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WILLIAN MICHEL SCHNEIDER

RESENHA DO FILME CHRISTINE – O CARRO ASSASSINO

PAROBÉ

2011
 Christine – O Carro Assassino é um filme baseado na obra literária de
Stephen King chamada de Christine. O filme foi dirigido pelo grande diretor
John Carpenter (Halloween (1978), The Fog (1980), entre outros), e teve
como roteiristas o próprio Stephen King e Bill Phillips. Christine – O Carro
Assassino é um filme estadunidense que foi lançado no ano de 1983, época na
qual era normal usar qualquer coisa, animal ou objeto (neste caso um carro)
como uma maldição, isso fez com que este filme arrancasse inúmeros arrepios
na sua época de lançamento. Fazendo o ficar imortalizado como um dos
clássicos dos anos 80, principalmente quando falamos do gênero de terror e
suspense.

Este filme é bem curioso assim como o livro, que, aliás, recomendo que
leiam, pois é relativamente melhor que o filme, pois você sente como se
estivesse nos bancos de Christine, como se você pudesse sentir os estranhos
odores vindos do carro, no livro com riqueza de detalhes você sente Christine
perseguir, te seduzir e matar.

Tanto o filme como o livro tenta mostrar ao publico a relação entre um

homem obcecado pela maquina, mostrando uma relação de “amor” tanto por
Christine como por Arnie Cunningham (protagonista do filme interpretado por
Keith Gordon) que é um adolescente tímido que sofre a pressão e brincadeiras
de mau gosto de um grupo de delinqüentes de sua escola. Isso até ele comprar
Christine que é um carro modelo Plymouth Fury 1958, das cores vermelho e
branco, fabricado sob encomenda de um velho fuzileiro do exército, que já era
falecido. Christine é um carro velho no qual Arnie desenvolve uma relação de
amor e adoração, dedicando longas horas reparando o carro que vai ganhando
um nova aparência, também vai mudando a aparência, o jeito e os
pensamentos de Arnie. Eis o ponto chave da história, Christine não é
simplesmente um carro comum, é um carro que possui vontade e sentimentos
próprios. Sentimentos que são capazes de matar qualquer pessoa que
tentasse se intervier entre a obsessão de Arnie e Christine.

Sendo assim, quem hoje desejar assistir Christine provavelmente achará

este filme entediante, previsível e clichê. Porem eu digo para tomarem cuidado,
pois este filme apesar de ter um publico alvo em comum com os filmes de
terror e suspense produzidos hoje em dia, foi feito para uma geração com
pensamentos diferentes das gerações de hoje. Se formos analisar o propósito
do filme na época em que foi lançado, podemos afirmar ainda hoje que ele
conseguiu alcançar seu objetivo.

Bom, depois de tudo isso, eu recomendo que assistam este clássico do

suspense e terror da década de 80 que nos mostra até onde vai à obsessão de
um homem por seu carro, obsessão essa que é mostrada de forma brilhante
tanto na trilha sonora (que é remetida a alguns clássicos dos anos 50, incluindo
Rock and Roll e boas doses de Doo Wop) quanto nos efeitos especiais (que na
época não eram tão avançados) porem eu ainda considero quase que
perfeitos, gerando assim este ótimo filme e um grande clássico.