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cocho na fazenda.
Índice:
Introdução. Pág. 3
O prato do boi.
Quando falhas ou negligências ocorrem no manejo dos cochos, todo e qualquer tipo
de suplementação alimentar que o produtor almejava implantar em sua fazenda fica
seriamente comprometido.
As falhas no manejo dos cochos inevitavelmente levam a um baixo consumo dos
suplementos alimentares e este por sua vez traz uma serie de prejuízos zootécnicos para a
fazenda.
Algumas das conseqüências do baixo consumo de suplementos alimentares:
• Anemia
• Falta de apetite
• Fraqueza
• Redução da fertilidade
• Abortos
• Raquitismo
• Fragilidade óssea
• Queda da resistência imunológica
• Diarréia
A falhas na suplementação:
1. Aumentam os lucros dos produtos
2. Causam diminuição na produtividade
3. Aumentam as taxas de natalidade
4. Impedem as doenças no rebanho
Existem vários tipos de cocho, muita gente acha que um pneu cortado ao meio
substitui o cocho correto, mas isso não é verdade. O cocho tem a finalidade de fornecer o
suplemento ao animal durante os 365 dias do ano, mantendo a qualidade e as
características do mesmo. Para isso existem técnicas e normas de construção que devem
ser respeitados. Aqui vamos apenas mostrar os tipos de cochos e quais as suas
características, qualidade e defeitos, mostrando os porquês eles devem ser utilizados ou
evitados.
2º Pneu inteiro:
Esse cocho tem uma pequena área para que os animais consumam o suplemento, isso
faz com que os animais dominantes tenham acesso ao suplemento e outros fiquem
deficientes. Outro problema é o acumulo de água e também o medo dos animais que
demoram muito para se acostumarem com ele o que prejudica o consumo.
Esse cocho normalmente é construído em áreas novas onde tem madeira sobrando,
utilizando as toras que não podem ser aproveitadas para outra finalidade. Os problemas
desse cocho é que normalmente ele não tem a metragem correta, podendo apenas ser
utilizado para poucos animais. Outro ponto que deve ser observado é a profundidade desse
cocho. Ele não pode ser muito raso para evitar o desperdício. No caso do cocho abaixo ele
ainda tem a desvantagem de ser descoberto o que obriga que se tenha um manejo
diferenciado.
Como esse cocho pode ser deslocado, facilitando muito o manejo. É uma boa opção
para pastejo rotacionado, sendo que pode ser deslocado para os piquetes, caso não haja
praça de alimentação. Outro ponto positivo de ser móvel é a conservação da área ao redor
do cocho. À medida que vão surgindo buracos ao redor do cocho, devido ao pisoteio dos
animais, o cocho pode ser deslocado para outra área.
Cocho do Fosbovinho.
Existem vário tipos e adaptações para essa instalação, mas alguns pontos devem ser
observados em todas elas.
1. A boca do cocho das vacas deve ficar a no mínimo a 1,0m do
chão; impossibilitando o acesso dos bezerros ao suplemento. Pois se os
bezerros consumirem a mistura das vacas eles diminuem a ingestão da sua
mistura específica, prejudicando a sua mineralização;
2. O cocho dos bezerros deve ficar ao lado do cocho das vacas, já
que nessa fase os bezerros não saem do lado das mães, e se o cocho dos
bezerros não estiver ao lado do cocho das vacas, dificulta muito que os
bezerros acostumem a entrar no “cercadinho” e consumam o seu suplemento.
Essa instalação tem a vantagem de poder acompanhar o lote de vacas pela fazenda.
A abertura no cercado do cocho do Fosbovinho deve ser grande o suficiente para a
passagem dos bezerros, mas deve impedir a entrada das vacas. Outro ponto importante
desse modelo é o depósito.
Modelo de creep feeding móvel, mas com o cercado muito pequeno, atrapalhando o
consumo dos bezerros.
O modelo mais apropriado de creep feeding é esse que fica ao lado do cocho das
mães. Os pontos importantes a se observar nessa instalação é a altura do cocho das vacas
que devem ter no mínimo 1m, impedindo o acesso dos bezerros ao mineral das mães. O
cercado do cocho do Fosbovinho deve permitir o fácil acesso para os bezerros e impedir o
acesso das vacas. Quando se usa réguas no cercado é importante que se coloque uma rente
ao chão do cercado, essa régua vai impedir a entrada das chamadas “vacas resadeiras” que
são as que ajoelham para entrar no cocho do Fosbovinho e consomem o suplemento dos
bezerros.
3.6.1.3 Dois modelos de cochos do Fosbovinho com a mesma eficiência, mas com
custos bem diferentes:
Os dois modelos de creep feeding abaixo cumprem a mesma função: suplementar
vacas e bezerros com o suplemento específico e mais adequado para cada um deles. A
diferença básica entre eles é o material da sua construção. Os custos dos materiais variam
muito conforme a região, mas nesse caso o cocho feito com eucalipto roliço, canos de PVC
e telhas de papelão reciclado, saiu pela metade do preço do outro modelo feito todo em
madeira serrada. Temos que analisar também a que a durabilidade dos mesmos não é a
mesma. Assim o mais certo é calcular quanto vai custar por ano cada cocho, analisando
assim o custo benefício de cada um e o que é realmente mais barato.
Mais importante que o material utilizado para a construção do cocho é estar atento
para as especificações da construção, atendendo os requisitos técnicos para que o cocho
não seja limitante da suplementação.
O cocho Banheira:
1. Fica solto no campo e pode causar acidentes com os animais
2. Pode ser utilizado por no máximo 50 animais
3. É barato mais possui vários inconvenientes
4. Todas as afirmativas estão corretas
1. Não funciona
2. Tem a vantagem de acompanhar o lote
3. Os bezerros não podem acessá-lo.
4. É utilizado para suplementar as vacas
As falhas de manejo dos cochos estão relacionadas à sua construção e uso de forma
incorreta.
Os cochos devem ter fácil acesso, permitindo a circulação tanto dos animais
quanto dos tratadores que irão reabastecê-los, e serem instalados no local de maior
permanência dos bovinos no pasto (malhadouros, lugar é onde os animais gostam de se
reunir, deitar, descansar, etc.).
Em cochos mal localizados o consumo será irregular ou ainda insuficiente,
comprometendo a mineralização correta e o desempenho do rebanho.
Cada pasto deve dispor de ao menos um cocho, com tamanho suficiente para
evitar disputas por consumo entre os animais.
Para suplementos com consumo esperado de até 100g/animal/dia, recomenda-se
área de boca de cocho de 4 cm por animal. Assim, um cocho de 2 metros de
comprimento, com acesso pelos dois lados, é suficiente para lotes em torno de 100
animais.
Com esse tipo de cocho há desperdício do suplemento, já que depois de molhado ele
deve ser substituído. E em suplemento que contém uréia o acumulo de água no cocho
aumenta o risco de intoxicação, já que a uréia se solubiliza e fica em alta concentração na
água.
Misturar as sobras de suplemento com o novo produto que está sendo administrado.
Material do Centro de Treinamento Tortuga – CTT. 35
Disponível no www.canaltortuga.com.br
Obs: um pequeno depósito de sal pode ser instalado junto ao cocho (em
barricas) ou mesmo sobre este (em cochos cobertos), facilitando o manejo de
reposição.
“Cocho ideal”.
Os cochos descobertos:
1. Permitem que a mistura fique exposta ao clima
2. Acumula água no cocho o que prejudica a mistura
3. Aumenta o risco de intoxicação no caso de suplementos com uréia
4. Todas as alternativas estão corretas
Frente.
A frente da ficha é para a identificação da fazenda, do número ou nome do pasto
onde está o cocho, o número de animais que estão consumindo suplemento mineral
naquele cocho, a raça, o mineral utilizado, o capim predominante naquele pasto, a idade e
o sexo dos animais, o mês e ano e o número da ficha. Com todos esses dados é possível
traçar um histórico de consumo dos piquetes conforme a categoria animal, a época do ano
e taxa de lotação. Isso permite identificar se o consumo de minerais está correto, ou se há
Quando o cocho não tem depósito, o que deve ser colocado na coluna
“Colocado no depósito”?
1. A quantidade colocada no cocho
2. A quantidade consumida
3. A coluna deve ficar em branco
4. A quantidade de animais do piquete
Utilizar sempre suplementos minerais bem equilibrados, essenciais a saúde dos animais e ao
aumento do desempenho zootécnico dos rebanhos.
O cocho é:
1. Uma construção desnecessária
2. Mais uma instalação na fazenda, mas de menor importância
3. O prato do boi
4. Todas estão corretas
O controle de mineralização:
1. Permite ao pecuarista um melhor controle da propriedade
2. É uma ferramenta gerencial
3. Traça um histórico do consumo de suplementos minerais
4. Todas estão corretas
Os suplementos minerais:
1. Devem ser formulados com quaisquer fontes
2. Não precisam ser balanceados
3. Devem ser formulados com fontes de alta biodosponibilidade
4. Não são essenciais para o rebanho
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