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Tipo de Documento: Norma Técnica

Área de Aplicação:
Distribuição
Título do Documento:
Projeto de Rede de Distribuição - Cálculo Mecânico

Índice
1- Finalidade _________________________________________________________3
2- Âmbito de Aplicação ________________________________________________3
3- Considerações Iniciais_______________________________________________3
4- Postes ____________________________________________________________4
5- Determinação das Estruturas _________________________________________5
TABELA I - Estruturas Primárias em Cruzetas - Máximo Ângulo de Deflexão ________ 5
TABELA II - Estruturas Primárias para Rede Compacta Máximo Ângulo de Deflexão _ 6
TABELA III – Estruturas Primárias na Área Rural - Condutores CAA_______________ 7
TABELA IV – Estruturas Primárias na Área Rural Condutores CA _________________ 9
6- Cálculo Mecânico das Estruturas _____________________________________11
6.1- Tipos de Cálculos ____________________________________________________ 11
a) Estrutura Engastada ___________________________________________________ 11
b) Estrutura Estaiada _____________________________________________________ 11
6.2- Método de transferência de esforços a 20 cm do topo:______________________ 12
6.3- Método do Diagrama de Momentos ______________________________________ 12
a) Momento Resistente de Postes de Concreto ________________________________ 14
b) Momento Resistente de Postes de Madeira _________________________________ 16
6.4- Resolução através de Métodos Gráficos__________________________________ 17
7- Redução de Tração nos Condutores __________________________________18
7.1- Redução de Tração para linhas rurais____________________________________ 19
8- Estaiamento ______________________________________________________20
8.1- Estai de Poste a Poste_________________________________________________ 21
8.2- Estai de Cruzeta a Poste _______________________________________________ 21
9- Mudança de Direção________________________________________________22
10- Encabeçamentos _________________________________________________22
11- Engastamento de Postes___________________________________________22
12 - Esforços de Arrancamento e Compressão ____________________________23
12.1 - Arrancamento ______________________________________________________ 23
12.2 - Compressão _______________________________________________________ 23
12.3 - Fórmulas para o cálculo dos esforços __________________________________ 24
13 - Registro de Revisão ______________________________________________26
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Anexo 1 - Momentos Fletores de Postes de Concreto Circulares _____________27


Anexo 2 - Momentos Fletores de Postes de Concreto Duplo T (NBR 8452) _____28
Anexo 3 - Flechas e trações para Redes Primárias Compactas_______________29
Anexo 4 - Flechas e trações para Redes Secundárias Multiplexadas __________33
Anexo 5 - Flechas e trações para Redes com Condutores Nus _______________36
Anexo 6 - Redução de Tração __________________________________________39
Anexo 7 - Estais aplicados às estruturas conforme resultante Re das forças ___40
Anexo 8 - Constantes para Resultantes de Forças iguais ___________________41
Anexo 9 - Determinação de ângulos em campo ___________________________42
Anexo 10 - Utilização de gabaritos ______________________________________43
Anexo 11 - Esquemas de Estaiamentos __________________________________45
Anexo 12 - Verificação da Flecha pelo Método de retorno de onda ___________46

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1- Finalidade
A presente norma tem como objetivo estabelecer os procedimentos e critérios básicos
para o dimensionamento mecânico das estruturas e postes de sustentação das redes
de distribuição primárias e secundárias, nas áreas urbanas e rurais abrangidas pela
concessão da CPFL - Piratininga e CPFL - Paulista.

2- Âmbito de Aplicação
Aplica-se a projetos de redes novas, reformas ou extensões de iniciativa da CPFL ou
particular, bem como a ligação de consumidores especiais situados fora do perímetro
urbano.
As áreas da CPFL afetadas por esta norma são:
Departamento de Engenharia e Planejamento; Departamento de Serviço de Rede
Sudeste, Nordeste, Noroeste, Oeste e Baixada Santista; Departamento de Gestão de
Ativos Sudeste, Nordeste, Noroeste e Piratininga.

3- Considerações Iniciais
Para a definição das estruturas de redes de distribuição na CPFL, devem ser
observados parâmetros básicos como: distâncias de segurança, afastamentos mínimos
e características mecânicas e elétricas dos materiais de acordo com os padrões de
montagem da rede.
O afastamento horizontal mínimo exigido entre os condutores e o limite das edificações
é de 1,50 metros para a rede primária e 1,20 metros para a rede secundária.
Entretanto, adotaremos os afastamentos mínimos de 1,50 metros em geral,
considerando-se futuras reformas (pintura, reboco, etc) nas edificações ou futuras
ampliações das mesmas, com implantação de sacadas, marquises, lambris, luminosos,
etc, que poderão comprometer a segurança.
Especificamente para linhas rurais:
3.1- Prever a cada 1,5 km aproximadamente, em trechos de tangente, estruturas de
ancoragem. Este trecho pode ser menor, dependendo da bitola do condutor devido
à dificuldade de seu tracionamento com grandes frações de linha. Nestas
estruturas deve-se projetar estais laterais além dos longitudinais.
3.2- Para ramais rurais em cabos 4CAA, se houver viabilidade econômica no uso de
pinos duplos nos seus encabeçamentos os mesmo podem ser utilizados, desde
que se faça uma redução de tração de 10% nos vãos com encabeçamentos que,
terão no máximo 100m de extensão (Estrutura N2).
3.3- Ramais rurais exclusivamente com estruturas tipo N1 e N2 e cabo 4CAA podem
ser construídos desde que o maior vão seja de 100m e se adote a redução de
tração de 10% em todo o ramal. Para cabos 2CAA podem ser utilizados pinos
duplos nos encabeçamentos desde que se reduza a tração em 50% e vão máximo
seja de 80m.
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3.4- As estruturas com a média dos vãos adjacentes acima de 125m terão sempre
estaiamento lateral.
3.5- Prever, a cada 750m de linha, em terrenos de muita baixa resistência, estais
laterais mesmo que neste trecho exista somente estruturas N1 ou M1.
3.6- Deve ser utilizado estaiamento com âncora para absorção dos esforços de acordo
com as tabelas III e IV e desenho n.º 1. Em R.T.(Redução de Tração) prever o
estais longitudinal necessário.
3.7- É utilizado contraposte com estais somente quando for exigido conforme o
desenho n.º 1, ou nas proximidades de estradas, vias públicas ou outros locais em
que o estaiamento em âncora não for possível (canaviais, movimentação de
máquinas, etc...).
3.8- As cruzetas em postes adjacentes devem ser instaladas em lados diferentes do
poste em relação a fonte de tal forma que, a cada 2 postes o esforço na cruzeta
tende a comprimi-la contra o poste.
3.9- O condutor central deve ser instalado em lados diferentes da cruzeta, em postes
adjacentes, de tal forma a se obter afastamentos iguais (e máximos) no meio do
vão.

4- Postes
4.1- Os postes padronizados para uso em redes de distribuição são de concreto
circular, de concreto duplo T e de eucalipto preservado, portanto esta Norma prevê
a utilização de qualquer destes tipos.
4.3- O valor da resistência nominal dos postes de concreto duplo T refere-se a esforços
aplicados na face B (lisa), sendo que a face A ( cavada) suporta 50% dessa
resistência. Por exemplo, num poste de concreto duplo T 11 m x 600daN, pode ser
aplicado na face B um esforço até 600 daN e na face A, no máximo 300 daN.
4.4- Em estruturas tangentes, o poste duplo T deve ser instalado com a face de menor
resistência (face A) acompanhando o sentido dos condutores e a de maior
resistência (face B) perpendicular ao sentido dos condutores.
4.5- Nas estruturas em ângulo, o poste duplo T deve ser instalado no sentido da
bissetriz, de modo que a resultante dos esforços esteja aplicada
perpendicularmente à face B.
4.6- Em fins de linha, o poste duplo T deve ser instalado com o lado de maior
resistência (face B) voltado pata o sentido dos esforços.
4.7- As estruturas de derivação, quando utilizado em poste duplo T, devem ser
instaladas na face de maior resistência (face B).

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5- Determinação das Estruturas


Os esforços mecânicos a que estão submetidos os postes, são o tracionamento dos
condutores, a ação dos ventos nas estruturas e nos condutores, o peso próprio e os
equipamentos nele instalados. O dimensionamento por ocasião do projeto se refere
apenas aos esforços devidos ao tracionamento dos condutores e ao vento sobre estes
últimos. Os esforços devidos ao vento sobre as estruturas, ao peso próprio e aos
equipamentos foram já levados em conta para o estabelecimento dos padrões de
estruturas.
Para dimensionamento das estruturas consultar os Anexos 3, 4 e 5 que trazem os
esforços mecânicos para cada tipo de cabo utilizado.
Para o projeto e construção de rede primária sobre cruzeta, as estruturas primárias
devem ser determinadas respeitando-se os ângulos de deflexão máximos indicados na
Tabela I II e III, calculados em função da resistência do pino da cruzeta e da bitola dos
condutores.

TABELA I - Estruturas Primárias em Cruzetas na área Urbana- Máximo Ângulo de


Deflexão
Condutores Tração de 1 Pino 2 Pinos
Aluminio Projeto (N1, M1 e B1) (N2, M2 e B2)
1/0 AWG 125 daN 45 o 60 o
336,4 MCM 258 daN 15 o 45 o
477 MCM 348 daN 10 o 30 o

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TABELA II - Estruturas Primárias para Rede Compacta Máximo Ângulo de


Deflexão

CE1

Instalação em vãos retos

CE - 1A
Instalação a cada 250 m
(aproximadamente 7 vãos), em vãos
retos ou com ângulo ( ) máximo de 6°

CE2
Instalação em vãos com ângulo ( )
máximo de 30°

CE3

Instalação em finais de linhas

CE4
Instalação para redução de tensão
mecânica ou mudança de bitola com
ângulo ( ) máximo de 60°

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Na área rural a determinação das estruturas em função dos vãos e do ângulo máximo
deve obedecer à tabela III e tabela IV. Para auxílio na colocação dos estais consultar o
Anexo 11.
Quando for necessário o emprego de estruturas de arrancamento usar os tipos N4,
HTE e LT.
TABELA III – Estruturas Primárias na Área Rural - Condutores CAA
E S T A I A M E N T O
Ângulo em Vão Longitudinal Lateral
Bitola Estruturas
graus máximo N.º de Diâmetro N.º de Diâmetro
Âncoras Âncoras
espias (mm) espias (mm)
N1 150 - - - - - -
-
LT 300 2 9,53 2 2 6,35 2
N1 150 - - - 1 6,35 1
1 a 10
4 AWG CAA

LT 300 2 9,53 2 1 9,53 1


11 a 15 N1 150 - - - 1 6,35 1
16 a 30 N2 150 - - - 1 6,35 1
31 a 60 N4 130 - - - 1 9,53 1
* (3) 61 a 90 N2 – N2 100 2 9,53 2 - - - RT 10%
61 a 90 N3 - N3 130 2 9,53 2 - - -
61 a 90 V3 - V3 130 2 9,53 2 - - -
N1 150 - - - - - -
- LT 350 2 9,53 2 2 9,53 2
HTE 400 6 9,53 6 1 9,53 2
N1 150 - - - 1 6,35 1
2 AWG CAA

1 a 10 LT 350 2 9,53 2 1 9,53 1


HTE 400 2 9,53 2 1 9,53 1
11 a 20 N2 150 - - - 1 6,35 1
21 a 60 N4 130 - - - 1 9,53 1
** (4) 61 a 90 N2 – N2 80 2 9,53 2 - - - RT 50%
61 a 90 N3 – N3 130 2 9,53 2 - - -
61 a 90 V3 - V3 130 2 9,53 2 - - -
N1 150 - - - - - -
- LT 350 4 9,53 4 2 9,53 2
HTE 450 6 9,53 6 2 9,53 2
1 a 5 N1 150 - - - 1 6,35 1
1/0 AWG CAA

N2 150 - - - 1 6,35 1
6 a 10 LT 350 4 9,53 4 1 9,53 1
HTE 450 6 9,53 6 1 9,53 1
11 a 30 N4 130 - - - 1 9,53 1
31 a 45 N4 130 2 9,53 2 - - -
46 a 60 N4 130 2 9,53 2 1 9,53 1
61 a 90 N3 – N3 130 2 9,53 2 1 9,53 1
61 a 90 V3 - V3 130 2 9,53 2 1 9,53 1

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E S T A I A M E N T O
Ângulo em Vão Longitudinal Lateral
Bitola Estruturas
graus máximo
N.º de Diâmetro N.º de Diâmetro N.º de
Âncoras
espias (mm) espias (mm) espias
N2 80 - - - - - -
- LT 350 8 11,11 8 2 11,11 2
HTE 450 12 11,11 12 2 11,11 2
336, 4 MCM CAA

1 a 2 N2 80 - - - 1 6,35 1
N4 100 - - - 1 11,11 1
3 a 10
HTE 450 12 11,11 12 2 11,11 2
11 a 20 N4 100 2 11,11 2 - - -
21 a 60 N4 100 4 11,11 4 1 11,11 1
61 a 90 N3 – N3 100 6 9,53 EHS 6 - - Nota 8
61 a 90 V3 - V3 100 6 9,53 EHS 6 - - -

NOTAS:
1. As estruturas com a média dos vãos adjacentes acima de 125m terão sempre estaiamento lateral.

2. As estruturas de arrancamento N4 em tangente, terão sempre estaiamento longitudinal e o diâmetro


do cabo de aço utilizado será de acordo com o anexo 7.
3. ( * ) Para utilizar estrutura N2 em fim de linha ou saída de ramal com cabo 4CAA deverá se reduzir a
tração em 10%, e vão máximo de 100m.
4. ( ** ) Para utilizar estrutura N2 em fim de linha ou saída de ramal com cabo 2CAA deverá se reduzir a
tração em 50%, e vão máximo de 80m.
5. Para escolha de estruturas, o ângulo não inteiro deverá ser aproximado para a unidade imediatamente
superior.
6. Esta tabela também é válida para estruturas em meio beco.
7. Estruturas de encabeçamento, em pontos com tração diferente devem ter no mínimo, dois estais
âncora instalados na longitudinal.
8. Para 90º N3-N3 deve ser utilizado 2 contra poste e 4 tirantes de 9,53mm.
9. Para 90º N3-N3 deve ser utilizado 2 contra poste e 4 tirantes de 9,53mm E.H.S.
10. Cabo 336,4 CAA em fim de linha, utilizar somente N3-N3 ou V3-V3.
11. Em casos especiais poderá ser utilizada a estrutura V4, obedecendo aos ângulos da tabela para
estrutura N4.
12. Os ângulos da tabela, exceto para saída de ramal, são para cruzeta instalada na bissetriz.
13. Para os cabos 4, 2 e 1/0CAA até 30° pode-se utilizar estrutura N4 com vão até 150m.
14. Saída de ramal em ângulo com poste duplo “T” , utilizar sempre a estrutura N3.

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TABELA IV – Estruturas Primárias na Área Rural Condutores CA


ES T A I A M E N T O
Ângulo Vão Longitudinal Lateral
Bitola Estruturas
em graus máximo
N.º de Diâmetro N.º de Diâmetro N.º de
Âncoras
espias (mm) espias (mm) espias
- N1 100 - - - - - -
1 a 15 N1 100 - - - 1 6,35 1
16 a 35 N2 100 - - - 1 6,35 1
2 AWG

36 a 60 N4 100 - - - 1 9,53 1
61 a 90 N3 - N3 100 2 9,53 2 - - -
61 a 90 V3 - V3 100 2 9,53 2 - - -
61 a 90 N2 a N2 100 2 9,53 2 - - -
- N1 100 - - - - - -
1 a 10 N1 100 - - - 1- 6,35 1
11 a 20 N2 100 - - - 1 6,35 1
21 a 60 N4 100 - - - 1 9,53 1
61 a 90 N3 - N3 100 2 9,53 2 - - -
61 a 90 V3 - V3 100 2 9,53 2 - - -
- N1 100 - - - - - -
1 a 5 N1 100 - - - 1 6,35 1
6 a 10 N2 100 - - - 1 6,35 1
11 a 30 N4 100 - - - 1 9,53 1
31 a 40 N4 100 2 9,53 2 - - -
41 a 60 N4 100 2 9,53 2 1 9,53 1
61 a 90 N3 - N3 100 4 Nota 5 2 - - Nota 5
61 a 90 V3 - V3 100 2 9,53 2 2 9,53 2

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E S T A I A M E N T O
Ângulo Vão Longitudinal Lateral
Bitola Estruturas
em graus máximo
N.º de Diâmetro N.º de Diâmetro N.º de
Âncoras
espias (mm) espias (mm) espias
- N1 100 - - - - - -
1 a 3 N1 100 - - - 1 6,35 1
4 a 6 N2 100 - - - 1 6,35 1
336,4 M CM

7 a 20 N4 100 - - 2 1 9,53 1
21 a 30 N4 100 2 9,53 2 - - -
31 a 35 N4 100 2 9,53 2 - - -
36 a 60 N4 100 2 9,53 2 1 9,53 1
61 a 90 N3 - N3 100 4 Nota 6 4 - - Nota 6
61 a 90 V3 - V3 100 4 9,53 4 1 9,53 1
- N1 80 - - - - - -
1 a 2 N1 80 - - - 1 6,35 1
3 a 4 N2 80 - - - 1 6,35 1
477 M CM

5 a 15 N4 80 - - - 1 9,53 1
16 a 25 N4 80 2 9,53 2 - - -
26 a 40 N4 80 4 9,53 4 - - -
41 a 60 N4 80 4 9,53 4 2 9,53 2
61 a 90 N3 - N3 80 5 9,53 EHS 6 - - Nota 7
61 a 90 V3 - V3 80 6 9,53 6 2 9,53 2

NOTAS:
1. De preferência usar vãos máximos de 80m.
2. As estruturas de arrancamento tipo N4 em tangente, terão sempre estaiamento longitudinal.
3. Para escolha de estruturas o ângulo não inteiro deverá ser aproximado para a unidade imediatamente
superior.
4. Esta tabela também é válida para estruturas em meio beco.
5. Para 90º N3-N3 utilizar cabo de aço de 9,53mm para os estais do poste, 4 tirantes de 6,35mm, dois
contra poste estaiados com cabos de aço de 9,53mm E.H.S.
6. Para 90º N3-N3 utilizar cabo de aço de 9,53mm para os estais do poste, 4 tirantes de 9,53mm, dois
contra poste estaiados com cabos de aço de 9,53mm E.H.S.
7. Para 90º N3-N3 utilizar 2 contra poste e 4 tirantes de 9,53mm E.H.S.
8. Estruturas de encabeçamento, em pontos com tração diferente devem ter no mínimo, dois estais
âncora instalados na longitudinal.
9. Em casos especiais poderá ser utilizada a estrutura V4, obedecendo os ângulos da tabela para
estrutura N4.
10. Os ângulos da tabela, exceto para saída de ramal, são para cruzeta instalada na bissetriz.
11. Saída de ramal em ângulo com poste duplo “T” , utilizar sempre a estrutura N3

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6- Cálculo Mecânico das Estruturas

6.1- Tipos de Cálculos


a) Estrutura Engastada
Conforme a ABNT NBR 8451, os esforços
nominais a que os postes são submetidos
são aplicados a 10 cm do topo. Na CPFL,
devido à montagem das estruturas, os
esforços são aplicados a 20 cm do topo,
portanto, devemos transferir para o “topo”
todo esforço que estiver sendo aplicado
abaixo do mesmo, a fim de determinar o
esforço total aplicado no poste,
dimensionando-o segundo as capacidades
padronizadas.
Este método deve ser aplicado apenas
quando as forças estiverem em um mesmo
sentido e/ou mesmo plano horizontal.
Para auxiliar os cálculos pode-se utilizar os
dados do Anexo 8 e 9.

b) Estrutura Estaiada

Quando os esforços aplicados no poste


estão em planos horizontais diferentes e/ou
direções e sentidos diferentes, os postes
estão sujeitos a uma “torção” ou “flexão”
devido ao momento fletor dessas forças.

Segundo a NBR 8451, os postes são


construídos com uma resistência à flexão
de acordo com sua altura e capacidade.
Devemos, portanto, verificar o momento
fletor aplicado em cada plano,
comparando-o com o momento resistente
dos postes nestes mesmos planos, a fim de
dimensionar a capacidade necessária.

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6.2- Método de transferência de esforços a 20 cm do topo:


Consideremos um poste de altura útil “h”, tal que:

h = L - E - 0,20
onde: L = comprimento nominal do poste
E = engastamento do poste

com uma rede em fim de linha primária de força FP e fim de linha secundária de
força FS. Seja “hs” a altura média de fixação das cantoneiras da rede secundária.

A força aplicada no topo é dada por: FT = FP + (FS x hs / h)

Observamos que a primária já está aplicada a 20 cm do topo, portanto, não


precisamos transferi-la.

Incluindo-se o esforço de um cabo telefônico (FCT) aplicado a uma altura “hct”,


teremos:

FT = FP + (FS x hs / h) + (FCT x hct / h)

ex.: Seja um fim de linha com rede primária com cabo X10 (FP=215 daN), rede
secundária com 3P12(P70) ⇒ FS=366 daN e cabo telefônico com FCT = 90 daN
aplicado a 5,0 m do solo. O poste é de 12 m.

h = L - E - 0,20
E = 0,1 x L + 0,6 [m]
h = 12 - 1,8 - 0,2 = 10 m
hs = 7,0 m (altura média da secundária)

FT = (3 x 215) + (366 x 7) / 10 + (90 x 5) /10

FT = 635 + 256 + 45

FT = 946 daN

Concluímos que deve ser instalado um poste 12 XP ou 12/1000 com estai de


subsolo tipo base concretada pois o esforço é superior a 600 daN.

6.3- Método do Diagrama de Momentos


Este método é utilizado quando são aplicados ao poste forças não coplanares em
sentidos diferentes, ocasionando um momento fletor nos mesmos. Geralmente
estes esforços ocorrem quando da utilização de cabos de estais, reduzindo os
esforços resultantes aplicados ao poste, porém provocando o momento fletor.

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Devemos calcular o momento resistente do poste, comparando-o com o momento


fletor ou momento solicitante, dimensionando o poste.

Cálculos:
Corpo em equilíbrio pode ser considerado como corpo parado, portanto,
fisicamente, a somatória das forças é zero, Σ F = 0, significando dizer que Σ Fx =
0 e Σ Fy = 0, ou seja, não há translação do objeto no espaço.
Eixo “X” - transversal ao poste
Eixo “Y” - longitudinal ao poste
Pode ocorrer movimento sem deslocamento, ou seja, movimento de rotação e,
assim, o corpo não estará em equilíbrio. Portanto, para que o corpo esteja em
equilíbrio é necessário que a somatória dos momentos em relação a qualquer
ponto do corpo seja nula, ou seja, Σ M = 0.
O momento de uma força em relação a um ponto qualquer é dado pelo produto do
módulo dessa força, pela distância do ponto de aplicação da mesma até o ponto
definido que se quer calcular o momento, ou seja:
M=Fxd
Resumindo: Corpo em equilíbrio ⇒ Σ Fx = 0 , Σ Fy = 0 e Σ M = 0
Por convenção matemática, adotaremos: Momento fletor girando em sentido anti-
horário é positivo e forças para a direita e para cima são positivas.
No sistema abaixo, temos:

Fe = Força no poste no local do estai

Fr = Força reação do solo no eixo X

Mr = Momento na base do poste

F= Força aplicada dos cabos da rede


primária A47 (1044 daN)

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Supondo Mr = 0, ou seja, o solo e o poste não estão sofrendo qualquer esforço:

No ponto 1: Σ M1 = 0 ⇒ F x 0,15 + Fe x 0 + Fr x 8,95 = 0


Fr = - 17,5 daN
No ponto 2: Σ M2 = 0 ⇒ F x 9,1 + Fr x 0 - Fe x 8,95 = 0
Fe = 1061,5 daN

Verificando: Σ F = 0 ⇒ Fe + Fr - F = 0
1061,5 + (-17,5) - 1044 = 0

a) Momento Resistente de Postes de Concreto


Para dimensionamento correto dos postes, vimos que os mesmos devem suportar
uma tração mecânica nominal a 20 cm do topo e também resistir aos momentos
fletores das forças aplicadas ao mesmo. Devemos então calcular os momentos
resistentes ao longo dos postes para comparação com os momentos solicitantes
das forças, e assim dimensioná-los adequadamente.

a.1) Determinação do Momento Resistente:


De acordo com a NBR 8451, o momento resistente no ponto do engastamento
(MB) é dado por:
MB = Rn x h onde Rn = resistência nominal do poste
h = altura útil do poste
A NBR 8451 determina ainda que, a 10 cm do topo, o poste deve suportar um
momento fletor (MA) dado por:

MA = 0,9 x MB x (WA/WB)
onde WA e WB são os módulos de resistência à flexão nas seções do topo e do
ponto de engastamento, variando de acordo com os diâmetros externo e interno
do poste.
W = π x (D4 - d4) / (32 x D) onde: D = diâmetro externo
d = diâmetro interno
Os valores WA e WB são dados por uma tabela elaborada pelos fabricantes de
postes, conforme Anexo 1 e o valor de MA para o poste duplo T é dado
conforme Anexo 2.
A curva de momentos do poste de concreto armado é caracterizada pela
superposição de duas retas, conforme desenho abaixo. Ainda da NBR 8451,
temos outro ponto notável que é usado na composição das retas, calculado por:
M = 0,7 x MB

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Exemplo: Seja um poste de 12/600, teremos:


da tabela do anexo 1: WA = 476 WB = 3329
h = altura útil do poste = L - e - 0,20 ⇒ h = 12 - 1,80 - 0,20 = 10 m
MB = 600 x 10 = 6000 daN x m
então: MA = 0,9 x 6000 x (476 / 3329) = 772,12 daN x m
M = 0,7 x 6000 = 4200 daN x m
Com os desenhos em escala, podemos saber ao longo do poste os momentos
resistentes, através de leitura direta dos mesmos, porém, poderemos calcular
analiticamente estes valores das seguintes equações:
MyA = MA + (0,7 MB - MA) x (X / h)
MyB = MB x (X / h)
onde “X” é a altura do ponto de aplicação dos esforços até a seção transversal
considerada. Calculamos os valores de MyA e MyB e consideramos como
momento resistente da seção, o maior valor encontrado.
Para facilitar os cálculos, temos a tabela do Anexo 1 com os valores já
calculados, bastando inserir a altura desejada.

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b) Momento Resistente de Postes de Madeira


Postes de madeira padronizados pela CPFL, de eucalipto tratado, cuja máxima
tração de flexão é de 283 daN/cm², o momento fletor é dado por:
M = 283 x W onde: W = π x (d³ / 32) onde d = diâmetro da seção do
poste
portanto: M = (283 x π x d³) / (100 x 32) [daN x m] , sendo “d” dado em “cm”
Exemplo: poste de 12/P
da = 19 cm db = 28,5 cm
MA = (283 x π x 19³ ) / (100 x 32) = 1906 daN x m
MB = (283 x π x 28,5³ ) / (100 x 32) = 6432 daN x m
Sabemos que: MB = Rn x h, então neste caso: Rn = 6432 ÷ 10 ⇒ Rn = 643,2 daN
Para efeito prático, determinamos que Rn = 600 daN para o poste pesado.
Abaixo, temos a curva de momentos para o poste de madeira:

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Analiticamente, temos:
My = MA + (MB - MA) x X ÷ h

onde “X” é a altura do ponto de aplicação dos esforços até a seção transversal
considerada.

6.4- Resolução através de Métodos Gráficos


O cálculo da resultante de duas ou mais forças no poste pode ser feito
graficamente, da seguinte maneira:
1. Desenhar em escala e com o auxílio de transferidor, dois eixos perpendiculares
2. Lançar a primeira força (F1) na direção, sentido e ângulo aplicados no poste.
(para efeito prático, fazer coincidir a base da força com um dos eixos traçados)
3. Lançar a segunda força (F2) na direção, sentido e ângulo aplicados no poste, a
partir do ponto da força F1, conforme desenho a seguir.
4. Com a escala, meça o valor da resultante “R”
5. com o transferidor, meça o valor de α

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7- Redução de Tração nos Condutores


O método de redução de tração nos condutores, pode ser adotado para qualquer
tipo ou bitola de condutor para estruturas com condutores nus, desde que
observadas as condições locais e critérios de normas vigentes. No caso de padrão
de rede compacta não deve ser adotado esse procedimento.

A proposição de vãos mais curtos a fim de aplicar trações menores nos condutores,
torna-se, muitas vezes, mais econômica, em função da escolha de postes mais
leves e padronizados e, portanto, mais baratos, enquanto que a opção pelo método
convencional, quase sempre exige postes especiais, tornando-se inviáveis, não só
pelo alto custo, mas também pela demora em sua aquisição.

A tração reduzida consiste em reduzir a tração de montagem, diminuindo-se o vão e


deixando-se uma flecha igual aos vãos anteriores, podendo-se aplicar tanto em
postes de fim de linha, como também em postes de ângulo ou em toda a rede,
através do uso generalizado de vãos menores.

A aplicação de tração reduzida se faz necessário quando os esforços resultantes


que atuam num poste ultrapassam a sua carga nominal, ou ainda, quando os postes
utilizados não possuem uma capacidade suficiente para resistir ao esforço solicitado.
Este método empregado requer, em comparação com a aplicação de apenas um
poste, uma despesa maior de material e mão-de-obra, embora se trabalhe com
postes mais leves.

É obrigatório ao projetista usar os valores de tração de projeto em conformidade


com o vão médio aplicado, e assim estará, automaticamente, aplicando a redução
de tração nos condutores, e consequentemente, aplicando postes e estruturas mais
leves, gerando projetos mais econômicos.

Para cálculo da nova tração de projeto, em função do vão médio considerado,


poderá ser utilizado a seguinte equação :

T1 (V1)2
---- = ---------
T2 (V2)2

onde : T1 = tração de projeto original


T2 = nova tração de projeto com vão reduzido
V1 = vão médio para a tração de projeto original
V2 = vão médio para a nova tração de projeto

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7.1- Redução de Tração para linhas rurais


Quando se faz uma redução, a tração varia na proporção inversa da flecha, assim uma
redução de tração de 10% acarreta um aumento de flecha de 10% e, neste caso, ao se
usar o gabarito (Anexo 10), esta flecha adicional deve ser considerada deixando a
distância correspondente entre o perfil do solo e a linha de solo do gabarito conforme
desenho.

Os vãos com tensões diferentes dos demais devem sempre ser separados destes por
encabeçamentos, pois caso se usasse uma estrutura N1 o cabo iria correr sobre o
isolador até que as tensões dos dois vãos adjacentes se igualassem.
Poderá ser feita a redução de tração em todo o R.R. ou L.T.R. ou somente entre vãos
(primeiro e último vão, travessia, etc).
Neste último caso haverá necessidade de estruturas de encabeçamentos nos postes
que sustentam os cabos de tração reduzida.
Quando se reduz a tração em vários vãos será o maior vão do trecho que determinará
a máxima RT admissível, conforme a tabela 4.

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Caso em que o primeiro poste cai próximo do ponto de derivação devido às condições
locais.

Caso em que não é possível instalar na estrutura 1 em que as condições locais exigem
um vão menor, permitindo a RT de acordo com a Anexo 6.
No caso de R.R. em cabos 4CAA será admitido, caso haja vantagem econômica,
adotar-se encabeçamentos com isoladores de pinos duplos (estrutura N2). Neste caso,
os condutores dos vãos com encabeçamentos deverão ser instalados com uma
redução de 10%. Para a redução de tração de 10% para o cabo 4CAA o vão máximo
será de 100m.

8- Estaiamento
A aplicação de estaiamento aéreo ou de subsolo é preferivelmente utilizado para se
obter estabilidade e equilíbrio dos postes e estruturas, na sustentação de grandes
esforços solicitados ou em virtude de instalação de postes em solos de menor
resistência.
De um modo geral é mais econômico e eficaz a instalação de estais aéreos, pois
esta proposta evita a substituição de postes existentes, quando da proposição de
condutores mais pesados ou pela ocupação por terceiros (companhias telefônicas,
tv a cabo, alarmes, semáforos, etc.).
São necessários estaiamentos nas seguintes estruturas:
h fim de linha
hângulo
h mudança de bitola
h derivação
h ancoragem
h cabos telefônicos
h tv a cabo, etc

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Tipos de estaiamentos:

hposte a poste
hde cruzeta
hde subsolo (toras e base concretada)

8.1- Estai de Poste a Poste


O poste a ser estaiado não ficará sujeito a nenhum esforço de flexão no seu ponto
de engastamento no solo. Tais esforços serão absorvidos pelo outro poste, dentro
de suas limitações construtivas. Sendo assim, o poste estaiado não necessita de
estaiamento de subsolo.
É possível transferir para o outro poste e espias apenas os esforços excedentes,
porém, a execução torna-se muito complicada.
Em geral, o estaiamento poste a poste torna-se mais econômico e prático onde se
deseja aproveitar postes já instalados. A utilização de estais em redes urbanas deve
ser evitada, restringindo-se a casos especiais, a serem analisados pela CPFL
Os postes de fim de linha, ângulos ou submetidos a esforços excepcionais, deverão
ficar, após completada toda a instalação, no máximo na posição vertical e nunca
inclinados no sentido do esforço. Para isso recomenda-se colocar o topo do poste de
400 a 500 mm além da posição final desejada, pois deve-se prever na sua
instalação que, ao absorver os esforços solicitantes, ele fletirá, e além disso, haverá
um acomodamento de sua base. Em fins de linha onde se prevê extensão de rede
em futuro próximo, não se deve inclinar o poste.
O estai de um poste a outro deverá fazer no máximo 30° com a horizontal. Em casos
especiais, quando o ângulo máximo de 30° for ultrapassado, os esforços mecânicos
deverão ser verificados.

8.2- Estai de Cruzeta a Poste


Para as redes primárias construídas em cruzeta beco ou meio-beco, haverá
necessidade de estaiamento dessa cruzeta no fim de linha ou na mudança de bitola
ou de tração.
Recomendações:
- De modo geral, orienta-se transferir para o poste ou todo o esforço excedente da
cruzeta estaiada.
- Se as condições permitirem (10° no máximo e secundária em tangente) o estai
poderá ser fixado abaixo da secundária até 3,00 m do solo. Havendo também estai
poste a poste, fixar ambos à mesma altura no poste

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- Em casos especiais, quando o ângulo máximo (10°) for ultrapassado, os esforços


mecânicos deverão ser verificados.
- Em certos casos, poderá ser econômica a instalação de dois estais em cascata,
para se manter o ângulo de 10°, devido à distância entre os postes.

9- Mudança de Direção
Havendo ângulos, como no caso de ruas curvas, recomenda-se o seguinte
procedimento:
- reduzir os vãos de tal forma que seja possível eliminar um número significativo de
postes mais reforçados (redução de tração).
- de um modo geral, e por se tratar de projeto urbano, deverá ser adotado
preferencialmente o sistema de estais de subsolo, com toras ou base concretada.

10- Encabeçamentos
Basicamente os projetos são elaborados adotando dois tipos de encabeçamentos:
definitivos e provisórios.
A rigor, utilizam-se encabeçamentos de condutores primários e secundários nos
seguintes casos:
- mudança de direção (quando ultrapassar o ângulo máximo permitido)
- mudança de bitola de condutores
- fim de linha

A utilização do método de redução de tração poderá ser útil, economizando-se postes


pesados ou especiais.

Nos fins de linha provisórios, onde uma futura extensão da rede pode ser prevista,
pode-se adotar a instalação de um poste para dar ancoragem ao final de linha, através
de estais. Tal medida torna-se mais econômica, evitando-se a proposição de um poste
pesado em local inadequado, ou propor a instalação de estruturas de ancoragem (N4)
para efeito de redução de tração.

11- Engastamento de Postes


A implantação de postes no solo deverá ser executada de forma que os mesmos não
sofram inclinação, independente da flexão atuante devido à aplicação de esforços
mecânicos.

É definido pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) que o poste deverá
ser engastado segundo um comprimento definido por:

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E = 0,1 x L + 0,6 [m] , onde “L” é o comprimento nominal do poste.

O engastamento mínimo deve ser de 1,5 m.


Para a validade dos cálculos mecânicos é imprescindível que o engastamento do poste
seja bem feito.
A aplicação de estai de subsolo com toras ocorre quando a resultante dos esforços a
20 cm do topo estiver no intervalo 200 < esforço ≤ 600 daN. Para esforços acima de
600 daN, deve ser usado estai tipo base concretada.
Nos locais onde o solo tem baixa resistência, observamos que deve-se colocar brita na
base dos postes para melhorar a resistência do solo, principalmente quando vamos
instalar equipamentos pesados. Devemos observar o máximo cuidado ao projetarmos
estruturas com equipamentos em postes já existentes.

Tipos de Solo Carga Admissível [kg/cm²]


rochoso 8 a 60
pedregulho 4 a 10
arenoso 2a6
argila 1,5 a 5

12 - Esforços de Arrancamento e Compressão


Em locais onde existem grandes desníveis como estruturas de topo de morro ou de
fundo de vale, em que os lances adjacentes possuem grandes desníveis aparecem
esforços de compressão ou de arrancamento que, em alguns casos muito raros,
precisam ser levados em conta na escolha da estrutura ou dos estaiamento
necessários.

12.1 - Arrancamento
No caso de arrancamento qualquer que seja o esforço vertical, é necessário se projetar
uma estrutura N4 com duas espias longitudinais, não sendo necessário, por
conseguinte, fazer-se os cálculos desses esforços a não ser que eles sejam de grande
monta pondo em perigo a própria cruzeta (veja os limites de esforços da Tabela V). O
estai indicado nesta tabela só é aplicado caso não exista, na direção contrária a Rnh,
um estai projetado por outros motivos.

12.2 - Compressão
Nos casos de compressão, principalmente quando a estrutura normalmente projetada
for N1 e N2, ou M1 e M2 é preciso fazer-se os cálculos dos esforços, para verificar se
eles caem dentro dos limites da tabela V.

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TABELA V – Esforços de Compressão admissíveis em Estruturas


Normal Meio Beco Valores Estais com
Valores Valores admissíveis de ancora na direção
Tipo de Tipo de
admissíveis admissíveis Rnh p/ estado e sentido oposto
estrutura estrutura
de Rnv (daN) de Rnv (daN) indicado (daN) a Rnh (mm)
N1 Até 200 M1 217 100 -----
100 -----
N2 201 a 400 M2 218 a 434
101 a 200 6,35
201 a 388 6,35
N4 401 a 624 M4 217 a 426
389 a 746 9,53
HTE s/ pedra
625 ou mais ----- ----- ----- -----
britada

12.3 - Fórmulas para o cálculo dos esforços


A seguir são apresentadas as fórmulas para cálculo dos esforços vertical Rnv e do
esforço horizontal Rnh ocasionados por desníveis nos lances adjacentes a uma
estrutura.

12.3.1 - Esforço de compressão (vertical) no Poste


Rnv = Rv1 + Rv 2
Rv1 h h
= 1 ∴ Rv1 = T1 1
T1 L1 L1
Rv 2 h h
= 2 ∴ Rv 2 = T2 2
T2 L2 L2
T1 = T2 = T (tensão de projeto do condutor)
L1 = h12 + e12
L2 = h2 2 + e2 2
(1)
⎛ h1 h2 ⎞
Rnv = T ⎜⎜ + ⎟

⎝ h1 + e1 + e2 2 ⎠
2 2
h2 2
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Notas:
a) Levar em consideração as escalas aplicar a fórmula (1). Assim:
h1 = desnível vertical entre os dois pontos de apoio, medido no perfil em milímetros,
multiplicado pela escala vertical (500).
e1 = distância horizontal entre as estruturas, medida no perfil em milímetros pela
escala horizontal (5000).
b) Deve-se limitar o ângulo máximo em 35°. Para tanto, verificar as relações:
h1 h2
≤ 0,57 ≤ 0,57
L1 L2

12.3.2 - Esforço horizontal longitudinal provocado pela diferença de desnível entre os


apoios adjacentes à estrutura considerada.
Rnh = Rh 1 + Rh 2
Rh 1 e e
= 1 ∴ Rh 1 = T1 1
T1 L1 L1
Rh 2 e e
= 2 ∴ Rh 2 = T2 2
T2 L2 L2
T1 = T2 = T (tensão de projeto de linha)
L1 = h12 + e12
L2 = h2 2 + e2 2
⎛ e1 e2 ⎞ (2)
Rnh = T ⎜⎜ - ⎟

⎝ h1 + e1 + e2 ⎠
2 2 2 2
h2

Notas:
a) Levar em consideração as escalas aplicar a fórmula (1). Assim:
h1 = desnível vertical entre os dois pontos de apoio, medido no perfil em milímetros,
multiplicado pela escala vertical (500).
e1 = distância horizontal entre as estruturas, medida no perfil em milímetros pela
escala horizontal (5000).
b) Se L2 é maior que L1, o valor da Rnh fica negativo o que significa que o esforço
horizontal está no sentido de Rh1.
c) O valor de T é para um condutor, ou seja, a tração de projeto do condutor aplicado.

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13 - Registro de Revisão
Versão Data da
Alteração
anterior publicação
Inclusão de detalhes para projeto de redes rurais e utilização
1.3 08/08/2005 de postes duplo T, com a inclusão dos itens: 3.1 a 3.9, 4, 7.1 e
12 e também as tabelas III e IV.

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Anexo 1 - Momentos Fletores de Postes de Concreto Circulares

Ma=0,9Mb*Wa/
0,2 m
X Mya=Ma + (0,7Mb - Ma) * X/h

Myb=Mb *
Xp = ponto de interseção (Mya=Myb)

Quando X>Xp usar Myb


h
Quando X<Xp usar Mya

0,9 * Wa/Wb
Xp = *h
0,3 + 0,9 * Wa/Wb

0,7*M Mb=Rn*
engastam ento
Area que define a
resistencia do poste

H Legenda RN MB MA Myb Mya Xp Wa Wb


( m) (daN) (daN*m) (daN*m) (daN*m) (daN*m) (m) (cm³) (cm³)
9 9/2 200 1460 185 200*X 185 + 114*X 2,17 223 1583
(h = 7,3) 9/4 400 2920 448 400*X 448 + 218*X 2,47 337 1977
9/6 600 4380 813 600*X 813 + 308*X 2,79 476 2308
11/2 200 1820 177 200*X 173 + 121*X 2,19 223 2108
11 11/4 400 3640 426 400*X 426 + 233*X 2,55 337 2591
(h = 9,1) 11/6 600 5460 880 600*X 788 + 333*X 2,96 476 2968
11/10 1000 9100 1930 1000*X 1745 + 508*X 3,55 859 4032
12 12/4 400 4000 414 400*X 414 + 238*X 2,57 337 2929
(h = 10) 12/6 600 6000 880 600*X 772 + 342*X 3,00 476 3329
12/10 1000 10000 1930 1000*X 1729 + 527*X 3,66 859 4471
13 13/6 600 6540 755 600*X 755 + 350*X 3,03 476 3712
(h = 10,9) 13/10 1000 10900 1708 1000*X 1708 + 543*X 3,74 859 4933

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Anexo 2 - Momentos Fletores de Postes de Concreto Duplo T (NBR 8452)

Face A Face B
H Resistência Momento Resistência Momento
(m) Legenda Nominal Fletor (MA) Nominal Fletor (MA)
(daN) (daN*m) (daN) (daN*m)
9 9/3DT 150 129 300 180
(h = 7,4) 9/6DT 300 258 600 360
10 (h = 8,3) 10/3DT 150 123 300 169
11 11/3DT 150 152 300 203
(h = 9,2) 11/6DT 300 234 600 317
11/10DT 500 640 1000 889
12 12/3DT 150 111 300 149
(h = 10,1) 12/6DT 300 222 600 298
12/10DT 500 618 1000 829

Nota: para a identificação da resistência nominal de um poste duplo T, sempre deve


ser o valor referenciado a face B

Observação:

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Anexo 3 - Flechas e trações para Redes Primárias Compactas


Durante a montagem das redes compactas é feito o lançamento, tracionamento e
ancoragem do cabo mensageiro e, só então, são lançados os cabos fases e colocados
os espaçadores.
Para permitir a montagem da rede estamos emitindo tabelas para a situação inicial (só
o mensageiro lançado) e situação final (rede completa, com mensageiro e fases).
Durante o tracionamento do mensageiro, a tração a ser aplicada é aquela da situação
inicial e deve, obrigatoriamente, ser verificada com um dinamômetro. Após a montagem
da rede completa a tração no cabo mensageiro será aquela mostrada na tabela da
situação final.

Tabela 1 - Tração horizontal de montagem do mensageiro em daN condição inicial -


Rede com cabo coberto 70 mm²
Temp Vão (m)
(ºC) 5 10 15 20 25 30 35 40 45
0 317 272 209 157 130 117 110 106 104
5 263 222 170 136 119 111 106 103 102
10 210 175 140 120 110 105 103 101 99
15 159 135 117 108 103 101 99 98 97
20 111 104 100 98 97 96 96 96 96
25 73 83 88 90 92 93 93 94 94
30 51 69 79 84 87 89 91 92 92
35 39 60 72 79 83 86 88 90 91
40 32 53 66 74 80 83 86 88 89
45 28 48 61 70 77 81 84 86 88
50 25 44 58 67 74 79 82 84 86

Tabela 2 - Flechas em metros condição inicial - Rede com cabo coberto 70 mm²
Temp Vão (m)
(ºC) 5 10 15 20 25 30 35 40 45
0 0,004 0,018 0,054 0,127 0,240 0,383 0,553 0,750 0,974
5 0,005 0,023 0,066 0,147 0,261 0,405 0,575 0,772 0,995
10 0,006 0,028 0,080 0,166 0,282 0,426 0,596 0,793 1,016
15 0,008 0,037 0,096 0,185 0,302 0,446 0,616 0,813 1,036
20 0,011 0,048 0,112 0,204 0,321 0,466 0,636 0,833 1,057
25 0,017 0,060 0,128 0,221 0,340 0,485 0,656 0,853 1,076
30 0,025 0,072 0,143 0,238 0,358 0,503 0,675 0,872 1,096
35 0,032 0,084 0,157 0,253 0,375 0,521 0,693 0,891 1,115
40 0,039 0,094 0,170 0,269 0,391 0,538 0,711 0,910 1,134
45 0,045 0,104 0,183 0,283 0,407 0,555 0,729 0,928 1,153
50 0,050 0,113 0,195 0,297 0,422 0,572 0,746 0,946 1,171

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Tabela 3 - Tração horizontal de montagem do mensageiro em daN condição final -


Rede com cabo coberto 70 mm²
Temp Vão (m)
(ºC) 5 10 15 20 25 30 35 40 45
0 333 333 333 333 333 333 333 333 333
5 305 310 314 318 321 323 325 327 328
10 279 287 296 304 310 315 318 321 323
15 252 266 280 291 300 306 311 315 318
20 227 247 265 279 290 298 305 310 313
25 203 229 251 268 281 291 298 304 309
30 180 212 238 258 273 284 293 299 305
35 160 197 226 248 265 277 287 295 300
40 142 184 216 239 257 271 282 290 296
45 126 172 206 231 250 265 276 285 293
50 113 162 197 223 244 259 271 281 289

Tabela 4 - Flechas em metros condição final - Rede com cabo coberto 70 mm²
Temp Vão (m)
(ºC) 5 10 15 20 25 30 35 40 45
0 0,013 0,053 0,118 0,210 0,328 0,473 0,644 0,841 1,064
5 0,014 0,057 0,125 0,220 0,340 0,487 0,659 0,857 1,081
10 0,016 0,061 0,133 0,230 0,353 0,500 0,674 0,873 1,098
15 0,017 0,066 0,141 0,240 0,365 0,514 0,689 0,888 1,114
20 0,019 0,071 0,149 0,251 0,377 0,528 0,703 0,904 1,130
25 0,022 0,076 0,157 0,261 0,389 0,541 0,718 0,920 1,147
30 0,024 0,082 0,165 0,272 0,401 0,555 0,732 0,935 1,163
35 0,027 0,089 0,174 0,282 0,413 0,568 0,747 0,950 1,179
40 0,031 0,095 0,183 0,292 0,425 0,581 0,761 0,965 1,195
45 0,035 0,102 0,191 0,303 0,437 0,594 0,775 0,981 1,210
50 0,039 0,108 0,200 0,313 0,449 0,607 0,789 0,995 1,226

Tabela 5 - Tração horizontal de montagem do mensageiro em daN condição final -


Rede com cabo coberto 70 mm² - com vento de 60 km/h
Temp Vão (m)
(ºC) 5 10 15 20 25 30 35 40 45
15 216 268 304 330 349 363 373 381 386
A tração de projeto para as redes compactas com cabo protegido 70 mm² será de 386
daN.

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Tabela 6 - tração horizontal de montagem do mensageiro em daN condição inicial -


Rede com cabo coberto 185 mm²
Temp Vão (m)
(ºC) 5 10 15 20 25 30 35 40 45
0 603 552 470 361 248 176 143 127 118
5 549 498 417 313 215 160 135 122 115
10 494 445 365 268 188 147 128 118 112
15 440 391 314 227 165 136 122 114 109
20 386 338 266 192 148 127 116 111 107
25 332 286 221 164 133 119 112 107 104
30 278 235 180 141 122 113 107 104 102
35 225 188 148 124 113 107 104 101 100
40 173 145 123 111 105 102 100 99 98
45 124 112 104 101 99 98 97 96 96
50 82 88 91 92 93 94 94 94 94

Tabela 7 - flechas em metros condição inicial - Rede com cabo coberto 185 mm²
Temp Vão (m)
(ºC) 5 10 15 20 25 30 35 40 45
0 0,002 0,009 0,024 0,055 0,126 0,255 0,427 0,628 0,854
5 0,002 0,010 0,027 0,064 0,145 0,281 0,453 0,652 0,878
10 0,003 0,011 0,031 0,075 0,166 0,306 0,478 0,676 0,901
15 0,003 0,013 0,036 0,088 0,189 0,330 0,502 0,700 0,924
20 0,003 0,015 0,042 0,104 0,211 0,354 0,525 0,722 0,946
25 0,004 0,017 0,051 0,122 0,234 0,377 0,547 0,744 0,968
30 0,004 0,021 0,062 0,141 0,256 0,399 0,569 0,766 0,989
35 0,006 0,027 0,076 0,161 0,277 0,420 0,590 0,787 1,010
40 0,007 0,034 0,092 0,180 0,297 0,440 0,611 0,808 1,031
45 0,010 0,045 0,108 0,198 0,316 0,460 0,631 0,828 1,051
50 0,015 0,057 0,124 0,216 0,335 0,479 0,650 0,848 1,071

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Tabela 8 - tração horizontal de montagem do mensageiro em daN condição final - Rede


com cabo coberto 185 mm²
Temp Vão (m)
(ºC) 5 10 15 20 25 30 35 40 45
0 620 620 620 620 620 620 620 620 620
5 569 576 585 592 598 602 606 608 610
10 519 535 552 566 577 586 592 597 601
15 470 496 521 542 558 570 579 587 592
20 422 459 493 520 540 556 567 576 583
25 378 426 467 499 523 542 556 567 575
30 336 395 443 480 508 529 545 557 567
35 298 368 421 462 493 516 534 548 560
40 264 343 402 446 479 504 524 540 552
45 235 321 383 430 466 493 515 531 545
50 210 301 367 416 454 483 505 524 538

Tabela 9 - Flechas em metros condição final - Rede com cabo coberto 185 mm²
Temp Vão (m)
(ºC) 5 10 15 20 25 30 35 40 45
0 0,013 0,053 0,118 0,210 0,328 0,473 0,644 0,841 1,064
5 0,014 0,057 0,125 0,220 0,340 0,487 0,659 0,857 1,081
10 0,016 0,061 0,133 0,230 0,353 0,500 0,674 0,873 1,098
15 0,017 0,066 0,141 0,240 0,365 0,514 0,689 0,888 1,114
20 0,019 0,071 0,149 0,251 0,377 0,528 0,703 0,904 1,130
25 0,022 0,076 0,157 0,261 0,389 0,541 0,718 0,920 1,147
30 0,024 0,082 0,165 0,272 0,401 0,555 0,732 0,935 1,163
35 0,027 0,089 0,174 0,282 0,413 0,568 0,747 0,950 1,179
40 0,031 0,095 0,183 0,292 0,425 0,581 0,761 0,965 1,195
45 0,035 0,102 0,191 0,303 0,437 0,594 0,775 0,981 1,210
50 0,039 0,108 0,200 0,313 0,449 0,607 0,789 0,995 1,226

Tabela 10 - Tração horizontal de montagem do mensageiro em daN condição final -


Rede com cabo coberto 185 mm² - com vento de 60 km/h
Temp Vão (m)
(ºC) 5 10 15 20 25 30 35 40 45
15 476 514 550 579 602 619 633 643 652

A tração de projeto para as redes compactas com cabo protegido 185 mm² será de
652 daN.

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Anexo 4 - Flechas e trações para Redes Secundárias Multiplexadas

Para o cálculo das tabelas de flechas e trações adotou-se a tração máxima admissível
igual a 12 % da tração de ruptura do condutor, correspondente a temperatura de 0 oC
sem vento, ou 20 % da tração de ruptura do condutor correspondente a temperatura de
15 oC com vento de 60 km/h.
A tração de projeto é a máxima tração que poderá sofrer o condutor durante a vida útil
na rede, sob condição de vento máximo a 15 oC ou sem vento, mas a 0oC.

Tabela 11 - Flechas de Montagem (m) - Rede Secundária Cabos 35-50-70-120 mm2


Temp FLECHAS (m)
(oC) 15 m 20 m 22 m 24 m 26 m 28 m 30 m 32 m 34 m 36 m 38 m 40 m
-5 0,10 0,19 0,23 0,27 0,32 0,38 0,44 0,50 0,57 0,64 0,71 0,79
0 0,12 0,21 0,25 0,30 0,35 0,40 0,46 0,53 0,60 0,67 0,74 0,83
5 0,13 0,23 0,27 0,32 0,37 0,43 0,49 0,56 0,63 0,70 0,78 0,86
10 0,15 0,25 0,30 0,35 0,40 0,46 0,52 0,59 0,66 0,73 0,81 0,89
15 0,17 0,27 0,32 0,37 0,43 0,49 0,55 0,62 0,69 0,76 0,84 0,92
20 0,18 0,29 0,34 0,39 0,45 0,51 0,58 0,64 0,72 0,79 0,87 0,95
25 0,20 0,31 0,36 0,42 0,48 0,54 0,60 0,67 0,74 0,82 0,90 0,98
30 0,22 0,33 0,39 0,44 0,50 0,56 0,63 0,70 0,77 0,85 0,93 1,01
35 0,24 0,35 0,41 0,46 0,52 0,59 0,65 0,73 0,80 0,88 0,96 1,04
40 0,25 0,37 0,43 0,49 0,55 0,61 0,68 0,75 0,83 0,90 0,99 1,07
45 0,27 0,39 0,45 0,51 0,57 0,64 0,70 0,78 0,85 0,93 1,01 1,10
50 0,28 0,41 0,47 0,53 0,59 0,66 0,73 0,80 0,88 0,96 1,04 1,13

Tabela 12 - Trações de Montagem (daN) - Rede Secundária - Cabo 3x1x35+35mm2


Temp Vãos médios
(ºC) 15 m 20 m 22 m 24 m 26 m 28 m 30 m 32 m 34 m 36 m 38 m 40 m
-5 143 139 138 137 136 135 134 134 133 132 132 131
0 126 126 126 126 126 126 126 126 126 126 126 126
5 111 114 116 116 117 118 119 119 120 120 121 121
10 99 105 106 108 110 111 112 113 114 115 116 117
15 88 96 99 101 103 105 107 108 109 111 112 113
20 80 89 92 95 97 100 102 103 105 106 108 109
25 73 83 86 89 92 95 97 99 101 103 104 106
30 67 78 81 85 88 91 93 95 97 99 101 103
35 62 73 77 81 84 87 89 92 94 96 98 100
40 58 69 73 77 80 83 86 89 91 93 95 97
45 54 66 70 74 77 80 83 86 88 90 92 94
50 51 63 67 71 74 77 80 83 86 88 90 92
Tprojeto 126 126 126 126 126 126 126 128 130 132 133 135
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Distribuição
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Projeto de Rede de Distribuição - Cálculo Mecânico

Tabela 13 - Trações de Montagem (daN) - Rede Secundária - Cabo 3x1x50+50mm2


Temp Vãos médios
(oC) 15 m 20 m 22 m 24 m 26 m 28 m 30 m 32 m 34 m 36 m 38 m 40 m
-5 170 164 163 164 163 162 161 160 159 158 158 157
0 150 150 150 150 150 150 150 150 150 150 150 150
5 132 137 139 140 140 141 141 142 142 143 143 144
10 118 126 127 128 130 132 134 135 136 137 138 139
15 105 110 114 117 120 122 124 126 128 130 132 134
20 95 108 112 114 116 118 120 122 124 126 128 130
25 86 100 104 107 110 113 116 118 120 122 124 126
30 79 94 98 101 104 107 110 113 116 118 120 122
35 74 89 93 96 99 102 105 108 111 114 116 118
40 69 84 89 92 95 98 101 104 107 110 113 115
45 64 80 85 88 91 94 97 100 103 106 109 112
50 61 77 80 84 88 91 94 97 100 103 106 109
Tprojeto 150 150 150 150 150 150 150 151 153 156 158 160

Tabela 14 - Trações de Montagem (daN) - Rede Secundária - Cabo 3x1x70+70mm2


Temp Vãos médios
(ºC) 15 m 20 m 22 m 24 m 26 m 28 m 30 m 32 m 34 m 36 m 38 m 40 m
-5 255 249 247 245 243 242 240 239 238 237 236 235
0 225 225 225 225 225 225 225 225 225 225 225 225
5 199 205 207 208 210 211 212 213 214 215 216 217
10 177 187 190 194 196 199 201 203 205 206 208 209
15 158 172 177 181 184 188 191 193 196 198 200 202
20 142 159 165 170 174 178 182 185 188 190 193 195
25 130 148 154 160 165 169 174 177 181 184 186 189
30 119 139 146 152 157 162 166 170 174 177 181 183
35 111 131 138 144 150 155 160 164 168 172 175 178
40 104 124 131 138 143 149 154 158 163 167 170 173
45 97 118 125 132 138 143 148 153 158 162 165 169
50 92 113 120 126 133 138 144 148 153 157 161 165
Tprojeto 225 225 225 225 225 225 225 228 232 235 238 240

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Tabela 15 - Trações de Montagem (daN) - Rede Secundária - Cabo 3x1x120+70mm2


Temp Vãos médios
(ºC) 15 m 20 m 22 m 24 m 26 m 28 m 30 m 32 m 34 m 36 m 38 m 40 m
-5 415 405 401 398 395 392 390 388 386 384 383 381
0 366 366 366 366 366 366 366 366 366 366 366 366
5 323 332 335 338 341 343 345 347 348 349 351 352
10 287 304 309 314 319 323 326 329 332 335 337 339
15 256 279 287 293 299 305 310 314 318 321 325 327
20 231 259 267 275 283 289 295 300 305 309 313 317
25 211 241 251 260 268 275 282 288 293 298 303 307
30 194 226 236 246 255 263 270 277 283 288 293 298
35 180 213 224 234 243 252 259 266 273 279 281 289
40 168 202 213 223 233 242 250 257 264 270 276 281
45 158 192 203 214 224 233 241 249 256 262 269 274
50 149 183 195 205 215 225 233 241 248 255 262 267
Tprojeto 366 366 366 366 366 366 366 366 366 366 366 366

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Anexo 5 - Flechas e trações para Redes com Condutores Nus

TABELA 16 – Flechas e trações - Vão básico de 40 m


Flechas finais (cm) Trações finais (daN)
Temperatura Vãos (m) Bitola cabo CA (AWG/MCM)
(ºC) 20 25 30 35 40 42,5 45 50 55 60 2 1/0 2/0 336,4 477
0 7 11 16 22 29 32 37 45 55 65 64 103 129 324 400
5 9 13 19 26 34 38 43 53 64 77 54 87 109 275 390
10 10 16 23 31 40 45 51 62 76 90 45 73 92 231 328
15 12 18 26 35 46 51 58 72 87 104 39 64 80 201 285
20 13 20 29 40 52 58 66 81 98 117 35 57 71 180 255
25 14 22 32 43 57 63 72 89 108 128 32 52 66 163 231
30 16 25 35 48 63 70 80 98 119 142 29 47 59 150 212
35 17 26 38 51 67 75 85 105 127 151 27 44 55 138 197
40 18 28 40 55 72 80 91 112 136 162 25 41 51 130 184
45 19 30 43 59 77 85 97 120 147 173 24 39 48 122 173
50 20 31 45 61 80 89 101 125 151 180 23 37 46 116 165
Tração de projeto 95 125 135 258 348

TABELA 17 – Flechas e trações em ar calmo correspondente as trações de projeto -


Vão básico de 40 m
Flechas de projeto (cm)
Bitola cabo CA Trações de
Vãos (m)
(AWG/MCM) projeto (daN)
20 25 30 35 40 42,5 45 50 55 60
2 95 5 8 11 15 19 22 24 30 37 43
1/0 125 6 9 13 18 23 26 30 37 44 53
2/0 135 7 11 15 21 27 31 - - - -
336,4 258 9 14 20 28 36 41 46 57 68 82
477 348 10 15 21 29 38 43 48 60 72 86

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TABELA 18 – Flechas e trações - Vão básico de 80 m


Flechas finais (cm) Trações finais (daN)
Temperatura Vãos (m) Bitola cabo CA (AWG/MCM)
(ºC) 30 40 50 60 70 80 85 90 100 2 1/0 336,4 477
0 6 11 18 25 35 46 51 57 72 162 257 817 1168
5 7 13 20 29 40 52 58 65 83 135 215 686 978
10 8 14 22 32 44 57 65 72 93 130 207 661 941
15 9 16 25 36 49 64 72 81 102 110 175 560 796
20 10 17 27 39 54 70 80 89 110 106 168 536 764
25 11 19 30 45 59 77 88 99 120 96 152 485 691
30 12 21 32 47 64 84 96 107 131 89 141 450 641
35 13 23 35 51 70 91 104 115 142 81 128 410 582
40 14 24 38 55 75 98 110 124 153 76 121 385 550
45 15 26 41 59 80 106 118 133 164 70 111 355 505
50 16 28 44 63 86 112 125 142 175 64 106 337 482
Tração de projeto 204 325 900 1262

TABELA 19 – Flechas em ar calmo correspondente as trações de projeto - Vão básico


de 80 m
Bitola do cabo CA Flechas de projeto (cm)
Trações de projeto
(AWG/MCM) Vãos (m)
(daN)
30 40 50 60 70 80 85 90 100
2 204 5 9 14 20 28 36 41 46 56
1/0 325 5 9 14 20 28 36 41 45 56
336,4 900 6 10 16 23 32 42 47 53 65
477 1262 6 11 16 24 32 42 47 53 66

Nota: Estas tabelas são válidas somente durante a operação de pré-esticamento.

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TABELA 20 – Flechas e trações - Vão básico de 100 m


Flechas finais (cm) Trações finais (daN)
Temperatura
Vãos (m) Bitola do cabo CAA(AWG/MCM)
(oC)
40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 140 150 4 2 1/0 336,4 477
0 9 14 20 28 36 46 57 69 62 96 111 128 190 301 481 1722 2150
5 10 15 22 30 39 50 61 74 88 103 119 137 175 279 443 1600 2000
10 11 17 24 33 43 55 67 82 97 114 132 152 160 254 407 1458 1820
15 12 18 26 36 47 59 73 88 105 123 143 164 145 233 370 1338 1670
20 13 20 28 39 51 64 79 96 114 134 155 178 136 216 346 1239 1540
25 14 21 31 42 54 69 85 103 122 143 166 191 125 200 317 1150 1430
30 15 23 33 45 59 75 92 112 133 156 181 208 117 185 297 1062 1320
35 16 25 35 48 63 80 99 119 142 167 194 222 107 172 273 976 1230
40 17 26 38 52 68 86 106 129 153 179 208 239 102 161 258 923 1150
45 18 28 40 55 72 91 112 136 162 190 220 253 95 151 241 865 1090
50 19 30 44 59 77 98 121 146 174 203 237 272 90 142 227 812 1010
Tração de projeto 220 350 550 1900 2600

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Anexo 6 - Redução de Tração

CABOS CAA
VÃO ( m ) RT % TA
Até 47 90 10
48 a 67 80 20
68 a 82 70 30
83 a 94 60 40
95 a 106 50 50
107 a 116 40 60
117 a 125 30 70
126 a 134 20 80
135 a 142 10 90
143 a 150 0 100

CABOS CA
VÃO ( m ) RT % TA
Até 31 90 10
32 a 47 80 20
48 a 54 70 30
55 a 63 60 40
64 a 70 50 50
71 a 77 40 60
78 a 83 30 70
84 a 89 20 80
90 a 94 10 90
95 a 100 0 100

NOTAS:
- Esta tabela só é válida para bitolas superiores ao cabo 1/0.
- Aplicar no máximo a RT indicada para os vãos correspondentes.
- Para redução de tração do cabo 4CAA vide o item 3.2.
- Para encabeçamento com pinos duplos para o cabo 2CA não é
necessário redução de tração.

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Anexo 7 - Estais aplicados às estruturas conforme resultante Re das forças

Resultante Re das forças suportadas pelos estais ao poste


Usado em Cargas admissíveis (daN)
Espias Âncoras
estruturas 6,35 mm 9,53 mm
1 1 N2-N3-N4 478 1056
2 2 N4 (60º) 478 1056
3 3 N4 (60º) 942 2080
2 1 N3-N4 935 2065
1 1 LT / 2 505 1114
2 1 LT / 2 979 2160
3 3 HTE / 2 1920 4239

NOTA: Para se obter o esforço no estai deverá ser multiplicar a resultante dos esforços
referente à tração de projeto por √ 2 (estai a 45º)

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Anexo 8 - Constantes para Resultantes de Forças iguais

Ângulo Ângulo Ângulo Ângulo


Constante Constante Constante Constante
(graus) (graus) (graus) (graus)
2 0,0350 48 0,8134 94 1,4628 140 1,9794
4 0698 50 8452 96 4862 142 8910
6 1046 54 8768 98 5094 144 9022
8 1396 56 9080 100 5320 146 9126
10 1744 58 9390 102 5542 148 9226
12 2090 60 9696 104 5760 150 9318
14 2438 62 1,0000 106 5972 152 9406
16 2784 64 0300 108 6180 154 9488
18 3128 66 0590 110 6384 156 9562
20 3472 68 0892 112 6580 158 9632
22 3816 70 1184 114 6774 160 9696
24 4158 72 1472 116 6960 162 9754
26 4500 74 1756 118 7144 164 9806
28 4838 76 2036 120 7320 166 9850
30 5176 78 2314 122 7492 168 9890
32 5512 80 2586 124 7658 170 9924
34 5848 82 2856 126 7820 172 9952
36 6180 84 3122 128 7976 174 9972
38 6512 86 3382 130 8126 176 9988
40 6840 88 3640 132 8270 178 9996
42 7168 90 3894 134 8410 180 2,0000
44 7492 92 4142 136 8544
46 7814 4386 138 8672

MODO DE APLICAÇÃO:
Multiplicar o valor da constante correspondente no ângulo da tabela, pela tração de
projeto x número de condutores
Ex.: cabo CAA = TP: 220 (tração de projeto)

220 x 3 = 660 660 x 0,2784 = 183daN

Ex.: Cabo 4CAA com tração reduzida na linha toda em


10%
TP = 198daN -> 198 x 3 = 594 ->
594 x 0,2784 ≅ 165 daN

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Área de Aplicação:
Distribuição
Título do Documento:
Projeto de Rede de Distribuição - Cálculo Mecânico

Anexo 9 - Determinação de ângulos em campo

DISTÂNCIA DISTÂNCIA DISTÂNCIA DISTÂNCIA DISTÂNCIA DISTÂNCIA


α α α α α α
ENTRE AB (m) ENTRE AB (m) ENTRE AB (m) ENTRE AB (m) ENTRE AB (m) ENTRE AB (m)

1 0,17 31 5,34 61 10,15 1 20,00 31 19,27 61 17,23

2 0,35 32 5,51 62 10,30 2 20,00 32 19,23 62 17,14

3 0,52 33 5,68 63 10,45 3 19,99 33 19,18 63 17,05

4 0,70 34 5,85 64 10,60 4 19,99 34 19,13 64 16,96

5 0,87 35 6,01 65 10,75 5 19,98 35 19,07 65 16,87

6 1,05 36 6,18 66 10,89 6 19,97 36 19,02 66 17,77

7 1,22 37 6,35 67 11,04 7 19,96 37 18,97 67 16,68

8 1,39 38 6,51 68 11,18 8 19,95 38 18,91 68 16,58

9 1,57 39 6,68 69 11,33 9 19,94 39 18,85 69 16,48

10 1,74 40 6,84 70 11,47 10 19,92 40 18,79 70 16,38

11 1,92 41 7,00 71 11,61 11 19,91 41 18,73 71 16,28

12 2,09 42 7,17 72 11,76 12 19,89 42 18,67 72 16,18

13 2,26 43 7,33 73 11,90 13 19,87 43 18,61 73 16,08

14 2,44 44 7,94 74 12,04 14 19,85 44 18,54 74 15,97

15 2,61 45 7,65 75 12,18 15 19.83 45 18,48 75 15,87

16 2,78 46 7,81 76 12,31 16 19,81 46 18,41 76 15,76

17 2,96 47 7,97 77 12,45 17 19,78 47 18,34 77 15,65

18 3,13 48 8,13 78 12,59 18 19,75 48 18,27 78 15,54

19 3,30 49 8,29 79 12,72 19 19,73 49 18,20 79 15,43

20 3,47 50 8,45 80 12,86 20 19,70 50 18,13 80 15,32

21 3,64 51 8,61 81 12,99 21 19,67 51 18,05 81 15,21

22 3,82 52 8,77 82 13.12 22 19,63 52 17,98 82 15,09

23 3,99 53 8,92 83 13,25 23 19.60 53 17,90 83 14,98

24 4,16 54 9,08 84 13,38 24 19,56 54 17,82 84 14,86

25 4,33 55 9,23 85 13,51 25 19,53 55 17,74 85 14,75

26 4,50 56 9,39 86 13,64 26 19,49 56 17,66 86 14,63

27 4.67 57 9,54 87 13,76 27 19,45 57 17,58 87 14,51

28 4,84 58 9,70 88 13,89 28 19,41 58 17,49 88 14,39

29 5,01 59 9,85 89 14.02 29 19,36 59 17,41 89 14,27

30 5,18 60 10,00 90 14 30 19,32 60 17,32 90 14,14

NOTAS:
1. Sempre que possível utilizar o método I por ser mais preciso.
2. Os pontos A e B são obtidos medindo-se na direção de cada linha.
3. Medindo-se a distância entre A e B se obtém o ângulo

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Anexo 10 - Utilização de gabaritos


Para a execução de projetos de linhas da classe 15kV e 25kV é recomendável o
emprego de gabaritos em perfis de terrenos desenhados em papel milimetrado.
O gabarito deve trabalhar rigorosamente na posição vertical para todos os casos.
Exemplo nº 1
Determinação de uma série de estruturas N1 ou N2 em postes de 10m, o condutor
afastado 6m do solo.
Serão usadas as 3 curvas de 50ºC

Na última estrutura projetada, fazer no ponto do condutor em “A” e a linha do pé do


poste em “B”. Deslizando o gabarito sempre na vertical, mantendo estes dois pontos
“A” e “B” nas respectivas curvas, tangenciar a linha do solo com o perfil do terreno em
“C”. A interseção da linha do pé dos postes com o perfil do terreno em “D” localizará a
estrutura seguinte N1 ou N2 de 10m.

Exemplo nº 2
Determinação de outros tipos de estruturas e outras alturas de postes.
Serão usadas as escalas de estruturas, à direita do gabarito a linha do condutor e a
linha do solo.

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Com o gabarito na vertical, fazer coincidir a linha do condutor em “A” e a linha do solo
tangenciar em “C”.
Traçar a linha do condutor. Com a escala das estruturas, determinar qual a estrutura e
altura do poste que convém em “D-E”.

Exemplo nº 3
Traçar a linha do condutor com um afastamento de 7m do solo.

Determinar “A-B” com a escala das estruturas

Exemplo nº 4
Verificação de “arrancamento”:

Para se verificar o esforço de “arrancamento”, coloque a curva de 0º ou – 19ºC,


conforme o gabarito em uso, sempre este na vertical, nos pontos de apoio dos
condutores de duas estruturas de vãos subseqüentes “A” e “B”.
Caso em “C” a curva passar por cima, existirá esforço de “arrancamento”. Neste caso:
a) Usar uma estrutura de encabeçamentos; ou
b) Aumentar a altura do poste; ou
c) No sentido longitudinal da linha, relocar a estrutura a ré ou avante.
Se a curva de 0º ou (-10ºC), em “C”, passar por baixo ou tangenciar o ponto de apoio
do condutor, não existirá esforço de “arrancamento”.
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Anexo 11 - Esquemas de Estaiamentos

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Anexo 12 - Verificação da Flecha pelo Método de retorno de onda


Um método conveniente para verificar a flecha de um condutor é o da onda de retorno,
que é aplicável independente do comprimento do vão, da tração, seção ou tipo de
condutor.
Quando um condutor está suspenso entre dois suportes, o tempo necessário para uma
onda transversal ir de um a outro é função do valor da flecha. A onda originada em um
suporte, propaga-se até o próximo e volta ao ponto de origem, onde é refletida para o
suporte adjacente. Esta ação continua até que a onda seja amortecida.
A relação entre o tempo necessário para a onda viajar um número de vezes entre os
suportes, e a flecha é dada pela equação:
T2 Onde: F = flecha em cm
F = 30,6705
N2 T = tempo em segundos
N = número de retornos de onda contados

As tabelas de Tempo-Flecha abaixo, foram calculadas pela fórmula acima.


A onda pode ser iniciada no condutor, junto ao suporte, batendo no mesmo, ou por
meio de um cordão, seco e não metálico atirado por cima do condutor e que é puxado
fortemente e imediatamente relaxado. A onda de retorno pode ser sentida, colocando
um dedo no condutor, ou segurando no cordão esticado quando este for usado.
Para uma determinação acurada da flecha, é importante que o número de ondas de
retorno seja escolhido corretamente na tabela ou curvas, as quais foram calculadas
para flechas correspondentes a 3, 5, 10 e 15 ondas de retorno. A escolha do número
de ondas de retorno depende, principalmente, do comprimento do vão e da seção do
condutor. Para longos vãos e condutores pesados de retorno que pode ser contado
com precisão é menor que para pequeno vãos e condutores leves. O número de
retornos usado deve ser o maior possível, de acordo com as condições encontradas,
para que seja mínimo o erro na marcação do tempo.
O impulso inicial não deve ser contado como uma onda de retorno. O cronômetro deve
ser posto em funcionamento simultaneamente com o impulso inicial e, parado assim
que completar o número de retornos previamente escolhidos.
Quando o condutor está em movimento não são obtidos resultados satisfatórios, assim
como, se algum objeto (galhos de árvores) está em contato com o condutor no vão
considerado.
O movimento do condutor devido ao vento ou a trabalho na linha torna difícil a
contagem do número de retornos.
Deve ser feito um número de testes para cada vão, até que pelo menos sejam obtidas
três leituras iguais.

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Anexo 13 - Tabela Tempo-Flecha


Tempo (Segundos)
Flecha (cm)
3 5 10 15
5 1.2 2.0 4.0 6.0
10 1.7 2.8 5.7 8.6
13 1.9 3.2 6.4 9.7
15 2.1 3.5 7.0 10.6
18 2.3 3.8 7.6 11.4
20 2.3 3.8 7.6 12.2
23 2.6 4.3 8.6 13.0
25 2.7 4.6 9.1 13.7
28 2.9 4.8 9.5 14.3
31 3.0 5.0 10.0 15.0
33 3.1 5.2 10.4 15.6
36 3.2 5.4 10.8 16.2
38 3.3 5.6 11.1 16.7
41 3.5 5.8 11.5 17.3
43 3.6 5.9 11.9 17.8
46 3.7 6.1 12.2 18.3
48 3.8 6.3 12.5 18.8
51 3.9 6.4 12.9 19.3
53 4.0 6.6 13.2 19.8
56 4.0 6.7 13.5 20.2
58 4.1 6.9 13.8 20.7
61 4.2 7.0 14.1 21.1
63 4.3 7.2 14.4 21.6
66 4.4 7.3 14.7 22.0
69 4.5 7.5 15.0 22.4
71 4.6 7.6 15.2 22.8
74 4.6 7.7 15.5 23.2
76 4.7 7.9 15.8 23.6
79 4.8 8.0 16.0 24.0
81 4.9 8.1 16.3 24.4
84 5.0 8.3 16.5 24.8
86 5.0 8.4 16.8 25.2
89 5.1 8.5 17.0 25.5
91 5.2 8.6 17.3 25.9
94 5.3 8.8 17.5 26.3
97 5.3 8.9 17.7 26.6
99 5.4 9.0 18.0 27.0
102 5.5 9.1 18.2 27.3
104 5.5 9.2 18.4 27.6
107 5.6 9.3 18.7 28.0
109 5.7 9.4 18.9 28.3
112 5.7 9.5 19.1 28.6
114 5.8 9.7 19.3 29.0

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Distribuição
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Tempo (Segundo)
Flecha (cm)
3 5 10 15
117 5.9 9.8 19.5 29.3
119 5.9 9.9 19.7 29.6
121 6.0 10.0 19.9 29.9
124 6.0 10.1 20.1 30.2
127 6.1 10.2 20.3 30.5
130 6.2 10.3 20.6 30.8
132 6.2 10.4 20.8 31.1
135 6.3 10.5 21.0 31.4
137 6.3 10.6 21.1 31.7
140 6.4 10.7 21.3 32.0
142 6.5 10.8 21.5 32.3
145 6.5 10.9 21.7 32.6
147 6.6 11.0 21.9 32.9
150 6.6 11.1 22.1 33.2
152 6.7 11.1 22.3 33.4
155 6.7 11.2 22.5 33.7
157 6.8 11.3 22.7 34.0
160 6.9 11.4 22.8 34.3
163 6.9 11.5 23.0 34.5
165 7.0 11.6 23.2 34.8
168 7.0 11.7 23.4 35.1
170 7.1 11.8 23.6 35.3
173 7.1 11.9 23.7 35.6
175 7.2 12.0 23.9 35.9
178 7.2 12.0 24.1 36.1
180 7.3 12.1 24.2 36.4
183 7.3 12.2 24.4 36.6
185 7.4 12.3 24.6 36.9
188 7.4 12.4 24.8 37.1
190 7.5 12.5 24.9 37.4
193 7.5 12.5 25.1 37.6
196 7.6 12.6 25.3 37.9
198 7.6 12.7 25.4 38.1
201 7.7 12.8 25.6 38.4
203 7.7 12.9 25.7 38.6
206 7.8 13.0 25.9 38.9
208 7.8 13.0 26.1 39.1
211 7.9 13.1 26.2 39.3
213 7.9 13.2 26.4 39.6
216 8.0 13.3 26.5 39.0
218 8.0 13.3 26.7 40.0
221 8.1 13.4 26.8 40.3
224 8.1 13.5 27.0 40.5

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Tempo (Segundos)
Flecha (cm)
3 5 10 15
226 8.1 13.6 27.1 40.7
229 8.2 13.7 27.3 41.0
231 8.2 13.7 27.5 41.2
234 8.3 13.8 27.6 41.4
236 8.3 13.9 27.8 41.6
239 8.4 14.0 27.9 41.9
241 8.4 14.0 28.0 42.1
244 8.5 14.1 28.2 42.3
246 8.5 14.2 28.3 42.5
249 8.5 14.2 28.5 42.7
252 8.6 14.3 28.6 43.0
254 8.6 14.4 28.8 43.2
257 8.7 14.5 28.9 43.4
259 8.7 14.5 29.1 43.6
262 8.8 14.6 29.2 43.8
264 8.8 14.7 29.3 44.0
267 8.8 14.7 29.5 44.2
269 8.9 14.8 29.6 44.4
272 8.9 14,9 29.8 44.7
274 9.0 15.0 29.9 44.9
277 9.0 15.0 30.0 45.1
279 9.1 15.1 30.2 45.3
282 9.1 15.2 30.3 45.5
284 9.1 15.2 30.5 45.7
287 9.2 15.3 30.6 45.9
290 9.2 15.4 30.7 46.1
292 9.3 15.4 30.9 46.3
295 9.3 15.5 31.0 46.5
297 9.3 15.6 31.1 46.7
300 9.4 15.6 31.3 46.9
302 9.4 15.7 31.4 47.1
305 9.5 15.8 31.5 47.3
307 9.5 15.8 31.7 47.5
310 9.5 15.9 31.8 47.7
312 9.6 16.0 31.9 47.9
315 9.6 16.0 32.0 48.1
318 9.7 16.1 32.2 48.3
320 9.7 16.2 32.3 48.5
323 9.7 16.2 32.4 48.6
325 9.8 16.3 32.6 48.8
328 9.8 16.3 32.7 49.0
330 9.8 16.4 32.8 49.2
333 9.9 16.5 32.9 49.4
335 9.9 16.5 33.1 49.6

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Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação:
Distribuição
Título do Documento:
Projeto de Rede de Distribuição - Cálculo Mecânico

TEMPO (Seg.)
Flecha (cm)
3 5 10 15
338 10.0 16.6 33.2 49.8
340 10.0 16.7 33.3 50.0
343 10.0 16.7 33.4 50.2
345 10.1 16.8 33.6 50.3
348 10.1 16.8 33.7 50.5
350 10.1 16.9 33.8 50.7
353 10.2 17.0 33.9 50.9
356 10.2 17.0 34.1 9.1
358 10.3 17.1 34.2 51.3
361 10.3 17.1 34.3 51.4
363 10.3 17.2 34.3 51.6
366 10.4 17.3 34.3 51.8
368 10.4 17.3 34.7 52.0
371 10.4 17.4 34.8 52.2
373 10.5 17.4 34.9 52.3
376 10.5 17.5 35.0 52.5
378 10.5 17.6 35.1 52.7
381 10.6 17.6 35.2 52.9
384 10.6 17.7 35.4 53.0
386 10.6 17.7 35.5 53.2
389 10.7 17.8 35.6 53.4
391 10.7 17.9 35.7 53.6
394 10.7 17.9 35.8 53.7
396 10.8 18.0 35.9 53.9
399 10.8 18.0 36.1 54.1
401 10.9 18.1 36.2 54.3
404 10.9 18.1 36.3 54.4
406 10.9 18.2 36.4 54.6
409 11.0 18.3 36.5 54.8
412 11.0 18.4 36.6 54.9
414 11.0 18.4 36.7 55.1
417 11.1 18.4 36.9 55.3
419 11.1 18.5 37.0 55.4
422 11.1 18.5 37.1 55.6
424 11.2 18.6 37.2 55.8
427 11.2 18.7 37.3 56.0
429 11.2 18.7 37.4 56.1
432 11.3 18.8 37.5 56.3
434 11.3 18.8 37.6 56.4
437 11.3 18.9 37.7 56.6
439 11.4 18.9 37.9 56.8
442 11.4 19.0 38.0 56.9
444 11.4 19.0 38.1 57.1
447 11.9 19.1 38.2 57.3

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


3648 Procedimento 1.4 Paulo Ricardo Bombassaro 31/07/2006 50 de 52

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação:
Distribuição
Título do Documento:
Projeto de Rede de Distribuição - Cálculo Mecânico

Tempo (Segundos)
Flecha (cm)
3 5 10 15
450 11.5 19.1 38.3 57.4
452 11.5 19.2 38.4 57.6
455 11.6 19.3 38.5 57.8
457 11.6 19.3 38.6 57.9
460 11.6 19.4 38.7 58.1
462 11.6 19.4 38.8 58.2
465 11.7 19.5 38.9 58.4
467 11.7 19.5 39.0 58.6
470 11.7 19.6 39.1 58.7
472 11.8 19.6 39.2 58.9
475 11.8 19.7 39.4 59.0
478 11.8 19.7 39.5 59.2
480 11.9 19.8 39.6 59.3
483 11.9 19.8 39.7 59.5
485 11.9 19.9 39.8 59.7
488 12.0 19.9 39.9 59.8
490 12.0 20.0 40.0 60.1
493 12.0 20.0 40.1 60.1
495 12.1 20.1 40.2 60.3
498 12.1 20.1 40.3 60.4
500 12.1 20.2 40.4 60.6
503 12.1 20.2 40.5 60.7
505 12.2 20.3 40.6 60.9
508 12.2 20.3 40.7 61.0
510 12.2 20.4 40.8 61.2
513 12.3 20.5 40.9 61.4
516 12.3 20.5 41.0 61.5
518 12.3 20.6 41.1 61.7
525 12.4 20.7 41.4 62.1
550 12.7 21.2 42.3 63.5
575 13.0 21.6 43.3 64.9
600 13.3 22.1 44.2 66.3
625 13.5 22.6 45.1 67.7
650 13.8 23.0 46.0 69.1
675 14.1 23.5 46.9 70.4
700 14.3 23.9 47.8 71.7
725 14.6 24.3 48.6 72.9
750 14.8 24.7 49.5 74.2
775 15.1 25.1 50.3 75.4
800 15.3 25.5 51.1 76.6
825 15.6 25.9 51.9 77.8
850 15.8 26.3 52.6 79.0
875 16.0 26.7 53.4 80.1

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


3648 Procedimento 1.4 Paulo Ricardo Bombassaro 31/07/2006 51 de 52

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA


Tipo de Documento: Norma Técnica
Área de Aplicação:
Distribuição
Título do Documento:
Projeto de Rede de Distribuição - Cálculo Mecânico

Tempo (Segundos)
Flecha (cm)
3 5 10 15
900 16.3 27.1 54.2 81.3
925 16.5 27.5 54.9 82.4
950 16.7 27.8 55.7 83.5
975 16.9 28.2 56.4 84.6
1000 17.1 28.6 57.1 85.7
1025 17.3 28.9 57.8 86.7
1050 17.6 29.3 58.5 87.8
1075 17.8 29.6 59.2 88.8
1100 18.0 29.9 59.9 89.8
1125 18.2 30.3 60.6 90.8
1150 18.4 30.6 61.2 91.9
1175 18.6 30.9 61.9 92.8
1200 18.8 31.3 62.5 93.8
1225 19.0 31.6 63.2 94.8
1250 19.2 31.9 62.8 95.8
1275 19.3 32.2 64.5 96.7
1300 19.5 32.6 65.1 97.7
1400 20.3 33.8 67.6 101.3
1500 21.0 35.0 69.9 104.9
1600 21.7 36.1 72.2 108.4
1700 22.3 37.2 74.5 111.7

N.Documento: Categoria: Versão: Aprovado por: Data Publicação: Página:


3648 Procedimento 1.4 Paulo Ricardo Bombassaro 31/07/2006 52 de 52

IMPRESSÃO NÃO CONTROLADA

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