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UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ

INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL DO MARANHÃO


CURSO DE PEDAGOGIA - LICENCIATURA

EDWILSON BEZERRA COSTA


FABIANA DE JESUS GOUVEIA NUNES
MARIA EMILIA SÁ RODRIGUES
MARILEIA DE JESUS PEREIRA DOS SANTOS
PATRICIA APARECIDA MARTINS MORAES

REPETÊNCIA ESCOLAR

NAMORO NA ADOLESCÊNCIA

São Luís
2010
EDWILSON BEZERRA COSTA
ELIANE SANTOS MORAES
FABIANA DE JESUS GOUVEIA NUNES
MARIA EMILIA SÁ RODRIGUES
MARILEIA DE JESUS PEREIRA DOS SANTOS
PATRICIA APARECIDA MARTINS MORAES

REPETÊNCIA ESCOLAR

NAMORO NA ADOLESCÊNCIA

Projeto de pesquisa apresentado à disciplina de


Pesquisa e Prática em Educação I para a
obtenção de nota do curso de pedagogia
licenciatura na UVA/IDEM.

Professor Orientador: Silvia

São Luís
2010
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.............................................................................. 3

2 OBJETIVOS.................................................................................. 4

2.1 Geral.............................................................................................. 4

2.2 Específico...................................................................................... 4

3 HIPÓTESES.................................................................................. 5

4 JUSTIFICATIVA........................................................................... 6

5 REFERENCIAL TEÓRICO........................................................... 7

6 METODOLOGIA.......................................................................... 9

6.1 Abordagem.................................................................................. 9

6.2 Procedimento técnico................................................................... 9

6.3 Coleta de dados.......................................................................... 9

6.4 Análise......................................................................................... 9

6.5 Socialização dos resultados........................................................ 9

7 CRONOGRAMA.......................................................................... 10

8 RECURSOS/ORÇAMENTOS..................................................... 11

REFERÊNCIAS.......................................................................... 12
1 INTRODUÇÃO

A cada dia que passa, é mais comum relacionamento entre jovens, na


maioria das vezes são amigos de escola que se tornam namorados, nesse caso eles
amadurecem muito rápido muitas vezes isso ocorre por causa de algum problema
particular na vida dos jovens e na fase da adolescência geralmente isso faz com que
ocorra mudanças de comportamento onde estes jovens alunos passam a agir de
uma forma diferente e sem estarem psicologicamente preparados e devidamente
orientados isto poderá atrapalhar suas vidas.

. Nestes termos a pesquisa que será realizada, delimita-se por analisar a


influência do namoro como uma das causas da repetência escolar dos alunos do
Ensino Fundamental das Escolas São Luís. Dessa forma o problema a ser
investigado consiste em: Qual a influência do namoro na adolescência como uma
das causas da repetência escolar pelos alunos das Escolas do Ensino Fundamental
Maior de São Luís – MA?
2 OBJETIVOS

2.1 Geral
Analisar o comportamento dos alunos no ensino fundamental maior em
relação a interferência que o namoro causa no processo de aprendizagem.

2.2 Específicos

Identificar as atitudes dos alunos dentro e fora da escola.


Observar o comportamento dos alunos no que diz respeito às relações
afetivas no contexto escolar.
Verificar o índice de repetência em relação ao namoro.
Relacionar o namoro com o processo de apredizagem
3 HIPÓTESES

A realização do diálogo familiar por base educativa, sobre a prevenção do


namoro na adolescência colabora com a redução da repetência escolar.
4 JUSTIFICATIVA

O namoro na adolescência é uma fase marcante do desenvolvimento


humano, talvez definitiva para a formação da personalidade, com limites imprecisos
que tem sido pesquisada e descrita por inúmeros autores,com base nessa conjetura
a grande relevância entre os jovens com atitudes comportamentais audaciosas na
maneira de vestir-se e agir dentro e fora da escola.Em pesquisa realizada na escola,
o grupo de pesquisadores observaram o comportamento dos alunos do ensino
fundamental maior em relação aos colegas de classe e demais adolescentes em que
este grupo convive onde foi constatado que essas atitudes são de grande relevância
no contexto escolar. O grande desafio da escola em relação a namoro na
adolescência e definir fronteiras,romper tabus em fim refletir sobre as relações
humanas na sociedade e segundo a proposta dos parâmetros curriculares nacionais
os estudos escolares devem estar em consonância com a vivência da cidadania,do
momento histórico no qual se vive de maneira que o cotidiano escolar permaneie
questões sociais.Na adolescência a orientação sexual é um trabalho extremamente
viável para favorecer a interpretação, valore e conceitos,contribuindo para a ação
formadora, além de abrir um canal de comunicação entre escola e aluno.Discutir e
oportunizar a expressão da afetividade e o diálogo sobre questões que envolvem o
afeto, podem se tornar fortes aliados na elaboração coletiva das condutas aceitáveis
no espaço educacional, amenizando assim a questão da repetência escolar, pois
sabe-se que o namoro na adolescência é um dos fatores que constitui com ênfase a
problemática abordada.
5 REFERENCIAL TEÓRICO

Abordar temas ligados ao namoro na adolescência instiga a sexualidade e à


afetividade na sala de aula que é uma tendência nas escolas. Como a realidade
contemporânea é que pai e mãe trabalhem cada vez mais, a escola vem atuando
em questões que anteriormente eram de responsabilidade apenas da família. Os
orientadores entendem que é preciso fazer um contraponto ao bombardeio de
informações e apelos ao erotismo que chegam aos jovens pelos meios de
comunicação. Investir em projetos de orientação sexual é uma sugestão que o
Ministério da Educação faz às escolas desde 1997, quando foram publicados os
últimos Parâmetros Curriculares Nacionais, conjunto de diretrizes e metas de
qualidade para que o ensino propicie o ponto de equilíbrio que respeite a posição de
todos os envolvidos amenizando as faltas,ou melhor a ausência de alunos em sala
de aula que tem como conseqüência a perda de conteúdos ocasionando a
repetência.
A orientação sexual é algo que direciona o jovem na busca de se
descobrir como um ser sexualizado e supera seus bloqueios. Pinto (1999, p. 48)
afirma que:
[...] a orientação sexual proporciona ao jovem assimilação do ambiente e de si
mesmo (com suas diferenças) diante desse ambiente. O espaço criado pela
orientação sexual visa proporcionar ao jovem a digestão da educação sexual que
lhe foi oferecida, para que ele possa rechaçar o que não é aproveitável, ultrapassar
obstáculos selecionar o que lhe é apropriado, identificar-se sexualmente, buscando
um ajustamento criativo diante do que a vida sexual lhe possibilita.
Para Gherpelli (1996, p. 61),
a escola foi o lugar eleito para inserir, no processo educacional, a educação
preventiva. (...) O trabalho de educação preventiva ligado à sexualidade envolve a
definição de diretrizes que contemplem a formação integral do adolescente e a
participação efetiva de todos os integrantes do universo escolar. Na realização
da
orientação sexual, são fundamentais, para a credibilidade das ações preventivas,
posturas seguras e assertividade.

Nesta perspectiva nota-se que se as informações e orientações chegarem de


maneira correta, eficaz aos alunos eles tendem a desenvolver responsabilidades
consigo e com suas atividades.
observa-se uma controvérsia entre o namoro na adolescência
atividade sexual do adolescente , atitude familiar, a educacional e a social, frente a
estes fatos. Por isso, muitas vezes, ele vivencia a sexualidade com culpa e
sentimentos ambivalentes. Por um lado, há o desejo e a curiosidade que o levam a
novas experiências sexuais e afetivas no namoro e, por outro, a repressão e o
preconceito da família e do meio social. Ativados pela curiosidade e pela busca do
desconhecido, os adolescentes, em sua maioria despreparados, lançam-se nessas
experiências,expostos a riscos, como paternidade e maternidade precoces, bem
como às doenças sexualmente transmissíveis abalando ao desempenho escolar.
O exercício da sexualidade dos adolescentes (10 a 19 anos) é influenciado de modo
mais negativo que positivo por diversos fatores socioculturais, dentre os quais a
influência dos meios de comunicação sobre atitudes e comportamentos no exercício
da sexualidade a fragilização familiar no repasse de informações e valores para o
exercício positivo da sexualidade. Associado a isso, na mais das vezes, os
adolescentes apresentam déficit de informações sobre o Vírus da Imunodeficiência
Humana (HIV), a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), dentre outras 33
Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), e os processos de gravidez e
paternidade não planejadas, representam-lhes agravos significativos no processo
saúde-doença.
Diante desta situação nota-se que o namoro na adolescência de maneira
desorientada torna-se motivo de preocupação não só na área educacional mas na
saúde, família e em sociedade. Ressaltando que a educação é um processo social,
é desenvolvimento. Não é a preparação para a vida,é a própria vida.
Sendo que a repetência escolar é um dos problemas mais agudos e mais sérios da
educação brasileira. É um fenômeno complexo que reúne múltiplos aspectos. A
espantosa realidade brasileira da repetência escolar está presente em todas as
estatísticas publicadas em nosso país, sem possibilidade de ser ignorada.
Percebe-se também dificuldade no gerenciamento deste problema educacional;
manifestando-se na reprovação; É preciso que se busquem novas práticas
metodológicas, recursos mais compatíveis com a atualidade e utilizar novas
maneiras de praticar o conteúdo curricular das disciplinas. A contextualização dos
currículos no cotidiano e experiências dos educandos é imprescindível. Somente
dessa forma, o conhecimento adquirido em sala de aula poderá tornar-se
significativo para estes alunos .O não comprimento do conteúdo, a falta de
planejamento, a falta de utilização correta do tempo, o uso de metodologias
inadequadas às necessidades do alunado, tudo isso não satisfaz as prioridades do
aluno de hoje, é necessário cautela pois a escola deverá atuar como agente
renovador, transformador e reprodutor,assumindo o papel de estruturar a situação
vigente para garantir a hegemonia de uma classe social e melhoria para alcance do
sucesso escolar e alcançar os fins educacionais assegurados constitucionalmente.
6 METODOLOGIA

É o procedimento onde será desenvolvido o processo da pesquisa.

6.1 Quanto à abordagem: a pesquisa será realizada a partir de uma perspectiva


fenomenológica, onde serão descritos, ou seja, os pesquisadores apenas analisarão
se o namoro na adolescência influência na repetência no âmbito da Escola, com
ênfase no Ensino Fundamental Maior.

6.2 Quanto ao procedimento técnico: Será realizada uma pesquisa-participante


em Escola de Ensino Fundamental Maior de São Luís – MA, onde os pesquisadores
irão conviver, durante um determinado período, com os alunos no ambiente escolar,
a fim de identificar o namoro na adolescência como uma das causas da repetência.

6.3 Quanto à coleta de dados: As informações serão coletadas através de


pesquisa bibliográfica, entrevistas, observação, convivência com os alunos e
professores.

6.4 Análises de dados: as informações/dados serão analisados a partir do


referencial teórico proposto, da análise das entrevistas, da discussão entre os
pesquisadores, após a convivência com público-alvo e, da analise do discurso dos
alunos e professores.

6.5 Socialização dos resultados: a equipe de pesquisadores/acadêmicos da UVA


irão divulgar o resultado da pesquisa através deste trabalho, sob a orientação do
professor orientador.
7 CRONOGRAMA

MESES/ 2010
Ordem ATIVIDADES FEVEREIRO MARÇO ABRIL
1ª 2ª 3 ª 4ª 1ª 2ª 3 ª 4ª 1ª 2ª 3 ª 4ª
01 Levantamento X X X
bibliográfico
02 Leitura e estudo X X
de material
03 Observação na X X X
escola
04 Entrevistas X

05 Convivência com X X X
os alunos
06 Conversa X X
dirigida c/ alunos
07 Encontro dos X X
pesquisadores
8 RECURSOS /ORÇAMENTOS

ORDEM RECURSOS MATERIAIS QUANTIDADE VALOR (R$)

01 Caneta e lapiseira 8 8,00

02 Resma Papel a4 2 30,00

03 Deslocamento (passagem) 140 244,80

04 Refeição 24 120,00

05 Internet 12 18,00

06 Impressão 24 36,00

ORDEM RECURSOS HUMANOS QUANTIDADE

01 Professor 01

02 Pesquisadores 08

03 Administrativo (UVA) 02

REFERÊNCIAS
PINTO, Ênio Brito. Orientação sexual na escola: a importância da psicopedagogia nessa nova realidade. São
Paulo: Editora Gente, 1999.

GHERPELLI, Maria Helena Vilela. A educação preventiva em sexualidade na adolescência. Série Idéias. São
Paulo: FDE, n. 29, p. 61-72, 1996.

BECKER, Daniel. O que é adolescência. 13 ed. São Paulo: Editora Brasiliense, 2003.

FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Miniaurélio século XXI escolar: minidicionário da língua
portuguesa. 4. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.

HEIDEMANN, Mirian. Adolescência e saúde: uma visão preventiva para profissionais de saúde e educação.
Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2006.

HEILBORN M. L. et al. Sexualidade, família e ethos religioso.


Rio de Janeiro: Garamound, 2005.

http://www.nead.unama.br/site/bibdigital/monografias/Repetencia_Escolar.pdf

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