Professional Documents
Culture Documents
Jurídicos
1. Introdução
2. Conceito de forma
2.1 Conceito de Prova
3. Meio de prova
3.1 Confissão
3.2 Documento
3.3 Testemunha
3.4 Presunção
3.5 Perícia
4. Bibliografia
1. Introdução
O Trabalho proposto em classe, pelo professor de Introdução ao Direito Civil
ou Direito Civil I, Daniel Meira, tem como objetivo principal apresentar a parte
doutrinária e normativa das provas dos negócios jurídico, desde o conceito até os
exemplos, ainda, fazendo uma breve introdução e conceituação da forma do negócio
jurídico.
2. Conceito da Forma
Começaremos conceituando forma do negócio jurídico para melhor
entendimento dos tópicos seguintes.
Forma é o modo pelo qual a vontade se expressa e ela só poderá ser levada em
conta no campo jurídico se, de qualquer modo, houver uma expressão externa. Vendo
a forma deste ângulo, apenas o raciocínio não é suficiente, há uma necessidade da
expressão de vontade que ocorre de maneira mais usual por intermédio de palavras,
ora um sim ou não, ora proposições mais complexas. Também é comum por gestos,
sinais mímicos ou comportamentos voluntários, como o sinal afirmativo ou negativo
com a cabeça.
O silêncio também tem seu valor como exteriorização de vontade.
É por meio da forma que existe a comunicação. Ao mesmo tempo que serve
para manifestar a vontade, a forma serve como prova para a legitimidade do negócio
jurídico.
Sobre essas premissas na definição de Clóvis (1980:242), “forma é o conjunto
das solenidades, que se deve observar para que a declaração da vontade tenha eficácia
jurídica”.
Ainda, quando a lei impõe determinada forma, o ato não se pode provar
enquanto não obedecido.
“Art. 332 do Código de Processo Civil: “Todos os meios legais, bem como os
moralmente legítimos, ainda que não especificados nesse Código, são hábeis para
provar a verdade dos fatos, em que se funda ação ou defesa.”
Fatos negativos também não podem ser provados, é uma questão que deve ser
vista como reserva, porque as negativas por vezes correspondem a uma afirmativa.
E.g: Danilo é rico; o opositor no entanto, nega tal afirmação. Mas essa negativa
equivale a afirmação de que: Danilo é pobre; suscetível a comprovação.
3. Meios de prova
“Art. 212 do CC: Salvo o negócio a que se impõe forma especial, o fato jurídico
pode ser provado mediante:
I - confissão;
II - documento;
III - testemunha;
IV - presunção
V - perícia.”
3.1 Confissão
De acordo com o código civil, art. 212, entende-se que: “há confissão, quando
a parte admite a verdade de um fato, contrário ao seu interesse e favorável ao
adversário. A confissão é judicial o extra judicial.” Conclui-se que, é, portanto, um
reconhecimento contra si mesmo. É o reconhecimento que alguém faz da verdade de
um fato.
Quando há conflito de interesse a confissão não é valida. Assim como
expresso no CC, art. 119.
Só pode confessar quem dispor do direito discutido, a confissão não pode ser por
terceira pessoa, pois nesse caso ele atua como testemunha.
A confissão é sempre admissão do fato contrário a o interesse do declarante. E
requer que a pessoa seja capaz. Feito por quem não seja capaz seu efeito será relativo,
entra na relatividade do processo de acordo com o grau de incapacidade.
Por fim, a anulação ocorre segundo descrito:
“Art. 214, CC: A confissão é irrevogável, mas pode ser anulada se decorreu de erro
de fato ou de coação.”
3.2 Documento
Lembrando ainda, que, deverá ser traduzido legalmente por um tradutor oficial
juramentado.
Art. 226 do CC: “Os livros e fichas dos empresários e sociedades provam
contra as pessoas a que pertencem, e, em seu favor, quando, escriturados sem vício
extrínseco ou intrínseco, forem confirmados por outros subsídios”
3.3 Testemunha
3.4. Presunção
3.5. Perícia
4. Bibliografia: