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1. DOS FATOS
O autor e sua esposa são possuidores do Imóvel Felicidade, supramencionado, com área total
de 20 ha (vinte hectares), situado à margem direita do córrego Jabotão, limite natural que separa as
propriedades vizinhas. O imóvel, todo cercado, contém uma casa de moradia e uma parte destinada
à agricultura. Os autores utilizam a aludida terra ha mais de 20 anos, laborando para a própria
subsistência.
2. DO DIREITO
Conforme preceitua o art.926 do CPC e 1.202 do CC, o possuidor tem direito a ser mantido na
posse do imóvel no caso de sua turbação. Para tanto, o art. 927 do CPC elenca os requisitos
necessários para o ingresso da presente ação:
O conceito de posse é dado pelo art. 1.196 do CC, ao considerar possuidor “todo aquele que
tem de fato o exercício, pleno ou não, de alguns dos poderes inerentes à propriedade.”
A turbação vem a ser todo ato que embaraça o livre exercício da posse. No caso em tela,
conforme já descrito, o requerente vem sofrendo a limitação no uso da propriedade, causada pela
retirada de areia pelo requerido, danificando a cerca, além de deixar ferramentas e maquinários no
sítio Felicidade. É certo que tais atos de turbação se iniciaram em julho de 2010, há
aproximadamente 9 (nove) meses.
3. DO PEDIDO LIMINAR
4. DOS PEDIDOS.
a) Por todo exposto e amplamente demonstrado, requer os Autores seja a presente Ação
julgada “TOTALMENTE PROCEDENTE”.
c) Requer a fixação de pena cominatória no valor diário de R$ 100,00 (cem reais), para a
hipótese de descumprimento da liminar ou nova turbação.
f) Requer a citação do Réu, com os benefícios do artigo 172 parágrafo II do Código de Processo
Civil, para oferecer defesa, no prazo legal, sob pena de revelia e confissão, bem como para que
compareça a Audiência de Justificação Prévia, se designada.
ROL DE TESTEMUNHAS
Advogado
OAB
ROL DE DOCUMENTOS
Doc 1 – Procuração