2%02%3%.4!ÜÄ/ 0!,!62!3 ).

34)45)Ü¡%3
% )$›)!3

(ANNA &ENICHEL 0ITKIN

!S PALAVRAS E O MUNDO MUDAM JUNTOS MAS NÎO EM SIM

PLES CORRELA ÎO DIRETA 1UANDO IMAGINAMOS A INTRODU ÎO
DE UMA PALAVRA NOVA TENDEMOS A PENSAR EM EXEMPLOS
TAIS COMO O EXPLORADOR DANDO NOME A UM LOCAL RECÏM
DESCOBERTO OU O QUÓMICO PREPARANDO UMA SUBSTÊNCIA
RECÏM DESCOBERTA OU RECÏM CRIADA -AS ESSES EXEMPLOS
SÎO PROFUNDAMENTE ENGANOSOS POIS A MAIORIA DAS PALAVRAS
NÎO SÎO NOMES E OS SERES HUMANOS PODEM COM A MESMA
FACILIDADE DISCURSAR SOBRE O QUE EXISTE E O QUE NÎO EXISTE
.O CAMPO DOS FENÙMENOS SOCIAIS CULTURAIS E POLÓTICOS A
RELA ÎO ENTRE AS PALAVRAS E O MUNDO Ï AINDA MAIS COM
PLEXA POIS ESSES FENÙMENOS SÎO CONSTITUÓDOS PELA CONDUTA
HUMANA QUE Ï PROFUNDAMENTE FORMADA PELO QUE AS PESSO
AS PENSAM E DIZEM POR PALAVRAS %NTÎO PARA COMPREENDER

/RIGINALMENTE h2EPRESENTATIONv PUBLICADO EM 4ERENCE "ALL *AMES &ARR 2USSELL

(ANSON ORGS  0OLITICAL INNOVATION AND CONCEPTUAL CHANGE #AMBRIDGE #AMBRIDGE
5NIVERSITY 0RESS  !GRADECEMOS A AUTORA PELA GENTIL PERMISSÎO DE PUBLICAR ESTE
TEXTO EM ,UA .OVA E #AMBRIDGE 5NIVERSITY 0RESS PELA CESSÎO DOS DIREITOS % SOMOS
GRATOS Ì GENEROSA DISPOSI ÎO DE 7AGNER 0RALON -ANCUSO E 0ABLO /RTELLADO PROFES
SORES DA %SCOLA DE !RTES E (UMANIDADES DA 530 DE TRADUZIR O ORIGINAL
 2EPRESENTA½áO PALAVRAS INSTITUI½µES E ID£IAS

COMO AS PALAVRAS E O MUNDO MUDAM JUNTOS DEVE SE OLHAR E

VER CASOS PARTICULARES PARA TOMAR EMPRESTADA UMA FAMOSA
EXPRESSÎO DE 7ITTGENSTEIN  e  
/ CONCEITO DE REPRESENTA ÎO Ï UM CASO INSTRUTIVO POR
QUE SEU SIGNIlCADO Ï ALTAMENTE COMPLEXO E DESDE MUITO
CEDO NA HISTØRIA DESSA FAMÓLIA DE PALAVRAS TEM SIDO ALTA
MENTE ABSTRATO ³ ASSIM UM CORRETIVO ÞTIL PARA NOSSAS FAN
TASIAS SOBRE EXPLORADORES E QUÓMICOS ! REPRESENTA ÎO Ï
EM GRANDE MEDIDA UM FENÙMENO CULTURAL E POLÓTICO UM
FENÙMENO HUMANO $ESSE MODO O hMAPA SEMÊNTICOv DAS
PALAVRAS INGLESAS DA FAMÓLIA hREPRESENT v NÎO CORRESPONDE
BEM AO hMAPA SEMÊNTICOv DE TERMOS COGNATOS ATÏ MESMO
EM OUTROS IDIOMAS MUITO PRØXIMOS AO INGLÐS 0OR EXEMPLO
A LÓNGUA ALEMÎ TEM TRÐS PALAVRAS n VERTRETEN DARSTELLEN E REPRË
SENTIEREN n QUE GERALMENTE SÎO TRADUZIDAS PELA PALAVRA INGLE
SA hREPRESENTv $ARSTELLEN SIGNIlCA hRETRATARv OU hCOLOCAR ALGO
NO LUGAR DEv VERTRETEN SIGNIlCA hATUAR COMO UM AGENTE PARA
 ALGUÏMv / SIGNIlCADO DE REPRËSENTIEREN Ï PRØXIMO AO DE VER
TRETEN MAS Ï MAIS FORMAL E POSSUI CONOTA ÜES MAIS ELEVADAS
TEØRICOS ALEMÎES DA POLÓTICA ÌS VEZES ARGUMENTAM QUE
MEROS INTERESSES PRIVADOS EGOÓSTAS PODEM SER VERTRETEN MAS
O BEM COMUM OU O BEM DO %STADO DEVEM SER REPRËSENTIERT 
%NTRETANTO O SIGNIlCADO DE REPRËSENTIEREN NÎO Ï DE FORMA
ALGUMA PRØXIMO ÌQUELE DE DARSTELLEN %NTÎO PARA QUEM FALA
EM INGLÐS O MODO PELO QUAL UMA PINTURA UM PINTOR OU UM
ATOR DE PALCO REPRESENTAM E O MODO PELO QUAL UM AGEN
TE OU UM LEGISLADOR ELEITO REPRESENTAM OBVIAMENTE ESTÎO
LIGADOS AO MESMO CONCEITO / MESMO NÎO ACONTECE PARA
QUEM FALA EM ALEMÎO ! HISTØRIA DA REPRESENTA ÎO LEGAL
ARTÓSTICA POLÓTICA E DE OUTROS TIPOS DE REPRESENTA ÎO ENTRE

 %SSE EXEMPLO Ï RETIRADO DE MEU LIVRO 7ITTGENSTEIN AND *USTICE 0ITKIN  
'RANDE PARTE DO RESTANTE DESTE ENSAIO Ï RETIRADA COM PEQUENAS REVISÜES DE MEU
LIVRO 4HE #ONCEPT OF 2EPRESENTATION 0ITKIN  

,UA .OVA 3áO 0AULO    

(ANNA &ENICHEL 0ITKIN

POVOS QUE FALAM ALEMÎO TAMBÏM DIFERE Ï CLARO DA HISTØ

RIA CORRESPONDENTE ENTRE POVOS QUE FALAM INGLÐS MAS NÎO
DE UMA MANEIRA QUE CORRESPONDA DE FORMA PURA E SIMPLES
ÌQUELAS DIFEREN AS SEMÊNTICAS
#ONTAR TODA A HISTØRIA DO CONCEITO DE REPRESENTA ÎO EXI
GIRIA DETALHADOS RELATOS PARALELOS DE HISTØRIA VERBAL E SOCIAL
POLÓTICA E CULTURAL TAREFA QUE EM MUITO ULTRAPASSA O ESCOPO
DESTE ENSAIO 3EU FOCO Ï LIMITADO PRINCIPALMENTE Ì HISTØRIA
ETIMOLØGICA COM INCURSÜES OCASIONAIS NA HISTØRIA SOCIOPO
LÓTICA E SEU INTERESSE PRIMÉRIO ESTÉ NA REPRESENTA ÎO POLÓTI
CA EMBORA AQUELE FOCO SEJA TRATADO EM RELA ÎO AOS MUITOS
OUTROS CAMPOS DE SIGNIlCADO DESSA FAMÓLIA DE PALAVRAS
%MBORA OS GREGOS ANTIGOS TIVESSEM VÉRIAS INSTITUI ÜES
E PRÉTICAS ÌS QUAIS APLICARÓAMOS A PALAVRA hREPRESENTA ÎOv
ELES NÎO TINHAM PALAVRA OU CONCEITO CORRESPONDENTE /
TERMO Ï DE ORIGEM LATINA EMBORA TAMBÏM EM LATIM SEU
SIGNIlCADO ORIGINAL NÎO TIVESSE A VER COM AGÐNCIA GOVERNO
OU QUAISQUER INSTITUI ÜES DA VIDA ROMANA QUE PODERÓAMOS 
CONSIDERAR COMO EXEMPLOS DE REPRESENTA ÎO ! PALAVRA
LATINA REPRAESENTARE SIGNIlCA hTORNAR PRESENTE OU MANIFES
TO OU APRESENTAR NOVAMENTEv E NO LATIM CLÉSSICO SEU USO
Ï QUASE INTEIRAMENTE RESERVADO PARA OBJETOS INANIMADOS
,AGARDE  (AUCK    0ODE SIGNIlCAR TORNÉ
LOS LITERALMENTE PRESENTES TRAZÐ LOS Ì PRESEN A DE ALGUÏM
4AMBÏM PODE SIGNIlCAR APRESENTAR SE Ì CORTE EM RESPOSTA
A UMA CONVOCA ÎO LITERALMENTE TORNAR SE PRESENTE 0ODE
SIGNIlCAR TAMBÏM TORNAR PRESENTE UMA ABSTRA ÎO EM UM
OBJETO OU POR MEIO DELE COMO OCORRE QUANDO UMA VIRTU
DE PARECE ENCARNADA NA IMAGEM DE CERTO ROSTO % PODE SIG
NIlCAR A SUBSTITUI ÎO DE UM OBJETO POR OUTRO n EM VEZ DO
OUTRO n OU A ANTECIPA ÎO DE UM EVENTO TRAZENDO O PARA
O PRESENTE 0ODE SIGNIlCAR hDESEMPENHAR IMEDIATAMENTEv
E MESMO hPAGAR EM DINHEIROv .ÎO TEM A MENOR RELA ÎO
COM PESSOAS REPRESENTANDO OUTRAS PESSOAS OU COM O %STA
DO ROMANO

,UA .OVA 3áO 0AULO    

 2EPRESENTA½áO PALAVRAS INSTITUI½µES E ID£IAS

.A )DADE -ÏDIA A PALAVRA Ï ESTENDIDA NA LITERATURA DA

#RISTANDADE A UM TIPO DE ENCARNA ÎO MÓSTICA hAPLICADA Ì
COMUNIDADE CRISTÎ EM SEUS ASPECTOS MAIS INCORPØREOSv -AS
SUA REAL EXPANSÎO COME A NO SÏCULO 8))) E NO INÓCIO DO SÏCU
LO 8)6 QUANDO SE DIZ COM FREQàÐNCIA QUE O PAPA E OS CAR
DEAIS REPRESENTAM A PESSOA DE #RISTO E DOS APØSTOLOS ! CONO
TA ÎO AINDA NÎO Ï DE DELEGA ÎO NEM DE AGÐNCIA OS LÓDERES
DA )GREJA SÎO VISTOS COMO A ENCARNA ÎO E A IMAGEM DE #RISTO
E DOS APØSTOLOS E OCUPAM SEUS LUGARES POR SUCESSÎO !O MES
MO TEMPO JURISTAS MEDIEVAIS COME AM A USAR O TERMO PARA
A PERSONIlCA ÎO DA VIDA COLETIVA 5MA COMUNIDADE EMBORA
NÎO SEJA UM SER HUMANO DEVE SER VISTA COMO UMA PESSOA
PERSONA REPRAESENTATA REPRAESENTA UNAM PERSONAM UNIUM PERSO
NAE REPRAESENTAT VICEM  ! ÐNFASE ESTÉ NA NATUREZA lCTÓCIA DA
CONEXÎO NÎO SE TRATA DE UMA PESSOA REAL MAS DE UMA PESSOA
APENAS POR REPRESENTA ÎO PERSONA NON VERA SED REPRAESENTATE 
%NQUANTO ISSO HÉ UMA IDÏIA PRESENTE ENTRE OS GLOSA
 DORES DERIVADA DO DIREITO ROMANO DE QUE O PRÓNCIPE OU O
IMPERADOR ATUA PELO POVO ROMANO OCUPA SEU LUGAR CUIDA
DE SEU BEM ESTAR .O SÏCULO 8))) OS CANONISTAS COME AM A
ADOTAR ESSA IDÏIA A APERFEI OÉ LA DESENVOLVÐ LA E APLICÉ LA Ì
VIDA RELIGIOSA COMUNAL 4ODAVIA NEM OS GLOSADORES NEM OS
CANONISTAS USAM A PALAVRA hREPRESENTA ÎOv AO DESENVOLVER
ESSAS IDÏIAS PRESENTES NO DIREITO ROMANO / PARALELO COM O
PENSAMENTO ECLESIÉSTICO ALEGØRICO PORÏM Ï SUlCIENTEMEN
TE PRØXIMO DE MODO QUE EM MEADOS DO SÏCULO 8))) UM
ESCRITOR FAMILIARIZADO COM AS DUAS DISCIPLINAS PODIA ARGU
MENTAR QUE O MAGISTRADO REPRESENTA A IMAGEM DE TODO O
%STADO !QUI A REPRESENTA ÎO DE TIPO ALEGØRICO OU IMAGÏTI
CO Ï APLICADA A UM MAGISTRADO SECULAR

 ,AGARDE  N  TRADU ÎO MINHA 6ER TAMBÏM 4IERNEY      

 -INHA INFORMA ÎO NESTE PARÉGRAFO E NO SEGUINTE VEM DE ,AGARDE  
 2OFFREDUS 1UAESTIONES 3ABBATHINAE CITADO POR ,AGARDE  N  'EORGES DE
,AGARDE DESCOBRIU UMA PASSAGEM MUITO INTERESSANTE NOS ESCRITOS DE UM JURISTA DO

,UA .OVA 3áO 0AULO    

(ANNA &ENICHEL 0ITKIN

5M DESENVOLVIMENTO SEMELHANTE PARECE TER OCORRIDO

NO FRANCÐS 0ELO MENOS DE ACORDO COM O ,ITTRÏ A PALAVRA
REPRÏSENTER ERA USADA PARA IMAGENS E OBJETOS INANIMADOS QUE
ENCARNAM ABSTRA ÜES MUITO ANTES DE VIR A SIGNIlCAR ALGO
COMO UMA PESSOA AGINDO POR OUTRAS -AS NO SÏCULO 8)))
PODE SE FALAR DE UM ENCARREGADO REPRESENTANDO A PESSOA
DE SEU SENHOR
! MESMA SEQàÐNCIA DE DESENVOLVIMENTO TAMBÏM OCORRE
NA LÓNGUA INGLESA DEPOIS DO APARECIMENTO DA PALAVRA hREPRE
SENTv PROVAVELMENTE NO lNAL DO SÏCULO 8)6 .AQUELE PON
TO DE ACORDO COM O /XFORD %NGLISH $ICTIONARY A PALAVRA SIGNI
lCA hTRAZER A PRØPRIA PESSOA OU OUTRA PESSOA Ì PRESEN A DE

lNAL DO SÏCULO 8))) EM QUE O SENTIDO DE REPRESENTA ÎO IMAGÏTICA DE UMA COMU

NIDADE SE ENCONTRA COM UMA NO ÎO DE AGÐNCIA LEGAL / JURISTA !LBERT DE 'AUDINO
PERGUNTA SE UMA COMUNIDADE PODE PRONUNCIAR SE POR MEIO DE UM ADVOGADO PAR
PROCUREUR EM UM CASO CRIMINAL %M CERTO SENTIDO DIZ ELE SE Ï TENTADO A RESPON
DER QUE NÎO POSTO QUE TODA PESSOA PRIVADA DEVE APRESENTAR SE EM PESSOA E UMA
COLETIVIDADE UNIVERSITAS DEVE SER VISTA COMO UMA PESSOA -AS EM OUTRO SENTIDO 
O ADVOGADO REPRESENTA APENAS A PESSOA lCTÓCIA DA COMUNIDADE 0ORTANTO SE ELE SE
APRESENTA Ï COMO SE A COMUNIDADE SE APRESENTASSE EM PESSOA !QUI TEMOS NÎO
APENAS A COLETIVIDADE QUE Ï TOMADA COMO UMA PESSOA POR MEIO DE UMA lC ÎO
UNIUS PERSONAE REPRAESENTAT VICEM  MAS TAMBÏM O ADVOGADO QUE SE APRESENTA NO
LUGAR DESTA PESSOA QUI REPRAESENTAT VICEM UNIVERSITATIS  .ESTE MOMENTO A PALAVRA
hREPRESENTARv AINDA NÎO DESIGNA AS ATIVIDADES USUAIS DE UM ADVOGADO NO TRIBUNAL
'AUDINO USA INTERVENIRE PARA DESIGNAR O MODO PELO QUAL UM MAGISTRADO OU ADVOGA
DO SUBSTITUI A COMUNIDADE E ATUA POR ELA
 ,AGARDE   E N  4IERNEY   SUGERE QUE O CONCEITO DE SUPER
VISOR PROCTOR PODE lGURAR SIGNIlCATIVAMENTE NA TRANSI ÎO DE IMAGEM OU ENCARNA
 ÎO PARA A ÎO DE AUTORIDADE
 ,ITTRÏ   / DESENVOLVIMENTO EM LATIM PROVAVELMENTE TEVE UMA INmUÐNCIA
MAIOR SOBRE O FRANCÐS DO QUE SOBRE O INGLÐS # ( -AC)LWAIN   CITA UMA
CONVOCA ÎO DO INÓCIO DO SÏCULO 8)6 FEITA PELO REI DA &RAN A E DIRIGIDA AOS CLÏRIGOS
DE 4OURS ORDENANDO LHES A VIR EM PESSOA OU A ENVIAR hEXVOBIS UNUM NOBIS AD PREMISSA
MITTATIS QUI VICEM OMNIUM REPRESENTET ET OMNIUM HABEAT PLENARIAM POTESTATEMv $OCUMEN
TOS CORRESPONDENTES NA )NGLATERRA NÎO PARECEM USAR REPRAESENTARE
 h0ROVAVELMENTEv PORQUE NUNCA Ï SEGURO ASSUMIR QUE UMA PALAVRA OU O USO DE
UMA PALAVRA SURGE DE FORMA REPENTINA NO MOMENTO DE SUA PRIMEIRA EXEMPLIlCA
 ÎO NO /XFORD %NGLISH $ICTIONARY ³ PROVÉVEL QUE HAJA VÉRIOS EXEMPLOS MAIS ANTIGOS
QUE NÎO CHAMARAM A ATEN ÎO DE 'ILBERT -URRAY E DE SUA EQUIPE QUE ELABOROU O
DICIONÉRIO .ÎO OBSTANTE POR CONVENIÐNCIA CONTINUO A ESCREVER NO RESTANTE DESTE
ENSAIO COMO SE OS NOVOS USOS DAS PALAVRAS SURGISSEM NO MOMENTO DE SUA PRIMEIRA
EXEMPLIlCA ÎO NO DICIONÉRIO

,UA .OVA 3áO 0AULO    

 2EPRESENTA½áO PALAVRAS INSTITUI½µES E ID£IAS

ALGUÏMv hSIMBOLIZAR OU ENCARNAR CONCRETAMENTEv hTRAZER

Ì MENTEv / ADJETIVO hREPRESENTATIVOv SIGNIlCA hQUE SERVE
PARA REPRESENTAR lGURAR RETRATAR OU SIMBOLIZARv $URANTE O
SÏCULO 86 O VERBO hREPRESENTARv PASSA A SIGNIlCAR TAMBÏM
hRETRATAR lGURAR OU DELINEARv %LE PASSA A SER APLICADO A
OBJETOS INANIMADOS QUE hOCUPAM O LUGAR DE OU CORRESPON
DEM Av ALGO OU ALGUÏM % TAMBÏM SIGNIlCA hPRODUZIR UMA
PE Av APARENTEMENTE UM TIPO DE lGURA ÎO NO PALCO !O
MESMO TEMPO SURGE O SUBSTANTIVO hREPRESENTA ÎOv QUE SIG
NIlCA hIMAGEM lGURA OU PINTURAv /S SERES HUMANOS NÎO
ESTÎO COMPLETAMENTE AUSENTES DESSES PRIMEIROS USOS ELES
APARECEM DE DUAS MANEIRAS %M PRIMEIRO LUGAR A REPRESEN
TA ÎO PODE SER UM OBJETO INANIMADO OU UMA IMAGEM SUBS
TITUINDO UM SER HUMANO %M SEGUNDO LUGAR REPRESENTAR Ï
UMA ATIVIDADE HUMANA MAS NÎO UM AGIR PARA OUTROS Ï A
ATIVIDADE DE APRESENTAR DE lGURAR DE PINTAR UM QUADRO OU
ENCENAR UMA PE A !TÏ O SÏCULO 86) NÎO SE ENCONTRA UM
 EXEMPLO DE hREPRESENTARv COM O SIGNIlCADO DE hTOMAR OU
OCUPAR O LUGAR DE OUTRA PESSOA SUBSTITUIRv E ATÏ  NÎO
HÉ UM EXEMPLO DE REPRESENTAR COMO hATUAR PARA ALGUÏM
COMO SEU AGENTE AUTORIZADO OU DEPUTADOv
/ DESENVOLVIMENTO NO SIGNIlCADO DE hREPRESENTARv
QUE OCORREU NO LATIM NO SÏCULO 8))) E NO INÓCIO DO SÏCULO
8)6 E QUE AO MENOS ESTAVA OCORRENDO NO FRANCÐS NO SÏCULO
8))) REALMENTE NÎO OCORREU NO INGLÐS ATÏ O SÏCULO 86)
/U SIMPLESMENTE FALTAM EXEMPLOS MAIS ANTIGOS NO /XFORD
%NGLISH $ICTIONARY EMBORA A MUDAN A TENHA OCORRIDO MAIS
CEDO ³ POSSÓVEL QUE OBRAS LEGAIS JURÓDICAS E POLÓTICAS NAS

 1UANDO UMA PALAVRA DE ORIGEM LATINA ERA INTRODUZIDA MUITO TARDIAMENTE NO

INGLÐS POR MEIO DO FRANCÐS ANTIGO ELA ERA USADA COM FREQàÐNCIA EM CONTEXTOS
FORMAIS ESPECIALMENTE SE A NOVA PALAVRA SE ASSEMELHASSE A UMA PALAVRA ANGLO
SAXÎ MAIS ANTIGA E JÉ EM USO COM APROXIMADAMENTE O MESMO SIGNIlCADO !SSIM
OCORREU COM hLIBERTYv E hFREEDOMv hJUSTICEv E hFAIRNESSv hCOMMENCEv E hBEGINv hINITIATEv
E hSTARTv 6ER :IFF   

,UA .OVA 3áO 0AULO    

(ANNA &ENICHEL 0ITKIN

QUAIS PUDESSE SER EMPREGADO REPRESENTAR NO SENTIDO DE

hATUAR PARAv NÎO TENHAM SIDO ESCRITAS EM INGLÐS ATÏ ESSE
MOMENTO TARDIO NEM MESMO NA )NGLATERRA %M VEZ DISSO
TAIS ESCRITOS PODEM TER SIDO FORMULADOS EM LATIM OU FRANCÐS
%MBORA UM ESTATUTO DE  DETERMINASSE QUE O INGLÐS FOS
SE USADO NAS CORTES JUDICIAIS OS REGISTROS DAS DECISÜES DE TRI
BUNAL ATÏ  AINDA ESTÎO EM FRANCÐS % OS ESTATUTOS FORAM
ESCRITOS EM LATIM POR TODO O SÏCULO 86 ! PETI ÎO ESCRITA
EM INGLÐS MAIS ANTIGA QUE SE CONHECE Ï DE  #HRIMES
  
0ARA COMPREENDER COMO O CONCEITO DE REPRESENTA ÎO
ENTROU NO CAMPO DA AGÐNCIA E DA ATIVIDADE POLÓTICA DEVE
SE TER EM MENTE O DESENVOLVIMENTO HISTØRICO DE INSTITUI
 ÜES O DESENVOLVIMENTO CORRESPONDENTE NO PENSAMENTO
INTERPRETATIVO SOBRE AQUELAS INSTITUI ÜES E O DESENVOL
VIMENTO ETIMOLØGICO DESSA FAMÓLIA DE PALAVRAS (OJE EM
DIA Ï AMPLAMENTE ACEITO QUE A CONVOCA ÎO DE CAVALEIROS
E BURGUESES PARA REUNIREM SE NO 0ARLAMENTO COM O 2EI 
E OS LORDES COME OU COMO UMA QUESTÎO DE CONVENIÐNCIA
ADMINISTRATIVA E POLÓTICA PARA O 2EI /S CAVALEIROS E OS
BURGUESES IAM AO PARLAMENTO PARA DAR CONSENTIMENTO Ì
COBRAN A DE TRIBUTOS PARA DAR INFORMA ÜES PARA hTRAZER O
REGISTROv DOS TRIBUNAIS LOCAIS EM CASOS DE DISPUTA JUDICIAL
E PARA LEVAR INFORMA ÜES DE VOLTA ÌS SUAS COMUNIDADES
#AM  CAPÓTULO  -AC)LWAIN   #HRIMES
    )NICIALMENTE O PONTO CRUCIAL ERA QUE ELES
FOSSEM AO 0ARLAMENTO COM AUTORIDADE PARA OBRIGAR SUAS

 ! LEI ESTÉ EM ,ODGE E 4HORNTON    3TANLEY "ERTRAM #HRIMES  APRE
SENTA EXCERTOS DE 9EAR "OOK #ASES AO LONGO DO SÏCULO 86 TODOS AINDA EM FRANCÐS
 0OR EXEMPLO AQUELAS CITADAS EM ,ODGE E 4HORNTON  
 0ARA UMA DISCUSSÎO CLARA DAS TEORIAS ALTERNATIVAS VEJA -AC)LWAIN  E #AM
 CAPÓTULO  / FATO Ï EVIDENCIADO PELA RELUTÊNCIA DE ANTIGOS CAVALEIROS E
BURGUESES EM SERVIR NO 0ARLAMENTO 0OLLARD      "EARD E ,EWIS
    &ORD  N  (OGAN    

,UA .OVA 3áO 0AULO    

 2EPRESENTA½áO PALAVRAS INSTITUI½µES E ID£IAS

COMUNIDADES A PAGAR OS TRIBUTOS QUE SERIAM COBRADOS

5M POUCO MAIS TARDE ELES COME ARAM A SER USADOS PELAS
COMUNIDADES COMO UM MEIO DE APRESENTAR QUEIXAS AO
2EI E HOUVE TENTATIVAS DE INSISTIR NA SOLU ÎO DESSAS QUEIXAS
ANTES DE DAR CONSENTIMENTO A IMPOSTOS #OM ESSE DESEN
VOLVIMENTO COME OU UM RECONHECIMENTO GRADUAL DE QUE
O MEMBRO PODERIA PROMOVER O INTERESSE DE SUA COMUNIDA
DE ALÏM DE COMPROMETÐ LA COM O PAGAMENTO DOS TRIBUTOS
#AM  CAP  0OLLARD     /S CAVALEI
ROS E OS BURGUESES QUE IAM AO 0ARLAMENTO COME ARAM A
SER VISTOS COMO SERVIDORES OU AGENTES DE SUAS COMUNIDA
DES %LES ERAM PAGOS PELAS COMUNIDADES E QUANDO RETOR
NAVAM PODIAM SER SOLICITADOS A PRESTAR CONTAS DO QUE
HAVIAM FEITO NO 0ARLAMENTO #AM  CAPÓTULOS  E 
ESPECIALMENTE AS PÉGINAS   -C+ISACK   
"ROWN    E %MDEN    %LES IAM AO 0ARLA
MENTO COM AUTORIDADE PARA COMPROMETER SUAS COMUNIDA
 DES MAS COM FREQàÐNCIA HAVIA LIMITES ESPECÓlCOS PARA ESSA
AUTORIDADE OU ENTÎO ESTA VINHA ACOMPANHADA DE INSTRU
 ÜES % ALGUNS MEMBROS TINHAM QUE CONSULTAR SUAS COMU
NIDADES ANTES DE DAR CONSENTIMENTO A UM TRIBUTO ATÓPICO
-C+ISACK   
$O SÏCULO 8)6 AO SÏCULO 86)) HOUVE UM DESENVOLVI
MENTO GRADUAL DA A ÎO UNIlCADA DE CAVALEIROS E BURGUE
SES NO 0ARLAMENTO %LES DESCOBRIRAM QUE TINHAM QUEIXAS
COMUNS E COME ARAM A APRESENTAR PETI ÜES COMUNS EM
VEZ DE APRESENTAR APENAS PETI ÜES SEPARADAS %LES PASSARAM
A SER CHAMADOS DE hMEMBROSv DO 0ARLAMENTO %SSA A ÎO
CONJUNTA AVAN OU PASSO A PASSO COM UMA CONSCIÐNCIA CRES
CENTE DE SI MESMOS COMO UM CORPO ÞNICO /S PARLAMENTOS
DURAVAM MAIS OS MEMBROS ERAM REELEITOS E ASSIM PASSA

 3OBRE ESTE DESENVOLVIMENTO VER -AC)LWAIN     "ROWN  
   $E 'RAZIA     #HRIMES    "AILEY    ,EIBHOLZ
    0EASE     (ATSCHEK   

,UA .OVA 3áO 0AULO    

(ANNA &ENICHEL 0ITKIN

VAM A CONHECER UNS AOS OUTROS E A TRABALHAREM JUNTOS 3UA

A ÎO CONJUNTA FREQàENTEMENTE ERA EM OPOSI ÎO AO 2EI E
AGINDO COMO UMA CORPORA ÎO ELES ENCONTRAVAM FOR A PARA
OPOREM SE AO 2EI %SSE DESENVOLVIMENTO CULMINOU NO PERÓ
ODO DA 'UERRA #IVIL DO 0ROTETORADO E DA 2EPÞBLICA #OM
MONWEALTH  QUANDO NÎO HAVIA 2EI AO QUAL SE OPOR OU COM O
QUAL CONSENTIR 2EPENTINAMENTE HAVIA APENAS O 0ARLAMENTO
PARA GOVERNAR A NA ÎO E PARA ESCOLHER O LÓDER DO GOVERNO
EM NOME DA NA ÎO
/ DESENVOLVIMENTO DA TEORIA POLÓTICA DE INTERPRETA ÜES
A RESPEITO DO QUE O 0ARLAMENTO ESTAVA FAZENDO ACOMPA
NHOU OS DESENVOLVIMENTOS QUE OCORRIAM NA REALIDADE )NI
CIALMENTE OS CAVALEIROS E OS BURGUESES ERAM VISTOS COMO OS
SERVIDORES OU DELEGADOS OU PROCURADORES DE SUAS COMUNI
DADES #AM  CAPS  E  #HRIMES   
,UCE    %LES NÎO ERAM CHAMADOS DE REPRESENTAN
TES PORQUE A PALAVRA AINDA NÎO TINHA AQUELE SIGNIlCADO DOS
ADVOGADOS EM TRIBUNAL TAMBÏM NÎO SE DIZIA QUE REPRESEN 
TAVAM .O SÏCULO 86 Ì MEDIDA QUE OS #OMUNS PASSARAM A
ATUAR COMO UM CORPO UNIlCADO OS MEMBROS DO 0ARLAMEN
TO OCASIONALMENTE ERAM MENCIONADOS COMO EM CONJUNTO
hPROCURADORES E DELEGADOS DE TODOS OS CONDADOS  E DE
TODAS AS PESSOAS DO PAÓSv #HRIMES   A CITA ÎO Ï
DE   %LES COME ARAM A SE VER E A SEREM VISTOS COMO
AQUELES QUE hVINHAM PELA COMUNIDADE DO LUGARv hWERE COM
MEN FOR THE COMMUNALTE OF THE ,ONDEv #HRIMES   A
CITA ÎO Ï DE CERCA DE   %SSA IDÏIA AINDA Ï COMPATÓVEL
COM A VISÎO SEGUNDO A QUAL CADA MEMBRO FALA POR SEU DIS
TRITO PARTICULAR O GRUPO ASSIM ERIGE SE NO EQUIVALENTE DE
TODA A NA ÎO ! ELABORA ÎO ADICIONAL DE QUE CADA MEMBRO
DO 0ARLAMENTO ATUA PARA A NA ÎO COMO UM TODO VEIO AIN
DA MAIS TARDE %SSE PRINCÓPIO FOI RECONHECIDO NO INÓCIO DO
SÏCULO 86)) QUANDO #OKE ESCREVEU NOS )NSTITUTES hOBSERVE
SE QUE EMBORA ;O MEMBRO DO PARLAMENTO= SEJA ESCOLHIDO
POR UM CONDADO OU COMUNIDADE PARTICULAR QUANDO ELE Ï

,UA .OVA 3áO 0AULO    

 2EPRESENTA½áO PALAVRAS INSTITUI½µES E ID£IAS

ENVIADO AO 0ARLAMENTO E NELE OBTÏM ASSENTO ELE SERVE AO

PAÓS COMO UM TODO POIS A lNALIDADE DE SUA IDA PARA LÉ Ï
GERAL COMO ESTÉ ESCRITO NO DOCUMENTO DE SUA ELEI ÎOv
%SSAS VISÜES EM MUDAN A SOBRE A FUN ÎO DOS MEMBROS
DO 0ARLAMENTO LIGARAM SE A DUAS OUTRAS TRADI ÜES DE PEN
SAMENTO A IDÏIA DE QUE TODOS OS HOMENS ESTÎO PRESENTES
NO 0ARLAMENTO E A IDÏIA DE QUE O GOVERNANTE SIMBOLIZA OU
ENCARNA O PAÓS COMO UM TODO ! PRIMEIRA IDÏIA Ï ESSENCIAL
MENTE UMA lC ÎO LEGAL QUE PROVAVELMENTE SE ORIGINOU NA
DOUTRINA MEDIEVAL QUOD OMNES TANGIT VINDA DO DIREITO ROMA
NO SEGUNDO A QUAL AS PARTES QUE TÐM DIREITOS LEGAIS EM
JOGO NUMA A ÎO JUDICIAL TÐM DIREITO A ESTAR PRESENTES OU
AO MENOS SEREM CONSULTADAS NA DECISÎO DA A ÎO 0ITKIN
 CAP  ESPECIALMENTE NOTA DE RODAPÏ N   !SSIM A
SUPOSI ÎO ERA QUE O 0ARLAMENTO CONSIDERADO UM TRIBUNAL
E NÎO UMA AGÐNCIA LEGISLATIVA TINHA O CONSENTIMENTO E A
PARTICIPA ÎO DE TODOS OS CONTRIBUINTES .O SÏCULO 8)6 UM
 JUIZ PODERIA ARGUMENTAR QUE NÎO HÉ DESCULPAS PARA A IGNO
RÊNCIA DA LEI POSTO QUE TODOS SÎO CONSIDERADOS PRESENTES
QUANDO O 0ARLAMENTO ATUA IBID  ³ CLARO QUE ESSA NÎO Ï
UMA DOUTRINA DEMOCRÉTICA DA ÏPOCA
! OUTRA IDÏIA QUE VEM PARA ENRIQUECER A TRADI ÎO DE
PENSAMENTO SOBRE O 0ARLAMENTO Ï A IDÏIA DE QUE TODA A

 3IR %DWARD #OKE  CAPÓTULO    (É COMPREENSIVELMENTE MUITO DE

SACORDO A RESPEITO DE QUANDO EXATAMENTE SURGIU ESSA DOUTRINA (ATSCHEK 
 APRESENTA UMA PASSAGEM DA HISTØRIA PARLAMENTAR DE  QUE PARECE ARTI
CULAR A DOUTRINA (ALLAM   DATA A DOUTRINA DE UM DEBATE PARLAMENTAR
DE  .ÎO OBSTANTE ENTRE OS ESCRITORES QUE NÎO CITAM UM ÞNICO EXEMPLO ES
PECÓlCO EXISTE UMA VARIA ÎO CONSIDERÉVEL NO QUE SE REFERE AO PERÓODO EM QUE OS
MEMBROS DO 0ARLAMENTO PENSARAM EM SI MESMOS PELA PRIMEIRA VEZ ATUANDO POR
TODA A NA ÎO #HRIMES   SUGERE O SÏCULO 86 "ROWN    O SÏ
CULO 86)) %MDEN   O SÏCULO 86))) ! IDÏIA DEVE TER SURGIDO GRADUALMEN
TE E PODERÓAMOS ESPERAR ENCONTRAR EXEMPLOS DELA QUANDO ELA NÎO ERA DE FORMA
ALGUMA A PRINCIPAL DOUTRINA CONSTITUCIONAL /S PRIMEIROS EXEMPLOS DE (ATSCHEK
E (ALLAM PARECEM LIMITADOS PORQUE CADA UM DELES OCORRE EM UM CONTEXTO MUITO
ESPECÓlCO / EXEMPLO DE #OKE Ï O PRIMEIRO QUE ENCONTREI EM QUE A DOUTRINA Ï
ARTICULADA DE FORMA CLARA E AMPLA COMO PRINCÓPIO CONSTITUCIONAL

,UA .OVA 3áO 0AULO    

(ANNA &ENICHEL 0ITKIN

NA ÎO ESTÉ DE ALGUMA FORMA ENCARNADA EM SEU GOVERNANTE

ASSIM COMO A )GREJA ESTÉ ENCARNADA EM #RISTO OU NO 0APA
DEPOIS $ELE %STA Ï UMA CONCEP ÎO MEDIEVAL E MÓSTICA O
2EI NÎO Ï APENAS A CABE A DO CORPO DA NA ÎO NEM APE
NAS O PROPRIETÉRIO DE TODO O REINO ELE Ï A COROA O REINO A
NA ÎO ! IDÏIA VAI ALÏM DA REPRESENTA ÎO OU DA SIMBOLIZA
 ÎO COMO NØS AGORA AS CONCEBEMOS E ENVOLVE UMA UNIDADE
MÓSTICA QUE hA ANÉLISE TEØRICA DIlCILMENTE PODE SEPARARv
! PALAVRA LATINA REPRAESENTARE PASSA GRADUALMENTE A SER UTI
LIZADA EM CONEXÎO COM ESSE CONJUNTO DE IDÏIAS %NTÎO Ì
MEDIDA QUE A AUTORIDADE DO 0ARLAMENTO CRESCE E SEU PAPEL
EM DECLARAR A LEI Ï RECONHECIDO MAIS AMPLAMENTE ESSA
POSI ÎO SIMBØLICA Ï ATRIBUÓDA CONJUNTAMENTE AO 2EI NO 0AR
LAMENTO COMO UM CORPO OU CORPORA ÎO ÞNICOS 7ILKIN
SON    "ROWN   (ATSCHEK   
!SSIM O 2EI NO 0ARLAMENTO QUE GOVERNA O REINO TAMBÏM Ï
VISTO COMO SEU EQUIVALENTE MÓSTICO OU ENCARNA ÎO
%SSAS IDÏIAS E DOUTRINAS VARIADAS CONVERGEM DE FORMA 
MUITO NATURAL / 2EI NO 0ARLAMENTO Ï O EQUIVALENTE MÓSTI
CO OU A ENCARNA ÎO DE TODO O REINO E TODOS QUE VIVEM NO
REINO DEVEM SER CONSIDERADOS PRESENTES NO 0ARLAMENTO /S
,ORDES OS BISPOS E O PRØPRIO 2EI ESTÎO PRESENTES EM PESSOA
OS #OMUNS COMO UM TODO COMO UMA ORDEM POR CERTO TEM
PO ESTÎO PRESENTES POR MEIO DE SEU GRUPO DE PROCURADORES
#HRIMES     &INALMENTE CONCEBE SE QUE TODO
CAVALEIRO OU BURGUÐS ATUA PARA TODAS AS PESSOAS COMUNS E
PARA O REINO TODO
5M BOM RESUMO DO ESTADO A QUE ESSAS IDÏIAS TINHAM
CHEGADO EM  PODE SER ENCONTRADO NO LIVRO $E REPUBLICA

 'IERKE  PARTE  CAPÓTULO   VER TAMBÏM DE MODO MAIS GERAL 'IERKE
  +ERN  PARTE   (AUCK   (INTZE     ,AGARDE
  ,EWIS  VOL )     VOL ))   +ANTOROWICZ  
 +ERN    #F #LARKE    QUE DIZ QUE A IDÏIA hRESISTE Ì ANÉLISEv
E 7OLFF    

,UA .OVA 3áO 0AULO    

 2EPRESENTA½áO PALAVRAS INSTITUI½µES E ID£IAS

!NGLORUM DE 3IR 4HOMAS 3MITH PUBLICADO NAQUELE ANO

! OBRA DE 3MITH TAMBÏM Ï UMA DAS PRIMEIRAS APLICA ÜES
CONHECIDAS DA PALAVRA INGLESA hREPRESENTv AO 0ARLAMENTO
3MITH UTILIZA A PALAVRA UMA VEZ SØ MAS A UTILIZA NUM PONTO
CRUCIAL AO ESCREVER SOBRE hO 0ARLAMENTO DA )NGLATERRA QUE
REPRESENTA E TEM O PODER DE TODO O REINO TANTO A CABE
 A QUANTO O CORPO 0OIS ENTENDE SE QUE TODO INGLÐS ESTÉ
PRESENTE ALI SEJA EM PESSOA SEJA POR PROCURA ÎO OU POR
MEIO DE DELEGADOS  E O CONSENTIMENTO DO 0ARLAMENTO
Ï CONSIDERADO COMO O CONSENTIMENTO DE TODOS OS HOMENSv
3MITH    3MITH AlRMA QUE O 0ARLAMENTO REPRESEN
TA TODO O REINO OU REPRESENTA O PODER DE TODO O REINO 
MAS ELE NÎO APLICA A PALAVRA AOS MEMBROS DO 0ARLAMENTO
OU ÌQUELES MEMBROS EM PARTICULAR QUE ESTÎO NO 0ARLAMEN
TO COMO PROCURADORES E DELEGADOS PARA OS #OMUNS %STE
PARECE SER O PADRÎO EM TODAS AS PRIMEIRAS APLICA ÜES DA
PALAVRA ÌS INSTITUI ÜES PARLAMENTARES DA )NGLATERRA Ï O 0AR
 LAMENTO COMO UM TODO FREQàENTEMENTE INCLUINDO O 2EI
QUE REPRESENTA O REINO TODO
1UASE MEIO SÏCULO SE PASSA DEPOIS DA OBRA DE 3MITH
ATÏ QUE SE DIGA NOVAMENTE QUE O 0ARLAMENTO hREPRESENTAv
MAS NESSE ÓNTERIM COME A UM mORESCIMENTO NOTÉVEL DE SIG
NIlCADOS E FORMAS NESSA FAMÓLIA DE TERMOS 0ARTICULARMEN
TE NO SEGUNDO QUARTIL DO SÏCULO 86)) A FAMÓLIA hREPRESENTv
GANHA CONOTA ÎO POLÓTICA SEM DÞVIDA SOB O ESTÓMULO DA
PANmETAGEM E DO DEBATE POLÓTICO QUE PRECEDEU ACOMPA
NHOU E SUCEDEU A 'UERRA #IVIL -AS O mORESCIMENTO NÎO
Ï DE FORMA ALGUMA CONlNADO Ì POLÓTICA .O PERÓODO QUE
VAI DA OBRA DE 3MITH ATÏ A 2EVOLU ÎO 'LORIOSA O INGLÐS SE
ENRIQUECE COM OS TERMOS hREPRESENTATORv   hREPRESENTANTv
  hREPRESENTEEv   hREPRESENTANCEv   hREPRESENTA
TORYv   hREPRESENTATIVERv   hREPRESENTAMENv  

 / TRABALHO FOI CONCLUÓDO DE FATO EM 

,UA .OVA 3áO 0AULO    

(ANNA &ENICHEL 0ITKIN

ALÏM DE MUITOS SIGNIlCADOS NOVOS PARA AS PALAVRAS DESSA

FAMÓLIA QUE JÉ EXISTIAM /BVIAMENTE MUITAS DESSAS INOVA
 ÜES NÎO FORAM MANTIDAS NO INGLÐS MODERNO E ALGUMAS
DELAS NÎO PERDURARAM ALÏM DO SÏCULO 86)) .ÎO OBSTANTE
A POLITIZA ÎO DA IDÏIA DE REPRESENTA ÎO PARECE TER OCORRIDO
CONTRA O PANO DE FUNDO DE UMA EXPANSÎO GERAL E DA mUIDEZ
NESSA REGIÎO CONCEITUAL
! EVIDÐNCIA ETIMOLØGICA NÎO Ï INTEIRAMENTE CLARA MAS
SUGERE QUE TODA A FAMÓLIA DE TERMOS PARECE TER SIDO APLI
CADA PRIMEIRAMENTE AO 0ARLAMENTO COMO UM TODO OU AOS
#OMUNS COMO UM GRUPO % OS SIGNIlCADOS ESTÎO OBVIA
MENTE EM TRANSI ÎO DO ANTIGO hPÙR SE EM LUGAR DE OUTROSv
PELA VIA DA SUBSTITUI ÎO PARA ALGO COMO hATUAR PARA OUTROSv
/S TERMOS PARECEM SER UTILIZADOS PRIMEIRAMENTE COMO
UMA EXPRESSÎO DE n E COMO UMA DEMANDA POR n AUTORI
DADE PODER E PRESTÓGIO 1UE OS ,ORDES lQUEM CIENTES OS
#OMUNS REPRESENTAM O REINO TODO 1UE O 2EI lQUE CIENTE
O 0ARLAMENTO REPRESENTA O REINO %M NENHUM MOMENTO 
DURANTE ESSE PERÓODO TAIS PALAVRAS SÎO USADAS PARA EXPRESSAR
A RELA ÎO DE UM MEMBRO INDIVIDUAL DOS #OMUNS COM SUA
BASE PARTICULAR SEU DEVER DE OBEDECER AOS DESEJOS DAQUELES
QUE REPRESENTA SEU PODER DE COMPROMETÐ LOS COM DECISÜES
TOMADAS OU QUALQUER COISA DO TIPO %XISTE Ï CLARO A IDÏIA
DE QUE OS MEMBROS DO 0ARLAMENTO SÎO DELEGADOS OU AGEN
TES DE SUAS COMUNIDADES MAS ELA NÎO Ï EXPRESSA PELO TERMO
hREPRESENTA ÎOv
! MAIS ANTIGA APLICA ÎO QUE CONHE O DO SUBSTANTIVO
hREPRESENTANTEv A UM MEMBRO DO 0ARLAMENTO OCORRE EM

 #HISHOLM     (INTZE     !LGUNS ESCRITORES EN
TRETANTO ARGUMENTAM QUE O TERMO hREPRESENTA ÎOv FOI APLICADO EM PRIMEIRO LU
GAR ÌS ATIVIDADES DE DELEGADOS E AGENTES EM SEGUIDA AOS MEMBROS INDIVIDUAIS DO
0ARLAMENTO Ì MEDIDA QUE ERAM CONCEBIDOS COMO AGENTES E APENAS DE FORMA
DERIVADA AO 0ARLAMENTO COMO UM TODO 6ER ESPECIALMENTE (ERMENS   
,EWIS     4ALVEZ ESSAS VISÜES SE BASEIEM EM CERTA CONFUSÎO ENTRE O USO
DA PALAVRA LATINA E DA PALAVRA INGLESA NESSE PERÓODO

,UA .OVA 3áO 0AULO    

 2EPRESENTA½áO PALAVRAS INSTITUI½µES E ID£IAS

 QUANDO )SAAC 0ENNINGTON O *OVEM ESCREVE h/ DIREI

TO FUNDAMENTAL SEGURAN A E LIBERDADE DO 0OVO QUE RADI
CA NO PRØPRIO 0OVO E DE FORMA DERIVADA NO 0ARLAMENTO
NOS SUBSTITUTOS OU NOS REPRESENTANTES DO POVOv CITADO POR
#HISHOLM    GRIFO MEU  / SUBSTANTIVO Ï APLI
CADO DESTE MODO COM FREQàÐNCIA CRESCENTE NOS PARLAMEN
TOS DO 0ROTETORADO ATÏ QUE lNALMENTE ESTE SE TORNA O PRIN
CIPAL SIGNIlCADO DO SUBSTANTIVO E VÉRIOS TERMOS ALTERNATIVOS
SE TORNAM OBSOLETOS
-AS  TAMBÏM Ï O ANO EM QUE (OBBES PUBLICOU
O ,EVIATHAN O PRIMEIRO EXAME DA IDÏIA DE REPRESENTA ÎO
NA TEORIA POLÓTICA $UAS VEZES ANTES EM  E EM 
(OBBES TINHA CONCLUÓDO ARGUMENTOS SEMELHANTES ÌQUELES
DO ,EVIATHAN DERIVANDO A SOBERANIA E A OBRIGA ÎO POLÓTICA
DE UM CONTRATO SOCIAL CELEBRADO NUM ESTADO DE NATUREZA
ANTERIOR $E ALGUMA MANEIRA NA DÏCADA SEGUINTE E EM
MEIO Ì TURBULÐNCIA SEMÊNTICA NA FAMÓLIA hREPRESENT v (OB
 BES VISLUMBROU UMA FORMA BRILHANTE DE APLICAR A PALAVRA
hREPRESENTA ÎOv AO SEU ARGUMENTO
.O ,EVIATHAN (OBBES DElNE A REPRESENTA ÎO EM TER
MOS DOS ASPECTOS FORMAIS DA AGÐNCIA LEGAL ESPECIALMENTE
EM TERMOS DE AUTORIZA ÎO UM REPRESENTANTE Ï ALGUÏM QUE
RECEBE AUTORIDADE PARA AGIR POR OUTRO QUEM lCA ENTÎO
VINCULADO PELA A ÎO DO REPRESENTANTE COMO SE TIVESSE SIDO
A SUA PRØPRIA ! REPRESENTA ÎO PODE SER hLIMITADAv SENDO
AUTORIZADAS APENAS ALGUMAS A ÜES ESPECÓlCAS SOB RESTRI ÜES
ESPECÓlCAS OU PODE SER hILIMITADAv / ÞLTIMO TIPO DÉ LUGAR
Ì SOBERANIA

 $E ACORDO COM O /XFORD %NGLISH $ICTIONARY NENHUM TERMO ALTERNATIVO SOBREVIVE
AO SÏCULO 86)) ³ CLARO NO ENTANTO QUE A FALTA DE EXEMPLOS POSTERIORES NO DICIO
NÉRIO NÎO Ï UMA PROVA 0ARA EXEMPLOS DO NOVO USO DO TERMO NOS PARLAMENTOS DO
0ROTETORADO E DEPOIS VER "ROWN   %MDEN   
 4HE %LEMENTS OF ,AW CONCLUÓDO EM  NÎO FOI PUBLICADO ATÏ  $E CIVE
CONCLUÓDO EM  FOI PUBLICADO PELA PRIMEIRA VEZ EM LATIM E NÎO APARECEU EM
INGLÐS ATÏ  ANO DA PUBLICA ÎO DE ,EVIATHAN

,UA .OVA 3áO 0AULO    

(ANNA &ENICHEL 0ITKIN

h$IZ SE QUE UMA 2EPÞBLICA #OMMONWEALTH SE INSTITUIU

QUANDO UMA MULTIDÎO DE HOMENS CONCORDA E PACTUA CADA
UM COM O OUTRO QUE DETERMINADO HOMEM OU ASSEMBLÏIA DE
HOMENS DEVE RECEBER DA MAIOR PARTE O DIREITO DE APRESENTAR
A PESSOA DE TODOS ELES ISTO Ï DE SER SEU REPRESENTANTE TODOS
;= DEVEM AUTORIZAR TODAS AS A ÜES E JULGAMENTOS DAQUELE
HOMEM OU ASSEMBLÏIA DE HOMENS COMO SE FOSSEM SEUS
PRØPRIOSv (OBBES   VOL )))  

%SSA A ÎO SOLDA A MULTIDÎO DE INDIVÓDUOS EM UM ÞNICO E

DURADOURO TODO hA PESSOA DE TODOSv / SOBERANO REPRESEN
TA AQUELA PESSOA SINGULAR PÞBLICA NA VERDADE Ï PORQUE ELE
A REPRESENTA QUE ELA PODE SER CONSIDERADA UMA UNIDADE
0ELA DElNI ÎO FORMALISTA DE (OBBES AO SER AUTORIZADO
O REPRESENTANTE ADQUIRE NOVOS DIREITOS E PODERES O REPRE
SENTADO ADQUIRE APENAS NOVAS OBRIGA ÜES -AS Ì MEDIDA
QUE O TERMO SE APLICAVA Ì AGÐNCIA INDIVIDUAL NO USO COMUM
DAQUELE TEMPO ELE CERTAMENTE JÉ INCLUÓA IMPLICA ÜES 
DE ALGUMAS OBRIGA ÜES OU PADRÜES RESTRINGINDO O QUE O
REPRESENTANTE COMO TAL DEVERIA FAZER E COMO A ATIVIDADE DE
REPRESENTAR DEVERIA SER CONDUZIDA .A VERDADE APESAR DE SUA
DElNI ÎO FORMALISTA O PRØPRIO (OBBES OCASIONALMENTE USA
VA A PALAVRA NESSA ACEP ÎO COMUM !SSIM A DESPEITO DO FATO
DE CONSCIENTEMENTE PRETENDER ESSE EFEITO SEU ARGUMENTO
POLÓTICO SOBRE A SOBERANIA EXPLORA A DISCREPÊNCIA ENTRE SUA
DElNI ÎO FORMAL E O USO COMUM !O CHAMAR O SOBERANO DE
REPRESENTANTE (OBBES CONSTANTEMENTE SUGERE QUE O SOBE
RANO FARÉ O QUE SE ESPERA QUE OS REPRESENTANTES FA AM NÎO
APENAS O QUE LHE SATISFAZ .O ENTANTO A DElNI ÎO FORMAL
ASSEGURA QUE ESSA EXPECTATIVA NUNCA PODE SER INVOCADA PARA
CRITICAR O SOBERANO OU RESISTIR A ELE POR NÎO REPRESENTAR SEUS
SÞDITOS COMO DEVERIA .A VERDADE NA DElNI ÎO EXPLÓCITA
NÎO EXISTE ALGO COMO UM NÎO REPRESENTAR COMO SE DEVERIA
%MBORA O DESENVOLVIMENTO ETIMOLØGICO DO CONCEITO
MODERNO DE REPRESENTA ÎO AO MENOS EM SEUS ASPECTOS POLITI

,UA .OVA 3áO 0AULO    

 2EPRESENTA½áO PALAVRAS INSTITUI½µES E ID£IAS

CAMENTE SIGNIlCATIVOS ESTIVESSE ESSENCIALMENTE ACABADO ANTES

DO lNAL DO SÏCULO 86)) SEU DESENVOLVIMENTO NA TEORIA POLÓ
TICA MAL TINHA COME ADO .A TEORIA POLÓTICA SUA ELABORA ÎO
CONTINUOU CONTRA O PANO DE FUNDO DAS GRANDES REVOLU ÜES
DEMOCRÉTICAS DO lNAL DO SÏCULO 86))) E DEPOIS DAS PROLONGA
DAS LUTAS POLÓTICAS E INSTITUCIONAIS DO SÏCULO 8)8 O SUFRÉGIO A
DIVISÎO EM DISTRITOS E A PROPORCIONALIDADE OS PARTIDOS POLÓTI
COS E OS INTERESSES E POLÓTICAS A RELA ÎO ENTRE AS FUN ÜES LEGIS
LATIVAS E EXECUTIVAS E AS INSTITUI ÜES LEGISLATIVAS E EXECUTIVAS
%SSAS LUTAS POLÓTICAS PRECIPITARAM UM CORPO CONSIDERÉVEL DE
LITERATURA SISTEMATIZADA DE TEMPOS EM TEMPOS ENRIQUECIDA
E REDIRECIONADA PELA TEORIA POLÓTICA $ESSE MATERIAL COLOSSAL
APENAS DUAS QUESTÜES CONCEITUAIS INTER RELACIONADAS PODEM
SER DISCUTIDAS AQUI A hPOLÐMICA SOBRE O MANDATO E A INDEPEN
DÐNCIAv E A RELA ÎO ENTRE A REPRESENTA ÎO E A DEMOCRACIA
! hPOLÐMICA SOBRE O MANDATO E A INDEPENDÐNCIAv Ï UM
DAQUELES DEBATES TEØRICOS INlNDÉVEIS QUE NUNCA PARECEM
 SE RESOLVER NÎO IMPORTA QUANTOS PENSADORES TOMEM POSI
 ÎO EM UM LADO OU NO OUTRO %LE PODE SER SINTETIZADO NESSA
ESCOLHA DICOTÙMICA UM REPRESENTANTE DEVE FAZER O QUE SEUS
ELEITORES QUEREM OU O QUE ELE ACHA MELHOR ! DISCUSSÎO NAS
CE DO PARADOXO INERENTE AO PRØPRIO SIGNIlCADO DA REPRE
SENTA ÎO TORNAR PRESENTE DE ALGUMA FORMA O QUE APESAR DIS
SO NÎO ESTÉ LITERALMENTE PRESENTE -AS NA TEORIA POLÓTICA O
PARADOXO Ï RECOBERTO POR VÉRIAS PREOCUPA ÜES SUBSTANTIVAS
A RELA ÎO ENTRE OS REPRESENTANTES NA LEGISLATURA O PAPEL DOS
PARTIDOS POLÓTICOS A MEDIDA EM QUE OS INTERESSES LOCAIS E
PARCIAIS SE ENCAIXAM NO BEM NACIONAL A FORMA PELA QUAL A
DELIBERA ÎO SE RELACIONA COM O VOTO E AMBAS SE RELACIONAM
COM O EXERCÓCIO DO GOVERNO ETC
3EM DÞVIDA O MAIS FAMOSO PORTA VOZ TEØRICO DAQUELES
QUE NA POLÐMICA DEFENDEM A hINDEPENDÐNCIAv Ï %DMUND
"URKE CUJAS PERSPECTIVAS COMPLEXAS E ÌS VEZES INCONSISTEN
TES SÎO RESUMIDAS NO DISCURSO PARA SEUS PRØPRIOS ELEITORES
EM "RISTOL AOS QUAIS DISSE

,UA .OVA 3áO 0AULO    

(ANNA &ENICHEL 0ITKIN

h/ 0ARLAMENTO NÎO Ï UM CONGRESSO FORMADO POR

EMBAIXADORES DE INTERESSES DIFERENTES E HOSTIS QUE CADA
UM DEVE SUSTENTAR COMO AGENTE E ADVOGADO CONTRA OUTROS
AGENTES E ADVOGADOS / 0ARLAMENTO Ï UMA ASSEMBLÏIA
DELIBERATIVA DA NA ÎO COM UM INTERESSE O INTERESSE DO TODO
n ONDE OS PRECONCEITOS LOCAIS NÎO DEVEM SERVIR DE GUIA
MAS SIM O BEM GERAL QUE RESULTA DO JUÓZO GERAL DO TODO ³
VERDADE QUE OS SENHORES ESCOLHEM UM MEMBRO MAS ELE
UMA VEZ ESCOLHIDO NÎO Ï UM MEMBRO DE "RISTOL Ï UM
MEMBRO DO 0ARLAMENTOv "URKE C ;= 

5MA VEZ QUE A RELA ÎO DE CADA PARLAMENTAR Ï COM A

NA ÎO COMO UM TODO ELE NÎO SE ENCONTRA NUMA RELA ÎO
ESPECIAL COM SEU ELEITORADO ELE REPRESENTA A NA ÎO NÎO
AQUELES QUE O ELEGERAM
%STA POSI ÎO ESTÉ DE ACORDO COM O ENTENDIMENTO
MAIS GERAL DE "URKE DE QUE O GOVERNO Ï UM lDUCIÉRIO
TRUSTEESHIP  

h/ 2EI Ï UM REPRESENTANTE DO 0OVO ASSIM TAMBÏM SÎO OS

LORDES ASSIM SÎO OS JUÓZES %LES SÎO TODOS lDUCIÉRIOS DO
0OVO ASSIM COMO OS #OMUNS POIS NENHUM PODER Ï DADO
PARA O BEM EXCLUSIVO DAQUELE QUE O RECEBEv "URKE B
;=  

! CONSIDERA ÎO MAIS IMPORTANTE Ï QUE OS GOVERNANTES

DEVEM SER VIRTUOSOS E SÉBIOS INDEPENDENTE DA FORMA COMO
SÎO ESCOLHIDOS -AS A ÞNICA FORMA CONlÉVEL DE PRODUZIR TAL
LIDERAN A ACREDITA "URKE Ï O COMPLEXO SISTEMA TRADICIO
NAL DE FORMA ÎO EDUCA ÎO E DESENVOLVIMENTO DE CARÉTER
QUE ELE ASSOCIA COM UMA hARISTOCRACIA NATURALv .ESSA VISÎO
SOBRE O GOVERNO INTERPRETA ÜES MAIS COMUNS SOBRE A REPRE

 0ITKIN   E N

,UA .OVA 3áO 0AULO    

 2EPRESENTA½áO PALAVRAS INSTITUI½µES E ID£IAS

SENTA ÎO n A ELEI ÎO A PRØPRIA EXISTÐNCIA DA #ÊMARA DOS

#OMUNS n NÎO PARECEM TER LUGAR
-AS ESSA NÎO Ï DE FORMA ALGUMA A TOTALIDADE DA TEORIA
DE "URKE SOBRE A REPRESENTA ÎO %LE APESAR DE TUDO ATRI
BUI Ì #ÊMARA DOS #OMUNS UM PAPEL ESPECIAL DEFENDE PAR
LAMENTARES ELEITOS DEFENDE EM CERTA MEDIDA A REFORMA
PARLAMENTAR E A EXTENSÎO DO SUFRÉGIO E APØIA A QUEIXA DAS
COLÙNIAS AMERICANAS DE QUE ERAM OPRIMIDAS PORQUE ERAM
EXCLUÓDAS DA REPRESENTA ÎO h! VIRTUDE O ESPÓRITO E A ESSÐN
CIA DA #ÊMARA DOS #OMUNSv DIZ "URKE hCONSISTE EM SER
CAPAZ DE SER A CLARA IMAGEM DOS SENTIMENTOS DA NA ÎOv 3UA
TAREFA NÎO Ï TANTO A DE GOVERNAR QUANTO A DE CONTROLAR O
GOVERNO EM NOME DO 0OVO h%LA NÎO FOI CRIADA PARA SER UM
CONTROLE SOBRE O 0OVO ;= MAS UM CONTROLE PARA O 0OVOv
% ELA NÎO PODE EXERCER ESSA FUN ÎO CONTROLADORA A NÎO SER
QUE SEUS MEMBROS hSEJAM ELES MESMOS CONTROLADOS POR SEUS
ELEITORESv "URKE B ;= 
 "URKE DISTINGUE ENTRE O QUE CHAMA DE REPRESENTA ÎO
hVIRTUALv E hEFETIVAv ! REPRESENTA ÎO EFETIVA SIGNIlCA TER VOZ
DE FATO NA ESCOLHA DO REPRESENTANTE ! VIRTUAL SIGNIlCA

hUMA COMUNHÎO DE INTERESSES E UMA SIMPATIA DE

SENTIMENTOS E DESEJOS ENTRE AQUELES QUE AGEM EM NOME
DE UMA IMAGEM QUALQUER DO 0OVO E O 0OVO EM CUJO NOME
ELES ATUAM AINDA QUE OS lDUCIÉRIOS NÎO SEJAM EFETIVAMENTE
ESCOLHIDOS POR ELESv "URKE F ;= 

%MBORA A DOUTRINA DA REPRESENTA ÎO VIRTUAL POSSA SER

UTILIZADA PARA COMBATER A REFORMA ELEITORAL OU AMPLIA ÜES
DO SUFRÉGIO O PRØPRIO "URKE A UTILIZAVA DA FORMA CONTRÉRIA
PARA APOIAR A EXTENSÎO DO SUFRÉGIO PARA OS CATØLICOS IRLANDE
SES QUE SEGUNDO ELE NÎO ERAM REPRESENTADOS NEM VIRTUAL
MENTE NEM EFETIVAMENTE UMA VEZ QUE AQUELES QUE DIZIAM
REPRESENTÉ LOS NÎO COMPARTILHAVAM NEM SEUS INTERESSES NEM
SEUS SENTIMENTOS E DESEJOS /NDE QUER QUE VISSE QUEIXAS REAIS

,UA .OVA 3áO 0AULO    

(ANNA &ENICHEL 0ITKIN

E PRÉTICAS SEM ATENDIMENTO "URKE APOIAVA A REFORMA ELEITO

RAL MAS SE OPUNHA A EXTENSÜES DO SUFRÉGIO BASEADAS APENAS
EM ALGUM PRINCÓPIO ABSTRATO OU NO hDIREITO NATURALv
"URKE NÎO PENSA EM hINTERESSESv COMO ALGO PESSOAL
E MUTÉVEL COMO UMA QUESTÎO DE ESCOLHA INDIVIDUAL %LE
PENSA EM INTERESSES RELATIVAMENTE POUCO NUMEROSOS EM
INTERESSES AMPLOS lXOS E OBJETIVOS QUE JUNTOS FORMAM O
BEM ESTAR DO TODO %SSES INTERESSES SÎO EM GRANDE MEDIDA
ECONÙMICOS E SÎO ASSOCIADOS A LOCALIDADES ESPECÓlCAS CUJOS
MEIOS DE VIDA ELES CARACTERIZAM %LE FALA DE UM INTERESSE
MERCANTIL DE UM INTERESSE AGRÓCOLA DE UM INTERESSE PRO
lSSIONAL MAS TAMBÏM RECONHECE UM CLARO INTERESSE DOS
CATØLICOS IRLANDESES COMO GRUPO  5MA LOCALIDADE hCOMPAR
TILHAv OU hPARTICIPA DEv TAL INTERESSE NENHUMA LOCALIDADE
OU INDIVÓDUO hTEMv UM INTERESSE
/ REPRESENTANTE Ï SEM DÞVIDA UM PORTA VOZ DO INTE
RESSE DO SEU DISTRITO POR EXEMPLO DO INTERESSE MERCANTIL
SE ELE REPRESENTA "RISTOL -AS ISSO NÎO SIGNIlCA QUE ELE PRE 
CISA CONSULTAR O POVO DE "RISTOL NEM QUE SEUS VOTOS PRE
CISAM FAVORECER "RISTOL EM DETRIMENTO DA 'RÎ "RETANHA !
CONSULTA NÎO Ï NECESSÉRIA PORQUE OS INTERESSES SÎO OBJETIVOS
E COMPLETAMENTE DIFERENTES DAS OPINIÜES / REPRESENTANTE
DEVE A SEUS ELEITORES hDEVO ÎO AOS SEUS INTERESSES ANTES QUE
Ì SUA OPINIÎOv $E MODO GERAL AS PESSOAS SABEM QUANDO
ALGO VAI MAL EM SUAS VIDAS DE FORMA QUE AS INFORMA ÜES
SOBRE SUAS QUEIXAS E NECESSIDADES DEVEM SER TRANSMITIDAS
POR UM REPRESENTANTE QUE SEJA SIMPÉTICO AOS SEUS PROBLE
MAS NO ENTANTO QUANTO ÌS CAUSAS E SOLU ÜES AS PESSOAS SÎO
IRREMEDIAVELMENTE IGNORANTES
!S CRIATURAS MAIS POBRES IGNORANTES E DESINFORMADAS DA
TERRA SÎO OS JUÓZES DE UMA OPRESSÎO PRÉTICA ³ UMA QUESTÎO

 #ANAVAN    6EJA TAMBÏM 0ARKIN    E O DISCURSO DE "URKE
h3PEECH AT THE #ONCLUSION OF THE 0OLLv CITADO EM (OGAN   

,UA .OVA 3áO 0AULO    

 2EPRESENTA½áO PALAVRAS INSTITUI½µES E ID£IAS

DE SENTIMENTO E COMO ESSAS PESSOAS GERALMENTE SENTIRAM A

MAIOR PARTE DAQUELA OPRESSÎO E NÎO SÎO DE UMA SENSIBILIDA
DE DEMASIADO DELICADA ESSAS PESSOAS SÎO OS MELHORES JUÓZES
-AS QUANTO Ì CAUSA REAL OU AO REMÏDIO ADEQUADO ELAS NUNCA
DEVEM SER CONSULTADAS
4AMPOUCO O REPRESENTANTE Ï UM AGENTE DO INTERESSE
PARTICULAR NO QUAL SEU DISTRITO PARTICIPA UMA VEZ QUE A TAREFA
REAL DA LEGISLATURA Ï A DELIBERA ÎO E NÎO O VOTO /S GRANDES
E VERDADEIROS INTERESSES DA NA ÎO EM PRINCÓPIO SE ENCAIXAM
Ï PAPEL DOS ESTADISTAS SÉBIOS E VIRTUOSOS DESCOBRIR COMO SE
ENCAIXAM COMO AS QUESTÜES EXISTENTES PODEM SER MAIS BEM
RESOLVIDAS 1UANDO TERMINAREM DE DELIBERAR O RESULTADO
DIlCILMENTE EXIGIRÉ O VOTO / GOVERNO Ï UMA QUESTÎO DE
RAZÎO NÎO DE VONTADE DE TAREFAS E NÎO DE ARITMÏTICA
"URKE TAMBÏM RECONHECE A EXISTÐNCIA DE UMA INTERPRE
TA ÎO COMPLETAMENTE DIFERENTE DA REPRESENTA ÎO QUE ELE
CHAMA DE hREPRESENTA ÎO PESSOALv A REPRESENTA ÎO DE CADA
 PESSOA INDIVIDUAL POR MEIO DO SUFRÉGIO UNIVERSAL EM DISTRI
TOS ELEITORAIS COM BASE NA POPULA ÎO "URKE D ;=
  "URKE REJEITA ENFATICAMENTE ESSA INTERPRETA ÎO COMO
UMA CRIATURA DA ESPECULA ÎO lLOSØlCA ABSTRATA FUNDADA NA
IDÏIA DE DIREITOS NATURAIS
-AS A IDÏIA DE REPRESENTA ÎO PESSOAL TRIUNFARIA SOBRE A
IDÏIA BURKEANA DE REPRESENTA ÎO DE INTERESSES lXOS MESMO
NO TEMPO DE "URKE OS TEØRICOS DO LIBERALISMO NOS DOIS LADOS
DO !TLÊNTICO ESTAVAM ARTICULANDO UMA TEORIA DA REPRESENTA
 ÎO DE PESSOAS QUE TÐM INTERESSES .A !MÏRICA REPRESENTA
 ÎO ERA CLARAMENTE REPRESENTA ÎO DE PESSOAS E OS INTERESSES
TORNARAM SE UM MAL INEVITÉVEL QUE DEVERIA SER DOMESTICADO
POR UM GOVERNO BEM CONSTRUÓDO .A )NGLATERRA O UTILITARIS
MO NÎO APENAS FAVORECIA A REPRESENTA ÎO DE PESSOAS COMO
FAZIA DO INTERESSE UM CONCEITO CADA VEZ MAIS PESSOAL

 "URKE F    6EJA TAMBÏM "URKE B  G  E
  4AMBÏM "URKE  ;=  'IBBONS    0ARKIN   

,UA .OVA 3áO 0AULO    

(ANNA &ENICHEL 0ITKIN

!LEXANDER (AMILTON *OHN *AY E *AMES -ADISON NOS !RTI

GOS &EDERALISTAS APRESENTAM O GOVERNO REPRESENTATIVO COMO
UM DISPOSITIVO ADOTADO NO LUGAR DA DEMOCRACIA DIRETA POR
QUE SERIA IMPOSSÓVEL REUNIR UM GRANDE NÞMERO DE PESSOAS
EM UM ÞNICO LUGAR ! REPRESENTA ÎO Ï ASSIM UM hSUBSTITUTO
PARA O ENCONTRO PESSOAL DOS CIDADÎOSv -AS ELES NÎO A CON
SIDERAM UM SUBSTITUTO MENOR NA VERDADE ELA PROMETE POS
SIBILIDADES SEM PRECEDENTES PARA O GOVERNO DA !MÏRICA
0ARA OS AUTORES DE / &EDERALISTA O CONCEITO DE INTERES
SE Ï MUITO MAIS PLURAL E INSTÉVEL DO QUE PARA "URKE E Ï
ESSENCIALMENTE PEJORATIVO )NTERESSES SÎO IDENTIlCADOS COM
hFAC ÎOv E SÎO UM MAL %MBORA -ADISON RECONHECESSE UM
hINTERESSE AGRÉRIOv E UM hINTERESSE MANUFATUREIROv ELES
PODERIAM SER SUBDIVIDIDOS QUASE INDElNIDAMENTE E OS
AGRUPAMENTOS ECONÙMICOS RESULTANTES SE ENTRECRUZAVAM
COM OUTROS AGRUPAMENTOS hFUNDADOS EM ACIDENTAIS DIFE
REN AS POLÓTICAS RELIGIOSAS DE OPINIÎO OU NA LIGA ÎO PESSOAL
COM OS LÓDERESv -ADISON  ;=    /S INTERES 
SES SÎO ALGO QUE AS PESSOAS hSENTEMv E SÎO TÎO VARIÉVEIS E
MUTANTES QUANTO O SENTIMENTO QUE Ï FUNDAMENTALMENTE
SUBJETIVO (AMILTON -ADISON E *AY  NO   
.O ENTANTO / &EDERALISTA TAMBÏM ADMITE A EXISTÐNCIA
DE ALGO MAIOR E MAIS OBJETIVO hO BEM PÞBLICOv (AMILTON
-ADISON E *AY  NO   VEJA TAMBÏM NO    !
REPRESENTA ÎO Ï SUPERIOR Ì DEMOCRACIA DIRETA PRECISAMEN
TE PORQUE PODE ASSEGURAR O BEM PÞBLICO SEM A DISTRA ÎO
DE VÉRIOS INTERESSES PARTICULARES CONmITANTES OU hFAC ÜESv
5MA FAC ÎO Ï

hUMA QUANTIDADE DE CIDADÎOS QUE PODE CONSTITUIR A MAIORIA

OU A MINORIA DO TODO QUE SÎO UNIDOS E ATUAM POR ALGUM
IMPULSO COMUM DE PAIXÎO OU DE INTERESSE CONTRÉRIO AOS

 (AMILTON -ADISON E *AY  NO    /S JORNAIS APARECERAM ORIGINAL
MENTE EM  E 

,UA .OVA 3áO 0AULO    

 2EPRESENTA½áO PALAVRAS INSTITUI½µES E ID£IAS

DIREITOS DOS OUTROS CIDADÎOS OU AO INTERESSE PERMANENTE E

AGREGADO DA COMUNIDADEv (AMILTON -ADISON E *AY 
NO  

5MA REPÞBLICA OU GOVERNO FUNDAMENTADO NA REPRESEN

TA ÎO hPROMETE A CURAv PARA OS MALES DA FAC ÎO
%M PRIMEIRO LUGAR A PRØPRIA REPRESENTA ÎO FUNCIONA
COMO UMA ESPÏCIE DE lLTRO PARA RElNAR E AMPLIAR AS PERS
PECTIVAS DO PÞBLICO AO PASSÉ LAS POR UM CORPO ELEITO DE
CIDADÎOS CUJA SABEDORIA PODE DISCERNIR MELHOR OS VERDADEI
ROS INTERESSES DE SEU PAÓS E CUJO PATRIOTISMO E AMOR PELA
JUSTI A SERÎO MENOS SUSCETÓVEIS A SACRIlCÉ LA EM NOME DE
CONSIDERA ÜES TEMPORÉRIAS OU PARCIAIS (AMILTON -ADISON
E *AY  NO  
)SSO PARECE BURKEANO MAS -ADISON NÎO TEM NA VERDA
DE MUITA CONlAN A NESSE MECANISMO h.EM SEMPRE ESTA
DISTAS ESCLARECIDOS ESTARÎO NO COMANDOv (AMILTON -ADI
 SON E *AY  NO    -UITO MAIS PROMISSOR Ï O FATO DA
REPRESENTA ÎO TORNAR POSSÓVEL UMA REPÞBLICA GRANDE .UMA
REPÞBLICA GRANDE OS INTERESSES SERÎO MÞLTIPLOS E DIVERSOS
PORTANTO SERÉ MENOS PROVÉVEL A COMBINA ÎO DE INTERESSES
PARA UMA EFETIVA A ÎO FACCIOSA
!MPLIE A ESFERA E TERÉ UMA MAIOR VARIEDADE DE PARTIDOS
E INTERESSES TORNARÉ MENOS PROVÉVEL QUE A MAIORIA TENHA
UM MOTIVO COMUM PARA INVADIR OS DIREITOS DOS OUTROS CIDA
DÎOS OU SE UM TAL MOTIVO COMUM EXISTIR SERÉ MAIS DIFÓCIL
PARA AQUELES QUE O SENTEM DESCOBRIR SUA PRØPRIA FOR A E
AGIR EM CONCORDÊNCIA
0ARA -ADISON O PERIGO RESIDE NA A ÎO POLÓTICA E A SAL
VAGUARDA SE ENCONTRA NO EMPATE DE FOR AS /S INTERESSES

 (AMILTON -ADISON E *AY  NO    / MESMO ARGUMENTO Ï FEITO NOS
NOS   E  P    E NUM DISCURSO DE -ADISON EM  DE JUNHO DE
 CITADO EM 0ADOVER   E EM &ARRAND     #F A INTERPRE
TA ÎO DE 0ADOVER   E 2IEMER   

,UA .OVA 3áO 0AULO    

(ANNA &ENICHEL 0ITKIN

DAS FAC ÜES DEVEM SER hROMPIDOSv hCONTROLADOSv E hEQUI

LIBRADOSv UNS CONTRA OS OUTROS PARA PRODUZIR hESTABILIDADEv
"EER   0ADOVER   $E 'RAZIA   
  .OS RAROS MOMENTOS EM QUE SE REQUER A A ÎO PÞBLICA
-ADISON ADMITE QUE NÎO HAVERÉ DIlCULDADE EM ASSEGURAR
UMA MAIORIA SUBSTANTIVA PARA APOIÉ LA ! REPRESENTA ÎO NÎO
APENAS TORNA POSSÓVEL UMA GRANDE REPÞBLICA MAS Ï TAM
BÏM UM MEIO DE TRAZER CONmITOS SOCIAIS PERIGOSOS PARA UM
FØRUM CENTRAL ÞNICO NO QUAL PODEM SER CONTROLADOS E TOR
NADOS INOFENSIVOS PELO EQUILÓBRIO / EQUILÓBRIO NECESSÉRIO
ACONTECERÉ APENAS SE CADA REPRESENTANTE BUSCAR DE FATO OS
INTERESSES DOS SEUS ELEITORES
/ CONCEITO DE INTERESSE DOS AUTORES UTILITARISTAS Ï AIN
DA MAIS SUBJETIVO E EM ÞLTIMA INSTÊNCIA PESSOAL PARA CADA
INDIVÓDUO $E DIVERSAS MANEIRAS OS UTILITARISTAS ARGUMEN
TAM QUE TODO MUNDO SEMPRE Ï OU PELO MENOS A MAIOR
PARTE DAS PESSOAS NORMALMENTE Ï MOTIVADA PELO INTERESSE
PRØPRIO E QUE ASSIM SEGUNDO "ENTHAM hNINGUÏM SABE 
O QUE Ï DO SEU INTERESSE TÎO BEM QUANTO VOCÐ MESMOv 
3EGUE DISSO QUE CADA INDIVÓDUO Ï O MELHOR GUARDIÎO DO SEU
PRØPRIO INTERESSE SEJA PORQUE OS OUTROS SÎO MUITO EGOÓSTAS
PARA DEFENDÐ LO SEJA PORQUE NÎO PODEM CONHECÐ LO
)SSO PARECE TORNAR IMPOSSÓVEL A REPRESENTA ÎO MAS ESSA
NÎO Ï NA VERDADE A CONCLUSÎO A QUE CHEGAM OS UTILITARIS
TAS 4ODOS ELES RECONHECEM A EXISTÐNCIA DE UM INTERESSE
hCOMUMv hUNIVERSALv OU hGERALv O BEM DE TODA A SOCIE
DADE °S VEZES "ENTHAM DIZ QUE SE TRATA SIMPLESMENTE
DA hUNIÎOv OU DA hSOMA DE INTERESSES DOS VÉRIOS MEMBROS
QUE COMPÜEMv A SOCIEDADE MAS NO CONTEXTO DA LEGISLA ÎO

 "ENTHAM G     #OMPARE COM *AMES -ILL    *OHN
3TUART -ILL  CAPÓTULO     "AILEY    !DAM 3MITH 
  (ALEVY    3TOKE   
 "ENTHAM C  D  B     *AMES -ILL CITADO EM
&ORD    *OHN 3TUART -ILL  CAPÓTULO     "AILEY  
   (ALÏVY          #F !YER   

,UA .OVA 3áO 0AULO    

 2EPRESENTA½áO PALAVRAS INSTITUI½µES E ID£IAS

"ENTHAM RECONHECE QUE CADA PESSOA TEM TANTO UM INTERES

SE PÞBLICO QUANTO PRIVADO TANTO UM INTERESSE SOCIAL QUAN
TO UM AUTO INTERESSE /S INTERESSES PÞBLICOS OU SOCIAIS DE
CADA UM RESULTAM NO hINTERESSE UNIVERSALv OS INTERESSES
PRIVADOS OU OS AUTO INTERESSES NÎO )NFELIZMENTE A MAIOR
PARTE DAS PESSOAS PREFERE ESSES ÞLTIMOS !S EXCE ÜES SÎO TÎO
RARAS DIZ "ENTHAM NUMA COMPARA ÎO REVELADORA QUE hNÎO
Ï RAZOÉVEL ESPERAR QUE HAJA TANTOS EXEMPLOS DESSA EXCE ÎO
QUANTO DE LOUCURAv
-AS AQUI INTERVÏM O LEGISLADOR 3UA FUN ÎO Ï RECOMPEN
SAR A ÜES SOCIALMENTE DESEJÉVEIS MAS NÎO ATRATIVAS DO PONTO
DE VISTA INDIVIDUAL E PUNIR AS A ÜES SOCIALMENTE INDESEJÉVEIS
E ATRATIVAS DO PONTO DE VISTA INDIVIDUAL DE FORMA QUE O INTE
RESSE PRØPRIO SE ALINHE COM O BEM PÞBLICO / QUE MOTIVA
O LEGISLADOR A FAZER ISSO %M SEUS PRIMEIROS ESCRITOS "EN
THAM PARECE IMAGINAR UM LEGISLADOR MESTRE ÞNICO HIPOTÏ
TICO TALVEZ ELE MESMO  QUE SERIA UM DAQUELES RAROS INDIVÓ
 DUOS GENUINAMENTE MOTIVADOS PELO ALTRUÓSMO -AS PARA O
"ENTHAM DOS ÞLTIMOS ESCRITOS E CERTAMENTE PARA *AMES E
*OHN 3TUART -ILL O LEGISLADOR Ï SUBSTITUÓDO PELA LEGISLATURA
ELEITA E O ALTRUÓSMO DEVE SER SUBSTITUÓDO POR MECANISMOS
INSTITUCIONAIS EM PARTICULAR PELA REPRESENTA ÎO
5MA VEZ QUE hA COMUNIDADE NÎO PODE TER NENHUM
INTERESSE EM OPOSI ÎO AOS SEUS INTERESSESv *AMES -ILL ARGU
MENTA QUE TUDO O QUE Ï NECESSÉRIO Ï QUE hOS INTERESSES DOS
REPRESENTANTES SEJAM IDENTIlCADOS COM OS DA SUA COMUNI
DADEv -ILL ACREDITA QUE ISSO PODE SER CONSEGUIDO SE HÉ
UMA ROTA ÎO FREQàENTE NOS CARGOS DE FORMA QUE OS LEGIS
LADORES SAIBAM QUE TERÎO QUE VIVER SOB AS LEIS QUE FORMU
LAM "ENTHAM ACRESCENTA O hPRINCÓPIO DA DESLOCABILIDADEv

 "ENTHAM B   F      E     
#F *OHN 3TUART -ILL  CAPÓTULO     "AILEY   
 "ENTHAM F   6EJA TAMBÏM "ENTHAM   
 #ITADO EM &ORD    *AMES -ILL   

,UA .OVA 3áO 0AULO    

(ANNA &ENICHEL 0ITKIN

A CONHECIDA NO ÎO DE QUE OS LEGISLADORES FARÎO O QUE OS

ELEITORES QUEREM PORQUE OS LEGISLADORES QUEREM SER REELEI
TOS "ENTHAM F      % NESSE CONTEXTO
"ENTHAM AlRMA QUE OS ELEITORES QUEREM O INTERESSE PÞBLI
CO "ENTHAM ESTAVA IMPRESSIONADO COM O EXEMPLO DA !MÏ
RICA E O UTILIZOU PARA PROVAR COM BASE NA EXPERIÐNCIA QUE

hDA PARTE DOS ELEITORES n PELO MENOS DA PARTE DA MAIORIA

DELES n EXISTE A DISPOSI ÎO DE CONTRIBUIR PARA A PROMO ÎO DO
INTERESSE UNIVERSAL NA MEDIDA EM QUE SEUS VOTOS PODEM
CONTRIBUIRv 

-AS ESTE Ï O MESMO "ENTHAM QUE PENSAVA QUE A LOUCU

RA ERA MAIS FREQàENTE QUE A DISPOSI ÎO DE SACRIlCAR O EGOÓS
MO PELO INTERESSE PÞBLICO

*OHN 3TUART -ILL DEBATE SE COM O MESMO DILEMA %LE
TAMBÏM ACREDITA SER UM hFATO UNIVERSALMENTE OBSERVÉVELv
QUE UM INDIVÓDUO IRÉ PREFERIR SEUS hINTERESSES EGOÓSTAS ÌQUE 
LES QUE COMPARTILHA COM OS OUTROS E IRÉ PREFERIR SEU INTE
RESSE IMEDIATO E DIRETO ÌQUELES INDIRETOS E REMOTOSv *OHN
3TUART -ILL  CAPÓTULO    .A VERDADE POR ESSE
MESMO MOTIVO -ILL DEFENDEU O GOVERNO REPRESENTATIVO O
SUFRÉGIO UNIVERSAL E A REPRESENTA ÎO PROPORCIONAL

h³ IMPORTANTE QUE TODOS OS GOVERNADOS TENHAM VOZ NO

GOVERNO PORQUE Ï DIFÓCIL ESPERAR QUE AQUELES QUE NÎO TÐM
VOZ NÎO SEJAM INJUSTAMENTE PRETERIDOS POR AQUELES QUE
TÐMv *OHN 3TUART -ILL  

!O MESMO TEMPO -ILL RECONHECE QUE UM GOVERNO

REPRESENTATIVO FALHARÉ EM CONDI ÜES NAS QUAIS NINGUÏM
OU APENAS UMA PEQUENA FRA ÎO SINTA O GRAU DE INTERESSE

 "ENTHAM B   3OBRE OS %STADOS 5NIDOS "ENTHAM B  
 E (ALÏVY   

,UA .OVA 3áO 0AULO    

 2EPRESENTA½áO PALAVRAS INSTITUI½µES E ID£IAS

NOS ASSUNTOS GERAIS DO %STADO NECESSÉRIO PARA A FORMA ÎO

DE UMA OPINIÎO PÞBLICA ;NAS QUAIS= OS ELEITORES RARAMENTE
FARÎO QUALQUER USO DO DIREITO DE SUFRÉGIO SENÎO PARA SERVIR
SEU INTERESSE PRIVADO OU O INTERESSE DA SUA LOCALIDADE
°S VEZES *OHN 3TUART -ILL ACREDITA QUE MESMO UMA
MINORIA DE CIDADÎOS COM ESPÓRITO PÞBLICO SERIA SUlCIENTE SE
O SISTEMA REPRESENTATIVO FOSSE ORGANIZADO DE FORMA QUE OS
INTERESSES EGOÓSTAS FOSSEM EQUILIBRADOS IGUALMENTE UNS CON
TRA OS OUTROS CADA UM ANULANDO O OUTRO COMO NAS FAC ÜES
DE -ADISON -ILL DElNE hCLASSEv QUASE EXATAMENTE COMO
-ADISON DElNE FAC ÎO

h3E CONSIDERAMOS COMO CLASSE NO SENTIDO POLÓTICO UMA

QUANTIDADE QUALQUER DE PESSOAS QUE TÐM UM MESMO
INTERESSE MALÏlCO n OU SEJA CUJO INTERESSE DIRETO E APARENTE
APONTE PARA O MESMO GÐNERO DE MÉS MEDIDAS O OBJETIVO
DESEJÉVEL SERIA QUE NENHUMA CLASSE OU COMBINA ÎO
 PROVÉVEL DE CLASSES FOSSE CAPAZ DE EXERCER UMA INmUÐNCIA
PREPONDERANTE SOBRE O GOVERNOv 

%NTÎO PODE SURGIR UMA MINORIA EM CADA CLASSE CUJO

INTERESSE DE CLASSE hESTEJA SUBORDINADO Ì RAZÎO Ì JUSTI A E
AO BEM DO TODOv E ESSAS MINORIAS JUNTAS PODEM PREVALECER
SOBRE OS INTERESSES DE CLASSE EMPATADOS *OHN 3TUART -ILL
 CAPÓTULO   
!SSIM PARA TODAS AS FORMAS DE LIBERALISMO EXISTE NO
lNAL ALGO COMO UM INTERESSE PÞBLICO OBJETIVO QUE DEVE
DE ALGUMA MANEIRA INCLUIR E ABARCAR O VERDADEIRO INTERESSE
PRØPRIO DE LONGO ALCANCE DE CADA UM $ESSA FORMA APESAR
DAS ALEGA ÜES EM CONTRÉRIO DOS UTILITARISTAS CADA INDIVÓDUO

 *OHN 3TUART -ILL  CAPÓTULO    .OVAMENTE EM OPOSI ÎO A "URKE OS
UTILITARISTAS CONSIDERAM O INTERESSE COMO ALGO QUE AS PESSOAS hSENTEMv
 *OHN 3TUART -ILL  CAPÓTULO     #F OS hINTERESSES MALÏlCOSv DE
"ENTHAM B    

,UA .OVA 3áO 0AULO    

(ANNA &ENICHEL 0ITKIN

NÎO Ï O MELHOR JUIZ DO SEU PRØPRIO INTERESSE .A VERDADE SE

O JULGAMENTO DO INTERESSE FOSSE VERDADEIRAMENTE SUBJETIVO
E PESSOAL A CADA INDIVÓDUO UMA REPRESENTA ÎO SIGNIlCATIVA
SERIA IMPOSSÓVEL
%SSA Ï A POSI ÎO ADOTADA POR *EAN *ACQUES 2OUSSEAU
2OUSSEAU NÎO ARGUMENTA EM TERMOS DE INTERESSE MAS DE
VONTADE E A VONTADE Ï VERDADEIRAMENTE PESSOAL 5MA PES
SOA PODE TER VONTADE NO LUGAR DE OUTRAS MAS NÎO HÉ GARAN
TIA DE QUE ESSA VONTADE DE UM COINCIDIRÉ COM AS VONTADES
DOS OUTROS !SSIM AS PESSOAS SÎO LIVRES APENAS QUANDO SE
AUTOGOVERNAM AS PESSOAS SÎO OBRIGADAS DE FORMA LEGÓTIMA
APENAS PELAS LEIS QUE ELAS hRATIlCARAM PESSOALMENTEv PELAS
LEIS APROVADAS POR SUA PRØPRIA VONTADE EXPRESSA EM PARTICI
PA ÎO DIRETA 2OUSSEAU   
%VIDENTEMENTE O PÞBLICO TEM QUE TER VÉRIOS MAGISTRA
DOS QUE O hREPRESENTAMv EXERCENDO TAREFAS ADMINISTRATIVAS
JUDICIAIS E EXECUTIVAS MAS hO 0OVO EM SUA FUN ÎO LEGISLATI
VA NÎO PODE SER REPRESENTADOv 2OUSSEAU    ,OGO 
QUE O POVO INTRODUZ A REPRESENTA ÎO LEGISLATIVA ELE DEIXA
DE SER LIVRE !SSIM

h/ POVO INGLÐS PENSA SER LIVRE E MUITO SE ENGANA POIS SØ O

Ï DURANTE A ELEI ÎO DOS MEMBROS DO 0ARLAMENTO UMA VEZ
ESTES ELEITOS ELE Ï ESCRAVO NÎO Ï NADA $URANTE OS BREVES
MOMENTOS DA SUA LIBERDADE O USO QUE DELA FAZ MOSTRA QUE
MERECE PERDÐ LAv 2OUSSEAU   

$E MODO GERAL PENSADORES POSTERIORES IGNORARAM A

PERSPECTIVA DE 2OUSSEAU CONSIDERANDO A BIZARRA E IDIOSSIN
CRÉTICA 1UASE NINGUÏM QUE APOIAVA A DEMOCRACIA DUVIDAVA
QUE A REPRESENTA ÎO ERA A SUA FORMA MODERNA SEU EQUIVA

 .OTA DO TRADUTOR A PASSAGEM CITADA DO LIVRO $O CONTRATO SOCIAL FOI DIRETAMENTE
EXTRAÓDA DA TRADU ÎO BRASILEIRA DE ,OURDES 3ANTOS -ACHADO   

,UA .OVA 3áO 0AULO    

 2EPRESENTA½áO PALAVRAS INSTITUI½µES E ID£IAS

LENTE INDIRETO 3E O GOVERNO REPRESENTATIVO TINHA DEFEITOS

ESSES DEFEITOS ERAM ATRIBUÓDOS AO SISTEMA ELEITORAL PARTICU
LAR AO SISTEMA PARTIDÉRIO OU Ì EXCLUSÎO DE ALGUM GRUPO DO
SUFRÉGIO -ESMO A MAIOR PARTE DOS CRÓTICOS SOCIALISTAS DA
DEMOCRACIA LIBERAL NÎO QUESTIONOU A REPRESENTA ÎO EM SI
MAS A SUA AUTENTICIDADE SOB O CAPITALISMO
!PENAS EM DÏCADAS RECENTES ALGUNS PENSADORES NOVA
MENTE COME ARAM A QUESTIONAR ESSES PRESSUPOSTOS REANI
MARAM AQUELAS POUCAS E DÏBEIS VOZES n ALGUMAS SOCIALISTAS
OUTRAS ANARQUISTAS TODAS MAIS OU MENOS BIZARRAS E DESVIAN
TES n QUE CONTINUAVAM A DESAlAR A PRØPRIA IDÏIA DE REPRESEN
TA ÎO A DESAlAR NÎO APENAS SUA SUPERIORIDADE EM RELA ÎO Ì
DEMOCRACIA PARTICIPATIVA DIRETA MAS MESMO SUA CAPACIDADE
DE SUBSTITUIR O VELHO IDEAL %SSES PENSADORES TÐM SUGERIDO
QUE A PARTICIPA ÎO NO PODER PÞBLICO E A RESPONSABILIDADE
PODEM TER UM VALOR INTRÓNSECO E NÎO APENAS INSTRUMENTAL
NECESSÉRIO PORTANTO AO BEM DA VIDA E AO PLENO DESENVOL
 VIMENTO DOS SERES HUMANOS %LES TÐM SUGERIDO QUE APENAS
UM POVO ATIVO E COM ENVOLVIMENTO POLÓTICO Ï LIVRE E QUE
AS INSTITUI ÜES REPRESENTATIVAS INICIALMENTE PROJETADAS PARA
ABRIR O DOMÓNIO PÞBLICO PARA O POVO COMUM ANTERIORMENTE
EXCLUÓDO TÐM DE FATO SERVIDO PARA DESENCORAJAR A CIDADA
NIA ATIVA
%NQUANTO A POLÓTICA Ï IGUALADA AO GOVERNO E O GOVERNO Ï
VISTO COMO UM MEIO PARA A REALIZA ÎO DE lNS PRIVADOS E PARA
A CONCILIA ÎO DE REIVINDICA ÜES PRIVADAS CONmITANTES NUMA
FORMA GERAL ACEITÉVEL AS INSTITUI ÜES REPRESENTATIVAS CORRETA
MENTE ELABORADAS PODEM SERVIR MUITO BEM A ESSES PROPØSI
TOS -AS SE SUA FUN ÎO REAL Ï A DE DIRIGIR NOSSA VIDA PÞBLICA
COMPARTILHADA E SE SEU VALOR REAL RESIDE NA OPORTUNIDADE DE
DIVIDIR PODER E RESPONSABILIDADE SOBRE AQUILO QUE ESTAMOS
FAZENDO CONJUNTAMENTE COMO SOCIEDADE ENTÎO NINGUÏM
MAIS PODE FAZER MINHA POLÓTICA hPORv MIM E A REPRESENTA ÎO
PODE SIGNIlCAR APENAS NA MAIOR PARTE DAS VEZES A EXCLUSÎO
DA MAIORIA DAS PESSOAS DOS BENEFÓCIOS DA POLÓTICA

,UA .OVA 3áO 0AULO    

(ANNA &ENICHEL 0ITKIN

!SSIM (ANNAH !RENDT   ARGUMENTOU QUE A

QUESTÎO DA REPRESENTA ÎO UMA DAS QUESTÜES CRUCIAIS E MAIS
PROBLEMÉTICAS DA POLÓTICA MODERNA DESDE AS REVOLU ÜES ;DO
SÏCULO 86)))= NA VERDADE IMPLICA NADA MENOS QUE UMA
DECISÎO SOBRE A DIGNIDADE DO PRØPRIO DOMÓNIO POLÓTICO
!PENAS A PARTICIPA ÎO DEMOCRÉTICA DIRETA PROPORCIONA
UMA ALTERNATIVA REAL PARA O DILEMA ENTRE MANDATO OU INDE
PENDÐNCIA NO QUAL O REPRESENTANTE OU Ï UM MERO AGEN
TE DE INTERESSES PRIVADOS OU Ï UM USURPADOR DA LIBERDADE
POPULAR PERIODICAMENTE ELEITO .O PRIMEIRO CASO ABSOLU
TAMENTE NINGUÏM TEM ACESSO Ì VIDA PÞBLICA JÉ QUE NÎO HÉ
NENHUMA .O SEGUNDO A ANTIGA DISTIN ÎO ENTRE GOVERNANTE
E GOVERNADO ;= VENCEU OUTRA VEZ UMA VEZ MAIS O POVO NÎO
Ï ADMITIDO NO DOMÓNIO PÞBLICO UMA VEZ MAIS OS ASSUNTOS
DE GOVERNO SE TORNARAM O PRIVILÏGIO DE POUCOS ;= #OMO
RESULTADO O 0OVO OU DEVE AFUNDAR NUMA hLETARGIA PRECUR
SORA DA MORTE DA LIBERDADE PÞBLICAv OU DEVE hPRESERVAR O
ESPÓRITO DE RESISTÐNCIAv DIANTE DE QUALQUER GOVERNO QUE 
TENHA ELEITO JÉ QUE O ÞNICO PODER QUE CONSERVA Ï hO PODER
RESERVA DA REVOLU ÎOv !RENDT  

(ANNA &ENICHEL 0ITKIN

Ï PROFESSORA DE 4EORIA 0OLÓTICA DA 5NIVERSIDADE DE "ERKELEY

2EFERãNCIAS "IBLIOGRÕlCAS
!2%.$4 (ANNAH  /N 2EVOLUTION .EW 9OURK 6IKING
!9%2 ! *  0HILOSOPHICAL %SSAYS ,ONDON -ACMILLAN
"!),%9 3AMUEL  4HE 2ATIONALE OF 0OLITICAL 2EPRESENTATION ,ONDON 2
(UNTER
"!2+%2 3IR %RNEST ED   %SSAYS ON 'OVERNMET /XFORD #LAREDON
"%!2$ #HARLES ! ,%7)3 *OHN $  h2EPRESENTATIVE 'OVERNMENT IN
%VOLUTIONv !MERICAN 0OLITICAL 3CIENCE 2EVIEW  !PRIL   
"%%2 3AMUEL (  h4HE 2EPRESENTATION OF )NTERESTSv !MERICAN 0OLITICAL
3CIENCE 2EVIEW  3EPTEMBER   

,UA .OVA 3áO 0AULO    

 2EPRESENTA½áO PALAVRAS INSTITUI½µES E ID£IAS

"%.4(!- *EREMY A 7ORKS %DITED BY *OHN "OWRING %DINBURGH 7IL

LIAM 4AIT
???????????? B ;= h! 0LAN OF 0ARLIAMENTARY 2EFORMv )N
"ETHAMA VOL )))  
???????????? C ;= h!N )NTRODUCTION TO THE 0RINCIPLES OF
-ORALS AND ,EGISLATIONv )N "ENTHAM A VOL )  
???????????? D ;= h,EADING 0RINCIPLES OF A #ONSTITUIONAL
#ODEv )N "ENTHAM A VOL))  
???????????? E ;= h"OOK OF &ALLACIESv )N "ENTHAM A
VOL ))  
???????????? F ; = h#ONSTITUTIONAL #ODEv )N "ENTHAM
A VOL )8
???????????? G ;= h-ANUAL OF 0OLITICAL %CONOMYv )N "EN
THAM A VOL )))  
????????????  ;= h4HE 0SYCHOLOGY OF %CONOMIC -ANv )N
7 3TARK ED  "ENTHAMS %CONOMIC 7RITINGS ,ONDON 'EORGE !LLEN AND
5NWIN VOL ))) PP  
"2/7. ,OUISE &ARGO  h)DEAS OF 2EPRESENTATIONv *OURNAL OF -ODERN
(ISTORY  -ARCH   
"52+% %DMUND A "URKES 0OLITICS %DITED BY 2OSS * 3 (OFFMAN AND
 0AUL ,EVACK .EW 9ORK !LFRED ! +NOPF
??????????? B ;=v4HOUGHTS ON THE #AUSE OF THE 0RESENT $IS
CONTENTSv )N "URKE A  
???????????? C ;=v3PEECH TO THE %LECTORSv )N "URKE A
 
???????????? D ;= h3PEECH ON THE 3TATE OF THE 2EPRESENTA
TIONv )N "URKE A  
???????????? E ;= h!PPEAL FROM THE .EW TO THE /LD 7HIGSv
)N "URKE A  
???????????? F ;= h,ETTER TO ,ANGRICHE h )N "URKE A
 
???????????? G ;= h,ETTER TO A -EMBER OF THE "ELL #LUBv )N
"URKE A  
????????????  ;= h&RAGMENTS OF A 4RACT 2ELATIVE TO THE ,AWS
AGAINST 0OPERY IN )RELANDv )N 3ELECTED 7RITINGS AND 3PEECHES %DITED BY
0ETER * 3TANLIS 'ARDEN #ITY .9 $OUBLEDAY PP  
#!- (ELEN -  ,IBERTIES AND #OMMUNITIES #AMBRIDGE #AMBRIDGE
5NIVERSITY 0RESS
#!.!6!. &RANCIS 0  4HE 0OLITICAL 2EASON OF %DMUND "URKE $URHAM
.# $UKE 5NIVERSITY

,UA .OVA 3áO 0AULO    

(ANNA &ENICHEL 0ITKIN

#()3(/,/- (UGH   h2EPRESENTATIONv /XFORD %NCYCLOPAEDIA "RI

TANNICA TH EDN 6OL 88)))  
#(2)-%3 3TANLEY "ERTRAM  %NGLISH #ONSTITUTIONAL )DEAS #AMBRIDGE
#AMBRIDGE 5NIVERSITY 0RESS
#,!2+% -AUDE 6  -EDIEVAL 2EPRESENTATION AND #ONSENT ,ONDON
,ONGMANS 'REEN AND #O
#/+% 3IR %DWARD  ;= 4HE &OURTH 0ART OF THE )NSTITUTES OF THE ,AWS OF
%NGLAND ,ONDON 7 #LARKE AND 3ONS
$% '2!:)! !LFRED  0UBLIC AND 2EPUBLIC .EW 9ORK !LFRED ! +NOPF
%-$%. #ECIL 3  4HE 0EOPLE AND THE #ONSTITUTION ND EDN /XFORD
#LAREDON
&!22!.$ -AX ED   4HE 2ECORDS OF THE &EDERAL #ONVENTION OF  VOL
) .EW (AVEN #4 9ALE 5NIVERSITY 0RESS
&/2$ (ENRY *  2EPRESENTATIVE 'OVERNMENT .EW 9ORK (ENRY (OLT AND
#O
')""/.3 0HILIP !RNOLD  )DEAS OF 0OLITICAL 2EPRESENTATION IN 0ARLIAMENT
  /XFORD "LACKWELL
')%2+% /TTO VON  $AS DEUTSCHE 'ENOSSENSCHAFTSRECHT VOL ))) "ERLIN
7EIDMANN
????????????  *OHANNES !LTHUSIUS "RESLAU - UND ( -ARCUS
(!,%69 %LIE  4HE 'ROWTH OF 0HILOSOPHICAL 2ADICALISM "OSTON -! 
"EACON
(!,,!- (ENRY  #ONSTITUTIONAL (ISTORY OF %NGLAND VOL ) .EW 9ORK
7IDDLETON
(!-),4/. !LEXANDER -!$)3/. *AMES *!9 *OHN  ; = 4HE &ED
ERALIST %DITED BY -AX "ELOFF /XFORD "LACKWELL
(!43#(%+ *ULIUS  %NGLISCHES 3TAATSRECHT VOL ) 4àBINGEN * # "
-OHR
(!5#+ !LBERT  h$IE 2EZEPTION UND 5MBILDUNG DER ALLGEMEINEN
3YNODE IM -ITTELATERv (ISTORISCHE 6IERTELJAHRSCHRIFT   
(%2-%.3 & !  $EMOCRACY OR !NARCHY 3OUTH "END )N 5NIVERSITY OF
.OTRE $AME 0RESS
().4:% /TTO   h4YPOLOGIE DER STËNDISCHEN 6ERFASSUNGENv (ISTO
RISCHE :EITSCHRIFT   
(/""%3 4HOMAS   %NGLISH 7ORKS %DITED BY 3IR 7ILLIAN -OLES
WORTH ,ONDON ,ONGMANS "ROWN 'REEN AND ,ONGMANS
(/'!. *AMES  %LECTION AND 2EPRESENTATION #ORK #ORK 5NIVERSITY
0RESS
+!.4/2/7)#: %RNST  4HE +INGS 4WO "ODIES 0RINCETON .*
0RINCETON 5NIVERSITY 0RESS

,UA .OVA 3áO 0AULO    

 2EPRESENTA½áO PALAVRAS INSTITUI½µES E ID£IAS

+%2. &RITZ  +INGSHIP AND ,AW IN THE -IDDLE !GES 4RANSLATED BY 3 "
#HRIMES /XFORD "LACKWELL
,!'!2$% 'EORGES DE  h,IDÏE DE REPRESENTATIONv )NTERNATIONAL #OM
MITTEE OF THE (ISTORICAL 3CIENCES "ULLETIN  $ECEMBER   
,%)"(/,: 'ERHARD  $AS 7ESEN DER 2EPRËSENTATION "ERLIN 7ALTER DE
'RUYTER
,%7)3 %WART  -EDIEVAL 0OLITICAL )DEAS .EW 9ORK !LFRED ! +NOPF
,%7)3 'EORGE #ORNWALL  2EMARKS ON THE 5SE AND !BUSE OF 3OME 0OLI TICAL
4ERMS /XFORD *AMES 4HORNTON
,)442› - 0 %  $ICTIONNAIRE DE LA LANGUE FRAN AISE 0ARIS (ACHETTE
,/$'% %LEANOR # 4(/2.4/. 'LADYS ! EDS   %NGLISH #ONSTITU
TIONAL $OCUMENTS   #AMBRIDGE #AMBRIDGE 5NIVERSITY 0RESS
,5#% 2OBERT  ,EGISLATIVE 0RINCIPLES "OSTON -! (OUGHTON -IFmIN
-!#),7!). # (  h-EDIEVAL %STATESv )N #AMBRIDGE -EDIAL (ISTORY
VOL 6)) 4HE $ECLINE OF %MPIRE AND 0APACY #AMBRIDGE #AMBRIDGE 5NIVER
SITY 0RESS PP  
-#+)3!#+ -AY  2EPRESENTATION OF THE %NGLISH "OROUGHS DURING THE -ID
DLE !GES ,ONDON /XFORD 5NIVERSITY 0RESS
-!$)3/. *AMES  ;= 3PEECH ON *UNE   ,ETTER TO 4HOMAS
*EFFERSON OF /CTOBER   )N 0ADOVER    
 -),, *AMES  ; = !N %SSAY ON 'OVERNMENT .EW 9ORK
,IBRARY OF ,IBERAL !RTS
-),, *OHN 3TUART  h4HOUGHTS ON 0ARLIAMENTARY 2EFORMv )N $ISSER
TATIONS AND $ISCUSSIONS VOL )6 .EW 9ORK (ENRY (OLT PP  
????????????  h/N ,IBERTYv ;= AND h#ONSIDERATION ON 2EPRE
SENTATIVE 'OVERNMENTv ;= )N 5TILITARIANISM ,IBERTY AND 2EPRESENTATIVE
'OVERNMENT ,ONDON * - $ENT PP    
0!$/6%2 3AUL +  4HE #OMPLETE -ADISON .EW 9ORK (ARPER
0!2+). #HARLES  4HE -ORAL "ASIS OF "URKES 0OLITICAL 4HOUGHT #AM
BRIDGE #AMBRIDGE 5NIVERSITY 0RESS
0%!3% 4 #  4HE ,EVELLER -OVEMENT 7ASHINGTON $# !MERICAN (IS
TORICAL !SSOCIATION
0)4+). (ANNA &ENICHEL  4HE #ONCEPT OF 2EPRESENTATION "ERKELEY #!
,OS !NGELES #! AND ,ONDON 5NIVERSITY OF #ALIFORNIA 0RESS
????????????  7ITTGENSTEIN AND *USTICE "ERKELEY #! ,OS !NGELES
#! AND ,ONDON 5NIVERSITY OF #ALIFORNIA 0RESS
0/,,!2$ ! &  4HE %VOLUTION OF 0ARLIAMENT ,ONDON ,ONGMANS 'REEN
2)%-%2 .EAL  h*AMES -ADISONS 4HEORY OF THE 3ELF DESTRUCTIVE &EA
TURES OF 2EPUBLICAN 'OVERNMENTv %THICS  /CTOBER   
2/533%!5 *EAN *ACQUES  $O CONTRATO SOCIAL 4RADU ÎO BRASILEIRA DE

,UA .OVA 3áO 0AULO    

(ANNA &ENICHEL 0ITKIN

,OURDES 3ANTOS -ACHADOS 3ÎO 0AULO !BRIL #ULTURAL

????????????  ;= h 4HE 3OCIAL #ONTRACTv 4RANSLATED BY 'ERARD
(OPKINS )N 4HE 3OCIAL #ONTRACT EDITED BY 3IR %RNEST "ARKER ,ONDON
/XFORD 5NIVERSITY 0RESS PP  
3-)4( !DAM  ;= !N )NQUIRY INTO THE .ATURE AND #AUSES OF THE
7EALTH OF .ATIONS VOL )6 .EW 9ORK -ODERN ,IBRARY
3-)4( 3IR 4HOMAS  ;= $E REPUBLICA !NGLORUM #AMBRIDGE #AM
BRIDGE 5NIVERSITY 0RESS
34/+% (AROLD 7  h4HE 0ARADOX OF 2EPRESENTATIVE 'OVERNMENTv
)N -!4(%73 *OHN - ED  %SSAY IN 0OLITICAL 3CIENCE IN (ONOR OF 7 7 7IL
LOUGHBY "ALTIMORE -$ *OHNS (OPKINS 5NIVERSITY 0RESS PP  
4)%2.%9 "RIAN  &OUNDATIONS OF THE #ONCILIAR 4HEORY #AMBRIDGE #AM
BRIDGE 5NIVERSITY 0RESS
7),+).3/. "  h4HE 0OLITICAL 2EVOLUTION OF THE 4HIRTEENTH AND
&OURTEENTH #ENTURIES IN %NGLANDv 3PECULUM  /CTOBER   
7)44'%.34%). ,UDWIG  0HILOSOPHICAL )NVESTIGATIONS 4RANSLATED BY
'%- !NSCOMBE RD EDN .EW 9ORK -ACMILLAN
7/,&& (ANS *  /RGANSCHAFT UND JURISTISCHE 0ERSON VOL )) "ERLIN #ARL
(EYMANNS
:)&& 0AUL  3EMANTIC !NALYSIS )THACA .9 #ORNELL 5NIVERSITY 0RESS


,UA .OVA 3áO 0AULO    

2ESUMOS  !BSTRACTS

2%02%3%.4!ÜÄ/ 0!,!62!3 ).34)45)Ü¡%3 % )$›)!3

(!..! &%.)#(%, 0)4+).
%M ARGUMENTO RECONSTRUTIVO BASEADO EM ABORDAGEM PRØ
PRIA Ì lLOSOlA DA LINGUAGEM A AUTORA LAN A MÎO DAS TRANS
FORMA ÜES SECULARES NOS USOS DA FALA NAS CRISTALIZA ÜES IDEO
LØGICAS NO PLANO DA lLOSOlA POLÓTICA E NAS PRÉTICAS HISTØRICAS
DE REPRESENTA ÎO POLÓTICA PARA MOSTRAR A EMERGÐNCIA DAS
FEI ÜES DISTINTIVAS DA REPRESENTA ÎO MODERNA
0ARLAMENTO 2EPRESENTA ÎO MODERNA $EMO
0ALAVRAS CHAVE
CRACIA ,IBERALISMO

2%02%3%.4!4)/. 7/2$3 ).34)454)/.3 !.$ )$%!3

)N A RECONSTRUCTIVE ANALYSIS BASED UPON THE PHILOSOPHY OF LANGUAGE
THE AUTHOR HANDLES THE SECULAR TRANSFORMATIONS IN SPEECH IDEOLOGICAL
CRYSTALLIZATIONS WITHIN THE TRADITION OF POLITICAL PHILOSOPHY AND THE

HISTORICAL PRACTICES OF POLITICAL REPRESENTATION IN ORDER TO SHOW THE
COMING UP OF THE DISTINCTIVE FEATURES OF MODERN REPRESENTATION
+EYWORDS 0ARLIAMENT -ODERN REPRESENTATION $EMOCRACY
,IBERALISM

,UA .OVA 3áO 0AULO