Processo Civil III – Sérgio

22/02/2011 - Terça

Obras: Sidnei Amendoerias Jr. Coleção: Fundamentos jur – Teoria Geral do

processo e processo de conhecimento.

Eupídio Donizette – Vol único – Curso de processo Civil – Ed. Atlas

Moacir Amaral

Vicente Grecco Filho

Nelson Neri

Programa:

-Procedimento comum ordinário

Noções Gerais fases do procedimento e respectivos atos processuais

-Procedimento sumário, noçoes gerais critérios definidores

Procedimento

-Juizados especiais Civeis

Processo nos tribunais

Processo de Conhecimento -

(cognição) – Sentença

“Narra-me os fatos q lhe darei o direito”

Subdividido em procedimentos: Poderá percorrer caminho comum ou

especiais

Procedimentos Comuns: (Livro I CPC)

Proc comum Ordinário (282 e sgs)

As regras previstas para esse proc são aplicáveis para tds os tipos de
processos em tds os procedimentos – Caráter residual
Divisão do proc comum ordinário em fases:

*O procedimento é dividido e não o processo*

Qtas fases: 4

Procedimento mais completo e complexo

Petição Inicial (art 282 CPC) + (art 283 CPC)

-Fase postulatória – (Pedido e defesa)

Distribuição Pet Inicial

Despacho Inicial

Citação do réu

Prazo para responder (Se não f o prazo de resp depende do processo e do

procedimento – se não for regra geral) – Proc comum ordinario: 15 dias

Se Forem dois réus – 191 CPC – prazos dobrados – 30 dias

Fazenda pública - quádruplo

Podemos ter sentença na fase postulatória?

Sim

23/02/11

Petição inicial – Protesta-se por provas, provando futuramente.

É a estrutura do procedimento.

Principio da Substanciação - Na pet inicial o autor deve expor os fatos nos

fundamentos jurídicos que embasam o pedido.

No nosso ordenamento não é adotado o principio da individuação – não exige a

causa de pedir.
Requisitos – Cumulativos, se estiver ausente um dos requisitos, a pet inicial
não estará em ordem.

282 inc IV

Inc III – fato é objeto das provas, fato precisa ser provado, direito não, pois o
juiz conhece o Direito e precisa conhecer os fatos.

Valor da causa – 12X – art 259

Distribuída a pet inicial teremos o despacho

Natureza jurídica do despacho inicial ou despacho preliminar:

1. Juiz verifica q o autor esta formulando pedido juridicamente impossível,

ou seja, autor carece do dir de ação – juiz extingue sem resolução do
mérito – estamos diante de um despacho inicial negativo, que pos fim
ao processo.

Natureza jurídica do despacho inicial negativo: sentença.

Ex. situações despacho inicial negativo: inépcia, carência do dir de ação,

ausência do pressuposto processual, prescrição, decadência, improcedência
liminar dos pedidos do autor – art 285-A

A sentença poderá ser:

Terminativa : Coloca fim ao processo e não ao Direito.

Definitiva: Não pode o autor re-propor a demanda.

2. Juiz verifica que petição inicial está em ordem, ele despacha a inicial
positiva. Neste despacho, temos o deferimento da petição inicial.

Quando sabemos q a pet inicial foi deferida? Qdo consta nos autos do
processo o carimbo: cite-se.

Natureza jurídica despacho inicial positivo: decisão interlocutória.

Recursos:

contra sentença: apelação

Decisão interlocutória: agravo

Com o réu citado, teremos a ruptura do prazo prescricional.

3. O juiz pode conceder prazo para o autor regularizar sua “situação

processual.”
 Ex. necessidade de juntada de documento, juntada de procuração.

-Fase Saneadora

Se réu repele, autor faz a réplica

Ex. se na contestação réu alega q autor carece do dir de ação – momento

oportuno: contestação

Se juiz verificar q procede a contestação do réu, ele irá extinguir – na fase

saneadora

Caso não seja caso de extinção: o juiz saneará o feito – peneirar – decide
questões proc pendenetes, o proc continua.

-Fase Instrutória – fase Probatória

Fase em q as provas serão produzidas – mas não é só nesta fase q se produz

as provas, pois o autor estará tentando provar desde a Petição inicial e o réu
desde a contestação.

Ex. prova oral, não tem como apresentar na inicial

Audiência de instrução e julgamento – nesta fase

Ex. nomear perito

Provas produzidas, juiz concede prazo para as partes para apresentação dos
memoriais – ultima oportunidade de atuar em primeira instância.

O processo poderá ser extinto em q/q uma das fases.

-Fase Decisória

Sentença – cabe recurso

Esgota a primeira instância

Processo não termina com transito em julgado da sentença – se não for a

sentença cumprida

Procedimento sincrético – transitada em julgada a sentença, juiz intima

Ex. sentença condenatória – requerer intimação do réu – réu não cumpre

sentença – (475 – J – CPC) Fase cumprimento da sentença. – Antes dessa
podemos ter a fase de liquidação da sentença – Ex. irmão em fase de
aprovação de DNA, Irma gasta R$ dele e dela, juiz entra com ação contra ela
para ela pg o q é dele.
...Fase de execução.

Proc comum Sumário (275 e sgs)

Obrigatório – lei prevê, mas nada impede de o juiz adotar o rito

ordinário, porém o juiz não pode fz o inverso: converter o ordinário no
sumário.

Não há divisão delineada

Procedimentos Especiais:

(Não estudaremos neste semestre)

Jurisdição contenciosa

Jurisdição voluntária

Livro IV CPC. Ex: inventário, ação monitória

Anne Holanda – annyholanda@hotmail.com

01/03/11

Fase Postulatória

 Despacho Inicial

Em caso de indeferimento da Pet inicial indevido – art 296, CPC, com prazo de
48 hrs para juiz reformar a decisão.

Se no despacho inicial o juiz aplicar o art 285 A CPC – totalmente

improcedente os pedidos do autor, se estivermos diante de procedência
liminar, o autor apelou, o juiz tmb poderá retratar, mas no período de 5 dias.

Somente nestas duas situações q o juiz poderá retratar

Há a possibilidade no despacho inicial de o juiz conceder tutela antecipada –

art 273 CPC – verificam-se os requisitos para conceção da tutela antecipada.

Tutela antecipada – enfoque: dano

Tutela cautelar – está relacionada a proteção do instrumento. Serve PRA
(proteger, resguardar e assegurar).

Tutela inibitória (não é variante da tutela antecipada) –tutela preventiva,

remoção do ilícito.

Se juiz concedeu liminar “inaudita altera parte”

Ex. hospital

Não há violação do principio do contraditório, a urgência justifica a inaudita

altera parte.

 Citação

O réu é citado para responder, e verifica que não é caso de liminar e buscará a
revogação da liminar com o recurso de agravo de instrumento (prazo: 10 dias).

15 dias prazo para responder em juízo (contestação, reconvenção...)

O autor não pede liminar, nesse caso juiz deferiu pet inicial: cite-se, retorna os
autos ao cartório para refazer e anexar a carta, a contrafé e o correio entregará
a carta de citação.

Prazo: 241 CPC. Não se esquecer das regras especiais.

Três réus – juntada do ultimo aviso de recebimento, ou do ultimo

mandado, caso réu queira contestar antes, ele pode, mas poderá tmb ser
considerado fora do prazo.

Art 191 CPC – dois réus, cada um contrata um advogado – prazo comum para
responder no processo ordinário – prazos dobrados. Se o outro réu não
contratar advogado, o prazo será de 15 dias.

Art 188 CPC – réu é a fazenda pública – prazo: 60 dias.

Citação por edital – réu em local incerto e não sabido – art 9 inc II

Resposta do réu (aula) – prazo para réu recorrer contra liminar concedida

Réu citado para responder em juízo -

1. Contestação

Réu repele os pedidos formulados pelo autor. ( No projeto do CPC, o réu

poderá repelir e contra-atracar).
Contestação

 Princípio da eventualidade ou concentração

Deverá observar o princípio da eventualidade ou concentração (art 300).

Pretende provar por prova oral, por testemunhas. Pode se protestar na

inicial e na contestação.

 Defesa

Direta: Aquela que recai sobre os fatos constitutivos do direito do autor.O

pedido formulado pelo autor não procede.

Ex. A está demandando em face de B e requer em juízo que B seja forçado a

entregar o bem X.

Já foi pg 50% da divida, razão pela qual tenho direito do bem

B contesta, alegando que enquanto A não pg a divida, não sou obrigado a

entregar. O autor não tem o direito de postular entrega do bem.

Indireta: Estamos falando em fatos impeditivos, modificativos ou extintivos do

direito do autor.

Ex. A ingressou em juízo requerendo o pg de uma importância, mas B verifica

que esta a pretensão de A. B esta se valendo a rejeição do pedido. Ataque ao
prazo do exercício do direito de ação, esta se valendo de um fato extintivo do
direito do autor.

Ex. A e B contrataram, e B quedou na inadimplência, em razão de

inadimplência A procurou B e expôs que não tem como pg a não ser que seja
diminuído o valor das parcelas. Comprometo-me a pg 500 por mês em 12x.

Celebram termo de novação, A despreza a novação e ingressa em juízo

executando contrato originário e B ao ser citado se defende alegando que o
contrato antigo não vale e que as parcelas estão em dia. Réu conseguirá
extinguir processo pela novação.

Na defesa indireta, ele confessa. Extinção do processo sem resolução do

mérito.

Defesa Processual: arts 267, 295, 301.

Art 300 - prevê que réu na contestação ventilar toda matéria de defesa. SE é
principio da concentração,

Analisar o processo com o art 301 – preliminares.

Estrutura da contestação: preliminar – analise de fundo e depois analise de
forma.

Se juiz não conceder a defesa processual

Defesa Meritória: Mérito/ pedido

Ao formular defesa de mérito, atacamos o pedido do autor e finalizamos a

contestação requerendo as provas.

2. Reconvenção (art 315, 318) Processamento: art 299

Ação proposta pelo réu, nos mesmos autos em que ele está sendo
demandado.

Contra-ataque do réu, feito numa ação autônoma.

Ação principal promovida por A em face de B e B ao ser citado, poderá

se valer de uma outra ação no mesmo processo (ação reconvencional)
contra o autor.
Temos uma inversão de papéis, pois o réu passa a ser chamado de réu
reconvinte e o autor passa a ser chamado autor reconvindo.

Na reconvenção viabilizamos a chamada cumulação objetiva – vários

pedidos, duas ações no mesmo processo.
Não confundir cumulação objetiva com subjetiva.
Subjetiva – vários sujeitos, litisconsórcio – Nada a ver com
reconvenção.

Fundamentos justificadores:

Qual a importância de reconvir?

Viabilizar a economia processual, já que não temos que entrar com
outra ação e pela harmonia.

1. Economia processual
2. Harmonia de decisões

Pressupostos:
O que precisamos para reconvir:

Conexão e competência

Ex. A em face de B alegando que quer a rescisão contratual porque B violou

contrato entre as partes.

Houve culpa e dever de indenizar, mas B ao ser citado alega que o autor é
culpado, por não ter cumprido com o contrato.

O nome do autor estava no SERASA e por isso o réu não conseguiu liberação
para o imóvel.

Réu pede na reconvenção. Duas lides serão resolvidas. Lide principal e

reconvencional.

Se réu optar por mover um novo processo, poderá demorar mais, e uma
decisão conflitante, pois o juiz pode não ser o mesmo juiz a decidir o
processo.

Ex. o banco ingressa com ação possessória em face do réu por reintegração de
posse, contrato de leasing (arrendamento mercantil), alegando réu estar
inadimplente e pediu liminar para reintegração do veiculo.

Oficial apreendeu o veiculo e entregou ao banco, porem o réu não estava em

mora. Réu pode contestar alegando que nada deve e extinguir o processo e
recupera o veiculo, mas pode também requerer a condenação do banco por
danos morais e invocar o art 940 CC.

1. Conexão (art 315, CPC)

2. Competência (art 292 CPC)

Procedimento:

A reconvenção deverá ser apresentada juntamente com a contestação.

Art 299 CPC exige que a contestação e reconvenção sejam apresentadas

simultaneamente, com conseqüência de preclusão

A reconvenção não tramita em apenso, ela será anexada aos autos.

O juiz decide primeiro a reconvenção e depois a lide principal. Principio da

adstrição.

Deverá ser apresentado em peças autônomas. Conseqüência: juiz indeferiu o

pedido convencional.
Elaboração da reconvenção

Petição inicial – valor da causa, recolhimento de custas...

Duas ações: duas verbas de sucumbência.

Vamos requerer a citação do reconvindo? Não, vamos requerer a intimação na

pessoa do advogado. Art 316 CPC.

Não há impedimento legal para reconvenção da reconvenção, dentro do

prazo de resposta.

Sempre caberá reconvenção? Não

Não será cabível em:

 Procedimento sumário. (art 275)

 Procedimento sumaríssimo. (lei 9099/95) Jecivel

Atenção: Pois o réu pode contra-atacar na própria contestação (pedido

contraposto), pedido condenatório que pode ser formulado na
contestação.

Ex. senhora sem água do condomínio.

 Nas ações dúplices ou bifrontes

Bifrontes – uma para se defender e outra para atacar

Quais são as ações dúplices e bifrontes?

Ação possessória – o caráter dúplice ou bifronte da possessória se
restringe a posse.

Ex.A propõe reintegração de posse em face de B alegando esbulho

(privação total da posse). B foi citado e disse que sai do imóvel, se autor
indenizá-lo das benfeitorias necessárias.
O réu pode formular o pedido na própria contestação.
Estamos falando em inadimplemento contratual e não com relação a
posse, por isso pode ser na contestação.

Ex. Ação de prestação de contas, réu pode formular pedido

condenatório na contestação. Ex banco.
09/03 cont.

Quando o adv do reconvindo é intimado ele tem o prazo de 15 dias para

apresentar o prazo de contestação à reconvenção.

Se ele não apresentar a reconvenção, podemos falar em revelia? Não. Pois

existe um principio de que a lei não contém expressões inúteis. “se o réu não
contestar a ação, presumir-se ao verdadeiros os fatos do autor”.

Revelia consiste na ausência de resposta, há revelia em sede reconvenção: Há,

mas esta não produz efeitos na reconvenção: Não, pois o juiz leva em
consideração o conjunto probatório. Pois a inicial do autor reconvindo já se
opõe sobre a inicial apresentada pelo réu.

Juiz decide primeiro a ação principal e depois a reconvencional.

Em 15 dias, deve-se contestar a reconvenção. Não se esqueça que se trata

de ação autônoma e que temos verbas de sucumbência.

Se o juiz no despacho inicial da reconvenção verificar que não cabe

reconvenção por ser dúplice ou bifronte. Pode o juiz indeferir a inicial
reconvencional? Decisão interlocutória (ato do juiz que resolve uma questão
incidente), pois o juiz coloca fim a ação, mas não extingue o processo.

Obs. Há possibilidade de reconvir e não contestar e há possibilidade de

contestar e não reconvir.

A contestação é a resposta maior, ou seja, apresentada a contestação,

automaticamente ocorrerá a preclusão consumativa (qdo não é apresentado
junto)

3. Exceção
4. Impugnação
5. Ação declaratória incidental

09/03/11

Revelia (arts 319, 322)

 Ausência de resposta ou reposta intempestiva

 Revelia diferente efeitos de revelia.

Questão:

Ticio, propôs ação ordinária contra o estado de SP. O estado foi citado na
pessoa de seu procurador em vinte de março de 2010. O mandado foi
juntado nos autos em vinte de Abril e em vinte de maio a fazenda
contestou e no dia trinta do mesmo mês apresentou a reconvenção.

Considerando que no caso concreto há interesse coletivo e o prazo para

resposta é de sessenta dias (art 188). Como juiz que providência você
tomaria? Explique.

- Prazo para responder é contado de juntada aos autos de citação. (20 de

abril)...sessenta dias para contestar.

Tomar cuidado com relação ao art 188, pois ele faz menção a contestação e
recurso, não fzdo menção a reconvenção.

Conjugar com art 299. O prazo é o mesmo. Sessenta dias.

2- Jaime e Pedro são sócios proprietários da sociedade X Ltda. Por ter

acabado “Affectio Societatis” resolveram os sócios promover a dissolução
amigável da pessoa jurídica. Ao fazer a apuração de haveres, Pedro passou
a desconfiar da prestação de contas apresentadas por Jaime, que
indagado recusou-se terminantemente esclarecer as dúvidas do sócio.
Dentro de tais fatos, Pedro ingressou com ação de prestação de contas,
sendo certo que, você como advogado contratado pelo réu e após
cuidadosa análise dos documentos e cálculos apresentados por seu
cliente, constatou que tinha um significativo crédito a receber. Ao ser
citado para apresentar resposta, quais as providências possíveis no caso
concreto? Explique

Art 301 inc X – necessidade de contestação - defesas processuais que vamos

suscitar em preliminares.

Verificamos neste caso que há carência do direito de ação, interesse de agir.

Como não foi constituída a mora, falta o interesse de agir, na modalidade de

necessidade e por não estar constituída a mora por notificação. Não foi
comprovado que o autor tentou resolver amigavelmente o impasse.

O crédito que Jaime tem a receber deverá ser postulado na própria

contestação requerendo a importância que lhe é devida por Pedro, pois
estamos em ação dúplice ou bifronte.

E se o réu reconvir e não contestar? (Candido Rangel)

Art 319 – pela lei sim, mas ele defende que não pois esta ativo do feito.
Ele tornou os fatos controvertidos. Não seguimos.

Prazo para contestação: 5 ou 10 dias (réplica)

Se o réu na contestação suscitou preliminar, o prazo será de 10 dias,

porém se ele não suscitou preliminar, será de 5 dias.

Prazo para contestação da reconvenção: 15 dias

23/03/11

Revelia

Ausência de resposta

O réu impugna o valor da causa, mas não contesta, ele não é revel, pois a
impugnação é resposta, mas ele não pode impugnar e não contestar
presume-se verdadeiro os fatos alegados pelo autor.

Consequencias:

1-Presunção na veracidade dos fatos alegados pelo autor.

Efeito material, mérito, pedido

Esses efeitos serão produzidos quando o réu não contestar (art 319)

Art. 319. Se o réu não contestar a ação, reputar-se-ão verdadeiros os fatos afirmados
pelo autor.

Princípios da impugnação específica – revelia mesmo com o réu

contestando.

O réu precisa contestar de forma válida para que não haja esse
efeito material.

Presunção da verdade – réu citado, mas não contestou

Em direito indisponível não pode aplicar o 319, há revelia, mas

esta não produz efeito.

2-Exonerar o juiz de intimar o réu dos atos processuais praticados.

Efeito processual
  Ausência de revelia X Presunção de veracidade

 Revelia e ausência de efeitos materiais:

 Art 320
 Art 52, §único

 Ver arts 321 e 264

Art. 321. Ainda que ocorra revelia, o autor não poderá alterar o pedido, ou a causa de
pedir, nem demandar declaração incidente, salvo promovendo nova citação do réu, a
quem será assegurado o direito de responder no prazo de 15 (quinze) dias.

Sempre que houver alteração o réu deverá ser citado novamente, principio da ampla
defesa.

 Sumula 231 do STF

(inserir aki)

Ex. Ferrari X fusca

Mesmo o réu sendo revel com efeitos produzidos, ele poderá

Aplicado ao réu revel que não tenha advogado.

Art. 322. Contra o revel que não tenha patrono nos autos, correrão os prazos
independentemente de intimação, a partir da publicação de cada ato decisório. (Redação
dada pela Lei nº 11.280, de 2006)

Parágrafo único O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no

estado em que se encontrar. (Incluído pela Lei nº 11.280, de 2006)

15/03/11

Exceções Rituais (Art 304)/ (Art 299)

Modalidades de respostas – exceções de ritos. Não há rigor formal.

As exceções são apensadas nos autos. Enquanto a reconvenção é

entranhada.

As exceções acarretam na suspensão do processo principal.

Ex. juiz marido da advogada do autor. Enquanto isso o processo é

suspenso aguardando o julgamento da exceção.
Apenas as exceções ensejam a suspensão do processo principal, as
impugnações não!

O processo fica suspenso e o PRAZO TAMBÉM!

Ex. se o réu no momento da citação verifica que além de excepcionar, ele

deve contestar reconvir e impugnar, pois os prazos são iguais (15 dias).
Ele deve excepcionar de imediato, pois o processo será suspensão e com
ele o prazo. Considera o que já foi e considera o que resta. Isto não pode
ser usado como artifício para prolongar o processo, com conseqüência de
litigância de má-fé.

A exceção é apresentada em petição autônoma, salvo em questão de

ordem pública.

O art 304 deve ser interpretado, pois para só para o réu e para o
autor, o impedimento e a suspeição.

 Incidente Processual adequado ao processamento das defesas

consistentes na incompetência relativa, no impedimento ou na
suspeição do juiz.

 Integram o processo do qual fazem parte, processando-se de forma

sumária e célere.

 Suspensão do Processo: Art 306 CPC

 Oposição: Suspenção dos prazos para as demais respostas.

Exceção de Incompetência Relativa (Arts 307 a 311)

Essa competência pode ser prorrogada – juiz que era relativamente

incompetente tornou-se competente.

Necessidade de a parte provocar a jurisdição

Cuidado com o código de defesa do consumidor, pois ele tem previlégio

de foro, ai o juiz do foro central verifica que o fornecedor propôs a
demanda na capital, sendo que o consumidor domiciliado em Piracicaba
(comp territorial) diante da aplicação do cod de proc civil, não poderia o
juiz enviar de oficio os autos para Piracicaba. Mas qdo há o cdc, ele tem
foro previlegiado e desloca o processo para a comarca d Piracicaba.

Excipiente – réu

Excepto - autor

 Petição – “ Apartada”

 Deferimento / Indeferimento

Se juiz indeferir, o réu pode entrar com recurso de agravo. (decisão

interlocutória)

O excepto é intimado e terá prazo de 10 dias para se manifestar na

exceção.

10 dias:

o Indicação

o Silêncio – estamos diante da concordância tácita – quem cala

consente.

o Impugnação – o excepto pode se opor ao pedido de deslocamento

simulado pelo excipiente.

o Reconhecimento – o excepto se manifesta concordando com o

pedido do excipiente, propus a demanda em foro incompetente.

 Constitui defesa dilatória

Enquanto juiz não decide o foro competente, o processo ficou
suspenso, ai fala-se em defesa dilatória – dilação do prazo.

 Conflito negativo de Competência.

O juiz de Piracicaba remete os autos para Fernandópolis, o juiz de

lá se diz incompetente também retornando os autos para
Piracicaba novamente. Isso não ocorre, pois quando determina o
processo para o foro competente, ele não devolve para comarca
anterior e deixa para o Tribunal decidir, a não ser que o Tribunal
entenda que é competente, ele deverá julgar o caso.

Prazo resposta: Arts. 188 e 191 são aplicáveis a exceção.

Há necessidade de apresentar a exceção junto com a contestação:

não.
 Se a exceção for apresentada antes da contestação: suspende

Se o réu excepcionar no décimo quinto dia: qdo ele for intimado da

decisão da exceção: qtos dias ele terá para contestar? Há
doutrinadores que defendem que ele não terá mais prazo, mas esta
posição esta equivocada. O correto é que ele terá mais um dia, pois
computa-se o inicio e exclui o final.

16/03/11

Cont. - Exceção de Incompetência

Poderá ser apresentada pelo réu no juízo do seu domicílio.

Deslocamento de autos para foro competente.

Exceção de Impedimento e Suspeição

Essas exceções têm por finalidade assegurar a imparcialidade do

juiz.

Art. 134 - Impedimento constitui exceção de ordem publica,

estamos falando em objeção.

Objeção:

 Pode ser conhecida de oficio, não esta sujeita a preclusão – a

qualquer momento a questão pode ser suscitada, não há
prazo.

Art. 135 - Suspeição constitui suspeição – exceção – prazo de 15

dias.

Ex. Excipiente diz que juiz é suspeito e entra com exceção, juiz
pode declinar e remeter os autos ao substituto e pode o juiz por si
próprio afirmar que não é amigo intimo da parte, ele não tem
capacidade postulatória, porém, a lei não menciona que ele precisa
ter, então ele poderá se defender. Após isso, o tribunal decidirá se
ele é parcial ou não.

O juiz deverá se manifestar em 10 dias.

Caso ele seja considerado parcial, ele terá que arcar com as custas
do processo. Art. 314

Pode o juiz recorrer contra o acórdão do tribunal?

 Exs: tribunal rejeita a exceção, favorável ao juiz, a parte poderá
recorrer.

O tribunal acolhe a exceção – juiz prejudicado, poderá recorrer e

também não precisará de advogado – recurso de agravo de
instrumento para o STJ, se tiver matéria constitucional, poderá ser
remetido ao STF. Somente neste caso juiz poderá se defender sem
advogado.

Em hipótese alguma poderá ser indeferida a inicial.

 Juiz e não juízo.

Conhecimento Superveniente

Se as partes tomam conhecimento da suspeição ou do

impedimento após o trânsito em julgado pode invalidar o
julgamento?

Pela suspeição nada poderá ser feito

Pelo impedimento, ele pode entrar com ação rescisória – 2

anos – invalida os atos prejudiciais.

DA:

 Suspeição – preclusão

 Impedimento

Impugnação ao valor da Causa

Constitui Incidente processual em autos apartados e que não suspende o

curso do processo. Art 261

Art. 297

Constitui Modalidade De Resposta? Sim

Procedimento Art 261

Prazo: 15 Dias

Intimação Da Parte Contrária Para Manifestar Em 5 Dias

Acolhimento/ Rejeição
Qual O Interesse Do Réu Em Impugnar O Valor Da Causa?

Também não há formalidades na impugnação.

Não precisa ser junto com a contestação. Ou junto, ou antes.

A contestação ela implica na preclusão consumativa. Fecham-se as portas

para demais respostas.

23/03/11

Respostas do Réu

 Impugnações

 Valor da causa (art 265)

Agravo de instrumento
Natureza jurídica: decisão interlocutória

Se não manifestada a impugnação ao valor da causa no prazo

de resposta, haverá preclusão do direito.

 Gratuidade (lei 60/50 arts 6,7)

Se o juiz indefere, o autor pode agravar, mas se deferir, o réu

impugnar

Não pode ser impugnado a gratuidade na contestação, é na

petição autônoma, através de incidente processsual.

Recurso: apelação trata-se de sentença.

As impugnações não suspendem o curso do processo.

Se acolhida pelo juiz, ele revoga os benefícios da gratuidade, autor
deve arcar com as despesas, se não arcar, além de suspender o
processo, a dívida se torna divida ativa em execução fiscal.

Se autor diz não ter condições, mas tem, o juiz deve comunicar o
MP.

Se autor não recolhe as taxas, autor responde com o art 257.

Se juiz mantém gratuidade, o réu tem interesse em recorrer.

 A impugnação a gratuidade pode ser feita a qualquer momento.

Esta fase encerra-se com a expiração do prazo de resposta ou com a

apresentação da contestação.

Fase Saneadora – Art 323

Promover os fatos antecipados da lide. O juiz ira analisar a relação
processual se há questões processuais pendentes ou possibilidade de
extinguir o processo.

O juiz poderá resolver as questões processuais pendentes e já intimar as

partes para especificarem as provas que pretendem produzir.

O juiz ira filtrar o processo. Preparar o processo para a próxima fase, se

não for caso de extinção.

Procedimento Ordinário – esquema

Fase postulatória: respostas art 46 §un – trata do litisconsórcio

multitudinário

Fase saneadora (ou Ordinatória – ou das providências preliminares)

29/03/11

Verificar o “caminho” a ser percorrido e as providências que deverão ser

tomadas.

Atividades do juiz.

Primeira análise – art 326, 327:

1- Conferir oportunidade para o autor se manifestar (réplica)

O autor poderá sempre replicar, qdo houver fato impeditivo,
modificativo, extintivo do direito do autor feito pelo réu, quando o
réu provocar preliminares (matérias do art 301), quando o réu
juntar documentos

Verificar prazo da réplica.

Se autor deixar de replicar, é porque ele não se opôs aos

documentos juntados pelo réu, aceitação dos documentos.
 Na réplica o autor pode juntar documentos. Neste caso deve o juiz
verificar o artigo abaixo, caso contrário, falará em nulidade
processual.

Art. 398. Sempre que uma das partes requerer a juntada de documento aos autos,
o juiz ouvirá, a seu respeito, a outra, no prazo de 5 (cinco) dias.

Juiz verifica que réu contestou, porem não juntou procuração,

neste caso é uma irregularidade sanável, resolver questões
pendentes.

2- Sanear o processo ou extingui-lo sem a resolução do mérito.

Nesse momento deve o juiz resolver as questões processuais.

Ex. Alegação de o autor não ser parte legitima, carecendo do
direito de ação

Ou extinguir o processo

Art. 329. Ocorrendo qualquer das hipóteses previstas nos arts. 267 e 269, II a V, o
juiz declarará extinto o processo.

3- Decidir sobre a necessidade de provas ou não

Quando o juiz saneia o feito e não extingue o processo, ele intima

as partes para verificar a necessidade das provas
Se apenas forem indicadas as provas, juiz pode indeferir as provas
especificadas pelas partes, já que não foi mencionado de qual fato
cairia aquele meio probatório.

O juiz poderá indeferir alegando que um fato não precisa ser

provado, porém não poderá dizer que já esta formada a sentença a
favor do autor.

Pode-se recorrer ao tribunal quanto à prova indeferida quando

realmente necessária. (agravo retido) O tribunal verificando que
realmente o juiz errou, pode ser anulada a sentença.

4- Em caso de revelia – art 324, CPC / art 330, II CPC

Outra possibilidade:
Diante de uma das hipóteses do art 320:
Trata da especificação de provas:

Art. 324. Se o réu não contestar a ação, o juiz, verificando que não ocorreu o
efeito da revelia, mandará que o autor especifique as provas que pretenda
produzir na audiência.
 Se a revelia produz efeitos, julgamento antecipado da lide, mas se não produzir
efeitos, art 324.

João propôs ação indenizatória contra Pedro. Devidamente citado, o réu

contestou (formulou defesa processual e meritória) e nos termos do artigo
299 CPC, também reconviu. O MM juiz, ao receber os autos para as
providências preliminares (art 323), constatou que o pedido
reconvencional não guardava nenhuma relação com o pedido formulado
no processo principal (ausência dos requisitos do art 315 CPC).

Que providências deverão ser tomadas pelo juiz no caso concreto,

levando-se em consideração que as questões fáticas não se encontram
suficientemente provadas.

(Direito indisponível)

O réu contestou no msm prazo e propôs reconvenção

Defesa processual meritória – nessa contestação – art 301

Juiz tem que conferir oportunidade para o autor se manifestar em

réplica.

O pedido reconvencional não apresenta liame com o pedido principal,

nesse caso o juiz deve indeferir a reconvenção.

Juiz intima autor para se manifestar a cerca da contestação

Se as provas ainda não são suficientes, o juiz deve aguardar autor se

manifestar em réplica e determina que as partes especifiquem as provas e
a necessidade de cada uma delas, há a possibilidade de o juiz se valer do
art 330 (poder instrutório), porem este encontra um limite – a
imparcialidade, caso juiz veja necessidade de um perito, ele pode
requerer um.

30/03/11

Audiência Preliminar (ou audiência de tentativa de conciliação – art

331 CPC)

Art. 331. Se não ocorrer qualquer das hipóteses previstas nas seções precedentes, e
versar a causa sobre direitos que admitam transação, o juiz designará audiência
preliminar, a realizar-se no prazo de 30 (trinta) dias, para a qual serão as partes
intimadas a comparecer, podendo fazer-se representar por procurador ou preposto
(representante da pessoa jurídica), com poderes para transigir.

§ 1o Obtida a conciliação, será reduzida a termo e homologada por sentença.

§ 2o Se, por qualquer motivo, não for obtida a conciliação, o juiz fixará os pontos
controvertidos, decidirá as questões processuais pendentes e determinará as provas a
serem produzidas, designando audiência de instrução e julgamento, se necessário.
§ 3o Se o direito em litígio não admitir transação, ou se as circunstâncias da causa
evidenciarem ser improvável sua obtenção, o juiz poderá, desde logo, sanear o processo
e ordenar a produção da prova, nos termos do § 2o.

Tentativa de resolver o conflito.

Lei 8952/94 – instituiu audiência de tentativa de reconciliação

Antes 1994 – a conciliação era realizada no gabinete, após 94 é realizada em audiência.

Caso uma das partes não comparecer nesta audiência, a conciliação será infrutífera e o
juiz aplicará o §2º.

O prazo para especificação das provas, começou da audiência (5 dias), não haverá
intimação.

Não há colheita de provas no art 331.

Não é necessário arrolar testemunhas.

A especificação não implica na produção das provas, pois pode ser que o juiz acha que
não tenha necessidade de novas provas, julgando antecipadamente a lide.

Caso o juiz aceite as provas orais, marcará a audiência de instrução e julgamento e que
se arrolem o rol de testemunhas.

Fase Instrutória ou Probatória

Art. 337. A parte, que alegar direito municipal, estadual, estrangeiro ou consuetudinário,
provar-lhe-á o teor e a vigência, se assim o determinar o juiz.

As provas recaem sobre fatos – o direito não precisa ser provado – “Juiz Novit Curia”
(Exceção Art 337)

Fatos: Controvertidos
Relevantes

Destinatário da prova: juiz

Objeto da prova: fatos

Art. 332. Todos os meios legais, bem como os moralmente legítimos, ainda que não
especificados neste Código, são hábeis para provar a verdade dos fatos, em que se
funda a ação ou a defesa.

Como provar os fatos alegados em juízo?

Da audiência – a partir art 444

Estão fora do onjeto Probatório (Não precisam ser provados):

Fatos (Art 334) :

 Notórios (ex. água molha)

 Incontroversos (houve ausência de impugnação)
 Confessados (confissão é expressa)
 Militam presunção (legal de existência ou de veracidade)

Não se esquecer de verificar sempre o onus da prova (art 333)

  Classificação da prova quanto ao objeto e quanto ao sujeito:

Objeto – Direta: recai sobre o fato

Sujeito – Indireta: recai sobre outros fatos que podem comprovar de forma indireta que
procede ou não o pedido do autor.

Ex temos uma propriedade rural e sabemos q foi o vizinho o causador de danos da

nossa propriedade, danos na safra. Ingressamos na justiça para que o vizinho pague a
indenização correspondente, tenho q provar que ele praticou esse ilícito, mas como? Ex.
a cerca divisória foi destruída ou que os animais percorreram em minha propriedade, me
valho de outros meios de vias indiretas para provar o ato ilícito.

Vias transversas para provar um determinado fato.

Provas:

Pessoais – recaem sobre pessoas, produzidas por elas. Ex. prova testemunhal, a
testemunha nada mais é do que os olhos do juiz no acontecimento

A testemunha presta relevante serviço a justiça, relatando o que ela viu, o que ela sabe.

Real:
Pericia numa maquina, bem. Perito analisa o objeto e confecciona o laudo e esta recai
sobre coisa.

Provas em espécie:

Prova testemunhal

Ernani Fidelis Santos

Eupidio Donizette
Parte geral

Não há hierarquia entre as provas.

Sistema tarifado – não adotado (cd prova tem um valor respectivo)

Adotamos – Sistema da persuasão racional – juiz tem que ser discricionário

Art 131 / Art 333 juiz pode (faculdade) inverter o ônus da prova – não associa-se apenas
ao cod de defesa do consumidor (art 6 lei 8078/90)

Há possibilidade de o juiz fazer isso aplicando o 333

05/04/11 (cont fase instrutória)

Ônus da prova – Código de Processo Civil – adotou concepção estática do ônus da

prova.

Não podemos confundir inversão valorativa com econômica do ônus da prova.

Doutrina moderna – concepção dinâmica do ônus da prova.
O juiz analisará caso a caso quem esta em melhores condições de produzir a prova e
quem estiver melhor, ele dará o ônus.

O projeto permite ao juiz fazer a distribuição com o caso concreto e este deve
fundamentar.

(Confere ao magistrado o poder de distribuir o ônus da prova)

*PLS, art 262: “Considerando as circunstâncias da causa e as peculiares do fato a ser

provado, o juiz poderá decisão fundamentada, observado o contraditório, distribuir de
modo diverso o ônus da prova, impondo-o à parte que estiver em melhores condições de
produzi-la.”

Teremos problema com recurso, pois não admitirá mais recurso de agravo retido. Este
não será abolido.

Prova emprestada – prova produzida em outro processo. Mesmo fato, msm partes,
mesmo objeto.
Se tiver algum liame com o fato, podemos também utilizá-la.

Cuidado com provas produzidas em processos sigilosos. Deve se decretar ao juiz o

sigilo para que não seja de conhecimento publico.

Art 131 CPC

Meios de Provas:
Prova testemunhal: pessoa que testemunhou o fato que deverá ser
Quem pode ser testemunha?
Toda pessoa que não seja incapaz, impedida, suspeita.
A partir de 16 anos.

Arts 400 a 419 do CPC.

06/04/11

Produção: art 407 CPC – este art costuma ser um vilão nos nossos procedimentos
ordinários, tomar cuidado! Ele traz uma regra, que a parte deposite o rol de testemunhas,
ou seja, será peticionado, informando nome, qualificação e endereço da testemunhas no
prazo que o juiz fixar ou se não fixar, depositar o rol com no mínimo 10 dias de
antecedência da audiência de inst e julg.
Se o prazo for fixado, a contagem será dali em diante.

Caso compareçam tds as testemunhas do autor e falte apenas uma do réu, o juiz poderá
ouvir as testemunhas do autor e as do réu em outra data, mas não poderá ouvir
algumas do autor e depois em outra data as outras – caso de nulidade!

Não deixar de requerer a intimação das testemunhas!

Max de 10 testemunhas e 3 por fato.

Se a primeira testemunha já provou aquele fato, as próximas do msm fato serão

dispensadas.
 Substituição: art 408 CPC

Art. 408. Depois de apresentado o rol, de que trata o artigo antecedente, a parte só pode
substituir a testemunha:
I - que falecer;
II - que, por enfermidade, não estiver em condições de depor;
III - que, tendo mudado de residência, não for encontrada pelo oficial de justiça

Fase da proposição: fase do requerimento, a prova requerida será analisada pelo

juiz.
Segunda fase: etapa do deferimento ou indeferimento, se o juiz deferir, teremos a
fase da produção e por fim a prova produzida será valorada.

Proposição (requerimento) – Deferimento – Produção – Valoração

Local: audiência

Ressalvas: arts 410 e 411 CPC

Comparecimento obrigatório: Art 412, CPC

Art. 412. A testemunha é intimada a comparecer à audiência, constando do mandado dia,

hora e local, bem como os nomes das partes e a natureza da causa. Se a testemunha
deixar de comparecer, sem motivo justificado, será conduzida, respondendo pelas
despesas do adiamento.
§ 1o A parte pode comprometer-se a levar à audiência a testemunha, independentemente
de intimação; presumindo-se, caso não compareça, que desistiu de ouvi-la.
§ 2o Quando figurar no rol de testemunhas funcionário público ou militar, o juiz o
requisitará ao chefe da repartição ou ao comando do corpo em que servir.
§ 3o A intimação poderá ser feita pelo correio, sob registro ou com entrega em mão
própria, quando a testemunha tiver residência certa.

Comparecimento da testemunha é obrigatória, mas não será obrigada a depor.

Se não comparece, será buscado pelo oficial e mesmo assim terá que pagar a multa.

Ordem: art 413 e 452 CPC - conjugados

Mao direita juiz - autor e Mao esquerda réu. (justiça do trabalho é contrario)

Art. 452. As provas serão produzidas na audiência nesta ordem:

I - o perito e os assistentes técnicos responderão aos quesitos de esclarecimentos,
requeridos no prazo e na forma do art. 435;
II - o juiz tomará os depoimentos pessoais, primeiro do autor e depois do réu;
III - finalmente, serão inquiridas as testemunhas arroladas pelo autor e pelo réu.

Art. 413. O juiz inquirirá as testemunhas separada e sucessivamente; primeiro as do

autor e depois as do réu, providenciando de modo que uma não ouça o depoimento das
outras.

Primeiro o juiz pergunta e depois da a oportunidade para o advogado do autor.

Podemos interromper, caso falte a ordem.
O advogado do autor formulará perguntas ao juiz para que a testemunha responda. O
juiz deve filtrar a pergunta.
Se juiz indefere, o advogado pode agravar. Dita as razoes para escrevente para reformar.
Ou suspende a audiência e já faz o agravo ou concede no final da audiência.
O juiz não é obrigado a fazer tds as perguntas.

Contradita: Art 414, CPC

Art. 414. Antes de depor, a testemunha será qualificada, declarando o nome por inteiro, a
profissão, a residência e o estado civil, bem como se tem relações de parentesco com a
parte, ou interesse no objeto do processo.
§ 1o É lícito à parte contraditar a testemunha, argüindo-lhe a incapacidade, o
impedimento ou a suspeição. Se a testemunha negar os fatos que Ihe são imputados, a
parte poderá provar a contradita com documentos ou com testemunhas, até três,
apresentada no ato e inquiridas em separado. Sendo provados ou confessados os fatos,
o juiz dispensará a testemunha, ou Ihe tomará o depoimento, observando o disposto no
art. 405, § 4o.
§ 2o A testemunha pode requerer ao juiz que a escuse de depor, alegando os motivos de
que trata o art. 406; ouvidas as partes, o juiz decidirá de plano.

Art 405 § 4o Sendo estritamente necessário, o juiz ouvirá testemunhas impedidas ou

suspeitas; mas os seus depoimentos serão prestados independentemente de
compromisso (art. 415) e o juiz Ihes atribuirá o valor que possam merecer.

12/04/11

Art 414 Permite que na contradita a possibilidade de exigir provas orais.

Contraditar a testemunha no ato.

Pode ser que o juiz acolha a contradita, mas ouça a testemunha.

Há possibilidade de a prova oral ser obtida fora da audiência? 410, 411

Antes de depor o juiz qualificara a testemunha, logo depois ocorrerá a contradita.

Inspeção judicial – quando o juiz vai até o local.

Situação 1: Poderá ser designada uma audiência antecipada para colher uma prova oral
em caso de a testemunha estar doente.

Situação 2: Ingressar com um processo cautelar de produção antecipada de provas,

sendo resignada uma audiência para que seja obtida a prova oral para depois decidir se
irá ingressar com a ação principal. Comum quando envolve exibição de documento.

Compromisso: Art 415, CPC

Art. 415. Ao início da inquirição, a testemunha prestará o compromisso de dizer a

verdade do que souber e Ihe for perguntado.
Parágrafo único. O juiz advertirá à testemunha que incorre em sanção penal quem faz a
afirmação falsa, cala ou oculta a verdade.

Reperguntas: Art: 416, CPC

Art. 416. O juiz interrogará a testemunha sobre os fatos articulados, cabendo, primeiro à
parte, que a arrolou, e depois à parte contrária, formular perguntas tendentes a
esclarecer ou completar o depoimento.
§ 1o As partes devem tratar as testemunhas com urbanidade, não Ihes fazendo
perguntas ou considerações impertinentes, capciosas ou vexatórias.
§ 2o As perguntas que o juiz indeferir serão obrigatoriamente transcritas no termo, se a
parte o requerer.

Acareação: Art 418, CPC

Colocar frente a frente
Se o juiz não decidir pela acareação, a parte pode requerer
Ex. cadeirante do supermercado
Entre testemunhas ou entre as partes e testemunhas.

Art. 418. O juiz pode ordenar, de ofício ou a requerimento da parte:

I - a inquirição de testemunhas referidas nas declarações da parte ou das testemunhas;

O juiz deve sempre buscar decidir o conflito de acordo com a verdade

II - a acareação de duas ou mais testemunhas ou de alguma delas com a parte, quando,

sobre fato determinado, que possa influir na decisão da causa, divergirem as suas
declarações.

Art. 419. A testemunha pode requerer ao juiz o pagamento da despesa que efetuou para
comparecimento à audiência, devendo a parte pagá-la logo que arbitrada, ou depositá-la
em cartório dentro de 3 (três) dias.

Parágrafo único. O depoimento prestado em juízo é considerado serviço público. A

testemunha, quando sujeita ao regime da legislação trabalhista, não sofre, por
comparecer à audiência, perda de salário nem desconto no tempo de serviço.

13/04/11

Depoimento Pessoal X Interrogatório das Partes

Distinção – estudar doutrina e jurisprudência.

Meios de prova em que o juiz, a pedido de uma das partes, colhe as declarações do
adversário com a finalidade de obter informações a respeito de fatos relevantes para o
processo.

Questao de prova: Falamos em pessoalidade, não é tão obvio pois temos divergência
doutrinaria – se aparte não pudder comparecer, envia um procurador (não seja adv) para
prestar o dep pessoal (Marcus Vinicus) – NÃO CONCORDAMOS – ele rebate dizendo que
a pessoa jurídica pode ser representado

Dep pessoal é ato personalíssimo – ng pode confessar em nome de outrem (Arruda

Alvim) – CONCORDAMOS – ele rebate novamente dizendo que a pessoa jurídica é
abstrata enquanto que a pessoa física é concreta e que contato direto entre juiz e parte é
essencial.

Primeiro é o autor, réu aguarda fora, depois vai adv do réu

Muitas situações não são convenientes o dep pessoal.

Se adv do réu dispensar depoimento do autor, juiz pode dispensar, mas querer ouvir
para esclarecer, mas sem pena de confesso.

Jamais poderá requerer dep pessoal de seu cliente!

Interrogatório: Não tem por intuito a confissão, mas aclarar os fatos.

Art 343, § 1, CPC: Ônus de prestar depoimento pessoal

Necessidade de intimação com a advertência pena de confesso.

Ambos adv formulam reperguntas

Se não tiver essa advertência, o juiz não poderá aplicar a pena de confesso.
Se a testemunha se valer de evasivas ou não responder também será pena de confesso.

Parte será intimada pessoalmente, não na presença do adv.

Provas Orais (gênero)

Prova testemunhal e depoimento pessoal e interrogatório das partes (espécies)

Dep Pessoal – parte ouvida em juízo – requerimento feito pelo adversário para que o
outro seja ouvido em juízo – é um meio de prova em que o adversário busca a confissão.

Para não confundir: A confissão recai sobre fatos, confessam se fatos, reconhecem-se
direitos.

Não confundir: Confissão com reconhecimento jurídico do pedido.

Ex. ingressamos com indenização contra eng civil que não constatou que estavam
sendo utilizadas barras de aço não certificadas pelo INMETRO, em audiência, o adv do
autor pergunta ao eng se ele tinha conhecimento disso e ele responde que sim –
CONFISSÃO DE UM FATO ISOLADO, isto servira para formar um convencimento do juiz,
um meio de prova dentre outras que o juiz irá analisar.

Direitos são reconhecidos e fatos são confessados.

Dep pessoal é requerido pelo adversário e o interrogatório da parte é determinado de
oficio pelo juiz.

Se o autor não pediu dep pessoal do réu e réu do autor, juiz poderá designar audiência
para ouvi-los.

Interrogatório das partes: Oitiva da parte de oficio

Juiz colhe dep pessoal da parte na aud de inst e julg

E no interrogatório das partes – quando ele achar necessário.

Art. 342. O juiz pode, de ofício, em qualquer estado do processo, determinar o

comparecimento pessoal das partes, a fim de interrogá-las sobre os fatos da causa.

Perceber que o art acima é sobre interrogatório, pois este não está diferenciado no
código.

Art 344 aplicado tanto para dep pessoal quanto para interrogatório das partes.

Art. 352 - A confissão, quando emanar de erro, dolo ou coação, pode ser revogada:
I - por ação anulatória, se pendente o processo em que foi feita;
II - por ação rescisória, depois de transitada em julgado a sentença, da qual constituir o
único fundamento.
Parágrafo único - Cabe ao confitente o direito de propor a ação, nos casos de que trata este
artigo; mas, uma vez iniciada, passa aos seus herdeiros.

Dolo – terceiro influi para q a pessoa se equivoque

Erro – pessoa erra sozinha
Coação
Se ainda estiver pendente para julgamento – ação anulatória (com juiz de primeiro grau),
aplica-se as regras gerais do proc ordinário, porém se já transitada em julgado – cabe
ação rescisória (com juiz de seg grau no tribunal – competência originária)

19/04/11

Exibição de Documento ou coisa – arts 355 ao 363

Doc ou coisa que pode na parte contraria do processo ou pode estar com terceiro alheio
a relação processual.

Pedido de exibição: para produzir prova direta ou indireta

Situação comum: acidente de transito, cidadão q colidiu com nosso veiculo se evasou
do local, anotamos a placa, precisamos provar e no veiculo dele ficaram vestígios e pede
para que seja submetido o veiculo a vistoria, mas este não quer deixar – EXIBIÇÃO DE
COISA

Doc estão com adversário ou com terceiro – EXIBIÇÃO DE DOC

Exibição

Incidente da fase probatória

Finalidade: assegurar resultado útil de outro processo

EX. ação contra companhia telefônica, esta tem que juntar aos autos os doc,
como contrato, gravações telefônicas e no curso do proc pediremos a exibição

*Se juiz deferir o pedido, se ele não exibir o doc, falaremos em pena de confesso.

Se estiver com terceiro, haverá conseqüência se ele não exibir doc ou coisa? Não
há pena de confissão.

Inc II – pq expor a finalidade da prova? O juiz não vai determinar se não expor a
prova, pois se a pessoa não expuser os doc ou coisa, ele haverá confessado.

Medida preparatória

Pode ser requerida via processo cautelar

Antes de ingressar com ação principal, por exemplo, precisamos analisar a doc,
mas esta com terceiro, mas a pessoa não quer deixar (ex. conflito entre sócios e doc
esta com contador)...CAUTELA DE EXIGIR A EXIBIÇÃO DOS DOCS
Instaura-se proc cautelar que tem finalidade a produção da prova.
Não cabe multa diária

Procedimento:

Exercido contra a parte contrária

Quem pode pedir exibição: autor e réu
O pedido é feito por petição que será entranhada nos autos (art 357)

A parte formula pedido de petição, o juiz intimará adversário e este deverá se

manifestar em 5 dias.
 O adversário se manifesta em juiz alegando não estar em poder do doc ou da
coisa, juiz deve dar oportunidade do requerente se manifestar e este poderá produzir q/q
prova que mostre q o fato alegado pelo requerente é falso.
Se o juiz não acolher a recusa, ele determinará a exibição, se não exibir, aplicará
o art 359.
*Sempre q requeremos a exibição pela parte contraria, não podemos deixar de
requerer o art 359, pois o juiz não aplicara a pena de confesso se este não for requerido.
(usado tmb na justiça do trabalho)

O juiz pode acolher se o requerido não quiser exibir, quais os casos: art 363

Recurso de agravo – dec interlocutória

Pena de confesso

Exercido contra terceiro

Falamos em petição em autos apartados - citação

Autor e réu podem requerer
Terceiro será citado para exibir o doc ou coisa ou no prazo de 10 dias expor o pq
ele não vai exibir (ex. não estar em poder da coisa)
Art 360
Sentença
Mandado de busca e apreensão, se msm assim não entregar, força policial e se
for usada a força responderá crime desobediência
Quarta possibilidade que não esta no cod: pagamento de multa diária
Relacionar art 363 e 461 – o juiz não pode cumular (crime + multa)
A multa é colocada pelo juiz forçando que a pessoa pague
A multa é direcionada a parte contrária.

Enquanto juiz não apreciar este pedido, o processo principal ficará suspenso.

Enquanto estiver pendente para julgamento o incidente: art 265, IV, “b”, CPC

Questão: João propôs ação ordinária contra José e Paulo. A demanda foi proposta em
Assis, sendo que os réus residem em Piracicaba.
O primeiro réu foi citado em 2 de Fevereiro e o segundo em 5 de fevereiro. O ultimo
mandado foi juntado nos autos em 19 de fevereiro. José contratou o advogado X e Paulo
contratou o adv Y.
O advogado X protocolou a contestação no dia 25 de fevereiro e o advogado Y em 10 de
março. No dia 26 de fevereiro o advogado X protocolou a reconvenção, requerendo a
condenação de João ao pagamento de uma determinada importância. No dia 12 de
março o advogado Y opôs exceção de incompetência territorial, requerendo o
deslocamento dos autos para comarca de Piracicaba, no termos do artigo 94 CPC.
Diante de tal caso responda:

A) As contestações são tempestivas, Por quê?

Sim, pq ambos contestaram antes dos 30 dias

B) O juiz deferirá a reconvenção, Por quê?

Não, Jose não apresentou reconvenção junto com a (art 299)

C) A exceção de incompetência será apreciada, explique?

Não, pois foi apresentada após a contestação
Preclusão consumativa – qdo o réu contesta, não pode mais apresentar as outras
respostas
Fase postulatória
Demanda foi proposta em Assis e os réus são de Pira
Datas: ultimo mandado – 19 fev
Até qdo poderiam apresentar resposta: 19 de março

Jose – adv X – contestou em 25 de fev- reconvenção: 26 d fev (não observou 299)

Paulo – adv Y- ciontestou em 10 de março
Aplicamos art 191 – prazo dobrado
Qtos dias réu tem para responder: 30 dias

20/04/11

Numa determinada relação processual, instaurada por Mévio contra Tício, o Mm

juiz, ao despachar à inicial, concedeu os benefícios da gratuidade e determinou a
citação do réu. No prazo de resposta o réu contestou e impugnou a gratuidade
concedida ao autor. Em razão das preliminares suscitados na defesa, o mm juiz
concedeu ao autor o prazo de 10 dias para manifestar sobre a contestação, bem
como da impugnação. A manifestação do autor foi tempestiva. Ato continuo, os
autos foram conclusos, oportunidade em que o juiz determinou que as partes
especificassem as provas que pretendiam produzir, tendo designado ainda, a
audiência do art 331 CPC.
As partes requereram provas testemunhais. Em audiência a conciliação restou
infrutífera, razão pela qual o juiz imediatamente sentenciou. Agiu com acerto o
mm juiz, considerando que as partes especificaram provas orais poderia o juiz
sentenciar antes da oitiva de testemunhas? Explique.

Na fase saneadora, não houve acordo, mas o juiz pode sentenciar se for questão
de direito e os fatos já estiverem provados. Art 330 inc I
Ele não é obrigado deferir as provas especificadas pelas partes.
Diante do conformismo o réu pode recorrer e a questão será apreciada pelo
tribunal

João propôs ação de cobrança contra Pedro, alegando que é credor da

importância de 100.000,00. Na inicial João declarou que a comprovação do
crédito seria feita por testemunhas, por não deter documentos para comprovar o
alegado. Sustenta o autor que a confissão de divida foi retida pelo réu. A inicial
foi deferida, Pedro contestou e negou o débito. Após regular tramite processual e
diante da ausência de conciliação, o juiz designou audiência de instrução e
julgamento para ouvir as seis testemunhas arroladas pelas partes (três autor e
três do réu). Todas as testemunhas foram intimadas sendo que no dia da
audiência compareceram as duas testemunhas do autor e as três testemunhas
do réu. Em audiência o juiz interrogou as partes e procedeu a oitiva de
testemunhas, pese embora o advogado do autor ter insistido na oitiva da
testemunha faltante. Ato continuo concedeu o juiz o tempo regulamentar para
que as partes apresentassem as respectivas razões finais em audiência. Ambas
apresentaram razões remissivas, passando o juiz ao julgamento da causa.
O pedido do autor foi julgado procedente. Diante do exposto responda:

Há falhas técnicas no caso concreto? Explique.

Valor da cobrança art 401 – juntar documentos, pois só testemunha não pode.
Juntada de prova documental no prazo de 5 dias sob pena de indeferimento da
petição inicial. Art 295 § un
Falamos em carência do dir de ação – interesse processual
1 falha: O juiz deveria ter extinto o processo de inicio

2 falha – audiência nula – cerceamento do direito de provar (td deve constar na

ata de audiência) – autor insistiu na audiência sendo que faltava uma
testemunha. Ele deveria ter redesignado a audiência já que o autor insistiu. Art
412 cc art 400
Art 333 inc I
Art 267 inc VI

Maria, domiciliada em Piracicaba propôs ação de divorcio contra on seu marido

José, domiciliado em Rio das Ostras. O réu foi validamente citado e não se
manifestou em juízo, deixando transcorrer “in albis” o prazo para resposta.
Poderá o juiz promover o julgamento antecipado da lide nos termos do art 330
inc II CPC?

Art 319
Direito indisponível – a revelia não produz efeitos
Juiz deverá nomear curar art 9 CPC, designar audiência para que autora
comprove alegado para ai sim prolatar a sentença.