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ELEMENTOS DE TRANSMISSÃO

POLIAS E CORREIAS

As polias são peças cilíndricas, movimentadas pela


rotação do eixo do motor e pelas correias.

SÃO ELEMENTOS DE MÁQUINAS QUE


TRANSMITEM MOVIMENTO DE ROTAÇÃO
ENTRE EIXOS POR INTERMÉDIO DE POLIAS.
POLIAS E CORREIAS

Uma polia é constituída de coroa ou face, no qual se


enrola a correia. A face é ligada ao cubo de roda
mediante a braços ou disco.

As polias apresentam braços a partir de 200 mm de


diâmetro, abaixo desse valor, a coroa é ligada ao
cubo por meio de disco.
Atualmente as mais utilizadas são
• TRAPEZOIDAIS
• SINCRONIZADORAS.

POLIA TRAPEZOIDAL
OU EM “V”

POLIA SINCRONIZADORA
OU DENTADA
ELEMENTOS DE MÁQUINAS:
POLIAS E CORREIAS

EMPREGO DA CORREIA TRAPEZOIDAL


•PRATICAMENTE NÃO APRESENTA DESLIZAMENTO;
• PERMITE O USO DE POLIAS BEM PRÓXIMAS;
• ELIMINA RUÍDOS E CHOQUES, TÍPICOS DE
CORREIAS EMENDADAS.

EMPREGO DA CORREIA SINCRONIZADORA


• CASO QUE NÃO SE PODE TER NENHUM TIPO DE
DESLIZAMENTO, POR EXEMPLO NO COMANDO DE
VÁLVULAS DE AUTOMÓVEL.
a

A B C D E

a 13 17 22 32 38
b 8 11 14 19 25
ELEMENTOS DE MÁQUINAS:
POLIAS E CORREIAS

As polias trapezoidais devem ser providas de


canaletes ou canais e são dimensionados de acordo
com o perfil padrão da correia a ser utilizada

Perfis padronizados em correias trapezoidais ou “v”


TENSIONADOR OU ESTICADOR
Correta utilização da correia V
Ao montar sua correia na máquina (qualquer tipo de correia)

Não force a correia sob a polia com alavancas de chave de fenda, cabos de
martelo ou outro tipo de alavanca.
Ao manter as polias na máquina, não amasse as polias, sejam as polias para
correias Perfil “V”, polias sincronizadoras ou outras.
Retire dos canais ou dos dentes das polias, cavacos, parafusos, restos de antigas
correias ou outros “corpos estranhos” que podem danificar ou diminuir a vida útil da
correia.

Ao projetar uma transmissão ou reformar uma máquina/transmissão, deixe um


espaço para regulagem entre o centro dos eixos de 10 milímetros (mínimo) até 100
milímetros.
A vida útil (durabilidade) de uma polia em geral é de 3 a 5 trocas de correias.
Quando uma polia da transmissão está gasta, troque todas as polias da
transmissão.
PROTEÇÃO PARA CORREIAS
POLIAS E CORREIAS

TRANSMISSÃO

POLIA MOTORA OU CONDUTORA : QUE


TRANSMITE MOVIMENTO E FORÇA.

POLIA MOVIDA OU CONDUZIDA: QUE


RECEBE O MOVIMENTO E FORÇA.
MANUTENÇÃO

OBSERVAR

OUVIR
Alinhador de polias
PROBLEMAS COMUNS EM CORREIAS

• RACHADURAS: REDUZEM A TENSÃO E A


EFICIÊNCIA. O EXCESSO DE POEIRA PROVOCA RACHADURAS.

• VIBRAÇÕES: FALTA TENSIONAMENTO, O


PARALELISMO E O ALINHAMENTO INCORRETOS.

• CORREIA VIRADA: POLIA DESALINHADA, POLIA


GASTA OU VIBRAÇÃO EXCESSIVA.

QUANDO NÃO FOR POSSÍVEL EVITAR TAIS VIBRAÇÕES, O EMPREGO DE POLIAS


COM CANAIS PROFUNDOS PODEM CONTORNAR O PROBLEMA
TENSIONAMENTO DE CORREIAS
•A tensão ideal é a mais baixa tensão sob a qual a
correia trabalha sem deslizar, mesmo na ocorrência
de "picos de carga" .

• Verifique a tensão nas correias freqüentemente


durante as primeiras 48 horas de operação.

• Subtensionamento (tensão baixa) provoca


deslizamento e, em conseqüência, gera calor
excessivo nas correias, ocasionando falhas
prematuras.

• Supertensionamento (tensão alta) encurta a vida


das correias e dos rolamentos.

• Verifique periodicamente a transmissão. Quando


ocorrer deslizamento, retensionar as correias.
TENSIONAMENTO DE CORREIAS

MÉTODO PRÁTICO
EMPURRE A CORREIA DE MODO QUE SUA
BASE SUPERIOR COINCIDA COM A BASE
INFERIOR DAS OUTRAS
Para verificar se a tensão é correta numa transmissão com
correias em ‘V’ convencionais, proceda da seguinte forma:

A Meça o comprimento do vão “t”.


B No centro do vão “t”, aplique uma força
(perpendicular ao vão) suficiente para defletir a
correia em 1/64” para cada polegada de
comprimento do vão, ou seja, a deflexão deve ser de
1,6% do vão.

Comprim
ento do
vão (t)

Força

Deflexão 1,6% do
comprimento do vão

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