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palavra photographie, tradicionalmente atribuída ao astrônomo e químico inglês
John Herschell, que só teria adotado em 1839/1840.
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A Luz
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TIPOS DE FONTE DE LUZ
Existem três tipos de fontes de luz: fonte de luz reduzida, média e
extensa.Estudaremos cada um deles a partir de agora.
■ Fonte de luz reduzida –
produz uma iluminação
fortemente direcional e
sombras com contornos bem
definidos. A fonte reduzida
mais comum é o sol. Outras
fontes do mesmo tipo são o
flash direto, lâmpadas de
incandescência (domésticas) e
photo floods. Devido ao fato de
produzir sombras fortes e bem definidas tanto sobre os próprios objetos, quanto nas
imediações. O registro das imagens com este tipo de fonte tende a ser um tanto
complicado. As partes mais brilhantes são pequenas e muito intensamente
iluminadas; a divisão entre as áreas claras e as de sombra é abrupta sem
diferenciação gradual de tonalidades que confere a sensação de profundidade aos
objetos. Contudo, a fonte reduzida apresenta algumas vantagens e é ideal para
determinados tipos de fotografia. Objetos simples e pequenos – como caixas e
embalagens, por exemplo – que iluminados de outra maneira poderiam parecer
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desinteressantes na imagem fotográfica, ganham boa saturação de cor e têm sua
textura fina enfatizada quando é utilizado este tipo de fonte de luz.
Outra vantagem é que a iluminação por fonte reduzida pode ser projetada a
distâncias consideráveis, com perda relativamente pequena de intensidade e, além
disso, sua distribuição é de fácil controle. Por isso, esse tipo de fonte é muito
utilizado em estúdios profissionais. A fonte reduzida permite a criação de certos
efeitos de iluminação cuja exploração pelo fotógrafo pode resultar em fotos
interessantes. Com ela é possível obter um arco-íris na água da chuva ou de um
chafariz; os pontos de luz só ganham brilho e definição na imagem se iluminados por
uma fonte reduzida. Devido as suas características - de formar sombras de
contornos bem definidos e enfatizar todos os detalhes dos objetos - as fontes
reduzidas nem sempre resultam nas melhores fotos, notadamente quando se trata
de pessoas. Na praia, por exemplo, a luz forte dirigida pelo sol põe em relevo todas
as peculiaridades dos rostos das pessoas: qualquer ruga aparece mais aprofundada;
o nariz projeta sua sombra sobre o restante do rosto; as cores são muito saturadas
tornando evidentes, até mesmo, pequenas alterações no tom da pele; se a pessoa
está suando um pouco, isso aparece com destaque na foto; as superfícies do corpo
ganham limites demasiadamente definidos, ao contrário de suas curvaturas que
tendem a desaparecer. Para contornar essas dificuldades, a solução mais indicada é
a transformação da fonte reduzida em fonte de luz média. No exemplo da praia, isso
se corrige de diversas maneiras dependendo da situação. Um guarda-sol, que
coloque as pessoas na sombra elimina a luz direta, permitindo que a iluminação seja
proporcionada apenas pela luz refletida na areia ou em outros objetos. A sombra de
uma árvore, ou de um edifício, funciona da mesma forma. Não havendo esta
possibilidade será necessário esperar até que uma nuvem recubra o sol, ou que a
iluminação se abrande – o que ocorre quando o Sol é mais fraco – no inicio da
manhã ou na final de tarde.
■ Fonte de luz extensa – pode ser caracterizada por quase não produzir sombra
sobre os objetos ou chão - a luz que incide sobre o motivo vem de quase todas as
direções, alcançando uniformemente as suas partes. O exemplo mais comum de luz
extensa é o céu nublado. Outras fontes do mesmo tipo são ambientes amplos como
um supermercado iluminado por um grande nº de lâmpadas fluorescentes, muitas
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vezes o mesmo ocorre quando usamos uma luz de flash rebatida para iluminar uma
cena. O que determina a
fonte extensa é tipo de
sombra que se produz,
diminuindo a saturação das
cores e a diferenciação entre
detalhes finos do motivo. A
grande vantagem da fonte
de luz extensa é sua
simplicidade e seu efeito
unificador. O motivo principal
não se destaca tão bem de
suas cercanias, mas em compensação, seus detalhes não são exibidos com tanta
força, como, quando se emprega luz direcional. A iluminação por fonte extensa
apresenta algumas desvantagens para certos tipos de motivos a serem
fotografados. Tratando-se de objeto lustroso, por exemplo, a sensação de volume é
dada pela fronteira de região de maior brilho. Mas a luz difusa faz a zona de brilho
tomar todo objeto conseqüentemente às fronteiras quase desaparecem,
especialmente se sua cor for clara. O mesmo ocorre quando o motivo é um objeto
fosco – neste caso a textura e o volume são dados pelos limites das sombras – e,
como na fonte de luz extensa esse limite é muito pouco definido, o resultado é uma
imagem quase sem textura e sentido de profundidade.
■ Fonte de luz média – entre os extremos da fonte reduzida, que produz iluminação
direcional, e da fonte extensa
cuja luz é difusa, situa-se toda
uma gama de condições de
iluminação intermediárias,
produzindo fontes de luz
médias. Elas são convenientes
para registrar a grande maioria
dos motivos que se
apresentam para o fotógrafo,
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pois combinam as principais virtudes das fontes reduzidas (como boa textura e
saturação de cores) e das fontes extensas (simplificação de formas) e consegue
criar uma agradável sensação de profundidade, forma e escala. Apesar de alguns
objetos muito simples, pequenos ou de cores pálidas necessitarem da intensidade
proporcionada pela luz direcional e de cenas muito complexas ficarem melhor se
fotografadas com luz difusa, a maior parte dos motivos possuem características
ideais para a utilização da fonte média. Qualquer fonte que não seja direcional nem
difusa é classificada como média. Uma maneira de reconhecer uma fonte de luz
média é pelas sombras que produz – um pouco menos profundas e de bordas
menos definidas, que as projetadas por iluminação direta. A fonte média proporciona
uma excelente definição de forma; as zonas de brilho são definidas o suficiente para
que sejam vistas com clareza. Como resultado, as cores não perdem tanta
saturação, o que ocorre quando a fonte é extensa. Em objetos lustrosos a fonte
média produz imagens de aparência agradável quando se fotografam objetos
arredondados com algum brilho. Já nos objetos de superfície fosca, a fronteira entre
as áreas luminosas e as de sombras é muito importante na transmissão da
informação a respeito da forma e textura de objetos foscos e a iluminação média
produz fronteiras bem definidas, apesar de graduais. É por isso, a maneira ideal de
iluminar tais motivos. O sol somente funciona como fonte de luz média, quando, uma
nuvem venha desempenhar o papel de um refletor gigante para os seus raios. A
fonte de luz reduzida (sol) pode ser modificada de modo a agir como fonte de luz
média: basta bloquear os raios de sol com algum anteparo ou iluminar o motivo com
a luz proveniente de alguma superfície refletora que produza sombras com bordas
suaves. Outro exemplo clássico, de fonte média, é a luz do dia proveniente de
alguma janela iluminando o ambiente e o motivo a ser fotografado.
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imagem; a mudança de posição da fonte de luz altera as regiões de luz e de sombra
modificando a imagem.
Tratando-se de objetos brilhantes, por exemplo, a área de fronteira entre
a zona iluminada e a de sombra é que revela sua forma e textura. A posição das
áreas claras da imagem depende da posição da fonte de luz. Um objeto redondo,
por exemplo, vai sempre apresentar alguma área clara em sua superfície; já um
motivo plano pode perder claridade de acordo com o ângulo de iluminação. A
maioria dos objetos, porém, é composto de superfícies planas e curvas, o que pode
ser usado pelo fotógrafo para evidenciar, pela iluminação, este ou aquele detalhe. O
ângulo de iluminação determina a maneira como as sombras se distribuem na
superfície do objeto, dando maior ou menor impressão de profundidade e textura .
Cada posição de fonte de luz resulta em tipos diferentes de fotografia.
Iluminação lateral – em fotos arquitetônicas, quando se deseja realçar a textura de
uma parede, convém esperar até que a luz incida lateralmente para que a sombra
de suas irregularidades se projete sobre sua própria superfície. O uso de iluminação
lateral resulta no mesmo efeito em retratos. É caracterizada por destacar a textura,
profundidade e a forma.
Iluminação semilateral – quando a iluminação se dá em ângulo intermediário entre
o lateral e o frontal, as bordas das sombras ficam bem visíveis na imagem, mas as
áreas iluminadas são bem mais amplas do que na iluminação lateral. Por isso, o
ângulo semilateral é usado nos mais variados tipos de fotografia.
Iluminação frontal – na iluminação frontal não resta quase nenhuma área de
sombra, e as bordas das áreas escurecidas ficam praticamente fora de vista. Com
isso a imagem quase não apresenta textura, apesar de ganhar na saturação das
cores. A iluminação é a que decorre, por exemplo, do uso do flash direto montado na
câmera; os fotógrafos que trabalham na área de imprensa usam muito este tipo de
iluminação, é mais simples de conseguir bons resultados nas condições que são
obrigados a trabalhar.
Iluminação superior – um tipo muito comum de iluminação acontece quando a
fonte se encontra acima do objeto. É o que ocorre na maioria das fotos feitas a luz
do dia. Trata-se de fato, do mesmo ângulo realizado na iluminação lateral, no
entanto há uma diferença no efeito produzido. O rosto humano não é favorecido pela
luz vinda de cima, que escurece os olhos e os maxilares, iluminando o nariz e a
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testa. Um modo de contornar esse problema é fazer com que a luz deixe de incidir
apenas de cima. Isso se consegue rebatendo a luz em alguma superfície, como por
exemplo, uma folha de cartolina branca para que a luz refletida ilumine o rosto da
pessoa. Outra solução consiste em situar o rosto a sombra com algum anteparo.
Iluminação de fundo – nesse tipo de iluminação, a fonte de luz se situa atrás do
motivo. Com isso a parte do objeto voltada para câmera resulta escurecida, e a área
iluminada se restringe a suas bordas. O efeito assim obtido pode ser muito
interessante, especialmente com objetos que refletem pouca luz.
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compacta possui velocidade de obturador e abertura de diafragma fixo. Geralmente
velocidade 1/125 e diafragma f/5.6. A lente é ajustada para perfeita focalização
normalmente a partir de 1,20m. Assim, mantenha esta distância mínima do assunto
a ser fotografado, pois distâncias menores resultarão em fotos fora de foco.
Nas câmeras compactas o visor é separado da objetiva. Este visor é
usado para o enquadramento e o ângulo abrangido, pelo o mesmo, não é fiel a
imagem captada pela lente. Tal diferença dá-se o nome de erro de paralaxe, é
preciso, portanto, deixar margem de segurança acima, abaixo e nas laterais do
assunto para se evitar cortes indesejados no ato de fotografar.
Não se esqueça de observar as condições de luz. Não devemos fotografar em
situações de contra a luz com câmeras compactas e também sob ação de luz
artificial, em ambos os casos o resultado não seria satisfatório. Portanto, em
ambientes fechados utilize o auxilio do flash.
MONOREFLEX – tradução do
inglês SLR (Single Lens Reflex),
esse tipo de câmera é dividido em
duas categorias. As mecânicas –
nas quais o fotógrafo tem total
controle das regulagens de
funcionamento – e as eletrônicas,
que fazem tudo que as manuais
permitem além de oferecer
programações mais avançadas
como, motordrive, opções de fotometria, entre outras. As objetivas são
intercambiáveis. Usam filmes de tamanho 35mm. São ideais para fotojornalismo,
cobertura de eventos, fotos sociais, entre diversas finalidades.
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CÂMERAS DIGITAIS
MUNDO DIGITAL
Bitmap – é o mapa de bits em que o arquivo de imagem é definido por pixels que
formam um padrão.
Modos de cor – Há duas formas de paletas de cor para uma imagem digital. RGB
(sigla de Red, Green e Blue), que é visto nos monitores de computador e das
próprias cameras digitais – no sistema RGB as cores são resultado da intensidade
atribuída a cada pixel. A outra forma é o CMYK (pronuncia-se cemik) que define
Ciano, Magenta, Amarelo (yellow) e Preto (black). Este sistema baseia-se na
absorção de luz da tinta impressa no papel no papel, ou seja, uma câmera digital
capta uma imagem em RGB e quando você a vê impressa em uma revista,as cores
são compostas em CMYK.
Na prática, o nº de pixels significa o tamanho máximo que sua fotografia poderá ter.
Os megapixels indicam quantos milhões de pixels a câmera pode armazenar por
fotografia capturada.
Ppi – É a sigla de pixels per inch, ou pixels por polegada. Trata-se da informação
contida no arquivo digital, que indica o tamanho da imagem em relação ao nº de
pixels, ou seja, quanto maior o valor de ppi menor as dimensões da imagem. Por
exemplo, se uma imagem possui 100 ppi e for alterada para 200, suas dimensões
serão reduzidas pela metade. O valor em ppi ideal para uma imagem que vai ser
ampliada por dispositivos de saída como, impressoras, ploters e até mesmo mini
labs, é de 300 ppi. Isto se dá porque estes equipamentos são calibrados para os
mesmos 300 ppi. Quando essa imagem é impressa, o pixel se transforma em ponto
fisicamente visível, passando então a ser definida em dpi (pontos por polegada). É
comum considerar ppi e dpi a mesma coisa, mas os conceitos são diferentes.
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Shutter lag – ou tempo de resposta do disparador
Esta é uma especificação que você não verá no material promocional de nenhuma
câmera. Ela significa o tempo decorrido entre cada vez que você aperta o disparador
da máquina e o momento no qual a fotografia é registrada de fato. Para descobrir
isso, você terá de ler uma reportagem analítica sobre o modelo ou experimentar
você mesmo.
O Raw
É a forma com a qual os sensores das câmeras digitais arquivam as imagens; estas
são codificadas exatamente com todas as informações "cruas" capturadas pela
câmera, sem que se aplique nenhum dos parâmetros de filtragem, balanço de
branco, nitidez ou mesmo cores escolhidos pelo fotógrafo; os únicos itens que são
incorporados à imagem são aqueles básicos para que uma foto exista, ou seja, ISO,
abertura do diafragma e velocidade. Todos os outros atributos definidos na câmera
digital na hora da captura são gravados como metadados e anexados (mas não
incorporados) à imagem; é necessário então um programa que processe estes
dados, faça a interpolação dos pixels para que as cores se formem, interprete e
aplique aqueles parâmetros que o fotógrafo definiu na hora do clic.
Nitidez
Todas as imagens digitais precisam de um filtro de nitidez e a quantidade necessária
depende sempre do tipo de uso que a imagem vai ter e do tamanho final da saída.
Para a maioria dos usos, a melhor estratégia é usar pouquíssimo ou nenhum
sharpen durante a captura ou a digitalização. Sharpening é uma arte que depende
de estudo e prática. Existem muitas opiniões, por vezes discordantes, acerca do
melhor método de aplicar ou restaurar a nitidez da imagem. O mais recomendado
costuma ser: aplicar um ligeiro ganho de nitidez na entrada do arquivo, seguido por
um sharpen localizado e, se necessário, um sharpen de saída ou impressão. O
sharpening deve ser a etapa final do tratamento, pois as alterações de tamanho e de
contraste afetam diretamente a nitidez da imagem. A melhor forma de avaliar a
eficácia e qualidade do seu sharpening é a visualização em 100% no monitor, ou
fazendo-se um print digital. O método mais comum é o de se usar o filtro “unsharp
mask” (com configurações de valores mais altos para arquivos com maior resolução)
do Photoshop, mas outros métodos de sharpening, incluindo o uso de plugins,
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scripts e actions para o Photoshop podem ser muito úteis. Oversharpening (excesso
de nitidez) costuma criar halos óbvios em volta das bordas de contraste da imagem,
e deve ser evitado a todo custo.
Poder de resolução
A capacidade que o filme ou sensor tem de separar ou distinguir detalhes é que
chamamos de poder de resolução. Cenas com luz dura (alto contraste) possibilitam
maior poder de resolução do que as de luz suave (baixo contraste), o que podemos
perceber até pela nossa própria visão. A qualidade óptica das objetivas utilizadas e
dos sensores são fatores determinantes neste processo.
Latitude
O limite dentro do qual um filme pode ser superexposto e ainda manter
detalhamento nas altas luzes e ser subexposto e ainda manter detalhamento nas
baixas luzes é a indicação de sua latitude de exposição. Os sensores das digitais
não possuem tolerâncias para superexposição e nem para subespoxição.
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Os diversos sensores e suas diemensões:
Nikon APS-C
23,7 X 15,6 mm
MODOS DE CAPTURA
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Modo Cena Noturna – dispara o flash para iluminar objetos próximos
da câmera, mas usa um longo tempo de exposição para captar luz
ambiente, sendo indispensável o uso do tripé.
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MODOS DE FLASH
BALANÇO DE BRANCO
Talvez você já tenha percebido tirando fotos que, algumas vezes, as imagens ficam
com um tom laranja, azul, amarelo.
Isto se deve às diferentes
"temperaturas de cor" das fontes de
luz. Ao contrário de nós, que
podemos julgar o que é branco em
diferentes situações de luz, as
câmeras digitais encontram grande
dificuldade ao fazê-lo.
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A TEMPERATURA DA COR
As fontes luminosas possuem diferentes proporções de luz verde,
vermelha ou azul. Por exemplo: a luz do Sol, ao meio – dia, possui 33% de azul,
34% de verde e 33% de vermelho. Já uma lâmpada photoflood, luz utilizada para
iluminação de cinema e fotografia, possui 21% de azul, 34% de verde e 45% de
vermelho. O olho humano se adapta muito facilmente às diferentes fontes
luminosas, sem perceber a variação dos tons verde, vermelho ou azul. Por outro
lado, nos filmes, nas fotos e nos vídeos essa diferença na tonalidade das cores é
visível. Para avaliar corretamente a quantidade de luz verde, azul e vermelha das
fontes luminosas utiliza-se a temperatura da cor, que é medida em graus kelvin (ºk).
Quanto mais alto for o valor da temperatura da cor, mais azulada será a luz; por
outro lado, à medida que a temperatura da luz diminui, aumenta a quantidade de luz
vermelha.
A tabela a seguir indica os valores para a temperatura da cor das
principais fontes luminosas.
Photoflood 3 400 ºK
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SENSIBILIDADE FOTOGRÁFICA
São ideais para grandes ampliações, para dias ensolarados e para fotos feitas em
estúdio. Oferecem alta definição de imagem e excelente saturação de cores. Os
mais comuns são de ISO 25, 50 e 64.
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ISO médios (100 a 200).
Indispensáveis para situações com pouca iluminação, como fotos noturnas, shows,
museus, teatros e são muito úteis em situações em que o fotógrafo não pode fazer
uso do flash. Os piores inimigos do filme são condições de umidade e temperatura.
Se o tempo estiver quente e úmido, proteja seus filmes da melhor maneira possível.
Não os deixe sob a luz direta do sol, no porta luvas do carro ou em outros lugares
igualmente quentes. Procure trocar os filmes à sombra, para evitar manchas devido
à luz do sol.
ZOOM DIGITAL
Embora os fabricantes insistam em fazer propaganda deste recurso, é
recomendado que você ignore o zoom digital. Simplesmente esqueça-o. A razão é
que o zoom digital significa expandir a capacidade de ampliação oferecida pelas
lentes da câmera por meio do simples aumento eletrônico dos pixels da imagem
capturada. Traduzindo, o zoom digital é o mesmo que usar a função recortar (crop)
em um editor de imagens como o Photoshop. Quase todas as câmeras oferecem a
possibilidade de desabilitar o zoom digital em seu menu de configurações.
A OBJETIVA
Um conjunto de elementos ópticos (lentes) com a função de concentrar e
direcionar os raios luminosos para uma única direção. São tratadas por suas
distâncias focais e sua luminosidade.
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Dispositivos:
1 Anel de focalização (métrico) – faz com que os elementos ópticos se movam para
frente ou para trás buscando o melhor foco.
2 Escala de profundidade de campo – indica a distância dentro da qual os objetos se
encontram razoavelmente nítidos. Tanto atrás, quanto na frente.
3 Anel de diafragmas – responsável pela seqüência de abertura ou números f/ do
diafragma.
Quanto à luminosidade
A luminosidade consiste na quantidade de luz que pode penetrar numa objetiva.
Esta quantidade é limitada e controlada por meio de uma abertura,
convencionalmente denominada diafragma. A quantidade máxima de luz que uma
objetiva permite passar é igual a maior abertura produzida pelo diafragma. A partir
da máxima abertura é feita uma escala que origina toda série de diafragmas ou
números f existentes em uma objetiva.
Quanto a distancia focal
Distância focal é a medida entre o centro óptico da objetiva focalizada no infinito e o
plano do filme ou plano do sensor.
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Grande angular (18mm até 35mm).
Possui um amplo campo de visão e perspectiva exagerada, que faz com que os
objetos de uma cena pareçam estar mais distantes um dos outros, do que realmente
estão. As grandes angulares mais usadas são as de 28mm e 35mm. Em especial
ambientes fechados, arquitetura, interiores e paisagens são os motivos que mais se
beneficiam com o uso desse tipo de objetiva. Tende a diminuir o tamanho dos
objetos.
TELEOBJETIVAS
Se sub dividem em meia teles, tele e superteleobjetivas. A meia tele compreende
distâncias focais que variam de 70mm até 135mm, a teleobjetiva compreende uma
distância focal acima de 135mm até 500 e as superteleobjetivas possuem distâncias
focais acima de 500mm. Oferecem um ângulo de visão mais estreito em relação as
normais e as grandes angulares.
A perspectiva fica extremamente comprimida fazendo com que os elementos da
cena pareçam estar mais perto uns dos outros, e achatados em um único plano.
Tendem aumentar o tamanho dos objetos.
Obs.: Objetivas com aberturas máximas entre f /1.2 e f /2. São consideradas muito
luminosas.
Objetivas com aberturas máximas entre f / 2.8 e f /4 são consideradas de média
luminosidade para as normais e de grande luminosidade para as teles e meia-teles e
Zoom.
Objetivas com aberturas a partir de f /5.6, para baixo, são consideradas de pouca
luminosidade.
OBJETIVA ZOOM
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OLHO DE PEIXE
A olho de peixe l8mm ou menos é considerada a objetiva mais exagerada. Sua
principal característica é de fornecer um ângulo de visão próximo a 180° tanto
vertical quanto horizontalmente comprimindo tudo que houver nesse espaço dentro
de um quadro relativamente pequeno.
OBJETIVA MACRO
Quando o assunto é close-up de seres da natureza, as objetivas macros são de
longe as mais utilizadas. Elas providenciam uma imagem de qualidade excepcional
a distâncias de focalização extremamente curtas.
OBEJETIVAS AUTOFOCUS
São objetivas que possuem um chip de computador com finalidade de ajustar a
focalização de forma automatizada. Elas funcionam de modo parecido às objetivas
comuns. A diferença básica é a introdução de um pequeno CPU (Unidade de
Processamento Central). No corpo da câmera também existe um CPU que comanda
as operações de autofocalização. Estas objetivas também podem ser focalizadas
manualmente.
DIAFRAGMA
É um mecanismo posicionado no interior da objetiva, que permite regular
a quantidade de luz que vai percorrer a objetiva pela redução ou aumento do seu
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diâmetro. O ajuste do diafragma consegue-se mediante um anel graduado e rotativo,
cujos números se ajustam em oposição a uma marca existente na objetiva. Estes
números ou valores de diafragma são determinados por convenção internacional e
se encontram nesta escala: f /1.2 ; f /1.4 ; f /2 ; f /2.8 ; f /4 ; f /5.6 ; f /8 ; f /11 ; f /16 ; f
/22 . Estes valores não foram escolhidos ao acaso e cada valor representa metade
da intensidade luminosa do anterior e dobro do seguinte.
Ex .: f /5.6 representa uma abertura de diafragma que deixa passar o dobro de luz
que f /8 e a metade que f /4.
Então é fácil compreender que o diafragma controla a quantidade de luz que atinge
o filme, independentemente do tempo de exposição. No entanto, essa quantidade de
luz não depende apenas do diâmetro do diafragma mais é necessário ter em conta a
distância focal da objetiva, pois objetivas de distância focal longa fazem perder a
intensidade luminosa à medida que a luz vai penetrando pelo seu interior e pelo
corpo da câmera. Em função disto percebe-se que as aberturas dos diafragmas
possuem uma relação com a distância focal. Esta relação é matemática e consiste
em dividir a distância focal pelo diâmetro da abertura.
Então observamos que os diafragmas de valores altos representam menores
aberturas, enquanto que diafragmas de valores baixos representam maiores
aberturas.
OBTURADOR
Determina o tempo de luz que o filme recebe durante a exposição. Pode
ser concêntrico ou de plano focal.
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# Concêntrico – é formado por um jogo de lâminas fixas colocadas o mais próximo
possível do centro óptico da objetiva. Normalmente à velocidade máxima é de 1/500
seg.
# Plano focal – é montado no corpo da câmera e funciona diretamente à frente do
filme e o mais próximo possível. Os obturadores de plano focal são usados
principalmente nas câmeras mono-reflex, pois protegem o filme entre uma exposição
e outra e na troca de objetivas. Existem dois tipos de obturadores de plano-focal: os
de cortina de tecido (clássicos) e os de cortina de palheta (mais moderno).
Cortina de palheta – se abre no sentido horizontal e possui maior sincronismo de
velocidade com o flash.
O obturador, na maioria das vezes, fica aberto durante um tempo muito rápido.
Estes tempos são geralmente expostos em valores que se dispõem da seguinte
maneira: 1/1”;1/ 2”;1/ 4”; 1/ 8”; 1/15”; 1/30”; 1/60”; 1/125”; 1/250”; 1/500”; 1/1000”;
1/2000’..... .
FOTÔMETRO
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recebe. Então uma escala de tons que vai do preto profundo ao branco máximo
apresenta bem no meio um tom de cinza que reflete os exatos 18% de luz. Esta
tonalidade de cinza é a mesma calculada pelo fotômetro das mono-reflex. Existem
diversos tipos de fotômetros mais, no momento, nos limitaremos a comentar apenas
os que fazem leitura TTL (Through The Lens). Os fotômetros embutidos estão
limitados a leitura de luz refletida e não incidente. No que se refere à leitura TTL
temos três situações básicas: - leitura central; leitura pontual ou spot; leitura
multizonal (matricial).
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Medida de luz incidente
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OBS .: não devemos confundir sub exposição ou super exposição com sub
revelação ou super revelação. Que pode ser provocada por outras razões.
₪ PROFUNDIDADE DE CAMPO
3º) Fator → distância focal da objetiva (quanto menor a distância focal maior a
profundidade de campo).
LINGUAGEM FOTOGRÁFICA
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suas próprias conclusões e formar sua própria opinião a respeito das coisas que
lhes são mostradas.
O plano subjetivo – é aquele em que o fotógrafo se esforça para reproduzir o que
sente sobre o que vê. Em vez de utilizar a fotografia para registrar fatos, ele trabalha
para demonstrar sua opinião ou reação pessoal ante o tema. Aqui, a forma em que
se apresenta o tema passa a ser mais importante que próprio tema. Em essência,
este é o plano próprio dos artistas, do fotógrafo criador que deve compartilhar sua
experiência com os demais e deseja que estes sejam participantes do seu ponto de
vista. Uma fotografia pode revelar a personalidade de seu autor, e de um modo
geral, esta fotografia se torna mais interessante e estimulante ao dar a quem
contempla, uma nova percepção.
COMPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA
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Grande Plano Geral (GPG) – nesse caso, o ambiente é o elemento principal e
ocupa a maior parte do quadro. Uma pequena parcela é reservada ao homem. Pode
dar sensação de isolamento e esmagamento do cidadão
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Plano Geral (PG) – aqui o ambiente ocupa menor parte do quadro: divide assim, o
espaço com o sujeito. Existe uma integração entre eles. Tem grande valor descritivo,
situa a ação e situa o homem no
ambiente em que ocorre a ação.
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Primeiro Plano (PP) – enquadra o sujeito dando destaque ao seu semblante. Sua
função principal é registrar a emoção da fisionomia. O PP isola o sujeito do
ambiente, portanto, “dirige” a atenção do espectador.
Plano de Detalhe (PD) – isola uma parte do objeto ou do rosto de uma pessoa.
Pode chegar a criar formas quase abstratas.
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Portanto para alcançarmos, uma composição fotográfica interessante e equilibrada
dependemos de alguns fatores importantes, dentre eles:
∆ Para dar mais destaque ao assunto principal da foto, prefira fundos neutros, como
céu, paredes (limpas, de preferência) ou gramados.
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Perspectiva, linhas, grafismo e textura
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Já nesta observamos a presença do grafismo e da textura.
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OBS GERAIS .:
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BIBLIOGRAFIA
COMPANY, Estman Kodak. O prazer de fotografar. São Paulo, Abril Cultural, 1980.
Fotografemelhor, Revista. Edições 47; 50; 52 55; 59 64; Ed. Europa – São Paulo.
JÚNIOR, Clóvis Molinari; Denise Alvarez. Luz, imagem e som. Rio de Janeiro, Ed.
Senac Nacional, l999.
PERAZZO, Luiz Fernando; Ana Beatriz Fares Racy; Denise Alvarez. Elementos da
cor. Rio de Janeiro, Ed. Senac Nacional, 1999.
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