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Conclusões

Percebe-se que os pacientes desconhecem o profissional enfermeiro como um membro


junto a equipe multidisciplinar, tanto quanto a bibliografia, que também não apresenta o papel
do enfermeiro junto a equipe. Assim os pacientes deixam de receber as devidas orientações e
cuidados desde o diagnóstico da doença, impossibilitando a melhoria da qualidade de vida do
paciente e também do cuidador, que ao deparar-se com a doença fica sem ação.
Quanto ao papel do enfermeiro diante da assistência de enfermagem ao portador de DP,
inicialmente a percepção destes, era uma visão apenas hospitalar. Após uma breve
explicação para os sujeitos do estudo sobre a o papel do enfermeiro na assistência,
observou-se que a sua percepção modificou. Conforme relato de um dos portadores
entrevistados a importância do papel do enfermeiro ficou evidente principalmente sobre as
orientações necessárias logo após o diagnóstico, isto foi gratificante.
Sabe-se que o enfermeiro pode realizar todos os cuidados para que os sujeitos possam
encarar a doença de uma forma menos agressiva, bem como encaminhar ou orientar
cuidados de forma humanística e integral.
Sugere-se uma atuação da equipe interdisciplinar incluindo o enfermeiro na realização
dos cuidados com o portador e o cuidador, principalmente nos cuidados preventivos diante
dos agravos da doença, assim tendo uma maior atuação da enfermagem, dando abertura
para novas especializações, não apenas na área neurológica, mas em outros campos, como
já existe em países mais desenvolvidos.
Algumas dificuldades foram encontradas no decorrer deste estudo que dificultaram a
realização das entrevistas, a assistência de enfermagem e o contato com os clientes, como:
demora da aprovação pelo comitê de ética; longo período de férias do grupo que realiza o
projeto de parkinson na clínica de fisioterapia; problemas de manutenção da piscina térmica e
o clima frio, que impossibilitava a ida dos pacientes até a clínica para realização das
entrevistas; e ainda, a não aceitação de visitas domiciliares pelos sujeitos. Porém, apesar das
dificuldades, foi muito gratificante trabalhar com os mesmos, pois são pessoas maravilhosas e
nos ensinam muito, sabem ouvir, e principalmente procuram melhorar sua qualidade de vida
mediante as orientações realizadas, estes fatores também nos incentivam a novas pesquisas
nesta área que necessita de investigação e conhecimentos para possibilitar a promoção da
saúde.

Objetivos

Objetivo Geral
• Conhecer a percepção dos portadores de Doença de Parkinson e seus cuidadores
relacionado ao papel do enfermeiro na sua assistência.
Objetivos específicos
• Identificar o perfil dos portadores da doença de parkinson e seus cuidadores.
• Descrever a percepção dos portadores sobre o papel do enfermeiro na sua assistência.
• Desenvolver o papel do enfermeiro na prática assistencial com os portadores e seus

III - Considerações Finai

Através do estudo elaborado para conclusão de curso, podemos observar dentre os


escritos feitos e fundamentados em autores que ajudaram e ajudam no processo
ensinoaprendizagem,
com suas variadas formas, a importância de se refletir sobre um
relacionamento harmonioso entre aluno e professor, sendo assim um desafio para o
educador
pós-moderno, comprometido com a educação.
Outro sim, o referido estudo nos fez viajar pelo tempo ao lermos o primeiro capítulo,
em que através de um apanhado histórico, desde a chegada dos Jesuítas ao Brasil, até os
dias
atuais, sobre as dificuldades e sucessos na educação, vem nos mostrar a oportunidade
que o
futuro educador poderá ter, ao estudar e analisar esta (educação), a fim de poder em sua
realidade educacional ser colaborador convicto de suas realizações através de suas
ações.
Ainda nos reportando sobre o 1º capítulo, este nos faz ter uma visão também da
necessidade de compreensão dos objetivos da educação e da relação educativa, durante
o
percurso das épocas; a sua concepção em função da presente realidade e de suas
contradições;
verificando o privilégio aos profissionais da educação e seguindo sua evolução dentro
de um
contexto histórico.
Com isto, nos é exposto a difícil e cansativa caminhada do homem em direção a metas
não estabelecidas, em que são marcadas de conflitos, que pela maldade ou natureza
humana,
não se explicam, mas acaba nos deixando a história uma esperança: a de continuar o
trabalho,
daqueles que já partiram, com nossa labuta numa perspectiva de transformação e não de
morte.
Nesta visão ressalta-se o convite a um reencantar da educação no que cerne o papel da
escola e do professor no processo de construção do conhecimento, visto que, num
contexto de
mudanças na qual nos encontramos e em que a globalização está em evidência, não
basta
apenas preparar o aluno para sobreviver, mas sim formá-los no sentido de que possam
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parte; atuando como sujeitos que buscam permanentes mudanças. Mudanças essas que,
revisam e repensam a educação no benefício dos indivíduos que utilizam o sistema
educativo
no contexto social.
Portanto, vê-se um ideal de educação, através das buscas e experiências na
reelaboração e reorganização de uma sociedade emancipatória, tendo como meta o bem
estar
social, almejando a capacidade de criatividade do indivíduo num desenvolvimento que
prospere em mudanças no enredo da realidade.
Assim analisando a educação em seu contexto histórico, expôs-se no segundo capítulo
a necessidade de alargar a ótica sobre a educação, voltada para a escola pública, e seu
contexto social e educacional voltada para uma visão de gestão democrática.
Em primeira instância viu-se a escola diferenciada de outras organizações sociais
tornando-se única pela sua especificidade, procurando trabalhar a diversidade cultural,
na
formação para a cidadania e a inserção de homens plenos e reflexivos na sociedade-
destaque
de seu papel importante.
Desta forma se entende a escola como um espaço formador na construção do homem e
da sociedade, procurando voltar-se para as carências básicas, seja da escola, seja da
comunidade, instituindo a coabitação de seres diferentes pôr completos, buscando
saberes
mais elaborados, questionadores, críticos e reflexivos. Procurando atribuir uma
educação
fundamentada no trabalho dos docentes e discentes com o objetivo de contribuir com o
trabalho coletivo interdisciplinar, concebendo o indivíduo como ser histórico, autônomo
e
livre, numa vivência solidária.
Para isto, faz-se importante conhecer a filosofia da escola como sendo a promoção do
encontro do homem com ele mesmo, ajudando-o na preparação da elevação de seu
nível, e
sua civilização; atuando e influenciando assim com sabedoria. Sabendo-se que a
instituição de
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ensino representa uma ampliação de valores democráticos e de idéias que viabilizem
mudanças na formação desse indivíduo, enquanto agente de transformação.
Diante disso, a importância da gestão democrática numa escola pública se faz
presente. Pois, a partir do momento em que o indivíduo se auto-afirma em sua sociedade
e
atua com sabedoria, poderá conviver no meio coletivo administrando de forma a
influenciar
também todos os que naquele meio (escola) fazem parte. Sendo um grande desafio
assim, pois
o que ainda se vê nas gestões públicas brasileiras, é a centralização dos gestores,
arcando com
toda a responsabilidade na instituição de ensino.
Faz-se necessário à clareza da responsabilidade pôr parte do gestor; tendo a
consciência da dificuldade de administrar e organizar uma escola, a partir de um
trabalho
pautado na construção conjunta, o que não é tão simples assim.
Através do compromisso de todos os indivíduos que ali atuam, resultará este trabalho
na edificação de um novo projeto pedagógico, que adicionará na formação dos sujeitos
compromissados, cientificamente, politicamente e eticamente com o contexto social.
Segundo os interesses assim, numa mesma direção, visto que não se pode pensar o
gestor em fracasso, pôr estar repartindo responsabilidades, e sim pensar em vitória, para
ele,
para a escola que se fortalecerá através da busca, junto às autoridades, de soluções para
os
problemas da instituição educativa.
Um outro ponto fundamental observado foi à questão da eliminação do autoritarismo
centralizado, o trabalho isolado, separando assim a relação existente entre democracia e
participação. Com esta eliminação, o gestor passa ater consciência enquanto ser
democrático,
e anseia pela participação em excluir a concepção de poder, já ultrapassada, a mesmice
eo
autoritarismo.
Viu-se então que através da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional a
definição da estrutura e funcionamento dos sistemas de ensino, se caracterizam pela
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flexibilidade, ou seja, cada escola propõe a forma de se organizar e a sua ação própria,
variando desde o processo de matrícula, até a emissão de documentos, oferecendo
gratuitamente a população o ensino satisfatório tanto em quantidade como em
qualidade, e
mantendo condições necessárias para seu funcionamento de forma organizada e
representativa, almejando o caráter democrático.
Desse modo podemos observar a gestão democrática como possibilidade de maior
valor inserido na escola pública, passando a ser intercâmbio marcante entre escolas -
comunidades - autoridades; sendo imprescindível a valorização da participação coletiva.
Momento também de transformação da educação, em que se encontra na
administração uma forte aliada no combate pela formação dos cidadãos conscientes de
sua
função na sociedade. Indivíduos que anseiam asa mudanças sociais com uma visão
crítica e
reflexiva, pautada na busca de condições e resoluções para melhoria social de forma
justa e
igualitária.
Ao se reportar ao terceiro capítulo, vindo a ser nosso tema: A relação professor-aluno
como um desafio para o educador pós-moderno, foi de fundamental importância
escrevemos
sobre a ótica educacional, para se refletir sobre o papel verdadeiro do docente em um
relacionamento com seu alunado.
Primeiramente se expôs uma visão de relação, visto que o indivíduo precisa do outro
para melhor atuar em seu contexto. A parceria se torna importante nesse processo de
aprendizagem. Professor e aluno comungando juntos as mesmas idéias, anseios, vitórias
e
fracassos. Juntos aprendendo, juntos conhecendo, mas de forma coletiva.
O tradicionalismo ainda se faz presente nas escolas, quando se trata de relação
professor-aluno. O autoritarismo está ali arraigando no educador que para não enfrentar
o
“novo” prefere se prender no que talvez para ele seja mais fácil e melhor de dominar: o
grito,
o abafar da voz do aluno, as determinações impostas como rigidez.
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Porém, há esperanças e expectativas que permeiam um novo modo de ser, de agir, de
se relacionar no que diz respeito do processo de aprendizagem em que se tem visto, que
a
partir do momento que o educador passa a se relacionar com seu educando, num
compromisso
de ajuda, e que este aluno através de sua consciência emancipadora, já construída tanto
pela
escola quanto pelo professor, através da crítica e da reflexão, instigará neste aluno a
necessidade de autonomia para agir, questionar e até mesmo interferir no âmbito escolar
com
novas sugestões de possíveis soluções que contribuam para o desenvolvimento de um
trabalho
mais consistente.
Essas realizações, no entanto, só se valerão a partir do compromisso do educador
enquanto agente de sua formação. Através do diálogo permanente com outros
educadores
socializa neste sentido as experiências em seu contexto educacional vivido, promovendo
assim a sua ascensão profissional. E a sua formação para a educação básica se voltará
para o
desenvolvimento de competências, abrangendo assim todas as dimensões da sua atuação
como profissional.
Desta forma, consideramos que os educadores responsáveis pelo saber-fazer em seu
contexto educacional, construirão alunos e se construirão numa relação permanente e
diária
fundamentada na consciência crítica, reflexiva e política, em que, cidadãos se
transformarão e
transformarão a sociedade, com novos olhares, novos pensamentos pautados num
progresso
pátrio

14 COSIDERAÇÕES FINAIS

Durante a realização do Trabalho de Campo, assumimos o desafio de buscar o


envolvimento de profissionais de diversas áreas em diferentes níveis
hierárquicos, porém todos participando direta ou indiretamente da
administração do CCA do HGB.

Consideramos, sem dúvida que o grande "facilitador" durante todo o transcurso


do trabalho foi a Metodologia do Ensino Baseado em Problemas (EBP).

O EBP mostrou-se bastante eficaz durante todo o processo, e a medida que o


GL foi ficando mais "íntimo" e se familiarizando com as ferramentas da
qualidade, as reuniões de trabalho também ficavam mais produtivas, com mais
idéias e debates.
O desenvolvimento do tema - Planejamento para a Gestão dos Centros
Cirúrgicos, nos permitiu enquanto alunos dirigentes, articular muitos dos
conhecimentos adquiridos ao longo do curso com a prática no ambiente
hospitalar, em busca dos objetivos do fazer acontecer.

Também ficou evidente no decorrer das diversas fase do trabalho a


inconsistência do atual modelo de gestão do CCA ., que não é adequado,
podendo-se afirmar ser um sistema de baixa responsabilidade com predomínio
de resolução dos casos urgentes e da improvisação, sem um sistema de
cobrança e prestação de contas por desempenho e a gerência de operação
com predomínio das atividades de rotina.

As duas chefias do setor (médica e de enfermagem) praticamente não


possuem nenhuma autonomia, pois o modelo político organizacional é ditado
pelas chefias das clínicas cirúrgicas.

A mudança para um novo modelo de gestão, onde o CCA passe a funcionar


como um sistema de alta responsabilidade, com ênfase no predomínio dos
temas importantes e do planejamento, com um sistema de cobrança e
prestação de contas por desempenho e a gerência operacional com
predomínio da criatividade e inovação.

Ainda dentro deste novo modelo, que o CCA passe a funcionar como uma
Unidade de Produção, com maior autonomia; onde o planejamento
tradicional, tecnocrático seja rejeitado definitivamente.

Quando articulamos a proposta de um "novo" planejamento, estamos falando


de um planejamento realista, integral e potente que seja capaz de facilitar o
diálogo entre o político e o técnico fundamentado na razão técnico-política de
recursos escassos e em critérios de eficiência e eficácia.

O objetivo geral do trabalho é o de melhorar o desempenho do CCA em suas


atividades, e para tanto, sabemos que existe uma relação precisa entre o que
Matus define como:

Estruturas mentais,

Práticas de trabalho; e

Formas organizacionais.

A principal inovação, o grande desafio, o eixo da proposta é a mudança de


antigas práticas de trabalho, e sabemos também que manuais de
procedimentos não criam , nem implementam estas novas práticas que por sua
vez são moldadas pela cultura organizacional (estruturas mentais). No
entanto, qualquer reforma organizacional é sujeita a desconfianças,
resistências e é quase sempre conflitiva, exigindo uma estratégia para sua
implantação.
Simara Claudia Michaelsen e Ivete Maria Ribeiro (PUIC)
Universidade do Sul de Santa Catarina - Curso de Enfermagem - Campus Tubarão
http://junic.unisul.br/2007/JUNIC/pdf/0214.pdf

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O Globo Online - Por Maria Vianna
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http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?153

ABC da Saúde

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http://www.mulherdeclasse.com.br/O%20que%20e%20parkinson.htm
Mulher de classe
parkinson.med.br

Por Mariana Araguaia
Equipe Brasil Escola

http://www.brasilescola.com/doencas/doenca-de-parkinson.htm

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/mal-de-parkinson/mal-de-parkinson-3.php
portal sâo Francisco
MD saúde
http://www.mdsaude.com/2010/08/mal-parkinson.html
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