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Escola Estadual Maria José Miranda Burity

Turma -1 ° ano Ens. Med. Disciplina – Física

Aluno (a):_______________________________________

DESCRIÇÃODE MOVIMENTO

Prof. Makistenio Kirlian

Movimento: é quando um objeto se move de um lugar para o outro. Um corpo está em movimento
quando muda de posição em relação a um referencial ao longo do tempo. 

Repouso: é quando o corpo ou objeto não se move do lugar, ou seja, ele fica imóvel, ou seja, se,
durante certo intervalo de tempo, o corpo mantém sua posição constante em relação a um referencial,
dizemos que ele se encontra em repouso. 

Movimento e repouso são conceitos relativos, ou seja, dependem de um referencial (um carro em
viagem numa estrada está em movimento em relação à pista, mas em repouso em relação ao seu motorista).
Do ponto de vista físico, são impossíveis repouso absoluto e movimento absoluto (não é possível aceitar que
um carro, estando em movimento em relação à pista, esteja em movimento em relação a quaisquer
referenciais). 

Vejamos alguns exemplos de repouso e movimento:

Em relação ao solo terrestre, o ciclista está em movimento

Em relação ao carro, a pessoa está em repouso

Ponto material-corpo extenso

O ponto material ou partícula é considerado como todo corpo com qualquer tamanho ou forma, que
tem por objetivo representar um objeto qualquer sendo suas dimensões desprezíveis. Corpo é uma
quantidade limitada de matéria. Então, todo corpo possui dimensões, mas muitas vezes elas não são levadas
em conta porque são muito pequenas em relação as distâncias envolvidas em certos problemas. Um corpo,
em tais circunstâncias, é considerado um ponto material: (a Terra em relação ao Sol; uma canoa navegando no
rio Negro; o maracanã ” em relação à cidade do Rio de Janeiro). Qualquer corpo pode ser considerado um
ponto material, dependendo da comparação que se faça. 

Já o corpo extenso é quando o tamanho do corpo e considerável nas


dimensões a serem comparadas ou trabalhadas, ou seja, ele é ao contrário
do ponto material. 
Exemplo: Quando a terra esta está em translação, podemos considerá-la um ponto material, pois seu
tamanho não é tão importante em relação à extensão de sua órbita mas em seu movimento de rotação e um
corpo extenso.

Trajetória 
A trajetória é considerada o espaço das posições ocupado por um corpo que se move.  Ela é totalmente
dependente do referencial, pois a trajetória está relacionada aos movimentos, que também dependem do
referencial. 

Vejamos um exemplos de trajetória: 

Esta figura representa a trajetória de uma parabólica de um corpo.

OBS.: Quando falamos de ponto material, podemos dizer que quando o ponto material estiver em repouso,
sua trajetória será um ponto.

Referencial ou sistema de referência

 O sistema de referência ou referencial é considerado um sistema de coordenadas ou um corpo que tem por objetivo a
serventia de referência para balizar os estados cinemáticos de movimento e repouso.

Espaço cinemático - posição ou abscissa linear s é o número real que se faz


corresponder biunivocamente aos pontos da trajetória, mediante certas convenções (*), e
que se destina a localizar o ponto sobre sua trajetória. O espaço s, só localiza
(relativamente à origem arbitrária) o ponto, não indica o sentido de
movimento, nem determina quanto o móvel efetivamente 'andou'.

(*) Convenções: considere sobre  o ponto arbitrário O (escolha da origem dos


espaços OE) e o ponto U, de modo que a extensão do arco (OU seja adotada como
unidade de medida de comprimento (exemplo, (OU = 1 m). Nessas condições, para uma
genérica posição P do ponto material, s = (OP/(OU [leia-se: s é a medida do arco (OP na
unidade (OU].

05. Movimento - é conceito que se define para o ponto, em relação a um dado sistema de
referência. Se sua trajetória é previamente conhecida nesse referencial, o ponto se move
sobre ela se sua abscissa linears variar em função da abscissa temporal t. Isso se indica
com:
s = f(t)     ou     s = s(t)

A expressão que associa biunivocamente a cada valor de t o correspondente valor de s [s
= f(t)] é denominada 'lei de movimento', 'lei horária de movimento' ou, corriqueiramente,
'equação horária'.
Se s permanece constante (em relação a t), no referencial em questão, ele é dito
em repouso.

06. Espaço percorrido - ou incremento de abscissa s, num dado intervalo de tempo t é


dado por:

st1---t2 = s2 - s1

onde s2 é a abscissa (espaço) do móvel no instante t2 e s1 sua abscissa no instante t1.

Num dado intervalo de tempo pode-se ter: s > 0, s = 0 ou s < 0.

07. Velocidade escalar média - num dado intervalo de tempo, é o quociente do espaço
percorrido s, nesse intervalo de tempo, pela correspondente extensão t do intervalo
considerado. Esse quociente é, na matemática, reconhecido como 'razão incremental'.
Equaciona-se:

08. Velocidade escalar - num dado instante t1, é o limite da velocidade escalar média
definida entre os instantes t1 e t2, quando o instante t2 torna-se cada vez mais próximo de
t1 (o que corresponde dizer que t tende para o valor zero). Escreve-se:

Em termos de análise matemática (cálculo diferencial), sendo s = s(t) a função que associa
a cada t um e um só s, a velocidade v, no instante genérico t será a derivada da função s =
s(t) em relação ao tempo t e escreve-se: v = ds(t)/dt. Recomendamos, a respeito disso, a
leitura Os flúxions de Newton em nossa Sala 19. A expressão v = ds(t)/dt que nos permite
obter a velocidade escalar do móvel em cada instante de seu movimento denomina-se 'lei
de velocidade' ou, "equação da velocidade".
09. Aceleração escalar média - num dado intervalo de tempo de extensão t2 - t1, é o
quociente da variação da velocidade do móvel v ocorrida entre os instantes t1 e t2 pela
extensão desse intervalo de tempo. Equaciona-se:

10. Aceleração escalar - num dado instante t1, é o limite da aceleração escalar média
calculada entre os instantes t1 e t2 quando o instante t2 torna-se cada vez mais próximo de
t1. No cálculo diferencial, a aceleração escalar será dada pela derivada da velocidade em
relação ao tempo ou pela derivada segunda do espaço em relação ao tempo. Escreve-se:

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