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RELATÓRIO FINAL DA AUTOAVALIAÇÃO DA UNIABC
Relatório final da Avaliação Institucional
realizada no decorrer do ano letivo de
2010 da Universidade do Grande ABC.
Santo André
2011
UNIVERSIDADE DO GRANDE ABC ‐ UNIABC
Reitor
Prof. Azurem Ferreira Pinto
Vice‐Reitora
Profa. Ana Gracinda Queluz Garci
Pró‐reitor acadêmico
Prof. Ms. Marcos Júlio
COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO 2010
Coordenador: Prof. Claudemir Martins da Silva
Vice‐coordenador: Profa. Eneida Yuri Suda
Secretário Geral: Prof. Alexandre Manduca e Eleandra Ap. Lelli
Representantes Docentes: Profa. Lucirene Ap. Carignato, Profa. Danielle G. Lima, Prof. Odeir Rizo,
Representante dos Coordenadores: Patrícia Santiago Improta e Prof. Ricardo C. Moreira
Representantes Discentes das Graduações: Fabio Luigi Di Credico (Mecatrônica), Tatiane Nery Martins
(Veterinária) e Sandra Lucia Bevevino (Direito).
Representante Discente Pós‐graduação: Fabio Almeida Franco.
Representante do Corpo Técnico Administrativo: Renato César Parolin e Maria de Fátima M. Batista.
Representa comunidade externa: Ceila Regina Pereira Anhaia de Lemos. (CIEE)
Março
2011
2
A avaliação não é uma tarefa para os que têm medo de ir além das
aparências e de buscar o sentido e a gênese da universidade “pública”
que temos nem para os que acomodam diante dos problemas e das
dificuldades, preferindo lamuriar a falta de verbas, o descompromisso do
Estado para com a educação pública, as “crises” da instituição, sem se
comprometer com o pensamento, nem romper com o corporativismo, com
o individualismo e a partidarização da vida universitária. Pelo contrário,
é um trabalho, isto é, um processo de superação do existente e de
produção do novo, um desafio para quem não tem medo do
questionamento e da crítica, de enfrentar os interesses privados presentes
na instituição que se diz pública, nem de fazer história, de se constituir
como homem, intelectual, cidadão, ser livre e responsável pelo presente e
o futuro da humanidade, da sociedade, da universidade.
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Resumo
Este relatório apresenta os resultados referentes à Avaliação Institucional realizada pela CPA no ano
letivo de 2010 sobre a Universidade do Grande ABC a luz da Lei 10.861/04 do SINAES ‐ Sistema Nacional
de Avaliação da Educação Superior ‐ que versa sobre as 10 Dimensões que as Instituições de Ensino
Superior devem observar para realizar o processo avaliativo, bem como o PDI (Plano de
Desenvolvimento Institucional 2007‐2011), o PPI (Projeto Político Institucional) e os PPC’s (Projetos
Pedagógicos de Curso). Os resultados apresentados ao longo do documento são fruto de pesquisas
realizadas, consultas públicas à comunidade acadêmica da UniABC e informações coletadas ao longo do
ano de 2010.
Palavras‐chave: Avaliação Institucional, Comissão Própria de Avaliação e Universidade do Grande ABC.
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Sumário
INTRODUÇÃO ________________________________________________________________________ 9
2.1. Dimensão I ‐ Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional _________________________ 40
2.1.1. Síntese qualitativa da CPA sobre a dimensão em análise. ______________________________________ 40
DADOS DA MANTENEDORA E MANTIDA _________________________________________________ 96
CONSIDERAÇÕES FINAIS _____________________________________________________________ 109
REFERÊNCIAS ______________________________________________________________________ 110
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Introdução
Construir uma avaliação institucional interna efetiva, envolvente, democrática e legítima, abrangendo
toda a comunidade acadêmica, não é uma tarefa fácil, pois demanda um olhar apurado das comissões
de avaliação sobre a instituição e seus processos, para que possa contribuir efetivamente na melhoria
dos aspectos acadêmicos e administrativos da instituição.
A autoavaliação institucional é o processo que envolve a Universidade em se conhecer e ser conhecida
pela sua comunidade acadêmica e que, articulada à gestão acadêmica, demonstra ter grande potencial
para contribuir com as estratégicas institucionais, na busca da melhoria contínua e nos direcionamentos
da atividade fim da universidade e na formação de cidadãos críticos, detentores de saberes, capazes de
transformar sua realidade social e econômica.
Segundo a Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior – CONAES (2004), a avaliação
institucional interna e externa tem como propósito promover o olhar global das instituições de ensino
superior (IES), buscando identificar o grau de coerência entre suas propostas educacionais e sua efetiva
realização.
Com a publicação da lei nº. 10.861, de 14 de Abril de 2004, que criou o Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior – SINAES –, coordenada pelo Ministério da Educação (MEC), Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas (INEP) e CONAES, que versa sobre as dez dimensões, a saber: 1. Missão e
desenvolvimento institucional; 2. Políticas para o ensino, pesquisa e extensão; 3. Responsabilidade
social; 4. Comunicação; 5. Políticas de carreira; 6. Gestão institucional; 7. infraestrutura; 8.
Planejamento e avaliação; 9. Atendimento e 10. Sustentabilidade financeira, obrigando as IES a
implantar a avaliação institucional interna (autoavaliação) que corroborasse com os mecanismos
avaliativos externos praticados pelos órgãos reguladores (BRASIL, 2004).
Não obstante, a lei também fornece os parâmetros para as IES, sobre como todos (avaliados e
avaliadores) devem se portar diante de processos avaliativos, visando a imprimir transparência nas
avaliações e convergir para os demais mecanismos avaliativos que regulam tais atividades e suas
responsabilidades (BRASIL, 2004).
Ainda, segundo a lei 10.861/04, especificamente, no Art. 11, as IES deveriam, a partir daquele momento,
constituir sua Comissão Própria de Avaliação (CPA) para proceder à autoavaliação institucional, e sua
composição deveria ter a representação de todos os segmentos da comunidade acadêmica (professores,
alunos, ex‐alunos, colaboradores e comunidade externa), deixando a critério das instituições a definição
do modo de organização e dinâmica de funcionamento (BRASIL, 2004).
O propósito das CPAs é executar diversas modalidades de avaliação no âmbito da instituição, tendo
como parâmetro as dez dimensões sugeridas pelo SINAES (2009) e, em consonância com os critérios de
avaliação externa, realizada pelo Ministério da Educação cujo escopo é regulatório, é procedida por
especialistas previamente designados.
1.1. Critérios de avaliação interna e externa MEC.
Segundo as diretrizes do MEC/CONAES (2004) no documento intitulado Diretrizes para a Avaliação das
Instituições de Educação Superior, tanto a autoavaliação, como a avaliação externa deve ter
característica pedagógica, formativa e reflexiva. Segue quadro resumo dos processos avaliativos (interno
e externo) a que as IES estão sujeitas.
Tabela 1: Modalidades de avaliação que as IES são submetidas.
TIPO DE AVALIAÇÃO QUEM AVALIA? QUANDO ACONTECE?
No credenciamento e
MEC (externa) recredenciamento de instituições de
ensino superior.
Avaliação Institucional (interna e
Pelo menos uma vez ao ano, tendo
externa)
como parâmetro as 10 dimensões
CPA (interna)
propostas na lei 10.861/04 do
SINAES.
Avaliação do Desempenho dos Há cada 3 anos (trienal) os cursos são
MEC / Inep
Estudantes (ENADE) avaliados por meio de prova única.
Na autorização de novos cursos,
Avaliação dos Cursos de Graduação reconhecimento de curso e
MEC / Inep
(ACG) renovação de e reconhecimento de
curso*
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Anualmente o MEC / INEP publica
lista das IES e seus respectivos
desempenhos nos seguintes
Índice Geral de Cursos da Instituição indicadores: desempenho do alunado
MEC / Inep / SINAES e CAPES.
(IGC) no Enade, Indicador de Diferença
Entre os Desempenhos Observado e
Esperado (IDD), Censo da Educação
Superior e CAPES.
Fonte: BRASIL (2003) e CONAES (2004).
* as IES que obtém nota superior a 3 no ENADE são isentas da avaliação externa ou in loco.
No entanto, cada modalidade avaliativa sugerida ou imposta pelos órgãos reguladores demanda uma
abordagem diferenciada da IES avaliada, e todas relacionam‐se diretamente, com a autoavaliação
executada pela Comissão Própria de Autoavaliação ou CPA, pela sua capacidade e obrigação de gerar
informações que contribuam com a IES na melhoria dos serviços prestados à sociedade.
Passados seis anos após a publicação dos parâmetros versados no SINAES e CONAES para a implantação
da avaliação institucional nas IES, ainda se discute os métodos, procedimentos e operacionalização da
avaliação institucional, propostos naquele momento pelo governo brasileiro às universidades. Diante
desta incongruência, as IES construíram a avaliação institucional, cada qual a seu modo, optando pelos
enfoques: burocrático, consultivo ou participativo (CAVALIERI, MACEDO‐SOARES E THIOLLENT, 2004).
Ao relacionar os enfoques com as diretrizes propostas na lei 10861/04 e as orientações do CONAES,
pode‐se dizer que as três abordagens apresentadas estão corretas, pois segundo as instruções desses
órgãos, as IES devem cumprir com as exigências legais dos órgãos reguladores (burocrático), buscar
resultados tácitos para melhorar seus processos (consultivo) e criar um ambiente em que a formação do
indivíduo seja um imperativo para o êxito e validade do processo (participativo). O que fazer então?
O fato é que conduzir um processo avaliativo contemplando os três enfoques propostos por Cavalieri,
Macedo‐Soares e Thiollent (2004) alinhados às dez dimensões propostas pelo CONAES, tem exigido
muitos esforços das instituições em compreender a avaliação institucional em profundidade e adequar
suas especificidades a esta nova realidade para as instituições de ensino superior brasileiras.
Por outro lado, é consenso que a avaliação institucional seja referida como um ‘mal necessário’, e todas
as IES reconhecem, em escalas diferentes, o seu potencial educativo, formador e transformador, ainda
assim, verifica‐se que é praticamente impossível obter‐se o consenso junto à comunidade acadêmica no
processo, principalmente, nos modos de operacionalização, instrumentos e técnicas de coleta dados,
divulgação e formato de relatórios, dentre outros. (DIAS SOBRINHO, 2004).
Sousa (2008) e Dias Sobrinho (2000) sugerem que, para construir a avaliação institucional, a IES precisa
transpor as barreiras culturais incutidas na instituição, pois a avaliação institucional deve ser
emancipatória, formativa e pedagógica, visando à identificação dos valores predominantes nas práticas
institucionais, evitando o controle ou a punição, não se limitando em apenas operacionalizar pesquisas
quantitativas ou qualitativas, mas organizar e sugerir ações que contribuam com as IES no processo de
tomada de decisão, correção de falhas ou canalização de forças.
Há que se considerar também, que a apropriação do processo avaliativo necessita de tempo,
envolvimento e entendimento das IES para ser introjetado e incorporado à cultura da instituição, pois a
avaliação ultrapassa o limite entre a conformidade e a inconformidade; entre o certo e o errado; entre o
realizado e o não realizado; desempenhando um papel de mediadora entre o que a comunidade
acadêmica almeja e o que a IES avaliada pode oferecer. Assim sendo, considera‐se que seus efeitos não
atingem somente o sistema de educação superior, mas têm impactos diretos sobre a sociedade (DIAS
SOBRINHO, 2004).
Isto posto, nos últimos anos a Comissão de Própria de Avaliação da UniABC tem direcionado seus
trabalhos na construção de um processo avaliativo útil, tácito, emancipatório, permanente e
transparente, como previsto nos parâmetros sugeridos pelos órgãos reguladores, buscando entender
em profundidade as práticas organizacionais vigentes na universidade tanto nos aspectos acadêmicos
quanto administrativos. Portanto, o relatório, ora apresentado, trata, sobretudo, de discorrer sobre a
universidade a luz das 10 dimensões macro propostas pelo SINAES, tendo como focos os seguintes
objetivos:
1. Investigar o cumprimento de cada dimensão no âmbito acadêmico;
2. Analisar o grau de satisfação do alunado em relação ao processo ensino aprendizagem;
3. Verificar a coerência entre as políticas institucionais e as ações efetivamente realizadas no
decorrer de 2010;
4. Identificar as principais demandas acadêmicas institucionais; e
5. Sugerir ações de melhorias para sinalizar para os dirigentes as ações corretivas que devem ser
realizadas.
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Visando atender os objetivos descritos o relatório as ações da CPA foram direcionadas para os processos
acadêmicos e administrativos da universidade. Para tanto, foi necessário definir os fluxos institucionais
(acadêmicos e administrativos) para proceder o acompanhamento dos desdobramentos da avaliação na
universidade, bem como a compilação da percepção da comunidade acadêmica sobre os processos
institucionais:
1.2. A Universidade do Grande ABC
A Universidade do Grande ABC – UniABC – é caracterizada como instituição privada de ensino superior
com fins lucrativos e localiza‐se no município de Santo André, estado de São Paulo.
A Instituição teve seu início com o funcionamento da então denominada Faculdade de Filosofia, Ciências
e Letras de São Caetano do Sul, autorizada pelo Ministério da Educação, por meio do Parecer CFE nº
766/99 e do Decreto nº 65672, de 29/10/69, para abertura dos cursos de Matemática, Letras e
Pedagogia, tendo como Entidade Mantenedora a União para Formação, Educação e Cultura do ABC
(UNIFEC). Em 1971, sob CFE nº 240/71 e sob Decreto nº 68994, foi autorizado o funcionamento da
Escola Superior de Educação Física e, em 1973, o do curso de Psicologia, sob CFE nº 700 e Decreto nº
72490/73.
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A autorização para funcionamento dos cursos de Ciências (licenciatura curta), Ciências Biológicas
(licenciatura plena) e Estudos Sociais (licenciatura curta e licenciatura plena, com habilitação em
Educação Moral e Cívica) ocorreu em 05/11/1973, com CFE nº 2153/73 e Decreto nº 73675/74. O curso
de Fisioterapia, sediado na Faculdade de Fisioterapia de São Caetano do Sul, foi autorizado em 1986,
sob Parecer do CFE nº 355/86 e Decreto nº 93177/86. O curso de Estudos Sociais foi transformado em
curso de História e Geografia, com durações plenas, em 1992, com CFE nº 605/91 e Portaria Ministerial
nº 1155/92. Os cursos de Ciências Biológicas e Matemática foram autorizados pelo Parecer nº766/91 e
pela Resolução nº08/98, do CONSUN.
As alterações da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São Caetano do Sul, da Escola Superior de
Educação Física e da Faculdade de Fisioterapia na Universidade de Formação, Educação e Cultura, com a
mesma entidade mantenedora, foram aprovadas pelo Parecer do CFE nº 652/92 e pela Portaria do MEC
nº 1868/92.
Após a criação da Universidade, que teve seu funcionamento no início do ano letivo de 1993, foram
aprovados pelo CONSUN os seguintes cursos: Direito, Ciências Contábeis, Administração, Arquitetura e
Urbanismo, Nutrição, Enfermagem, Engenharia de Produção Mecânica, Turismo e Engenharia Mecânica,
este, criado em 1994.
Em 1996, o CONSUN aprovou o funcionamento dos cursos de: Medicina Veterinária, Farmácia, com
habilitação em Farmacêutico Bioquímico e Farmacêutico Industrial, Comunicação Social, com habilitação
em Publicidade e Propaganda e a habilitação em Tradutor, no curso de Letras (português/inglês).
Em 1995, a Universidade de Formação, Educação e Cultura (UNIFEC) passou a denominar‐se
Universidade do Grande ABC (UniABC), por meio de autorização fixada em Portaria Ministerial nº 1401.
Tal mudança surgiu da percepção de que havia potencial para o crescimento de toda a região do Grande
ABC e da própria inserção na comunidade desta região.
Em 1999, foram criados os cursos de Ciências da Computação, Administração de Sistemas de
Informação, Administração em Comércio Exterior, Administração em Marketing, Engenharia Mecânica
(modalidade de Automação e Controle), Hotelaria, Propaganda e Marketing e as novas habilitações do
curso de Pedagogia. Em 2001, foi aprovado pelo Conselho Universitário o funcionamento dos cursos de
graduação em: Licenciatura em Computação e Sistemas de Informação, Química e também os cursos
sequenciais em Web‐Sites e Gestão Imobiliária. No ano de 2000, a UniABC mudou suas instalações e
sede para o novo campus, na Avenida Industrial no. 3.330, em Santo André, com modernas e amplas
instalações, mediante autorização da Portaria de nº 268, de 03 de março, do Ministério da Educação.
No ano de 2000, em 14 de fevereiro, entrou em funcionamento o novo Campus da UniABC, que já
contava com mais de 10 mil alunos matriculados; a UniABC foi escolhida como um dos 79 Destaques do
Ano, pela Revista Livre Mercado, integrou o anuário Vencedores 2000, além de concorrer ao Prêmio
Desempenho Cultural; a atleta da Seleção Brasileira de Ginástica Olímpica: Marisa Motta Ficarelli, então
aluna do curso de Fisioterapia da UniABC; e estréia da Banda UniABC, sob a batuta do maestro Celso
Moreira.
Pouco tempo depois, em 2001, foi aprovado o funcionamento dos cursos de Licenciatura em
Computação, Bacharelados em Sistemas de Informação, e Licenciatura e Bacharelado em Química.
Também foram aprovados os cursos sequenciais de Web‐Sites e Gestão Imobiliária.
Em 2002, a Universidade do Grande ABC ‐ UniABC adquiriu, também na cidade de Santo André, um
Centro Esportivo, com treze mil metros quadrados de área, com quadras, ginásios, campo de futebol e
salas esportivas, destinado às aulas do curso de Educação Física, atualmente neste espaço estão
concentradas as clínicas escolas
Existe uma projeção para ampliação do campus da Avenida Industrial em mais quatorze mil metros
quadrados, que abrigará uma nova biblioteca, além de um auditório para mil pessoas e mais vinte e
cinco salas de aula.
Em 2008, a UniABC conquista os Prêmios GENDRIC (Nutrição), Cidadania sem Fronteiras, Desempenho
Cultural (Grupo de Escritores), IES Socialmente Responsável (Associação Brasileira de Mantenedoras do
Ensino Superior) e Prêmio Top of Mind (2007 e 2008).
A UniABC comprometida com a região realiza uma série de eventos voltados para a comunidade, tais
como: Expo Profissões da UniABC, Simpósio de Empreendedorismo e Fórum de Educação Interdisciplinar,
Saúde em Ação (serviços gratuitos, mais de mil atendimentos à comunidade).
Neste ano de 2009, a UniABC comemorou 40 anos de existência, com 52 cursos de graduação,
articulados com os 26 cursos de pós‐graduação e inúmeros cursos e projetos de extensão, ratificando o
seu compromisso com a região do Grande ABC e assumindo a tarefa de ser um pólo de construção e
reconstrução do conhecimento. Para tanto conta com 18 grupos de pesquisas cadastrados no CNPq e
vários laboratórios de pesquisas que foram organizados para favorecer, por meio da busca contínua do
saber, o desenvolvimento desta imensa região que necessita de formação com qualidade.
A IES tem por missão desenvolver o ensino, integrando produção científica, extensão e atendimento à
comunidade, no sentido de formar profissionais competentes, éticos, conscientes de sua
responsabilidade cidadã e de seu compromisso com a humanidade. A estrutura organizacional que
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conduz o sistema didático‐administrativo da instituição é composta, hierarquicamente, pelo CONSUN
(Conselho Universitário), CONSEPE (Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão), Reitoria (Reitor, Vice‐
Reitor Acadêmico, Pró‐Reitor Acadêmico, Pró‐Reitoria Administrativa Adjunta, Pró‐Reitoria de Pesquisa
e Pós‐Graduação e Pró‐Reitoria de Extensão e Relações Comunitárias) e Coordenadorias de Cursos.
O Grande ABC é a base e o suporte do desenvolvimento dos estudos nos cursos oferecidos pela
Universidade. A região, além de caracterizar‐se por um grande número de indústrias de manufatura e de
empresas de serviços, apresenta conflitos básicos de gestão, qualidade de apropriação urbana e
ordenação espacial, cuja problemática passa por soluções municipais conjuntas. Mediante a estes fatos,
a formação de profissionais das áreas de Exatas, Humanas, Saúde e Tecnológicas é fundamental para o
desenvolvimento da região.
Atualmente, a IES conta com 42 (quarenta e um) cursos de graduação nas áreas de Ciências da Saúde,
Ciências Exatas, Ciências Humanas e Tecnologia, todos reconhecidos ou autorizados pelos órgãos
competentes. A Universidade conta ainda com o oferecimento de cursos de pós‐graduação, nos níveis
lato‐sensu e MBA e cursos de extensão universitária. Até o fechamento deste relatório, a Universidade
contabiliza, aproximadamente, 350 professores, 380 colaboradores técnico‐administrativos e cerca de
8.500 discentes.
1.3. Pré‐requisitos da Avaliação Institucional na UniABC
Para se construir um processo de autoavaliação institucional nos moldes sugeridos pelo SINAES, deve‐se
considerar aspectos importantes como: ética, métodos, técnicas, infraestrutura, cultura organizacional,
dentre outros (DIAS SOBRINHO, 2000).
Para tornar o relatório inteligível a CPA realizou profundo estudo na literatura que trata da avaliação
institucional e elencou, seis aspectos essenciais que as comissões de avaliação devem observar ao
implantar ou operacionalizar a Avaliação Institucional conforme segue: a) ‐ na divulgação, b) ‐ no
envolvimento dos dirigentes, c) ‐ nas dificuldades para operacionalizar a avaliação institucional, d) ‐
formas de acesso as informações, e e) – construção dos relatórios.
Considera‐se que esses aspectos quando observados com o rigor necessário pelas comissões, podem
contribui diretamente, para a consolidação da avaliação no âmbito da instituição (DIAS SOBRINHO;
BALZAN, 2008; ROUCHY; DESROCHE, 2005; PIRES, 2002).
Segundo Dias Sobrinho (2003, p.148), quando os “objetos e objetivos da avaliação e suas relações” não
são levados em conta, a avaliação institucional acaba por se reduzir a um instrumento de medida, de
controle e de intervenção externa, com pouco ou nenhum valor, e acrescenta, ainda, que a natureza da
avaliação depende da forma como foi concebida e estruturada.
Ainda, segundo o autor as comissões devem pautar suas atividades com base nos parâmetros dos
órgãos reguladores e na demanda evidenciadas na avaliação institucional, sempre com vistas a incutir a
cultura da avaliação na IES, corroborando com Pires (2002).
[...] a auto‐avaliação favorece a construção de uma cultura de avaliação na Instituição,
contribuindo para que esta se prepare mais adequadamente para as diversas
avaliações externas a que são submetidas. Neste sentido, segundo o SINAES (2004), os
processos de auto‐avaliação devem ser permanentes, isto é, constituir se como uma
cultura internalizada nas estruturas e nas ações institucionais [...] (FREITAS, 2008, p.4).
Nesse sentido, a CPA da UniABC procurou articular a avaliação interna à avaliação externa de modo
transversal ao SINAES, que está pautado, segundo Dilvo I. Ristoff (apud; SOBRINHO‐BALZAN, 2008, pp.
27‐51), professor da Universidade Federal de Santa Catarina, em sete princípios, conforme segue:
“Globalidade; Comparabilidade; Respeito à identidade institucional; Não‐premiação ou punição; Adesão
voluntária; Legitimidade e; Continuidade” .
A partir desses princípios pode‐se afirmar que avaliação ultrapassa amplamente os âmbitos mais
restritos do objeto a que se dirige, ou seja, a IES. Seus efeitos atingem não só o sistema de educação
superior como também impactam a comunidade acadêmica e a sociedade de forma geral (CHAUÍ,
2001).
A avaliação instrumentaliza as instituições, produzindo mudanças nos currículos, na gestão, nas
estruturas gerenciais, nas configurações gerais do processo educativo, nas concepções e prioridades da
pesquisa, nas noções de responsabilidade social, enfim, tem a ver com as transformações desejadas não
somente para a instituição melhorar seu desempenho e a qualidade do conhecimento que gera, mas
para contribuir efetivamente com as necessidades sociais. (DIAS SOBRINHO, 2004).
1.3.1. Divulgação
O processo de divulgação é um elemento chave para a concretização da avaliação institucional interna,
pois é o momento em que a comunidade acadêmica passa a apropriar‐se da avaliação institucional
como instrumento de vazão aos seus anseios ou de consulta na tomada de decisão, no caso de gestores
(SANCHES, 2009).
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Para tanto, recorremos regularmente aos mecanismos institucionais de comunicação para projetar
informações, conclamar a comunidade acadêmica ou publicizar os relatórios (KUSNCH, 2002;
UNIVERSIDADE DO GRANDE ABC, 2010).
Tais recursos variam de um ciclo avaliativo para outro, mas via de regra são eles: intranet, sítio
institucional, extranet, informativos, jornal, murais, faixas e banners, novas tecnologias da informação e
da comunicação (TICs) (RECUERO, 2009).
Além destes, são organizadas reuniões segmentadas e coletivas com alunos, professores,
coordenadores, colaboradores e comunidade externa, a fim de discutir estratégias de aplicação,
divulgação dos resultados e metodologias da pesquisa para aprimorar o processo avaliativo e obter a
devolutiva, tanto de avaliadores como de avaliados. Alguns autores chamam esse momento de meta‐
avaliação, ou seja, a avaliação da avaliação (SANCHES, 2009).
Nesse cenário a idéia de divulgação traz em seu bojo o aspecto da imparcialidade, pois a mensagem será
revestida de intencionalidades persuasivas e com vistas a convencer nossa comunidade acadêmica
sobre sua relevância da avaliação institucional. Tanto os autores referenciados relatório, como os órgãos
reguladores como o CONAES, SINAES, MEC e INEP, denominam esse processo de sensibilização,
conforme:
[...] No processo de auto‐avaliação, a sensibilização busca o envolvimento da
comunidade acadêmica na construção da proposta avaliativa por meio da realização
de reuniões, palestras, seminários, entre outros. Cabe ressaltar que a sensibilização
deve estar presente tanto nos momentos iniciais quanto na continuidade das ações
avaliativas, pois sempre haverá sujeitos novos iniciando sua participação no processo:
sejam estudantes, sejam membros do corpo docente ou técnico‐administrativo [...]
(MEC/CONAES, 2004).
Bem como:
[...] A divulgação, como continuidade do processo de avaliação interna, deve
oportunizar a apresentação pública e a discussão dos resultados alcançados nas etapas
anteriores. Para tanto, podem ser utilizados diversos meios, tais como: reuniões,
documentos informativos (impressos e eletrônicos), seminários e outros. A divulgação
deve propiciar, ainda, oportunidades para que as ações concretas oriundas dos
resultados do processo avaliativo sejam tornadas públicas à comunidade interna [...]
(p.11‐12).
Entende‐se que a comunicação formal e informal nestas circunstâncias desempenha um papel crucial na
disseminação da avaliação institucional na UniABC, porque é por intermédio dela que a comunidade
acadêmica passar a conhecer a intenção, os resultados e as finalidades (BUENO, 2009).
1.3.2. Envolvimento dos dirigentes
Para Belloni (1989) a construção coletiva e democrática da avaliação, deve contar com o envolvimento
da gestão superior da IES (reitores, diretores, membros com poder de decisão), desde a proposta inicial,
passando pela execução até a divulgação dos resultados, para legitimar a CPA e todas as etapas do
processo avaliativo proposto no planejamento, pois entendemos que a avaliação que visa a mudanças e
transformações nas práticas administrativas e acadêmicas, precisa e deve contar com vontade política,
por parte do grupo dirigente da instituição (Pinto, 2005).
Nesse sentido, a avaliação institucional operacionalizada pela CPA da UniABC constitui‐se em condição
básica para o necessário aprimoramento do planejamento e da gestão da instituição, uma vez que
propicia a constante reorientação de suas ações como assinala Sanches (2009):
[...] conduzir um, processo de avaliação interna, deve‐se favorecer a articulação entre
concepções, objetivos e metodologias para promover processos de avaliações
construídos coletivamente, com vistas a levantar informação para tomadas de decisão
de caráter político, pedagógico e administrativo, que resultem em melhorias
institucionais (p.83).
Como dito anteriormente, ainda há a falta de entendimento, tanto dos avaliadores, como dos avaliados
pela CPA, pois ainda é vista como instrumento meritocrático ou punitivo. Com essa perspectiva Pires
(2002) tece o seguinte comentário:
Percebe‐se muito dentro das organizações acadêmicas uma simulada resistência em
relação ao processo de avaliação, nitidamente assentada na preocupação deste
instrumento ser punitivo, ou até por evidenciar mazelas corporativas de interesses
pessoais ou de grupos, em prejuízo dos interesses maiores da instituição. Este prejuízo,
alicerçado na premissa da ação para punição, tem sido registrado como um dos fatores
emperradores da alavancagem e da aplicação deste instrumento dentro das
organizações. A cultura organizacional de resistência às mudanças, o que fatalmente
ocorrerá com a implantação da avaliação (p.43).
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A legitimação do grupo de dirigente da UniABC valida às ações previstas no planejamento da CPA,
mesmo que de forma indireta, e sinaliza para a comunidade acadêmica a seriedade e importância do
processo na busca da melhoria da instituição. Conforme especificado no documento do MEC/CONAES
(2004), o qual trata dos requisitos para implantação da autoavaliação institucional.
(c) compromisso explícito dos dirigentes das IES em relação ao processo avaliativo. No
entanto, isto não significa que os dirigentes devam ser os principais membros das
comissões instaladas. O importante é ficar evidenciado que há um apoio institucional
para que o processo ocorra com a profundidade e seriedade necessárias (p.7).
A relevância do envolvimento direto da alta administração na avaliação institucional concede à CPA a
condição de instância política, pois será por intermédio de seus processos avaliativos que a comunidade
acadêmica ecoará seus anseios e desejos.
1.3.3. Dificuldades
Avaliar é um ato que se exerce constantemente em todo o cotidiano. Toda vez que se precisa tomar
alguma decisão se avalia os prós e contras, sempre atribuindo juízos de valores. Podemos fazê‐lo por
meio de um diálogo construtivo ou, ao contrário, transformar a avaliação em um momento específico,
com espaço e tempo previamente definidos. Esta ou aquela opção dependerá da concepção e dos
objetivos desejados, como observam Sordi e Ludke (2009):
[...] Segundo Lima (2008), o estudo da escola é processo complexo, mas muito
estimulante, pois transita entre olhares macroanalíticos que desprezaram as
dimensões organizacionais dos fenômenos educativos e pedagógicos e olhares
microanalíticos, exclusivamente centrados no estudo da sala de aula e das práticas
pedagógico‐didáticas. Ambos os olhares carecem de um elo que permita compreendê‐
los em relação [...] (p.317).
Notadamente, qualquer processo avaliativo deveria ocorrer sob a égide dessa ótica, em função de suas
características e princípios norteadores que justificam sua existência, e em teoria, não deveria encontrar
muitas dificuldades em sua operacionalização. Mas não é o que acontece! (GADOTTI, 2009).
A avaliação institucional tem sido executada em muitas instituições de ensino superior distribuídas pelo
país, face sua obrigatoriedade, mas ainda encontra diversas dificuldades por razões políticas, ideológicas
ou até mesmo econômicas. Não se discute mais, se a avaliação deve ou não ser efetuada, mas como
deve se processar e como romper as resistências que ela desencadeia (GADOTTI, 2009).
Indubitavelmente, a avaliação institucional (interna ou externa) realizada pela CPA da UniABC é sempre
polêmica, e por vezes, causa insegurança em todos os envolvidos, seja na condição de avaliadores ou
avaliados. Não se questiona se deve ou não deve ser feita, mas como deve ser feita de modo a
minimizar as dificuldades (ROUCHY; DESROCHE, 2005).
Sendo assim, a avaliação não pode ser vista como um instrumento de controle burocrático e
centralização, em conflito com a autonomia, mas como uma busca a ser institucionalizada como um
processo necessário de melhoria da instituição nos aspectos de ensino, pesquisa, extensão e de
processos internos. Busca ser instituída até tornar‐se uma necessidade explícita na UniABC. (GADOTTI,
2009).
A identificação das dificuldades tornou‐se condição sine qua nom para a operacionalização da avaliação
institucional, pois será a partir desses ‘gargalos’ que a CPA da UniABC pode amenizar as resistências em
relação ao processo avaliativo. Como sinalizam Sordi E Ludke (2009):
[...] Incorporar novos atores no processo de avaliação da escola e novos ângulos para
análise dos fenômenos educativos implica mudança substantiva na forma de conceber
a avaliação e, mais ainda, na forma de praticá‐la, sobretudo quando se toma a escola e
seus atores locais como espaço e interlocutores preferenciais para gerar
conseqüências aos dados obtidos. A aprendizagem da participação passa a ser realçada
como expressão do reconhecimento dos múltiplos saberes dos atores envolvidos com
o projeto pedagógico, devidamente trabalhados para que não se reproduzam as
hierarquias entre eles [...] (p.322).
Autores como Dias Sobrinho (2008; 2000;), Silva (2010), Demo (2005) e Pires (2002) indicam que o
público que mais resiste a incorporar a avaliação institucional é o dos professores e dos coordenadores
de curso, pois não acreditam que os resultados do processo de avaliação podem ser efetivamente
utilizados para melhoria da qualidade de programas e projetos institucionais.
Sordi e Ludke (2009) ao abordar a questão da resistência dos públicos em relação à avaliação
institucional, sugerem que o processo de sensibilização deve começar na formação do docente, ou seja,
quando este estabelece o primeiro contato com a instituição.
Esta cultura da avaliação ajuda a entender (não a justificar) as recusas freqüentes de
alguns professores de discutir suas práticas pedagógicas o que se confronta com o
discurso de trabalho coletivo presente na escola. A autonomia do docente não pode
ser confundida com autonomização. Não tem ele a prerrogativa de decidir, por si só,
algo que afeta o bem comum e marca o projeto pedagógico da escola. Certamente
22
esta aprendizagem necessita ser incluída desde logo nos processos de formação
docente para promover mudanças na cultura escolar, sobretudo no tocante á
avaliação (p.316).
Já Demo (2005), infere que essas resistências podem ser justificadas na prerrogativa da avaliação ao
mensurar os processos instituídos na IES, inclusive de ensino‐aprendizagem e práticas pedagógicas
executadas pelos docentes dentro de sala de aula.
Independente da posição dos autores, o fato é que a CPA da UniBAC busca suplantar os focos de
resistências para poder dar continuidade do processo avaliativo e as estratégias depende basicamente
do feedback obtido em cada ciclo avaliativo demandando tempo para que o fantasma da punição e da
meritocracia, que permeia a avaliação, seja banido da nossa atmosfera acadêmica.
1.3.4. Formas de acesso
Um processo avaliativo assemelha‐se a uma história que tem começo, meio e nunca tem fim devido seu
caráter permanente. E como toda boa história, ela precisa ser contada repetidas vezes, pois sempre terá
um novo ouvinte fazendo novos e, velhos questionamentos, sobre como começou, quem são os
principais personagens, quem são os vilões, os mocinhos, os neutros e assim por diante.
Trazendo a metáfora para o foco do relatório, notadamente a continuidade da avaliação institucional
depende de como ela é apresentada para o ouvinte/leitor. A comunidade acadêmica deve ter
elementos suficientes, para entender preliminarmente a história e seu enredo. (DIAS SOBRINHO E
RISTOFF, 2000). Cientes dessa pré‐condição a CPA da UniABC tem se esforçado, na medida do possível,
na prestação de contas de todas as suas atividades à comunidade acadêmica.
Para propiciar esse momento, a CPA recorre aos canais comunicativos da UniABC, tradicional ou não,
buscando fornecer esses elementos e estimular as discussões necessárias ao processo, pois considera
que a avaliação só se justifica se a comunidade acadêmica participar efetivamente de todas as etapas do
processo (KUNSCH, 2002).
Dias Sobrinho e Ristoff (2000) e Silva (2010) quando tratam da avaliação institucional, sugerem para as
instituições disponibilizar previamente os documentos e relatórios produzidos na avaliação institucional
para sua comunidade acadêmica, com vistas a estimular a discussão internamente e posteriormente
transcender os ‘muros’ da instituição.
Atualmente a CPA possui diversos mecanismos e ambientes de compartilhamento de informações com
a comunidade acadêmica da universidade, seja por canais tradicionais ou meios eletrônicos e,
geralmente, os resultados da avaliação institucional são tornados públicos em um desses formatos.
Tal postura justifica‐se, visto que a CPA entende que possibilitar o acesso da comunidade acadêmica às
informações e documentos (preliminares) sobre o processo avaliativo contribui, substancialmente, com
a construção da avaliação institucional, além de imprimir a conotação democrática e participativa (DIAS
SOBRINHO e BALZAN, 2008).
Para tanto coube a CPA debruçar‐se sobre a comunicação organizacional da UniABC, para verificar suas
possibilidades, entender seus fluxos comunicativos, conforme assinala Kunsch (2003), para utilizá‐los de
acordo com a estrutura e cultura organizacional dominante na universidade.
1.3.5. Construção de relatórios da avaliação
A atividade avaliativa desemboca naturalmente em relatórios, que podem ser impressos ou eletrônicos
cujo objetivo principal é comunicar os resultados da avaliação a grupos de interesse tais como:
avaliadores externos, alunos, professores, coordenadores, funcionários, dirigentes, sociedade,
comunidade, enfim todos aqueles que estabelecem alguma relação com a instituição de ensino (DIAS
SOBRINHO E RISTOFF, 2000).
Os relatórios devem ser construídos com foco nessa diversidade de grupos e leitores, portanto sua
clareza é fundamental na comunicação das informações e no caráter analítico e interpretativo dos
resultados obtidos. Além disso, é desejável que o relatório apresente sugestões para ações de natureza
administrativa, política, pedagógica e técnico‐científica a serem implementada (SINAES, 2004).
Segundo Dias Sobrinho e Ristoff (2000) o relatório, entre outras coisas, explicita os instrumentos
utilizados na coleta de dados, os métodos, as técnicas, os achados, as sugestões de melhorias, enfim os
pontos fortes e fracos da instituição avaliada, devendo expressar o resultado do processo de discussão,
de análise e interpretação dos dados advindos, principalmente, do processo de autoavaliação e ser
capaz de incorporar, quando estiverem disponíveis, os resultados da avaliação de cursos e de
desempenho de estudantes.
O Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP, 2004), sugere em seus documentos
oficiais que os relatórios da avaliação institucional devem atender, minimamente, aos seguintes
requisitos:
24
a) Caracterização da instituição avaliada – onde se apresenta a instituição, seus
histórico, sua inserção na comunidade local e sua evolução no quadro social.
b) Apresentação da avaliação ‐ Relato do processo do trabalho desenvolvido,
destacando, a metodologia, os instrumentos utilizados para operacionalizar a
proposta de autoavaliação, as formas de análise e de tratamento dos dados, de
acordo com a missão e os objetivos da IES, a divulgação e seus possíveis
desdobramentos no âmbito institucional.
c) Desenvolvimento ‐ Explicitar as ações planejadas para a realização da avaliação
institucional; as ações realizadas pela IES no decorrer do processo avaliativo; os
resultados alcançados, destacando as fragilidades e as potencialidades; como são
incorporados estes resultados no planejamento da gestão acadêmico‐
administrativa.
d) Aderência ao SINAES – Sugere também que os relatórios devem conter a descrição
das ações e resultados relativos a cada uma das dez dimensões contidas na Lei que
institui o SINAES (2004).
A confecção de um relatório que trata da avaliação institucional exigiu da CPA um alto grau de
discernimento, pois as informações relacionados nesses documentos representam os anseios e
necessidades da comunidade acadêmica em relação à UniABC. Entendemos assim, que este documento
deve contribuir com a instituição em seu planejamento institucional e na priorização das ações técnicas,
pedagógicas e administrativas (FREITAS, 2003).
Michael Panton (apud; Dias Sobrinho e Ristoff, 2000) diz que os relatórios devem ter equilíbrio entre a
descrição e análise e complementa:
[...] ao considerar o que omitir, é preciso decidir quanta descrição deve ser incluída.
Descrição detalhada e citações são qualidades essenciais de relatórios qualitativos.
Descrições suficientes e citações diretas devem ser incluídas para permitir que os
leitores entendam plenamente um programa ou uma instituição bem como os
pensamentos das pessoas representadas no relatório [...](p.124).
Ademais, com a apresentação dos pré requisitos, devidamente justificados, nos parágrafos anteriores,
para a realização da avaliação institucional na UNIABC partilharemos de agora em diante um breve
histórico sobre as etapas macro da construção do processo no âmbito institucional.
1.3.6. Construção da Autoavaliação na UNIABC.
A Universidade do Grande ABC realiza a avaliação institucional desde 2002 que, inicialmente, envolvia
apenas o corpo técnico‐administrativo, o docente e o discente. O processo consistia em realizar a
avaliação semestralmente, contando com a participação da totalidade de alunos da Instituição, que
avaliavam itens como a infraestrutura da Universidade, biblioteca, laboratórios, áreas de convivência,
bem como, o atendimento dos setores: financeiro, secretaria e protocolo.
Em 2004, com a promulgação da Lei 10.861/04 do SINAES, a UniABC criou sua primeira Comissão
Própria de Avaliação (CPA) composta com representantes dos segmentos que compõem sua
comunidade acadêmica (ver tabela abaixo) e com o propósito de elaborar seu projeto de avaliação
institucional, de acordo com os preceitos da lei em vigor.
Com a elaboração do projeto de avaliação institucional, a partir de 2005, a UniABC passou a fazer a
autoavaliação de forma sistemática, data em que também foi constituída sua segunda CPA. Deste ano
em diante, a Universidade passou a executar aprimorar o processo de coleta, análise e divulgação dos
resultados.
Em 2006, a CPA reformulou os instrumentos de coleta de dados e realizou a avaliação institucional,
visando à totalidade da Universidade, os relatórios desta avaliação foram encaminhados para a análise
dos dirigentes que, após análise, autorizaram a divulgação dos resultados nas reuniões de planejamento
para o segundo semestre daquele ano.
Em 2007/1, 2007/2 e 2008/1, o procedimento foi o mesmo, porém estas CPA’s não desenvolveram
atividades de acompanhamento das melhorias ou divulgação dos resultados para a comunidade
acadêmica. Saliente‐se que as referidas comissões alteraram as formas de coleta, análise e tratamento
dos dados. Após muitos questionamentos da comunidade acadêmica dos critérios, operacionalização,
legitimidade e divulgação dos resultados apurados, a UniABC procedeu à troca de coordenador e
membros da Comissão Própria de Avaliação.
A partir do segundo semestre de 2008, os trabalhos da CPA foram redimensionados visando a aprimorar
o processo autoavaliativo institucional, os procedimentos foram revistos com a comunidade acadêmica
e os instrumentos reformulados. Todos os resultados da pesquisa foram divulgados por meio impresso e
eletrônico.
Apesar de todos os esforços promovidos pelas comissões anteriores, a CPA de 2009 diagnosticou que,
ainda, havia ajustes para fazer e, novamente, conclamou a comunidade acadêmica da UniABC para
26
mensurar sugestões e ações de melhoria no processo de avaliação institucional, operacionalizados no
ano de 2009.
Sendo assim, em 2009 a comissão de avaliação no uso de suas prerrogativas promoveu uma série de
encontros, palestras e reuniões com os segmentos da comunidade acadêmica para validar as alterações
do processo avaliativo.
Como resultado desse esforço a CPA, desde então, passou a implementar paulatinamente ações que
pudessem convergir com as diretrizes do SINAES e ao mesmo tempo satisfazer a comunidade acadêmica
de modo geral.
Ao final do ciclo avaliativo de 2009 novamente a CPA deparou‐se com a necessidade de promover a
meta‐avaliação, pois identificou alguns gargalos que necessitavam de ajustes para que o ciclo avaliativo
posterior decorresse de modo satisfatório.
No processo de meta‐avaliação a Comissão de Avaliação deliberou que a Avaliação Institucional Global
da Universidade deveria ser realizada, ainda, no primeiro semestre do ano letivo para que a divulgação e
acompanhamento das ações corretivas pudessem ser verificadas in loco.
Sendo assim, no início de 2010 a CPA redefiniu seu cronograma de trabalho, prevendo duas avaliações
docentes e uma com a comunidade externa(empresas). Segue tabela contendo os membros das
comissões, as atividades, o tipo de estudo realizado no ano letivo e os cronogramas de atividades.
Tabela 2: Comissões e atividades realizadas em 2010.
Coordenador: Claudemir Martins da Silva Avaliação dos Docentes da
Divulgação dos resultados Universidade.
Vice‐coordenador: Eneida Yuri Suda. Elaboração e publicação do
Secretária geral : Eleandra Ap. Lelli. relatório final da avaliação Levantamento das
Representantes Docentes: Odeir Rizo e institucional; fragilidades e
20101 Alexandre Manduca. Avaliação do corpo docente potencialidades
institucionais.
Representante Coordenador: Patrícia Santiago da UniABC;
Improta. Reuniões setorizadas para 54% Alunos da UniABC
Representantes Discentes Graduações: Fabio acompanhamento das responderam
Luigi Di Credico (Mecatrônica), Marcio de ações corretivas nos níveis espontaneamente o
Menezes Alves (Logística), Tatiane Nery Martins acadêmicos e questionário de avaliação
(Vetrinária) e Sandra Lucia Bevevino (Direito). administrativos; docente.
Representante Discente Pós graduação: Fabio Publicização dos relatórios
Almeida Franco. da avaliação institucional; Estudo dos referenciais
teóricos que trata da
Representante Técnico Administrativo: Renato Reformulação do avaliação institucional.
César Parolin e Maria de Fátima Marques instrumento de coleta de
Batista. dados dos professores.
Representante Comunidade externa: Ceila
Regina Pereira Anhaia de Lemos.
Coordenador: Claudemir Martins da Silva
Vice‐Coordenador: Eneida Yuri Suda. Execução da Avaliação
Secretário Geral : Alexandre Manduca Docente; Avaliação dos Docentes da
Representantes Docentes: Lucirene Ap. Execução da Avaliação com Universidade.
Carignato e Danielle G. Lima a Comunidade externa
(empresas da região); Análise dos PPCs de cursos
Representante Coordenador: Ricardo C. de graduação.
Moreira Atualização das 10
dimensões do SINAES;
Representantes Discentes Graduações: Fabio Estudo dos referenciais
20102 Desenvolvimento de plano teóricos que trata da
Luigi Di Credico (Mecatrônica), Tatiane Nery
Martins (Veterinária) e Sandra Lucia Bevevino estratégico de avaliação institucional.
(Direito). comunicação;
Representante Discente Pós Graduação: Fabio Estruturação de grupo de 56% Alunos da UniABC
Almeida Franco. pesquisa da CPA; responderam
espontaneamente o
Representante Técnico Administrativo: Renato Avaliação dos PPCs de todos questionário de avaliação
César Parolin e Maria de Fátima Marques os cursos de graduação da
docente.
Batista. UniABC.
Representante Comunidade Externa: Ceila
Regina Pereira Anhaia de Lemos.
Fonte: Comissão Própria de Avaliação da UniABC, 2010.
28
Tabela 3: Cronograma de atividades da CPA para 2010 (primeiro semestre)
1. Formação da CPA.
2. Entrega dos resultados da pesquisa realizada
em 2009/2 para os dirigentes institucionais.
3. Definição das estratégias de divulgação dos
resultados da pesquisa realizada em 2009/2.
3.1. Elaboração do cronograma de
divulgação;
3.2. Elaboração do cronograma de reuniões.
4. Distribuição dos trabalhos entre os membros
da CPA.
5. Levantamento das informações pertinentes
as 10 dimensões previstas no SINAES e
executadas pela UniABC.
6. Elaboração dos relatórios parciais (discentes,
docentes e colaboradores).
7. Elaboração do relatório final da auto‐
avaliação do ano de 2009 para ser postado
no Inep. (prazo limite até 30/03/2010)
8. Reunião de revisão dos questionários da
pesquisa com a comunidade acadêmica.
8.1. Elaboração de cronograma de execução
9. Revisão das ferramentas de coletas de dados
com o CPD da UniABC.
10. Implementação da “oficina” renovação de
reconhecimento.
11. Organização do I Fórum das Comissões de
Avaliação do ABC.
12. Planejamento da CPA 2010/2.
Tabela 4: Segundo Semestre de 2010
ETAPAS AGOSTO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBRO
1. Formação da CPA.
1.1. Planejamento e organização dos
trabalhos a serem executados no
decorrer do semestre letivo.
2. Distribuição dos trabalhos a serem
executados no decorrer do semestre
letivo, entre os membros.
3. Coleta de informações institucionais
para serem analisadas pela CPA.
3.1. Confecção do Relatório final do
ciclo avaliativo 2008‐2010.
4. Pré‐teste e validação do
questionário de avaliação docente.
5. Definição das estratégias de
sensibilização.
5.1. Colocar o Blog da CPA no “ar”.
6. Inicio da coleta de dados previsão
01/10/10.
7. Tabulação dos dados alunos,
professores, coordenadores,
funcionários, egressos e comunidade
externa.
8. Elaboração e entrega dos relatórios
parciais e finais para dirigentes e
coordenadores.
9. Entrega dos relatórios aos dirigentes
e coordenadores da universidade.
10. Planejamento das atividades da
CPA para 2011/1 e revisão de todos os
questionários da avaliação
institucional global a ser realizada em
2011.
Fonte: Comissão Própria de Avaliação, 2010.
30
Ressaltam‐se os prazos previstos para as etapas, que em ambos os cronogramas foram atendidos com o rigor
necessário para mensurar os indícios e indicadores que subsidiaram o relatório que ora se apresenta.
1.4. Sensibilização da Comunidade Acadêmica
Considerando que a Avaliação Institucional deve contemplar número expressivo da comunidade
acadêmica da UniABC para validar as percepções quantitativas e qualitativas das instâncias previstas nos
diversos instrumentos de coletas de dados.
A CPA adotou uma série de estratégias comunicativas, de forma que toda comunidade acadêmica
pudesse participar e se manifestar no decorrer do processo avaliativo. Segue exemplos das modalidades
comunicativas adotadas nos dois períodos:
Inserção dos relatórios e endereço eletrônico do
Inserção dos relatórios na Central do Professor. Blog da CPA na intranet da UniABC.
Divulgação dos resultados e ações da CPA na Área reservada para CPA no site institucional.
Central do Aluno da UniABC.
Blog da CPA onde são divulgadas todas as
Divulgação do Blog da CPA no site
ações realizadas pela CPA.
institucional.
32
Perfil criado da CPA na Rede Social Orkut para Perfil criado da CPA na Rede Social Facebook
estimular a participação de ex‐alunos da para compartilhar informações da UniABC.
UniABC.
Perfil criado da CPA na Rede Social Twitter para
Prestação de contas sobre a performance do
compartilhar informações da UniABC.
Blog da CPA.
TEXTO BOLETO BANCÁRIO
PREZADO ALUNO,
De 01/10 a 30/11/10, a CPA realizará a Avaliação dos Professores. Não deixe
de participar, basta acessar a Central do Aluno. A sua opinião é muito
importante para UNIABC aprimorar os serviços prestados a VOCÊ.
Contamos com sua participação!
COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO
www.cpauniabc.blogspot.com
Disponibilização do Relatório Final da UniABC em Informe tratando da Avaliação de Docentes,
ambientes colaborativos (Scribd, Slideshare entre afixados nos murais de cada sala de aula.
outros).
34
Interface da Avaliação Docente disposta na Interface da Avaliação Docente disposta na
Central do Aluno no período de coleta de Central do Aluno no período de coleta de
dados. dados.
Interface da Avaliação Docente disposta na Interface da Avaliação Docente disposta na
Central do Aluno no período de coleta de Central do Aluno no período de coleta de
dados. dados.
Além das estratégias mencionadas, a CPA da UniABC também adotou como estratégia de divulgação e
sensibilização as seguintes ações:
1. Inserção de textos antes, durante e depois da pesquisa no Comunicado Institucional, com
periodicidade semanal e são lidos pelos professores em salas de aula, no primeiro dia da
semana;
2. Publicação, em conjunto com departamento de marketing, um informativo, denominado
“Notícias no Campus”, divulgando a avaliação institucional;
3. Envio de‐mails segmentados para coordenadores de cursos, chefes de departamentos, parceiros
e egressos.
O esforço em divulgar a avaliação institucional justifica‐se na crença de que esta comissão tem no uso
dos canais de comunicação como mediador das relações e anseios da comunidade acadêmica.
1.5. A Avaliação Institucional quantitativa realizada em 2010
Por se tratar de uma avaliação exploratória quantitativa, indicial, de método dedutivo, tendo como
instrumento de coleta de dados questionários eletrônicos, definiram‐se os seguintes critérios para fins
de tratamento, análise e interpretação dos dados coletados, a saber:
A ‐ Validação de todos os questionários aplicados no decorrer da pesquisa para mensurar a
funcionalidade do sistema e o tempo médio que cada respondente levaria para completar o
questionário;
1. Alunos, de 7 a 15 minutos.
2. Professores, de 10 a 15 minutos.
3. Coordenadores, de 10 a 15 minutos.
4. Pós‐graduação, de 6 a 10 minutos.
5. Funcionários, de 10 a 15 minutos.
6. Egressos, de 6 a 10 minutos.
7. Comunidade, de 5 a 8 minutos.
B ‐ Exclusão dos questionários que apresentaram as seguintes características:
1. Não respondidos em sua completude;
2. Cujo respondente optou por atribuir apenas um conceito para todos os itens;
3. Respondidos em duplicidade;
4. Respondidos no tempo inferior a 6 minutos;
5. Cujo respondente optou por atribuir apenas 01 conceito para cada grupo.
36
C – Todos os dados foram compilados em MySQL e, posteriormente, tratados em Acess e Excel;
D – Todas as médias demonstradas estatisticamente utilizaram de aritmética simples, pois consideramos
os resultados da pesquisa como indiciais, devendo, portanto, o tomador de decisão de realizar as
inferências necessárias acerca dos dados.
Tais critérios foram adotados para minimizar os possíveis vieses que as pesquisas, naturalmente,
apresentariam no ato da coleta de dados, cujas variáveis, muitas vezes, extrapolam os trabalhos desta
comissão. O esforço desta ação justifica‐se em municiar os tomadores de decisão com dados legítimos,
o mais próximo possível de sua realidade.
Dessa forma, consideramos que as proporções foram geradas apenas com base nas respostas válidas
para cada questão, sendo definida a seguinte escala de valores para as questões: 1 Péssimo, 2 Ruim, 3
Regular, 4 Bom, 5 Ótimo e Sem Opinião, para aqueles que não quisessem se manifestar ou
desconhecessem o conteúdo da questão. Sendo este, último, desconsiderado no cálculo da média
aritmética. Exemplo de fórmula utilizada =((1*C5)+(2*D5)+(3*E5)+(4*F5)+(5*G5))/H5.
Para facilitar o entendimento dos respondentes, optou‐se por categorizar todos os instrumentos de
coleta de dados (questionários) em grupos de referência e considerou‐se, também, que alguns grupos
deveriam ser comuns a todos os públicos para fins do estabelecimento de comparativos com as
pesquisas vindouras e de auxiliar a Universidade no processo de avaliação institucional, a saber:
informações gerais; infraestrutura; avaliação do curso; atendimento; avaliação dos serviços
universidade; serviços e comunicação institucional.
Outras categorias foram utilizadas, visando a contemplar os aspectos específicos que circundam os
universos pesquisados e, ao final de cada grupo, foi disponibilizada uma questão aberta, de caráter
qualitativo, de modo que o respondente pudesse manifestar suas opiniões, críticas e/ou sugestões
acerca do processo ou do item avaliado.
1.6. Critérios adotados para a análise dos resultados quantitativos
Com o propósito de melhorar o entendimento de todos, a comissão adotou os seguintes critérios para
analisar os resultados da pesquisa:
I. Classificou como POTENCIALIDADE as perguntas que obtiveram incidências superiores a 70% na
somatória dos conceitos BONS e ÓTIMOS, pois entendemos que existe um alto grau de
satisfação em relação ao quesito;
II. Considerou satisfatórios os quesitos cujas incidências oscilaram entre 45% e 69%, na somatória
dos conceitos BONS e ÓTIMOS, portanto não caracterizando POTENCIALIDADE ou
FRAGILIDADE;
III. Considerou frágeis os quesitos que obtiveram índices superiores a 40% na somatória dos
conceitos PÉSSIMO, RUIM e REGULAR, visto que os aspectos encontram‐se no limiar da
satisfação e insatisfação;
IV. Omitiu nomes de professores, coordenadores ou funcionários técnico‐administrativos para
preservar os profissionais e para fins de publicação dos relatórios, pois consideramos que estes
recebem a devolutiva da avaliação de suas respectivas chefias imediatas;
V. Desconsiderou a resposta SEM OPINIÃO, pois para fins da análise, em alguns quesitos,
entendemos que quem optou por esta resposta desconhecia o assunto ou simplesmente quis
abster‐se do questionamento;
VI. Formatou todos os dados quantitativos e os apresentou gráfica e descritivamente.
1.7. Critérios adotados para a análise dos resultados qualitativos
Considerando que a análise qualitativa demanda um olhar apurado sobre as áreas, a CPA no uso de suas
atribuições, definiu os seguintes procedimentos para fazer suas objeções:
I. Compilação do instrumento de ações preventivas e, ou corretivas, preenchidos pelos
departamentos e coordenadores de curso a partir da ciência de seu desempenho na avaliação
institucional.
II. Exercício realizado junto aos coordenadores que foram submetidos a processos de renovação de
reconhecimento e reconhecimento pelo mec.
III. Visitação às empresas parceiras da universidade afim de mensurar a aderência dos cursos
oferecidos pela universidade a sua comunidade de origem.
IV. Participação nas reuniões setoriais com coordenadores, dirigentes, colaboradores e discentes,
para sensibilizá‐los quanto à importância dos processos de avaliação institucional.
V. Acompanhamento das ações institucionais de cunho acadêmico tais como: eventos, simpósios e
semanas de cursos.
VI. Ao final de cada grupo de questões nos instrumentos de pesquisas, disponibilizou algumas
questões abertas para que alunos, professores, coordenadores, colaboradores, egressos e
comunidade externa pudessem manifestar suas opiniões.
38
VII. Analise todos os projetos pedagógicos de curso com o propósito de verificar sua aderência as
diretrizes institucionais e SINAES.
VIII. Criação de diversos ‘espaços virtuais’ em ambientes colaborativos para aferir o impacto das
ações institucionais sobre a comunidade acadêmica em geral.
Portanto, o resultado demonstrado neste relatório configura todos os esforços já descritos, pois a
proposta dos trabalhos realizados pela CPA sempre foi e será a de auxiliar a Universidade a atingir os
requisitos de qualidade exigidos pelos órgãos reguladores do ensino superior, pela sua comunidade
acadêmica e pelo mercado de trabalho.
Ressalta‐se que no decorrer ciclo avaliativo 2010, outras atividades forma realizadas, buscando
estimular a comunidade acadêmica ao autoconhecimento e acreditando ter obtido significativos
avanços, tendo contado com o apoio incondicional dos dirigentes e de profissionais que atuam em
diversos departamentos da Universidade, dentre eles: CPD, Núcleo de Estágio, Marketing, Reitoria, Vice‐
Reitoria acadêmica e adjunta, Segurança, entre outros.
O desafio de pensar mecanismos para promover uma avaliação dessa envergadura exigiu esforços,
ética, maturidade e concessões de todos os envolvidos seja na condição de avaliadores ou de avaliados.
Sendo assim, é legitimo afirmar que a cultura avaliativa na UniABC consolidou‐se, pois toda comunidade
acadêmica percebeu sua importância na melhoria nos aspectos acadêmicos e administrativos da
universidade.
Destarte, segue a compilação dos resultados (quantitativos e qualitativos) apurados a partir das
pesquisas, acompanhamentos e análises realizadas pela CPA da UniABC, no decorrer do ano letivo de
2010.
2. Avaliação Institucional à luz do SINAES
2.1. Dimensão I ‐ Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional
Grupos de indicadores Fontes de consultas
1. Organização didático pedagógica.
2. Coerência entre objetivos, diretrizes e formação profissional.
PDI, PPC, Regimento geral da
3. Integração do ensino com a pesquisa e a extensão. Universidade e resultados da
4. Interdisciplinaridade. Avaliação Institucional.
5. Flexibilidade curricular.
2.1.1. Síntese qualitativa da CPA sobre a dimensão em análise.
Para realizar a análise desta dimensão a CPA utilizou como fonte de consulta os seguintes documentos:
PDI, PPCs, Regimento Geral da UniABC e os resultados qualitativos apurados na Avaliação Institucional.
Os documentos institucionais (PDI e PPI) apresentam‐se devidamente articulados, como já descrito no
relatório avaliativo do ciclo de 2009‐2010, porém com a finitude do atual PDI (2007‐2011) recomenda‐se
que as comissões vindouras promovam o acareamento desses documentos quando publicados.
De qualquer forma procedeu à avaliação dos referidos documentos e os resultados forma compilados
em tabelas, visando facilitar o entendimento do público e categorizados de acordo com a realidade da
universidade.
Os objetivos gerais da Universidade, traçados para o quinquênio 2007‐ 2011, constituem uma parte
integrante tanto do PPI quanto do PDI e estão categorizados nas seguintes instâncias: I. Ensino; II.
Pesquisa e Pós Graduação; III. Extensão; IV Administração; V Corpo Discente; VI Recursos Humanos.
Em consulta aos documentos pertinentes do indicador mencionado, verifica‐se a articulação unilateral
entre o PDI, PPI, Regimento Geral da Universidade e PPC, a conversão das ações no que tange às
Políticas de Ensino para graduação, pesquisa e extensão estão em conformidade com os preceitos legais
propostos pelo MEC e SINAES.
40
Tanto o PDI como o PPI da UniABC convergem, em seus objetivos fundamentais, na formação e no
oferecimento do ensino superior em suas diferentes instâncias. Ambos os documentos demonstram a
preocupação e o esforço da UniABC em legitimar a tríade ensino, pesquisa e extensão.
Neste sentido, a Universidade vem desenvolvendo mecanismos para incentivar seu corpo docente e
discente no engajamento de projetos de pesquisa proposto, em seu PDI e PPI. Seguem as políticas
institucionais para extensão.
I. Consolidar o Programa de Extensão da UniABC atrelado ao Plano Nacional de Extensão
Universitária.
II. Desenvolver e consolidar o incentivo às atividades de extensão, de cultura, de desporto e de
atendimento estudantil, integrados ao ensino e à pesquisa.
III. Aprimorar os serviços de atendimento prestados à comunidade pelo Centro Policlínico,
Assistência Jurídica e Empresa Júnior da UniABC.
IV. Aprimorar o atendimento psicopedagógico para o corpo docente, discente e técnico‐
administrativo da UniABC.
Esta comissão entende que tanto o PDI como o PPI institucional estão alinhados com a gestão
acadêmica da Universidade, uma vez que esta implanta, desde sua concepção, Conselhos Deliberativos
e Consultivos como o CONSUN e CONSEPE, além de Colegiados de Cursos, Comitê de Ética, Núcleos
Estruturantes e Comissão de Autoavaliação. As articulações desses mecanismos promovem um processo
tácito, consubstanciando às diretrizes institucionais de gestão e responsabilidades no ensino superior.
Os objetivos e metas propostos no PDI institucional são operacionalizados de acordo com a realidade
institucional e contemplam as seguintes áreas da instituição: ensino, pesquisa, pós‐graduação e
extensão, corpo docente, recursos humanos e administração. Para cada instância contemplada, foram
definidos os objetivos a serem implantados obedecendo ao cronograma abaixo:
Tabela 5: Cronograma de execução do PDI da UniABC
2007 2008 2009 2010 2011
X X X X
Fonte: PDI da UniABC.
Dimensões contempladas no planejamento da Universidade que têm sido operacionalizadas cada qual a
seu tempo e acompanhadas pela CPA. Conforme tabela abaixo:
Tabela 6: Acompanhamento do PDI da UniABC
Para o ensino Status
Organizar e estruturar mecanismos que propiciem a integração das Não realizado
diferentes áreas de conhecimento.
Estabelecer referências para elaboração e avaliação dos Projetos Realizado
Pedagógicos dos cursos de graduação.
Criar o ensino na modalidade à distância. Realizado
Aprimorar a qualidade do ensino. Realizado
Aprimorar a qualidade da gestão do ensino de graduação. Em fase de implementação
Difundir o PPI disponibilizando‐o à comunidade acadêmica. Realizado
Para a pesquisa e pós‐graduação Status
Apoiar as atividades de pesquisa com recursos para manutenção de Parcialmente realizado
programas, projetos e grupos de pesquisa.
Incentivar o desenvolvimento de redes de pesquisa. Não realizado
Expandir a Pós‐Graduação com a implantação de Programas stricto sensu. Em fase de implementação
Incentivar ações para a elaboração de programas e projetos de acordo com
Realizado
as políticas estabelecidas no PPI.
Para a extensão Status
Implantar Programa de Extensão Universitária na Instituição, em Realizado
conformidade com o Plano Nacional de Extensão.
Implementar Programa de Acompanhamento de Egressos da UniABC, Não realizado
preferencialmente integrado ao ensino e à pesquisa.
Ampliar programas de educação continuada ao docente e discente, em Não realizado
parceria com entidades governamentais e de classe.
Implementar programa de avaliação da extensão. Não realizado
42
Para o corpo discente Status
Criar e aperfeiçoar Programa de Atendimento Estudantil. Realizado
Instituir legislação interna que discipline os Programas de Assistência Realizado
Estudantil.
Implantar sistema de comunicação e relações públicas para os Programas de Realizado
Assistência Estudantil.
Implantar Sistema de Avaliação dos Programas de Assistência Estudantil. Realizado
Criar e aperfeiçoar Programas de Acompanhamento Psicopedagógico. Realizado
Implantar sistema de avaliação dos Programas de Acompanhamento Realizado
Psicopedagógico.
Para a gestão acadêmica Status
Aprimorar os processos e métodos gerenciais. Realizado
Implantar um sistema de melhoria contínua nos processos administrativos. Realizado
Capacitar continuamente o quadro de colaboradores Realizado parcialmente
Criar metodologias de avaliação e acompanhamento do PPI Realizado
Para o recursos humanos Status
Criar política de recursos humanos. Não realizado
Criar programas de capacitação ao corpo técnico administrativo Não realizado
Fonte: PDI da UniABC1
Os processos de autoavaliação institucional obedecem aos preceitos propostos pelo SINAES e estão
previstos no PPI e organizados em dois momentos, a saber:
1
Ressaltamos que o período de execução dos objetivos e metas propostos no PDI pode e deve sofrer alterações no prazo
estipulado, pois as instituições privadas de ensino superior dependem da demanda de mercado para os cursos oferecidos e boa
parte das ações sugeridas demanda investimentos financeiros ora modestos, ora vultosos, cabendo aos dirigentes da instituição
decidirem o momento oportuno para realizar a ação em detrimento do previsto no PDI.
A. Avaliação Externa ‐ Neste processo, são considerados tanto os aspectos externos, quanto
internos da Universidade, conforme regulamenta o SESU/MEC. Os compromissos e
responsabilidades sociais que consolidam a Avaliação Institucional da UniABC estão explicitadas
em seu PPI, em seu Projeto de autoavaliação e Projetos Pedagógicos de Cursos. Para maiores
informação quanto ao acesso, divulgação e conhecimento dos documentos e políticas
institucionais, consultar o relatório parcial destinado aos coordenadores e disponível na
Universidade.
B. Avaliação Interna – Modalidade prevista na Lei 10.861/04 do SINAES e documentos
institucionais (PDI e PPI) têm como escopo mensurar as potencialidades e fragilidades com base
em pesquisas qualitativas e quantitativas.
Para mais informações, consultar a Dimensão IX disponível neste relatório que trata da articulação entre
a Avaliação Institucional interna e externa com os processos de gestão acadêmica e administrativa da
UniABC.
Tabela 7: Quadro de fragilidades, potencialidades e ações verificadas pela CPA no ciclo avaliativo.
DIMENSÃO FRAGILIDADES POTENCIALIDADES AÇÕES CORRETIVAS
Adequação do PPC às Nova matriz curricular para o
exigências do curso; curso de Direito;
Infraestrutura
Divulgação do PPC aos tecnológica; Reavaliação da estrutura
docentes; curricular do curso de
Capacidade de Recursos Humanos;
Necessidade de reinvestimento da
adequação da matriz UniABC; Atualização e revisão do PPC
Plano de
curricular dos cursos; de Biologia, com a
Desenvolvimento
Proximidade e relação participação ativa do corpo
Institucional
Necessidade de com sua comunidade de docente e do discente;
finalização de alguns origem;
PCCs de curso; Atualização e disponibilização
Perfil do seu grupos de do PPc do curso de
Necessidade de gestores, coordenadores Fisioterapia na Biblioteca;
desenvolver projetos e dirigentes.
interdisciplinar no Projeto interdisciplinar do
âmbito acadêmico. curso de Ciências Contábeis;
44
Execução de projetos
institucionais que envolveram
toda a comunidade
acadêmica como: Saúde em
Ação;
Desenvolvimento de sistemas
integrados de lançamento de
notas e publicização de
Planos de ensino aos
discentes.
Fonte: CPA, 2010.
2.2. Dimensão II‐ Política para o Ensino, a Pesquisa, a Pós‐Graduação e Extensão
Grupos de indicadores Fontes de consultas
1. Equilíbrio entre as propostas pedagógicas de cursos e documentos institucionais (PDI,
PPI, PPC e DCN);
2. Interdisciplinaridade no âmbito dos cursos; CPA, PDI, PPI,
Relatório Social do
3. Alinhamento dos cursos e demanda regional;
ano de 2009, Pró‐
4. Inovações didático‐pedagógicas, e estratégias de ensino aprendizagem; reitoria acadêmica e
adjunta.
5. Estímulo à formação continuada no âmbito da universidade;
6. Aperfeiçoamento da Pós‐graduação e educação à distância.
2.2.1. Síntese qualitativa da CPA sobre a dimensão em análise.
Na análise desta dimensão, buscou‐se avaliar os Projetos Pedagógicos de Cursos, Programas de Pesquisa
e de Extensão, bem como a sua articulação com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2007‐
2011 e Projeto Pedagógico Institucional (PPI).
Ressalta‐se que é responsabilidade da
Universidade planejar, coordenar, executar e
avaliar as ações e políticas de ensino em
consonância com as diretrizes propostas pelo
MEC. Portanto, esta CPA limitou‐se a analisar,
de forma objetiva e sintética, os grupos de
indicadores tangenciados pela dimensão, sem
prender‐se a discursos incorporados à cultura
organizacional da Instituição ou às
especificidades das propostas para o ensino pesquisa e extensão. Para tanto, documentos institucionais
disponibilizados para análise, setores competentes e relatórios de CPA’s anteriores, forma previamente
consultados.
Com essa postura, mantém‐se a neutralidade na análise dos indicadores demonstrando, com clareza e
objetividade, os aspectos quantitativos e qualitativos, os quais constituem objetos macro de análise.
A Universidade do Grande ABC atua em três grandes áreas do conhecimento, subdivididas em áreas de
concentração, como seguem.
I. Área de Ciências Humanas e Sociais com áreas de concentração em: Ciências Sociais Aplicadas,
Ciências Humanas, Linguística, Letras e Artes.
II. Área de Ciências Exatas e Tecnológicas com áreas de concentração em: Ciências Exatas e da
Terra, Engenharia e Tecnologia.
III. Área de Ciências Biológicas e da Saúde com áreas de concentração em: Ciências da Saúde,
Ciências Biológicas e Ciências Agrárias.
Além das áreas de conhecimento supracitadas, faz parte do planejamento institucional da UniABC a
ampliação das modalidades de ensino a distância, conforme descrito no Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI) 2007‐2011. Algumas ações foram implementadas, dentre elas, merecem destaque:
1. Implementação do sistema de gerenciamento do EAD da Universidade;
2. Reestruturação do departamento de EAD;
3. Desenvolvimento de Programa de Capacitação Online, para docentes, na metodologia de EAD;
4. Oferecimento de, pelo menos, uma disciplina para cada semestre de todos os cursos na
modalidade EAD.
46
Consideram‐se sob este aspecto as políticas institucionais voltadas para ampliação do oferecimento da
pós‐graduação e extensão, bem como a implementação das políticas de educação continuada,
praticadas no âmbito institucional.
A UniABC possui políticas próprias para o ensino
de graduação e graduação tecnológica em
consonância com as DCNs. Em análise do PDI e
PPI da Instituição, pode‐se visualizar a
articulação da tríade institucional: Graduação,
Pesquisa e Extensão, legitimando o discurso
institucional de compromisso com a educação
no ensino superior previstos nos documentos
institucionais.
No que tange a análise das diretrizes dos cursos de Graduação, oferecidos pela Universidade, verifica‐se
que a UniABC cumpre com o compromisso público assumido na consolidação das atividades de ensino e
fortalecimento dos aspectos relacionados à inserção regional da Universidade, por meio de suas ações
de articulação local e prospecção da imagem institucional. Demonstrando a articulação e o esforço da
Universidade para criar um ambiente inter e
multidisciplinar que atenda às instâncias da
comunidade acadêmica.
Os projetos de cursos de Graduação existentes na
estão em consonância com os preceitos legais que
regem a oferta de cursos superiores na Federação e
essa informação pode ser confirmada por meio dos
atos legais homologados pelo MEC e disponibilizados
pela Instituição em seu site para consulta do público interno e externo, porém alguns ainda defasados,
em relação a sua atualização e implementação.
Registrada a validade legal dos cursos oferecidos na Instituição e utilizando de suas prerrogativas, a CPA
analisou os Projetos Pedagógicos de cada um dos cursos de Graduação por área de atividade, buscando
constatar situações que possam divergir das diretrizes do MEC e dos princípios defendidos pela
Universidade, além de verificar os aspectos qualitativos e quantitativos dos referidos cursos. Essa ação
visou a identificar potencialidades e fragilidades de execução para, em momento posterior, sugerir
mecanismos e estratégias de melhorias, respeitando as especificidades de cada área.
As análises dos projetos pedagógicos dos cursos de Graduação foram realizadas pela CPA no segundo
semestre de 2010, após a devolutiva que a CPA deu à vice‐reitoria acadêmica que, por sua vez, orientou
a todos os coordenadores de curso sobre as
providências corretivas no âmbito de cada curso.
48
Adequar os Trabalhos de Conclusão de Curso e Monografias às linhas de Não realizado
pesquisa da Instituição.
Firmar parcerias com outras instituições para a formação de redes de pesquisa. Realizado parcialmente
Expandir a pós‐graduação com a implantação de Programa de stricto sensu. Realizado parcialmente
Apoiar a produção e a divulgação científica do corpo docente e discente. Realizado parcialmente
Com relação à pesquisa, a UniABC entende que é parte integrante do processo educacional a ser
oferecida à comunidade acadêmica e que sua consolidação contribui, substancialmente, para a
formação de cidadãos competentes e comprometidos com a sociedade, tornando‐os capazes de exercer
cidadania sob diferentes perspectivas. Nesse sentido, a Universidade, no ano de 2010, vem perseguindo
as metas propostas em seu PDI, já mencionadas neste relatório, referentes ao ensino, pesquisa e
extensão.
Por outro lado, esta CPA constatou que a
implantação de um processo de Pesquisa perene
e tácito exige comprometimento tanto
institucional como o de docentes e discentes
para sua consolidação e manutenção; e que este
processo se consolida em longo prazo. Dessa
forma, buscou‐se, na análise, evidenciar os
esforços institucionais na consolidação desse
processo, por meio da acareação das políticas institucionais que tratam do assunto e as ações efetivas
da universidade que atendem o escopo desta dimensão. Conforme segue.
Tabela 9: Acompanhamento das Políticas institucionais previstas no PDI para a Pesquisa.
Políticas CPA
Organizar Grupos de Pesquisa em consonância com os três grandes eixos
estabelecidos: 1. Educação, História e Desenvolvimento Regional; 2. Desenvolvimento Realizado
Tecnológico; 3. Promoção da Saúde Individual e Coletiva.
Incentivar os docentes, por meio de capacitação contínua, a assumirem posturas de
professores pesquisadores, conduzindo‐os à reflexão e ação do fazer pedagógico e ao
Realizado parcialmente
questionamento reconstrutivo em sala de aula, com rigor metodológico, adotando‐
se, como princípio básico, a capacidade de identificar problemas, refletir sobre eles,
localizar as soluções e (re) construí‐las, ao mesmo tempo, examinando suas
especialidades e preferências, sem abandonar os eixos temáticos da Universidade,
com o propósito de institucionalizar a pesquisa, mesmo não sendo a financiada,
original e especializada, acompanhada e avaliada por órgãos de fomento.
Incentivar a adoção de linhas de pesquisa e áreas temáticas para o desenvolvimento
de programas de Iniciação Científica, dos cursos de Graduação e sequenciais,
respeitando‐se os eixos temáticos da Universidade. Cuidar para que o trabalho de
iniciação à pesquisa seja acompanhado e se dê de maneira interativa. Zelar pelo
acompanhamento contínuo dos alunos envolvidos, explicitando e fundamentando Realizado parcialmente
cada etapa do processo (destacar, comentar, e refletir sobre os momentos
fundamentais), acompanhar os trabalhos em grupo, realizar comentários de avaliação
de aprendizagem, proporcionar autoavaliação e a divulgação de resultados em
jornadas e congressos.
Incentivar os professores, dentro de suas especialidades e de cada disciplina, a
exercitar pesquisas de caráter qualitativo e quantitativo, bem como o diálogo com Não realizado
seus pares, responsáveis pelas disciplinas propedêuticas ao trabalho científico.
Orientar professores a definir problemas de pesquisa em consonância com os
Realizado parcialmente
problemas da realidade, de modo especial, da localidade e regionalidade.
Adotar procedimentos e critérios para os trabalhos de Iniciação Científica,
envolvendo alunos e professores nos Trabalhos de Conclusão de Curso de forma
Realizado parcialmente
contínua, considerando as orientações contidas no Projeto Político‐Pedagógico do
curso e os eixos temáticos adotados pela Universidade.
Acompanhar e avaliar, sistematicamente, o desenvolvimento da pesquisa visando à
manutenção de suas linhas e áreas temáticas e/ou a substituição das mesmas por
outras, considerando as prioridades do Projeto Político Institucional e os problemas
locais, regionais, nacionais ou internacionais, apontados pela comunidade acadêmica. Não realizado
Avaliar, para verificar, se os objetivos desejados estão sendo atingidos e, se
necessário, mudar as ações. Construir, na prática, critérios e formas de avaliar ao
longo do processo, evitando artificializar a avaliação.
Desenvolver parcerias com outras instituições de ensino e/ou centros de pesquisa,
Não realizado
por meio de projetos compartilhados que objetivem o desenvolvimento da Região.
Fonte: PDI da UniABC.
Mediante a leitura da tabela, fica evidente que a Universidade busca estimular, na medida do possível,
seu quadro de docentes e discentes, para o desenvolvimento da pesquisa na vida acadêmica, algumas
ações foram colocadas em prática, porém ainda estão muito aquém do potencial real da UniABC, pois a
50
universidade precisa em caráter de urgência desenvolver políticas consistentes e continuadas voltadas
para a pesquisa e extensão.
Os programas de Monitoria desenvolvidos pela
Universidade estão vinculados ao departamento
de Recursos Humanos da UniABC e são
acompanhados pelos respectivos responsáveis por
área de conhecimento. As Diretrizes Institucionais
para a execução de Monitoria na Universidade
estão mencionadas no relatório do ciclo avaliativo
de 2008, postado no sistema do INEP em março
de 2009.
Os alunos contemplados pelo programa de Monitoria da UniABC recebem descontos em suas
mensalidades, desde que se dediquem de 05 horas semanais, efetivamente, no cumprimento do
exercício das funções de monitor. O controle dessas horas é feito em formulário próprio e
supervisionado pelo professor responsável, que o
encaminha à Coordenação de Curso, ao final de
cada mês. O desconto na mensalidade é concedido
enquanto o aluno fizer parte do programa,
excetuando‐se os períodos de férias e recessos
escolares. Os alunos que são beneficiados por
outras modalidades de programas de bolsa de
estudos (Prouni) não são beneficiados pelo
programa de monitoria, no entanto, podem
participar. Ressalte‐se que a UniABC também promoveu uma série de eventos com escopo
interdisciplinar, tangenciando simultaneamente as diretrizes do ensino, da pesquisa e da extensão
conforme segue:
Tabela 10: Quadro de acompanhamento das ações previstas e realizadas pertinentes à Dimensão II.
AÇÕES PREVISTAS NO PDI AÇÕES REALIZADAS PELA UniABC
Reuniões sistematizadas (quinzenalmente) com os
Disponibilizar materiais e legislações aos professores e
coordenadores de curso para discussão das Diretrizes para o
coordenadores de curso.
ensino superior vigente.
Promover a reforma curricular dos cursos, atendendo ao Implementação dos PPCs de cursos na universidade no decorrer
Projeto Pedagógico do ano letivo.
Divulgação das diretrizes para elaboração do PPC constante no
Avaliar com os coordenadores de curso os Projetos PPI;
Pedagógicos implantados, incentivando a revisão, a Diretrizes norteadoras para revisão contínua do PPC;
atualização e/ou ajustes necessários. Utilização do Relatório parcial da Auto‐Avaliação para correção
de inconformidades no curso.
Atualizar, cadastrar e protocolar os cursos de graduação a No decorrer do ano de 2010 a universidade recebeu visitas de
serem avaliados para reconhecimento e/ou renovação de diversas comissões de avaliação para reconhecimento e
reconhecimento; renovação de reconhecimento de diversos cursos.
Divulgar os resultados das avaliações do MEC à comunidade Os resultados finais das avaliações são amplamente divulgados
acadêmica. na comunidade acadêmica.
Rever os instrumentos de auto‐avaliação para o
Encontros e reuniões foram realizadas com toda a comunidade
aprimoramento dos trabalhos da Comissão Própria de
acadêmica da UniABC.
Avaliação;
Realizar estudos para identificação dos meios de criação de Realização de pesquisas junto as empresas da região do ABC
cursos de graduação. Paulista.
Divulgação das diretrizes para elaboração do PPC constante no
Acompanhar e orientar os profissionais envolvidos nas PPI;
propostas de criação de novos cursos de graduação e/ou Diretrizes norteadoras para revisão contínua do PPC;
modalidade/habilitação, para a elaboração dos Projetos Encontros quinzenais com coordenadores de curso para discutir
Pedagógicos de cada um deles. legislação do ensino superior, gestão acadêmica e rotinas no
ensino superior.
Elaboração do Planejamento Estratégico por meio da análise
Analisar, acompanhar e emitir pareceres sobre as propostas situacional do Grande ABC e o cenário do Ensino Superior.
de criação de novos cursos de graduação, bem como seus Tomada de decisão para a ampliação dos Cursos Superiores de
respectivos Projetos Pedagógicos, submetendo‐os à Tecnologia, considerando o apelo regional para os cursos de
apreciação dos órgãos colegiados superiores. curta duração com investimento da formação continuada.
Levantamento das demandas regionais para o ensino superior.
Constituir grupos de trabalho para a elaboração do Projeto Ampliação dos trabalhos realizados pelo departamento de EaD
de Ensino a Distância da UniABC.
Promover e adequar à atualização de máquinas, programas Atualização dos aplicativos e sistema operacional de todos os
e sistemas operacionais computadores da universidade.
52
Ampliar a utilização das metodologias de cursos Oferecimento de pelo menos 01 disciplina por semestre a ser
semipresenciais. cumprida na modalidade EaD em todos os cursos.
Desenvolver material didático‐pedagógico para o ensino a
Realizado para cada disciplina disponível.
distância.
Oferecer condições para a ampliação do corpo discente com
Não houve criação de novos cursos no ano de 2010.
a criação de novos cursos e habilitações e/ou modalidades
de ensino.
Atingir um crescimento de 10% no número de discentes. A meta foi atingida.
Aprimorar a formação docente, dando especial atenção Encontros e oficinas de capacitação no início do semestre.
para o aperfeiçoamento das práticas pedagógicas Participação em Congressos, seminários e outros encontros
necessárias. científicos no âmbito regional.
Aprimorar os sistemas de gestão e acompanhamento Implantação de sistemas integrados de lançamento de notas e
acadêmico. planos de disciplinas.
Criar e implementar políticas para a efetiva inserção do Capacitação e formação continuada do corpo social co palestras
corpo social na Universidade. e seminários.
Rever as políticas de incentivo à iniciação científica
Ampliação da participação discente em eventos, congressos e
direcionando‐as para a produção de artigos e
encontros no âmbito regional e estadual.
comunicações.
A universidade ainda não conseguiu instituir um programa
Ampliar o número de publicações.
continuo que atende satisfatoriamente esse aspecto.
Ampliar o número de comunicações apresentadas em
Realizado de forma pontual nos cursos.
congressos e simpósios.
Viabilizar a aquisição do material bibliográfico (livros e Revisão e atualização do acervo bibliográfico disponível na
periódicos) para a Biblioteca da UniABC de acordo com o PPI biblioteca;
e Projetos Pedagógicos dos Cursos e/ou Programas em Divulgação sobre a política de atualização do acervo, por meio
sintonia com a política de expansão do acervo. de políticas de manutenção e aquisição.
AÇÕES PREVISTAS NO PDI AÇÕES REALIZADAS PELA UniABC
Criar e implantar o Centro de Pesquisa e Pós‐Graduação no Até o momento, não foi registrada nenhuma ação nesse
campus situado no município de São Caetano do Sul. sentido.
Foi realizada a aquisição de diversos títulos no decorrer do ano
Ampliar o acervo bibliográfico técnico‐científico.
de 2010.
Aumentar os investimentos institucionais destinados à infra‐ Na medida do possível a universidade busca investir em sua
estrutura. infraestrutura.
Incentivar e apoiar a qualificação docente. Não realizado.
Estimular a criação de grupos de pesquisa com potencial
Em fase de implantação.
para aumentar os indicadores de produção científica.
Firmar parcerias com outras instituições e/ou centros de Estabelecimento de parcerias com órgãos públicos e privados
pesquisa por meio de projetos partilhados. da região do grande ABC.
Elaborar Projeto Pedagógico para implantação de
Em fase de implantação.
Programas de Pós‐Graduação Stricto Sens.;
Implementar estratégias acadêmicas para criação de
Em fase de implantação.
Programas de Stricto Sensu.
AÇÕES PREVISTAS NO PDI AÇÕES REALIZADAS PELA UniABC
Implementação da Avaliação Institucional contemplando a
Avaliar as atividades de extensão oferecidas pela UniABC.
extensão.
Criar mecanismos institucionais de controle e Elaboração e publicação do Relatório social referente ao ano de
monitoramento da extensão universitária. 2010.
Criar e manter instrumentos administrativos e de suporte às
Realizado.
atividades de extensão.
Realizar eventos que sensibilizem sobre a importância da Diversos eventos foram realizados no decorrer do ano letivo de
extensão universitária e do Plano Nacional de Extensão. 2010.
Promover estratégias para o desenvolvimento dos trabalhos
Realizado.
de extensão da UniABC.
Divulgar, pelos canais de comunicação disponíveis (site, TV,
editora, informativos internos), as atividades de extensão Não realizado.
programadas no âmbito da UniABC.
Oferecimento de diversos cursos de extensão à comunidade
Consolidar o Programa de Extensão da UniABC.
acadêmica interna e externa.
Firmar parcerias com órgãos e instituições, privadas e Estabelecimento de novas parcerias e convênios com diversas
públicas, em áreas de interesse. empresas públicas e privadas.
Vide relatórios parciais da CPA.
Oferecer cursos de curta duração voltados às necessidades
Inauguração da Universidade da Maturidade.
da comunidade da região do Grande ABC.
Implantação de diversos cursos de extensão de pós‐graduação.
Promover atividades socioculturais e desportivas para a
Realizado.
comunidade.
Definir ações e meios para incentivar a comunidade
universitária a promover atividades de extensão em seus Realizado.
respectivos cursos.
Apoiar as coordenações dos cursos em ações
socioeducativas que tenham como objetivo o envolvimento Realizado.
do aluno com os problemas em sua comunidade.
Criar link específico no site institucional com informações
Realizado.
sobre extensão universitária.
54
Contatar egressos para identificar as necessidades
Realizado.
formativas.
Utilizar os recursos do EAD para promover atividades de
Não realizado.
extensão de educação continuada.
Ampliar os projetos de extensão em 2% ao ano. Meta atingida.
Realizar visitas às empresas, órgãos e instituições. Realizado.
Identificar as necessidades dessas empresas, órgãos e
Realizado.
instituições;
Alocar acadêmicos em postos de estágio. Realizado.
Implantar programa de educação executivo‐empresarial. Não realizado.
Acompanhar o processo de estágio extracurricular. Realizado.
Criar condições para implementação de atividades de
Realizado.
extensão nos Projetos Pedagógicos das Licenciaturas;
Apoiar as atividades de extensão que apresentem atividades
relacionadas à capacitação de profissionais do Ensino Realizado.
Fundamental e Médio.
Divulgar as informações disponíveis sobre Programas de
Realizado.
Educação Continuada da UniABC e de outras instituições.
Incentivar as entidades governamentais e de classe na
promoção dos cursos de formação e de educação
Realizado.
continuada que contribuam para o desenvolvimento
regional.
Ações pontuais realizadas pela UniABC relacionadas a dimensão II.
Projeto pedagógico acessível aos alunos – feito encaminhamento para os representantes de sala e para a reitoria de uma
versão resumida. (Comunicação Social);
PPC de História à espera de avaliação da reitoria para plena divulgação e proposta de discussão com os representantes sobre os
pontos frágeis do PPC;
Por meio do projeto interdisciplinar de Ciências Contábeis, os alunos estão se relacionando com os fundamentos do PPC, na
prática;
Reformulação do PPC e da Matriz Curricular do curso de Educação Física;
Atualização do PPC do curso de Matemática;
Atualização do PPC do curso de Direito;
Dvulgação do PPC de Letras para os alunos pelos epresentantes de sala;
Atualização e revisão do PPC de Recursos Humanos;
Reestruturação do Núcleo de Prática Jurídica e proposta de criaçao de forum experimental (com práticas simuladas);
Implantação de Agência Experimental de Comunicação Social junto ao Estúdio de TV. Contratação de estagiário para atender a
demanda da Agência;
Mesmo com a aprovação de 64%, será proposta discussão com representantes para avaliar melhor articulação;
Projeto interdisciplinar do curso de Ciências Contábeis, em fase de encerramento do semestre, disponível a todos os
professores, para o fechamento das médias que deve ser interdisciplinar;
Melhorou no curso de Pedagogia (registrado no PPC), sendo que apenas um comoponente curricular não está contemplando;
Discussão em reunião de colegiado para melhorar a interdisciplinaridade no curso de Recursos Humanos;
Criação do novo sistema de avaliação dos alunos;
Realização de atividades práticas e técnincas em abundância para facilitar o processo ensino‐aprendizagem do curso de Gestão
Ambiental;
Implantação do novo processo de Avaliação de ensino‐aprendizagem no ambito institucional (ACG, APC e ACE).
2.3. Dimensão III ‐ Responsabilidade Social da Universidade
Grupo de indicadores Fontes de consultas
1. Desenvolvimento de eventos temáticos Interdisciplinares.
2. Desenvolvimento de ações de Interação Ensino, Serviços e Comunidade. CPA e Relatório social do ano de
2010.
3. Desenvolvimento ações ou projetos direcionados a segmentos
específicos da sociedade. (maturidade).
2.3.1. Síntese qualitativa da CPA sobre a dimensão em análise.
A Universidade do Grande ABC possui infraestrutura adequada aos portadores de necessidades
especiais. Há elevadores e rampas de acesso emborrachadas nos blocos B e C e elevadores no bloco A.
Todos os blocos estão equipados com banheiros adaptados e há vagas reservadas para esse fim no
estacionamento. Há telefone público para os portadores de necessidades especiais e um computador
56
para portadores de necessidades visuais, na Biblioteca. A Universidade conta, ainda, com profissionais
especializados em LIBRAS, para portadores de deficiência auditiva e visual.
As Clínicas de Fisioterapia, Nutrição, Psicologia e Enfermagem fazem atendimentos a pacientes oriundos
da comunidade externa, além de a Universidade promover ações voltadas à comunidade localizada em
seu entorno.
No que tange à inclusão digital, percebe‐se esta preocupação institucional no PDI, quando descreve as
intenções de expandir a biblioteca:
“Como parte desta política, a Universidade colocará mais terminais de Internet, sistemas de multimídia de
consulta do acervo na biblioteca, consulta do acervo, via internet, reservas de quaisquer componentes do
acervo, via Internet, sistemas de controle de acesso e consulta ao acervo, mais eficazes, terminais de
consulta ao acervo da biblioteca, revigoração da videoteca e cd‐teca, como, por exemplo, formas de
reproduções digitais e em número suficiente para os usuários, consultas dos periódicos, revistas, artigos,
monografias via sistema multimídia e Internet, apoio tático e logístico aos pesquisadores da UniABC, entre
outros. (...) O aspecto mais relevante desta expansão está relacionado às novas tecnologias, tais como
Internet e multimídia, que trarão aspectos de modernização da Biblioteca e eficiência à pesquisa
bibliográfica dos usuários.” PDI 2007‐2011.
Verificamos que, em relação às propostas do PDI, a biblioteca continua não dispondo de formas de
reprodução digital e de consultas de periódicos, revistas, artigos e monografias, via multimídia, porém,
novas formas de consultas ao acervo foram implementadas pela universidade via sistemas integrados
para discentes e docentes.
Merece destaque, ainda, neste quesito de inclusão digital, a implementação que a UniABC tem feito nas
matrizes curriculares de todos os cursos oferecendo pelo menos 01 disciplina na modalidade EAD.
A preocupação com a formação dos alunos está expressa com clareza nas diretrizes do PDI e dos
Projetos Pedagógicos de cursos, bem como o que se espera do egresso:
O fortalecimento interno para a Pesquisa passou a ser preocupação da Universidade a partir de 2005.
Linhas de pesquisa foram criadas nas áreas de Ciências Saúde, Ciências Exatas e Ciências Humanas e os
projetos são desenvolvidos por docentes e discentes. No ano de 2009, a Universidade desenvolveu e
desenvolve os seguintes projetos cujo escopo principal foi beneficiar diretamente a comunidade
acadêmica e regional.
O Plano de Desenvolvimento Institucional da UniABC enfatiza, ao tratar da Política de Vivência
Universitária, o objetivo de “ampliar as oportunidades oferecidas aos discentes pela experiência
universitária, em termos não somente de formação acadêmica, mas também de sociabilidade e prática
da cidadania”.
O estabelecimento de parcerias também é contemplado no PDI. Ações conjuntas com o poder público
local; a comunidade e entidades civis auxiliariam “as ações do poder local em seus mais diversos
programas que apresentem aderência aos campos de conhecimento desenvolvidos na Universidade”
(...) “O conjunto das parcerias caracteriza parte da feição mais generosa da Universidade: seu conjunto
de ações de extensão”.
Visando a contemplar suas prerrogativas e legitimar‐se como instituição geradora e disseminadora de
conhecimento a Universidade destina parte de seus equipamentos ao atendimento da comunidade
como:
1. Clínica de Enfermagem ‐ Localizada à Av. Pedro Américo, 850, na Vila Homero Thon, em Santo
André, com telefone: (11) 4458.2578 e funcionamento de segunda à sexta‐feira, proporciona
serviços relacionados a acupuntura, balanceamento muscular, reflexologia, saúde da mulher,
doenças respiratórias, saúde mental, ioga e ginástica cerebral.
2. Clínica de Psicologia ‐ Localizada no mesmo espaço da Clínica de Enfermagem. Esse espaço
oferece serviços de terapia, orientação vocacional, psicoterapia infantil/adulto, orientação a
pais e a grupos de adolescentes, psicomotricidade e triagem em grupo, à comunidade em geral.
3. A Clínica‐Escola de Psicologia ‐ Localizada na Rua das Caneleiras, 387, no Bairro Jardim, em
Santo André – SP com telefone (11) 4427‐7841 ou 4994‐3761, com funcionamento de segunda à
sexta‐feira das 14h às 21h. Na clínica, são oferecidos atendimentos de avaliação psicológica e de
psicoterapia individuais ou em grupos para crianças, adolescentes e adultos e promoção de
grupos de apoio terapêutico à comunidade em geral.
4. Brinquedoteca: atividade extracurricular que prevê a utilização do espaço de brinquedotecas
como instrumento de prevenção e/ou desenvolvimento de habilidades cognitivas, sociais e
emocionais. Em 2003, o projeto beneficiou 150 crianças, 40 pais de alunos e 37 professores da
rede pública de ensino.
5. Clínica de Fisioterapia: Localizada no mesmo endereço das Clínicas de Enfermagem e Psicologia,
com atendimento de segunda à sexta‐feira, das 7h30m às 11h30 e das 13h às 17h. A Clínica
conta com Cinesioterapia, equipamentos de eletroterapia, hidroterapia, turbilhão, parafina etc.
e banheiros adaptados. O atendimento à população é garantido, ainda, por uma Sala de
Neurologia, que atende, especialmente, pessoas com AVC (acidente vascular cerebral), crianças
58
com paralisia cerebral e acidentados automobilísticos. Outros distúrbios que podem ser
tratados na clínica: problemas ortopédicos e de coluna, lombalgia etc.
6. Clínica de Nutrição ‐ Mais uma Clínica localizada no endereço das de Enfermagem, Psicologia e
Fisioterapia, com atendimento de segunda à sexta‐feira, das 7h30 às 11h30 e das 13h às 17h
(tel: 4458‐2578 / 4458‐2572). Os serviços prestados à comunidade são: diagnósticos
alimentares, acompanhamentos a pessoas com necessidades especiais alimentares como:
pessoas portadoras de diabetes, colesterol, triglicérides, hipertensos, obesos, quem sofre de
desnutrição e doenças cardiovasculares ou do aparelho digestivo e atletas em fase de
treinamento e competição
7. Hospital Veterinário ‐ Localizado na Rua Engenheiro Cajado de Lemos, nº 311, Bairro Cerâmico,
em São Caetano do Sul, telefone (11) 4221‐1823 e 4221‐8607, com horário de atendimento de
segunda à sexta‐ feira, das 7h às 17h30 e sábados, das 8h às 12h. No referido Hospital são
oferecidos à comunidade atendimentos clínicos, em geral, de felinos, caninos, equinos, bovinos
e animais silvestres. Por exigência do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de
São Paulo (CRMV‐SP) o valor da consulta é de R$ 30,00. Exames e medicamentos são cobrados à
parte.
8. Escritório de Assistência Judiciária – EAJ ‐ Localizado na Av. Pedro Américo, 850, Vila Homero
Thon, em Santo André, com horário de atendimento de segunda à sexta‐feira, das 13h às 16h e
telefone 4458‐2583. Os serviços prestados à comunidade são processos que envolvam a área
cível (alimentos, separação, divórcio, adoção, união e dissolução de união estável,
reconhecimento de paternidade, regulamentação de visitas, termo de guarda e
responsabilidade, tutela, curatela, retificação de registro cível, alvará de pequenos valores) e
criminal (Lei 9099/95). Todos os casos são acompanhados até a sua conclusão. O atendimento é
voltado para pessoas com renda familiar de até três salários mínimos e sem imóvel próprio e
que residam nos municípios de Santo André e Mauá.
9. Setor de Conciliação das Varas de Família da Comarca de Santo André – Foi inaugurada no dia
24/02/2011, em parceria entre o Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, Ordem dos
Advogados do Brasil e Ministério Público.
Além dos equipamentos destinados ao atendimento discente, docentes, colaboradores e comunidade
externa, a Universidade apóia ações afirmativas de inclusão social como Programa FIES, PROUNI,
Programa Jovens Acolhedores, Programa Escola da Família e oferece bolsas de estudos aos seus
colaboradores, parceiros, egressos, discentes, docentes e pessoas envolvidas diretamente em projetos
da Universidade. Como esses programas a UniABC, beneficiou quase 10.000 alunos nos últimos 3 anos,
incluindo 2010.
De acordo com o PDI, item 2.5.6. “Políticas de Estágio, Prática Profissional e Atividades
Complementares”: a prática no processo de formação acadêmica é fundamental para a consolidação de
uma aprendizagem baseada no contexto real, concreto, no qual o egresso atuará. Sendo assim, a
estrutura curricular dos cursos oferecidos na Universidade deve propiciar o espaço para que o discente
tenha possibilidades de vivenciar momentos de prática profissional e atividades ligadas ao contexto da
profissão.
No entanto, entende‐se que o estágio curricular deve ocorrer em um momento do processo de
formação que caracterize um mínimo de amadurecimento pré‐profissional, pois uma iniciação
antecipada pode concorrer para o não aproveitamento da oportunidade, além de incentivar a utilização
de recursos humanos sem o compromisso empregatício. Nesse sentido, esta Comissão buscou analisar
os indicadores institucionais que legitimam o discurso institucional e preconizam o estágio como
norteador do contexto na futura atuação profissional. Para tanto, analisamos todos os projetos de
cursos oferecidos na Universidade e constatamos que todos os projetos versam em seu corpo sobre as
práticas voltadas para o estágio supervisionado. Sendo assim, a descrição de algumas instâncias
institucionais que buscam alinhar a oferta da Universidade à demanda regional.
No que diz respeito às oportunidades de oferta e consecução de parcerias e encaminhamento de
alunos, existem alguns setores e serviços diretamente ligados à Pró‐Reitoria Comunitária, como: setor
de supervisão de estágio, onde são assinados contratos e parcerias com empresas e instituições
concedentes de estágios; setor de divulgação de vagas e oportunidades de estágio.
Ao contemplar a vigência dos estágios na Universidade, percebemos a ampla aplicação do que está
disposto no PDI. A pretensão da UniABC é manter os atuais serviços e setores para estágios de alunos,
agregando outros espaços e implementando outras ações de parcerias. Uma dessas ações é a
disponibilização das vagas e oportunidades na home page da Universidade para o acesso dos alunos.
Vide site institucional no link http://www.uniabc.br/site/empregabilidade.
Uma parte dos discentes é encaminhada para instituições públicas para realizar seus estágios (no caso
dos alunos da área da Saúde e dos cursos de licenciatura). Cursos de licenciatura podem utilizar parte
dos estágios como trabalho voluntário realizado no PREUNIV, Instituto de Educação Popular, mantido
pela Prefeitura de Santo André.
60
A Universidade conta ainda com o Núcleo de Estágios, o qual objetiva ser uma ponte entre as
solicitações de vagas das empresas da região possibilitando, assim, o encaminhamento de alunos dos
diversos cursos da Universidade.
No Núcleo de Estágios, os alunos têm à disposição computadores, por meio dos quais podem
encaminhar seus currículos e ter atendimento personalizado.
No mural do Núcleo de Estágios, as ofertas de estágios e empregos são afixadas e podem ser
consultadas por todos os alunos, podendo ser feita, ainda, a consulta aos periódicos e classificados de
empregos. Por meio de parcerias com o setor privado, busca‐se melhorar o nível técnico dos
profissionais da região.
A UniABC, Universidade do Grande ABC, exercita sua face mais generosa por meio da viabilização do
retorno à comunidade de suas ações de ensino e pesquisa por meio de uma Política de Atividades
Comunitárias. Para o público externo, esse retorno ocorre em função de uma série de convênios e
parcerias institucionais estruturadas em um denso conjunto de programas e subprogramas de ações
compartilhadas.
Para a comunidade interna, além da efetiva possibilidade de participar ativamente na concepção,
implantação e desenvolvimento destes programas e subprogramas, criam‐se condições de contribuir
com oportunidades de extensão aos docentes e discentes, a Universidade oferece um conjunto de
facilitadores para acesso e permanência de seu alunado.
O tema de responsabilidade social também está incorporado nas diferentes atividades do ensino, da
pesquisa e da extensão da Universidade, o que pode ser constatado por meio de componentes
curriculares específicos; alguns cursos dentro da Instituição possuem em suas matrizes curriculares
disciplinas relacionadas à Ética. O curso de Direito possui Ética Geral e Profissional I e II e Bioética; o
curso de Pedagogia contém em sua matriz curricular, as disciplinas: Ética e Educação e Aspectos Ético‐
político‐ educacionais da Integração da Pessoa com Necessidades Especiais; Ciências Contábeis possui
na sua matriz Ética Profissional e o curso de Administração Geral possui Filosofia e Ética Profissional;
Fisioterapia, por sua vez, possui a disciplina Ética e Deontologia; Nutrição possui Ética e Legislação
Profissional; finalmente, Psicologia contém em sua estrutura curricular a disciplina Ética Profissional;
seminários e encontros que versam sobre o Impacto ambiental, Responsabilidade social, Saúde coletiva,
exposições e feiras temáticas; cursos de capacitação para docentes, coordenadores e colaboradores,
como: palestras especializadas, cursos de capacitação de gestores, reuniões perenes entre
departamentos, entre outros.
No confronto do PDI com as atividades de Extensão oferecidas pela Universidade, percebemos que há
coerência entre o que é proposto e o que é realizado no âmbito institucional, porém há de se considerar
que ainda a UniABC necessita de promover um olhar mais apurado sobre este aspecto devido a pouca
produção cientifica, bem e envolvimento de discentes e docentes nesse aspecto.
Tabela 11: Quadro de acompanhamento das ações previstas e realizadas pertinentes à Dimensão III.
AÇÕES PREVISTAS no PDI AÇÕES REALIZADAS PELA UniABC
Criar eventos com a finalidade de divulgar os talentos da comunidade universitária; Realizado parcialmente.
Revitalizar o grupo de teatro da UniABC; Não realizado.
Revitalizar o coral da UniABC; Realizado.
Criar espaços de exposição de artes plásticas para as comunidades interna e externa; Realizado.
Publicar coletâneas ou obras individuais com a produção artística da comunidade
Não realizado.
interna;
Criar e instituir campeonatos esportivos envolvendo o corpo discente; Realizado.
Criar e instituir programa de ginástica laboral para os funcionários; Realizado.
Incentivar a participação dos alunos em torneios esportivos regionais, nacionais e Não realizado.
internacionais.
2.4. Dimensão IV – Comunicação com a Sociedade
Grupo de indicadores Fontes de consultas
1. Mecanismos comunicacionais utilizados para interagir com a
comunidade acadêmica.
2. Instâncias específicas que promovem a livre expressão dos
discentes, docentes e técnico administrativos.
CPA, PDI, PPI e Relatório Social de 2010.
3. Parcerias/intercâmbios e diálogo com o ambiente externo.
4. Inserção da comunidade regional na esfera acadêmica.
62
2.4.1. Síntese qualitativa da CPA sobre a dimensão em análise.
A avaliação deste quesito tem como objetivo analisar a Instituição nos diferentes aspectos da Dimensão
4, propostos pelo SINAES, ou seja, comunicação interna e externa da Universidade e sua importância na
construção de sua imagem na região do ABC Paulista. Para tanto, partiu‐se do princípio de que toda
instituição produtora de conhecimento
acadêmico e científico tem por obrigação criar
e manter canais de diálogos com seus
parceiros, colaboradores, professores e
discentes.
Considerando os princípios pedagógicos
delineados no Projeto Pedagógico
Institucional (PPI) da Universidade que
destaca a importância da articulação da rede
local para legitimação e consolidação de um
polo disseminador de conhecimento, e para
assegurar essa condição, a UniABC tem
colocado como exigência, dentro das políticas
institucionais, a criação, manutenção de
canais e fluxos de comunicação com a
comunidade acadêmica e regional.
Essa iniciativa tem como objetivo privilegiar a gestão
participativa da comunicação. Nestes momentos, os
produtores, emissores e receptores das informações são
claramente definidos, vislumbrando demonstrar
eficiência, credibilidade e dialogicidade com o público alvo
de cada segmento, com os quais a Universidade interage.
Como mencionado nas considerações iniciais, a UniABC
privilegia a comunicação interna entre as instâncias
superiores, colaboradores e comunidade, buscando fortalecer um ambiente democrático e participativo
na instituição. Para tanto, maximiza os canais criados e disponibilizados à comunidade acadêmica e
funcional da Instituição:
O site oficial institucional é www.uniabc.br, mecanismo criado para que discentes, docentes,
comunidade e colaboradores possam realizar consultas, lançar dados, acessar comunicados gerais da
Universidade, ter acesso a eventos, entre outras possibilidades. Nesse espaço, a UniABC procura
desenvolver mecanismos de interatividade com a sociedade por meio da divulgação de estágios, da
formação de grupos de estudos, do ensino à distância e da divulgação de livros publicados pela
Instituição, possibilitando o aprofundamento das relações e estabelecendo um canal efetivo de
comunicação nas mais diversas áreas do conhecimento humano. Através do site, as comunidades
acadêmicas, interna e externa mantêm‐se informadas a respeito dos serviços oferecidos pela
Universidade, bem como a respeito da realização de eventos, semanas de cursos, palestras, workshops,
entre outros.
Para reforçar o fluxo de informações, a UniABC conta também, com os murais informativos instalados
nas salas‐de‐aula, nas Coordenações de cada curso, nos halls dos elevadores e em diversas
dependências do campus. Esses murais têm como finalidade socializar todas as informações pertinentes
ao alunado, docentes e comunidade, servindo como propagadores de informações.
Além dos murais supracitados, a UniABC conta também com diversas ações internas de comunicação,
acompanhadas e avalizadas pelo departamento de Marketing e Publicidade, essas ações tangenciam
informes gerais, divulgação interna de eventos e semanas de cursos, por vezes envolvendo
Coordenadores, docentes e discentes da Universidade.
Outros canais que a UniABC utiliza para semear conhecimento, divulgar a informação e integrar a
comunicação de forma horizontal e vertical são os periódicos NOTÍCIAS DO CAMPUS e TALENTOS que
existem há dois anos, o primeiro, sendo publicado quinzenalmente, tem como função a divulgação de
ações institucionais, palestras, fóruns, colóquios, congressos e cursos para toda a comunidade
acadêmica, comunidade local e colaboradores e o TALENTOS UniABC, publicado mensalmente e
distribuído no campus da Universidade, o qual tem o intuito de disseminar a produção artística e
cultural realizadas pelos discentes, servindo como excelente canal de comunicação com a rede de
parcerias que a UniABC estabeleceu ao longo de sua história.
Além do site, murais e periódicos, a UniABC possui, ainda, uma concessão de canal de televisão que
pode ser sintonizada no canal 18 do sistema de TV a cabo denominada TV Universitária – TV UNIABC e
abrange toda a região do ABC Paulista que, segundo o IBGE, é composta por aproximadamente
64
2.500.000 habitantes. A programação veiculada nesse meio é o resultado de oficinas práticas realizadas
com alunos das faculdades de Comunicação Social e Propaganda e Marketing, sob a supervisão dos
docentes da Universidade, para garantir a qualidade contínua das peças, entrevistas, filmes, vinhetas e
programas veiculados. O projeto da TV UniABC foi desenvolvido em 2004 e sua criação efetiva ocorreu
em abril desse mesmo ano. Nesta data, a UniABC recebeu da Canbrás (atual NET) a concessão de uma
frequência para transmissão do Canal Universitário. No dia 28 de outubro de 2004, foi inaugurada a TV
UniABC / CNU‐ABC Canal Universitário do ABC.
O objetivo da TV UniABC é produzir programas que promovam educação, pesquisa e extensão para
alunos e comunidade em geral. Sua programação visa ao desenvolvimento do discente nos aspectos
técnicos e de construção de conhecimento, buscando prepará‐lo para o exercício da cidadania e
desenvolver‐lhe criticidade profissional, além de beneficiar diretamente a comunidade local com
programação específica para a região. Cumprindo as diretrizes estabelecidas no PDI, o alcance da TV
UniABC é regional; a programação é veiculada por meio do Canal 18 da Operadora NET que comercializa
TV a cabo no ABC e conta com aproximadamente 200 mil assinantes na região, abrangendo os
municípios de Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Mauá e Ribeirão
Pires.
A Universidade conta, ainda, com o Núcleo de Estágios, que funciona de segunda à sexta‐feira, das 8h às
21h45 e, aos sábados, das 9h15 às 13h (tel: 4991‐9803 / 4991‐9847) e tem a função de canalizar toda a
rotina e documentação exigida para o cumprimento dos estágios curriculares de cada um dos cursos da
Universidade. A IES possui o Banco de Estágios, que mantém contato direto com as empresas da região
do ABC e de São Paulo, funcionando como polo de divulgação das oportunidades de estágio e vagas de
colocação concreta para os alunos de todos os semestres da Universidade. Seguem algumas ações
desenvolvidas por esses departamentos.
1. Murais: os do Núcleo de Estágio estão organizados por áreas de atuação e o aluno pode
consultar uma média de 60 vagas nas áreas de Exatas, Humanas e Sociais e Saúde e Biológicas,
renovadas constantemente.
2. Jornais de Empregos: disponibilizados semanalmente aos alunos com, por exemplo, os cadernos
de empregos dos principais jornais do ABC e de São Paulo, além do Jornal dos Concursos e
suplementos especiais sobre profissões.
3. Terminais de computadores: por meio dos quais os alunos podem enviar currículos ou efetuar
cadastros em empresas, utilizando‐se dos computadores no local do Núcleo de Estágios.
4. Vagas de emprego no Núcleo de Estágios: os alunos, em sua grande maioria, vão ao Núcleo em
busca de estágios, porém, segundo os colaboradores desse departamento, tornou‐se comum a
procura por vagas de emprego, sendo assim, o Núcleo também atende a essa demanda,
publicando, semanalmente, vagas em diversas áreas, algumas delas que não exigem experiência
profissional.
5. Colocação para ex‐alunos: muitos empresários da região entram em contato com o Núcleo de
Estágios para pedir indicação de ex‐alunos, ou seja, de profissionais já graduados que ainda não
conseguiram uma colocação no mercado.
6. A função de atendimento aos alunos e encaminhamento de reclamações ou sugestões: tem
sido realizada junto às Coordenações de cada curso oferecido na Universidade e as demandas
enviadas às áreas competentes por meio da Diretoria Acadêmica para as devidas providências.
7. Os mecanismos de comunicação existentes na Universidade e que se encontram em
funcionamento: foram analisados, mas coom relação àqueles que ainda não foram implantados,
por razões que fogem ao escopo dessa avaliação, serão devidamente mencionados ao final
desta Dimensão, em fragilidades e potencialidades.
8. Ouvidoria: Em atenção às exigências legais propostas às instituições de ensino superior e à
crescente necessidade de aproximar as instâncias institucionais, a UniABC implantou sua
Ouvidoria – disponível no site institucional ‐ onde a qualquer momento discentes podem realizar
suas críticas, elogios, denúncias ou sugestões de melhorias.
A Comunicação Externa da UniABC tem por objetivo difundir informações de interesse público sobre a
filosofia, as políticas e práticas da Universidade, enfatizando aspectos como missão, valores e objetivos,
colaborando para a construção da imagem e identidade da Instituição no ABC Paulista.
As ações de comunicação destinadas ao público externo são empreendidas pelos departamentos
específicos da Universidade como Marketing e Assessoria de Imprensa. Esses departamentos estão
vinculados à Reitoria da Universidade, cuja atribuição principal é estruturar modalidades de
comunicação institucional interna e externa, utilizando diversas técnicas: escritas, orais, audiovisuais,
eletrônicas e murais, vislumbrando favorecer a visibilidade da Universidade.
Em consonância às técnicas empregadas, os instrumentos de comunicação externa também são
bastante diversificados, utilizando‐se de diferentes mídias como: sites, comerciais, anúncios, periódicos,
revistas, tablóides, murais, entre outras.
A UniABC, ao longo de sua história, tem buscado validar seu discurso enquanto instituição produtora de
conhecimento em ações concretas e legítimas junto à sociedade do Grande ABC Paulista. Tal senso de
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responsabilidade tem como parâmetro seu Plano de Desenvolvimento Institucional que enfatiza, ao
tratar da Política de Vivência Universitária, que objetiva “ampliar as oportunidades oferecidas aos
discentes pela experiência universitária, em termos não somente de formação acadêmica, mas também
de sociabilidade e prática da cidadania”. Destarte propõe a implantação de:
programa de Práticas de Cidadania;
programa de Estímulo à Atividade Esportiva;
programa de Participação Discente no Aperfeiçoamento da Universidade.
Com base nessas diretrizes, pode‐se afirmar que a Universidade tem pautado suas ações em
responsabilidade social e, para legitimar esse posicionamento empresarial, desenvolve projetos visando
a beneficiar diretamente a comunidade local, na qual está inserida, promovendo importantes
transformações nos aspectos econômicos e sociais da região.
A UniABC entende que estabelecer uma rede de parcerias não basta para divulgar e consolidar sua
imagem institucional enquanto entidade geradora de conhecimento e transformação social. Sendo
assim, definiu como critério que cada parceiro legalmente constituído poderia solicitar a concessão de
descontos de até 35% sobre o valor do curso pleiteado pelo seu funcionário, desde que esse comprove o
fato de ser funcionários, associados, sindicalizados ou cooperados de algumas das entidades / empresas
conveniadas. Atualmente, a Universidade conta com aproximadamente 300 parceiros.
A Universidade recebeu, pelo terceiro ano consecutivo, o prêmio Top of Mind na categoria marca de
Universidade mais lembrada na região do Grande ABC. Esse prêmio criado pelo Diário do Grande ABC
(DGABC) expressa o resultado de uma pesquisa realizada nas sete cidades do Grande ABC.
Em pesquisa realizada pela comissão em 2010, junto aos parceiros institucionais no processo de
autoavaliação foi perguntado aos parceiros institucionais: qual a representatividade da Universidade
para região do ABC Paulista, e obtivemos a seguinte resposta: 54% das empresas consideram que a
UniABC apresenta uma ótima representatividade na região do ABC Paulista, 38% consideram essa
representatividade boa, e 8% não opinaram. Sendo assim, as análises desta dimensão evidenciaram a
presença de canais e sistemas de comunicação instalados e sistematizados no trato da comunicação
institucional com seus atores diretos e apontou a existência de espaços que incentivam a comunicação e
sua socialização no campus acadêmico da UniABC. Mostrou também, condições de infraestrutura
tecnológica que vêm sendo oferecidas pela Universidade para a uniformização da comunicação, que
apesar dos esforços da Universidade, esses meios e canais de comunicação podem ser melhorados, no
que tange à produção de conteúdos e divulgação das informações pertinentes a ela. Conforme
evidenciado no relatório do Ciclo Avaliativo de 2009.
2.5. Dimensão V ‐ Políticas de Pessoal
Grupo de indicadores Fontes de consultas
1. Formação e qualificação dos quadros docentes e técnico
administrativos.
2. Estímulo à capacitação e atualização profissional.
3. Dedicação e desempenho na função.
4. Capacidade de adaptação ao cenário regional na oferta de
ensino superior.
5. Política de valorização de atividades docentes na graduação. CPA, Departamento de Pessoal e PDI
6. Relacionamento funcionário‐professor.
7. Relacionamento funcionário‐estudante.
8. Relacionamento coordenador – professor.
9. Relacionamento dirigentes – quadro de colaboradores.
2.5.1. Síntese qualitativa da CPA sobre a dimensão em análise.
A política de pessoal da Universidade do Grande ABC insere‐se na preocupação da IES com a excelência
acadêmica e está alicerçada na tríade: crescimento pessoal, conhecimento científico e desenvolvimento
regional do ABC Paulista, e, tendo como parâmetro o PDI da Universidade, onde se encontram os
princípios norteadores das políticas de admissão, carreira, acompanhamento, avaliação, valorização dos
colaboradores, bem como condições de trabalho oferecidas pela Universidade, ao quadro de pessoal.
Esses princípios têm sido essenciais para o alcance das metas acadêmico‐administrativas da
Universidade, pois valoriza a importância do contínuo aprimoramento e crescimento dos colaboradores.
A UniABC vem, ao longo dos anos, pautando investimentos na base organizacional do sistema de
recursos humanos para manutenção e gerenciamento de seu quadro de pessoal, vislumbrando, com
68
essa ação, legitimar os objetivos e metas constantes do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e
no PPI, Projeto de Política Institucional da Universidade, como segue:
I – Função Política – que possibilite inserir a educação como fator de inovação e mudança na região do
Grande ABC;
II – Função Ética – que possibilite o desenvolvimento de sua missão, observando e disseminando valores
positivos que dignifiquem o homem e a sua vida em sociedade;
III – Função de Transformação Social – voltada para a regionalidade, por meio do comprometimento da
comunidade acadêmica com o desenvolvimento do Estado brasileiro e, em especial, da região do
Grande ABC, sua principal área de atuação.
Sendo assim, as funções convergem para a missão institucional e que está voltada para produzir,
organizar e disseminar o conhecimento, de forma a contribuir para o desenvolvimento regional do ABC,
sem abandonar o preceito constitucional inerente às Universidades da federação: indissociabilidade
entre ensino, pesquisa e extensão, atrelados a um bom clima organizacional, como previsto no PPI e PDI
da Universidade.
Destarte, tomando como base documentos institucionais e relatórios anteriores produzidos por outras
Comissões de Avaliação, partimos do pressuposto de que a análise desta dimensão deveria tangenciar
os aspectos pertinentes às funções do quadro geral de colaboradores e suas relações como: perfil
profissiográfico, formação, alocação, plano de carreira e capacitação, entre outros, vislumbrando, com
essa análise, produzir uma visão consistente e coerente.
O perfil do corpo docente da Universidade do Grande ABC é constituído por: especialistas, mestres e
doutores, contratados pelo regime jurídico da Consolidação das Leis do Trabalho, em regime de jornada
variável: integral, parcial e horista, respeitando o Decreto Federal nº. 5773/2006 e padrões de qualidade
preconizados pelo INEP/MEC.
A UniABC exige de seu corpo docente o perfil de profissionais capazes de transmitir ao seu alunado
conhecimentos que atendam às propostas dos cursos e sejam vinculados à realidade social regional.
Para que isso seja amplamente eficaz, são selecionados docentes de formação compatível com a
unidade curricular dentro da qual desenvolverão suas atividades, respeitando o Projeto Pedagógico de
cada Curso ofertado na Instituição, seja em nível de Graduação, Tecnológico, Especialização, Pós‐
Graduação, Pesquisa ou Extensão.
A Universidade do Grande ABC atende ao pressuposto estabelecido na Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro
de 1996 (Art. 52), no que tange à titulação de mestres e doutores nos cursos oferecidos pela Instituição.
Saliente‐se que a UniABC mantém em sua política de Recursos Humanos plano de cargos e salários,
destinado ao quadro de pessoal docente, técnico e administrativo, vislumbrando melhor qualificação de
seus colaboradores e atendendo aos parâmetros mínimos estabelecidos por lei, porém esse encontra‐se
em análise no Ministério do Trabalho e, até o fechamento desse relatório, ainda não havia se
manifestado.
Com relação a Publicações e Produções pelo pessoal acadêmico, a UniABC tem priorizado seus esforços
em criar fontes permanentes de produção e disseminação de conhecimentos. Para tanto, incentiva seu
quadro de docentes a manterem atualizado seu Curriculum Lattes, disponibilizando equipamentos –
computadores – nas salas dos professores de cada curso, para que estes tenham acesso ao sistema, via
Internet. Concomitantemente, determinou que todas as publicações e produções dos docentes
deveriam constar de seus respectivos prontuários para serem consideradas na evolução vertical e
horizontal do Plano de Carreira, que será implantado pela Universidade.
Segundo o Plano institucional da UniABC, o corpo docente submete‐se a três regimes de trabalho:
I ‐ Regime de tempo integral: classificam‐se os docentes que disponibilizam 40 (quarenta) horas
semanais à Instituição, sendo até 20 (vinte) horas dedicadas ao ensino e as demais horas dedicadas às
atividades de gestão, avaliação, planejamento, extensão, Iniciação Científica, ação social, pesquisa,
supervisão de estágio, orientação de trabalhos de curso, atividades complementares e outras de apoio
ao ensino.
II ‐ Regime de tempo parcial: classificam‐se os decentes que disponibilizam 12 (doze) ou mais horas
semanais à Instituição, sendo 25 (vinte e cinco) por cento da carga horária dedicada ao extra‐ensino, nos
moldes elencados para as atividades dos docentes em regime integral.
III ‐ Regime horista: classificam‐se docentes com qualquer carga horária dedicada, semanalmente, à
Instituição, exclusivamente no ensino ou com carga horária de participação extra, em quantidade
insuficiente para enquadrá‐los em regime parcial ou integral.
Os professores da Universidade podem ser designados para compor comissões específicas ou para
desenvolver atividades acadêmicas, científicas, de pesquisa (presencial ou a distância) ou
administrativas, ocupando cargos em comissão para tais atividades, recebendo salários mensais para
cargos que exercem, independentemente das aulas que ministrem em cursos.
70
O corpo docente da UniABC é constituído por professores que assumem o compromisso de respeitar os
princípios e valores explicitados no Estatuto da Universidade e no seu Regimento Geral, sendo
estruturado de acordo com a qualificação de cada um, nos seguintes níveis de carreira de magistério:
I ‐ Professor Nível I: é aquele que se encontra em início de Carreira de Magistério Superior da
Universidade;
II ‐ Professor Nível II e III: são aqueles que se encontram nos níveis intermediários entre o início e o
topo da Carreira de Magistério da Universidade;
Cada um dos níveis elencados, nesta dimensão, possui exigências mínimas de qualificação e titulação
discriminadas no Plano de Carreira do Magistério da Universidade, que por estar obsoleto, atualmente,
passou por reformulação e está sendo avaliado pelo Ministério do Trabalho para sua implantação.
A UniABC tem seu funcionamento das 07h30 às 23h, de segunda à sexta‐feira e, aos sábados, das 7h às
17h. Deste modo, faz‐se necessária divisão em turnos, obedecendo à carga horária de 44 horas
semanais de trabalho, conforme legislação trabalhista.
Os setores de apoio técnico‐administrativo da UniABC são capacitados no âmbito de sua formação e
experiência. Todos os colaboradores são contratados com a exigência mínima de formação no Ensino
Fundamental. Na Biblioteca, há 02 bibliotecárias, sendo uma bibliotecária‐supervisora e os atendentes,
todos com formação mínima no Ensino Médio.
Essa característica do corpo técnico‐administrativo facilita o acesso do alunado às informações
pertinentes ao curso e uma maior eficiência da funcionalidade, como um todo, sendo distribuídos nas
seguintes categorias funcionais: Administrativo, Acadêmico‐Administrativo, Operacional, os quais
desenvolvem suas atividades em setores diferentes do campus da Universidade, atuando junto às
secretarias dos diferentes Centros, Faculdades, Pós‐Graduação e Reitoria ou em setores que realizam
assessoria técnica de natureza acadêmica que realizam atendimento direto ao alunado, conforme
descrito abaixo.
A. Secretaria Geral: responsável pela vida acadêmica do aluno (notas e faltas), confecção e
emissão de documentos.
B. Protocolo: solicitação de documentos, revisões que são encaminhadas aos setores
competentes.
C. Secretaria da Coordenação de Curso: suporte aos coordenadores dos cursos e também
atendimento ao aluno para esclarecimento de dúvidas e agendamento do atendimento dos
coordenadores.
D. Sala dos Professores: suporte e apoio aos docentes, entrega e recebimento de material
didático.
E. Financeiro: atendimento ao aluno quanto à questão financeira.
F. Biblioteca: atendimento ao aluno na pesquisa bibliográfica, inclusive pela internet; filmoteca e
orientação em trabalhos científico‐acadêmicos.
G. Laboratórios: composta por técnicos habilitados a orientar alunos e professores em aulas
práticas, bem como em aulas livres. Preparo de material para as aulas, os quais são solicitados
anteriormente pelo docente.
O corpo técnico‐administrativo da Universidade é constituído de pessoal contratado para as funções
técnico‐administrativas de cada um dos departamentos, de acordo com as normas da Consolidação das
Leis do Trabalho e da Entidade Mantenedora. No âmbito de suas competências, cabe aos órgãos de
Administração da Universidade a supervisão das atividades técnico‐administrativas.
O Plano de Capacitação do quadro de colaboradores da Instituição procura, na medida da necessidade,
contemplar os colaboradores das áreas técnico‐administrativas e operacional, pois considera
fundamental a qualificação desses profissionais estimulando, assim, o desenvolvimento de
competências, habilidades e atitudes, contribuindo para que os colaboradores aperfeiçoem seu
desempenho ao executar suas atribuições tornando‐se criativos, inovadores e intraempreendedores.
Atendendo ao Plano de Capacitação, a UNIABC procura manter um processo contínuo de avaliação dos
colaboradores, analisando seu potencial para o crescimento profissional. Este potencial é mensurado
considerando os seguintes aspectos: atribuições, conhecimentos, habilidades e atitudes fundamentais
ao desenvolvimento profissional compreendendo esses conceitos, conforme descrito.
A. Atribuições: as tarefas principais do cargo, aquelas que são fundamentais, que caracterizam o
cargo e formam sua razão de existir dentro da Universidade. Tarefa ou atribuição é o que a
pessoa efetivamente faz, executa, opera, realiza.
B. Conhecimentos: os conhecimentos necessários para o desempenho das funções são aqueles
inseridos nas tarefas e que são facilmente identificados. Os conhecimentos variam de acordo
com as atribuições de cada cargo.
C. Habilidades: por habilidades, são entendidas as facilidades que a pessoa tem ou deveria ter
para desempenhar determinada tarefa com eficiência.
D. Atitudes: são entendidas como reações determinadas pela personalidade de cada um. Não se
recomendam que atitudes circunstanciais e facilmente corrigíveis sejam realçadas na avaliação
profissional como, por exemplo, a assiduidade.
72
A UniABC tem possibilitado condições concretas para o crescimento pessoal e profissional dos
colaboradores administrativos, conforme já mencionado em relatórios anteriores, com iniciativas como;
incentivo ao treinamento no próprio local de trabalho; disponibilização de bolsa‐estudo para cursos de
graduação.
Por fim, a categoria operacional compreende os cargos ocupados por colaboradores responsáveis pela
limpeza, copa e manutenção da Universidade e sendo alocados de acordo com suas aptidões
profissionais e contemplados por todas as políticas de recursos humanos da Instituição.
Os documentos oficiais da UniABC, analisados até o presente momento, explicitam as políticas de
pessoal, geração e divulgação do conhecimento, adotadas pela Instituição, assegurando o
aperfeiçoamento contínuo e oferecendo condições para a realização do trabalho pelo seu quadro de
colaboradores e bem‐estar dos discentes.
Tabela 12: Quadro de acompanhamento das ações previstas e realizadas pertinentes à Dimensão V.
AÇÕES PREVISTAS no PDI AÇÕES REALIZADAS PELA UniABC
Avaliar a estrutura e as formas de organização do corpo Reestruturação dos fluxos administrativos de informação.
técnico‐administrativo para a alocação otimizada de seus
recursos humanos; Criação da Central Unificada de Atendimento.
2.6. Dimensão VI ‐ Organização e Gestão da Instituição
Grupos de indicadores Indicadores
1. Organização acadêmico‐administrativa (colegiado,
departamentos, comissões e outros).
2. Sistema gerencial e de informação.
3. Política de valorização de atividades docentes na graduação.
4. Capacidade de adaptação institucional à realidade do mercado
de trabalho.
Regimento Geral da Universidade, PDI, PPI,
5. Programas de apoio ao docente e aos discentes. PPC, Dirigentes institucionais e CPA.
6. Programas de fomento à pesquisa e extensão.
7. Inserção regional da Universidade nos âmbitos políticos e
social.
8. Capacidade de estimular a comunidade acadêmica a produzir
conhecimento.
2.6.1. Síntese qualitativa da CPA sobre a dimensão em análise.
A administração institucional é disciplinada pelo Regimento Geral da Instituição que regulamenta o
Estatuto e disciplina as atividades da Universidade do Grande ABC nos planos: didático, pedagógico,
científico, administrativo, comunitário e disciplinar. A estrutura da Universidade, a composição e
74
competências dos Órgãos de Administração Superior e da Administração Acadêmica constam do
Estatuto da Universidade. Cada um dos órgãos da Administração pode ter regulamento próprio
aprovado nos termos do Estatuto da Universidade e de seu Regimento Geral.
Além do Regimento Geral, a Universidade conta ainda com o Plano de Desenvolvimento Institucional e
Projeto Político Institucional, cujas diretrizes são utilizadas como parâmetros pelas demais instâncias da
comunidade acadêmica para planejar, orientar e coordenar as atividades da Instituição.
A Universidade é regida por legislação própria, descrita em seu Estatuto, pelo Regimento Geral, por atos
normativos internos e, no que couber, pelo Estatuto da Entidade Mantenedora. Os casos omissos no
Regimento Geral são dirimidos pelo Conselho Universitário ou, em caso de urgência, pelo Reitor, ad
referendum daquele órgão. O Regimento Geral só pode ser alterado ou reformado por decisão de, no
mínimo, dois terços dos membros do Conselho Universitário e aprovação da Entidade Mantenedora. As
alterações ou reformas são de iniciativa do Reitor, ou mediante proposta fundamentada e encaminhada
ao Reitor pela maioria absoluta dos membros do Conselho Universitário. As alterações ou reformas das
normas da Instituição têm aplicação no período acadêmico iniciado após sua aprovação ou
imediatamente, nos casos que não impliquem em prejuízo da vida escolar do aluno.
Os Órgãos Colegiados Superiores são o Conselho Universitário (CONSUN) e o Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão (CONSEPE). As alterações e reformas do Estatuto da Universidade e do seu
Regimento Geral exigem maioria de 2/3 (dois terços) de votos dos membros do CONSUN, bem como
aprovação por parte da Entidade Mantenedora. Exigem maioria absoluta de votos dos membros do
CONSUN, ouvido o CONSEPE, as deliberações sobre os seguintes assuntos:
1. criação, incorporação, suspensão ou fechamento de cursos de Graduação ou habilitação, de
Cursos Sequenciais e de Pós‐Graduação, ressalvando‐se o disposto no Estatuto da
Universidade;
2. criação, desmembramento, fusão e extinção de Centros, Coordenadorias de Cursos e
Órgãos Complementares;
3. fixação do número de vagas iniciais de cursos novos e alterações de número de vagas dos
existentes;
4. alteração e reforma dos regulamentos dos demais órgãos da Universidade, excetuado o do
Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, que aprova o seu próprio regulamento;
5. alteração e reforma dos anexos do Estatuto da Universidade e do Regimento Geral;
6. aprovação, alterações e reformas de Estatutos e Regimentos de Associações Estudantis,
quando for o caso;
7. recesso extraordinário das atividades escolares;
8. conflitos entre integrantes do corpo docente e discente;
9. recursos contra decisões de órgãos internos da Universidade.
O Conselho Universitário (CONSUN) e o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CONSEPE) reúnem‐se,
ordinariamente, uma vez por semestre; os Conselhos de Cursos, duas vezes por semestre, ou,
extraordinariamente, na forma regulamentada.
A convocação dos Colegiados é feita mediante edital, com antecedência mínima de 72 (setenta e duas)
horas, pelo seu Presidente, por sua iniciativa, ou mediante requerimento encaminhado ao Presidente
por, pelo menos, 1/3 (um terço) de seus componentes, dando‐se, em qualquer dos casos, conhecimento
da pauta dos assuntos a serem tratados.
Considerando que a universidade é constituída por setores categorizados, como descritos na dimensão
anterior, e que os relatórios da Avaliação Institucional têm sido utilizados como instrumento de tomada
de decisão pelos diversos segmentos da comunidade acadêmica e administrativa e após análise
aprofundada das dimensões no âmbito institucional, entendemos que a UniABC cumpre com os
indicadores previstos na dimensão em tela.
Tabela 13: Quadro de acompanhamento das ações previstas e realizadas pertinentes à Dimensão VI.
AÇÕES PREVISTAS NO PDI AÇÕES REALIZADAS PELA UniABC
Envolver os órgãos de apoio acadêmico para a organização dos
Realizado.
documentos legais específicos de cada setor;
Organizar as legislações acadêmicas relativas aos cursos de graduação,
Realizado.
para sua divulgação à comunidade acadêmica;
Promover atualização sobre as novas diretrizes para o ensino superior; Realizado.
Promover reuniões de trabalho com os responsáveis diretos pelos
Realizado.
setores para diagnosticar eventuais problemas e/ou necessidades;
Rever normas e procedimentos adotados em cada setor;
Em fase de estruturação.
Consolidar práticas diferenciadas para a melhoria do atendimento de
cada setor; Realizado.
Promover reuniões de trabalho nos diferentes níveis de gestão
Realizado.
acadêmica para diagnosticar eventuais problemas e necessidades;
Consolidar os Planos Estratégicos. Realizado.
76
2.7. Dimensão VII‐ Infraestrutura da Universidade
Grupos de indicadores Fontes de consultas
Adequação das diferentes instalações e equipamentos disponíveis no
âmbito da universidade;
Biblioteca;
CPA, Documentos Institucionais,
Recursos audiovisuais e equipamentos de informática;
Supervisão de Campus e PDI.
Laboratórios de apoio a comunidade acadêmica (laboratório de
informática comunitário);
Espaços destinados ao atendimento ao discente.
2.7.1. Síntese qualitativa da CPA sobre a dimensão em análise.
A infraestrutura física da UniABC organiza‐se em quatro macroáreas: atividades acadêmicas, saúde
comunitária, apoio acadêmico/comunitário e reserva de áreas para expansão. Mesmo territorialmente,
apresentando seus equipamentos próprios, arrendados ou conveniados aos municípios de Santo André,
São Caetano do Sul e Mauá, as facilidades de alocação destes equipamentos garantem o rápido acesso
pelas outras cidades do Grande ABC e pela Zona Leste de São Paulo.
Identifica‐se, no histórico do desenvolvimento físico da UniABC – Universidade do Grande ABC, – dois
momentos distintos: a situação fragmentada ‐ pré‐construção do Campus Santo André I ‐ na qual a
Universidade organizava‐se em inúmeras unidades desagregadas, no município de São Caetano do Sul, e
o novo momento, a partir do ano 2000, quando se iniciam as atividades no novo campus, em Santo
André.
A congregação de todos os cursos, em um espaço integrado, possibilitou uma maior e efetiva articulação
entre os corpos docente, discente e técnico‐administrativo. O novo projeto foi discutido com a
comunidade acadêmica, sintetizando suas expectativas e apresentando, como exemplo, excepcionais
condições de acessibilidade plural e inteligência predial.
Esta integração potencializou as ações da Universidade, permitindo agilidade nas decisões técnico‐
administrativas, racionalidade nos procedimentos organizacionais, permeabilidade generosa e
convivência para toda a comunidade acadêmica.
Campus Santo André I – O campus central da UniABC, chamado de Campus Santo André I, localiza‐se,
estrategicamente, em uma das centralidades da Região do Grande ABC, na divisa entre os municípios de
Santo André e São Caetano do Sul.
A acessibilidade externa é favorecida por uma generosa rede metropolitana viária e ferroviária, como a
proximidade da Estação Utinga /CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), do Terminal
Rodoviário de Santo André, da Avenida dos Estados e da Via Anchieta. A acessibilidade interna respeita
normas e padrões internacionais que garantem o direito aos portadores de necessidades especiais de
circularem por todo o campus.
Apresenta 77.000 m² de construção, em um terreno de 33.000 m², possui instalações adequadas e
capacidade de atender um público estimado de 45.000 alunos, se organizados em 3 turnos de 15.000.
A concepção geral do projeto viabiliza a congregação dos corpos discente, docente e técnico‐
administrativo, além de espaços de apoio acadêmico como a Biblioteca Mário de Andrade, 4 auditórios,
estacionamento para 1.300 vagas e áreas de convivência.
De forma geral, a Universidade disponibiliza, em seus 77.000 m2 de área construída, uma estrutura
capaz de proporcionar aos setores acadêmico, técnico‐administrativo, de apoio acadêmico e de
prestação de serviço, condições de desempenharem suas diversas funções, da melhor forma possível.
Assim, a Universidade coloca à disposição das comunidades internas e externas, 253 salas, 53
laboratórios, 8 áreas para a Gestão de Cursos, 8 áreas para a Reitoria, 13 áreas para a Administração
Geral, 8 áreas para a Administração Acadêmica e 4 áreas para a Manutenção Geral.
As instalações físicas da Universidade do Grande ABC encontram‐se em consonância com as exigências
estabelecidas pelo Ministério da Educação. Segundo avaliação realizada pela CPA, o grau de satisfação
da comunidade acadêmica com essa infraestrutura atinge índices expressos relacionados a esse quesito.
A concepção geral do projeto do Campus I da UniABC viabiliza a congregação dos corpos discente,
docente e técnico‐administrativo, além de espaços de apoio acadêmico como a Biblioteca Mário de
Andrade, 4 auditórios, estacionamento para 1.500 vagas e áreas para convivência. É importante
destacar que, neste espaço, os alunos, professores e colaboradores têm facilidade de acesso a todos os
departamentos e setores da Universidade.
A Unidade do Campus I subdivide‐se em três setores distintos: setor acadêmico, setor técnico‐
administrativo, de apoio acadêmico e de prestação de serviços e expansão.
78
O setor acadêmico compreende 209 salas de aula, 53 laboratórios e 10 unidades de Gestão de Curso. As
salas de aula possuem uma dimensão de 12.500 metros quadrados para uma capacidade de 15.000
alunos. O espaço físico disponível para os laboratórios compreende 3931 m² e para a Gestão de Cursos,
490 m².
O setor Técnico‐Administrativo é composto pela Reitoria, Administração Geral, Administração
Acadêmica e Manutenção Geral.
A Reitoria da UniABC ocupa 700 m² de área, compreendendo 8 salas distribuídas no décimo terceiro
andar do bloco A. Para a Administração Geral , 13 salas, e a Administração Acadêmica compreende 8
salas, ambas com 450 m² e 1400 m², respectivamente. Já o setor de Manutenção Geral ocupa 13 salas,
totalizando uma área de 450 m².
O setor de Apoio Acadêmico compreende a Biblioteca, áreas de convivência, esportes, auditórios e
estacionamentos. A Biblioteca da UniABC encontra‐se no piso S1 do Campus I e ocupa uma área de 1700
m². As áreas de convivência somam 2500 m² e são subdivididas em três locais, no próprio Campus I da
Universidade. Não existe local para a prática /aprendizado de esportes no Campus I, porém, o Centro
Poliesportivo, localizado no município de Santo André, compreende uma área total de 13.667 m².
A Universidade do Grande ABC contém quatro auditórios com capacidade para 640 lugares, distribuídos
em 3200 m² de área. O setor de Prestação de Serviços e Extensão compreende 4 cantinas que ocupam
um total de 300 m² de áreas, distribuídos pelos blocos A, B e C do Campus I da Universidade do Grande
ABC.
O espaço destinado ao atendimento de Secretarias, Tesouraria e Protocolo mostra ser suficiente. Houve
uma adequação com relação às salas de Coordenação, pois foi destinado um espaço reservado para que
os mesmos possam desempenhar suas atividades, bem como atender, de forma confortável e
reservada, professores e alunos.
Algumas salas de professores apresentam espaço suficiente para acomodar todos os docentes e seus
materiais, no período noturno, diurno ou vespertino. Os escaninhos, destinados ao uso dos professores,
são adequados à quantidade de material a ser neles acomodada.
O sistema wireless possibilitou ao professor usar seu portátil – laptop – o que veio a minimizar o
problema do número insuficiente de computadores disponíveis nas salas de professores,
principalmente, no término do bimestre letivo.
A acessibilidade externa é favorecida por uma generosa rede metropolitana viária e ferroviária, como a
proximidade da Estação Utinga/CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), do Terminal
Rodoviário de Santo André, da Avenida dos Estados e da Via Anchieta.
A acessibilidade interna respeita normas e padrões internacionais que garantem o direito aos
portadores de necessidades especiais de circularem por todo o campus.
Nos campi da UniABC, encontram‐se facilidades para acesso de pessoas portadoras de necessidades
especiais, tais como: vaga preferencial em estacionamento da Universidade; elevadores que
possibilitam o deslocamento dos mesmos por todo o campus, sem restrição de acesso; rampas por toda
a Universidade que facilitam o deslocamento de alunos, colaboradores e professores, portadores de
necessidades especiais, por toda a Instituição de Ensino; banheiros, tanto masculinos como femininos,
planejados para o recebimento de cadeirantes, entre outras necessidades; fácil acesso às salas de aula,
biblioteca, salas de informática, laboratórios, áreas de convivência e Coordenações de Cursos.
A Universidade contempla todas as exigências estabelecidas pelo Ministério da Educação, relativas ao
acesso de portadores de necessidades especiais.
A Universidade do Grande ABC dispõe de 14 laboratórios de informática, distribuídos pelos blocos A, B e
C do Campus I:
Tabela 14: Relação de laboratórios de informática da UniABC.
LABORATORIO BLOCO Nº DE COMPUTADORES
1C 09 C 17
1C 10–11 C 37
1C 16 C 37
TB 16–17 B 35
2A 06 A 21
2A 10 A 30
3A 06 A 30
4A 01 A 15
4A 05 A 30
5A 05 A 30
80
5A 08 A 15
6A 06 A 30
BIBLIOTECA B 29
DE MATEMATICA 2 A 08 A 04
TOTAL DE MÁQUINAS 360
* Com exceção do laboratório TB 16‐17, do bloco B, que é destinado ao uso exclusivo dos alunos para pesquisas e realização de trabalhos, os
demais laboratórios de Informática atendem a todos os cursos da Instituição, sejam estes de graduação, EAD, ou os de Especialização.
Os computadores da Biblioteca são para uso exclusivo de pesquisa na internet, de modo que o aluno
não pode imprimir o material. Para atender a todos, o aluno agenda, com um dia de antecedência, um
horário para uso.
A UniABC acaba de realizar um alto investimento em tecnologia com aquisição de 300 computadores de
última geração: monitores LCD Widescreen de 17 polegadas, processador Intel Dual Core e 1Gb de
memória.
Esses novos equipamentos são distribuídos e instalados nos 12 laboratórios de informática. Os
laboratórios localizados no 2º, 4º e 5º andares do Bloco A (2A1, 4A1 e 5A5) já estão equipados com
essas novas máquinas e destinam‐se somente às aulas dos cursos de graduação. Ao passo que, os
laboratórios TB16 e TB17, situados no Bloco B, podem ser acessados livremente, portanto sem a
necessidade de agendamento prévio.
A Universidade dispõe de recursos audiovisuais, tais como: retroprojetores, televisores, videocassetes,
dvd’s, data‐show‘s e projetores de slides, atendendo aos parâmetros exigidos pelo Ministério da
Educação e Cultura. De qualquer forma, esta comissão, após análise dos resultados das pesquisas com
os docentes e discentes, sugere a implementação das políticas de aquisição e gerenciamento desses
equipamentos face à demanda diária dos docentes e discentes.
O sistema de leasing operacional firmado com a HP permite a atualização dos computadores a cada três
anos. A manutenção dos equipamentos, tanto corretiva quanto preventiva, ocorre no período letivo,
são realizadas mediante formulário de ocorrência e, no período de recesso e férias escolares, quando
ocorre a manutenção preventiva em todos os Laboratórios de Informática da Universidade do Grande
ABC, que possui técnicos qualificados e aptos para a realização de tais procedimentos, necessários ao
bom funcionamento dos setores informatizados da IES. Os softwares institucionais são atualizados com
a periodicidade de três anos.
O setor de manutenção da Universidade do Grande ABC está disponível para controle e conservação das
instalações físicas da Instituição. São evidentes as ações institucionais no atendimento a esse quesito,
pois a manutenção, tanto corretiva quanto preventiva, ocorre a qualquer tempo do período letivo, e no
período de recesso e férias escolares.
A Universidade conta com seu próprio departamento de Manutenção, que é constituído por cerca de 40
profissionais qualificados e aptos. Conta também, com outros departamentos como Centro de
Processamento de Dados e Supervisão de Campus dentre outros, que funcionam em tempo integral
para controle e conservação de todos os equipamentos da Universidade. Para acionar os
departamentos, o funcionário deve proceder de acordo com as instruções institucionais e aguardar o
profissional para resolução do problema.
A reserva para utilização dos equipamentos de informática, audiovisuais, auditórios, datas‐show, dvd’s,
vídeos‐cassetes, projetores de slides, retroprojetores, entre outros, é feita mediante controle no setor
de aferição de cada departamento (Saúde, Humanas e Exatas) e pelo setor de áudio‐visual da
Universidade do Grande ABC, mediante Comunicação Interna para futura aprovação de uso, feita pelo
supervisor de campus. Os equipamentos são reservados com antecedência para que não faltem no
momento de sua utilização.
A Biblioteca “Mário de Andrade”, da Universidade do Grande ABC UniABC ocupa uma área total de
dois mil e 200 m², para atender às necessidades acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão de seus
alunos e professores. Conta, ainda, com espaços reservados para a organização, a difusão e a divulgação
da documentação bibliográfica e audiovisual.
Ela está registrada no Conselho Regional de Biblioteconomia CRB 8.º Região/SP. As normas de
funcionamento e sua utilização pela comunidade interna e externa estão disciplinadas em regulamento
próprio aprovado por portaria interna disponível no site www.uniabc.br.
A Biblioteca “Mário de Andrade” conta, atualmente, com cerca de 150.000 (cento e cinquenta mil)
títulos e obras (livros, obras raras, obras de referência, atlas, cds, dvd’s, vídeos, monografias e teses).
Existe, ainda, um acervo de periódicos de 175 (cento e setenta e cinco) títulos correntes e 1.325 (um mil,
trezentos e vinte e cinco) títulos não correntes.
A utilização dos serviços prestados pela Biblioteca obedece a um regulamento próprio, aprovado pela
Reitoria e disponível no site institucional para os docentes e discentes. As instalações para o acervo,
estudos individuais e em grupo são adequadas e contemplam o exigido pelo Ministério da Educação e
Cultura.
82
O empréstimo domiciliar é feito de acordo com um regulamento interno da Biblioteca, que rege que
toda a publicação da qual há mais de um exemplar pode ser emprestada. Cada aluno tem direito a 02
exemplares e os que estão elaborando seus Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC) podem retirar 04
exemplares, por um período de sete dias, com direito à renovação, desde que não existam reservas.
Existe, também, o empréstimo entre bibliotecas: o aluno da UniABC pode retirar obras em outras
instituições, obedecendo às normas da biblioteca na qual a solicitação está sendo feita.
A biblioteca encontra‐se em perfeito funcionamento, havendo práticas consolidadas e
institucionalizadas, contando com serviço de informatização do acervo e de catalogação, controle de
periódicos e empréstimo, além da comutação e consulta facilitada ao catálogo. Porém, as políticas de
aquisição existentes na Instituição ainda não atendem à demanda dos discentes, como ficou
evidenciado na Avaliação Institucional, principalmente, nos comentários registrados pelos alunos. Vide
quadro de potencialidades e fragilidades disposto na Dimensão 8.
A atualização do acervo é solicitada diretamente pelas Coordenações dos Cursos, junto à Reitoria. Os
livros com poucos exemplares ou muito procurados são solicitados pela própria bibliotecária
supervisora.
A conservação do acervo é feita duas vezes por ano (em janeiro e em julho), quando os livros que estão
em mau estado de conservação são enviados para uma encadernadora. Em média, são enviados 600
livros por ano. Quanto à expansão, há o projeto de construção de um prédio, especialmente para o
funcionamento da Biblioteca.
Os equipamentos são adquiridos conforme a necessidade. Há, hoje, 21 computadores na Biblioteca,
para uso da Internet, 15 como terminal de consulta, 07 impressoras para empréstimo de livros, 01
computador com o programa para portador de necessidade visual e 07 computadores para serviços
internos.
O horário de funcionamento atende às necessidades dos turnos dos cursos, isto é, tem início às 7h15
min. e encerramento às 22h45min. A reserva de livros é efetuada nos quinze terminais de consulta ou
via internet, pelo site da Universidade.
O empréstimo domiciliar é feito de acordo com um regulamento interno da Biblioteca, onde está
determinado que toda publicação que tenha mais de um exemplar pode ser emprestada.
Cada aluno tem direito a 02 exemplares e os que estão elaborando seus Trabalhos de Conclusão de
Curso podem retirar 04 exemplares, por um período de sete dias com direito à renovação, desde que
não existam reservas, a renovação pode ser pela web, por duas vezes consecutivas desde que não haja
reservas. Existe, também, o empréstimo entre bibliotecas: o aluno da UniABC pode retirar obras em
outras Instituições, obedecendo às normas da biblioteca em que a solicitação está sendo feita.
Existe um guia de elaboração dos Trabalhos de Conclusão de Curso para a normatização dos trabalhos.
Por meio de solicitação dos alunos, as bibliotecárias confeccionam as fichas catalográficas necessárias
aos trabalhos.
A Biblioteca “Mário de Andrade” contempla 04 bibliotecárias formadas, sendo uma supervisora. Há,
ainda, 12 atendentes, sendo 01 formada em Biblioteconomia, 01 estudante de Direito, 10 com Ensino
Médio. Trabalham 03 funcionárias no período matutino e vespertino e 09 no período noturno.
A TV UniABC (canal 18 Net ABC) e o Departamento de Marketing funcionam no 12º andar do Bloco A,
sala 12A 02 e sala 12A 03, respectivamente.
A Universidade em parceria com o CIEE (Centro de Integração Empresa‐Escola) estabeleceu um posto
permanente do CIEE para atendimento aos discentes (Bloco B), e um posto bancário do Grupo
Santander (Bloco A) no campus I. A Universidade conta, ainda, com os seguintes laboratórios de
informática.
Tabela 15: Os laboratórios específicos dos cursos estão abaixo relacionados:
Laboratório Bloco Localização Escritório contábil A 5A 06
84
Semi‐industrial B 2B14/2B15 Técnicas dietéticas B 3B 14
86
gestão institucional.
Incentivar a proposta de soluções para os problemas diagnosticados
Realizado.
buscando práticas inovadoras de gestão.
Rever e adequar procedimentos e rotinas administrativas. Realizado
Elaborar estudos de viabilidade para criação/modificação ou
Realizado.
extinção de unidades organizacionais.
Criar e implantar indicadores de desempenho institucionais. Realizado.
Estabelecer e/ou rever normas e procedimentos para a aquisição,
armazenamento, distribuição e controle de materiais permanentes Realizado.
e de consumo.
Aprimorar o sistema utilizado pela gestão de recursos materiais. Realizado.
Elaborar e manter banco de dados;
Realizado.
Acompanhar e avaliar as práticas adotadas.
Estabelecer e /ou rever normas e procedimentos de manutenção/
Realizado.
adequação da infraestrutura.
Estabelecer canais de comunicação para que a comunidade
universitária possa opinar sobre a qualidade dos serviços prestados Realizado.
pelos setores de manutenção e limpeza.
Acompanhar e avaliar os serviços prestados e a
Realizado.
manutenção/adequação da infraestrutura.
Aprimorar a home page da UniABC. Realizado.
Elaborar programas de marketing institucional. Não realizado.
Aprimorar o acompanhamento dos eventos institucionais e da TV
Realizado parcialmente
universitária.
Criar mecanismos de avaliação. Realizado.
Rever estrutura existente. Realizado.
Desenvolver banco de dados integrados. Realizado parcialmente
Capacitar funcionários para alimentação do sistema. Realizado.
Consolidar o sistema integrado. Não realizado
Avaliar e acompanhar o desempenho do sistema implantado. Não realizado
2.8. Dimensão VIII – Autoavaliação
Grupos de indicadores Fontes de consultas
Organização de uma instancia de avaliação institucional no âmbito
acadêmico e nos moldes da lei 10.861/2004 – SINAES.
Constituição da Comissão de Avaliação.
Atenção institucional as potencialidades e fragilidades mensuradas na
avaliação institucional. CPA, PPI e PPC.
Instrumentos avaliativos utilizados no processo de avaliação.
Compartilhamento dos resultados mensurados com a comunidade
acadêmica.
Planejamento e organização dos trabalhos realizados no ano letivo.
2.8.1. Síntese qualitativa da CPA sobre a dimensão em análise.
Conforme já apresentado no início deste relatório, o processo de Avaliação Institucional da UniABC tem
sido construído ao longo dos anos. Cada comissão registrou seu legado – positivo ou negativo ‐ para o
processo de aprimoramento da avaliação da universidade.
A construção de um processo avaliativo transformador, ético e educativo, tornou‐se um imperativo para
a CPA da UniABC, novas práticas foram desenvolvidas, instrumentos reformulados, consultas públicas
realizadas, enfim, buscou‐se compreender a avaliação institucional em profundidade para que esta seja
realmente transformadora no âmbito acadêmico e administrativo da UniABC.
No entendimento da Universidade, o que se busca no processo de autoavaliação institucional é o
estabelecimento de uma cultura transformadora no modelo de gestão adotado pela Universidade, nos
seguintes aspectos:
1. Aperfeiçoamento do corpo técnico‐administrativo, buscando a profissionalização do
atendimento;
2. Ampliação das aplicações da tecnologia da informação à gestão acadêmica e administrativa;
3. Implementação de Sistema Integrado de Gestão, fortalecendo os vínculos entre os setores
administrativos e acadêmicos;
4. Consolidação do processo de avaliação institucional, com a instauração de uma cultura
permanente de avaliação;
88
5. Fortalecimento das relações entre os corpos docente, discente e técnico‐administrativo e a
Instituição, em termos de participação nos processos de avaliação e planejamento e de
aumento de dedicação docente à Universidade.
A Universidade do Grande ABC realiza a avaliação institucional desde 2004, inicialmente, envolvendo
apenas o corpo técnico‐administrativo, corpos docente e discente. O processo consistia em realizar a
avaliação semestralmente, contando com a participação da totalidade de alunos da Instituição, que
avaliavam itens como a infraestrutura da Universidade, biblioteca, laboratórios, áreas de convivência,
bem como o atendimento dos setores: financeiro, secretaria e protocolo.
A partir de 2005, a UniABC passou a executar, de forma sistemática, a avaliação institucional,
aprimorando a cada semestre os processos de operacionalização da avaliação. Segue o gráfico de
respondentes das 3 (três) últimas avaliações.
A partir do segundo semestre de 2008, os trabalhos da Comissão foram redimensionados visando a
aprimorar o processo autoavaliativo Institucional. A Universidade, na medida do possível, e da
reivindicação, busca realizar as intervenções de melhorias a partir dos resultados mensurados no
processo de autoavaliação, porém, é salutar ressaltar que, algumas ações demandam de investimentos
financeiros volumosos que requerem planejamento consistente da Pró‐reitoria Administrativa da
Universidade.
Conforme mencionado, anteriormente, a partir da publicação dos relatórios parciais e finais da
Avaliação Institucional, a CPA promove o acompanhamento das ações versadas no Plano de Ação
Corretiva ou Preventiva, cujo preenchimento foi procedido pelos respectivos responsáveis do setor
avaliado, por meio de reuniões setorizadas. As melhorias e ações promovidas no âmbito institucionais
foram dispostas no corpo de cada dimensão, bem como no acompanhamento das políticas institucionais
descritas no PDI da universidade. Segue a Matriz de acompanhamento.
Tabela 16: Matriz de acompanhamento e consultas
Modalidades de Fontes de
Dimensão Indicadores de análise
Avaliação Consulta
Equilíbrio entre as propostas
pedagógicas de cursos e Análise PDI, PPI, PPC, Coordenadores/apoio
documentos institucionais (PDI, DCN acadêmico/dirigentes
PPI, PPC e DCN).
Interdisciplinaridade no âmbito
Análise do PPC Coordenação/professores
dos cursos.
Alinhamento dos cursos e Coordenação/Comunidade
Análise do PPC/PDI
Políticas de ensino, demanda regional. externa
pesquisa e extensão Inovações didático‐pedagógicas,
Análise do
e estratégias de ensino Coordenação/professores
PPC/questionários
aprendizagem.
Estímulo à formação continuada Análise PDI, PPI, PPC,
Coordenação/reitoria
no âmbito da universidade. DCN
Pós‐Graduação e educação a Análise PDI, PPI, PPC,
Coordenação/reitoria
distância. DCN
Desenvolvimento de eventos Análise do
Coordenação/professores
temáticos Interdisciplinares. PPC/questionários
Desenvolvimento de ações de
Coordenação/reitoria/comu
Interação Ensino, Serviços e Análise PDI, PPI, PPC
Responsabilidade nidade externa
Comunidade.
social
Desenvolvimento ações ou
projetos direcionadas a Coordenação/reitoria/comu
Análise PDI, PPI, PPC
segmentos específicos da nidade externa
sociedade. (maturidade).
Mecanismos comunicacionais
Comunicação com a Análise dos
utilizados para interagir com a Discentes
sociedade questionários
comunidade acadêmica.
90
Instancias especificas que
Análise dos
promove a livre expressão dos Docentes/Discentes
questionários
discentes, docentes.
Análise dos Corpo
e tecnico administrativos.
questionários técnico/administrativo
Parcerias/intercâmbios e diálogo Análise dos
Comunidade externa
com o ambiente externo. questionários
Inserção da comunidade regional
Análise do PDI/PPI Reitoria
na esfera acadêmica.
Formação e qualificação dos Análise do PDI, plano Docentes/técnico
quadros docentes e técnico de carreira e das administraticos/Departame
administrativos. políticas de RH nto pessoal
Estimulo a capacitação e Análise do PDI e dos Docentes/técnico
atualização profissional. questionários administrativos
Análise do PDI, plano
Dedicação e desempenho na
de carreira e Docentes
função.
questionários
Capacidade de adaptação ao
cenário regional na oferta de Análise do PDI/PPI Comunidade externa
Políticas de pessoal ‐
ensino superior.
(técnico
Política de valorização de Análise do PDI, plano
administrativo e Docentes/departamento
atividades docentes na de carreira e
docentes) pessoal/reitoria
graduação. questionários
Relacionamento funcionário‐ Análise dos
Docentes/funcionários
professor. questionários
Relacionamento funcionário‐ Análise dos
Docentes/discentes
estudante. questionários
Relacionamento coordenador – Análise dos
Docentes/coordenadlores
professor. questionários
Relacionamento dirigentes – Análise dos
Dirigentes/colaboradores
quadro de colaboradores questionários
Organização acadêmico‐
Organização e administrativa (colegiado,
Análise do PDI Colegiados/comissões
gestão institucional departamentos, comissões e
outros).
Sistema gerencial e de Análise dos Dirigentes/corpo técnico
informação. questionários administrativo/CPD
Política de valorização de Análise do PDI, plano
Docentes/departamento
atividades docentes na de carreira e
pessoal/reitoria
graduação. questionários
Capacidade de adaptação
Coordenadores/comunidad
institucional a realidade do Análise do PDI/PPI/PPC
e externa
mercado de trabalho.
Programas de apoio ao docente Análise dos
Docentes/discentes
e aos discentes. questionários
Programas de fomento a
Análise do PDI/PPI Dirigentes
pesquisa e extensão.
Inserção regional da
Universidade nos âmbitos Análise do PDI/PPI Dirigentes
políticos e social.
Capacidade de estimular a Análise do
Coordenadores/Docentes/D
comunidade acadêmica a PDI/PPI/PPC/questioná
iscentes
produzir conhecimento. rios
Adequação das diferentes
instalações e equipamentos Coordenadores/corpo
Análise do PDI
disponíveis no âmbito da técnico administrativo
universidade.
Análise do Coordenadores/corpo
Biblioteca.
PDI/questionários técnico administrativo
Recursos audiovisuais e Análise do Coordenadores/corpo
Infraestrutura equipamentos de informática. PDI/questionários técnico administrativo/CPD
Laboratórios de apoio a
comunidade acadêmica Análise do Coordenadores/corpo
(laboratórios de informática PDI/questionários técnico administrativo/CPD
comunitário).
Espaços destinados ao Coordenadores/corpo
Análise do
atendimento ao discente. técnico
PDI/questionários
administrativo/dirigentes
92
Organização de uma instancia de
avaliação institucional no âmbito
Análise do PDI/PPI Dirigentes
acadêmico e nos moldes da lei
10.861/2004 – SINAES.
Constituição da Comissão de
Análise do PDI/PPI Dirigentes
Avaliação.
Atenção institucional as
Análise dos
potencialidades e fragilidades CPA/dirigentes/coordenado
questionários e dos
mensuradas na avaliação res
relatórios/Resultados
Planejamento e institucional.
avaliação Instrumento avaliativos
institucional Análise os
utilizados no processo de CPA
questionários
avaliação.
Compartilhamento dos Análise dos
resultados mensurados com a questionários e dos Comunidade acadêmica
comunidade acadêmica. relatórios/Resultados
Planejamento e organização dos
trabalhos realizados no ano Análise dos trabalhos e
CPA/dirigentes
letivo. ações da CPA
Inserção no mercado de Análise dos Discentes/egressos/comuni
trabalho. questionários/PDI/PPI dade externa
Educação permanente/ Análise dos
questionários/PDI/PPI Discentes/egressos
Políticas de continuada.
atendimento aos Análise dos
Vínculo com a escola. Discentes/egressos
discentes (regulares questionários/PDI/PPI
e egressos) Análise dos Discentes/egressos/comuni
Banco de dados dos ex‐alunos. questionários/PDI/PPI dade externa
Análise dos
Implementação da infraestrutura Coordenadores/dirigentes
Sustentabilidade questionários/PDI/PPI
financeira. Análise dos Corpo docente/
Atraso de pagamento de salário.
questionários/PDI/PPI coordenadores/dirigentes
Análise dos
questionários/PDI/PPI Dirigentes/corpo técnico
Manutenção da infraestrutura
admninistrativo
Fonte: CPA, 2010.
Cabe salientar que por mais que esta comissão se esforce para mensurar as melhorias, algumas serão
impossíveis de serem verificadas como por exemplo o impacto que a avaliação provoca no quadro de
corpo docente, uma vez que esse recebe sua avaliação de forma particularizada pelo seu coordenador
de curso.
Além das melhorias, a CPA também acompanha as ações institucionais para a correção das deficiências
apontadas no processo avaliativo anterior. Conforme se pode observar no quadro abaixo:
Tabela 17: Acompanhamento das demandas apresentadas no ciclo avaliativo de 2009‐2010.
DEMANDAS ACADÊMICAS STATUS
Revisão e atualização de PPC’s dos cursos nos aspectos: matriz curricular; infra‐estrutura;
missão institucional; histórico dos cursos; perfil do egresso; articulação das disciplinas;
Realizado
projeto Integrador; projetos interdisciplinares horizontais; articulação com PDI e PPI.
Capacitação do corpo docente nos aspectos: didática das aulas; normas e regulamentos da
Realizado
Universidade; novas metodologias de ensino; tecnologias no ensino superior.
Implementação de novos cursos de extensão de acordo com as especificidades regionais. Realizado
Ampliação e implementação de monitoria. Realizado
Sistematização de reuniões de colegiados de cursos. Realizado
Viabilização de ações conjuntas dos professores para ampliar o quadro de aulas práticas.
Realizado
Realizar estratégias para a viabilização dessas aulas por curso.
Sistematização de atualização dos dados cadastrais docentes. Realizado
Desenvolvimento de projetos multidisciplinares envolvendo as áreas de exatas, humanas e
Realizado
biológicas.
Revisão dos conteúdos programáticos das matrizes curriculares de cursos. Realizado
Palestras e participação mais ativa nas atividades da Instituição como o “Saúde em Ação” e
Realizado
“Feira das Profissões”.
Implementação dos programas de iniciação científica. Realizado parcialmente
94
Organização de colegiados e núcleo estruturante de cursos. Realizado
Trabalhar melhor com os professores a idéia de planejamento acelerado desde o início do
semestre para evitar eventuais transtornos para a utilização dos laboratórios de Realizado
informática.
Revisão de políticas de contratação de novos docentes. Realizado.
DEMANDAS ADMINISTRATIVAS
Atualização e reestruturação dos laboratórios específicos de cursos. Realizado parcialmente
Reorganização e implementação do processo de reservas dos laboratórios de informática
Realizado
destinados aos discentes.
Atualização do acervo da biblioteca. Realizado parcialmente
Apresentação de propostas para agilizar o fluxo de entrada e saída do estacionamento da
Não realizado
Universidade.
Desenvolvimento de mecanismos tecnológicos de compartilhamento de informações no
Realizado
âmbito institucional. (Banco de dados integrado)
Atualização dos recursos didáticos; mapas, equipamentos tecnológicos etc. Realizado parcialmente
Aquisição de novos equipamentos de áudio visual (principalmente no período noturno). Realizado
Contratação de técnico que auxilie na utilização dos laboratórios e, inclusive, no
Realizado
laboratório de informática.
Organização de uma agenda antecipada para utilização dos laboratórios com
Realizado
planejamento.
Reestruturação dos laboratórios de TV, rádio e fotografia. Realizado
Ampliação das clinicas escola como: Farmácia escola. Não realizado
Realização de levantamento com os professores sobre a necessidade de compra de
Realizado
material para aulas práticas por curso.
Divulgação dos procedimentos executados nos departamentos de protocolo, secretaria
Realizado.
geral, coordenações de cursos, departamento financeiro entre outros.
Ampliação dos cursos de capacitação ao corpo técnico‐administrativo. Não realizado
Fonte: Relatório final da CPA da UniABC referente ao ciclo avaliativo de 2010.
Com base nessas ações, a UniABC demonstra que tem utilizado, na medida do possível, e da
reivindicação, os dados mensurados pela CPA na implementação de seus processos acadêmicos e
administrativos. É salutar ressaltar que algumas ações demandam investimentos financeiros volumosos
e requerem planejamento consistente da universidade.
Com o propósito de auxiliar a universidade, principalmente no aspecto acadêmico, a CPA no uso de suas
prerrogativas criou um instrumento de avaliação dos PPCs de curso, visando a identificar as
inconformidades que os projetos poderiam conter em sua estrutura. A partir da análise foi emitido
parecer sobre o PPC, para que o coordenador de curso procedesse às devidas correções. Segue
instrumento.
Tabela 18: Modelo de instrumento de avaliação de Projeto Pedagógico de Curso (PPC)
1. APRESENTAÇÃO
Capa ( identificação da IES)
Atos legais (número do processo)
CURSO / HABILITAÇÃO
Quadro com número de vagas
Carga Horária (mínima e máxima) / integralização/ duração do curso
Dados da mantenedora e mantida
Apresentação do PPC
2. HISTÓRICO DA UNIABC
Justificativa e concepção de curso
Justificativa para a implantação do curso
Concepção do curso
Objetivos
Perfil do egresso – competências e habilidades
3. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO
Considerações iniciais
Coerência e adequação curricular
Coerência do currículo com os objetivos do curso
Coerência do currículo com o perfil do egresso
Coerência do currículo em face das Diretrizes Curriculares Nacionais
Adequação da metodologia de ensino à concepção do curso
Inter‐relação das disciplinas na concepção e execução do currículo – formas
96
de realização da interdisciplinaridade
Modos de integração entre teoria e prática
Dimensionamento da carga horária das disciplinas
Adequação e atualização das ementas e programas das disciplinas
Adequação, atualização e relevância da bibliografia
Formação prática na estrutura curricular
Atividades Científico Culturais articuladas ao ensino de graduação
Participação dos discentes nas atividades acadêmicas
Participação dos discentes em programas projetos/atividades/iniciação
científica ou em outras práticas de investigação
Estágio supervisionado
Objetivos do estágio supervisionado no curso
Atribuições do supervisor de estágios
Atividades complementares
Trabalho de conclusão de curso (quando houver)
Estratégias de flexibilização curricular
Estratégias de Gestão e acompanhamento do curso
Mecanismos de apoio e acompanhamento ao corpo discente
Mecanismos de apoio e acompanhamento ao corpo docente
Articulação entre Gestão Institucional – Conselhos Superiores e Colegiado de
Curso
Organização do NDE e do Colegiado de Curso
Avaliação do Projeto Pedagógico do Curso
Especificação dos processos de acompanhamento e avaliação do PPC e como
eles ocorrerão ‐ com base na definição de seus objetivos, competências e
habilidades, estrutura curricular, flexibilização curricular, atividades
complementares, pertinência do curso no contexto regional, corpo docente e
discente – realizados nas reuniões do NDE e do Colegiado
Medidas corretivas a partir da avaliação contínua do PPC e das avaliações
internas (auto‐avaliação e avaliação externa – ENADE, entre outros)
Formas de avaliação do ensino e da aprendizagem
Critérios gerais da instituição
Critérios específicos do curso
Procedimentos de Avaliação do Processo Ensino – aprendizagem
Coerência do sistema de avaliação do Processo Ensino – Aprendizagem com a
Concepção do Curso
4. MATRIZ CURRICULAR
Ementário e Bibliografia
Corpo docente do curso
Adequação de professores às disciplinas de orientação educacional
5. RELAÇÃO DE ANEXOS
ANEXO I ‐ Articulação entre os componentes curriculares com a formação
desejada (perfil do egresso, habilidades e competência)
ANEXO II ‐ Laboratórios e Relação de equipamentos usados no curso
ANEXO III – Manual de Estágio
ANEXO IV – Manual para elaboração do TCC (quando houver)
ANEXO V – Manual de atividades acadêmico – científico‐culturais
ANEXO VI – Regulamento das atividades complementares
ANEXO VII – Forma de funcionamento do EAD (quando houver)
Fonte : Comissão Própria de Avaliação
Concomitantemente, a CPA criou vários instrumentos, com base nas diretrizes do MEC/INEP, para os
coordenadores que serão submetidos a processos de Avaliação Externa de reconhecimento e renovação
de reconhecimento, visando a auxiliar o coordenador no direcionamento das ações corretivas e no
entendimento dos pressupostos legais do curso e do ensino superior.
2.9. Dimensão IX ‐ Políticas de Atendimento aos estudantes
Grupos de indicadores Fontes de consultas
1. Inserção no mercado de trabalho.
2. Educação permanente/ continuada.
CPA, PDI e PPI.
3. Vínculo com a escola.
4. Banco de dados dos ex‐alunos.
2.9.1. Síntese qualitativa da CPA sobre a dimensão em análise.
De acordo com o PDI:
A Política de Atendimento aos Discentes da UniABC tem por objetivo manter a qualidade do atendimento a
todos os seus alunos, bem como aos seus egressos e está pautada nos seguintes princípios:
I. Preservar e difundir os valores éticos;
II. Assegurar aos discentes igualdade de oportunidades no exercício das atividades acadêmicas;
III. Contribuir para a melhoria do desempenho acadêmico;
98
IV. Propiciar apoio psicopedagógico.
Os programas e projetos voltados ao atendimento dos discentes contemplam as seguintes estratégias:
I. Bolsas oficiais de estudo, tais como: Programa Universidade para Todos – PROUNI , Escola da Família e
Jovens Acolhedores;
II. Bolsas Institucionais concedidas aos colaboradores e seus dependentes e a alunos carentes;
III. Financiamento Estudantil – FIES;
IV. Parcerias com empresas e órgãos públicos.”
Além disto, a UniABC conta com um núcleo para atendimentos aos estagiários que tem a
responsabilidade de estabelecer convênios com empresas, agências de fomento e órgãos públicos para
a concessão de estágios curriculares obrigatórios e livres. Também auxilia os alunos, disponibilizando
vagas de empregos efetivos, encaminhadas por empresas e órgãos de todas as regiões da Grande São
Paulo.
A Política Cultural da UniABC tem como objetivo o enriquecimento cultural dos discentes, levando‐os a
ampliar seu repertório e a alargar seus horizontes culturais. A estratégia adotada baseia‐se na criação de
condição de acesso a bens culturais eruditos ou alternativos às produções massificadas da indústria
cultural. Seguem alguns preceitos defendidos pela UniABC e referentes à política cultural aos discentes.
A. Programa de estímulo à produção cultural discente ‐ Este programa basear‐se‐á na criação de
condições para o florescimento cultural discente, identificando novas oportunidades de
realização de capacidade dos alunos. Valer‐se‐á da realização de um censo cultural, destinado a
identificar aspirações, preferências, capacidades e práticas artístico‐culturais do corpo docente.
Oferecerá eventos e atividades de estímulo à produção cultural.
B. Programa de estímulo à leitura ‐ O estímulo à leitura obedecerá a uma dinâmica de ação
fundamentada na realização de eventos e atividades gerais, destinadas a todo o corpo discente,
como também em atividades realizadas no âmbito de cada curso, obedecendo às suas
necessidades próprias.
C. Programa de acesso à cultura ‐ A promoção de acesso à cultura, longe de ter um caráter elitista
ou excludente, deverá ser vista como criação de oportunidades de ampliação do repertório
cultural dos discentes, ofertando‐lhes acesso a uma produção cultural nem sempre disponível,
especialmente para o perfil de boa parte dos alunos da Universidade ‐ os estudantes
trabalhadores. Trata‐se, portanto, de expor o corpo discente à proteção cultural erudita ou
alternativa às produções massificadas da indústria cultural, mais facilmente disponíveis.
D. Programa de facilidades estudantis: além das facilidades oferecidas, que serão mantidas e
gerenciadas em busca da melhoria contínua, a UniABC deverá expandir a oferta de acesso à
internet, a implantação de novos serviços, implantação de restaurante universitário,
ambulatório e livrarias nos campi.
E. Programa de melhoria no atendimento ao aluno: a melhoria no atendimento ao aluno se dará
pela combinação de diversos tipos de intervenção. Um ponto central é a criação de um setor de
atendimento ao aluno, com o objetivo de centralizar o atendimento de diversas demandas. Os
colaboradores dos diversos setores, com tarefas de atendimento ao aluno, são submetidos a
processos de capacitação para melhoria do atendimento ao público.
Por meio dos relatórios das iniciativas ora da universidade, ora dos cursos, percebe‐se que a
preocupação dos dirigentes no enriquecimento cultural dos discentes, como proposto no PDI. Além do
estímulo à leitura, contido em vários projetos pedagógicos de diferentes áreas, há a apresentação
regular de trabalhos de alunos em Semanas de Cursos, congressos, simpósios e eventos realizados
dentro e fora da instituição.
Há, ainda na Universidade, o Núcleo de Estágios, que é responsável pela divulgação de vagas para
estágio, contando com parcerias, no setor privado, para os alunos das áreas de Exatas, Humanas e
Saúde. O Núcleo possui um mural com ofertas de estágios e empregos que são, ainda, afixadas nos
painéis dos corredores e nas salas de aula da Instituição. Os alunos podem enviar ou cadastrar seu
currículo, utilizando‐se dos computadores desse Núcleo de Estágios. O Núcleo recebe cerca de 80
vagas/semana nas diferentes áreas do conhecimento. Está localizado no campus Santo André, da
Universidade, na Av. Industrial, 3.330.
Para facilitar o acesso aos dados e registros acadêmicos, A UniABC oferece aos alunos a central do
aluno, onde podem consultar suas notas, faltas e solicitar diversos serviços em departamentos como de:
Protocolo, Ouvidoria, Secretária Geral, entre outros.
Também, no site da Instituição, o aluno tem acesso ao histórico, boletim além do acervo da biblioteca e
acesso ao manual do aluno. Há, no site, um link com normas e regulamentos da IES. Matrícula e
rematrícula são agendadas para dia específico de cada curso, divididas, também, por turno; provas
substitutivas são aplicadas, se solicitadas, dentro do prazo de 72 horas após a prova oficial; trancamento
de matrículas, transferência de turno e retorno ao curso são, em geral, executados com eficiência. Todas
as salas de aula possuem quadro de avisos, nele, são afixados, periodicamente, regulamentos, prazos e
avisos com orientações para alunos.
A matriz curricular de cada curso está disponível no site da Universidade e as ementas das disciplinas,
como também seus cronogramas e bibliografia básica e complementar, são divulgadas aos alunos no
100
início de cada semestre em sala de aula, pelos professores. Em poucos cursos, professores e alunos têm
acesso ao Projeto Pedagógico do curso.
Desde o segundo semestre de 2005, percebe‐se a forte intenção, na forma de ações da Universidade no
sentido de dar início ao programa de iniciação científica, objetivando a incorporação dos alunos e o
aumento de sua produção científica. Alguns cursos promovem a apresentação de trabalhos de seus
alunos, não só internamente, mas também em fóruns regionais ou nacionais.
As Semanas Científico‐Técnico‐Culturais também proporcionam divulgação de trabalhos discentes.
Alguns cursos divulgam, amplamente, a defesa de monografias de seus cursos e proporcionam interação
entre cursos diferentes, uma vez que a defesa é aberta à comunidade interna.
Até o momento, não há no âmbito institucional, políticas que incentivem a criação de agremiações
estudantis ou similares.
Em relação aos egressos, o PDI aponta que “O perfil do egresso de cada curso deverá conter os
seguintes critérios de identidade institucional da Universidade, adaptando‐os às particularidades e
necessidade de cada área”
A. Ética e moral ‐ A ética, como elemento regente da moral humana, deve ser entendida como
singularidade de convívio social. Não se pode assumir a existência de éticas diferentes para cada
espaço de atuação do homem, a ética é uma só em qualquer contexto.
B. Consciência Crítica ‐ A capacidade de discernir, por competência própria, o que é melhor para
si, bem como de julgar uma situação ou indivíduo pelo sistema da meritocracia é fundamento
de uma consciência crítica.
C. Cultural ‐ A propagação e o incentivo e desenvolvimento da cultura do ponto de vista erudito,
ou como forma de inserção grupal, ou ainda como acesso a outros conhecimentos, é de
responsabilidade da Universidade para com o egresso, paralelamente à formação profissional.
D. Social ‐ A formação do egresso deve ter, como perspectiva maior, sua atuação na sociedade,
tanto no que diz respeito ao convívio social, quanto ao exercício profissional. Sendo assim, a
ênfase no processo será dada a uma educação humanista, juntamente com o ensino de
conhecimentos técnicos e científicos consoantes com a realidade profissional em que ele atuará.
Para tanto, são necessários estudos constantes sobre as demandas, peculiaridades e tendências
do mercado regional.
E. Profissional ‐ O egresso deve sintonizar‐se com as tendências, as regras e as mudanças que
ocorrem no seu campo de atuação profissional. Para isso, é incentivada a participação em
eventos internos e externos gerais da área e, também, há um esforço em contratar professores
que estejam efetivamente inseridos no mundo do trabalho em que os futuros profissionais
atuarão.
F. Científica ‐ A incumbência maior do ensino superior é a formação profissional lato‐sensu, ou
seja, preparar o profissional para um determinado segmento de trabalho, tendo em vista sua
atuação imediata na sociedade. Sabe‐se, no entanto, que uma parte dos alunos caminhará para
o exercício na vida científica. Ao conhecer as noções básicas do trabalho de pesquisa científica, o
egresso prepara‐se para um exercício profissional melhor fundamentado, além de superar as
limitações do pensamento de senso comum.
Não há política institucionaliza de acompanhamento dos egressos da IES. Contudo, os cursos recebem
ex‐alunos nas semanas de cursos, momentos em que, muitas vezes, estes são chamados para
apresentações de trabalhos. Há, inclusive, um link no site da Instituição que conta a história de ex‐
alunos.
Cientes desta realidade a CPA, visando a avaliar os egressos e seus vínculos com a universidade,
promovemos avaliação geral com os egressos da UniABC por intermédio das Redes Sociais em 2009.
Segue alguns gráficos do levantamento.
Gráfico 1: Região de origem dos egressos que participaram da pesquisa.
31%
29%
13%
7% 8%
7%
3%
1% 1%
102
Segundo levantamento realizado pela CPA em 2009, 31% dos egressos reside em Santo André; outros
29%, em São Paulo; 8%, em Mauá ;13% em São Bernardo do Campo; 7% em São Caetano do Sul; 3%, em
Ribeirão Pires; 1% em Diadema. 1% em Rio Grande da Serra e 7% em outras localidades.
Gráfico 2: Curso frequentado na UniABC.
22%
10% 10%
07%
04% 05% 04% 04%
03%
02%
01% 00% 01% 01% 02% 02% 03% 01% 03% 02%
01% 00% 01% 00% 01% 00%
02%
01% 01% 00%
02%
00% 00%
Fonte: Comissão Própria de Autoavaliação.
Gráfico 3: Setor de atuação.
33%
17%
11% 12%
10%
8%
5%
1% 2%
104
Analisar as necessidades diagnosticadas.
Realizado
Promover estudos para a elaboração de um plano de ação.
Promover ações de recepção a calouros. Realizado
Desenvolver e registrar as atividades desse programa por meio da extensão universitária. Realizado
Consolidar o Programa de Recepção a calouros. Realizado
Criar comissões para a elaboração das normas e procedimentos.
Submeter as normas e procedimentos à aprovação dos Conselhos Superiores. Realizado
Implementar e divulgar legislação à comunidade acadêmica.
Envolver as áreas de comunicação e marketing. Realizado
Estabelecer canais de comunicação e divulgação das ações. Realizado
Sistematizar as ações de divulgação;
Consolidar o sistema de comunicação e relações públicas para os Programas de Assistência Realizado
Estudantil.
Criar núcleos de atendimento psicopedagógico para os discentes. Realizado
Implementar o Programa de Acompanhamento Psicopedagógico. Realizado
Avaliar relatórios parciais e finais de atividades de acompanhamento psicopedagógico. Realizado
Instituir uma comissão para coordenar o levantamento de dados sobre os egressos. Realizado
Disponibilizar infraestrutura em relação à informática e a recursos humanos. Realizado
Planejar e executar atividades e encontros. Realizado
Criar mecanismos de contato e comunicação entre egressos. Realizado
Consolidar o Programa de Acompanhamento de Egressos da UniABC. Não realizado
2.10. Dimensão X ‐ Sustentabilidade Financeira
Grupos de indicadores Fontes de consulta
1. Implementação da infraestrutura. PDI, PPI e CPA
2. Atraso de pagamento de salário.
3. Manutenção da infraestrutura.
2.10.1. Síntese qualitativa da CPA sobre a dimensão em análise.
Uma gestão financeira responsável serve, de maneira inequívoca, à consecução dos objetivos maiores
da Universidade, voltados para a excelência de suas atividades de ensino, pesquisa e extensão. Mais do
que gerar superávits, a missão da gestão financeira é, antes de tudo, garantir a sustentabilidade da
Universidade, dentro de uma visão de processos de curto, médio e longo prazo.
A gestão financeira da UniABC caracteriza‐se pela preocupação constante em manter a saúde financeira
da Instituição. Com isso, garante‐se capacidade de investimento, independência de fontes externas e
melhores oportunidades de negociação, e torna‐se possível fazer planos verdadeiramente realizáveis,
como é o caso das formulações apresentadas neste PDI. Quando à proposta orçamentária é totalmente
coerente com as políticas constantes dos documentos oficiais da IES (PDI, PPI, PPC etc.).
De acordo com os relatórios de CPA’s anteriores, a Entidade Mantenedora da UniABC demonstra uma
situação financeira sólida, fornecendo o necessário respaldo aos cursos fornecidos, à manutenção física
de suas instalações, aos compromissos assumidos com fornecedores em geral, cumpre rigorosamente
em dia com suas obrigações trabalhistas e procurando, sempre que possível, investir em novas
tecnologias.
As propostas de desenvolvimento da Universidade em grande parte são de conhecimento de sua
comunidade acadêmica, pois envolvem departamentos, docentes e coordenações de cursos. Algumas
ações concretas relacionadas à manutenção de estruturas físicas, técnicas e tecnológicas, são públicas
como versado nas dimensões anteriores, indicando organização e gestão com visão de futuro propostos
em seu PDI de 2007 – 2011.
O PDI descreve várias metas para o quinquênio 2007‐2011, dentre as quais pode‐se citar:
I. Ações de atualização e revisão permanente da organização didático‐pedagógica;
II. Melhoria da seleção do corpo docente através de processos seletivos públicos, redução da
rotatividade docente, processo seletivo continuado e novos critérios de seleção por pontuação;
III. Novos cursos de graduação, formação tecnológica, especialização nos diversos campi da
UniABC, para atender a uma demanda reprimida de cursos profissionalizantes do Grande ABC;
IV. Informatização eficiente da biblioteca com novas aquisições ao acervo e expansão do acesso à
Internet;
V. Implantação dos sistemas de indicadores para avaliação institucional e gestão acadêmica;
VI. Expansão física dos campi com cronogramas já estabelecidos;
106
VII. Realizações de atividades voltadas aos discentes, como, por exemplo, de estímulo à leitura,
programa de estímulo à produção cultural, programa de acesso à cultura, através de parcerias
regionais;
VIII. Implantação de atividades de orientação para a prática esportiva continuada;
IX. Programa de atendimento ao alunado, com padrões de qualidade;
X. Atendimento à comunidade, como à saúde, habitação, assistência jurídica, parcerias,
alfabetização, cursos de treinamento, etc.;
XI. Implantação e revisão do programa de adequação da estrutura técnico‐administrativa e política
de ampliação de bolsas de estudo.
Sendo assim, o PDI compreende os investimentos a serem realizados baseados na tríade ensino,
pesquisa e extensão na busca da construção de condições de excelência. Seguem algumas instâncias
previstas para alocação de recursos.
A. Investimento em instalações físicas: aquisições, construções e reforma de edifícios, montagem
de laboratórios, aquisição de equipamentos e softwares.
B. Investimento na biblioteca: aquisição de acervo, sistemas e instalações específicas da
biblioteca.
C. Investimento na organização e nas pessoas: investimentos em programas de capacitação de
docentes e colaboradores, investimentos na qualificação do corpo discente, investimentos na
modernização da gestão, investimentos na criação de um ambiente acadêmico propício à
aprendizagem, à criação e circulação de conhecimento e à prática da cidadania.
D. Investimento em infraestrutura de cursos: investimentos em tecnologias, melhorias e
atualização de laboratórios e clínicas.
Nesse sentido, a alocação dos recursos institucionais ficam evidenciados nas seguintes ações:
1. Realização de palestras voltadas exclusivamente ao corpo técnico administrativo e
docente;
2. Atualização do acervo bibliográfico da universidade;
3. Reforma predial do campus São Caetano do Sul;
4. Adaptações nas instalações físicas do campus I;
5. Reestruturação de laboratórios específicos de cursos;
6. Financiamento de grupos de pesquisas no âmbito acadêmico;
7. Aquisição de recursos audiovisuais projetores multimídia;
8. Estruturação de 50 salas multimídias;
9. Aquisição novos equipamentos tecnológicos (computadores).
As compatibilidades da alocação dos recursos caracterizam benefícios diretos para os programas de
ensino nos níveis de graduação, extensão e pós‐graduação. A execução do PDI da Universidade está
dividida em etapas, com cronogramas de cumprimentos rígidos e servindo de apoio para a melhoria da
qualidade do processo ensino‐pesquisa‐extensão.
Para suportar estes resultados, a Universidade adota uma estratégia de gestão financeira com as
características explicitadas nos próximos parágrafos.
A. Realização de investimentos apenas com recursos próprios, mantendo o endividamento de
longo prazo em zero: a Universidade tem procurado, ao longo dos últimos anos, realizar todos
os seus investimentos empregando apenas recursos próprios. Esta postura já foi adotada para a
construção do Campus Central e será repetida para todas as obras de ampliação propostas
neste plano.
B. Manutenção de reservas: os superávits gerados pelas atividades da Universidade não devem ser
empregados em sua totalidade, permitindo a manutenção de reservas para situações especiais e
constituição de fundos para expansão futura.
C. Cumprimento de prazos de pagamento: a UniABC paga todos os seus compromissos financeiros
rigorosamente em dia, evitando incorrer em acréscimos contratuais e deterioração das relações
com fornecedores e colaboradores.
D. Adoção de medidas de manutenção da inadimplência em níveis baixos: a Universidade
caracteriza‐se por manter uma taxa de inadimplência abaixo da média das Universidades
privadas paulistas. Uma cuidadosa gestão da inadimplência, com normas determinadas,
mecanismos de renegociação e uma generosa política de bolsas de estudo, que dá suporte aos
alunos necessitados, garantem a manutenção da inadimplência em taxas aceitáveis.
E. Elaboração de planejamento de investimentos a partir das disponibilidades efetivas: a
elaboração de planos de investimento, sua aprovação e execução apenas podem realizar‐se
frente à disponibilidade de recursos.
F. Elaboração de planejamento de aquisições, visando a otimizar os prazos de compra, entrega e
pagamento: as aquisições devem ser cuidadosamente gerenciadas, evitando‐se estoques
desnecessários ou aquisições precoces.
G. Utilização de recursos disponíveis como lastro para obtenção de melhores condições em
negociações: a manutenção da saúde financeira da Instituição reverte em benefícios que
108
realimentam o processo, instituindo‐se um círculo virtuoso, uma vez que melhores negociações
redundam em melhoria da saúde financeira da Universidade.
Desta forma a CPA considera que a saúde financeira da Universidade demonstra estar bem, sob o ponto
de vista de sua operacionalização, pois os salários são pagos em dia, visivelmente não registramos falta
de recursos materiais para que os profissionais possam exercer suas atividades diárias.
Considerações finais
Embora o relatório não seja conclusivo, com o seu resultado é possível desenvolver uma visão
panorâmica da UniABC a partir da avaliação institucional realizada em 2010, e validar os princípios
macros que norteiam o SINAES como: emancipação, democracia, ética e identidade.
A análise permite observar que quando a avaliação institucional da UniABC está consolidada e sustenta‐
se no envolvimento da comunidade acadêmica de modo geral envolvidos, e subsidia os ‘avaliados’ com
informações pertinentes e fidedignas, além de provocar a melhoria acadêmica e administrativa,
convergindo com os pressupostos do SINAES que apregoa que a avaliação institucional deve ser acima
de tudo, uma ação transformadora, pois é o momento que a comunidade acadêmica se conhece com
mais agudez.
Fazer essa transposição não foi uma tarefa simples, mas mais do que isto, foi uma transformação de
mentalidade e postura profissional de todos os envolvidos, pois significou assumir o risco de fracassar
pubicamente.
A tarefa de analisar uma universidade em que circulam diariamente cerca de 12.000 pessoas, entre
alunos, funcionários, professores e visitantes, é complexa e exigiu dedicação, seriedade e muita
cooperação dos atores institucionais, além de uma boa política de vizinhança e como resultado,
finalizou‐se o trabalho árduo, porém necessário para o crescimento institucional.
A cada ciclo avaliativo procura‐se a melhoraria dos procedimentos de avaliação por uma questão de
manter a justiça nas analises e inferências, porém é de conhecimento da CPA que estamos no caminho
certo, em se tratando de avaliação institucional, visto que os resultados apurados promovem mudanças
ora sutis, ora gigantescas e isso é motivados.
Por fim, gostaríamos de agradecer aos dirigentes institucionais que nos dão total autonomia e apoio
para realização da avaliação institucional. Muito obrigado!
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