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INTRODUÇAO
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nas revoluções tecnológicas.
As revoluções tecnológicas demonstram o avanço do desenvolvimento
técnico,
abrangem as primeiras técnicas da Pré-história à atualidade, nota-se o quão
grandiosa é a criatividade humana, iniciando com pedras lascadas e avançando à
energia termonuclear.
Como complemento à pesquisa foi realizada uma entrevista com o professor
de sociologia do Colégio da Polícia Militar do Paraná, Silvio Cesar Keppen.
Para um entendimento grandioso dividiu-se o mesmo em sete partes,
intituladas: "Meios de produção", "Modos de produção", "Sociedade", "Os processos
civilizatórios", "Entrevista", "Revoluções tecnológicas e o desenvolvimento de
técnicas aprimoradas", sendo pesquisadas ao longo do ano, por bimestres utilizando
livros e a rede online de comunicação.
A necessidade deste trabalho está fundamentada na análise histórico-
econômica da humanidade, contemplando o desenvolvimento da produção
econômica aliada a estrutura social, a maneira como são supridas as necessidades
vitais e subjetivas dos homens, as estruturas organizacionais e consequentemente
as técnicas e tecnologias resultantes desta produção.
O objetivo principal é criar uma visão crítica às relações sociais e econômicas
para que os jovens de hoje, responsáveis pelo futuro do planeta Terra, possam criar
uma sociedade mais propícia ao desenvolvimento de tecnologias.
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2. MEIOS DE PRODUÇÃO
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Alguns deles são: as matérias-primas, vegetais, minerais, animais, o solo,
etc..
3 .MODOS DE PRODUÇÃO
3.1 Primitivo
3.2 Asiático
3.3 Escravista
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pelos camponeses do Império ou das regiões, guerras eram realizadas para a
conquista de terras e escravos que pertenceriam ao Estado e seriam comprados
pelos nobres. Também poderia existir escravos por dívidas. Pode-se destacar que as
cidades chegaram a ter a maior parte de sua população escrava, atingindo até 90%
de toda população, como em Atenas (20.000 cidadãos, 10.000 metecos e 400.000
escravos).
3.4 Feudalista
3.5 Capitalista
3.6 Comunista
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4. SOCIEDADE
A vida em sociedade traz vários benefícios, mas traz também restrições que
acabam afetando a liberdade do homem. A grande questão é, então: “Por que
motivo ele continua vivendo em sociedade, por obrigação ou por ser da sua própria
natureza?”.
4.1.1 Aristóteles
Diz que o homem é um ser social por natureza, até os animais irracionais tem
por natureza viver em agrupamentos, a diferença é que o homem tem a razão, o
sentimento do bem e do mal, do justo e do injusto.
4.1.2 Cícero
Concorda com Aristóteles e diz que o homem não nasceu para viver sozinho,
e que mesmo tendo abundância em bens ele procura o apoio do resto da população.
É independente da educação, o homem já nasce para uma vida associativa.
4.1.3 Santo Tómas de Aquino
Concorda com Aristóteles e ainda acrescenta que existem exceções,
indivíduos notoriamente virtuosos, que viveriam em comunhão com a própria
divindade, em casos de anomalia mental ou ainda em situações acidentais, que não
existe vontade própria, um naufrágo ou alguém que se perdeu em uma floresta, o
indivíduo pode viver isolado.
4.1.4 Ranelletti vê o homem com necessidade de viver em sociedade, é uma
condição existencial. A vida em grupo fica mais fácil, pois, há uma aprendizagem
mútua, um ajuda o outro.
4.1.5 Os contratualistas
Em oposição, concordam que só a vontade humana justifica a existência da
sociedade e não algo natural, que está no homem. A sociedade é o produto da
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conjugação de um simples impulso associativo natural e da cooperação da vontade
humana
4.1.6 Os utópicos
Apoiavam que não existia uma necessidade natural. E descreviam o modelo
de sociedade ideal isenta de males e de deficiências que eram vistas nas
sociedades. Faziam isso como uma sugestão à uma forma de sociedade.
4.1.7 Tomas Hobbes
Coloca que os homens não têm suas ações reprimidas, pela voz ou pela
razão ou por presença de instituições políticas eficientes. Acrescenta que os homens
são egoístas, luxuriosos, inclinados a agredir os outros e insaciáveis, condenando-
se a uma vida solitária, pobre, repulsiva, animalesca e breve. Temem o mal, existe
muita desconfiança então acabam tomando iniciativa de agredir antes de serem
agredidos. Mas o homem continua sendo um ser racional então Hobbes cria duas
leis fundamentais. A primeira é que cada homem deve esforçar-se pela paz,
enquanto tiver esperança de alcançá-la e quando puder obtê-la, deve buscar utilizar
todas as ajudas e vantagens da guerra, e a segunda é que cada um deve consentir,
se os demais também concordarem, e enquanto se considerar necessário para a
paz e a defesa de si mesmo, renunciar ao direito de todas as coisas, e a satisfação,
em relação aos demais homens, com a mesma liberdade que lhe for concedida, com
respeito a si próprio. Isso demonstra uma vida em sociedade, dependente da
existência de um contrato e de um Estado. Afirma que mesmo um “mau” governo é
melhor do que o estado de natureza.
4.1.8 Montesquieu
Diz que o homem sentiria antes de tudo sua fraqueza e estaria
constantemente atemorizado, acrescentando que nesse estado todos sentem-se
inferiores e dificilmente alguém se sente igual a outrem. Atacava a ideia de Hobbes
da supremacia e da dominação que é tão complexa e dependente de tantas outras
que não seria ela a primeira ideia que o homem teria. Enunciou ideias naturais dos
homens: o desejo de paz; o sentimento das necessidades, a atração natural entre os
sexos opostos, necessidade de viver em sociedade, para manter um estado estável.
Com isso seguiriam leis, se tornariam fortes e viveriam em sociedades. Passado o
tempo começariam as guerras entres as diferentes sociedades e entre os indivíduos.
4.1.9 Rousseau
Citou que há, algumas vezes, uma diferença entre a vontade de todos e a
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vontade geral, esta se estende apenas ao interesse comum, enquanto que a outra
olha o interesse privado e não é senão uma soma das vontades particulares. Na
sociedade os homens são iguais e seguem dois objetos principais: liberdade e
igualdade.
4.2 Elementos característicos das sociedades
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as conclusões científicas, acreditando na Igreja e na ciência, pois tudo que é
considerado verdade na ciência é comprovado. E isso não pode gerar conflitos na
sociedade. Porque todo ato tem sua consequência e dependendo da atitude pode
prejudicar todo o meio, para o indivíduo viver em grupo, ele precisa tomar cuidado
nas decisões, é necessário analisar antes de agir. Ainda existe o comportamento
social que é denominado convencionalismos sociais onde engloba: etiqueta, moda,
cortesia etc.
c- Adequação: para que a sações não se desenvolvam em sentido diferente
daquele que conduz efetivamente ao bem comum, ou para que a consecução deste
não seja prejudicada pela utilização deficiente ou errônea dos recursos naturais
disponíveis. Então os próprios indivíduos devem analisar qual é a melhor atitude a
ser tomada para o bem comum.
Henri Lefebvre coloca que não existe qualquer realidade social totalmente
desligada da natureza, como não existe, qualquer sociedade submetida a fatores
histórico-culturais, a realidade social é um todo complexo, resultante de fatores
históricos, inerentes à natureza dos indivíduos, e de fatores ocasionados pela
atividade voluntária do homem.
4.2.3 O Poder Social
Não existe uma definição precisa do poder, mas existem conclusões próximas
disto. A primeira é a socialidade, que significa que o poder é um fenômeno social,
que não pode ser explicado por simples fatores individuais. A segunda é a
bilateralidade, onde existem duas ou mais vontades mais apenas uma predomina.
De acordo com Diógenes uma sociedade anarquista deve viver de acordo
com a natureza, sem preocupação em obter bens, respeitar convenções ou
submeter-se às leis ou à instituições sociais. Os cínicos eram o oposto. No
epicurismo havia a exaltação do prazer individual, há um princípio do anarquismo
mais foi condenada pelo poder social.
No anarquismo, destacava-se o cristianismo, igualdade essencial entre os
homens; fraternidade universal e condenação aos que buscam o poder.
Mikiial Bakunin foi um anarquista militar muito rigoroso, que pregava o
otimismo, acreditando na evolução do homem da condição animal para a espiritual
empregando a eliminação do Estado, da propriedade privada e da religião,
exatamente por serem expressões da natureza primitiva do homem. Ao contrário de
Bakunin Piotr Kropotkin que apoiava a tese de Karl Marx.
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Existe uma outra expressão anarquista denominada "anarquismo de catedral"
Léon Dugit defende este anarquismo dizendo que o poder será sempre um mero
fato, a expressão de existência de homens que submetem-se e de outros que são
submetidos. E para explicar a ordem social considerada prescindível, o poder, afirma
que existe nos homens um sentimento de justiça e um sentimento de sociabilidade.
Pierre Joseph Proudhon publicou várias obras e conquistou vários
seguidores. Fazia referência expressa as grupo alemão que sob denominação de
social-democracia, pretendia a conquista do poder político nos estados existentes,
deixando de lado, o ideal socialista que deverá ser determinado pela massa de
trabalhadores.
Por uma série de motivos, entre eles o excessivo apelo à violência, o
anarquismo foi perdendo adeptos ao mesmo tempo que ia aumentava a
agressividade dos grupos remanescentes. Houve muitos ataques terroristas,
movimentos anarquistas em vários lugares do mundo. Ao buscarem reduzir a sua
atuação ao tal ponto que levadas ao extremo sua proposições, acabaria eliminando
o poder social.
A observação do comportamento humano em todas as épocas e lugares,
demonstra que mesmo nas sociedades mais prósperas e bem ordenadas ocorreram
conflitos entre indivíduos ou grupos sociais, tornando necessária a intervenção de
uma vontade predominante, para preservar a unidade ordenada em função dos fins
sociais. Num amplo retrospecto histórico, o que se verifica é que, nas sociedades
mais primitivas, a ideia de vontade, de poder quase se confunde com a ideia de
força material. Assim é que se encontra exemplos de homens que tiveram poder
porque eram reconhecidos como os mais aptos, fisicamente, para defender o grupo,
justificado pela consideração de que, em tais estágios, a principal necessidade dos
membros da sociedade era a defesa contra as ameaças de outros homens, de
animais, ou das forças da natureza.
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5. OS PROCESSOS CIVILIZATÓRIOS
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especiais da visão do mundo e dos corpos de crenças e valores.
Friedrich Engels publicou em 1884 uma reelaboração do esquema de Morgan,
à luz da concepção marxista das formações econômico-sociais, definidas como tipos
históricos de sociedades caracterizadas pela combinação de um modo de produção
(tecnologia + divisão de trabalho) com uma forma determinada de organização social
e com um corpo particular da concepção ideológica. Nesse estudo clássico, Engels
distingue cinco formações: o Comunismo Primitivo, o Escravismo, o Feudalismo, o
Capitalismo e o Socialismo, que se sucederia historicamente, sempre nesta ordem,
para todas as sociedades.
Gordon Childe a quem se devem os melhores estudos modernos sobre a
matéria, fundados nos desenvolvimentos recentes das pesquisas arqueológicas e
etnológicas, segue as linhas mestras do esquema de Morgan. Estende, porém, a
Selvageria até a Revolução Neolítica, representada pela difusão da agricultura e do
pastoreio (que dariam início à Barbárie). Esta é a dividida em duas etapas: a
Barbárie Neolítica e a Alta Barbárie da idade do Cobre, que ele estende até a
Revolução Urbana, iniciada com o desenvolvimento das cidades. Começaria, então
a Civilização, que Childe divide em três etapas: as Idades do Bronze e do Ferro e o
Feudalismo, que se prolongaria até a Revolução Industrial.
Julian Steward contribuições assinaladas à teoria da evolução cultural. Comparando
o desenvolvimento de seis focos culturais (Mesopotâmia, Egito, Índia, China, Peru e
Meso-América), em que floresceram civilizações fundadas na agricultura de regadio,
Steward demonstra que em todos eles, pode-se distingir “etapas homotaxiais não
sincrônicas” de desenvolvimento. A primeira delas é a de caça e coleta
(correspondente à Selvageria da Classificação Morgan), que se estenderia até o
cultivo das plantas e a criação de animais, quando teria início a etapa da Agricultura
Incipiente. Desta, passa à Formativa, com o surgimento da irrigação e da cerâmica.
A partir daí se desdobrariam quatro eras distintas (Florescimento Regional,
Conquistas Iniciais, Idade Obscura, Conquistas Cíclicas e Idade do Ferro)
caracterizadas por certos avanços na tecnologia e nas formas de organização social,
até atingir a Revolução Industrial. Posteriormente à luz crítica de diversos
especialistas, num simpósio de 1953, Steward introduziu algumas modificações
conceituais e taxonômicas em seu esquema. As principais delas foram a fusão do
Florescimento Regional com as Conquistas Iniciais e a reformulação das Conquistas
Cíclicas como uma Era Militarista.
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A Revolução Agrícola, como motor do primeiro processo civilizatório, permite a
ruptura com a condição das tribos de caçadores e coletores nômades e dá lugar a
uma nova formação sócio-cultural, as aldeias agrícolas indiferenciadas. Conduzida
depois, por uma segundo processo civilizatório, correspondente à domesticação dos
animais e à especialização funcional de alguns grupos humanos nesta atividade
produtiva. Dá nascimento a uma nova formação, as hordas pastoris nômades.
A Revolução Urbana desdobra-se em quatro processos civilizatórios. O
terceiro, correspondente ao surgimento das cidades e dos Estados, à estratificação
das sociedades em classes sociais, aos primeiros passos da agricultura de regadio,
da metalurgia do cobre e do bronze, da escritura ideolográfica, da numeração e do
calendário, enseja a cristalização de uma nova formação, os Estados rurais
artesanais. Nessa etapa amadurece o quarto processo civilizatório, com a adoção da
propriedade privada e da escravização da força de trabalho em alguns Estados
rurais artesanais, opondo-os como formação àqueles que institucionalizam a
propriedade estatal da terra e estabeleceram uma estratificação social baseada
antes na função do que na exploração econômica, o que desdobra os Estados rurais
artesanais em dois modelos diferenciados: o coletivista e o privatista. A propagação
de alguns desenvolvimentos tecnológicos, como a utilização do cobre e sua
aplicação às atividades pastoris, corresponde ao quinto processo civilizatório com o
qual surgem as chefias pastoris nômades.
O sétimo processo civilizatório corresponde a Revolução Metalúrgica,
assentada na generalização de algumas inovações tecnológicas, como a metalurgia
do ferro forjado, que permite o desenvolvimento de uma agricultura mais produtiva
nas áreas florestais, a fabricação de uma multipĺicidade de ferramentas de trabalho
e, com elas, o aprimoramento dos veleiros. A estes elementos se acrescentam a
cunhagem de moedas, que viabilizaram o comércio externo, o alfabeto fonético e a
notação decimal. Com esta base tecnológica amadurece uma nova formação,
configurando os impérios mercantis escravistas. O oitava
processo civilizatório é acionado pela Revolução Pastoril, fundado na aplicação de
elementos da mesma tecnologia básica, sobretudo o ferro fundido, aos problemas
de produção e de guerra das chefias pastoris nômades, permitindo a generalização
do uso de selas e estribos, de ferraduras, de espada e dos arnês rígidos, que
multiplicam a eficiência dos animais de montaria e tração. Com base nesta
tecnologia desencadeia-se um movimento de expansionismo messiânico, daqueles
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povos que atacam áreas feudalizadas de antigas civilizações e as cristalizam como
impérios despóticos salvacionistas. O nono
processo civilizatório corresponde já à Revolução Mercantil, com a qual se
expandem as primeiras civilizações mundiais na forma de impérios mercantis
salvacionistas e suas áreas de dominação conformadas principalmente como
colonização escravistas. O décimo processo civilizatório é um desdobramento desta
mesma revolução tecnológica responsável pela configuração das primeiras
formações capitalistas mercantis e de seu contexto de colônias escravistas
mercantis e de povoamento. A Revolução
Industrial dá lugar à estruturação dos imperialismos industriais e do neocolonialismo
como undécimo processo civilizatório e como décimo segundo, ao surgimento das
primeiras formações sócio-culturais implantadas mediante a intervenção racional na
ordem social: as socialistas revolucionárias, socialistas evolutivas e nacionalistas
modernizadoras. A emergência de uma nova
revolução tecnológica, a Termonuclear, com suas imensas potencialidades de
transformação da vida material de todos os povos da Terra, que ela já encontra
unificados num mesmo sistema de interação, deverá agir como um acelerador da
evolução dos povos atrasados na história e como o configurador de novas
formações sócio – culturais que designamos como sociedades futura, em que,
supomos, devem ser superados tanto a estratificação quanto o apelo à guerra nas
relações entre as nações. O quadro na página
seguinte representa as visões de vários sociólogos já supracitados, as
representações de seus estudos e conclusões de como seria ou teria sido a
evolução social de uma forma geral no mundo inteiro. Muitos deles converteram
para o comunismo ou socialismo, o que não se realizou. É importante citar que na
data de publicação do livro qual foi publicado essa tabela ainda o mundo não tinha o
capitalismo como hegemônico, havia muitas opiniões que divergiam sobre a
expansão do comunismo e socialismo.
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(Fonte: RIBEIRO, Darcy. O processo civilizatório. São Paulo: Vozes Ltda,
1978).
6. ENTREVISTA
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Entrevistado : Sargento Silvio Cesar Keppen, professor de Sociologia .
-Na sua opinião, quais foram as necessidades para formar sociedades?
A história da humanidade se inicia com os caçadores e coletores, pois eles
não tinham vínculo com a terra, eles não se importavam com um lugar fixo para
habitar. Eles usufruiam o máximo do lugar e depois que não havia mais interesse,
mudavam de lugar. Uma hora, foi necessário criar um vínculo de subsistência, então
quando eles passaram a plantar, armazenar, eles criaram um vínculo com a terra.
Deixaram de ser nômades. A necessidade da criação das sociedades foi o deixar de
ser nômades para participar de uma organização social que tenha um vínculo com o
hábitat.
-Quais seriam as medidas necessárias para tornar uma sociedade atual
menos corrupta?
Seria necessário uma organização na questão de valores, pois na sociedade
de hoje, as pessoas focalizam apenas no ter e não no ser. Apenas desejando
comprar, adquirir, tornando um capitalismo forte e acabam esquecendo de ser mais
humanos, mais entendedores. Se as pessoas tivessem atitudes melhores
possibilitariam uma harmonia de convívio. Quando se pensa apenas em si fica
complicado para trabalhar em conjunto, por exemplo, como você exercerá uma
atividade em conjunto se você só pensa no "eu".
-No seu ponto de vista, o socialismo pode ser alcançado?
Segundo o socialismo utópico só haverá democracia quando tudo o que for
produzido estiver ao alcance de todos, isso é a base do socialismo. Se a sociedade
capitalista estiver disposta a dividir e prestar um serviço de qualidade a todos,
poderia, porém a sociedade capitalista não tem idéia da coletividade, apenas do
individual. Então seria muito difícil em uma sociedade que pensa assim.
-Para o senhor, qual sociedade teve mais falhas e porquê?
É dificil apontar pois estaria fazendo juízo em cima de valores culturais, e
estrutura é uma coisa muito subjeitva. Mas algumas atitudes que eu não concordo
como sociedades que comiam carne humana, principalmente coisas que chocam
para nós, mas para eles era um ato cultural. Mas se for observar do lado ideológico,
raças, as atitudes que mais prejudicavam as sociedade eram aquelas que pregavam
o etnocentrismo, o genocídio tornando difícil o convívio. Mas nós temos que
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respeitar as religiões e crenças, porém eu acredito que essas atitudes não são
próprias para um convívio harmonioso.
-Qual filósofo chama-lhe mais a atenção?
Karl Marx foi um grande filosófo na minha opinião, pois ele conseguiu projetar
quais seriam as consequências dependendo do rumo que a sociedade seguisse. Ele
viveu em uma época com pouca tecnologia e conseguia pensar muito na frente e ter
uma mente muito ampla para poder analisar tudo de fora, sem se influênciar e
entender como funciona. Existem vários que são bons, mas ele me chama mais
atenção.
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7. REVOLUÇÕES TECNOLÓGICAS
(Fonte: RIBEIRO,
Darcy. O processo civilizatório. São Paulo: Vozes Ltda, 1978.)
No quadro da página anterior, dá-se a representação das revoluções econômicas
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que se sucederam segundo Darcy Ribeiro. Cada etapa está mais explainda a seguir.
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produção mercantil, onde a metalurgia passou a fazer parte das armas e dos carros
com rodas reforçadas para as guerras. Por causa da estratificação, os contigentes
da força de trabalho eram gigantescos para a realização das obras monumentais.
Nas grandes metrópoles cosmopolitas os intelectuais desenvolveram um corpo de
conhecimentos, a escrita, as matemáticas, a astronomia pela fusão do saber erudito
com as técnicas correntes de produção, a arquitetura monumental, o aprimoramento
da metalurgia do cobre e do bronze e, mais tarde, do ferro. Os artefatos de metal,
espadas, pontas de arado, ferragem de rodas e eixos foram utilizados como
ferramentas, possibilitando a fabricação de um complexo de bens materiais, como
as pirâmides, os templos, os palácios, as casas, os barcos e os moinhos.
Na Revolução Metalúrgica a ausência de um poder central com capacidade
de impor à todos uma ordenação social integrada gerou surtos de banditismo de
estradas e práticas de saques que fizeram a população viver protegida por senhores
feudais que só dessa forma foram capazes de enriquecer, a sociedade e a cultura se
mediocrizam, tornando se incapazes de criatividade intelectual e de progresso
técnico, nesse ambiente apenas florece a teologia, especulação auto-limitada sobre
a verdade revelada. O excedente era tomado pelos nobres. A base da pequena
tecnologia desenvolvida foi o aprimoramento da metalurgia, do ferro forjado para uso
em ferramentas, armas, machados, pontas de arado, rodas e eixos e partes
metálicas de embarcações, moeda cunhada, carro de transporte e guerra, barcos
mercantes e de guerra, do alfabeto fonético e da numeração decimal. A estes
elementos, tomados de outras transformações, a revolução metalúrgica também
acrescentou máquinas hidráulicas, moinhos movidos a água, o aqueduto, a nora, a
mó rotativa, cabrestanstes e gruas, bem como faróis marinhos.
A Revolução Pastoril baseou-se na aplicação da tecnologia do ferro à
cavalaria de guerra. Contando com: sela de cavalaria, com estribos que deram mais
segurança e mobilidade, a ferradura que prolongou a vida útil dos animais e lhes
permitiu enfrentar qualquer terreno, os freios de ferro sob o comando de rédeas que
possibilitaram uma direção firme e segura. Outras contribuições técnicas foram:
alambiques, novos modelos de moinhos hidráulicos e eólicos, aplicáveis a elevações
d’água, à moagem de cereais e a prensa de sementes oleaginosas, e mais tarde ao
martelamento de minérios e de metáis, ao acionamento de cerras e de foles, entre
outros. Na etapa expansiva armaram os guerreiros de espadas e lanças mais
eficientes, na etapa de construção das novas formações sócio-cuturais a
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propagação das novas formas de utilização da energia muscular animal com
atafonas e almajarras aperfeiçoadas para tarefas de aração da terra de transporte e
aplicação da energia dos ventos e das correntes d’água a serviço do homem.
Também surgiu uma armadura ideológica ocasionada pelas crenças religiosas.
Na Revolução Mercantil a tecnologia produtiva e militar que já havia uma
grande complexividade pelos desenvolvimentos anteriores provocou um ainda maior
desenvolvimento durante a revolução mercantil. Fundada numa nova tecnologia de
navegação oceânica, baseada nos instrumentos de orientação (bússola mangética,
o quadrante, a balestilha, o astrolábio, cartas celestes, cronometros e outros) e de
navegação (as naus e caravelas, a vela latina, o leme fixo, as carretilhas e os barcos
de guerra) uma nova metalurgia revolucionava com a descoberta de processos
industriais de fundição do ferro, de laminação do aço, de fusão de novas ligas
metálicas e de produção de artefatos com tornos de rosca e mandril e com
máquinas de calandrar, fiar e polir metais, também baseava-se na renovação das
artes de guerra com armas de fogo aperfeiçoadas, canhões, morteiros, espingardas.
Também houve a generalização de outras técnicas, como modelos aperfeiçoados de
moinhos de vento de cabeça móvel e de rodas hidráulicas horizontais impulsionadas
pela força da gravidade, aplicáveis para acionar foles siderúrgicos, serras, afiadoras
e outras máquinas.
Na Revolução Industrial a capacidade de reordenação das sociedades só
pode ser comparada à da Revolução Agrícola, em que a população mundial saltou
de 20 milhões para cerca de 650 milhões, na Revolução Industrial também ocorreria
uma explosão demográfica, a população demográfica mundial passa de 600
milhões, em 1750, para 2,4 bilhões em 1950.
O principal efeito dessa revolução seria a formação de uma civilização
unificada, pelo acesso de todos os povos à mesma tecnologia básica, mesmas
formas de organização social e integração de alguns tipos de valores. Essa situação
não se concretizaria, mas seria um aspiração mundial.
Os que desenvolvessem as técnicas pioneras da revolução, a
industrialização, seriam postos em posição superior e todos os demais, inclusive as
nações seriam subordinados. Inglaterra em todo o seu destaque e logo após
Estados Unidos. Essa nova revolução surge pelo acúmulo de inventos mecânicos
que permitiam a multiplicação do trabalho e da produção no capitalismo mercantil.
Surgiram diversas tecnologias seguindo o almejo de maiores lucros dos
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comerciantes, pode-se até comentar de uma perda de valores ideológicos e
religiosos com a ascendência da burguesia sobre a nobreza e os religiosos, em
aspectos culturas os burgueses queriam, no começo mais igualdade para com os
nobres, conseguiram, passaram a comandar aspectos políticos e econômicos,
gerando uma mudança psicológica na pensamento da população, um
desprendimento das velhas tradições religiosas e um materialismo exacerbado. Toda
essa mudança impulsionou o desenvolvimento de novas tecnologias.
Das tecnologias, tem destaque o uso de energias inanimadas, a utilização do
carvão como combustível das máquinas à vapor, que apilcadas também nas minas,
no forma da bombas de água e elevadores de carga aumentou fantasticamente a
produção de carvão. A conversão do vapor em energia mecânica, podê ser utilizada
em máquinas de tecelagem e metalúrgicas. Com convetedores cada vez mais
eficazes, foram criados os motores elétricos, fundados na hidráulica, e os motores
de explosão que utilizam combustíveis de petróleo. Também foram aperfeiçoados os
processos produtivos agrícolas e pecuários para disponibizar alimentos: técnicas de
cultivo anual de toda a terra arável através da rotação de culturas e do uso de
fertilizantes, melhoria do sistema de aração e de erradicação de pragas,
mecanização das atividades agrícolas; seleção de sementes; aprimoramento
genético dos rebanhos de gado de corte; de lã e de leite. Também houve o
surgimento da indústria química e a generalização do uso de aparelhos elétricos.
Podemos sintetizar que esse período foi propício ao desenvolvimento de
novas técnicas, auxiliado pelo modo de produção capitalista da sociedade.
Revolução Termonuclear foi a implantação da tecnologia científica moderna
de base termonuclear e eletrônica. A criatividade científico-tecnológica voltou a
crescer de forma extraordinária, a última guerra causou uma soma de inovações na
capacidade humana de ação e pensamento, de organização e plenejamento. A
comunicação em massa através de instrumentos ultrassensíveis e rápidos permitiu a
redução do espaço e tempo em graus antes inestimáveis. As tecnologias que podem
ser destacadas são: as armas nucleares, os aviões a retropropulsão, baterias
solares, dispositivos eletrônicos ultrarrápidos, que originaram o radar, os
computadores, os reatores nucleares, a luz coerente, o radioteleslcópio, os projéteis
espaciais, os complexos industriais automatizados, os sistemas automáticos de
produção química e sintética, os meios de comunicação em massa, os sistemas
cibernéticos de coordenação de informações e de simulação de situações para
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fixação de estratégias econômicas e militares. Provavelmente o período onde o
desenvolvimento de tecnologias está mais propício, o pensamento universal de
atingir padrões de vida altíssimo, complementando o almejo da burguesia das
épocas monárquicas, a influência dos meios de comunicação superdesenvolvidos
contibuem para uma corrida ao desenvolvimento de novas técnicas para um maior
conforto gerando um assédio sem precedente à natureza do planeta Terra.
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8.CONCLUSÃO
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9. REFERÊNCIAS
http://pt.wikipedia.org/wiki/Meios_de_produ%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Modo_de_produ%C3%A7%C3%A3o
http://pt.wikipedia.org/wiki/Modo_de_produ%C3%A7%C3%A3o_primitivo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Modo_de_produ%C3%A7%C3%A3o_asi
%C3%A1tico
http://pt.wikipedia.org/wiki/Modo_de_produ%C3%A7%C3%A3o_escravista
http://pt.wikipedia.org/wiki/Feudalismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedade_capitalista
http://pt.wikipedia.org/wiki/Comunismo
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