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Breve História da Fotografia

Podemos dizer que a fotografia surgiu com o fenômeno de produção de


imagens pela passagem de luz através
de um pequeno orifício, princípio pelo
qual se baseia a câmara escura. Cerca
de quinhentos anos antes de Cristo, o
chinês Mo Tsu já conhecia o princípio
óptico da câmara escura. Mas há quem
atribua a responsabilidade pelo único
dos comentários esquemáticos da
câmara escura ao filósofo grego Aristóteles que viveu nos anos 400 AC. Mas, quem
melhor descreveu, durante a Renascença, a câmara escura foi Leonardo da Vinci
(1452/1519), que faria significativas observações científicas em seu livro de notas,
divulgado apenas no século XVIII. Leonardo da Vinci, além de descobrir que era
possível visualizar a imagem de um objeto sobre uma superfície plana através da
utilização de uma câmara escura e um pequeno orifício mostrou que esta imagem se
formava invertida de cima para baixo e quanto menor o orifício, maior a definição da
imagem.
Embora o fenômeno da câmara escura fosse conhecido na Europa desde
o século XIII, não havia qualquer aplicação prática para ele. Isso só aconteceu
quando à máxima da reprodução das imagens da natureza passou a ser uma
preocupação corrente entre os artistas. O que se vê, durante e após o século XVI, é
o desenvolvimento de câmaras escuras servindo para auxiliar os artistas no registro
das imagens.
A primeira fotografia a ser considerada como tal, ou seja, uma imagem
inalterável, produzida pela ação direta da luz,
foi feita por Joseph Nicéphore Niepce. Após
dez anos de experiências, 1826, ele conseguiu
enfim reproduzir a vista da janela de sua casa.
Para isso, usou uma exposição que durou oito
horas. Apesar da grande importância do feito
de Niepce para a fotografia, seu sistema era inadequado para fotografia comum.
Descoberta decisiva veio em 1835, quando Louis Daguerre guardou por descuido
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uma chapa revestida com prata e sensibilizada com iodeto de prata, em um armário.
Ao abri-lo, no dia seguinte, encontrou sobre a chapa uma imagem revelada. Com a
venda de sua descoberta para o governo francês, não pararam de surgir os
aperfeiçoamentos.
Foi um inglês, Fox Talbot, que inventou, por volta de 1840, o primeiro
sistema simples para produção de um número indeterminado de cópias a partir da
chapa exposta. Desta forma, surgirá às verdadeiras bases para o desenvolvimento
da fotografia. Em 1851, a calotipia, método de Talbot, foi substituído pelo processo
de colódio úmido, inventado por Frederick Scott. Com esse sistema, nasceu à
fotografia temática, área na qual se destacam a fotos feitas por Roger Fenton
durante a Guerra da Criméia e por Mathew Brady na Guerra de Secessão nos
Estados. No final da década de 70, a própria chapa úmida tornou-se obsoleta.
Assim, deu lugar a chapa de gelatina, inventada por Richard Maddox. Não havia
mais necessidade de untar as chapas antes da exposição ou de revelá-las
imediatamente depois. A chapa seca de gelatina simplificou a técnica fotográfica e
revolucionou o desenho das câmeras, reduzindo o equipamento ao mínimo
indispensável usado até hoje. Nas duas décadas seguintes, o mercado foi invadido
por câmeras de todos os tamanhos e formatos.

A Descoberta da Fotografia no Brasil


Hércules Florence francês de Nice chegou ao Brasil em 1824. Durante
quase 50 anos, viveu na vila de São Carlos, Campinas, interior de São Paulo.
Morreu em 1879, depois de dedicar sua vida a várias invenções. Isolado e
desconhecendo o que realizaram seus contemporâneos europeus, Niépce, Daguerre
e Talbot, Florence obteve a impressão fotográfica em 1832, reproduzia imagens pela
luz do sol. No ano, seguinte, Florence fabricou sua própria câmera escura, cujo
funcionamento já conhecia, utilizando uma lente de óculos no lugar do orifício, e um
espelho dentro da câmera. Como matéria sensível, usou um papel sensibilizado com
nitrato de prata. Florence deixou este conjunto sobre a cadeira durante horas,
conseguindo registrar a imagem da janela para a qual a câmera estava direcionada.

Descobriu-se que ele, também, conseguia reproduzir, em séries, diplomas


maçônicos e rótulos de produtos farmacêuticos. Outra invenção dada a Florence é a

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palavra photographie, tradicionalmente atribuída ao astrônomo e químico inglês
John Herschell, que só teria adotado em 1839/1840.

O Surgimento da Fotografia Digital

A fotografia digital, como todas as novas tecnologias, é embrionária da


Guerra Fria, mais especificamente no programa espacial norte-americano. As
primeiras imagens sem filme registraram a superfície de Marte e foram capturadas
por uma câmera de televisão a bordo da sonda Mariner 4, em 1965. Eram 22
imagens em preto e branco de apenas 0,04 megapixels, mas que levaram quatro
dias para chegar à Terra.
O CCD, primeiro tipo de sensor usado na fotografia digital, foi inventado em
1969, nos laboratórios Bell. A primeira versão comercial chegaria ao mercado em
1973, obra da Fairchild Imaging. Batizado de 201ADC capturava imagens de 0,01
megapixels.
Em 1975, a Kodak apresentaria o primeiro protótipo de uma câmera sem
filme baseada no sensor CCD da Fairchild. O equipamento pesava quatro quilos e
gravava as imagens de 0,01 megapixels em fita cassete – uma a cada 23 segundos!
No ano seguinte, a própria Fairchild, por sua vez, colocaria no mercado sua câmera
de CCD, a MV-101 – o primeiro modelo comercial da história.
A primeira câmera digital seria a Fairchild All-Sky Camera, um
experimento construído na Universidade de Calgary, no Canadá, a partir do sensor
201ADC mencionado acima. Diferente de todos os outros projetos de astrofotografia
da época, quase todos baseados nesse mesmo sensor, a All-Sky tinha um
microcomputador Zilog Mcz1/25 para processar as imagens acopladas, o que lhe
renderia o título de “digital”.
Apesar do pioneirismo da Kodak e da Fairchild, quem daria às câmeras
sem filme (ainda não digitais) o status de produto de consumo seria a Sony, que em
1981 anunciaria sua primeira Mavica, com preço estimado em US$ 12 mil. O
protótipo, de 0,3 megapixels, armazenava até 50 fotos coloridas nos inovadores
Mavipaks, disquetes de 2 polegadas precursores dos de 3½ atuais, também
inventados pela Sony. Suas imagens, entretanto, eram similares às imagens
televisivas estáticas.
Fonte: Escola Focus de Fotografia – Profº Enio Leite

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A Luz

A luz é indispensável à fotografia. A própria palavra “fotografia” deriva de


dois vocábulos gregos que significam “escritas com luz”. A luz é responsável pela
criação de situações que despertam emoções diferentes. Cabe ao fotógrafo ter
paciência, atenção e sensibilidade para captar estas situações e eternizá-las através
da fotografia. Muitas vezes o sentimento envolvido numa situação não é captado
pela câmera e, por isso, o fotógrafo se decepciona com o resultado. Para fazermos
uma bela foto devemos procurar registrar, com emoção e beleza, um instante, uma
luz, uma cor. Desta forma, o equipamento não necessariamente precisa ser
sofisticado para fazermos uma bela foto, sendo perfeitamente possível fazermos
ótimas fotos com máquinas simples. A vantagem das câmeras mais sofisticadas é
que estas possuem recursos que permitem trabalhar mais a foto, como, por
exemplo, adaptar acessórios que possibilitam criar efeitos desejados, ampliando,
desta forma, as possibilidades do fotógrafo. Começaremos a estudar a luz. Seu
conhecimento é muito importante para o aluno entender o funcionamento da
câmera, tirando o máximo de proveito da luz em suas fotos. A luz é uma forma de
energia, sendo o sol a sua fonte principal. Para fotografia existem outras fontes de
luz (artificiais) criadas pelo homem como as lâmpadas e o flash. A luz se espalha
pelo espaço em ondas eletromagnéticas. A energia luminosa vibra em intervalos
regulares desde a fonte até chegar aos nossos olhos. No entanto, a luz é percebida
por nossos olhos quando atinge um objeto. O que vemos é a reflexão da luz sobre
este objeto. É essa a mesma luz que a câmera fotográfica irá captar. Os diferentes
comprimentos de onda que a luz pode apresentar compõem o que chamamos de
espectro eletromagnético luminoso. A luz é composta por ondas de diversos
comprimentos e freqüências. Os olhos humanos não são capazes de captar todo
espectro luminoso. Enxergamos apenas uma faixa de ondas compreendida entre
4000 e 7000 angstrons ou de 400 e 700 milimicrons. Abaixo desta freqüência de
ondas, encontram-se os raios ultravioletas, os raios x e os raios gama; acima desta
estão os raios infravermelhos e as ondas hertzianas (radar, rádio e televisão).

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TIPOS DE FONTE DE LUZ
Existem três tipos de fontes de luz: fonte de luz reduzida, média e
extensa.Estudaremos cada um deles a partir de agora.
■ Fonte de luz reduzida –
produz uma iluminação
fortemente direcional e
sombras com contornos bem
definidos. A fonte reduzida
mais comum é o sol. Outras
fontes do mesmo tipo são o
flash direto, lâmpadas de
incandescência (domésticas) e
photo floods. Devido ao fato de
produzir sombras fortes e bem definidas tanto sobre os próprios objetos, quanto nas
imediações. O registro das imagens com este tipo de fonte tende a ser um tanto
complicado. As partes mais brilhantes são pequenas e muito intensamente
iluminadas; a divisão entre as áreas claras e as de sombra é abrupta sem
diferenciação gradual de tonalidades que confere a sensação de profundidade aos
objetos. Contudo, a fonte reduzida apresenta algumas vantagens e é ideal para
determinados tipos de fotografia. Objetos simples e pequenos – como caixas e
embalagens, por exemplo – que iluminados de outra maneira poderiam parecer
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desinteressantes na imagem fotográfica, ganham boa saturação de cor e têm sua
textura fina enfatizada quando é utilizado este tipo de fonte de luz.
Outra vantagem é que a iluminação por fonte reduzida pode ser projetada a
distâncias consideráveis, com perda relativamente pequena de intensidade e, além
disso, sua distribuição é de fácil controle. Por isso, esse tipo de fonte é muito
utilizado em estúdios profissionais. A fonte reduzida permite a criação de certos
efeitos de iluminação cuja exploração pelo fotógrafo pode resultar em fotos
interessantes. Com ela é possível obter um arco-íris na água da chuva ou de um
chafariz; os pontos de luz só ganham brilho e definição na imagem se iluminados por
uma fonte reduzida. Devido as suas características - de formar sombras de
contornos bem definidos e enfatizar todos os detalhes dos objetos - as fontes
reduzidas nem sempre resultam nas melhores fotos, notadamente quando se trata
de pessoas. Na praia, por exemplo, a luz forte dirigida pelo sol põe em relevo todas
as peculiaridades dos rostos das pessoas: qualquer ruga aparece mais aprofundada;
o nariz projeta sua sombra sobre o restante do rosto; as cores são muito saturadas
tornando evidentes, até mesmo, pequenas alterações no tom da pele; se a pessoa
está suando um pouco, isso aparece com destaque na foto; as superfícies do corpo
ganham limites demasiadamente definidos, ao contrário de suas curvaturas que
tendem a desaparecer. Para contornar essas dificuldades, a solução mais indicada é
a transformação da fonte reduzida em fonte de luz média. No exemplo da praia, isso
se corrige de diversas maneiras dependendo da situação. Um guarda-sol, que
coloque as pessoas na sombra elimina a luz direta, permitindo que a iluminação seja
proporcionada apenas pela luz refletida na areia ou em outros objetos. A sombra de
uma árvore, ou de um edifício, funciona da mesma forma. Não havendo esta
possibilidade será necessário esperar até que uma nuvem recubra o sol, ou que a
iluminação se abrande – o que ocorre quando o Sol é mais fraco – no inicio da
manhã ou na final de tarde.

■ Fonte de luz extensa – pode ser caracterizada por quase não produzir sombra
sobre os objetos ou chão - a luz que incide sobre o motivo vem de quase todas as
direções, alcançando uniformemente as suas partes. O exemplo mais comum de luz
extensa é o céu nublado. Outras fontes do mesmo tipo são ambientes amplos como
um supermercado iluminado por um grande nº de lâmpadas fluorescentes, muitas
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vezes o mesmo ocorre quando usamos uma luz de flash rebatida para iluminar uma
cena. O que determina a
fonte extensa é tipo de
sombra que se produz,
diminuindo a saturação das
cores e a diferenciação entre
detalhes finos do motivo. A
grande vantagem da fonte
de luz extensa é sua
simplicidade e seu efeito
unificador. O motivo principal
não se destaca tão bem de
suas cercanias, mas em compensação, seus detalhes não são exibidos com tanta
força, como, quando se emprega luz direcional. A iluminação por fonte extensa
apresenta algumas desvantagens para certos tipos de motivos a serem
fotografados. Tratando-se de objeto lustroso, por exemplo, a sensação de volume é
dada pela fronteira de região de maior brilho. Mas a luz difusa faz a zona de brilho
tomar todo objeto conseqüentemente às fronteiras quase desaparecem,
especialmente se sua cor for clara. O mesmo ocorre quando o motivo é um objeto
fosco – neste caso a textura e o volume são dados pelos limites das sombras – e,
como na fonte de luz extensa esse limite é muito pouco definido, o resultado é uma
imagem quase sem textura e sentido de profundidade.

■ Fonte de luz média – entre os extremos da fonte reduzida, que produz iluminação
direcional, e da fonte extensa
cuja luz é difusa, situa-se toda
uma gama de condições de
iluminação intermediárias,
produzindo fontes de luz
médias. Elas são convenientes
para registrar a grande maioria
dos motivos que se
apresentam para o fotógrafo,
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pois combinam as principais virtudes das fontes reduzidas (como boa textura e
saturação de cores) e das fontes extensas (simplificação de formas) e consegue
criar uma agradável sensação de profundidade, forma e escala. Apesar de alguns
objetos muito simples, pequenos ou de cores pálidas necessitarem da intensidade
proporcionada pela luz direcional e de cenas muito complexas ficarem melhor se
fotografadas com luz difusa, a maior parte dos motivos possuem características
ideais para a utilização da fonte média. Qualquer fonte que não seja direcional nem
difusa é classificada como média. Uma maneira de reconhecer uma fonte de luz
média é pelas sombras que produz – um pouco menos profundas e de bordas
menos definidas, que as projetadas por iluminação direta. A fonte média proporciona
uma excelente definição de forma; as zonas de brilho são definidas o suficiente para
que sejam vistas com clareza. Como resultado, as cores não perdem tanta
saturação, o que ocorre quando a fonte é extensa. Em objetos lustrosos a fonte
média produz imagens de aparência agradável quando se fotografam objetos
arredondados com algum brilho. Já nos objetos de superfície fosca, a fronteira entre
as áreas luminosas e as de sombras é muito importante na transmissão da
informação a respeito da forma e textura de objetos foscos e a iluminação média
produz fronteiras bem definidas, apesar de graduais. É por isso, a maneira ideal de
iluminar tais motivos. O sol somente funciona como fonte de luz média, quando, uma
nuvem venha desempenhar o papel de um refletor gigante para os seus raios. A
fonte de luz reduzida (sol) pode ser modificada de modo a agir como fonte de luz
média: basta bloquear os raios de sol com algum anteparo ou iluminar o motivo com
a luz proveniente de alguma superfície refletora que produza sombras com bordas
suaves. Outro exemplo clássico, de fonte média, é a luz do dia proveniente de
alguma janela iluminando o ambiente e o motivo a ser fotografado.

Posição da fonte de luz


O ângulo de incidência de luz sobre o motivo fotografado é tão importante
quanto às dimensões da fonte de luz. A posição da fonte de luz tem dois efeitos
diferentes: um subjetivo referente às conotações emocionais que lhe são
associadas. Um exemplo, um rosto iluminado por debaixo tem, definitivamente um
aspecto sinistro. Outro efeito é objetivo, relativo à informação transmitida pela

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imagem; a mudança de posição da fonte de luz altera as regiões de luz e de sombra
modificando a imagem.
Tratando-se de objetos brilhantes, por exemplo, a área de fronteira entre
a zona iluminada e a de sombra é que revela sua forma e textura. A posição das
áreas claras da imagem depende da posição da fonte de luz. Um objeto redondo,
por exemplo, vai sempre apresentar alguma área clara em sua superfície; já um
motivo plano pode perder claridade de acordo com o ângulo de iluminação. A
maioria dos objetos, porém, é composto de superfícies planas e curvas, o que pode
ser usado pelo fotógrafo para evidenciar, pela iluminação, este ou aquele detalhe. O
ângulo de iluminação determina a maneira como as sombras se distribuem na
superfície do objeto, dando maior ou menor impressão de profundidade e textura .
Cada posição de fonte de luz resulta em tipos diferentes de fotografia.
Iluminação lateral – em fotos arquitetônicas, quando se deseja realçar a textura de
uma parede, convém esperar até que a luz incida lateralmente para que a sombra
de suas irregularidades se projete sobre sua própria superfície. O uso de iluminação
lateral resulta no mesmo efeito em retratos. É caracterizada por destacar a textura,
profundidade e a forma.
Iluminação semilateral – quando a iluminação se dá em ângulo intermediário entre
o lateral e o frontal, as bordas das sombras ficam bem visíveis na imagem, mas as
áreas iluminadas são bem mais amplas do que na iluminação lateral. Por isso, o
ângulo semilateral é usado nos mais variados tipos de fotografia.
Iluminação frontal – na iluminação frontal não resta quase nenhuma área de
sombra, e as bordas das áreas escurecidas ficam praticamente fora de vista. Com
isso a imagem quase não apresenta textura, apesar de ganhar na saturação das
cores. A iluminação é a que decorre, por exemplo, do uso do flash direto montado na
câmera; os fotógrafos que trabalham na área de imprensa usam muito este tipo de
iluminação, é mais simples de conseguir bons resultados nas condições que são
obrigados a trabalhar.
Iluminação superior – um tipo muito comum de iluminação acontece quando a
fonte se encontra acima do objeto. É o que ocorre na maioria das fotos feitas a luz
do dia. Trata-se de fato, do mesmo ângulo realizado na iluminação lateral, no
entanto há uma diferença no efeito produzido. O rosto humano não é favorecido pela
luz vinda de cima, que escurece os olhos e os maxilares, iluminando o nariz e a
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testa. Um modo de contornar esse problema é fazer com que a luz deixe de incidir
apenas de cima. Isso se consegue rebatendo a luz em alguma superfície, como por
exemplo, uma folha de cartolina branca para que a luz refletida ilumine o rosto da
pessoa. Outra solução consiste em situar o rosto a sombra com algum anteparo.
Iluminação de fundo – nesse tipo de iluminação, a fonte de luz se situa atrás do
motivo. Com isso a parte do objeto voltada para câmera resulta escurecida, e a área
iluminada se restringe a suas bordas. O efeito assim obtido pode ser muito
interessante, especialmente com objetos que refletem pouca luz.

TIPOS DE CAMERAS E SEU MANUSEIO

COMPACTAS – alguns modelos possuem duas aberturas: sol (abertura pequena) e


nublado (abertura grande), outros modelos
possuem apenas uma abertura e hoje já se
encontram modelos sofisticados dotadas
de zoom, rebobinamento e transporte, do
filme, automático, flash com redução de
olhos vermelhos, etc... . A câmera

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compacta possui velocidade de obturador e abertura de diafragma fixo. Geralmente
velocidade 1/125 e diafragma f/5.6. A lente é ajustada para perfeita focalização
normalmente a partir de 1,20m. Assim, mantenha esta distância mínima do assunto
a ser fotografado, pois distâncias menores resultarão em fotos fora de foco.
Nas câmeras compactas o visor é separado da objetiva. Este visor é
usado para o enquadramento e o ângulo abrangido, pelo o mesmo, não é fiel a
imagem captada pela lente. Tal diferença dá-se o nome de erro de paralaxe, é
preciso, portanto, deixar margem de segurança acima, abaixo e nas laterais do
assunto para se evitar cortes indesejados no ato de fotografar.
Não se esqueça de observar as condições de luz. Não devemos fotografar em
situações de contra a luz com câmeras compactas e também sob ação de luz
artificial, em ambos os casos o resultado não seria satisfatório. Portanto, em
ambientes fechados utilize o auxilio do flash.

MONOREFLEX – tradução do
inglês SLR (Single Lens Reflex),
esse tipo de câmera é dividido em
duas categorias. As mecânicas –
nas quais o fotógrafo tem total
controle das regulagens de
funcionamento – e as eletrônicas,
que fazem tudo que as manuais
permitem além de oferecer
programações mais avançadas
como, motordrive, opções de fotometria, entre outras. As objetivas são
intercambiáveis. Usam filmes de tamanho 35mm. São ideais para fotojornalismo,
cobertura de eventos, fotos sociais, entre diversas finalidades.

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CÂMERAS DIGITAIS

O grande diferencial deste equipamento é dispensar o


uso de filmes convencionais, nos dias de hoje já
existem dois tipos de sistemas de captação de imagens
que equipam as câmeras digitais. O pioneiro deles é o
sistema CCD (Chaged Coupled Devide, ou dispositivo
de carregamento acoplado) que possui um sensor
responsável por capturar os photons (impulsos
luminosos), convertê-los em uma carga elétrica
contendo as informações da imagem e transferi-los para
um conversor do sistema. Os sensores CMOS (Completary Metal Oxide
semiconductor, ou metal óxido semicondutor complementar) até pouco tempo eram
considerados uma opção de baixa qualidade e baixo custo usados somente para
modelos de web. A Cannon desenvolveu uma tecnologia que ampliou a qualidade
de imagem do sistema em comparação aos antigos sensores. A grande vantagem
deste sistema é a possibilidade de se fabricar câmeras digitais bem menores que as
com CCD. Além disso, CMOS consome até dez vezes menos energia (o que
representa economia com recarga de bateria) e o custo de produção industrial
também é bem menor – o que torna bem mais barata as câmeras digitais feitas por
este tipo de sensor.

MUNDO DIGITAL

Bitmap – é o mapa de bits em que o arquivo de imagem é definido por pixels que
formam um padrão.

Escaner – equipamento eletrônico que faz varredura de imagens e transformando -


as em bits, o que torna possível transferi – la para o computador.

Formatos de arquivo – Há cinco formatos de arquivos mais usados para imagem


digital. O GIF (sigla de Graphics Intchance Format) é formato de 8 bits (256 cores)
muito popular na internet em animações mas não muito indicado para fotos devido a
limitação de cor. O JPEG (sigla de Joint Photographics Experts Group) é um formato
também muito usado na internet devido a boa taxa de compactação em 24 bits (16,7
milhões de cores). Permite escolher a taxa de compactação dos dados da imagem
(quanto mais compactado, menor a qualidade). O TIFF (sigla de Tagged Image File
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Format) é um formato muito versátil e popular, sendo bastante usado em mídia
impressa em geral. O BMP (sigla de BitMap) é formato criado pelo windows que
armazena dados sem compactar a imagem. Pode ser lido em quase todos os
programas que rodam sob windows.

Modos de cor – Há duas formas de paletas de cor para uma imagem digital. RGB
(sigla de Red, Green e Blue), que é visto nos monitores de computador e das
próprias cameras digitais – no sistema RGB as cores são resultado da intensidade
atribuída a cada pixel. A outra forma é o CMYK (pronuncia-se cemik) que define
Ciano, Magenta, Amarelo (yellow) e Preto (black). Este sistema baseia-se na
absorção de luz da tinta impressa no papel no papel, ou seja, uma câmera digital
capta uma imagem em RGB e quando você a vê impressa em uma revista,as cores
são compostas em CMYK.

Photoshop – Programa criado pela Adobe e hoje é o mais utilizado para


manipulação da imagem.

Pixel – É a unidade de medida da imagem digital. Dessa forma, se uma imagem


possui a resolução de 2240 X 1680, isso significa que ela possui aproximadamente
3,7 milhões de pixels.

Na prática, o nº de pixels significa o tamanho máximo que sua fotografia poderá ter.
Os megapixels indicam quantos milhões de pixels a câmera pode armazenar por
fotografia capturada.

Ppi – É a sigla de pixels per inch, ou pixels por polegada. Trata-se da informação
contida no arquivo digital, que indica o tamanho da imagem em relação ao nº de
pixels, ou seja, quanto maior o valor de ppi menor as dimensões da imagem. Por
exemplo, se uma imagem possui 100 ppi e for alterada para 200, suas dimensões
serão reduzidas pela metade. O valor em ppi ideal para uma imagem que vai ser
ampliada por dispositivos de saída como, impressoras, ploters e até mesmo mini
labs, é de 300 ppi. Isto se dá porque estes equipamentos são calibrados para os
mesmos 300 ppi. Quando essa imagem é impressa, o pixel se transforma em ponto
fisicamente visível, passando então a ser definida em dpi (pontos por polegada). É
comum considerar ppi e dpi a mesma coisa, mas os conceitos são diferentes.

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Shutter lag – ou tempo de resposta do disparador
Esta é uma especificação que você não verá no material promocional de nenhuma
câmera. Ela significa o tempo decorrido entre cada vez que você aperta o disparador
da máquina e o momento no qual a fotografia é registrada de fato. Para descobrir
isso, você terá de ler uma reportagem analítica sobre o modelo ou experimentar
você mesmo.
O Raw
É a forma com a qual os sensores das câmeras digitais arquivam as imagens; estas
são codificadas exatamente com todas as informações "cruas" capturadas pela
câmera, sem que se aplique nenhum dos parâmetros de filtragem, balanço de
branco, nitidez ou mesmo cores escolhidos pelo fotógrafo; os únicos itens que são
incorporados à imagem são aqueles básicos para que uma foto exista, ou seja, ISO,
abertura do diafragma e velocidade. Todos os outros atributos definidos na câmera
digital na hora da captura são gravados como metadados e anexados (mas não
incorporados) à imagem; é necessário então um programa que processe estes
dados, faça a interpolação dos pixels para que as cores se formem, interprete e
aplique aqueles parâmetros que o fotógrafo definiu na hora do clic.

Nitidez
Todas as imagens digitais precisam de um filtro de nitidez e a quantidade necessária
depende sempre do tipo de uso que a imagem vai ter e do tamanho final da saída.
Para a maioria dos usos, a melhor estratégia é usar pouquíssimo ou nenhum
sharpen durante a captura ou a digitalização. Sharpening é uma arte que depende
de estudo e prática. Existem muitas opiniões, por vezes discordantes, acerca do
melhor método de aplicar ou restaurar a nitidez da imagem. O mais recomendado
costuma ser: aplicar um ligeiro ganho de nitidez na entrada do arquivo, seguido por
um sharpen localizado e, se necessário, um sharpen de saída ou impressão. O
sharpening deve ser a etapa final do tratamento, pois as alterações de tamanho e de
contraste afetam diretamente a nitidez da imagem. A melhor forma de avaliar a
eficácia e qualidade do seu sharpening é a visualização em 100% no monitor, ou
fazendo-se um print digital. O método mais comum é o de se usar o filtro “unsharp
mask” (com configurações de valores mais altos para arquivos com maior resolução)
do Photoshop, mas outros métodos de sharpening, incluindo o uso de plugins,
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scripts e actions para o Photoshop podem ser muito úteis. Oversharpening (excesso
de nitidez) costuma criar halos óbvios em volta das bordas de contraste da imagem,
e deve ser evitado a todo custo.

Poder de resolução
A capacidade que o filme ou sensor tem de separar ou distinguir detalhes é que
chamamos de poder de resolução. Cenas com luz dura (alto contraste) possibilitam
maior poder de resolução do que as de luz suave (baixo contraste), o que podemos
perceber até pela nossa própria visão. A qualidade óptica das objetivas utilizadas e
dos sensores são fatores determinantes neste processo.

Latitude
O limite dentro do qual um filme pode ser superexposto e ainda manter
detalhamento nas altas luzes e ser subexposto e ainda manter detalhamento nas
baixas luzes é a indicação de sua latitude de exposição. Os sensores das digitais
não possuem tolerâncias para superexposição e nem para subespoxição.

Observações a serem consideradas na fotografia digital

10Mp reflex _______________________3888 X 2592____137,16 X 91,44cm


8Mp reflex________________________ 3456 X 2304____121,92 X 81,28cm
6Mp reflex________________________ 3110 X 2074____ 109,71 X 73,16cm
6Mp comp.________________________2831 X 2123 ____ 99,87 X 74,90cm
3Mp comp.________________________2048 X 1536 ____ 72,25 X 54,19cm
Negativos _______________________ 36mm X 24mm______ r = 1,5
Sensores SRLD(Cannon)____________22,7mm X 15,1mm____r = 1,6
Sensores SRLD(Nikon)_____________ 23,7mm X 15,6mm____r = 1,5
Compactas________________________8,8mm X 6,6mm_____r= 1,33
Os sensores sofrem mais efeitos da difração do que nos filmes.
As máquinas digitais possuem um filtro na frente do que melhora a imagem
em diversos aspectos, chamado lowpass, mas as mesmas perdem nitidez.

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Os diversos sensores e suas diemensões:

Nikon APS-C
23,7 X 15,6 mm

MODOS DE CAPTURA

Modo Retrato – Ideal para retratos, se caracteriza por uma grande


abertura de diafragma com o intuito de desfocar o fundo da cena,
dando assim um maior destaque à pessoa ou objeto fotografado em
primeiro plano.

Modo Paisagem – esse modo privilegia a grande profundidade de


campo e é ideal para fazer fotos de objetos distantes, como paisagens.
Por usar pequenas aberturas, a velocidade acaba sendo ajustada para
valores mais baixos. É conveniente apoiar a câmara se condições de
luz não forem adequadas.

Modo Esporte/Ação – ideal para fotografar objetos que se movem em


velocidade, assim como esportes.

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Modo Cena Noturna – dispara o flash para iluminar objetos próximos
da câmera, mas usa um longo tempo de exposição para captar luz
ambiente, sendo indispensável o uso do tripé.

Modo Prioridade de Abertura – permite que o usuário ajuste o valor


da abertura do diafragma e a câmera determina a melhor velocidade
para exposição correta.

Modo Prioridade de velocidade – nesse modo você ajusta à


velocidade do obturador e a câmera a abertura do diafragma.

Modo Macro – faz ajustes necessários para fotografias macros. A


câmera pode ser aproximada até poucos centímetros do objeto.

Modo Automático/Programa – nesta posição é câmera que decide a


abertura do diafragma e a velocidade do obturador. Permite o uso
opcional do flash.

Modo Manual – os ajustes da câmera ficam por conta do usuário,


podendo optar pelo sistema de foco manual ou autofocus.

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MODOS DE FLASH

O flash dispara quando a cena não possui luz suficiente para


realização da foto.

Flash automático com redução de olhos vermelhos.

O flash dispara em qualquer circunstância.

O flash não dispara em hipótese alguma.

BALANÇO DE BRANCO
Talvez você já tenha percebido tirando fotos que, algumas vezes, as imagens ficam
com um tom laranja, azul, amarelo.
Isto se deve às diferentes
"temperaturas de cor" das fontes de
luz. Ao contrário de nós, que
podemos julgar o que é branco em
diferentes situações de luz, as
câmeras digitais encontram grande
dificuldade ao fazê-lo.

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A TEMPERATURA DA COR
As fontes luminosas possuem diferentes proporções de luz verde,
vermelha ou azul. Por exemplo: a luz do Sol, ao meio – dia, possui 33% de azul,
34% de verde e 33% de vermelho. Já uma lâmpada photoflood, luz utilizada para
iluminação de cinema e fotografia, possui 21% de azul, 34% de verde e 45% de
vermelho. O olho humano se adapta muito facilmente às diferentes fontes
luminosas, sem perceber a variação dos tons verde, vermelho ou azul. Por outro
lado, nos filmes, nas fotos e nos vídeos essa diferença na tonalidade das cores é
visível. Para avaliar corretamente a quantidade de luz verde, azul e vermelha das
fontes luminosas utiliza-se a temperatura da cor, que é medida em graus kelvin (ºk).
Quanto mais alto for o valor da temperatura da cor, mais azulada será a luz; por
outro lado, à medida que a temperatura da luz diminui, aumenta a quantidade de luz
vermelha.
A tabela a seguir indica os valores para a temperatura da cor das
principais fontes luminosas.

Luz de vela 1 800 ºK

Lâmpada de tungstênio (luz doméstica) 40 w 2 650 ºK

Lâmpada de tungstênio 100 w 2 900 ºK

Lâmpada halogênica 3 200 °K

Photoflood 3 400 ºK

Luz do Sol 1 h depois de nascer 3 800 ºK

Luz do Sol antes do pôr- do- Sol 3 800 ºK

Lâmpada de flash normal 4 000 ºK

Lâmpada fluorescente branca 4 200 ºk

Lâmpada fluorescente (luz do dia) 6 500 ºK

Luz do Sol ao meio – dia, sem nuvens 5 500 ºK

Céu nublado ou chuvoso 7 000 ºK

Céu claro com poucas nuvens 8 000 ºK

Céu claro sem nuvens 10 000 °K

19
SENSIBILIDADE FOTOGRÁFICA

A sigla ISO se refere a International Standards Organization, entidade


que, entre outras atribuições, determina alguns padrões mundiais para o mercado
fotográfico. Quando mencionamos as configurações ISO de uma câmera, estamos
falando de formas de ajustar a sensibilidade que o aparelho tem à luz.
Os números ISO adotados pelas câmeras digitais são os mesmos das
câmeras convencionais de filme de 35 mm. Um número baixo, como ISO 100,
significa baixa sensibilidade à luz, enquanto um mais alto, como 400, indica maior
sensibilidade. Cada vez que dobramos o ISO, reduzimos pela metade a quantidade
de luz necessária para registrar a imagem, e vice-versa.
No caso das câmeras convencionais, o ISO em geral deve ser configurado de
forma correspondente ao filme que utilizamos. Já nas câmeras digitais, como não há
filme, o ISO pode ser escolhido a cada foto, conforme as condições de
luminosidade.
Porém, cada modelo de câmera digital é capaz de operar dentro de uma
faixa de ISO fixa. Para assegurar um mínimo de flexibilidade, escolha uma câmera
capaz de operar com ISO 100 a 400, o que é comum na maioria dos modelos
simples. Caso opte por câmeras mais sofisticadas, provavelmente encontrará uma
capacidade maior, como ISO 800 ou 1600.
De toda forma, você utilizará números baixos de ISO na maioria de suas
fotos, isso porque os resultados são imagens mais nítidas e com menos sujeira.
Valores mais altos de ISO servirão para fotografias tiradas à noite ou em situações
de baixa luminosidade - mas esteja preparado para lidar com uma quantidade maior
de ruído digital nas imagens.

ISO lentos (abaixo de 100).

São ideais para grandes ampliações, para dias ensolarados e para fotos feitas em
estúdio. Oferecem alta definição de imagem e excelente saturação de cores. Os
mais comuns são de ISO 25, 50 e 64.

20
ISO médios (100 a 200).

São usados em situações de boa luminosidade – seja em fotos do dia-a-dia e


registros familiares – em assuntos relacionados à natureza e até mesmo estúdio.
Combinam velocidade de disparo razoável com ótima nitidez e boa reprodução de
imagem.

ISO rápidos (de 400 a 800).

São indicados para dias nublados, ambientes internos, esportes e ação.


Dependendo do tamanho da ampliação gera uma granulação média e boa saturação
de cores.

ISO ultra-rápidos (superior a 800).

Indispensáveis para situações com pouca iluminação, como fotos noturnas, shows,
museus, teatros e são muito úteis em situações em que o fotógrafo não pode fazer
uso do flash. Os piores inimigos do filme são condições de umidade e temperatura.
Se o tempo estiver quente e úmido, proteja seus filmes da melhor maneira possível.
Não os deixe sob a luz direta do sol, no porta luvas do carro ou em outros lugares
igualmente quentes. Procure trocar os filmes à sombra, para evitar manchas devido
à luz do sol.

ZOOM DIGITAL
Embora os fabricantes insistam em fazer propaganda deste recurso, é
recomendado que você ignore o zoom digital. Simplesmente esqueça-o. A razão é
que o zoom digital significa expandir a capacidade de ampliação oferecida pelas
lentes da câmera por meio do simples aumento eletrônico dos pixels da imagem
capturada. Traduzindo, o zoom digital é o mesmo que usar a função recortar (crop)
em um editor de imagens como o Photoshop. Quase todas as câmeras oferecem a
possibilidade de desabilitar o zoom digital em seu menu de configurações.
A OBJETIVA
Um conjunto de elementos ópticos (lentes) com a função de concentrar e
direcionar os raios luminosos para uma única direção. São tratadas por suas
distâncias focais e sua luminosidade.
21
Dispositivos:
1 Anel de focalização (métrico) – faz com que os elementos ópticos se movam para
frente ou para trás buscando o melhor foco.
2 Escala de profundidade de campo – indica a distância dentro da qual os objetos se
encontram razoavelmente nítidos. Tanto atrás, quanto na frente.
3 Anel de diafragmas – responsável pela seqüência de abertura ou números f/ do
diafragma.

Quanto à luminosidade
A luminosidade consiste na quantidade de luz que pode penetrar numa objetiva.
Esta quantidade é limitada e controlada por meio de uma abertura,
convencionalmente denominada diafragma. A quantidade máxima de luz que uma
objetiva permite passar é igual a maior abertura produzida pelo diafragma. A partir
da máxima abertura é feita uma escala que origina toda série de diafragmas ou
números f existentes em uma objetiva.
Quanto a distancia focal
Distância focal é a medida entre o centro óptico da objetiva focalizada no infinito e o
plano do filme ou plano do sensor.

Objetiva normal ou padrão (50mm até 62mm).


O ângulo de visão, perspectiva e tamanhos dos objetos são muito próximo aos da
visão humana e, por isso, os motivos são reproduzidos com uma aparência natural e
o mínimo de distorção.

22
Grande angular (18mm até 35mm).
Possui um amplo campo de visão e perspectiva exagerada, que faz com que os
objetos de uma cena pareçam estar mais distantes um dos outros, do que realmente
estão. As grandes angulares mais usadas são as de 28mm e 35mm. Em especial
ambientes fechados, arquitetura, interiores e paisagens são os motivos que mais se
beneficiam com o uso desse tipo de objetiva. Tende a diminuir o tamanho dos
objetos.
TELEOBJETIVAS
Se sub dividem em meia teles, tele e superteleobjetivas. A meia tele compreende
distâncias focais que variam de 70mm até 135mm, a teleobjetiva compreende uma
distância focal acima de 135mm até 500 e as superteleobjetivas possuem distâncias
focais acima de 500mm. Oferecem um ângulo de visão mais estreito em relação as
normais e as grandes angulares.
A perspectiva fica extremamente comprimida fazendo com que os elementos da
cena pareçam estar mais perto uns dos outros, e achatados em um único plano.
Tendem aumentar o tamanho dos objetos.
Obs.: Objetivas com aberturas máximas entre f /1.2 e f /2. São consideradas muito
luminosas.
Objetivas com aberturas máximas entre f / 2.8 e f /4 são consideradas de média
luminosidade para as normais e de grande luminosidade para as teles e meia-teles e
Zoom.
Objetivas com aberturas a partir de f /5.6, para baixo, são consideradas de pouca
luminosidade.

OBJETIVA ZOOM

É considerada especial porque tem uma variação de distâncias focais. Na objetiva,


além dos controles comuns de diafragmas e focalização, um terceiro anel permite a
regulagem da distância focal. A grande vantagem é que por englobar uma série de
distâncias focais, a objetiva zoom permite uma grande variedade de
enquadramentos, facilitando o trabalho do fotógrafo.
Ex .: 24-50mm; 28-80mm; 80-200mm ........ .

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OLHO DE PEIXE
A olho de peixe l8mm ou menos é considerada a objetiva mais exagerada. Sua
principal característica é de fornecer um ângulo de visão próximo a 180° tanto
vertical quanto horizontalmente comprimindo tudo que houver nesse espaço dentro
de um quadro relativamente pequeno.

OBJETIVA MACRO
Quando o assunto é close-up de seres da natureza, as objetivas macros são de
longe as mais utilizadas. Elas providenciam uma imagem de qualidade excepcional
a distâncias de focalização extremamente curtas.

OBEJETIVAS AUTOFOCUS
São objetivas que possuem um chip de computador com finalidade de ajustar a
focalização de forma automatizada. Elas funcionam de modo parecido às objetivas
comuns. A diferença básica é a introdução de um pequeno CPU (Unidade de
Processamento Central). No corpo da câmera também existe um CPU que comanda
as operações de autofocalização. Estas objetivas também podem ser focalizadas
manualmente.

As diversas distâncias focais e seus respectivos campos de visão

DIAFRAGMA
É um mecanismo posicionado no interior da objetiva, que permite regular
a quantidade de luz que vai percorrer a objetiva pela redução ou aumento do seu
24
diâmetro. O ajuste do diafragma consegue-se mediante um anel graduado e rotativo,
cujos números se ajustam em oposição a uma marca existente na objetiva. Estes
números ou valores de diafragma são determinados por convenção internacional e
se encontram nesta escala: f /1.2 ; f /1.4 ; f /2 ; f /2.8 ; f /4 ; f /5.6 ; f /8 ; f /11 ; f /16 ; f
/22 . Estes valores não foram escolhidos ao acaso e cada valor representa metade
da intensidade luminosa do anterior e dobro do seguinte.

Ex .: f /5.6 representa uma abertura de diafragma que deixa passar o dobro de luz
que f /8 e a metade que f /4.
Então é fácil compreender que o diafragma controla a quantidade de luz que atinge
o filme, independentemente do tempo de exposição. No entanto, essa quantidade de
luz não depende apenas do diâmetro do diafragma mais é necessário ter em conta a
distância focal da objetiva, pois objetivas de distância focal longa fazem perder a
intensidade luminosa à medida que a luz vai penetrando pelo seu interior e pelo
corpo da câmera. Em função disto percebe-se que as aberturas dos diafragmas
possuem uma relação com a distância focal. Esta relação é matemática e consiste
em dividir a distância focal pelo diâmetro da abertura.
Então observamos que os diafragmas de valores altos representam menores
aberturas, enquanto que diafragmas de valores baixos representam maiores
aberturas.

OBTURADOR
Determina o tempo de luz que o filme recebe durante a exposição. Pode
ser concêntrico ou de plano focal.

25
# Concêntrico – é formado por um jogo de lâminas fixas colocadas o mais próximo
possível do centro óptico da objetiva. Normalmente à velocidade máxima é de 1/500
seg.
# Plano focal – é montado no corpo da câmera e funciona diretamente à frente do
filme e o mais próximo possível. Os obturadores de plano focal são usados
principalmente nas câmeras mono-reflex, pois protegem o filme entre uma exposição
e outra e na troca de objetivas. Existem dois tipos de obturadores de plano-focal: os
de cortina de tecido (clássicos) e os de cortina de palheta (mais moderno).
Cortina de palheta – se abre no sentido horizontal e possui maior sincronismo de
velocidade com o flash.
O obturador, na maioria das vezes, fica aberto durante um tempo muito rápido.
Estes tempos são geralmente expostos em valores que se dispõem da seguinte
maneira: 1/1”;1/ 2”;1/ 4”; 1/ 8”; 1/15”; 1/30”; 1/60”; 1/125”; 1/250”; 1/500”; 1/1000”;
1/2000’..... .

Nesta escala,cada velocidade representa a metade da anterior e o dobro da


seguinte..

FOTÔMETRO

É instrumento que, tendo por base à sensibilidade do filme, mede a


intensidade da luz refletida pelos objetos, permitindo combinações (diafragma x
obturador) que correspondem à melhor exposição. O fotômetro possui uma célula
fotoelétrica que produz uma corrente proporcional a intensidade da luz que incide
sobre ela. Essa corrente é que move o sistema que indica a quantidade de luz da
cena. Existem, basicamente, duas maneiras de se fotometrar uma cena. Fazer a
medição da luz refletida ou da luz incidente. As leituras por sua vez, podem ser
feitas com fotômetros manuais ou fotômetros incorporados as câmeras. Em estudos,
concluiu-se que a maioria dos temas fotografados reflete apenas 18% da luz que

26
recebe. Então uma escala de tons que vai do preto profundo ao branco máximo
apresenta bem no meio um tom de cinza que reflete os exatos 18% de luz. Esta
tonalidade de cinza é a mesma calculada pelo fotômetro das mono-reflex. Existem
diversos tipos de fotômetros mais, no momento, nos limitaremos a comentar apenas
os que fazem leitura TTL (Through The Lens). Os fotômetros embutidos estão
limitados a leitura de luz refletida e não incidente. No que se refere à leitura TTL
temos três situações básicas: - leitura central; leitura pontual ou spot; leitura
multizonal (matricial).

Leitura central – nesse caso a medição da luz é calculada em 75% na


região central do visor. A parte periférica da foto tem apenas 25% de
participação na medição.

Pontual ou spot – tem uma ação restritiva, este sistema concentra


100% da medição de luz em uma área central específica e costuma ser
bastante preciso.

Multizonal ou matricial – divide a medição em seis partes e descarta


automaticamente as externas, que recebem mais ou menos luz.

Escala indicativa de exposição: Correta, sub exposta e super exposta .

27
Medida de luz incidente

Para determinar a exposição, ao invés


de medir a luz refletida por um objeto, pode-se
medir a luz que incide sobre ele, utilizando um
aparelho com reflexão padrão de 18%, chamado
de fotômetro de luz incidente ou de mão.
Normalmente, esses fotômetros possuem
hemisfério de plástico branco leitoso, colocado a
frente da célula, e que simula a
tridimensionalidade do objeto, captando toda luz
que atinge num ângulo de 180º. Para fazer uma
medida com fotômetro de luz incidente, é necessário coloca-lo na posição do objeto,
com o hemisfério colocado em direção à objetiva da câmera. A medida da luz
incidente representa a grande vantagem de não depender do grau de reflexão do
objeto, reproduzindo com perfeição a sua escala tonal sem necessidade de
correções, como com os fotômetros de luz refletida. As sus desvantagens estão
relacionadas ao tempo necessário pra se operar rapidamente em condições
adversas, e a incapacidade, às vezes, de se chegar ao assunto que se quer
fotometrar.
Flash – meters – A luz emitida por um flash é de curtíssima duração, por isso é
impossível medir esta luz com um fotômetro comum. Funcionam como se
medíssemos com um fotômetro manual de luz incidente. Uma vez ajustado o
obturador à velocidade sincronizada do flash e o próprio fotômetro à velocidade do
filme, dispara–se o flash por meio de um cabo de sincronização ou por um botão no
flash.
Portanto, podemos concluir que uma boa fotografia, em termos de luz recebida pelo
filme, depende de dois fatores: Diafragma e o Obturador. Sendo assim, uma
exposição correta é decorrência desta combinação. Pouca luz = sub exposição, não
apresentará detalhes nas baixas luzes (regiões escuras) e produzirá negativo suave.
Muita luz = super exposição não apresentará detalhes nas altas luzes (regiões
claras) e produzirá negativo denso. Luz correta = o negativo apresentará detalhes
tanto nas baixas, quanto nas altas luzes e a densidade se apresentará normal.

28
OBS .: não devemos confundir sub exposição ou super exposição com sub
revelação ou super revelação. Que pode ser provocada por outras razões.

₪ PROFUNDIDADE DE CAMPO

A expressão se refere à região dentro da qual os objetos se encontram


razoavelmente nítidos. Tanto atrás, quanto na frente do ponto focalizado. Ou seja,
2/3 fica para além e 1/3 entre o objeto e a câmera. São três os fatores variantes da
profundidade de campo:

1º) Fator → abertura do diafragma (quanto menor a abertura maior a profundidade


de campo).

2º) Fator → distância métrica do ponto focado em relação a câmera ( se o ponto


estiver no infinito sempre haverá uma grande profundidade de campo).

3º) Fator → distância focal da objetiva (quanto menor a distância focal maior a
profundidade de campo).

4º) Fator → tamanho do sensor ( quanto menor maior, a

Maior a profundidade de campo).

LINGUAGEM FOTOGRÁFICA

Ao fotografarmos pessoas objetos ou qualquer assunto estamos


registrando nossa opinião sobre o mesmo e também a nossa visão do mundo.
A fotografia, assim como a música, a poesia, as artes plásticas, etc., é um meio de
expressão do indivíduo, como tal tem linguagem própria e se manifesta pela
utilização de elementos que podem ser manipulados por estudo, pesquisa e intuição
29
do próprio fotógrafo. Um bom domínio desses elementos, associados às questões
técnicas dos equipamentos nos garantirá, quase sempre, a realização da fotografia
desejada.
A fotografia é a linguagem da imagem que não conhece barreiras
lingüísticas ou geográficas, e o seu propósito inicial é a comunicação,
compreendendo dois níveis distintos: o nível da execução e o nível da criação. As
fotografias são o meio de expressão do fotografo, assim como as palavras são para
o escritor. Portanto o fotógrafo deve escolher um campo específico para executar
seu trabalho. Cada campo tem seu propósito determinado. Alguns destes propósitos
são:
A informação – A esta categoria pertencem às fotografias documentais, assim
como a maioria das fotografias que vemos em revistas gráficas, nos jornais, nas
publicações científicas e também nas que são utilizadas na educação por meios
visuais. Seu propósito é educar as pessoas ou permiti – lhes tomar as decisões que
acham corretas.
A informação intencionada – Com esta, entramos na esfera da fotografia
comercial, publicitária ou relacionada com a propaganda política. A finalidade de tais
fotografias é dar atrativo ao tema e fazê-lo mais desejável. A meta é vender um
produto, um serviço ou uma idéia.
A auto - expressão – Um número crescente de pessoas dotadas de talento e
sentido criador acha na fotografia um meio de auto – expressão. Quando qualquer
tema pode ser fotografado em um número quase ilimitado de formas diferentes, não
diminuem as possibilidades daqueles que buscam novas formas de interpretações
fotográficas e mais expressivas que lhes permitam compartilhar com os outros sua
própria visão do mundo, seus sentimentos, idéias e pensamentos.
As categorias citadas acima formam o corpo principal da fotografia moderna.
Qualquer fotógrafo seja ele amador ou profissional, pode escolher entre dois planos
de trabalho para fotografar os temas. Estes planos são basicamente diferentes:
O plano objetivo – é aquele em que o fotógrafo se esforça para reproduzir um fato
sem expressar sua opinião pessoal. O tema é mais importante do que a forma que
se apresenta. A imaginação pode prejudicar ao invés de ajudar. É a preocupação de
apresentar os fatos como eles realmente são, permitindo, para quem os veja, tirar

30
suas próprias conclusões e formar sua própria opinião a respeito das coisas que
lhes são mostradas.
O plano subjetivo – é aquele em que o fotógrafo se esforça para reproduzir o que
sente sobre o que vê. Em vez de utilizar a fotografia para registrar fatos, ele trabalha
para demonstrar sua opinião ou reação pessoal ante o tema. Aqui, a forma em que
se apresenta o tema passa a ser mais importante que próprio tema. Em essência,
este é o plano próprio dos artistas, do fotógrafo criador que deve compartilhar sua
experiência com os demais e deseja que estes sejam participantes do seu ponto de
vista. Uma fotografia pode revelar a personalidade de seu autor, e de um modo
geral, esta fotografia se torna mais interessante e estimulante ao dar a quem
contempla, uma nova percepção.

COMPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA

A capacidade para selecionar e dispor os elementos de uma fotografia


depende em grande parte do ponto de vista do fotógrafo. Na verdade, o lugar onde
ele decide se colocar para obter uma foto constitui uma de suas decisões mais
críticas. Muitas vezes uma alteração, mesmo mínima, do ponto de vista, pode alterar
de forma drástica o equilíbrio e a estrutura da foto. Por isso torna-se indispensável
andar de um lado para o outro, aproximar-se e afastar-se da cena, colocar-se em um
ponto superior ou inferior a ela, a fim de observar o efeito produzido na fotografia por
todas essas variações. A composição nada mais é do que a arte de dispor os
elementos, do assunto a ser fotografado, da forma que melhor atenda nossos
objetivos. Estes elementos incluem planos, linhas, enquadramento, formas, cores,
áreas claras e escuras.
Os planos determinam o distanciamento da câmera em relação ao objeto
fotografado, levando-se em conta a organização dos elementos dentro do
enquadramento realizado. Os planos dividem-se em três grupos principais
(seguindo-se a nomenclatura cinematográfica). Plano Geral, Plano Médio e Primeiro
Plano. Uma mesma fotografia pode conter vários planos, sendo classificada por
aquele que é responsável por suas características principais.

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Grande Plano Geral (GPG) – nesse caso, o ambiente é o elemento principal e
ocupa a maior parte do quadro. Uma pequena parcela é reservada ao homem. Pode
dar sensação de isolamento e esmagamento do cidadão

32
Plano Geral (PG) – aqui o ambiente ocupa menor parte do quadro: divide assim, o
espaço com o sujeito. Existe uma integração entre eles. Tem grande valor descritivo,
situa a ação e situa o homem no
ambiente em que ocorre a ação.

Plano Médio (PM) – o fotografado preenche


o quadro – os pés sobre a linha inferior, a
cabeça encostado na superior do quadro, até
mesmo o enquadramento cuja linha inferior
corte o sujeito na cintura Os PM são bastante
descritivos, diferem dos PG que narram a
situação geográfica, porque descrevem a
ação e o sujeito.

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Primeiro Plano (PP) – enquadra o sujeito dando destaque ao seu semblante. Sua
função principal é registrar a emoção da fisionomia. O PP isola o sujeito do
ambiente, portanto, “dirige” a atenção do espectador.

Plano de Detalhe (PD) – isola uma parte do objeto ou do rosto de uma pessoa.
Pode chegar a criar formas quase abstratas.

34
Portanto para alcançarmos, uma composição fotográfica interessante e equilibrada
dependemos de alguns fatores importantes, dentre eles:

∆ Qualidade da luz é a 1ª importância e particular.

∆ Saber escolher as informações para a foto é razão do sucesso da imagem.

∆ Qual o melhor enquadramento? Horizontal ou vertical.

∆ Equilíbrio da imagem (interseção dos terços, chamada pontos de ouro).

Baseia-se em proporcionar imagens mais equilibradas e agradáveis visualmente. E,


contrariando o que muita gente possa pensar, posicionar o motivo principal fora do
centro do quadro, geralmente é a melhor solução. Para aplicar essa técnica é
preciso traçar mentalmente duas linhas verticais e duas horizontais, de forma dividir
o quadro em nove partes iguais. Feito isso, é só posicionar os elementos
importantes da cena, preferencialmente, no terço de cima, no de baixo ou lateral e
sobre um dos pontos de interseção das linhas.

∆ Para dar mais destaque ao assunto principal da foto, prefira fundos neutros, como
céu, paredes (limpas, de preferência) ou gramados.

Regra dos Terços

35
Perspectiva, linhas, grafismo e textura

As fotografias são bidimensionais: possuem largura e comprimento, e pra se


conseguir o efeito de profundidade é preciso que uma terceira dimensão seja
introduzida: a perspectiva.
Através da perspectiva, linhas retas e paralelas dão a impressão de convergir,
objetos que encobrem parcialmente e a outros dão a sensação de profundidade, e
através do distanciamento dos objetos temos a ilusão de parecerem menores.
A linha e segundo elemento fundamental da linguagem visual. Ela é que vai fazer
que uma composição adquira uma ou outra expressão. Se observarmos o que está
a nossa volta, veremos que o nosso cotidiano está impregnado de linhas. As raízes
de uma planta, um arco-íris e o próprio horizonte são exemplos de linhas que
enxergamos na natureza. Mas as linhas também estão presentes nas formas
geométricas, nas artes plásticas, na arquitetura e etc.
A textura pode ser considerada um fator de importância em uma fotografia, em
virtude de criar uma sensação de tato, em termos visuais, conferindo uma qualidade
palpável à forma plana. Ela não só permite determinar a aparência de um objeto,
como nos dá uma idéia da sensação que teríamos em contato com ele. Podemos,
através da luz, acentuar ou eliminar texturas, a ponto de tornar irreconhecíveis
objetos do cotidiano.
Nesta foto observamos as linhas e a perspectiva

36
Já nesta observamos a presença do grafismo e da textura.

37
OBS GERAIS .:

» Zoom recomendável : 28 ~ 105, 80 ~ 300 e etc ... .

» Em close o olhar é a expressão maior, onde se deve fechar o foco.

» Se o maior peso de minha foto estiver na alta luz devemos fotometrar

a alta luz e vice-versa.

» Fotômetro lê a intensidade da luz ou dose de luz.

» As cores possuem uma temperatura. Por exemplo, o fogo, possui colorações


avermelhadas, alaranjadas e amareladas. Por este motivo, as cores amarelas,
laranjas e vermelhas são consideradas cores quentes. O gelo possui tons azulados,
a vegetação tons de verde, etc. Desta forma, as cores azuis, verdes e violetas são
consideradas cores frias. E estas propriedades influenciam na tonalidade de uma
foto, mesmo que seja em p&b.

38
BIBLIOGRAFIA

BROWNER, Robert E. Fotografia: arte e técnica . São Paulo, Íris, 1977.

BUSSELE, Michel. Tudo sobre fotografia. Círculo do livro, l977.

Coleção Life A Fotografia, Manual Completo da Arte e Técnica, E.U.A .

Coleção Life A Fotografia, O Aparelho Fotográfico, E.U.A .

COMPANY, Estman Kodak. O prazer de fotografar. São Paulo, Abril Cultural, 1980.

Fotografemelhor, Revista. Edições 47; 50; 52 55; 59 64; Ed. Europa – São Paulo.

Fuji Photo Film, Aprenda a Fotografar, São Paulo – SP

JÚNIOR, Clóvis Molinari; Denise Alvarez. Luz, imagem e som. Rio de Janeiro, Ed.
Senac Nacional, l999.

LANGFORD, M . J . Tratado de fotografia. Ediciones Omega, 1972.

PERAZZO, Luiz Fernando; Ana Beatriz Fares Racy; Denise Alvarez. Elementos da
cor. Rio de Janeiro, Ed. Senac Nacional, 1999.

Zé Luiz Cavalcanti - Fotógrafo


Fone: (98) 8111 6240/ 8804 6662/ 3082 1716
E-mail: zeluizcavalcanti@yahoo.com.br
Blog: www.zluizcavalcanti.blogspot.com

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