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DETERMINAÇÃO DA VISCOSIDADE:
OPERAÇÕES UNITÁRIAS B
Acácia Lemos
Carlos Machado
Danielle Corrêa
Hemilly Silva
Marcos Fidelis
Marcos Roberto
MANAUS-AM
Set/2010
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CENTRO UNIVERSITÁRIO LUTERANO DE MANAUS – CEULM
LISTA DE TABELAS
LISTRA DE FIGURAS
Figura 1a – Fluido escoando entre uma placa estacionária e outra com velocidade
constante.................................................................................................................... 4
Figura 1b – Sólido sujeito a uma tensão aplicada em sua face superior.................... 4
Figura 2 – Deformação do elemento ABCD – AB’C’D ................................................ 5
Figura 3 – Representação esquemática dos viscosímetros rotativos ........................ 9
Figura 4 – Representação esquemática do viscosímetro capilar e de Stokes ............ 10
Figura 5 – Balanço de forças ...................................................................................... 12
Figura 6 – Coeficiente de arrasto para esfera ............................................................ 13
Figura 7 – Representação esquemática do Copo Ford e do gliclê (orifício)................ 15
SUMÁRIO
1. Introdução Teórica.................................................................................................. 3
1.1. Viscosímetros e Unidades ........................................................................ 8
1.2. Viscosímetro de Stokes ............................................................................ 12
1.3. Viscosímetro Copo Ford ........................................................................... 14
2. Objetivo .................................................................................................................. 16
3. Materiais e Reagentes ............................................................................................ 16
4. Metodologia Experimental ..................................................................................... 16
4.1. Viscosímetro de Stokes ............................................................................ 17
4.2. Viscosímetro Copo Ford ........................................................................... 17
5. Resultados .............................................................................................................. 18
5.1. Viscosímetro de Stokes ............................................................................ 18
5.1.1. Cálculos ..................................................................................... 18
5.2. Viscosímetro Copo Ford ........................................................................... 19
5.3. Exercícios ................................................................................................. 20
6. Conclusão ............................................................................................................... 23
7. Bibliografia ............................................................................................................. 23
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1. INTRODUÇÃO TEÓRICA
BB'
tan . (2)
AB
3
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V T V= 0 T
H H
du
BB' y t , (3)
dy
du
(4)
dy
4
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du
u y
y dy
B B C C
’ ’
y
u
A D
x
Fig. 2 – Deformação do xelemento ABCD AB’C’D
ij D ij ij 2 D ij , (7)
onde ij é o delta de Kronecker; Dij é o tensor das deformações definido na Eq. (8)
(sólido ou fluido); u, v e w são vetores paralelos às direções x,y,z e representam
velocidades ou deformações, dependendo se a matéria é um fluido ou um sólido.
Finalmente, e são parâmetros que dependem da temperatura e expressam, tanto
para fluidos como para sólidos, uma relação linear entre o tensor de deformações e o
campo de tensão. Além disto, eles impõem um comportamento isotrópico no tensor
das tensões, isto é: ij = ji .
D xx D yx D zx
D ij D xy D yy D zy
D D yz D zz
xz
u u v u w
(8)
x y x z x
1 u v v v w
2 y x y z y
u w v w w
z x z y z
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FLUIDOS NEWTONIANOS
Primeiro coef. de Pa.s ou
viscosidade ou
Viscosidade dinâmica N.s/m2 Experimental
viscosidade dinâmica
SÓLIDOS HOOKEANOS
G
E Pa ou
21
Coef. de Lamé, N/m2 Experimental
E - módulo Young
conhecido por G
- coef. de Poisson
E Pa ou Experimental
1 1 2
Coef. de Lamé N/m2
E - módulo Young
(1/4)
- coef. de Poisson
e=G
Por razão puramente didática, as áreas de mecânica dos fluidos e de mecânica dos
sólidos são apresentadas como se derivassem de princípios fundamentais distintos. De
fato isto não ocorre, por estranho que possa parecer! Ambas as áreas estão
fundamentadas em conceitos de mecânica dos meios contínuos (Fung). Os coeficientes
de Lamé são similares aos coeficientes de viscosidade: ambos relacionam tensão com
deformação, veja Eq. (7) e Tab. 1.
tan =
comportamento comportamento
du/dy
REOLOGIA
Viscosímetros são instrumentos utilizados para medir a viscosidade (de líquidos. Eles
podem ser classificados em dois grupos: primário e secundário.
2B
B Fluido B Fluido
R 4 2R 3
R R
R0
R1
2 2
B R1 R 0
B
4 R 2 R 2
1 0
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L V=L/t
D
P
P D 4 1 g D 2 s f
128 L Q 18 V
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Viscosidade Dinâmica
Para
de por:
Kg/(m.s) g/(cm.s) ou 10
Poise (P)
Kg/(m.s) cP 1000
Kg/(m.s) Lb.s/ft2 1
Kg/(m.s) Pa.s 1
Para
de por:
Stoke (St)
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3 dV dV
D s 3
D V 1 D3f
6 dt 2 6 dt
Arrasto
Acel Esfera Massa Virtual
t
dV d 3
D s f g
3 2
D f (9)
2 0
d t 6
Peso - Empuxo
Força de Basset
ARRASTO
EMPUXO
PESO
A força de arrasto pode ser expressa em termos do coeficiente de arrasto, CD, (White,
1991)
3DV 24
CD , (10)
f V 2 D 2 Re D
2 4
DV
Onde: Re D ,
Ficando o balanço de forças para o escoamento permanente dado pela Eq. (11),
D 2 D 3
1
CD f V 2
4
s f g , (11)
2 6
Esta solução foi obtida analiticamente pela primeira vez em 1851, por Stokes. Ela é
considerada um dos grandes sucessos na área de Mecânica dos Fluidos, pois prevê,
com precisão, o arrasto de uma esfera a partir de fundamentos teóricos.
Evidentemente a validade da solução é restrita a escoamentos com ausência de
inércia, isto é, para regimes com Reynolds inferiores à unidade. Uma comparação
entre a Eq. (10) e dados experimentais é mostrada na Fig. 6.
Deve-se ressaltar que a Eq. (11) aplica-se para um meio infinito. A presença das
paredes do viscosímetro causa um aumento no coeficiente de arrasto e deve ser
corrigido como proposto por Landenberg, em Brodkey 1967:
24 D
CD 1 2.0144 , (12)
Re D Dt
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1 g D 2 s f
V 1 2.1044D
18
Dt
(13)
Com o Copo Ford infere-se a viscosidade do fluido a partir da medida do tempo gasto
para esvaziar o reservatório (o “copo”). É um método simples, rápido e que requer um
pequeno volume de amostra de fluido. Assim, ele é muito utilizado industrialmente.
Apesar de medir somente a viscosidade do fluido à temperatura ambiente, ele é
bastante adequado para fluidos que ‘sujam’ ou ‘aderem’, como tintas e vernizes dada
à facilidade de limpeza.
P gh . (15)
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QL
gh 128
D 4 (16)
Então, se Q A T dh dt , sendo AT a área transversal do copo e dh/dt a variação do nível
do fluido no copo com o tempo, chega-se à Eq.(17):
dt dh 128 A T L
h gD 4
const.C , (17)
Integrando-se Eq. (17) obtém-se uma expressão aproximada para a viscosidade
cinemática em função do tempo é:
t
, (18)
C lnh f h 0
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onde h0 é a altura inicial e hf é a altura final do fluido no copo. Logo, a Eq. (18) é uma
expressão analítica aproximada que correlaciona o tempo de esvaziamento do copo
com a viscosidade. Ela é, então, a base da equação proposta pelo fabricante do Copo
Ford:
A t B . (19)
As constantes A e B são definidas experimentalmente pelo fabricante e “corrigem”
todas as aproximações da análise: perdas no escoamento no copo, efeitos de
aceleração desprezados, o fato de que o copo é cônico na base, que o intervalo de
tempo é medido para o esgotamento total do copo (até a interrupção do jato contínuo
e surgir a primeira gota no orifício), etc. A Eq. (19) é, então, a curva de conversão entre
o tempo de esvaziamento total do copo e a viscosidade cinemática do fluido. As
constantes variam, evidentemente, com diferentes orifícios.
2. OBJETIVO
3. MATERIAIS E REAGENTES
4. METODOLOGIA EXPERIMENTAL
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5. RESULTADOS
5.1.2. CÁLCULOS
1 g D 2 s f
V 1 2.1044D
18
Dt
Onde:
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Viscosidade
Viscosidade Viscosidade Viscosidade Viscosidade
Medição (g/cm s) ou
(Kg/m s) (cp) (Lb.s/ft2) (pa s)
(poise)
1 3,2369 0,3237 323,6865 0,3237 0,3237
2 2,4416 0,2442 244,1565 0,2442 0,2442
3 1,4285 0,1429 142,8508 0,1429 0,1429
4 2,2626 0,2263 226,2609 0,2263 0,2263
5 1,4287 0,1429 142,8666 0,1429 0,1429
6 1,4363 0,1436 143,6343 0,1436 0,1436
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Viscosidade Média
Orifício Tempo (s)
(mm2/s) (mm2/s)
96,82 141,6267
3 95,42 139,4196 139,0097
93,24 135,9829
13,68 448,8890
8 12,29 393,7687 420,0731
12,89 417,5617
5.3. EXERCÍCIOS
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P=E+F
m = 0,002025Kg = 2,025 g
E = P x Vol x g
Vol. = 20,61.10-9m3
R = 1,701.10-3m
D = 2R
D = 2 x 1,701.10-3m
D = 3,40.10-4m
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3. Sabe-se que a força viscosa em N que atua sobre uma esfera durante a sua descida
no interior de um viscosímetro de Stokes é dada pela equação: F = 0,01V onde V é
velocidade em m/s. A massa da esfera é de 2,0g e o empuxo 0,01N. O tempo em s para
esfera percorrer 20 cm no interior do viscosímetro de Stokes é de aproximadamente:
a) 0,5 b) 1 c) 18 d) 0,2 e) 31
mg = E + 0,01V
V = 1m/s
Tempo = 0,2s
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6. CONCLUSÃO
Concluiu-se com esta prática que a determinação das viscosidades de um fluido, pode
ser realizada através de dois métodos bem simples, Stokes (absoluta) e Copo Ford
(cinética), onde os procedimentos também são bastante simples e práticos que podem
facilmente serem aplicados em processos para controle de viscosidade.
7. BIBLIOGRAFIA
a) endereço eletrônico:
- Bird, R.B.; Armstrong, R.C. and Hassager, O.; “Dynamics of Polymeric Liquids”,
John Willey, 1987.
www.avanciniequipamentos.com.br/downloads/download.asp?...(consultado em
20/10/10)
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