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Manual da Substituição Tributária SC - Medicamentos

Sumário
1 DISPOSIÇÕES GERAIS DO ICMS ........................................................... 4
1.1 Princípios Constitucionais ................................................................................. 4
1.2 Legislação do ICMS........................................................................................... 4
1.2.1 Contribuinte ...................................................................................................... 5
1.2.2 Contribuinte responsável ................................................................................ 5
1.2.3 Incidência do imposto .................................................................................... 5
1.2.4 Não-incidência do imposto............................................................................ 5
1.2.5 Fato gerador e base de cálculo ................................................................... 6
1.2.6 Estabelecimento .............................................................................................. 7
1.2.7 Créditos de ICMS.............................................................................................. 7
1.2.8 Diferencial de alíquotas .................................................................................. 8
1.2.9 Obrigações acessórias dos contribuintes de ICMS..................................... 8
1.3 Substituição Tributária ....................................................................................... 9
1.3.1 Atribuição de responsabilidade a terceiro contribuinte............................ 9
1.3.2 Substituto tributário .......................................................................................... 9
1.3.3 Substituído tributário ........................................................................................ 9
1.3.4 Substituição tributária nas operações interestaduais................................. 9
1.3.5 Convênios ......................................................................................................... 9
1.3.6 Protocolos........................................................................................................ 10
1.3.7 Modalidades de substituição tributária...................................................... 10
1.3.8 Substituição tributária antecedente ........................................................... 10
1.3.9 Substituição tributária concomitante ......................................................... 10
1.3.10 Substituição tributária subseqüente .......................................................... 10
1.3.11 Contribuinte enquadrado no Simples Nacional ..................................... 11
1.3.12 Inaplicabilidade do Regime de Substituição Tributária ......................... 11
1.3.13 Base de Cálculo do ICMS-ST ...................................................................... 12
1.3.14 Restituição de imposto pago indevidamente ........................................ 12
1.3.15 Ressarcimento do ICMS-ST.......................................................................... 12
1.3.16 Crédito do ICMS-ST ...................................................................................... 12
1.3.17 Inclusão ou exclusão do regime................................................................ 13
1.3.18 Operações entre estabelecimentos do mesmo titular .......................... 13
1.3.19 Mercadoria não sujeita à ICMS-ST. Aplicação indevida ....................... 14
2 LISTA DE PRODUTOS SUJEITOS À SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA ................15
2.1 Mercadorias listadas no RICMS/SC................................................................ 15
2.1.1 Convênios e Protocolos dos quais Santa Catarina é signatária............. 15
2.1.2 Relação de mercadorias pela NBM/SH...................................................... 17
3 ASPECTOS DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – MEDICAMENTOS ...............21
3.1 Introdução........................................................................................................ 21
Manual da Substituição Tributária SC - Medicamentos

3.1.1 Inclusão dos produtos farmacêuticos, inclusive medicamentos, ao


regime de substituição................................................................................................ 21
3.2 Normas de regulamentação do setor de medicamentos........................... 21
3.2.1 Câmara de Regulação de Medicamentos - CMED ................................ 21
3.2.2 PIS e COFINS monofásicos ............................................................................ 21
3.2.3 Lista positiva, negativa e neutra.................................................................. 22
3.2.4 Preço máximo ao consumidor..................................................................... 22
3.2.5 Reajuste de preços ........................................................................................ 23
3.2.6 Classificação dos produtos tipo medicamentos ...................................... 23
3.3 Base de cálculo............................................................................................... 23
3.3.1 Regra da base de cálculo ........................................................................... 23
3.3.2 Obtendo a base de cálculo – forma prática............................................ 24
3.3.3 Regra da base de cálculo – empresas do Simples Nacional ................. 24
3.4 Benefícios fiscais para medicamentos.......................................................... 25
3.4.1 Benefícios fiscais de ICMS para medicamentos ....................................... 25
3.4.2 Amostra grátis de medicamentos ............................................................... 25
4 LEIAUTE DE NOTAS FISCAIS .............................................................. 26
4.1 Regulamentação por Convênio .................................................................... 26
4.2 Critérios para emissão de documentos fiscais ............................................. 26
4.2.1 Modelos de documentos fiscais e séries .................................................... 26
4.2.2 Dados para emissão de notas fiscais.......................................................... 26
4.2.3 Lote das mercadorias.................................................................................... 27
4.2.4 Lista positiva, negativa e neutra de mercadorias .................................... 27
4.2.5 Indicação do PMC ........................................................................................ 27
4.2.6 Indicações do cálculo do imposto ............................................................. 27
4.2.7 Contribuinte substituído................................................................................. 28
4.2.8 Empresa optante do Simples Nacional ...................................................... 28
4.2.9 Crédito presumido – optantes do Simples Nacional emitindo nota para
empresas normais ........................................................................................................ 28
4.2.10 Campo CST ................................................................................................... 29
4.2.11 Leiaute para contribuinte substituto ......................................................... 30
4.2.12 Leiaute para contribuinte substituído ....................................................... 31
4.2.13 Leiaute para contribuinte substituto – Simples Nacional ....................... 32
4.2.14 Leiaute para emissão ao consumidor final .............................................. 33
5 SAÍDAS INTERNAS ............................................................................ 34
5.1 Cálculo do imposto e emissão da nota de saída ........................................ 34
5.1.1 Nota fiscal emitida por contribuinte substituto.......................................... 34
5.1.2 Nota fiscal emitida por contribuinte substituído........................................ 36
5.1.3 Nota fiscal emitida para por substituto optante do Simples Nacional.. 38
5.1.4 Nota fiscal emitida para consumidor final pelo substituído .................... 40
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5.1.5 Nota fiscal emitida para consumidor final por estabelecimento


industrial......................................................................................................................... 42
6 MERCADORIAS RECEBIDAS DE OUTRA UF........................................... 44
6.1 Disposições Legais .......................................................................................... 44
6.1.1 Contribuinte substituto estabelecido em outro Estado............................ 44
6.1.2 Contribuinte substituído no Estado de SC .................................................. 44
6.1.3 Mercadoria originária de Estado não signatário de convênio ou
protocolo....................................................................................................................... 44
6.1.4 Recolhimento do imposto devido por substituição por meio de guia.. 44
6.1.5 Prazos de recolhimento................................................................................. 45
6.1.6 Procedimentos para cadastro de contribuinte substituto estabelecido
em outro Estado ou Distrito Federal .......................................................................... 45
6.1.7 Manutenção do cadastro de contribuinte no Estado de SC ................. 45
7 OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS ................................................................. 46
7.1 Livros Fiscais ..................................................................................................... 46
7.1.1 Modelos de livros fiscais ................................................................................ 46
7.2 Livro Registro de Saídas .................................................................................. 46
7.2.1 Documento fiscal de saída do substituto................................................... 48
7.2.2 Escrituração do documento fiscal no Livro de Registro de Saídas do
substituto ....................................................................................................................... 48
7.2.3 Documento fiscal de saída do substituído................................................. 49
7.2.4 Escrituração do documento fiscal no Livro Registro de Saídas do
substituído ..................................................................................................................... 49
7.3 Livro Registro de Entradas ............................................................................... 50
7.3.1 Contribuinte substituto................................................................................... 50
7.3.2 Contribuinte substituído................................................................................. 50
7.3.3 Documento fiscal de entrada do substituto.............................................. 51
7.3.4 Escrituração do documento fiscal no Livro Registro de Entradas do
substituto ....................................................................................................................... 51
7.3.5 Documento fiscal de entrada do substituído............................................ 52
7.3.6 Escrituração do documento fiscal no Livro Registro de Entradas do
substituído ..................................................................................................................... 52
7.4 Livro Registro de Apuração do ICMS ............................................................. 53
7.4.1 ICMS por substituição tributária com apuração periódica..................... 53
7.4.2 Documento fiscal de saída emitido pelo substituto ................................. 54
7.4.3 Registro da operação no Livro de Apuração do ICMS ........................... 55
8 LINKS ÚTEIS .................................................................................... 56
Disposições Gerais do ICMS

1 DISPOSIÇÕES GERAIS DO ICMS

1.1 PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS

A Constituição Federal de 1988 comunicação de imagem e som


instituiu a competência do imposto sobre cujo sinal seja aberto;
circulação de mercadorias e serviços, o d) A necessidade de Lei
ICMS, aos Estados e Distrito Federal, em Complementar para legislar sobre:
substituição ao antigo ICM. Esta também contribuintes; substituição
delineou as regras gerais que os tributária; regime de
legisladores federais e estaduais devem compensação de imposto; fato
respeitar ao discorrer sobre a matéria. gerador; base de cálculo; prever
Estas regras gerais têm cunho de dar situações de manutenção de
norte ao legislador complementar e crédito em operações isentas;
ordinário, pois estabelecem princípios regular a forma como Estados e
para definição do fato gerador, da base Distrito Federal via deliberação
de cálculo, poderes ao Senado para concederão benefícios.
dirimir situações de conflito entre os Em operações cujo destinatário da
entes federados, oferecendo inclusive mercadoria esteja localizado em outro
limites ao poder de tributar. Dentre elas Estado, e este seja contribuinte do
pode-se citar: imposto, será aplicada a alíquota
a) O princípio da não-cumulatividade interestadual; quando o destinatário não
utilizando-se do sistema de for contribuinte será aplicada a alíquota
apuração periódica, isto é, interna. Na hipótese de venda para
compensando-se o valor do contribuinte de outro Estado, caberá ao
imposto relativo à saída com o Estado consumidor a diferença entre a
montante já cobrado em relação à alíquota interna e interestadual.
entrada; Relativamente à substituição
b) Atribuição de responsabilidade ao tributária, a CF autorizou o uso deste
Senado Federal para a fixação de mecanismo, quando a lei irá atribuir a
alíquotas máximas e mínimas sujeito passivo da obrigação tributária o
relativo às operações estaduais e pagamento do imposto cujo fato gerador
interestaduais; irá ocorrer posteriormente.
c) Hipóteses de não-incidência do Está assegurada ao contribuinte a
imposto, como operações de restituição de quantia paga referente a
exportações; operações fatos geradores presumidos que não se
interestaduais com combustíveis e realizarem.
lubrificantes; o ouro como ativo (CF, art. 150 § 7°, art 155, II; art. 155, § 2°; art.
financeiro e; prestações de 155 § 2°, VII e VIII)

1.2 LEGISLAÇÃO DO ICMS

Desde a promulgação da Constituição hipótese de incidência; o aspecto


Federal em 1988, o Convênio ICM n° temporal; imunidades e não-incidências;
66/1988 foi aceito como a lei complementar sujeição passiva; o mecanismo da
do ICMS, amparado no Art. 34, § 8° do Ato substituição tributária; base de cálculo; o
das Disposições Constitucionais Transitórias. princípio da não-cumulatividade; a forma
A LC 87/96, também conhecida como de concessão de benefícios fiscais.
Lei Kandir, veio para estabelecer regras Os próximos tópicos apresentarão os
definitivas sobre o ICMS. elementos fundamentais do imposto,
No texto legal da lei, estão descritos os conforme se encontram na LC 87/96.
mecanismos fundamentais do tributo: a

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Disposições Gerais do ICMS

1.2.1 Contribuinte c) Prestações onerosas de serviços de


comunicação;
São consideradas contribuintes as d) Fornecimento de mercadorias com
pessoas físicas e jurídicas que pratiquem prestação de serviços não
operações de circulação de mercadorias ou compreendidos na competência
prestações de serviços de transporte tributária dos Municípios;
intermunicipal e de comunicação, cujo e) Fornecimento de mercadorias com
volume e habitualidade reflitam intuito prestação de serviços sujeitos ao
comercial. ISS, quando a LC 116/03
A habitualidade das operações não é expressamente o sujeitar à
observada quando se tratar de: incidência do ICMS.
a) Importação de mercadorias ou bens f) Entrada de mercadoria ou bem
do exterior, não importando a sua importado por pessoa física ou
finalidade; jurídica, independente de
b) Aquisição de serviço prestado no habitualidade ou finalidade;
exterior ou cujo início tenha se dado g) Sobre serviço prestado no exterior
no exterior. ou cuja prestação tenha sido
c) Aquisição em licitação de iniciada no exterior;
mercadorias ou bens apreendidos ou h) Sobre a entrada de combustíveis e
abandonados; lubrificantes, e de energia elétrica
d) Aquisição de lubrificantes e ao Estado destinatário quando
combustíveis, derivados de petróleo estes não forem destinados à
e energia elétrica oriundos de outro comercialização ou
Estado, caso não destinados à industrialização.
comercialização ou industrialização. (LC n° 87/96, art. 2°)
(LC n° 87/96, art. 4°)

1.2.4 Não-incidência do imposto


1.2.2 Contribuinte responsável
O ICMS não incide sobre:
A lei estabelece a figura da solidariedade a) Operações com livros, jornais,
para o recolhimento do imposto. A periódicos e o papel destinado à
responsabilidade pelo recolhimento pode ser sua impressão;
atribuída a terceiro, quando atos ou b) Operações e prestações que
omissões do contribuinte ou responsável destinem mercadorias ao exterior,
levarem ao não recolhimento dos valores incluídos os produtos primários e
devidos. semi-elaborados, inclusive
(LC n° 87/96, art. 5°)
serviços;
c) Operações interestaduais
1.2.3 Incidência do imposto referentes a energia elétrica e
petróleo, inclusive lubrificantes e
É irrelevante para caracterizar a combustíveis derivados, quando
incidência do imposto sobre determinada destinados à industrialização ou
operação a sua natureza jurídica ou comercialização.
econômica. d) Operações com ouro, quando ativo
O ICMS incide sobre: financeiro ou instrumento cambial.
a) Operações relativas à circulação de e) Operações relativas a mercadorias
mercadorias, inclusive o que tenham sido ou que se
fornecimento de alimentação e destinem ao uso na prestação de
bebidas em bares, restaurantes e serviço, pelo próprio autor da
similares; saída, cujo serviço esteja definido
b) Prestações de serviços de transporte na lista da LC 116/03, ressalvadas
interestadual e intermunicipal, por as exceções previstas na lei
qualquer via, de pessoas, bens, supracitada.
mercadorias ou valores;

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Disposições Gerais do ICMS

f) Operações de qualquer natureza de i) Operações de qualquer natureza de


que decorra a transferência de que decorra a transferência de
propriedade de estabelecimento bens móveis salvados de sinistro
industrial, comercial ou de outra para companhias seguradoras;
espécie; j) Saída de mercadoria com fim
g) Operações decorrentes de alienação específico de exportação para
fiduciária em garantia, inclusive a empresa comercial, exportadora,
operação efetuada pelo credor em tradings ou outro estabelecimento
decorrência de inadimplemento do da mesma empresa, além de
devedor; armazém alfandegado ou
h) Operações de arrendamento entreposto aduaneiro.
mercantil, não compreendida a (LC n° 87/96, art. 3°)
venda do bem arrendado ao
arrendatário;

1.2.5 Fato gerador e base de cálculo

Fato gerador: é o momento em que se materializa a hipótese de incidência do tributo


descrita abstratamente em lei.
Base de cálculo: é o valor sobre o qual se aplica a alíquota da mercadoria para
obtenção do valor do imposto incidente sobre a operação. Conforme norma constitucional,
a regra de composição da base de cálculo é estabelecida por Lei Complementar.

Fato gerador Base de cálculo


A Saída de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda Valor da operação
que para outro estabelecimento do mesmo titular.
B Fornecimento de alimentação, bebidas e outras mercadorias por Valor da
qualquer estabelecimento. operação,
compreendendo
mercadoria mais
serviços
C Transmissão a terceiro de mercadoria depositada em armazém Valor da operação
geral ou em depósito fechado, no Estado do transmitente.
D Transmissão de propriedade de mercadoria, ou de título que a Valor da operação
represente, quando a mercadoria não tiver transitado pelo
estabelecimento transmitente.
E Início da prestação de serviços de transporte interestadual e Preço do serviço
intermunicipal, de qualquer natureza.
F Ato final do transporte iniciado no exterior. Preço do serviço
G Prestações onerosas de serviços de comunicação. Preço do serviço
H Fornecimento de mercadorias com prestação de serviços: a) não Hipótese a) valor
compreendidos na competência dos municípios; b) da operação;
compreendidos na competência dos municípios, mas com Hipótese b) o
expressa ressalva da LC 116/03 referente a incidência de ICMS. preço corrente da
mercadoria
empregada.
I Desembaraço aduaneiro de mercadorias ou bens importados Ver Desembaraço.
J Recebimento pelo destinatário de serviço prestado no exterior Valor da
prestação do
serviço acrescido
de todos os
encargos relativos

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Disposições Gerais do ICMS

ao seu uso.
L Aquisição em licitação pública de mercadorias ou bens Ver Licitação.
importados, que estavam apreendidos ou abandonados.
M Entrada no Estado de lubrificantes e combustíveis derivados de Valor da operação
petróleo, e energia elétrica quando não destinados à que decorrer a
comercialização ou industrialização. entrada.
N Utilização, por contribuinte, de serviço cuja prestação se tenha Valor da
iniciado em outro Estado e não esteja vinculada a operação ou prestação no
prestação subseqüente. Estado de origem

Desembaraço: será a soma das a) O montante do IPI quando a


seguintes parcelas: operação for realizada entre
a) Valor da mercadoria ou bem contribuintes, cuja operação seja
constante no documento de destinada à industrialização ou
importação, cujo preço expresso comercialização, e configure fato
em moeda estrangeira deve ser gerador de ICMS e IPI.
convertido para moeda nacional Na saída de mercadoria para
pela mesma taxa de câmbio estabelecimento localizado em outro
utilizada no cálculo do imposto de Estado, pertencente ao mesmo titular, a
importação, sem qualquer base de cálculo do imposto é:
acréscimo ou devolução se houver
a) Valor da entrada mais recente da
variação na taxa de câmbio até o
mercadoria ou;
pagamento efetivo da mercadoria;
b) Custo da mercadoria produzida
b) Imposto de importação;
(matéria-prima, mão-de-obra e
c) Imposto sobre produtos acondicionamento) ou;
industrializados;
c) Em se tratando de mercadorias
d) Imposto sobre operações de não industrializadas, o seu preço
câmbio; corrente no mercado atacadista do
e) Quaisquer outros impostos, taxas, remetente.
contribuições e despesas (LC n° 87/96, art. 12 e art. 13)
aduaneiras.
Licitação: Valor da operação
acrescido de todos os impostos de 1.2.6 Estabelecimento
importação e sobre produtos
industrializados e de todas as despesas É o local, privado ou público, edificado
cobradas ou debitadas do adquirente. ou não, próprio ou de terceiro, onde
pessoas físicas ou jurídicas exerçam
Além das bases de cálculo específicas atividades em caráter temporário ou
por fato gerador, integram a base de permanente, bem como onde se
cálculo do ICMS: encontrem armazenadas mercadorias.
a) O montante do próprio imposto Caso não seja possível determinar o
(por dentro); estabelecimento, considera-se o local da
b) O valor corresponde a seguros, operação ou prestação. A exemplo de
juros e demais importância pagas, estabelecimento autônomo, cita-se o
recebidas ou debitadas, além de veículo utilizado em comércio ambulante.
descontos condicionais; (LC n° 87/96, art. 11, § 3°)
c) O valor correspondente ao frete,
caso seja efetuado pelo próprio 1.2.7 Créditos de ICMS
remetente ou por sua conta e
ordem, e seja cobrado em É princípio constitucional do ICMS.
separado. Compensa-se o que é devido em cada
NÃO integra a base de cálculo do operação relativa à circulação de
ICMS: mercadorias ou prestação de serviços
com o montante cobrado nas anteriores.

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Disposições Gerais do ICMS

Crédito físico: é permitido o crédito Mercadorias adquiridas


relativo a mercadorias que entraram no comercialização ou industrialização
estabelecimento e que são destinadas à subseqüente de fornecedor de outro
comercialização ou que sejam Estado, quando posteriormente
incorporadas diretamente em outras destinadas a uso e consumo ou
mercadorias de produção própria, desde integração ao ativo permanente, também
que a saída seja tributada, isto é, com serão fato gerador do diferencial de
incidência de ICMS. alíquotas.
(Convênio 66/88, art. 31, II e III) O valor do imposto incidente na
Crédito financeiro: é o crédito sobre operação é calculado mediante a
a aquisição de ativo permanente e sobre aplicação do percentual equivalente à
mercadoria para uso e consumo. O diferença entre a alíquota interna e a
crédito sobre o ativo permanente se dá interestadual sobre a base de cálculo,
em 48 parcelas contadas iguais a partir mesmo que esta não esteja destacada.
da aquisição do bem. Findando o prazo, o Este procedimento é igualmente válido
crédito extingue-se. Isto significa que se para notas fiscais provenientes de
os créditos não forem lançados dentro empresas enquadradas no Simples
deste prazo, o contribuinte perde o Federal.
direito ao crédito. Na alienação do bem (RICMS-SC, Parte Geral, art. 3°, XIII e XIV, caput e
antes do período final para aquisição do § 2°; COPAT n° 109/07)
crédito, também ocorre a extinção do
crédito. Em relação ao crédito sobre uso 1.2.9 Obrigações acessórias dos
e consumo, existe previsão legal, porém
contribuintes de ICMS
a data de início de sua vigência vem
sendo seguidamente postergada.
O contribuinte regularmente inscrito
(LC 87/96, art. 20)
deve, sempre com observância dos
Estorno de crédito: O sujeito prazos previstos na legislação tributária,
passivo deve efetuar o estorno de crédito apresentar, prestar informações e
sempre que a saída for não tributada ou esclarecimentos ao Fisco das declarações
isenta, exceto em operações destinadas da escrituração dos documentos fiscais
ao exterior ou em operações com papel em livros próprios.
destinado à impressão de livros, jornais e
Deve também emitir os documentos
periódicos. Também se deve proceder
fiscais previstos na legislação tributária
com o estorno sempre que a mercadoria
conforme o seu segmento de atividade.
for integrada ou consumida em processo
de industrialização e vier a ser utilizada Os modelos de documentos fiscais
em atividade estranha à do estão relacionados art. 15 do Anexo 5.
estabelecimento, ou vier a perecer ou Os contribuintes devem manter e
deteriorar-se. escriturar nos seus estabelecimentos os
(LC 87/96, art. 21) livros fiscais, conforme as operações que
realizarem. Os modelos de livros fiscais
estão relacionados no art. 150 do Anexo
1.2.8 Diferencial de alíquotas 5, bem como quais os segmentos que o
estão obrigados à emissão.
É fato gerador de ICMS a entrada de
Os livros fiscais devem ser
mercadorias oriunda de outro Estado ou
autenticados pela Gerência Regional da
do Distrito Federal tendo como destino
Fazenda Estadual, ou pela JUCESC,
contribuinte de ICMS quando destinada a
conforme o estabelecido pelo art. 151 do
consumo ou ativo permanente, além da
Anexo 5.
prestação de serviço cujo início tenha se
(RICMS-SC, Anexo 3, art. 4°; Anexo 5, art. 15, 150
dado em outro Estado ou Distrito Federal.
e 151)

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Disposições Gerais do ICMS

1.3 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

1.3.1 Atribuição de responsabilidade a 1.3.3 Substituído tributário


terceiro contribuinte
É o contribuinte que sofre a retenção
O Estado poderá atribuir ao sujeito do imposto. Efetua a aquisição da
passivo da obrigação tributária a mercadoria com o imposto destacado
responsabilidade pela retenção e referente a operação própria do
recolhimento do ICMS incidentes nas substituto e o imposto retido referente as
operações que vierem a ser realizadas operações presumidas até a mercadoria
pelos próximos contribuintes na cadeia alcançar o consumidor final.
de comercialização da mercadoria, até
que se atinja o consumidor final.
1.3.4 Substituição tributária nas
A responsabilidade tributária pode ser operações interestaduais
atribuída em relação ao imposto incidente
sobre uma ou mais operações ou Dependerá de acordo celebrado pelos
prestações subseqüentes, concomitantes Estados interessados no âmbito do
ou antecedentes, inclusive ao valor CONFAZ, determinando regras para
decorrente do diferencial de alíquotas nas atribuição de responsabilidade,
operações que destinem bens e serviços procedimentos e demais aspectos
a consumidor final localizado em outro relacionados ao mecanismo de
Estado, que seja contribuinte do imposto. substituição.
Especificamente ao Estado de Santa As regras comuns aplicáveis a todos
Catarina, a aplicação da substituição os contribuintes que pratiquem operações
tributária é disciplinada nos Art. 37 a 41 ou prestações sujeitas à substituição
do RICMS-SC e no Anexo 3 do estão definidas nos seguintes atos legais:
regulamento.
Convênio ICMS n° 81/93: normas
Para operações cujo objeto sejam gerais instituídos por protocolos ou
mercadorias sujeitas à substituição convênios firmados entre os Estados e o
tributária, existe a figura da solidariedade Distrito Federal.
do adquirente de mercadoria ou usuário
Ajuste Sinief n° 4/93: normas
do serviço, pelo imposto devido por
substituição tributária, conforme o art. 37 comuns para o cumprimento de
§ 4° da Lei Estadual de SC 10.297/96. obrigações tributárias relacionadas a
mercadorias sujeitas a substituição
O estabelecimento recebedor de tributária.
mercadoria sujeita à substituição (LC n° 87/96, art. 9°)
tributária, inclusive se enquadrado no
Simples, deverá recolher o ICMS devido
por substituição tributária cujo imposto 1.3.5 Convênios
não tiver sido retido pelo remetente, na
ocasião da entrada no estabelecimento. Representam atos praticados na
(LC n° 87/96, art. 6°; RICMS-SC, Anexo 3, art. 11, CONFAZ onde cada membro da federação
§ 2°) é signatário de acordo, que delibera
sobre concessão de benefícios e regimes
de tributação que terão validade no
1.3.2 Substituto tributário
território de cada membro e nos
territórios das demais unidades
É o sujeito passivo por substituição
federadas, no âmbito interestadual.
tributária, eleito como responsável pelo
recolhimento e retenção do imposto A Constituição do Estado de SC prevê
referente às etapas posteriores da cadeia a homologação de convênios referentes a
de comercialização das mercadorias. concessão de benefícios fiscais pela
Assembléia Legislativa.
Os convênios que não estão obrigados
a ratificação expressa da Assembléia
Legislativa entrarão em vigor na data

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Disposições Gerais do ICMS

neles prevista. As unidades federadas 1.3.9 Substituição tributária


terão prazo de quinze dias para ratificar concomitante
ou denunciar (rejeitar) o convênio,
contados a partir da publicação do É a atribuição de responsabilidade a
convênio pela COTEPE no Diário Oficial, terceiro pelo pagamento do ICMS no
mediante decreto legislativo da momento da ocorrência do fato gerador
Assembléia Legislativa. A não do imposto do contribuinte que este
manifestação no prazo será considerada esteja realizando a prestação.
ratificação tácita.
Este processo ocorre com o serviço de
(Const. Estadual SC, art. 131; CTN, art. 103; art.
transporte promovido por transportador
199)
autônomo ou por transportador não
inscrito no cadastro de contribuintes de
1.3.6 Protocolos ICMS do Estado de Santa Catarina.
(RICMS-SC, Anexo 6, art. 124 a 126)
Similar aos convênios, os protocolos
são atos praticados no âmbito da
CONFAZ por somente alguns membros da 1.3.10 Substituição tributária
federação. A diferenciação entre o subseqüente
primeiro e último reside justamente no
fato que apenas parte dos membros É a retenção e antecipação do
federados são signatários do acordo. recolhimento do imposto pelo
contribuinte denominado ‘substituto’, em
relação às operações subseqüentes que
1.3.7 Modalidades de substituição serão praticadas pelos demais
tributária contribuintes até a operação com o
consumidor final.
Existem três tipos de substituição O Estado de Santa Catarina atribui a
tributária relativa às operações: fabricante, atacadista, distribuidor,
subseqüentes (para frente), importador, arrematante de mercadoria
concomitantes (ao mesmo tempo) e importada e apreendida ou depositário a
antecedentes (para trás). qualquer título, além de qualquer
remetente de outra unidade da
1.3.8 Substituição tributária federação, a condição de sujeito passivo
antecedente por substituição tributária, que os obriga,
nas operações com mercadorias sujeitas
São operações abrangidas por à substituição tributária a efetuarem a
diferimento, na qual o destinatário da retenção do imposto referente à
mercadoria imbui-se da responsabilidade substituição, que é diferença entre valor
pelo recolhimento do imposto na do imposto calculado para toda a cadeia
condição de substituto tributário. Nesta de comercialização da mercadoria e o
operação, o ICMS é diferido na primeira imposto relativo à operação própria.
operação, e recolhido na segunda pelo No exemplo da Figura 1, a indústria
destinatário da mercadoria. Ocorre de ou importador, eleitos substitutos
fato uma postergação do momento de tributários, serão o sujeito passivo. Na
recolhimento. venda de produto industrializado ou
As previsões de diferimento estão no importado que esteja sujeito à
Anexo 3 do RICMS-SC, e são mais substituição de ICMS no Estado para o
comuns para itens produzidos em atacadista, eles irão destacar na nota o
propriedades rurais, desta forma valor referente ao ICMS da operação
trazendo a obrigação para um momento própria (1) (2). Também farão o
posterior para estabelecimento industrial destaque do ICMS retido por substituição
ou comercial, que possui um sistema tributária (1) (2), o qual comporá o valor
administrativo mais organizado, o que da mercadoria. O atacadista, ou
torna mais fácil a fiscalização do tributo substituído, recebe as mercadorias já
por parte da Receita Estadual. com destaque de ICMS. Na venda para o
varejo (3), fará a emissão do documento
(RICMS-SC, Anexo 3, art. 1°)

| 10 |
Disposições Gerais do ICMS

fiscal sem o destaque do ICMS, isto também não irá efetuar destaque do
porque ele já antecipado mediante imposto.
substituição. O varejista, ao efetuar a (RICMS-SC, Anexo 3, art. 11)
operação com o consumidor final (4)

Figura 1: Esquema da substituição tributária subseqüente.

1.3.11 Contribuinte enquadrado no 1.3.12 Inaplicabilidade do Regime de


Simples Nacional Substituição Tributária

Os contribuintes enquadrados no Segundo o Conv. ICMS 81/93,


Simples Nacional que efetuarem importado para o RICMS-SC, o regime de
operações com mercadorias sujeitas à substituição tributária não se aplica:
substituição tributária de ICMS, e forem a) Nas transferências para outro
eleitos substitutos, deverão adotar a estabelecimento da mesma
sistemática prevista na legislação empresa, exceto varejista, em que
estadual para estas mercadorias. a retenção do imposto caberá ao
A partir de 01/01/2009 o CGSN está estabelecimento que realizar
autorizado pela Lei Complementar operação de saída para
Federal 306 a definir as regras para estabelecimento de pessoa
cálculo do ICMS para as empresas diversa.
optantes pelo Simples. b) Nas operações que destinem
(LC n° 123/06, art. 13; RICMS-SC, Anexo 3, art. mercadoria a sujeito passivo por
16)
substituição tributária da mesma
mercadoria.

| 11 |
Disposições Gerais do ICMS

O RICMS-SC prevê casos de O pedido de restituição é efetuado


inaplicabilidade no Anexo 3 relativos a mediante requerimento ao DIAT,
tipos de mercadorias previstos em carregando documentos que comprovem
regime de substituição tributária.. a situação alegada. Em até 90 dias da
Relativo ao grupo de mercadorias data do pedido, caso não exista resposta,
‘medicamentos’, objeto de estudo deste pode-se efetuar o crédito na escrita fiscal
manual, não existe previsão de referente ao valor objeto do pedido.
inaplicabilidade. O contribuinte deverá efetuar o
Na hipótese de operação com estorno do crédito lançado caso
consumidor final, não ocorre a posteriormente ao lançamento do crédito
substituição tributária, por não haver receba decisão contrária irrecorrível, em
operação subseqüente. um prazo de 15 dias.
(RICMS-SC, Anexo 3, art. 12) (RN COPAT n° 18/97; RICMS-SC, Anexo 3, art. 26)

1.3.13 Base de Cálculo do ICMS-ST 1.3.15 Ressarcimento do ICMS-ST

A base de cálculo para o ICMS-ST O contribuinte que tenha recebido


será: mercadoria com imposto retido por
substituição tributária a favor de Santa
a) Valor da operação cobrado pelo
Catarina, e efetuar nova retenção em
substituto ou substituto
favor de outro Estado ou Distrito Federal,
intermediário mais seguros, fretes
pode solicitar o ressarcimento:
e demais encargos cobrados ou
transferíveis aos adquirentes e a a) Por meio de crédito em conta
margem de valor agregado (MVA) gráfica do imposto destacado e
ou lucro conforme percentuais retido ou;
definidos no Capítulo IV do Anexo b) Nos moldes do Convênio ICMS
3 do RICMS-SC. 81/93 e 56/96, isto é,
b) Preço máximo de venda a varejo endereçando requerimento à
fixado pela autoridade Gerência Regional da Secretaria
competente. da Fazenda a que jurisdicionado,
carregando o demonstrativo do
c) Preço final a consumidor sugerido
imposto pleiteado, cópia da NF da
pelo fabricante ou importador.
operação interestadual, cópia da
d) Preço a consumidor final GNRE e cópia das NFs de
usualmente praticado no mercado. aquisição de mercadorias. cujo
(RICMS-SC, Anexo 3, art. 13) ressarcimento esteja sendo
solicitado. De posse de cópia de
1.3.14 Restituição de imposto pago despacho de processo e da NF de
saída para outro Estado ou
indevidamente
Distrito Federal, o
estabelecimento pode que efetuou
A legitimidade para pleitear a
a primeira retenção pode proceder
restituição do ICMS-ST indevidamente
a dedução no recolhimento
pago é do contribuinte substituto, por ser
seguinte em favor de Santa
a pessoa obrigada em lei ao seu
Catarina o imposto ressarcido.
pagamento e que figura no pólo passivo
da obrigação tributária. O Art. 166 do Ao desfazimento de negócio se aplica
CTN estabelece: “A restituição de tributos a mesma regra descrita no item b.
que comportem, por sua natureza, (RICMS-SC, Anexo 3, art. 24 e 25)
transferência do respectivo encargo
financeiro somente será feita a quem 1.3.16 Crédito do ICMS-ST
prove haver assumido referido encargo,
ou, no caso de tê-lo transferido a Compra de contribuinte
terceiro, estar por este expressamente substituto: O contribuinte substituído,
autorizado a recebê-la”. relativamente a mercadoria que tenha
sido objeto de retenção anterior por

| 12 |
Disposições Gerais do ICMS

substituição tributária, pode creditar-se 1.3.17 Inclusão ou exclusão do regime


do imposto retido por substituição
tributária e do ICMS próprio do substituto Por ocasião de entrada ou exclusão de
quando as mercadorias se destinarem a: sujeição de mercadorias ao regime de
a) Emprego direto na industrialização substituição tributária, os
de mercadoria cuja saída é estabelecimentos que não estejam
tributada pelo ICMS; revestidos na condição de substituto
b) Emprego na produção e o tributário, deverão efetuar o
adquirente for estabelecimento levantamento de estoques das referidas
agropecuário; mercadorias, no final do dia anterior ao
início da vigência do regime.
c) Exportação;
No decreto que vier a estabelecer
d) Integração ao ativo permanente; regras de substituição para as novas
e) Aplicação na prestação de serviços mercadorias, estão os critérios para
de transporte interestadual e levantamento de estoques, a apuração e
intermunicipal. recolhimento do imposto devido por
Compra de contribuinte ICMS-ST. O recolhimento pode ocorrer de
substituído: Nas hipóteses de crédito forma parcelada, de acordo com a
citadas acima, caso a mercadoria tenha definição do decreto.
sido adquirida de contribuinte Comumente a todas as mercadorias, o
substituído, o valor do crédito será a estabelecimento obrigado deverá:
aplicação da alíquota interna sobre a a) Efetuar a contagem do estoque
base de cálculo da substituição tributária das novas mercadorias então
mencionada no documento fiscal. incluídas ou excluídas na data
Fato gerador presumido não anterior ao início da vigência,
ocorrido: o contribuinte substituído escriturando-as no Livro Registro
poderá creditar-se do imposto retido por de Inventário.
substituição tributária em caso de furto, b) Calcular o imposto incidente sobre
roubo, extravio ou deterioração de as mercadorias em estoque, pela
mercadorias. aplicação da alíquota interna
O estabelecimento deverá, dentro de sobre o custo de aquisição,
48 horas do ocorrido, emitir nota fiscal acrescido da margem de lucro
modelo 1 ou 1-A relacionando as especificada para cada mercadoria
mercadorias avaliadas a preço de custo no Capítulo IV do Anexo 3 do
para fins de estorno de crédito. Quando o RICMS-SC.
valor total das mercadorias for superior a c) Lançar o valor do imposto
R$ 110,00, comunicar o fato por escrito à apurado no livro Registro de
Gerência Regional da Fazenda Estadual, Apuração de ICMS, a débito,
juntando notas fiscais de entrada de quando relativo à inclusão, e
mercadorias e laudo pericial emitido por crédito, quando se tratar de
Polícia Cível, Corpo de Bombeiros ou exclusão.
órgão da defesa cível.
(RICMS-SC, Anexo 3, art. 35)
Devolução de mercadorias: o
contribuinte substituto pode creditar-se
do imposto retido por substituição 1.3.18 Operações entre
tributária e do valor do ICMS referente a estabelecimentos do mesmo titular
operação própria quando as mercadorias
forem devolvidas, total ou parcial, desde Operações com mercadorias
que consignado no documento submetidas ao regime de substituição
corresponde à devolução: número e data tributária destinadas a qualquer
da nota fiscal relativa à entrada; estabelecimento de um mesmo titular
discriminação dos motivos da devolução; revestido na condição de sujeito passivo
valor da mercadoria devolvida e por substituição tributária estão excluídas
respectivos valores do imposto sobre do regime, independente do
operação própria e retido. estabelecimento ser matriz, filial,
(RICMS-SC, Anexo 3, art. 21-23; Anexo 5, art. 180)

| 13 |
Disposições Gerais do ICMS

estabelecimento industrial ou distribuidor retido por substituição, o melhor


de mercadorias. procedimento é:
As transferências entre a. Creditar-se apenas do ICMS
estabelecimentos de um mesmo titular destacado por responsabilidade
dentro do Estado de Santa Catarina têm própria do remetente.
o imposto diferido para a etapa seguinte b. Efetuar a saída tributando
da circulação. normalmente.
As transferências de mercadorias c. Informar ao fornecedor do
entre estabelecimentos interestaduais, equívoco para que providencie a
mesmo sendo de um mesmo titular, correção para as próximas
estão sujeitas ao recolhimento do remessas.
imposto.
d. Solicitar ressarcimento na forma
(RICMS-SC, Anexo 3, art. 8º, III; COPAT nº
3/2008; RICMS-SC, art. 10)
prevista do Anexo 3, arts. 24 e 25
(ver também tópico 1.3.15).
(Conforme orientação de Almir Gorges, em ICMS de
1.3.19 Mercadoria não sujeita à ICMS- AaZ)
ST. Aplicação indevida

Recebendo mercadoria não sujeita ao


instituto da substituição com o ICMS

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Lista de produtos sujeitos à Substituição Tributária

2 LISTA DE PRODUTOS SUJEITOS À SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

2.1 MERCADORIAS LISTADAS NO RICMS/SC

2.1.1 Convênios e Protocolos dos quais Santa Catarina é signatária

Os produtos sujeitos à substituição tributária são aqueles referentes aos Convênios ou


Protocolos dos quais o Estado de Santa Catarina seja signatário. Os contribuintes do
ICMS, quando efetuarem operações internas ou interestaduais entre Estados signatários,
devem respeitar tais Convênios. A Legislação Estadual também pode estabelecer a
substituição para mercadorias não provenientes de acordos entre Estados, porém com
validade somente no âmbito de seu território.
O Anexo 3 do RICMS-SC lista os Convênios e Protocolos dos quais Santa Catarina é
signatária. Esta lista está no Capítulo IV, e é divida por seção, sendo que cada seção
representa um grupo de mercadorias e seus respectivos acordos entre as unidades
federadas participantes.
As seções específicas de cada grupo de mercadorias dirimem normas gerais sobre os
itens a que se referem, discorrem sobre a base de cálculos e alternativas para cálculo na
ausência de dados. Basicamente, importam o texto do acordo para o regulamento. Porém,
é sempre indicado buscar o texto original do acordo, pois nem todos os elementos podem
ter sido transportados para as seções, que estão listadas abaixo:

Mercadoria Conv./Protocolo UF Signatárias


1 Cerveja, inclusive chope, Protocolo ICMS Todas as unidades da
refrigerantes, inclusive 11/91, 28/03 e Federação, exceto:
bebidas hidroeletrolíticas e 53/08 - MG, para gelo e água
energéticas, água mineral ou mineral.
potável e gelo; Xarope ou
-SE, para o gelo.
extrato concentrado para o
preparo de refrigerante em
máquina pré-mix ou post-
mix.
(Anexo 3, Capítulo IV, Seção I)
2 Sorvete. Protocolo ICMS Todas as unidades da
(Anexo 3, Capítulo IV, Seção II) 31/05, 26/08 Federação, exceto:
- PI, para os preparados de
sorvete.
- AC, AM, AP,GO, MA, MT,
PA e RR
3 Cimento Protocolo ICM 11/85 Todas as unidades da
(Anexo 3, Capítulo IV, Seção III) e ICMS 36/92 e Federação, exceto: AM
30/97
4 Veículos automotores Convênio ICMS Todas as unidades da
(Anexo 3, Capítulo IV, Seção IV) 132/92 e 51/00 Federação
5 Motocicletas e ciclomotores Convênio ICMS Todas as unidades da
(Anexo 3, Capítulo IV, Seção V) 52/93, 51/00 e Federação
09/01
6 Pneumáticos, Câmaras de ar Convênio ICMS Todas as unidades da
e protetores de borracha 85/93 Federação
(Anexo 3, Capítulo IV, Seção VI)
7 Cigarros e outros produtos Convênio ICMS Todas as unidades da
derivados do fumo 37/94 Federação

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Lista de produtos sujeitos à Substituição Tributária

(Anexo 3, Capítulo IV, Seção VII)


8 Tintas, vernizes e outras Convênio ICMS Todas as unidades da
mercadorias da indústria 74/94 e 44/95 Federação
química
(Anexo 3, Capítulo IV, Seção VIII)
9 Telhas, cumeeiras e caixas Protocolos ICMS Todas as unidades da
d’água de amianto e 32/92 e 19/94 Federação, exceto AL, AM,
fibrocimento BA, PE, PI, RN e RO.
(Anexo 3, Capítulo IV, Seção X)
10 Mercadorias destinadas à Convênio ICMS Todas as unidades da
venda porta-a-porta 45/99 Federação
(Anexo 3, Capítulo IV, Seção XI)
11 Energia elétrica não Convênio ICMS Todas as unidades da
destinada à comercialização 83/00 Federação
ou à industrialização
(Anexo 3, Capítulo IV, Seção XIV)
12 Serviços de comunicação Convênio ICMS Todas as unidades da
prestados para a Caixa 69/04 Federação
Econômica Federal
(Anexo 3, Capítulo IV, Seção XV)
13 Medicamentos * Convênio ICMS Todas as unidades da
(Anexo 3, Capítulo IV, Seção XVI) 76/94, 79/96 e Federação, exceto AM, CE,
146/06, 41/08 DF, GO, MG, PR, RJ, RN e
SP.
RS só participa deste
convênio em relação as
mercadorias dos itens do
anexo ao convênio 76/94: I,
II, VII a IX, XII e XIII e
XVII.
* A Legislação Catarinense tem tópico específico para mercadorias classificadas
como medicamentos porque a adesão de Santa Catarina ao Convênio 76/94, por
intermédio do Convênio 146/06, com efeitos a partir de 01.01.2007, foi realizado
somente para mercadorias tipo medicamentos. Posteriormente, com o Convênio
41/08, com efeitos a partir de 01.06.2008, Santa Catarina fez a adesão a todos
os itens arrolados no Anexo Único, isto é, de produtos farmacêuticos.
14 Peças, componentes e Protocolos ICMS Prot. 41/08: AM, AP, BA,
acessórios para 41/08 e 49/08 MA, MG, MT, PA, PR, PI, RS,
autopropulsados SC, SP, DF
(Anexo 3, Capítulo IV, Seção XVIII)
15 Rações tipo pet Protocolos ICMS Prot. 02/08:
(Anexo 3, Capítulo IV, Seção XIX) 26/04, 91/07 e Prot. 91/07: PR, RS, SC
02/08
Prot. 26/04: AC, AL, AP, AM,
CE, DF, ES, MA, MT, MS,
MG, PA, PB, PR, PE, PI, RJ,
RN, RS, RO, RR, SC, TO
16 Suportes elásticos para Protocolo ICMS PR, RS, SC
camas, colchões, inclusive 90/07
“box”, travesseiros e “pillow”.
(Anexo 3, Capítulo IV, Seção XX)
17 Cosméticos, perfumaria, Protocolo ICMS PR, RS, SC
artigos de higiene pessoal e 92/07

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Lista de produtos sujeitos à Substituição Tributária

de toucador
(Anexo 3, Capítulo IV, Seção XXI)
18 Filme fotográfico e Protocolos ICM
cinematográfico e “slide” 15/85 e ICMS 31/08
(Anexo 3, Capítulo IV, Seção XXII)
19 Aparelho e barbear, lâmina Protocolos ICM Todas as unidades da
de barbear descartável e 16/85 e ICMS 32/08 Federação, exceto PR.
isqueiro
(Anexo 3, Capítulo IV, Seção XXIII)
20 Lâmpadas, reator e starter Protocolos ICM Todas as unidades da
(Anexo 3, Capítulo IV, Seção XIV) 17/85 e ICMS 33/08 Federação, exceto PR.
21 Pilhas e baterias elétricas Protocolos ICM Todas as unidades da
(Anexo 3, Capítulo IV, Seção XXV) 18/85 e ICMS 34/08 Federação, exceto PR.
22 Disco fonográfico, fita virgem Protocolos ICM Todas as unidades da
ou gravada e outros suportes 19/85 e ICMS 35/08 Federação, exceto GO.
para reprodução ou gravação
de som ou imagem.
(Anexo 3, Capítulo IV, Seção XXVI)
23 Produtos farmacêuticos Convênios ICMS Todas as unidades da
(Anexo 3, Capítulo IV, Seção XXVII) 76/94 e 41/08 Federação, exceto AM, CE,
DF, GO, MG, PR, RJ, RN e
SP.
RS só participa deste
convênio em relação as
mercadorias dos itens do
anexo ao convênio 76/94: I,
II, VII a IX, XII e XIII e
XVII.
24 Combustíveis e lubrificantes, Convênio ICMS Todas as unidades da
derivados ou não de petróleo 110/07 Federação
(Anexo 3, Capítulo IV, Seção XXVIII)

2.1.2 Relação de mercadorias pela NBM/SH

O RICMS-SC lista na sua Seção V, Parte Geral, os produtos sujeitos à substituição


tributária. Esta lista aponta a relação de produtos com sua classificação dada pela
Nomenclatura Brasileira de Mercadorias – Sistema Harmonizado (NBM/SH).

Nro. Produtos NBM/SH


1 Preparações alimentícias diversas. 2101 a 2106
2 Bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres. 2201 a 2209
3 Fumo (tabaco), e seus sucedâneos manufaturados. 2401 a 2403
4 Cimento 2523
5 Combustíveis minerais, óleos minerais e produtos 2701 a 2716, 3403, 3811,
da sua destilação, matérias betuminosas; ceras 3819, 3824
minerais; energia elétrica.
6 Produtos das indústrias químicas ou das indústrias 2821
conexas
7 Provitaminas, vitaminas e hormônios. 2936 a 2937
8 Produtos farmacêuticos 3001 a 3006

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Lista de produtos sujeitos à Substituição Tributária

9 Pigmentos e outras matérias corantes, tintas e 3204 a 3215


vernizes, mástiques, tintas de escrever.
10 Produtos de perfumaria ou de toucador, 2712, 2814, 2847, 2914,
preparados e preparações cosméticas e de higiene 3301, 3303 a 3307, 4202,
pessoal. 5201, 5601, 8203, 8214,
9025, 9603, 9605, 9615,
9616
11 Sabões; agentes orgânicos de superfície, 3401 a 3407
preparações para lavagem, preparações
lubrificantes, ceras artificiais, ceras preparadas,
produtos de conservação e limpeza, velas e artigos
semelhantes, massas ou pastas para modelar.
12 Matérias albuminóides, produtos à base de amidos 3501 a 3507
ou de féculas modificadas; colas; enzimas.
13 Produtos diversos de indústrias químicas 3801 a 3823
14 Plásticos e suas obras 3901 a 3926
15 Borracha e suas obras 4001 a 4017
16 Papel higiênico, lenços, toalhas de mão, toalhas e 4818
guardanapos de mesa, fraldas para bebês,
absorventes e tampões higiênicos, lenços e artigos
semelhantes para usos domésticos, de toucador
higiênicos ou hospitalares, vestuário e seus
acessórios, de pasta de papel, papel, pasta
(“ouate”) de celulose ou de mantas de fibras de
celulose.
17 Fios de filamentos sintéticos (exceto linhas para 5406
costurar) acondicionadas para venda e retalho.
18 Pastas (“ouates”) de matérias têxteis e artigos 5601
destas pastas; fibras têxteis de comprimento não
superior a 5 mm (“tontisses”), nós e bolotas de
matérias têxteis.
19 Fraldas para bebês 6111 a 6209
20 Obras de fibrocimento, cimento-celulose e 6811
produtos semelhantes.
21 Vidro e suas obras. 7001 a 7020
22 Veículos automóveis, tratores, ciclos e outros 8701 a 8716
veículos terrestres, suas partes e acessórios.
23 Instrumentos e aparelhos para medicina, cirurgia, 9018
odontologia e veterinária.
24 Vassouras, escovas, pincéis e artigos semelhantes. 9603
25 Carnes de animais da espécie bovina (inclusive 0201 a 0202
bufalinos)
26 Miudezas comestíveis da espécie bovina (inclusive 0206.1 a 0206.2
bufalinos)
27 Filmes fotográficos e cinematográficos, 3701, 3702 e 3705
diapositivos
28 Pilhas e baterias elétricas 8506
29 Lâmpada elétrica e eletrônica 8539 e 8540
30 Reator e starter 8504.10 e 8536.50.90
31 Peças, componentes e acessórios para 3815, 3917 a 3926, 4005 a
4016, 4504, 4819, 4823,

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Lista de produtos sujeitos à Substituição Tributária

autopropulsados. 5705, 5903, 5909, 6306,


6506, 6812, 6813, 7007 a
7014, 7214, 7308 a 7326,
7412, 7415, 7806, 8007,
8301 a 8310, 8407 a 8484,
8504 a 8545, 8707 a 8716,
9025 a 9032, 9104, 9401,
9613
32 Materiais de construção, acabamento, bricolagem 3214, 3824, 4408, 4411,
e adorno. 4418, 4421, 4814, 5704,
6303, 6802, 6805, 6807,
6810, 6902, 6907, 6908,
6910, 6912, 7213, 7214,
7216, 7217, 7307, 7308,
7310, 7312, 7315, 7317,
7318, 7323 a 7326, 7407,
7411 a 7413, 7415, 7605,
7607 a 7610, 7614 a 7616,
8301, 8302, 8307, 8311,
8413, 8419, 8481, 8504,
8515 a 8517, 8529, 8531,
8532, 8535 a 8538, 8541,
8543, 8544, 8546, 8547,
9019, 9030, 9107 e 9405
33 Artigos de papelaria 3824, 4202, 4420, 4421,
4802, 4806, 4808, 4810,
4816, 4820, 4816, 4820,
5202, 5210, 5509, 7607,
8214, 8304, 9017, 9608,
9609 e 9610
34 Ferramentas e suas partes 4417, 8201 a 8209, 8211,
8213 e 8467
35 Material de limpeza 7418 a 7615
36 Artigos de colchoaria 9404
37 Fitas magnéticas, discos fonográficos e outros 8523 e 8524
suportes para gravação de som e imagem.
38 Navalhas, lâminas e aparelhos de barbear. 8212
39b Isqueiros 9613
40 Produtos ópticos 9001, 9003 e 9004
41 Rações tipo pet para animais domésticos 2309
42 Aparelhos transmissores (celular) 8525
43 Óleos e azeites 1507 a 1510, 1512, 1515 e
1517
44 Rodilhas, esfregões, flanelas e artefatos de 6307
limpeza semelhantes.
45 Água sanitária, alvejante, acidulante. 2828
46 Aquecedores de ambiente, fogões de cozinha, 7321
churrasqueiras (grelhadores), braseiras, fogareiros
a gás, aquecedores de pratos, e aparelhos não
elétricos semelhantes.
47 Ventiladores e coifas. 8414
48 Máquinas e aparelhos de ar-condicionado. 8415

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Lista de produtos sujeitos à Substituição Tributária

49 Refrigeradores, congeladores (“freezers”) e outros 8418


materiais, máquinas e aparelhos para a produção
de frio.
50 Máquinas de lavar e secar. 8421, 8422, 8450, 8451
51 Aparelhos e instrumentos de pesagem. 8423
52 Máquinas e aparelhos de impressão. 8443
53 Máquinas de costura 8452
54 Máquinas para serrar ou seccionar. 8461
55 Ferramentas pneumáticas, hidráulicas ou com 8467
motor (elétrico ou não elétrico) incorporado, de
uso manual.
56 Máquinas de calcular e máquinas de bolso que 8470
permitam gravar, reproduzir e visualizar
informações com função de cálculo incorporada.
57 Aspiradores 8508
58 Aparelhos eletromecânicos de motor elétrico 8509
incorporado, de uso doméstico.
59 Aparelhos eletromecânicos de motor elétrico 8510
incorporado, de uso doméstico.
60 Aquecedores elétricos de água, incluídos os de 8516
imersão; aparelhos elétricos para aquecimento de
ambientes, do solo ou para usos semelhantes;
aparelhos eletrotérmicos para arranjo do cabelo ou
para secar as mãos; ferros elétricos de passar;
outros aparelhos eletrotérmicos para uso
doméstico.
61 Microfones e seus suportes; alto-falantes, mesmo 8518
montados nos seus receptáculos; fones de ouvido,
mesmo combinados com um microfone, e
conjuntos ou sortidos constituídos por um
microfone e um ou mais alto-falantes;
amplificadores elétricos de audiofreqüência;
aparelhos elétricos de amplificação de som.
62 Aparelhos de gravação de som; aparelhos de 8519
reprodução de som; aparelhos de gravação e de
reprodução de som.
63 Câmeras fotográficas digitais e câmeras de vídeo. 8525
64 Aparelhos receptores para radiodifusão, mesmo 8527
combinados num mesmo invólucro, com um
aparelho de gravação ou reprodução de som, ou
com um relógio.
65 Aparelhos receptores de televisão, mesmo que 8528
incorporem um aparelho receptor de radiodifusão
ou um aparelho de gravação ou reprodução de
som ou de imagens.
66 Lentes, prismas, espelhos e outros elementos para 9002
fotografia.
67 Binóculos, lunetas, telescópios ópticos. 9005
68 Câmeras fotográficas, aparelhos e dispositivos 9006
para fotografia.
69 Garrafas térmicas e outros recipientes isotérmicos. 9617

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Aspectos da Substituição Tributária – Medicamentos

3 ASPECTOS DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – MEDICAMENTOS

3.1 INTRODUÇÃO

3.1.1 Inclusão dos produtos Estado do Rio Grande do Sul está


farmacêuticos, inclusive aderindo apenas parcialmente.
medicamentos, ao regime de O Estado de Santa Catarina, por
substituição intermédio do Despacho 25/05, efetuou
denúncia do convênio, ou seja, o
O Convênio ICMS 76/94 instituiu a rejeitou. Pouco depois, aderiu
inclusão dos produtos farmacêuticos ao parcialmente ao Convênio, por
regime de substituição tributária. Apesar intermédio do Convênio 146/06, cujos
do acordo do tipo ‘Convênio’ ser efeitos se deram a partir de 01/01/2007,
deliberação da totalidade de unidades somente relativo às operações com
federativas, a sua implementação não medicamentos.
ocorreu de forma homogênea pelo Brasil. Em 2008, Santa Catarina aderiu
Em 1997, o Estado de São Paulo novamente, de forma integral ao
retirou-se do Convênio. Em 1999, os convênio de produtos farmacêuticos,
Estados do Amazonas e Ceará mediante publicação do Convênio 41/08,
procederam da mesma forma. Em 2000, com efeitos a partir de 01/06/2008. Em
Goiás e Distrito Federal o fizeram. Em virtude disso, o RICMS-SC, no seu Anexo
2001, Minas Gerais saiu do convênio. 3, Capítulo IV, que relaciona os grupos
Retornou, mas mediante denúncia em de mercadorias sujeitos à substituição
2005, não está aplicando as normas do tributária, apresenta distintamente o
convênio. O Estado do Rio Grande do grupo de medicamentos e produtos
Norte denunciou o convênio em 2006. O farmacêuticos.

3.2 NORMAS DE REGULAMENTAÇÃO DO SETOR DE MEDICAMENTOS

3.2.1 Câmara de Regulação de importadores passaram a pagar alíquotas


Medicamentos - CMED mais elevadas de ambos os tributos, e as
demais etapas do cadeia da
A Lei Federal 10.742/03 criou a CMED comercialização até encontrar o
– Câmara de Regulação do mercado de consumidor final, não são taxadas.
Medicamentos – com atribuições para No art. 1º da referida lei encontram-
definição de diretrizes e procedimentos se quais medicamentos (as posições ou
relativos à regulação econômica do classificação na TIPI) são gravados no
mercado de medicamentos, a adoção de PIS e COFINS nesta modalidade, e as
critérios transparentes para fixação e respectivas alíquotas. O PIS e COFINS,
ajuste de preços de medicamentos, nesta modalidade, incide sobre a receitas
opinar sobre regulamentações que com venda das indústrias ou
envolvam tributação de medicamentos, importadores de medicamentos. As
assegurando o repasse efetivo aos preços etapas subseqüentes (distribuidores e
em decorrência de elevação de carga varejistas) ficam desobrigados do
tributária. recolhimento sobre estas operações,
(Lei Federal 10.742/03, art. 6°) somente recolhendo sobre as demais
receitas com vendas não tributadas pelo
modelo monofásico.
3.2.2 PIS e COFINS monofásicos
A norma expressa pela lei não se
A Lei Federal 10.147/00 instituiu a aplica às empresas enquadradas no
tributação monofásica do PIS e COFINS Simples.
para os produtos da indústria (Lei Federal 10.147/00, art. 1°; art. 2º Parágrafo
único)
farmacêutica. As indústrias e os

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Aspectos da Substituição Tributária – Medicamentos

3.2.3 Lista positiva, negativa e neutra A Lista neutra contempla todos os


medicamentos que não estão sujeitos ao
A Lista positiva de medicamentos são regime de tributário estabelecido pela Lei
basicamente os medicamentos sujeitos à 10.147/00.
prescrição médica, identificados por tarja (Resolução CM/SE nº 11/01, art. 3º; Decreto
vermelha ou preta, e destinados à venda Presidencial 3.803/01, art. 1º)
no mercado interno.
O critério para identificar se o 3.2.4 Preço máximo ao consumidor
medicamento pertence a lista positiva, é
que ele esteja classificado nas posições O PMC – Preço máximo ao consumidor
3003 ou 3004 da NCM, cujas empresas – é aquele valor definido por órgão
produtoras gozam do regime especial de competente como referencial ao preço
crédito presumido de PIS e COFINS que limite que o estabelecimento varejista
trata a Lei 10.147/00, quando formulado: pode praticar quando realizar operações
• Como monodroga, com uma e com consumidor final.
somente uma das substâncias Relativamente aos medicamentos, o
listadas na Categoria I do Anexo órgão competente para a regulação do
do Decreto Presidencial 3.803/01; preço máximo é a CMED, pois é sua
• Como associações, nas atribuição zelar pela proteção dos
combinações de substâncias interesses do consumidor de
listadas na Categoria II do Anexo medicamentos.
do Decreto Presidencial 3.803/01; O PMC é largamente utilizado como
• Como monodrogas ou como base de cálculo para a parte relativa ao
associações destinadas à nutrição ICMS retido por substituição
parenteral, reposição Os critérios para cálculo do PMC para
hidroeletrolítica parenteral, o setor de medicamentos foram
expansores do plasma, publicado pela Resolução CMED n° 4/04,
hemodiálise e diálise peritoneal, e reproduzidos na Tabela 1.
das substâncias listadas na Com relação aos preços, a indústria
Categoria III do Anexo do Decreto devem dar ampla publicidade aos preços
Presencial 3.803/01. de seus medicamentos, por meio de
A Lista negativa será por publicações especializadas de grande
conseqüência a relação de medicamentos circulação. Já o comércio varejista de
pertencentes às classificações 3003 e manter à disposição dos consumidores a
3004 da NCM, excluídos os constantes na lista de preços máximo de medicamentos
lista positiva. nos termos da Resolução CMED nº 4/04.

Alíq. de ICMS no Lista Positiva Lista Negativa Lista Neutra


Estado de destino
19% 0,7234 0,7523 0,7071
18% 0,7234 0,7519 0,7073
17% 0,7234 0,7516 0,7075
12% 0,7234 0,7499 0,7084
Tabela 1: Fatores para cálculo do PMC – Resolução CMED nº 4/04, art. 4º

O PMC será obtido por meio da PIS e COFINS (Lista positiva, negativa ou
divisão do preço praticado pelo fabricante neutra).
pelos fatores constantes na Tabela 1, (Lei Federal 10.742/03, art. 6°, XIII, Resolução
observando a alíquota do produto CMED n° 4/04, art. 4°, art. 6º-7º)
praticada pelo Estado de destino da
mercadoria, e a categoria de incidência

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Aspectos da Substituição Tributária – Medicamentos

3.2.5 Reajuste de preços 3.2.6 Classificação dos produtos tipo


medicamentos
Por ocasião de reajuste de preços, o
estabelecimento industrial ou importador A relação dos produtos classificados
deverá informar à Gerência de como medicamentos conforme o RICMS-
Substituição Tributária e Comércio SC encontra-se disposta no Anexo 3,
Exterior, da Diretoria de Administração Seção XVI do Capítulo IV, que é
Tributária, em qual revista especializada consoante ao Convênio ICMS 76/94,
ou outro meio de circulação divulgou o Anexo 1, apenas para a categoria
PMC de seus produtos. medicamentos.
(RICMS-SC, Anexo 3, art. 106, § 4º)

3.3 BASE DE CÁLCULO

3.3.1 Regra da base de cálculo • 33,05% nas operações


internas;
O RICMS-SC estabelece três tipos de • 41,06% nas operações
regras para identificação da base de interestaduais;
cálculo do ICMS-ST, que são, em ordem II. Demais produtos, exceto para uso
de prioridade: veterinário, classificados na sub-
1. Preço definido em tabela pelo posição 3002.90.
órgão competente (CMED) para • 41,34% nas operações
venda ao consumidor. internas;
2. PMC sugerido pelo • 49,86% nas operações
estabelecimento industrial. interestaduais.
3. Na inexistência dos dois III. Independentemente do disposto
anteriores, a aplicação dos no item I, quando o produto for
percentuais de MVA – Margem de beneficiado pela outorga de
Valor Agregado – sobre o crédito de PIS e COFINS previsto
somatório do preço praticado pelo no art 3º da Lei Federal
substituto nas operações com o 10.147/00: se aplica às indústrias
comércio varejista, do IPI, do e importadores de produtos
frete, e demais despesas cobradas classificados na posição 30.03,
do estabelecimento destinatário. exceto no código 3003.90.56, nos
Se o estabelecimento industrial itens 3002.10.1, 3002.10.2,
não realizar operações 3002.10.3, 3002.20.1, 3002.20.2,
diretamente com o comércio 3006.30.1, 3006.30.2 e nos
varejista, deve ser adotado o códigos 3001.20.90, 3001.90.10,
preço praticado pelo distribuidor 3001.90.90, 3002.90.20,
ou atacadista. 3002.90.92, 300.90.99,
Relativo à aplicação da terceira regra 3005.10.10 e 3006.60.00 e na
da base de cálculo, apresentam-se os posição 30.04, exceto no código
seguintes percentuais de MVA: 3004.90.46.
I. Os produtos classificados na • 38,24% nas operações
posição 3002 (soros e vacinas), internas;
exceto nas sub-posições 3002.30 • 46,56% nas operações
e 3002.90, 3003 (medicamentos), interestaduais.
exceto no item 3003.90.56, e
3004 (medicamentos), exceto no Em qualquer uma das situações
item 3004.90.46, e no item descritas, a base de cálculo é reduzida
3006.60.00 (preparações químicas em 10%, e em se tratando de
contraceptivas à base de medicamento genérico, a redução da
hormônio). base de cálculo é de 75%, assegurada a
manutenção dos créditos para ambas as
modalidades.

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Aspectos da Substituição Tributária – Medicamentos

(RICMS-SC, Anexo 3, art. 106, Conv. ICMS 04/95 e genérico, a redução da base de cálculo é
51/95, Lei Federal 10.147/00, art. 3º)
10%. Para obter a base de cálculo basta
aplicar este percentual sobre o PMC
3.3.2 Obtendo a base de cálculo – previsto para o item. A tabela abaixo
forma prática exemplifica o processo.

A partir o produto objeto da pesquisa, ICMS-ST


obtenha dele:
(+) PMC 9,74
• Nome do medicamento, ou em
caso de medicamento genérico, a (-) Red. Base 10% 0,97
substância ativa; (=) Base de Cálculo 8,77
• O laboratório fabricante;
• A apresentação do medicamento, 3.3.3 Regra da base de cálculo –
composta geralmente pela empresas do Simples Nacional
quantidade da substância e a
medida unitária (em comprimidos, A partir de 1º de Janeiro de 2009, a
cápsulas, ou ml). regulamentação da recolhimento do ICMS
Com os dados em mãos, efetuar a devido por substituição tributária pelas
consulta do PMC, que pode começar com empresas optantes pelo Simples Nacional
o acesso ao website do fabricante, ou passou a ser realizada pelo CGSN,
consulta a catálogos ou revistas revogando-se todas as disposições em
especializadas em medicamento, haja contrário à Resolução CGSN nº 51/2008.
vista que os fabricantes devem dar ampla O valor devido por substituição
publicidade ao preços que praticam. É tributária é obtido pela diferença entre:
importante observar sempre o Estado de
1. O valor resultante da aplicação da
destino, pois o preço pode variar em
alíquota interna do estado de
função da alíquota de ICMS aplicada.
destino da mercadoria sobre o
O website preço máximo de venda a varejo
www.consultaremedios.com.br é um local fixado por autoridade competente
simples e completo para encontrar o PMC ou sugerido pelo fabricante, ou
dos medicamento, conforme estipula a sobre o preço a consumidor
resolução da CMED. usualmente praticado e;
Se o preço encontrado for aquele 2. O valor resultante da aplicação da
praticado pelo estabelecimento industrial alíquota interna (para operações
ao distribuidor ou atacadista, é internas) ou interestadual (para
necessário efetuar o cálculo, conforme operações interestaduais) sobre o
fatores de cálculo do PMC (veja tópico valor da operação ou prestação
3.2.4). própria do substituto tributário.
Vejamos o exemplo abaixo: A resolução CGSN nº 61/2009 é que
Nome Pyridium trouxe o disposto no item 2 acima, sendo
Subst. Cloridrato de que até então a diferença era calculada
Ativa Fenazopiridina pela alíquota fixa de 7%. Com isto, o
cálculo do ICMS-ST para optantes do
Apresent. 10 mg, 25 drágeas
Simples Nacional iguala-se aos das
Laboratório Zodiac demais empresas normais.
(Resolução CGSN nº 51/2008 e alterações
posteriores, §§ 8º a 10)
O PMC para este medicamento, para o
Estado de Santa Catarina, conforme
consulta em 20.09.09, é de R$ 9,74.
Como não se trata de medicamento

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Aspectos da Substituição Tributária – Medicamentos

3.4 BENEFÍCIOS FISCAIS PARA MEDICAMENTOS

3.4.1 Benefícios fiscais de ICMS para fabricante ou importador e especificada


medicamentos em suas listas de preços; ou,
2. consistir em embalagem de
• AIDS: isenção interna, produto cuja menor apresentação
interestadual e na importação, dos comercial, acompanhada ou não de
produtos relacionados no Anexo 1, diluente ou de outro complemento,
Seção XXII, itens 2.2 e 3.2, constitua dose terapêutica mínima;
dispensado o estorno de crédito. b) quanto à rotulagem ou marcação:
• Desonerados de PIS e COFINS: 1. contiver, por gravação ou
isenção interna e interestadual, impressão, de maneira destacada, no
até 31.12.2009, dos produtos rótulo e no envoltório, uma faixa
relacionados no Anexo 2, art. 2º, vermelha com a expressão “amostra
XLVIII. grátis” em negativo, nas faces ou partes
• Importados pela administração em que se apresente o nome do produto;
pública: isenção interna e 2. contiver, por gravação, impressão
interestadual, até 31.12.2009, dos ou etiquetagem, aplicada em cola forte, a
produtos relacionados no Anexo 1, expressão “amostra grátis” junto ao
Seção XXVI, destinados a órgãos nome do produto, quando se tratar de
da administração pública. ampolas ou continentes de pequeno
• Importados por pessoa física: tamanho, que não comportem colocação
isenção na importação. de rótulos; ou,
• Uso na pecuária: Redução na 3. contiver, no rótulo e no envoltório,
base de cálculo de 60% sobre as indicações de caráter geral ou especial
medicamentos para uso na previstas nos itens “1”e “2” ou
agricultura e pecuária, até estabelecidas pelo órgão competente do
31.12.2009. Governo Federal;
• Sem similar nacional: (RICMS-SC, Anexo 2, art. 2º, XVIII)
importação de medicamentos
relacionados no Anexo 1, Seção X,
até 31.12.2009.
(RICMS-SC, Anexo 2, art. 2º, XXIII; art 2º, XLVIII;
art. 2ºx XLIX; art. 4º, V; art. 29-30, art. 3º, X)

3.4.2 Amostra grátis de medicamentos

Ocorre isenção do ICMS na saída, a


título de distribuição gratuita, de amostra
de diminuto ou nenhum valor comercial,
desde que em quantidade estritamente
necessária para dar a conhecer a
natureza, espécie e qualidade da
mercadoria.
Considera-se amostras grátis de
medicamento aquelas que satisfazerem
às seguintes exigências:
a) quanto à caracterização:
1. consistir em embalagem especial
que apresente a redução mínima de 20%
(vinte por cento) no conteúdo ou no
número de unidades da menor
embalagem de apresentação comercial
do mesmo produto, adotada pelo

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Leiaute de Notas Fiscais

4 LEIAUTE DE NOTAS FISCAIS

4.1 REGULAMENTAÇÃO POR CONVÊNIO

O Convênio ICMS S.N°/70 e modelos e tratativas dispensadas a estes


alterações posteriores estabelece as documentos nas diferentes unidades
definições de documentos fiscais que os federadas.
contribuintes de ICMS devem emitir, O RICMS-SC importou para o seu
dado as especificações de cada ordenamento as deliberações de convênio
mercadoria, seus leiautes e os relativas ao leiaute de documentos
respectivos dados obrigatórios que cada fiscais, modelos, e regras de séries. Esta
um deve conter. Este formato de normatização se encontra gravada no
deliberação por convênio se dá pela Anexo 5, cujo título é Obrigações
liberdade expressa no art. 199 do CTN, Acessórias.
onde os Estados, o Distrito Federal e a
São informações relativas a notas
Fazenda Pública têm em firmar acordos
fiscais que este capítulo irá explorar.
de seus interesses. Traz também
Existem também especificidades de
determinações específicas para diferentes
preenchimento de documentos fiscais
tipos de mercadorias.
para produtos do tipo ‘Medicamentos’ que
A definição de modelos de serão aqui abordados.
documentos fiscais para o ICMS, imposto
de competência Estadual, via Convênio
se dá para garantir a homogeneidade de

4.2 CRITÉRIOS PARA EMISSÃO DE DOCUMENTOS FISCAIS

4.2.1 Modelos de documentos fiscais e 4.2.2 Dados para emissão de notas


séries fiscais

Os contribuintes do ICMS, dentre Os campos que devem ser dispostos


outros modelos de documentos fiscais, na nota fiscal são listados no art. 36 do
específicos à suas atividades Anexo 5.
preponderantes, deverão emitir, quando Este mesmo artigo também
efetuarem operações com mercadorias, estabelece as regras para preenchimento
Nota Fiscal, modelo 1 ou 1-A. do campo Informações Adicionais. Neste
Relativo ao uso de sérias distintas, o sentido, regulamenta que:
Fisco acolhe este procedimento nos casos • Art. 36, VII – no quadro Dados
de uso concomitante de Nota Fiscal e Adicionais. a) ‘[...] dispositivos
Nota Fiscal-Fatura, na realização de legais que disciplinem o
vendas fora do estabelecimento, inclusive tratamento tributário
por meio de veículos, uso simultâneo de diferenciado’.
modelos 1 e 1-A, e sempre que for
Conforme expresso acima, os
utilizado simultaneamente documentos
tratamentos diferenciados dados a
fiscais em formulários contínuos, jogos
produtos devem ser informados no
soltos ou enfeixados em bloco. O
Quadro Adicionais. Os temas
contribuinte também pode ser
controversos também devem ser objeto
autorizado, em regime especial, a
de consideração no referido quadro,
proceder esta emissão em características
inclusive para facilitar o trabalho
diferenciadas.
daqueles que venham a efetuar auditoria
(RICMS-SC, Anexo 5, art. 15, I; art. 17)
dos documentos, inclusive aqueles de
cunho fiscalizatório.
Caso o campo ‘Informações
complementares’ não seja suficiente para

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Leiaute de Notas Fiscais

conter as indicações exigidas, poderá ser II. Lista Positiva: quando os


utilizado o quadro Dados do Produto, com produtos são beneficiados com a
informações apostas na parte inferior, outorga de crédito do PIS e COFINS
desde que não prejudique a clareza de conforme a Lei 10.147/00. São
suas indicações. classificados de acordo com a
Em relação aos dados que são NBM/SH-NCM, na posição 3002,
incluídos nos documentos fiscais, é exceto nos itens 3002.30 e 3002.90;
permitido o acréscimo de indicações na posição 3003, exceto no código
necessários ao controle de tributos 3003.90.56; na posição 3004, exceto
federais ou municipais, e também o no código 3004.90.46, e nos códigos
acréscimo de indicações de interesse do 3005.10.10 e 3006.60.00.
emitente que não prejudiquem a clareza III. Lista Neutra: são aqueles
e o objetivo do documento. produtos relacionados na Lei
(RICMS-SC, Anexo 5, art. 36; art. 36, VII; art. 15, 10.147/00, exceto aqueles listados na
§ Único, I e II) Lista Negativa e Positiva, desde que
não tenham sido excluídas da
incidência das contribuições previstas
4.2.3 Lote das mercadorias
no art. 1°, caput, I da referida lei, na
forma do § 2° deste mesmo artigo.
No quadro de produtos da nota fiscal,
(RICMS-SC, Anexo 5, art. 36 § 26)
na descrição do produto, quando da
emissão de produtos relacionados nos
códigos 3003 e 3004 (medicamentos) da 4.2.5 Indicação do PMC
NBM/SH – NCM, deve ser incluído o
número do lote de fabricação cuja Os estabelecimentos industriais,
mercadoria pertencer. Caso na remessa importadores ou distribuidores, quando
de itens exista um item específico que da saída para estabelecimentos
contenha mercadorias de lotes atacadistas ou varejistas, relativo a
diferentes, a descrição deverá ser produtos classificados nos códigos 3002,
duplicada, em função dos diferentes lotes 3003, 3004 e 3006.60 da NBM-SH,
de fabricação e respectivas quantidades e exceto para operações com produtos
valores. Esta ordenação foi dada pelo veterinários, homeopáticos ou amostra
Ajuste Sinief 07/02. grátis, deverão relacionar o valor
(RICMS-SC, Anexo 5, art. 36 § 25) correspondente ao preço constante em
tabela sugerido pelo CMED ou preço
sugerido pelo fabricante para venda ao
4.2.4 Lista positiva, negativa e neutra
consumidor, o PMC, no quadro Dados do
de mercadorias
Produto, na coluna Descrição de
Produtos.
Os estabelecimentos industriais ou
importadores, ao destacarem No Anexo 5, art. 36, IV, alínea b, está
‘medicamentos’ na nota fiscal referente especificado que na descrição dos
aos produtos que são tratados na Lei produtos é possível incluir outros
10.147/00, deverão expressar no campo elementos que permitam sua perfeita
Informações Complementares a identificação.
identificação e subtotalização dos itens (RICMS-SC, Anexo 5, art. 36 § 27; art. 36, IV, b;
Ajuste Sinief 12/03 e 07/04)
da referida lei, agrupados conforme os
dados abaixo:
I. Lista Negativa: os produtos 4.2.6 Indicações do cálculo do imposto
classificados conforme a NBM/SH-
NCM: na posição 3002, exceto nos No quadro Cálculo do imposto da nota
itens 3002.30 e 3002.90; na posição fiscal, deverá ser informado:
3003, exceto no 3003.90.56; na • A base de cálculo total do ICMS
posição 3004, exceto no código referente à operação própria.
3004.90.46; nas posições 3306.10, • O valor do ICMS incidente na
3306.20, 3306.90, 3005.10.10, operação (operação própria).
3006.60.00 e 9603.21.00.

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Leiaute de Notas Fiscais

• A base de cálculo aplicada para a PELO SIMPLES NACIONAL, NOS TERMOS


determinação do valor do ICMS DO § 1° DO ART. 20 DA LC 123/2006;
retido por substituição tributária. NÃO GERA DIREITO A CRÉDITO FISCAL
• O valor do ICMS retido por DE IPI.’.
substituição tributária.
(Anexo 5, art. 36, V) 4.2.9 Crédito presumido – optantes do
Simples Nacional emitindo nota
4.2.7 Contribuinte substituído para empresas normais

O contribuinte substituído, nas As empresas ME ou EPP optantes do


operações que realizar, emitirá Simples que emitem nota para pessoa
documento fiscal sem destaque do jurídica não optante, sobre operações
imposto, contendo a declaração ‘Imposto destinadas à comercialização e
Retido por Substituição Tributária – industrialização geram direito ao crédito
RICMS-SC/01 – Anexo 3’. estabelecido no art. 23, § 1° da LC
Quando emitida nota fiscal modelo 1 123/06 (crédito presumido). Estas devem
ou 1-A nas saídas com destino a imprimir no campo Informações
contribuintes, deve ser indicado a base complementares, ou no quadro Dados do
de cálculo da substituição tributária e o produto a expressão ‘PERMITE O
valor do imposto retido. APROVEITAMENTO DO CRÉDITO DO
(RICMS-SC, Anexo 3, art. 29)
ICMS NO VALOR DE R$ ...;
CORRESPONDENTE À ALÍQUOTA DE
...%’.
4.2.8 Empresa optante do Simples O art. 2°-A, § 1°, da Resolução CGSN
Nacional 10/07 contém a regra para identificação
da alíquota aplicável ao cálculo do
As empresas ME e EPP optantes pelo crédito, conforme o citado no parágrafo
Simples Nacional deverão observar as anterior.
normas estipuladas pela Resolução CGSN
A alíquota para cálculo do crédito
10/2007 para emissão de documentos
corresponderá:
fiscais, inclusive quando se tratar da
antecipação de imposto por substituição 1. ao percentual previsto na coluna
tributária. “ICMS” nos Anexos I ou II da LC
123/06 para a faixa de receita
Quando as empresas estiverem na
bruta a que ela estiver sujeita no
condição de substituto tributário, deverão
mês anterior ao da operação,
indicar a base de cálculo para o ICMS-ST,
considerando:
e o valor de imposto retido nos campos
próprios do documento fiscal. a) a receita bruta acumulada nos
12 meses que antecederam o
No campo destinado às informações
mês anterior ao da operação.
complementares, ou em sua falta, no
corpo do documento, devem constar no b) a média aritmética da receita
documento fiscal as expressões: bruta total dos meses que
‘DOCUMENTO EMTIDO POR ME OU EPP antecederam o mês anterior ao
OPTANTE PELO SIMPLES NACIONAL; NÃO da operação, multipicada por
GERA DIREITO A CRÉDITO FISCAL DE 12, na hipótese de a empresa
IPI.’. ter iniciado suas atividades há
menos de 13 meses da
Na hipótese do estabelecimento ME
operação.
ou EPP estar impedido de recolher o
ICMS pelo Simples Nacional, em virtude 2. a menor alíquota prevista nos
de ter extrapolado o sublimite Anexos I e II, na hipótese da
estabelecido, o contribuinte deverá, no operação ter ocorrido no mês de
campo Informações Complementares, ou início das atividades da ME ou
no corpo do documento, imprimir as EPP.
expressões: ‘ESTABELECIMENTO (Resolução CGSN 10/07, art. 2°, § 2°, §2°-A e §
4°; art. 2°-A; LC 123/06, art. 23, § 1°)
IMPEDIDO DE RECOLHER O ICMS/ISS

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Leiaute de Notas Fiscais

4.2.10 Campo CST

Para cada mercadoria constante na nota fiscal, deve ser informado o CST – Código de
Situação Tributária.
O código de situação tributária é utilizado para agrupamento de mercadorias em
documentos fiscais e livros de apuração. É composto por três dígitos. O primeiro identifica
a origem da mercadoria (nacional, estrangeira adquirida por importação direta ou
estrangeira adquirida no mercado interno). Os dois últimos dígitos identificam o tipo de
tributação do ICMS.
O Convênio S/N n° 70 contém a Tabela A, relativa à origem da mercadoria (primeiro
dígito) e a Tabela B, relativa à tributação do ICMS (dois últimos dígitos).
(Anexo 3, art. 36, IV, d; Convênio S/N, de 15-12-70, art. 19, IV, d, e anexos)

Tabela A – Origem da mercadoria (redação dada pela Ajuste Sinief 06/08)


0 – Nacional
1 – Estrangeira – Importação direta
2 – Estrangeira – Adquirida no mercado interno

Tabela B – Tributação pelo ICMS (redação dada pela Ajuste 06/00)


00 – Tributada integralmente
10 – Tributada e com cobrança do ICMS por substituição tributária
30 – Com redução de base de cálculo
40 – Isenta
41 – Não tributada
50 – Suspensão
51 – Diferimento
60 – ICMS cobrado anteriormente por substituição tributária
70 – Com redução de base de cálculo e cobrança do ICMS por substituição tributária
90 – Outras

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Leiaute de Notas Fiscais

4.2.11 Leiaute para contribuinte substituto

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Leiaute de Notas Fiscais

4.2.12 Leiaute para contribuinte substituído

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Leiaute de Notas Fiscais

4.2.13 Leiaute para contribuinte substituto – Simples Nacional

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Leiaute de Notas Fiscais

4.2.14 Leiaute para emissão ao consumidor final

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Saídas Internas

5 SAÍDAS INTERNAS

5.1 CÁLCULO DO IMPOSTO E EMISSÃO DA NOTA DE SAÍDA

5.1.1 Nota fiscal emitida por


contribuinte substituto Dados da operação
Venda interna de medicamentos – SC
Como exemplo para demonstrar o
cálculo do imposto, iremos utilizar um Valor da mercadoria: R$ 115,00
estabelecimento industriário catarinense Quantidade: 4 unidades
não-optante do Simples Nacional, cuja PMC da mercadoria: R$ 136,70
operação será a saída de produção
Despesas Acessórias: R$ 5,00
própria para estabelecimento distribuidor
de medicamentos neste mesmo Estado. Alíquota do IPI: 0%
Para apurar o valor do imposto sobre a Alíquota do ICMS: 17%
operação própria e o valor do imposto Redução da base de cálculo: 10%
retido por substituição tributária,
procede-se da seguinte forma:
1. toma-se a base de cálculo relativa ICMS Próprio
à operação própria, descontado o 115,00 x 4 = 460,00
benefício fiscal da redução de 10% 460,00 x (1 – 10%) + 5,00 = 419,00
(medicamentos genéricos tem (BC)
redução de 50%) da base de
419,00 x 17% = 71,23
cálculo, aplicando a alíquota
interna do ICMS para o
medicamento, obtendo o valor do ICMS Substituição tributária
ICMS a recolher sobre a operação
136,70 x 4 = 546,80
própria.
546,80 x (1 – 10%) + 5,00= 497,12
2. identificando o PMC do item,
(BC)
multiplica-lo pela quantidade, e a
este valor incluir todas as demais 497,12 x 17% = 84,51
despesas e encargos suportados 84,51 – 71,23 = 13,28
pelo tomador da mercadoria
(inclusive IPI se couber). Ao valor
resultante, aplicar a redução de Valor total da nota fiscal
10% a título de benefício fiscal, 115,00 x 4 + 5,00 = 465,00 (Produtos +
para então obter a base de cálculo Despesas)
do ICMS-ST. 465,00 + 13,28 (ICMS-ST) = 478,28
3. sobre o valor da base de cálculo
aplicar a alíquota interna do
A próxima página contém a aplicação
produto.
deste cálculo acima em uma nota fiscal
4. do valor obtido em ”3”, efetuar a modelo 1 com observância dos critérios
subtração do valor calculado em elencados no Capítulo 4 deste manual.
“1” para obter o valor do imposto
retido por substituição.

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Saídas Internas

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Saídas Internas

5.1.2 Nota fiscal emitida por contribuinte substituído

Considerando que o contribuinte substituído é aquele que foi o tomador da mercadoria


da operação anterior, a próxima operação a ser efetuada é a saída para estabelecimento
varejista de medicamento.
Na nota fiscal de venda, o substituído, relativamente às operações com mercadorias
sujeitas à substituição tributária, não destaca o ICMS, pois este já foi destacado por
antecipação pelo substituto.
Apesar do ICMS não ser destacado na nota, o contribuinte tem por obrigação carregar
determinadas informações ao documento fiscal, tais como:
1. Tabelas Dados do produto: o campo alíquota do ICMS deve ficar em branco. O
campo CST deve ser preenchido com a constante 060 – ICMS cobrado
anteriormente por substituição tributária.
2. Cálculo do imposto: os campos próprios ‘Base de cálculo do ICMS’, ‘Valor do
ICMS’, ‘Base de Cálculo do ICMS Substituição’ e ‘Valor do ICMS Substituição’
devem ficar em branco ou zerados (desde que não exista outras mercadorias
listadas na nota que sejam tributadas nesta operação pelo ICMS).
3. Informações complementares: informar a base de cálculo e o valor do ICMS
previamente retido por substituição tributária, da forma como ele constou na nota
de entrada da mercadoria.
4. Informações complementares II: imprimir a expressão ‘IMPOSTO RETIDO POR
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – RICMS-SC/01 – ANEXO 3’. Na falta de espaço, pode
ser impressão na Tabela de Produtos.
5. Lote dos medicamentos: na tabela dos produtos, na coluna de Descrição,
informar o lote das mercadorias.
Os contribuintes substituídos não estão obrigados a criar a subtotalização dos itens em
Lista Positiva, Negativa e Neutra, conforme a Lei 10.147/00. Também não é necessário
informar o PMC do medicamento.
Na próxima página consta exemplo de nota fiscal modelo 1 emitida por substituto. O
exemplo se aplica para emissão a contribuinte do ICMS.

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Saídas Internas

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Saídas Internas

5.1.3 Nota fiscal emitida para por substituto optante do Simples Nacional

A partir da publicação da Resolução “1” para obter o valor do imposto


CGSN nº 61/2009, que revogou o art. 3º, retido por substituição.
§ 9º, II, e implantou o inciso III em seu
lugar, a forma de cálculo do ICMS-ST
Dados da operação
para as empresas optantes pelo Simples
Nacional fica similar às demais empresas Venda interna de medicamentos – SC
normais. Será demonstrado o cálculo do Valor da mercadoria: R$ 115,00
imposto, utilizando estabelecimento Quantidade: 4 unidades
industriário catarinense optante do
Simples Nacional, cuja operação será a PMC da mercadoria: R$ 136,70
saída de produção própria para Despesas Acessórias: R$ 5,00
estabelecimento distribuidor de Alíquota do IPI: 0%
medicamentos neste mesmo Estado.
Alíquota do ICMS: 17%
Apesar do Simples Nacional efetuar o
cálculo do ICMS sobre operação própria Redução da base de cálculo: 10%
de forma diferenciada, considera-se para
a situação de substituição o mesmo ICMS Próprio
cálculo devido por empresa normal
115,00 x 4 = 460,00
Para apurar o valor do imposto sobre
465,00 x (1 – 10%) + 5,00 = 419,00
a operação própria e o valor do imposto
(BC)
retido por substituição tributária,
procede-se da seguinte forma: 419,00 x 17% = 71,23
1. toma-se a base de cálculo relativa
à operação própria, descontado o ICMS Substituição tributária
benefício fiscal da redução de 136,70 x 4 = 546,80
10% (medicamentos genéricos
tem redução de 50%) da base de 546,80 x (1 – 10%) + 5,00 = 497,12
cálculo, aplicando a alíquota (BC)
interna do ICMS para o 497,12 x 17% = 84,51
medicamento, obtendo o valor do 84,51 – 71,23 = 13,28
ICMS a recolher sobre a operação
própria.
2. identificando o PMC do item, Valor total da nota fiscal
multiplicá-lo pela quantidade, e a 115,00 x 4 + 5,00 = 465,00 (Produtos +
este valor incluir todas as demais Despesas)
despesas e encargos suportados 465,00 + 13,28 (ICMS-ST) = 478,28
pelo tomador da mercadoria
(inclusive IPI se couber). Ao valor
resultante, aplicar a redução de A próxima página contém a aplicação
10% a título de benefício fiscal, deste cálculo acima em uma nota fiscal
para então obter a base de cálculo modelo 1 com observância dos critérios
do ICMS-ST. elencados no Capítulo 4 deste manual.
3. sobre o valor da base de cálculo Como a nota fiscal é emitida por
aplicar a alíquota interna do optante do Simples Nacional, os campos
produto. Base de Cálculo do ICMS e Valor do ICMS
devem ser inutilizados.
4. do valor obtido em ”3”, efetuar a
subtração do valor calculado em

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Saídas Internas

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Saídas Internas

5.1.4 Nota fiscal emitida para consumidor final pelo substituído

Vamos considerar para esta operação a venda de mercadorias de estabelecimento


comercial farmacêutico para com consumidor final ou não-contribuinte do ICMS.
Na nota fiscal de venda, o substituído, neste caso, o estabelecimento farmacêutico,
relativamente às operações com mercadorias sujeitas à substituição tributária, não
destaca o ICMS, pois este já foi destacado por antecipação pelo substituto.
Apesar do ICMS não ser destacado na nota, o contribuinte tem por obrigação carregar
determinadas informações ao documento fiscal, porém em menor quantidade se
comparado com aquelas necessárias quando a venda será para estabelecimento que
almeje revender a mercadoria. Abaixo está a relação de informações que devem ser
apostas à nota:
1. Tabelas Dados do produto: o campo alíquota do ICMS deve ficar em branco. O
campo CST deve ser preenchido com a constante 060 – ICMS cobrado
anteriormente por substituição tributária.
2. Cálculo do imposto: os campos próprios ‘Base de cálculo do ICMS’, ‘Valor do
ICMS’, ‘Base de Cálculo do ICMS Substituição’ e ‘Valor do ICMS Substituição’
devem ficar em branco ou zerados (desde que não exista outras mercadorias
listadas na nota que sejam tributadas nesta operação pelo ICMS).
3. Informações complementares: diferentemente das operações de mercadorias
cujo destinatário praticará revenda ou o consumo em processo industrial, não se
faz necessário informar a base de cálculo e o valor do ICMS previamente retido por
substituição tributária, da forma como ele constou na nota de entrada da
mercadoria.
4. Informações complementares II: imprimir a expressão ‘IMPOSTO RETIDO POR
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – RICMS-SC/01 – ANEXO 3’. Na falta de espaço, pode
ser impressão na Tabela de Produtos.
5. Lote dos medicamentos: na tabela dos produtos, na coluna de Descrição,
informar o lote das mercadorias.
Os contribuintes substituídos não estão obrigados a criar a subtotalização dos itens em
Lista Positiva, Negativa e Neutra, conforme a Lei 10.147/00. Também não é necessário
informar o PMC do medicamento.
Na próxima página consta exemplo de nota fiscal modelo 1 emitida por
estabelecimento substituído a consumidor final ou não-contribuinte.

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Saídas Internas

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Saídas Internas

5.1.5 Nota fiscal emitida para consumidor final por estabelecimento industrial

Por não haver operação subseqüente, nesta operação ocorre inaplicabilidade do regime
de substituição tributária.
O estabelecimento substituto, ao efetuar operações com mercadorias sujeitas ao
regime de substituição tributária com consumidor final ou não-contribuinte do ICMS deve
apenas destacar o imposto relativo a sua operação própria.
Por se tratar de estabelecimento industrial, deve ser efetuado a subtotalização de itens
em Lista Positiva, Negativa e Neutra conforme a Lei 10.147/00. O PMC deve ser
informado, pois se trata de regulamentação da CMED, que apesar de não ser utilizado
para cálculo do ICMS-ST nesta operação, ele também tem por objetivo preservar os
interesses dos consumidores de medicamentos.
Na próxima página consta exemplo de nota fiscal modelo 1 emitida por
estabelecimento industrial a consumidor final ou não-contribuinte.

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Saídas Internas

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Mercadorias recebidas de outra UF

6 MERCADORIAS RECEBIDAS DE OUTRA UF

6.1 DISPOSIÇÕES LEGAIS

6.1.1 Contribuinte substituto convênio ou protocolo, ou que os tenha


estabelecido em outro Estado denunciado, fica responsável pelo
recolhimento do imposto devido por
O contribuinte substituto estabelecido substituição tributária por apuração.
em outro Estado, sem cadastro no
CCIMS-SC, que efetuar operações com 6.1.4 Recolhimento do imposto devido
contribuintes de Santa Catarina deverá
por substituição por meio de guia
recolher o imposto devido por
substituição tributária na ocasião da
No caso do estabelecimento substituto
saída de mercadorias de seu
estabelecido em outro Estado ou Distrito
estabelecimento. O recolhimento se dá
Federal que necessitar recolher imposto
pelo GNRE, e o transporte da mercadoria
devido por substituição tributária em
deve ser acompanhado por uma das vias
favor do Estado de Santa Catarina, por
da guia.
operação, este deverá fazê-lo por
(RICMS-SC, Anexo 3, art. 18, caput)
intermédio da GNRE.
O site da Fazenda Estadual
6.1.2 Contribuinte substituído no Estado Catarinense, disponível em
de SC www.sef.sc.gov.br , contém programa
para download e impressão da GNRE.
O contribuinte substituído, Na emissão da guia deverá ser
destinatário de mercadorias oriundas de informado a UF favorecida, para a correta
outro Estado ou Distrito Federal que seja geração do código de barras.
signatário de convênio ou protocolo, que
A GNRE será emitida em três vias com
receber mercadorias de estabelecido não
a seguinte destinação:
cadastrado no CCICMS-SC nos termos do
art. 27 do Anexo 3, acobertadas de 1. a primeira via será remetida pelo
documento fiscal desacompanhada de estabelecimento arrecadador ao
GNRE (Guia nacional de recolhimento de fisco da UF favorecida.
tributos estaduais) ou DARE-SC, deverá, 2. a segunda ficará em poder do
por ocasião da entrada da mercadoria em contribuinte.
seu estabelecimento: 3. a terceira será retida pelo fisco
1. apurar o imposto devido por federal por ocasião do despacho
substituição tributária; aduaneiro ou da liberação da
2. recolher o imposto relativo a cada mercadoria na importação, ou
operação até o 5° dia pelo fisco Estadual da UF
subseqüente ao da entrada da destinatária, no caso de exigência
mercadoria no estabelecimento. de recolhimento imediato,
(RICMS-SC, Anexo 3, art. 18, § 3°)
hipótese em que acompanhará o
trânsito da mercadoria.
O código da receita que deve ser
6.1.3 Mercadoria originária de Estado informado é o 10009-9, referente a ICMS
não signatário de convênio ou Substituição Tributária por Operação,
protocolo conforme orientação do Ajuste SINIEF
06/01.
Destinatário estabelecido nesta Caso o estabelecimento obrigado ao
Estado (desde que contribuinte, para recolhimento opte for fazê-lo por DARE-
mercadoria sujeita à operação SC, o código da receita a ser informado
subseqüente) que receber mercadoria para ICMS Substituição Tributária por
sujeita à substituição tributária de outro Operação será 1740.
Estado que não seja signatário de

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Mercadorias recebidas de outra UF

6.1.5 Prazos de recolhimento O pedido de inscrição deve ser


acompanhado dos seguintes
O estabelecimento contribuinte do documentos:
imposto localizado em outro Estado ou • Cópia autenticada do instrumento
Distrito Federal que seja signatário de constitutivo da empresa devidamente
convênio ou protocolo, desde que inscrito atualizado. Em se tratamento de
no cadastro de contribuinte de Santa sociedade por ações, incluir também
Catarina, poderá efetuar o recolhimento a ata da última assembléia da
até o 10º dia do mês subseqüente de designação ou eleição da diretoria.
apuração. Isto, os contribuinte • Cópia do documento de inscrição no
enquadrados neste regra poderão efetuar CNPJ.
a apuração da sua movimentação e
recolhê-la uma única vez no prazo dado. • Cópia da inscrição no cadastro de
O estabelecimento de outro Estado ou contribuintes do Estado de origem.
Distrito Federal que não se enquadrar na • Certidão negativa de tributos
regra acima deverá efetuar o estaduais, do Estado de origem, para
recolhimento por operação, por ocasião o contribuinte.
da saída da mercadoria do • Certidão negativa de tributos
estabelecimento. estaduais do Estado de domicílio dos
O estabelecimento substituído sócios.
catarinense que receber mercadoria de • Cópia de prova de domínio útil do
outro Estado não signatário de convênio imóvel.
ou protocolo fará o recolhimento do • Cópia do CPF ou CNPJ dos sócios.
imposto devido por substituição por
apuração. Desta forma, o recolhimento • Cópia do CPF e RG do representante
ocorrerá no décimo dia do mês legal ou procuração do responsável.
subseqüente ao da apuração. • Declaração do imposto de renda dos
O estabelecimento substituído sócios dos últimos exercícios.
catarinense que receber mercadoria de • Outros documentos, dados e
outro Estado signatário de convênio ou informações que forem julgados
protocolo que não acompanhado da guia convenientes.
de recolhimento do imposto, deverá (RICMS-SC, Anexo 3, art. 27, caput e § 1º)
apurar e recolher o imposto no prazo de
5 dias contados a partir da entrada da
6.1.7 Manutenção do cadastro de
mercadoria no estabelecimento
destinatário. contribuinte no Estado de SC
(RICMS-SC, Anexo 3, art. 17; art. 18; art. 20)
O contribuinte substituto poderá ter
sua inscrição cancelada de ofício caso for
6.1.6 Procedimentos para cadastro de constatado a inexistência do
contribuinte substituto estabelecido estabelecimento. O mesmo pode ocorrer
em outro Estado ou Distrito Federal sempre que o estabelecimento deixar de
recolher o imposto devido ao Estado de
O contribuinte substituto estabelecido Santa Catarina por 90 dias corridos, ou
em outro Estado que efetua operações neste mesmo período, não preste
com Santa Catarina, deverá inscrever no informações devido (obrigações
cadastro de contribuinte – CCICMS-SC – acessórias) relativamente a sua
para ter direito ao recolhimento do ICMS operações ou prestações.
devido à Santa Catarina por apuração. O cancelamento será precedido de
Para tanto, deverá efetuar pedido de intimação ao contribuinte, que terá o
inscrição através da FAC (Ficha de prazo de 30 dias para regularizar a
atualização cadastral). situação perante ao Secretaria da
Fazenda de SC.
(RICMS-SC, Anexo 3, art. 27, §§ 5º a 7º)

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Obrigações Acessórias

7 OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS

7.1 LIVROS FISCAIS

7.1.1 Modelos de livros fiscais • Registro de inventário, modelo 7;


• Registro de apuração do ICMS,
Os contribuintes e outras pessoas modelo 9;
obrigadas à inscrição no cadastro de • Livro de movimentação de
contribuintes do ICMS de Santa Catarina combustíveis – LMC;
(CCICMS-SC) deverão manter e
escriturar, em cada um de seus • Livro de movimentação de
estabelecimentos, os livros fiscais produtos – LMP.
listados abaixo, de acordo com o tipo de Os livros Registro de entradas,
operações que realizarem: modelo 1, e Registro de saídas, modelo
• Registro de entradas, modelo 1; 2, serão utilizados pelos contribuintes
sujeitos simultaneamente ao ICMS e ao
• Registro de entradas, modelo 1-A; IPI. Aqueles obrigados somente ao ICMS
• Registro de saídas, modelo 1; utilizarão o modelo 1-A e 2-A
• Registro de saídas, modelo 1-A; respectivamente.
• Registro de controle de produção e Para fins deste manual, somente
do estoque, modelo 3; serão demonstrados os livros fiscais
• Registro de impressão de modelo 1, 2 e 9.
documentos fiscais, modelo 5; (RICMS-SC, Anexo 5, art. 150, I a XI, §§ 1° e 2°)

• Registro de utilização de
documentos fiscais e termos de
ocorrências, modelo 6;

7.2 LIVRO REGISTRO DE SAÍDAS

Em relação ao Livro Registro de b) coluna Alíquota, a alíquota do ICMS


Saídas, modelo 2, o contribuinte que foi aplicada sobre a base de cálculo
substituto irá escriturar a nota fiscal de indicada na alínea “a”;
saída informando: c) coluna Imposto Debitado, o
I - na coluna sob o título Documentos montante do imposto debitado;
Fiscais, a espécie, série, subsérie, V - colunas sob os títulos ICMS -
número e data dos documentos fiscais Valores Fiscais e Operações sem Débito
emitidos; do Imposto:
II - na coluna Valor Contábil, o valor a) coluna Isenta ou Não Tributada, o
total dos documentos fiscais; valor da prestação ou da operação,
III - nas colunas sob o título deduzida a parcela do IPI, se consignada
Codificação: no documento fiscal, quando isentas,
a) coluna Código Contábil, o mesmo imunes ou não-tributadas pelo ICMS,
que o contribuinte utilizar no seu plano bem como o valor da parcela
de contas; correspondente à redução da base de
cálculo, quando for o caso;
b) coluna Código Fiscal, o CFOP
respectivo; b) coluna Outras, o valor da prestação
ou da operação, deduzida a parcela do
IV - nas colunas sob os títulos ICMS -
IPI, se consignada no documento fiscal,
Valores Fiscais e Operações com Débito
quando ocorridas com suspensão ou
do Imposto:
diferimento do imposto;
a) coluna Base de Cálculo, o valor
VI - na coluna Observações,
sobre o qual incide o ICMS;
anotações diversas.

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Obrigações Acessórias

Os lançamentos nas demais colunas tais indicações, sob o título comum


do livro Registro de Saídas, modelo 2, “Substituição Tributária”. Os valores
não referidas neste artigo, obedecerão às relativos ao imposto retido e sua base de
disposições da legislação federal. cálculo serão lançados também na linha
Os documentos fiscais relativos às abaixo daquela da operação própria, sob
mercadorias ou serviços sujeitos à o título comum “Substituição Tributária”.
substituição tributária serão O contribuinte substituído deverá
escriturados: informar o valor da operação na coluna
I - pelo contribuinte substituto “Operações sem débito de imposto,
conforme disposto no Anexo 3, art. 31; Outras”.
II - pelo contribuinte substituído, Nos tópicos seguintes estão exemplos
conforme disposto no Anexo 3, art. 34, de escrituração baseados nos modelos de
II. nota fiscal. Note que o leiaute do livro
fiscal se encontra simplificado devido à
O contribuinte substituto deve citar
limitação de espaço de página.
na coluna Observações, na mesma linha
(RICMS-SC, Anexo 5, art. 158, §§ 3° a 5°; Anexo 3,
referente à operação própria, os valores art. 31, art. 34, II)
do imposto retido e a respectiva base de
cálculo, utilizando colunas distintas para

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Obrigações Acessórias

7.2.1 Documento fiscal de saída do substituto

7.2.2 Escrituração do documento fiscal no Livro de Registro de Saídas do substituto

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Obrigações Acessórias

7.2.3 Documento fiscal de saída do substituído

7.2.4 Escrituração do documento fiscal no Livro Registro de Saídas do substituído

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Obrigações Acessórias

7.3 LIVRO REGISTRO DE ENTRADAS

Os documentos fiscais relativos às entrada quando do reingresso da


entradas de mercadorias ou serviços mercadoria.
sujeitos à substituição tributária serão (RICMS-SC, Anexo 5, art. 156, § 5°, Anexo 3, art.
escriturados: 32, Anexo 6, art. 77, parágrafo único)

I - pelo contribuinte substituto


conforme disposto no Anexo 3, art. 32; 7.3.2 Contribuinte substituído
II - pelo contribuinte substituído,
conforme disposto no Anexo 3, art. 34, I O contribuinte substituído,
e § 1º. relativamente às mercadorias recebidas
cujo imposto tenha sido retido,
escriturará:
7.3.1 Contribuinte substituto
I - no livro Registro de Entradas, o
Na devolução de mercadoria que não correspondente documento fiscal de
tenha sido entregue ao destinatário, entrada, na forma prevista no Anexo 5,
lançar a operação no Livro de Registro de art. 156, utilizando:
Entradas: a) a coluna Operações sem Crédito do
• o documento fiscal relativo à Imposto: Outras;
devolução ou retorno, com b) a coluna Observações, para indicar
utilização da coluna Operações o valor do imposto retido ou, se for o
com Crédito do Imposto, na forma caso, quando utilizar sistema eletrônico
prevista na legislação; de processamento de dados, a linha
• na coluna Observações, na mesma abaixo do lançamento da operação;
linha do lançamento referido no Nota fiscal que acoberte operações
inciso I, o valor da base de cálculo interestaduais tributadas e não-
e do imposto retido, relativos à tributadas, cujas mercadorias estejam
devolução ou retorno. sujeitas ao regime de substituição
Na ocasião da devolução de tributária, os valores do imposto retido
mercadoria utilizando a própria nota relativo a tais operações serão lançados
fiscal da venda, o estabelecimento separadamente na coluna Observações.
vendedor deverá emitir a nota fiscal de (RICMS-SC, Anexo 5, art. 156, § 5°, Anexo 3, art.
34)

| 50 |
Obrigações Acessórias

7.3.3 Documento fiscal de entrada do substituto

7.3.4 Escrituração do documento fiscal no Livro Registro de Entradas do substituto

| 51 |
Obrigações Acessórias

7.3.5 Documento fiscal de entrada do substituído

7.3.6 Escrituração do documento fiscal no Livro Registro de Entradas do substituído

| 52 |
Obrigações Acessórias

7.4 LIVRO REGISTRO DE APURAÇÃO DO ICMS

O livro Registro de Apuração do ICMS, que couber, os quadros Débitos do


modelo 9, destina-se a registrar, em cada Imposto, Crédito do Imposto e Apuração
período estabelecido para a apuração do do Saldo, devendo lançar:
imposto: • Saídas com débito de imposto.
• Os totais extraídos dos livros • Entradas com débito de imposto.
próprios, das operações com
Para as operações interestaduais, o
mercadorias e das prestações de
registro é efetuado em folha subseqüente
serviços, agrupadas conforme o
à das operações internas, pelos valores
CFOP;
totais, detalhando os valores relativos a
• Os débitos e créditos do imposto e cada unidade da Federação, identificada
a respectiva apuração do saldo; na coluna Valores Contábeis, indicando:
• Os dados relativos à DIME e ao I. No quadro Entradas:
recolhimento do imposto.
a) Na coluna base de cálculo, a
(RICMS-SC, Anexo 5, art. 166)
base de cálculo do imposto
retido
7.4.1 ICMS por substituição tributária b) Na coluna imposto creditado,
com apuração periódica o valor do imposto retido.
II. No quadro Saídas:
O contribuinte que efetuar a apuração
a) Na coluna base de cálculo, a
dos valores relativos ao imposto retido
base de cálculo do imposto
por substituição tributária pelo regime
retido
periódico, deverá fazê-lo em folha
subseqüente à destinada à apuração de b) Na coluna imposto debitado,
suas próprias operações, com a indicação o valor do imposto retido.
‘Substituição Tributária’, utilizando, no (RICMS-SC, Anexo 3, art. 33)

| 53 |
Obrigações Acessórias

7.4.2 Documento fiscal de saída emitido pelo substituto

| 54 |
Obrigações Acessórias

7.4.3 Registro da operação no Livro de Apuração do ICMS

| 55 |
Links Úteis

8 LINKS ÚTEIS

Dicionário ICMS de A a Z
De autoria de Almir José Gorges, ex-Gerente da Regional da Receita Estadual de
Blumenau e ex-Diretor de Administração Tributária de Santa Catarina. Traz coletânea de
verbetes associados à temática do ICMS em uma publicação que ousa se auto-intitular de
plantão fiscal.

Manual prático da substituição tributária – CENOFISCO


Primeira obra do gênero no Brasil, contempla a legislação do Estado de São Paulo
quanto as operações de circulação de mercadorias internas para este Estado e as
operações interestaduais tendo com destino São Paulo.

Página da SEF-SC – www.sef.sc.gov.br


Acesso a legislação do ICMS para Estado de Santa Catarina, pela Lei 10.297/96, o
regulamento do ICMS, RICMS-SC/01, e seus anexos. Possui decretos, portarias, atos e
consultas em âmbito estadual. O índice remissivo do ICMS é uma ferramenta muito
prática para localização de determinado verbete no plexo do imposto.

Sítio do Planalto – Legislação federal – www.planalto.gov.br


Contém toda a legislação de âmbito federal atualizada. Possui ferramenta de busca.

Sítio da Receita Federal do Brasil – www.receita.fazenda.gov.br/legislacao


Contém as portarias, resoluções e recomendações do Comitê Gestor do Simples
Nacional (CGSN), sendo as atribuições do CGSN legislar sobre matéria tributária em
relação as empresas do Simples Nacional, inclusive no tocante em relação à substituição
tributária de ICMS para as empresas enquadradas como tal.

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