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Observações:
- Considerando-se um espaçamento básico de 5 m entre
ruas e 4 m entre plantas, com variações para 5 x 8 m e 10
x 8 m, dependendo do porte da espécie; desta forma a
marcação e estética do pomar ficam facilitadas.
- Sugestões de espaçamento para:
bananeira: 4 m entre ruas e 3 m entre covas
maracujazeiro: 3 m entre ruas e 4 m entre plantas
abacaxizeiros: entre as outras espécies de frutíferas,
dentro da rua de plantio a 30-40 cm uma muda da outra.
Carlos Ramirez de Rezende e Silva
Professor do Departamento de Agricultura da
Universidade Federal de Lavras-UFLA
Desta forma, antes de se realizar o plantio, deve-se fazer um estudo prévio, no qual considera-se,
resumidamente, os tópicos a seguir.
Dimensão do pomar
Em uma mesma área é preferível se ter um menor número de plantas, porém, bem arejadas e com boa
insolação. É comum o plantio muito próximo, levando ao sombreamento das plantas, pouca luminosidade
e arejamento e, em decorrência, aumento na incidência de doenças, pragas e menor produção.
Escolha da área
Em regiões como o sul de Minas Gerais (clima subtropical a temperado), as laranjeiras, tangerineiras,
limoeiros, abacateiros, caquizeiros e pessegueiros, entre outras, produzem bem. Espécies como o
mamoeiro, mangueira e maracujazeiro, embora possam produzir em algumas épocas do ano, sofrem
prejuízos principalmente em qualidade do fruto.
Aquisição de mudas
Se você pretende ter um pomar que possa produzir bem durante 20 anos ou mais, o passo inicial mais
importante se refere à qualidade das mudas. Evite comprar mudas de "ambulantes"; procure junto a
técnicos da área endereços de viveiristas registrados e idôneos.
Cuidados no preparo da terra
Coletar inicialmente uma amostra do solo para ser analisada, verificando-se a necessidade de se aplicar
calcário para corrigir a acidez.
Adubação orgânica:
Adubação química:
Em solos que apresentaram acidez, além da calagem aplicada em área total, pode-se aplicar de 200 a
300 gramas de calcário dolomítico no fundo de cada cova ou sulco.
Dependendo da disponibilidade de tempo e mão de obra, pode-se ter cuidados na disposição dos
fertilizantes como mostra o esquema 1. Entretanto em termos práticos poderia se misturar os fertilizantes
com a terra e encher a cova ou sulco; o calcário deve ser aplicado sempre no fundo.
Faça o preparo das covas ou sulcos com pelo menos 45 dias de antecedência, colocando logo após o
enchimento uma estaca de bambu ou madeira no centro. Os espaçamentos vão depender principalmente
do porte da espécie, como por exemplo:
Deve-se procurar facilitar a marcação do pomar através da escolha de um espaçamento básico, em torno
do qual se faz as variações necessárias.
Um espaçamento básico de 5 metros entre linhas e 4 metros entre plantas poderá se transformar em 5 x
8 ou 10 x 8, saltando-se uma cova ou uma cova e uma linha.
Nesta fase de preparo da área deve-se verificar a necessidade do plantio de quebra-ventos que poderia
ser a bananeira ou plantas como o bambu, calabura, grevílea e outras.
Também os limites do pomar poderiam ser protegidos além da cerca de arame farpado com alguma cerca
viva, utilizando o limoeiro trifoliata, sansão do campo, e mesmo ornamentais como o hibíscus.
Tratos culturais
Após o plantio é fundamental a realização de tratos e práticas culturais que visam dar ao pomar uma vida
longa, com grande produção e frutos de boa qualidade. De uma maneira geral, os 3 a 4 primeiros anos
são considerados de formação. Posteriormente, entraria na fase de produção embora, as mudas
enxertadas possam produzir 6 meses após plantadas.
Para a correta execução destas atividades, deve-se ter uma orientação do técnico que deverá traçar um
esquema para todo o ano.
• irrigação: apesar do plantio em período chuvoso, a ocorrência de veranicos obriga a irrigação uma vez
por semana, nos primeiros 45 dias pós-plantio, colocando-se 30 litros de água por muda por vez.
• capinas: deve-se manter limpa a rua de plantio ou, fazer o coroamento manual com enxada em torno
das plantas (projeção da copa). Entre ruas o mato deve ser roçado ou ceifado. Poderá se utilizar
herbicidas desde que se siga as recomendações específicas.
• desbrotas: a porção do caule entre o colo da planta situado ao nível do solo até a abertura da copa (40 a
50 cm do solo) deve ser desbrotada periodicamente.
• podas: vários tipos de podas são recomendados como as de formação, frutificação e limpeza. Quase
sempre são realizadas no período de julho a agosto de cada ano.
• desbaste de frutos: nos dois primeiros anos não se deve deixar muitos frutos, ou seja, apenas uma
amostra entre 10 e 15 frutos por planta. Algumas variedades, já na fase de produção, necessitam de
desbaste ou raleio de frutos, para melhorar o tamanho e a qualidade em geral.
• adubação: todos os anos deve-se retirar amostras de solo em duas posições (próximo das plantas e
entre ruas), a 0-20 cm de profundidade. Os resultados vão direcionar as adubações incluindo a calagem
para o pomar. Estas, são realizadas pelo menos três vezes ao ano, no início, meio e final do período
chuvoso.
• controle de doenças e pragas: o número de doenças e pragas que atacam as fruteiras é muito grande,
necessitando-se fazer vistorias periódicas. O controle só é possível seguindo-se corretamente as
orientações técnicas. O aparecimento de doenças e pragas poderá ser reduzido e, como conseqüência
reduzir o uso de defensivos se mantiver o pomar limpo e bem adubado.
• práticas especiais: um grande número de práticas especiais poderão ser executadas com a finalidade de
melhorar a produção e qualidade dos frutos e até mesmo produzir em épocas de entressafra; envolvem
ensacamento de frutos, uso de reguladores de crescimento para aumentar o tamanho, forçar brotações e
florescimento, etc.
Espécies cítricas
• Laranjeiras: Parnásia, Campista, Serra D’água (Ilha), Seleta, Baia, Baianinha, Pera Rio, Valência, Lima
Verde ou Tardia.
• Tangerineiras: Cravo, Ponkan, Dancy
• Mexeriqueira: Rio
• Tangoreira: Murcote
• Limas ácidas (limões): Tahiti e Galego
• Limas doces: Lima da Pérsia e de Umbigo
• Cidreira
Este grupo deve representar 40% da área do pomar, com destaque para as laranjeiras tardias (Pera Rio,
Natal e Valência).
Estas espécies, principalmente as temperadas, devem ser escolhidas de acordo com sua exigência em
frio (número de horas com temperaturas de 7,2ºC ou menor); aquelas muito exigentes em frio só se
adaptam bem em regiões frias do sul do Brasil. Algumas frutíferas também exigem intercalar mais de uma
variedade para que possam produzir bem, como acontece com abacateiros, macieiras e caquizeiro.
Espécies tropicais
Abacaxizeiros: Pérola (mais doce) e Smooth Cayenne ou Caiena ou Liso (mais ácido).
• Bananeiras: Prata comum, Prata Anã, Mysore, Nanicão, Marmelo e Terra.
• Mamoeiros: Sunrise Solo (papaya ou amazônia) Tainung 1 e 2 (mamão baiano) e tipos comuns (polpa
amarela).
• Mangueiras: Bourbon, Coração de Boi e Espada - precoces; Haden 2 H e Tommy Atkins, Santa Cruz -
meia estação; Keitt, Pavão, Ouro, Ubá - tardias.
• Maracujazeiros: Amarelo (suco), Roxo (suco), maracujá-doce (consumo in natura).
Para quem deseja viajar ou se ausentar por longo período e não quer deixar suas queridas plantinhas morrerem de sede, aí vai uma dica
simples, barata e super eficiente. Usando uma garrafa pet vazia e um equipo de soro fisiológico (custa R$ 1,50 nas farmácias) você pode
montar um sistema de irrigação por gotejamento que irá suprir suas pimentas de umidade durante sua ausência. Vamos ao passo a passo:
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Um abraço alagoano.
Cleômenes
Usuário Trinidad Scorpion
Mensagens: 4407
Data de registro: 22 Mar 2006, 02:55
Localização: Maceió - AL
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Cleômenes
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A maior dificuldade está em estabelecer a vazão de água ideal. Dependendo do tipo de substrato, ventos, temperatura ambiente e umidade
relativa do ar, a planta vai necessitar de uma maior ou menor quantidade de gotas por minuto. Devo lembrar que a quantidade ideal de água é
importante para a saúde das plantas, com água demais elas podem desenvolver doenças e morrer, com água de menos elas se desidratarão,
podendo entrar em colapso. Em culturas extensivas irrigadas por gotejamento, agrônomos e técnicos agrícolas desenvolvem cálculos
baseados nas condições edafoclimáticas (condições de solo e clima) para estabelecer a vazão de gotejamento. Em culturas domésticas, que
carecem desses recursos, temos de nos basear em nossas observações e experiência.
Para quem nunca usou esse sistema de irrigação, aconselho montar inicialmente o aparato em uma ou duas plantas e, com o tempo, ir
observando como elas se comportam em relação ao tipo de substrato, tempo (seco ou úmido) e vazão de água escolhida. Depois, com a
experiência acumulada pode-se distribuir as mangueiras entre as plantas, regular o gotejador e viajar despreocupado, sabendo que elas ficarão
bem cuidadas.
Em condições de tempo boas, uma garrafa pet de dois litros dura tranquilamente durante três dias, se o gotejador for regulado para uma
vazão de 8 gotas por minuto. Com essa mesma vazão e usando uma pet com capacidade de 5 litros, dessas usadas para água mineral,
consegue-se um tempo de irrigação de 1 semana. Visando facilitar o trabalho de regulagem da vazão, tamanho do recipiente pet e tempo
desejado de autonomia da irrigação, segue uma tabela do consumo diário de água de acordo com a vazão escolhida:
14gt/min............................................ 1,008L/dia
13gt/min............................................ 0,936L/dia
12gt/min............................................ 0,864L/dia
11gt/min............................................ 0,792L/dia
10 gt/min........................................... 0,720L/dia
09 gt/min........................................... 0,648L/dia
08 gt/min.......................................... 0,576L/dia
07 gt/min........................................... 0,502L/dia
Pode-se também usar um único depósito de água para suprir várias plantas, caso se utilize um garrafão de água mineral de vinte litros
colocado em um local alto, como uma escada doméstica, com várias perfurações para o encaixe das mangueiras.
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Um abraço alagoano.
Cleômenes
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Para quem quer montar um sistema definitivo pode-se instalar, em uma parede próxima às plantas, uma caixa de descarga sanitária, dessas
externas, de plástico, cujo duto de saída deve ser cortado de modo a ficar exposto um pedaço com 40 cm de comprimento com a extremidade
vedada, onde serão feitas perfurações laterais para encaixar a quantidade de gotejadores desejada. Essa caixa deverá ser ligada ao sistema
hidráulico da casa e terá sua válvula de saída removida, mas sua bóia de entrada deve ser preservada. As mangueiras de saída poderão atingir
vasos mais distantes, usando-se mangueiras de aquário adaptadas à saída dos gotejadores.
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Olá todos!!
Gostaria de mostrar um sistema hidroponico que vi em Alagoas que é o cultivo de pimenta biquinho em garrafas pet. Alem deles reciclarem
as garrafas, o sitema é todos de baixo custo e é usado em varios projetos no alto sertão nordestino para a agricultura.
É muito interessante.
Quem tiver o interesse de tentar o projeto, eu tenho ele completo e posso mandar um email para quem quiser, ok?
Abraços a todos!!
Adriana Ribeiro
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Pimenta Biquinho
"BOM MESMO É IR À LUTA COM DETERMINAÇÃO,
ABRAÇAR A VIDA E VIVER COM PAIXÃO,
PERDER COM CLASSE E VIVER COM OUSADIA,
POIS O TRIUNFO PERTENCE A QUEM SE ATREVE,
E A VIDA É MUITO BELA PARA SER INSIGNIFICANTE."
(Charles Chaplin)
Adriana Ribeiro
Usuário Jalapeño
Mensagens: 19
Data de registro: 23 Jul 2009, 10:16
Localização: Aracaju-Sergipe
Olha, segue tambem o site da Consuagro Jr em Alagoas, onde fiz o curso e lá tem algumas fotos que dão uma boa ideia para quem gosta de
ousar...
o substrato usado é a casca de arroz carbonizado e o nutriente é um só para todas as fases da planta.
http://www.consuagrojr.com.br/eventos/hidroponia2.html
alecrim
alecrim2
coentro
manjerição e outros... vejam que o espaço é pequeno e dá pra muita coisa!!!
"BOM MESMO É IR À LUTA COM DETERMINAÇÃO,
ABRAÇAR A VIDA E VIVER COM PAIXÃO,
PERDER COM CLASSE E VIVER COM OUSADIA,
POIS O TRIUNFO PERTENCE A QUEM SE ATREVE,
E A VIDA É MUITO BELA PARA SER INSIGNIFICANTE."
(Charles Chaplin)
Adriana Ribeiro
Usuário Jalapeño
Mensagens: 19
Data de registro: 23 Jul 2009, 10:16
Localização: Aracaju-Sergipe
De qualquer forma, tenho testado técnicas para melhorar a produção de minhas pimentas e acredito que já possa compartilhar algumas delas
com vocês.
A que gostaria de citar é o uso de garrafa pet, desde a fase de semeadura, até a produção de frutos.
Como o espaço para plantio de pimentas é restrito, tendo em vista que meu apartamento não tem varanda, uso a janela da lavanderia, que
bate sol durante todo o período da manhã.
A experiência que fiz foi plantar sementes vindas da mesma pimenta em dois recipientes diferentes.
Um de fibra de coco e outro feito de Garrafa pet com sistema de pavio.
A plantada em garrafa pet está se desenvolvendo muito melhor, inclusive com relação à seu tamanho (apesar de ter menos terra!).
Para quem não sabe, o sistema de pavio é considerado sistema hidropônico (baseado em água), mas que usa a terra para passar os nutrientes
para a planta.
Essa técnica da garrafa pet tem dado EXCELENTES RESULTADOS e recomendo a todos.
Entre as vantagens estão:
Exige menor monitoramento da humidade do solo
A própria planta dita o volume de água que deseja consumir
Sistema anti-dengue, já que a água não tem contato externo
Não permite evaporação do reservatório
Baixíssimo custo de produção
Para construir seu sistema hidropônico com garrafa pet, você precisará de:
Se estiverem utilizando uma garrafa de coca-cola, notem que a garrafa possui uma faixa no centro, que é onde o rótulo fica colado.
Exatamente essa faixa deve ser retirada, sobrando a ponta (em forma de funil) e a base.
Corte 3 pedaços de barbante de cerca de 15cm cada e passe-os pelo furo da tampa.
DICA: Caso o furo tenha ficado maior do que o desejado, dê um nó nos 3 barbantes para que não passem pelo furo.
Rosqueie a tampa novamente no funil da garrafa.
Para arrematar você pode cortar o jornal de forma a não ficar para fora do funil.
Canais ou valas: Quando se possui um declive é o meio mais barato de se transportar a água. Ela vai por
gravidade e não custa nada. Há vários tipos e modos de se fazer um canal. Desde uma simples vala no
chão sem revestimento nenhum até canais de concreto.
Encanamentos e tubulações: O investimento é maior. Pode-se usar também a gravidade porem na
maioria dos casos é usado em conjunto com bombas. Podem ser de ferro, de plástico, de alumínio e
inúmeros outros tipos. Podem ser flexíveis ou rígidos, rosqueados, colados ou com engates rápidos e ter
diversas espessuras e diâmetros.
Bombas: As melhores bombas para um sistema de irrigação são as centrifugas ou as rotativas pois sua
vazão é constante e não intermitente como as de pistão. Existem basicamente 2 tipo de bombas: As de
baixa pressão, 1 estágio, que atingem até elevações de 35 mca a 40 mca, e as de alta pressão quando se
vai alem destes limites. As de baixa pressão são mais baratas e consomem menos energia.
Uma irrigação não pode ficar sujeita a uma quebra de bomba. Sugerimos sempre que a área a irrigar
comportar trabalhar com 2 ou 3 bombas. Nos projetos menores deveremos ter 2 bombas trabalhando
uma cada dia e nos maiores 3 bombas trabalhando 2 a 2 em paralelo.
Sempre que possa tente trabalhar com bombas afogadas ao invés de bombas que succionam água.
Gastam menos energia e tem operação mais fácil principalmente na automação.
Reservatórios: Muitas vezes a sua fonte de água (riacho, poço, etc) não tem vazão suficiente para
alimentar seu sistema de irrigação quando esta operando. Constrói-se então um reservatório que
armazenará a água e dará capacidade ao sistema de irrigação quando em operação.
Principalmente quando a água é de poço é recomendado ter um reservatório para não trabalhar direto
com a bomba do poço na irrigação. Consegue-se maior vazão no poço.
Deve-se tomar cuidado com os reservatórios para que estes não formem algas pois estas são prejudiciais
aos encanamentos e a maioria dos implementos de irrigação. É importante ou cobri-los ou fazer
tratamento neles.
Manômetros, reguladores de pressão, odômetros, hidrômetros, etc, São aparelhos dispensáveis mas
muito úteis para o bom manejo da irrigação. Não faça economia nisto. Instale-os.
Fluxo de água: O fluxo de água é sempre medido pelo produto da velocidade da água pela área que a
água ocupa em sua vazão. Ou seja a Vazão é igual a velocidade vezes a área.
Q = V * A.
Velocidade teórica de um liquido é função da diferença de altura entre o inicio e o final da linha e do
dobro da aceleração da gravidade (2g). Daí a fórmula:
V = Ö 2g X h
A velocidade real da água é influenciada pelo atrito do liquido com as paredes do tubo, pelo bocal de
entrada no tubo, do comprimento do tubo e de vários outros fatores que fazem resistência ao liquido em
seu caminho dentro do tubo.
Perda de carga: é a somatória das resistências que a água sofre em seu caminho dentro das tubulações.
Existem inúmeras tabelas que mostram as perdas de carga em tubulações.
É necessário apenas saber que quanto menor a velocidade menor será a perda de carga. Portanto quanto
maiores os diâmetros menor será a perda de carga.
A perda de carga não deve ultrapassar 5% a 10% da pressão total.
Perda de carga em linha de saídas múltiplas: Normalmente em irrigação há varias saídas de água em um
mesmo tubo. Quando isto ocorre temos o seguinte fato:
A vazão após uma das saídas de água é menor do que antes da saída. O diâmetro do tubo permaneceu
igual portanto a velocidade real diminuiu também. Como o diferencial de altura (pressão) continua o
mesmo, então a perda de carga também diminui.
Isto é coerente pois ao diminuir a velocidade sabemos que diminuímos os atritos.
Nos casos de tubulações com múltiplas saídas calcula-se a perda de carga de traz para frente como se
fossem tubulações independentes e depois soma-se todas elas.
Em irrigação a variação da perda de carga não deve exceder de 20% entre a primeira e a ultima saída.