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VANGUARDAS EUROPÉIAS
1.1-Fauvismo
O contrário de outras vanguardas que povoam a cena européia entre fins do século
XIX e a 1ª Guerra Mundial, o fauvismo não é uma escola com teorias, manifestos ou
programa definido. Para boa parte dos artistas que adere ao novo estilo expressivo -
com forte presença na França entre 1905 e 1907 -, o fauvismo representa sobretudo
uma fase em suas obras. Falar em vida curta e em organização informal de pintores
em torno de questões semelhantes, não significa minimizar as inovações trazidas à
luz pelos fauves('feras'). O grupo, sob a liderança de Henri Matisse (1869-1954), tem
como eixo comum a exploração das amplas possibilidades colocadas pela utilização
da cor. A liberdade com que usam tons puros, nunca mesclados, manipulando-os
arbitrariamente, longe de preocupações com verossimilhança, dá origem a
superfícies planas, sem claros-escuros ilusionistas. As pincelas nítidas constroem
espaços que são, antes de mais nada, zonas lisas, iluminadas pelos vermelhos,
azuis e alaranjados. Como afirma Matisse a respeito de A Dança (1910): "para o céu
um belo azul, o mais azul dos azuis, e o mesmo vale para o verde da terra, para o
vermelhão vibrante dos corpos".
1.2-Cubismo
O Cubismo surgiu em 1907, quando o pintor espanhol Pablo Picasso (1881 -1973)
expôs sua criação (representada na imagem acima) em Paris. Após este momento,
outros representantes também se destacaram. Entre os quais destacamos: Fernand
Léger, André de Lothe, Juan Gris e Georges Braque; e na literatura, Apollinaire e
Cendras.
1.3-Futurismo
“ Olhe-nos! Nós não estamos esfalfados...Nosso coração não tem a menor fadiga.
Porque ele está nutrido pelo fogo., pelo ódio e pela velocidade!...Isso o espanta?”
“Nós queremos glorificar a guerra – única higiene do mundo -, o militarismo, o
patriotismo, o gesto destrutor dos anarquistas, as belas idéias que matam, e o
menosprezo à mulher.”
1.4-Dadaísmo
1.5-Surrealismo
Nas artes plásticas, o artista espanhol Salvador Dali foi quem mais externou o
universo surrealista. São temas marcantes de sua obra: a sexualidade, a angústia,
as frustrações, os traumas, a memória, o tempo, o sono, o sonho.
1.6-Expressionismo
Contexto Histórico
É um movimento de vanguarda, ou seja, um movimento que, segundo
seus próprios autores, guia a cultura de seus tempos.
Surgiu no final do século XIX e início do século XX, porém teve seu início
de fato em 1910.
A época de surgimento do expressionismo foi marcada pelo desamparo e
o medo da sociedade que passara, recentemente, pelo processo de
unificação da Alemanha, mas que ainda era por este motivo atrasada
industrialmente.
Não só ocorriam mudanças políticas e econômicas, mas também
intelectuais e culturais: foram rompidas as crenças religiosas –
principalmente a católica – e a existência de um Deus já não mais era
incontestável, aumentando ainda mais os questionamentos a cerca dos
mistérios da vida e da morte. O homem agora era responsável por si
próprio e por seu futuro; a vida após a morte já não era certa. Foram tais
incertezas que resultaram no medo, na angústia, na solidão, nos
sentimentos mais sombrios que uma sociedade inteira poderia sentir.
Até então, era pouco conhecido. Um dos fatores determinantes para o seu
aparecimento por completo foi a criação do grupo "Die Brucke" (A Ponte),
em 1905, na cidade de Dresden. A partir daí o grupo foi se fechando até
sua fundação oficial em 1910, através da revista "A Tempestade", quando
o expressionismo obteve seu auge, atingindo a maioria dos artistas da
época.
Principais características:
O expressionismo na literatura
O expressionismo no teatro