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Naturalidade;
•
Entusiasmo;
•
Conhecimento;
•
Conduta ética;
NATURALIDADE
É a mais importante qualidade de um orador. Não existe técnica
em
comunicação, por mais elaborada e precisa que seja, que substitua
a
naturalidade.
Se a platéia perceber qualquer sinal de artificialismo no
comportamento do orador, desconfiará dos seus propósitos e colocará
barreiras à sua linha de argumentação. Portanto, observe que, para obter
sucesso como orador, a pessoa precisa ser ela mesma, natural e
espontânea.
Para saber se esta sendo natural ao falar em público, reflita sobre a
questão: “Estou falando da mesma maneira como falaria se estivesse
diante de alguns amigos?”.
Se a resposta for negativa, concentre-se na idéia de estar falando
para esse grupo de amigos até conseguir a naturalidade. Vá a platéia
disposto a conversar com os ouvintes, e não “falar em público”.
Agora CUIDADO! Ser natural não significa levar para frente do
auditório os erros e negligências de uma comunicação deficiente. Os
defeitos de estilo e as incorreções de linguagem precisam ser combatidos
com estudo, experiência, disciplina e trabalho persistente.
ENTUSIASMO
Ter entusiasmo é “falar com o coração”. É estar o orador de
tal forma
compromissado com o que diz, que se sente envolvido e motivado com o
assunto, tão envolvido e motivado que falar deste assunto lhe é natural, e
também de forma natural os ouvintes se sentem inspirados pelo orador a se
envolverem e motivarem com o mesmo tema.
Se não demonstrar entusiasmo, interesse e envolvimento pela
mensagem, o orador jamais poderá esperar que os ouvintes se
entusiasmem,
se interessem ou mesmo se envolvam com o que esta dizendo. Portanto,
antes de envolver e de despertar interesse no público, é preciso que o
próprio orador esteja envolvido e interessado no que diz.
Interprete a mensagem a ser transmitida. Transmita-a com a força da
importância que ela possui. Não trate de assuntos que não merecem sua
emoção, mas, se precisar aborda-los, porque representam um meio para
atingir algum objetivo maior, concentre-se neles; lembre-se, a cada palavra,
de que se o tema não for exposto com entusiasmo, provavelmente não
abrirá as portas que deveriam leva-lo ao objetivo pretendido.
O entusiasmo é o motor que estimula o orador à busca de duas outras
qualidades que trarão credibilidade: o conhecimento e a conduta exemplar
ou ética.
CONHECIMENTO
A credibilidade do orador esta intimamente relacionada com o
conhecimento que ele demonstra possuir sobre o assunto.
Cada apresentação precisa estar fundamentada em informações que
adquiriu em sua atividade profissional, experiência ou estudos realizados.
Mesmo que fale com desembaraço e entusiasmo sem esse respaldo de
conhecimento e autoridade, o orador correrá o risco de ser considerado um
“falador presunçoso”.
Tenha sempre mais informações do que pretende transmitir. Leia,
estude, pesquise, entreviste outros especialistas, tenha contato direto
com a atividade a respeito da qual falará e prepare-se durante o maior
tempo possível sobre a matéria que irá apresentar.
Possua o conhecimento, fale com entusiasmo e conquiste
credibilidade
CONDUTA ÉTICA
Que credibilidade dar-se-á a um discurso sobre os povos indígenas,
proferido por alguém que notoriamente não tem experiência alguma de vida
fora das grandes cidades? Serão recebidas suas afirmações da mesma
forma que se viessem de um indigenista bem conceituado, devido a ter sua
vida devotada á causa indígena? Muito embora possam até mesmo dizer as
mesmas coisas, estas serão interpretadas e aceitas diferentemente pelo
público, conforme a experiência que possua – ou aparenta possuir – o
orador.
A prática dá ao orador experiência que será manancial de exemplos
ao que precise dizer irá diferencia-lo de todos os que não possuem
credibilidade porque não possuem experiência do que estão falando, nem
condutas pessoais exemplares. Para esses últimos, existe uma grande
diferença entre o que suas palavras dizem e o que seu comportamento
demonstra.
Olhos
Errado
• Olhar para baixo, para cima ou para qualquer outro lugar que não
seja em direção ao publico
Certo
• Olhar para o publico
Corpo
Errado
*Curvar-se para frente, indicando excesso de humildade ou ficar côa
cabeça levantada, olhando por cima, demonstrando arrogância ou
prepotência.
Certo
• Manter o corpo naturalmente ereto.
Movimentos
Errado
• Rigidez absoluta ;
• Movimentos bruscos;
Certo
Mãos e braços
Errado
Certo.
• Posicionar os braços ao lado do dorpo ou dispor as mãos a sua
frente prontas para realização de gestos.
COMO FALAR SENTADO
Fale sentado se puder ver todos os ouvintes e eles também
puderem vê-
lo.
Evite cruzar os pés em forma de x embaixo da cadeira, não estique
as
pernas nem penda o corpo demasiadamente para um dos lados.
2.3) A VOZ
VELOCIDADE E VOLUME DA FALA
Cada orador e cada assunto terão sua velocidade própria,
dependendo principalmente da mensagem a ser transmitida. Se dissermos:
“passou rápido como a luz” é evidente que a velocidade será maior que o
normal; também estará claro que a pronúncia das palavras se dará com
uma velocidade compatível com a mensagem, evitando os exageros entre a
rapidez e a lentidão. Cada caso poderá ser trabalhado separadamente,
onde os exercícios para a correção deverão seguir o seguinte raciocínio: se
a fala é muito rápida, procurar pronunciar um texto em voz alta e bem
vagarosamente até equilibrar essa tendência; se o caso for ao contrário,
agir de forma inversa.
Quanto ao volume da voz, deve-se ter muita atenção, pois não podemos
falar aos berros para um pequeno auditório, nem sussurrando para uma
multidão. Devemos, sim, considerar o público que está nos ouvindo. Em
caso de dúvida, é natural que o orador pergunte as pessoas do público que
se encontram mais distantes dele se a sua voz esta chegando às mesmas
satisfatoriamente, nestes casos, existe uma técnica para direcionamento de
voz, é necessário que se faça um x imaginário entre os ângulos da sala ou
auditório, feito isso, direcione a intensidade da sua voz para o centro do x,
desta forma todos que estão mais distantes ou mais laterais perceberão
com clareza a mensagem.
GESTOS
Errado
CERTO
*Variar os gestos;
•
PÉS E PERNAS
Errado
•
CERTO
*Posicionar-se naturalmente sobre as duas pernas
FISIONOMIA
Errado
•
*Fazer caretas;
•
2.4) O VOCABULÁRIO
uma
mesma profissão ou classe, o uso de termos técnicos próprios deste grupo
é normal. Fora deste contexto, o orador deve explicar todo termo técnico
que julgou necessário utilizar, pois de outra forma cometeria uma
desconsideração para com o público que não é obrigado a conhecer aquele
termo.
•
2.5) APARÊNCIA
A SUA APARÊNCIA TAMBÉM FALA
3.1) INTRODUÇÃO
Neste início você deve provocar interesse no público para o que irá
dizer. É preciso desperta-lo. Começo fazendo uma pergunta, contando uma
história que cause impacto, aludindo a ocasião, fazendo uma citação,
definindo um termo, idéia, filosofia ou situação, o que for necessário para
que todos fiquem interessados.
Não pense nem por um instante, que necessariamente que o auditório
esta em suspense, ansioso por seu discurso. Os presentes poderão estar
cochilando ou distraídos. “Chii...!” talvez eles pensem “o que esse cara vai
falar?”.Em suas primeiras palavras, portanto, você deve tirá-los dessa
atitude.
Nunca inicie uma fala, por exemplo, sobre “Prevenção de
Acidentes” dizendo
“O assunto que me foi proposto é o da redução de acidentes de
trânsito”.
Diga, em vez disso, por exemplo. “Ontem toda cidade parou para
acompanhar o enterro de um jovem querido de todos nós, acidentado em
uma motocicleta”.
3.2) PREPARAÇÃO
Nesta segunda fase você deve construir uma ponte. Seus ouvintes
moram numa ilha, a ilha dos seus interesses próprios.
É preciso construir uma ponte ligando você a esta ilha.
O ouvinte conjectura: “Muito bem, você captou minha atenção com
sua
curiosa introdução, mas por que isso agora? O que eu tenho com
isso?”.
Eis aqui o resumo de como um psicólogo motivou sua palestra sobre
insanidade mental, num auditório de pais, explicando a relação existente
entre eles e o assunto da palestra.
1.Introdução: “Eu os convidei, senhores, para considerarmos o
problema
da insanidade mental, porque os senhores poderão, a qualquer
momento ter de enfrentá-lo”.
2.Preparação: “Atualmente existe uma possibilidade em vinte de
que seu
filho seja internado num hospício”.
3.Assunto Central: “Suponhamos que ele escape disso muito
bem, mas
assim mesmo os senhores serão afetados porque, se o filho do seu vizinho
for a vitima, as estatísticas provam que ele ficará internado durante
aproximadamente sete anos, e que os milhares de reais gastos pelo
governo par
a manter cada paciente internado serão pagos também pelos senhores”.
4.Conclusão: “Portanto, quer como pai, quer como
contribuinte de
impostos, os senhores estarão profundamente ligados a este
assunto
Enfim, você deve construir uma ponte até o seu público. Enquanto essa
ponte não for transposta, você não estará preparado para abordar o ponto
principal do seu assinto.