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Vetor

Existem dois tipos de grandezas, as escalares e vetoriais.


As escalares são aquelas que ficam completamente definidas por um número real, as
vetoriais, no entanto, são aquelas que não ficam completamente definidas pelo seu
módulo, é necessário se conhecer seu módulo, sua direção e sentido.
Um vetor é representado por um segmento orientado quando nele se escolhe um sentido
de percurso, considerado positivo. Dois ou mais segmentos de mesmo comprimento,
mesma direção e mesmo sentido são representantes de um mesmo vetor, também
chamado de eqüipolente.
A representação matemática de uma grandeza vetorial é o vetor representado
graficamente pelo segmento de reta orientado, que apresenta as seguintes
características:

Módulo do vetor - é dado pelo comprimento do segmento em uma escala adequada


Direção do vetor - é dada pela reta suporte do segmento
Sentido do vetor - é dado pela seta colocada na extremidade do segmento.

Há dois métodos, geométricos, para realizar a adição dos dois vetores,que sao:

• Método da triangulação: consiste em colocar a origem do segundo vetor coincidente


com a extremidade do primeiro vetor, e o vetor soma (ou vetor resultante) é o que fecha
o triângulo (origem coincidente com a origem do primeiro e extremidade coincidente
com a extremidade do segundo

• Método do paralelogramo: consiste em colocar as origens dos dois vetores


coincidentes e construir um paralelogramo; o vetor soma (ou vetor resultante) será dado
pela diagonal do paralelogramo cuja origem coincide com a dos dois vetores. A outra
diagonal será o vetor diferença.

Propriedades da soma de vetores :

1. Fechadada: Para quaisquer u e v de R², a soma u+v está em R².


2. Comutativa: Para todos os vetores u e v de R²: v + w = w + v
3. Associativa: Para todos os vetores u, v e w de R²: u+(v+ w)= (u + v ) + w
4. Elemento neutro: Existe um vetor Ø=(0,0) em R² tal que para todo vetor u de R², se
tem:
5. Elemento oposto: Para cada vetor v de R², existe um vetor -v em R²

Aplicações geométricas

Ponto médio de um segmento:


Dado um segmento de reta, cujas extremidades são também as extremidades dos vetores
v1=(x1 , y1 ) e v2=(x2 ,y2 ), o ponto médio deste segmento é dado por m=(x,y) onde
x=(x1 + x2 )/2 e y=(y1 + y2)/ 2

Centro de gravidade de um triângulo:


Tomemos os vértices de um triângulo como as extremidades dos vetores v1=(x1 , y1 ),
v2=(x2 ,y2 ) e v3=(x3 ,y3 ). O centro de gravidade deste triângulo é dado pelo vetor
g=(x,y) onde
x=(x1 + x2 + x3 )/3 e y=(y1 + y2 + y3 )/3

Diferença de vetores
Se v=(a,b) e w=(c,d), definimos a diferença entre v e w, por:
v-w = (a-c,b-d)

Produto por um número real


Se v=(a,b) é um vetor e k é um número real, definimos a multiplicação de k por v, por:
k.v = (ka,kb)

Módulo de um vetor e suas propriedades


O módulo ou comprimento do vetor v=(a,b) é um número real não negativo.

Vetor unitário:
Vetor cujo o módulo é igual a 1.

1. Existem dois vetores unitários, que formam a base canônica para o espaço R², dados
por:
i=(1,0) e j=(0,1)
2. Para obter um versor de v, que é um vetor unitário u com a mesma direção e sentido
que o vetor v, basta dividir o vetor v pelo módulo de v.
3. Para obter um vetor w paralelo a um vetor v, basta tomar w=kv onde k é um escalar
não nulo. Nesse caso, w e v serão paralelos.
a. Se k=0 então w será o vetor nulo.
b. Se 0<1>1 então w>v.
d. Se k<0 v="(a,b)" v =" a">Vetores Ortogonais:
Dois vetores v e w são ortogonais se:
v.w = 0

Vetores Paralelos:
Dois vetores v e w são paralelos se existe uma constante real k diferente de zero, tal
que:
v=kw

Vetores no espaço:

Existe uma estreita relação entre vetores no espaço R2 e no espaço R³. Na verdade, o
conceito de vetor geométrico nos espaços euclidianos é sempre realizado da mesma
forma, o que diferencia são as aplicações mais ricas que existem em R³.

Definição:
Um vetor (geométrico) no espaço R³ é uma classe de objetos matemáticos (segmentos
de reta) que tem a mesma direção, mesmo sentido e mesma intensidade. Esta classe de
equivalência de objetos com as mesmas características é representada por um segmento
de reta desta família (representante).
O representante escolhido, quase sempre é o vetor v cuja origem é (0,0,0) e extremidade
é o terno ordenado (a,b,c) do espaço R³, razão pela qual denotamos este vetor por:
v=(a,b,c).
Soma de vetores: Se v=(v1,v2,v3) e w=(w1,w2,w3), definimos a soma de v e w, por: v
+ w = (v1+w1, v2+w2, v3+w3)

Propriedade da soma de vetores:

1. Fecho: Para quaisquer u e v de R³, a soma u+v está em R³.


2. Comutativa: Para todos os vetores u e v de R³: v+w=w+v.
3. Associativa: Para todos os vetores u, v e w de R³: u+(v+w)=(u+v)+w.
4. Elemento neutro: Existe um vetor Ø=(0,0,0) em R³ tal que para todo vetor u de R³, se
tem: Ø+u=u.
5. Elemento oposto: Para cada vetor v de R³, existe um vetor -v em R³ tal que: v+(-
v)=Ø.
Um vetor unitário é o que tem o módulo (comprimento) igual a 1.
Existe um importante conjunto com três vetores unitários de R³.
i = (1,0,0); j = (0,1,0); k = (0,0,1)
Estes três vetores formam a base canônica para o espaço R³, o que significa que todo
vetor no espaço R³ pode ser escrito como combinação linear dos vetores i, j e k, isto é,
se v=(a,b,c), então:
v = (a,b,c) = a i + b j + c k
Para obter um versor de v, isto é, um vetor unitário com a mesma direção e sentido que
um vetor v, basta dividir o vetor v pelo seu módulo, isto é:
u=v/v
Para construir um vetor w paralelo a um vetor v, basta tomar v multiplicado por um
escalar, isto é:
w=kv
As três projeções ortogonais do vetor v=(a,b,c) sobre os planos X=0, Y=0 e Z=0, são
respectivamente, dadas por:
vx=(0,b,c); vy=(a,0,c); vz=(a,b,0)

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