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Lei Federal n° 8.069, de 13 de Julho de 1990.

Estatuto da Criança e do Adolescente,


Brasília, DF

No ano de 1990, o então presidente da república, Fernando Collor de Melo,


sancionou o Estatuto da Criança e do Adolescente, em que se propõe um conjunto de
normas para o cuidado das crianças e adolescentes do país.
Criança, no Brasil, é todo aquele que tem até 12 anos de idade incompletos e
adolescente aquele que tem entre doze e dezoito anos de idade.
No Estatuto prevê-se o dever da família, da comunidade, da sociedade em geral
e do poder público em assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos
referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência
familiar e comunitária.
Menciona-se a prioridade em atendimentos de saúde, por exemplo.
Há no estatuto os Direitos Fundamentais, tais como: Direito à Vida e à Saúde,
Direito à Liberdade, ao Respeito e à Dignidade e o Direito à Convivência Familiar e
Comunitária.
Nas disposições gerais há menção ao fato de que toda criança ou adolescente
tem direito a ser criado e educado no seio da sua família e, excepcionalmente, em
família substituta. O estatuto estipula, por exemplo, o tempo de permanência máxima
em uma instituição para crianças órfãs.
O documento trata ainda das questões que envolvem a guarda: “a guarda obriga
a prestação de assistência material, moral e educacional à criança ou adolescente,
conferindo a seu detentor o direito de opor-se a terceiros, inclusive aos pais”; tutela:
“implica necessariamente o dever de guarda”; adoção: “medida excepcional e
irrevogável, à qual se deve recorrer apenas quando esgotados os recursos de
manutenção da criança ou adolescente na família natural”
O estatuto fala em Prevenção: “É dever de todos prevenir a ocorrência de
ameaça ou violação dos direitos da criança e do adolescente.” ;
Esclarece regras para lidar com o menor infrator: “São penalmente inimputáveis
os menores de dezoito anos, sujeitos às medidas previstas nesta Lei”.
Determina as obrigações do Conselho Tutelar: “órgão permanente e autônomo,
não jurisdicional, encarregado pela sociedade de zelar pelo cumprimento dos direitos da
criança e do adolescente, definidos nesta Lei”.
E por fim menciona as sanções aplicadas àquele que comete crime contra menor.

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