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SANTO ANDRÉ
ABRIL DE 2006
CURSOS DE EXPOSITORES 2006
ALIANÇA ESPÍRITA EVANGÉLICA – REGIONAL ABC
INDICE
INTRODUÇÃO...................................................................................................................... 4
JANELA DE JOHARI ............................................................................................................ 5
LIDERANÇA ......................................................................................................................... 6
CONCEITO DE COMUNICAÇÃO......................................................................................... 6
OBJETIVOS DO EXPOSITOR ............................................................................................. 7
MOTIVAÇÃO E ENTUSIASMO ............................................................................................ 7
DISPOSIÇÃO MENTAL ........................................................................................................ 8
NEUROLINGÜISTICA .......................................................................................................... 8
ATITUDES PRIMÁRIAS ....................................................................................................... 9
APARÊNCIA FÍSICA............................................................................................................. 9
PREPARAÇÃO E ELEVAÇÃO ESPIRITUAL SIMPLIFICADA............................................ 10
ENCERRAMENTO E VIBRAÇÕES SIMPLIFICADAS ........................................................ 10
ALIANÇA ESPÍRITA EVANGÉLICA – CONCEITO............................................................. 10
HIDRATAÇÃO E SALIVAÇÃO............................................................................................ 11
VOZ .................................................................................................................................... 11
OLHAR ............................................................................................................................... 12
POSTURA E GESTICULAÇÃO .......................................................................................... 12
RITMO E ENTONAÇÃO ..................................................................................................... 13
AUTODOMÍNIO .................................................................................................................. 14
OBSTÁCULOS DECORRENTES DA LINGUAGEM........................................................... 14
OBSTÁCULOS DECORRENTES DE VÍCIOS DE LINGUAGEM ....................................... 14
OBSTÁCULOS DECORRENTES DA PERSONALIDADE.................................................. 15
TÉCNICAS DE NOVA POSTURA ...................................................................................... 15
ATITUDES QUE SE DEVE EVITAR ................................................................................... 20
CACOETES ........................................................................................................................ 21
INIBIÇÃO ............................................................................................................................ 21
RETENÇÃO DO CONHECIMENTO / PROCESSOS DE APRENDIZAGEM ...................... 21
AMBIENTES DE LIDERANÇA............................................................................................ 22
O COMUNICADOR............................................................................................................. 22
FLEXIBILIDADE ................................................................................................................. 23
MEMÓRIA........................................................................................................................... 23
MOVIMENTAÇÃO .............................................................................................................. 23
PRESENÇA ELOQÜENTE ................................................................................................. 24
IMPROVISAÇÃO X PLANEJAMENTO ............................................................................... 24
ESTRUTURA DA EXPOSIÇÃO.......................................................................................... 24
O MEDO ............................................................................................................................. 25
PRECONCEITO.................................................................................................................. 26
PRECE DOS APRENDIZES DO EVANGELHO ................................................................. 27
O BOM SERVIDOR ............................................................................................................ 27
COLA OU LEMBRETE ....................................................................................................... 27
COMPORTAMENTO DO EXPOSITOR .............................................................................. 28
PREPARAÇÃO DO TEMA.................................................................................................. 28
PROCRASTINAÇÃO E QUERER....................................................................................... 30
QUALIDADE NA APRESENTAÇÃO................................................................................... 30
PRONÚNCIA ...................................................................................................................... 30
QUALIDADES LITERÁRIAS............................................................................................... 31
RESPIRAÇÃO .................................................................................................................... 31
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ALIANÇA ESPÍRITA EVANGÉLICA – REGIONAL ABC
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INTRODUÇÃO
Com objetivo de facilitar o aprendizado e aperfeiçoamento dos irmãos discípulos em cristo dispomos
este material que nos foi passado quando fizemos o curso de multiplicadores na RGA2005. São
informações valiosas para todos nós que trabalhamos na divulgação da mensagem crística. Mudamos o
formato original das paginas, mas a essência é a mesma, todo trabalho de compilação e conteúdo
pertence aos nossos instrutores Carlos Parada e Rogério que trabalham na regional São Paulo e a eles
agradecemos pelo bom trabalho.
Este pequeno Manual tem a intenção de servir como guia. Os assuntos podem e devem ser
aprofundados, os estudos do mesmo contribuirá para o bom aproveitamento do curso.
O grande objetivo é fornecer os elementos conceituais mais importantes para que todos os cursos,
independente de suas necessidades Regionais, possam ter a mesma linguagem, e o expositor da
Aliança tenha sua orientação padronizada em todos os locais atingidos pela luz dos programas
orientados pela Espiritualidade.
Nesta segunda edição acrescentamos parte importante do material colhido da equipe que dirigiu o curso
de multiplicadores na RGA2006, e será sempre atualizado a cada curso, o nosso objetivo é sempre
oferecer o melhor a vocês irmãos que se colocam para o trabalho.
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JANELA DE JOHARI
Para cumprir o objetivo único da vida que é a evolução, o espírito se abriga em estruturas mutáveis e
que vai abandonando à medida que delas não mais necessita. Nesse estudo temos duas estruturas:
Nestes dois planos (físico e astral) e em seus respectivos corpos (físico, etéreo, astral e mental) é que
reside o que chamamos de personalidade.
A personalidade é o conjunto total de características que torna o indivíduo único, diferente dos demais.
Ela se revela através da conduta e o indivíduo toma conhecimento dela através das reações favoráveis
ou desfavoráveis daqueles que o cerca. Essas reações são observadas quanto: Aparência física,
intelectualidade, emoções, sociabilidade, valores.
Já que notamos ou tomamos conhecimento de nossa personalidade pelas reações (feedback) dos
outros, podemos lançar mãos de recursos que poderão nos auxiliar na identificação do que é melhor ou
mais adequado no relacionamento com o próximo e consigo mesmo.
Nas áreas da personalidade temos os quadrantes:
Área I (Eu aberto) Conhecido por nós e pelos outros – Este comportamento varia muito conforme nossa
expectativa de certo ou errado em um ambiente já conhecido. São coisas óbvias como fala, habilidades,
atitudes gerais.
Área II (Eu cego) Conhecido pelos outros e não conhecido por nós – Manifestações nervosas, sob
tensão, agressividades, altos desafios, discordâncias. É nesta área que nos tornamos críticos com os
outros.
Área III (Eu secreto) Conhecemos e escondemos dos outros – Quando e onde nos sentimos
ameaçados e por incapacidade de comunicação satisfatória, usamos máscaras que nos ajudam a
representar papéis. Nesta área a pessoa é capaz de se abrir com estranhos e se fechar com aqueles
que ama.
Área IV (eu desconhecido) Nem nós, nem os outros conhecem – Traumas de infância, potencialidades
reprimidas, estado de defesa.
Área I (eu aberto) é o melhor de todos os estilos. A pessoa sabe o que faz e por isso aceita o retorno
que é dado por aqueles que os cercam. O indivíduo se expõe mais, pois sabe seus limites e a medida
que esta área cresce ela invade outras, mas principalmente a área III.
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Área II (eu cego) leva muito tempo para agirmos nesta área, pois desconhecemos o que aí se passa e
por não concordarmos com o retorno, dificultamos a auto-análise e por nossa contrariedade e irritação
os outros passam a sonegar informação o que dificulta mais o processo. Nesta situação surge o
autoritarismo, melindres e ressentimentos.
Área III (eu secreto / fachada) É o que mais existe nos dias de hoje e faz com que o indivíduo use
máscaras para cumprir bem seus papéis sociais. Com a expansão desta área o indivíduo perde muito
tempo e energias, pois fica cada vez mais difícil defende-la.
Área IV (eu desconhecido) Potencial inexplorado, criatividade reprimida, não assume riscos, observa
superficialmente os acontecimentos. É a situação mais perigosa, pois não sabemos onde estamos
pisando e nos tornamos capazes de extremos.
CONCLUSÃO: Quando estamos preparando um tema para qualquer tipo de apresentação onde
estaremos expondo a alguém, devemos perceber qual área de nossa janela foi iluminada e utilizarmos o
tema para nossa análise em primeiro lugar.
LIDERANÇA
“O Discípulo de Jesus é aquele que deixou de ser conduzido para conduzir”, isto é liderança.
Líder no movimento espírita, além dos atributos normais de um condutor comum, deverá reunir outras
características, pois sua ação está estreitamente ligada à evangelização do próximo e a continuidade da
Doutrina. As características necessárias são:
Todos estes valores servem e valem para o expositor espírita, se faltar algum deles deixa de cumprir
com a tarefa integralmente.
CONCEITO DE COMUNICAÇÃO
Comunicação vem do Latim (comunicare) que significa tornar comum, partilhar, trocar opiniões,
conferenciar.
É elemento fundamental no relacionamento, na socialização e na convivência em grupos de qualquer
espécie.
Os elementos do processo comunicativo são:
Emissor: É a fonte da comunicação, indivíduo que toma a iniciativa, que envia a mensagem.
Mensagem: Conteúdo da comunicação pode ser falado, escrito, desenhado, etc., dependendo do canal
de comunicação.
Receptor: Aquele que recebe a mensagem e a interpreta.
Canal de comunicação: Meio pela qual a mensagem é transmitida (escrita ou falada).
Ruídos: Interferências no processo de comunicação (em qualquer elemento do processo), exemplos:
– No emissor: Gagueira, atitude imprópria, desconhecimento, etc.
– Na mensagem: Falta de dados, de clareza, de objetividade, etc.
– No receptor: Surdez falta de atenção, leitura deficiente, etc.
– No canal: barulhos, defeitos em aparelhos, erros gráficos, etc.
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OBJETIVOS DO EXPOSITOR
Esclarecer: Revelando o Evangelho pela Doutrina Espírita
Conscientizar: Da moral Cristã pelos exemplos de Jesus
Consolar: Transmitindo ânimo, fé, esperança, otimismo e entusiasmo.
Focar a reforma íntima do aluno (em caso de aulas de EAE)
“Mil conceitos teóricos de nada valem se não forem aplicados corretamente. Ensinar é aprender duas
vezes” (Vera Perez).
“O que vos digo aos ouvidos, proclamai-o sobre os telhados” (Jesus).
Ele realiza o “efeito multiplicador” propagando a Doutrina no que ela tem de melhor.
MOTIVAÇÃO E ENTUSIASMO
Não entraremos aqui em aspectos psicológicos do estar e do ser motivado, mas apenas lembrar que
somos seres constantemente influenciáveis pelas ações do meio.
Assim temos tendências a variarmos nossas disposições, mentais e físicas, dependendo do que nos
ocorre no dia-a-dia. Muitas vezes, em nome da razão deixamos de acreditar na possibilidade de algo
dar certo e perdemos a ação de concretizar este algo.
Isso é que o expositor tem que ter em mente constantemente. A tarefa deve ser gratificante e
estimulante, encararmos cada aula, cada preleção, como oportunidades valiosas de estudo,
aprendizado e crescimento. O fardo não deve ser pesado, ao contrário, o fardo é leve porque a
recompensa é muito maior, a sensação do dever cumprido, o olhar penetrante do aluno, o sorriso nos
lábios, a reflexão profunda em torno da vida, tudo isso é a recompensa que deve nos mover à frente,
conscientes que o trabalho é pelo Cristo e não por nós.
A motivação segundo Taylor (1910) baseia-se na obediência aos métodos e nas penas e recompensas.
A máxima é: Quanto vou ganhar com isto se fizer deste jeito?
Maslow (1943) expõe que o homem só buscará satisfazer suas necessidades quando a anterior estiver
satisfeita, como uma pirâmide de valores.
Em 1970 formulou-se a teoria do X, Y, Z onde X seriam pessoas acomodadas que só se mexem
quando punidas, coagidas ou obrigadas. O Y seriam pessoas inquietas que aceitam desafios e Z seriam
as pessoas a favor da cooperação, dão ênfase ao trabalho em equipe, para elas o sucesso vem da
direção em comum e não do trabalho em todas as direções. São dinâmicas, solidárias, pedem ajuda e
dividem responsabilidades. Este estudo serve para esclarecer o expositor quanto aos tipos de
motivação existentes e que com certeza ele encontrará nos alunos. O seu texto deverá ter a qualidade
que satisfaça pelo menos o tipo de motivação dominante.
Ser motivado é ter otimismo aliado a comportamento entusiástico.
Ser otimista é acreditar que tudo vai dar certo. Lembremo-nos dos conceitos de vida plena, onde todas
as experiências são amigas, e agir entusiasticamente é transformar, agir, transmutar em realidade.
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Primeiro: estimula e contagia positivamente o grupo para um objetivo, levanta o moral, eleva a vibração.
Segundo: Favorece o crescimento e a mudança, pois com um clima de maior intensidade emocional o
sujeito se dispõe a mudar, a cortar laços cristalizados, a “não se recalcitrar contra os aguilhões” como
recebeu a instrução Paulo de Tarso. Terceiro: Com este estado de disposição potencializado o indivíduo
se abre à busca de novas experiências e oportunidades.
• Passar das palavras à ação. (Emmanuel: A palavra esclarece, mas o exemplo arrasta).
• Para de se lamentar. (Evitar dizer: Não sei..., é impossível..., mas...).
• Administrar o tempo.
• Concentrar-se no agora.
• Aprender com as experiências passadas.
• Distinguir o essencial do não essencial.
• Planejar, estabelecendo prioridades.
• Desenvolver a autodisciplina.
• Vencer o medo.
• Tentar, começar, caminhar.
• Tomar iniciativas.
• Errar: De vez em quando acertar.
• Aprender com os insucessos.
• Avaliar causas e conseqüências.
• Cultivar boa saúde física e mental.
• Ter visão criativa.
• Sair da rotina.
• Ser flexível e tolerante.
DISPOSIÇÃO MENTAL
O expositor deve ter em si que a tarefa é agradável, gratificante.
Alimentar amor por ela e estar sempre motivado a exerce-la, independentemente das dificuldades do
dia-a-dia. No início existirá uma dificuldade natural que diminuirá com o treino, isso se dará em forma de
receio, de dúvida (Será que estou à altura da tarefa? Será que tenho bagagem literária para isso? Como
o público vai reagir à apresentação? E se alguém perguntar algo que não sei? Etc.).
Deve-se começar a conversar muito com amigos de jornada, permitindo-se acrescer pontos de vista
diversos e enriquecer os conhecimentos.
A disposição mental baseia-se em construir no nosso íntimo a necessidade de falar, mas não apenas da
boca para fora, e sim transmitir o que se vivencia, em toda a plenitude das experiências, com todos os
sentimentos que nos são gerados.
Devemos aproveitar todas as oportunidades que nos são colocadas às mãos. Quanto maior a prática,
maior será o aprendizado e conseqüentemente os fatores que permitirão segurança e harmonia nas
apresentações.
NEUROLINGÜISTICA
Os canais de comunicação dos seres são:
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Em todo o nível de comunicação os três canais se fazem presentes. A aula deve estar preparada para
ser “ouvida’”, vista “e” sentida”, pois só assim a comunicação se estabelecerá plenamente.
Independentemente deste aspecto específico temos a realidade de que em média só retemos 20% do
que ouvimos, 30% do que vemos e 50% do que sentimos.
Para que se efetue a boa comunicação é necessária a sintonia (rapport), algo em comum que alimente
e sustente esta relação (no caso da EAE é o programa). Em nosso caso o rapport se estabelecerá com
o domínio que temos do programa e dos objetivos de cada aula.
Um exemplo perfeito do rapport é o da dança de casal, pois quando se dança bem não se sabe quem
está conduzindo ou quem é conduzido, as ações são comandadas em conjunto, pois os dois se
movimentam ao sabor do mesmo ritmo e harmonia.
Espelhamento (fisiologia empática): Devemos ser simpáticos e aceitos pela turma, e para isto alguns
aspectos são importantes: Aparência, identificação, postura, gestos e voz.
Motivação: Os atos humanos de cunho elevado e moral são motivados para que se evite a dor e se
busque o prazer. Nossa comunicação deve ocorrer no sentido de auxiliar os alunos a buscarem o
prazer e não só fugir da dor.
ATITUDES PRIMÁRIAS
• Amor ao próximo (Ama a teu próximo como a ti mesmo).
• Ter tato pedagógico (Domínio da classe, não deixar que o raciocínio encubra o discernimento. Levar
amor).
• Fidelidade à mensagem Cristã.
• Paciência e compreensão (Observação, força de vontade, autoridade moral, bom senso e
sensibilidade).
• Simpatia (Conter a tirania dos nervos).
• Aparência pessoal (Simplicidade, limpeza, não usar enfeites exagerados que desviem atenção, não
se vestir como estar indo a um clube ou baile de gala).
• Reserva e dignidade (Compreender os defeitos ou más tendências – vícios, desvios de
comportamento, atitudes inadequadas, etc.).
• Imparcialidade (Não tomar defesa de questões exteriores e polêmicas, partidos políticos, esportes,
etc.).
• Sinceridade (Criar ambiente positivo. Todos percebem que podem ser sinceros e espontâneos, sem
melindres).
• Conhecimento (É o primeiro passo que leva ao desabrochar de virtudes).
• Promover disciplina (Dar exemplo, impor limitações com carinho, obedecer a horários – Sala cheia e
silenciosa não significa aprendizado).
• Capacidade de despertar a atenção e o interesse (Atenção é o interesse em ação).
APARÊNCIA FÍSICA
É necessário que o expositor adeque-se à sua tarefa, inclusive no âmbito social, para que sua
aparência seja agradável aos olhos, evitando imagens negativas ou preconceituosas.
Por não se tratar de evento social, faz-se necessário tomar alguns cuidados para a apresentação
pessoal, tanto em preleções quanto em exposições de aulas. É sabido que na grande maioria das vezes
o expositor tem que se deslocar diretamente de seu local de trabalho físico para a tarefa espiritual, o
que pode gerar algumas distorções, que devem ser minimizadas se tomarmos alguns pequenos
cuidados.
É muito importante cuidarmos do hálito, principalmente quando permanecemos muitas horas sem
alimentação, quando temos problemas estomacais ou gengivais. Este fato é de simples solução, basta
criarmos o hábito de carregarmos conosco um tubo de pasta dental e escova para a devida
higienização um pouco antes da apresentação (pode ser no banheiro do Centro Espírita mesmo). Ainda
nesta questão podemos fazer um “lanchinho” rápido, no deslocamento para o Centro, com
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algo simples como biscoitos, sucos naturais, barras de cereais, etc., isso não exclui a posterior
higienização.
A higiene corporal é mais difícil quando nos deslocamos diretamente das atividades materiais. Muitas
vezes trabalhamos em atividades que exigem desgaste corporal e conseqüentemente nos vemos
“sujos” ou “suados” além da conta. Um “mini-banho” na pia do banheiro do Centro, com aplicação de um
suave desodorante pode auxiliar neste caso. Uma boa troca de camisa também se faz necessário.
O contrário também vale. Podemos trabalhar em local que exige uma formalidade extrema de
vestimenta e nos deslocamos para a tarefa espiritual em local muito simples, humilde. O bom senso nos
indica que neste momento devemos ao menos tirar os excessos do formalismo (terno, gravata, salto
alto, ornamentos, lenços, maquilagem carregada, etc.) e apresentarmo-nos de forma mais natural.
Aparência agradável não combina com desleixo ou falsidade. Devemos ser nós mesmos, sempre. A
vestimenta deve ser coerente conosco. Exemplo: Não queiramos ir à uma aula de Mocidade Espírita de
bermudão, tênis colorido, camiseta do “Rapa” ou do “Ratos de Porão” se nosso estilo natural é outro, vai
soar (e será) falsidade, que será detectada no primeiro instante por toda a platéia.
Também não adianta nos vestirmos com a “roupa de missa” se sabemos que nosso dia-a-dia é outro,
ficaremos incomodados e preocupados com algo que não vai à essência da tarefa.
Basta cuidar da apresentação com crítica, nos pequenos detalhes (meias de cores diferentes, sapatos
trocados, roupas furadas, rasgadas ou manchadas, camisa desalinhada, meia calça com fio puxado,
etc.). E caso algo aconteça no caminho ou pouco antes da apresentação encare com bom humor, já
que a vida nos reserva surpresas inimagináveis.
Apenas um cuidado: Nunca se apresente de camiseta regata, chinelos ou bermudas, isso pode
aparentar desdém ao público e com certeza passa pela falta de respeito ao próximo.
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Difundir pelos meios que julgar conveniente o Espiritismo Religioso, como revivescência, na atualidade,
do Cristianismo Primitivo, agremiando em torno dessa finalidade instituições espíritas que comunguem
os mesmos ideais.
Propugnar pela criação e funcionamentos nos Grupos Integrados, de Escolas de Aprendizes do
Evangelho, de Cursos de Médiuns e de Assistência Espiritual nos termos estabelecidos na década de
1940 pelo Plano Espiritual Superior, em caráter gratuito, aberto e livre de quaisquer restrições ou
discriminações, inclusive religiosas.
Estimular a aplicação dos programas de Mocidade Espírita e de Evangelização Infantil nos seus Grupos
Integrados.
As atividades da Aliança Espírita Evangélica desenvolvidas por seus Grupos Integrados são Caravanas
de Evangelização e Auxílio, Curso Básico de Espiritismo (Kardec e obras básicas), Obras Assistenciais,
Formação e Aperfeiçoamento de Expositores, Cursos para Evangelizadores da Infância, Reciclagens,
Multiplicação de Centros Espíritas e outros.
Visa formar trabalhadores espiritualizados, libertos da cegueira e do fanatismo científico ou religioso,
aptos a difundir em espírito e verdade, os esclarecimentos herdados e a orientação espiritual redentora
dos que habitam esse predestinado País.
HIDRATAÇÃO E SALIVAÇÃO
Sabemos que dependendo da condição emocional, fatores climáticos e de saúde podemos ter efeito de
“boca seca”. Uma boa orientação com relação a este fato é a ingestão de líquido em quantidade
adequada antes de iniciar a exposição, permitindo a hidratação em nível suficiente para que o corpo
não necessite de mais líquido. Caso a exposição seja extensa é permitido utilizar a água em intervalos
ou ao fim da mesma.
Precisamos tomar cuidado com a quantidade ingerida, pois podemos ser surpreendidos com a
necessidade de excretar o líquido ainda no período da apresentação, o que gera uma situação de muito
desconforto e desconcentração.
Para protegermos o desempenho vocal devemos fazer uso da água apenas sem gelo, assim não
afetamos a mobilidade das cordas vocais.
O uso de balas é desaconselhável pois cria uma dependência psicológica e serve como muleta para
conter a ansiedade, a isso se acrescenta a rotulação que se faz (sujeito da água, sujeito da bala de
hortelã, etc.).
Os principiantes podem utilizar este recurso no início de suas atividades para estimulação das glândulas
salivares, mas apenas antes das apresentações. Com o tempo o metabolismo psíquico se encarrega de
estimular automaticamente as mesmas.
É claro que é melhor tomar um copo d’água ao invés de ficar tossindo continuamente, sem forças para
retomar o discurso.
Nestes casos não há nenhum “pecado” em fazer uso do líquido durante a apresentação, desde que
tomemos cuidado para não dispersarmos a atenção da classe ou assistência com relação ao que está
sendo dito.
VOZ
Intensidade (Volume)
• Empregar uma intensidade média, permitindo variações.
• Utilizar o volume conforme as necessidades do recinto.
Tonalidade (Freqüência)
• Utilizar-se de tom médio para possibilitar variações.
• Utilizar o grave e agudo para demonstrar variações emocionais na narrativa.
• O timbre deve ser natural e independente da voz que tivermos. Não devemos criar forçamentos que
a alterem mais ainda, criando efeitos desastrosos.
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Caso mais crítico é do expositor que fala com a boca mas não abre a mesma para tal.
Não começar a palestra com a voz em todo seu volume e timbre.
Não deixar a voz cair no fim de cada frase, nem a levantar em todo o fim de frase ou período.
Falar para frente.
Variar o tom e a intensidade da voz.
Não falar em jejum (provoca astenia cárdio-pulmonar), nem com o estômago cheio (contração do
diafragma).
Exercícios:
• Arredondar os lábios e dizer: ôô, abra-os num sorriso apertado e diga: êê.
• Lábios cerrados, como se a boca tivesse cheia de água, explodir os lábios dizendo: Bêê.
OLHAR
• O olhar deve ser natural e dirigido a todos os presentes, percorrendo com os olhos e com
movimentos da cabeça toda a platéia. O expositor deve sentir-se à vontade.
• Pode-se criar variações quando queira causar algum efeito ou incentivar participações. As
expressões das sobrancelhas auxiliam, e muito, na exposição do que se quer transmitir.
• O olhar deve ser firme, mas sem altivez, transmitindo segurança sem transformar o expositor em
antipático ou arrogante.
• Perceber as reações e adaptar o andamento da apresentação. Pessoas dispersas, cochilando ou
desatenciosas são sintomas claros que a apresentação não vai bem, devemos utilizar todo o
potencial do olhar para notar estes detalhes e ir adequando os recursos necessários (ritmo,
entonação, etc.).
• Não permanecer com os olhos fechados.
• Não fixar o olhar em determinada pessoa ou grupo, para que não haja nenhuma “pressão”
psicológica às pessoas. Especialmente nas preleções pode acontecer das pessoas pensarem que o
assunto está sendo dirigido somente a elas porque o plantão (entrevistadores) “passaram a
informação”. É necessário percorrer o olhar por toda a sala, com suavidade e carinho.
POSTURA E GESTICULAÇÃO
O expositor deve ter postura natural e espontânea, sem empregar gesticulação desnecessária, os
gestos devem ser moderados e coerentes com a dinâmica da exposição.
A indumentária deve ser apropriada e discreta, evitar adornos sonoros.
Não trazer objetos nas mãos, a não ser que façam parte de alguma dinâmica ou técnicas de incentivo e
de fixação de idéias.
Não beber água durante a exposição (salvo secura na garganta), ou abanar-se, neste caso enxugar
discretamente o suor com lenço. Estes gestos caracterizam descontrole e influenciam negativamente a
platéia.
Não se desculpar seja a que protesto for, pois os alunos torcem por uma boa aula e não desejam
justificativas que só tornarão claro o despreparo.
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RITMO E ENTONAÇÃO
Variar a velocidade, que nunca deve ser superior a quatro sílabas por segundo.
Velocidades muito altas proporcionam falta de entendimento por parte dos ouvintes, agitação e quebra
vibracional. Os ritmos muito lentos causam apatia, sonolência e dispersão. Usar um ritmo natural de
conversa e variar a velocidade quando se quer expressar algo forte, conciso (mais rápido) ou algo mais
doce, mais amoroso (mais lento).
As pausas são necessárias para que a platéia tenha tempo de “digerir” as idéias, raciocinar rapidamente
sobre a seqüência dos assuntos e colocar em si. Pequenas pausas de 1, 2 segundos não são
perceptíveis, e até são agradáveis, tirando o ritmo “alucinante” da apresentação.
Uma boa forma de usar as pausas é fazer valer a pontuação. Articular as frases com todas as vírgulas,
pontos e parágrafos permite um entendimento pleno da idéia a ser transmitida.
A pontuação mal aplicada pode distorcer o sentido de uma frase e colocar a perder todo o esforço de
entendimento do assunto.
AUTODOMÍNIO
É necessária a prévia preparação psicológica, concretizando internamente que a tarefa é importante
para si e para o próximo.
Acalmar-se, relaxar-se e entregar-se naturalmente ao compromisso é norte para um bom desempenho.
A segurança psicológica passa pela adequada preparação do tema, através de estudo dedicado e
ensaio. A prece e vivência natural do que se prega são fatores primordiais para que a vida de preletor
ou expositor seja agradável, consistente no que se diz e afirma.
É muito importante que saibamos que pequenos “picos” de tensão são comuns e nestes casos
devemos utilizar recursos fáceis de serem aplicados.
A prece é básica para atingirmos a harmonização interior e estreitarmos os canais inspirativos.
Exercícios respiratórios também são valiosos, a prática da respiração diafragmática (com a barriga) de
forma lenta, pausada ajuda a diminuir a tensão nervosa e fluxo sangüíneo na região do gástrico,
equilibrando o emocional.
Devemos conhecer da melhor maneira possível o assunto em pauta, e sempre nos abastecermos com
material em excesso. A falta de conhecimento ou subsídios gera insegurança perceptível a nós e ao
público, bem como a tendência ao superficialismo ou personalismo da mensagem.
Uma boa preparação do tema proporciona confiança em si, capacidade de responder a perguntas e
liberdade para a abordagem de assuntos correlatos.
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Ambigüidade: Oferece sentido duplo ou duvidoso. Ex: “Cama para casal de ferro”, “o que tem nas mãos
um homem no campo a cava-lo”.
Obscuridade: Falta de clareza na exposição. Ocorre em virtude da prolixidade.
Cacofonia: Junção de palavras formando outra de sentido torpe, ridículo, ou apenas desagradável. Ex:
“Uma mão de ferro”, “por cada ponto passa uma reta”.
Hiato: Concorrência de vozes acentuadas. Ex: “Vou à aula”.
Eco: Repetição desagradável de fonemas no final das palavras. Ex: “No momento do casamento”.
Parequema: Colocar ao lado de uma sílaba, outra com o mesmo som. Ex: “Sempre presente”, “corpo
poroso”.
Preciosismo: Emprego intencional de palavras ou expressões raras, artificiais, ou extravagantes. Ex:
“Fí-lo pelo Brasil”, “fí-lo por minha família”, “praticar-se-á tal esporte”, etc.
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Aprendizes as aulas não são acadêmicas. A Escola traz, para todos, uma proposta de crescimento,
renovação de sentimentos e expansão do coração. O expositor deve ficar junto com os alunos,
Colocando o tema da aula para discussão em grupo, para afloramento de vivências pessoais de cada
turma. Não é o expositor, isoladamente, que deve preparar-se; é a turma que deve esforçar-se por
elevar-se, tendo o expositor como um de seus membros. ”“
Nesta altura, Jaques fala do “curso de expositores da aliança que deve ser reformulado”. É um curso
que prepara “autoridades em exposição e não companheiros que se misturam na classe, para crescer
junto com ela”. “No curso, dizíamos que a exposição tem começo, meio e fim e que no encerramento
poderíamos até decorar um fecho”. Isto esta superado; o fecho quem deve dar (se quiser) é a turma
como um todo. A aula não precisa ser conclusiva, ela deve ser motivadora. Cada aluno deve sentir-se
participante, importante. Precisamos reverter a tendência de dar muito valor ao expositor com relação
ao grupo. O expositor caminha e aprende com o grupo, é um igual em busca de crescimento.
“Temos ouvido muita gente falar que estão faltando líderes no espiritismo”, disse Jacques. “Os líderes
carismáticos são do passado, e tiveram seu extraordinário valor. Hoje, todos são líderes. O aluno é um
líder, principalmente se motivado adequadamente pelo dirigente e pelo expositor. É um líder liberto de
imposições, em busca de seus próprios caminhos de crescimento. Como expositores, no mesmo nível
da classe, temos de estimular esse crescimento sem dependências”.
Anteriormente, a postura do orador clássico iniciava com a disposição das cadeiras como a escola
acadêmica ou enfileirada e o orador expondo a matéria. O orador envolvia a platéia, era informativo aos
mais preparados, como se fosse o indicador do caminho; aos demais em tom de mero discurso, com
uma exposição quase que acadêmica, onde não havia nenhuma participação, as pessoas
acompanhavam apenas com o seu sentimento e olhar, mas não falavam, eram simplesmente ouvintes.
Não havia o relato de vivências e sentimentos, enfim a técnica de um orador.
Ao findar a palestra alguns ouvintes indagados do que se tratou relatavam: ‘Exatamente sobre o que ele
falou... Não entendi muito bem, mas como o Sr. Fulano de tal fala bonito! Benza Deus!”“.
Os seminários e palestras têm essa técnica expositiva, como a do grande orador Divaldo Pereira
Franco, médium inspirado. Ele expõe o tema, não há participação, ele conduz a exposição da matéria,
para que as pessoas entendam.
Como já foi relatado, em Setembro de 1988, no encontro Geral dos Expositores da Aliança; em
consenso adotou-se como regra a nova postura de exposição de aulas.
A Aliança torna as escolas de Aprendizes do Evangelho um curso que não é totalmente informativo,
doutrinário; mas visa acima de tudo uma proposta de crescimento interior, renovação de sentimentos,
com os instrumentos que o programa da escola oferece, uma proposta de trabalho de preparar o aluno
de conduzido para condutor de suas ações, como Cristão, a ter uma participação mais consciente na
sociedade.
Neste contexto, o expositor tem participação e responsabilidade muito grande, pois, devemos levar o
aluno a refletir e conscientizar-se, pois metade ou mais do tempo da aula do curso é do expositor.
O expositor tem de ter dinamismo, entusiasmo e conduzir a aula de forma participativa envolvendo os
alunos, conduzindo-os a reflexão, exposição de seus sentimentos e vivência durante as aulas.
Para tanto, a própria disposição física mudou. Formam-se círculos e aplica-se também da dinâmica de
grupo, onde o expositor passa a ser mais um participante, nesse processo interativo.
Ainda observamos expositores com aulas totalmente expositivas; falar dia, mês e ano que nasceu,
exigindo conhecimento do aluno, dando poucas oportunidades dos alunos refletirem e participarem.
Falar muito é cômodo e acomoda o aluno que só ouve e não participa; desta forma o aluno caminha o
curso inteiro sem muita responsabilidade, só recebe a informação.
Há os expositores inflamados, com muito conteúdo na aula, mas pecam por não dar abertura para a
participação de alunos.
Há, ainda, os que abrem tímida participação, não sabe se é abertura para os alunos participarem ou
reflexão rápida para continuar o assunto. Muitas vezes o aluno ainda está ordenando as idéias, ou fica
na indecisão de falar, e o expositor já sente falta de participação e continua o assunto.
Qual pergunta é boa? Exemplo ruim: Que vocês acham da reencarnação ou do racismo?
A chamada nova postura, é nova entre “aspas”, é técnica antiga. Há anos atrás houve alterações, as
mudanças e o aperfeiçoamento de técnicas foi chamado de “nova postura”, mas é bem antiga.
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Abrindo a participação a aula deslancha melhor. Não se exigindo conhecimento prévio maior e sim
através de opiniões ou vivências.
Quando perguntamos o que vocês acham, pensam ou sentem não há resposta certa.
Aula interessante é a que abre oportunidade para o aluno expor sua experiência e seu sentimento.
Há casos de turmas onde a participação é bastante restrita, conclui-se:
Como a quantia de aulas da Escola de Aprendizes somadas às do Curso Básico são em maior número,
é mais voltado a elas o Curso de Expositores, mas também estão os alunos preparados para exporem
no Curso de Médiuns, Mocidade Espírita, Preleção Evangélica, Sessão Doutrinária e Escola de Pais.
Estamos sendo habilitados a trabalhar as mais diversas técnicas para a atividade escolhida.
Divaldo Pereira Franco é maravilhoso em qualquer técnica; é incomum, ponto fora da curva, não
pretendemos equipara-nos a ele, além do que seu conhecimento é fantástico. O grande expositor é
raro; cremos que o tempo deles passou, não aparecem mais. Hoje há expositores normais, trabalho de
formiguinha de cada um de nós, levedarmos a massa na EAE fazendo o todo crescer. Difícil um grande
expositor fazer o trabalho de uma só vez. Temos vários tipos de exposição: Desde a não participação
da oratória, até o outro extremo da Vida Plena com participação total do aluno. Qual a melhor? Depende
de uma série de fatores, além do expositor há o tema, tem matéria que exige exposição.
Temos oportunidades de ver várias técnicas de exposição. A chamada técnica de oratória é bastante
expositiva. Grandes oradores a utilizam. O orador fala a quem ouve, a platéia acompanha com seu
sentimento e olhar, sem participar, não fala.
Divaldo é um grande expositor que usa esta técnica; expõe o tema sem participação, perguntas, nem os
cinco minutos, simplesmente expõe a matéria; conduz o tema para as pessoas entenderem, mas não
existe a participação do ouvinte.
Utilizamos esta técnica nas preleções no Centro. Expomos a matéria sem dar abertura a perguntas.
Conduzimos o assunto para tocar o sentimento, colocar princípios de lógica e raciocínio na pessoa; mas
sem participação. O assistido não pergunta, não opina, nem diz o que sente a respeito; só acompanha o
exposto.
Esta é a técnica que no Curso de Expositores aprendemos, fazemos exercícios, ficamos em pé,
treinamos, isso porque esta é uma técnica ainda hoje utilizada. Às vezes há necessidade de fazermos a
exposição em pé como no caso específico da preleção. A preleção deve ser expositiva.
Curso de Médiuns: É expositivo por ter carga de informações que precisam ser passadas e, muitas
vezes, não aberta a discussões, há tempo no fim para perguntas. No Curso de Médiuns há uma grande
carga informativa, com pequena participação dos alunos e estilo diferente de participação dos mesmos;
não deve ocorrer a seguinte situação - “O que vocês sentem a respeito deste assunto?”.
Mocidade Espírita: São aulas mais descontraídas, com dinâmicas para o jovem poder interagir da forma
como que age e pensa.
Exemplo: Aula sobre Eurípides Barsanulfo: “Quando ele nasceu? Q que ele fez? Quais são os livros que
escreveu? Qual o nome da escola que ele fundou? – Vamos lá pessoal... participem”.
Esta seria uma técnica errada. A matéria em si não permite participação que exija conhecimento prévio,
tem que ser expositiva. O mérito do expositor está em saber os pontos chaves e importantes que o
aluno precisa receber a informação, entra no mérito a sensibilidade do expositor.
”Batuíra nasceu em... que fez, escreveu e qual escola fundou?” – Evidentemente a resposta a estas
perguntas será o silêncio, a turma não participa, pois o tema não permite, exige conhecimento prévio.
Aulas assim são expositivas. O tema é ponto importante. Tem matéria que permite participação, mesmo
assim há pontos chave, importantíssimos que precisamos informar para o aluno tirar conclusões,
analisar e comparar seu comportamento e forma de pensar, ele precisa primeiro de informações. Está ai
a habilidade do expositor em captar os pontos chave que alunos não podem deixar de saber.
A participação não se pode exigir conhecimento, podemos aquecer o assunto dizendo o que você acha,
sente; chegaríamos ao ápice buscando fazer que os alunos coloquem seu sentimento, expondo
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– Qual a opinião sobre preconceito. Que acham? Já sentiram preconceito sobre uma religião?
Preconceito: Prática de idéia imposta ou pré-concebida, sem análise, sem parar para pensar com
profundidade, recebemos e praticamos. Ex: Na família que possui preconceito racial, religioso e de
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Fato hipotético: A mãe do meu marido é Judia, como Judia, ao me conhecer só falava comigo através
do meu marido: “Você arrumou uma Turca?”. Não sou Síria, mas possuo traços Árabes, enfrentei isso,
não é coisa ruim, eu respeito. Temos de encarar, às vezes o preconceito não é descoberto, a pessoa
não tem a extensão do ato nocivo.
Preconceito homossexual: O homem é condicionado a ter atitude de macho. Aparece alguém com jeito
feminino, acaba marginalizado do grupo. É diferente teorizar de como encararíamos o problema
conosco. Preconceito se adquire sem saber o que é certo ou errado. O contato pessoal às vezes
derruba o preconceito que temos a respeito.
Que sentimos sobre o preconceito? Que atitude tive sobre preconceito? Quando eu senti realmente
preconceito? Falar de homossexualismo, prostituição é fácil, mas se é alguém da nossa casa, como
encararíamos? Analisar coisas de fora é fácil, mas ver se temos ou não preconceito, aceita ou não, se
aceito não tenho preconceito; se rejeito, tenho vergonha, escondo ou quero que mude, tenho
preconceito; analisemos em nós se temos ou não o preconceito.
Na EAE parece que ninguém tem preconceito. Não paramos para pensar e analisar. Conforme cada um
cai em si, aparecem preconceitos e onde somos preconceituosos no controle daquilo.
Ciclo natural: pensamos e agimos, o ato é o final. Ao expor nosso ato, de certa forma buscamos o
sentimento por trás, o que iniciou; é importante saber como sentimos e agimos ante o preconceito. São
os 2 pontos importantes; há a parte intermediária: O pensamento, mesclado por muitas coisas, pelo
próprio sentimento, ha. uma série de controles; o superconsciente interfere no que devemos ou não
fazer, a zona da moral controla, enfim o preconceito é mesclado. A opinião é algo no meio do caminho,
temos de ir ao nível do comportamento como a achamos e sentimos.
Na pergunta que acham, sentem, pensam, não há resposta certa, fazer com que as pessoas participem,
tal pergunta é mediana, é claro que estamos dentro de normas que regem a EAE, quanto ao respeito da
opinião das pessoas, que é não julgar opiniões, e faz parte também como regra pedir as pessoas que
falem de si e não dos outros, dizer que meu vizinho é preconceituoso, o expositor deverá trazer de volta
o assunto, o aluno venha refletir a falar de si.
Semelhante é perguntar: Quem leu a aula? Devemos sim, é durante a aula incentivar o aluno à leitura,
sugerindo e não cobrando, pois cria antipatia do aluno para com o expositor.
Podemos exigir conhecimentos universais tipo: “O nome de Allan Kardec de quem era mesmo”? O Livro
dos Espíritos foi lançado em... Como nasceu a Doutrina Espírita?
Devemos induzir ou procurar formas dos alunos dizerem sua opinião, não o que é ou como deveria ser,
a teoria a respeito da coisa, cada um colocando a sua opinião do que acha, pensa a respeito.
Ao abrir à participação a aula fica melhor, deslancha mais ao não se exigir conhecimento e sim opiniões
ou vivências. O ápice da aula da EAE é quando o expositor tem a oportunidade de colocar sua
experiência e sentimento a respeito do assunto, então ele passa a ser um participante da turma.
O ponto máximo de participação ocorre ao atingimos a “Vida Plena”. Trazemos o assunto, fazemos
ligeira abordagem e abrimos para todos colocarem sua forma de agir, pensar e sentir ante o tema;
então existe não teoria sobre o assunto, mas sim vivências, experiências, sentimentos, pensamentos, a
forma que cada qual age ante o tema.
A aula de Vida Plena é uma aula que conta com a vivência, experiência: Qual é a minha atitude ante de
um determinado assunto.
Na aula participativa, falsa é a idéia de não precisar preparar muito, pois o aluno participa. Se houver tal
enfoque vamos é matar tempo. Precisamos estudar a tema, saber a carga informativa que deve ser
passada, os princípios morais a refletir, sintetizar a informação e conduzir a abertura nos aspectos
morais planejados. É muito mais difícil a aula participativa bem dada que se imagina. “É abrir o assunto,
as pessoas falam, a turma conduz a aula”, não é assim Ninguém espera um expositor perfeito, temos
falhas e defeitos.
Para começar a dar bem uma aula observemos sempre as técnicas, procurando melhorar, mas só há
uma forma de nos tornarmos um bom expositor: expondo.
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O Pai espera co-participação do jeito que somos, mas devemos nos preparar. Procurar dar a aula da
melhor forma possível, não matar o tempo dos outros. Saber que nossa aula não está preparada é
crime gravado na consciência.
Recomendações úteis:
– Conhecer o ambiente ou local de aula onde irá proferir, conhecer a turma, o estilo de “participação
de acordo com a aula do dia em exposição”.
– Saber do Dirigente: Quantos alunos têm a turma, os alunos participam ou não das aulas, etc.
– Visitar outras turmas, outras casas integradas, ouvir aulas de outros expositores.
– As aulas devem ser preparadas com bastante conteúdo; buscar entusiasmo, alegria, vibração, criar
a empatia da turma, todos tem a ganhar, evidentemente o maior beneficiado é o aluno.
– As técnicas de comunicação evoluíram. Podemos utilizar projetor de slides, transparências, vídeos e
outros recursos.
– Qual a melhor técnica a ser adotada? Depende do estilo e da matéria da aula.
– Jamais passar a idéia de: Julgar, opinar, polemizar ou interceder.
– Falar sempre dos seus sentimentos e não dos outros, nunca podemos filosofar.
– Lembrar que analisar preconceito é um fato, mas aceitar é outra coisa.
– Devemos passar sempre as informações básicas para podermos acalmar a ansiedade dos alunos;
depois poderemos abrir a aula à participação e buscar o retorno da turma.
– Após 2 a 3 anos em trabalho de exposição as aulas adquirem uma melhor consistência.
– O bom expositor nunca está satisfeito com suas aulas, assim, busca sempre reestruturá-las,
agregando novos conceitos.
– Procurar sempre buscar após a aula a avaliação do dirigente (aguardar até que o dirigente e o
próprio expositor tenham terminado de atender aos alunos).
– Expositor que não coloca dinamismo e entusiasmo em suas aulas está no trabalho errado.
– A forma de captar material para nossas aulas é através da leitura, do saber ouvir e da pesquisa.
– Exemplo de uma pergunta ruim (que afasta os alunos do expositor): “Quem leu a aula?”. Existem
formas muito melhores de induzirmos os alunos à leitura sem sermos antipáticos.
– Em quanto tempo dou a aula? Tal tempo está fixado no “Vivência do Espiritismo Religioso”:
– Aulas do Curso Básico do Espiritismo – 1:00 hora.
– Aulas da Escola de Aprendizes do Evangelho – 0:45 minutos.
– Porém o expositor deve sempre possuir material de reserva, “no bolso do colete”, para poder cobrir
15 minutos de tempo extra de aula.
Não vou poder dar esta aula, posso “devolver” a aula que peguei?
O termo “devolver a aula pega” não existe no dicionário do expositor. Um dos lemas do expositor é:
“AULA PEGA É AULA DADA”, costumamos brincar dizendo:
“O fato de um possível desencarne do expositor, não justifica sua ausência na aula. Ele deverá estar
presente para poder intuir quem quer que ministre a aula em seu lugar”.
Que horas chegar para a aula? Em uma cidade complexa como São Paulo, o expositor deve sempre se
programar para poder chegar com no mínimo 30 minutos de antecedência.
Quem é o chefe? Para quem damos aula? Nenhuma apatia entre o expositor e pessoas da turma ou
casa espírita deve interferir no trabalho do dirigente. Nós expositores não ministramos aula para
dirigentes, assistentes, secretários ou mesmo alunos. Nós expositores ministramos aulas por sermos
Discípulos de Jesus. Desta forma, nós expositores, ministramos nossas aulas pelo Amor do Mestre.
5. Pessoas falando ao mesmo tempo (dar atenção por ordem, ao levantar dos braços). Caso haja esta
situação reduzir o volume da voz ou mesmo parar a exposição até que a classe perceba que o
comportamento está inadequado.
6. Mau humor e cara feia.
7. Interrogatório inadequado e mal dirigido. Exemplos: “Gostaram da aula? Resposta: Não”, ou,
“Estudaram a aula? Resposta: Não”.
8. Não exemplificar o que transmite (faça o que eu falo mas não faça o que eu faço).
CACOETES
Os cacoetes desfocam a atenção dos ouvintes, que passam a perceber e prestar atenção na atitude e
não na mensagem.
Alguns cacoetes são bastante típicos (“jogar” o cabelo para o lado, “coçar” a barba, puxar a calça para
cima, tirar e colocar os óculos, coçar a cabeça, estalar as juntas dos dedos, “puxar” o dente, etc.).
Todos estes comportamentos são hábitos inconscientes e afloram na esfera da exposição como
recursos de busca de afirmação ou de ganho de tempo.
São quatro os estágios da percepção e eliminação dos cacoetes:
• Não consciência: Quando é um ato involuntário, automático.
• Consciência: Quando percebemos ou somos alertados de tal comportamento.
• Tentativa de acerto: Que é o esforço para vigiar as atitudes e corrigir na medida do possível as
tendências para tais reações.
Eliminação: Que é conquistada com bastante esforço e após passar pelos estágios acima.
INIBIÇÃO
A inibição atua em dois campos, primeiro no pensamento, retraindo a espontaneidade e
automaticamente na ação, bloqueando as atitudes.
Por se tratar de um recolhimento psicológico, a prática e a auto-exposição são elementos para vencer
este obstáculo.
Devemos exercitar a conversação, buscando conversar um pouco mais com as pessoas da própria
residência, assim exercitamos a conversação e passamos a falar com mais naturalidade. Soltando
nossas “amarras” passamos a deixar fluir o vocabulário que estudamos através de leituras em voz alta
para nós mesmos (faz parte do processo de auto-exposição).
Nas conversações devemos nos vigiar para empregarmos frases bem coordenadas, sem gírias, termos
grosseiros ou de dupla interpretação.
Caso a inibição seja muito intensa a busca por profissional é o caminho mais adequado, normalmente o
exercício de exposição praticado durante o Curso de Expositores tem o poder de eliminar grande parte
das barreiras da inibição, quando corretamente aplicados.
Quando a informação nos chega sob forma visual, após 3 horas temos 71% de retenção, enquanto que
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após 3 dias esta retenção estaciona na casa dos 20% apenas, mas é o dobro da informação oral.
Aliando-se os recursos das vias auditivas e visuais, após 3 horas a retenção sobe para 85% enquanto
que após 3 dias cai apenas 20 pontos, estacionando na casa dos 65%.
Ainda neste estudo temos os resultados da retenção mnemônica (técnica de desenvolver e fortalecer a
memória mediante processos artificiais auxiliares). No uso dos recursos mnemônicos, a gravação das
informações na memória é:
Paladar 1%, tato 1,5%, olfato 3,5%, audição 11% e visão 83%.
Quanto aos processos de aprendizado imediato tirou-se a seguinte conclusão:
Aprende-se 10% do que se lê.
Aprende-se 20% do que se escuta.
Aprende-se 30% do que se vê.
Aprende-se 50% do que se vê e escuta.
Aprende-se 70% do que ouve dizer e logo discute.
Aprende-se 90% do que ouve dizer e logo realiza.
Com os dados acima podemos notar a importância de recursos auxiliares dinâmicos e trocas vivenciais
nas aulas.
AMBIENTES DE LIDERANÇA
Em sala de aula, o dirigente reflete seu “estilo” de liderança. Conhece-se o dirigente pela turma e em
contrapartida, a possível reação da turma pela postura do dirigente.
Temos os seguintes ambientes:
Autoritário: Onde predomina o verbo no modo imperativo. Exprime ordem, proibição, pedido. Exemplo:
“Volte logo”. “Não fiquem aqui”.
Democrático: Predomina o verbo no modo indicativo. Exprime um fato certo, positivo. Exemplo: “Vou
hoje”. “Vocês tem grande responsabilidade fazendo caravanas”.
Bonzinho: Predomina o verbo no modo subjuntivo. Enuncia um fato possível, duvidoso, de maneira
vaga, imprecisa. Exemplo: “É possível que”. “Se você trabalhasse”. “Sugerimos que faça o Evangelho”.
O COMUNICADOR
O comunicador é o divulgador dos seus postulados, mas devemos lembrar que na tarefa Evangélica
estes estão além da nossa percepção de mundo e da vida, são postulados Cristãos norteados pelo
Evangelho de Jesus.
Com o decorrer das décadas houve uma progressão nas técnicas e conceitos de exposição (ainda que
hoje algumas sejam necessárias de ser praticadas em segmentos específicos), principalmente no que
tange à atividade espírita.
Na década de 1950 tínhamos predominantemente a figura do orador, o poeta da exposição, que
emocionava as massas.
Em meados da década 60 a linhagem do orador migrou para a de palestrador, que fazia a fusão entre o
professor (exposições tipo aula clássica) e o orador. As informações ainda chegavam de forma meio
autoritária “ao público (era utilizado o palco a separar o público do palestrante)”.
Nos anos 80 os expositores receberam bastante informação acadêmica mas sofriam de pouca
experiência no campo vivencial, que os tornavam técnicos de aulas na sua maioria.
Chegam os anos 90 e com eles a valorização do ser como elemento de um processo contínuo de
aprendizado, da horizontalização das diferenças e a necessidade do crescimento conjunto. Com isso o
expositor passa a ser simplesmente um facilitador, participante de um processo de aprendizado
coletivo, orientador de diretrizes e focado na liberdade de expressão, valorizando os sentimentos e
experiências. Esta é a tarefa do expositor moderno.
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FLEXIBILIDADE
Ao expositor espírita é necessário e imprescindível ser flexível em sua vida interior. Abrir-se ao mundo
sem defesas, não subir ao pedestal da vaidade e praticar a máxima Cristã: “Amar ao próximo como a ti
mesmo”. O respeito pela individualidade do ser e dos diferentes estágios culturais, espirituais e
intelectuais é obrigatório para quem deve muito mais exemplificar do que teorizar.
O primeiro ponto deste processo de flexibilização é reconhecer-se em formação, que a única diferença
entre si e os alunos ou assistidos é que tenha estudado um pouco mais, iniciado seu processo de
despertamento um pouco antes, mas que ainda está (e estará por um bom número de encarnações)
buscando sua melhora, depurando seus sentimentos e pensamentos, crescendo em um compromisso
pessoal e coletivo, onde aqueles que ali estão consigo são companheiros de jornada.
Respeitando a individualidade deve admitir a diversidade, as diferentes formas de encarar a vida e as
situações, as pessoas são unas em sua persona. Experienciam e introjetam as realidades de formas
diferentes, buscam seus ideais por caminhos diversos, não são nem melhores nem piores uns dos
outros, somos espíritos em busca de luz, no caminho do Celeste Criador.
Abertos ao próximo e à sua forma de agir e pensar abrimos a exposição para o incentivo das trocas
vivenciais, que enriquece o conteúdo da exposição com fragmentos vivos das experiências evolutivas
de cada um, como numa grande terapia terrena, onde somos todos pacientes e o Cristo o grande
Terapeuta das sessões guiando-nos pelo Evangelho Redentor.
MEMÓRIA
Regra áurea: “NUNCA CONFIAR NA MEMÓRIA”
Não confiar na memória não quer dizer decorar textos ou exposições completas. A bagagem literária e
doutrinária deve estar consistente em nós pela prática constante de estudo, leitura e participação em
palestras, reciclagens, etc.
O que devemos memorizar é a idéia central da apresentação, a linha mestra que permitirá o
desenvolvimento do tema de forma natural e espontânea, já que nos preocupamos em abastecermo-
nos de informações necessárias para o livre desenrolar da atividade.
O que podemos memorizar também é um resumo da palestra, ou em outras palavras, o quadro de
idéias, para que não fujamos à linha central de raciocínio lógico.
Quando dizemos “memorizar” é colocar as questões no coração, sempre pensando na platéia e suas
necessidades espirituais.
MOVIMENTAÇÃO
Os movimentos têm o poder de aumentar a concentração dos ouvintes, já que “força-os” a prestar
atenção no interlocutor.
Ao olhar os ouvintes encare-os de frente, sem medo (sem altivez), movimentando a cabeça de forma
não linear, usando a flexibilização do pescoço, ombros e tronco.
Quanto a movimentação em classe é importante não dar as costas para os participantes, ou seja, não
criar movimentos circulares pela classe.
Precisamos ter cuidado para que os movimentos não criem monotonia, deve-se quebrar a uniformidade.
A movimentação deve ser triangular e variada, cuidando para que todos possam enxergar-nos e vice-
versa.
Cuidado com o efeito “tigre na jaula” que é a movimentação lateral constante e nervosa.
Os modernos conceitos de postura e movimentação recomendam que tiremos “os pregos dos pés”, ou
seja, dentro de uma adequação consciente utilizemos a movimentação como fator de emoção
superando antigos conceitos de que o preletor deve ficar “estancado” ao solo de forma estática, como
se houvesse uma barreira invisível entre as partes.
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PRESENÇA ELOQÜENTE
Alguns fatores são básicos para que a presença do preletor ou expositor seja agradável e eloqüente,
fluindo com naturalidade e em clima de abertura.
• Riqueza de conteúdo doutrinário através de estudo metódico, permanente, compromissado.
• Clareza quando se simplifica o conteúdo e utiliza-se a pronúncia correta das palavras.
• Objetividade no tema, exercitando a capacidade de síntese de assuntos periféricos e controlando o
tempo disponível, isso se consegue com ensaio constante.
• Criatividade: Que é a capacidade de tornar a preleção interessante e original, fugindo aos padrões
formais e trazendo o tema para a situação atual de vida da sociedade, cuidando para não
personalizar as idéias em conceitos cristalizados da própria vida ou introjetar situações não
vivenciadas.
• Versatilidade com enfoques e argumentações diferentes e atuais. Ter a “cabeça aberta” para pensar
além do mundo do autor da literatura estudada, sem fugir à sua linha de raciocínio.
• Ser verdadeiro no que diz e faz, Jesus já nos orientava: “Seja seu dizer sim, sim; não, não”.
IMPROVISAÇÃO X PLANEJAMENTO
É importante a conscientização do planejamento de uma apresentação. Com a experiência tem-se uma
tendência a “relaxar” na preparação, confiando nas suas habilidades e conteúdo doutrinário. Mas isso
não deve ser uma constante, é claro que podem ocorrer problemas que nos impeçam de preparar uma
apresentação convenientemente, mas estes casos devem ser realmente uma exceção.
O improviso (falta de estudo e/ou preparação do tema) traz como conseqüência insegurança na
exposição e pode gerar enganos nas afirmativas doutrinárias. Sem lastro, o conteúdo torna-se pobre,
repetitivo e rotineiro, gerando no público ouvinte imagens mentais negativas. Trata-se de um
desrespeito ao público, pois deixamos de oferecer o que a Doutrina tem de melhor para ofertarmos
apenas uma pequena parcela que está viva em nosso consciente, ou o que é pior, que faz parte de
nossa estreita visão.
Improvisar não atinge plenamente objetivos de assimilação da essência do conteúdo.
Quando partimos para o planejamento de uma apresentação, de imediato recebemos a sustentação da
espiritualidade, mesmo semanas antes da apresentação. Planejar faz parte da busca intensa pela
reforma íntima e o adequado comportamento moral e ético na Doutrina. Aí sim, com a essência
devidamente exposta, sem distorções doutrinárias, podemos transferir no campo mental e na vida os
exemplos que comentamos nas prédicas.
Lembremo-nos: improvisar pode render 10 frutos de uma semeadura, mas com planejamento
colheremos 1000 frutos da mesma.
ESTRUTURA DA EXPOSIÇÃO
INÍCIO (15% do tempo da exposição)
• É o fim, o encerramento. Onde a idéia central é realçada para ser fixada. Deve ser simples, objetiva,
dinâmica e útil. Recapitula e deve ser uma afirmação memorável.
• Poderá ser decorado, é um resumo enfático do que foi dito.
O MEDO
O famoso “frio na barriga” causado por tensão do novo ou do desconhecido é reflexo de atividade
psicológica no âmbito dos sentimentos. A autocobrança, o orgulho que poderá ferir-se caso nos
contrariem, a vaidade despedaçada caso notem que não somos perfeitos, tudo isso pode levar a duas
condições naturais do ser, que podem ser denominadas:
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Traço fóbico, condição normal de pressão, não impeditiva à tarefa, trabalhado pelo exercício, confiança,
segurança, reforma íntima, exposição constante, leitura, etc., ou,
Fobia social, condição extrema de pressão, impeditiva, necessita de tratamento psicoterápico, geradora
de Topofobia (medo de palco) potencializada por um quadro severo de ansiedade e em casos mais
profundos de ataques localizados de pânico.
O medo tem sua base no âmbito mental, da ansiedade do não conhecer experiências novas, das
autocríticas depreciativas e da fértil imaginação (normalmente negativa), que gera uma
pseudoconcepção negativa da situação proporcionando o medo.
Suas conseqüências mais conhecidas são: A famosa “tremedeira” e os “brancos”, que reforçam esta
autoconcepção negativa e fazem que não consigamos raciocinar ou encontrar soluções para a situação.
É o que dizemos quando a pessoa “trava”, não raciocina mais, passa a ter alterações cardio-
respiratórias e necessita imediatamente de socorro, inclusive espiritual.
É necessário reprogramar-se face à tendência do medo, conscientizando-se de que em primeiro lugar
estamos trabalhando para e com o Cristo. Em segundo lugar devemos reconhecer que não somos os
únicos a sofrer de medo, e que com a experiência o mesmo estará gradualmente sendo reduzido.
A platéia está ali para ver nosso sucesso e não nossa falha e que devemos concentrarmo-nos no que
estamos dizendo e não como estamos dizendo. Quando damos muito valor à técnica fechamos a
ligação espiritual e passamos a atuar apenas no campo da razão.
Se conhecermos bem o assunto, ensaiarmos insistentemente, respiramos de forma adequada
(diafragmaticamente) e orarmos com harmonia poderemos controlar a emoção pelo intelecto sem
prejuízo das ondas intuitivas. Tudo isso mais o vocabulário aumentado pela leitura, estudo e as
experiências vivenciadas geram segurança, que proporcionam desenvoltura, seqüência lógica e bem-
estar físico e emocional, reforçando e potencializando a disposição de cumprir a tarefa com amor e
dedicação.
malmente um bom preparo intelectual e espiritual é suficiente para não extrapolarmos os limites do
traço fóbico.
PRECONCEITO
Cada um de nós tem uma vida e uma realidade mental, experiencial. Não podemos dizer que exista
uma realidade única e absoluta para todas as pessoas. As reações diante dos fatos acontecem
segundo a percepção de realidade de cada um, e essa percepção é para o indivíduo a própria
realidade. A realidade é o mundo particular das percepções de cada ser individualizado embora dentro
de uma ótica social a realidade consiste de percepções que são comuns a vários indivíduos.
A conduta do indivíduo é uma reação ao campo das experiências como este é aprendido, mas há duas
maneiras de viver-se as experiências.
Conceito: De forma consciente, livre, não alterada pela necessidade ou pelo desejo de se defender, ou
seja, estaremos vivendo a situação bem próxima de sua realidade, livre de idéias ou atitudes
defensivas, partindo de um fato vivenciado, fortaleceremos a nossa parte interior de conceitos e valores.
Preconceito: As experiências não vividas, que poderíamos denominar pseudo-experiências ou
introjeções, geram preconceitos. Estas têm origem em um comportamento nitidamente defensivo, as
generalizações. A título de nos defendermos, rotulamos as pessoas ou fatos, pois negamo-nos a
discutir em um todo as coisas boas que cada um, individualmente, tem a dar.
As introjeções tem origem, via de regra, nos campos da educação formal, educação escolar, educação
no lar, herança social, convivência, propaganda, literatura, opiniões, interpretações, formalidades, etc.
Outro tipo de preconceito, muito mais pessoal e ao qual somos resistentes e defensivos são os
preconceitos que criamos conosco mesmos. Não podemos mais nos acomodar dizendo que não
conseguimos modificar esse ou aquele aspecto da nossa conduta, visto que sempre haverá condições
de transformar seus preconceitos em conceitos.
numa manifestação precipitada a partir de nossa sempre insuficiente escala de valores. Assim é sempre
uma avaliação mutável e parcial, pois bloqueamos o nosso autoconhecimento através dos mecanismos
de defesas. Vale a pena analisar também as críticas de outros a nosso respeito, pois nos vêem em
outro ângulo e contribuem muito para nosso autoconhecimento.
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A ciência e a religião, abarrotadas de dogmas e preconceitos tem somente realizado separação em vez
de união, guerra em vez de paz, descrença em vez de fé. O espírito se perturba concentrando na esfera
das coisas físicas todas as suas preocupações. O que se faz mister é compreender a necessidade da
tarefa de espiritualização, trabalhando o edifício sublime do progresso comum. Operemos na difusão da
verdade, quebrando a cadeia férrea dos formalismos impostos pelas pseudo-autoridades da cátedra ou
do altar, amando a vida terrena com intensidade e devotamento.
Não julgar é não criar preconceitos, Jesus exemplificou em toda sua vida pública sobre esse assunto,
vencendo os preconceitos sociais, de costumes, intelectuais, morais, regionais, sexuais, raciais, etc.
Nunca cometeu falta de respeito de rotular, via em cada um seu irmão, filho do mesmo Pai, colocando
os interesses coletivos acima dos interesses pessoais.
Devemos receber cada um dos alunos como verdadeiros companheiros de jornada e de crescimento,
visto que a reforma íntima é eterna.
O preconceito na aula gera ineficiência e descrédito nos objetivos precípuos da Doutrina.
NÃO HÁ ESPAÇO PARA PRECONCEITOS NA VIDA DO EXPOSITOR.
Vivenciar é exemplificar o que se fala.
O BOM SERVIDOR
Algumas turmas de Escola de Aprendizes costumam entoar ao término das aulas, à partir do segundo
ano, o lema do Bom Servidor, constante no livro “Vivência do Espiritismo Religioso” à página 106.
Por fim, além de decorar a letra da música é necessário parar para refletir sobre seu conteúdo, um
compromisso de trabalho junto ao Cristo, onde nos colocamos como verdadeiros soldados da
mensagem do amor.
COLA OU LEMBRETE
Recurso normalmente necessário aos ainda inseguros, que utilizam o livro, o bilhete ou o papel mais
como apoio psicológico do que como consulta.
Não é pecado fazer uso da mesma nos casos de aulas, já que os assuntos normalmente são extensos.
Deve ser pequena e organizada. Nada de folhas e folhas escritas como longas dissertações, mas
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apenas os tópicos organizados em ordem de progressão dos assuntos (em forma de quadro de idéias).
Devemos ter muito cuidado com o efeito “Mata-Moscas” ou o papel que é agitado constantemente no ar,
tirando a atenção dos ouvintes e produzindo barulho típico.
Nos casos das preleções, por se tratarem de exposições curtas, onde a veia principal está em um tópico
Evangélico não se recomenda sua utilização, com ensaio e preparação espiritual adequada o tema flui
naturalmente.
COMPORTAMENTO DO EXPOSITOR
Ao assumirmos o papel de expositor, devemos entender que se não reunimos as condições
necessárias, a arte de informar, comunicar, ensinar e dirigir não serão dignamente cumpridas e poderão
causar irreparáveis danos à divulgação da Doutrina.
Estas artes são as mais gratificantes da atividade humana, é uma doação direta em benefício de uma
comunidade que tem um objetivo claro a cumprir e os expositores são colocados no caminho destes
irmãos para colaborar, e cumprir uma expectativa do alto que a cada dia é maior, porque maior é
também o número de EAE’s a cada dia que passa.
O expositor deverá entender que o seu papel não pode ser vulgarizado, que o seu preparo não pode ser
adiado e que a tarefa é sua e uma vez não realizada pesará na economia do processo. Meditemos
sobre a frase de André Luiz: “Se a semeadura não for boa, não haverá boa colheita”.
postura o expositor não poderá aparecer mais que a mensagem, devendo se posicionar o mais discreta
e corretamente possível. No tocante a sua vestimenta e linguagem, estas deverão sempre de acordo
com o ambiente e o público.
Devemos atender aos objetivos de cada aula, evitando fuga ao programa, avanços na aula posterior,
leituras longas e improvisos diversos.
Quanto às técnicas de oratória devemos utilizá-las sem extravagâncias, sem exibicionismo, não ser
formal, enfadonho e monótono, devemos ser didáticos e dinâmicos.
Quanto ao ambiente da classe devemos estar preparados para todo e qualquer tipo de classe (falta de
lousa, tomada, extensão), sobre a disposição das cadeiras em círculo, semicírculo, etc. Usar dinâmicas
e técnicas de incentivo (estes fatores são minimizados ou eliminados pelo prévio contato com o
Dirigente ou Secretário da turma).
Quanto à platéia, ao mesmo tempo em que o aluno torce por uma boa aula não permite falhas e
normalmente rotula o expositor tecendo até comentários com os demais alunos.
No tocante a perguntas simples e até ingênuas, devemos evitar o “risinho” (ironia) e sempre termos uma
resposta que encoraje novas questões.
Sobre as perguntas difíceis ou sem resposta no momento devemos ter a humildade de reconhecer
nossa momentânea ignorância e voltar com a resposta na primeira oportunidade e nunca emitir opiniões
ou citações evasivas.
Se houver perguntas maliciosas e não pertinentes ao tema, devemos reconduzir a discussão para a
temática central e diante de insistências mostrar sua inconveniência.
Quando nos deparamos com atitudes inconvenientes e que estejam atrapalhando o bom andamento da
aula e diante da falta de atuação dos dirigentes, devemos agir energicamente para que a aula não seja
prejumelhor estilo de exposição? Desde que respeite os elevados objetivos da Escola, o expositor pode
se conduzir livremente utilizando os mais variados estilos (dinâmicas, exposições, narrações,
dramatizações, recursos audiovisuais, etc.). O que deve ficar bem claro, é que todo estilo tem pontos
fortes e fracos e que o expositor deverá alavancar os pontos favoráveis e inibir os aspectos que o
atrapalhem, o que contribuirá indiscutivelmente para o sucesso da aula.
PREPARAÇÃO DO TEMA
Sugestão de preparação passo-a-passo:
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7. Definir o objetivo
a. Sem rebuscamento.
b. Rapidamente compreendido.
c. Direto.
d. Seguir com rigor o tema e objetivo.
8. Fazer um brain-storming (tempestade cerebral) sem seqüência lógica ou cronológica, buscar uma
chuva de idéias pessoais.
9. Pesquisar referências da Aliança e Vade Mecum.
10. Estudar Fontes da Aliança, Obras da Codificação, Bíblia, Literatura Espírita (clássica e atual),
Biografias, Datas Comemorativas, etc.
Observações:
15. Fazer uma pré-leitura = autor, edição, orelhas, índice, introdução, prefácio.
16. 1a. Leitura (rápida), absorve-se a proposta do autor, obtém-se uma idéia geral (sublinhar os pontos
principais do texto).
17. 2a. Leitura (detalhes), proporciona um diálogo entre as partes (autor e leitor), sublinhar as palavras
chaves que serão os argumentos.
18. Refazer o raciocínio do autor (criar o quadro de idéias).
19. Fazer leitura crítica usando o raciocínio próprio.
20. Comprovar a lógica da seqüência de idéias.
21. Ensaiar, ensaiar, ensaiar (utilizando recursos simples e que são de acesso a qualquer pessoa).
Deve-se fazer a apresentação frente ao espelho, observando a postura e gesticulação, ter em mãos
um relógio e controlar o tempo e variar as palavras utilizando-se de sinônimos, para gravar a
seqüência dos assuntos podemos criar imagens mentais, visualizando as mesmas durante a
apresentação.
22. Tomar cuidado com personalismos.
23. Preparar Recursos Audiovisuais.
24. Na exposição não enfatizar temas controvertidos e aspectos polêmicos, pois a platéia se divide em
prós, contras e neutros e não haverá domínio do tema central.
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25. Fazer análise crítica da importância do tema para a vida prática, pois além dos aspectos históricos e
obrigações de cumprimento do programa, a EAE deve ser prática.
PROCRASTINAÇÃO E QUERER
Procrastinação é o ato de deixar para amanhã o que se pode fazer hoje. Para efeito de estatística, mais
de 80% de executivos sofrem deste mal.
Temos a capacidade de nos sobrecarregarmos de tarefas secundárias e de pouca importância,
consumindo energia. Do nosso tempo total, 60% são consumidos por tarefas que agregam pouco ou
nenhum valor, é a conhecida “forma ativa de perder tempo”.
Acaba sendo uma forma de fuga dos reais problemas que devemos encarar e resolver. A
procrastinação nos traz uma boa dose de ansiedade e depressão, pois quem procrastina tem sempre a
sensação que deixou de fazer algo e existe a culpa a nos pesar.
Os procrastinadores são propensos a pequenas e constantes doenças, pois experimentam frustrações
em função de estarem sempre atrasados com suas tarefas e quando a cumprem o fazem sempre
abaixo da expectativa.
A vida é uma sucessão de vontades, busca de satisfações, um eterno querer. Saber o que se quer é
decisivo para toda e qualquer forma de sucesso. Querer envolve escolhas e objetivos e para que o
nosso “querer” não desfigure os mais belos quadros da vida se torna necessário direcionar a vontade
para nobres setores do espírito.
• Querer fabricado é buscar aquilo que não precisamos: Modas, mídia, cultura.
• Querer de qualquer forma é capricho, é paixão que uma vez atingida nada nos mudou.
• Querer tudo é a vontade desenfreada, ciumenta e invejosa.
• Querer o que todos querem é massificação.
Não vivemos sem querer e ele jamais deve ser destruído ou anulado, ele deve ser orientado, pois assim
alimentamos o desejo de melhora constante (RI). O que necessitamos é treinar nossa vontade para que
obedeça aos ditames da razão e da livre consciência.
QUALIDADE NA APRESENTAÇÃO
É uma arte ser excelente e pode-se demonstrar em 6 níveis.
1. Mudança – A busca de valores.
2. Empenho – Persistência, continuidade.
3. Confiança – Consciência do potencial humano.
4. Limitações – Somos seres incompletos e portanto limitados.
5. Medos – As ameaças se diluem, pois caminhamos para uma melhora global.
6. Técnicas – Somos guiados por sistemas que disciplinam nossas ações.
A busca da qualidade dentro dos tópicos acima, criará ao nosso redor uma aura que envolverá as
nossas ações (exposição) e quem conosco se relacionar (alunos). Sentiremos assim:
Confiáveis – Nossa exposição terá mais crédito e mais força.
Racionais – Nossa exposição apelará para a razão.
Receptivos – Mais intuição, maior sensibilidade.
PRONÚNCIA
É elemento primário para uma boa comunicação com o público.
Palavras proferidas de forma errada criam imagem mental negativa no público, que passa a perceber os
erros e não mais o conteúdo. Um expositor com problemas na pronúncia deve, obrigatoriamente, buscar
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auxílio acadêmico, médico ou esforçar-se para corrigir seu problema, visto não ser possível um
comunicador sem o conhecimento de sua língua.
A má pronúncia muitas vezes tem sua origem na falta de exercícios de articulação e na velocidade da
fala, fatores corrigidos por exercícios específicos.
Deve-se pronunciar bem e integralmente as palavras, dizê-las corretamente. Alguns exemplos:
Tamém (também); vâmo (vamos); cê (você); primero (primeiro); janero (janeiro); precisá (precisar); trazê
(trazer); levamo (levamos), etc.
Quando tivermos dificuldade em pronunciar alguma palavra não devemos nos encabular e substituí-la
esportivamente por outra de igual sentido, isso se dá com palavras longas ou de difícil dicção.
Não é o fim do mundo, encarar a situação com naturalidade, ninguém irá condenar o expositor por isso.
Em algumas situações a pronúncia pode ser prejudicada por fatores buco-maxi-faciais, neste caso o
auxílio especializado é valioso.
QUALIDADES LITERÁRIAS
Não é possível a um expositor ou preletor desenvolver os temas se não tiver o mínimo de qualidades
literárias exigidas. Isso passa pelo hábito da leitura, de forma constante, metódica.
Deve-se dedicar alguns instantes do dia para isso, ler em local agradável, onde não haja interferências
que possam desviar a atenção. Quanto mais lermos maior será nossa capacidade de absorção de
conceitos. É como um exercício físico: Devemos ter o hábito salutar, pois do contrário torna-se
estafante, pesado, como um castigo ou obrigação indesejável, e isso está completamente fora as
diretrizes espirituais.
Praticando a leitura intensa e constantemente passamos a ter maior intimidade com a nossa língua, as
pronúncias, os verbos, as conjugações. Assim o expressar torna-se mais claro e adequado, menos
repetitivo, mais rico em variações, mais facilmente absorvível pelo público.
As leituras devem se focar em obras edificantes, de elevado conteúdo moral e espiritual, mas é muito
importante estarmos em sintonia com o que acontece também no mundo, praticando a leitura do dia-a-
dia, dos jornais, das revistas, das reportagens, das obras clássicas, dos poemas, dos livros polêmicos,
etc.
Acrescentamos bagagem intelectual, abrimos nossas cabeças para o mundo real, exercitamos nossa
capacidade de discernimento, raciocínio e enriquecimento do nosso vocabulário.
RESPIRAÇÃO
Deve ser diafragmática, movimentando-se a barriga, com inalação adequada (profunda e controlada),
com isso descongestionamos o acúmulo sanguíneo formado na região, reduzimos a freqüência
cardíaca, oxigenamos melhor as células, facilitando o raciocínio, a concatenação de idéias e análise
crítica.
Não se deve esvaziar os pulmões durante uma exposição: A voz simplesmente “acaba” por falta de ar,
e requer um sobre-esforço para inspirar novamente o volume necessário para o perfeito funcionamento
do órgão.
Importante: Deve-se respirar entre uma idéia e outra, ninguém percebe ou condena uma pausa de 1, 2
segundos numa exposição. Auxilia o trabalho de organização das idéias e também dá tempo mesmo
que inconscientemente à platéia para absorver as informações.
George Scales, um agricultor troncudo e louro de Essex, ficou contente por ter ganho uma bolsa que lhe
permitiria estudar a produção de batatas na Alemanha e na América. Até que soube, apavorado que
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teria que falar em público sobre os métodos estrangeiros, perante agricultores britânicos.
A idéia de ficar de pé diante de estranhos tentando manter viva a sua atenção o assustava tanto que ele
foi consultar um médico. “Preciso de ajuda, confessou”, pensando que lhe seriam receitados
tranqüilizantes. Em vez disso, o doutor lhe indicou minha escola.
Então eu disse a George, como já fiz a dezena de milhares de outros alunos: “Falar bem em público é
uma arte que pode ser aprendida. Qualquer pessoa pode dominar as técnicas básicas para fazer que
um público se mantenha atento”. Ei-las aqui.
1) Seja simpático – O público é cordial para com os oradores amáveis e de aspecto feliz. Winifred
Ribchester, recém nomeada diretora de uma escola de moças, estava com receio de seu primeiro
discurso perante um grande público de pais e membros do conselho diretivo da escola.
“Comece com um sorriso”, aconselhei. “O sorriso estabelece a ligação com o público, despertando o
interesse”.
No grande dia, Winifred apresentou-se na reunião com o maior e mais caloroso sorriso que conseguiu
arranjar. Claro que o público lhe correspondeu também sorrindo. Tendo-o cativado, ela estava apta a
começar da melhor forma.
2) Descontraia-se – Mesmo uma oradora experiente como Margaret Thatcher admite: “Fico nervosa em
todas as ocasiões que tenho que falar em público”. Mas nunca deixe transparecer este medo. As
pessoas começam por ter pena de um orador que deixa transparecer o pânico, mas depois acabam
perdendo a paciência e o interesse.
George Scales que tentava se encher de coragem para fazer o seu primeiro discurso de um minuto em
meu curso, estava alagado de suor. Recomendei-lhe que fizesse o exercício rítmico que os atores
fazem para se descontraírem antes de entrar no palco. “Respire fundo várias vezes, sustenta a
respiração o máximo tempo possível e expire lentamente”. Isso estabilizou sua pulsação.
Outro remédio para os nervos é esquecer-se de que é você quem vai falar. Finja que é outra pessoa
qualquer – um orador por quem sinta admiração, por exemplo.
3) Controle a situação – Mostre para o público quem é que domina a cena e merece toda a atenção. O
Orador que tenta ficar sentado perde a autoridade. O que luta com as costas da cadeira como um
domador de leões, ou que se esconde por detrás da estante como se estivesse segurando uma
metralhadora, só com a cabeça e as mãos à vista, está pondo os ouvintes à distância. O público quer
vê-lo bem de todos os ângulos. Sentirá assim que você confia nele.
4) Planifique seu discurso – Uma oração convincente tem de ser pensada com antecedência.
Paul Homes era um orador rápido e enérgico, mas cujos discursos depressa perdiam a forma quando
ele se afastava do essencial. Como apreciador de críquete, queria convencer a junta de sua freguesia a
não proibir os jogos no jardim da aldeia (um morador queixara-se de que a bola ia por vezes parar em
seu jardim).
Tendo freqüentado um de seus discursos, ele estruturou sua fala com um princípio (justificando as
razões porque queria falar), um meio (reforçando a argumentação com provas) e um final otimista.
Pouco depois, ele me escreveu: “No próximo ano, vamos ter críquete por lá”.
Para a maior parte dos discursos, não se pode adotar o padrão já testado que o pároco da aldeia
costuma usar para suas prédicas: “Em primeiro eu lhes falo sobre o que lhes vou falar; a seguir, digo a
coisa; e por fim, falo-lhes sobre o que lhes disse”.
5) Não complique – Resista à tentação de sobrecarregar um discurso com um excesso de tópicos, pois
o público não vai conseguir fixá-los todos e pode até nem se fixar em nenhum. Um discurso eficaz
incidirá no máximo sobre quatro pontos, que levarão a uma conclusão final.
Resista também à tentação de querer deslumbrar o seu público com expressões técnicas. Num de
agentes de VIAGEM, Iain Webster, da Telecom britânica, teve de fazer uma alocução sobre a utilização
de computadores. Fiz-lhe notar que o discurso tinha de ser simples.
Mais tarde, ele me contou que incidiu sobre três itens numa linguagem concisa e sem uma única
expressão técnica. “Fui o único orador a ter uma cobertura completa e exata na imprensa no dia
seguinte”.
6) Pareça espontâneo – A espontaneidade torna o discurso mais convidativo, mas exige uma grande
preparação prévia. Depois de escrever seu primeiro rascunho (tente 100 palavras por minuto), levante-
se e fale para um gravador. Escute-se depois com um ouvido crítico, apontando as hesitações ou as
repetições que devem ser eliminadas, e também as expressões de “linguagem escrita” que tem de ser
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Winifred Ribchester, a diretora que estava preocupada com o discurso do dia de apresentação,
descobriu que, em seu novo cargo, tinha de fazer tantos discursos de vários teores que não tardou a
ganhar confiança.
Peter Finch, o editor, treinou o controle da voz lendo o sermão dominical na igreja.
E quanto ao plantador de batatas George Scales? Seus discursos a outros agricultores foram
entusiasticamente recebidos.
Atualmente milionário, ele tomou gosto por falar em público, e até tem um programa de meia hora na
televisão sobre agricultura.
FONTE: Este texto foi retirado da revista “Seleções do Readers Digest” de abril de 1991.
QUADRO DE IDÉIAS
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O quadro de idéias é uma ferramenta eficaz na orientação da seqüência lógica do raciocínio a ser
desenvolvido na aula. Não deve ser uma folha (ou mais) com todo o texto que se deve falar escrito nela.
Ao contrário, o quadro de idéias deve refletir tão somente os pontos a serem abordados, todo o
desenvolvimento do tema deve ser objeto de estudo e assimilação cultural e inspiracional do expositor.
As exceções devem-se somente a nomes, datas e lugares, para quem tem dificuldades de
memorização.
O quadro é o roteiro da exposição, é o norte, é o lembrete que nos alertará se estamos esquecendo
algo importante, se estamos fugindo ao objetivo traçado.
Faz parte integrante da técnica de preparação do tema, em especial das fases de leitura, onde
podemos resumir da seguinte forma:
• Fazer uma leitura rápida e sublinhar os trechos principais, captando a proposta do autor.
• Refazer a leitura, agora atento aos detalhes, sublinhando e destacando apenas as palavras-chaves,
que são os argumentos.
• Trazer para um papel na as palavras-chaves e verificar com critério se a seqüência está em lógica
com as idéias a serem expostas.
• Ensaiar a apresentação usando a seqüência obtida no quadro de idéias, para certificar-se de que
nenhum detalhe importante vai passar em branco.
• Transcrever para o quadro algum nome, data, etc. que por ventura tenha dificuldade em memorizar.
Um exemplo de como montar o quadro de idéias (que é bastante pessoal) segue abaixo:
O quadro poderia ficar desta forma (os grifos acima são nossos):
• Condições: física e moral.
• Mundos inferiores (material e paixões).
• Mundos adiantados (espiritual).
• Mundos intermediários (bem e o mal).
• Classificação (estado e destinação).
• Primitivos.
• Expiações e provas.
• Regeneração.
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• Ditosos.
• Celestes.
• A Terra.
Os assuntos relativos aos tópicos são desenvolvidos naturalmente pelo expositor. Há a possibilidade de
“decorar” os tópicos acima, mas é sempre bom fazer uso da preparação do quadro para fixar os pontos
principais.
Para isso é importante que o texto do quadro seja: Claro (saber que será acessível ao público), ter
unidade (ter amarração, ou seja, pé e cabeça), concisa (não ser longo) e coerente (lógico).
O médium deve saber porque é médium, quais faculdades possui, limites de sua aplicação,
conseqüências de sua ação, objetivos a atingir e responsabilidades que assume, tanto como indivíduo
quanto como membro da coletividade.
O Curso de Médiuns é um curso de preparação teórico-prático de médiuns para os alunos da Escola de
Aprendizes do Evangelho.
Seu objetivo é educar médiuns para o desenvolvimento e uso da mediunidade voltada para os trabalhos
evangélicos tendo como base os princípios da Doutrina Espírita.
As reuniões são semanais com 90 minutos de duração.
O roteiro de uma reunião da parte teórica é muito semelhante ao das EAE’s:
Cria empatia com os assistidos, falando muito mais com o coração que com a razão, transmitindo
emoção e despertando sentimentos elevados.
Preleção não é discurso, é bate-papo amoroso. O preletor não acusa nada e ninguém e só tem gestos e
palavras de acolhida fraterna para nossa casa.
Inclui-se entre os beneficiados da Assistência Espiritual, usando sempre a palavra “nós” ao invés de
vocês.
Tem voz modulada em média tonalidade e timbre, para ser bem ouvida com serenidade por todos os
assistidos, durante a exposição não grita nem fala baixo demais.
Informa intelectualmente com o coração as palavras, que são sempre coerentes e lógicas. Com
português preciso e simples para qualquer cidadão entender. Durante a exposição fala alto, com bom
volume, sem gritar, com tonalidade e timbre de voz serena, para alçar o ouvido e coração de todos.
Deve transmitir emoção e motivar sentimentos. Fazer frases com as palavras “nós” desde que signifique
sinceramente que eu mesmo estou entre os assistidos, isto tem que ser absolutamente verdadeiro. Se
falar com o coração, o preletor cria empatia com os assistidos, não é uma informação intelectual, é um
gesto de acolhida fraterna em nossa casa. Palavras e frases raras atrapalham este processo amoroso.
Evitar falar sobre “Mestre”, “Divino Rabi” e similares, nem falar de “matéria” ao invés de corpo, evitar
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falar sobre “mãe espiritual” para denominar Maria, e outros para que todos entendam na simplicidade o
que estamos a transmitir.
Não convém falar sobre pessoa só conhecida no meio espírita, neste caso explicar quem é e o que fez,
não se preocupando com o nome. Evitar falar sobre “planeta de expiações” ao invés de planeta terra,
mas explicar como e porque é planeta de expiação.
Evitar falar em limpeza, preparação, miasmas e outros termos específicos do Espiritismo, mas se
necessário explicar antes e toda a vez.
Não usar a preleção para dissertar sobre conhecimentos doutrinários, lembrar-se do primeiro dia que se
sentou na cadeira de um salão de preleções e o que estava esperando ouvir daquela pessoa lá na
frente.
Não se movimentar em demasia e jamais adentrar à assistência, dando as costas para quem está mais
à frente.
Ser natural na postura, usar gestos sem exageros e abusar das expressões faciais verdadeiras.
Não levar “cola”, “lembrete” ou ler a história em livros. Preparar a preleção com muita antecedência,
chegar cedo e elevar o coração à equipe espiritual. Ficar alguns momentos dentro da sala de preleções
equalizando suas vibrações com a da assistência.
Treinamento: fazer a preleção para um auditório imaginário, não para decorar, mas para fixar os pontos
essenciais.
Ter consciência de que no início deve ter dificuldades naturais.
Ler muito, metodicamente e ampliar o vocabulário.
Não expor um assunto que não conheça e ouvir as críticas dos colegas como fator de aprendizado.
Expor o pensamento de forma clara, sem dúvidas.
Não faltar aos compromissos assumidos.
Não usar a preleção para discorrer sobre problemas do Centro ou do Movimento espírita.
Durante a exposição:
• “Conquistar” (ganhar confiança) sendo fraterno, vibrar bondade, ser simples e atencioso.
• Ser modesto mas não tímido.
• Manter-se em sintonia com planos elevados (por pensamentos e vibrações).
• “Medir” a vibração do local e tratá-la interiormente com o coração aberto.
• Saber que o “frio” na barriga é normal e que é controlável naturalmente após o início da preleção.
• Procurar iniciar os trabalhos com assistências menores, ao adquirir confiança partir para platéias
maiores.
Finalidades: Serenar o assistido para que ele possa refletir sobre um tema evangélico e refletindo abra
seu campo interior sintonizando seus sentimentos com o alto, tornando-se mais aberto e receptivo aos
benefícios fluídicos do passe. Quando bem feita, a preleção pode prestar a principal assistência porque
é o esclarecimento que o torna independente.
Fatores:
Preparar-se: Chegar meia hora antes dos trabalhos se iniciarem e antes de fazer a preleção, o preletor
precisa de 15 minutos para se preparar como se fosse atuar na câmara de passes e em seguida fazer
uma profunda reflexão sobre a relação entre o tema e a necessidade dos assistidos. Nestes momentos
vêm à mente os assuntos estudados e vivenciados, sobre os quais provavelmente falaremos.
Roteiro:
Início: Comunicar semanalmente um aviso de interesse dos assistidos, sobre o funcionamento da casa.
O próprio dirigente da Assistência pode recomendar assunto que se faz necessário no momento.
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Recomenda-se que os assuntos referente a eventos com objetivos de arrecadação de fundos, festas,
etc. sejam comunicados fora do ambiente de preleção (por recepcionistas ou plantonistas) deixando-se
para este momento apenas os cursos e palestras que possam trazer ao assistido luz na busca por algo
que procura.
Com palavras que conduzem à prece, e devem ir envolvendo todos os assistidos num crescendo, até
permitir-lhes a ligação com entidades que estão prestando ajuda, avisar que não é preciso fechar os
olhos, ou descruzar as pernas mas convém recomendar que fiquem confortáveis nas cadeiras.
Começar convidando a aproveitarem o ambiente harmonioso para se aproximarem mais de Jesus
Cristo.
Prece inicial: Devemos nos referir somente aos Mentores individuais, Jesus e Deus, a fim de não se
criar mal entendidos, mistificações e confusões. Consultar a “Vivência do Espiritismo Religioso” sobre
este assunto. Quando sentirmos que estamos junto de Jesus, o preletor pode orar o Pai Nosso, em voz
alta e pausada, enquanto os assistidos ficam em silêncio. Usa-se o Pai Nosso conforme a inspiração
nos recomendar, para conduzir os assistidos inicialmente para um estado de meditação, mas por vezes
pode-se usá-lo para culminância final das vibrações.
Tema: Enunciar o título do dia e o capítulo do Evangelho que se vai abordar. Enfocar um só assunto
baseando-se no “Evangelho Segundo o Espiritismo”, desde que procurando confortar e esclarecer sem
jamais polemizar. Falar somente o que uma pessoa qualquer possa entender e praticar, sem muito
esforço.
Lembrar-se que os assistidos que chegam ao Centro desejam ser beneficiados, não conhecem
Espiritismo e nem sabemos se pretendem conhecê-lo, é preciso didática e clareza adequadas para
mostrar que desde Kardec, os espíritas continuam procurando confirmação de cada informação e
submetem “à luz da razão” os novos conhecimentos. Muito mais importante é cumprir a finalidade da
preleção para serenar e renovar as esperanças, contar uma boa e simples história, coerente com o
tema, a qual sensibilizará e será lembrada pelo assistido, e assim valerá por muitas horas de pregação.
Falar sobre o que está sentindo. Pode-se falar sobre Espiritismo sem criticar qualquer entidade, religião
ou crença. Falar sobre Jesus Cristo, citar o Evangelho como uma recomendação a ser analisada e
experimentada, sem desejar que o sigam cegamente.
Vibrações: Em seguida convidamos todos à vibração. Explicar serenamente como vibrar sentimentos,
que são emitidos e conduzidos pelo fio de nossas emoções e pensamentos genéricos, para ajudar e
beneficiar pessoas e / ou lugares.
Vibração não é pedido, é esforço pessoal, devemos vibrar por poucos itens: Apenas pela humanidade,
por todas as nações, pelos lares, pelos doentes, pelos irmãos cujos nomes estão escritos nos papéis
das caixas de vibrações, pelos nossos lares e por nós mesmos (neste último caso não é pedir por si
próprio, mas agradecer a Deus estar sempre disponível para quem deseja ajudar com humildade). As
vibrações são encerradas com um breve e simples agradecimento a Jesus. Às vezes o Pai Nosso é
cabível, se ainda não foi proferido.
Evangelho no Lar: Em poucas palavras lembrar que o estudo do Evangelho nos leva à autocrítica e à
reforma interior. Aceitar o Evangelho significa mudar e reformular nossas atitudes e conseqüentemente
melhorar o relacionamento de todos. A prece no lar, ou em família renova energias para a vida. A
meditação em grupo aproxima os corações, cria laços de amor e transforma o desafeto do passado em
amigo de ideal. Convém que em casa, o assistido ore em voz alta mesmo que só, para se aproximar do
Criador e dos necessitados em geral, vibrando pelo lar, pelas pessoas que lá residem, por seus
parentes de relacionamento familiar, deixando as vibrações específicas para amigos e outros, para
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O passe que vamos receber é uma soma de vibrações que nos será transmitida do alto, por um
conjunto de colaboradores.
Vamos assim receber os benefícios de uma corrente de luz e harmonia. O passe é uma doação de paz,
transmitida por uma corrente de cooperadores que trabalham em nome de Jesus.
Para que essa doação possa melhor nos beneficiar é importante que, durante o passe, nos
mantenhamos serenos e confiantes como se estivéssemos diante de Jesus, assim os fluidos do passe.
Nos trarão melhores resultados. O passe é o princípio de nossa cura, o Evangelho é o grande remédio
para nossos males.
todas as suas imperfeições: Maus pensamentos, más palavras e más ações, e provar a si próprio que
está combatendo por decisão própria sem engodos ou forçamentos, visando seu próprio
engrandecimento espiritual.
As reuniões de uma turma de EAE são encontros semanais de 90 minutos. As atividades podem ser
divididas genericamente como segue:
10 minutos = Preparação do ambiente, constituída de sintonia progressiva com esferas espirituais
superiores, culminando com a prece do Pai Nosso e na Prece dos Aprendizes.
10 minutos = Leitura de temas pelos aprendizes, comunicação de novos temas.
10 minutos = Avisos gerais, nomes para vibrações, comentários sobre o bem.
45 minutos = Exposição da aula por expositor previamente escalado de acordo com o programa da
EAE.
15 minutos = Comentários finais, vibrações coletivas, intercâmbio mediúnico (em datas
preestabelecidas), prece de agradecimento e encerramento.
Normalmente a disposição da sala para acomodação dos alunos deve facilitar a formação de círculo,
possibilitando todos os participantes serem vistos e ouvidos uns pelos outros com facilidade,
respeitados os limites das condições físicas das sedes dos Centros Espíritas.
Mesmo não sendo completo, nem limitador ou conclusivo, espera-se que o expositor enriquecido com
recursos faça sua aula se voltar mais para a Reforma Íntima dos Aprendizes. Isto deverá tornar mais
fácil o apoio dos dirigentes espirituais do curso, inspirando o expositor no momento da aula por que,
conhecendo com mais clareza os objetivos, seu esforço será mais harmonioso. É claro que antes de
tudo, cabe ao expositor mostrar constantemente seu entusiasmo pela reforma íntima permanente e
pelos resultados das aulas.
1. O Aprendiz precisa compreender sua vida e ter vontade de modificá-la de maneira a ter
convivência mais amorosa com as pessoas – O assunto que está programado para a aula é escolhido
para transformar o dia-a-dia dele e para isto, convém que durante a aula, ele assuma consigo mesmo
uma nova postura de perdão e amor frente a vida e aos que o rodeiam. Este propósito precisa ser bem
claro e se tornar uma verdadeira bússola do expositor e do dirigente, tópico a tópico, grau por grau; ao
perceber isto com clareza durante a aula, será mais fácil ao aluno, ouvir sua consciência e exercer seu
direito de praticar, ou não, aquilo que o expositor aborda; é isto que o Aprendiz precisa encontrar na
aula e até declarar no exercício de Vida Plena, que estamos passando a fazer em tantas aulas.
2. O Conteúdo da aula precisa ser o que está na apostila – A apostila é a essência da Escola a qual
está sendo observada e aperfeiçoada desde que o Comandante a iniciou, e o expositor não pode
divagar, pois geralmente o tempo de aula é pouco para o conteúdo da apostila. Ao ministrar a aula o
expositor pode se guiar por um resumo de tópicos da apostila. Para isto, o primeiro passo pode ser o
repetir resumos da apostila e a cada vez, resumir mais, preservando a clareza e os detalhes para ele
mesmo. O expositor precisa voltar seus esforços para que a aula desperte no Aprendiz a vontade de
comparar sua vida com a apostila.
seja, vamos abordar os mesmos tópicos que organizamos, mas na seqüência que eles mesmos
requisitarem para nós os esclarecermos. Cada turma é diferente e por isto, a cada aula é preciso rever
tudo, para nos aprontarmos para as inspirações do plano superior, que esperamos vir a ter na aula.
5. Objetivos precisam ser especificados com clareza – O assunto da aula não pode se perder na
transmissão de conhecimentos intelectuais, mas tem que envolver o Aprendiz para que os pratique no
dia-a-dia. Para não se perder gastando tempo precioso em assuntos desnecessários o expositor precisa
saber com clareza qual o objetivo da aula, aonde chegar; por sua vez, o curso precisa de uma cadeia
natural de aprendizagem formada pela seqüência dos objetivos das aulas, os quais levam aos objetivos
intermediários da Escola (concluído em cada grau), os quais levam aos objetivos gerais da Escola. Esta
cadeia natural para a aprendizagem do Cristianismo tem assuntos que despertam o interesse do
Aprendiz devido à felicidade que sentimos ao adotá-los; às vezes temos certeza que o plano espiritual
usou-a para apoiar o Comandante nos momentos de inspiração que o levaram a EAE.
6. Ao especificarmos com clareza os objetivos das aulas, dirigentes e expositores podem conduzir seu
esforço para que os Aprendizes, passo a passo processem a mudança que se faz necessária em sua
vida, o que conseqüentemente pode elevar o número de Aprendizes que passarão a discípulos nos
próximos anos. Vamos perceber que muitas vezes algum objetivo da aula se repete na aula posterior, o
que vem a reforçá-lo, como sempre o faremos em nossa vida.
TIPOS DE ALUNOS
Em uma classe, encontraremos os mais diversos tipos de alunos e seus respectivos comportamentos.
Tudo isso passa pelo ambiente de liderança exercido pelo Dirigente da turma e também pela fase em
que se encontra o estudo, mas basicamente as personalidades são constantes e as reações são as
mais diversas possíveis. Apenas a título de exemplo descrevemos abaixo os principais tipos de alunos e
suas “rotulações”:
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O ETERNO PERGUNTADOR
Pergunta para atrapalhar. Deseja saber sua opinião. Deseja que você apóie o ponto de vista dele.
Ação: Devolver a pergunta ao grupo. Não tomar partido, manter-se neutro.
O TAGARELA
Fala de tudo e sem parar, exceto do assunto em questão. Cansa, em geral, os interlocutores.
Ação: Cortar delicadamente o “discurso” que faz, dizendo que sua observação é interessante,
retornando ao assunto através de uma pergunta.
O HOMEM DOS APARTES
É dispersivo, distrai os outros. Pede apartes para falar do assunto ou de outra coisa.
Ação: Fazer-lhe uma pergunta direta sobre o que está sendo discutido
O ABERTO
Não se faz de rogado para manifestar sua opinião. Diz o que pensa. É bem humorado, fala com
simplicidade e se torna simpático a todos.
Ação: Usá-lo quando houver tensão no grupo
O TÍMIDO
Não tem coragem ou habilidade para expressar suas idéias. Teme a crítica e o julgamento “duro” dos
outros. Necessita ajuda.
Ação: Fazer-lhe perguntas fáceis. Fazer com que o grupo valorize sua participação.
O LEGAL
Sempre pronto a ajudar. Seguro de si. Não foge às dificuldades. Encara-as espontaneamente. Sabe
aceitar os colegas como são. Recebe sem melindres as críticas que lhe fazem.
Ação: Usá-lo em momentos oportunos. Não exagerar sua participação.
O SABE-TUDO
Quer exibir-se. Quer impor sua opinião. Às vezes está bem informado, mas outras vezes é
simplesmente um tagarela, convencido de saber tudo.
Ação: Dar uma função para que fale. Evitar que domine o grupo. Levar o grupo a julgar suas objeções.
Interrompa-o dizendo: É um detalhe interessante, mas vamos ver o que os colegas pensam disso.
Lançar uma pergunta difícil para limitá-lo.
O DO CONTRA
Gosta de discutir e dar o contra sempre, mas às vezes, é um bom sujeito, descontrolado, revoltado
talvez por dificuldades pessoais.
Ação: Acalmá-lo. Não deixar que o grupo se excite. Procurar tratar de outro assunto. Dizer-lhe que os
problemas individuais serão resolvidos depois, em particular. Dar mérito a alguma de suas observações.
O PEDANTE
Trata o grupo com altivez. Não se integra nele. Critica duramente os outros e se coloca num pedestal.
Ação: Não ferir sua suscetibilidade. Não o critique. Use a técnica duvidosa: Sim… Mas… Concordar,
mas depois ponderar conduzindo-o à reflexão.
O MUDO VOLUNTÁRIO
Não se interessa por coisa alguma. Considera-se acima das questões discutidas, achando-as simples
demais, ou sente-se incapaz de abordá-las muito elevadamente.
Ação: Buscar sua participação através de um assunto que ele saiba. Se for do tipo “superior”, peça sua
opinião, indicando o valor que o grupo dá a sua experiência, mas não exagerar para que o grupo não se
ressinta. Dar destaque na 1a. Vez que falar.
O OBSTINADO (IDÉIA FIXA)
Ignora sistematicamente o ponto de vista alheio. Não cede. Nada quer aprender com os outros.
Ação: Passe o seu ponto de vista para o grupo. Conduza-o a compreender que a maioria está certa.
Peça para aceitar, por um instante o ponto de vista do grupo.
O INTROVERTIDO
É naturalmente modesto. É prudente e reservado.
Ação: Procure integrá-lo lentamente, sem que ele perceba.
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Nada mais irritável para uma assistência a repetição destas flexões por parte do palestrante. É muito
importante trabalhar estes vícios para que não haja rotulações ou introjeções.
Em uma experiência real, após alguns estudos destas falhas expositivas tivemos a oportunidade de
contar 136 “Nés” em uma preleção de 14 minutos cronometrados (já descontado o tempo da
preparação e das vibrações); e por um companheiro “antigo” na tarefa da preleção. Isso realça a
importância de nos reciclarmos e praticarmos constantemente nosso autotreinamento.
Se considerarmos que 136 “Nés” foram pronunciados em 14 minutos teremos 9,7 “Nés” por minuto, ou
seja, um “Né” a cada 6,2 segundos! Se considerarmos ainda que cada “Né” leva 1,5 segundo do início
de sua expressão até a retomada da próxima palavra somamos 204 segundos ou seja, 3 minutos e 24
segundos. Portanto, nesta apresentação de 14 minutos o palestrante falou sobre o tema apenas 10
minutos e 36 segundos.
Estas flexões podem estar relacionadas a: Necessidade de afirmação de uma idéia, insegurança,
“deslocamento” do ambiente, improvisação (falta de planejamento), falta de vocabulário, ensaio
deficiente, falta de critério na exposição, atitude defensiva (esperando “retorno” da platéia), mau
planejamento do tempo, etc.
Vigiar, observar e treinar, sempre.
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ARTICULAÇÃO
É ter clareza e nitidez.
As palavras devem ser pronunciadas em um ritmo que não cause forçamentos levando-nos a prejudicar
a dicção, engolindo sílabas que dificultam o entendimento da mensagem.
Articular é tornar as palavras distintas, utilizando todos os recursos faciais para tal.
Devemos aproveitar os recursos faciais para movimentação de:
• Lábios
• Língua
• Mandíbula
• Musculatura da face
Fazer exercícios de “trava-linguas” (abaixo) repetindo as que se tem mais dificuldade de fluência. Fazer
os exercícios diariamente no início e no futuro sempre que sentir necessidade:
• A grande gralha grua na grama da granja de grão.
• Chuche sem cessar cem salsichões sem salsa e sem sal.
• Se cem serras serram cem cigarros, seiscentas serras serrarão seiscentos cigarros.
• O solo está enladrilhado, quem o desenladrilhará? O desenladrilhador que o desenladrilhar, bom
desenladrilhador será.
• Compadre compre você pouca carpa parda, porque aquele que pouca carpa parda compra pouca
carpa parda paga. Eu, que pouca carpa parda comprei, pouca carpa parda paguei.
• Um prato de trigo para três tigres. Dois pratos de trigo para três tigres. Três pratos de trigo para três
tigres.
• Um ninho de mafamagafos, com cinco mafamagafinhos; se a mafamagafa os desmafamagafar,
ficam todos desmafamagafados.
• Xuxa! A Sasha fez xixi no chão da sala.
• Sabendo o que sei e sabendo o que sabes e o que não sabes e o que não sabemos, ambos
saberemos se somos sábios, sabidos ou simplesmente saberemos se somos sabedores.
• O desinquivincavacador das caravelarias desinquivincavacaria as cavidades que deveriam ser
desinquivincavacadas.
• Se o Pedro é preto, o peito do Pedro é preto e o peito do pé do Pedro também é preto.
• Embaixo de uma pedra tem uma rã e uma aranha, nem a rã arranha a aranha e nem a aranha
arranha a rã.
• O rato roeu a roupa do rei de Roma, a rainha com raiva resolveu remendar.
• O vento perguntou para o tempo qual é o tempo que o tempo tem. O tempo respondeu para o vento
que não tem tempo para dizer para o vento que o tempo do tempo é o tempo que o tempo tem.
• Perlustrando patética petição produzida pela postulante, prevemos possibilidade para pertencê-la
porquanto perecem pressupostos primários permissíveis para propugnar pelo presente pleito, pois
prejulgamos pugna pretárita perfeitíssima.
• A Iara agarra e amarra a rara arara de Araraquara.
• Embaixo da pia tem um pinto que pia quanto mais a pia pinga, mais o pinto pio.
• Não confunda ornitorrinco com otorrinolaringologista, ornitorrinco com ornitologista, ornitologista com
otorrinolaringologista, porque ornitorrinco é ornitorrinco, ornitologista é ornitologista e
otorrinolaringologista é otorrinolaringologista.
• Alô, o tatú taí? Não, o tatu não tá, mas a mulher do tatu tando é o mesmo que o tatu tá.
• O original nunca se desoriginou e nem nunca se desoriginalizará.
• A sábia não sabia que o sábio sabia que o sabiá sabia que o sábio não sabia que o sabiá não sabia
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DEFEITOS DE LINGUAGEM
Alguns são passíveis de correção através de orientação fonoaudiológica ou ortodontológica.
CONGRUÊNCIA
Ë a integração entre as expressões físicas e verbais. Não se pode expressar algo triste com feições de
alegria no rosto, ou de alegria com um choro sentido. Normalmente esta integração se faz naturalmente,
mas o nervosismo ou deslocamento pode distorcer as expressões e suas relações com a verbalização
das idéias.
A congruência permite, quando temos uma atitude constante no campo emocional e psicológico, uma
sinergia entre as idéias e as ações, potencializando a mensagem e o valor de seu significado.
Um olhar colocado de forma certa em uma frase de efeito pode modificar uma idéia cristalizada no
ouvinte.
alunos provenientes dos mais diversos cultos e religiões. Expor assuntos de forma agressiva a
essas religiões é, no mínimo, falta de caridade.
6. Evitar citações exageradas de autores, espirituais ou encarnados, sem preocupar-se em citar a fonte
de onde foram extraídas tais citações.
7. Evitar dogmatismo e radicalismos. Dar sempre liberdade para o aluno raciocinar, aceitar ou rejeitar,
mas sempre o orientando para o Cristianismo (não negar ao Cristo).
8. Explicar de forma simples o significado de certas palavras como ressurreição, céu, inferno, carma,
etc.
9. Ter em mente que as aulas contidas na apostila “Iniciação Espírita” e “O Redentor” são obras
básicas para a exposição. O expositor deve pesquisar em outras fontes para enriquecer o assunto.
10. Não faltar em aula que assumiu. Quando convidado a ministrar aulas, usar a franqueza se não
puder aceitá-la.
11. Durante a aula, abster-se de emitir opiniões pessoais.
12. Ter sempre um ou dois substitutos para emergências. Dar subsídios a esses para que possam
substituí-lo à altura.
13. Ter agendado organizadamente todas as aulas de sua responsabilidade.
14. Preparar bem a aula.
15. Não cair na rotina. Colocar sentimento, viver as palavras proferidas. Lembrar-se que os
desencarnados também assistem às aulas.
16. Quem quer ensinar tem que aprender. Estudar sempre. Conhecer muito bem as obras básicas.
17. Submeter-se periodicamente a programas de reciclagens dos mais variados assuntos para adquirir
maior vivência na Doutrina e no movimento.
18. De início pode especializar-se num grupo de aulas, para que possa aprimorar-se cada vez mais
nesses assuntos.
19. Não fugir do tema. Não retroceder para a aula anterior. Não avançar para a aula seguinte.
DINÂMICAS DE GRUPO
No século XIX, os estudos sobre comportamento humano em sociedade davam origem a um ramo das
ciências, denominado “psicologia social”, cujo objetivo era estudar o homem simultaneamente como
causa e conseqüência da sociedade e suas relações. Neste século, à época da 2a. Guerra, em 1944,
Kurt Lewin introduziu nesta ciência, o estudo das relações de pequenos grupos (para diferenciar do
estudo das comunidades e multidões), surgindo então o termo “dinâmica de grupo” originário do grego
“dinamys” que significa força, energia, ação. Nesta área, diversos estudos se desenvolveram,
multiplicando aplicações em áreas como a psicoterapia, as relações de trabalho e a pedagogia. Nesta,
destaque-se o trabalho de Jean Piaget na análise do pensamento da criança, e suas extensões acerca
do pensamento humano no aprendizado.
Não é intuito dos Cursos apresentar os conceitos teóricos desta ciência, mas resumir as mais
significativas conclusões referente à aplicação de aulas em nossos programas de Curso Básico, Escola
de Aprendizes, Mocidade Espírita, etc., abordar-se-á tão somente os conceitos estritamente
necessários à compreensão do que será exposto.
O que é aprender?
A escola de nossa infância limitou-se a um único modo de aprender: O aluno escuta o professor numa
sala de aula. Mas há muitas fontes de aprendizado, sem que seja exclusivamente com os ouvidos. A
primeira fonte de saber é a vida de todos os dias.
Por exemplo, aprender a ser pai ou mãe é coisa que se faz na vida, e não na teoria. É, sobretudo
agindo que se aprende, e verificamos que nosso ser, todo mundo interior que temos em nós, constitui-
se de tudo que vivemos e experimentamos, e não apenas do que ouvimos em um curso.
Processos de Aprendizagem:
Processo passivo: Exposição de conhecimentos; aprende-se com olhos e ouvidos, recebe-se; o aluno
se abre para idéias e sentimentos dos outros; aprende-se a ouvir e discutir com os outros.
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Processo ativo: Vivência e experimentação; aprende-se com a cabeça, com o coração e com as mãos;
o aluno dá de si, afirma-se; criando, compreende melhor a si próprio; descobre as aptidões e limites;
aprende-se a trabalhar com os outros.
Exemplificando: Aprender sobre a caridade pode ir além do informar sobre ela, seu significado, suas
características. O aprendizado será mais rico e completo se pudermos conduzir as pessoas à rua, por
alguns momentos, para ver, conversar e observar as pessoas e o mundo, com seus contrastes sociais,
a solidão, a impiedade, as lacunas da comunicação humana. E mais ainda, se houver uma
programação organizada de visitas ou trabalhos em obras sociais de valor. É a diferença que existe
entre observar um mecanismo e tentar montá-lo. Assim, quanto mais o aprendizado se aproxima da
vivência, mais autêntico se torna.
• Autoconhecimento.
• Exercício de escuta e acolhida do outro como ser diferente.
• Experiência de abertura ao outro e participação grupal.
• Percepção do todo e das partes, da vida e da realidade.
• Desenvolvimento da consciência crítica.
• Confronto e avaliação da vida e da prática.
• Tomada de decisão de modo consciente e crítico.
• Sistematização de conteúdos, sentimentos e experiências.
• Construção coletiva do saber.
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Aspectos práticos:
• Extensão da aula
O expositor é responsável por equacionar, com bom senso: Extensão do assunto, profundidade,
técnica, número de participantes, nível de participação, de modo a não faltar com a pontualidade, ou
seja, limitar-se aos 45 minutos.
• Objetivos e contexto da aula
A aula sempre faz parte de um programa de aulas. É necessário ter plena consciência dos objetivos
da aula para não deixar de cumpri-los nem avançar no objetivo de outras aulas do programa.
• Preparação da aula
Além da preparação com relação ao estudo para domínio do assunto, o emprego das técnicas de
dinâmica de grupo exige o conhecimento dos seguintes fatores:
Quanto aos participantes: Suas necessidades e interesses, suas expectativas e sentimentos em relação
ao assunto da aula, e tamanho do grupo. Verificar idade, quantidade e casos especiais (cegueira,
surdez, analfabetismo, etc.).
Quanto ao ambiente material: Adaptações das técnicas, atividades e recursos a adotar (iluminação,
eletricidade, disposição das mesas e cadeiras, dimensões da sala, material didático e audiovisual
disponível, etc.).
Aspecto prático do assunto: Ou seja, como o assunto da aula influirá na vida dos participantes (deve
haver ressonância na vivência dos alunos, para motivar a participação e evitar que os ensinamentos
mais importantes caiam no esquecimento).
Complexidade da matéria: É necessário definir limites razoáveis dentro da capacidade de compreensão
e assimilação dos alunos.
Escolha das técnicas, atividades e recursos:
Tudo que foi citado acima deve ser considerado na escolha da técnica mais adequada. Algumas
técnicas servem perfeitamente quando se deseja transmitir informações novas, outras para motivar a
reflexão, outras ainda para suscitar a participação pela apresentação de opiniões individuais no grupo.
Igualmente há recursos que facilitam a fixação, a visualização, a motivação, o enriquecimento da
experiência, etc.
Portanto, os aspectos fundamentais na aplicação de dinâmicas são:
• Conhecer todos os passos da dinâmica e aplicá-los com segurança.
• Ter clareza de aonde se quer chegar, qual o objetivo.
• Saber que é apenas um instrumento dentro do processo a ser desenvolvido.
• Saber que possibilita clima de espontaneidade para participação geral.
• Percepção do nível de relações e entendimento do grupo.
• Observação das expressões corporais, sobretudo faciais, para valorizar os sentimentos e reações
de cada um.
Observações: Controlar rigorosamente o tempo de cada fase; procurar dividir as equipes de modo a
obter igualdade numérica entre a quantidade de equipes e o número de pessoas de cada equipe.
Grupo de Observação / Grupo de Verbalização: Formar um grupo de observação em círculo; formar um
grupo de verbalização em círculo no centro do grupo de observação; lançar um problema ou questão
para o grupo de verbalização; após certo tempo inverter os papéis e as posições das cadeiras dando
oportunidade aos que observaram para participarem da discussão “obrigando” os que discutiam a
observarem.
Observações: Ao inverter os papéis o grupo deverá discutir a partir do ponto onde o grupo anterior havia
parado; é recomendado para assuntos onde seja importante o reconhecimento de opiniões diversas e
quando se deseje aprender a ouvir o próximo.
Cúpula: Dividir a classe em pequenos grupos elegendo um secretário em cada um; aplicar perguntas
para debates internos, os secretários anotam as idéias; trazer todos para um grupo geral e os
secretários lêem as anotações das discussões dos grupos; os outros elementos dos grupos
complementam as anotações.
Observações: Não deixar polemizar, controlar a participação e o tempo de cada grupo; complementar
ou corrigir informações distorcidas.
Cochicho ou Zum-Zum: Dividir a classe em duas partes; solicitar para que as conversas sejam feitas em
tom de voz reduzido; chamar alguns elementos para exporem as conclusões de cada grupo; verificar
complementos com os que não foram chamados.
Observações: Controlar o nível de ruído para que não haja desarmonia; controlar o tempo.
Seminário (aulas seqüenciais, ex: Sermão do Monte, Apocalipse, Parábolas, Evolução Anímica, etc.):
Dividir a classe em vários grupos; dar um tema para cada grupo, o grupo deve se reunir durante a
semana fora da sala de aula para estudar e pesquisar o assunto, na aula seguinte deverá haver a
exposição dos trabalhos em classe.
Observações: Os participantes dos grupos devem ser afins, os temas podem ser frações da aula ou o
tema inteiro, controlar o tempo de exposição de cada grupo, como o resultado torna-se muito rico face
aos diversos pontos de vista; é necessário controlar as distorções conceituais.
Teste antecipado: Levar questionários e distribuir à classe, dar tempo para que as questões possam ser
refletidas e respondidas; recolher os questionários respondidos, desenvolver o tema da aula de forma
expositiva, ao final da aula devolver os questionários e corrigir as questões individualmente ou em
grupo, já que o nível de esclarecimento agora se torna maior.
Observações: Deve-se conhecer profundamente os assuntos abordados; controlar o tempo; cuidado
com casos especiais em sala (alunos com problemas de leitura e/ou escrita).
Perguntas sem respostas: distribuir perguntas numeradas; distribuir respostas sem numeração; pedir à
classe que seja feita leitura das perguntas em ordem numérica, a classe deve localizar a resposta
correspondente; ao término de cada resposta dissertar sobre o assunto.
Vareta Mágica: Ficar de costas para a classe, entregando uma régua ou vareta que deverá circular de
um a um; bater palmas para parar a passagem da vareta; lançar pergunta e o aluno que está de posse
da vareta responde; explanar.
Observações: Deve-se ter muito domínio da técnica e da classe; há uma tendência ao tumulto já que
ninguém vai querer ficar com a vareta na mão, em grupos grandes esta dificuldade se acentua.
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ALIANÇA ESPÍRITA EVANGÉLICA – REGIONAL ABC
Respeitar os limites de cada um, inclusive a timidez de alguns alunos não forçando-os a se exporem
caso não desejem.
Discussão Circular: Dividir a classe em grupo elegendo um coordenador em cada um; a pessoa á direita
deve falar durante um minuto e passa a seqüência ao próximo da direita, só se pode usar a palavra uma
segunda vez após todos terem falado e a discussão ter voltado à sua vez; formar novamente um só
grupo e pedir aos coordenadores que exponham as conclusões dos grupos.
Observações: explicar muito bem as regras do jogo para não haver “melindres”; os grupos não devem
ser grandes para que haja possibilidade de todos expressarem-se; controlar rigorosamente o tempo, os
coordenadores de grupos deverão ter relógios.
Musical: Trazer uma música relacionada com o assunto poderá ser disco, fita cassete ou pode-se
interpretá-la com auxílio da turma, se houver interesse e possibilidade todos poderão aprendê-la e
cantá-la.
Desenho: Os participantes são incumbidos de interpretar, fazendo uma gravura ou desenho da
mensagem, do assunto da aula. Pode ser feito individualmente ou em grupo.
Poesia: A aula ou uma parte do assunto deverá ser comentada em versos, criados ou lembrados pelos
elementos, estejam só ou divididos em grupos.
Palavras Cruzadas: Preparar uma palavra-cruzada com palavras chaves do assunto estudado,
colocando-a em um cartaz, e, no decorrer ou no final da aula os participantes deverão, individualmente
ou em grupo, preencherem ou completarem a palavra cruzada, através das perguntas do coordenador.
Mensagem: Trazer uma mensagem relacionada com o tema da aula, esta deverá ser lida e interpretada
pelos participantes.
Mural: Pode-se afixar fotografias, reportagens, trabalhos dados em aula, etc.
Jogos: Preparar um jogo ou brincadeira para antes ou depois da aula, relacionado com o assunto da
mesma.
Distribuição de perguntas: Distribuir perguntas escritas aos participantes que deverão ser respondidas
no decorrer ou no final da aula.
Retro-Projetor ou Slides: São meio de ilustração, muito viáveis, importante observar para que a aula não
se torne “sonífera”.
Visitações e passeios: São importantes à medida que mostram a parte prática, de uma teoria
previamente exposta.
Outros recursos: Jogo da forca, objetos, vídeo, datashow, quadro negro, quadro branco, flanelógrafo,
mapas, exemplares de periódicos, etc.
A criatividade de cada um deve ser usada, com bom senso e adequando às necessidades de cada
turma.
VIDA PLENA
Todo homem, em sua caminhada, delineia um estado ideal que varia de pessoa para pessoa, para o
qual se dirige, envidando todos os esforços. Atingir o estado ideal seria, segundo pensam, ingressar na
plenitude da vida.
Tomemos o exemplo de um caminheiro que ao encetar a sua marcha, define um ponto de chegada, até
onde sua vista alcança, analisa a paisagem e, ao divisar ao longe uma elevação define o cume da
montanha como o ponto a ser alcançado, munido de bom ânimo e determinação caminha disposto a
vencer todos os obstáculos.
Aos poucos, evoluindo em sua marcha, começa a entender, ao se aproximar do alvo, que o estado ideal
não é estático, pois, uma vez alcançado transforma-se em real, ou seja, ao chegar ao cume da
montanha conquistou uma posição real e, maravilhado pela paisagem que se descortina em sua frente,
define um novo ponto de chegada que muito em breve, ao ser alcançado, será igualmente transformado
em novo ponto de partida.
Em certos momentos, no intervalo reservado ao descanso, passa a refletir que se o seu ideal jamais
poderá ser alcançado, onde ele encontrará a vida em toda a sua grandeza e plenitude ?
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ALIANÇA ESPÍRITA EVANGÉLICA – REGIONAL ABC
A resposta vem dele mesmo: Vida plena é caminhar e não alcançar. Em outras palavras poderemos
entender que a vida plena é um processo e não um estado.
Embora seja necessário que tenhamos um ideal e que não o percamos de vista, vamos aprendendo
que a grandeza da vida não se encontra num ponto definido, mas sim, no fato de estarmos caminhando
em sua direção.
Vida plena é uma rota ascensional onde nos extremos identificamos, de um lado a animalidade e no
oposto a espiritualidade, ou o homem animal (defensivo) e o homem espiritual (aberto a experiências).
Caminhar pela rota ascensional é um processo de gratificações intensas, no qual nos afastamos do
estado defensivo e nos aproximamos da condição de abertura.
Com isso, somos convidados a uma importante renovação de conceitos, bem contrariamente ao que
pensávamos, não é aquele que alcançou um elevado estado na rota ascensional, mas aquele que está
caminhando. Logo, todos podem ser bons, independentemente do ponto em que nos encontramos no
percurso. Mais vale o habitante das trevas que se esforça por crescer do que o arcanjo que, satisfeito
com sua posição elevada, estaciona.
Entende-se o estado defensivo, no qual no identificamos, em tudo e em todos, ameaças, como vestígio
de animalidade que, de acordo com a teoria da evolução da espécie, teríamos herdado de nossos
ancestrais (dos quais fazemos parte na história espiritual).
Dispensável são comentários sobre o comportamento defensivo do animal como benéfico e para sua
sobrevivência, entretanto há cerca de 160.000 anos surgiu o homem no cenário terrestre, tendo dentro
de si, ao lado do instinto, a razão.
Com razão aprendeu a discernir e passou a assumir responsabilidade pelos seus atos.
Paremos um pouco para pensar e ponderemos: Quão instintivo (defensivo) é ainda o homem moderno,
e chegaremos à conclusão que a experiência da razão ainda é muito nova, deixando-se o homem
muitas vezes se conduzir por ações puramente instintivas. É o homem animal que ainda não aprendeu
a viver com todos os privilégios que a natureza lhe outorgou.
Rotineiramente saímos às ruas protegidos por um escudo invisível tão espesso, tão reforçado, que
chega, assim como acontecia aos cavaleiros medievais, a dificultar a locomoção e a obliterar a visão.
Tão “protegidos” estamos que mal conseguimos ver a beleza que há no sol, nas flores, nos pássaros e
também nas pessoas.
Aceitamos os fatos com reservas, segundo um critério seletivo, admitindo somente aqueles que se
identificam com nossos padrões e os demais são rechaçados consciente ou inconscientemente. E por
assim fazermos perdemos a oportunidade de viver a vida em toda a sua riqueza e plenitude. E então
saímos por aí falando em dia bonito e em dia feio, como se realmente existissem dias feios.
A pior situação é a daquele indivíduo que em profunda defesa não aceita a realidade como ela é,
chegando a pretender altera-la. É o caso do indivíduo que ao observar o pôr-do-sol acha que o fundo
deveria ser mais azulado e não tão vermelho como está aparentando.
Tão defensivos somos que diante da dúvida ou do desconhecido, via de regra, optamos pela rejeição.
À medida que o processo se desenvolve em nossa rota ascensional, nos distanciamos do estado
defensivo e nos aproximamos da condição de abertura às experiências.
Uma pessoa aberta às experiências reconhece que os fatos são sempre amigos, sem exceção, pois
expressam a realidade e a realidade, por sua vez, desprovida de ilusões, é sempre enriquecedora.
“E os fatos negativos ?” São também “amigos”? Na verdade não existem fatos negativos, todos são
positivos, pois nos ensinam, embora possam às vezes parecer desagradáveis. Consideremos que em
termos de crescimento interior o fracasso é mais valioso do que o sucesso, pois nos obriga a revisões,
reestudos, correções, traduzindo-se em verdadeiro aprendizado, coisa que nem sempre o sucesso nos
proporciona. Conclusão: Os fracassos não existem !
Reconhecendo os fatos como amigos e o valor da experiência, saímos às ruas, para a vida, de “peito
aberto”, sem temores, desprezando paulatinamente os mecanismos de rejeição inconsciente que tão
caro nos custam ao equilíbrio interior.
Sem manipularmos ou distorcermos os fatos para encaixá-los no esquema de padrões preconcebidos,
aceitando a vida como é, deixando-nos conduzir pelo seu curso natural que harmoniosamente flui. Tal
como o aficcionado à canoagem, ao ser lançado nas águas impetuosas do rio, o remador não tenta
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ALIANÇA ESPÍRITA EVANGÉLICA – REGIONAL ABC
modificar seu curso, nem tampouco remar contra a correnteza. Deixa-se levar, apreciando a natureza
com todas as suas cores, concentrando seus esforços para mudar o que pode ser mudado.
Deixando a vida fluir, aceitando os fatos sempre como experiências enriquecedoras, passaremos a viver
a vida em toda a sua plenitude. Desarmados de defesas, identificamos a beleza que existe nas
pessoas, as quais passaremos a olhar livremente de rótulos ou generalizações, mas como seres
diferenciados.
O exercício intitulado “Vida Plena” consiste em uma reunião de grupo em clima totalmente descontraído,
onde alguém inicia o exercício espontaneamente tecendo comentário sobre comportamentos defensivos
e os outros à medida que se sentem estimulados dão a sua participação. O crescimento embora nos
minutos iniciais seja lento, quase sem ação, basta o “pontapé inicial” para que a evolução se processe
muito rapidamente, assemelhando-se em certos casos a uma explosão de reformulações e conquistas.
USAR AS EXPERIÊNCIAS DE CADA DIA VIVIDO, DE CADA EXPOSIÇÃO, PARA ENGRANDECIMENTO DA TAREFA DO
EXPOSITOR.
DINÂMICAS LÚDICAS
Qual o objetivo de uma atividade lúdica? Criar ambiente aberto, fraterno e alegre.
Como as técnicas expositivas também são consideradas dinâmicas de grupos são importante que
esteja claro que as dinâmicas voltada a objetos, músicas ou participação ativa do aluno são eficazes
para uma maior ilustração, iluminação ou explanação de um tema.
Quando se faz parte de um processo de aprendizado, sendo elemento do mesmo, tornamo-nos mais
motivados e temos o interesse despertado porque as noções abstratas e subjetivas são ilustradas de
forma objetiva, concreta.
Algumas das dinâmicas que já foram objeto de estudo e as técnicas de dinamizações de aulas são
lúdicas, mas é importante salientar este fator por permitir uma aproximação dos alunos das situações
normais e aumentando a capacidade de observação e envolvimento emocional com o tema.
Pode-se utilizar vários recursos, dentre os quais os já citados slides, fotos, gravuras, cartazes, álbuns,
flanelógrafos, varal de cartazes, filmes, transparências, mapas, lousas, quadros, discos, fitas cassetes,
cd’s, rádios, filmes sonoros, teatros, videocassete, televisão, slides com som, microcomputador,
datashow, água, plantas, pedras, animais, bibliotecas, museus, cinemas, parques, jardins, indústrias,
lojas, creches, asilos, orfanatos, hospitais, albergues, etc.
O diferencial aqui é que os recursos utilizados não sejam de uso exclusivo do expositor, que os próprios
alunos sejam os elementos da exposição ou da manipulação de tais recursos.
Por elevar a condição de participação de todos, é necessário harmonizar o ambiente após a atividade
lúdica para que o expositor, aí sim na sua tarefa esclarecedora e de fixação do tema, possa “fechar” a
aula. Deve-se trazer todos de volta aos lugares, pode-se usar música suave e texto de reflexão, pedir
para que os pensamentos retornem ao ambiente e que todos se tranqüilizem. Após a harmonia ter se
restabelecido podemos concluir a aula com amor e de coração aberto. São experiências valorosas.
DINAMIZAÇÕES DE AULAS
Vimos que os recursos de Dinâmicas são essenciais para uma melhor fixação os objetivos das aulas,
contribuem também para um processo de abertura às experiências, mesmo que em nível experimental,
e proporcionam momentos valiosos no íntimo daqueles que necessitam exporem-se ao próprio “eu”.
Como podem ser classificados em expositivas e lúdicas os processos devem ser balanceados para que
os objetivos sejam atingidos plenamente.
É um erro tomarmos uma atividade de grupo como o início, meio e fim de um processo de aprendizado.
Isso normalmente acontece quando não há preparação suficiente do tema para abordagens mais
profundas, e toma-se a atividade como condutora da superficialidade do assunto.
As aulas devem ser dinamizadas, quebrando-se assim a distância entre os fatos e o eu. Lembremo-nos
que na estrutura da aula devemos dar espaço para a introdução ou explanação do tema, o seu
desenvolvimento (aí cabem os exercícios, desde que bem aplicados e equacionados com o tema), o
tempo de reflexão individual e coletiva (troca de experiências no campo interior e exterior) e a fixação
dos valores e conceitos transmitidos e adquiridos. A aplicação de exercícios tende a criar-se um
ambiente de brincadeira, o que não pode ser verdade. Os exercícios devem mexer com a emoção, com
a persona do indivíduo, “chacoalhar” seu campo de visão do mundo.
As apresentações com recursos audiovisuais tendem também a se tornarem auto-suficientes, e
devemos quebrar esta auto-suficiência com interferências explicativas ou vivenciais.
Vivemos dias corridos e desgastantes onde o interesse e o desencanto tomam conta de grande parte
da população. Esta realidade também aflige os nossos alunos e removê-los deste marasmo é
responsabilidade do expositor ciente de sua missão e para tanto podemos nos utilizar dinâmicas para
incentivo inicial, para fortalecimento de argumentação e fixação de idéias.
Independente do tipo de aula e de seu conteúdo a utilização de dinâmicas sempre contribuirá para
despertar a atenção e aumentar o interesse.
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ALIANÇA ESPÍRITA EVANGÉLICA – REGIONAL ABC
MOCIDADE ESPÍRITA
O que é: Um programa organizado para proporcionar a vivência do Cristianismo como proposta
essencial de aperfeiçoamento moral dos jovens. Também é o nome da área no Centro Espírita que está
dedicado à juventude.
Quais são seus objetivos: Dar ao jovem uma formação moral e intelectual que seja a base sólida sobre
a qual ele construirá sua vida, e onde concentrará forças para enfrentar a si mesmo e o mundo, diante
da realidade em que vive, e caminhar para frente por seus próprios recursos. Outro objetivo importante
é promover a construção da base religiosa e moral da juventude, preparando o jovem para assumir uma
posição participativa dentro da Doutrina Espírita e do grupo a que se filia, para que, através do seu
dinamismo e coragem, possa realmente exteriorizar o Espiritismo de maneira atuante.
Como se estrutura: Reuniões semanais com duração de 90 minutos com o seguinte roteiro básico: 10
minutos – Preparação, elevação gradativa e prece; 25 minutos – Avisos, comentários, músicas, etc. 45
minutos – Apresentação da aula, sobre assunto específico, conforme a programação; 10 minutos –
Encerramento, vibrações coletivas e prece de agradecimento.
As dificuldades por alguns expositores, quando diante de turmas de Mocidade espírita não tem como
causa essencial nem o posicionamento dos jovens, nem a qualidade dos expositores. Basicamente é
um problema de desinformação destes a respeito do meio onde vão trabalhar (os jovens) que é algo
diverso do ambiente “de adultos” das Escolas de Aprendizes. Veicular algumas informações sobre a
Mocidade Espírita e seu programa de estudos é o objetivo deste capítulo, extraído de um texto mais
amplo, que é a apostila do “Curso de Expositores – Especialização em Mocidades e Dinâmicas de
Grupo”, organizado pelo Comitê de Apoio às Mocidades da Aliança.
Transformações psicológicas:
No que toca ao item anterior, as transformações anatômicas levam o jovem a um autoconhecimento
sobre seu corpo. As noções de estética e força também influem profundamente no relacionamento em
grupo, envolvendo funções como liderança, namoro, esportes, etc. Mas decididamente é a atividade
mental em si que passa por radical transformação e podemos citar alguns fatores importantes:
Percebe-se nítida evolução no campo da razão e no campo da emoção. Especificamente os itens que
devem ser considerados pelos expositores em seu contato com os alunos são:
No campo da razão: Desperta mento das capacidades de generalização, lidar com abstrações, domínio
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ALIANÇA ESPÍRITA EVANGÉLICA – REGIONAL ABC
do conceito de tempo, substituição do egocentrismo infantil pelo interesse por assuntos não pessoais,
reciprocidade de opinião (reconhecimento de idéias contrárias ou diferentes), aprofundamento da
reflexão e da lógica.
No campo da emoção: Capacidade de auto-realização, reconhecimento dos pais como seres falíveis,
engajamento a ideais (coletivos e individuais), vínculos de amizade extra familiares, atração pelo sexo
oposto, idealização da vida afetiva, sentimento de justiça, espírito de aventura, necessidade de
independência em opiniões e ações, sede de liberdade, de ação e de expressão.
A proposta da Mocidade Espírita: Adolescência é uma fase de intensas e simultâneas transformações
biológicas, mentais e emocionais. Nesta fase de mudanças, qual é o papel da Mocidade Espírita?
• O conceito de religião como forte sentimento de evolução da alma é o grande impulso do jovem na
busca de seus ideais. Entretanto, na acepção convencional de separação por práticas religiosas
costuma afastar o jovem menos informado.
Para atingir tais objetivos, a Mocidade Espírita possui um programa de aulas e atividades que apresenta
aos jovens os conceitos doutrinários à análise da vida e oferece abertura suficiente para os
questionamentos naturais.
Do acima exposto é importante salientar que o objetivo da Mocidade não é o de modificar o
comportamento ou personalidade do jovem. Isto seria uma violência para com ele e seu livre arbítrio.
O que se espera é que ele possa aceitar-se como ser humano tal que é, e, se sua maneira de ser o
incomoda, que saiba onde encontrar os elementos necessários para que, por sua própria vontade e
esforço, efetue mudança. Claro que isto não exclui o apoio e a força que podemos e devemos oferecer
na medida de nossas responsabilidades, sem, contudo esquecer a individualidade daquele que nos
procura.
A turma: É importante para o expositor conhecer as características da turma para a qual irá dar a aula,
ou seja, número de participantes assíduos, faixa etária média, nível sócio-cultural, nível de participação
nas aulas, relação dos jovens da turma com o assunto. Estes conhecimentos são pontos primordiais
para um bom preparo da aula e, implicam numa questão básica: Deve haver uma boa integração
expositor X Dirigente da Turma.
O expositor:
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ALIANÇA ESPÍRITA EVANGÉLICA – REGIONAL ABC
• Aptidões – trata-se aqui de talentos e disposições pessoais que cada um possui mais ou menos do
ponto de partida e que podem ser desenvolvidas. Um coordenador de grupo deve estar convencido
do valor do que está sendo aprendido se quiser motivar os outros, ser capaz de estruturar e
coordenar um trabalho em grupo, ser capaz de enfrentar diversas situações que surgem no
relacionamento dentro da aula (agressividade, passividade, etc.), ser capaz de deixar “de molho”
suas idéias pessoais para dar oportunidade aos outros de expressarem as suas próprias, ser capaz
de dar atenção, ouvir de fato e de compreender os outros, ser capaz de estudar / pesquisar e ter
desejo constante de aprender. É na prática se adquirem e desenvolvem as aptidões. Se não as
possuímos, não perderemos nada em tentar a experiência, pelo contrário, é um serviço que
prestaremos à turma, ajudando-a a funcionar bem.
• Metodologia: Para a apresentação das aulas, mais que uma técnica, é necessário uma metodologia.
Não se exige uma profunda especialização, mas tão somente o conhecimento de métodos que
facilitem a comunicação com o jovem, que passa por esta fase tão rica e profunda como é a
juventude. Com esta meta, recomenda-se a aplicação de Dinâmicas de Grupos, todavia pode
ocorrer o uso destas técnicas dissociadas dos objetivos essenciais. Ou seja, a “técnica pela técnica”.
É fundamental notar que o objetivo pretendido em cada aula vai orientar a escolha de uma técnica,
nunca o contrário. Somente conhecendo a fundo o que pretende da aula é que podemos eleger a
técnica a empregar entre as que forem do nosso conhecimento. Além disso, a bandeira dos nossos
programas é a da educação moral. Fazendo uma análise do assunto, é importante reciclarmos
constantemente nossos modos de comunicação, nossas formas de expressão, nossos exemplos,
para podermos possibilitar a aproximação, amorosamente e com os “pés no chão”, o ensinamento
Cristão da vida comum dos que participam da aula. Devemos buscar padrões mais claros e simples
para expressar nossas idéias. É preciso, antes de tudo, acreditarmos que é possível e necessário
vivermos o que pregamos, não na cegueira do fanatismo, mas na luz do Mestre que nos ama e
conduz. É por isso que se defende o uso das técnicas de Dinâmicas de Grupos, em nome do amor e
do esclarecimento, e não como preenchimento técnico.
Lembremos que a Doutrina Espírita vem quebrar alguns mitos com relação ao jovem, preconceituado
pela sociedade como um fator generalizado, dentre estes mitos podemos citar a independência
precoce, liberdade sem responsabilidade, alienação, ideologias violentas, etc.
Sugestões úteis:
• Informe-se com o Dirigente da Turma, antecipadamente, sobre as características dos jovens, como
faixa etária, grau de estudo e interesse em outras aulas, assuntos relativos à Doutrina ou à conduta
moral que haja necessidade de reforço ou esclarecimento.
• Chegar mais cedo para conversar com os jovens, principalmente se você ainda não conhece a
turma, através de uma conversa informal é fácil identificar-se e comunicar-se com os jovens.
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• Sua apresentação (vestimenta, linguajar, olhar, conduta) não deve ser solenes ou demonstrar
superioridade, e ser simples e acessível.
• Se for a primeira vez que tem contato com a turma, apresente-se enunciando claramente o nome e
sua participação como trabalhador da casa, se for de outro grupo mencione também como está a
Mocidade do Grupo.
• Defina e exponha claramente os objetivos da aula.
• Facilite as trocas de opiniões (através de perguntas, sugestões, etc.).
• Dê aos diferentes pontos de vista igual oportunidade de serem avaliados e examinados pelo grupo.
• Mantenha a ordem na discussão.
• Conceda com justiça o direito à palavra.
• Reconduza os que se desviam do assunto original.
• Esclareça os sentidos das diversas intervenções, quando são passíveis de gerar alguma confusão.
• De tempo em tempo, faça um apontamento (ou resumo) do que foi dito ou feito.
• Faça a síntese da reunião ao final.
• Fazer uma auto-avaliação, após a aula, para isso, conte com a ajuda do Dirigente, que poderá
indicar pontos a melhorar em sua atuação como Coordenador da aula.
BIBLIOGRAFIA / CRÉDITOS:
• Curso de Formação de Expositores da Setorial Norte – SP
• Curso de Formação de Expositores da Setorial Oeste – SP
• Curso de Formação de Expositores do CEAE Genebra – SP
• Curso de Formação de Expositores da Regional ABC
• Revista Seleções do Readers Digest, março 1994.
• Revista Seleções do Readers Digest, abril 1991.
• Técnicas de Dinâmicas de Grupo – Agostinho Minicucci – Ed. Atlas
• Dinâmica de Grupo. Teorias e Sistemas – Agostinho Minicucci – Ed. Atlas
• Janela de Johari – Silvino José Fritzen – Ed. Vozes.
• Manual de Técnicas de Dinâmica de Grupo, e Sensibilização, e Ludoterapia – Celso Antunes – Ed.
Vozes.
• Exercícios Práticos de Dinâmica de Grupo (Volumes I e II) – Silvino José Fritzen – Ed. Vozes.
• Treinamento de Líderes Voluntários – Silvino José Fritzen – Ed. Vozes.
• Exercícios de Dinâmica de Grupo e relações Humanas (Volumes I, II, III e IV) – Silvino José Fritzen
– Ed. Vozes.
• Caminhos de Encontros e Descobertas – Sônia Bitti – Rosabel de Chiaro – Ed. Paulus Gráfica.
• Como Animar um Grupo – André Beauchamp – Roger Graveline – Claude Quivigem – Ed. Loyola
• Recriando Experiências (Técnicas e Dinâmicas para Grupos) – Instituto da Pastoral da Juventude –
Leste II
• Dinâmicas em Fichas – Fazer Compras – Centro de Capacitação da Juventude – Onivaldo Dyna
• Dinâmica em Fichas – Desenho dos Pés – Centro de Capacitação da Juventude – Onivaldo Dyna
• Site: http://pwp.albnet.com.br/line/trava.htm (Trava-Linguas)
• Site: http://www.caeng.com.br/banca/travalingua.html (Trava-Linguas)
• Noções Básicas de Exposições Espíritas – Rubens P. Meira – Milton Felipeli – USE
• Como Falar Corretamente e Sem Inibições – Reinaldo Polito
• Curso de Formação de Expositores do C.E. Mansão da Esperança (Setorial Oeste – Regional
Capital – SP).
• Apostila de Conceito de Comunicação da Equipe da Escola de Aprendizes do Evangelho à Distância
• Curso de Expositores do Comitê de Trabalho para as Mocidades da AEE
• Decálogo do Expositor Espírita – Alkindar de Oliveira
• Estudos do Socondy Vaccum Oil Co. Studies
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SEGUNDA PARTE
Referências bibliográficas:
Sessão Doutrinária
Curso Básico de Espiritismo
Escola de Aprendizes do Evangelho
Curso de Passes e Médiuns
Mocidade Espírita
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ALIANÇA ESPÍRITA EVANGÉLICA – REGIONAL ABC
PRIMEIRO ANO
BIBLIOGRAFIA: (IE) (LE.I.3) (ESE.3) (GMP.7-9) (Bb.Gn.1) (Rt.1-9) (ACL.2-3,7) (NCT) (EC)
(Emm.5 pág.39) (Cs.?131-132,137) (NdT.pág.7-24) (CT) (AAf.2-7)
Guia do Discípulo – cap. 11, item III
Amor e Justiça – 2ª edição – pág. 13, 106
Na Semeadura II – 94,98,106,113,114,142,159, 161, 163, 168, 240 a 242, 244, 263
Os Exilados da Capela – cap. 7 a 18
Na Cortina do Tempo – cap. 6 e 7
Almas Afins – cap. II e III
Falando ao Coração – Aos Aprendizes - textos 1, 8º item; 3, 1º item
Na Seara do Evangelho – cap. 26, 30 e 33
Lendo e Aprendendo – tópico 49, 94, 96, 112, 113, 129, 130
Verdades e Conceitos I – 2ª edição – cap. 28
Respondendo e Esclarecendo – perg. 147
BIBLIOGRAFIA: (IE) (Bb.Gn 12-50) (GMP.12) (ACL.7,9) (CF) (FM) (Ms) (HH) (Bb.Ex) (Cs.?262-
263) (BTR.I-III)
Na Semeadura II – cap. 60, 92, 156, 160
Falando ao Coração – cap. Aos Aprendizes - texto 2, 1º item
basta o seu mal; distribuição das tarefas para o êxito do trabalho. Aproveitar as informações
das aulas anteriores e localizar no tempo e espaço a origem do povo hebreu e suas
dificuldades, já introduzindo e exercitando o preconceito. Aproveitar as passagens bíblicas e
interpretá-las; o que a maioria dos alunos, que são iniciantes, não tiveram esta oportunidade.
Dar além do que significam as passagens de Sodoma e Gomorra, o teste de Abraão, filhos de
Jacó, José, "milagres" de Moisés, Maná, etc.
BIBLIOGRAFIA: (IE) (Bb.Gn 12-50) (GMP.12) (ACL.7,9) (CF) (FM) (Ms) (HH) (Bb.Ex) (Cs.?262-
263) (BTR.I-III)
Salmos – cap. IV
Amor e Justiça – 2ª edição – pág. 63
Na Semeadura II – cap. 81, 92, 93, 101, 102, 116, 131, 249
Os Exilados da Capela – cap. 11
Verdades e Conceitos II – 2ª edição – cap. 25, 30
Aula EAE-10 - O GOVERNO DOS JUÍZES. O GOVERNO DOS REIS ATÉ SALOMÃO.
OBJETIVO: Enfocar a aula em continuidade cronológica. Lembrar da missão do povo hebreu e dos
diversos momentos espirituais, da consolidação como povo desde a saída do Egito, até
nossos dias. Não fazer acusações nem julgamento sobre seu comportamento - procurar
compreender. Chamar a atenção quanto ao seguimento dos princípios de disciplina e
obediência às leis. A vivência pelo testemunho de experiências é o ponto forte da aula.
BIBLIOGRAFIA: (IE) (Bb.AT) (HMB) (ACL.7) (SFJ) (HH livro VI) (Cs?275-281) (BTR.IV-VII)
Amor e Justiça – 2ª edição – pág. 34
Na Semeadura I – cap. 162
Na Semeadura II – cap. 124
BIBLIOGRAFIA: (IE) (Bb.AT) (HMB) (ACL.7) (SFJ) (HH livro VI) (Cs?275-281) (BTR.IV-VII)
Na Semeadura II – cap. 11
BIBLIOGRAFIA: (IE) (Bb.AT) (HMB) (ACL.7) (SFJ) (HH livro VII) (Cs?275-281) (BTR.IV-VII)
Salmos – cap. XV a XVII
Enquanto é Tempo – cap. 46
Amor e Justiça – 2ª edição – pág. 8, 137
não são importantes. De Jesus, são importantes os seus ensinamentos morais e a sua
exemplificação.
BIBLIOGRAFIA: (Rdt.13,15) (ESE.Intr.Item III) (ACL.12-13) (Nz.4-10) (Mr) (SPg.26,30) (HMB) (VMJ)
(Bb.Mc.7) (BMA.Pág.49) (ReV.Pág.62) (BTR.NT.1,3,5) (JdJ) (RdC)
Enquanto é Tempo – cap. 73
Amor e Justiça – 2ª edição – pág. 8, 117
Na Semeadura I – cap. 173, 241
Na Semeadura II – cap. 7, 11, 15, 16, 32, 83
Falando ao Coração – cap. Fraternidades do Espaço
Respondendo e Esclarecendo – perg. 07, 142
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ALIANÇA ESPÍRITA EVANGÉLICA – REGIONAL ABC
OBJETIVO: O tráfico das coisas religiosas. A importância do grande templo de Jerusalém. A preocupação
dos judeus com a educação religiosa das crianças. Resumir o fato histórico, destacando
grandes ensinamentos como “Expulsar os vendilhões do Templo”. Refletir sobre os nossos
“vendilhões” (vícios e defeitos) e como expulsá-los de nosso “Templo” (corpo físico), etc. A
lição da reencarnação dada a Nicodemos. A importância do coração do sentimento (senso
moral) para entender Jesus. O conhecimento é necessário, mas não suficiente (as 2 asas:
conhecimento, amor). O Consolador prometido.
BIBLIOGRAFIA: (Rdt.34) (PEL) (ESE.11 item 3,18 item 1) (SPb) (HJC) (PEJ)
Amor e Justiça – 2ª edição – pág. 17, 49
Na Semeadura II – cap. 3, 25, 26, 67
Na Seara do Evangelho – cap. 50 e 51
constatar a universalidade da Doutrina Cristã. Levá-los a sair da teoria para prática e vivência
da caridade; ajuda mútua; amor exercido ao seu semelhante, Caravanas. Primitivismo das
religiões da Antigüidade comparada ao monoteísmo / judaísmo. O progresso moral nem
sempre acompanha o progresso material.
reconhecidas pelos homens e sim executar nossas tarefas com humildade e confiança no Pai.
Ressaltar a firmeza de Jesus ante o roteiro pré-estabelecido. Exemplo de perseverança a
quem busca verdades superiores. Necessidade do desprendimento.
SEGUNDO ANO
2º grau da Iniciação Espiritual da EAE (Servidor). Buscar trazer alunos de outras turmas mais
adiantadas ou já discípulos para darem seus testemunhos.
BIBLIOGRAFIA: (IE) (ESE.5-10) (SMh) (SMr) (EH) (EBM.Pág.13) (CAP.10-13) (QSJ) (MfC) (PN)
(SPB.II) (PEJ.pág.28) (Bb.Mt.5-7)
Respondendo e Esclarecendo – perg. 01
Na Semeadura I – cp. 237
Falando ao Coração – cap. Aos Aprendizes, texto 1, itens 3, 14.
BIBLIOGRAFIA: (IE) (ESE.5-10) (SMh) (SMr) (EH) (EBM.Pág.13) (CAP.10-13) (QSJ) (MfC) (PN)
(SPB.II) (PEJ.pág.28) (Bb.Mt.5-7)
Na Semeadura I – cap. 74, 237
Falando ao Coração – cap. Aos Aprendizes, texto 1, itens 3, 14
Respondendo e Esclarecendo – perg. 08
74 de 120
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ALIANÇA ESPÍRITA EVANGÉLICA – REGIONAL ABC
BIBLIOGRAFIA: (IE) (ESE.5-10) (SMh) (SMr) (EH) (EBM.Pág.13) (CAP.10-13) (QSJ) (MfC) (PN)
(SPB.II) (PEJ.pág.28) (Bb.Mt.5-7)
Na Semeadura I – cap. 5, 237, 245
Na Seara do Evangelho – cap. 27 e 60
Falando ao Coração – cap. Aos Aprendizes, texto 1, itens 3, 14
BIBLIOGRAFIA: (IE) (ESE.5-10) (SMh) (SMr) (EH) (EBM.Pág.13) (CAP.10-13) (QSJ) (MfC) (PN)
(SPB.II) (PEJ.pág.28) (Bb.Mt.5-7)
Na Semeadura I – cap. 21, 112, 141, 237
Falando ao Coração – cap. Aos Aprendizes, texto 1, itens 3, 14
Saulo.
BIBLIOGRAFIA: (IE) (Rdt.31) (Nz) (BN) (VAA) (PE) (PT) (MHA) (EJ)
76 de 120
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ALIANÇA ESPÍRITA EVANGÉLICA – REGIONAL ABC
BIBLIOGRAFIA: (IE) (PT) (MC) (CE) (Epístolas Paulo, Pedro, João, Tiago) (FV) (VL)
Respondendo e Esclarecendo – perg. 37, 275, 308
77 de 120
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ALIANÇA ESPÍRITA EVANGÉLICA – REGIONAL ABC
BIBLIOGRAFIA: (IE) (GMP.18) (Map) (MAs) (ISA) (ESE.21) (HA) (PdN) (DCA) (ACL.14)
Guia do Discípulo – cap. 7, 11, itens I e II
Amor e Justiça – 2ª edição – pág. 37, 38
Na Semeadura I – cap. 72
A Hora do Apocalipse
Os Exilados de Capela – cap. 22
Verdades e Conceitos I – cap. 31
Na Seara do Evangelho – cap. 23, 39, 40, 43, 58
Lendo e Aprendendo – tópicos 59, 87, 89, 90, 99, 134, 164, 165, 166
Salmos – cap. XXIII
Falando ao Coração – Coment Pensament Construtiv, 49; O Valor das Mensagens, 1
do pensamento.
BIBLIOGRAFIA: (IE) (GMP.14.13-21) (PVt) (DdM) (PVd) (ETM.III) (LE.III.10) (FP) (HVI)
(EAp.pág.55-70) (PSD.I.1,III.13) (OP.I)
Guia do Discípulo – cap. 1, 11 – itens VII e XI
Almas Afins – 3ª edição – cap. 9 – pág. 61
Amor e Justiça – 2ª edição – pág. 12, 15, 17, 34, 38
Na Semeadura I – cap. 35, 42, 150
Na Semeadura II – cap. 217, 218
Às Margens do Rio Sagrado – cap. XVI
Relembrando o Passado – cap. XXXI
Respondendo e Esclarecendo – perg. 94
BIBLIOGRAFIA: (IE) (LE.I.1-4,II.1,11) (GMP.10) (EA) (ACL) (GS) (EDM) (DEE) (EEDM)
Enquanto é Tempo – cap. 16
Amor e Justiça – 2.ª edição – pág. 30 e 63
Na Semeadura I – cap. 47, 109
Na Semeadura II – cap. 65, 79, 246
Os Exilados de Capela (todo o livro)
Relembrando o Passado – cap. II
Na Seara do Evangelho – cap. 64
Lendo e Aprendendo – tópicos 39, 82, 84, 97, 131
Salmos – cap. III
Falando ao Coração – Comentando Pensamentos Construtivos, texto 39
Respondendo e Esclarecendo – perg. 55, 124, 127, 295
82 de 120
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ALIANÇA ESPÍRITA EVANGÉLICA – REGIONAL ABC
BIBLIOGRAFIA: (IE) (AAA) (DdM) (Psi) (LE.III.11) (ESE.11,15) (PSD.3ªparte) (LA) (SMr.pág. 97,185)
Guia do Discípulo cap.10, itens VI ao X
Enquanto é Tempo – cap. 55
Amor e Justiça – 2.ª edição – pág. 39, 57, 118
Na Semeadura I – cap. 36, 37, 108
Na Semeadura II – cap. 25, 109, 253
Falando ao Coração – cap. 2 a 8
Relembrando o Passado – cap. XI
Tiradentes Missionário – Pensamento em Prosa e Verso. 16 – Pensamento VI
Lendo e Aprendendo – tópicos 22, 24, 26, 33, 68, 160, 188
Salmos – cap. XVIII – XIX – XX – XXI - XXIV
A Hora do Apocalipse – cap. Difundindo o Evangelho
Respondendo e Esclarecendo – perg. 302
Falando ao Coração – Aos Aprend., 6; Aos Discíp. Jesus, 2 ao 7; Coment Pensam
Construt, 26, 68, 72; Fal Coração, 1, 10, 11, 15; O Valor Mens, 4, 7 e 8
BIBLIOGRAFIA: (IE) (PqS) (GS.81) (CTM) (LE.IV.1-2) (ESE.5) (PSD.25-26) (Cs.? 239-245)
Amor e Justiça – 2.ª edição – pág. 13, 27, 59, 66
Na Semeadura I – cap. 2
Na Semeadura II – cap. 10, 105, 254
Passes e Radiações – cap. 7
Lendo e Aprendendo – tópicos 1, 46, 47, 48, 50, 54, 161
Salmos – cap. 12,13, 15, 16, 17, 32
Tiradentes Missionário – Pens em Prosa e Verso, 15 Caminheiro, 45 Do Outro Lado
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Falando ao Coração – Com Pens Constr 1, 46 a 48, 50, 54, 61, 62; Falando Coraç 4, 20,
28, 35
TERCEIRO ANO
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ALIANÇA ESPÍRITA EVANGÉLICA – REGIONAL ABC
BIBLIOGRAFIA: (IE) (LE.I.1-4,II.1,4,11) (EA) (ACL.1-3) (Cs.? 79) (GMP.10-11) (GS) (NMM.3)
(EDM.I) (EP.Casos IV, V e VI) (DEE)
Na Semeadura II – cap. 127
Os Exilados da Capela (todo o livro)
Falando ao Coração – Aos Aprendizes, item 3
Livre Arbítrio – pág. 16, 28, 39
Lendo e Aprendendo – tópico 142
BIBLIOGRAFIA: (IE) (ESE.3) (LE.I.3) (Ur) (PDE.23) (GMP.6-7) (EC) (VPM) (MRS) (ACL)
Na Semeadura I – cap. 52, 79, 90, 96, 115, 127, 158
Na Semeadura II – cap. 10, 73, 78, 126, 132, 137, 138, 139, 140, 141, 143, 144, 162
Os Exilados da Capela (todo o livro)
Verdades e Conceitos II – cap. 23 – 2.ª edição
BIBLIOGRAFIA: (IE) (LE.II.2-7) (ESE.4) (RBF) (ReI) (RnB) (PSD.13-19) (PGL) (BN.14) (AL) (AI)
(GMP.15) (LEt) (Rn) (HDA) (CAD) (AC)
Respondendo e Esclarecendo – perg. 100, 153, 249, 251, 260
Almas Afins – cap. 8 – pág. 56 – 3ª edição
Na Semeadura I – cap. 3, 135, 137, 138, 183
Na Semeadura II – cap. 54, 80, 203
Os Exilados da Capela (todo o livro)
Relembrando o Passado – cap. XVIII
Lendo e Aprendendo – tópico 146, 168
Métodos Espíritas de Cura – cap. Psiquismo, III
Falando ao Coração – Comentando Pensamentos Construtivos, 10 e 11
Amor e Justiça – pág. 11, 38, 117 – 2ª edição
BIBLIOGRAFIA: (IE)
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BIBLIOGRAFIA: (IE) (PR.2) (Chk) (NI) (DE) (HC) (HVI) (AH) (NMM.3) (LE.III.1) (DdM.21) (GMP.10-
11)
Passes e Radiações – cap. 2
Desenvolvimento mediúnico – pág. 24, 25, parte II – 4ª edição
Na Semeadura I – cap. 42, 80, 86, 112, 129, 147
Na Semeadura II – cap.226
Passes e Radiações – cap. 2 e 8
Lendo e Aprendendo – tópicos 83, 115, 120, 123, 124, 143
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BIBLIOGRAFIA: (IE) (Cdt) (Psi) (CdF) (DdM.5ªparte) (EHI) (ESE.17) (SMr) (PEJ) (SV) (FV)
Na Semeadura I – cap. 32, 61, 107, 156
Amor e Justiça – pág. 27, 61, 106 – 2ª edição
Mensagens e Instruções – pág. 57 – 2ª edição
Verdades e Conceitos I – cap. 14 – 2ª edição
Verdades e Conceitos II – cap. 1, 2, 7, 19, 47 – 2ª edição
BIBLIOGRAFIA: (IE) (VeS) (SeD) (GMP.14) (EDM.I.18,II.8-16) (ME) (FSA) (LE.II.4) (SST) (SeE)
(EM.31,51,53)
Respondendo e Esclarecendo – perg. 102, 109, 153, 180, 217, 225, 277
Enquanto é Tempo – cap. 31
O Espiritismo e a Próxima Renovação – cap. 5 – 4ª Parte
Na Semeadura I – cap. 106, 128, 137, 154
Na Semeadura II – cap. 167, 191, 208, 211
Lendo e Aprendendo – tópico 155
Falando ao Coração – cap. Aos Aprendizes, texto 12
Amor e Justiça – pág. 24 – 2ª edição
Verdades e Conceitos II – cap. 13 – 2ª edição
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Aula CBE-8 - ESBOÇO DE "O CÉU E O INFERNO" E "NOSSO LAR" DE ANDRÉ LUIZ.
OBJETIVO: O Céu e o Inferno: A Justiça divina segundo o Espiritismo, reafirmar o aspecto científico
(ciência de observação, ciência de pesquisa). O conhecimento da vida espiritual - seus
valores e trabalhos comparando com os materiais.
BIBLIOGRAFIA: (EoE.8) (CI) (NL) (Ab) (EaM)
Respondendo e Esclarecendo – perg. 12, 163
Na Semeadura I – cap. 10, 75, 114, 201, 226
Na Semeadura II – cap. 47, 149, 193
ETÉREO.
OBJETIVO: O conhecimento do mundo espiritual não é privativo da Doutrina Espírita, diversas filosofias e
religiões já haviam contribuido e ainda continuam a contribuir ao lado do Espiritismo para um
melhor conhecimento dos planos invisíveis para os olhos materiais. Destacar que a visão
espírita é de fácil compreensão e demonstração científica.
BIBLIOGRAFIA: (EoE.13) (LE) (LM) (IE.67-69) (AH)
Iniciação Espírita - pg. 67 a 69
Passes e Radiações – pg. 51
Enquanto é Tempo – cap. 64
Na Semeadura I – cap. 86
Passes e Radiações – cap. 2
Amor e Justiça – 2ª edição 1998 - pg. 12, parág. 1 e 3; pág. 22, parág. 2
BIBLIOGRAFIA: (EoE.17)
Enquanto é Tempo – cap. 78, 79
Respondendo e Esclarecendo – perg. 284
Na Semeadura I – cap. 118
Prática Mediúnica – Trabalhos Práticos de Espiritismo, item 3.2
Amor e Justiça – 2ª edição 1998 - página 61, parágrafo 1
SESSÃO DOUTRINÁRIA
Objetivo: Lei de afinidades. Escolher boas companhias, fugir das más companhias.
Bibliografia: A vida escreve – Hilário Silva – Parte II cap. 21
Almas em desfile – Hilário Silva – Parte II cap. 25
Objetivo: Problemas sociais; ricos e pobres. A prova da pobreza, a prova da riqueza. Justiça
Divina; céu e inferno. O bem como caminho para a felicidade
Objetivo: Rápida história. Exemplo para ser seguido. O perdão. Evangelho no lar; higienização do
lar.
Bibliografia: A vida escreve – Hilário Silva – Parte I cap. 10
Almas em desfile – Hilário Silva – Parte II cap. 3
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ALIANÇA ESPÍRITA EVANGÉLICA – REGIONAL ABC
Objetivo: Pensamento e ação. O poder do ódio; o ódio como construtor da infelicidade. O poder do
amor, da compreensão.
Objetivo: Não dar crédito a todos os espíritos. A escala espírita entre os encarnados; homens bons
e maus; inteligentes e ignorantes. Progresso espiritual.
Bibliografia: A vida escreve – Hilário Silva – Parte I cap. 8
Almas em desfile – Hilário Silva – Parte I cap. 10
Objetivo: palavrões que ferem e nos perturbam. Educação pessoal; boas maneiras, delicadeza,
afabilidade.
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Objetivo: “Doenças curativas” do espírito. Resignação como alívio. Alimentação, trabalho, repouso;
diversões sadias.
ografia: A vida escreve – Hilário Silva – Parte I cap. 20
Almas em desfile – Hilário Silva – Parte I cap. 15
Tema 17 – A família
Objetivo: A carapaça da caridade; prática do amor. “Mal feitos”; afinidade com a revolta. Evangelho
no lar. Cultivar o espírito, leituras, artes, filmes de TV.
Bibliografia: A vida escreve – Hilário Silva – Parte II cap. 12
Almas em desfile – Hilário Silva – Parte II cap. 1
Objetivo: Formas de energia – centros de força – funções dos centros de força – o corpo etéreo –
considerações gerais – resumo.
Bibliografia: Passes e radiações – Edgard Armond – Cap. 2 a 5
Aula 03 – Curso de Passes – teoria – Regras para conservação e pureza do corpo físico
Objetivo: Conduta consigo mesmo – higiene do corpo físico – alimentação – repouso – distrações –
vícios – defeitos morais e paixões.
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Objetivo: Pré-mediunismo.
Bibliografia: Mediunidade – Edgard Armond – Cap. 15 a 18
Aula 17 – As comunicações
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ALIANÇA ESPÍRITA EVANGÉLICA – REGIONAL ABC
Aula 28 – Cromoterapia – as cores nas auras humanas – efeito das cores nas curas
Aula 30 – Revisão
MOCIDADE ESPÍRITA
CICLO 1
Objetivo: O que é a Aliança Espírita Evangélica e seus trabalhos; o que é Grupo Integrado e seus
trabalhos.
Bibliografia: Vivência do Espiritismo Religioso – Ed. Aliança
Objetivo: Deus e a evolução do Espírito; religião; as três revelações; a fé religiosa face à razão.
Bibliografia: O Livro dos Espíritos - Allan Kardec
O Evangelho Segundo Espiritismo – Allan Kardec
O principiante espírita – Allan Kardec
O que é o Espiritismo – Allan Kardec
Roteiro – Emmanuel
Emmanuel – Emmanuel
Entendendo o Espiritismo – Ed. Aliança
O Consolador – Emmanuel
Religiões e filosofias – Edgard Armond
História do Espiritismo – Arthur Conan Doyle
Conduta Espírita – Waldo Vieira
Objetivo: As irmãs Fox, Hydesville, 1848; mesas girantes; breve biografia de Allan Kardec; difusão
da Doutrina Espírita pelo mundo e os continuadores de Allan Kardec.
Bibliografia: O Livro dos Espíritos – Allan Kardec ( pág. 79-108 )
Obras Póstumas – Allan Kardec ( pág. 263-344 )
O principiante espírita – Allan Kardec
A caminho da Luz – Emmanuel ( pág. 187-218 )
Entendendo o Espiritismo – Ed. Aliança
História do espiritismo – Arthur Conan Doyle ( pág. 33-167 )
Grandes vultos do Espiritismo – FEESP
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ALIANÇA ESPÍRITA EVANGÉLICA – REGIONAL ABC
Aula 05 – O que é Espiritismo e qual a sua posição entre as demais filosofias e religiões.
Aula 07 – Quais os setores em que a Doutrina Espírita se compõe e qual o mais importante: O
religioso
Objetivo: O Livro dos Espíritos; O Livro dos Médiuns; O Evangelho Segundo o Espiritismo; O Céu e
o Inferno; A Gênese; Obras Póstumas; O Principiante Espírita e O Que é o Espiritismo.
Bibliografia: O Livro dos Espíritos – Allan Kardec ( pág. 15-49, 53-245 )
O Livro dos Médiuns – Allan Kardec ( pág. 68-151 )
O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec
O Céu e o Inferno – Allan Kardec ( pág. 7-52 )
A Gênese – Allan Kardec ( pág. 13-140 )
Obras Póstumas – Allan Kardec ( pág. 11-30 )
O principiante espírita – Allan Kardec
O que é o Espiritismo – Allan Kardec ( pág. 121-164 )
Entendendo o Espiritismo – Ed. Aliança
Objetivo: O que são e a que se destinam; quando e onde são utilizados; benefícios que trazem e o
que ocorre na sua ausência.
Bibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec
Livre Arbítrio – Edgard Armond
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ALIANÇA ESPÍRITA EVANGÉLICA – REGIONAL ABC
Objetivo: O que são e a que se destinam; quando e onde são utilizados; benefícios que trazem e o
que ocorre na sua ausência.
Bibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec
Almas em desfile – Hilário Silva
Bem aventurados os simples ( pág. 17, 25, 35, 47, 89, 105 )
Palavras de vida eterna – Chico Xavier
Sinal Verde – André Luiz
O homem novo – Herculano Pires
Respostas da vida – Chico Xavier
Amizade – Chico Xavier
Objetivo: O que são e a que se destinam; quando e onde são utilizados; benefícios que trazem e o
que ocorre na sua ausência.
Objetivo: O que são e a que se destinam; quando e onde são utilizados; benefícios que trazem e o
que ocorre na sua ausência.
Bibliografia: O Livro dos Espíritos – Allan Kardec
Objetivo: Encarne e desencarne; união da alma e do corpo; emanação da alma: sono, sonhos; o
esquecimento do passado; o passado e o presente. O futuro depende de hoje; tendências e aptidões;
necessidade da prática do bem.
Bibliografia: O Livro dos Espíritos – Allan Kardec ( pág. 79-199 )
O Céu e o Inferno – Allan Kardec ( pág. 67-78 )
Obras Póstumas – Allan Kardec
Nosso Lar – André Luiz
Os mensageiros – André Luiz
Missionário da luz – André Luiz ( pág. 154-250 )
Aula 22 - Mediunidade
Objetivo: O que são e a que se destinam; quando e onde são utilizados; benefícios que trazem e o
que ocorre na sua ausência.
Bibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec
Contos e Apólogos – Irmão X
Aula 31 – A fé e a esperança
Objetivo: O que são e a que se destinam; quando e onde são utilizados; benefícios que trazem e o
que ocorre na ausência da fé e da esperança.
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Objetivo: O que são e a que se destinam; quando e onde são utilizados; benefícios que trazem e o
que ocorre na ausência do amor e da paz.
Bibliografia: O Evangelho Segundo o Espiritismo – Allan Kardec
Caminho, verdade e vida - Emmanuel
CICLO 2
Objetivo: Deus; provas da existência de Deus; atributos da Divindade; panteísmo – o bem e o mal.
Bibliografia: O Livro dos espíritos – Allan Kardec
A Gênese – Allan Kardec
O Evangelho à luz do cosmo – Ramatis
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ALIANÇA ESPÍRITA EVANGÉLICA – REGIONAL ABC
Objetivo: Surgimento da vida organizada; a passagem pelos três reinos; conhecimento do livre-
arbítrio.
Bibliografia: O Livro dos Espíritos – Allan Kardec
O principiante espírita – Allan Kardec
Evolução em dois mundos – André Luiz
A caminho da luz – Emmanuel
Espiritismo e evolução – Rino Curti
Objetivo: A constituição da matéria; a matéria etérica – duplo etérico; a matéria astral – perispírito;
a matéria mental – outros envoltórios.
Bibliografia: O Livro dos espíritos – Allan Kardec
Evolução em dois mundos – André Luiz
Emmanuel – Emmanuel
Livre arbítrio – Edgard Armond
Elucidações do além – Ramatis
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ALIANÇA ESPÍRITA EVANGÉLICA – REGIONAL ABC
Objetivo: Alimentação, comunicação, transporte, etc.; ocupação nas diversas esferas; raças e
nacionalismo.
Objetivo: O umbral, vales e charcos; as cidades – as atividades; organização dos planos inferiores.
Bibliografia: Obreiros da vida eterna – André Luiz
Libertação – André Luiz
A vida além da sepultura - Ramatís
Aula 65 – A reencarnação
Objetivo: Restringimento do corpo espiritual; ligação com o corpo – mãe; hereditariedade – ação
sobre o espírito; infância, juventude e maturidade.
Bibliografia: O Livro dos Espíritos – Allan Kardec
Livre arbítrio – Edgard Armond
A vida além da sepultura - Ramatís
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ALIANÇA ESPÍRITA EVANGÉLICA – REGIONAL ABC
Aula 67 – A Gênese
Objetivo: Viagem astral – sono e sonhos; o espírito na crosta; o que são os médiuns; comunicação
pelo pensamento; preces intercessórias; formas de pensamento.
Bibliografia: O Livro dos Espíritos – Allan Kardec
Os mensageiros – André Luiz
Mediunidade – Edgard Armond
Aula 70 – Mediunidade
Objetivo: Definição da diferença entre provas e expiações; atuação nos diversos planos;
mecanismos de atuação; coeficientes energéticos; misericórdia divina.
Bibliografia: O Livro dos Espíritos – Allan Kardec
Ação e reação – André Luiz
Aulas da vida – Irmão X
Semeando e colhendo – Atanagildo – Ramatís
Objetivo: Centro aberto – assistência espiritual e cursos; espiritismo de vivos para vivos; ênfase na
formação íntima; dinâmica de assistido a aluno, de aluno a trabalhador.
Bibliografia: Curso de Dirigentes de Mocidade – CAM ( pág. 3 até 5, 17 até 26 )
Objetivo: Aspectos legais para fundação de um centro espírita; diretoria e administração; o grupo
integrado.
Bibliografia: Vivência do Espiritismo religioso – Ed. Aliança ( cap. 11 )
Aula 85 – Trabalhos – Escolas ( Evangelização Infantil, Mocidade Espírita, Curso Básico, Escola
de Aprendizes do Evangelho, Curso de Médiuns )
111 de 120
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ALIANÇA ESPÍRITA EVANGÉLICA – REGIONAL ABC
Objetivo: Conceito de religião; religião – ciência e filosofia; religiões primitivas – cultos e ritos;
totemismo, animismo e mitologia.
Bibliografia: Curso de Dirigentes de Mocidade - CAM
Objetivo: Monoteísmo hebraico; as três grandes revelações e seu caráter universal; o judaísmo; o
Cristianismo.
Bibliografia: O consolador – Emmanuel
Religiões e filosofias – Edgard Armond
Espiritismo e evolução – Rino Curti
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ALIANÇA ESPÍRITA EVANGÉLICA – REGIONAL ABC
Aula 97 – O codificador
Objetivo: Ismael; Emmanuel, André Luiz; Humberto de Campos, Meimei, Maria Dolores; Ramatís,
Miramez; Luiz Sérgio, Lúcius.
Objetivo: Dr. Bezerra de Menezes, Caírbar Schutel; Anália Franco, Jésus Gonçalves; Chico Xavier,
Edgard Armond.
Bibliografia: Grandes espíritas do Brasil – Zeus Wantuil
1 – Ghost – Deve ser visto com cuidado, tem alguns conceitos errados.
2 – Cidade dos anjos – Deve ser visto com cuidado, tem alguns conceitos errados.
3 – Sexto sentido – mediunidade.
4 – Amor além da vida – Deve ser visto com cuidado, tem alguns conceitos errados.
5 – À procura de alguém – Aborda vingança, processos de obsessão.
1 – Contato
2 – Guerra nas estrelas – É interessante para motivar uma reflexão das formas de vida possíveis no
Universo.
3 – Jornada nas estrelas – idem ao anterior.
Drogas
1 – Christiane F, 13 anos...
2 – Diário de um adolescente.
3 – Kids.
4 – Transpoiting – Sem limites.
Homossexualismo
AIDS
1 – Kids.
2 – Transpoiting – Sem limites.
3 – Filadélfia.
Preconceito
1 – Filadélfia.
2 – Edward mãos de tesoura.
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ALIANÇA ESPÍRITA EVANGÉLICA – REGIONAL ABC
3 – À primeira vista.
4 – À espera de um milagre – Cenas fortes de morte na cadeira elétrica.
5 – Com mérito – Aborda ideal de vida.
6 – O gênio indomável – Adolescência / ideal de vida.
7 – Gátaca.
8 – A lista de Schindler.
9 – Homens de Honra
1 – Com mérito.
2 – O gênio indomável.
3 – Patch Adams – O amor é contagioso.
4 – Um sonho de liberdade – prisão injusta.
5 – Os últimos passos de um homem – Pena de morte.
6 – Os miseráveis – prisão / obsessão / vingança.
7 – Dinossauros – Trabalho em grupo.
8 – Vida de inseto – Trabalho em grupo
9 – O caráter – Dificuldades da vida que nos engrandecem.
10 – Matrix.
11 – Gátaca – Determinismo / sonhos / preconceito.
12 – Vestígios do dia – Coisas que deixamos de fazer para sermos felizes.
13 – Minha vida – Câncer / reavaliação dos valores com a proximidade da morte.
14 – Encontro marcado – reavaliação dos valores com a proximidade da morte.
15 – A lista de Schindler.
16 – A vida é bela.
17 – O homem bicentenário.
18 – Sociedade dos poetas mortos.
19 – Homens de Honra
1 – O rei dos reis – Filme épico ( cuidado pois há duas versões, um em preto e branco, muda, a mais
atual é da década de 60 ).
2 – O quarto sábio – Relata sobre o nascimento de Jesus e o eventual 4o. Rei Mago.
Personalidades – Biografias
1 – Gandhi.
2 – Irmão sol, Irmã lua – Vida de São Francisco de Assis.
3 – Joanna D’Arc – Há várias versões do mesmo filme.
4 – Madre Tereza de Calcutá.
1 – Stuart Little.
Cristianismo
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CURSOS DE EXPOSITORES 2006
ALIANÇA ESPÍRITA EVANGÉLICA – REGIONAL ABC
EXEMPLOS:
Se a obra está dividida em partes (ou livros) o algarismo romano representa a PARTE (ou Livro)
e o nº a seguir corresponde ao CAPÍTULO (pergunta ou.página).
EXEMPLOS:
Utilizamos:
Notação bíblica:
B I B L I O G R A F I A
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