You are on page 1of 34

UNIVERSIDADE SÃO JUDAS TADEU

HENRY FORD

“Trabalho Semestral entregue em disciplina curricular, como parte


dos requisitos necessários para aprovação na mesma”

Anderson Fraga de Oliveira – RA 201104212


Danilo Lucas da Silva Gomes – RA 200900511
Ewerton J. Da Silva Nunes – RA 201113683
Kaique Cheles A. Alcazar – RA 20112946
Mauricio G. M. Garcia – RA 201102943
Paulo A. Cardoso Junior – RA 201107335
Rafael Maurício Silva – RA 201106970

Professor: Selmo Bernardo Torquetto

São Paulo
ii

MAIO de 2011
iii

AVALIAÇÃO
i

ÍNDICE DE ASSUNTOS

1 HENRY FORD: A VISÃO INOVADORA DE UM HOMEM DO INÍCIO DO SÉCULO XX ...................2


1.1 INTRODUÇÃO......................................................................................................................................................2
1.2 QUEM FOI HENRY FORD ?...................................................................................................................................3
2 SUA HISTÓRIA...................................................................................................................................................5
3 MODELO T........................................................................................................................................................13
4 COMPANHIA DE AVIÕES FORD (FORD AIRPLANE COMPANY)......................................................16
HENRY FORD TEVE PARTICIPAÇÕES NA MECANIZAÇÃO DO CAMPO, NA FABRICAÇÃO DE
MOTORES AERONÁUTICOS, CHEGANDO A CONSTRUIR UM MOTOR LIBERTY DURANTE O
PERÍODO DA PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL, E ANOS MAIS TARDE UM TRIMOTOR PARA
AVIÕES..................................................................................................................................................................16
A FORD, ASSIM COMO OUTRAS EMPRESAS AUTOMOTIVAS, ENTROU NO NEGÓCIO DA
AVIAÇÃO DURANTE A PRIMEIRA GUERRA MUNDIAL. APÓS A GUERRA, ELE RETORNOU À
INDÚSTRIA AUTOMOBILÍSTICA ATÉ 1925, QUANDO HENRY FORD ADQUIRIU A COMPANHIA
DE AVIAÇÃO STOUT METAL AIRPLANE COMPANY.............................................................................16
A MAIS BEM SUCEDIDA AERONAVE DE FORD FOI O FORD 4AT TRIMOTOR - CHAMADO DE
"GANSO DE LATA" ("TIN GOOSE"), EM VIRTUDE DA SUA CONSTRUÇÃO METÁLICA
ONDULADA. O AVIÃO UTILIZAVA UMA NOVA LIGA CHAMADA ALCLAD, QUE COMBINAVA
RESISTÊNCIA À CORROSÃO DO ALUMÍNIO COM A FORÇA DO DURALUMÍNIO. O AVIÃO ERA
SEMELHANTE AO F.VII-3M DA FOKKER, E ALGUNS DIZEM QUE OS ENGENHEIROS DA FORD
SECRETAMENTE MEDIRAM O AVIÃO FOKKER E, EM SEGUIDA, O COPIARAM. O TRIMOTOR
VOOU PELA PRIMEIRA VEZ EM 11 DE JUNHO DE 1926, E FOI O PRIMEIRO BEM SUCEDIDO
AVIÃO DE PASSAGEIROS DOS EUA, ACOMODANDO CERCA DE 12 PASSAGEIROS DE MODO
UM TANTO DESCONFORTÁVEL. DIVERSAS VARIANTES FORAM TAMBÉM USADAS PELO
EXÉRCITO DOS EUA. APROXIMADAMENTE 200 TRIMOTORES FORAM CONSTRUÍDOS ANTES
DE TER SIDO INTERROMPIDO EM 1933, QUANDO A FORD AIRPLANE DIVISION ENCERROU
DEVIDO ÀS POUCAS VENDAS DURANTE A GRANDE DEPRESSÃO....................................................16
5 SUA VISÃO INOVADORA..............................................................................................................................17
6 PERFIL ATUAL DA “FORD COMPANY”...................................................................................................21
7 FRASES DE HENRY FORD............................................................................................................................24
ii

INDICE DE FIGURAS

Figura 1: Henry Ford.......................................................................................... 01

Figura 2: Henry Ford ..........................................................................................02

Figura 3: Henry Ford,1888..................................................................................02

Figura 4: Henry Ford ..........................................................................................04

Figura 5: Ford T...................................................................................................12

Figura 6: Linha de montagem de Ford, em 1913................................................14

Figura 7: Ford 4-AT-F (EC-RRA)......................................................................15

Figura 8: Henry Ford e o famoso modelo "T" (Ford Bigode).............................16


iii

ÍNDICE DE GRÁFICOS

Gráfico 1: Crescimento na produção de carros na empresa Ford entre os anos de


1913 a 1926 ........................................................................................................08
iv

SINOPSE

Este trabalho tem como objetivo apresentar a vida de uma das mais
importantes pessoas da História, responsável pela criação da produção seriada,
entre outras tantas e brilhantes invenções, Sr. Henry Ford. Apresentaremos sua
história, seus feitos, suas atitudes e pensamentos que revolucionaram o mundo
em uma época em que a indústria ainda “engatinhava”, e que os pensamentos de
uma produção em larga escala eram provenientes de ”mentes insanas”. Vários
artigos coletados mostram como o Sr. Ford buscou tirar suas idéias do papel e
transformar em um modelo que serviu e serve até hoje de base para qualquer
indústria que pensa em grande escala. Em qualquer empresa que se olhe uma
produção em série de qualquer produto, sempre será lembrada que essa idéia
surgiu da mente de uma pessoa: Sr. Henry Ford. Assim, pretende-se mostrar,
aqui, o que foi percebido através desta pesquisa bibliográfica sobre Henry Ford.
Busca-se, portanto, trazer um traçado da trajetória deste homem, suas ações e
um pouco do que foi percebido da sua visão inovadora, já no final do século
XIX.
v

ABSTRACT

This paper aims to present the life of one of the most important people in
history, responsible for creating the serial production, among many other
brilliant inventions, Mr. Henry Ford. Present their history, their
accomplishments, their attitudes and thoughts that have revolutionized the world
in a time when the industry still "crawling" and that the thoughts of a large-scale
production came from "insane minds." Several items collected show as Mr. Ford
sought to take their ideas from paper and turn it into a model that has served and
serves today as the basis for any industry that thinks on a grand scale. In any
company you look a serial production of any product will always be
remembered that this idea came from the mind of a person: Mr. Henry Ford.
Then, we shall show here, what was perceived through this literature search on
Henry Ford. One aim, therefore, bring a tracing of the trajectory of this man, his
actions and a little of what was perceived their innovative vision, at the end of
the neteenth century.
1
2

1 HENRY FORD: A VISÃO INOVADORA DE UM HOMEM DO


INÍCIO DO SÉCULO XX

Figura 1: Henry Ford

1.1 Introdução

Em junho de 2003, a Ford Motor Company celebrou 100 anos de


pioneirismo e evolução. A base desse sucesso foi construída pela iniciativa de
um visionário: Henry Ford, um dos maiores nomes da indústria mundial. Henry
Ford pertenceu à estirpe dos homens que transcendem a vida. Mais do que um
nome, muito mais do que a representação de algo que possa ser visto ou tocado,
Henry Ford é hoje uma sigla; uma espécie de ideograma ocidental, cheio de
significância e profundidade. Não somente por ter sido o pai do fordismo –
sistema de produção em série que revolucionou a indústria do século XX – mas,
sobretudo por ter sido um homem inovador, persistente e bem à frente de seu
tempo. A inovação na área teórica é algo novo, é um parâmetro atual e ainda em
discussão. Mas isso não quer dizer que as pessoas só passaram a inovar depois
3

que os livros e teorias sobre a inovação passaram a surgir. Não foi só depois que
os teóricos e estudiosos passaram a dar nome ao pioneirismo e às boas idéias,
que o homem passou a ter sucesso com suas próprias idéias. Através de leituras
sobre a vida desse homem, no início apenas curiosas e despretensiosas, passou-
se à realização de uma intensa e apaixonada pesquisa bibliográfica, pois foi-se
percebendo que, Henry Ford, mais que uma escola de administração (fordismo),
foi um homem inovador e persistente.

1.2 Quem foi Henry Ford ?

Figura 2: Henry Ford Figura 3: Henry Ford, 1888.

Henry Ford foi um importante engenheiro americano. Nasceu em 30 de


julho de 1863, na cidade norte-americana de Springwells. Faleceu em sete de
abril de1947, na cidade de Dearborn. Produziu seu primeiro automóvel em 1892.

O garoto era filho de um casal de imigrantes irlandeses. O pai e a mãe de


Henry estavam nos Estados Unidos porque, em 1847, fugiram de uma guerra
civil que estava acontecendo no país deles.

Nosso amigo Ford acabou sendo criado, então, em uma fazenda na cidade
de Michigan. Desde criança ele sonhava em desenvolver algum tipo de
4

tecnologia que pudesse auxiliar no trabalho agrícola. No ano de 1875, com doze
anos, o contato com um locomóvel a vapor o levou a estudar os carros
automotores. Aos quinze, ele tinha a reputação de reparador de relógios, tendo
desmantelado e remontado as peças de relógios de amigos e vizinhos dezenas de
vezes. Aos 16 anos ele deixou a família para ir morar em Detroit para trabalhar
como aprendiz de operador de máquinas, primeiro na empresa James F. Flower
& Bros., e mais tarde na Detroit Dry Dock Co. Em 1882, ele retornou a
Dearborn para trabalhar na fazenda da família e se tornar experiente na operação
dos motores a vapor portáteis da Westinghouse. Aos 19, Ford entrou para a
Companhia Westinghouse, no conserto e na montagem de locomóveis a vapor.
Em 1885, trabalhando como mecânico das oficinas da Eagle Motor Works, em
Detroit, seu interesse se concentra nos motores a explosão. Dois anos depois,
Ford construiu seu primeiro motor desse tipo, movido a gasolina. Por volta do
ano de 1890, Ford assumiu o lugar de engenheiro maquinista na cidade de
Detroit na Edison Illuminating Company. Em 1893, após sua promoção ao cargo
de Engenheiro Chefe, Ford passou a ter bastante tempo e dinheiro para dedicar-
se às suas experiências pessoais com motores a gasolina. Estes experimentos
culminaram em 1896 com a conclusão de seu próprio veículo automotor
denominado Quadriciclo, que ele dirigiu em teste em quatro de junho. Depois de
vários testes, Henry Ford planejou formas de melhorar o Quadriciclo. Ford foi
um inventor prolífico e registrou 161 patentes nos EUA.
5

2 SUA HISTÓRIA

Figura 4: Henry Ford

Nascido em 30 de julho de 1863 na cidade de Springwells, Estado do


Michigan, Ford perdeu a mãe muito cedo e, trabalhando na fazenda de seu pai
demonstra habilidades para a invenção, particularmente na mecânica. Era ele
quem cuidava dos reparos nas máquinas da fazenda de seu pai, mas sem nenhum
interesse pelo pagamento de seus trabalhos. A sua intenção era outra: observar
como as coisas funcionavam mecanicamente. Na Primavera em 1896,
completou a sua primeira “carruagem sem cavalos”, que mais tarde vendeu por
200 dólares, de forma a construir outro automóvel, mais leve e forte. Henry
Ford iniciou a sua vida como simples mecânico, chegando posteriormente a
engenheiro-chefe de uma fábrica. Segundo o que o próprio Ford conta, em 1898
ele já havia criado três carros e, abandonando o emprego, conseguindo alguns
apoios e colaboradores, começou a fabricar carros como negócio. Estava sendo
fundada, então, a Detroit Automobile Company, da qual era engenheiro-chefe,
fábrica esta que fechou, dois anos mais tarde, por seus diretores estarem
6

contrários a adotar a produção em massa como modelo padrão. Era algo


desconhecido, nunca visto. (E, diga-se de passagem, inovador). No ano de 1901
organizou outra companhia, que também logo dissolveu-se, mas por outro
motivo: a produção de carros de corrida sem sucesso. Entretanto, com a
cooperação do projetista Harold Wills, persistiu na idéia da construção de carros
de corrida (esporte muito em “voga” da época) e criou o “999”, com o qual
Barney Oldfield tornou-se campeão, alcançando vários recordes, que renderam
grande suporte financeiro às suas idéias. Em um carro recém-planejado, Ford fez
uma exposição sobre o gelo do Lago Saint Clair, dirigindo uma milha (1609
metros) em 39,4 segundos, estabelecendo um novo recorde de velocidade
terrestre em 91,3 milhas por hora (147,0 km/h).

A 16 de Junho de 1903,com 40 anos de idade,Ford, aliado a um empresário


de carvão de Detroit, Alexander Y. Malcolmson, e a um pequeno grupo de
investidores,que investiram cerca de 150000 dólares, junto com 28000 dólares
de Henry Ford, fundou a Ford Motor Company, a qual fabricou um modelo de
carro a preços populares dentro de um plano de vendas e de assistência técnica
de grande alcance, revolucionando a estratégia comercial da época. O primeiro
carro produzido pela nova companhia demorou um mês a ser vendido, mas a
partir daí os pedidos e a produção aumentaram rapidamente. Os primeiros lucros
constituíam mais de 100% do investimento inicial, o que permitiu melhorar os
modelos e aumentar a produção. Entre 1904 e 1905, foram vendidos mais de
5000 veículos. Em 1905, Malcolmsom e Ford, apesar de concordarem com a
produção de um único modelo, divergiram sobre qual. Enquanto Malcolmsom
defendia um modelo dispendioso, Ford acreditava que um modelo simples seria
mais interessante para os negócios. Estas divergências levaram Ford a assumir a
presidência em 1906. Nos anos seguintes, viu-se obrigado a travar uma batalha
judicial com George Baldwin Selden, que detinha a patente, datada de 1879, de
7

fabricação de uma locomotiva, mas que abrangia as máquinas de estrada de um


modo geral.

Nos anos de 1906-1907 ele implantou na companhia a política de produzir


um carro padronizado e relativamente barato, que necessitasse um mínimo de
cuidado e custos em sua manutenção. Projetou primeiro o fiável Modelo N e
melhorou-o, construindo o Modelo T.

Lançado em 1908 com o preço de US$ 850, o Modelo T foi um sucesso


instantâneo. Não era um carro para os ricos se exibirem em passeios de fim de
semana. Era feito para o homem comum usar todos os dias. Nas quase duas
décadas em que Ford produziu o Modelo T, ele vendeu 15 milhões de
automóveis. Ford esclarece que, em 1909, a companhia fabricaria somente o
chassi do Modelo T, e que “o cliente pode ter um carro pintado com a cor que
desejar, contanto que seja preto” O motivo: A tinta preta secava mais
rapidamente. A fábrica de Ford formulou planos para a fabricação em
quantidades até então impensáveis. Neste período, filiais da companhia já se
espalhavam, sendo as principais as localizadas em Ontario (Canadá), fundada
em 1904, e em Manchester (Inglaterra), fundada em 1906. Entre 1912-1914,
foram instalados os métodos da produção em massa, incluindo as linhas de
montagem de movimento contínuo, e imediatamente foi possível montar um
carro a cada 93 minutos. Em 1913, já fabricava 800 carros por dia. Em 1915, já
circulava um milhão de Modelos T e, antes de 1925, as vendas anuais atingiram
cem milhões de dólares.

Em 1914, repartiu com seus empregados uma parte do controle acionário


da sua empresa. Estabeleceu nessa época o salário mínimo de 5 dólares por dia e
jornada diária de oito horas de trabalho, quando, na época, a média até então era
de $2.40 por nove horas de trabalho e na maioria dos países da Europa, a
jornada diária variava entre dez e doze horas. Henry Ford foi um pioneiro do
8

"capitalismo do bem-estar social" concebido para melhorar a situação dos seus


trabalhadores e especialmente para reduzir a grande rotação de empregados de
muitos departamentos, que contratavam 300 homens por ano para preencher 100
vagas. Eficiência significava contratar e manter os melhores trabalhadores. Esta
medida serviu como um incentivo até então desconhecido pelos funcionários e
as horas improdutivas diminuíram sensivelmente. O movimento foi
extremamente rentável; no lugar da constante rotatividade de empregados, os
melhores mecânicos de Detroit afluíram para a Ford, trazendo seu capital
humano e sua habilidade, aumentando a produtividade e reduzindo os custos de
treinamento. Ford chamou isso de "salário de motivação" ("wage motive"). O
uso da integração vertical pela empresa também provou ser bem sucedido
quando Ford construiu uma fábrica gigantesca, onde entravam matérias primas e
de onde saiam automóveis acabados. A teoria geral nas fábricas de Ford foi que
tudo deveria estar em movimento: “o trabalho deve vir até o homem, e não o
homem até o trabalho”. Para Ford , “o primeiro princípio moral é o direito do
homem ao seu trabalho. (…) A meu ver não há nada mais detestável do que uma
vida ociosa. Nenhum de nós tem esse direito. A civilização não tem lugar para
os ociosos.” Assim, em 1925 um carro a cada 15 segundos emergia das linhas de
montagem. Em 1926, já tinha 88 usinas e já empregava 150.000 pessoas,
fabricando então 2.000.000 de carros por ano.
9

Gráfico 1: Crescimento na produção de carros na empresa Ford entre os anos de 1913 a


1926

Para Henry Ford, o ciclo de produção começava com o cliente: achava que
a mercadoria deveria ser antes de tudo ajustada de forma a atender o maior
número possível de consumidores em qualidade e preço, e conseqüentemente o
número de clientes tenderia a aumentar continuamente conforme o preço do
artigo fosse caindo. Ao mesmo tempo, pelo pagamento de um salário substancial
para aqueles que trabalhavam com a produção e a distribuição, o poder de
compra aumentaria. Ford via no consumismo uma chave para a paz, o que o
levou certa vez a dizer: "o dinheiro é a coisa mais inútil do mundo; não estou
interessado nele, mas sim no que posso fazer pelo mundo com ele". Ele não
confiava em contadores, tendo reunido uma das maiores fortunas do mundo sem
ao menos possuir auditoria em sua companhia. Desde sua infância Henry Ford
tinha interesse em tratores para trabalhos na terra. E foi quando o Modelo T
estava estabelecido que Ford entrou neste campo. “Por volta de 1920 ele vendia
três quartos dos tratores fabricados no país, e conseguiu reduzir o preço de seu
produto, o Fordson, de 750 para 395 dólares”. Ford foi responsável por
10

contribuições inquestionáveis na mecanização do campo. Mas a General Motors


e a International Harverter ganharam terreno e, em 1930, a supremacia destas
empresas já estava claramente estabelecida.

Foi também um dos pioneiros na fabricação de motores aeronáuticos,


construindo o motor Liberty na Primeira Guerra Mundial, e um trimotor para
aviões logo depois. Em 1935 organizou o National Farm Chemurgic Council,
visando ampliar o alcance dos produtos ligados ao campo e conquistar novos
mercados.

Ford fez planos para evitar o lucro de intermediários, mantendo as suas


próprias minas de ferro, carvão e fontes de madeira, os seus próprios caminhos
de ferro e barcos a vapor. Economizar em todos os setores era regra
predominante: todo o refugo era convertido, todas as sobras das fornalhas iam
para a fábrica de cimento.Com o desenvolvimento do negócio tornou-se claro
que era um desperdício montar carros somente numa fábrica. Em Highland Park
começaram a ser fabricadas as partes que eram transportadas até as unidades
responsáveis pela montagem final. As filiais foram instaladas em diversas partes
do mundo. A grande central nos arredores de Detroit era a mais completa e
equipada do mundo.

Quando James Couzins deixou a companhia, Ford tomou o controle


absoluto.

Em 1927, houve uma quebra na fabricação dos Modelos T, pois os


consumidores passaram a exigir não só economia, mas também velocidade e
estilo. As estradas da época já podiam acomodar carros mais modernos. O novo
modelo, o A, exigia uma completa reestruturação da produção em relação ao
velho T, tanto em projeto como em métodos de fabricação.Praticamente toda a
madeira que existia em modelos antigos foi abolida. Aproximadamente 40000
peças de maquinaria tiveram que ser remodeladas e substituídas.
11

O custo total de conversão efetuada nas fábricas de Ford foi de cerca de


duzentos milhões de dólares, aos quais devem ser adicionadas as perdas de
fornecedores e distribuidores devido ao período em que a produção parou
(aproximadamente 6 meses).

Em meados dos anos 20, a General Motors Company, que já possuía dois
quintos do volume de negócios de automóveis, superou a Ford Motor Company.
Durante algum tempo, o Modelo A foi altamente lucrativo, mas a situação não
se manteve. Enquanto o engenho de Ford estava estagnado, outras companhias
introduziram motores de seis cilindros, freios hidráulicos, transmissões mais
eficientes e melhores linhas. Walter P. Chrysler, comprador da Dodge
Automobile, tornou-se um competidor destacado.

O novo modelo da Ford, o V-8, foi bem recebido, atingindo um quinto da


produção norte-americana, mas o modelo de luxo, o Lincoln, teve resultados
decepcionantes.

Em Detroit, construiu o hospital Henry Ford, com equipamentos muitas


vezes únicos. Também promoveu numerosas experiências de interesse
educacional, baseado no princípio de que os livros didáticos não deveriam estar
isolados das experiências da vida. O intenso empenho de Henry Ford para baixar
os custos resultou em muitas inovações técnicas e de negócios, incluindo um
sistema de franquias que instalou uma concessionária em cada cidade da
América do Norte, e nas maiores cidades em seis continentes. Ford deixou a
maior parte de sua grande riqueza para a Fundação Ford, mas providenciou para
que sua família pudesse controlar a companhia permanentemente.

Durante a sua vida, Ford elaborou projetos grandiosos e foi alvo tanto de
ataques como de congratulações.
12

Henry Ford morreu em 7 de abril de 1947, em Dearborn. Desde então


tornou-se uma figura lendária com a implantação da produção em massa.
Contudo, Ford teve outros méritos que simplesmente o de haver construído o
primeiro carro popular em larga escala e ter feito fortuna principalmente por
haver formulado um punhado de idéias e de teorias próprias a respeito da
Administração. Utilizou um sistema de concentração vertical produzindo desde
a matéria-prima inicial ao produto final acabado, além da concentração
horizontal através de uma cadeia de distribuição comercial por meio de agências
próprias. Além disso, fez uma das maiores fortunas do mundo graças ao
constante aperfeiçoamento de seus métodos, processos e produtos,
demonstrando seu gênio inovador. Por meio da racionalização da produção,
idealizou a linha de montagem, o que lhe permitiu a produção em série, isto é,
um moderno método que permite fabricar grandes quantidades de um
determinado produto padronizado . Como bem demonstram as palavras de
Monteiro Lobato, no prefácio do livro “Hoje e Amanhã”, de Henry Ford (1927):
“Ford (...) descobriu a verdadeira significação da indústria e experimentalmente
pô-la em termos de conciliar o velho e na parência irredutível antagonismo entre
o capital e o trabalho”. E continua, demonstrando a percepção inovadora que já
se tinha na época: “E tão certos se demonstraram os seus princípios que em 20
anos se tornou ele o homem mais rico de todos os tempos sem que uma só
criatura se ressentisse da sua vitória. Não venceu abatendo rivais, nem
explorando a miséria do operário, nem sugando o consumidor. Não enriqueceu
por meio de especulações e valorizações à custa do trabalho alheio. Enriqueceu
enriquecendo a humanidade, enriquecendo e tornando feliz o operário,
enriquecendo e facilitando a vida do consumidor”.
13

3 MODELO T

Figura 5:Ford T.

O Ford Modelo T foi apresentado no dia 1 de outubro de 1908. Ele tinha


muitas inovações importantes, como o volante no lado esquerdo, o que foi logo
copiado por todas as outras companhias. O motor e o câmbio eram totalmente
fechados. Os 4 cilindros eram fundidos em um bloco sólido, e a suspensão usava
duas molas semi-elípticas. O carro era muito simples de se dirigir e, o mais
importante, sua manutenção era barata. O veículo era tão barato em 1908,
custando 825,00 dólares (o preço caía todo ano) que na década de 1920 a
maioria dos motoristas norte-americanos aprenderam a dirigir o Modelo T, o que
deixou boas memórias para milhões de pessoas.

Ford criou um sólido sistema de publicidade em Detroit para garantir que


cada jornal transmitisse notícias e anúncios sobre o novo produto. A rede de
concessionários locais de Ford tornou o carro onipresente em praticamente todas
as cidades da América do Norte. Como revendedores independentes, as
franquias enriqueceram e fizeram a propaganda não apenas de Ford, mas
também do próprio conceito de automobilismo; clubes locais de automóveis
surgiram para ajudar novos motoristas e para explorar o campo. Ford foi sempre
ávido para vender aos fazendeiros, que viram no veículo um dispositivo
comercial para ajudar em seus negócios. As vendas subiram rapidamente -
14

vários anos tiveram 100% de lucros em relação ao ano anterior. Sempre na


busca de maior eficiência e menores custos, em 1913 Ford introduziu a
montagem em esteiras em movimento nas suas instalações, o que permitiu um
enorme aumento da produção. Embora seja atribuído a Henry Ford o invento,
fontes contemporâneas indicam que o conceito e sua evolução vieram dos
funcionários Clarence Avery, Peter E. Martin, Charles E. Sorensen, e C. H.
Wills. As vendas ultrapassaram 250.000 unidades em 1914. Por volta de 1916,
tendo o preço baixado para US$360,00 para os carros de passeio básicos, as
vendas atingiram 472.000 unidades.

Por volta de 1918, metade dos carros na América do Norte eram Modelos T. A
alta produção conseguida por Ford tem como característica marcante a escolha
de uma única cor de veículo, que era preta. Desta forma, ele conseguia montar
os veículos sem ter que diferenciar o processo de pintura. Existe uma frase
famosa que Ford escreveu em sua autobiografia sobre a escolha da cor do
veículo: "O cliente pode ter o carro da cor que quiser, contanto que seja preto".
Antes do desenvolvimento da linha de montagem, que exigia a cor preta por sua
secagem mais rápida, o Modelo T era disponível em outras cores, incluindo o
vermelho. Esse esquema era veementemente defendido por Henry Ford, e a
produção continuou até 1927; a produção final total foi de 15.007.034 unidades.
Esse foi um recorde que permaneceu por 45 anos.
15

Figura 6 :Linha de montagem de Ford, em 1913.

Em 1918, o presidente Woodrow Wilson pediu pessoalmente a Ford para


que se candidatasse ao Senado dos Estados Unidos da América, de Michigan,
como um democrata. Embora a nação estivesse na guerra, Ford concorreu como
um candidato pacífico e um forte apoiador da proposta Liga das Nações. Em
dezembro de 1918, Henry Ford transferiu a presidência da Ford Motor Company
para seu filho Edsel Ford. Henry, entretanto, retinha a autoridade de decisão
final e algumas vezes revogou as decisões de seu filho. Henry e Edsel
compraram todas as ações restantes de outros investidores, dando deste modo à
família exclusivo domínio sobre a companhia.

Por volta da metade da década de 1920, as vendas do Modelo T


começaram a declinar devido à concorrência crescente. Outros fabricantes de
automóveis ofereciam planos de pagamentos pelos quais os clientes podiam
comprar seus carros, que comumente incluíam características mecânicas mais
modernas e estilos não disponíveis no Modelo T. Apesar dos estímulos de Edsel,
Henry recusava-se firmemente a incorporar novas características no Modelo T
ou a criar um plano de crédito para os compradores.
16

4 COMPANHIA DE AVIÕES FORD (FORD AIRPLANE COMPANY)

Henry Ford teve participações na mecanização do campo, na fabricação de


motores aeronáuticos, chegando a construir um motor Liberty durante o período
da primeira guerra mundial, e anos mais tarde um trimotor para aviões.

A Ford, assim como outras empresas automotivas, entrou no negócio da aviação


durante a Primeira Guerra Mundial. Após a guerra, ele retornou à indústria
automobilística até 1925, quando Henry Ford adquiriu a companhia de aviação
Stout Metal Airplane Company.

Figura 7: Ford 4-AT-F (EC-RRA)

A mais bem sucedida aeronave de Ford foi o Ford 4AT Trimotor - chamado de
"Ganso de Lata" ("Tin Goose"), em virtude da sua construção metálica
ondulada. O avião utilizava uma nova liga chamada Alclad, que combinava
resistência à corrosão do alumínio com a força do duralumínio. O avião era
semelhante ao F.VII-3m da Fokker, e alguns dizem que os engenheiros da Ford
secretamente mediram o avião Fokker e, em seguida, o copiaram. O Trimotor
voou pela primeira vez em 11 de junho de 1926, e foi o primeiro bem sucedido
avião de passageiros dos EUA, acomodando cerca de 12 passageiros de modo
um tanto desconfortável. Diversas variantes foram também usadas pelo Exército
dos EUA. Aproximadamente 200 Trimotores foram construídos antes de ter sido
interrompido em 1933, quando a Ford Airplane Division encerrou devido às
poucas vendas durante a Grande Depressão.
17

5 SUA VISÃO INOVADORA

Figura 8: Henry Ford e o famoso modelo "T" (Ford Bigode)

Inicialmente, para perceber como Ford foi um homem realmente inovador


para sua época, deve-se citar que ele adotou três princípios básicos, a saber:

Princípio de intensificação: consiste em diminuir o tempo de duração com


o emprego imediato dos equipamentos e da matéria-prima e a rápida colocação
do produto no mercado.

Princípio da economicidade: consiste em reduzir ao mínimo o volume do


estoque da matéria prima em transformação. Por meio desse princípio,
conseguiu fazer com que o trator ou o automóvel fossem pagos à sua empresa
antes de vencido o prazo de pagamento da matéria-prima adquirida, bem como
do pagamento de salários. A velocidade de produção deve ser rápida. “O
minério sai da mina no Sábado e é entregue sob a forma de um carro, ao
consumidor, na “terça - feira, à tarde”.

Princípio de produtividade: consiste em aumentar a capacidade de


produção do homem no mesmo período (produtividade) por meio da
18

especialização e da linha de montagem. Assim, o operário pode ganhar mais, um


mesmo período de tempo, e o empresário ter maior produção.

Vê-se, portanto, que Ford foi inovador em diversos planos. Foi ele o
introdutor da produção em série, em massa, por meio da padronização do
maquinário e equipamento, da mão-de-obra e das matérias primas e,
conseqüentemente, dos produtos. Foi também um dos primeiros homens de
empresa a utilizar incentivos não salariais para seus empregados. Na área
mercadológica implantou a assistência técnica, o sistema de concessionários e
uma inteligente política de preços.

Costuma–se dizer que não foi Henry Ford que inventou o carro. Mas foi ele
quem inventou a forma de produzir carros em massa, tornando-o um bem
acessível à maioria das pessoas no início do século XX. E não é só isso. Henry
Ford inovou e isso transformou o pensamento industrial, o qual vem evoluindo
até hoje. A organização do serviço de montagem, naquela época, é descrita da
seguinte forma por Keith Sward (apud Braverman, 1987, p. 130): “Na fábrica e
em todas as demais oficinas de Detroit, o processo de montagem de um
automóvel dependia ainda do mecânico versátil, que era obrigado a saber de
tudo para executar seu trabalho. Os montadores da Ford eram ainda homens
competentes. Seu trabalho era muito estacionário, contudo eles tinham que
passar para o serviço seguinte a pé, tão logo o carro em construção no seu local
próprio assumia a dimensão total – do chassi puro ao produto acabado. É certo
que o tempo trouxe alguns refinamentos. Em 1908 já não era mais necessário ao
montador deixar seu lugar de trabalho para dar um giro pela ferramentaria ou
seção de peças. Um almoxarife já havia sido designado para essa função. Nem o
próprio mecânico da Ford era o mesmo em 1908 que fora em 1903. No curso
desses anos, o serviço de montagem final havia sido parcelado aos poucos. Em
lugar do ‘pau para toda obra’ que antigamente ‘fazia de tudo’, havia agora
“diversos montadores que trabalhavam lado a lado num carro, cada um
19

responsável por operações um tanto limitadas.” Para Ford (1922, p. 78) o


resultado da produção em massa que implantou em sua fábrica é “a economia de
pensamento e a redução ao mínimo do movimento do operário, que, se sendo
possível, deve fazer sempre uma só coisa com um só movimento”. Sabe-se que
esse pensamento já é ultrapassado, pois hoje em dia focaliza-se com intensidade
o Capital Intelectual mesmo dos operários da linha de produção. No entanto,
para a época, em que os carros eram produzidos de forma quase artesanal
(manufatureira), a inovação está na introdução da maquinaria, separando o
trabalho intelectual do trabalho manual, mantendo o último como a base do
processo de trabalho. A concepção de Ford quanto seus operários é reforçada
quando diz: “Por que toda vez que peço um par de braços vem um cérebro
junto?”Essa célebre frase revela um pouco de uma época em que os empresários
estavam preocupados apenas em contratar um tipo de trabalhador: o braçal.
Nada de operários que pensassem muito ou refletissem sobre o dia-a-dia na
empresa.

Entretanto, no fordismo o processo de produção havia sido completamente


liberado de quaisquer limites impostos pela força física dos seres humanos
individuais. Todavia, ele permanecia dependente das reações no tempo,
faculdades de percepção, concentração e detecção dos indivíduos e da rapidez
com que eles podiam coordenar seus movimentos.

Vê-se, portanto, que a elevação da produtividade do trabalho para Ford se


dá pela via do parcelamento das tarefas. É uma visão inovadora para a época, já
que pode-se perceber que Ford reinventou a correlação manufatureira entre
divisão do trabalho e produtividade, já superada pela maquinaria, a forma mais
desenvolvida de incremento da produtividade do trabalho.

Assim sendo, o fordismo desenvolveu ainda mais a mecanização do


trabalho, incrementou a intensidade do trabalho, radicalizou a separação entre
20

trabalho manual e trabalho mental, submeteu rigorosamente os trabalhadores à


lei da acumulação e tornou o progresso científico contra eles como um poder a
serviço da expansão uniforme do valor.

A imagem da Ford pasmou os europeus, em especial os alemães,


despertando o "medo de alguns, a obsessão de outros, e o fascínio entre todos".
Os alemães que discutiam o fordismo freqüentemente acreditavam que ele
representava algo fundamentalmente norte americano. Eles viram o tamanho, o
ritmo, a padronização, e a filosofia da produção demonstrada nos trabalhos de
Ford como um serviço nacional — uma "coisa americana" que representava a
cultura dos Estados Unidos. Tanto os apoiadores quanto os críticos insistiam que
o Fordismo compendiava o desenvolvimento capitalista norte americano, e que a
indústria automobilística era a chave para a compreensão das relações
econômicas e sociais nos Estados Unidos. Como explicou um alemão, "os
automóveis alteraram tão profundamente o modo de vida americano, que hoje
dificilmente se pode imaginar alguém sem um carro. É difícil lembrar como era
a vida antes de o Sr. Ford começar a pregar sua doutrina da salvação". Para
muitos alemães, Henry Ford encarnava a essência do americanismo de sucesso.
21

6 PERFIL ATUAL DA “FORD COMPANY”

Como maior legado tangível de Henry Ford, julgamos oportuno incluir no


presente trabalho, um panorama do que é a FORD nos dias de hoje.Constituída
em Delaware, em 1919, a Ford Motor Company é uma empresa que atua na
produção de automóveis e caminhões, com um contingente de cerca de 87.700
empregados (dados de 12/12/2008).

Seu conselho diretor é capitaneado por Alan Mulally (CEO / Presidente) e


William Clay Ford Jr. (Presidente do Conselho de Administração / Diretor). O
primeiro, recentemente contratado (ex-diretor na Boeing) veio ocupar o espaço
que vinha sendo administrador pelo segundo, bisneto do fundador da Cia, Henry
Ford – mais de um século após sua fundação, a família Ford ainda está no
comando da companhia.

Em 1999, William Clay Ford Jr, (“Bill Ford”, como prefere ser chamado)
assumiu o cargo de chairman no momento em que a companhia começava a
enfrentar uma nova crise, derivada de um gigantesco recall de pneus, obrigando-
o também a acumular o comando executivo. Ele implantou um programa de
reestruturação que deu resultados, inclusive no Brasil, onde a Ford tem
recuperado espaço no mercado nacional.

A Companhia e suas subsidiárias também participam em outros


empreendimentos, incluindo o financiamento de veículos (seus próprios e de
terceiros). Os negócios da Companhia são divididos em dois macro setores:
Automotivo e Serviços Financeiros.

A Ford a nível mundial se divide em sete segmentos:

• Ford América do Norte;


22

• Ford América do Sul;


• Ford Europa,
• Volvo,
• Ford Ásia Pacífico África;
• Mazda
• Jaguar, Land Rover e Aston Martin.

O segmento Ford América do Norte inclui a venda de diferentes modelos


das marcas Ford, Lincoln e Mercury, bem como peças e serviços para Estados
Unidos, Canadá e México.

O segmento Ford América do Sul inclui a venda de veículos de marca Ford


e das peças e serviços relacionados à região da América do Sul.

O segmento Ford Europa inclui a venda de veículos da marca Ford e dos


serviços e peças na Europa, Turquia e Rússia.

O segmento Volvo inclui a venda de veículos da marca Volvo, bem como


de suas peças e serviços especializados, nas seguintes regiões:América do Norte,
América do Sul, Europa, Ásia Pacífico e África.

O segmento Ford Ásia Pacífico África é designada para a venda de


veículos de marca Ford e de serviços conexos em partes da Ásia-Pacífico e
África do Sul.

Ao segmento Mazda cabe a gestão de perdas/ganhos associados aos


investimentos da Ford na Mazda propriamente dita, bem como alguns outros
investimentos da montadora japonesa.
23

O segmento responsável pela marcas Jaguar, Land Rover e Aston Martin


atua na gestão centralizada para controle de comercialização, políticas de
comercialização e de interação mercadológica para esse nicho de clientes.

O setor dos serviços financeiros inclui os segmentos Ford Credit e Outros


Serviços Financeiros. Ford Credit oferece financiamento, leasing e seguros para
veículos. Outros Serviços Financeiros é um segmento que inclui uma variedade
de empresas, sociedades holding, imobiliário, e de financiamento e leasing de
alguns veículos Volvo na Europa.

A Companhia possui ou detém licenças para utilizar numerosas patentes,


direitos autorais e marcas registradas em uma base global.

Ainda adquire uma variedade de matérias-primas provenientes de


numerosos fornecedores ao redor do mundo para utilização na produção de seus
veículos. Esses materiais incluem metais não-ferrosos, metais preciosos, metais
ferrosos, energia e resinas.

Os concorrentes diretos da Ford nos Estados Unidos são: General Motors


Corporation, a Chrysler LLC, a Toyota Motor Corporation, Honda Motor
Company e a Nissan Motor Company.
24

7 FRASES DE HENRY FORD

"O passado serve para mostrar as nossas falhas e nos dar indicações para o
progresso do futuro”.

"Existem mais pessoas que desistem do que pessoas que fracassam".

"Não aponte defeitos, aponte soluções".

"Estar decidido, acima de qualquer coisa, é o segredo do sucesso".

"O fracasso é a oportunidade de recomeçar, com mais inteligência e redobrada


vontade".

"Um idealista é uma pessoa que ajuda os outros a prosperar".

"A única história que vale alguma coisa é a história que fazemos no presente".

"O melhor uso do capital não é fazer dinheiro, mas sim fazer dinheiro para
melhorar a vida".

"Ninguém pode construir uma reputação baseado no que ainda vai fazer."

"O capital que não melhora, constantemente, as condições e remuneração do


trabalho, foge à sua mais alta missão."

"Pensar é o trabalho mais pesado que existe, e, talvez, seja essa a razão para tão
poucas pessoas se dediquem a tal tarefa".

"Obstáculos são aqueles perigos que você vê quando tira os olhos de seu
objetivo."

"Não é o empregador que paga os salários, mas sim o cliente."


25

"Nossas derrotas são, às vezes mais frutíferas que nossos êxitos."


26

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANDRADE, Rui Otávio B. de Andrade, AMBONI, Nério. Teoria Geral da


Administração. São Paulo: M. Books Editora. 2007.

FORD, Henry. Os princípios da prosperidade de Henry Ford: Minha vida e


minha obra, Hoje e amanhã e Minha filosofia da indústria. São Paulo: Editora
Brand. 1954.

MAXIMINIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à Administração. 6ª


Edição. São Paulo: Editora Atlas. 2004.

OLIVEIRA, Paulo Henrique da Silva; SOUZA JR., Teodolino Rebouças de.


Ford e a Administração Científica. Disponível em:
http://www.unifaj.edu.br/NetManager/documentos/Ford%20e%20a
%20administracao%20cient%C3%ADfica.pdf. Acesso em 27, março de 2011.

PORTAL DO AMINISTRADOR. TGA: Por que Teoria da Administração?.


Disponível em:
http://www.htmlstaff.org/xkurt/projetos/portaldoadmin/modules/news/article.ph
p?storyid=682. Acesso em: 27, março de 2011

EDITORA AUTO. Cem anos da Ford. Disponível em:


http://www.editorauto.com.br/128/ford100Anos.htm. Acesso em: 27, março de
2011.

WIKIPEDIA. Henry Ford. Disponível em


http://pt.wikipedia.org/wiki/Henry_Ford. Acesso em 27 , março de 2011.

You might also like