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Escala cromática

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Escala cromática completa ascendente e descendente sobre dó numa oitava ? Tocar.

Na música, a escala cromática é uma escala que contém 12 notas com intervalos de semitons
entre elas.Índice [esconder]

1 Estrutura

2 Compreendendo

2.1 Exemplos

3 Ver também

4 Ligações externas

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Estrutura

Chamamos de cromática a escala de 12 sons criada pelos ocidentais através do estudo das
frequências sonoras. A escala é formada pelas 7 notas padrão da escala de Dó maior acrescidas
dos 5 tons intermediários.

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Compreendendo

Para entendermos a escala cromática, podemos pegar o padrão da escala de dó maior e inserir
os cinco sons existentes entre as notas que têm entre si o intervalo de um tom. No violão,
basta seguir melodicamente casa por casa (semitom por semitom) até a 12 nota, a partir do
que se repetirá a escala. No piano, tocamos todas as teclas (brancas e pretas, sem pular
nenhuma) melodicamente. Esta escala serve de embasamento para alguns estilos musicais
como a música serial, aleatória, dodecafônica e microtonal

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Exemplos
A escala cromática possui um único formato, visto que utiliza os 12 sons da escala ocidental,
portanto, nada influi (teoricamente) mudar a nota de início.

- Dó - Dó# - Ré - Ré# - Mi - Fá - Fá# - Sol - Sol# - Lá - Lá# - Si

No caso da escala ser descendente, costuma-se bemolizar as notas:

- Si - Sib - Lá - Láb - Sol - Solb - Fá - Mi - Mib - Ré - Réb – Dó

Escala diatônica

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Escala diatônica é uma escala de oito notas, com cinco intervalos de tons e dois intervalos de
semitons entre as notas. Este padrão se repete a cada oitava nota numa seqüência tonal de
qualquer escala. A escala diatônica é típica da música ocidental e concerne à fundação da
tradição da música européia. As escalas modernas maior e menor são diatônicas, assim como
todos os sete modos tonais utilizados atualmente.Índice [esconder]

1 Histórico

2 Teoria da Escala Diatônica

3 Intervalos

4 Formação das escalas maiores

5 Ver também

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Histórico

As escalas que hoje em dia são conhecidas como escala maior e escala menor, na Era Medieval
e na Renascença, eram apenas dois dos sete modos formados por cada escala diatônica
iniciada a cada uma das sete notas de uma oitava---sendo a oitava nota numa escala a
repetição da primeira nota, logicamente, uma oitava acima---. No início da Era da Música
barroca, a noção musical de tonalidade estava estabelecida, baseada na idéia de um tríade
central em vez de um tom central de cada modo. As escalas maiores e menores dominaram a
música ocidental até o início do Século XX, parcialmente porque os seus intervalos são
perfeitos para reforçar a idéia do tríade central. Alguns modos da Igreja sobreviveram até o
início do Século XVIII, e até apareceram ocasionalmente durante a era clássica e novamente na
música erudita do Século XX, e mais tarde no Jazz e em alguns Rock progressivos, como
podemos ouvir na música do Yes.

Usando as doze notas da escala cromática, originando em cada nota, podemos formar doze
escalas maiores e doze escalas menores.

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Teoria da Escala Diatônica

Todas as escalas musicais empregadas na música ocidental não passam de variantes da escala
diatônica. Ela teve origem na antiga Grécia.

O sábio grego Pitágoras acreditava que tudo no universo está governado pelos números. Ele
notou que, quando uma corda esticada é posta em vibração, ela produz um certo som. Se o
comprimento da corda vibrante for reduzido à metade, um som mais agudo é produzido, que
guarda uma relação muito interessante com o primeiro. Para entender melhor o que Pitágoras
fez, vamos pensar na corda dó de uma viola ou violoncelo moderno. Quando submetida a uma
certa tensão, se a corda vibra em toda a sua extensão, ela produz um som de uma certa
frequência, que se convencionou chamar de dó. O instrumentista varia o comprimento da
corda vibrante, pondo o dedo em certas posições na corda. O que Pitágoras fez foi dividir a
corda segundo a sequência de frações , , , . Assim foram obtidas as notas que hoje nós
chamamos dó, sol, fá, mi.

Como a frequência do som produzido por uma corda vibrante é inversamente proporcional ao
comprimento da corda, se atribuimos o valor 1 à frequência fundamental da corda, as
frequências das outras notas que acabamos de obter resultam: mi = , fá = , sol = .

Assim, as notas musicais são geradas a partir de relações de números simples com a frequência
fundamental. Ao multiplicarmos a frequência de uma nota por 2, obtemos uma outra nota que
recebe o mesmo nome da anterior. Se multiplicamos a frequência por , obtemos uma nota que
guarda com a anterior uma relação harmônica tão interessante que ela recebe um nome
especial: a dominante.
É claro que uma escala musical com só quatro notas como a que obtivemos acima é muito
pobre, mas a verdade é que todas as notas musicais podem ser geradas a partir da dominante.
Por exemplo, se quisermos saber qual é a dominante do mi, só precisamos multiplicar a
frequência do mi por :

* = ; obtivemos assim uma outra nota, que chamamos de si.

Se multiplicarmos a frequência do fá por obteremos a própria nota dó, provando assim que a
dominante do fá é dó: * = 2

Já sabemos que sol é a dominante de dó; para saber qual é a dominante do próprio sol,
fazemos *=. Obtemos então uma nota mais aguda que o segundo dó; dividindo sua frequência
por 2 (para que ela fique na primeira gama que estamos tentando preencher), *= - obtemos
assim uma outra nota, que vamos chamar de ré.

Assim, seguindo o método acima, procurado achar a dominante de cada nota obtida
(multiplicando sua frequência por 3/2), acabamos por obter a escala diatônica completa:dó
ré mi fá sol lá si

1 9/8 5/4 4/3 3/2 5/3


15/8 2

V V V V V V
V

9/8 10/9 16/15 9/8 10/9 9/8


16/15

Percebemos que a dominante é o quinto grau da escala. Uma quinta acima do dó está o sol;
uma quinta acima do sol está o ré; uma quinta acima do ré está o lá; assim, seguindo o ciclo
das quintas, obtemos todas as notas da escala diatônica e retornamos ao dó.

Para sabermos em que ponto da corda dó o instrumentista deve pôr o dedo para obter as
notas sucessivas da escala diatônica, basta olharmos a figura abaixo:
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Intervalos

O intervalo entre duas notas é definido da seguinte maneira: se a frequência de uma nota é f1,
e a da outra é f2, então o intervalo entre elas é a razão . Se esta razão for igual a 2, o intervalo
é chamado de oitava justa. Outros intervalos também recebem nomes especiais: = quinta
justa, = quarta justa, = terça maior, = terça menor, = tom maior, = tom menor, = semitom.
O intervalo entre o tom maior e o tom menor, igual a 81/80, é chamado uma coma pitagórica,
e é considerado o menor intervalo perceptível pelo ouvido humano.

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Formação das escalas maiores

A escala que acabamos de obter também se chama a escala de dó maior. Se tivéssemos


começado com a corda sol de um instrumento musical, e fizéssemos a mesmíssima divisão da
corda que fizemos acima, obteríamos não mais a escala de dó maior, mas sim a escala de sol
maior. A escala que criamos acima tem a seguinte distribuição de intervalos:dó ré
mi fá sol lá si dó

V V V V V V
V

tom tom semitom tom tom


tom semitom

Suponhamos que queremos formar uma escala que soe melodicamente igual à escala de dó
maior, mas começando na nota sol.sol lá si dó
ré mi fá sol

V V V V V V
V

tom tom semitom tom tom


semitom tom

A escala acima não soa melodicamente igual à escala de dó maior, e é fácil ver porque. A
distribuição dos semitons não é a mesma. Para que isto aconteça, uma nota da escala tem que
ser alterada. Mais precisamente, o fá tem que subir um pouco para ficar mais próximo do sol e
mais longe do mi. Ou seja: dizemos que o fá tem que virar fá sustenido. Resolvendo uma
equação, acharemos facilmente que precisamos multiplicar a frequência desta nota por 25/24.

Definição: Sustenir uma nota é multiplicar sua frequência por 25/24.

Similarmente, se quisermos criar uma outra escala que soe melodicamente igual à escala de dó
maior, mas começando na nota fá, veremos que teremos que alterar uma nota da escala. Mais
precisamente, o si vai ter que virar si bemol.

Definição: Bemolizar uma nota é multiplicar sua frequência por 24/25.

Escala pentatônica

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fontes ou uma única fonte no fim do texto, mas estas não são citadas no corpo do artigo, o que
compromete a verificabilidade. (desde dezembro de 2009)

Por favor, melhore este artigo introduzindo notas de rodapé citando as fontes, inserindo-as no
corpo do texto quando necessário.

Denominam-se escalas pentatônicas, em música, ao conjunto de todas as escalas formadas por


cinco notas ou tons. As mais usadas são as pentatônicas menores e as maiores, que podem ser
ouvidas em estilos musicais como o blues, o rock e a música popular. Muitos músicos
denominam-na simplesmente de penta.Índice [esconder]

1 História

2 Pentatônica maior

3 Pentatônica menor

4 Outras escalas pentatônicas

5 Aplicações

6 Referências

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História

Afirma-se que surgiu na China, por algum músico que reuniu as divisões melódicas propostas
por Pitágoras,[1] que descobriu que, se uma corda gerava uma nota "x" e fosse dividida ao
meio, geraria a mesma nota porém uma oitava acima, ou dividida em 3 gerando outro
intervalo harmônico e assim sucessivamente[1]. Foi o início da harmonia na música.

A escala pentatônica organizada com as divisões em três propostas por Pitágoras, era gerada
em seis intervalos distintos: si, dó, ré, mi, sol, lá. A proximidade da nota si para a nota dó era
muita e, quando tocadas juntas, geravam uma "dissonância". Por essa razão foi retirada a nota
si desta escala, sendo formada a escala de 5 tons.

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Pentatônica maior

A escala pentatônica maior, mais usada, é aquela derivada da escala maior (ou jônica, iônica)
quando tiramos o 4º e o 7º grau. Exemplo de escala pentatônica maior em Dó (C):

C D E G A (ou Dó Ré Mi Sol La) ⇒ repare que as as notas F (Fá) e B (Si) da escala maior natural
foram suprimidas

T 2 3+ 5 6 ⇒ graus da escala

Obs: qualquer escala de 5 notas com a terça maior poderia ser considerada como uma
pentatônica maior, porém esta é a forma mais comum.

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Pentatônica menor

O mesmo raciocínio feito para a construção da escala pentatônica maior pode ser feito para
construir a pentatônica menor que é baseada na escala menor natural, porém sem o 2º e o 6º
grau. Veja o exemplo de uma escala pentatônica menor em Dó (C):
C Eb F G Bb (ou Dó Mib Fa Sol Sib)

T b3 4 5 b7

Obs: qualquer escala de 5 notas com a terça menor poderia ser considerada uma pentatônica
menor porém esta é a mais usada.

Esta é a escala preferida pelos músicos de blues, rock e metal. Nela podemos incluir, ainda,
uma sexta nota, no grau b5, também chamada de blue note, formando assim uma escala típica
do blues.

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Outras escalas pentatônicas

Como já foi dito, podemos montar escalas pentatônicas bastando, para isto, pegar 5 notas
distintas quaisquer.

Pentas menores:

C Eb F G Bb ⇒ penta menor com sonoridade próxima da escala menor de blues.

C Eb F Ab Bb ⇒ penta menor com sonoridade próxima da escala frígia

C Db F G Bb ⇒ penta menor com sonoridade japonesa

C Eb F G A ⇒ penta menor com sonoridade jazz

C Eb F A Bb ⇒ penta menor com sonoridade alterada

Pentas maiores

C D E G A ⇒ penta maior com sonoridade próxima da escala maior natural

C D E G Bb ⇒ penta maior com sonoridade próxima da escala mixolídia

C D E Gb A ⇒ penta maior com sonoridade jazz ou lídio

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Aplicações
As escalas pentatônicas maiores e menores são as escalas mais estáveis pois não possuem
intervalos de semitom e por isso são facilmente reproduzidas vocalmente, podendo ser
cantadas

As escalas pentatônicas são mais ambíguas do que as escalas diatônicas de 7 notas e por isso
são boas opções para o improviso,assim para um mesmo acorde podemos escolher várias
pentas que soarão bem com ele…

Invertendo as notas desta mesma escala pentatônica maior temos outras quatro escalas
pentatônicas. Assim a escala penta maior de C começada na nota A formará a escala penta
menor de A.

Na guitarra ou violão podemos memorizar facilmente os 5 padrões ou shapes formados por


cada inversão da escala pentatônica e usá-los para o improviso

No blues é comum usarmos a pentatônica menor para improvisar sobre um acorde dominante
maior. Por exemplo, podemos improvisar com a penta menor de Lá (A) no acorde A7 (lá maior
dominante).

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