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PAROBÉ
2011
O filme estadunidense Invasão do Mundo: Batalha de Los Angeles
(World Invasion: Battle Los Angeles, Battle: Los Angeles ou Battle: LA) foi
dirigido por Jonathan Liebesman (The Texas Chainsaw Massacre: The
Beginning) com o roteiro de Christopher Bertolini (General's Daughter).
Adorado por poucos e crucificado por muitos, Invasão do Mundo: Batalha de
Los Angeles foi uma das poucas obras feita atualmente (século XXI), no qual
retrataram tão detalhadamente um pensamento que eu já possuía sobre o que
se passaria durante uma invasão alienígena, mostrando sentimentos e tão
ricos detalhes de uma guerra pela sobrevivência entre duas raças (a raça
colonizadora e a colonizada).
Apesar das criticas negativas o colocando como o pior filme do ano, ele
agradou seu público alvo e marcou a nova geração nos cinemas brasileiros,
com a nova tecnologia de projeção 4K, um novo e mais moderno sistema de
projeção que foi desenvolvido pela Sony. O Sony Cinema Digital 4K, produz
cerca 8.8 milhões de pixels, uma resolução aproximadamente quatro vezes
maior do que a dos sistemas de projeção 2K (tecnologia usada atualmente
nos cinemas do país) e das televisões de alta definição.
Bom, assistir pela primeira vez o filme, você percebe várias referencias a
outras obras como o livro Guerra dos Mundos (War of the Worlds, 1898) do
inglês W. G. Wells (1866-1946), dos filmes Filhos da Esperança (Children of
Men, 2006), Falcão Negro em Perigo (Black Hawk Down, 2001), Guerra ao
Terror (The Hurt Locker, 2009), O Resgate do Soldado Ryan (Saving Private
Ryan, 1998), Aliens: O Resgate (Aliens, 1986), Independence Day (do
mesmo nome, 1996), Tropas Estelares (Starship Troopers, 1997), Skyline - A
Invasão (Skyline, 2010), Distrito 9 (District 9, 2009), Guerra dos Mundos
(War of the Worlds, 2005), Guerra dos Mundos (The War of the Worlds, 1953)
entre muitos outros.
Vale lembrar para muitos que criticam o filme por patriotismo e ser mais
um filme se passando nos EUA, o mundo todo está em combate incessante,
muitas cidades importantes caíram e estão caindo, mas a cidade escolhida
pelos diretores foi Los Angeles, por esta razão, é de se esperar que algo
especial, que o difere dos outros locais atacados pelas forças colonizadoras,
não é mesmo para ser uma surpresa, mas funciona no contexto do filme.
A minha maior critica é sobre a péssima trilha sonora escolhida, que faz
com que o filme não crie uma quantidade maior de tensão e emoção (salvo
pelos sons de batalha e do meio ambiente). Pode-se considerar que a
coletânea de hits, criadas por Brian Tyler empregou seus esforços de forma
eminentemente conservadora, ou seja, a sonora do filme é monótona,
cansativa, e com uma grande falta de originalidade.