 3000 cal. Uma lâmpada incandescente que dissipa 50 W de potência foi
d) 6000 cal totalmente imersa acesa num calorímetro transparente e de ca-
pacidade térmica desprezível, que continha 600 cm3 de água.
Decorridos 3 minutos, verificou-se que a temperatura da água
aumentou em 3,5 °C.
Considere as seguintes informações:
(ACAFE/SC-2009.1) - ALTERNATIVA: C (RESOLUÇÃO NO FI-
– calor específico da água = 1 cal/(g°C);
NAL DA QUESTÃO)
O volume de água de uma piscina olímpica é de aproximada- – densidade da água = 1 g/cm3;
mente 1800 m3 de água. A piscina é dividida em oito raias com – equivalente mecânico do calor : 1 cal = 4 J.
a) Determine a energia dissipada pela lâmpada, em joule, que foi
2,5 metros de largura cada, e sua temperatura permanece em 25
o transmitida pelo calorímetro ao exterior, nesses 3 minutos.
C. Dados: cág = 1 cal/(g.oC); dág = 1 g/cm3 e 1 cal = 4 J. b) Se toda a energia dissipada por essa lâmpada fosse integral-
Admitindo que a massa de água encontra-se inicialmente a 15 mente absorvida por essa mesma quantidade de água, quanto
o
C; no seu aquecimento a água passe de 15 oC a 25 oC, o que tempo, em minutos, seria necessário para que ela sofresse a
ocorre em 24 h, assinale a alternativa correta: mesma variação de temperatura de 3,5 °C?
a) A energia transferida do aquecedor à água é de 7,2. 106 J.
b) A potência média do aquecedor é 100 W.
*c) A potência elétrica do aquecedor é capaz de energizar 100
lâmpadas, sendo cada uma delas de 100 W.
d) A massa de água da piscina, a 25 oC, localizada em um giná-
sio fechado, tende a provocar oscilações na temperatura do am-
biente interno.
RESOLUÇÃO ACAFE/SC-2009.1:
a) FALSA. Q = 7,2×1010 J.
b) FALSA. P = 8,3×105 W
c) CORRETA. Plâmp = 104 W < P.
d) FALSA. Massas de água em um recinto, devido o alto valor do
calor específico da água, tende a manter a temperatura do ambi-
ente constante.

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VESTIBULARES 2009.2 (UEG/GO-2009.2) - ALTERNATIVA: A
A cada ciclo respiratório que executamos, um certo volume de ar
entra (a 20 ºC) e sai (a 37 ºC) de nossas vias respiratórias duran-
(UNIFOR/CE-2009.2) - ALTERNATIVA: D te uma inspiração e uma expiração, respectivamente. Em uma
Um aquecedor elétrico que fornece 840 W é utilizado para aque- situação de repouso, em um adulto saudável, aproximadamente
cer 600 g de água, inicialmente à temperatura de 30 °C. 500 ml de ar entram e saem a cada ciclo, e a frequência respira-
Supondo que todo o calor fornecido aqueça a água, a temperatu- tória (número de ciclos respiratórios a cada minuto) vale, aproxi-
ra por ela atingida após 1,0 minuto é, em °C, madamente, 12 ciclos/minuto. Nessas condições, a energia mí-
a) 35 nima, gasta pelo organismo apenas no aquecimento do ar, du-
b) 40 Dado: rante uma semana, seria suficiente para manter uma lâmpada
c) 45 cágua = 1,0 cal/(g.°C) = 4,2 J/(g.°C) de 100 W acesa por, aproximadamente:
*d) 50 *a) 3,5 horas Dados:
e) 55 b) 5,6 horas – calor específico do ar = 0,24 cal/(g°C)
c) 6,4 horas – densidade do ar = 1,2 g/L
(UFG/GO-2009.2) - ALTERNATIVA: D d) 7,5 horas – conversão de caloria para Joule: 1 cal = 4,2 Joule
Os produtores de chá verde, em geral, recomendam a infusão
em água a 90 oC. Para isso, uma xícara de chá contendo 200 ml
de água a uma temperatura de 22 oC foi aquecida em um forno (UERJ-2009.2) - ALTERNATIVA: D
de micro-ondas por 40 s. Nesse caso a potência absorvida pela A tabela abaixo mostra apenas alguns valores, omitindo outros,
água em cal/s é para três grandezas associadas a cinco diferentes objetos sóli-
a) 110. dos:
b) 170. Dado: – massa;
c) 290. Calor específico da água: 1 cal/(g.oC) – calor específico;
*d) 340. – energia recebida ao sofrer um aumento de temperatura de 10oC.
e) 450.

(UFOP/MG-2009.2) - ALTERNATIVA: A
Um cano de cobre e um cano de alumínio, de mesma massa,
recebem a mesma quantidade de calor. O aumento de tempera-
tura no cano de cobre é maior do que o observado no cano de
alumínio. Isso acontece porque o alumínio tem:
*a) calor específico maior que o cobre.
b) calor específico menor que o cobre.
c) condutividade térmica maior que o cobre. A alternativa que indica, respectivamente, o objeto de maior mas-
d) condutividade térmica menor que o cobre. sa, o de maior calor específico e o que recebeu maior quantidade
de calor é:
(PUC/PR-2009.2) - ALTERNATIVA: A a) I, III e IV
James Prescott Joule (1818-1889), cientista britânico, realizou b) I, II e IV
experimentos que determinaram a equivalência entre energia c) II, IV e V
mecânica e energia térmica. Joule iniciou estudos sobre o calor *d) II, V e IV
gerado por correntes elétricas quando tinha 18 anos e, aos 22,
deduziu a relação entre o calor gerado por uma corrente elétrica (ACAFE/SC-2009.2) - ALTERNATIVA: C
e a resistência elétrica (o que hoje conhecemos como “efeito Em regiões em que estão presentes grandes massas de água,
Joule”). Nessa mesma época, ele determinou a relação entre a como lagos e lagoas, existe a tendência de menor amplitude tér-
quantidade de trabalho mecânico e o calor produzido na água mica diária, diferentemente do que ocorre em regiões desérticas.
pela rotação de pequenas pás. É um dos maiores responsáveis Este fenômeno pode ser melhor explicado com base no (a):
pela construção do “princípio de conservação da energia”. a) transparência da água.
Fonte: F. Cabral e A. Lago, Física, v.2, Ed. Harbra, 2004. b) densidade da água.
Na figura abaixo, é mostrado um esboço do aparelho usado por *c) calor específico da água.
Joule para determinar o “equivalente mecânico do calor” (1 cal d) resistividade da água.
4J ):

(VUNESP/UFTM-2009.2) - ALTERNATIVA: C
Após percorrer o circuito de um painel solar, a água aquecida
dirige-se para o interior de um reservatório térmico, onde perma-
nece até o momento em que será utilizada. Nas primeiras horas
da manhã, os 230 litros de um reservatório encontravam-se à
temperatura de 18 ºC. Ao fim de uma tarde não muito quente, a
água contida no reservatório atingiu sua temperatura máxima de
35 ºC. Admitindo-se que 40% da energia solar incidente durante
esse processo de aquecimento seja perdida, a energia total com
que o Sol banhou o painel de aquecimento é, aproximadamente,
Admita que o aparelho de Joule mostrado contenha 200 gramas em MJ,
de água ( c = 1,0 cal/(g°C)) em seu interior e que possui isola- Dados: calor específico da água, c = 1 cal/(g.ºC)
mento térmico perfeito. As massas suspensas (m = 2,0 kg ) caem densidade da água, d = 1.103 kg/m3
10 m , e toda a energia mecânica é convertida em calor na água. 1 cal = 4,2 J
Usando esses dados, calcule o aumento na temperatura da água a) 16.
e marque a alternativa que apresenta o valor CORRETO (consi- b) 19.
dere g = 10 m/s2). *c) 27.
*a) 0,50 °C b) 0,20 °C c) 1,0 °C d) 51.
d) 1,5 °C e) 2,0 °C e) 66.

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(UFU/MG-2009.2) - ALTERNATIVA: C (UTFPR-2009.2) - ALTERNATIVA: E
Um resistor de resistência R = 121 , ligado a um gerador ideal Uma pessoa deseja perder 5,0 kg de gordura fazendo ginástica.
de força eletromotriz = 110 V, aquece 200 g de um líquido con- Estime o tempo que ela precisa se dedicar à atividade física,
tido em um recipiente, como mostrado na figura a seguir. supondo que aja um gasto de 10 kcal/min e que este consumo
O líquido possui calor específico igual a 0,5 cal/(goC). Conside- energético seja exclusivamente para esta quantidade de gordu-
rando 1 cal = 4 J e que todo o calor produzido pelo resistor seja ra. Considere que as gorduras liberem 10 kcal/g nas reações
utilizado pelo líquido para aumentar sua temperatura, assinale a internas do corpo humano.
alternativa que apresenta o intervalo de tempo necessário para a) 30 minutos. b) 1 hora. c) 2,5 horas.
elevar a temperatura do líquido em 50 oC. d) 3h30min. *e) 5000 minutos.
a) 5,0 s
b) 0,2 s
*c) 200,0 s (UFU/MG-2009.2) - RESPOSTA: a) 78 m b) 80 m
d) 25,0 s Um grupo de estudantes de uma escola queria estimar a altura
do prédio mais alto da cidade em que mora. Para isso, eles dis-
punham de 100 pequenas esferas de chumbo de massa 50 g
(FATEC/SP-2009.2) - ALTERNATIVA: D cada, de um calorímetro, um termômetro, uma régua e uma má-
Na segunda metade do século XVIII, Joseph Black apresentou, quina fotográfica. Realizaram, então, dois procedimentos:
com seus estudos, a distinção entre os conceitos de calor e tem- Procedimento 1: alguns estudantes colocaram todas as boli-
peratura. Verificou que quando se mistura água quente com água nhas de chumbo dentro de um saco plástico bem resistente e
fria não é a temperatura que passa da água quente para a fria, é largaram o saco plástico, do repouso, do último andar do prédio.
sim o calor. Sobre esses conceitos é correto afirmar que Ao tocar o solo, o saco plástico contendo as esferas de chumbo
a) calor é uma forma de energia que se atribui somente aos cor- foi rapidamente colocado em um calorímetro, evitando-se assim
pos quentes. perdas de calor para o meio externo.
b) temperatura é energia térmica trocada entre corpos em equilí- Um termômetro, acoplado ao calorímetro, indicou um aumento
brio térmico. da temperatura média das esferas de chumbo em 6oC e, utilizan-
c) dois corpos com massas iguais apresentam quantidades de do todos os dados, os estudantes estimaram a altura do prédio.
calor iguais. Procedimento 2: outro grupo de estudantes posicionou-se na
*d) dois corpos em equilíbrio térmico apresentam a mesma tem- esquina e fotografou o abandono do saco plástico contendo as
peratura. bolinhas de chumbo, disparando a máquina fotográfica a cada
e) calor é uma forma de energia que não se apresenta em corpos segundo após o abandono do saco plástico.
frios. Utilizando a primeira foto que tiraram (t = 1s), mediram, com a
régua, a posição do saco plástico em relação ao topo do prédio e
a altura do prédio. A partir desses dados, os estudantes determi-
(UEM/PR-2009.2) - RESPOSTA: SOMA = 29 (01+04+08+16)
naram a altura do prédio.
São fornecidas as mesmas quantidades de calor para três mas-
Sabendo que o calor específico do chumbo é 130 J/(kg oC) e que
sas m1, m2 e m3. A temperatura da massa m1 aumenta de uma
a aceleração da gravidade local é 10 m/s2, responda:
quantidade T ºC, a temperatura da massa m2 aumenta de uma a) Qual a altura do prédio obtida pelos estudantes ao realizarem
quantidade (T + 1) ºC e a temperatura da massa m3 aumenta de o procedimento 1, desprezando-se as trocas de calor entre as
uma quantidade (T – 1) ºC. Com base nessas informações, assi- esferas de chumbo e as paredes internas do calorímetro?
nale o que for correto. b) Qual a altura do prédio obtida pelos estudantes ao realizarem
01) Se m1 = m2, o calor específico da massa m1 é maior que o o procedimento 2 e obterem 1,5 cm para a posição do saco plás-
calor específico da massa m2. tico em relação ao topo do prédio e 24 cm para a altura do prédio
na primeira foto tirada?
02) Se m2 = m3, o calor específico da massa m2 é maior que o
calor específico da massa m3.
04) Se a razão entre as capacidades térmicas das massas m1 e
m2 for igual a 2, então o aumento da temperatura de m2 é de 2
ºC.
08) Se a razão entre as capacidades térmicas das massas m1 e
m3 for igual a 1/2, então o aumento da temperatura de m1 é de 2
ºC.
16) Se a razão entre as capacidades térmicas das massas m2 e
m3 for igual a 1/2, então o aumento da temperatura de m3 é de 2
ºC.
(IF/SP-2009.2) - ALTERNATIVA: B
Com frequência são utilizados ebulidores para aquecimento de
líquidos, principalmente água. Eles consistem simplesmente de
um resistor em um invólucro, que é alimentado por energia elétri-
ca, havendo transformação desta em calor, o popular efeito Joule.
Suponha que um destes ebulidores, de resistência elétrica 120
e alimentado por uma tensão elétrica de 120 V seja utilizado por
10 min para aquecer 1000 ml de água, cuja temperatura inicial é
de 20ºC. Utilizando cágua = 4,2 kJ / kg.K, qual será a temperatura
aproximada da água?
a) 28ºC.
*b) 37ºC.
c) 48ºC.
d) 42ºC.
e) 53ºC.

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tópico 3: (CEFET/MG-2009.1) - ALTERNATIVA:D
O seguinte procedimento experimental foi apresentado a três
calor latente estudantes:
VESTIBULARES 2009.1 “Aqueceu-se água num recipiente, mas sem deixá-la ferver. Re-
VESTIBULARES 2009.2 PÁG. 15 tirou-se um pouco dessa água com o auxílio de uma seringa co-
mum de injeção, conforme FIG. 1. A seguir, retirou-se a seringa
e, com um dedo, vedou-se o orifício de seu bico, conforme FIG.
(UFPR-2009.1) - ALTERNATIVA: D 2. Puxou-se o êmbolo e observou-se que a água no interior da
A água pode ser encontrada na natureza nos estados sólido, lí- seringa entrou em ebulição.”
quido ou gasoso. Conforme as condições, a água pode passar
de um estado para outro através de processos que recebem no-
mes específicos. Um desses casos é quando ela muda do esta-
do gasoso para o líquido. Assinale a alternativa que apresenta o
nome correto dessa transformação.
a) Sublimação. *d) Condensação.
b) Vaporização. e) Fusão.
c) Solidificação.

(UFERJ/UNIRIO-2009.1) - ALTERNATIVA: B
A partir do 5O quadrinho, Calvin começa a se tornar líquido por
um porcesso de

FIG. 1 FIG. 2
Cada estudante forneceu sua explicação para o fenômeno ob-
servado.
Estudante (1): O trabalho realizado transformou-se em calor e
fez a água ferver, porque o êmbolo foi movimentado rapidamente
para fora da seringa.
Estudante (2): A pressão sobre a água diminuiu, reduzindo sua
temperatura de ebulição, quando o êmbolo foi puxado para fora
da seringa.
Estudante (3): Na água, há sempre oxigênio dissolvido que, no
processo de ebulição, foi transformado em vapor.
Analisando essas explicações, pode-se afirmar que está(ão)
INCORRETA(S) apenas a(s) do(s) estudante(s)
a) 1.
b) 2.
c) 3.
*d) 1 e 3.
deposito do Calvin.blogspot.com e) 2 e 3.
a) condensação.
*b) fusão. (UNEMAT/MT-2009.1) - ALTERNATIVA: D
c) sublimação. Numa mina subterrânea a 480m de profundidade, os trabalhado-
d) evaporação. res colocaram uma determinada porção de água para ferver em
e) solidificação. um recipiente aberto. Nessa condição, espera-se que a água en-
tre em ebulição quando atingir:
(IMT/MAUÁ-2009.1) - RESPOSTA: a) est. sólido fusão est. a) a temperatura de 300K
b) a temperatura de 100ºC
líquido b) cS = 2,00 kJ/(kg.K), cL = 4,00 kJ/(kgK) e L= 300 kJ/kg
c) uma temperatura inferior a 100ºC
O gráfico mostra a variação da temperatura de 0,200 kg de uma *d) uma temperatura superior a 212ºF
substância que se encontra inicialmente na fase sólida, em fun- e) a temperatura de 273K
ção do calor recebido.

(UNESP-2009.1) - RESPOSTA: P = 5,6×102 W e V 3,5×10–1 L


Em um acampamento, um grupo de estudantes coloca 0,50 L de
água, à temperatura ambiente de 20 ºC, para ferver, em um lugar
onde a pressão atmosférica é normal.
Depois de 5,0 min, observam que a água começa a ferver, mas
distraem-se, e só tiram a panela do fogão depois de mais 10 min,
durante os quais a água continuou fervendo. Qual a potência
calorífica do fogão e o volume de água contido na panela ao final
desses 15 min de aquecimento?
Despreze o calor perdido para o ambiente e o calor absorvido
pelo material de que é feita a panela; suponha que o fogão forne-
ça calor com potência constante durante todo tempo.
Adote para a densidade da água: água = 1,0·kg/L.
São dados:
a) Descreva detalhadamente o que ocorre com essa substância
durante o processo. calor específico da água: cágua = 4,2·103 J/(kg·ºC);
b) Determine os calores específicos e o calor latente da substân- calor latente de vaporização da água: Lágua = 2,3·106 J/kg.
cia. Dê a resposta com dois algarismos significativos.

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(UFMG-2009.1) - ALTERNATIVA: C (UNIFESP-2009.1) - ALTERNATIVA: D
Num Laboratório de Física, faz-se uma experiência com dois A sonda Phoenix, lançada pela NASA, detectou em 2008 uma
objetos de materiais diferentes R e S, mas de mesma massa, camada de gelo no fundo de uma cratera na superfície de Marte.
ambos, inicialmente, no estado sólido e à temperatura ambien- Nesse planeta, o gelo desaparece nas estações quentes e rea-
te. parece nas estações frias, mas a água nunca foi observada na
Em seguida, os dois objetos são aquecidos e, então, mede-se a fase líquida. Com auxílio do diagrama de fase da água, analise
temperatura de cada um deles em função da quantidade de ca- as três afirmações seguintes.
lor que lhes é fornecida.
Os resultados obtidos nessa medição estão representados nes-
te gráfico:

Sejam LR e LS o calor latente de fusão dos materiais R e S, res- I. O desaparecimento e o reaparecimento do gelo, sem a presen-
ça da fase líquida, sugerem a ocorrência de sublimação.
pectivamente, e cR e cS o calor específico dos materiais, no esta- II. Se o gelo sofre sublimação, a pressão atmosférica local deve
do sólido, também respectivamente. ser muito pequena, inferior à pressão do ponto triplo da água.
Considerando-se essas informações, é CORRETO afirmar que III. O gelo não sofre fusão porque a temperatura no interior da
a) cR < cS e LR < LS . cratera não ultrapassa a temperatura do ponto triplo da água.
b) cR < cS e LR > LS . De acordo com o texto e com o diagrama de fases, pode-se afir-
*c) cR > cS e LR < LS . mar que está correto o contido em
a) I, II e III. b) II e III, apenas. c) I e III, apenas.
d) cR > cS e LR > LS . *d) I e II, apenas. e) I, apenas.

(PUC/RS-2009.1) - ALTERNATIVA: D (UNIFESP-2009.1) - RESPOSTA: a) | L | = 3,0×105 J/kg


O diagrama relaciona o comportamento das temperaturas celsius
b) c = 2,0×103 J/(kgoC)
T e as quantidades de calor Q recebidas por três substâncias
diferentes, de massas iguais, A, B e C, todas sujeitas à mesma 0,50 kg de uma substância a temperatura T0 = 40 ºC, na fase
pressão atmosférica. líquida, é colocado no interior de um refrigerador, até que a sua
temperatura atinja T1 = –10 ºC. A quantidade de calor transferida
em função da temperatura é apresentada no gráfico da figura.

Com base na figura, podemos afirmar que


a) a substância B possui uma temperatura de fusão mais eleva-
da do que a substância A.
b) a substância B é necessariamente água pura.
c) a substância B possui uma temperatura de solidificação mais
elevada do que a substância A. A parte do gráfico correspondente ao intervalo de -10 ºC a 2,0 ºC
*d) o calor de vaporização da substância B é maior do que o da foi ampliada e inserida na figura, à direita do gráfico completo.
substância C. Calcule:
e) a fase final da substância A é sólida. a) o calor latente específico de solidificação.
b) o calor específico na fase sólida.
(UNIOESTE/PR-2009.1) - ALTERNATIVA: D
Analise as alternativas seguintes e assinale a correta. (UNIFEI/MG-2009.1) - RESPOSTA: 320 min
a) A temperatura de ebulição de um líquido é diretamente propor- Muito comum em algumas regiões do país, o ebulidor é um dis-
cional à quantidade de calor fornecida para o líquido. positivo composto por um resistor que, quando ligado a uma to-
b) O ponto de fusão e o ponto de ebulição da água aumentam mada, funciona como um aquecedor, principalmente de água.
com o aumento de pressão. Supondo que o ebulidor demore 4,0 minutos para aquecer de
c) Qualquer substância libera energia ao sofrer o processo de 2,0° C uma massa de 250g de água, determine por quantos mi-
fusão. nutos este dispositivo deve ficar ligado para que ele consiga mu-
*d) A evaporação é um processo que pode ocorrer em qualquer dar para a fase líquida, sem promover qualquer variação de tem-
temperatura. peratura, 0,500 kg de gelo que se encontra inicialmente na fase
e) Quando o vapor se encontra a uma temperatura maior que a sólida e a 0,0° C.
sua temperatura crítica a condensação ocorre instantaneamen- Dados: Calor latente de fusão do gelo: L = 80,0 cal/g;
te. Calor específico da água: c = 1,00 cal/(g.°C).

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(EAFI/MG-2009.1) - ALTERNATIVA OFICAL: A (VUNESP/FTT-2009.1) - ALTERNATIVA: B
Basicamente, os três estados físicos da matéria são: sólido, lí- Um aluno obteve o seguinte gráfico ao medir as temperaturas da
quido e gasoso. Acerca desses estados e da mudança de fase água destilada durante seu aquecimento.
das substâncias, podemos afirmar:
*a) para uma substância passar do estado sólido para líquido, é
necessário fornecer calor a ela; esse processo se chama fusão.
b) ao vaporizar uma substância, ou seja, passá-la de líquido para
o estado gasoso, as ligações entre as partículas estarão, no es-
tado gasoso, mais fortes.
c) toda substância que estiver passando do seu estado líquido
para o sólido, em qualquer faixa de temperatura, estará reduzin-
do o seu volume.
d) sublimação de uma substância é a passagem do estado gaso-
so para o líquido.
e) uma substância no estado líquido possui forma e volume defi-
nido.
(OBS.: Pode-se mudar o estado físico de uma substância vari- A fase representada pelo número 3 indica que a água encontra-
ando a pressão, sem fornecer calor) se
a) mudando de estado.
*b) no estado líquido.
(UFV/MG-2009.1) - RESPOSTA: a) 2000 cal b) 40 min c) gráfico c) em ebulição.
Dentro de um recipiente fechado e isolado termicamente do meio d) em estado de fusão.
externo, encontram-se um aquecedor elétrico e um sistema cons-
tituído inicialmente de 10 g de gelo e 90 g de água coexistindo a
0 oC. O aquecedor, conectado a um circuito elétrico externo, está
inicialmente desligado. Imediatamente após o aquecedor ser li- (UFPel/RS-2009.1) - ALTERNATIVA: B
gado, o referido sistema passa a absorver calor, a uma taxa cons- A panela de pressão é um recipiente que tem a finalidade de
tante de 50 cal/min. cozinhar os alimentos em menos tempo. A quantidade de vapor
Sabendo-se que o calor latente do gelo é 80 cal/g e o calor espe- contido dentro dela faz com que
a) aumente a pressão sobre a água, fazendo com que a sua
cífico da água líquida é 1,0 cal/g oC, e desprezando-se a capaci-
temperatura de ebulição diminua.
dade térmica do recipiente, faça o que se pede: *b) aumente a pressão sobre a água, fazendo com que a sua
a) Determine a quantidade de calor que deverá ser absorvida do temperatura de ebulição aumente.
aquecedor para que o sistema atinja a temperatura de 12 oC. c) diminua a pressão sobre a água, fazendo com que a sua tem-
b) Determine o tempo necessário para que o sistema atinja essa peratura de ebulição aumente.
temperatura de 12 oC. d) aumente a pressão sobre a água, fazendo com que a sua
c) Esboce abaixo o gráfico correspondente à variação da tempe- temperatura de ebulição se mantenha constante e igual a 100°C.
ratura da água líquida. e) diminua a pressão sobre a água, fazendo com que a sua tem-
peratura de ebulição permaneça constante e igual a 100 °C.

(UFRN-2009.1) - RESPOSTA: a) 6,3×104J b) 3,3×105J


c) 3,144×1019J
Segundo pesquisadores, o aquecimento global deve-se a fato-
res tais como o processo de decomposição natural de florestas,
o aumento da atividade solar, as erupções vulcânicas, além das
atividades humanas, os quais contribuem para as alterações cli-
máticas, com conseqüente derretimento das calotas polares e
(VUNESP/FMJ-2009.1) - ALTERNATIVA: A aumento do nível médio dos oceanos.
Numa aula prática de calorimetria, um professor faz a seguinte Tentando simular o processo de derretimento das calotas pola-
demonstração a seus alunos: apóia três esferas metálicas A, B e res em escala de laboratório, um estudante utilizou um calorímetro
C de mesma massa, mas de substâncias diferentes, aquecidas contendo um bloco de 1,0 kg de gelo a –30 ºC, ao qual foi adici-
a 100 ºC, sobre um bloco de gelo fundente. Verifica que para onada certa quantidade de calor.
atingir o equilíbrio térmico com o gelo, a esfera C é a que derrete Dados:
a maior quantidade de gelo, afundando mais, enquanto que a • Quantidade de calor sensível recebido ou cedido por uma subs-
esfera A é a que derrete a menor quantidade de gelo. tância: Q = mc T
• Quantidade de calor latente recebido ou cedido por uma subs-
tância durante uma mudança de estado físico: Q = mL
• Calor específico do gelo: cg = 2,1×103 J/(kg.ºC)
• Calor latente de fusão do gelo: Lfg = 3,3×105 J/kg
A partir dessas informações,
a) determine a quantidade de calor que deve ser adicionada ao
calorímetro para elevar a temperatura do gelo de –30 ºC para 0
ºC;
(www4.prossiga.br/Lopes/prodcien/fisicanaescola) b) determine a quantidade de calor que deve ser adicionada ao
A partir desse resultado, pode-se concluir que calorímetro para transformar o gelo a 0 ºC em líquido a 0 ºC;
*a) a esfera C apresenta o maior calor específico das três. c) considerando que, no norte da Groenlândia, a temperatura
b) a esfera A apresenta calor específico maior que o da esfera B. média do gelo é cerca de –30 ºC e que a massa média de gelo
c) as três esferas apresentam o mesmo calor específico. derretida (entre 2003 e 2007) foi de 8,0×1013 kg/ano, determine a
d) as esferas apresentam calor específico igual ao do gelo. quantidade de calor necessária para realizar, anualmente, o pro-
e) as esferas apresentam calor específico maior que o do gelo. cesso de transformação dessa quantidade de gelo em água.

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(UDESC-2009.1) - ALTERNATIVA: A
O gráfico abaixo representa a variação da temperatura de 200,0
g de água, em função do tempo, ao ser aquecida por uma fonte
que libera energia a uma potência constante. Considere: cágua =
1,0 cal/(g.OC) e Lfusão gelo = 80 cal/g.

A temperatura da água no instante 135 s e o tempo que essa


fonte levaria para derreter a mesma quantidade de gelo a 0OC
são respectivamente:
*a) 64 OC, 200 s.
b) 64 OC, 100 s.
c) 74 OC, 80 s.
d) 74 OC, 200 s.
e) 74 OC, 250 s.

(UFJF/MG-2009.1) - ALTERNATIVA: E
Uma amostra de uma substância é aquecida com um aquecedor
que gera calor com potência constante. A amostra da substân-
cia, inicialmente sólida, funde-se e depois é vaporizada. A varia-
ção da temperatura das fases sólida (s), líquida ( ) e gasosa (g)
da amostra em função do tempo é colocada na forma do gráfico
de temperatura T versus tempo t da figura ao lado. Examinando
o gráfico, podemos afirmar a respeito dos calores específicos da
substância nas fases sólida (cs), líquida (c ) e gasosa (cg):
a) cs > cg > c
b) cs < cg = c
c) cs = c = cg
d) cs < c < cg
*e) c > cs > cg

(UECE-2009.1) - ALTERNATIVA: B
Observando o diagrama de fase P × T mostrado a seguir.
Pode-se concluir, corretamente, que uma substância que pas-
sou pelo processo de sublimação segue a trajetória
a) X ou Y. P
*b) Y ou U.
c) U ou V. sólido líquido
d) V ou X.

vapor

(UFJF/MG-2009.1) - RESPOSTA: a) Q = 1,2×103 J (1157,12 J)


b) h = 0,90 cm (0,87 cm)
Um cubo de chumbo, de aresta a = 2,0 cm, inicialmente à tempe-
ratura T = 100°C, é colocado sobre uma barra muito grande de
gelo, a 0°C. Admitindo que o calor transferido do cubo de chum-
bo seja todo absorvido pelo gelo e que a temperatura de equilí-
brio térmico seja 0°C, calcule:
Dados: chumbo= 11,3 × 103 kg/m3; cchumbo= 128 J/kg°C; Lgelo=
333,5 kJ/kg; água= 1,000 × 103 kg/m3
a) a quantidade de calor cedida pelo cubo de chumbo ao gelo.
b) a profundidade h que o cubo afunda no gelo.

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VESTIBULARES 2009.2 (UFOP/MG-2009.2) - RESPOSTA: a) 7,0 kcal b) 27,4 kcal
c) gráfico
Tem-se 200 g de determinada substância que se quer aquecer
(PUC/DF-2009.2) - RESPOSTA: 1,0 kW
até 100 °C. Considerando-se que a substância encontra-se inici-
O ser humano é um animal homeotérmico, possuindo a capaci-
almente a uma temperatura de –1°C e possui as características
dade de manter a temperatura corporal em torno de 36,5oC. A
transcritas abaixo, resolva as questões propostas.
perda de calor para o ambiente ocorre por meio de três mecanis-
Ponto de fusão = 5 °C
mos básicos: condução, irradiação e transpiração. O mecanis-
Ponto de ebulição = 80 °C
mo de transpiração é ativado quando a temperatura da pele atin-
Calor específico da fase sólida = 2 cal/(g°C)
ge 37oC. Principal via de perda de calor, a transpiração aprovei-
Calor específico da fase líquida = 0,8 cal/(g°C)
ta-se do alto valor do calor de vaporização da água de 2.400 kJ/
Calor específico da fase gasosa = 1,5 cal/(g°C)
kg a 37oC para transferir grandes quantidades de calor para o
Calor latente de fusão = 10 cal/g
ambiente. Quando não se está realizando atividade física, a per-
Calor latente de vaporização = 25 cal/g
da de água por meio da transpiração corresponde a algumas
a) Determine a quantidade total de calor latente (de fusão e de
centenas de gramas por dia. Em casos extremos, a perda pode
vaporização) fornecida à substância durante todo o processo de
ser de até 1,5L de água por hora. Nessa situação, determine a
aquecimento até 100 °C.
taxa média de perda de calor por meio da transpiração em kW
b) Encontre a quantidade de calor total que se deve fornecer à
(quilowatts) para uma pessoa com massa de 85 kg. Dado que a
substância para atingir a temperatura desejada.
massa específica da água = 1000 kg/m3. c) Esboce a curva de aquecimento da substância.
(VUNESP/UNICID-2009.2) - ALTERNATIVA: C
Um processo térmico disponibiliza para o interior de um (UFOP/MG-2009.2) - RESPOSTA: a) (sólido + líquido) e (líquido)
calorímetro 20 kcal de energia. No calorímetro, encontra-se um b) 2,5 kcal c) 5,0 kcal
bloco de gelo de massa 400 g, inicialmente à temperatura de –10 O gráfico mostrado a seguir representa a variação de temperatu-
ºC. ra em função do tempo de um sistema constituído inicialmente
Dados: Lfusão do gelo = 80 cal/ºC por um pedaço de gelo de 500 g a –10 ºC.
cgelo = 0,5 cal/(g.ºC)
cágua = 1 cal/(g.ºC)
dágua = 1 g/mL
Quando atingir o equilíbrio térmico, supondo-se a capacidade
térmica do calorímetro desprezível, pode-se esperar que em seu
interior se encontre
a) gelo, à temperatura abaixo de 0 ºC.
b) apenas gelo, à temperatura de 0 ºC.
*c) gelo e água, à temperatura de 0 ºC. Baseando-se nesse gráfico, faça o que se pede.
d) apenas água, à temperatura de 0 ºC. a) Descreva o estado físico do sistema entre os instantes 5 s e
e) água, à temperatura acima de 0 ºC. 40 s e entre os instantes 40 s e 45 s.
b) Se o calor específico do gelo é de 0,5 cal/(g°C), calcule a
(UNIMONTES/MG-2009.2) - ALTERNATIVA: C quantidade de calor absorvida pelo gelo entre os instantes 0 s e
Mesmo em um dia quente e com a água aquecida (30 ºC, por 5 s.
exemplo), sentimos um pouco de frio ao sairmos de uma piscina. c) Se o calor específico da água é de 1,0 cal/(g°C), calcule a
A sensação de frio também ocorre quando molhamos o corpo no quantidade de calor absorvida pela água entre os instantes 40 s
chuveiro frio, antes de entrarmos na piscina. Entre as alternati- e 45 s.
vas abaixo, assinale a única afirmativa que poderia explicar COR-
RETAMENTE os fatos citados a respeito da nossa sensação tér-
(UEM/PR-2009.2) - RESPOSTA: SOMA = 11 (01+02+08)
mica quando em contato com a água.
Analise as seguintes afirmativas:
a) A água sempre está a uma temperatura mais baixa que a do
I. Em uma panela de pressão, a água pode atingir uma tempera-
meio ambiente.
tura superior a 100 ºC, sem entrar em ebulição.
b) O calor específico da água é muito pequeno.
II. Uma garrafa cheia de cerveja pode estourar quando colocada
*c) A água evapora-se da pele, removendo o calor do corpo.
em um congelador, pois a água da cerveja aumenta de volume
d) A capacidade térmica da água é muito pequena.
ao se solidificar.
III. Em uma panela comum, a água pode entrar em ebulição a
(CEFET/MG-2009.2) - ALTERNATIVA: B uma temperatura menor que 100 ºC, desde que o experimento
Um resistor de 10 é submetido a uma diferença de potencial seja feito em um local onde a pressão atmosférica seja menor
elétrico de 100 V. Se ele for imerso em um recipiente isolado que 1 atm.
termicamente, contendo 100 gramas de água a uma temperatu- IV. O aumento na pressão provoca uma diminuição na tempera-
ra inicial de 20 oC, então, o tempo aproximado para que a água tura de fusão das substâncias.
evapore completamente será igual a Dessas afirmativas, estão corretas
a) 2 min 16 s. 01) I e II.
*b) 4 min 8 s. Dados:
1,0 cal = 4,0 J 02) II e III.
c) 8 min 4 s. calor específico da água = 1,0 cal/(g.°C) 04) III e IV.
d) 16 min 2 s. 08) I e III.
calor latente de vaporização = 5,4 x 102 cal/g
e) 32 min 0 s. 16) II e IV.
(CEFET/MG-2009.2) - ALTERNATIVA: B
A grandeza física, que classifica os materiais quanto à sua varia-
ção de temperatura em função do calor absorvido ou cedido, é
a(o)
a) calor latente. d) absorção térmica.
*b) calor específico. e) transmissão térmica.
c) emissão térmica.

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tópico 4: (FGV/SP-2009.1) - ALTERNATIVA: A
Como não ia tomar banho naquele momento, um senhor decidiu
sistema termicamente isolado adiantar o processo de enchimento de seu ofurô (espécie de
VESTIBULARES 2009.1 banheira oriental), deixando-o parcialmente cheio. Abriu o regis-
VESTIBULARES 2009.2 PÁG. 18 tro de água fria que verte 8 litros de água por minuto e deixou-o
derramar água à temperatura de 20 ºC, durante 10 minutos. No
momento em que for tomar seu banho, esse senhor abrirá a ou-
(VUNESP/UNINOVE-2009.1) - ALTERNATIVA: C
tra torneira que fornece água quente a 70 ºC e que é semelhante
Na cavidade de um grande bloco de gelo fundente a 0 ºC é depo-
à primeira, despejando água na mesma proporção de 8 litros por
sitado um pedaço de 200 g de certo metal a 80 ºC.
minuto sobre a água já existente no ofurô, ainda à temperatura
Observa-se a formação de 25 g de água ao ser atingido o equilí-
de 20 ºC. Para que a temperatura da água do banho seja de 30
brio térmico. O calor latente de fusão do gelo é de 80 cal/g. O
ºC, desconsiderando perdas de calor para o ambiente e o ofurô,
calor específico do metal vale, em cal/(g.ºC),
pode-se estimar que o tempo que deve ser mantida aberta a tor-
a) 0,025.
neira de água quente deve ser, em minutos,
b) 0,05.
*a) 2,5.
*c) 0,125.
b) 3,0.
d) 0,25.
c) 3,5.
e) 0,50.
d) 4,0.
e) 4,5.
(FUVEST/SP-2009.1) - ALTERNATIVA: C
Um trocador de calor consiste em uma serpentina, pela qual cir- (UNIFESP-2009.1) - ALTERNATIVA: E
culam 18 litros de água por minuto. A água entra na serpentina à O gráfico mostra as curvas de quantidade de calor absorvido em
temperatura ambiente (20ºC) e sai mais quente. Com isso, res- função da temperatura para dois corpos distintos: um bloco de
fria-se o líquido que passa por uma tubulação principal, na qual a metal e certa quantidade de líquido.
serpentina está enrolada. Em uma fábrica, o líquido a ser resfri-
ado na tubulação principal é também água, a 85 ºC, mantida a
uma vazão de 12 litros por minuto. Quando a temperatura de
saída da água da serpentina for 40 ºC, será possível estimar que
a água da tubulação principal esteja saindo a uma temperatura T
de, aproximadamente,
a) 75 ºC
b) 65 ºC
*c) 55 ºC
d) 45 ºC
e) 35 ºC

O bloco de metal, a 115 ºC, foi colocado em contato com o líqui-


do, a 10 ºC, em um recipiente ideal e isolado termicamente.
Considerando que ocorreu troca de calor somente entre o bloco
e o líquido, e que este não se evaporou, o equilíbrio térmico ocor-
rerá a
a) 70 ºC.
b) 60 ºC.
c) 55 ºC.
d) 50 ºC.
*e) 40 ºC.
(UTFPR-2009.1) - ALTERNATIVA: E (FEI/SP-2009.1) - ALTERNATIVA: D
Em um recipiente isolado termicamente são misturados 500 g de Um tanque de resfriamento de água possui 1 000 kg de água a
água fervente (100OC) com 500 g de gelo (0OC). A temperatura 60 °C. Deseja-se resfriar rapidamente esta água até 20 °C acres-
de equilíbrio térmico, em OC, é: centando-se gelo a 0 °C. Qual é a massa de gelo que deve ser
Dados: cágua = 1 cal/(gOC) e Lfusão = 80 cal/g. colocada no tanque?
a) 35 Dados: calor latente de fusão do gelo L = 80 cal/g
b) 50 calor específico da água c = 1,00 cal/(g°C)
c) 60 a) 80 kg
d) 20 b) 100 kg
*e) 10 c) 200 kg
*d) 400 kg
e) 600 kg
(UFSCar/SP-2009.1) - ALTERNATIVA: D
Encerrado o trabalho, o cinegrafista pensou num banho... (UNIOESTE/PR-2009.1) - ALTERNATIVA: A
Desconsiderando perdas de calor para o corpo da banheira e Deseja-se resfriar 20 litros de chá, inicialmente a 90ºC, até atin-
para o ar, a mistura de 60 litros de água, inicialmente a 80 ºC, gir a temperatura de 20ºC. Para atingir este objetivo é colocado
com certa quantidade de água a 20 ºC, resultaria em uma tempe- gelo, a 0ºC, juntamente com o chá num recipiente termicamente
ratura de 40 ºC. Conhecidos o calor específico da água, 1 cal/ isolado. Considerando para o chá a mesma densidade e o mes-
(g.ºC), a densidade da água, 1 kg/L, a quantidade de água a 20 mo calor específico da água, a quantidade de gelo que deve ser
ºC a ser despejada, em litros, seria misturada é
a) 80. *a) 14 kg Dados:
b) 90. b) 15,4 kg Densidade da água: 1,00 x 103 kg m–3
c) 100. c) 17,5 kg Calor específico da água: c = 1 cal g–1 ºC–1
*d) 120. d) 140 g Calor latente de fusão do gelo: 80 cal g–1
e) 140. e) 17,5 g

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(VUNESP/FMJ-2009.1) - RESPOSTA: c = 0,80 cal/(g.oC) (UFT/TO-2009.1) - ALTERNATIVA: D
Num calorímetro ideal, são misturados 300 g de um líquido a 80 Um cubo de certo material metálico com 5cm de lado, e tempe-
ºC com 700 g do mesmo líquido a 20 ºC e, após alguns minutos, ratura de 100 oC é imerso em um recipiente cilíndrico de diâme-
eles entram em equilíbrio térmico a uma temperatura . Em se- tro 10cm com água a 25 oC. O nível inicial da água no recipiente
guida, o calorímetro é aberto, e o sistema passa a perder calor antes da imersão do cubo é 20cm. O recipiente não perde calor
para o ambiente, que está a uma temperatura constante de 15 para o ambiente. Desprezando a variação de volume da água e
ºC, até entrar em equilíbrio térmico com ele. do material com a variação de temperatura, a temperatura final
após o equilíbrio térmico é, aproximadamente:
Dados: densidade do material = 1600 [kg/m3], densidade da água
= 1000 [kg/m3], calor específico do material = 418 [J/(kg.K)] e
calor específico da água = 4,18 [kJ/(kg.K)].

Sabendo que desde a abertura do calorímetro até ser atingido o a) 50 oC.


equilíbrio térmico com o ambiente o sistema perdeu 18 400 cal, b) 52 oC.
determine o calor específico do líquido, em cal/(g.ºC). c) 37 oC.
*d) 26 oC.
(UFC/CE-2009.1) - ALTERNATIVA: B
Três recipientes A, B e C contêm, respectivamente, massas m, (UFJF/MG-2009.1) - RESPOSTA: a) (C+100)(Te-10) = 100(30-Te)
b) C = 50 cal/oC
m 2 e m 4 de um mesmo líquido. No recipiente A, o líquido en-
Um recipiente metálico, isolado termicamente, pode ser usado
contra-se a uma temperatura T; no recipiente B, a uma tempera-
como calorímetro. Com esse objetivo, é preciso determinar pri-
tura T 2; no recipiente C, a uma temperatura T 4. Os três líqui- meiramente a capacidade térmica C do calorímetro, o que pode
dos são misturados, sem que haja perda de calor, atingindo uma ser feito com o seguinte procedimento:
temperatura final de equilíbrio Tf . Assinale a alternativa que con- I - colocam-se 100 g de água fria no interior do recipiente. Mede-
tém o valor correto de Tf . se a temperatura de equilíbrio térmico de 10ºC.
a) T 2. II - adicionam-se mais 100 g de água, à temperatura de 30ºC, no
interior do recipiente. A nova temperatura de equilíbrio é de Te.
*b) 3T 4.
c) 3T 8. Dados: cH O = 1 cal/(g°C)
2
a) Admitindo que seja desprezível o fluxo de calor do calorímetro
d) 5T 16.
para o ambiente, escreva uma equação para o equilíbrio térmico
e) 2T 3. do tipo Qcedido = Qrecebido, onde apareçam a temperatura de equi-
líbrio Te e a capacidade térmica C do calorímetro.
(VUNESP/UNICISAL-2009.1) - ALTERNATIVA: C b) Calcule, utilizando a equação que você escreveu no item a), a
Um calorímetro contém 200 g de água a 25 ºC. É depositado, em capacidade térmica do calorímetro, considerando Te = 18 ºC.
seu interior, um bloco metálico de 100 g de massa a 95 ºC, ob-
servando-se o equilíbrio térmico a 30 ºC. Considerando o siste- (UFBA-2009.1) - RESOLUÇÃO NO FINAL DA QUESTÃO
ma isolado do meio externo, 1,0 cal/(g.ºC) o calor específico da Para determinar o calor latente de fusão do gelo, um grupo de
água e 0,20 cal/(g.ºC) o calor específico do metal, a capacidade estudantes realiza um experimento que consiste em resfriar um
térmica do calorímetro vale, em cal/ºC, volume de água usando-se cubos de gelo. Em um recipiente,
a) zero. colocam-se 10 litros de água, à temperatura de 60oC, e, depois,
b) 8,0. adicionam-se cubos de gelo, cada um de massa igual a 100g, à
*c) 60. temperatura de 0oC. Após serem colocados 40 cubos, a tempe-
d) 140. ratura de equilíbrio atinge 20oC.
e) 280. Supondo que não há perdas de calor e considerando a densida-
de absoluta da água igual a 1kg/litro, e o calor específico, 1cal/
(UFAL/AL-2009.1) - ALTERNATIVA: A (goC), escreva — identificando todos os termos — a expressão
Um recipiente contém 1 kg de um líquido em equilíbrio térmico a referente às trocas de calor e calcule o valor do calor latente de
uma temperatura de 30 oC. Despejam-se nesse recipiente 2 kg fusão do gelo.
desse mesmo líquido, a uma temperatura de 50 oC. Quando o
novo equilíbrio térmico é atingido, a temperatura final do sistema RESOLUÇÃO UFBA-2009.1:
líquido + recipiente é de 40 oC. Sistema isolado: QA + QG = 0 (QA é o calor cedido pela água
Sabendo que o calor específico do líquido vale 4000 J/(kg.oC), quente e QG o calor recebido para fundir o gelo e aquecer a água
pode-se concluir que a capacidade térmica do recipiente vale:
resultante) [QA = mAcA(T - TA) e QG = mGLG + mGcA(T - TG)]
*a) 4000 J/oC d) 4800 J/oC
b) 4190 J/oC e) 4890 J/oC mA = 10 kg, mG = 4 kg, T = 20oC, TA = 60oC e TG = 0oC
c) 4200 J/oC LG = 80 kcal/kg

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(UESPI-2009.1) - ALTERNATIVA: D VESTIBULARES 2009.2
Três esferas maciças idênticas, feitas de ferro, são colocadas no
interior de um calorímetro ideal. Inicialmente, as temperaturas
das esferas são respectivamente iguais a 30 oC, 50 oC e 70 oC. (UNIFOR/CE-2009.2) - ALTERNATIVA: B
Qual será a temperatura das esferas quando o sistema atingir o Um calorímetro de capacidade térmica 50 cal/°C contém 200 g
equilíbrio térmico? de água, estando inicialmente a 60 °C. Derramam-se no seu in-
a) 20 oC *d) 50 oC terior 300 g de um certo líquido a 85 °C juntamente com 80 g de
b) 30 oC e) 60 oC gelo a –20 °C. Com o experimento realizado ao nível do mar,
c) 40 Co obteve-se, no equilíbrio térmico, a temperatura final de 35 °C.
Nestas condições, o calor específico do líquido, em cal/(g.°C),
(UFES-2009.1) - ALTERNATIVA: B vale
Um vasilhame isolado termicamente contém 996,8g de água a a) 0,20. Dados:
20,00 oC. Uma amostra metálica de 100,0g de ouro, a 100,0 oC, *b) 0,25. Calor específico da água = 1,0 cal/(g.°C)
c) 0,30. Calor específico do gelo = 0,50 cal/(g.°C)
é inserida no vasilhame. Sabendo que o calor específico do ouro
Calor latente de fusão do gelo = 80 cal/g
é 0,03200 cal/(gºC), calcule a temperatura de equilíbrio no interi- d) 0,35.
or do vasilhame. A resposta CORRETA é e) 0,40.
a) 10,26 ºC. d) 40,26 ºC.
*b) 20,26 ºC. e) 50,26 ºC.
c) 30,26 ºC. (UNEMAT/MT-2009.2) - ALTERNATIVA: E
Um calorímetro de capacidade térmica desprezível contém em
(UFJF/MG-2009.1) - ALTERNATIVA: D seu interior 400 gramas de água a 25ºC. Foi introduzido no inte-
Dentro de uma garrafa térmica há meio litro de água a uma tem- rior desse calorímetro um corpo sólido de massa igual a 100 g e
peratura de 20 oC. Se adicionarmos 200 ml de água a 50 oC den- à temperatura de 100ºC. A temperatura de equilíbrio do sistema
tro dessa garrafa, a temperatura final da água será aproximada- é de 30ºC.
mente: Logo, com os dados acima, pode-se dizer que o calor específico
(dados: 1 g de água equivale a 1 ml de água; cágua= 1 cal/(goC)): da substância que constitui o sólido é: (dado cÁgua= 1,0 cal/(gºC))
a) 35,0 oC. *d) 28,5 oC. a) 0,189 cal/(gºC)
b) 30,0 oC. e) 43,6 oC b) 0,201 cal/(gºC)
c) 35,8 oC. c) 0,198 cal/(gºC)
d) 0,209 cal/(gºC)
*e) 0,285 cal/(gºC)
sistema termicamente não isolado
(UFG/GO-2009.2) - RESPOSTA: 81,5 g
(MACKENZIE/SP-2009.1) - ALTERNATIVA: A A temperatura típica de uma tarde quente em Aruanã, cidade do
Um calorímetro de capacidade térmica 6 cal/OC contém 80 g de estado de Goiás, situada às margens do rio Araguaia, é de 37 oC.
água (calor específico = 1cal/g.OC) a 20OC. Ao se colocar um Os banhistas, nas areias do rio Araguaia, usam cubos de gelo
bloco metálico de capacidade térmica 60 cal/OC, a 100OC, no para resfriar um refrigerante que se encontra à temperatura am-
interior desse calorímetro, verificou-se que a temperatura final biente. Em um recipiente de isopor (isolante térmico de capa-
de equilíbrio térmico é 50OC. cidade térmica desprezível) são adicionados 300 ml do refrige-
A quantidade de calor perdida para o ambiente, nesse processo, rante. Calcule qual deve ser a mínima quantidade de gelo a ser
foi de adicionada ao refrigerante para reduzir sua temperatura a 12 oC.
*a) 420 cal d) 270 cal Considere que o calor específico e a densidade de massa do
b) 370 cal e) 220 cal refrigerante sejam iguais aos da água. Dados: cágua = 1 cal/(g.oC)
c) 320 cal
e Lgelo = 80 cal/g.

(UEPG/PR-2009.1) - RESPOSTA OFICIAL: SOMA = 05 (01+04)


Dois corpos com temperaturas diferentes são colocados em con-
(UNIMONTES/MG-2009.2) - ALTERNATIVA: B
tato, de tal forma que ocorre uma transferência de calor de um
Um calorímetro de capacidade térmica desprezível contém uma
para outro. Sobre este evento, assinale o que for correto.
substância de massa 200g e calor específico 0,200 cal/(goC), na
01) No contato entre os dois corpos ocorre calor por condução.
temperatura de 60,0 oC. Adiciona-se nesse calorímetro uma mas-
02) A superfície do corpo mais frio recebe calor e se aquece, e o
sa de 100g e calor específico de 0,120 cal/(goC), à temperatura
calor é transferido para seu interior por convecção.
de 30,0 oC. A temperatura de equilíbrio será de, aproximadamen-
04) No instante em que os corpos têm suas temperaturas equili-
te,
bradas, cessa o calor.
a) 25,1 oC.
08) Na irradiação de calor do corpo mais aquecido para o menos
*b) 53,1 oC.
aquecido ocorre transferência de matéria entre eles.
c) 45,7 oC.
16) Só ocorrerá equilíbrio da temperatura entre os dois corpos
d) 70,9 oC.
quando as quantidades de calor deles forem iguais.
(MACKENZIE-2009.2) - ALTERNATIVA: C
(UFOP/MG-2009.1) - RESPOSTA: a) 22,14oC b) 21,95oC A massa total da mistura de gelo em fusão e água no estado
Para resolver os itens abaixo, considere os seguintes dados: calor líquido, à temperatura de 0 oC, contida no interior de um
específico do ferro 0,12cal/g.oC, calor específico da água 1,0cal/ calorímetro ideal de capacidade térmica desprezível, é de 200 g.
g.oC e temperatura ambiente 20,0oC. Ao colocarmos, no interior desse calorímetro, 400 g de água li-
a) 100,0g de água, à temperatura de 20,0oC, são colocados em quida à temperatura de 100 oC, o equilíbrio térmico se estabele-
um calorímetro ideal. Em seguida, 100,0g de agulhas de ferro a ce em 30 oC. A massa de gelo, na mistura inicial, era de
40oC são colocados também no calorímetro. Determine a tempe- a) 135 g
ratura final de equilíbrio no interior do calorímetro. b) 225 g Dados: Calor específico da água líquida = 1 cal/(g.ºC)
b) Se o calorímetro não fosse ideal e perdesse 10% da energia *c) 275 g Calor latente de fusão da água = 80 cal/g
em seu interior para a vizinhança, qual seria a nova temperatura d) 295 g
final? e) 315 g

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(UDESC-2009.2) - RESPOSTA: a) 4,0 oC b) 200 s c) 125 g (UNESP-2009.2) - ALTERNATIVA: D
Sabendo que, para a água, o calor específico é 1,0 cal/(goC) em Uma cozinheira, moradora de uma cidade praiana, não dispunha
seu estado líquido e é 0,5 cal/(goC) em seu estado sólido, e o de um termômetro e necessitava obter água a uma temperatura
calor latente de fusão é 80 cal/g, considere os seguintes proces- de 60 ºC. Resolveu, então, misturar água fervendo com água
sos: proveniente de um pedaço de gelo que estava derretendo. Con-
Processo I sidere o sistema isolado, ou seja, que a troca de calor só se
Dentro de uma garrafa térmica com 400 g de água à temperatura estabeleceu entre as quantidades de água misturadas e, ainda,
de 25 oC, colocam-se 100 g de gelo à temperatura de 0 oC, e que a cozinheira usou a mesma xícara nas suas medições. A
aguarda-se até que o sistema entre em equilíbrio. cozinheira só chegaria ao seu objetivo se tivesse misturado uma
Processo II xícara da água a 0 ºC com
Dentro de uma garrafa térmica com 500 g de água à temperatura a) três xícaras de água fervendo.
de 20 oC, coloca-se dentro da água um ebulidor elétrico que for- b) duas xícaras e meia de água fervendo.
nece 200 calorias por segundo, liga-se este e aguarda-se até c) duas xícaras de água fervendo.
que a água entre em ebulição. *d) uma xícara e meia de água fervendo.
Processo III e) meia xícara de água fervendo.
Dentro de uma garrafa térmica com 500 g de água líquida à tem-
peratura de 20 oC, colocam-se 200 g de gelo à temperatura de 0
o
C. O sistema atinge a temperatura de equilíbrio quando há uma
mistura de água líquida e gelo.
Calcule:
a) a temperatura de equilíbrio no processo I;
b) o tempo gasto no processo II;
c) a quantidade de gelo que é transformada em água, no proces-
so III.

(UDESC-2009.2) - RESPOSTA: 0,8 kg


O aquecimento global está provocando mudanças significativas
no planeta. Só para se ter uma idéia, no estado norte-americano
do Alasca, vilarejos estão afundando, devido ao derretimento da
camada congelada do subsolo. Isso provoca desequilíbrio ecoló-
gico, contribui para o aumento da quantidade de insetos, do nú-
mero de incêndios florestais e gera a escassez do gelo – esses
são alguns dos sinais mais óbvios e assustadores de que o Alasca
está ficando mais quente.
Para simular esta situação imagine um recipiente isolado con-
tendo um bloco de 2 Kg de gelo em equilíbrio térmico (T = 0°C)
com 1 Kg de água em estado líquido; nesse mesmo recipiente,
você adiciona 100 g de vapor de água a uma temperatura de
100°C. Após adicionado o vapor, o sistema atinge novamente o
equilíbrio permanecendo gelo mais água em estado líquido (sem
trocas de calor com o meio externo).
Dados:
Calor específico da água = 4200 J/Kg.K;
Calor de fusão da água = 333 × 103 J/Kg;
Calor de vaporização da água = 2256 × 103 J/Kg.
Determine a quantidade de gelo derretida.

(UEM/PR-2009.2) - RESPOSTA: SOMA = 03 (01+02)


Considere dois blocos A e B, com temperaturas iniciais de 200
°C e 20 °C respectivamente, fechados em um sistema isolado e
que só trocam calor entre si.
(Dados: cchumbo= 130 J/(kg .°C) e cvidro = 840 J/(kg .°C))
Assinale a(s) alternativa(s) correta(s).
01) Haverá troca de calor entre os corpos, mas a energia do
sistema permanecerá constante.
02) A temperatura final de equilíbrio dependerá das massas dos
corpos.
04) Em dois experimentos diferentes, em que, no primeiro, os
corpos A e B são placas de chumbo de massas iguais a 10 g
cada e, no segundo, os corpos A e B são placas de vidro de
massas iguais a 20 g cada, a temperatura final de equilíbrio será
diferente nos dois experimentos.
08) O processo de troca de calor entre os dois corpos é um pro-
cesso reversível.
16) Em dois experimentos diferentes, em que, no primeiro, os
corpos A e B são placas de chumbo e vidro, respectivamente,
com massas iguais a 10 g cada e, no segundo, os corpos A e B
são placas de vidro e chumbo, respectivamente, com massas
iguais a 10 g cada, a temperatura final de equilíbrio será igual
nos dois experimentos.

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tópico 5: (UFCG/PB-2009.1) - ALTERNATIVA: A
O El Niño é um fenômeno ambiental da atmosfera do planeta de
transmissão de calor grandes proporções. As condições de pressão e temperatura são
VESTIBULARES 2009.1 essenciais para a sua ocorrência. O desenho seguinte é um es-
VESTIBULARES 2009.2 PÁG. 24 quema da circulação atmosférica sobre o Oceano Pacífico entre
o Continente Australiano e a região próxima à costa do Peru. O
fluxo de superfície mostrado no desenho representa o movimen-
to das massas de ar sobre a superfície do Pacífico.
(PUC/PR-2009.1) - ALTERNAITVA: E
O granizo é a precipitação sólida de grânulos de gelo, transpa-
rentes ou translúcidos, de forma esférica ou irregular, raramente
cônica, de diâmetro igual ou superior a 5 mm.
O granizo é formado nas nuvens do tipo “cumulonimbus”, as quais
se desenvolvem verticalmente, podendo atingir alturas de até
1.600 m.
Em seu interior ocorrem intensas correntes ascendentes e des-
cendentes. As gotas de chuva provenientes do vapor condensado
no interior dessas nuvens, ao ascenderem sob o efeito das cor-
rentes verticais, congelam-se assim que atingem as regiões mais
elevadas.
O granizo causa grandes prejuízos à agricultura. No Brasil, as
culturas de frutas de clima temperado, como uva, maçã, pêra,
pêssego, kiwi, são as mais vulneráveis ao granizo, quando ocor-
re o desfolhamento total das plantas com ferimentos severos nos
frutos.
Dentre os danos materiais provocados pela chuva de granizo está
a destruição de telhados, especialmente quando construídos com
telhas de amianto. As cooperativas de fruticultores podem reali-
zar parcerias com as instituições de meteorologia e adquirir fo-
guetes para bombardearem as nuvens de granizo com substân-
cias higroscópicas (iodeto de prata), com o objetivo de provocar
a precipitação da chuva e evitar a formação de granizo.
Com base no texto, assinale a alternativa CORRETA.
a) A formação de nuvens cumulonimbus ocorre como
consequência da corrente de convecção, quando a ascensão de
ar frio determina o seu resfriamento e as conseqüentes
condensações e precipitações.
b) O granizo, em seu processo de formação, envolve a sublima-
ção, pelo resfriamento, do excesso de H2O em estado líquido.
c) O granizo é um tipo de precipitação atmosférica na qual as
gotas de água evaporam, quando levadas para camadas mais
frias e mais altas, e crescem gradativamente até atingir tamanho
e peso capazes de romper a força de empuxo. Essa ação pode
causar grandes danos econômicos e sociais.
d) O iodeto de prata é uma substância higroscópica (absorve
umidade) que acaba provocando no granizo vaporização.
*e) Ocorre um instante em que a resultante das forças no granizo
é diferente de zero e em direção e sentido à terra, iniciando o
movimento de queda.

(UFTM/MG-2009.1) - ALTERNATIVA: D
Analise as afirmações relativas a trocas de calor:
I. Quando você observa que uma peça feita em alumínio teve
sua temperatura aumentada, é certo concluir que essa peça ab-
sorveu calor.
II. Nos meios fluidos, líquidos ou gasosos, a única forma possí-
vel de realizarem-se trocas de calor é por convecção. Em relação às condições climáticas dessa região, presentes na
III. A única forma de se obter calor por irradiação é por meio de promoção do El Niño, pode-se afirmar que
ondas eletromagnéticas que, devido a sua natureza, não neces- *a) a subida de grandes massas de ar nas proximidades do oce-
sitam de meio material para se propagar. ano, na costa do Peru, revela uma zona de alta temperatura.
IV. Ao tocar a maçaneta de metal e a madeira da porta, você tem b) nas proximidades do oceano, no Continente Australiano, a pres-
sensações térmicas diferentes ainda que ambas estejam à mes- são atmosférica deve ser muito baixa o que justifica a direção do
ma temperatura, devido às diferentes propriedades de condução fluxo de superfície.
térmica desses materiais. c) nas proximidades da superfície do oceano, na costa do Peru,
É certo apenas o que consta em a pressão atmosférica deve ser muito alta o que justifica a dire-
a) I e II. ção do fluxo de superfície.
b) I e III. d) o ar nas proximidades do oceano, na costa do Peru, deve ter
c) II e IV. temperaturas muito baixas.
*d) I, III e IV. e) o fluxo de superfície dá-se de uma região de temperaturas
e) II, III e IV. muito altas para regiões de temperaturas muito baixas.

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(UFPR-2009.1) - ALTERNATIVA: E (UTFPR-2009.1) - ALTERNATIVA: E
A equação que descreve o espectro de radiação emitido por um Um dos pontos turísticos mais visitados de Curitiba é o Jardim
corpo negro foi descoberta por Max Planck em 1900, sendo pos- Botânico. O Portal de entrada, formado por arcos metálicos,
teriormente chamada de Lei da Radiação de Planck. Ao deduzir emoldura a vista dos jardins geométricos.
essa equação, Planck teve que fazer a suposição de que a ener- Ao fundo fica a estufa, uma estrutura feita de vidro e metal que
gia não poderia ter um valor qualquer, mas que deveria ser um guarda os traços arquitetônicos do antigo Palácio de Cristal de
múltiplo inteiro de um valor mínimo. O gráfico abaixo mostra a Londres. Nesta estufa, a ______ atravessa as paredes de vidro e
intensidade relativa da radiação emitida por um corpo negro em é _____ por diversos corpos. Posteriormente, essa energia é
função do comprimento de onda para três diferentes temperatu- emitida na forma de _____ que não atravessa(m) o vidro. Dessa
ras. A região visível do espectro compreende os comprimentos maneira, o ambiente interno mantém-se aquecido, simulando as
de onda entre 390 nm e 780 nm, aproximadamente, que condições da mata atlântica.
correspondem às cores entre o violeta e o vermelho.

Indique a alternativa que, ordenadamente, preenche de forma


corretaas lacunas do texto acima.
a) luz solar, refletida, radiação ultravioleta
b) radiação ultravioleta, transmitida, energia térmica
c) luz solar, transmitida, radiação ultravioleta
d) radiação infravermelha, refletida, radiação eletromagnética
*e) energia radiante, absorvida, raios infravermelhos

Com base nessas informações e no gráfico acima, considere as (UNEMAT/MT-2009.1) - ALTERNATIVA: E


seguintes afirmativas: Considere uma chapa metálica de cobre de 4 cm de espessura e
1. A Lei da Radiação de Planck depende da temperatura do cor- 1 m2 de área de secção, cujas faces são mantidas a 120 ºC e 20
po negro e do comprimento de onda da radiação emitida.
ºC. Determine a quantidade de calor que atravessa a referida
2. O princípio de funcionamento de uma lâmpada incandescente
chapa durante 1 hora.
pode ser explicado pela radiação de corpo negro.
Dado: Coeficiente de condutibilidade térmica do cobre é de 320
3. Para a temperatura de 3000 K, a maior parte da radiação emi-
Kcal/(h.m.ºC)
tida por um corpo aquecido está na faixa do infravermelho.
Assinale a alternativa correta. a) 80 x 108 Kcal
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira. b) 0,9 x 108 Kcal
b) Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras. c) 8 x 109 Kcal
c) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras. d) 90 x 108 Kcal
d) Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
*e) As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras. *e) 8 x 105 Kcal

(UEM/PR-2009.1) - RESPOSTA: SOMA = 11 (01+02+08)


Considere um fio cilíndrico de cobre, reto e homogêneo, de 2,0
(UTFPR-2009.1) - ALTERNATIVA: C mm de raio e 0,1 m de comprimento e de condutividade térmica
Numa manhã de verão, uma cozinheira inexperiente retira do igual a 400 W/m.K. Assinale a(s) alternativa(s) correta(s).
congelador doméstico dois pacotes de um mesmo produto, a fim 01) Considerando desprezíveis as possíveis variações nas di-
de preparar um deles para o almoço e o outro para o jantar. Com mensões do fio, quando há fluxo de calor atravessando o fio,
a intenção de apressar o processo de degelo do primeiro pacote, esse depende linearmente da diferença de temperatura entre as
envolve-o completamente com um grosso cobertor de lã retirado extremidades do mesmo.
do armário. Duas horas depois, a cozinheira se surpreende ao 02) Fixada a diferença de temperatura entre as extremidades do
perceber que o estado de degelo do segundo pacote, que ficou fio, se o raio do fio for duplicado, o fluxo de calor será quadrupli-
simplesmente exposto ao ar ambiente, está mais adiantado que cado.
o do primeiro. Analise os argumentos listados e selecione aquele 04) O fluxo de calor que passa através do fio é 20 W, quando a
que justifica o resultado verificado pela cozinheira. diferença de temperatura entre as suas extremidades for 30 ºC.
a) O coeficiente de calor específico da lã é menor que o coefici- 08) Fixada a diferença de temperatura entre as extremidades do
ente de condutividade térmica do gelo. fio, ao dobrar o comprimento do fio, o fluxo de calor cai pela
b) O coeficiente de calor específico da lã é menor que o do gelo. metade.
*c) O coeficiente de condutividade térmica da lã é menor que o 16) Fixada a diferença de temperatura entre as extremidades do
do ar. fio, a transferência de calor no fio é feita pelo processo de
d) O coeficiente de condutividade térmica da lã é menor que o convecção.
calor específico do gelo.
e) O coeficiente de calor específico da lã é menor que o calor de OBS.: Faltou especificar, no enunciado, que o fio está termica-
fusão do gelo. mente isolado na face lateral.

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(UFPB-2009.1) - ALTERNATIVA: E (UFSC-2009.1) - RESPOSTA: SOMA = 07 (01+02+04)
Ao trabalhar com alguns utensílios quando preparava uma comi- O uso racional das fontes de energia é uma preocupação bas-
da, a dona da casa questionou: “Estranho isso! Quando coloco tante atual. Uma alternativa para o aquecimento da água em ca-
minha mão direita nesta travessa de alumínio e a mão esquerda sas ou condomínios é a utilização de aquecedores solares.
sobre estes panos secos, tenho sensações diferentes: a traves- Um sistema básico de aquecimento de água por energia solar é
sa está mais fria. Por que isso acontece, se tanto um como o composto de coletores solares (placas) e reservatório térmico
outro estão sobre este balcão numa mesma temperatura?” (boiler), como esquematizado na figura abaixo.
A explicação para a curiosidade desta dona de casa é:
a) A dona de casa jamais poderia estar espantada com esta situ-
ação, pois esta sensação só seria possivel se a travessa de alu-
mínio estivesse em temperatura inferior à dos panos secos.
b) A travessa de alumínio e os panos secos estão numa mesma
temperatura, mas os últimos são melhores condutores de calor.
c) A travessa de alumínio e os panos secos estão numa mesma
temperatura, mas a dona de casa estava em temperatura dife-
rente de ambos.
d) A travessa de alumínio e os panos secos estão numa mesma
temperatura, porém a travessa, por ser um bom isolante térmico,
impede que o calor seja transmitido para o balcão.
*e) A travessa de alumínio e os panos secos estão numa mesma
temperatura, mas a travessa é melhor condutora de calor.
Em relação ao sistema ilustrado da figura acima, assinale a(s)
proposição(ões) CORRETA(S).
(UEPB-2009.1) - ALTERNATIVA: B 01. A água circula entre os coletores e o reservatório térmico
Num dia de sol intenso, com o intuito de diminuir a intensidade através de um sistema natural, por convecção. A água dos cole-
da radiação solar que penetra em sua cozinha, através de uma tores fica mais quente e, portanto, menos densa que a água no
porta de vidro transparente, a dona de casa decidiu abri-la. Com reservatório. Assim a água fria “empurra” a água quente gerando
base nesta atitude, analise as seguintes proposições: a circulação.
I - Ela foi feliz com tal procedimento, porque a intensidade da 02. Os canos e as placas dentro do coletor devem ser pintados
radiação solar na cozinha diminuiu, já que os raios solares são de preto para uma maior absorção de calor por irradiação térmi-
concentrados na cozinha pela porta de vidro. ca.
II - Ela foi feliz com tal procedimento, porque a intensidade da 04. As placas coletoras são envoltas em vidro transparente que
radiação solar diminuiu devido à convecção solar provocada pela funciona como estufa, permitindo a passagem de praticamente
radiação. toda a radiação solar. Esta radiação aquece as placas que, por
III - Ela não teve sucesso com este procedimento, pois ao abrir a sua vez, aquecem o ar no interior da estufa, formando correntes
porta de vidro, parte da luz solar que antes era refletida, agora de convecção, sendo que este ar é impedido de se propagar
não é mais, assim a intensidade da radiação solar no interior da para o ambiente externo.
cozinha aumentou. 08. Em todo o processo de aquecimento desse sistema, não há
IV - Ela não teve sucesso, uma vez que a intensidade da radia- transferência de calor por condução.
ção solar no interior de sua cozinha permanece constante. 16. Como a placa coletora está situada abaixo do reservatório
Das proposições acima apresentadas, está(ão) correta(s): térmico, o sistema acima descrito só funcionará se existir uma
a) Somente I bomba hidráulica que faça a água circular entre os dois.
*b) Somente III 32. A condução de calor só ocorre nas placas, pois são metáli-
c) Somente II cas, mas não na água.
d) Somente IV
e) Somente I e II (UNESP-2009.1) - RESPOSTA: t = 3,0 s
As constantes termodinâmicas da madeira são muito variáveis e
(UFPR-2009.1) - RESPOSTA: Q = 8,82 kJ dependem de inúmeros fatores. No caso da condutividade térmi-
Em um laboratório, a porta de um pequeno freezer teve de ser ca (km), um valor aceitável é km = 0,15 W/(m·ºC), para madeiras
removida para conserto e no lugar dela, como improviso, colo- com cerca de 12% de umidade. Uma porta dessa madeira, de
cou-se uma tampa de isopor de 5,0 cm de espessura e área de
espessura d = 3,0·10–2 m e área S = 2,0 m2, separa dois ambien-
0,35 m2, que fechou completamente o freezer. A temperatura no tes a temperaturas de 20 ºC e 30 ºC. Qual o intervalo de tempo
interior do freezer era de –10 °C e a temperatura do laboratório necessário para que 300 J de calor atravessem essa porta, de
era de 25 °C. Considere a condutividade térmica do isopor igual um ambiente para outro, supondo que, durante a transferência
a 0,020 W/(m.°C). Determine a quantidade de calor transferido de calor, as temperaturas dos ambientes não se alterem?
pela tampa de isopor durante 30 min, que foi o tempo para con- Expressão do fluxo de calor, em unidades do SI:
sertar a porta.
Q t = k.S. T d,
(PUC/RS-2009.1) - ALTERNATIVA: C
Para melhorar o desempenho térmico de seu refrigerador (con-
onde t é o tempo e T e a variação de temperatura.
vencional) doméstico, um indivíduo tomou três medidas:
I. Distribuiu os alimentos nas prateleiras, cuidando para que so- (UEPG/PR-2009.1) - RESPOSTA: SOMA = 06 (02+04)
brassem espaços vazios entre eles, com a conseqüente circula- Calor é energia térmica em trânsito, que se transfere sempre da
ção de ar frio para baixo e de ar quente para cima. temperatura mais alta para a mais baixa. Sobre este assunto,
II. Diminuiu o intervalo de tempo em que a porta do refrigerador assinale o que for correto.
era mantida aberta. 01) O isolamento térmico impede que o calor se propague por
III. Manteve a camada de gelo nas paredes do congelador bem condução.
espessa para fortalecer as trocas de calor internas. 02) O calor por irradiação se processa por meio de ondas eletro-
Considerando teorias da Física, a(s) ação/ações correta(s) é/são magnéticas, com predominância de raios infravermelhos.
a) a I, apenas. b) a II, apenas. 04) O calor por convecção se processa por meio da transferên-
*c) a I e a II, apenas. d) a II e a III, apenas. cia de energia térmica através dos movimentos de fluidos.
e) a I, a II e a III. 08) O ar é um bom condutor de calor.

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(UFV/MG-2009.1) - ALTERNATIVA: C (UNIMONTES/MG-2009.1) - ALTERNATIVA: B
É comum termos sensações diferentes, de quente e frio, quando Imagine uma sala onde a temperatura ambiente seja 15 oC. To-
tocamos com a mão objetos em equilíbrio térmico entre si, den- dos os objetos que estão em seu interior apresentam a mesma
tro de uma sala. temperatura, ou seja, estão em equilíbrio térmico a 15 oC. O cor-
Em relação à afirmativa acima, é CORRETO dizer que: po humano, por sua vez, independentemente da temperatura do
a) é falsa, pois a quantidade de calor trocada entre cada um dos ambiente, apresenta sempre a mesma temperatura de 36,5 oC.
objetos e a mão é diferente já que, neste caso, os objetos se Se alguém toca dois objetos dessa sala, um de madeira e outro
encontram a temperaturas diferentes. de metal, por exemplo, o objeto de metal parecerá estar mais frio
b) é falsa, pois se um objeto parece mais quente em relação ao que o de madeira. Agora imagine que esses mesmos objetos
outro, então eles não estão em equilíbrio térmico. fiquem expostos ao Sol por um tempo suficiente para atingirem
*c) é verdadeira, pois a quantidade de calor trocada entre cada uma temperatura superior à do nosso corpo. Ao toque humano,
um dos objetos e a mão pode ser diferente se os dois objetos parecerá então que o metal está mais quente que a madeira.
tiverem condutividades térmicas diferentes. Essa diferença de percepção ocorre porque
d) é verdadeira, pois a quantidade de calor trocada entre cada a) objetos de madeira e metal nunca têm a mesma capacidade
um dos objetos e a mão é sempre igual se eles estiverem em térmica.
equilíbrio térmico. *b) objetos de madeira e metal possuem condutividades térmi-
cas diferentes.
c) objetos de madeira e metal possuem o mesmo calor específi-
(UFC/CE-2009.1) - RESPOSTA: a) = KA(T1 – T2) L co.
b) T = (2T1 + T2) 3 d) objetos de madeira e metal possuem a mesma condutividade
Uma barra cilíndrica reta metálica, homogênea, de comprimento térmica.
L , com seção transversal A , isolada lateralmente a fim de evitar
perda de calor para o ambiente, tem suas duas extremidades
mantidas a temperaturas T1 e T2, T1 >T2. Considere que o regi-
me estacionário tenha sido atingido.
a) Escreva a expressão do fluxo de calor por condução, saben-
do-se que esse fluxo é proporcional à área da seção transversal
e à diferença de temperatura entre os extremos da região de
interesse ao longo da direção do fluxo e inversamente proporcio-
nal à distância entre tais extremos.
b) Determine a temperatura de um ponto da barra localizado a
uma distância L/3 da extremidade de maior temperatura em fun-
ção de T1 e T2.

(CEFET/PI-2009.1) - ALTERNATIVA: D
O efeito estufa, que acontece na atmosfera terrestre, é explica-
do pela presença de vapor de água e gás carbônico na atmosfe-
ra fazendo com que esta retenha grande parte das ondas emiti-
das pelos objetos da superfície terrestre, impedindo que sejam
enviados para o espaço. Este efeito está relacionado com a:
a) radiação térmica ou convecção térmica
b) condução térmica
c) convecção térmica
*d) radiação térmica
e) radiação térmica ou condução térmica

(UNIFEI/MG-2009.1) - ALTERNATIVA: B (RESOLUÇÃO NO FI-


NAL DA QUESTÃO)
A estrela mais próxima da Terra, o Sol, apresenta coloração
alaranjada quando observada da superfície terrestre. O que acon-
teceria com o Sol caso sua temperatura aumentasse?
a) Sua cor tenderia a ficar mais avermelhada.
*b) Sua cor tenderia a ficar mais esverdeada.
c) Não seria mais visto pelos olhos humanos já que emitiria so-
mente na freqüência do infravermelho.
d) Sua cor não mudaria.

RESOLUÇÃO UNIFEI/
MG-2009.1:
Aumentando-se a tem-
peratura de um corpo o
pico da energia radiada
por ele torna-se com um
comprimento de onda
menor, portanto, com fre-
qüência maior, veja a fi-
gura ao lado.

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VESTIBULARES 2009.2 (IF/SP-2009.2) - ALTERNATIVA OFICIAL: C
Analise com atenção as afirmativas a seguir.
I. Quando um corpo A está em equilíbrio térmico com um corpo B
(UFMS-2009.2) - RESPOSTA: SOMA = 021 (001+004+016) e B está em equilíbrio com outro corpo C, então os corpos A e C
Um cozinheiro deseja aquecer um litro de água que está na tem- estarão também em equilíbrio térmico.
peratura ambiente, até uma temperatura inferior à temperatura II. O efeito do calor fornecido às substâncias é produzir aumento
de ebulição. Para isso, utiliza como fonte de calor uma grande de temperatura.
chapa de ferro de um fogão, que é mantida sempre numa tempe- III. Nos fluidos o calor se propaga por convecção.
ratura constante e superior à temperatura em que deseja aque- Das afirmativas anteriores, estão corretas e completas
cer a água. O cozinheiro resolve aplicar dois métodos diferentes, a) apenas a I e a II.
usando duas panelas idênticas, A e B. Na panela A, coloca um b) a I, a II e a III.
litro de água na temperatura ambiente To, enquanto que, na ou- *c) apenas a I e a III.
tra panela, coloca apenas meio litro de água também na tempe- d) somente a I.
ratura ambiente To . Em seguida, as coloca simultaneamente so- e) somente a II.
bre a chapa quente para serem aquecidas. Após um certo tem-
po, retira-as simultaneamente da chapa, e o litro de água da pa-
nela A está a uma temperatura TA, e o ½ litro de água da panela
B está a uma temperatura TB. Em seguida, completa-se na pane-
la B, mais ½ litro de água na temperatura ambiente, e a mistura
homogênea atinge o equilíbrio térmico na temperatura TC, veja a
figura. Considere as duas panelas com as mesmas característi-
cas térmicas, e que, durante o aquecimento, o calor foi transferi-
do apenas por condução da chapa para as panelas, e que em
todos os processos não houve perdas de calor para outras vizi-
nhanças. Com fundamentos nos processos de convecção e con-
dução de calor, assinale a(s) alternativa(s) correta(s).

(001) A taxa de calor, que é transferida da panela A para a água,


é maior que a taxa de calor que étransferida da panela B para a
água.
(002) Como a panela A possui o dobro do volume de água da
panela B, ao retirar as duas simultaneamente da chapa, a tem-
peratura TA da água (1 litro), que está na panela A, é a metade da
temperatura da água (0,5 litro) que está na panela B.
(004) Após complementar a panela B com mais 0,5 litro de água,
na temperatura ambiente, a temperatura de equilíbrio TC será
menor que a temperatura TA.
(008) A taxa de calor que é transferida da panela A para a água,
isto é, Q t, é sempre constante enquanto a água está sendo
aquecida, porque a temperatura da chapa é constante.
(016) Se um misturador mantivesse a distribuição de temperatu-
ra, na água, homogênea, e sem acontecer perdas de calor para
as vizinhanças durante o aquecimento, mais calor seria transfe-
rido para a água no mesmo intervalo de tempo se não houvesse
misturador.

(UEM/PR-2009.2) - RESPOSTA: SOMA = 22 (02+04+16)


Analise as afirmativas abaixo:
I. Não existe transferência de calor no vácuo.
II. A energia térmica se propaga nos sólidos, principalmente, por
condução.
III. Quanto maior a temperatura de um corpo, maior a quantidade
de radiação emitida por ele.
IV. Corpos escuros são melhores absorvedores e melhores emis-
sores que os corpos claros.
Dessas afirmativas, estão corretas
01) I e II.
02) II e III.
04) III e IV.
08) III e I.
16) II e IV.

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tópico 6: (UFU/MG-2009.1) - RESPOSTA: 1V; 2F; 3V; 4V
Considere duas barras metálicas, A e B, de comprimentos LoA e
dilatação térmica
LoB a uma dada temperatura o, com coeficientes de dilatação
(sólidos, líquidos, corpo oco e água) linear A e B, respectivamente. Nessa condição, o comprimen-
VESTIBULARES 2009.1 to da barra A é 0,01 % maior do que o comprimento da barra B,
VESTIBULARES 2009.2 PÁG. 28 conforme figura abaixo.

DILATAÇÃO DOS SÓLIDOS


(VUNESP/UNICID-2009.1) - ALTERNATIVA: B
Um espelho esférico de 10 cm de foco é colocado a 30 cm de um
Com base nessas informações, marque para as alternativas abai-
anteparo, no qual é fixado um arame de 14 cm (m = 10 g, c = 0,14
xo (V) Verdadeira ou (F) Falsa.
J/g°C e = 10–5°C–1) com uma lâmpada de 50 W na extremida- 1 ( ) Para que as duas barras tenham o mesmo comprimento ao
de, como mostra a figura. O espelho e o anteparo são fixos. serem aquecidas, é necessário que B seja maior do que A.
2 ( ) Conhecendo-se os valores de A, B, LoA, LoB e o, a tempe-
ratura na qual as duas barras terão o mesmo comprimento é
dada por
LoB - LoA
= o+
LoA B - LoB A

3 ( ) Se o coeficiente de dilatação linear da barra A for igual a 5 x


10–6 oC–1, ao se aumentar a temperatura da barra em 100 oC, o
Supondo que todo calor dissipado pela lâmpada seja absorvido
seu comprimento irá aumentar 0,05%.
pelo arame, a sua imagem ficará nítida no anteparo após
a) 100 s. d) 400 s. 4 ( ) Se A for maior do que B, é possível que as duas barras
*b) 200 s. e) 500 s. tenham o mesmo comprimento ao serem esfriadas ( < o).
c) 300 s.

(CEFET/MG-2009.1) - ALTERNATIVA: E (FEI/SP-2009.1) - ALTERNATIVA: B


Uma barra de zinco e outra de alumínio de mesmo comprimento, Em uma estrutura metálica, foi verificado que duas vigas de aço
L0 = 100,00 cm, à temperatura de 20 °C, estão soldadas como de 12 m cada estavam dispostas na mesma linha horizontal, muito
mostra a figura. próximas uma da outra. As duas vigas estavam com as extremi-
dades opostas engastadas (presas) e o engenheiro verificou que,
Coeficientes de dilatação
caso a temperatura aumentasse, poderia haver empenamento
linear
da estrutura. De acordo com a norma, a estrutura deverá resistir
Zn
= 26 x 10-6 OC–1 a temperaturas de até 70 °C. Se o coeficiente de dilatação linear
Al
= 22 x 10-6 OC–1 da viga é = 12 . 10–6 °C–1, qual deve ser a mínima distância
entre as vigas para que não ocorra o empenamento, sabendo-se
A barra formada por esses materiais, ao ser aquecida até 220°C, que a temperatura do local durante a montagem da estrutura é
apresentará um comprimento final, Lf , em metros, igual a de 20 °C?
a) 2,0044. a) 2,88 mm
b) 2,0048. *b) 14,4 mm
c) 2,0052. c) 7,20 mm
d) 2,0069. d) 2,40 mm
*e) 2,0096. e) 12,0 mm

(UEM/PR-2009.1) - RESPOSTA: SOMA = 08 (08) (UFV/MG-2009.1) - ALTERNATIVA: A


Em relação à condução de calor em sólidos e em líquidos, assi- Duas barras, 1 e 2, possuem coeficientes de dilatação linear 1 e
nale a(s) alternativa(s) correta(s). , respectivamente, sendo 1 > 2. A uma certa temperatura To
01) Devido às diferenças dos coeficientes de dilatação dos me- 2

tais, o termostato é formado por duas lâminas do mesmo metal. os comprimentos das duas barras são iguais a Lo. O gráfico que
02) O termômetro de mercúrio funciona adequadamente bem melhor representa o comprimento das barras em função da tem-
devido ao fato de o coeficiente de dilatação do mercúrio ser mui- peratura é:
to menor que o coeficiente de dilatação do vidro.
04) A dilatação volumétrica ( V) de um sólido depende somente
do coeficiente de dilatação volumétrico do sólido. *a) b)
08) Uma lâmina quadrada de alumínio, com coeficiente de dila-
tação superficial igual a 4,8 × 10–5 oC–1 e de 10,0 cm de lado,
quando aquecida de 0,0 oC a 20,0 oC, sofre uma dilatação super-
ficial de 0,096 cm2.
16) A densidade de uma esfera metálica aumenta quando a es-
fera é aquecida.
c) d)
(UNIFEI/MG-2009.1) - RESPOSTA: 50 oC
A 0,0 °C o comprimento de uma barra de cobre é 1,0041 m e o de
uma barra de alumínio é 1,0038 m. São conhecidos os coeficien-
tes de dilação linear do alumínio e do cobre: 2,4 × 10––5 °C–1 e
1,8 × 10–5 °C–1, respectivamente. A que temperatura os compri-
mentos das duas barras serão iguais?

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(UFRGS/RS-2009.1) - ALTERNATIVA: A (UFJF/MG-2009.1) - ALTERNATIVA: A (Veja observação no final)
De maneira geral, pode-se afirmar que os corpos sólidos dila- Uma barra de metal foi submetida a uma variação de temperatu-
tam-e ao serem aquecidos. Para fins práticos, e dependendo da ra, e o comprimento da barra em função da temperatura foi colo-
forma do corpo, muitas vezes o estudo da dilatação pode restrin- cado no gráfico ao lado. Determine o coeficiente de dilatação do
gir-se à avaliação da dilatação linear do corpo. Assim, uma barra metal.
de determinado metal, com comprimento L0 à temperatura ambi- *a) 1,70 x 10–5 °C–1
ente, sofre uma variação L no seu comprimento quando sub- b) 3,40 x 10–5 °C–1
metida a uma variação de temperatura T. c) 8,50 x 10–6 °C–1
O gráfico abaixo mostra o comportamento da razão L / L0 para d) 1,70 x 10–3 °C–1
essa barra, em função da variação da temperatura T.
e) 3,40 x 10–3 °C–1

OBS.: Como o enun-


ciado não fez refe-
rência se é , ou
, a alternativa B
também é correta.

DILATAÇÃO DOS LÍQUIDOS

(UEPG/PR-2009.1) - RESPOSTA: SOMA = 11 (01+02+08)


Num balão de vidro graduado como o que mos-
tra a figura abaixo é colocado um líquido até
uma determinada graduação, a uma tempera-
tura 0, e o sistema é submetido a variações de
Quando um disco do mesmo metal, de área A0 à temperatura temperatura. Sobre este evento, assinale o que
ambiente, é submetido à uma variação de temperatura T, sua for correto.
área
* sofre uma variação A. 01) Se o sistema for aquecido, o volume de lí-
Assinale o gráfico que melhor representa o comportamento da quido será acrescido de uma variação de volu-
razão A / A0 desse disco, em função da variação da temperatu- me aparente, ou seja, que não é real.
ra T. 02) Se o sistema for aquecido, o coeficiente de
dilatação real do líquido será a soma do coefici-
ente de dilatação aparente do líquido com o coeficiente de dilata-
ção do balão de vidro.
* 04) Se o sistema for resfriado, o volume do balão de vidro dimi-
nuirá mais que o volume do líquido, fazendo com que a nova gra-
duação seja menor que a inicial.
08) Sendo o coeficiente de dilatação do líquido igual ao coefici-
ente de dilatação do balão de vidro, se o sistema for aquecido, o
nível do volume inicial do líquido não sofrerá alteração.
16) Se o sistema for aquecido a ponto de o líquido extravasar, o
volume extravasado será real.

(UFG/GO-2009.1) - RESPOSTA: TS = 17 oC
Por medida de economia e conservação da qualidade de alguns
alimentos, um supermercado instalou um sistema de refrigera-
ção que funciona da seguinte forma: ao atingir uma temperatura
superior TS, ele é ligado, ao ser reduzida para uma temperatura
inferior T , é desligado. Esse sistema, composto por um tubo ci-
i
líndrico fechado de área AO acoplado a um bulbo em sua parte
inferior, é preenchido com mercúrio e tem dois contatos metáli-
cos separados por uma distância h, conforme a figura. Despre-
zando a dilatação térmica do recipiente, calcule a temperatura TS
quando o sistema é ligado.

Dados:
Ti = 12 oC h = 6,0 cm
AO = 1,0×10–7 m2 Hg
= 120×10–6 oC–1
VO = 1,0×10–5 m3

VO

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(UFU/MG-2009.1) - ALTERNATIVA: A DILATAÇÃO DO CORPO OCO E DA ÁGUA
A tabela abaixo apresenta o coeficiente de dilatação volumétrica
( ) de algumas substâncias. Já, as quatro retas (A, B, C e D) do
gráfico representam o volume (V) de uma determinada substân- (UFABC/SP-2009.1) - RESPOSTA: D = 20,08 cm
cia (não necessariamente as substâncias da tabela) em função Uma placa metálica de espessura desprezível tem um orifício
de sua temperatura (T). As retas B e C são paralelas. circular e está encaixada horizontalmente num cone de madeira,
como mostra a figura. À temperatura de 20 °C, a distância do
plano que contém a placa ao vértice do cone é 20 cm.

Cruzando as informações fornecidas pela tabela e pelo gráfico,


marque a alternativa correta.
*a) Se a reta D representar a glicerina, então a reta C pode repre- A placa é, então, aquecida a 100 °C e, devido à dilatação térmi-
sentar o álcool etílico ou o petróleo. ca, ela escorrega até uma nova posição, onde ainda continua
b) Se a reta B representar o álcool etílico, então a reta C pode horizontal. Sendo o coeficiente de dilatação linear do material da
representar o mercúrio ou a glicerina. placa igual a 5 x 10–5 °C–1 e desconsiderando a dilatação do
c) As retas C e D representam uma única substância.
cone, determine, em cm, a nova distância D do plano que con-
d) A reta A pode representar qualquer uma das substâncias da
tém a placa, ao vértice do cone, a 100 °C.
tabela.

(UDESC-2009.1) - RESPOSTA: a) 1,65 cm b) 480 L c) 0,6 mm


A tabela abaixo apresenta os valores dos coeficientes de dilata-
ção de alguns materiais.

Material Coeficiente de dilatação linear (°C–1)


Alumínio 24 x 10–6
Cobre 17 x 10–6
Aço 11 x 10–6
Concreto 12 x 10-6
Material Coeficiente de dilatação Volumar(°C-1)
Álcool etílico 1,12 x 10–4
Gasolina 9,60 x 10–4
Glicerina 4,85 x 10–4
Mercúrio 1,82 x 10–4

Com base nessa tabela, resolva as questões abaixo:


a) Em uma região, onde é normal ocorrerem grandes variações
de temperatura, foi construída uma passarela de aço. À tempe- (UEPG/PR-2009.1) - RESPOSTA OFICIAL: SOMA = 09 (01+08)
ratura de 15 °C o comprimento da passarela é igual a 50 m. A uma certa temperatura, um pino metálico se ajusta perfeita-
Qual a variação de comprimento dela, num dia em que a tempe- mente num orifício de uma placa metálica. A respeito deste evento,
ratura passa de 15 °C para 45 °C? assinale o que for correto.
b) Uma carreta que transporta combustível foi carregada com 20 01) Sendo o coeficiente de dilatação do pino maior que o da pla-
mil litros de gasolina em uma cidade do Sudeste do Brasil, num ca, se ocorrer o resfriamento apenas do pino, ele passará com
dia em que a temperatura era igual a 35 °C (mesma temperatura folga pelo orifício.
da gasolina). Qual a perda de volume, por efeito de contração 02) Sendo iguais os coeficientes de dilatação da placa e do pino,
térmica, que essa carga apresenta quando descarregada no Sul se ocorrer o resfriamento apenas da placa, o pino passará com
do Brasil, a uma temperatura de 10 °C? folga pelo orifício.
c) Placas quadradas de concreto, com largura igual a 1,0 m, são 04) Sendo o coeficiente de dilatação do pino menor que o da
utilizadas na construção de uma calçada para pedestres. Saben- placa, se os dois forem resfriados, o pino não passará pela pla-
do-se que essas chapas ficarão sujeitas a variações de tempera- ca.
tura que podem chegar a 50 °C, calcule a dimensão mínima das 08) Sendo o coeficiente de dilatação da placa menor que o do
juntas de dilatação que devem ser deixadas entre uma placa de pino, se ocorrer o aquecimento apenas da placa, o pino passará
concreto e outra. com folga pelo orifício.

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(UEPG/PR-2009.1) - RESPOSTA: SOMA = 25 (01+08+16) VESTIBULARES 2009.2
Sobre a fenomenologia do calor, assinale o que for correto.
01) A temperatura em que a água apresenta densidade máxima DILATAÇÃO DOS SÓLIDOS
é 4 oC.
02) A quantidade de calor necessária para alterar a temperatura (UNEMAT/MT-2009.2) - ALTERNATIVA: C
de uma unidade de massa de qualquer substância é sempre a Uma esfera metálica de 12 cm de raio e = 1,8.10–5 ºC–1 é
mesma. aquecida de – 30ºC a uma temperatura t, e seu raio se dilata 0,6
04) Para qualquer temperatura, o volume do estado sólido de mm.
uma determinada substância é maior que o volume dessa subs- Com os dados acima, pode-se dizer que após a variação de tem-
tância no estado líquido. peratura, o valor de t será aproximadamente de:
08) Mantendo-se constante a temperatura do gelo, é possível a) 200,50ºC
torná-lo líquido sem a doação de calor. b) 280,57ºC
16) O ponto tríplice constitui a única condição de temperatura e *c) 247,77ºC
pressão em que as fases sólida, líquida e de vapor coexistem em d) 268,27ºC
equilíbrio. e) 289,28ºC

(UEPG/PR-2009.1) - RESPOSTA: SOMA = 14 (02+04+08) (IF/CE-2009.2) - ALTERNATIVA: E


Com poucas exceções, todas as substâncias se dilatam ou se Uma barra de aço de comprimento L0 = 0,700 m é encaixada
contraem quando recebem ou doam calor. A respeito deste fenô- praticamente sem folga em uma cavidade lubrificada, como mos-
meno, assinale o que for correto. tra a figura. A temperatura inicial da barra é de 20,0 ºC e seu
01) A dilatação de substâncias só depende da variação da tem-
coeficiente de dilatação linear é = 12,0 x 10–6 ºC–1.
peratura.
Quando uma das extremidades da barra é mantida fixa e a outra
02) Com exceção dos gases, todas as substâncias que são sub-
é puxada por uma força T, seu comprimento se altera de acordo
metidas a uma mesma quantidade de calor se dilatam com valo-
res diferentes. ÿ
com a equação L = L0 1 + , com f = 6,00 × 107 N (f < 0 se T
04) Para os sólidos, o coeficiente de dilatação volumétrico é três
vezes maior do que o coeficiente de dilatação linear. comprime a barra). Supondo-se que a cavidade não se deforma,
08) Ao receber calor, a água a 0 oC (gelada) primeiramente se a força horizontal que a barra exerce sobre a parede da cavidade
contrai para depois se dilatar. à direita, para uma temperatura de 22,0 ºC, é igual a
a) 1220 N
b) 1420 N
c) 1620 N T
d) 1520 N
*e) 1440 N

(UNIMONTES/MG-2009.2) - ALTERNATIVA: A
Uma barra metálica possui comprimento igual a 40,125 cm, a 20
ºC, e 40,148 cm, a 45,0 ºC. O valor do seu coeficiente de dilata-
ção linear médio para esse intervalo de temperatura é, aproxima-
damente,
*a) 2,3 × 10–5 ºC–1.
b) 3,2 × 10–5 ºC–1.
c) 1,3 × 10–5 ºC–1.
d) 3,1 × 10–5 ºC–1.

(PUC/PR-2009.2) - ALTERNATIVA: E
Em uma régua feita em alumínio, a distância de separação entre
as marcações da escala milimetrada é de 1,0 mm, à temperatura
de 20 oC. Se a régua for utilizada em um ambiente cuja tempera-
tura é de 40 oC, qual o acréscimo que o milímetro da escala da
régua (distância de separação) sofrerá se ela estiver em equilí-
brio térmico com o ambiente?
O coeficiente de dilatação térmica linear do alumínio é de 24 ×
10–6 oC–1.
a) 2,8 × 10–5 mm b) 1,5 × 10–3 mm
–2
c) 2,4 × 10 mm d) 9,6 × 10–4 mm
–4
*e) 4,8 × 10 mm

(UFV/MG-2009.2) - ALTERNATIVA: A
Uma linha de trem feita com trilhos de uma liga de aço está sen-
do construída em uma região de variações extremas de tempe-
ratura. O comprimento dos trilhos é de 3 m quando medido a
uma temperatura de – 20 °C.
Sabendo-se que a linha de trem deve funcionar em temperaturas
entre – 20 °C e 40 °C e que o coeficiente de dilatação térmica do
aço é = 10 × 10–6 °C–1, a alternativa que representa CORRE-
TAMENTE a menor distância de separação entre os trilhos é:
*a) 2,0 mm b) 1,5 mm c) 1,0 mm d) 0,5 mm

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(VUNESP/UFTM-2009.2) - RESPOSTA: a) 1 < 2 DILATAÇÃO DOS LÍQUIDOS
b) 40 × 10–6 m = 0,04 mm
O par bi-metálico é amplamente usado como controlador de tem- (UFG/GO-2009.2) - RESPOSTA: V = 1,0 L
peratura. No verão, na cidade de Goiânia, há uma variação de temperatu-
ra entre o dia e a noite de aproximadamente 20 oC. Um morador
da cidade aproveita a baixa temperatura da noite para abastecer
seu automóvel, e o faz até completar o tanque de 50 litros. Esse
automóvel permanece desligado até às 12 horas do outro dia
quando a temperatura está alta. Sabe-se que a gasolina possui
Em determinado par bi-metálico, duas lâminas metálicas estrei- coeficiente de dilatação volumétrica de 1,0 × 10–3 oC–1. Despre-
tas, feitas de materiais distintos e de comprimentos iniciais iguais zando a dilatação do tanque de combustível e considerando as
a 0,1 m, são presas por parafusos atarraxados em ambas extre- condições expostas, calcule o volume de gasolina que transbor-
midades. A extremidade da esquerda é rigidamente afixada a um dará pelo suspiro do tanque do carro desse morador.
suporte horizontal, enquanto a outra, na temperatura em que foi
constituído o par, fecha um circuito elétrico.
a) Desejando-se que, ao ser aumentada a temperatura, o par bi-
DILATAÇÃO DO CORPO OCO E DA ÁGUA
metálico empene para cima, escreva a relação mantida entre os
coeficientes de dilatação do material da lâmina 1, 1, e da lâmi-
(PUC/RS-2009.2) - ALTERNATIVA: D
na 2, 2. Justifique sua resposta. A água apresenta um comportamento incomum entre 0 e 4 oC:
b) Suponha que o material da lâmina 1 fosse o alumínio, cujo nesse intervalo de temperatura, enquanto a temperatura diminui,
coeficiente de dilatação linear vale Al = 22.10–6 ºC–1, e que o a água se expande, ao contrário do que acontece, em geral, com
material da lâmina 2 fosse o zinco, cujo coeficiente de dilatação outras substâncias.
linear é Zn = 26.10–6 ºC–1. Considerando que o conjunto sofra Esse comportamento permite a sobrevivência da fauna e flora
uma variação de temperatura de 100 ºC, determine quanto seria, aquáticas durante o inverno. No gráfico que segue, o volume da
em módulo, a diferença entre as variações de comprimento das substância água é relacionado com a sua temperatura em graus
lâminas 1 e 2. celsius (oC).

A propósito das informações anteriores, afirma-se:


I. Em temperatura ambiente acima de 4 oC, a água no fundo do
lago apresentará temperatura mais baixa do que a da superfície.
II. Em temperatura ambiente inferior a 0 oC, a água ficará conge-
lada na superfície e líquida em profundidades maiores, pois o
gelo da superfície isola termicamente as águas mais profundas.
III. Em qualquer temperatura ambiente, a temperatura da água
será a mesma em todas as profundidades.
A(s) afirmativa(s) correta(s) é/são, apenas,
a) I.
b) II.
c) III.
*d) I e II.
e) II e III.

(CEFET/MG-2009.2) - ALTERNATIVA: A
Uma placa de material metálico apresenta um orifício de peque-
nas dimensões. Ao ser aquecida, sua superfície ____________
e o orifício _______________.
Os termos da opção que preenchem, corretamente, as lacunas
são:
*a) dilata, dilata.
b) dilata, contrai.
c) contrai, contrai.
d) não se altera, dilata.
e) contrai, não se altera.

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tópico 7: (UFF/RJ-2009.1) - ALTERNATIVA: B
Uma amostra de um gás ideal sofre a seqüência de processos
transformações gasosas descrita pelo gráfico pressão versus temperatura mostrado.
VESTIBULARES 2009.1
VESTIBULARES 2009.2 PÁG. 34

(PUC/RJ-2009.1) - RESOLUÇÃO NO FINAL DA QUESTÃO


Uma máquina térmica que pode ter uma eficiência extremamen-
te alta é a Máquina de Stirling. Este tipo de máquina é fácil de
construir, de modo que alguns modelos simples podem ser feitos
até com latas vazias de alimentos. Nessas máquinas, o gás (que
pode ser aproximado como um gás ideal) passa por um ciclo
(desenhado no gráfico pressão versus volume abaixo).
Esse ciclo consiste de dois processos isotérmicos e dois proces-
sos a volume constante (isocóricos).
a) diminui no trecho AB, permanece constante no trecho BC, au-
menta no trecho CD;
*b) aumenta no trecho AB, permanece constante no trecho BC,
diminui no trecho CD;
c) aumenta no trecho AB, diminui no trecho BC, permanece cons-
tante no trecho CD;
d) permanece constante no trecho AB, aumenta no trecho BC,
diminui no trecho CD;
e) permanece constante no trecho AB, aumenta no trecho BC,
permanece constante no trecho CD.

(UFERJ/UNIRIO-2009.1) - ALTERNATIVA: D
Exploração e Produção do Pré-sal.
“As reservas de gás do campo de Tupi podem chegar a 1,6 bi-
a) Dados os processos AB, BC, CD e DA, indique quais são lhão de barris, de acordo com a Petrobras.”
isotérmicos e quais são isocóricos. Gazeta Mercantil
b) Calcule as pressões em B e em C, como função da pressão Embora a notícia acima seja alvissarira, ela não é clara do ponto
atmosférica patm. de vista termodinâmico. Isto porque não são fornecidos os valo-
c) Calcule a razão entre as temperaturas TA / TC. res da pressão e da temperatura, para os quais é calculado o
volume do gás. Admita que um volume desse gás é coletado no
pré-sal a uma temperatura de 57OC e a uma pressão de 275 atm
RESOLUÇÃO OFICIAL PUC/RJ-2099.1: e que esta quantidade de gás é liberada ao nível do mar a uma
a) Os processos isocóricos são BC e DA. Os processos temmperatura de 27OC. Pode-se afirmar que, para calcular o vo-
isotérmicos são, portanto, AB e CD. lume do gás liberado ao nível do mar, deve-se multiplicar o volu-
b) Como TB = TA e TC = TD, temos que pB VB = pA VA pB 2V0 = me inicial de gás coletado, pelo fator
3patm V0 pB = 3patm 2, e pC VC = pD VD pC 2V0 = patm V0 a) 625. b) 500. c) 375.
*d) 250. e) 125.
pC = patm 2.
c) Temos TA TC = TA TD = pA VA pD VD = 3patm V0 patm V0 = 3.
(UFOP/MG-2009.1) - ALTERNATIVA: A
Experimento - Medida da pressão, P, em N/m2, exercida por um
(PUC/RJ-2009.1) - ALTERNATIVA: D gás ideal, mantido a volume constante, V, em função da tempe-
0,5 moles de um gás ocupam um volume V de 0,1 m3 quando a ratura absoluta, T.
uma temperatura de 300 K. Qual é a pressão do gás a 300 K?
Considere R = 8,3 J/mol.K.
a) 830 Pa
b) 1245 Pa
c) 1830 Pa
*d) 12450 Pa
e) 18300 Pa

(UNICENTRO/PR-2009.1) - ALTERNATIVA: B
Uma pessoa mergulhada em uma piscina solta uma bolha de ar
quando ela está a 2,0m de profundidade, e a bolha sobe até a
superfície da água.
Considere que a temperatura do ar que forma a bolha se man-
tém constante durante a subida.
Qual das opções seguintes melhor representa o gráfico da pres-
são do ar da bolha em função de seu volume à medida que a
bolha sobe?
a) *b) c) d) e) O volume, V, do gás, mantido constante, durante o experimento
equivale a:
*a) 8,3 litros
b) 8,3 mililitros
c) 8,3 metros cúbicos
d) 8,3 milímetros cúbicos

japizzirani@gmail.com 30
(FUVEST/SP-2009.1) - ALTERNATIVA: D (FGV/SP-2009.1) - ALTERNATIVA: C
Em um “freezer”, muitas vezes, é difícil repetir a abertura da por- Para garantir a dosagem precisa, um medicamento pediátrico é
ta, pouco tempo após ter sido fechado, devido à diminuição da acompanhado de uma seringa. Depois de destampado o frasco
pressão interna. Essa diminuição ocorre porque o ar que entra, à de vidro que contém o remédio, a seringa é nele encaixada com
temperatura ambiente, é rapidamente resfriado até a temperatu- seu êmbolo completamente recolhido. Em seguida, o frasco é
ra de operação, em torno de – 18 OC . Considerando um “freezer” posicionado de cabeça para baixo e o remédio é então sugado
doméstico, de 280 L, bem vedado, em um ambiente a 27 OC e para o interior da seringa, enquanto o êmbolo é puxado para bai-
pressão atmosférica P0, a pressão interna poderia atingir o valor xo. Como conseqüência da retirada do líquido, o ar que já se
mínimo de encontrava dentro do frasco, expande-se isotermicamente, pre-
a) 35 % de P0 enchendo o volume antes ocupado pelo remédio.
Considere que todo o ar no interior
b) 50 % de P0 do “freezer”, no instante em que a
c) 67 % de P0 porta é fechada, está à temperatu-
*d) 85 % de P ra do ambiente.
0
e) 95 % de P0

(UFPB-2009.1) - ALTERNATIVA: A
Ao chegar a um posto de gasolina, um motorista vai ao calibrador
e infla os pneus do seu carro, colocando uma pressão de 30 bars
(considere 1 bar igual a 105 N/m2). Nesse momento, o motorista
verifica que a temperatura dos pneus é de 27OC.
Depois de dirigir por algum tempo, a temperatura dos pneus sobe
para 81OC. Desprezando-se o pequeno aumento no volume dos
pneus e tratando o ar no seu interior como um gás ideal, é corre-
to afirmar que, em bar, a pressão nos pneus passará a ser:
*a) 35,4 c) 45,5 e) 54,5
b) 90,0 d) 70,0
Ao retirar-se uma dose de 40 mL de líquido do frasco, que conti-
(UFPB-2009.1) - ALTERNATIVA: B nha um volume ocupado pelo ar de 100 mL, o êmbolo encontra
Em uma experiência envolvendo gases, quatro mols de um gás certa resistência, devido ao fato de a pressão no interior do fras-
diatômico são aquecidos à pressão constante, a partir de uma co ter se tornado, aproximadamente, em Pa,
temperatura T , fazendo com que o seu volume quadruplique. Dados: Pressão atmosférica = 1.105 Pa.
Sabendo-se que o calor molar à pressão constante do gás é
Suponha que o ar dentro do frasco se comporte como
(7R)/2, é correto afirmar que a energia transmitida para esse gás,
um gás ideal.
em forma de calor, é:
Considere desprezível o atrito entre o êmbolo e a
a) 14RT c) 56RT e) 70RT
parede interna da seringa.
*b) 42RT d) 64RT
a) 57 000.
b) 68 000.
(UTFPR-2009.1) - ALTERNATIVA: D *c) 71 000.
Um recipiente de volume 2,5 litros contém 10 mols de nitrogênio d) 83 000.
à temperatura de 23ºC negativos. Dada a constante universal e) 94 000.
dos gases como R = 8,3 J/K.mol, a pressão em Pa, exercida pelo
gás nas paredes do recipiente é aproximadamente igual a:
(CEFET/MG-2009.1) - ALTERNATIVA: E
a) 8,30.105
A figura representa um gás ideal confinado em um cilindro provi-
b) 4,15.105 do de um êmbolo móvel que pode deslizar sem atrito.
c) 4,15.106
*d) 8,30.106
e) 4,15.104

(PUC/MG-2009.1) - ALTERNATIVA: C
Um balão de aniversário, cheio de gás Hélio, solta-se da mão de
uma criança, subindo até grandes altitudes. Durante a subida, é
CORRETO afirmar:
a) O volume do balão diminui.
b) A pressão do gás no interior do balão aumenta.
*c) O volume do balão aumenta.
d) O volume do balão permanece constante. Inicialmente, o gás encontra-se a uma temperatura de 27 °C e o
êmbolo está a uma altura h = 20 cm em relação à base do cilin-
(UFU/MG-2009.1) - ALTERNATIVA: B
dro.
Um tanque de 0,1 m3 de volume está cheio com gás hélio a 120 Através de uma fonte de calor, é fornecida ao sistema, uma de-
atm e à temperatura ambiente. O gás é usado para encher ba- terminada quantidade de energia, e sua temperatura passa a 177
lões de borracha, cada um, com um volume de 1 litro (1 litro = °C.
1.000 cm3), a uma pressão de 1,2atm e à temperatura ambiente. Considerando esse estado final, a variação da altura h do êmbo-
Se todo esse gás do tanque for utilizado para encher os balões, a lo será igual a
quantidade de balões que será preenchida é a) 1%
a) 1.200 balões. b) 5%
*b) 10.000 balões. c) 10%
c) 12.000 balões. d) 20%
d) 100.000 balões. *e) 50%

japizzirani@gmail.com 31
(MACKENZIE/SP-2009.1) - ALTERNATIVA: D (UNESP-2009.1) - ALTERNATIVA: C
Uma massa de certo gás ideal está confinada em um reservató- Por meio de uma bomba de ar comprimido, um tratorista comple-
rio, cuja dilatação térmica é desprezível no intervalo de tempera- ta a pressão de um dos pneus do seu trator florestal, elevando-a
tura considerado. Esse reservatório possui, na parte superior, um de 1,1·105 Pa (16 lbf/pol2) para 1,3·105 Pa (19 lbf/pol2), valor re-
êmbolo que pode se deslocar livremente, conforme ilustra a figu- comendado pelo fabricante. Se durante esse processo a varia-
ra. ção do volume do pneu é desprezível, o aumento da pressão no
pneu se explica apenas por causa do aumento
a) da temperatura do ar, que se eleva em 18% ao entrar no pneu,
pois o acréscimo do número de mols de ar pode ser considerado
desprezível.
b) da temperatura do ar, que se eleva em 36% ao entrar no pneu,
pois o acréscimo do número de mols de ar pode ser considerado
desprezível.
*c) do número de mols de ar introduzidos no pneu, que aumenta
em 18%, pois o acréscimo de temperatura do ar pode ser consi-
derado desprezível.
d) do número de mols de ar introduzidos no pneu, que aumenta
em 28%, pois o acréscimo de temperatura do ar pode ser consi-
derado desprezível.
Observando-se o gráfico acima, destaca-se que, no estado A, o e) do número de mols de ar introduzidos no pneu, que aumenta
volume ocupado pelo gás é V e a sua pressão é P. Em seguida, em 36%, pois o acréscimo de temperatura do ar pode ser consi-
esse gás passa por duas transformações sucessivas e “chega” derado desprezível.
ao estado C, com temperatura e pressão, respectivamente iguais
a
(VUNESP/FAMECA-2009.1) - RESPOSTA: a) P = 1660 N
a) 450 K e 3P/2
b) diagrama p×V de uma contração isotérmica
b) 450 K e 4P/3
c) 600 K e 3P/2 Uma massa de 6,4 g de oxigênio (O2) a 27 ºC encontra-se no
*d) 600 K e 4P/3 interior de um cilindro dotado de êmbolo móvel bem leve como
e) 600 K e 5P/3 ilustra a figura. Considere a massa molecular de O2 igual a 32 g,
a constante universal dos gases perfeitos R = 8,3 J/(mol.K) e
(FUVEST/SP-2009.1) - RESPOSTA: a) 1,1 × 105 Pa b) 450 K despreze a pressão atmosférica.
c) 3%
Um grande cilindro, com ar inicialmente à pressão P1 e tempera-
tura ambiente (T1 = 300 K), quando aquecido, pode provocar a
elevação de uma plataforma A, que funciona como um pistão,
até uma posição mais alta. Tal processo exemplifica a transfor-
mação de calor em trabalho, que ocorre nas máquinas térmicas,
à pressão constante.

a) Determine o peso do corpo colocado sobre o êmbolo que ga-


NOTE E ADOTE: rante a altura de 30 cm do êmbolo em relação à base do cilindro.
PV = nRT; Patmosférica = P0 = 1,00 x 105 Pa; 1 Pa = 1 N/m2 b) Ao peso do corpo acima mencionado é acrescido outro, o que
Calor específico do ar a pressão constante Cp 1,0 x 103 J/(kg×K) faz o gás ficar comprimido num volume menor, mantida constan-
3 te a sua temperatura inicial. Represente, qualitativamente, essa
Densidade do ar a 300 K 1,1 kg/m
Aceleração da gravidade na Terra, g = 10 m/s2 transformação sofrida pelo gás num diagrama da pressão em
função do volume.
Em uma dessas situações, o ar contido em um cilindro, cuja área
da base S é igual a 0,16 m2, sustenta uma plataforma de massa
MA =160 kg a uma altura H1 = 4,0 m do chão (situação I). Ao ser (CEFET/SP-2009.1) - ALTERNATIVA: C
aquecido, a partir da queima de um combustível, o ar passa a Considere que certa massa de água esteja sob a forma de vapor
a 147 °C e a uma pressão de 3 atm. Ao ser transferida de um
uma temperatura T2, expandindo-se e empurrando a plataforma
recipiente para outro com 60% a mais de volume, por descuido
até uma nova altura H2 = 6,0 m (situação II). Para verificar em do operador, perdeu-se 20% dessa massa para a atmosfera e a
que medida esse é um processo eficiente, estime: nova pressão reduziu-se a 1,5 atm. Considerando que os recipi-
a) A pressão P1 do ar dentro do cilindro, em pascals, durante a entes tenham paredes isolantes e que o vapor de água se com-
operação. porte como um gás ideal, a temperatura da massa que restou
b) A temperatura T2 do ar no cilindro, em kelvins, na situação II. dentro do novo recipiente vale, em graus Celsius,
a) 323. .
c) A eficiência do processo, indicada pela razão R = Ep Q, onde
b) 257.
Ep é a variação da energia potencial da plataforma, quando ela *c) 147.
se desloca da altura H1 para a altura H2, e Q, a quantidade de d) 63.
calor recebida pelo ar do cilindro durante o aquecimento. e) –147

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(UEPG/PR-2009.1) - RESPOSTA OFICIAL : (UFRGS/RS-2009.1) - ALTERNATIVA: A
SOMA = 27 (01+02+08+16) Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas do
Considere um certo volume de gás que permanece constante texto abaixo, na ordem em que aparecem.
enquanto sua temperatura varia. A respeito desse fenômeno, e Uma amostra de gás ideal é submetida transformações
com base no gráfico abaixo, que mostra a evolução da tempera- termodinâmicas representadas nas figuras I e II abaixo, onde T,
tura e da pressão desse gás, assinale o que for correto. V e P designam, respectivamente, as variáveis de estado tempe-
ratura, volume e pressão da amostra.


Pode-se afirmar que o segmento orientado if no diagrama T×V
(figura I) corresponde a uma transformção ................ e que o

segmento orintado if no diagrama T×P (figura II) corresponde a
uma transformação ................ .
*a) isocórica – isotérmica
b) isocórica – isobárica
01) O coeficiente de variação de pressão dos gases perfeitos
c) isotérmica – isobárica
independe do volume.
d) isotérmica – isocórica
02) O coeficiente angular da reta obtida é igual a nR /V, onde n é
e) isobárica – isotérmica
a quantidade de matéria, R é a constante universal dos gases, e
V é o volume do gás que permaneceu constante.
04) A evolução em questão caracteriza a lei de Boyle-Mariotte.
08) O ponto onde a reta intercepta o eixo das temperaturas tem (UFLA/MG-2009.1) - ALTERNATIVA: A
valor igual ao da temperatura termodinâmica. Um mol de um gás ideal monoatômico efetua um transformação
isobárica AB, sendo no estado A, a temperatura de 300 K. Consi-
16) O coeficiente linear da reta é igual ao valor da pressão a 0 oC.
derando a constante geral dos gases R = 0,082 atm. (mol.K), o
volume em A (VA) e a temperatura em B (TB) valem, respectiva-
mente:
(CEFET/GO-2009.1) - ALTERNATIVA: E *a) 8,2 e 900 K.
Os cinco pneus de um carro, quatro rodantes e um de reserva
b) 8,2 e 450 K.
(estepe), são calibrados com uma pressão de 30 libras/polega-
c) 16,4 e 1800 K.
da2 (psi), no interior de uma fazenda, numa madrugada fria, a
d) 4,1 e 900 K.
uma temperatura de 15ºC. Ao chegar à cidade de destino, por
volta das 12:00 horas, num dia bastante ensolarado, o motorista
verifica novamente os pneus e constata que a pressão de cada
um dos pneus rodantes aumentou para 32,5 libras/polegada2 en-
quanto a pressão do pneu de reserva aumentou para 31,5 libras/
polegada2. (CESGRANRIO/RJ-2009.1) - ALTERNATIVA: A
Desprezando a dilatação dos pneus, qual é a diferença de tem- O gráfico abaixo mostra a quantidade de calor fornecida por uma
peratura, em graus Celsius, existente entre as temperaturas in- fonte F com o passar do tempo.
ternas dos pneus rodantes e do pneu de reserva?
a) 0,55ºC
b) 11ºC
c) 2,5ºC
d) 1,5ºC
*e) 9,6ºC

(UFRGS/RS-2009.1) - ALTERNATIVA: D
No momento em que um automóvel entra em uma rodovia, a t(min)
temperatura do ar nos pneus é Ti = 20 oC. Após percorrer alguns
quilômetros de estrada, a temperatura do ar nos pneus atinge Tf
= 40 oC. Um recipiente totalmente fechado tem a forma de um tronco de
Considerando-se que o ar dos pneus se comporta como um gás cone, como ilustrado acima. Esse recipiente contém 1 mol de
ideal e que o volume de cada pneu permanece inalterado, o valor um gás ideal e é aquecido pela fonte F durante 3 minutos.
Considere:
que melhor se aproxima da razão, Pf Pi , entre a pressão de ar
Constante para gases = 0,08 atm.L/(mol.K)
final e a pressão de ar inicial em cada pneu é
a) 0,50. Capacidade térmica do gás = 20 cal/K
b) 0,94. =3
c) 1,00. Assim, a variação de pressão no interior do recipiente, em atm,
*d) 1,07. devido ao calor fornecido pela fonte F, é
e) 2,00. *a) 0,48 b) 0,50 c) 0,52 d) 0,55 e) 0,58

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VESTIBULARES 2009.2 (UFV/MG-2009.2) - ALTERNATIVA: C
O gráfico abaixo ilustra a pressão de um gás ideal em função do
seu volume durante uma expansão isotérmica de um estado ini-
(UFPR-2009.2) - ALTERNATIVA: D
cial A até um estado final B. Das alternativas abaixo, a que COR-
Num recipiente de 20 litros são misturados 3 litros de oxigênio a
37°C sob pressão de 4 atm e 5 litros de nitrogênio a 77°C sob RETAMENTE representa o volume final VB é:
pressão de 2 atm. A pressão total da mistura a 27°C será de: a) 600 litros
a) 1,56 atm. b) 1200 litros
b) 1,76 atm. *c) 800 litros
c) 1,26 atm. d) 1800 litros
*d) 1,01 atm.
e) 1,36 atm.

(UFOP/MG-2009.2) - ALTERNATIVA: B
Considere o gráfico a seguir, que descreve o comportamento da
pressão e do volume de certa massa de gás ideal.

(VUNESP/FTT-2009.2) - ALTERNATIVA: A
No setor de enfermagem de um hospital, uma enfermeira, prepa-
rando o medicamento a ser administrado a um paciente, introduz
a agulha de uma seringa num frasco de volume 50 mL que con-
tém, inicialmente, 30 mL do medicamento. Coleta 5 mL do medi-
camento e, em seguida, retira a agulha, sem que tenha entrado
ou saído ar de dentro do frasco. Considerando que o ar dentro do
frasco se comporte como um gás ideal e que sua temperatura
tenha permanecido constante durante o processo, pode-se afir-
mar que a pressão dentro do frasco, devido à retirada do medica-
mento,
*a) diminuiu 20%.
b) diminuiu 25%.
Com relação às transformações mostradas acima, podemos afir- c) diminuiu 80%.
mar que: d) aumentou 20%.
a) a transformação BC é isobárica. e) aumentou 80%.
*b) a transformação AB é isotérmica.
c) há uma mudança drástica do volume na transformação BC. (IF/MG-EAFI-2009.2) - ALTERNATIVA: A
d) a temperatura no ponto A é maior que no ponto C. Amedeo Avogadro (1776-1856), Físico Italiano, conseguiu con-
cluir que os gases hidrogênio, nitrogênio e oxigênio se encon-
(UNIMONTES/MG-2009.2) - ALTERNATIVA: C tram na forma diatômica, ou seja, H2 , N2 e O2 . Considere três
Um balão de volume igual a 750 m3 deve ser preenchido com amostras desses gases em recipientes distintos de 3,0 litros cada
hidrogênio e ficar à pressão atmosférica (Pa = 1,03 × 105 N/m2) onde cada gás está a 27oC (300K), exercendo uma pressão in-
quando estiver totalmente cheio. O hidrogênio está armazenado terna de 8,2 atm, ou seja, todos gases estão na mesma tempera-
em cilindros sob pressão manométrica de 1,545 × 106 N/m2 e tura e pressão, ocupando o mesmo volume. Seja NH2, NN2 e NO2
volume de 2,0 m3. O número de cilindros necessários para en- o número de moléculas existente em cada recipiente. Podemos
prever, segundo Avogadro que:
cher o balão é
a) 30. b) 22. *c) 25. d) 20. *a) NH2 = NN2 = NO2
b) NH2 > NN2 > NO2
(UFOP/MG-2009.2) - RESPOSTA: a) isométrica b) 2,26 atm c) NH2 < NN2 < NO2
c) diagrama P × T de uma transformação isométrica. d) NH2 = NN2 > NO2
Um gás ideal, contido em um recipitente indeformável de 10 L e
e) NH2 > NN2 = NO2
hermeticamente fechado, está a 40 °C, suportando uma pressão
de 2 atm. A temperatura do gás é elevada até atingir 80 °C.
a) Qual o tipo de transformação sofrido pelo gás no processo (VUNESP/UFTM-2009.2) - RESPOSTA: a) – 23 °C b) 0,6 °X
descrito acima? Um gás ideal está confinado em um recipiente de paredes rígi-
b) Calcule a pressão final do gás. das e sua pressão sofre um aumento de 0,4 % quando aquecido
c) Esboce o gráfico da pressão versus temperatura da transfor- de 1 °C. Responda:
mação descrita. a) qual a temperatura do gás, em °C, antes do aquecimento?
b) considerando-se uma escala termométrica arbitrária X que in-
dique 20 °X para o gelo fundente e 80 °X para a água em ebuli-
(CEFET/MG-2009.2) - ALTERNATIVA: E
ção no nível do mar, a variação de temperatura de 1 °C sofrida
Pela Teoria Cinética dos Gases, a pressão de um gás está rela-
por esse gás terá que indicação na escala X?
cionada à sua temperatura T, ao volume V por ele ocupado, à
massa m, ao número N e à velocidade quadrática média vM2 de
suas moléculas. (UFES-2009.2) - ALTERNATIVA: A
Um gás terá sua pressão aumentada se Um mol de gás ideal sofre uma expansão quase-estática e
a) N diminuir e m diminuir. isotérmica de um estado A para um estado B. No estado A, o gás
b) T diminuir e V aumentar. apresenta uma pressão P0 e um volume V0. Sabendo que, no
c) V aumentar e N diminuir. estado B, o gás apresenta um volume 4V0, indique qual das al-
d) vM2 diminuir e T aumentar. ternativas abaixo apresenta a pressão correta no estado B.
*e) m aumentar e vM2 aumentar. *a) P0 4 b) P0 c) 2P0 d) 4P0 e) 6P0

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(IF/SP-2009.2) - ALTERNATIVA: E
Em 1738, o físico matemático Daniel Bernoulli, publicou
Hidrodinâmica, a base para a teoria cinética dos gases. Nesse
trabalho, Bernoulli posicionou seu argumento, ainda sólido até a
atualidade, que os gases consistem em um grande número de
moléculas se movendo em todas as direções, onde elas colidem
entre si e esse impacto causa uma pressão na superfície de con-
tato que podemos sentir, assim como o que nós sentimos como
calor é simplesmente a energia cinética do seu movimento.
A teoria não foi imediatamente aceita, em parte por causa da
conservação de energia que não estava bem estabelecida, e ain-
da, não era óbvio aos físicos que as colisões entre as moléculas
eram perfeitamente elásticas.
Empiricamente, observam-se uma série de relações entre a tem-
peratura, a pressão e o volume que dão lugar à lei dos gases
ideais, deduzida pela primeira vez por Émile Clapeyron, em 1834.
Utilizando essa equação, determine a pressão no interior de um
recipiente cúbico de aresta interna 20 cm, preenchido com 64 g
de oxigênio, à temperatura de 327 ºC. Utilize R = 0,082 atm. /
mol.K, 1 atm = 1,013 × 105 Pa, e 16 para a massa atômica do
oxigênio.
a) 1,357 × 106 Pa.
b) 6,78 × 105 Pa.
c) 2,492 × 106 Pa.
d) 6,23 × 105 Pa.
*e) 1,246 × 106 Pa.

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tópico 8: (VUNESP/FTT-2009.1) - ALTERNATIVA: E
Um balão contém um gás perfeito ocupando um volume V1, a
trabalho da força de pressão uma temperatura T1, sob pressão P1. O gás é aquecido até uma
VESTIBULARES 2009.1 temperatura T2, quando seu volume aumenta para V2 e a pres-
VESTIBULARES 2009.2 PÁG. 37
são passa a ser P2. O gráfico pressão versus volume ilustra a
transformação sofrida pelo gás.
(VUNESP/UNICID-2009.1) - ALTERNATIVA: A O trabalho realizado pelo gás nessa transformação é expresso
A temperatura absoluta de um gás monoatômico e ideal, no inte- por
rior de um balão de gás, é dobrada. Considerando que a pressão
a) (P2 – P1).(V2 – V1).
P permaneça constante, que n seja o número de mols de um
gás, R a constante universal dos gases perfeitos e T a tempera- b) (P2 – P1).(V2 – V1) 2.
tura inicial, é correto afirmar que o trabalho realizado pelo gás c) (P2 – P1).(V2 + V1) 2.
vale d) (P2 + P1).(V2 – V1).
*a) nRT. d) 2nRT/P.
*e) (P2 + P1).(V2 – V1) 2.
b) 2nRT. e) 3nRT/2.
c) nRT/2P.

(PUC/SP-2009.1) - ALTERNATIVA: C
Um automóvel com motor 1.0 (volume de 1,0 litro), conhecido
pelo seu menor consumo de combustível, opera com pressão
média de 8 atm e 3300 rpm (rotações por minuto), quando movi- (UNICAMP/SP-2009.1) - RESPOSTA: a) 5,0×102 K b) 7,5×102 J
do a gasolina. O rendimento desse motor, que consome, nestas O aperfeiçoamento da máquina a vapor ao longo do século XVIII,
condições, 4,0 g/s (gramas por segundo) de combustível, é de que atingiu o ápice com o trabalho de James Watt, permitiu a
aproximadamente mecanização do modo de produção, desempenhando papel de-
Considere: cisivo na revolução industrial. A figura abaixo mostra o diagrama
Calor de combustão da gasolina = 11.100 cal/g de pressão P versus volume V do cilindro de uma máquina a
1 atm = 105 N/m2 vapor contendo 1,0 mol de água.
1 cal = 4 J
1 L =10–3 m3 P (105 Pa)
1 rotação corresponde a 1 ciclo
a) 18% b) 21% *c) 25%
d) 27% e) 30% 5,0

(FEI/SP-2009.1) - ALTERNATIVA: A
Em uma transformação isobárica, um gás está a uma pressão
inicial de 2 atm com um volume de 1 litro. Qual é o trabalho, em
joules, que deve ser realizado pelo gás para que seu volume final
seja 5 litros?
Dado: 1 atm = 105 N/m2
*a) 800 J
b) 1 000 J
c) 800 000 J Os diferentes trechos do gráfico referem-se a:
d) 1 000 000 J
1 2: água líquida é bombeada até a pressão P2 ;
e) 1 200 000 J
2 3: a temperatura da água é aumentada pela caldeira a pres-
são constante ;
(UNIFOR/CE-2009.1) - ALTENATIVA: C 3 4: a água é vaporizada a pressão e temperatura constantes
Uma máquina térmica realiza o ciclo da figura com freqüência de
(T3 = 400K) ;
10 hertz. A potência da máquina, em kW, é
a) 0,8 4 5: o vapor é aquecido a pressão constante, expandindo de
b) 0,6 V4 a V5 ;
*c) 0,4 5 6: o vapor sofre expansão sem troca de calor, fazendo com
d) 0,2 que a temperatura e a pressão sejam reduzidas ;
e) 0,1 6 1: o vapor é condensado com a retirada de calor do cilindro
a pressão constante.
a) No ponto 5 o vapor d’água se comporta como um gás ideal.
(VUNESP/FMJ-2009.1) - ALTERNATIVA: A Encontre a temperatura do vapor neste ponto.
Um gás ideal é levado de um estado A a um estado B pelos A constante universal dos gases é R = 8,3 J/mol K .
processos ACB e ADB mostrados no diagrama PxV. b) Calcule o trabalho realizado pelo vapor d’água no trecho de
A respeito do trabalho realizado pelas forças de pressão desse 4 5.
gás nessas transformações, é correto o indicado na alternativa P (105 Pa)
*a) ACB > ADB. (UCG/GO-2009.1) - RESPOS-
TA: – 450J 3,5
b) ACB = ADB.
Na figura observa-se no gráfi-
c) AD > 0 e DB < 0. co, da pressão versus volume,
d) AC > 0 e CB < 0. uma transformação cíclica
e) AD = CB. ABCA sofrida por um gás ide-
al. Determinar o trabalho rea- 0,5
lizado no ciclo. V(10–3m3)

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(UFG/GO-2009.1) - RESPOSTA: a) 1,5×104 mols b) 373,5×105 J VESTIBULARES 2009.2
A dissolução do alumínio metálico em ácido clorídrico produz hi-
drogênio gasoso, conforme a reação química abaixo.
(UFPR-2009.2) - ALTERNATIVA: A
Uma amostra de um gás considerado perfeito é levada do estado
Al(s) + 3HCl(aq) AlCl3(aq) + 3/2H2(g) A ao estado C, segundo a transformação ABC indicada na figura
abaixo:
Um aparato foi construido para que todo gás produzido nessa
reação química seja utilizado para mover um pistão em um cilin-
dro contra uma pressão externa constante, conforme esboçado
na figura ao lado.

Dados:
Constante universal dos gases R = 8,3 J/Kmol
Massa molar do Al é 27 g/mol

Sabendo-se que 1 cal = 4,18 J, o trabalho realizado pelo gás


durante a transformação será aproximadamente de:
a) Calcule o número de mols de H2 que serão produzidos pela *a) 86,1 kcal.
dissolução completa de 270 kg de alumínio no ácido a 300K. b) 8,61 kcal.
b) Calcule o trabalho mecânico (em joules) realizado pelo gás a c) 0,861 kcal.
300K. Considere o hidrogênio um gás ideal. d) 0,861 cal.
e) 0,00861 cal.

(CEFET/MG-2009.2) - ALTERNATIVA: A
Em um diagrama pressão versus volume, um ciclo térmico deli-
mita uma área que representa uma seqüência de transforma-
ções sofridas por um gás. A área interna desse ciclo é igual à
(ao)
*a) trabalho efetivo.
b) calor da fonte fria.
c) eficiência térmica.
d) rendimento térmico.
e) calor da fonte quente.

(UNESP-2009.2) - RESPOSTA: = (3 2)P1V1 e TB = 4T1


O gráfico da pressão (P) em função do volume (V) representa a
transformação gasosa AB sofrida por uma determinada amostra
de gás ideal. Sabe-se que V2 = 2 V1, P2 = 2 P1 e que, em A, a
temperatura absoluta do gás é T1.

Determine o trabalho realizado pelo gás, em função de P 1 e V1, e


sua temperatura em B, em função de T1.

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tópico 9: (UFRJ-2009.1) - RESPOSTA: | QAB | = 4p0V0 3
Um gás ideal se encontra em um estado de equilíbrio
leis da termodinâmica termodinâmico A no qual tem volume V 0 e pressão p0 conheci-
VESTIBULARES 2009.1 dos. O gás é então comprimido lentamente até atingir um estado
VESTIBULARES 2009.2 PÁG. 47 de equilíbrio termodinâmico B no qual seu volume é V0 3.

1a LEI DA TERMODINÂICA
(VUNESP/UNINOVE-2009.1) - ALTERNATIVA: C
Certa massa de gás ocupa, inicialmente, 0,5 litro de um recipien-
te, sob pressão de 1,0 atm. O gás recebe certa quantidade de
calor e aumenta sua energia interna em 12,5 cal, passando a
ocupar um volume de 1,2 litro, sob pressão de 1,8 atm, como
mostra o gráfico da pressão (p) em função do volume (V).

Sabendo que o processo que leva o gás do estado A ao estado B


é o indicado pelo segmento de reta do diagrama, e que os esta-
dos A e B estão em uma mesma isoterma, calcule o calor total
QAB cedido pelo gás nesse processo.

(UTFPR-2009.1) - ALTERNATIVA: D
Considerando-se 1 atm = 105 Pa e 1 cal = 4 J, a quantidade de Certa massa de um gás sofre uma transformação termodinâmica
calor que o gás absorve nessa transformação é, em cal, de adiabática e realiza um trabalho. Considere as seguintes afirma-
a) 98. ções sobre o estado da massa do gás, depois da transformação
b) 48. ter se efetivado:
*c) 37. I) A massa do gás apresenta um aumento de energia interna.
d) 24,5. II) A quantidade de calor recebida pelo gás foi nula.
e) 12,5. III) A perda de energia interna do gás é igual a quantidade de
calor cedida para o meio externo.
(UDESC-2009.1) - ALTERNATIVA: C IV) O trabalho realizado pelo gás é igual à perda de sua energia
O gráfico abaixo apresenta dois processos termodinâmicos dis- interna.
tintos, utilizados para levar uma massa gasosa de gás ideal de É correto apenas o que se afirma em:
uma temperatura inicial T0 até uma temperatura TX. O primeiro a) I.
(A) é um processo isobárico e o segundo (B) é um processo b) II e III.
isocórico. c) I e II.
*d) II e IV.
e) III.

(FGV/SP-2009.1) - ALTERNATIVA: C
Dentre as transformações realizadas por um gás ideal, é certo
que
a) não há variação da energia interna nas transformações
isobáricas.
b) a temperatura se mantém constante, tanto nas transforma-
ções isotérmicas quanto nas isométricas.
*c) nas transformações adiabáticas não há troca de calor entre o
gás e o recipiente que o contém.
d) não há realização de trabalho nas transformações isotérmicas,
uma vez que nelas o volume não varia.
Analise as afirmativas abaixo, relacionadas aos processos e) tanto a pressão quanto o volume do gás se mantêm constan-
termodinâmicos descritos no gráfico: tes nas transformações isométricas.
I. A variação de energia interna do gás foi a mesma nos dois
processos.
II. A quantidade de calor fornecida ao gás foi a mesma nos dois (CEFET/MG-2009.1) - ALTERNATIVA: E
processos. Um gás perfeito, durante uma transformação isométrica, absor-
III. A temperatura TX é maior do que a temperatura T0. ve uma quantidade de calor Q. Sendo U a variação da energia
Assinale a alternativa correta. interna e T o trabalho por ele realizado, é correto afirmar que
a) Somente a afirmativa III é verdadeira. a) U = 0 e T = Q.
b) Somente as afirmativas I e II são verdadeiras. b) U = 0 e T = 0.
*c) Somente as afirmativas I e III são verdadeiras. c) U = T e Q = 0.
d) Somente a afirmativa II é verdadeira. d) U = Q e T = Q.
e) Todas as afirmativas são verdadeiras. *e) U = Q e T = 0.

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(UFU/MG-2009.1) - RESPOSTA: 1V; 2F; 3F; 4F (UDESC-2009.1) - RESPOSTA: a) 1500 J b) nulo c) 2.105 N/m2
Uma certa quantidade de um gás ideal monoatômico realiza um O gráfico abaixo mostra a variação do volume de um gás perfei-
ciclo A B C A, conforme o diagrama de pressão (P) x to, em função da temperatura. A transformação entre os estados
volume (V), abaixo. A e B ocorre à pressão constante de 105 N/m2, e a energia inter-
na do gás aumenta em 1000 J. Durante a transformação entre os
estados B e C, o gás recebe calor.

Calcule:
a) a quantidade de calor recebida pelo gás entre os estados A e
B;
Com base nessas informações, marque para as alternativas abai-
b) o trabalho realizado sobre o gás entre os estados B e C;
xo (V) Verdadeira ou (F) Falsa.
c) o valor da pressão do gás no estado C.
1 ( ) A temperatura do gás em C é vinte vezes maior do que a
temperatura em A.
2 ( ) A pressão do gás em A é quatro vezes menor do que a (UDESC-2009.1) - RESPOSTA: a) Em = 6,21×10–21J b) = 63oC
pressão do gás em B. c) p = 1,67×105 Pa
3 ( ) A temperatura do gás em B é maior do que a temperatura do
Um motorista, antes de iniciar sua viagem, calibrou os pneus de
gás em C.
4 ( ) Na transformação isobárica, A B, todo o calor fornecido ao seu carro, deixando-os a uma pressão manométrica de 150×103
gás é convertido em trabalho, que é igual a 3PV. Pa. No momento da calibração a temperatura ambiente e dos
pneus era de 27,0 °C. Quando chegou ao destino de sua viagem,
o motorista percebeu que a pressão manométrica do ar (gás)
(UFJF/MG-2009.1) - ALTERNATIVA: D nos pneus aumentara para 160×103 Pa. Considere o ar dentro
Aumenta-se a pressão de certa quantidade de gás ideal, inicial- dos pneus como sendo um gás ideal. Dado: constante de
mente à pressão P1, volume V1 e temperatura T1, através de dois Boltzmann k = 1,38×10–23 J/K.
processos diferentes. No primeiro processo, o gás é aquecido a) Calcule a energia cinética média das moléculas do gás no
com o volume do gás mantido constante até a pressão dobrar de interior dos pneus, no início da viagem.
valor. No segundo processo, o gás, partindo das mesmas condi- b) Ao chegar ao destino, qual a temperatura do gás nos pneus,
ções iniciais (P1, V1, T1) é resfriado à pressão constante até o sabendo que eles expandiram, aumentando seu volume interno
volume ser reduzido à metade e depois, mantendo constante o em 5%.
volume reduzido, é aquecido até que a pressão dobre de valor. c) Considerando as condições iniciais da viagem e que os pneus
Sobre esses dois processos, podemos afirmar que: suportem, no máximo, uma variação de volume de 8%, calcule a
a) a temperatura final atingida em ambos os processos é a mes- pressão do gás no interior dos pneus nessa condição limite. Sabe-
ma. se ainda que a temperatura do gás dentro dos pneus, na condi-
b) a variação da energia interna do gás em ambos os processos ção limite, atinge aproximadamente 360 K.
é a mesma.
c) o trabalho realizado sobre o gás em ambos os processos é o
(UFV/MG-2009.1) - ALTERNATIVA: A (RESOLUÇÃO NO FINAL)
mesmo.
Considere um recipiente de volume V contendo N moléculas de
*d) a temperatura final atingida no primeiro processo é maior que
a temperatura final atingida no segundo processo. um gás ideal, cada uma de massa m. Sendo v2med a média dos
e) o trabalho realizado sobre o gás, no primeiro processo, é dife- quadrados das velocidades, segundo o modelo cinético de um
rente de zero. gás, é CORRETO afirmar que a pressão que ele exerce sobre as
paredes do recipiente que o contém é:
1 N
(ITA/SP-2009.1) - RESPOSTA: QAB = 70 J *a) mv2med
3 V
Três processos compõem o ciclo termodinâmico ABCA mostra-
do no diagrama P x V da figura. O processo AB ocorre a tempe- 1
ratura constante. O processo BC ocorre a volume constante com b) (NV) mv2med
3
decréscimo de 40 J de energia interna e, no processo CA,
adiabático, um trabalho de 40 J é efetuado sobre o sistema. Sa- 1 N m
bendo-se também que em um ciclo completo o trabalho total re- c)
3 V v2med
alizado pelo sistema é de 30 J, calcule a quantidade de calor
trocado durante o processo AB. V v2med
d) 1
3 N m

RESOLUÇÃO: UFV/MG-2009.1:
U = NEc = (3/2)nRT = (3/2)pV N(1/2)mv2med = (3/2)pV
2
p = 1/3(N/V)mv med
OBS.: Por ser um teste é possível se resolver por exclusão usan-
do análise dimensional, pois, a única alternativa que tem dimen-
sões de pressão é a alternativa A.

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(UFMS-2009.1) - ALTERNATIVA: E (UFMS-2009.1) - RESPOSTA: SOMA = 005 (001+004)
A autoclave é um equipamento geralmente utilizado para Uma nutricionista deseja embalar, em baixa pressão, um alimen-
descontaminação de fungos e microorganismos não desejáveis to sólido que está no interior de um saco plástico. Para isso,
em soluções que serão utilizadas em conservas de alimentos. utiliza uma bomba para baixa pressão que possui um tubo em
Seu princípio de funcionamento é semelhante ao de uma grande sua extremidade e um êmbolo que, quando se encontra na posi-
panela de pressão, mas, além da válvula para controle de pres- ção inicial, deixa o volume de ar no cilindro equivalente a zero; e,
são interna, a autoclave possui dois instrumentos de medidas, o quando está na expansão máxima, deixa o volume de ar na cavi-
termômetro e o manômetro para controle da temperatura T e da dade cilíndrica equivalente a Vf . A nutricionista mantém o êmbo-
pressão P do seu interior. Para aquecimento, existe uma resis- lo da bomba inicialmente fechado, coloca o tubo no interior do
tência elétrica R imersa em água contida em seu interior. Acima saco plástico e amarra fortemente o saco plástico em torno do
do nível dessa água, existe uma tela plana que serve de apoio tubo para não ocorrer vazamento de ar. No interior do saco plás-
para recipientes com as soluções para a descontaminação. tico, já existe um volume V0 de ar envolvendo o alimento, veja a
Considere que foi colocada água, no interior do recipiente, para
figura A. Então a nutricionista executa rapidamente uma expan-
ser descontaminada, e que, em seguida, o recipiente e a
são máxima do êmbolo, de maneira que não haja troca de calor
autoclave, foram vedados na temperatura T0 e na pressão P0 do nesse processo, e permanece com o êmbolo nessa posição até
ambiente, veja a figura. o sistema entrar novamente em equilíbrio térmico com a vizi-
Depois a resistência elétrica da autoclave é ligada e todo o siste- nhança, veja a figura B. Considere como sistema termodinâmico
ma começa a ser aquecido lentamente até que todo o interior da apenas o ar contido no interior do saco, e que, no início da ope-
autoclave e o interior do recipiente atingem o equilíbrio térmico ração todo o sistema está em equilíbrio termodinâmico com a
numa temperatura T maior que T0, mas menor que a temperatu- vizinhança; e, no final da operação, todo o ar que estava no inte-
ra de ebulição da água. Considere o ar contido no interior da rior do saco foi retirado e agora ocupa o volume Vf no interior da
autoclave e no interior do recipiente como sistemas cavidade cilíndrica da bomba, e que Vf >V0, veja a figura B. As
termodinâmicos S1 e S2, respectivamente, e que, durante o aque- linhas contínuas, nas figuras I, II e III, mostram possíveis trans-
cimento, o ar desses dois sistemas tem um número invariável de formações termodinâmicas que o sistema sofreu, representadas
moléculas e se comporta como gás ideal. Com fundamentos na no diagrama Pressão (P) versus Volume (V), e as linhas curvas
termodinâmica, assinale a alternativa correta. pontilhadas representam a isotérmica da temperatura ambiente.
Com fundamentos na termodinâmica, assinale a(s)
proposição(ões) correta(s).

a) Se ambos os sistemas, S1 e S2, estão sendo aquecidos lenta-


mente, estão sofrendo um processo termodinâmico isotérmico.
b) Se ambos os sistemas, S1 e S2, estão sendo aquecidos lenta-
mente, não está havendo transferência de calor entre o recipien-
te e o sistema S1.
c) Enquanto os sistemas S1 e S2 estão sendo aquecidos, suas
energias internas aumentam devido à realização de trabalhos
sobre eles.
d) Como o recipiente é mantido sempre fechado, a pressão do
(001) A figura II é a que melhor re-
sistema S2 não varia durante o aquecimento.
presenta as transformações
*e) Enquanto os sistemas S1 e S2 estão sendo aquecidos, suas termodinâmicas sofridas pelo siste-
energias internas aumentam e a pressão aumenta linearmente ma desde o início da expansão até
com a temperatura atingir o equilíbrio térmico com a vi-
zinhança.
(002) O sistema não trocou calor
(UFV/MG-2009.1) - ALTERNATIVA: D com a vizinhança em todas as trans-
Em um certo processo termodinâmico, o sistema não troca calor formações termodinâmicas ocorri-
com a sua vizinhança. É CORRETO inferir que, nesse processo, das.
necessariamente: (004) Durante a expansão rápida, a
a) a pressão no sistema aumenta. energia interna do sistema diminuiu.
b) a temperatura do sistema é constante. (008) Enquanto a nutricionista se-
c) o trabalho realizado pelo sistema é igual ao produto da sua gura o êmbolo em Vf , após expandi-lo rapidamente, o sistema
pressão inicial pela variação de volume. realiza trabalho.
*d) o módulo da variação da energia interna do sistema é igual ao (016) Durante a expansão, o sistema não trocou calor, portanto
módulo do trabalho realizado por ele. sua temperatura permaneceu constante.

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(UFMS-2009.1) - RESPOSTA: SOMA = 024 (008+016) (UNIFOR/CE-2009.1) - ALTERNATIVA: C
Uma dona de casa, após enxaguar um prato e um copo sob água Uma dada massa de gás sofre a transformação cíclica ABCA
corrente de uma torneira da pia, coloca o prato com a concavidade representada abaixo no gráfico da pressão (p) em função do vo-
para cima sobre a pia e o copo com a boca aberta para baixo lume ocupado (V).
sobre o prato que ainda contém um pouco de água no seu fundo;
nesse momento, a pressão do ar, contido no interior do copo, é
igual à pressão atmosférica P0 das vizinhanças, veja a figura A.
Após deixar esse sistema entrar em equilíbrio térmico com as
vizinhanças, sem vazamento de ar no interior do copo, verifica-
se que parte da água, que estava no fundo do prato, entrou no
interior do copo, permanecendo em um nível superior ao nível da
água remanescente no prato, veja a figura B. Considere o ar,
contido no interior do copo, como sistema físico termodinâmico,
e a temperatura e a pressão atmosférica das vizinhanças, invari-
áveis. Com fundamentos na termodinâmica, é correto afirmar:
Sobre essa situação, é correto afirmar que na transformação do
estado
a) A para o estado B a energia interna do gás diminuiu.
b) B para o estado C o gás realizou trabalho sobre o meio.
*c) C para o estado A a energia interna do gás não variou.
d) B para o estado C a energia interna do gás aumentou.
e) C para o estado A o gás recebeu calor do meio.

(UNIFAL/MG-2009.1) - ALTERNATIVA: A
(001) O ar, contido no interior do copo, sofreu uma transforma- O diagrama a seguir da pressão (P) em função do volume (V)
ção termodinâmica isotérmica. mostra as transformações termodinâmicas sofridas por um gás
(002) A pressão P0 e a densidade do ar contido no interior do ideal em um ciclo termodinâmico fechado.
copo, figura A, são maiores que a pressão P e a densidade do ar
contido no interior do copo na figura B.
(004) O produto da pressão (P) pelo volume (V) do ar contido no
interior do copo permaneceu constante.
(008) O ar, contido no interior do copo, trocou calor com as vizi-
nhanças, diminuindo sua energia interna.
(016) A dona de casa enxaguou o copo em água com temperatu-
ra maior que a da vizinhança.

(UFV/MG-2009.1) - RESPOSTA: a) Po 2 b) nula c) – 0,14RTo


d) – 0,533RTo e) 1,48RTo
Um mol de um gás ideal sofre os processos mostrados no dia-
Analise as assertivas e assinale a alternativa correta.
grama pressão versus volume da figura ao lado. O processo ab é
I. O gás sofre uma transformação isocórica para ir de A até B.
isotérmico e o processo bc é adiabático. No processo bc o gás
II. A variação da energia interna do gás só depende da variação
realiza trabalho W = 0,14RTo , sendo R a constante dos gases e da temperatura.
To a temperatura no ponto a. No processo cd a variação de ener- III. O trabalho realizado pelo gás é obtido calculando a área do
gia interna do gás é U = – 1,34RTo. Em função de (no máximo) retângulo ABCD.
R, To e Po, calcule: IV. A energia interna do gás não varia quando o gás passa do
estado A para o estado D.
V. A temperatura em TD é igual a (P1 / P2)TA.
*a) Apenas II, III e V são verdadeiras.
b) Apenas I é verdadeira.
c) Apenas III é verdadeira.
d) Apenas I, III e IV são verdadeiras.
e) Apenas II, III e IV são verdadeiras.

(CEFET/RJ-2009.1) - ALTERNATIVA: B
Uma amostra de um gás ideal é comprimida lenta e linearmente
a partir do volume inicial 2V0 e pressão P0 até o volume final V0,
a) a pressão P1. conforme ilustrado no gráfico.
b) a variação de energia interna no processo ab. Sabendo que a temperatura final do gás é igual à temperatura
c) a variação de energia interna no processo bc. inicial, a pressão final e o calor trocado pelo gás durante o pro-
d) o trabalho no processo cd. cesso, valem respectivamente,
e) a variação de energia interna no processo da. a) (2/3)P0 e 3P0V0.
*b) 2P0 e (3/2)P0V0.
(UFPE-2009.1) - RESPOSTA: Q = 75 J c) 2P0 e (2/3)P0V0.
Um mol de um gás ideal mono-atômico, com calor específico d) (3/2)P0V0 e 2P0V0.
molar a volume constante cV = 3R/2, ocupa inicialmente um volu-
me de 1,5 L à pressão de 1,0 atm. A partir deste estado, o gás é
aquecido a pressão constante até atingir um volume de 1,8 L.
Determine o calor cedido ao gás durante este processo, em joules.
Considere 1,0 atm.L = 100 J.

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(CEFET/RJ-2009.1) - RESPOSTA: a) 2 b) 9P0V0 2 c) –10P0V0 (UFLA/MG-2009.1) - RESPOSTA: a) U = –7500 cal, Q = –7500
Um cilindro com um pistão móvel contendo um mol de um gás cal e W=0 b) U=+7500 cal, Q =+12500 cal e W =+5000 cal
ideal monoatômico, em equilíbrio termodinâmico ocupa um volu- Um sistema constituído por n = 6,25 mols de um gás monoatômico
me V0 à pressão P0 (ponto A no diagrama P×V abaixo). O gás ideal é submetido às transformações AB e BC entre as isotermas
sofre inicialmente uma variação linear da pressão com o volume, T1 = 400 K e T2 = 800 K, conforme o diagrama P×V abaixo.
até dobrar a pressão e quadruplicar o volume, atingindo o estado
de equilíbrio termodinâmico B. Em seguida, sofre um novo pro-
cesso, terminando de alcançar o estado de equilíbrio
termodinâmico C, onde o seu volume passa a ser 2V0. Dê as
suas respostas em função, apenas de V0 e P0.

a) Determine a razão TB TC, onde TB é a temperatura do gás no


estado B e TC é a temperatura do gás no estado C. Para efeito de cálculo, considere o calor específico molar a volu-
b) Calcule o trabalho realizado pelo gás no processo de A para B. me constante cV = 3 cal/(mol.K) e a constante dos gases perfei-
c) Calcule o calor trocado pelo gás no processo de B para C, tos R = 2 cal/(mol.K).
dizendo se o mesmo é cedido ou recebido pelo gás. a) Com relação à transformação AB, calcule a variação da ener-
gia interna UAB, o calor envolvido QAB e o trabalho realizado
(VUNESP/UNICISAL-2009.1) - ALTERNATIVA: B
Certa massa de gás ideal é aquecida e passa pela transforma- WAB.
ção ilustrada no gráfico da pressão (p), em função do volume (V) b) Com relação à transformação BC, calcule a variação da ener-
da figura. Durante o processo, sua energia interna sofre um acrés- gia interna UBC, o calor envolvido QBC e o trabalho realizado
cimo de 110 J. WBC.
Sabendo que 1 atm = 1,0 × 105 Pa
e que 1 m3 = 103 L, o trabalho rea-
lizado pelo gás e o calor por ele re-
cebido nessa transformação serão, (UNICENTRO/PR-2009.1) - ALTERNATIVA: C
respectivamente, em joules, de Este gráfico, pressão (P) x volume (V), representa o comporta-
a) 19 e 129. d) 1 900 e 2 010. mento de um gás ideal, que passou do estado 1 para o estado 2,
*b) 190 e 300. e) 2 200 e 2 310. através de dois processos distintos, A e B:
c) 300 e 410.

(CEFET/CE-2009.1) - ALTERNATIVA OFICIAL: B


Um gás real (moléculas de tamanho não-nulo que se atraem,
quando se afastam além de uma certa distância) se expande
livremente dentro de um recipiente de paredes adiabáticas (pa-
redes que não permitem trocas de energia com o ambiente fixas
e na forma de calor).
Sobre o trabalho W realizado pelo gás, a variação de sua tempe-
ratura T e a variação de sua energia interna U, é correto afir-
mar que:
a) W = 0, T = 0, U = 0 *b) W = 0, T < 0, U = 0
c) W > 0, T > 0, U > 0 d) W < 0, T = 0, U < 0
e) W > 0, T > 0, U < 0
Sobre essas mudanças ocorridas com o gás, foram feitas as
seguintes afirmativas:
(UFLA/MG-2009.1) - ALTERNATIVA: A
I - no processo A o gás sofreu uma expansão isotérmica;
Um sistema constituido por n = 2 mols de um gás diatômico ideal
II - os trabalhos realizados pelo gás, em ambos os processos,
sofre a transformação adiabática AB entre duas temperaturas T1 foram iguais;
= 400 K e T2 = 800 K, conforme mostra o diagra P×V. III - no processo B a quantidade de calor recebida pelo gás foi
Considerando R = 2 cal/mol.K, calor específico a pressão cons- maior que o trabalho realizado por ele;
tante cp = 7 cal/mol.K e 1 cal = 4,2 J, o travalho envolvido na IV - as variações da energia interna do gás, em ambos os pro-
transformação AB é cessos, foram iguais;
*a) 16800 J. V - o aumento de volume do gás no processo A foi maior que o
b) 23520 J. aumento de volume no processo B.
c) 40320 J. São CORRETAS
d) 4000 J. a) apenas I e II.
b) apenas I e V.
*c) apenas III e IV.
d) apenas II, III, IV e V.
e) I, II, III, IV e V.

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(UFJF/MG-2009.1) - ALTERNATIVA: A (UESPI-2009.1) - ALTERNATIVA: A
Um gás ideal é submetido a um processo em que o volume e a Um sistema sofre uma transformação termodinâmica do estado
pressão variam simultaneamente de (P1,V1) até (P2,V2), como A para o estado B. Denotando por Q o calor cedido pelo sistema
mostra o gráfico P × V da figura abaixo. A respeito desse proces- nessa transformação, por W o trabalho realizado pelo sistema, e
so podemos afirmar que: por E = EB – EA a variação da energia interna do sistema, a
primeira lei da Termodinâmica para esta transformação pode ser
expressa como
*a) E = – Q – W. d) E = Q + W.
b) E = – Q + W. e) E = (– Q + W) (Q – W).
c) E = Q – W.

(UEMG-2009.1) - ALTERNATIVA: A
Um gás é aquecido no interior de um recipiente dotado de êmbo-
lo móvel, de tal maneira que o trabalho realizado pelo gás é igual
ao calor que ele recebe, conforme ilustração a seguir:

*a) a energia interna do gás aumenta, calor é fornecido ao gás e


o gás realiza trabalho.
b) a energia interna do gás aumenta, calor é retirado do gás e o
gás realiza trabalho.
c) a energia interna do gás aumenta, calor é retirado do gás e
trabalho é realizado sobre o gás.
d) a energia interna do gás diminui, calor é fornecido ao gás e o
gás realiza trabalho.
e) a energia interna do gás diminui, calor é retirado do gás e o Assinale a alternativa que mostra CORRETAMENTE o que acon-
gás realiza trabalho. teceu, durante o processo, nas condições descritas acima:
*a) A temperatura do gás permaneceu constante.
b) A pressão do gás permaneceu constante.
(UFJF/MG-2009.1) - ALTERNATIVA: D c) A temperatura do gás aumentou, pois ele é aquecido.
Um mol de um gás ideal monoatômico, encerrado em um cilindro d) A pressão e a temperatura do gás permaneceram constantes.
provido de um êmbolo capaz de deslizar sem atrito, é aquecido
da temperatura T1 até a temperatura T2, dilatando do volume (UFES-2009.1) - RESPOSTA: a) Sim b) 1,25.hatm [cm de Hg]
inicial V1 até o volume final V2. Durante o processo de expansão, c) (0,25.hatm + 2.h).A [cm3] d) 0,5.h.A.ln(0,8) [joules]
o gás permanece à pressão constante P0. Nesse processo, o Uma certa quantidade de mercúrio encontra-se em equilíbrio no
trabalho realizado pelo gás, o calor fornecido ao gás e a variação interior de um tubo em U. As extremidades do tubo, inicialmente
da energia interna do gás são, respectivamente: abertas, encontram-se a uma altura de h0 = 5h cm da superfície
a) RT1; (3/2)R(T2 – T1); P0(V2 – V1). do mercúrio (Figura 1), onde h é uma constante. A extremidade
b) P0(V2 – V1); (3/2)R(T2 – T1); RT1. esquerda do tubo é, então, lacrada (fechada) e mais mercúrio é
introduzido muito, muito lentamente pela extremidade direita do
c) (3/2)R(T2 – T1); P0(V2 – V1); RT1. tubo, até que a coluna de mercúrio do lado esquerdo (fechado)
*d) P0(V2 – V1); (5/2)R(T2 – T1); (3/2)R(T2 – T1). suba h1 = h cm (Figura 2). A área da secção transversal do tubo
e) (3/2)R(T2 – T1); P0(V2 – V1); (5/2)R(T2 – T1). é A cm2 e a pressão atmosférica local é hatm cm de mercúrio
(Hg). Considere o ar preso no lado esquerdo do tubo (Figura 2)
um gás Ideal.
(UFAL-2009.1) - ALTERNATIVA: C (RESOLUÇÃO NO FINAL)
Uma dada quantidade de um gás pode passar do estado
termodinâmico A para o C através dos percursos ABC ou AC
(sem passar por B), mostrados no diagrama pressão vs. volume
a seguir. Denotando por E a variação da energia interna do gás,
por W o trabalho realizado pelo gás e por Q o calor absorvido
pelo gás numa transformação termodinâmica, assinale a alter-
nativa correta.
a) WABC > WAC
b) WABC < 0 e WAC > 0
*c) QABC < QAC a) Você espera que a transformação sofrida pelo ar preso no
lado esquerdo do tubo seja isotérmica? Justifique sua resposta.
d) EABC > EAC b) Calcule, em cm de Hg, a pressão final do ar preso no lado
e) EABC < EAC esquerdo do tubo.
c) Calcule, em cm3, a quantidade de mercúrio derramada no in-
terior do tubo.
d) Calcule, em joules, a quantidade de calor trocada pelo ar pre-
RESOLUÇÃO UFAL-2009.1: so no lado esquerdo do tubo, sabendo que em uma transforma-
ção isotérmica o trabalho realizado por um gás ideal é dado por
WABC < 0, WAC < 0 e | WABC | > | WAC | WABC < WAC
EABC = EAC QABC - WABC = QAC - WAC Vfinal
Wisoter = nRT ln .
QABC - QAC = WABC - WAC < 0 QABC < QAC Vinicial
OBS.: QABC < 0, QAC < 0 e | QABC | > | QAC | Considere hatm cm de Hg igual a 105 Pa.

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(UFMG-2009.1) - RESPOSTA: a) p0/dg b) menor (expansão 2a LEI DA TERMODINÂICA
adiabática)
Para estudar o comportamento de um gás, um professor montou (UEL/PR-2009.1) - ALTERNATIVA: D
o sistema representado nesta figura: A conservação de alimentos pelo frio é uma das técnicas mais
utilizadas no dia-a-dia, podendo ocorrer pelos processos de refri-
geração ou de congelamento, conforme o tipo de alimento e o
tempo de conservação desejado.
Sobre os refrigeradores, considere as afirmativas.
I. O refrigerador é uma máquina que transfere calor.
II. O funcionamento do refrigerador envolve os ciclos de evapo-
ração e de condensação do gás refrigerante.
III. O gás refrigerante é uma substância com baixo calor latente
de vaporização.
IV. O processo de refrigeração realiza trabalho ao retirar calor da
fonte fria e transferi-lo para a fonte quente.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente as afirmativas I e II são corretas.
b) Somente as afirmativas I e III são corretas.
c) Somente as afirmativas III e IV são corretas.
*d) Somente as afirmativas I, II e IV são corretas.
Nesse sistema, um recipiente de volume V, dotado de um êmbo- e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.
lo e de um registro R, contém um gás que se comporta como um
gás ideal. Um manômetro, que consiste em um tubo de vidro, em
(UEL/PR-2009.1) - ALTERNATIVA: E
forma de U, que contém mercúrio, tem uma de suas extremida-
O rendimento ou eficiência de uma máquina térmica ideal é cal-
des conectada ao recipiente, por intermédio do registro R, e a
culado por meio da equação
outra extremidade aberta.
Inicialmente, o registro está aberto e o gás está à pressão at- Tquente - Tfria
mosférica p0 e à temperatura ambiente T0. =
Sejam d a densidade do mercúrio e he e hd a altura das colunas Tquente
de mercúrio, nos ramos da esquerda e da direita do tubo, respec-
onde Tquente e Tfria representam as temperaturas mais alta (com-
tivamente..
bustão) e mais baixa (próxima à temperatura ambiente) de um
a) A partir de certo instante, o professor comprime o êmbolo,
motor térmico em um ciclo fechado e são expressas em unida-
lentamente, para que o gás se mantenha à temperatura ambien-
des Kelvin.
te, até reduzir à metade o volume ocupado, no recipiente, pelo
Em relação a um motor preparado para usar tanto o óleo diesel
gás.
convencional quanto o óleo diesel feito com gordura de frango
Considerando essa situação, DETERMINE a diferença de altura
(biodiesel), considere as afirmativas.
(he – hd) entre as duas colunas de mercúrio no tubo de vidro, em
termos de p0, d e g. I. A temperatura mais alta a que estará submetido o motor será
b) Em seguida, o professor fecha o registro R e puxa o êmbolo, igual à da fervura da gordura de frango, que é muito menor do
rapidamente, até este retornar à posição inicial. que a temperatura do óleo diesel convencional e, portanto, com
Isso feito, ele abre o registro R e, ao mesmo tempo, observa o um rendimento maior.
nível de cada uma das colunas de mercúrio no tubo de vidro.
Considerando essa nova situação, RESPONDA: II. A equação apresentada descreve o rendimento de uma má-
A altura he é menor, igual ou maior que a altura hd? quina ideal, podendo ser utilizada para analisar o rendimento de
máquinas reais.
JUSTIFIQUE sua resposta.
III. O rendimento de um motor independe do tipo de combustível
(UFOP/MG-2009.1) - RESPOSTA: a) 10 moles b) 24,9 kJ usado; depende apenas das temperaturas mais alta e mais bai-
c) 37,35 kJ xa a que está submetido.
Observe, abaixo, o gráfico do volume em função da temperatura.
Considere o processo isobárico de um gás monoatômico ideal IV. O rendimento de qualquer máquina térmica, que pode ser
representado no mesmo. calculado pela equação apresentada no enunciado, é inferior a
Sendo P = 106 N/m2 e R 8,3 J/mol.K, calcule: 100%.
Assinale a alternativa correta.
V( )
a) Somente as afirmativas I e III são corretas.
b) Somente as afirmativas I e IV são corretas.
c) Somente as afirmativas II e IV são corretas.
d) Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
*e) Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

(UFV/MG-2009.1) - ALTERNATIVA: B
Uma máquina térmica, operando entre duas fontes quente e fria,
às temperaturas de 327 oC e 27 oC, respectivamente, realiza um
trabalho de 200 J, ao absorver 1.000 J da fonte quente. Caso
essa máquina passasse a operar segundo o ciclo de Carnot, en-
tre as mesmas fontes, seu rendimento seria:
a) 100%
a) O número de moles do gás. *b) 50%
b) O trabalho realizado pelo gás no processo AB. c) 20%
c) A variação de energia interna do gás no processo AB. d) 0%

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(UEM/PR-2009.1) - RESPOSTA: SOMA = 28 (04+08+16) (UFPE-2009.1) - ALTERNATIVA: C
O diagrama pressão × volume abaixo ilustra a transformação Um recipiente rígido e termicamente isolante, de volume V, é
cíclica que 1,0 mol de gás ideal sofre. dividido em dois compartimentos, que são separados por uma
Analisando o gráfico, assinale a(s) alternativa(s) correta(s). válvula inicialmente fechada. O compartimento da esquerda con-
tém um gás ideal, e o da direita está completamente vazio (ver a
figura).
Abre-se então a válvula, e o gás se expande livremente até ocu-
par todo o volume disponível nos dois compartimentos. Nesse
contexto, qual das afirmativas abaixo está correta?

a) A entropia do gás e a sua energia interna permanecem cons-


tantes.
01) O gás sofre as transformações termodinâmicas, seguindo o
b) A entropia do gás permanece constante, e a sua energia inter-
ciclo de Carnot.
na diminui.
02) A variação da energia interna do gás quando passa do esta-
*c) A entropia do gás aumenta, e a sua energia interna permane-
do A para o estado C seguindo o caminho ABC é maior do que
ce constante.
quando segue o caminho ADC, em um processo inverso.
d) A entropia do gás e a sua energia interna diminuem.
04) A pressão em B é 6 × 105 Pa. e) A entropia do gás e a sua energia interna aumentam.
08) O trabalho realizado no ciclo fechado é 8 × 105 J.
16) A variação da energia interna para ir de D para A se deve à (CEFET/CE-2009.1) - ALTERNATIVA: B
variação da quantidade de calor. Uma máquina de CARNOT, reversível, é projetada para operar
entre duas fontes térmicas, seguindo o ciclo representado a se-
guir. O rendimento da referida máquina é
(PUC/MG-2009.1) - ALTERNATIVA: C a) 10% p (Pa)
A palavra ciclo tem vários significados na linguagem cotidiana. *b) 20%
Existem ciclos na economia, na literatura, na história e, em geral, c) 25%
com significados amplos, pois se referem a tendências, épocas, 227 oC
d) 50%
etc. Em termodinâmica, a palavra ciclo tem um significado preci- e) 80% o
so: é uma série de transformações sucessivas que recolocam o 127 C
sistema de volta ao seu estado inicial com realização de trabalho V (m3)
positivo ou negativo e a troca de calor com a vizinhança. Assim, (UFRN-2009.1) - ALTERNATIVA: B
por exemplo, os motores automotivos foram bem compreendi- Até o século XVIII, pensava-se que uma máquina térmica, ope-
dos a partir das descrições de seus ciclos termodinâmicos. rando numa condição mínima de atrito, poderia converter em tra-
Considere o quadro a seguir onde são apresentadas três máqui- balho útil praticamente toda a energia térmica a ela fornecida.
nas térmicas operando em ciclos entre fontes de calor nas tem- Porém, Sadi Carnot (1796-1832) mostrou que, em se tratando da
peraturas 300K e 500K. Q e W são, respectivamente, o calor energia fornecida a uma máquina térmica, a fração máxima que
trocado e o trabalho realizado em cada ciclo. pode ser convertida em trabalho útil depende da diferença de
temperatura entre a fonte quente e a fonte fria e é dada por:
Máquina Q(Joule) W(Joule) T – T1
A 10.000 10.000 e= 2 ,
T2
B 12.000 6000
C 8000 3000 onde T1 é a temperatura da fonte fria, e T2 é a temperatura da
fonte quente.
De acordo com a termodinâmica, é possivel construir: Dessas afirmações, pode-se concluir que uma máquina térmica
a) as máquinas A, B e C. a) pode converter em trabalho útil toda a energia térmica a ela
b) a máquina B apenas. fornecida, mesmo que funcione em condições mínimas de atrito.
*c) a máquina C apenas. *b) não pode converter em trabalho útil toda a energia térmica a
d) a máquina A apenas. ela fornecida, mesmo que funcione em condições mínimas de
atrito.
(UNIOESTE/PR-2009.1) - ALTERNATIVA: D c) pode converter em trabalho útil toda a energia térmica a ela
A termodinâmica sistematiza as leis empíricas sobre o compor- fornecida, desde que a temperatura da fonte fria seja 0 oC.
tamento térmico dos corpos macroscópicos e obtém seus con- d) não pode converter em trabalho útil toda a energia térmica a
ceitos diretamente dos experimentos. Tendo como base as leis ela fornecida, a menos que a temperatura da fonte fria seja dife-
da termodinâmica, analise as seguintes proposições:
rente de 0 oC .
I – Uma transformação adiabática é aquela em que o sistema
não troca calor com a vizinhança. Então o trabalho realizado pelo (UECE-2009.1) - ALTERNATIVA: C
sistema é feito à custa da diminuição da energia interna do siste- Imagine um sistema termicamente isolado, composto por cilin-
ma. dros conectados por uma válvula, inicialmente fechada. Um dos
II – Em uma máquina térmica a energia térmica é integralmente cilindros contêm um gás perfeito, mantido à pressão de 1 atm, e
transformada em trabalho. no outro, tem-se vácuo.
III – É impossível a energia térmica fluir espontaneamente de um Abrindo-se a válvula
sistema mais frio para um sistema mais quente. a) o gás se expande e, assim, sua temperatura diminui.
IV– O ciclo de Carnot é um ciclo reversível ideal com o qual seria b) a entropia do sistema se mantém constante, pois não há troca
possível obter o máximo rendimento. de calor.
Estão corretas *c) a entropia do sistema aumenta, porque o processo é
a) I e II b) I e IV c) III e IV *d) I, III e IV irreversível.
e) Todas d) a energia interna do gás diminui, porque sua pressão diminui.

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(UFCG/PB-2009.1) - ALTERNATIVA: B (UFLA/MG-2009.1) - ALTERNATIVA: B
Pretende-se utilizar em sondas espaciais uma máquina térmica No diagrama p×V abaixo está representado um ciclo
inventada no século XIX por Stirling e que, nas condições de termodinâmico ABCA percorrido por um gás ideal. As quantida-
trabalho, é a que maior aproximação tem com o rendimento da des de calor envolvidas nas transformações AB e CA, em módulo,
máquina de Carnot. O desenho mostra os diagramas PV e TS são: | QAB | = 60.000 cal e | QCA | = 28.000 cal. Considerando 1cal
(Temperatura x Entropia) para um ciclo do seu funcionamento = 4 J, o rendimento no ciclo é
ideal. Suponha que um gás ideal seja a substância de trabalho a) 31%.
do sistema. *b) 5%.
c) 47%.
d) 1%.

(UESPI-2009.1) - ALTERNATIVA: C
A afirmação “é impossível transformar completamente calor em
trabalho, com nenhuma outra mudança ocorrendo no ambiente”
Em relação a essa maquina térmica, pode-se afirmar, EXCETO,
diz respeito à
que
a) lei zero da Termodinâmica.
a) na transformação 2 3 ha transferência de energia, por calor,
b) primeira lei da Termodinâmica.
da vizinhança para o sistema.
*c) segunda lei da Termodinâmica.
*b) a diminuição da entropia (S) do sistema durante a transfor-
d) terceira lei da Termodinâmica.
mação 4 1 significa que ha transferência de energia, por calor,
e) quarta lei da Termodinâmica.
da vizinhança para o sistema.
c) pode-se afirmar com segurança que, no diagrama PV, a
transformacao 3 4 e isotérmica.
d) a energia interna do sistema aumenta na transformação 2 3.
e) as quantidades de energia trocadas, por calor, nas transfor-
mações 2 3 e 4 1 são iguais.

(UECE-2009.1) - ALTERNATIVA OFICIAL: D


Um aluno, estudando física térmica, fez as seguintes afirmações:
( ) A variação da energia interna de um sistema em um processo
termodinâmico é a diferença entre o trabalho realizado e o calor
trocado com o meio.
( ) O rendimento máximo de uma máquina térmica é 1.
( ) A energia do universo sempre se mantém constante.
( ) O calor sempre flui espontaneamente de um corpo quente
para um corpo frio.
Classifique as afirmações anteriores como verdadeiras (V) ou
falsas (F), baseando-se, somente, no enunciado da Segunda Lei
da Termodinâmica, e assinale a opção que contem a seqüência
correta, de cima para baixo.
a) V, F, V, F
b) V, F, V, V
c) F, V, V, F
*d) F, F, F, V

(UFV/MG-2009.1) - ALTERNATIVA: C
A figura abaixo representa um ciclo de operação de uma máqui-
na térmica reversível com rendimento R. Suponha que o funcio-
namento da máquina seja invertido, de modo que ela seja trans-
formada em um refrigerador. Sabendo que a eficiência de um
refrigerador é | Q2 | | W |, em função de R, essa eficiência será:
a) (R - 1) R
b) 1 R
*c) (1 - R) R
d) (1 + R) R

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VESTIBULARES 2009.2 (PUC/RS-2009.2) - ALTERNATIVA: C
O êmbolo de um cilindro que contém um gás ideal é empurrado
para baixo conforme mostra a figura a seguir.
1a LEI DA TERMODINÂICA Sabe-se que tanto as paredes do cilindro como o próprio êmbolo
constituem-se de materiais que são isolantes térmicos.
(IF/CE-2009.2) - RESPOSTA: a) zero b) +200 J
Em uma transformação isotérmica, um gás ideal realiza um tra-
balho de 200 J. Calcule
a) a variação da energia interna do gás;
b) a energia recebida pelo gás na forma de calor.

(PUC/PR-2009.2) - ALTERNATIVA: C
Na figura é mostrado esquematicamente um ciclo completo de
um motor a combustão interna de “quatro tempos”: (a) uma mis-
tura de ar e combustível vinda do carburador enche o cilindro
enquanto o pistão se movimenta para baixo; (b) o pistão se move Com relação a esse processo, é correto afirmar que
para cima e comprime a mistura adiabaticamente, pois não ocor- a) não houve trocas de energia entre o gás e a vizinhança, e a
re transferência alguma de calor, nem para fora nem para dentro pressão do gás aumentou, enquanto sua temperatura permane-
da mistura; (c) uma centelha inicia a ignição e leva a mistura a ceu constante.
uma alta temperatura; (d) a expansão adiabática empurra o pis- b) não houve trocas de energia entre o gás e a vizinhança, e a
tão para baixo, num golpe potente; e (e) os gases da queima são pressão e a temperatura do gás permaneceram constantes.
expulsos pelo tubo de descarga. Então a válvula de admissão se *c) o gás recebeu energia da vizinhança, e sua pressão e tempe-
abre, e o ciclo recomeça. Cada tempo do motor constitui um pro- ratura aumentaram.
cesso termodinâmico sobre o conteúdo do cilindro. Os quatro d) o gás recebeu energia da vizinhança, sua pressão aumentou
tempos, também chamados “estágios”, são: (a-b) admissão, (b- e a sua temperatura diminuiu.
c) compressão, (c-d) explosão e (d-e) exaustão. e) o gás perdeu energia para a vizinhança, sua pressão diminuiu
Analise as afirmações a seguir usando os princípios e conceitos e sua temperatura permaneceu constante.
da termodinâmica.

(UFU/MG-2009.2) - ALTERNATIVA: C
O recipiente abaixo contém um certo volume V de gás ideal a
uma temperatura T e Pressão P.

As paredes do cilindro são adiabáticas e o fundo fixo do cilindro é


feito de material diatérmico (isto é, permite trocas de calor com o
meio externo). Na parte superior do cilindro, há um êmbolo mó-
vel, cujo atrito com a parede do cilindro deve ser desprezado. Em
I. No estágio (b-c), a energia interna da mistura aumenta. um dado instante, é fornecida uma quantidade de calor Q no
II. No estágio (c-d), a energia interna da mistura diminui. cilindro, aquecendo-se o gás ideal. Ao mesmo tempo, pequenas
III. No estágio (d-e), mesmo antes de a mistura trocar calor com esferas de massa m são colocadas lentamente no êmbolo supe-
o ambiente, a energia interna dessa mistura diminui, pois ela rior, como mostrado na figura acima.
realiza trabalho ao expandir contra a atmosfera exterior. Sabendo-se que o gás sofre uma expansão e, com base no pro-
Marque a alternativa CORRETA: cesso acima, assinale a alternativa que melhor representa o ca-
a) Nenhuma afirmação é verdadeira. minho no diagrama de pressão em função do volume do gás.
b) Apenas as afirmações I e II são verdadeiras.
*c) As afirmações I, II e III são verdadeiras.
d) Apenas a afirmação I é verdadeira. a) b)
e) Apenas a afirmação III é verdadeira.

(UCS/RS-2009.2) - ALTERNATIVA: A
Numa festa ao ar livre, uma criança, em meio às brincadeiras,
perde seu balão cheio de um gás ideal, que cai em um lugar
exposto ao sol. A mesma criança que o perdeu encontra-o e per-
cebe que ele está mais cheio. Isso aconteceu porque, com o
calor do sol,
*a) as moléculas do gás ficaram mais agitadas, aumentando a
pressão.
b) a massa das moléculas aumentou, aumentando a pressão. *c) d)
c) a energia cinética das moléculas diminuiu, aumentando a pres-
são.
d) o aumento de pressão ocorreu por um processo adiabático;
portanto, manteve a temperatura constante e variou o volume.
e) o aumento de pressão ocorreu por um processo isotérmico;
portanto, a temperatura e o volume também variaram.

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(UECE-2009.2) - ALTERNATIVA: C (UECE-2009.2) - ALTERNATIVA: B
Sobre um sistema que sofre um ciclo termodinâmico completo, A figura mostra três etapas de um processo termodinâmico
conforme ilustrado na figura a seguir, é correto afirmar que isotérmico à temperatura T, no qual V1 = V2 = V3. Considere
que W e U são o trabalho realizado pelo sistema e a variação
de energia interna em cada etapa, respectivamente.

a) o trabalho realizado pelo sistema é nulo.


b) a quantidade de calor trocado com a vizinhança no ciclo é
nula.
*c) o trabalho realizado pelo sistema é igual ao calor trocado no
ciclo. Observando as três etapas, pode-se afirmar corretamente que
d) o módulo do trabalho realizado pelo sistema é menor que o a) W1 < W2 e U1 > U2 .
calor trocado no ciclo.
*b) W2 > W3 e U2 = U3 .
c) W2 < W3 e U2 > U3 .
(UDESC-2009.2) - RESPOSTA: a) TB = TC = 520 K b) –264 J
d) W3 > W2 e U1 = U2 .
(sobre o gás) c) nula em ambos
Um sistema contendo um gás ideal monoatômico realiza um ci-
clo composto por três processos termodinâmicos, conforme mos- (UEM/PR-2009.2) - RESPOSTA: SOMA = 07 (01+02+04)
tra o gráfico abaixo. Um gás ideal pode ser levado desde um estado inicial i até um
estado final f, seguindo dois caminhos distintos, if e iAf, confor-
me o diagrama PV ilustrado abaixo.
Assinale o que for correto.

01) Quando o gás é levado do estado i para o estado A, sua


I - O gás é aquecido a volume constante (processo AB). energia interna aumenta.
II - O gás realiza uma expansão isotérmica (processo BC). 02) Quando o gás é levado do estado A para o estado f, calor é
III - O gás sofre uma compreensão isobárica (processo CA). transferido para o mesmo.
a) Sabendo que a temperatura no ponto A é de 260 K, determine 04) Quando o gás é levado diretamente do estado i para o estado
as temperaturas correspondentes aos pontos B e C. f (caminho if), sua temperatura aumenta.
b) Determine o trabalho realizado no processo III (CA). Este tra- 08) O trabalho realizado pelo gás é o mesmo, não importando
balho é realizado pelo gás ou sobre o gás? qual o caminho escolhido para a realização do processo
c) Qual a variação da energia interna no processo II (BC) e no termodinâmico (caminhos if ou iAf).
ciclo completo? 16) A área do triângulo iAfi corresponde ao trabalho realizado
pelo gás quando o caminho iAf for o escolhido para a transforma-
(UECE-2009.2) - ALTERNATIVA: A ção termodinâmica.
A figura a seguir mostra o estado inicial I de um gás ideal e uma
isoterma à temperatura T. (UEM/PR-2009.2) - RESPOSTA: SOMA = 14 (02+04+08)
Considere que o sistema pode mudar de estado por quatro dife- Nas mesmas condições iniciais, quantidades iguais de um gás
rentes processos, aqui representados por quatro trajetórias, con- ideal são colocadas em dois cilindros A e B, dotados de um êm-
forme a figura a seguir. O processo que resulta em aumento da bolo móvel sem atrito. O gás do cilindro A recebe Q calorias e
energia interna é sofre uma transformação isobárica quase estática. O gás do ci-
*a) I 1. lindro B recebe a mesma quantidade de calor e sofre uma trans-
b) I 2. formação isotérmica quase estática. Ao final das transformações
c) I 3. termodinâmicas, é correto afirmar que
d) I 4. 01) o trabalho realizado pelo gás do cilindro A é maior que o
trabalho realizado pelo gás do cilindro B.
02) o aumento na energia interna do gás no cilindro A é maior
que o aumento da energia interna do gás no cilindro B.
04) a temperatura atingida pelo gás no cilindro A é maior que a
temperatura atingida pelo gás no cilindro B.
08) a pressão atingida pelo gás no cilindro A é maior que a pres-
são atingida pelo gás no cilindro B.
16) o volume final do gás no cilindro A é maior que o volume final
do gás no cilindro B.

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(UFPel/RS-2009.2) - ALTERNATIVA: A (UFOP/MG-2009.2) - ALTERNATIVA: D
De acordo a Termodinâmica considere as seguintes afirmações. Suponhamos que seja filmado um jogo de bilhar em que as bolas
I) A equação de estado de um gás ideal, pV = nRT, determina que estejam inicialmente colocadas na forma de um triângulo simé-
a pressão, o volume, a massa e a temperatura podem assumir, trico e concentradas no centro da mesa. Um jogador lança a bola
simultaneamente, quaisquer valores arbitrários. branca, espalhando as demais bolas. Se passarmos o filme “ao
II) A pressão que um gás exerce sobre as paredes do recipiente contrário” para alguém, essa pessoa verá as bolas espalhadas
que o contém pode ser descrita pelas colisões contínuas das se “juntarem” em uma forma simétrica novamente, enquanto a
moléculas desse gás contra as paredes do recipiente. bola branca “recua”. De imediato, concluirá que o filme foi passa-
III) A energia cinética média das moléculas de um gás depende do em reverso. O observador pode deduzir isso porque, no filme
do quadrado da temperatura absoluta. reverso, ocorreu a violação da seguinte lei da Física:
IV) As unidades da constante universal dos gases, R, no Sistema a) 1ª Lei da Termodinâmica – ( Q = u + w)
Internacional de Unidades (S.I.) é dada em J/(mol K). b) Conservação de Momento
São falsas apenas as afirmações c) 2ª Lei de Newton – (F = ma)
*a) I e III. d) I, III e IV. *d) 2ª Lei da Termodinâmica - (Lei da Variação da Entropia)
b) I, II e IV. e) II e IV.
c) II e III.
(UFV/MG-2009.2) - RESPOSTA: a) 1 = 0,5 e 2 = 0,2 b) 480 J
(UFLA/MG-2009.2) - ALTERNATIVA: A c) = 0,6
Um ciclo hipotético percorrido por um gás ideal é representado Duas máquinas térmicas estão ligadas de modo que a fonte fria
no diagrama PV abaixo. O processo AB é adiabático e a transfor- de uma funciona como a fonte quente da outra, formando uma
mação CD é um processo isotérmico. Assinale a alternativa COR- máquina térmica composta, conforme ilustrado na figura abaixo.
RETA.

Setas entrando e saindo representam as transferências de calor


nas fontes quentes e frias, respectivamente. Sabendo que as
*a) No processo AB, o calor Q envolvido é igual a ZERO e a quantidades de calor indicadas na figura são |Q1| = 800 J, |Q2| =
variação de temperatura T é positiva. 400 J e |Q3| = 320 J, calcule:
b) No processo BC, o trabalho realizado é positivo e a variação a) O rendimento de cada uma das máquinas térmicas 1 e 2.
de temperatura é T negativa. b) O trabalho total realizado pela máquina térmica composta.
c) No processo CD, o trabalho realizado é nulo e a variação de c) O rendimento da máquina térmica composta.
temperatura T é positiva.
d) No processo DA, o trabalho realizado é positivo e a variação
(UTFPR-2009.2) - ALTERNATIVA: A
de temperatura T é positiva.
O diagrama a seguir representa a transformação cíclica
termodinâmica sofrida por uma massa gasosa:
2a LEI DA TERMODINÂICA
(UEM/PR-2009.2) - RESPOSTA: SOMA = 02 (02)
Analise as seguintes afirmativas:
I. Uma das três leis de Newton estabelece que uma força sempre
provoca variação na velocidade de um corpo.
II. Uma das três leis de Newton estabelece que as forças sempre
aparecem aos pares.
III. Uma das três leis da termodinâmica estabelece que, em uma
mudança de estado de um gás ideal, calor pode ser integralmen-
te convertido em trabalho.
IV. Uma das três leis da termodinâmica estabelece que uma má-
quina de Carnot pode ter rendimento de 100%. De acordo com o digrama é correto afirmar que:
Dessas afirmativas, estão corretas *a) se o ciclo for percorrido em sentido horário, há conversão de
01) I e II. 02) II e III. 04) III e IV. 08) IV e I. 16) II e IV. calor em trabalho.
b) ao passar de D para A, o trabalho realizado pelo gás é positivo.
c) ao passar de B para C, o trabalho realizado pelo gás é positi-
(UFLA/MG-2009.2) - ALTERNATIVA: C
vo.
O esquema simplificado abaixo representa um motor térmico.
d) a quantidade de calor recebida pelo gás é numericamente igual
Considere o calor absorvido do reservatório quente Q1 = 4×104 à área do quadrilátero ABCD.
joules a cada segundo e o rendimento desse motor igual a 40% e) se o ciclo for percorrido em sentido horário, o sistema realiza
do rendimento de um motor de CARNOT, operando entre os trabalho sobre o gás.
mesmos reservatórios T1 e T2. Pode-se afirmar que a potência
do referido motor é:
a) 30 kW (UDESC-2009.2) - RESPOSTA: a) Carnot = 1 – T2/T1 b) – 0,5 J/K
b) 18 kW c) +0,5 J/K
*c) 12 kW Em cada ciclo, uma máquina remove 200 J de energia de um
d) 16 kW reservatório a 127 oC efetua trabalho e descarrega calor para um
reservatório a 27 oC com rendimento de 25%.
a) Prove que esta é uma máquina de Carnot.
b) Determine a variação de entropia no reservatório quente.
c) Determine a variação de entropia no reservatório frio.

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