You are on page 1of 16

Introdução

A base de todo o trabalho desenvolvido durante o


estágio supervisionado envolve os conceitos de gás natural e de
cromatografia gasosa.
Gás Natural (GN):
O gás natural é um combustível fossíl, encontrado em
rochas porosas no subsolo, podendo estar associado ou não ao
petróleo.
Cromatografia Gasosa (CG):
É uma técnica de separação físico-química , usada para
identificar compostos presentes em misturas. A separação
ocorre devido os componentes apresentarem diferentes tempos
de retenção quando submetidos a percolação em uma coluna
com o material adsorvente.
Composição do Gás Natural

Tabela 1:Composição Típica de um Gás Natural


O Processo Cromatográfico
Separação de misturas por interação diferencial dos seus
componentes entre uma FASE ESTACIONÁRIA (líquido ou
sólido) e uma FASE MÓVEL (líquido ou gás).
Aplicabilidade
Quais misturas podem ser separadas por CG ?

(para uma substância qualquer poder ser


“arrastada” por um fluxo de um gás ela
deve se dissolver - pelo menos parcialmente -
nesse gás)

Misturas cujos constituintes sejam VOLÁTEIS

DE FORMA GERAL:
CG é aplicável para separação e análise
de misturas cujos constituintes tenham
PONTOS DE EBULIÇÃO de até 300oC
e que termicamente estáveis.
O Cromatógrafo à gás
1 6
2

5
3
1 - Reservatório de Gás e Controles de 4 - Detector.
Vazão / Pressão.
5 - Eletrônica de Tratamento (Amplificação) de
2 - Injetor (Vaporizador) de Amostra. Sinal.
3 - Coluna Cromatográfica e Forno da 6 - Registro de Sinal (Registrador ou
Coluna. Computador).
Colunas cromatográficas
As colunas cromatográficas são os dispositivos
fundamentais de um cromatógrafo, que permitem a
separação dos constituintes da amostra.
As vantagens apresentadas pela coluna capilar
são:
• A alta resolução;
• Elevada inércia química.
As desvantagens apresentadas pela coluna
capilar são:
• O preço;
• A fragilidade.
Tipos de Colunas Cromatográficas:

EMPACOTADA
 = 3 a 6 mm CAPILAR
L = 0,5 m a 5 m  = 0,1 a 0,5 mm
Recheada com sólido pulverizado (FE L = 5 m a 100 m
sólida ou FE líquida depositada sobre as Paredes internas recobertas com um filme fino
partículas do recheio) (fração de  m) de FE líquida ou sólida
Detectores
Dispositivo que transforma num sinal elétrico
conveniente a variação da composição do gás de arraste
ao sair da coluna cromatográfica.

Gráfico Sinal x Tempo = CROMATOGRAMA

Idealmente: cada substância separada aparece como um PICO


no cromatograma.
Detector por condutividade térmica
(TCD)
PRINCÍPIO Variação na condutividade térmica do gás
quando da eluição de um analítico.
A taxa de transferência de calor entre um corpo
quente e um corpo frio depende da condutividade
térmica do gás no espaço que separa os corpos

Se a condutividade térmica do gás diminui, a


quantidade de calor transferido também diminui - o
corpo quente se aquece.
Cela de Detecção do TCD:
i 1 Bloco metálico (aço)
2 Entrada de gás de arraste
5
3 3 Saída de gás de arraste
4 Filamento metálico aquecido
4 5 Alimentação de corrente elétrica para
2 1 aquecimento do filamento
Detector por ionização em chama
(FID)
PRINCÍPIO Formação de íons quando um composto é queimado
em uma chama de hidrogênio e oxigênio

O efluente da coluna é misturado com H2


e O2 e queimado. Como numa chama de
H2 + O2 não existem íons, ela não
conduz corrente elétrica.

Quando um composto orgânico elui,


ele também é queimado. Como na
sua queima são formados íons, a
chama passa a conduzir corrente
elétrica
Atividades Realizadas

Execução de Procedimentos Operacionais (PO’s) e


Instruções de Trabalho (IT’s);
Levantamento de documentos normativos em relação aos
ensaios credenciados;
Controle e Troca de cilindros;
Atividades Administrativas;
Análise cromatográfica do gás natural (serviço)
Tratamento dos Dados
Análise de uma amostra de gás natural

Componentes Composição (%)


Nitrogênio 1,325
Dióxido de Carbono 1,855
Metano 84,618
Etano 11,791
Propano 0,381
N-Butano 0,001
I-Butano 0,001
Hexano (superiores) 0,028
Teor de inertes 3,179
Propriedades do gás natural
Cálculos efetuados utilizando a planilha de registro do GN-RAGN.

Propriedades Valores

IW(MJ/m3) 49,37

Densidade abs (Kg/m3) 0,771

Densidade Relativa 0,640

PCS (MJ/m3) 39,50

PM (g/mol) 18,50
Conclusões
A cromatografia em fase gasosa é uma das mais poderosas
ferramentas analíticas disponível no momento, podendo analisar
qualquer composto volátil, possível de ser volatilizado, ou
convertido em outro composto (derivado) o qual possa ser
vaporizado em temperaturas não muito elevadas, sem sofrer
decomposição.
As diversas amostragens em alta e baixa pressões,
realizadas durante o estágio, supriram a deficiência encontrada em
relação à quantificação de pressão, ratificando a necessidade de
cuidados com a segurança e a ampliação de conhecimentos na área
de gás natural.
Referências Bibliográficas
ANP – Portaria Nº 104,
104 de 08 de julho de 2001.
ASTM D1945/96 – "Standard test method for analisys of natural
gas by gas chromatography".
ASTM D3588 – “Standard Practice for calculating heat value,
compressibility factor, and relative density (specific gravity) of
gaseous fuels”.
Collins, Carol H., Bonato, Pierina S., Braga, Gilberto Leite,
Introdução a Métodos Cromatográficos, 4ª ed, Campinas, SP,
Editora da Unicamp, 279p
Ciola, Remolo, Fundamentos da Cromatografia a Gás, Editora
Edgard Blücher, 1985
ISO 6976: 1995(E)– “Natural gas – Calculation of calorific values,
density, relative density and Wobbe index from composition”.
Voguel, Arthur I., Química Analítica Quantitativa, 5ª ed, Rio de
Janeiro, RJ, Editora Guanabara Koogan S.A., 1992, 712p
 
Referências Eletrônicas

www.ctgas.com.br
www.gasenergia.com.br
www.anp.gov.br
www.petrobras.com.br

You might also like