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FARMACOPÉIA

BRASILEIRA
QuARTA EDIÇÃO

Parte I
FARMACOPÉIA
BRASILEIRA
QUARTA EDIÇÃO
Parte I

ATHENEU mITORA SÃO PAULO LmA

1_
Rua Marcom. 131 - 2? andar
I 01047 - São Paulo - SP

Aprova a Parte I da Quarta Edição
da Farmacopéia Brasileira - Gene-
ralidades e Métodos de Análise - e
dá outras providências.

o PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando das atribuições que lhe


confere o art. 81, item 11I, da Constituição,
DECRETA:
Art. I? Fica aprovada a Parte I da Quarta Edição da Farmaco-
péia Brasileira - Generalidades e Métodos de Análise - que a este
acompanha, elaborada pela Comissão Permanente de Revisão da Farma-
copéia, do Conselho Nacional de Saúde.
Parágrafo único. É delegada ao Ministro de Estado da Saúde
competência para aprovar a Parte 11da Farmacopéia Brasileira - mono-
grafias - sob a forma de fascículos.
Art. 2? Na elaboração de medicamentos e insumos farmacêuti-
cos serão observadas as normas e condições estabelecidas pela Farmaco-
péia Brasileira e seus fascículos.
Parágrafo único. O fármaco ou adjuvante de fabricação não in-
cluído na Quarta Edição da Farmacopéia Brasileira será analisado na
forma prevista em outros códigos oficiais.
Art.3? Incumbe ao Ministério da Saúde, por meio da Comissão
Permanente de Revisão da Farmacopéia Brasileira, manter constante
atualização das monografias, bem assim promover novas edições ou pro-
por alterações à edição vigente da Farmacopéia Brasileira.
Art. 4? As drogarias e farmácias, os estabelecimentos de ensino
de medicina, farmácia, odontologia e veterinária, os órgãos de fiscaliza-
ção e controle de qualidade de medicamentos, os laboratórios industriais
e os estabelecimentos congêneres, são.obrigados a manter exemplar atua-
lizados da Farmacopéia Brasileira.
Art. S? É vedada a impressão, distribuição, reprodução ou ven-
da da Farmacopéia Brasileira, sem a prévia e expressa autorização do
Ministério da Saúde. .
Art. 6? Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 7? Revogam-se as disposições em contrário.
Brasília, 30 de agosto de 1988; 167? da Independência e l00? da
República.

JOSÉ SARNEY
Lu{z Car/os Borges da Silve;ra
A Comissão Permanente de Revisão da Farmacopéia Brasileira formaliza agradecimentos ã Orga·
nização Pan·Arnericaoa da Saúde - OPAS, particularmente aos Ors. Marcelo Jorge Vernengo e Goy
Enrique Navas, e li. Comissão da Farmacopéia Européia, na pessoa do Or. Peter·Josef Schorn, pelo
apoio recebido no decorrer da elaboração desta obra.
Em decorrência da nova sistemática de apresentação da Farmacopéia Brasileira adotada nesta
edição, os textos da Parte I constituem-se em recomendações oficiais para todas as mo~ografias publi-
I""' cadas a partir de janeiro de 1989.
CONTEÚDO
I. PREFAcIO
11. HISTÓRICO
m. COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA FARMACOPÉIA BRASILEIRA E COLABO-
RADORES
IV. GENERALIDADES
V. MÉTODOS DE ANÁLISE
V.1. PROCEDIMENTOS TÉCNICOS APLICADOS A MEDICAMENTOS
V.I.I. Determinaçlo de peso em formas farmac8uticas
V.I.2. Determinaçlo de volume em formas farmac@uticas
V.1."3. Determinaçlo de resistencia mecânica em comprimidos
V.1.3.1. Dureza
V.I.3.2. Friabilidade
V.I.4. Testes de desintearaçlo
V.I.4.I. DeterminaçAo do tempo de desintegraçlo para comprimidos e cápsulas
V.I.4.2. Determinaçlo do tempo de desintegraçlo desuposit6rios, 6vulos e comprimidos vaginais
V.1.5. DeterminaçAo do tempo de dissoluçlo para comprimidos e cápsulas
V.2. MÉTODOS FíSICOS E FíSICO-QuíMICOS
V.2.I. Determinaçlo da massa
V.2.2. DeterminaçAo da temperatura e faixa de fuslo
V.2.3. Determinaçlo da temperatura de ebuliçlo e faixa de destilaçlo
V.2.4. Determinaçlo da temperatura de congelamento
V.2.5. Determinaçlo da densidade de massa e densidade relativa
V.2.6. Determinaçlo do indice de refraçlo
V.2.7. Determinaçlo da viscosidade
V.2.S. Determinaçlo do poder rotat6rio e do poder rotat6rio específico
V.2.9. Determinaçlo da perda por dessecaçlo
V.2.IO. Determinaçlo de cinzas sulfatadas (residuo por incineraçlo)
V.2.I1. Determinaçlo da granulometria dos pós
V.2.I2. Cor de liquidas
V.2.I3. Espectrofotometria de absorçlo atÔmica
V.2.I4. Espectrofotometria de absorçlo no uItravioleta, visiveI e infravermelho
V.2.15. Espectrofotometria de fluoresC@ncia
V.2.16. Turbidimetria e nefelometria
V.2.17. Cromatografia
V.2.17 .1. Cromatografia em camada delgada
V.2.17 .2. Cromatografia em papel
V.2.I7.3. Cromatografia em coluna
V.2.17.4. Cromatografia liquida de alta pressão
V.2.17.S. Cromatografia a gás
V.2.17.6. Material para cromatografia
V.2.I8. Polarografia
V.2.I9. Determinação do pH
V.2.2O. Determinação de água
V.2.2O.1. Método volumétrico
V.2.20.2. Método da destilação azeotr6pica
V.2.2O.3. Método gravimétrico
V.2.2I. Análise de solubilidade por fases
V.2.22. Eletroforese
V.3. MÉTODOS QUÍMICOS
V.3. I. Reações de identificação
V.3.1.1. Ions, gmpos e funções
- Acetato
- Acetila
- Alcal6ide
- Alumínio, íon
- Amina aromática primária
- Amônia e amina a1ifática volitil
- Amônio, íon
- Antimônio(IlI), íon
- Arsênio
- Barbitúrico sem substituinte no nitroa&nio
- Bário, íon
- Benzoato
- Bicarbonato
- Bismuto, íon
- Bissulfito
- Barato
- Brometo
- Cálcio, íon
- Carbonato
- Chumbo, íon
- Cianeto
- Citrato
- Clorato
- Cloreto
- Cobre(II), íon
- Éster
- Ferro
- Férrico, íon
- Ferroso, íon
- Fosfato (ou ortofosfato)
- Hipofosfito
- Iodeto
- Lactato
- Lítio, íon
- Magnésio, íon
- Mercúrío
- Mercúrio(lI), íon
- Mercúrio(I), íon
- Nitrato
- Nitrito
- Oxalato
- Permanganato
- Peróxido
- Potássio, ion
- Prata, íon
- Salicilato
-S6dio, íon
- Succinato
- Sulfato
- Sulfito
- Tartarato
- Tiocianato
- Tiossulfato
- Xantina
-Zinco, ie~
V.3.1.2. Identificação de esteróides por cromatografia em camada delgada
V.3.1.3. Pesquisa de esteróides estranhos por cromatografUl em camada delgada
V.3.1.4. Pesquisa de substâncias relacionadas a sulfonamidas por cromatografia em camada
delgada
V.3.1.5. ldentificaçJo de fenotiazinas por cromatografia em camada delgada
V.3.1.6. Pesquisa de impurezas reJacionadas a fenotiazinas por cromatografUl em camada delgada
V.3.2. Ensaios-limite para impurezas inorgAnicas
V.3.2.1. Ensaio-limite para c1oretos
V.3.2.2. Ensaio-limite para sulfatos
V.3.2.3. Ensaio-limite para metais pesados
V.3.2.4. Ensaio-limite para ferro
V.3.2.S. Ensaio-limite para arsênio
V.3.2.6. Ensaio-limite para amônia
V.3.3. Determinações em gorduras e óleos
V.3.3.1. DeterminaçlO da densidade relativa
V.3.3.2. Determinação da temperatura de fusão
V.3.3.3. Determinação da temperatura de solidificaçlo
V.3.3.4. Determinação do índice de refraçlo
V.3.3.S. Determinaçlo do poder rotat6rio
V.3.3.6. Determinação de água e sedimentos
V.3.3.7. Determinação do indice de acidez
V.3.3.8. Determinaçlo do índice de saponificaçlo
V.3.3.9. Determinaçlo do índice de ésteres
V.3.3.10. Determinação do indice de iodo
V.3. 3.11. Determinaçlo do indice de per6xidos
V.3.3.12. Determinaçlo do índice de hidroxila
V.3.3.13. Determinação do índice de acetila
V.3.3.14. Determinaçlo de matéria insaponificável
V.3.4. Ensaios
y ~.4.1. Titulações por diazotaçlo
V.3.4.2. Determinação de nitrogênio pelo método de Kjeldahl
V.3.4.2.1. Macrodetermínaçlo (Método I)
V.3.4.2.2. Semi-microdeterminação (Método 11)
V.3.4.3. Método de combustão em frasco de oxigênio
V.3.4.4. Titulações complexométricas
- Aluminio
- Bismuto
- Cálcio
-Chumbo
- Magnésio
- Zinco
V.3.4.5. TitulaçOes em meio não-aquoso
- Titulação de substâncias de caráter básico
- Titulação de sais de ácidos halogenados
- Titulação de substâncias de caráter ácido
V.3.4.6. Determinação da metoxila
V.3.4.7. Determinação do dióxido de enxofre
V.3.4.8. Determinação do álcool
- V.3.4.8.1. Método por destilação
- V.3.4.8.2. Método por cromatografia a gás
V.3.4.9. Análise de aminoácidos
V.4. MÉTODOS DE FARMACOGNOSIA
V.4.1. Preparo de material vegetal para observação e estudos histológicos
V.4.2. Métodos de análise de drogas vegetais
V.4.2.1. Amostragem
V.4.2.2. Determinação de material estranho
V.4.2.3. Determinação de água
V.4.2.4. Determinação de cinzas totais
V.4.2.5. Determinação de cinzas insolúveis em ácido
V.4.2.6. Determinação de óleos essenciais
V.4.2.7. Determinação de óleos fixos
V.4.2.8. Determinação do cineol
V.4.2.9. Determinaçllo do indice de espuma
V.4.2.10. Determinaçào de substâncias extraiveis por álcool
V.5. MÉTODOS BIOLÓGICOS
V.5.1. Testes de segurança biológica
V.S.I.1. Esterilidade
V.S.1.2. Pirog!nios
V.5.1.3. Toxicidade
V.S.1.4. Substâncias vasodepressoras
V.S.1.5. Histaniina
V.S.1.6. Contagem de microrganismos viáveis em produtos que não necessitam cumprir com o
teste de esterilidade
V.5.1. 7. Método geral para pesquisa e identificação de patógenos
V.S.l.7.l. Enriquecimento nlo-seletivo
- Substâncias solúveis em água
- Substâncias oleosas misclveis em água
- Substâncias solúveis em miristato de isopropila
- Pomadas e cremes lDsolúveis em miristato de isoproplla
- Gelatina
- Substâncias insolúveis ou parcialmente solúveis em água
V.S.1.7.2 Fase seletiva e testes de confmnaçlo
- Pseudomonas aeruginosa
- Staphylococcus aureus
- Salmonella sp.
- Escherichill coli
V.S.1.7.3. Descrição dos meios de cultura e reagentes
V.S.1.7.4. Esterilizaçào e acondicionamento dos meios de cultura
V.5.1.7.5. Capacidade seletiva e nutritiva dos meios de cultura e validação do teste para pes-
quisa e identificaçãO de patógenos
V.S.1.8. Substâncias pressoras
V.S.2. Ensaios
V.S.2.1. Ensaio biológico de oxitocina
- Método A: hipotensão arterial em frango
- Método B: contração do útero de rata in vitro
V.S.2.2. Ensaio biológico de corticotroflna
- Método A: subcutâneo
- Método B: intravenoso
V.S.2.3. Ensaio biológico de insulina
- Método A: convulsão em camundongos
- Método B: glicose sangUínea em coelhos
- Método C: glicose sangüinea em camundongos
V.S.2A. Duração do efeito da insulina
V.S.2.S. Ensaio biológico de glucagon
V.5.2.6. Ensaio biológico da heparina
V.5.2.7. Ensaio biológico de sulfato de protamina
V.5.2.8. Ensaio biológico de gonadotrofina sérica
V.5.2.9. Ensaio biológico de gonadotrofma coriônica
V.5.2.1O. Ensaio biológico de gonadorelina
V.5.2.11. Ensaio biológico de menotrofma
V.S.2.12. Ensaio biológico de digital
V.5.2.B. Ensaio biológico de vasopressina
V.5.2.14. Ensaio biológico de lipressina
V.5.2.IS. Ensaio biológico de felipressina
V.5.2.16. Ensaio biológico de somatotrofina
- Método A: aumento de peso corporal
- Método B: método da tíbia
V.5.2.17. Ensaio microbiológico de antibióticos
V.S.2.17.I. Ensaio microbiológico por difusão em ágar
V.5.2.17.2. Ensaio microbiológico por turbidimetria
VI. PROCEDIMENTOS ESTATÍSTICOS APLICÁVEIS AOS ENSAIOS BIOLóGICOS
VI.I. GLOSSÁRIO DE SÍMBOLOS
VI.2. FUNDAMENTOS
VI.3. VALORES ABERRANTES
VIA. ENSAIOS DIRETOS
VI.5. ENSAIOS INDIRETOS QUANTITATIVOS
VI.5.l. Tipos de delineamento
VI.5.2. Análise de variância
VI.5.3. Testes de validade
VI.S.4. Estimativa da potência e limites de confiança
VI.6. MÉDIAS MÓVEIS
VI.7. ENSAIOS INDIRETOS "TUDO OU NADA"
VI.8. COMBINAÇÃO DE ESTIMATIVAS DE POTeNCIA
VI.8.1. Potência média ponderada e limites de confiança
VI.9. TABELAS ESTATÍSTICAS
VI.lO. EXEMPLOS DE ENSAIOS ESTATÍSTICOS
VI.IO.I. Exemplo de ensaio direto
VI. 10.2. Exemplos de ensaios indiretos quantitativos
VI.IO.3. Exemplo de ensaio indireto "tudo ou nada"
VI.lOA. Exemplo de combinaçlo de estimativas de potência
VII. RADlOFÁRMACOS
VIII. PRODUÇÃO DE DISCOS E METODOLOGIA PARA TESTE DE SENSIBILIDADE AOS ANTI·
BACTERIANOS
VIII.I. PRODUÇÃO DE DISCOS
VIII.2. CONTROLE DOS DISCOS
IX. RECIPIENTES E MATERIAIS EMPREGADOS NA SUA FABRICAÇÃO
IX.I. MATERIAIS EMPREGADOS NA FABRICAÇÃO DE RECIPIENTES
IX.I.I. Material plástico
- Métodos gerais de análise de materiais plásticos
- Limpidez e grau de opalescência de soluções
- Ensaio por combustão em atmosfera de oxigênio
IX .1.1.1. Materiais plásticos à base de doreto de polivinila (PVC)
IX.I.I.2. Poliolefmas
IX.1.1.2.1. Polietileno de baixa densidade
IX.1.1.2.2. Polietileno de alta densidade
IX.1.1.2.3. Polipropileno
IX. 1. 1.2.4. Poliestireno
IX.1.1.2.S. Poliestireno opaco
IX.2. RECIPIENTES
IX.2.1. Recipientes de vidro
IX.2.2. Recipientes de material plástico
IX.2.2.1. Recipientes de material plástico para soluções injetáveis aquosas
IX.2.2.1.1. Recipientes à base de cloreto de polivinila
IX.2.2.2. Recipientes de material plástico para sangue e produtos do sangue
IX.2.2.2.1. Recipiente à base de cloreto de polivinila para sangue e produtos do sangue,
contendo ou não solução anticoagulante
X. MÉTODOS DE PREPARAÇÃO
X.I. MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃO
X.1.1. Métodos físicos
X.I.I.I. Esterilização pelo calor
X.1.1.2. Esterilização por radiação
X.1.1. 3. Esterilização por filtração
X.1.2. Método químico
X.1.2.1. Esterilização pelo óxido de etileno
X.2. INDICADORES BIOLÓGICOS
XI. SUBSTÂNCIAS CORANTES
XII.REAGENTES
XII. I. INDICADORES
XIl.2. REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES
XII.3. SOLUÇÕES VOLUMÉTRICAS
XII.4. TAMPÕES
XIIII. ANEXOS
XlII.1. METODOLOGIA PARA O TESTE DE SENSIBILIDADE AOS ANTIBACTERIANOS
(ANTIBIOGRAMA)
XIlI.2. ANIMAIS DE LABORATÓRIO
XII1.2.I. Condições sanitárias
XIII.2.2. Ambiente
XIII.2.3. Nutrição
XIII.2.4. Genética
XIII.2.S. Ética
XIII.3. NOMES, SíMBOLOS E MASSAS ATÔMICAS
XlII.4. UNIDADES DO SISTEMA INTERNACIONAL (SI) USADAS NA FARMACOPÉIA E
EQUIV AL~NCIA COM OUTRAS UNIDADES
XIII.S. MICRORGANISMOS EMPREGADOS EM TESTES E ENSAIOS
Dando cumprimento às disposições do Decreto Federal n!? 78.840, de 25/11/1976, a nova edição
da Farmacopéia Brasileira vem ao encontro dos desejos da comunidade técnico-científica brasileira,
manifestamente interessada na revisão da edição anterior.
A Comissão Permanente de Revisão da Farmacopéia Brasileira, constituída pela Portaria n!? 151/82
do Exmo. Ministro da Saúde, só pôde realizar seu trabalho graças ao apoio decisivo da Secretaria Nacio-
nal de Vigilância Sanitária - SNVS - do Ministério da Saúde. Acordos e convênios celebrados entre a
SNVS, a Central de Medicamentos - CEME - do Ministério da Previdência e Assistência Social- MPAS
~ e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq -, asseguraram à Comis-
são recursos f"manceiros indispensáveis, incluindo bolsas de estudos para execução dos trabalhos.
A elaboração das monografias foi confiada a profissionais com efetiva experiência no assunto;
estas monografias foram revisadas por outros profissionais do mesmo campo de atividade. Apesar disto,
eventuais imperfeições, erros ou omissões são de responsabilidade exclusiva da Comissão Permanente de
Revisão da Farmacopéia Brasileira, a quem coube a aprovação do texto final.
A 4~ Edição da Farmacopéia Brasileira marca o início de nova era. Trata-se de edição na qual se
adota novo sistema de apresentação. O rápido avanço da tecnologia e a crescente complexidade das
substâncias medicinais determinam a necessidade de freqüentes revisões da farmacopéia. Para facilitar
estas revisões e possibilitar introdução de novas monografias e métodos de análise necessários, a Comissão
adotou esta nova forma de apresentação.
O presente volume constitui a Parte I da Farmacopéia e compreende as generalidades e os métodos
gerais de análise. A Parte 11 será constituída de monografias de matérias-primas e especialidades fanna-
cêuticas, publicadas em fascículos. Um índice indicará o título das monografias, seus números de refe-
rência e a data para sua entrada em vigor.
A Farmacopéia Brasileira em sua 4l!- edição tem vigência em todo o Território Nacional. ,A nomen-
clatura, os métodos de identificação e análise e todos os demais dados nela contidos prevalecem sobre
quaisquer outros assinalados em códigos farmacêuticos diversos. Nos casos omissos, podem ser utili·
zados a Farmacopéia Internacional, a Farmacopéia Européia e outros códigos farmacêuticos em suas
últimas edições. •
As monografias da Farmacopéia Brasileira 4l!- edição estabelecem parâmetros que o produto
deverá satisfazer a qualquer tempo durante seu período de uso e não para serem interpretados somente
como especificações para liberação por parte do fabricante.
A não inclusão de um fármaco ou adjuvante de fabricação na 4l!-edição da Farmacopéia Brasileira
não dispensa estas substâncias de análise segundo outros códigos oficiais; assim como a presença de
impureza não descrita especificamente na Farmacopéia não significa que a substância pode ser usada
pelo simples fato de a Farmacopéia não a especificar. Nestes casos, a decisão deve ser tomada com base
no bom senso técnico e nas boas práticas de fabricação.
A Farmacopéia é obra para profissionais devidamente qualificados e treinados. Por este motivo,
n[o fomece explicações didáticas, apresentando as monografias com redação clara, sucinta e desprovidas
de minúcias julgadas desnecessárias pela Comissão.
A Comissão Permanente de Revisão da Farmacopéia Brasileira toma públicos seus agradecimentos
a todos aqueles que colaboraram no preparo desta edição e, em especial, ao Conselho Federal de Far-
mácia pelo apoio que possibilitou a publicação oficial da F. Bras. N.

• Normas Nacionais extrafannacopéicas deveria obter previamente aprovaçlo da Comisslo Permanente de Revido
da Fannacopéia Brasileira do Conselho Nacional de Saúde.
11. HISTÓRICO

"São de natureza efêmera os livros desta ordem, destinados a espelharem um dos lados da farmacologia,
ciência que vai perco"er atualmente a fase mais acelerada da sua evolução'~ SOUZA MARTINS, in Rela-
tório de Introdução da ~ edição da Farmacopéia Portuguesa, 1876.

o vocábulo farmacopéia provém da aglutina- tando dela, entre outros, a FtDmacopéia Portu-
=
çã'o de dois termos gregos, a saber, q,&plJ,aK.oII guesa de 1794, o Codex Francês e o Código
= medicamento ou veneno, e trOtOr = fabricante e Farmadutico Lusitano, da autoria de Agostinho
fabricação. As farmacopéias constituem códigos Albano da Silveira Pinto, cuja primeira edição
farmacêuticos oficiais ou oficialmente adotados, foi publicada em 1835 e hoje considerada como a
nos quais se estabelecem a identificação, os padrões 2~ ediçfo da Farmacopéia Portuguesa.
de qualidade e os métodos de análise dos fármacos Já o Decreto n9 8.387 de 19/01/1882 estabelece
em uso. Existentes desde o século I1I, os primeiros textÚalmente: "para a preparação dos remédios
compêndios eram de caráter regional, pois os oficiais seguir-se-á a farmacopéia francesa, até que
fármacos de então eram provenientes de órgãos esteja composta uma farmacopéia brasileira ... ",
de animais, de minerais e, sobretudo, da flora situaçã'o esta que iria perdurar até 1926, quando o
local e nativa. Alguns chegaram a ser oficializados, Decreto n917.509 de 04/11/1926 aprovou a
embora em caráter regional, como, por exemplo, primeira Farmacopéia Brasileira, de autoria de
o formulário da Escola de Salemo - Regimen Rodolpho Albino Dias da Silva, tomada obriga-
Sanitatis, de 1066, adotado em 1240 por Frederico tória a partir de 15 de agosto de 1929.
lI, Rei das Duas Sicílias. As tentativas empreen- A primeira edição da Farmacopéia Brasileira
didas individualmente por diversos autores no ombreava com as farmacopéias da época, dos
sentido de unificar a descrição e identificação dos países mais desenvolvidos, revelando-se notável
fármacos mais importantes datam do final do pela precisã'o das monografias e, sobretudo, pelo
século XVII, e do século XVIII. Entre outras grande número de inclusões de fármacos obtidos
obras, merecem citação a Pharmacopeia Interna- da flora brasileira, não existentes em nenhuma
tionalis de Lémery (1690), as farmacopéias de outra farmacopéia.
James (1747), de De Quincy (1758), de Triller A constante evolução da farmacologia, a
(1764) e, especialmente, a Pharmacopeia Univer- introduçã'o de novos fármacos na terapêutica, o
salis, de Jourdan (1828), que compilava dados de surgimento de novos métodos de análise, mais
quase 50 farmacopéias e compêndios diferentes. modernos e precisos, e a necessidade de especifi-
Nenhum destes trabalhos, entretanto, possuía cações atualizadas para o controle de matéria-
caráter oficial. prima e produtos farmacêuticos são fatores funda-
As farmacopéias nacionais, de caráter oficial e mentais determinantes da obsolescência dos
adoção obrigatória, começam a surgir no final do códigos farmacêuticos e da necessidade de revisá-
século XVIII e início do século XIX. Assim, los e atualizá-Ios periodicamente. O Decreto que
foram publicadas as primeiras edições das farma- aprovou a primeira ediçã'o da Farmacopéia Brasi-
copéias, portuguesa (1794), holandesa (1805), leira foi omisso quanto às revisões; assim, a segunda
francesa (1818) e americana (1820). ediçll'o veio à luz quase 30 anos após a primeira
O Brasil Colônia adotava a Pharmacopéia Geral e representou cinco anos de trabalho de dez
para o Reino e Domínios de Portugal, de 1794, subcomissões especializadas. A 2~ ediçã'o incor-
cuja autoria é atribuída a Francisco Tavares, porou as aquisições decorrentes da própria atuali-
professor da Universidade de Coimbra. zaçã'o da farmacologia. Nll'o conseguiu, contudo,
Coma Independéncia, volta-se o Brasil à ser mais rica e precisa do que a primeira edição,
orientaçfo cultural francesa e, no campo da fruto de um s6 autor. O Decreto Federal n9 45.502
Farmácia, o Codex Medicamentarius francês de 27/02/1959, ao aprovar a 2~ edição da Farma-
adquire força legal. O Regulamento da Junta de copéia Brasileira, fixou sua revísio a cada dez anos.
Higil!ne Pública, mandado executar pelo Decreto Infelizmente, empecilhos diversos nll'o permitiram
n9828 de 29/09/1851, sem especificar qual a o cumprimento desse Decreto. Mais de 15 anos de-
farmacopéia a ser cumprida, estabelece lista de correram, até que se cogitasse de uma nova edição.
livros que as farmácias deveriam possuir, cons- Assim é que, em 25 de novembro de 1976, foi
oficializada, pelo Decreto n<J78.840, a terceira Assim, a 4~ edição surge com algum atraso.
ediçfo da Farmacopéia Brasileira. O mesmo Procurou-se, nesta ediça:o, sanar as deficiências
Decreto fixou em cinco anos o prazo para sua da anterior. Procurou-se, também, adotar métodos
revisão. Realizada em tempo determinado e modernos de análise, compatíveis, porém, com a
muito curto, tarefa possível de levar a termo realidade nacional. A publicação desta parte e a
somente graças ao apoio do Conselho Federal de adoçã'o de urna nova sistemática de apresentação
Farmácia, a obra despertou sensíveismanifestações que possibilita sua contínua atualização através
da comunidade técnico-científica, a recomendarem de revisões permanentes são as metas prioritárias
rápida revislio do seu texto, independente do que a Comissfo Permanente de Revisãoda Farma-
dispositivolegal. copéia Brasileirase propõe alcançar.
111. COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO
DA FARMACOPÉIA BRASILEIRA
PORTARIA MINISTERIAL N.o 333 DE 31.05.88, PUBLICA DA NO DIÁRIO
OFICIAL DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 01.06.1988, E
PORTARIA MINISTERIAL N~ 353 DE 09.06.1988.

JOÃO GILVAN ROCHA


Prof. Dr., Faculdade de ClêncÍII M~cas
da Universidade Federal de Sergipe
Conselho Nacional de Saúde
Minist&io da Saúde
Brasllia, D.F.

PRESIDENlE SUBSTITUTO

CELSO FIGUEIREDO BITTENCOURT


Prof. Dr•• Curso de Farmácia e Bioquímica
da Universidade Federal de Santa Maria
Santa Maria. RS

ANDREJUS KOROLKOV AS ANGELO JOst COLOMBO


Prof. Dr., Faculdade de Ciências Farmacêuticas Prof. Dr., .Faculdade de Ciências Farmacêuticas
da Universidade de Sio Paulô da Universidade de 810 Paulo
Sio Paulo. SP Sio Paulo. SP

ClPRIANO CARDOSO FILHO EDUARDO AUGUSTO MOREIRA


Farmacêutico. Produtos Roche Químicos Prof. Dr., Curso de Farmácia
e Farmacêuticos S.A. da Universidade Federal do Paraná
Rio de Janeiro. RJ Curitiba. PR

ELFRIDES EV A S. SCHAPOV AL EUA ANDERS SAAD


Pro~ ~, Faculdade de Farmácia Farmacêutica, Degussa S.A.
da Universidade Federal do Rio Grande do Sul SIo Paulo. SP
Porto Alegre. RS

GERALDO FENERICH Jos:t ALEIXO PRA TES E SILVA


Farmacêutico, Central de Medicamentos Prof. Dr•• Curso de Farmácia
Ministério da Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte
Brasília. DF Natal RN

NIKOLAI SHARAPIN SEBASTIÃO BAETA HENRIQUE


Prof., Dr., Instituto de Química Prof. Dr., Instituto Butantan
da Universidade Federal Fluminense Sio Paulo. SP
Niteroi. RJ

SUZANA MACHADO DE A'VILA THEREZINHA C. BARBOSA TOMASSINI


Fumacêutica, Secretaria Nacional Pro~ ~, Faculdade de Farmkia da
de A911esBásicas da Saúde Universidade Federal do Rio de Janeiro
Ministério da Saúde Rio de Janeiro. RJ
Brasília. DF
ACYR RODRIGUES DO PRADO ANGELO JOSeCOLOMBO
Médico, Central de Medicamentos Professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da
Ministério da Saúde Universidade de São Paulo
Brasília, DF. São Paulo, SP.

ADELA ROSENKRANZ
ANTONIO CARLOS ZANlNI
Professora da Escola Paulista de Medicina, Consultora da
Organização Pan-Americana da Saúde - OPAS Professor da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo
São Paulo, SP.
Sio Paulo, SP.
ADlLSON CADONHA
FlIlII1acêutico, Upjohn Produtos ANTONIO EUGeNIO CASTRO CARDOSO DE ALMElDA
Farmacêuticos Ltda. Farmacêutico, Instituto Nacional de
São Paulo, SP. Controle de Qualidade em Saúde/FIOCRUZ
Rio de' Janeiro, RJ.
ALEXANDRE PINTO CORRADO
Professor da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto
ANTONIO PAIVA
Universidade de São Paulo
Professor da Escola Paulista de Medicina
Ribeirão Preto, SP.
São Paulo, SP.
ALFREDO KARL MASLOWSKY
Químico, Biogalênica Química ANTONIO ROBERTO TEIXEIRA
e Farmacêutica Ltda. Médico, Instituto Nacional de Controle de
São Paulo, SP. Qualidade em Saúde/FIOCRUZ
Rio de Janeiro, RJ.
ÁLVARO NORONHA DA COSTA
Farmacêutico, Indústria Química e
ARNOLD H. BECKETT
Farmacêutica Schering S.A.
Professor, Chelsea CoUege, Universidade de Londres.
Rio de Janeiro, RJ.
Consultor da Organização Pan-Americana da Saúde - OPAS
Londres, Inglaterra.
AMAURY CARON DOS ANJOS
Professor do Curso de Farmácia da
Universidade Federal do Paraná ARON JURKIEWlCZ
Professor da Escola Paulista de Medicina
Curitiba, PR.
São Paulo, SP.
ANA BEATRIZ DA SILVA
Engenheira-Química, Instituto Nacional de AUGUSTO VILSON BORTOLUZZI
Controle de Qualidade em Saúde/FIOCRUZ Professor do Curso de Farmácia e Bioquímica da
Rio de Janeiro, RJ. Universidade Federal de Santa Maria
Santa Maria, RS.
ANA MARIA BERGOLD
Professora da Faculdade de Farmácia da BARTYRA DE CASTRO AREZZO
Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Comissio Nacional de Energia Nuclear
Bolsista do Conselho Nacional de Rio de Janeiro, RJ.
Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq
Porto Alegre, RS.
BEATRIZ RIGON
ANA MARIA DA PENHA BRAGUIMPELLIN Núcleo de Processamento de Dados
Farmacêutica, Boehringer &; Cia. Ltda. Universidade Federal de Santa Maria
São Paulo, SP. Santa Maria, RS.

ANDRt ROSEIRA DE MATOS


BRUNO CARLOS DE ALMElDA CUNHA
Farmacêutico, Cirumédica S.A.,
Professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas
Produtos Médicos-Cirúrgicos
da Universidade de Sio Paulo
São Paulo, SP.
Sio Paulo, SP.
ANDREJUS KOROLKOVAS
Professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da CEcILIA ELENA FlGUEIREOO OGNIBENE
Universidade de São Paulo Farmacêutica, Sanrisil S.A.
São Paulo, SP. São Paulo, SP.
COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA
FARMACOPeIA BRASILEIRA E COLABORADORES

CÉLIA COLI ELlANE DE VARES CAÇÃO


Professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Farmacêutica, Bolsista do Conselho Nacional de
Universidade de São Paulo Desenvolvimento Científico e Tecnol6gico - CNPq
São Paulo, SP. Niter6i, RJ.

CELINA XAVIER DE MENDONÇA ELIZABETH IGNE FERREIRA


Farmacêutica, Bolsista do Conselho Nacional de Professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da
Desenvolvimento Científico e Tecnol6gico - CNPq Universidade de São Paulo
São Paulo, SP. São Paulo, SP.

CELSO FIGUEIREDO BITIENCOURT


ELOIR PAULO SCHENKEL
Professor do Curso de Farmácia e Bioquímica da
Professor da Faculdade de Farmácia da
Universidade Federal de Santa Maria
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Santa Maria. RS.
Porto Alegre, RS.
CLARISSE CAVICCHIA
Farmacêutica, Upjohn Produtos Farmacêuticos Ltda. EUA ANDERS SAAD
São Paulo, SP. Farmacêutica, Degussa S.A.
Sio Paulo, SP.
CLÁUDIA GONÇALVES TORRES DE OLIVEIRA
Professora do Instituto de Química da
Universidade Federal Fluminense FERNANDO DE OLIVEIRA
Niteroi, RJ. Professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da
Universidade de São Paulo
São Paulo, SP.
CLEODORO WALTER
Núcleo de Processamento de Dados
Universidade Federal de Santa Maria FRANCO MARIA LAJOLO
Santa Maria, RS Professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da
Universidade de São Paulo
São Paulo, SP.
DECIO MELHEM
Professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da
Universidade de São Paulo GALBA MORANELLI DE ALMEIDA
São Paulo, SP. Professor da Faculdade de Farmácia da
Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, MG.
DERBLAY GALV ÃO
Professor, Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnol6gico - CNPq GEORGE GONZÁLES ORTEGA
Brasília, DF. Professor do Curso de Farmácia e Bioquímica da
Universidade Federal de Santa Maria
Santa Maria, RS.
DOMINGOS CORR~A
Químico, Biogalênica Química e
Farmacêutica Ltda. GERALDO FENERICH
São Paulo, SP. Farmacêutico, Central de
Medicamentos - Ministério da Saúde
Brasília, DF.
EDUARDO AUGUSTO MOREIRA
Professor do CoIso de Farmácia da
Universidade Federal do Paraná GERCY SEVERO ALVES
Curitiba, PR. Professor do Curso de Farmácia e Bioquímica da
Universidade Federal de Santa Maria
Santa Maria, RS.
EDUARDO JOSÉ CENTENO DE CASTRO
Professor da Faculdade de Farmácia da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul GERMINIO NAZZARIO
Porto Alegre, RS. Químico, Instituto Adolfo Lutz
São Paulo, SP.
ELFRIDES EVA S. SCHAPOVAL
Professora da Faculdade de Farmácia da GILBERTO ANTONIO ASSIS BRASIL E SILVA
Universidade Federal do Rio Grande do Sul Professor da Faculdade de Farmácia da
Porto Alegre, RS. Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Porto Alegre, RS.
ELFRIEDE MARIANNE BACCHI
Professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da GILSON DE FREITAS VIElRA
Universidade de São Paulo Farmacêutico, Glaxo do Brasil S.A.
São Paulo, SP. Rio de Janeiro, RJ.

F. BRAS. IV, 1988


COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA
FARMACOpelA BRASILEIRA E COLABORADORES

GOY ENRIQUE NAVAS JOÃO BATISTA DOMINGUES


Farmacêutico, Consultor da Professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da
Organização Pan-Americana da Saúde - OPAS Universidade de São Paulo
Rio de Janeiro, RJ. São Paulo, SP.

GRANVILLE GARCIA DE OLIVEIRA JOÃO HAIKAL HELOU


Médico, Central de Medicamentos - Ministério da Saúde Professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da
Brastlia, DF. Universidade de São Paulo
São Paulo, SP.
GÜNTER HOXTER
Professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da
JOSe ABRAHÃO NETO
Universidade de São Paulo Farmacêutico, Bolsista do Conselho Nacional de
São Paulo, SP. Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq
HANNA A. ROrnSCHILD São Paulo, SP.
Professor da Escola Paulista de Medicina
São Paulo, SP. JOSÉ ALEIXO PRATES E SILVA
Professor do Curso de Farmácia da Universidade
HECTOR ARALDI Federal do Rio Grande do Norte
Farmacêutico, Consultor da Natal, RN.
Organização Pan-Americana da Saúde - OPAS
Buenos Aires, Argentina. JOS~ APARItIO BRITTES FUNCK
Professor do Curso de Farmácia e Bioquímica da
HÉLIO JOSe BERTUZZI Universidade Federal de Santa Maria
Professor da Divisão de Farmácia do Hospital Santa Maria, RS.
Universitário da Universidade de São Paulo
São Paulo, SP. JOSe PEDRO SALGADO EGREJA
Farmacêutico, Byk-Procienx Indústria
HeLIO MORRONE COSENTINO Farmacêutica Ltda.
Físico, Sanrisil S.A. São Paulo, SP.
São Paulo, SP.
JOse XlMENES
IDA CARAMICO SOARES Farmacêutico, Cefar Farmacodiagnóstica Ltda.
Professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da São Paulo, SP.
Universidade de São Paulo
São Paulo, SP.
JOSINO COSTA MOREIRA
Farmacêutico, Instituto Nacional de Controle de
ITACY PEREIRA TORQUlLHO Qualidade em Saúde/FIOCRUZ
Farmacêutico, Instituto Nacional de
Rio de Janeiro, RJ.
Controle de Qualidade em Saúde/FIOCRUZ
Rio de Janeiro, RJ.
LAERTE KAWANCHI
Farmacêutico, Byk-Procienx Indústria
IVONE BAREICHA
Farmacêutica Ltda.
Professora do Instituto de Ciências Biológicas da
São Paulo, SP.
Universidade Federal de Minas Gerais
Belo Horizonte, MG.
LAURA MARIA ESPINOSA RAMOS
IVONE CARVALHO Farmacêutica, Boehringer & Cia Ltda.
Professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas São Paulo, SP.
da Universidade de São Paulo
Ribeirão Preto, SP LAUREN ROSA CROSSETI VAUCHER
Professora do Curso de Farmácia e Bioquímica da
IVONE SARTOR Universidade Federal de Santa Maria
Professora da Faculdade de Farmácia da Universidade Santa Maria, RS.
Federal do Rio Grande do Sul
Porto Alegre. RS.
LAURO DOMINGOS MORETTO
IVONETE BATISTA DE ARAÚJO Professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da
Professora do Curso de Farmácia da Universidade Universidade de São Paulo
Federal do Rio Grande do Norte Farmacêutico, Boehringer & Cia. Ltda.
Bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento São Paulo, SP.
Científico e Tecnológico - CNPq
Natal, RN. LÉA GUSMÃO CHlAPINI
Professora da Faculdade de Farmácia da
JAMILZAMUR Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas Bolsista do ConselhO Nacional de Desenvolvimento
da Universidade de São Paulo Científico e Tecnológico - CNPq
São Paulo, SP. Porto Alegre, RS.
COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA
FARMACOpeIA BRASILEIRA E COLABORADORES

LEILA MACEDO ODA LVIZ BAUER t


Química, Instituto Nacional de Controle de Qualidade Professor da Faculdade de Farmácia da
em Saúdel FIOCRUZ Universidade do Rio Grande' do Sul
Rio de Janeiro, RJ. Porto Alegre, RS.

LVIZ EDUARDO CHAVES CAIADO


LEOBERTOCOSTATAVARES
Farmacêutico, Bolsista do Conselho Nacional de
Farmacêutico
Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq
São Paulo, SP.
Rio de Janeiro, RJ.
LIANE LEIPNITZ ENE
Professora da Faculdade de Farmácia da Universidade LUIZ FELIPE MOREIRA LIMA
Federal do Rio Grande do Sul Médico, Fundaçfo Oswaldo Cruz
Bolsista do Conselho Nacional de Rio de Janeiro, RJ.
Desenvolvimento Científico e TecnolÕgico - CNPq
Porto Alegre, RS. LUIZ FLÁVIO DE FREITAS LEITE
Farmacêutico, Biobrás Bioqulmica do Brasil SÃ.
Montes Claros, MG.
LIGIA MARIA MOREIRA DE CAMPOS
Professora da Faculdade de Farmácia da Universidade
LVIZ MANOEL SCAVAZZA
Federal de Minas Gerais
Professor do Curso de Farmácia da
Belo Horizonte, MG.
Universidade Federal do Paraná
Curitiba, PR.
LILIAN BASSANI
Farmacêutica, Bolsista do Conselho Nacional de LVIZ RODRIGUES AGUAXO
Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq Médico Veterinário, Consultor da
Santa Maria, RS. Organização Pl&II-Americanada Saúde - OPAS
Rio de Janeiro, RJ.
LORELAMB
MARA LANE CARDOSO
Farmacêutica, Bolsista do Conselho Nacional de
Farmacêutica, Bolsista do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e TecnolÕgico - CNPq
Desenvolvimento Cienuiico e Tecnológico - CNPq
Curitiba, PR.
Santa Maria, RS.

LÚCIA DE ARAÚJO COSTA MARCELO JORGEVERNENGO


Professora do Curso de Farmácia da Químico, Consultor da Organização
Universidade Federal do Rio Grande do Norte Pan-Americana da Saúde - OPAS
Bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento Rio de Janeiro, RJ.
Científico e Tecnológico - CNPq
Natal, RN. MARCO ANTONIO ALMEIDA
Farmacêutico, Biobrás Bioquímica do Brasil S.A.
Montes Claros, MG.
LÚCIA EIKO ABE
Farmacêutica, Bolsista do Conselho Nacional de
MARCO ANTONIO DEXHEIMER
Desenvolvimento Científico e TecnolÕgico - CNPq
Professor da Faculdade de Farmácia da
São Paulo, SP.
Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Porto Alegre, RS.
LÚCIA EMY TEIXEIRA DOS SANTOS
Professora da Faculdade de Farmácia da MARCO AU~LIO XAVIER
Universidade Federal de Minas Gerais Farmacêutico, Biobrás Bioquímica do Brasil S.A.
Belo Horizonte, MG. Montes Claros, MG.

LUCY BRENNER RAMOS MARGARETE REGINATTO GIACOMINI


Professora do Instituto de Ciências e Tecnologia de Farmacêutica, Curso de Farmácia e Bioquímica da
Alimentos da Universidade Federal do Rio Grande Universidade Federal de Santa Maria
Santa Maria, RS.
do Sul
Porto Alegre, RS.
MARGARETE TRINDADE HAHN
Farmacêutica, Bolsista do Conselho Nacional de
LUIZ ALBERTO MASCHIETTO Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq
Farmacêutico, Biogalênica Química e Santa Maria, RS.
Farmacêutica Ltda.
São Paulo, SP. MARGARETH LINDE ATHA YDE
Farmacêutica, Secretaria Nacional de Vigilância
LVIZ ANTONIO GIOIELLI Sanitária - Ministério da Saúde
Professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Brasília, DF.
Universidade de São Paulo
São Paulo, SP
COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA
FARMACOP~IA BRASILEIRA E COLABORADORES

MARIA AMÉLIA RARATA DA SILVEIRA MÁRIO MUNIZ LANNES


Professora da Faculdade de Ciências Professor da Faculdade de Farmácia da Universidade
Farmacêuticas da Universidade de São Paulo Federal Fluminense
São Paulo, SP. Niterói, RJ.

MARIA DE FÁTIMA DANT AS MARTHA DE LUCA


Farmacêutica, Universidade Federal do Professora da Faculdade de Farmácia da
Rio Grande do Norte Universidade Federal Fluminense
Natal, RN. Bolsista do Conselho Nacional de Desenvolvimento
Científico e Tecnológico - CNPq
MARIA ELIZABETH DE ÁVII.A DALMORA Niterói, RJ.
Professora do Curso de Farmáda e Bioquímica da
Universidade Federal de Santa Maria MAURICIO MARTINS DO CARMO
Santa Maria, RS. Farmacêutico, Bolsista do Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq
MARIA GISELA PIROS
São Paulo, SP.
Farmacêutica, Majer Meyer S.A.
Indústrias Farmacêuticas
MICHAEL SIMON NOTHENBERG
São Paulo, SP.
Professor da Faculdade de Ciências Farmacêuticas
da Universidade de São Paulo
MARIA INtS ROCHA MIRITELLO SANTORO
Sfo Paulo, SP.
Professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da
Universidade de Sfo Paulo
São Paulo, SP. MILTON LEONCIO BRAZZACH
Professor da Divisão de Farmácia do
MARIA LÚCIA NOSSAR SIMOES DE DALGO Hospital Universitário da Universidade de Sfo'Paulo
Professora do Instituto de Química da São Paulo, SP.
Universidade Federal Fluminense
Bolsista do Conselho Nacional de MIRIAN TERESINHA KNORST
Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq Farmaçêutica, Bolsista do Conselho Nacional de
Niterói, RJ. Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq
Santa Maria, RS.
MARIA LUlZA CRUZ
Farmacêutica NARA RITA DEITOS
São Paulo, SP. Educadora Especial
Santa Maria, RS.
MARIA TEREZA ALVES RODRIGUES
Farmacêutica, Instituto Butantan NELCI FENALTII HOEHR
São Paulo, SP Professora do Curso de Ciências Farmacêuticas da
Faculdade de Ciências Médicas da
MARIA TEREZA FARIA PIRES DE MELO Pontifícia Universidade Católica
Química Industrial, Instituto Nacional de Campinas, SP.
Controle de Qualidade em Saúde/FIOCRUZ
Rio de Janeiro, RJ. NILTON BEZERRA DO VALE
Professor do Curso de Biologia da
MARILENE PEREIRA BASTOS CENEVIVA t Universidade Federal do
Professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Rio Grande do Norte
Universidade de Sfo Paulo Natal, RN.
São Paulo, SP.

MARfi.IA APPEL DE MATIOS BORTOLUZZI NIKOLAI SHARAPIN


Professora do Curso de Farmácia e Bioquímica da Professor do Instituto de Química da
Universidade Federal de Santa Maria Universidade Federal Fluminense
Santa Maria, RS. Niterói, RJ.

MARItIA MARTINS NISHIKAWA OLINDA SUZUKI


Biomédica, Instituto Nacional de Farmacêutica, Byk Procienx Indústria
Controle de Qualidade em Saúde/FIOCRUZ Farmacêutica ltda.
Rio de Janeiro, RJ. São Paulo, SP.

MÁRIO GERALDO KRISTELLER OSCAR VIL LAÇA DE MELO t


Químico, Biogalênica Química e Professor da Faculdade de Farmácia da
Farmacêutica Ltda. Universidade Federal de Pernambuco
São Paulo, SP. Recife, PE.
COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA
FARMACOP~IA BRASILEIRA E COLABORADORES

PAOLO BARTOLINI RONALDO NOGUEIRA DE MORAES PITOMBO


Químico, Instituto de Pesquisas Energéticas e Professor da Faculdade de Ciências
Nucleares da Universidade de São Paulo Farmacêuticas da Universidade de São Paulo
São Paulo, SP. São Paulo, SP.

PAULO ANTONIO RODRIGUES


Farmacêutico, Biogalênica Química e RUBENSLEONART
Farmacêutica Ltda. Biólogo, Bolsista do Conselho Nacional de
São Paulo, SP. Desenvolvimento' Científico e Tecnológico - CNPq
Curitiba, PR.
PAULO CEZAR SANDER
Professor do Curso de Farmácia da RUTH WIEDMANN VELLOSO
Universidade Federal do Paraná Professora do Instituto de Ciências e Tecnologia de
Curitiba, PR. Alimentos da Universidade Federal do
Rio Grande do Sul
Porto Alegre, RS.
PEDRO ROS PETROVICK
Professor da Faculdade de Farmácia da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul RUY MASSAKAZO YOSHINAGA
Porto Alegre, RS. Farmacêutico, Fontoura-Wyeth S.A.
São Bemardo do Campo, SP.

PETER J. SCHORN
Farmacêutico, Consultor da SALVADOR ALVES PEREIRA
Organização Pan·Americana da Saúde - OPAS Professor da Faculdade de Farmácia da
Strasbourg, França Universidade Federal Fluminense
Niterói, RJ.

REINALDO SPITZNER
Professor do Curso de S~RJIO LUIZ DALMORA
Farmácia da Universidade Federal do Paraná Professor do Curso de Farmácia e Bioquímica da
Curitiba, PR. Universidade de Santa Maria
Santa Maria, RS.

RENATO BARUFFALDI
Professor da Faculdade de Ciências SIGURD WALTER BACH
Professor do Curso de Farmácia da
Farmacêuticas da Universidade de Slo Paulo
Universidade Federal do Paraná
São Paulo, SP.
Curitiba, PR.

RENIKRANBECK
Professor do Curso de Farmácia da SILVANA FERREIRA VACCARI
Universidade Federal do Paraná Médica Veterinária da Universidade
Curitiba, PR. Federal de Santa Maria
Santa Maria, RS

RICARDO SCHUCH
Professor da Faculdade de Ciências Farmàcêuticas da SILVIA STORPIR TIS
Universidade de São Paulo Farmacêutica, Bolsista do Conselho Nacional de
São Paulo, SP. Desenvolvimento Científico e Tecnol6gico - CNPq
São Paulo, SP.
ROBERTO EDUARDO MORTEO
Professor da Faculdade de Farmácia da SIMONE GONÇALVES CARDOSO
Universidade Federal Fluminense Farmacêutica da Universidade
Niterói, RJ. Federal de Santa Maria
Santa Maria, RS
ROBERTO PELLEGRINI
Farmacêutico, Upjohn Produtos Farmacêuticos Ltda.
São Paulo, SP. SONIA MARIA FERREIRA SIMAS SANTOS
Bióloga, Instituto Nacional de Controle de
ROBERTO RITTNER NETO Qualidade em Saúde!FIOCRUZ
Professor do Instituto de Química da Rio de Janeiro, RJ.
Universidade de Campinas
Campinas, SP.
TAKAKO SAlTO
RONALDO ALVES SILVEIRA Professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas
Farmacêutico, Bayer do Brasil S.A. da Universidade de São Paulo
São Paulo, SP. São Paulo, SP.
COMISSÃO PERMANENTE DE REVISÃO DA
FARMACOP~IA BRASILEIRA E COLABORADORES

T ARCISIO JOSf PALHANO TOMOE NAKASHIMA


Professor do Curso de Fannácia da Professora do Curso de Farmácia da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte Universidade Federal do Paraná
Bolsista do Conselho Nacional de Curitiba, PR.
Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq
Natal, RN
VENI MARIA FELLI NAKASONE
THERESA CHRISTINA VESSONI PENNA Professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas
Professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da da Unive.nidade de São Paulo
Universidade de São Paulo São Paulo, SP.
São Paulo, SP.

TOSHlO HARAGUCHI
VIKTORIA TUTUNDJlAN
Professor do Curso de Ciências Farmacêuticas da
Engenheira-química, Boehringer & Cia. LIda.
Faculdade de Ciências Médicas da
São Paulo, SP.
Pontifícia Universidade Católica
Campinas, SP.

TOMÁS D. ARIAS lEU ISABEL ROESSLER


Fannacêutico, Consultor da Organização Especialista em assuntos educacionais,
Pan.iAmericana da Saúde - OPAS Ministério da Ciência e Tecnologia
Cidade do Panamá, Panamá. Brasília, DF.
IV. OENBRAUDADBS
IV. GENERALIDADES

l1TIJLO Em casos excepcionais, nomes muito difundi·


o título completo desta obra é "Farmacopéia dos, porém diferentes dos adotados pela Denomi-
nação Comum Brasileira para Fármacos, podem
da República Federativa do Brasil, quarta edição".
Sua denominação pode ser abreviada para ser citados como "outra denominação".
"Farmacopéia Brasileira, 4~ edição", ou "F.
Bras. IV".
NOME QutMlCO
O nome químico de substância farmacopéica
está de acordo com a nomenclatura preconizada
pela União Internacional de Química Pura e
Farmacopéico Aplicada.

A expressão fannacopéico substitui as expres-


sões oficial e oficinal, utilizadas em edições ante- FORMULA QUlMlCA
riores, equivalendo-se as três expressões para todos Quando a substância farmacopéica possui
os efeitos. composição química defmida, a sua fórmula
bruta e massa molecular constam da monografia.
No caso de substâncias orgânicas de composição
química defmida, estes dados são acrescidos da
Substância ativa, droga, insumo farmacêutico respectiva fórmula estrutural.
ou matéria-prima empregada para modificar ou
explorar sistemas fisiológicos ou estados patoló-
gicos em benefício da pessoa à qual se administra. MASSA ATÔMICA RELATIVA
As ~ atômicas relativas usadas para o
cálculo de pesos moleculares são as constantes
da Tabela de Massas Atômicas Relativas publi-
Produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou cada em 1979 pela União Internacional de Química
elaborado, que contém um ou mais fármacos Pura e Aplicada e baseada na massa do carbono· 12.
juntamente com outras substâncias, com fmalidade
profilática, curativa, paliativa ou para fins de
UNIDADES DE MEDIDA
diagnóstico.
São adotadas nesta Farmacopéia as unidades
constantes do Sistema Internacional de Unidades
(SI), em conformidade com o Decreto Federal
nC?81.621, de 03 de maio de 1978. Excepcional-
Mediçamento inscrito na 4~ edição da Farma- mente são utilizadas outras unidades de uso
copéia Brasileira. somente na prática farmacêutica.
As unidades e frações do sistema métrico
decimal, baseadas no Sistema Internacional de
Medicamento magistral Unidades (Sij, utilizadas na F. Bras. IV, são
Medicamento, preparado na farmácia, cuja representadas pelas seguintes abreviações:
prescrição estabelece a composição, a forma
farmacêutica e a posologia.
metro m
decímetro - dm = 10- 1 m
NOMENCLATURA centímetro - em = 1Q-2m
Os títulos das monografias obedecem à Deno· milímetro - mm = 10- 3 m
minação Comum Brasileira para Fármacos, esta· micrometro* - Ilm = 1Q-6m
belecida com base nas recomendações da Orga· nanômetro** - nm = 10-9m
nização Mundial da Saúde. Os subtítulos são * ou mícron
em latim. ** ou milirnícron
DE VOLUME a possibilidade de produzi-Ia por outros métodos.
Qualquer que seja o método utilizado, o produto
litro - 1
fmal deve corresponder às especificações da
decilitro - dI = 10-11
Farmacopéia.
mililitro - rol = 10-31
Na fabricação de produtos injetáveis, compri-
microlitro - J,Ll = 10-61
midos, cápsulas e outras preparações farrnaco-
péicas, é permitido o uso. de substâncias adjuvantes,
DA MASSA * descritas nas monografias e adicionadas com
quilograma - kg finalidade específica. Estas substâncias adjuvantes
grama - g = 1O-3kg devem ser inócuas e não devem ter influência
decigrama - dg = 10-1 g adversa sobre a eficácia terapêutica da substância
centigrama - cg = 1O-2g ativa contida na preparação nem interferir com
miligrama - mg = 1O-3g ensaios e determinações.
micrograma** - J.L8 = 1O-6g
nanograma - ng = 1O-9g DESCRIÇÃO DE SUBSTÃNCIA
picograma _ pg = 1O-12g
As informações referentes à descrição de uma
fentograma - fg = 10-15 g
substância são genéricas e destinam-se à avaliação
attograma - ag = 10- 111 g
preliminar da integridade da mesma. A descrição,
* As expressões massa e peso são adotadas por si, não é indicativa da pureza, devendo ser
indistintamente nesta Farmacopéia. associada a outros testes farrnacopéicos para
** Nas prescrições e referências relativas a doses assegurar que a substância esteja de acordo com
terapêuticas, /Jo g equivale a "mcg" ou 'Y~ma).
a monografia.

DE RADIATIVIDADE SOLUBIUDADE
becquerel - Bq = 1 desintegração nu- A solubilidade indicada não deve ser tomada no
clear por segundo sentido estrito de constante física, mas como
curie - Ci = 3,7 x 1010 Bq simples informação.
milicurie - mCi = 3,7 x 107 Bq As indicações sobre a solubilidade referem·se
microcurie - J,LCi = 3,7 x 104 Bq às determinações feitas à temperatura de 25°C.
gigabecquerel - GBq = 27,027 mCi A nlo ser que a monografia especifique dife-
megabecquerel- MBq = 27,027 J,LCi rentemente, a expressão soIrente refere-se à
quilobecquere1- kBq = 27,027 nCi água. )
A expressão partes refere-se à dissolução de
1 g de um sólido ou 1 rol de um líquido no número
PROCESSOS DE FABRICAÇÃO de mililitros do solvente estabelecido no número
A Farmacopéia não fornece detalhes dos pro- deportes.
cessos de fabricação de substâncias químicas. As solubilidades aproximadas constantes nas
A indicação de que uma substância pode ser monografias são designadas por termo descritivo,
produzida por um método determinado não exclui cujo significado figura na tabela abaixo.

Muito solúvel Menos de 1 parte


Facilmente solúvel De 1 a 10 partes
Solúvel De 10 a 30 partes
ligeiramente solúvel De 30 a 100 partes
Pouco solúvel De 100 a 1 000 partes
Muito pouco solúvel De 1 000 a 10 000 partes
Praticamente insolúvel ou insolúvel Mais de 10 000 partes

REAÇÕES DE IDENTIFICAÇÃO DENSIDADE DE MASSA E


DENSIDADE RELA llV A
São reações usadas no auxílio da caracterização
de uma substância. Embora específicos, só serão A densidade de massa (P) é a massa de uma
suficientes para estabelecer ou confirmar a identi- unidade de volume de uma substância. É expressa
dade da substância qUando considerados em
em unidades de massa por volume.
conjunto com outros testes e especificações
constantes da monografia. A densidade relativa usualmente adotada (d:)
é defmida como a relação entre a massa de uma Precipitado - é a formação de depósito quando
substância ao ar a 20°C e a massa de igual volume partículas em suspensão são deixadas em repouso
de água na mesma temperatura. por 15 minutos.
Líquido incolor - é aquele cuja tonalidade não
DETERMINAÇÃO DE ÁGUA E ultrapassa a das soluções padrão para a determi-
PERDA POR DESSECAÇÃO nação de limite de impurezas. O ensaio deve ser
comparativo e realizado em colunas líquidas de
Usa-se geralmente a expressão determinação de
água ou determinação de uuúdade quando se deter- 10 cm de altura, contidas em tubos de vidro de
fundo chato, incolores e transparentes, sobre
mina, em condições especificadas, a água de hidra-
tação ou a água de adsorção de uma substância. fundo branco.
A expressão perda por dessecação refere·se
geralmente à perda em massa, por secagem, em ACIDEZ E ALCALINIDADE:
condições especificadas, de água e outros compo- ENSAIOS RÁPIDOS
nentes residuais voláteis.
Uma solução é considerada neutra quando nlo
IMPUREZAS modifica a cor dos papéis azul e vermelho de
tornassol, ou quando o papel indicador universal
Os testes descritos nas monografias liuútam as adquire as cores da escala neutra, ou quando 1 rn1
impurezas a quantidades tais que assegurem da mesma solução se cora de verde com uma
qualidade ao fármaco. O fato de os ensaios não gota de azul de bromotimoI SI (pH 7,0).
incluírem uma impureza pouco freqüente não l! considerada ácida quando cora em vermelho
significa que esta possa ser tolerada. o papel azul de tornassol ou 1 ml se cora de
amarelo por uma gota de vermelho de fenol
REAÇOES QufMICAS E SI (pH 1,0 a 6,6).
LIMPIDEZ DE SOLUÇOES ~ considerada fracamente ácida quando cora
A não ser que a monografia especifique dife- levemente de vermelho o papel azul de tornassoI
rentemente, as reações químicas são feitas em ou 1 m1 se cora de alaranjado por uma gota de
tubos de ensaio de aproximadamente 15.mm de vermelho de metila SI (pH 4,0 a 6,6).
diâmetro interno. Utilizam-se 5 rn1 do líquido ou l! considerada fortemente ácida quando cora de
solução a exanúDar, adicionando-se três gotas de azul o papel de vermelho de congo ou 1 rn1 se cora
reagente ou de cada reagente. O exame do con- de vermelho pela adição de uma gota de alaran-
teúdo do tubo de ensaio deve ser feito sobre toda jado de metHa SI (pH 1,0 a 4,0).
a camada líquida, observando de cima para baixo, l! considerada alcalina quando cora de azul o
após cinco minutos de repouso. papel vermelho de tornassol ou 1 ml se cora
de azul por uma gota de azul de bromotimol SI
Solução Iímpida - é aquela que apresenta (pH 7,6 a 13,0).
turvação menor que a de uma suspensão de caulim l! considerada fracamente alcalina quando
a 0,0005% (pN) em água e cujas partículas têm, cora de azul o papel vermelho de tornassol ou
em média, diâmetro inferior a 20 11m. Não se 1 ml se cora de rosa por uma gota de vermelho
considera sinal de turvação qualquer resíduo de cresol SI (pH 7,6 a 8,8).
óbvio de material fdtrante (fiapos). l! consideradll fortemente alcalina quando
Opalescência - turvação equivalente, no má· se cora de azul por uma gota de timolftaleína SI
ximo, à produzida pela adição de 5 mI da diluição (pH 9,3 a 10,5) ou de vermelho por uma gota
de 1 ml de ácido clorídrico 0,01 M em 99 rn1 de fenolftaleína SI (pH 10,0 a 13,0).
de água, a 0,5 m1 de nitrato de prata 0,01 M.
A observação deve ser feita sobre fundo preto,
REAGENTES, INDICADORES, SOLUÇOES
com luz incidente, cinco minutos após adição do
REAGENTES, SOLUÇOES INDICADORAS,
nitrato de prata.
SOLUÇOES COLORIMI!TRICAS E
Leve turvação - é aquel.a equivalente, no
SOLUÇOES VOLUMI!TRICAS
máximo, à que se produz quando se adicionam
5 rn1 da diluição de 2 m1 de ácido clorídrico Reagentes - são substâncias utilizadas em testes,
0,01 M em 98 ml de água a 0,5 m1 de nitrato de reações, ensaios e doseamentos farmacopéicos
prata 0,1 M. quer como tais, quer em soluções.
A observação deve ser feita como no caso Indicadores - são substâncias utilizadas nos
precedente. ensaios farmacopéicos para determinar o ponto
Turvação - é a equivalente, no máximo, à que final de uma reação química, avaliar a concen·
se produz quando se adicionam 5 m1 da diluição tração hidrogeniônica ou assinalar uma mudança
de 4 ml de ácido clorídrico 0,01 M em 96 ml de de pH desejada.
água a 0,5 m1 de nitrato de prata 0,1 M. Soluções reagentes - são soluções de reagentes
A observação deve ser feita como nos casos em solventes específicos e concentrações defmidas.
precedentes. São designadas por "SR".
Soluções indicadoras - são soluções de indica· fia especifique outra temperatura. As expressões
dores em solventes específicos e concentrações água quente e água muito quente indicam tempera·
defmidas. São designadas por "SI". turas aproximadas entre 60 e 700C e entre 85 e 95
Soluções colorimétricas - são soluções utili- °c, respectivamente.
zadas na preparaçfo de padrões colorimétricos Banho a vapor significa exposição ao vapor
para fms de comparação. São indicadas por "SC". fluente ou outra foima de calor, correspondendo
Soluções volumétricas - são soluções de rea- em temperatura à do vapor fluente.
gentes de concentraçfo conhecida, destinadas ao
uso em determinações quantitativas. Na F. Bras. PRESSÃO REDUZIDA
IV as concentrações das soluções volumétricas A nlo ser que a monografia especifique dife-
são expressas em molaridade. São indicadas por rentemente, a expressão pressão reduzida significa
"SV". pressão menor que 6,7 kPa (aproximadamente
Soluçio molar - é a solução que contém uma 50 mm de mercúrio). Quando a monografia
molécula-grama da substância em I 000 ml da especificar dessecaçilo à pressão reduzida sobre
solução. Os múltiplos e submúltiplos da solução agente dessecante, a operação deve ser feita à
molar também são designados por números intei- pressão reduzida em dessecador ou outro apare·
ros ou frações decimais como: 2M; 0,5 M; 0,1 lho adequado.
Mete.
DESSECADO R
APARELHOS VOLUMtTRlCOS Compreende-se por dessecador um recipiente
Os aparelhos volumétricos são empregados nas perfeitamente fechado, de formato e dimensões
medidas de volume nos testes, ensaios e dosea· adequadas para manter atmosfera de baixo teor
mentos farmacopéicos e devem ser aferidos à de umidade por meio de agentes desse cantes nele
temperatura padrão de 25°C. Se o aparelho introduzidos, tais como sílica-gel, cloreto 'de cálcio
volumétrico não for aferido a 25°C, as soluções anidro, pentóxido de f6sforo, ácido sulfúrico,
devem ser aferidas à temperatura de aferição dentre outros.
indicada no aparelho. Dessecador à pressão reduzida é o que permite
Nas medições de volume, o nível inferior do manter atmosfera de baixa umidade à pressão
reduzida a não mais que 6,7 kPa (aproximada-
menisco do líquido contido nos aparelhos volu-
mente 50 mm de mercúrio), ou à pressão indicada
métricos deve aflorar o traço de aferição. Nos
na monografia.
casos de líquidos fortemente corados usa-se como
referência a borda superior do menisco. MEDIDAS DE PRESSÃO
Os aparelhos volumétricos para a transfer~ncia
de líquidos (pipetas ou buretas), em virtude de A expressão pascal (Pa) usada para medidas
terem sido aferidos com água só poderão forne- de pressão como a arterial, a atmosférica ou a
cer exatamente o volume indicado quando os in terna de um aparelho, refere-se a uso de ma-
líquidos a medir tiverem aproximadamente a nômetros ou barômetros calibrados em relação
viscosidade, a tensão superficial e a densidade à pressã'o exercida pela força de 1 newton uni·
da água. formemente distribuída sobre uma superfície
plana de 1 m2 de área perpendicular à direção da
TEMPERAnJRA força; 1 pascal equivale a 7,5 x 10-3 mm de mer-
cúrio.
A menos que a monografia especifique dife-
rentemente, todas as temperaturas constantes da PREPARAÇÃO DE SOLUÇOES
F. Bras. IV são expressas na escala Celsius e
A menos que a monografia especifique dife-
todas as medidas slo feitas a 25°C.
rentemente, todas as soluções em testes, reações e
ensaios são preparadas com água purificada.
ÁGUA

A água mencionada nos testes, reações e ensaios ODOR


é água purificada. Para preparações injetáveis deve As expressões inodora, praticamente inodora,
ser utilizada água para injeções, descrita na mono- leve odor caracter{stico, ou variação das mesmas,
grafia. Quando for prescrito o uso de água isenta são usadas examinando-se a amostra após expo·
de dióxido de carbono, utilizar água purifica da, sição ao ar por 15 minutos, quando se trata de
fervida vigorosamente pelo menos cinco minutos e embalagens de até 25 g recém·abertas. No caso de
protegida do ar atmosférico durante o resfria· embalagens maiores, transferir amostras de cerca
mento e armazenagem. de 25 g para cápsula de 100 ml de capacidade.
A caracterização do odor é apenas descritiva e
BANHO-MARIA E BANHO A VAPOR nfo pode ser considerada como padrão de pureza,
A expressfo banho-mana significa o uso de um exceto em casos em que um odor particular nfo
banho de água fervente, a não ser que a monogra- seja permitido pela monografia.
PROVA EM BRANCO não maior que 2,05; 0,20 indica valor não menor
As expressões executar branco paralelo ou que 0,195 e não maior que 0,205.
fazer prova em branco ou efetuar ensaio em Os limites de tolerância, expressos numeri'
branco significam repetir a detenninação em camente por um valor máximo e mínimo, indicam
condições idênticas e com quantidades idênticas a pureza de uma substância farmacopéica. Estes
de reagentes, omitindo·se, apenas, a substância valores podem ser expressos em porcentagem ou
em exame. números absolutos. A faixa da variação deve ser
estritamente observada, não sendo tolerados
DESSECAÇÃO ATe PESO CONSTANTE
valores fora dos limites máximo e mínimo.

Esta expressão significa que a secagem deve CONSERVAÇÃO


prosseguir até que duas pesagens consecutivas não
As substâncias farmacopéicas devem ser conser-
difiram em mais de 0,5 mg por grama da substância
vadas sob condições tais que evitem sua contami·
em exame, sendo que a segunda pesagem deve ser
naçio ou deterioraçio. As condições de conservação
efetuada após uma hora de secagem adicional nas
de substâncias farmacopéicas figuram nas res-
condições especificadas.
pectivas monografias.
Proteger da luz significa que a substância deve
INCINERAÇÃO ATe PESO CONSTANTE
ser conservada em recipiente opaco ou capaz de
Esta expressão significa que a incineração deve impedir a açio da luz.
prosseguir a 800 oC ± 25 °c (a menos que a mono· Proteger da poeira significa que a substância
grafia especifique diferentemente) até que duas deve ser mantida em frasco arrolhado e munido
pesagens consecutivas não difiram em mais de de capuz protetor.
0,5 mg por grama da substância em exame, sendo Quando a monografia defme as condições de
que a segunda pesagem deve ser efetuada após temperatura na qual o fármaco deve ser conser·
15 minutos de incineração adicional. vado, são utilizados os seguintes termos:

PORCENTAGENS
em conFlador - em temperatura entre OOCe
As concentrações em porcentagem são expressas -20°C.
como segue: em refrigerador - em temperatura entre 2 °c e
8°C; .
Por cento p/p (peso em peso) ou % (P/p) - local fresco - ambiente cuja temperatura
expressa o número de g de componentes em permanece entre 8 °c e 15 °C;
100 g de mistura. local frio - é o ambiente cuja temperatura não
Por cento p/V (peso em volume) ou % (P/v) excede 8°C.
- expressa o número de g de um componente em
100 m1 da solução. A menos que a monografia especifique diferente·
Por cento V/V (volume em volume) ou % (V/V) mente, quando um fármaco necessita ser conser·
- expressa o número de m1 de um componente em vado em local fresco, o mesmo pode ser conservado
100 m1 de solução. em refrigerador.
Por cento V/p (volume em peso) ou % (V /p) -
expressa o número de rol de um componente em Temperatura ambiente - é a temperatura nor·
100 g da mistura. malmente existente em um local de trabalho; entre
15 °c e 30 oCo
Local quente - é o ambiente cuja temperatura
A expressão por cento usada sem outra atri·
permanece entre 30 °c e 40 oCo
blriçãO significa: para mistura de sólidos e semi·
Calor excessivo - indica temperaturas acima de
sólidos, por cento p/p; para soluções ou suspensões
4O°C.
~e sólidos em líquidos, por cento p/V; para
soluções de líquidos, por cento V/V; para soluções
Quando a monografia não especificar condições
de gases em líquidos, por cento p/V; para expres-
de conservação, estas incluem proteção contra a
sar teor de óleos essenciais em drogas vegetais,
umidade, congelamento e calor excessivo.
por cento V/p.
MATERIAL DE ACONDICIONAMENTO
INTERPRETAÇÃO DA PRECISÃO DOS DADOS E EMBALAGEM
NUMeRICOS E LIMITES DE TOLERÃNCIA
Compreende-se por material de acondiciona·
A precisão desejada nos testes, reações e ensaios mento e embalagem o recipiente, envoltório,
farmacopéicos é indicada pelo número de decio invólucro ou qualquer outra forma de proteção,
mais que se apresenta no texto. Por exemplo, removível ou nio, destinado a envasar, proteger,
20 indica valor não menor que 19,5 e não maior manter, cobrir ou empacotar, especificamente ou
que 20,5; 2,0 indica valor não menor que 1,95 e não, matérias-primas, reagentes e medicamentos.
Material de acondicionamento propriamente normas vigentes do órgão federal de Vigilância
dito é o que está em contato direto com seu Sanitária.
conteúdo durante todo o tempo. Considera-se
material de acondicionamento ampola, bisnaga, PRAZO DE VALIDADE
envelope, estojo, flaconete, frasco de vidro ou de
plástico, frasco-ampola, cartucho, lata, pote, O prazo de validade limita o tempo durante o
qual o produto poderá ser usado. Os produtos
saco de papel e outros.
Embalagem é a que se destina à total proteção deverão indicar nos rótulos, quando tecnicamente
possível, e embalagens a data do término do prazo
do material de acondicionamento nas condições
de validade. Esta data identifica o tempo durante o
usuais de transporte, armazenagem e distribuiçio.
qual o fármaco estará de acordo com as exigências
Considera-se embalagem: caixas de papelão,
cartolina, madeira ou material plástico ou estojo da monografia farmacopéica, quando mantido sob
as condições de conservaçio indicadas.
de cartolina e outros.
Nã'o deve haver qualquer interação, entre o Quando o prazo de validade for indicado apenas
material de acondicionamento e o seu conteúdo, pelo mês e ano, entende-se como vencimento do
capaz de alterar a concentração, a qualidade ou prazo o último dia desse mês.
a pureza do material acondicionado.
As condições de acondicionamento são descritas SUBSTÃNCIAS ADnIV ANTES
nas monografias, utilizando-se os termos abaixo: Substâncias adjuvantes, tais como, conser-
vantes, estabilizantes, diluentes, desagregantes,
Recipiente bem fechado - é aquele que protege aglutinantes, deslizantes, anti-aderentes, entre
o seu conteúdo de perdas e contaminação por outras, são aquelas empregadas para preparar a
sólidos estranhos, nas condições usuais de mani- forma farmacêutica. Essas substâncias devem ser
pulação, transporte, armazenageme distribuição. inócuas nas quantidades adicionadas e nio devem
Recipiente perfeitamente fechado - é aquele prejudicar a eficácia terapêutica do medicamento.
que protege seu conteúdo de perdas e de contami- A presença de tais substâncias e a proporçio
nação por sólidos, líquidos e vapores estranhos, adicionada devem ser claramente indicadas nos
eflorescência, deliqüescência ou evaporaçio nas rótulos dos recipientes em que o produto é entre-
condições usuais de manipulação, distribuiçio, gue para consumo.
armazenageme transporte. A não ser que haja contra-indicação expressa, o
Recipiente hermético - é aquele impermeável ar dos recipientes pode ser substituído por dióxido
ao ar ou qualquer outro gás, nas condições usuais de carbono ou nitrogênio.
de manipulação, transporte, armazenagem e
distribuição. CORANTES
Cilindro de gás - é recipiente metálico perfei-
Nas preparaçClesfarmacêuticas é tolerada a pre-
tamente fechado, de paredes resistentes, destinado
sença de substâncias corantes enumeradas em XI.
a conter gás sob pressão, obturado por válvula
regulável, capaz de manter a saída do gás em
vazão determinada. AÇÃO, USO E DOSES
Recipiente para dose única - é o recipiente São as constantes do relatório para registro
hermético e que contém determinada quantidade do produto no órglo sanitário, atualizadas me-
do medicamento destinada a ser administrada de diante revisão bibliográfica internacional, quando
uma só vez, o qual, uma vez aberto, não poderá ser for o caso.
fechado com garantia de esterilidade. Quando indicadas nas monografias, as doses
Recipiente para doses múltiplas - é o recipiente representam a quantidade do medicamento usual-
hermético que permite a retirada de porções mente prescrita para pacientes adultos. O médico,
sucessivas de seu conteúdo, sem modificar a a seu critério e sob sua exclusiva responsabilidade,
concentraçio, a pureza e a esterilidade da porção poderá variar as quantidades e a freqüência de
remanescente. administração de qualquer medicamento. Entre-
tanto, a prescriçlio de doses muito superiores às
ROnJLAGEM usuais obriga o farmacêutico a confirmar, com o
Rótulo é a identificaçãoimpressaou litografada, médico emissor da receita, as doses estabelecidas.
bem como dizeres pintados ou gravados a fogo,
pressão ou decalque aplicados diretamente sobre DOSES E MEDIDAS APROXIMADAS
recipientes, vasilhames, invólucros, envoltórios ou Na falta de dispositivos de medidas apropriadas
qualquer outro material de acondicionamento. Os (dosadores, colheres-medida etc.), para a dispen-
rótulos terio dimensões necessárias à fácil leitura sação de medicamentos podem ser utilizadas
e serio redigidos de modo a facilitar o entendi- medidas aproximadas. São, geralmente, unidades
mento ao consumidor. para uso doméstico, com freqüência adotadas
A confecçi'o dos rótulos deverá obedecer às para informar ao paciente a medida da dose.
Tais medidas têm a seguinte indicação de capa- ª,presentando teor de princíPios ativos e resíduo
cidade: seco prescritos na monografia.

Colher das de chá . . . . . . . . . . . . 5 m1 EXTRATOS SECOS


Colher das de sobremesa Ia m1
Colherdasdesopa 15ml São preparações sólidas, pulverulentas ou
granuladas obtidas por evaporação de extratos de
As doses menores que 5 ml costumam ser drogas medicamentosas, adicionadas ou nlo de
administradas em frações da colher de chá ou em adjuvantes, apresentando teor de princípios ativos
gotas. indicados na respectiva monografia.

PADROES E SUBSTÂNCIAS ELlXIRES


DE REFER.eNCIA São preparações líquidas, límpidas, hidroal·
Serio adotados padrões e substâncias de refe- coólicas, apresentando teor alcoólico na faixa
rência estabelecidos pela Organizaçio Mundial da de 20a 50%.
Saúde, pela Farmacopéia Internacional, pela Os elixires silo preparados por dissoluçã'o
Farmacopéia Européia e outras Farmacopéias de simples e devem ser envasados em frascos de côr
maior expressão técnica, até que padrões desen- âmbar e mantidos em lugar fresco e ao abrigo
volvidos por entidades nacionais, após estudos da luz.
colaborativos, venham a receber aprovação e
oficíalizaçã'o pela Comissão Permanente de Revisão XAROPES
da Farmacopéia Brasileira. São soluções aquosas concentradas de sacarose
Os padrões primários para Espectrofotometria ou outros açúcares.
de Absorção Atômica foram listados através da Quando não se destinam ao consumo imediato,
denominaçlo do metal, seguido da sigla SRA
devem ser adicionados de conservadores antimi-
(Soluçã'o Reagente para Absorçio Atômica).
crobianos autorizados.

PRECISÃO DOS ENSAIOS BIOLÓGICOS TINTURAS


Os resultados dos ensaios biológicos sio expres- São preparações alcoólicas ou hidroalc06licas
sos como potência média estimada e os limites resultantes da extraçllo de drogas vegetais ou
de confiança para uma probabilidade de erro animais ou da diluição dos respectivos extratos.
determinada. As especificações para as estimativas São classificadas em simples e compostas, confor-
de potência e para os limites de confiança aceitá- me preparadas com uma ou mais matérias-primas.
veis do indicadas em cada monografia. A proba- Exceto quando prescrito diferentemente, Ia ml
bilidade de erro utilizada é p = 0,05, a menos que de tintura simples correspondem a I g de droga
outra probabilidade seja referida na monografia. seca.

EXTRATOS LOçOES
São preparações líquidas, sólidas ou semi- São preparaç~es líquidas aquosas ou hidroal-
s6lidas obtidas pela extraçã'o de drogiu vegetais coólicas destinadas ao uso externo através de
ou animais, frescas ou secas, por meio de líquido aplicações sobre a pele.
extrator adequado, seguida de sua evaporaçã'o
total ou parcial e ajuste do concentrado a padrão EsplRITOS
previamente estabelecido.
São preparações líquidas alcoólicas ou hidroal-
co6licas, contendo princípios aromáticos ou
EXTRATOS FLUIDOS
medicamentosos e classificados em simples e
São preparaç~es líquidas extrativas obtidas de compostos.
drogas vegetais ou animais por extraçã'o com Os espíritos são obtidos pela· dissoluçã'o de
líquido apropriado ou por dissoluçã'o do extrato substâncias aromáticas no álcool, geralmente na
seco correspondente. Devem apresentar teor de proporçã'o de 5% (p/V).
princípios ativos e resíduo seco prescritos na
monografia. ÁGUAS AROMA ncAS
São soluções saturadas de óleos essenciais ou
EXTRATOS MOLES
outras substâncias aromáticas em água. Possuem
Sio preparações semi-sólidas obtidas por odor característico das drogas com as quais são
evaporaçã'o parcial de extratos de drogas vegetais preparadas, recebendo também o nome das mes-
ou animais, adicionadas ou nio de adjuvantes e mas.
EMuLSOES COMPRIMIDOS

Silo preparaÇÕes farmacêuticas obtidas pela São formas farmacêuticas sólidas obtidas por
dispersio d~ duas fases líquidas imiscíveis ou compressão.
praticamente i11ÜScíveis.De acordo com a hídro- Esta forma farmacêutica deve atender às
filia ou lipofilia da fase dispersante classificam-se exigências de desintegração (V.1.4.1), dissolução
os sistemas em óleo em água (01 A) ou água em (V. 1.5), dureza (V.1.3.1) e friabilidade (V.1.3.2)
óleo (AIO). descritas nos métodos gerais e previstas nas mono-
Quando do para uso injetável, devem atender grafias específicas.
às exigências de esterilidade (V.5.1.1) e pirogênios
(V.S.1.2). PREPÁRAÇOES TÓPICAS SEMI.sÓLlDAS
PreparaÇÕes tópicas semí-sólidas são aquelas
SUSPENSÕES previstas para aplicação na pele ou em certas
Sio preparações farmacêuticas obtidas pela mucosas para ação local ou penetração percutânea
dispersio de uma fase sólida insolúvel ou prati· de medicamentos, ou ainda por sua ação emo-
camente insolúvel em uma fase líquida. liente ou protetora. As preparações destinadas
Quando se destinam a uso injetável, as suspen- ao uso oftálmico, ao tratamento de feridas ou à
sOes devem satisfazer às exigências de esterilidade aplicação sobre lesões extensas da pele devem
(V.S.U) e não apresentar partículas maiores satisfazer às exigências do teste de esterilidade
que 100 rDJ.l. (V.S.U).
Distinguem-se 4 categorias de preparações
CÁPSULAS semi-sólidas :
São formas farmacêuticas sólidas que encerram - Pomadas
o fármaco em envólucro mais ou menos elástico. - Cremes
O envólucro pode ser constituído de amido ou - Géis
de gelatina. - Pastas.
As cápsulas devem atender às exigências de
variaçlo de peso, tempo de desintegraçlo e teor Pomadas
de princípios ativos descritos na monografia.
Pomadas são preparações tópicas constituídas
SUPOsITORlOS de base monofásica na qual podem estar dispersas
substãncias sólidas ou líquid.as.
São preparações farmacêuticas sólidas com
formato adequado para introdução no reto. Cremes
Devem fundir à temperatura do organismo ou
dispersar em meio aquoso. São preparações plásticas obtidas pela dispersão
de duas fases líquidas não miscíveis ou prati-
Os supositórios devem atender às exigências
camente imiscíveis.
contidas nas monografias especificadas, bem como
ao teste de desintegração (V. 1.4.2).
Géis
ÓVULOS Géis do preparações farmacêuticas constituídas
por uma dispersão bicoerente de fase sólida em
São preparações farmacêuticas sólidas, com
fase líquida.
formato adequado, para aplicação vaginal. Devem
Géis hídrofóbicos consistem usualmente de
dispersar ou fundir à temperatura do organismo.
Estas preparações devem atender o teste de parafma líquida com polietileno ou óleos gordu-
desintegração (V. 1.4.2). rosos com sílica coloidal ou sabões de alumínio
ou zinco.
Géis hídrofl1icos são preparações obtidas pela
coIJRlOS incorporação de agentes gelificantes - tragacanta,
Slo preparações farmacêuticas líquidas desti- amido, derivados de celulose, polímeros carboxi·
nadas à aplicação sobre a mucosa ocular. vinílicos e silicatos duplos de magnésio e alumínio
Devem atender às exigências especificadas nas - à água, glicerol ou propilenoglicol.
respectivas monografias. Devem satisfazer às
exigências de esterilidade (V.S.1.1). Pa$t8s
Pastas são pomadas contendo grande quanti·
MEDICAMENTOS PRESSURlZADOS dade de sólidos em dispersio.
São medicamentos mantidos sob pressio em
INJETÁVEIS
frasco e sistema de aplicação apropriados.
Devem atender às exigências das respectivas Injetáveis são preparaçeles estéreis destinadas à
monografias. administração parenteral, apresentadas como solu-
ções, suspensões, ou emulsões. Devem atender as a) são líquidos e permanecem claros quando
exigências de volume (V .1.2), esterilidade (V .5.1.1) resfriados aIO °c,
e pirogênios (V.5.1.2). b) índice de iodo - não maior que 140 (V.
3.3.10).
Velculos aquosos
Usa·se geralmente água para lnJeçao como Os veículos não-aquosos devem ser selecionados
veículo para injetáveis aquosos. Soluções de com especial cuidado, pois não podem ser irri-
cloreto de sódio 0\1 solução de Ringer ou outras tantes, tóxicos ou sensibilizantes e não devem
soluções adequadas, preparadas com água para interferir na eficácia terapêutica da preparação.
injeção, podem ser usadas em parte ou totalmente
ao invés de somente água para injeção, a menos Substâncias adjuvantes
que a monografia especifique de outra forma.
Adjuvantes são substâncias com finalidades
Todos os veículos aquosos devem satisfazer às
específicas adicionadas às preparações injetáveis.
exigências especificadas nas provas de pirogênios
Estas substâncias devem ser selecionadas tendo
(V.5.1.2) e esterilidade (V.5.1.1). em vista o aumento da estabilidade do produto,
nlo interferência na eficácia terapêutica nem no
Ve(culos n6o-aquosos
doseamento do princípio ativo, tampouco causar
Veículos não·aquosos utilizados parcial ou toxicidade na quantidade administrada ao paciente.
totalmente na obtenção de preparações injetáveis Dentre tais substâncias incluem·se os solubili-
podem ser miscíveis ou não miscíveis com a água. zantes, os antioxidantes, os agentes quelantes, os
Entre os veículos miscíveis com a água, os mais tampões, os agentes antibacterianos, os agentes
usados são os poli álcoois e os polímeros do óxido antifúngicos, os agentes anti-espumantes e outros,
de etileno. Entre os imiscíveis com a água, os quando especificados nas monograflBs. Não é
mais usados são os óleos fIXOSde origem vegetal permitida a adiçlo de substâncias corantes.
e os mono e diglicerídeos de ácidos graxos. São os seguintes os limites máximos para alguns
Os óleos fIXOSsão inodoros ou quase inodoros adjuvantes, a menos que a monografia especifique
e seu odor e sabor não devem lembrar os de ranço. de outra forma:
Devem satisfazer às exigências especificadas nas
monografias e apresentar as características a seguir: a) para agentes contendo mercúrio ou compos-
tos tensoativos catiônicos - 0,01 %;
a) teste de resfriamento - Transferir quantidade b) para agentes do tipo clorobutanol, cresol e
de óleo fIXO, previamente dessecado a 105 °c por fenol- 0,5%;
duas horas e resfriado à temperatura ambiente em c) para dióxido de enxofre, ou quantidade
dessecador contendo sílica-gel, para recipiente de equivalente de sulfito, bissulfito ou metabissulfito
vidro incolor cilíndrico, com diâmetro interno de de potássio ou sódio - 0,2%.
aproximadamente 25 mm. Fechar o recipiente e
mergulhar durante quatro horas em água mantida Recipientes para injetáveis
a 10 oCo O líquido deve permanecer suficiente·
Os recipientes para preparações injetáveis
mente claro, para que possa facilmente ser vista
devem ser fabricados com materiais que não
uma linha negra de 0,5 mm de espessqra, quando
provoquem interação com o conteúdo e possuam
mantida verticalmente atrás do cilindro e contra
transparência suficiente para permitir inspeção
fundo branco;
visual. As tampas, quando usadas, tampouco podem
b) índice de saponificação - Entre 185 e 200 influir na composição ou na conservação do
(V.3.3.8); medicamento, oferecendo perfeita vedação, mesmo
c) índice de iodo - Entre 79 e 128 (V.3.3.10); após perfuradas várias vezes.
d) substâncias insaponiflCáveis - Refluxar em Os recipientes para preparações injetáveis são
banho-maria 10 ml do óleo com 15 ml ~ hidró· classificados em:
xido de sódio (l: 16) e 30 ml de álcool etílico,
agitando ocasionalmente até que a mistura se torne Recipientes para dose única;
clara. Transferir a solução para cápsula de porce- Recipientes para dose múltipla;
lana, evaporar o álcool etílico em banho-maria e Recipientes para perfusão.
misturar o resíduo com 100 ml de água. Deve
resultar solução clara; Os recipientes para dose única, ampolas e
e) ácidos graxos livres - Os ácidos graxos livres cartuchos de uso odontológico, são frascos de
em 10 g do óleo devem consumir, no máximo, 2 ml vidro ou de material plástico adequado, fechados
de hidróxido de s6dio 0,02 M; pela fusio do vidro ou com a utilizaçio de opér-
culos fIXOSou móveis. O conteúdo só deve ser
Os mono ou diglicerídeos sintéticos de ácidos utilizado em uma única dose, nio podendo ser
graxos devem obedecer às seguintes exigências: reaproveitado.
Os recipientes para dose múltipla do frascos de Controle de volume em recipientel
vidro de paredes resistentes que, após cheios com Proceder como descrito em V.1.2. Determi-
prepara~s· líquidas ou com sólidos para serem naçlo de volume em produtos com dose 1tnica
dissolvidos ou suspensos, do selados com tampa e injetáveis.
de outro material. O conteúdo destes frascos
pode ser removido para aélministraçlo em uma
única ou em vúias doses. Esttlrilidllde
Os recipientes para perfuslo do fra;scoscom
mais de SO ni1 de capacidade, podendo atingir As preparaçoes injetáveís devem satisfazer li
1 000 m1, selados com tampa de outro material exJgfncias especit1cadas na monografia para o
ou 010, fabricados de vidro ou de plástico. Os Te,te de e,terilidade (V.S .1.1).
medicamentos envasados nestes tipos de recipien-
tes devem ser administrados em uma única vez,
Piroglnios
com a utilizaçlo de equipos est6reis, e 010 podem
conter .,entes bacteriadas ou antifúngicos. O uso As preparaçoes injetáveis devem satisfazer às
de outros tipos de adjuvantes deve ser considerado exisências especificadas na monografia para o
cuidadosamente. Te,te de p;,oginio, (V.S .1.2).
V. MÉTODOS DE ANÁLISE
v.t. PROCEDIMENTOS TÉCNICOS APLICADOS
A MEDICAMENTOS

V.l.l. DETERMINAÇÃO DE PESO EM


FORMAS FARMAC~UTICAS

GENERALIDADES em relação ao peso médio, conforme indicado


na tabela.
Efetua-se a determinação de peso em produtos
Se uma ou mais cápsulas estiverem fora dos
com dose individual e outras formas de apresen-
limites indicados, pesar individualmente 20 unida·
tação, acondicionados em recipientes de doses
des, remover o conteúdo de cada uma e pesar
múltiplas. As pesagens são feitas em balanças de
novamente. Determinar o peso médio do conteúdo
sensibilidade adequada.
pela diferença dos valores individuais obtidos entre
a cápsula cheia e a vazia. Pode-se tolerar, no
Produtos com dose individual máximo, duas unidades fora dos limites especifi-
A dose individual depende do tamanho ou da cados na tabela, em relação ao'peso médio, porém
quantidade de formas de apresentação. Mediante a nenhuma poderá estar acima ou abaixo do dobro
determinação do peso individual obtém-se a das porcentagens indicadas.
informação sobre a homogeneidade por unidade. Se mais que duas, porém não mais que seis,
cápsulas, estiverem com variação entre uma e duas
vezes o índice da tabela, em relação ao peso
Produtos com doses múltiplas
médio determinar o peso do conteúdo .em mais
Em contraposição aos produtos com dose 40 unidades e calcular o peso médio das 60.
individual, as divergências de peso do conteúdo Determinar as diferenças, em relação' ao novo
são determinadas a partir da quantidade nominal peso médio. Pode-se tolerar, no máximo,. 6 uni·
de enchimento. Deste modo obtêm-se informações dades em 60 cápsulas cuja diferença 'excei:la os
sobre a homogeneidade do envase. limites da tabela, em relação ao peso médio,
porém nenhuma cuja diferença exceda o dobro
COMPRIMIDOS dos mesmos.
Pesar individualmente 20 comprimidos e CÁPSULAS MOLES
determinar o peso médio.
Pode·se tolerar não mais que duas unidades fora Proceder como descrito sob o item cápsulas
dos limites especificados na tabela, em relação ao duras, utilizando 'a seguinte técnica para remoção
peso médio, porém nenhuma poderá estar acima do conteúdo:
ou abaixo do dobro das porcentagens indicadas.
- cortar as cápsulas previamente pesadas e
lavá·las com auxl1io de éter et11ico ou outrO
DRÁGEAS
solvente adequado. Deixar em repouso à tempera-
Pesar individualmente 20 drágeas e determinar tura ambiente até completa evaporação do sol-
o peso médio. vente e
Pode-se tolerar não mais que cinco unidades - seguir os conceitos de variação de peso
fora dos limites especificados na Tabela I, em estabelecidos para cápsulas duras.
relação ao peso médio, porém nenhuma poderá
estar acima ou abaixo do dobro das porcentagens SUPOSITORlOS E OVULOS
indicadas. Pesar individualmente 20 supositórios ou
óvulos e determinar o peso médio.
CÁPSULAS DURAS Pode-se tolerar não mais que duas unidades
Pesar individualmente 20 cápsulas e determinar fora dos limites especificados na tabela, em relação
o peso médio. ao peso médio, porém nenhuma poderá estar acima
Pode-se tolerar variação dos pesos individuais ou abaixo do dobro das porcentagens indicadas.
Paso médio ou valor
Formas farmacluticas Limites de varillÇ60
nominal declarado

Comprimidos, núcleos para até 80,0 mg ± 10,0%


drégeas, comprimidos eferves-
centes, comprimidos sublln- entre ao,o e 250,0 mg ± 7,5%
guais, comprimidos vaginais
e pastilhas acima de 250,0 mg ± 5,0%

até 25,0 mg ± 15,0%


Drégeas e comprimidos re- entre 25,0 e 150,0 mg ± 10,0%
vestidos entre 150,0 e 300,0 mg ± 7,5%
acima de 300,0 mg ± 5,0%

Cflpsulas duras e moles, cép- até 300,0 mg ± 10,0%


sulas vaginais acima de 300,0 mg ± 7,5%

Suposit6rios e 6vulos para todos os pesos ± 5,0%

Cremes, pomadas, pós e até 60,0 9 ± 10,0%


grenulados entre 60,0 e 150,0 9 ± 5,0%

PÓS estéreis e Iiofilizados


abaixo de 40,0 mg
acima de 40,0 mg
.
± 10,0%

leI SeO peso declarado for de 40 mg ou menos, a determinaçlo é feita segundo método adequadQ de c/ol8amento.
O valor do conteúdo pode divergir acima ou abaixo de 15% do mesmo.

Pós, GRANULADOS, CREMES E POMADAS Se mais que duas, porém nlo mais que sete,
Pesar individualmente 10 embalagens. Remover estiverem com variação entre ± 10% e ± 15% e se
o conteúdo e lavar os respectivos recipientes mais que 1 divergir mais que ± 15% do peso
utilizando solvente adequado; secar, esfriar à médio do conteúdo, determinar o peso individual
temperatura ambiente e pesar novamente. A de 40 unidades adicionais e calcular o peso médio
diferença entre as duas pesagens representa o peso das 60. Somente 6 entre os 60 pesos individuais
do conteúdo. podem divergir mais que ± 10% do peso médio do
Determinar o peso médio do conteúdo, o qual conteúdo, porém nlo mais que 1 pode divergir
nlo deverá ser inferior ao valor nominal declarado. mais que ± 15% do mesmo.
Os pesos individuais podem divergir do mesmo, de
acordo com a porcentagem indicada na tabela.
Caso nlo seja cumprida essa exigência, deter-
minar o peso individual do conteúdo de 20 emba- Controle do peso contido em recipientes
lagens adicionais. O peso médio das 30 embalagens Os recipientes que contêm sólidos destinados a
nlo deve ser inferior ao valor nominal declarado soluções ou suspens(5es injetáveis devem ser
e os pesos individuais podem divergir de acordo examinados quanto ao peso de sólidos dispensados
com a porcentagem indicada na tabela, sendo que e satisfazer às exigências especificadas na mono-
somente I embalagem em 30 pode divergir dos grafia.
limites de variação indicados na tabela.
Uniformidade de pelO - Os sólidos destinados
a soluções ou suspensões injetáveis, rojos pesos
POs ESDREIS E LIOFILIZADOS
médios slo menores ou iguais a 40 mg, nlo estão
Pesar individualmente 20 unidades, remover o sujeitos a este teste, mas devem ser submetidos a
conteúdo e lavar os respectivos recipientes utili- doseamento apropriado.
zando água e em seguida álcool etílico. Secar em Os sólidos, cujos pesos médios slo maiores que
estufa aiOS °c por 1 hora (ou à temperatura mais 40 mg, devem satisfazer às exigências do teste
baixa, até peso constante), esfriar em dessecador e descrito a seguir, quando o mesmo é realizado
pesar novamente, recolocando a tampa livre da sobre 20 unidades.
cápsula metálica, no caso de frascos-ampola. Remover o rótulo do recipiente. Lavar e secar o
A diferença entre as duas pesagens representa o recipiente externamente, abrir e pesar imediata·
peso do conteúdo. Determinar o peso médio das mente com o seu conteúdo. Esvaziar o recipiente
20 unidades. Somente duas podem divergir do o mais completamente possível por meio de leves
limite especificado na Tabela I, em relação ao peso batidas e enxaguar com água, se necessário, e
médio, porém nenhuma pode divergir de ± 15% a se~ir com álcool etílico. Secar o recipiente a
do mesmo. 105 C por uma hora ou, conforme a natureza do
conteúdo, à temperatura mais baixa, até peso
constante. Esfriar em dessecador e pesar. A dife-
Pelo dflcl.r8do De'"io de porc.ntuBl
rença entre o peso do recipiente com o conteúdo nor6tulo
e o peso do recipiente vazio representa o peso (.mg) A B
do conteúdo. Repetir este procedimento com
os outros dezenove recipientes. Não mais que dois < 0,12 ± 10,0% ± 16,0%
dos pesos individuais podem desviar mais que 0,12 < 0,3 ± 7,5% ± 12,5%
10% do peso médio determinado sobre os vinte > 0,3 ± 5,0% ± 10,0%
recipientes e nenhum devedesviarem mais que 20%.
Teor declarado - Para a detenninação do teor
declarado em um recipiente, proceder a um dos
testes que seguem dependendo da exigência da Uniformidade de peso. Misturar o conteúdo de
monografia. dez recipientes e proceder ao doseamento indicado
Teste A - Determinar o peso do conteúdo de na monografia. Após o resultado do ensaio,
dez recipientes seguindo o teste descrito para calcular a quantidade proporcional do princípio
Uniformidade de peso. O peso do conteúdo de ativo contido em cada recipiente. Esta quantidade
cada recipiente não deve desviar do peso declarado deve estar de acordo com o estabelecido na varia-
no rotulo, em porcentual maior que o indicado çl'o permitida na monografia e apenas um reci·
na Coluna A da Tabela 2. Apenas um recipiente piente pode desviar mais que duas vezes do grau de
pode ter o peso de seu conteúdo desviado em tolerância permitido na monografia. Quando um
porcentual não maior que o indicado na coluna B ensaio biológico é especificado, calcular, do
da referida tabela. resultado do ensaio, a poténcia do conteúdo dos
Teste B - Determinar o peso do conteúdo de recipientes. A potência deve estar entre os limites
dez recipientes seguindo o teste descrito para fiduciaisestabelecidos na monografia.
V.l.2. DETERMINAÇÃO DE VOLUME
EM FORMAS FARMACSUTICAS

GENERALIDADES
A determinação do volume nominal em produ. Volume declarado UnidlldtM e ItlrtNTI
tos líquidos com dose múltipla é efetuada através ml ttlltadel
do peso do seu conteúdo. As pesagens são reali-
zadas em balanças de sensibilidade adequada. Para de 0,5 a 3,0 12
produtos líquidos com dose única e para injetáveis, de 3,Oa 10,0 10
maior que 10,0 6
a determinação é realizada através de seringa de
vidro previamente calibrada.

ExctlUo mlnimo para IIquidol


Volume dllClarado
Produtos lIquidas com dose múltipla ml
m6t1f1illml vilcosos Iml
Pesar individualmente o número de unidades
indicadas na Tabela 1, remover o conteúdo e lavar 0,5 0,10 0,12
1,0 0,10 0,15
os recipientes utilizando água e em seguida álcool 2,0 0,15 0,25
etílico. Secar em estufa a 105 °c por I hora ou 5,0 0,30 0,50
a temperaturas mais baixas até peso constante, 10,0 0,50 0,70
conforme o material do recipiente. Esfriar à 20,0 0,60 0,90
50,0 ou mais 2,00% 3,00%
temperatura ambiente e pesar novamente, recolo·
cando a tampa e outras partes correspondentes
a cada recipiente. A diferença entre as duas pesa- o volume médio das determinações não pode
gens representa o peso do conteúdo. Determinar o ser inferior ao declarado. Nenhuma unidade poderá
peso médio das Wlidades testadas e anotar os ultrapassar o índice do desvio máximo citado na
valoresmínimo e máximo individuais encontrados. Tabela 1.
Para se obter os volumes correspondentes
efetuar o seguinte cálculo: Produtos líquidas com dose única e injetáveis
Testar o número de unidades indicadas na
em que V = 1!!- Tabela 2. Remover o conteúdo total de cada
d
unidade, com auxílio de seringa, e efetuar a
V = volume em mI, medição. Determinar o volume médio das unidades
m = peso do conteúdo em g, testadas e anotar os valores mínimo e múimo
d = densidade do produto em glml, determinada individuais encontrados .• 0 volume nio deve ser
a 25°C ou conforme descrito na monografia. inferior ao indicado na Tabela 3.

Volume dllCltlrado
ml
Uni __
,...,
12
ti •• "", o.v;ombimo
to/entio

a~ 10ml 3,0"
entre 10ml e 30ml 10 2,5"
entre 30ml e 100ml 8 2,0%
entre 100 ml e 250 ml 3 1,5%
acima de 250ml 2 1,0"
V.t.3. DETERMINAÇÃO DE RESISTaNCIA MECÂNICA
EM COMPRIMIDOS

Os testes de resistência mecânica, tais como sem revestimento. Estes testes visam, especifi.
friabilidade e dureza, do considerados oficiais camente, a demonstrar a resistência dos compri-
dentro do contexto legal desta Farmacopéia e midos à ruptura provocada por golpes ou fricçlo
como tal constituem elementos úteis na avaliaçlo durante os processos de revestimento, embalagem,
da qualidade integral dos comprimidos com ou transporte, armazenagem etc.
Dureza 6 a resilt6ncta do comprimido ao quanto ao mecaniamo empregado para exercer
eamapmento ou 1 ruptura sob preuIo radial. a prelllo. A força pode ser exerctda por mola
A dureza de um comprimido 6 proporcional ao espiral ou por bomba de ar operada manualinente.
lopritmo da força de compresslo e inwrsamente À medida que a presslo aumenta, um ~mbolo
proporcional! sua porosidade. ou piJtIo aplica determinada força no compri-
O teste consiste em submeter o comprimido •. "'Dto apoiado em· base fIXa. Os valores obtidos
açlo de um aparelho que meça a força aplicada com o aparelho movido pela bomba de ar podem
diametralmente, necessária para esmap-lo. A ser aproximadamente 1,5 vezes maiores que os
força 6 medida em newton (N). Pua teste de obtidos com a mola espiral. A dureza mínima
comprimidos, o mínimo aceitável é 30 N (aproxi- aceitivel, neste caso, é de 45 N (aproximadamente
madamente 3 kgf). 4,5 kgf).

APARELHAGEM
Podem ser utilizados, essencialmente, dois
r" tipos de aparelhos, os quais diferem basicamente
Friabilidade é a falta de resistência dos compri· Para cálculo da porcentagem de friabilidade
midos à abraslo, quando submetidos à ação nlo 510 considerados os comprimidos lascados
mecânica de aparelhagemespecífica. ou que se separam em duas camadas.
O teste consiste em pesar com exatidão um mí-
nimo de vinte comprimidos-,introduzi-Ios no apa-
lho e submetê-ios à açló do aparelho e retirá-
los após efetuadas cem rotações num período de
cinco minutos. Após remover qualquer resíduo
de poeira dos comprimidos, eles slo novamen-
te pesados. A diferença entre o peso inici'ale o fi· Consiste num cilindro, com 20 cm de diâmetro
nal dos comprimidos representa a friabilidade e 4 em de espessura, o qual gira em tomo de seu
em fimção da porcentagem de pó perdido. Con- eixo, à velocidade de rotaçlo de 20 rpm. O cilin-
sideram-se aceitáveis os comprimidos com perda dro contém várias lâminas, que recolhem os
inferior a 1,5% do seu peso ou a porcentagem comprimidos em cada rotaçlo, levando-os a uma
estabelecidana monografia, quando submetidos altura pré-fixada, de onde caem repetidamente,
ao teste descrito. após cada rotaçlo.
V.1.4.1. DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE DESINTEGRAÇÃO PARA
COMPRIMIDOS E CÁPSULAS

o teste de desintegração determina se um eqüidistantes do centro, com diâmetro de 19 mm.


comprimido ou cápsula se desintegra dentro do No teste de desintegração de cápsulas, utiliza-se
limite de tempo especificado na monografia de tela de arame de aço inoxidável presa na face
cada forma medicamentosa, quando unidades, em externa da tampa, semelhante à tela adaptada
número especificado, são submetidas às condições ao disco inferior da cesta.
experimentais subseqüentemente descritas. As partes que constituem a cesta são montadas
A desintegração é defmida, para os fms deste e mantidas ftrmemente unidas mediante parafuso
teste, como o estado no qual nenhum resíduo da metálico central, com diâmetro de 5 mm, com
unidade (cápsula ou comprimido), salvo fragmen- porcas convenientemente situadas. A extremi-
tos de revestimento ou matriz de cápsula insolú- dade superior do parafuso central deve ter dispo-
veis, permanece na tela metálica do aparelho de tivo para fixar a cesta ao mecanismo que produz
desintegração. Consideram-se também como o movimento vertical do sistema.
"desintegradas" as unidades que durante o teste se Quando indicado, deve ser adicionado em cada
transformam em massa pastosa que não apresente tubo da cesta um disco cilíndrico de mat~rial ade-
quado transparente, com densidade relativa entre
1,18 e 1,20, diâmetro de 20,7 mm ± 0,15 mm, e
espessura de 9,5 mm ± 0,15 mm. Cada disco possui
APARELHAGEM cinco orifícios, cada um com 2 mm de diâmetro,
Consiste de sistema de cestas e tubos, de reci- sendo um orifício no eixo do cilindro e os outros
piente apropriado para o líquido de imersão (um quatro eqüidistantes, dispostos sobre um círculo
béquer com capacidade de 1 2), de termostato para de 6 mm de raio relativo ao centro do disco.
manter o líquido a 37 °c ~ 1°C, e de meca- A superfície lateral do disco possui quatro mossas
nismo para movimentar verticalmente a cesta e eqüidistantes, com profundidade de 2,55 mm, em
os tubos no líquido de imersão, com freqüência forma de V, as quais, no lado superior do disco,
constante e percurso específico. O volume do medem 9,5 mm de largura, e no lado inferior,
líquido de imersão deverá ser suficiente para que, 1,6 mm. Todas as superfícies do disco são lisas.
ao atingir o ponto mais alto do percurso, a parte O desenho e montagem da cesta podem variar
inferior da cesta fique no mínimo a 25 mm abaixo desde que as especificações para os tubos e aber-
da superfície do líquido, e que no ponto mais tura das telas sejam mantidas.
baixo fique no mínimo a 25 mm do fundo do
béquer. Os movimentos ascendente e descendente COMPRIMIDOS
deverão ter a mesma velocidade e a mudança do Utilizar inicialmente 6 comprimidos no teste.
sentido do movimento deve ser suave. Colocar 1 comprimido em cada um dos seis tubos
A cesta consiste em seis tubos de vidro ou acrí- da cesta, adicionar um disco a cada tubo e acionar
lico transparente, abertos em ambos os lados. As o aparelho, utilizando água mantida a 37°C ±
dimensões dos tubos silo: comprimento 77,S mm, 1 °c como líquido de imersllo, a menos que outro
diâmetro interno 21,5 mm e espessura das paredes fluido seja especificado na monografia do medi-
aproximadamente 2 mm. camento. Ao fmal do intervalo de tempo especi-
Os tubos silo mantidos verticalmente, adaptando- ficado, cessar o movimento da cesta e observar
se em cada extremidade um disco de material o material em cada um dos tubos: todos os
adequado transparente, com diâmetro de 90 mm e comprimidos devem estar completamente desinte-
espessura de 6 mm, possuindo seis orifícios nos grados. O limite de tempo estabelecido como
quais silo introduzidos os tubos. Os seis orifícios critério geral para o teste de desintegração de
eqüidistam do centro de cada disco, estando comprimidos é de 30 minutos, a menos que outra
igualmente espaçados. Na face externa do disco específicação se encOntre na monograf18 do
inferior encontra-se uma tela de arame (diâmetro medicamento.
de 0,635 mm) de aço inoxidável, com abertura de
2 mm, presa através de três parafusos.
O disco superior possui tampa de aço inoxidável
COMPRIMIDOS COM REVESTIMENTO
ou acrílico, com diâmetro de 90 mm, que é fixada
AÇUCARADO OU FILME
mediante três presilhas. A tampa possui orifício
central com diâmetro de 32 mm que encaixa nas Utilizar inicialmente 6 comprimidos. Colocar
presilhas e seis orifícios igualmente espaçados e I comprimido em cada um dos seis tubos da cesta.
mento externo solúvel, mergulhar a cesta em água,
à temperatura ambiente, durante 5 minutos.
2-fl.S'1 ...:...l
6 Acionar o aparelho, sem adicionar os discos,
utilizando ácido clorídrico 0,1 M mantido a

.5
---

---
}.,
lI- -L
~
õ:::I.
2,55
37°C ± 1 °c como líquido de imersão. Decorridos
60 minutos, cessar o movimento da cesta e obser-
var os comprimidos: estes não devem estar desin-
tegrados, rachados ou amolecidos. Colocar um
disco em cada tubo e acionar o aparelho, utilizando
-L..,

____ 90
....
.,-r 1.6~T
..
LffiIDl 9.5
solução tampão fosfato pH 6,8 (para comprimidos
com revestimento de goma-laca recomenda-se
ajustar o ~H deste tampão para 7,5), mantida a
20,7 37°C ± 1 C, como líquido de imersão. Decorrido
o tempo especificado na monografia, ou 45 minu-
tos, cessar o movimento da cesta e observar o
l~ material em cada um dos tubos; todos os compri-
midos devem estar completamente desintegrados,
~ podendo restar apenas fragmentos de revestimento
~~~ insolúveis.
1,6

CÁPSULAS GELATINOSAS
Aparelho para desintegração de comprimido. e cáplUlas
(dimelllÕes em mm). Aplicar o teste conforme descrito para compri-
midos omitindo o uso dos discos. Utilizar uma
Se o comprimido possuir um revestimento externo tela com abertura de 2 mm, de arame de aço
solúvel, mergulhar a cesta em água, à temperatura inoxidável adaptada à tampa da cesta, conforme
ambiente, durante 5 minutos. Colocar um disco descrito no item Aparelhagem. Observar as cápsu-
em cada tubo, e acionar o aparelho, utilizando las após 45 minutos ou conforme especificado na
água mantida a 37°C ± 1°C como líquido de monografia do medicamento: todas as cápsulas
imersão. Decorridos 60 minutos, cessar o movi- devem estar completamente desintegradas, ou
mento da cesta e observar o material em cada restando apenas fragmentos insolúveis de consis-
um dos tubos. Se os comprimidos não estiverem tência mole.
completamente desintegrados, testar outros 6 com-
primidos, utilizando ácido clorídrico 0,1 M como
líquido de imersão, mantido a 37°C ± 1°C. Após CÁPSULAS GASTRO-RESISTENTES
60 minutos, cessar o movimento da cesta e obser- Utilizar a cesta conforme descrito para Cápsulas
var o material em cada um dos tubos: todos os Gelatinosas e proceder conforme descrito para
comprimidos devem estar completamente desin- Comprimidos com Revestimento Entérico.
tegrados.

COMPRIMIDOS COM REVESTIMENTO COMPRIMIDOS SUBLINGUAIS


ENttRICO
Aplicar o teste conforme descrito para Com-
Utilizar inicialmente 6 comprimidos no teste. primidos, omitindo o uso de discos. Após'"'s minu-
Colocar 1 comprimido em cada um dos seis tubos tos, todos os comprimidos devem estar comple-
da cesta. Se o comprimido possuir um revesti- tamen te desin tegrados.
DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE DESINTEGRAÇÃO DE SUPOSITÓRIOS, ÓVULOS
E COMPRIMIDOS VAGINAIS

V.l.4.2. DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE DESINTEGRAÇÃO DE


SUPOSITÓRIOS, ÓVULOS E COMPRIMIDOS VAGINAIS

Considera-se desintegração completa quando o APARELHO


supositório ou óvulo apresentar: O aparelho (Fig. I) consiste de cilindro de
vidro ou plástico, transparente, com paredes de
a) dissolução completa; espessura apropriada, em cujo interior se encontra
b) separaçio completa de seus componentes, preso, por trés ganchos de metal, um dispositivo
acumulando-se substâncias graxas fundidas na metálico que consiste de dois discos perfurados de
superfície do líquido, depositando-se os pós aço inoxidável, contendo cada um 39 orifícios de
insolúveis no fundo do recipiente e dissolvendo-se 4 mm de diâmetro cada. O diâmetro de cada disco
os componentes solúveis da amostra, sendo que a é tal que permite a sua introdução no cilindro
distribuição dos componentes ocorre de um ou transparente, ficando os discos afastados de,
mais dos modos descritos acima; aproximadamente, 30 cm. A determinação é
c) amolecimento da amostra que pode ser levada a efeito utilizando·se três aparelhos, con-
acompanhado pela mudança da sua forma sem que tendo cada um uma única amostra. Cada aparelho
ocorra separação completa de seus componentes; é introduzido no interior de béquer de, pelo
o amolecimento deve ser tal que, ao pressionar a menos, 4 litros de ca~acidade, contendo água à
amostra amolecida com bastão de vidro, não se temperatura de 36-37 C (a nio ser que a mono·
perceba existência de camada mais dura na sua grafia especifique diferentemente). O béquer é
superfície; provido de agitador que opere em velocidade
d) ruptura da cápsula gelatinosa de óvulos, lenta e dispositivo que permita inverter o cilindro
permitindo liberação de seus componentes; sem retirá-Io da água.
e) ausência de resíduo sobre o disco perfurado
ou, quando houver, tenha a consistência de massa PROCEDIMENTO
mole que nlo ofereça resistência à pressão de Usar três supositórios ou óvulos. Colocar cada
bastão de vidro. um deles sobre o disco inferior do dispositivo,

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I
52
DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE DESINTEGRAÇÃO DE SUPOSITORIOS, OVULOS
E COMPRIMIDOS VAGINAIS

introduzir e fixar o disco no interior do cilindro.


Inverter o aparelho cada 10 minutos. Examinar as
amostras após decorrido o tempo prescrito na
~A monografia. O teste é considerado satisfatório se
~
~ I :: todas as amostras se apresentam desintegradas.
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~
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- - - - t- - ,.
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- -~ I ~. - Usar o aparelho descrito em desintegraçio de
-- /.

~ - 1_- '.
~ -- supositórios e óvulos, montado conforme Figura 2,
-: Introduzir o cilindro em béquer de diimetro
adequado contendo água a 36-37°C que deve
cobrir uniformemente as perfuraçOlls do disco.
Utilizar três aparelhos, colocando em cada um deles
A - Placa de vidro D - Agua um comprimido vaginal sobre o disco superior.
a - Comprimido vaginal E - Fundo do recipiente Cobrir o aparelho com uma placa de vidro para asse-
C - Supertrcie da águe gurar a umidade adequada. Examinar o estado de
cada amostra após decorrido o tempo prescrito na
FiI. 2 Apuelho pua cIeain•••• çIo de IlIpOlIÍt6doI, monografia. O teste é considerado satisfatório se
óvulos e comprimidos vqinIis. todas as amostras se apresentam desintegradas.
V.1.5. DETERMINAÇÃO DO TEMPO DE DISSOLUÇÃO
PARA COMPRIMIDOS E CÁPSULAS

o teste de dissoluçã'o determina a porcentagem a pá formam um conjunto único, podendo ser


da quantidade de princípio ativo, declarado no revestido de material inerte. As pás devem obe·
rótulo do produto, liberado no meio de dissolução, decer às especificações da Fig. 1. Durante o
dentro do período de tempo especificado na teste, deve ser mantida distância de 25 mm ± 2 mm
monografia de cada produto, quando o mesmo entre o extremo inferior da pá e o fundo interno
é submetido à ação de aparelhagem específica, sob do recipiente que contém o meio de dissolução.
condições experimentais descritas. O teste visa a Logo após adicionar a amostra ao meio de disso-
demonstrar se o produto atende às exigências lução, inicia-se a agitação (tempo zero) com
constantes da monografia do medicamento para velocidade pré-fixada e durante o tempo especi-
comprimidos e cápsulas. ficado na monografia correspondente.
É importante que as amostras se depositem no
centro do fundo do recipiente que contém o meio
APARELHAGEM
de dissolução. Caso a amostra flutue, é possível
O aparelho de dissoluçã'o consiste de sistema envolvê-Ia com um ~queno pedaço de arame em
contendo as seguintes partes: (1) um recipiente espiral, de material inerte, com poucas voltas, tendo
de forma cilíndrica e fundo arredondado com a o cuidado especial para que a mesma fique folgada
parte superior achatada, de vidro, plástico ou e que nã'o seja danificada durante a operação.
qualquer outro material transparente e inerte, que
nã'o reaja, adsorva ou interfira com o medicamento Cesta
a ser testado. Sua capacidade é de um litro e suas
Quando especificado na monografia, utiliza-se
dimensões são: altura de 160 a 175 mm e diâme-
como agitador uma haste de aço inoxidável, que
tro interno de 100 a 105 mm. Pode ser adaptada
possui em sua extremidade uma cesta desmontável,
tampa de material transparente com um furo
do mesmo material, conforme especificações na
central, para permitir a colocação de agitadores e
Fig. 2. A tela utilizada na confecção da cesta deve
um outro para permitir as coletas de amostras e
ter uma abertura de 0,250 mm, a menos que
a inserção do termômetro; (2) uma haste metálica
outra especificação seja dada na monografia.
(de aço inoxidável) para agitar o meio de disso-
A amostra deve ser colocada dentro da cesta seca,
lução, podendo ter em seus extremos dóis tipos de
no início do teste. Durante o teste deve sermantida
agitadores: pás ou cestas (vide Figs. 1 e 2). A haste
distância de 25 mm ± 2 mm en tre a parte inferior
deve ser centralizada em relação ao fundo do
da cesta e o fundo interno do recipiente que
recipiente que contém o meio de dissolução, e, ao
contém o meio de dissolução.
rodar suavemente, seu eixo não deve ser desviado
mais que 0,2 mm em relação ao eixo vertical do
MEIO DE DISSOLUÇÃO
recipiente; (3) um dispositivo com selecionador de
velocidade que imprima à haste a velocidade de Utiliza-se o meio de dissolução especificado
rotação especificada na monografia do produto e na monografia do produto. Os gases naturalmente
capaz de manter essa velocidade dentro dos dissolvidos no meio de dissolução devem ser
limites de ± 2%. A rotação não deve produzir retirados antes do início do teste, pois ao serem
efeitos indesejáveis na dinâmica do sistema. liberados sob a forma de pequenas bolhas durante
Os recipientes são submergidos em banho de o teste causam certa turbulência no meio, alte·
material transparente e tamanho adequado, o qual rando significativamente os resultados. Quando o
deve possuir dispositivo capaz de manter tempera- meio de dissolução for solução tampão, o pH deve
tura homogênea de 37°C ± 0,5 °c durante o ser ajustado a ± 0,05 unidades do valor do pH
período do teste. Deve-se ter cuidado especial para especificado na monografia do produto.
excluir, da montagem e suas vizinhanças, qualquer
vibração, agitação ou movimento externo que altere TEMPO DE DISSOLUÇÃO
de forma significativa a dinâmica do sistema. De Quando um único tempo for especificado na
preferência, a montagem da aparelhagem deve
monografia do produto, o mesmo representa o
permitir a visualização das amostras testadas e dos
tempo máximo dentro do qual deve ser dissolvida
agitadores durante o teste.
a quantidade mínima, em porcentagem, de prin-
cípio ativo estabelecida na mesma. Não obstante,
Pás
se esta quantidade for obtida em tempo menor
Quando especificado na monografia utiliza-se que o especificado, o teste pode ser dado por
como agitador haste de aço inoxidável, contendo terminado· ao final deste tempo. Quando mais
uma pá em sua extremidade, sendo que a haste e de um te~po for especificado na m~ografia.
Nfvel do meio
de dissoluçâ'o

Local aproximado de
coleta da amostra

I
I
I
I
t
I

~ 42,Omm ~

1-
~ 4,O±1,Omm

~ 74,Oa75,Omm ~ T

FiI. 1 Pás pua lIIitaçio do meio de diuduçio. A tolerância em excentricidade do lIIi1lldor ao JÚU em torno do eixo
de rotaçlo (E.R.) é ele 0,1 mm, medindo .• nu duu extlemiclades indicadu pela letra "X".
Furo de ventilação
Diâmetro 2.0 mm Local aproximado de
coleta da amostra

Mola de retenção da cesta


com três presilhas eqüidistantes

T _______ Diâmetro externo da cesta


22,2 ± 1,0 mm

Material da tela: aço inox.


mesh 40. diâmetro 0.254 mm.
com as junções soldadas.

-,
20,2 ± 1,0 mm

J~

FiI. 2 Celta pua agitaçlo do meio ele dissoluçio. A tolerância em excentricidade do agitador ao Jirar em tomo do eixo
ele rotaçlo (E.R.) é de 0,2 mm, medindo-le na base da cesta montada.

devem ser tomadas alíquotas ao fmal de cada dosamente, quando presentes, as bolhas de ar for-
tempo indicado. madas na superfície das amostras, ao entrarem
em contato com o meio de dissolução. Caso não
seja possível retirar asbollias nos primeiros minutos
PROCEDIMENTO
do teste, desprezar o resultado se este diferir signi-
Montar e calibrar a aparelliagem conforme ficativamente da média dos demais resultados,
especificações do fabricante, a fim de reduzir realizando novo teste. Imediatamente, dar início à
ao mínimo fatores que alterem significantemente agitação, conforme velocidade pré-fixada. Em
a dinâmica do sistema (excentricidade, vibração intervalos de tempo especificados na monografia
etc.). Adicionar o volume medido do Meio de do produto, retirar da zona média, entre a
Dissoluçãoespecificado na monografia do produto, superfície do meio de dissolução e a parte superior
convenientemente desaerado, ao recipiente da do cesto ou pás, amostra para análise (veja Figs. I
aparelliagem de dissolução. Manter a temperatura e 2). A menos que especificado na monografia do
do meio a 37°C ± 0,5 °c, retirando-se o termôme- produto, reponha o volume da amostra retirado
tro antes de iniciar a agitação. Caso se usem as pás com líquido de dissolução. Ao final de cada tempo
como dispositivo de agitação, colocar a amostra especificado, colocar alíquotas do meio de
(comprimido ou cápsula) no recipiente de disso- dissolução no local correto de coleta de amostra
lução. Caso se use a cesta, colocar a amostra (ver Figs. 1 e 2). Após filtração e diluição (caso
dentro da cesta. Em ambos os casos, retirar cuida- necessário) da alíquota, a análise do medica-
mento é efetuada ·mediante a técnica de detecção Considerar as possíveis interferências nos
indicada na monografia do produto. Repetir o cálculos dos resultados e efetuar as corre-
teste com doses unitárias adicionais, conforme ções necessárias. Fatores de correção acima
necessário,considerando os critérios de aceitação. de 25% do valor declarado no rótulo
invalidam o teste.

Nota: Caso o material da cápsula interfira na


CWT
~.
O~ACEITAÇAO
-
análise, testar a cápsula vazia, isenta de
traços de seu conteúdo, no meSmovolume A men~ q~ a monografia do produto especi-
de meio de dissolução especificado, e fique diver me~te, a amostra será satisfatória
efetuar a análise conforme as exigências quando os re tados preencherem às seguintes
descritas na monografia do produto. exigências:

N9 Amostras
Testadas

Cada unidade apresenta resultados maiores ou iguais


a T- + 5%t
Média de 12 unidades (EI + E2) é igualou maior do
que T e nenhuma unidade apresenta resultados infe-
riores a T - 15% t

Média de 24 unidades (E 1 + E2 + E31 é igualou maior


do que T e não mais que 2 unidades apresentam resul-
tados inferiores a T - 15%.

• O termo T (To;,ou Trl POde ser expresso por ume das seguintes maneiras, conforme especificado nas monografias:
a) Como teor real das unidades do produto, (T = T.1, - determinado pera cada amostra - e que estabeleça condições
assegurando que esta foi completamente dissolvida. por exemplo. após a conclusio da prova elevar a velocidade de
rotação a pelo menos 150 rpm, até que nio seja detectado aumento no teor da amostra dissolvida, em quantidada
superior a dois por canto, observado em perCodos nia menores que 10 minutos.
bl Como teor rotulado (T = Trl, quando este se encontra dentro dos limites especificados na monografia.
t Os valores 5% e 15% representam porcentagens de T. ou Tr• conforme o caso.

Estágio E1 T-15%, o resultado do teste será considerado


Num primeiro estágio (E1) são testadas seis satisfat6rio.
unidades. Se cada unidade individualmente apre-
sentar resultado igual ou maior do que T + 5%, o
produto será aprovado, não sendo necessário Estágio E3
efetuar o segundo. Caso o critério para o segundo estágio ainda nlo
for satisfat6rio, repete-se o teste com mais 12
Estágio E2
unidades. Se a média das 24 unidades testadas
Caso o critério para o primeiro estágio nlo for (E 1 + E2 + E3) for maior ou igual a T e se no
atendido, repete-se o teste com mais seis compri- máximo duas unidades apresentarem resultados
midos (E2). Se a média das doze unidades testadas inferiores a T -15%, o produto é aprovado. Se a
(E 1 + E2) for maior ou igual a T e se nenhuma das amostra ainda nlo satisflZera este terceiro critério,
unidades testadas apresentar resultados inferiores a o produto é reprovado.
V.2. MÉTODOS FíSICOS E FíSICO-QUíMICOS

V.2.1. DETERMINAÇÃO DA MASSA

Para se efetuar a mediçfo da massa, as balanças Localização da balança


devem apresentar capacidade e sensibilidade de A balança analítica deve assentar-se nivelada
acordo com o grau de precisfo requerido. sobre mesa ou prateleira firme e pesada, protegida
Tratando-se de atividades que exijam pesagens por amortecedores de choque, como esteiras de
ex~tas, na determinaçfo de massas iguais ou
cortiça ou lâminas de borracha, ou ainda sobre
maIOres que 50 mg, utilizar balança analítica de
bancada de concreto, apoiada a pilares que estejam
100-200 g de capacidade e 0,1 rog de sensibilidade
fixos no chllo ou conectados aos elementos da
e para quantidades inferiores a 50 rog, microba-
construção do prédio a fim de impedir vibrações.
lança analítica de 20 g de capacidade e 0,0 I mg
Deve estar em local isolado, preferencialmente
de sensibilidade.
separado do laboratório, isento de umidade e
do ataque de gases e vapores ácidos, à distância
de fontes de calor (luz solar direta, fornos, estufas,
muflas etc.) e de correntes de ar.
APARELHAGEM
.A~ b~anças analíticas podem ser de dois tipos Conservação e limpeza
pnnClpalS: de braços iguais (dois pratos) ou de
prato único. Ambas necessitam de jogo de massas Os pratos e demais partes da balança, inclusive
calibradas ou devem possuir dispositivo adequado ~ua caixa de proteção, devem permanecer limpos,
que possibilite a verificação da carga aplicada lsentos de pó e substâncias acidentalmente caídas
(por exemplo: microbalanças que utilizam medi- no prato da balança ou no piso da caixa. Tais
çfo magnética), desde que sejam calibradas perio- materiais devem ser removidos imediatamente.
dicamente por meio de massas de referência Os corpos a serem pesados não devem ser
aferidas. colocados diretamente sobre os pratos. Para tanto,
As balanças analíticas devem apresentar as utilizam-se papéis ou recipientes adequados como
seguintes características: béqueres, vidros de relógios, cadinhos, cápsulas de
porcelana e pesa-mtros com ou sem tampa.
- Armário ou caixa de proteção, com abertu- As partes móveis da balança e os pesos não
ras apropriadas para permitir operações em devem ser tocados com as mãos. Usa-se, para este
seu interior e excluir correntes de ar' fim, pinça apropriada, que deve ser guardada na
- Base de material pesado e resiste~te (már- caixa de pesos.
Agentes dessecantes, tais como sílica-gel ou
more ou metal, por exemplo);
cloreto de cálcio, podem ser colocados no interior
- Indicador de nível (gravirnétrico ou hidráu-
da caixa de proteçfo, para manutenção de atmos-
lico) e dispositivo que possibilite seu nive-
fera relativamente seca.
lamento;
Quando a balança não estiver em uso, suas
- Sistema amortecedor (magnético, pneumá-
partes deverão permanecer fechadas e o travessão
tico ou hidráulico) para restabelecer pronta-
elevado.
mente o equihbrio;
A sensibilidade da balança deve ser periodi-
- Dispositivo para deposição ou remoção de
camente inspecionada por técnico habilitado.
carga, bem como sistema que possibilite a
leitura da mesma (por intermédio de mostra-
Utilização da balança
dores e/ou projeçfo óptica de escala etc.)
quando se tratar de balança de prato único. O material a ser pesado deve estar em equillbrio
térmico com o ar do interior da caixa de proteção
Devem, também, suportar sua carga total sem da balança a fim de evitar erros devidos às corren-
sofrer tensões inadequadas que possam compro- tes de convecçlIo,além da condensaçlo da umidade
meter sua sensibilidade em pesagens sucessivas sobre os corpos frios.
nestas condições. A balança analítica de um só A balança deve estar nivelada na ocasião de seu
prato é a que melhor se adapta a estas exigências. uso. A posição de equilíbrio com ou sem carga
A balança nlo deve ser sobrecarregada. deve ser conferida várias vezes com 1/10 da carga
total e com a carga total. A diferença de equilíbrio devem ser depositados no centro do prato. Durante
encontrada em duas determinações sucessivas, as operações de pesagem, o travesslo e o suporte
feitas com pesos iguais,nlo deve exceder a 0,11lJ8, devem estar elevados e as portas da caixa de
para balanças analíticas e 0,01 mg, para microana- proteçllo fechadas.
líticas. A balança deve ser travada antes de cada
Tanto os pesos quanto o material a ser pesado operaçã'o.
V.2.2. DETERMINAÇÃO DA TEMPERATURA
E FAIXA DE FUSÃO

Temperatura ou ponto de fusão de uma substân- o agitador deve misturar o líquido rapidamente,
cia é a temperatura corrigida na qual esta se mantendo homogênea a temperatura do meio.
encontra completamente fundida. a termômetro, calibrado até sua marca de imersão,
Faixa de fusão de uma substância é aquela deve abranger uma faixa de -10 a 360 °C, com
compreendida entre a temperatura corrigida na divisões de I o C e colocado a 2 em do fundo
qual a substância começa a fluidificar-se ou a do béquer.
formar gotículas na parede do tubo capilar e a a capilar de vidro borossilicato deve ser fechado
temperatura corrigida na qual está completamente em uma das extremidades e ter aproximadamente
fundida, o que é evidenciado pelo desaparecimento 8 cm de comprimento, 0,9 a 1,1 mm de diâmetro
da fase sólida. interno e paredes com 0,10 a 0,18 mm de espes-
Existem, basicamente, três métodos para sura. Para observar o tubo capilar deve-se empregar
determinação da temperatura e da faixa de fusão. lente de aumento. Como fonte de calor, utilizar
bico de gás ou chapa elétrica.

PROCEDIMENTO
APARELHAGEM
Pulverizar a substância em análise e dessecar em
Consiste do aparelho apresentado na Figura. estufa a vácuo sobre sílica-gel, pentóxido de
fósforo ou outro agente dessecante durante
24 horas.
Introduzir porção do pó no tubo capilar seco e
compactá-Io, batendo o capilar sobre superfície
dura de modo a formar coluna de aproximada-
mente 4 mm de altura.
Aquecer o banho rapidamente, sob agitação
Nível de constante. Quando a temperatura atingir 10 °c
imersão abaixo da pressuposta faixa de fusão, regular a
velocidade de aumento da temperatura para 1 °c
por minuto.
Quando o banho estiver 5°C abaixo da faixa de
fusão, introduzir O capilar no banho, de forma que
sua parte inferior esteja bem próxima do meio
do bulbo do termômetro.
As temperaturas obtidas são corrigidas mediante
adaptação de termômetro auxiliar ao dispositivo
anterior, de forma que seu bulbo encoste no
termômetro do banho, na zona média da coluna
emergente de mercúrio, quando a substância
funde, lendo-se nesta altura a temperatura t
marcada no termômetro auxiliar.
a cálculo da correçã'o a ser adicionada a cada
uma das temperaturas, que defmem o ponto de
fusão, é efetuado através da expressão
0,00015 N(T-t)
em que
Aparelho para determinação do ponto de fusio pelo
método do capilar. A, termômetro; B, tubo capilar; C,
N = número de graus correspondentes ã
béquer; D, agitador.
coluna emergente,
T = temperatura lida no termômetro padrão,
t = temperatura lida no termômetro ·auxiliar.
o béquer deve ter capacidade de 150 m1 e
conter líquido apropriado para o banho de imersão ~TODO DO BWCO METÁLICO
de acordo com' a temperatura desejada. Esses AQUECIDO
líquidos podem ser: parafina líquida de alto ponto
APARELHAGEM
de ebulição, silicona fluida de alto ponto de
ebulição, ácido sulfúrico concentrado, etileno- Consiste de bloco metálico de elevada condu-
glicol e água. tividade térmica, resistente às substâncias sob
análise e de superfície plana e polida, como M'TOOO DO CAPILAR ABERTO
bronze, aço inoxidável e sirnllares. Este método é empregado para determinação
O bloco deve conter cavidade cilíndrica interna, do ponto de fudo de substâncias graxas de consis·
paralela à sua superfície superior e a cerca de
tência pastosa.
3 mm desta, com dimensOes adequadas para
acomodar termômetro calibrado.
APARELHAGEM
O bloco deve ser uniformemente aquecido
através de resistência elétrica ou chama microajus- Deve·se empregar aparelho semelhante ao
táve1. O aparelho deve ser calibrado constante- descrito no Método do Capilar, COOlas seguintes
mente com substâncias apropriadas e de compro- modificações:
vado grau de pureza.
- o banho de aquecimento deve ser a água;
- o termômetro deve ser graduado em 0,2 °c,
PROCEDIMENTO abrangendo faixa de -10 a 100 °c e
Aquecer o bloco rapidamente até temperatura - o tubo capilar, semelhante àquele empregado
de 10°C abaixo do ponto de fusão previsto e, no Método do Capilar, deve ser aberto em
então, ajustar o aqueciment~ para incrementos de lItlbas as extremidades.
temperatura da ordem de 1 C por minuto.
A intervalos regulares, colocar algwnas partí. PROCEDIMENTO
culas da amostra, previamente pulverizada e seca, Fundir a substância rapidamente à temperatura
sobre a superfície metálica, na região imediata- nlo superior a 10 °c acima do ponto de fusão
mente acima do bulbo do termô~etro. limpar a completo. Agitar e, se .necessário , mtrar através de
superfície após cada ensaio. Anotar a temperatura
filtro de papel seco.
t) na qual a substância funde imediatamente após Inserir a substância fundida na extremidade do
o contacto com o metal. Interromper o aqueci- capilar até formar coluna de 8 a 12 mm de altura.
mento. Durante o resfriamento, colocar novamente Esfriar o capilar contendo a amostra à temperatura
algumas partículas da amostra, a intervalos regu· de IS °c, mantendo-a, no mínimo, por 16 horas.
lares, no mesmo local do bloco, limpando a Prender o tubo capilar no termômetro de forma tal
superfície após cada ensaio. Anotar a temperatura que a coluna de substância se localize na parte
t2 na qual a substância solidifica instantaneamente
média do bulbo de mercúrio. Colocar o sistema em
ao contacto com o metal.
banho de água aiS °c, à profundidade de 3 cm da
O ponto de fusão instantâneo da amostra é
superfície da água. Aquecer com agitaçã'o cons-
calculado mediante a seguinte expressão:
tante para que a temperatura aumente 2°C por
minuto. .
A temperatura na qual a substânCia começa a
ascender no capilar é o ponto de fusão.
V.2.3. DETERMINAÇÃO DA TEMPERATURA DE EBULIÇÃO
E FAIXA DE DESTILAÇÃO

Temperatura ou ponto de ebuliçio de mn PROCEDIMENTO


líquido é a temperatura corrigida na qual o líquido
Introduzir no ballo cerca de 50 mI da amostra
ferve sob pressão de vapor de 100 kPa (760 mm
de modo a nlo penetrar no tubo lateral. Adicionar
deH8~
pérolas de vidro ou outro material poroso adequado.
Faixa de destilaçio é o intervalo de temperatura
Adaptar o termômetro no ballo e aquece( lenta·
corrigida para a pressão de 100 kPa (760 mm- de
mente, protegendo o sistema contra corrente de ar.
Hg), dentro do qual o líquido, ou fraçlo específica
Registrar a temperatura na qual forem coletadas
do líquido, destila inteiramente.
as cinco primeiras gotas do destilado. Ajustar o
aquecimento para obter o destilado à vazio de
3 a 4 mI por minuto. Anotar a temperatura quando
APAREUlAGEM
t040 o líquido ou fraçlo prescrita estiverem
Usar aparelho como o sugerido na Figura, em totalmente destilados. Manter o destilado à mesma
que A é ballo de destilaçlo com capacidade de temperatura na qual o líquido foi originalmente
100 mI, conectado a condensador B, na extremi- medido e anotar o volume do destilado. _
dade do qual se introduz o adaptador C, ligado a Quando o líquido é puro, a maior parte destila
uma proveta de 50 mI graduada em 0,2 mI. O à temferatura constante (dentro de uma faixa
termômetro deve ser adaptado ao ballo de forma de 0,5 C), que é o ponto de ebuliçio do líq~do.
que o bulbo de mercúrio fique no centro do Líquidos que destilam abaixo de 80°C devem
gargalo e a cerca de 5 mm abaixo do nível do ser resfriados a 1O.15°C antes de se medir o
tubo lateral. O aquecimento (a gás, elétrico ou volume e a proveta que recebe o destilado deve
através de banho) deve ser selecionado de acordo estar mergulhada em baflho de gelo.
com a natureza da substância. Quando o ponto de ebulição está acima de

Aparelho pua determiDaçfo da faixa de deatDaçlo (dimenlé5e. em mm). A, balio de de.tilaçio; B, condenJl4or; C,
aclaptldor.
140·1 SO°C, pode. substituir o condensador de ao resultado se a presslo real for mais baixa, ou
água por condensador de ar. subtraindo se for maior que 100 kPa (760 mm
Corrigir as temperaturas observadas de acordo de Hg).
com o tipo de termômetro utilizado e com a Comparar os valores obtidos do ponto de
diferença na pressã'obarométrica normal 100 kPa ebuJiçllo, faixa de destilação e volume do desti·
(760 mm de Hg), considerando 0,1 DCpara cada lado com as respectivas especificações das mono-
0,36 kPa (2,7 mm de Hg) de variação, adicionando grafias.
V.2.4. DETERMINAÇÃO DA TEMPERATURA
DE CONGELAMENTO

Temperatura ou ponto de congelamento de


líquido ou de sólido fundido é a mais alta tempe-
ratura na qual ele se solidifica.
Para substâncias puras que fundem sem decom-
posição, o ponto de congelamento do líquido é
igual a seu ponto de fusão.

APARELHAGEM
O aparelho da Figura consiste em tubo de
ensaio de aproximadamente 25 mm de diâmetro
interno e 150 mm de comprimento, suspenso por
intermédio de rolha adequada dentro de segundo
tubo maior, de 40 mm de diâmetro interno e
140 mm de comprimento, formando, assim, camisa
de ar que evita mudança brusca de temperatura. O
sistema acima é fixo por garra no centro de béquer
com capacidade de 1000 mI, contendo água ou
solução refrigerante.
O tubo interior é vedado com rolha de modo a L --.l..
15
conter haste agitadora e termômetro com divisões
de 0,2 oCoO bulbo do termômetro deve estar fixo T 10
a aproximadamente 15 mm do fundo do balão. T
O agitador é bastão de vidro adaptado com anel
em sua extremidade inferior como indicado
na Figura.

PROCEDIMENTO
Colocar a amostra no tubo interno em quanti- Aparelho pua determinaçio do ponto de conaelamento
dade suficiente para cobrir o bulbo do termô· (dimeJlJÕel em mm).
metro. Esfriar o tubo interior, mantido na camisa
de ar, em mistura refrigerante adequada aS °c temperatura permanecer constante ou aumentar,
abaixo do ponto de congelamento esperado. antes de permanecer constante, o que acontece
Quando a amostra estiver resfriada a cerca de enquanto ocorre a solidíficação.
5 °c acima do ponto de congelamento, mover Continuar registrando a temperatura, no
verticalmente o agitador, entre o topo e o fundo, à mínimo, até 3 minutos após a temperatura começar
razão de aproximadamente 20 ciclos por minuto a cair novamente. A maior temperatura observada
e registrar a temperatura do termômetro de 30 durante a solidificação da substância corresponde
em 30 segundos. Interromper a agitação quando a ao seu ponto de congelamento.
V.2.5. DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE DE MASSA
E DENSIDADE RELATIVA

Densidade de massa (P) de uma substância é a hidrostática ou densímetro. O uso desses dois
razlo de sua massa por seu volume a 20 oCo A últimos é condicionado ao tipo de aparelhagem
densidade de massa da substância é calculada a disponível.
partir de sua densidade relativa pela fórmula:
Método do picndmetro

Utilizar picnOmetro limpo e seco, com capaci-


expressa em g/mI ou kg/1. dade de, no mínimo, 5 mI, que tenha sido previa-
Densidade relativa de uma substtncia é a razlo mente calibrado. A calibraçlo consiste na deterrni-
de sua massa, pela massa de igual volume de água, naçlo da massa do picnOmetro vazio e da massa
de seu conteúdo com água, recentemente destilada
ambas a 20°C (d.'>, ou por massa de igual volume e fervida, a 20 oCo
deáguaa4°C(d .•): Colocar a amostra no picnOmetro. Ajustar a
temperatura para 20°C, remover excesso dá
substincia, se necessário, e pesar. Obter o peso da
amostra através da diferença de massa do plenO.
metro cheio e vazio.
ProClldimento
O quociente entre a massa da amostra líquida e
A densidade relativa da substtncia pode ser a massa da água, ambas a 20 °c, é a densidade
determinada através de picnOmetro, balança relativa (d:).
V.2.6. DETERMINAÇÃO DO íNDICE DE REFRAÇÃO

Indice de refração (n) de uma substância é açúcares e solventes orgânicos, bem como· para
a relação entre a velocidade da luz no vácuo e identificar certos fármacos. E igualmente usado
sua velocidade no interior da substância. para determinar a pureza de óleos voláteis.
Quando um raio de luz monocromática passa de Geralmente determina-se o índice de refração
um meio transparente para outro de densidade em função da luz de sódio no comprimento de
óptica diferente, é refletido ou refratado, exceto onda 589,3 nm (raia D) e à temperatura de 20 ±
quando incide perpendicularmente à superfície de 0,5°e. Daí expressar-se o valor do índice de
contacto entre os meios. A relação entre o seno do refração como n ~.
ângulo de incidência, sen i, e o seno do ângulo de
refração, sen r, é constante, não variando com o
ângulo de incidência. Essa relação equivale ao
Refrat6metros
índice de refração. Pode-se, pois, definir o índice
de refração como a relação entre o seno do ãngulo Os refratômetros utilizados normalmente em
de incidência e o seno do ângulo de refração, isto análise farmacopéica usam luz branca, mas são
é, n = sen i/sen r. Para fms práticos mede·se a calibrados de modo a dar o índice de refração em
refração com referência ao ar e à substância e não termos de comprimento de onda 589,3 nrn, corres-
com referência ao vácuo e à substância, porquanto pondente ao da luz da raia D de s6dio.
as diferenças entre os valores obtidos com ambas Visto que o índice de refração varia significa-
as medidas não são significativas para fms farma· tivamente com a temperatura, durante a leitura
copéicos. deve-se ajustar e manter a temperatura a 20 e.
0

Em substâncias isotrópicas, o índice de refração Quando não for possível, deve-se corrigir o valor
é característica constante em determinado compri- obtido consultando a tabela de correção.
mento de onda, temperatura e pressão. Por esta A calibração do aparelho faz-se com água
razão, este índice é útil não só para identificar a destilada, cujo índice de refração é 1,3330 a
substância, mas também para detectar a presença 20 °e e 1,3325 a 25 °e. Antes de operá-Io, con-
de impurezas. E empregado para caracterizar vém verificar se apresenta erro inicial, que deverá
principalmente gorduras, óleos graxos, ceras, ser descontado da leitura.
V.2.6. DETERMINAÇÃO 00 íNDICE DE REFRAÇÃO

Indice de refração (n) de uma substância é açúcares e solventes orgânicos, bem como para
a relação entre a velocidade da luz no vácuo e identificar certos fármacos. :e igualmente usado
sua velocidade no interior da substância. para determinar a pureza de óleos voláteis.
Quando um raio de luz monocromática passa de Geralmente determina-se o índice de refração
um meio transparente para outro de densidade em função da luz de sódio no comprimento de
óptica diferente, é refletido ou refratado, exceto onda 589,3 nm (raia D) e à temperatura de 20 ±
quando incide perpendicularmente à superfície de 0,5°e. Daí expressar-se o valor do índice de
contacto entre os meios. A relação entre o seno do refração como n ~.
ângulo de incidência, sen i, e o seno do ângulo de
refração, sen T, é constante, não variando com o
ângulo de incidência. Essa relação equivale ao
Refrat~metros
índice de refraçllo. Pode-se, pois, definir o índice
de refração como a relação entre o seno do ângulo Os refratômetros utilizados normalmente em
de incidência e o seno do ângulo de refração, isto análise farmacopéica usam luz branca, mas são
é, n = sen i/sen r. Para fms práticos mede-se a calibrados de modo a dar o índice de refração em
refraçã'o com referência ao ar e à substância e não termos de comprimento de onda 589,3 nrn, corres-
com referência ao vácuo e à substância, porquanto pondente ao da luz da raia D de sódio.
as diferenças entre os valores obtidos com ambas Visto que o índice de refração varia significa-
as medidas não são significativas para fms farma· tivamente com a temperatura, durante a leitura
copéicos. deve-se ajustar e manter a temperatura a 20°C.
Em substâncias isotrópicas, o índice de refração Quando não for possível, deve-se corrigir o valor
é característica constante em determinado compri- obtido consultando a tabela de correção.
mento de onda, temperatura e pressão. Por esta A calibração do aparelho faz-se com água
razão, este índice é útil não só para identificar a destilada, cujo índice de refração é 1,3330 a
substância, mas também para detectar a presença 20°C e 1,3325 a 25°C. Antes de operá-Io, con-
de impurezas. :e empregado para caracterizar vém verificar se apresenta erro inicial, que deverá
principalmente gorduras, óleos graxos, ceras, ser descontado da leitura.
Viscosidade é expressão da resistência de O quociente 1I2/t2 d2 possui valor constante,
líquidos ao escoamento, ou seja, ao deslocamento k, para cada líquido de referência, no mesmo
de parte de suas moléculas sobre moléculas vizi· viscosímetro. Assim, conhecido este valor (geral-
nhas. A propriedade oposta à viscosidade é deno- mente encontrado no manual do aparelho),
minada fluidez. simplifica-se a equação:
A unidade dinâmica (sistema CGS) de viscosi-
dade é o poise .l!, por definição, a força, em dinas,
11 = ktd
necessária ao deslocamento de camada plana de O valor de k pode também ser determinado
líquido, com área de I cm2, sobre outra camada experimentalmente, medindo·se o tempo de
idêntica, paralela e distanciada da primeira em escoamento de líquido padrão, puro, e aplicando-
I cm, à velocidade de 1 cm/s. O poise é, contudo, se a equação:
demasiado grande para a maioria das aplicações, k = lI/td
recorrendo-se daí ao centipoise, cP, correspon·
Empregando-se água como padrão - usual para
dente a um centésimo de poise. Às vezes é conve-
determinação de líquidos de baixa viscosidade -
niente utilizar-se a viscosidade cinemática, que
adotam·se os valores de viscosidade abaixo, con·
consiste na relação entre a viscosidade dinâmica e
forme a temperatura do ensaio: '"
a densidade. Neste caso, no sistema CGS, a unidade
é o stoke. A exemplo do que ocorre com viscosi-
dade absoluta (medida em poise), é mais conve-
niente exprimir-se viscosidade cinemática em 11 (cP)
centistokes (100 centistokes = I stoke) para 1,140
caracterizar a maioria dos líquidos usuais em 1,110
Farmácia e Química. 1,082
A determinação da viscosidade - ensaio para o 1,055
qual a especiflcação da temperatura é imprescin· 1,029
dível devido à sua influência decisiva sobre o 1,004
resultado (em geral, a viscosidade é inversamente 0,980
proporcional à temperatura) - é efetuada com 0,957
base em propriedades diversas. O método mais 0,936
freqüente baseia-se no tempo de escoamento 0,915
de líquidos através de capilares (viscosímetros de 0,895
Ostwald, Ubbelohde, Baumé e Engler) devido à
simplicidade e ao preço acessível dos aparelhos.
Viscosímetros que têm como princípio de funcio-
namento a determinaçãO do tempo de queda livre
de esferas através de tubos contendo o líquido sob Viscosfmetro de Ostwald
ensaio (Hoppler) ou a velocidade de rotação de
eixos metálicos imersos no líquido (Brookfield, O viscosímetro de Ostwald é o mais simples e
entre outros) são igualmente empregados. popular dentre os aparelhos disponíveis. Consta
Embora seja possível a determinação de visco· de tubo dobrado em U (Figura), com um dos
ramos munido de ampola terminada em capilar.
sidade absoluta, com base nas dimensões exatas
Há dois traços de referência, um imediatamente
do viscosímetro empregado, é mais freqüente a
acima da ampola e o outro sobre o capilar. O outro
prática da calibração prévia do aparelho com
líquido de viscosidade conhecida, permitindo, por ramo é suficientemente largo para permitir seu
comparação, avaliação relativa da viscosidade do enchimento com o líquido sob ensaio até a altura
líquido sob ensaio. Assim, empregando.se visco· de cerca de 5 mm abaixo do traço de ~ferência
símetro de Ostwald ou similar, determinam-se os inferior. Para possibilitar maior gama de viscosi·
dades passíveis de determinação, empregam·se
tempos de escoamento t1 e t2 de volumes iguais
dos líquidos de referência e amostra, de densi- coleções de viscosímetros, com diferentes calibres.
dade d1 e d2, respectivamente. Sendo 112 a visco· O aparelho indicado para determinada avaliação é
sidade do líquido de referência, a viscosidade o que permite escoamento da amostra em período
nlfo inferior a 60 segundos.
absoluta (cP) do líquido amostra pode ser calcu-
Para a determinação propriamente dita, trans-
lada pela equação:
ferir para o viscosímetro escoDúdo, lavado e seco,
111 _ t1 d1 t1 d1 quantidade suficiente de líquido para atingir
-;;- - ~d
"2 2 2
' ou melhor, 111 = 1127'""""]"'"""
h U2 nível da ordem de 5 mm abaixo do traço de
referência inferior. Fixar o aparelho em termostato
(20 °C) e, após aguardar que o líquido no interior
do aparelho adquira a temperatura controlada,
aspirar o líquido pelo tubo capilar/ampola (por
meio de tubo de borracha fixado na extremidade)
até que o nível do líquido exceda ligeiramente o
traço de referência superior. Soltar então o tubo e,
no instante em que o rnenisco atingir o traço de
referência superior, acionar cronômetro de pre-
cisão, retravando-o quando o menisco passar pelo
traço de referência inferior. Registrar o tempo
decorrido e repetir o ensaio diversas vezes com
intervalos de alguns minutos até que tempos
sucessivos Dlo difiram em mais de 0,5 segundos.
Determinar a densidade do líquido sob ensaio
(V.2.S). comEdo o valor pata a densidade relativa
à I1gua,a20 C, e calcular a viscosidadedo líquido
amostra pela fórmula indicada, empregando a
constante k fomecida ou determinada por proce-
dimento similar.
V.2.8. DETERMINAÇÃO DO PODER ROTATÓRIO
E 00 PODER ROTATÓRIO ESPECIFICO

Muitas substâncias orgânicas têm a propriedade Poder rotatório especlfico


de desviar o plano da luz polarizada quando esta
passa através delas (no caso de serem líquidas) ou O poder rotatório específico, 10:1~, de uma
de soluções que as contêm (quando se trata de substância líquida é o ângulo de rotação, medido
sólidas). Estas substâncias são chamadas optica- no comprimento de onda da raia D de sódio, à
mente ativas e podem ser dextrogiras ou levogiras. temperatura de 20 De ± 0,5 De, calculado em fun-
O caráter dextrogiro é indicado pelo sinal (+) e çã'o de uma camada de 1 dm de espessura e dividido
o levo giro pelo sinal ( - ). pela densidade relativa a 20°C. É dado pela
A atividade 6ptica é função da estrutura química expressão
da substância e de sua concentração. A determi·
nação do poder rotatório serve para estabelecer 10:120D = ~Id
tanto a identidade quanto a pureza da substância.
Além disso, às vezes, a atividade óptica presta-se
em que
para indicar o valor terapêutico de uma substância.
I comprimento, em dm, do tubo do pola-
O poder rotatório varia com a temperatura, o
rímetro,
comprimento de onda (quanto mais curto, maior o
d densidade relativa da substância.
ângulo de desvio), a natureza da substância e sua
concentração. Se a solução contiver duas substân- O poder rotatório específico, 10:1~, de uma
cias opticamente ativas e estas nã'o reagirem entre
substância sólida é o ângulo de rotação, medido
si, o ângulo de desvio será a soma algébrica dos
no comprimento de onda da raia 1) de s6dio,
ângulos de desvio de ambas.
À=S89,3 nm, à temperatura de 20 De ± 0,5 °c,
O poder rotatório é medido em rolarímetros,
calculado em função de uma camada de 1 dm de
cuja precislfo varia de 0,01 a 0,05 de rotaçlfo
espessura de uma solução que contém 1 g da
angular. Os mais usados trabalham com a luz de
substância por ml. É dado pela expressão
sódio ou lâmpada de vapor de mercúrio. Deter-
mina-se o ponto zero do polarímetro com o tubo
vazio e fechado para as substâncias líquidas ou 10:1~ = l00a
cheio com o solvente para as soluções de substân-
Ic
cias sólidas. em que
I comprimento, em dm, do tubo do pola-
rímetro,
c = concentração da substância expressa em
porcentagem p/V.
Poder rotatório
Às vezes a medida do poder rotatório específico
Poder rotatório de uma substância é o ângulo é realizada em outras condições especificadas nas
que a luz polarizada forma com o plano de polari- monografias. Em qualquer caso, porém, devem ser
zação ao atravessar a substância, caso seja líquida, feitas pelo menos cinco medidas: o valor procurado
ou solução, se for sólida. Mede·se o poder rota· será a média dos valores obtidos. Outrossim, a
tório (o:) em uma camada de espessura apropriada, menos que se indique diferentemente, o poder
à temperatura indicada e no comprimento de rotatório e o poder rotat6rio específico referem-se
onda especificado na monografia. Geralmente, à substância seca, anidra ou isenta de solvente em
usa·se camada de 1 dm de espessura, tempera- todas as monografias em que se fomecem os valores
tura de 20 DC ± 0,5 DC e comprimento de onda da da umidade, perda por dessecação ou conteúdo
raia D de sódio (589,3 nm). de solvente.
V.2.9. DETERMINAÇÃO DA PERDA POR DESSECAÇÃO

Este ensaio visa a determinar a quantidade de Repetir a operaçlo até peso constante.
substância volátil de qualquer natureza eliminada Observaçlo: No caso de a substância fundir a
nas condições especificadas na monografia. No uma temperatura mais baixa que a especificada
caso de ser a água a única substância volátil, para a determinaçlo. manter o pesa-fJ1tro com
basta determinar seu teor segundo um dos méto- seu conteúdo por I a 2 horas à temperatura de
dos descritos sob o título "Determinação de água" 5 a 10°C abaixo do ponto de fusão, antes de
(V.2.20.). Para os demais casos. o procedimento secá·la à temperatura especificada. Quando a
adotado é o descrito abaixo. sendo a opçlo de mé- substância se decompõe à temperatura de 105°C,
todo a ser adotado especificada nas monografias. ela deve ser dessecada a uma temperatura mais
baixa. Em ambos os casos, pode-se realizar a
PROCEDIMENTO secagemà pressão reduzida, em dessecador.
Reduzir a substincia a pó fmo caso se apresente
na forma de cristais volumosos. Pesar exatamente
cerca de 1 a 2 g e transferir para pesa-fJ1trochato Cálculo
previamente dessecado durante 30 minutos nas
A porcentagem de perda por dessecação é dada
mesmas condições a serem empregadas na deter-
pela equaçlo
minaçlo. Pesar o pesa-fJ1tro,tampado. contendo
a amostra. Agitar o pesa-fJ1trobrandamente para
distribuir a amostra da maneira mais uniforme
possível, a uma profundidade ideal de 5 mm.
Colocar o pesa-fJ1trona estufa. retirar a tampa.
deixando-a também na estufa. Secar a amostra Pa = peso da amostra,
(geralmente aiOS °C) e por um determinado Pu = peso do pesa-fJ1tro contendo a
prazo (geralmente 2 horas) especificado na mono- amostra antes da dessecação,
grafia. Esfriar à temperatura ambiente em desse· Ps = peso do pesa.fJ1tro contendo a
cador. Pesar. amostra após a dessecaçlo.
V.2.10. DETERMINAÇÃO DE CINZAS SULFATADAS
(RESíDUO POR INCINERAÇÃO)

Cinzas sulfatadas compreendem o resíduo não pulverizada, transferir para cadinho (preferivel-
volátil à incineraçlo na presença de ácido sulfú- mente de platina) previamente calcinado, esfriado
rico, conforme a técnica especificada. Em geral, o em dessecador e tarado, e juntar cerca de 2 ml de
ensaio visa a determinar o teor de constituintes ácido sulfúrico SR. Aquecer brandamente sobre
ou impurezas inorgânicas contidos em substâncias chapa quente até carbonizaçlo e incinerar cuida-
orgânicas. Também se destina à determinação de dosamente a cerca de 800 °c até desaparecimento
componentes inorgânicos em misturas e da quanti- do carvão. Resfriar e juntar cerca de I ml de ácido
dade de impurezas contidas em substâncias inorgâ- sulfúrico SR para umedecer o resíduo, aquecer
nicas termolábeis. sobre chapa quente e incinerar novamente. Acres-
centar pequena quantidade de carbonato de
amônio (neutralizaçlo do ácido residual) e inci-
PROCEDIMENTO
nerar até peso constante. Calcular a porcentagem
Pesar exatamente cerca de I g - ou a quantidade de cinzas sulfatadas em relação à substância
especificada na monografia - de substância sob ensaio.
o grau de divisão ou a granulometria ue pós é abertura nominal de malha de
eXl'resso pela referência à abertura nominal da 180 IAm.
malha do tamis utilizado. PÓ finlssimo aquele cujas partículas passam em
Ao determinar a granulometria de pó resultante sua totalidade pelo tamis com aber·
de redução de drogas vegetais, nenhuma porção tura nominal de malha de 125 Jlffi.
da droga pode ser rejeitada durante o processo
de redução, moagem ou peneiramento, exceto A determinação da granulometria de pós
nos casos em que tal procedimento seja indicado resultantes de drogas vegetais e produtos químicos
na respectiva monografia. pulverizados é feita pelo processo descrito abaixo,
Os tamises empregados são de aço inoxidável, com o auxílio de tamises, cujas características
latão, crina ou seda, nll'o sendo permitido o reves- estão padronizadas na tabela anexa.
timento dos fios.
Na descrição dos pós são utilizados os termos
abaixo:
PROCEDIMENTO
Para pós grossos, moderadamente grossos e
semi·fmos utilizar amostras de 25 a 100 g de pó.
Pó grosso aquele cujas partículas passam em
Colocar a amostra sobre o tamis de malha apro-
sua totalidade pelo tamis com aber-
priada, provido de tampa e recipiente para a coleta
tura nominal de malha de 1,70 mm
do pó. Agitar o tamis em movimentos horizontais
e, no máximo, 40% pelo tamis
rotativos e movimentos verticais por 20 minutos
com abertura nominal de malha
no mínimo, ou até que a operação esteja completa.
de 355 IAm.
Pesar cúidadosamente o pó recolhido e a fração
Pó moderadamente remanescente sobre o tamis.
grosso aquele cujas partículas passam em Para pós finos e muito finos proceder como
sua totalidade pelo tamis com aber· descrito acima, porém utilizando amostras nll'o
tura nominal de malha de 710 Jlffi superiores a 25 g. Agitar o tamis por 30 minutos,
e, no máximo, 40% pelo tamis com no mínimo, ou até que a operação esteja completa.
abertura nominal de nialha de No caso de pós oleosos ou pós tendentes a
250 IAm. obstruir as aberturas do tarnis, a tela do mesmo
Pó semi-fino aquele cujas partículas passam em deve ser escovada periodicamente.
sua totalidade pelo tamis de aber. Pode-se determinar também a granulometria
tura nominal de malha de 355 Jlffi com o auxílio de tarnises operados por dispositivos
e, no máximo, 40% pelo tamis com mecânicos. Estes dispositivos reproduzem os
abertura nominal de malha de movimentos horizontais e verticais da operação
180 Jlffi. manual, através de ação mecânica uniforme.
Pó fino aquele cujas partículas passam em A operação mecânica deve ser executada de acordo
sua totalidade pelo tamis com com as instruções do fabricante do equipamento.
Ab.rtufII Dllm.tro To/.rlnc" ,4,... N9do
nomln.1 recomMrMdo da .I»rtUffI pen.lfflm.ntrJ t.ml.
dam.lh. de flQI m4d1. " (.proxlm.da) (.proxlm«kJ) •

mm mm tmm
4,00 1.40 0,13 55 4
3,35 1,25 0,10 53 5
2,80 1,12 0,09 51 6
2,00 0,90 0,07 48 8
1,70 0,80 0,06 46 10
1,40 0,71 0,06 44 12
1,18 0,63 0,04 43 14
1,00 0,56 0,03 41 16
",m Ilm ± Ilm
710 450 25 37 22
600 400 21 36 25
500 315 18 38 30
425 280 15 36 36
355 224 13 38 44
300 200 15 36 52
250 160 13 37 60
180 125 11 35 85
150 100 9,4 36 100
125 90 8,1 34 120
106 71 7,4 36 150
90 63 6,6 35 170
75 50 6,1 36 200
63 45 5,3 34 240
53 36 4,8 35 300
45 32 4,8 34 350
V.2.12. COR DE LÍQUIDOS

A avaliaçlo da cor de líquidos 6 executada por me de titulante consumido por determinaçA'o em


comparação da solução sob análIse - preparada branco. Cada ml de tiossulfato de sódio 0,1 M SV
conforme instruções da monografia - e soluções- equivale a 23,79 mg de CoCh· 6H20. Ajustar o
padrão de cor (SC). Tais soluções encontram volume da solução adicionando quantidade sufi-
emprego como referência para alguns fármacos e ciente de mistura de ácido clorídrico e água para
em testes de carbonização com ácido sulfúrico obter soluçlro contendo exatamente 59,5 mg de
especificados em diversas monografias. CoCh • 6H20 por ml de solução.
O processo comparativo, salvo especificação em
contrário, deve ser executado em tubos de ensaio Solução base de sulfato cúprico
de vidro transparente e fundo chato, com diâmetro
da ordem de 16 mm, do tipo empregado em Preparar mistura de 25 ml de ácido clorídrico
ensaio-limite de impurezas. Os tubos devem ser e 975 ml de água. Dissolver 65 g de sulfato cúprico
os mais uniformes possíveis. (CUS04 . 5H20) em 900 ml desta mistura e
Para a avaliação, utilizar volumes de 10 ml completar o volume para 1000 mI com a mesma
tanto para a amostra quanto para o padrão, mistura. Transferir, com auxílio de pipeta, 10 ml
assegurando altura aproximada de 50 mm para os desta soluçlro para frasco de iodo de 250 mI,
líquidos nos tubos. Observar os tubos transversal· juntar 40 ml de água, 4 ml de ácido acético glacial,
mente contra fundo branco, sob luz difusa. E 3 g de iodeto de potássio e 5 ml de ácido clorí-
importante comparar as soluções nas mesmas drico. Titular o iodo liberado com tiossulfato
condições, inclusive de temperatura (25°C). de sódio 0,1 M SV, juntando 3 ml de amido SI
As soluções-amostra são preparadas de modo a como indicador. Corrigir o volume de titulante con·
apresentarem coloração semelhante à da solução sumido por determinação em branco. Cada mI de
de referência especificada. tiossulfato de sódio 0,1 M SV equivale a 24,97 mg
de CUS04' 5H20. Ajustar o volume da solução
adicionando quantidade suficiente de mistura de
P ADROES BÁSICOS
ácido clorídrico e água para obter solução con·
As soluções de referência de cor (SC) são tendo exatamente 62,4 mg de CUS04 . 5H20 por
obtidas a partir de 3 soluções básicas, a serem ml de solução.
preparadas e armazenadas em frascos herméticos.
Destas - com base na Tabela anexa, contendo Solução base de cloreto férrico
instruções de preparaçio de 20 soluções-padrão de Preparar mistura de 25 ml de ácido clorídrico
cor (SC) designadas com as letras do alfabeto, de e 975 ml de água. Dissolver cerca de 55 g de
A a T - preparar a solução ou soluções especi- c1oreto férrico (FeCh' 6H2 O) em aproximada·
ficadas para a comparação. Transferir os volumes mente 900 ml desta mistura e completar o volume
indicados (deixar a água por último) e homo- para 1000 ml com a mesma mistura. Transferir,
geneizar diretamente nos tubos de comparação. com auxl1io de pipeta, 10 ml desta solução para
frasco de iodo de 250 ml, adicionar 15 ml de água,
Solução base de c/oreto cobaltoso 3 g de iodeto de potássio e 5 ml de ácido clorí-
Preparar mistura de 25 ml de ácido clorídrico e drico. Deixar em repouso durante 15 minutos.
975 ml de água. Dissolver 65 g de cloreto de Completar o volume da solução para 100 ml com
cobalto(II) em aproximadamente 900 ml desta água e titular o iodo liberado com tiossulfato de
mistura e completar o volume para 1000 ml com sódio 0,1 M SV, juntando 3 ml de amido SI como
a mesma. Transferir, com auxilio de pipeta, indicador. Corrigir o volume de titulante consu-
5 ml desta solução para frasco de iodo de 250 ml, mido por determinação em branco. Cada ml de tios-
juntar 5 ml de peróxido de hidrogênio SR e sulfato de sódio 0,1 M SV equivale a 27,03 mg de
15 mI de hidróxido de sódi05 M. Ferver durante FeCh . 6H2 O. Ajustar o volume da solução adicio·
10 minutos, resfriar e adicionar 2 g de iodeto de nando quantidade suficiente de mistura de ácido
potássio e 20 ml de ácido sulfúrico 0,26 M. Dissol· clorídrico e água para obter solução contendo
ver com tiossulfato de sódio 0,1 M SV, juntando exatamente 45,0 mg de FeCh' 6H20 por ml
3 ml de amido SI como indicador. Corrigir o volu· de solução.
Partes de

se Solução lHIss Soluç60 lHIse Soluç6o bass


dBclorsto dBcloreto de sulfato Ague
co/NIltoso Mrrico cúprico

A 0,1 0,4 0,1 4,4


8 0,3 0,9 0,3 8,5
C 0,1 0,6 0,1 4,2
O 0,3 0,6 0,4 3,7
E 0,4 1,2 0,3 3,1
F 0,3 1,2 0,0 3,5
G 0,5 1,2 0,2 3,1
H 0,2 1,5 0,0 3,3
I 0,4 2,2 0,1 2,3
J 0,4 3,6 0,1 1,0
K 0,5 4,5 0,0 0,0
L 0,8 3,8 0,1 0,3
M 0,1 2,0 0,1 2,8
N 0,0 4,9 0,1 0,0
O 0,1 4,8 0,1 0,0
P 0,2 0,4 0,1 4,3
Q 0,2 0,3 0,1 4,4
R 0,3 0,4 0,2 4,1
S 0,2 0,1 0,0 4,7
T 0,5 0,5 0,4 3,6
V.2.13. ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA

Espectrofotometria de absorção atômica desti- pode ser eliminada por meio de modulação da
na-se ao doseamento de quase todos os elementos fonte, o que significa empregar radiação cuja
químicos, à ~xceção de gases raros, halogênios, intensidade varia com determinada freqüência.
oxigênio, enxofre, nitrogênio, fósforo e carbono. Dessa forma, o detector recebe dois tipos de
É, pois, essencialmente método de alta sensibili- sinais: um sinal alternado, proveniente da fonte, e
dade para o doseamento de átomos, íons ou com- um contínuo, emitido pela chama. O sistema de
plexos iônicos de elementos metálicos. Compreende detecção reconhece apenas o sinal alternado,
a medida da intensidade de luz absorvida em dado ignorando o sinal contínuo, não modulado.
comprimento de onda pelos átomos na promoção
eletrônica ao estado excitado, ao serem atomizados Solventes
em uma chama. Se o processo de absorção é efe- O solvente ideal para a espectrofotometria de
tuadoemchamasob condições controladas e repro- absorção atômica interfere o menos possível nos
dutíveis, a absorvância Oogaritmo do inverso da processos de absorção e produz átomos neutros
transmitância) é proporcional ao número de átomos na chama. Se existir diferença significativa de
do elemento dosado, permitindo o estabelecimento tensão superficial ou viscosidade entre solução
de ",tas de calibração que, por sua vez, permitem amostra e soluções de referência, ocorrerão varia-
a determinação de concentrações desconhecidas ções nas velocidades de aspiração e nebulização
em função da absorvância observada. e, em conseqüência, diferenças significativas nos
sinais produzidos. A acidez das soluções também
Equipamento
influi sobre o processo de absorção. Daí a impor-
tância de os soIventes empregados no preparo da
O espectrofotômetro de absorção atômica solução-amostra e soluções de referência serem os
consta de fonte emissora de luz, sistema de nebu- mesmos ou, ao menos, os mais similares possíveis
lização-combustão e de sistema fotodetector. com relação a estes aspectos, devendo também
A fonte emissora de luz compreende lâmpada, permitir o preparo de soluções facilmente aspi-
cujo elemento emissor é idêntico ao que se deseja ráveis pelo tubo de alimentação da chama. A
dosar. Assim, para a análise de amostra de zinco, presença de sólidos nas soluções pode provocar
por exemplo, emprega-se "lâmpada de cato do interferências, razão pela qual recomenda-se
oco" em que o cato do contém zinco. A aplicação manter o seu nível abaixo de 2%, sempre que
de potencial aos eletrodos da lâmpada excita os possível.
átomos de zinco do catodo e estes, ao reverterem
ao estado fundamental, emitem radiação precisa- OPERAÇÃO
mente no comprimento de onda (linha espectral)
Para operar o espectrofotômetro de absorção
do zinco.
atômica, recomenda-se obediência às instruções
No sistema de nebulização-combustão
do fabricante. A calibração do aparelho é execu-
compreendendo atomizador e chama - o elemento
tada pela introdução de solvente (geralmente
sob análise é liberado no seu estado atômico ou
água) na chama e acerto de 100% de transmitância
elementar. A solução contendo a amostra é intro-
(zero de absorvância). Para a execução da análise,
duzida na chama, geralmente alimentada com
há dois métodos, recomendando-se o primeiro,
mistura ar-hidrogênio ou ar-acetileno, esta última
salvo instruções em contrário.
permitindo temperaturas de chama da ordem de
2300 oCo Existem espectrofotômetros de absorção
Método I (Calibração direta)
em que a· chama é substituída por fomo de alta
temperatura. Tais equipamentos são mais eficien- Preparar ao menos três soluções de referência
tes na redução da amostra ao estado atômico do elemento a ser dosado, abrangendo a faixa de
e, por conseguinte, mais sensíveis. concentrações recomendada pelo fabricante do
O sistema fotodetector, por sua vez, destina-se aparelho para o elemento sob análise. Todos os
à leitura e quantificação da radiação incidente. reagentes empregados no preparo da solução-
Compreende dispositivo 6ptico de dispersão amostra devem ser igualmente incluídos, nas
(monocromador ou filtro), capaz de isolar a luz mesmas concentrações, às soluções de referência.
no comprimento de onda da linha espectral do Após a calibração do aparelho com solvente,
elemento sob análise, e detector propriamente conforme indicado acima, introduzir na chama,
dito (fotomultiplicador) acoplado a instrumento três vezes, cada uma das soluções de referência
de leitura digital ou analógico. e, após estabilização da leitura, registrar o resul-
A radiação interferente emitida pela chama tado, lavando o nebulizador-combustor com água
após cada operaçlo de introdução. Traçar curva da substância a ser dosada, preparada conforme
de calibração plotando a média de absorvâncias indicado na monografia. Juntar a todos os balões,
(ou transmitâncias) de cada grupo de três leituras com exceção de um, volumes medidos da solução
com a respectiva concentraçlo. Preparar a solução de referência especificada, de modo a obter uma
da substância a ser dosada conforme indicado na série de soluções contendo quantidades crescentes
monografia, ajustando sua concentração para que do elemento sob análise. Diluir convenientemente
esta fique situada dentro da faixa de concentraçOes o volume de cada balão com água. Após calibrar
das soluções de referência. Introduzir a referida o espectrofotômetro com água, como indicado
solução amostra na chama, registrar a leitura e acima, registrar três vezes as leituras de cada
lavar o nebulizador-combustor com água. Repetir solução.. Transferir os resultados das leituras de
esta seq~ncia duas Vellese, adotando a média das absorvância (ou transnútância) e as concentrações
três leituras, determinar a concentração do ele- correspondentes para gráfico cujos eixos inter·
mento pela curva de calibraçlo. ceptem em zero de elemento adicionado e zero
de leitura. Extrapolar a linha reta que une os
pontos até a interceptação do eixo de concen-
Método 1/ (Adição padrioJ
trações. A distância entre este ponto e a inter-
Adicionar a cada um de, ao menos, três balões secção dos eixos representa a concentração do
volumétricos similares, volumes iguais de solução elemento dosado na solução amostra.
V.2.14. ESPECTROFOTOMETRIA DE ABSORÇÃO NO
ULTRA VIOLETA, VIsíVEL E INFRA VERMELHO

Quando a energia eletromagnética luminosa à freqüência (E=hv, em que h corresponde à


atravessa uma solução contendo átomos e molécu· constante universal de Planck), vale dizer, inversa-
Ias, parte desta radiação é absorvida e o restante é mente proporcional ao comprimento de onda
transmitido. A radiação absorvida, por sua vez, (v=c/À, em que c corresponde à velocidade da luz).
depende da quantidade de moléculas presente
(vale dizer, da concentração da solução) e da INTERAÇÃO ENERGIA·MATERlA
estrutura destas moléculas. Ao estudo desta
Moléculas, que constituem a matéria, também
dependência entre átomos e moléculas de substãn· são dotadas de energia, sendo esta relacionada à
cias e a natureza e quantidade de radiação eletro· sua capacidade de movimento. Participam da
magnética absorvida por elas denomina-se espectro· energia total da molécula a energia derivada de
fotometria de absorção. translação (energia translacional, devida à movi-
De acordo com a peculiaridade da técnica e mentação da molécula como um todo); de vibra-
equipamentos e, principalmente, o intervalo de
ção (energia vibracional, devida ao movimento
freqüência da energia eletromagnética aplicada, a
relativo de átomos ou grupos de átomos consti-
espectrofotometria de absorção enquadra.se nas
tuintes da molécula); de rotação (energia rota-
regiões ultravioleta, visível ou infravermelho do
cional, devida à rotação da molécula em tomo
espectro da luz. Espectrofotometria de absorção
de um eixo) e, fmalmente, a energia eletrônica,
atômica também é incluída na categoria.
gerada pela configuraçll'o de elétron~ na molécula.
~ utilizada como técnica de identificação e
Destes quatro componentes, apenas a energia
quantificação das substâncias farmacopéicas.
translacional nl'o se relaciona com fenômenos
espectrofotométricos.
RADIAÇÃO ELETROMAGNI!TICA Admite·se que moléculas podem absorver
Radiação eletromagnética consiste de energia energia, elevando seu estado energético. Tal
propagada na forma de ondas. Como tal, apresenta elevação, contudo, não é de natureza contínua;
comprimento de onda característico (a distância realiza·se necessariamente em etapas (degraus)
linear entre dois pontos correspondentes locali· levando às chamadas transições energéticas do
zados sobre duas ondas adjacentes). Na região estado fundamental para outros, mais altos.
luminosa do espectro eletromagnético, o compri. Transições na energia eletrônica são caracte-
mento de onda, À (1ambda), é geralmente especi- rísticas da região ultravioleta e visível enquanto
ficado em nanômetros, nm, correspondendo a as energias vibracional e rotacional ocorrem na
unidade a 10-9m e, mais raramente, em micro- região infravermelho do espectro.
metros, llII1 (10-6m) ou em angstrons A (10.1°01). As transições eletrônicas ocorrem em porções
As faixas de comprimento de onda de energia da molécula denominadas crom6foros, caracte-
eletromagnética de interesse para a espectrofoto- rizados principalmente por insaturações e grupos
metria de absorção são as seguintes: carbonílicos. Compreendem promoções de elé-
trons de orbitais moleculares ocupados, geralmente
a e 1r ligantes e não ligantes, para os orbitais de
energia imediatamente superiores, antiligantes
ultravioleta distante 100 - 200nm 1r* ou a* (orbitais antiligantes são representados
ultravioleta 200 - 380 nm com asteriscos).
vis (vel 380 - 780nm Na região do infravermelho ocorrem transições
infravermelho pr6ximo 780 - 3.000 nm de energia vibracional por ser a radiação nesta
infravermelho 3,0 - 151lm
infravermelho distante 15 - JOOllm
região insuficientemente energética para promover
transições eletrônicas. As vibrações induzidas por
radiaçã'o infravermelha compreendem estiramentos
Outras formas de caracterização das ondas
e tensionamentos de ligações inter-atômicas
eletromagnéticas sio o número de onda, ~ corres-
(simétricos e assimétricos) e modificações de
pondendo ao número de ondas por cm (v an - I ) =
ãngulos de ligações (vibrações de deformação no
= l/\an» e freqüência, v (nu), número ~e ciclos
completos irradiados por segundo, especificada plano e fora do plano).
em Hertz (1 Hz = 1 ciclo/s).
A energia eletromagnética é melhor compre- USOS QUANTITATIVOS DA
ESPECTROFOTOMETRlA DE ABSORÇÃO
endida se considerada fluxo de partículas denomi·
nadas fótons (ou quanta). Cada fóton contém A análise espectrofotométrica quantitativa tem
determinada energia cuja magnitude é proporcional como princípio a relação proporcional existente
entre a quantidade de luz absorvida e a concen- é 1 em, ou seja, quando se empregam cubetas
traçlo da soluçlo da substância. espectrofotométricas com espessura de 1 em.
Considerada uma soluçã'o diluída de substância A proporcionalidade entre absorvância e
capaz de absorver luz de dado comprimento de concentração prevista na lei de Beer é, por vezes,
onda (luz monocromática) em solvente transpa- desobedecida. Desvios de proporcionalidade devem-
rente (nlo absorvente neste comprimento de se principalmente a alterações de concentração de
onda), verifica·se que o decréscimo na intensidade solutos por causa de associações entre moléculas
da luz ao atravessar a soluçã'o é diretamente de soluto ou moléculas de soluto e solvente ou
proporcional l intensidade da radiação incidente, ainda pela ocorrência de dissociações ou ioni-
l concentração da substância absorvente e l zações. Outra causa possível para desvios é a
espessura da camada de soluçã'o (distância percor- chamada radiaçio policromática (falta de mono-
rida pela luz na soluçio). cromaticidade da radiação incidente).
Estabelecido ainda o conceito de transmitância, Desvios reais da lei de Beer - insignificantes a
T, como quociente entre a intensidade de radiação concentrações até 0,01 M - podem ocorrer em
transmitida pela solução, 10, e a intensidade da funçlo de a constante da lei estar relacionada não
radiaçã'o incidente, I, teremos para o princípio apenas ã absortividade mas também ao índice de
do parágrafo anterior - a lei de Beer - a seguinte refraçfo. Outrossim, quando a concentração do
formulação: soluto é elevada, pode ocorrer alteração na distri·
buiçfo de carga das partículas de soluto, modi-
ficando sua absorçã'o em dado comprimento
de onda.

A = absorvância,logaritmo do inverso da trans-


EQUIP AMENTO ESPECTROFOTOM~TRlCO
mitância (A = 10 l/n, antigamente conhe-
cida por densidade 6ptica ou extinção, Espectrofotômetros são dotados fundamental-
k constante de proporcionalídade, caracterís· mente de (1) fonte de luz (lâmpada de tungstênio
tica do soluto (substância absorvente de para luz visível e de hidrogênio ou deutério para luz
radiação), ultravioleta); (2) dispositivo monocromador com-
preendendo filtro (colorímetros e espectrocolorí-
b = distância percorrida pela luz na solução
metros) ou dispersor de luz (prisma ou, mais
(espessura),
freqüentemente, grade de difração) equipado com
c = concentraçlo da soluçlo. seletor de comprimento de onda; (3) comparti-
mento de cubetas, para inserçã'o de soluções de
Quando a concentraçlo, c, é expressa em amostras no feixe de luz monocromática e (4)
molll e a espessura, b, em centímetros, a equação fotodetector associado a conversor.amplificador e
toma-se: instrumento para medida da luz transmitida pela
amostra (analógico ou digital).
A = Ebc
Espectrofotômetros podem dispor de registrado-
em que E (épsilon) corresponde l absortividade res gráficos que permitem a obtenção de espectros
molar (antigamente, coeficiente de extinçã'o de absorção. Tal recurso é importante para fms de
molar). Se, por outro lado, a concentraçã'o, c, for identificaÇfo; em espectrofotômetros de infraver·
expressa em g/litro temos: melho é quesito indispensável e em aparelhos de
A=abc ultravioleta e visível permite, a par de eventual
caracterizaçlo da substância, a determinação
em que a corresponde l absortividade, relacionada simplificada de parâmetros como os comprimentos
com a absortividade molar pela igualdade e = aM, de onda de absorção máxima e mínima (~max e
em que M é o peso molecular da substância. ~min' respectivamente). O primeiro é usualmente o
A intensidade da absorçã'o de luz ultravioleta escolhido para a determinaçlo quantitativa da
por substâncias crom6foras é, em geral, expressa substância em análise.
como absortividade molar, nas condições de Espectrofotômetros adequados ã elaboração de
máxima absorçfo, emax. Se o peso molecular da espectros são dotados de mecaiúsmo de feixe
substância nlo for conhecido, é possível expressar duplo em lugar do mais tradicional feixe único.
a intensidade de absorçã'o pela equação Permitem que amostra e "branco" (solvente
empregado no preparo da solução de amostra,
E11%
em necessário ao acerto do zero de absorvância ou
100% de transmitância da escala do instrumento
do espectrofotômetro) sejam lidos simultânea e
em que E~~ corresponae l absorvância de
continuamente, assegurando manutençlo da calí-
soluçlo a 1% da substância quando o caminho bração de zero ao longo da varredura de compri-
óptico (distância percorrida pela luz na solução) mentos de onda. Aparelhos de feixe único exigem
ajuste inicial do zero, sendo este válido apenas no
comprimento de onda selecionado para a leitura.
~(nm) E'", em fBixB IIdmi"'1/fJ1

As cubetas utilizadas para as soluções espectro· 235 124,5 122,98 126,2


fotométricas apresentam janelas para passagem da 257 144,0 142,4 8145,7
luz incidente e transmitida de material trans- 313 48,6 47,08 50,3
350 106,6 104,98108,2
parente à radiaçlo empregada. Na região do
visível empregam-se cubetas de sílica enquanto o
ultravioleta requer cubetas de quartzo. No infra· IDENTIFICAÇÃO POR ESPECTROFOTOMETRlA
vermelho slo necessárias celas de NaCl, KBr, tiF, NO ULTRAVIOLETA
Caf2, entre outros sais. :e fundamental que as Diversas monografias incluem espectros de
cubetas - normalmente com espessura de 1 cm absorçlo no ultravioleta como prova de identifi-
(tolerância de 0,005 cm) - sejam as mais idênticas caç(o. Nestes casos, haverá específicação da
possíveis, vale dizer, apresentem a mesma transmi· extensão de varredura, solvente, concentração da
tância espectral quando preenchidas com o mesmo solução e espessura da cubeta a empregar. Alguns
solvente. As cubetas devem ser manipuladas com fármacos requerem o uso de padrões de referência.
cautela, evitando-se tocá-Ias na superfície das Nestes casos, fica subentendido que as leituras de
janelas, e lavadas com soluções de detergentes padrão e amostra são efetuadas simultaneamente
suaves, enxaguadas com água destilada e, a seguir, (em sucesslo imedíata) e em condições idênticas
com solvente orgânico volátil, que nlo deixe quanto a comprimento de onda, largura de fenda,
resíduo ao evaporar. posição das cubetas etc.
O preparo das soluções-padrão em geral com·
preende a elaboração de soluções com até 10%
CAUBRAÇÃO DE ESPECTROFOTOMETROS de tolerância na concentração específicada. Entre-
tanto, cabe corrigir exataménte a concentração
A ca1ibração dos aparelhos deve ser realizada
com base na tomada de ensaio. Se o padrão de
periodicamente. A escala de comprimentos de
referência utilizado não tiver sido previamente
onda pode ser calibrada empregando-se determi-
dessecado, calcular a absortividade com base na
nadas fontes de luz que apresentem raias espectrais
concentração da substância anidra.
de intensidade conveniente, distribuídas de maneira
adequada na região do espectro a ser verificada.
DETERMINAçOES QUANTITATIVAS NO
Os valores exatos das posições das linhas caracte- ULTRAVlOLETA E NO VISIVEL
rísticas da lâmpada de quartzo de arco de mercúrio
são os seguintes: 253,70; 302,25; 313,16; 334,15; Doseamentos espectrofotométricos na região
365,48; 404,66 e 453,83 nm. A escala de compri- ultravioleta em geral requerem comparação da
mentos de onda também pode ser testa<la por absorvância da solução de amostra - preparada na
meio de f1ltros de vidro adequados, que apresen- concentração especificada na monografia - com
tam bandas de absorçlo na região do visíwl e do padrões de concentração conhecida. Procede-se
ultravioleta. Slo bastante utilizados os ftltros- inicialmente à leitura das soluções-padrão e, em
padrão de vidro contendo didímío - mistura de seguida, à da amostra, com o menor intervalo de
praseodímío e neodímío - ou hólmío. tempo possível entre as duas etapas e em condí-
Os valores exatos para a posiçlo das raias ções experimentais idênticas.
características dos ftltros de vidro contendo As soluções de referência são preparadas a
hólmío são os seguintes: 241,5 ± 1; 287,5 ± 1; partir dos PadrõeS'de Referência de forma similar
360,9 ± 1 e 536,2 ± 3 orn. A escala de compri· à descrita na "Identificação por espectrofoto-
mentos de onda pode, opcíonalmente, ser cali· metria no ultravioleta".
brada com solução de perclorato de hólmío SR, Quando os doseamentos forem executados com
que apresenta as seguintes absorções caracterís- elevada freqüência, é dispensável o emprego de
ticas: .241,2; 278,2; 361,5 e 536,3 orn. As tole· padrões de referência para cada deterrninaçto.
râncias admissíveis 810 de 1 nm na região do Nestes casos, é admissivel recorrer a curvas de
ultravioleta e de ± 3 orn na região do visíwl. calíbraçã'o - gráficos de absorvância versus con-
A calibração da escala de comprimento de onda centraçã'o - preparadas pela leitura em compri-
em espectrofotômetros de infravermelho é efe· mento de onda de absorvância máxima (~ax) de
tuada mediante conferência dos picos de absorção soluções de concentraçlo crescente de padrões
de políestireno (filme), dióxído de carbono, de referência. A deterrninaçlo da concentração
vapor de água ou amônia. da solução-amostra é então obtida por interpo-
A escala de absorvância, por sua vez, pode ser lação. A restrição a este procedimento reside na
calibrada empregando-se solução de dicromato de ocorrência de desvios da lei de Beer, tomando-o
potássio, grau espectrofotométrico. Os valores de recomendável somente quando a manutenção
absortívidade específica e a tolerância máxima da proporcionalídade for confirmada dentro do
para os comprimentos de onda correspondentes intervalo de 75-125% da concentração de trabalho
slo os seguintes: (solução-amostra). Curvas de calibraç!o devem ser
conferidas com freqüência, em especial se o de Referência - pode.se efetuar os dois espectros
espectrofotômetro empregado não for o rotineiro simultaneamente (padrão e amostra) para compa-
ou quando os reagentes tiverem sido preparados a ração por superposição.
partir de lotes novos. Em caso de dúvida, recorrer Pequenas quantidades de impurezas não afetam
à técnica primária de comparação direta com significativamente o espectro, mas alguns fatores,
padrões de referência. como polimorfismo, variação no tamanho e
Doseamentos colorimétricos (na região visível orientação dos cristais, técnica de trituração e
do espectro eletromagnético) seguem o mesmo formação de hidratos, ppdem originar diferenças.
esquema dos doseamentos na região do ultravio- Das três regiões de infravermelho do espectro
leta, inclusive o referente a curvas de calibração. eletromagnético, a região intermediária (3,0 a
Admite-se, contudo, maior tolerância quanto aos 15,0 Ilm) é mais empregada para fins de identi·
comprimentos de onda de absorção máxima ficação. Nesta região do espectro, tetracloreto de
O\max) especificados na monografia em relação carbono é praticamente transparente (em películas
aos observados experimentalmente. Recomenda-se de até 1mm de espessura)entre 4000 e 1700 cm-I
que a determinação quantitativa seja efetuada no (2,5 a 6 Ilm). Alternativasusuais são o clorofórmio,
Àmax observado quando este não diferir em mais o diclorometano e o dibromoetano. Dissulfeto de
de ± 0,5 nm (200 e 280 nm); ± 2 nm (280 e carbono é adequado como solvente até 250 cm-t
320 nm); e ± 5 nm (320 e 780 nm) em relação ao (40 Ilfi), exceto nas zonas de 2400-2000 cm-1
valor especificado na monografia. Desvios mais (4,2-5,0 Ilm) e 1800-1300 cm-t (5,5-7,5 Ilfi), em
pronunciados tomam necessária a recalibração que apresenta forte absorção.
do espectrofotômetro. Óleo mineral - que absorve nas regiões entre
O cálculo para determinação de concentração 30oo·28oocm-1 e 1500·1350 cm-I - é alternativa
da solução.amostra em referência à solução-padrão freqüente aos solventes orgânicos. Dispersões da
baseia·se na equaçã'o da lei de Beer, igualmente amostra no óleo sã'opreparadas triturando·se cerca
válidapara ambas: de 2 a 5 mg de substância com quantidade sufi-
ciente de óleo para se obter pasta fina e cremosa,
Ap = ab Cp que é intercalada, para leitura, entre duas placas
de cloreto de sódio ou de outro sal apropriado.
Aa = abCA Igualmente aceita é a preparação de pastilhas de
haletos de potássio. A amostra sólida (1 a 1,5 mg)
em que Ap e Cp representam, respectivamente, é triturada com cerca de 300 mg de sal (geralmente
absorvância e concentração da solução-padrão e brometo de potássio, grau espectrofotométrico,
Aa e CA, absorvãncia e concentraçã'o da solução- seco e bem pulverizado) e a mistura, homogênea,
amostra. Se as concentrações são expressas na é introduzida em molde e comprimida a vácuo.
mesma unidade e as cubetas não diferem nas Forma-se disco, que, fixado em suporte apro-
dimensões, absortividade, a, e caminho óptico, priado, é submetido à leitura.
b, assumem o mesmo valor nas duas equações, que Amostra e substância de referência, quando for
podem, portanto, ser combinadas: o caso, devem ser preparadas simultaneamente, em
condições idênticas. Consideram-seaceitáveisespec·
CA = Cp (Aa/Ap)
tros em que os picos de absorção máxima apresen·
tem transmitância entre 5 e 25%. Se o espectro da
IDENTIFICAÇÃO POR ESPECTROFOTOMETRIA
substância analisada apresentar alguma diferença
NO INFRA VERMEUlO
em relaçã'oao espectro de referência, cabe dissolver
Capaz de diferenciar substâncias por menores iguais porções de ambas as substâncias (ou somente
que sejam as diferenças estruturais (salvo isômeros a amostra se a comparaçã'o estiver sendo feita em
ópticos), a espectrofotometria no infravermelho é relação aos espectros de referência em solvente
ensaio de identificação por excelência. Algumas apropriado, evaporar as soluções até secura sob
monografias especificam a execução de espectros as mesmas condições e repetir a execução dos
para comparação com espectro!! de referência. espectros com os resíduos. Se a diferença notada
Como opção - havendo disponibilidade de Padrão for devida a polimorfismo, deixará de existir.
Algumas substâncias podem ser analisadas com Espectro de emissão de fluorescência - Repre-
maior sensibilidade e especificidade por meio de sentação gráfica da distribuição espectral da
métodos fluorométricos do que por outras técnicas radiação emitida por substância ativada, apresen-
espectrofotométricas. A espectrofotometria de tando a intensidade da radiação emitida como
fluorescência, ou espectrofluorimetria, compreende ordenada e o comprimento de onda como
a medida da fluorescência emitida quando estas abcissa.
substâncias - ditas fluorescentes - são expostas à
radiação ultravioleta, visível ou outras também de
APARELHO
natureza eletromagnética. Tais radiações promo-
vem a excitação de elétrons da molécula para A determinação da intensidade de fluorescência
níveis energéticos mais elevados. Após curta pode ser efetuada em simples fluorímetro de
permanência no estado excitado - cerca de ftltro (fluorômetro), em espectrofotômetros de
10-8 a 10-4 segundos - os elétrons revertem ao absorção adaptados ou em espectrofotômetro de
estado fundamental por meio de processo não fluorescência (espectrofluorímetro).
radiativo, denominado desativação por colisão, O fluorímetro de ftltro compreende fonte de
aliado a processo radiativo chamado luminescência luz, filtro primário, câmara de amostra, filtro
(fluorescência ou fosforescência), ao contrário do secundário e sistema de detecção. Nos fluorí-
que ocorre com a maioria das substâncias em que metros deste tipo, o detector encontra-se disposto
a reversão não compreende emissão de luz. Na a 90° em relação à luz incidente. Tal disposição
desativação por colisão, a energia se perde como em ângulo reto permite que a luz incidente atra-
calor nos choques entre as moléculas. No processo vesse a solução da amostra sem interferir com o
radiante, o excesso de energia é reemitido com sinal fluorescente captado pelo detector. Claro
intensidade máxima em comprimento de onda está que tal mecanismo não impede que parte da
maior (em 20 a 30 nm) que o da radiação excita- luz difusa atinja o detector devido às proprie-
tória absorvida devido à perda energética compre- dades difusoras inerentes às soluções ou em
endida no processo. função da presença de partículas sólidas suspensas.
Sendo de natureza fluorescente, a radiação Esta dispersão residual é controlada com emprego
emitida pela substância cessa quando a fonte de de f11tros. O f11tro primário seleciona a radiação
energia é retirada e esta característica a distingue de comprimento de onda apropriado à excitação
da fosforescência, que prossegue por algum tempo da amostra enquanto o f11tro secundário seleciona
ap6s o término da excitação. a radiaçã'o fluorescente de comprimento de onda
A intensidade da luz emitida por uma solução maior, bloqueando o acesso da radiaçã'o dispersa
fluorescente é, em determinadas condições, ao detector.
proporcional à concentração do soluto e, em Em sua maioria. os detectores de fluorímetros
conseqüência, aproveitável para fins analíticos. de f11tro são equipados com válvulas fotomultipli-
Não sendo praticável a determinação absoluta da cadoras. havendo, contudo, diferenças entre tipos
intensidade de fluorescência, recorre-se a deter- de equipamentos quanto à região espectral de
minações. referenciadas a soluçOes-padrão. O máxima sensibilidade. Amplificada a corrente
fundamento da espectrofluorescência consiste, elétrica gerada no fotomultiplicador, obtém-se
pois, em excitar a substância com radiação no leitura correspondente em instrumento anal6gico
comprimento de onda de máxima absorção e ou digital.
medir comparativamente a intensidade da luz Espectrofotômetros de fluorescência. por sua
fluorescente emitida frente a um padrão. vez, diferenciam-se de fluorímetros por não
disporem de filtros e sim de monocromadores de
prisma ou de grade de difraçã'o, proporCionando a
esperada superioridade em seletividade de compri-
Intensidade de tluorescêncla - Expressão mento de onda e flexibilidade.
empírica da atividade fluorescente, em unidades Tanto fluorímetros como espectrofotômetros
arbitrárias proporcionais à resposta do detector. de fluorescência permitem emprego de diversas
Espectro de excitação de fluorescêncla - fontes de luz. Lâmpadas de mercúrio ou tungstê-
Representação gráfica do espectro de ativação, nio, embora comuns. são substituídas com vanta-
apresentando a intensidade da radiação emitida gem pela lâmpada de arco de xenônio à alta
por substância ativada (ordenada) e o compri- pressão, pois esta proporciona. ao contrário das
mento de onda da radiação incidente excitat6ria demais. espectro contínuo desde o ultravioleta
(abcissa). até o infravermelho. De qualquer forma, a radiação
é muito intensa e nro deve jamais ser observada Soluções destinadas à espectrofotometria de
com os olhos desprotegidos, sob risco de lesões fluorescência são 10 a 100 vezes menos concen-
permanentes. tradas que as empregadas em espectrofotometria
Os monocromadores, por sua vez, dispõem de de absorção. Para fins quantitativos, é fundamental
ajuste de largura de fenda. Fendas estreitas propi- que a intensidade da fluorescência guarde relação
ciam maior resolução e pureza espectral enquanto linear com a concentração da amostra dentro de
fendas largas asseguram maior intensidade de luz limites compatíveis com a técnica. Se a solução
em detrimento destas características. A largura de for muito concentrada, parte significativa da luz
fenda a ser adotada é função da diferença entre incidente será absorvida na periferia da cubeta
os comprimentos de onda da luz incidente e e menor será a quantidade de radiação a alcançar a
emitida, assim como do nível de sensibilidade região central. Isto significa que a própria substãncia
necessário à análise. atuará como "mtro interno". Todavia, tal fenô·
A câmara de amostra geralmente permite uso meno é raro, considerando-se que a espectrofo-
de tubos redondos e cubetas quadradas, do tipo tometria de fluorescência é técnica de elevada
empregado em espectrofotometria de absorção, sensibilidade, permitindo o emprego de soluções
salvo pela necessidade de as quatro paredes ver· de concentrações da ordem de 10-5 a 10-7 M.
ticais serem polidas. Volumes de amostra da ordem Devido aos limites de concentração usualmente
de 2 a 3 ml são adequados embora alguns instru- estreitos nos quais a fluorescência é proporcional
mentos possam estar dotados de cubetas pequenas, à concentração da substância, tem-se como regra a
com capacidade para 0,1 a 0,3 ml ou ainda de obediência à relação (c-d)/(a-b) = 0,40 a 2,50.
suportes para capilares que requerem volumes Nesta, a é a intensidade de fluorescência da solução
ainda menores. de referência; b, a intensidade do branco corres·
pondente; c, a intensidade da solução-amostra e
CALIBRAÇÁO DO APARELHO d, a intensidade do branco correspondente.
As determinações de fluorescência são sensíveis
Fluorímetros e espectrofluorímetros devem ser
à presença de partículas sólidas nas soluções. Tais
calibrados com substâncias fluoróforas estáveis de
impurezas reduzem a intensidade do feixe inci-
modo a assegurar resultados reprodutfveis. As
dente, produzindo falsas leituras elevadas devido
variaçoes são, em geral, devidas a alterações na
a reflexões múltiplas na cubeta. ~, portanto,
intensidade das lâmpadas ou na sensibilidade do
necessário eliminar estes sólidos por centrifugação
fotomultiplicador. O fluoróforo pode ser amostra
ou flltragem antes da leitura, tendo em mente,
pura da substância a analisar ou qualquer outra
contudo, que alguns papéis de mtro podem
substãncia fluorescente de fácil purificação, cujos
conter impurezas fluorescentes.
comprimentos de onda de absorção e fluorescência
A presença de oxigênio dissolvido no solvente
sejam semelhantes aos da substância em análise.
exerce efeito atenuador sobre a intensidade da
Quinina em ácido. sulfúrico 0,05 M é padrão
fluorescência e cabe eliminá-lo usando, por exem-
adequado para fluorescência azul; fluoresceína em
plo, passagem de corrente de nitrogênio, hélio ou
hidróxido de sódio 0,1 M é apropriada para
qualquer gás inerte na solução, previamente
fluorescência verde e rodamina é fluoróforo de
à leitura.
escolha na fluorescência vermelha.
Controle de temperatura também é relevante.
A escala de comprimentos de onda do espectro-
Em algumas substâncias, a emissão fluorescente
fotômetro de fluorescência também requer cali-
pode cair de 1 a 2% por grau de temperatura
bração periódica.
aumentado. Daí - se o objetivo for máxima
precisão - ser recomendado emprego de cubetas
PREPARO DAS SOLUÇOES
termostatizadas. Entretanto, para análise de
A escolha do solvente utilizado na preparação rotina, não há necessidade deste recurso desde que
de soluções fluorescentes requer precauções. as determinações sejam realizadas com rapidez
Natureza, pureza e pH do solvente são parâmetros suficiente para evitar aquecimento devido à
relevantes na intensidade e distribuição espectral exposição da solução à luz intensa.
da fluorescência. Em conseqüência, é recomen· Algumas substâncias fluorescentes são sensíveis
dável ate r-se ao volume especificado em métodos à luz e, quando expostas à radiação luminosa
estabelecidos. Muitas substâncias apresentam fluo- intensa do espectrofotômetro de fluorescência,
rescência em solventes orgânicos, mas são prati- podem se decompor em produtos mais ou menos
camente não fluorescentes quando dissolvidas em fluorescentes. Tal efeito pode ser detectado
água. Assim, cabe a experimentaçãO em diversos observando-se a resposta do detector em relação
solventes para determinar a propriedade fluores- ao tempo e atenuado com a redução da intensi-
cente de uma substância. dade luminosa incidente pela utilização de mtros.
Turbidimetria e nefelometria - variantes de Uma suspensão avaliada em dado instrumento,
espectrofotometria - destinam-se à avaliação sob luz monocromática, apresenta turbidincia
quantitativa de substâncias em função da turbidez que corresponde ao produto da concentração C
de suas suspensões, proporcional a seu poder de por uma constante de proporcionalidade k, que
difração sobre luz incidente (efeito Tyndall). combina os demais parâmetros da equação acima.
Na turbidimetria, também conhecida por Tem-se, portanto, S = k. C, expressão da lei de
opacimetria, mede-se a intensidade da luz trans- Lambert-Beer, permitindo que procedimentos
mitida no mesmo sentido de direção da luz inci· turbidimétricos e nefelométricos sejam análogos
dente. Embora haja turbidímetros - destinados aos adotados em espectrofotometria. E, contudo,
especificamente à aplicação -, colorímetros e relevante observar que a proporcionalidade só é
espectrofotômetros convencionais são satisfatórios verdadeira para suspensões muito diluídas, pois
à medida da luz transmitida desde que ajustados reflexões secundárias provocam excessivo desvio
para comprimento de onda apropriado. de linearidade quando o número de partículas
A nefelometria (ou difusimetria), por sua vez, em suspensão ultrapassa determinado limite.
compreende a medida da intensidade de luz Outra fonte de erro em medidas turbidimétricas
difundida (refletida) pelas partículas em suspensão, e nefelométricas é a decantação das partículas em
em ângulo reto ao feixe de luz incidente. Mais suspensão. Tal ocorrência pode ser minimizada
uma vez, a par de nefelômetros, é possível empre- com o aumento da viscosidade, com a incorpo-
gar-se colorímetros e espectrofotômetros na ração de colóide protetor - gelatina, Boma arábica
medida nefelométrica. Para tanto, cabe modificá-Ios ou amido - ao meio líquido da suspensão.
de forma a permitir a captação perpendicular ao
ângulo da luz incidente, seja por transferência da Procedimento
fonte de luz, seja por alteração de posição do
fotossensor. Fluorímetros - a exemplo de nefe· O procedimento básico para o emprego de
lômetros - destinam-se à medida de luz dispersa técnicas turbidimétricas ou nefelométricas obedece
(posicionamento do fotossensor em ângulo de aos princípios da metodologia espectrofotométrica,
90° em relação à luz incidente), sendo, portanto, compreendendo elaboração de reta de calibração
compatíveis com a nefelometria. Colorímetros e com suspensões de concentração conhecida. Na
espectrofotômetros comerciais freqüentemente prática, é permissível a plotagem contra valores de
dispõem de acessórios para adaptação dos instru- transmitância em vez de turbidância.
mentos à medida nefelométrica. As etapas de procedimento compreendem, em
resumo: (1) ajustar o instrumento no compri-
Turbidância mento de onda especificado na monografia (para
Turbidância (S) - em analogia à transmitância colorímetros, na falta de especificação, empregar
(T), definida em V.2.l4 - é a expressão oficial mtro que forneça luz na faixa azul); (2) preencher
de dispersão da luz produzida por partículas a cubeta com a suspensão mais concentrada e
suspensas. E determinável por turbidimetria ou ajustar a leitura de transmitância para 100%
nefelometria, correspondendo à equação (transmitância oferece mais linearidade que
absorvância); (3) medir a transmitância das demais
3
S = Po = k bd C suspensões-padrão e traçar reta de calibração e
P d4'+'lI.4 (4) medir a transmitância da amostra determi-
nando sua concentração pela reta de calibração.

Comparaç50 visual
Po= intensidade da radiação incidente,
P intensidade da radiação transmitida, Medidas de turbidez podem ser executadas
b = espessura da camada de amostra (cubeta), por comparação visual, técnica pela qual a sus-
pensão de amostra é confrontada com suspensão
C = concentração da amostra,
ou suspensões-padrão. Para tanto, empregar tubos
d diâmetro médio das partículas, de ensaio idênticos, de fundo plano com 70 m1
À comprimento de onda, de capacidade e cerca de 23 mm de diâmetro
k constante de proporcionalidade, dependente interno. Os tubos devem ser comparados horizon-
da natureza da suspensão e do método de talmente sobre fundo escuro, com fonte de luz
medida. lateral.
Métodos cromatográficos compreendem a dis· uma amostra só é possível quando os métodos
tribuição de um soluto entre duas fases - móvel cromatográficos são combinados com técnicas
e fIXa- atuando a fase fIXapor adsorção, partição, apropriadas de detecção e mtdida.
ftltração em gelou troca iônica. A cromatografia Os principais tipos de cromatografia são: em
constitui processo de separação. Identificação ou camada delgada, em papel, em coluna, líquida de
determinação quantitativa dos componentes de alta pressão e de gás.
EQUIPAMENTO PROCEDIMENTO
Consiste em placas de vidro, alumínio ou outro A nlo ser que a monografta prescreva diferen-
material rígido e inerte, recoberto com fina temente, desenvolver as cromatoplacas em cuba
camada de adsorvente ou suporte, disponíveis saturada. Para isso, forrar as paredes da cuba
comercialmente ou preparadas segundo procedi- internamente com papel de filtro introduzindo o
mento descrito a seguir,e cuba de vidro (ou outro eluente em quantidade suficiente para impregná-lo.
material transparente e inerte) provida de bordos Deixar, no fundo, camada de 5 a 10 mm de
e tampas esmerilhados, de modo a promover eluente. Fechar a cuba, deixando-a em repouso
vedaçfo completa. por 1 hora, à temperatura ambiente.
Apücar as soluções em exame na forma de
PREPARAÇÃO DAS CROMATOPLACAS
manchas circulares ou bandas de cerca de 1 em de
largura sobre a placa, à distância nio inferior a
Preparar suspensão de adsorvente ou suporte e, 1,5 cm das bordas laterais e inferior. A distância
com auxilio de aparelho apropriado, espalhar entre os pontos de apücaçlo nio deve ser inferior
camada uniforme (geralmente 250 a 500 llJIl de a 1,5 cm. Deixar evaporar o solvente, marcar
espessura) sobre as placas, previamente ümpas e distância de 10 a 15 cm a partir do ponto de
desengorduradas. Utilizar placas de 20 cm de apücaçlo das amostras e introduzir a croma·
comprimento e largura variável(20, 10 ou 5 cm). topIaca na cuba, colocando-a na posiçio tio
Deixar secar ao ar e, em seguida, colocar na estufa próxima da vertical quanto possível, de modo tal
a 100-105°C por 1 hora. Guardar ao abrigo da que os pontos de apÜcaçio. fiquem acima do
umidade. Quando a monografia assim especificar, nível do eluente. Fechar a cuba e deixar desen-
ativar as cromatoplacas, aquecendo-as em estufa, volver o cromatograma até que o eluente atinja
li 100-105°C, por 1 hora. As placas de celulose o limite marcado. Remover a cromatoplaca,
constituem exceçlo, nlo devendo ser dessecadas deixar secar, e visualizar de acordo com o prescrito
nem ativadas. na monografia.
EQUIPAMENTO PROCEDIMENTO
Consiste em placas de vidro, alumínio ou outro A nlo ser que a monografia prescreva diferen·
material rígido e inerte, recoberto com fina temente, desenvolver as cromatoplacas em cuba
camada de adsorvente ou suporte, disponíveis saturada. Para isso, forrar as paredes da cuba
comercialmente ou preparadas segundo procedi· internamente com papel de filtro introduzindo o
mento descrito a seguir, e cuba de vidro (ou outro eluente em quantidade suficiente para impregná-Io.
material transparente e inerte) provida de bordos Deixar, no fundo, camada de 5 a 10 mm de
e tampas esmerilhados, de modo a promover eluente. Fechar a cuba, deixando·a em repouso
vedaçlo completa. por I hora, à temperatura ambiente.
Aplicar as soluções em exame na forma de
PREPARAÇÃO DAS CROMATOPLACAS
manchas circulares ou bandas de cerca de 1 cm de
largura sobre a placa, à distância nio inferior a
Preparar suspensão de adsorvente ou suporte e, 1,5 cm das bordas laterais e inferior. A distância
com awulio de aparelho apropriado, espalhar entre os pontos de aplicação nio deve ser inferior
camada uniforme (geralmente 250 a 500 pm de a 1,5 cm. Deixar evaporar o solvente, marcar
espessura) sobre as placas, previamente limpas e distância de 10 a 15 cm a partir do ponto de
desengorduradas. Utilizar placas de 20 em de aplicação das amostras e introduzir a eroma·
comprimento e largura variável (20, 10 ou 5 cm). toplaca na cuba, colocando-a na posição tão
Deixar secar ao ar e, em seguida, colocar na estufa próxima da vertical quanto possível, de modo tal
a l00-105°C por 1 hora. Guardar ao abrigo da que os pontos de aplicação. fiquem acima do
umidade. Quando a monografia assim especificar, nível do eluente. Fechar a cuba e deixar desen·
ativar as eromatoplacas, aquecendo-as em estufa, volver o eromatograma até que o eluente atinja
a l00-105°C, por 1 hora. As placas de celulose o limite marcado. Remover a cromatoplaca,
constituem exceção, nlo devendo ser dessecadas deixar secar, e visualizarde acordo com o prescrito
nem ativadas. na monografia.
aplicar a amostra em porções, deixando-se eva-
porar o solvente antes de aplicar a porçlo se8lcÜnte.
Consiste em cuba de vidro, provida de bordas Quando mais de uma amostra for cromatografada
e tampa esmerilhadas e de dimensões adequadas sobre o mesmo papel, distanciar os pontos de
para conter o papel cromatográfico, que pode ser aplicaçio, no mínimo, 3 em.
adaptado para cromatografia ascendente ou
descendente.
Utilizar papel para cromatografia, cortado no
sentido das fibras em tiras de comprimento variá- Introduzir na cuba camada de eluente especi-
vel e largura nlo inferior a 4,5 em. ficado na monografia, tampar e deixar em repouso
Para cromatografia descendente, utilizar cuba por 24 horas. Aplicar a amostra no papel, colo-
com tampa provida de orifício central, fechado cando-o adequadamente sobre as guias de maneira
por rolha de vidro ou outro material inerte. que a extremidade superior permaneça dentro
Na parte superior da cuba há cubeta suspensa, da cubeta suspensa e prendê-Io com a vareta de
que contém dispositivo pllra prender o papel vidro. Fechar a cuba e deixar em repouso por
(geralmente vareta de vidro). De cada lado da I hora e meia. Em seguida, atraws do orifício na
cubeta há guias de vidro, que sustentarlo o papel tampa introduzir o eluente na cubeta. Desenvolver
de modo a nlo tocar nas paredes da cuba cro· o cromatograma até a distância ou tempo pres-
matográfica. critos, protegendo o papel da incidência de luz
Para a cromatografia ascendente, na parte direta. Remover o papel, marcar o percurso da
superior da cuba há dispositivo que pennite fase móvel, secar e visualizar da maneira prescrita
sustentar o papel cromatográfico e que pode na monografia.
ser baixado sem abrir a cuba.

PROCEDIMENTO
Colocar no fundo da cuba recipiente contendo
Quando a técnica utilizada for a de cromato- o eluente, fechar a cuba e mantê·la em repouso
grafia ascendente, traçar linha fina com lápis por 24 horas. Aplicar a amostra sobre o papel
a 3 em da borda inferior do papel; se a croma- introduzindo-o na cuba e deixar em repouso por
tografia é descendente, traçar linha à distância I hora e meia. Sem abrir a cuba, baixar o papel
tal que a mesma fique poucos centímetros abaixo de modo a colocar sua extremidade inferior em
da vareta que prende o papel na cubeta do eluente. contato com o eluente e desenvolver o croma-
Aplicar as amostras na forma de manchas circu- tograma até a distância ou tempo prescritos.
lares ou bandas de 1 cm de largura sobre a linha Retirar o papel, marcar o percurso do eluente,
traçada com lápis. Se o volume total a ser aplicado secar e visualizar da maneira prescrita na mo-
produzir mancha de diâmetro superior a 1 cm, nografia.
EQUIPAMENTO pela sílanizaçlo ou outros meios (tratamento
com parafinas, por exemplo), e a fase fixa é menos
Colunas cromatográficas são constituídas de
polar do que a fase móvel. Proceder ã coleia e ao
tubos de vidro ou outro material inerte e transpa-
controle de frações conforme a monografia.
rente, e de comprimento e diâmetro variáveis,
Cromatografl8 em coluna por troca iônica -
em cuja parte inferior há estrangulamento e tor·
Utilizar como fase fi'xa resina de troca iônica.
neira para regulagem do fluxo do eluente. Em
Troca de íons consiste em intercâmbio reversível
algumas colunas, a parte inferior apresenta uma
de íons presentes na solução com íons do polí-
placa porosa, cuja finalidade é evitar a saída da
mero resinoso, celulose modificada ou suporte
fase fixa. Na parte superior da coluna poderá
de s11ica-gel. A escolha da resina, forte ou fraca,
haver dilatação de forma esférica destinada a
aniônica ou catiônica, dependerá em grande
conter volume maior de solvente. Os tipos de
parte do pH no qual deverá ocorrer a troca iônica
cromatografia em coluna podem ser: por adsorção,
e da natureza de ânions ou cátions a serem tro-
partição ou troca iônica.
cados. As resinas fortemente ácidas e fortemente
básicas são convenientes para a maioria das
aplicações analíticas. Emprega-se, na prática,
PROCEDIMENTO
grande excesso (200-300%) de resina sobre a
Cromatografl8 em coluna por adlOrçio - quantidade da amostra estequiometricamente
Suspender a fase fixa na fase móvel in trodu- calculada; a capacidade das resinas varia de 2 a
zindo, a seguir, no tubo de vidro, cuja parte 5 milimoles por g (peso seco).
basal foi previamente obturada por chumaço de Tratamento da resina e preparo da coluna -
algodão, de modo a formar coluna de adsorvente Suspender a resina de troca iônica em água e
isenta de bolhas de ar. Deixar sedimentar o adsor- deixar em repouso por 24 horas. Introduzi-Ia em
vente, retirar o excesso de eluente e colocar a coluna adequada e, tratando-se de resina aniônica,
amostra no topo da coluna. Em seguida, adicionar convertê-Ia em básica passando através da coluna
fase móvel e deixá-Ia fluir pela ação da gravidade soluçlo de hidróxido de sódio SR, ã velocidade
ou pela aplicação de pressão positiva no topo da de 3 ml por minuto, até que o eluato forneça
coluna. O eluato é controlado, recolhendo-se reação negativa para cloreto. Passar, em seguida,
frações conforme especificado na monografia e água isenta de dióxido de carbono. Em caso de
examinando-se cada fraçlo por método adequado. resina catiônica, a conversã'o para a forma ácida
Cromatografl8 em coluna por partição - dá·se pela passagem de ácido clorídrico SR através
Utilizar fase líquida imiscível com fase móvel para da coluna, seguida de lavagem com água isenta de
ser adsorvida na superfície de suporte sólido. dióxido de carbono até que o eluato forneça
Desenvolver a cromatografia da mesma maneira reaçlo neutra.
que a cromatografia de adsorçlo. De acordo com Desenvolve-se coluna de troca iônica de maneira
a monografia, saturar a fase móvel com a fase análoga ã descrita para cromatografia de adsorção.
fixa, antes de ser usada para a eluição. Geralmente, Terminada a operaçlo regenera-se a resina lavando-a
o adsorvente e a fase fixa são mais polares do que com hidróxido de sódio SR (colunas aniônicas) ou
a rase móvel. Em alguns casos utiliza·se a croma- com ácido clorídrico SR (colunas catiônicas) e,
tografia de partição de fase reversa, em que o em seguida, com água isenta de dióxido de caro
adsorvente polar se transforma em não polar bono até reação neutra.
EQUIPAMENTO O fator de resolução (R) entre picos medidos
no cromatograma é, no mínimo, 1,0 (exceto se
l! constituído por uma ou mais bombas, sistema
a monografia estabelecer diferentemente). O fator
injetor de amostra, coluna cromatográfica e
de resolução é definido pela expresslo
sistema de detecçlo que permite determinar
presença e concentrações dos componentes da R = 2(DRb - DRa)/(la + lb)
amostra.
em que
O comprimento, o diâmetro interno da coluna,
a temperatura da operaçlo, a composição e a vazio
R = fator de resolução,
do eluente, a natureza da fase estacionária e os
~a e ~b = distâncias medidas ao longo da
meios de detecção slo descritos nas monografias.
linha·base, entre os pontos de
Quando a monografia estabelecer a "eficiência
injeção e a perpendicular ã linha-
mínima da coluna", esta é defmida em termos do
base, traçada dos respectivos máxi·
número de pratos teóricos por metro, pela
mos de dois picos adjacentes,
expressão
Ia e lb = largura dos respectivos picos na
linha base.
5,54 (DR \2
N = -C-x lhJ Os valores de Ia, lb, DRa, DRb devem ser expressos
nas mesmas unidades de medida.

PR.OCEDIMENTO
= número de pratos teóricos por metro,
A preparação das soluções é descrita na mono-
= distância, ao longo da linha-base, entre o grafia. Registrar o cromatograma e repetir a
ponto de injeção da amostra e a perpen- determinação para assegurar·se da reprodutibili-
dicular à linha-base traçada do múimo dade. Determinar as áreas dos picos ou, alternativa-
do pico de interesse, mente, quando a simetria o permitir, a altura dos
= comprimento da coluna em metros, picos produzidos por componentes de interesse. A
= largura do pico de interesse à metade da partir dos valores obtidos, calcular o teor destes
altura, expressa na mesma unidade de componentes em relaçlo a padrões internos ou
medida que DR' externos.
EQUIPAMENTO = largura dos respectivos picos na
Consiste em bloco injetor conectado a coluna linha·base.
de material aproprtado, contendo fase fixa que
recobre suporte sólido, medidor de fluxo para Os valores de Ia, lb, DRa e DRb são expressos nas
gás de arraste, e sistema de detecção que permite mesmas unidades de medida.
determinar presença e concentrações de· compo·
nentes da amostra. A3 especificações do equi·
pamento e as condições de operação são descritas
nas monografias. PROCEDIMENTO
Quando a monografia estabelecer "eficiência O preparo das amostras é descrito na mono-
mínima da coluna", esta é definida em termos do grafia. Determinar o ajuste do aparelho e os
número de pratos teóricos por metro, pela expres- volumes a serem injetados, de modo a produzir
são citada em V.2.l7.4. resposta adequada. Ajustar a vazão do gás de
O fator de resolução (R) entre picos medidos arraste para otimizar a qualidade e a velocidade do
no cromatograma é, no mínimo, 1,0 (exceto se desenvolvimento do cromatograma. Nos casos em
a monografia estabelecer diferentemente). O que se utiliza padrão interno, procede.se à injeção
fator de resolução é defmido pela expressão de amostra para determinar se há presença de picos
R = 2(DRa - DRtJ/(1a + ltJ interferentes com o pico do padrão interno.
Observada a presença de picos interferentes, pro-
ceder à correção das condições de operação.
Injetar os volumes selecionados das soluções
R = fator de resolução, descritas na monografia e registrar os cromato·
DRa e DRb = distâncias, medidas ao longo da gramas resultantes. Repetir a determinação para
linha·base, entre os pontos de assegurar·se de resposta consistente. Determinar as
injeção e a perpendicular à linha· áreas dos picos ou, quando a simetria dos mesmos
base, traçada dos respectivos má· permitir, suas alturas. A partir dos valores obtidos
ximos de dois picos adjacentes, calcular o teor dos componentes em exame.
CROMATOGRAFIAEM CAMADADELGADA Teor de sulfato de cálcio
Os materiais abaixo relacionados slo utilizados Misturar 0,25 g de sílica-gel G, 3 ml de ácido
na preparaçlo de cromatoplacas, de acordo com clorídrico 2 Mel 00 ml de água e agitar vigoro-
o método geral de cromatografia em camada samente por 30 minutos. Filtrar, lavar o resíduo
delgada. Podem ser utilizadas cromatoplacas com água e proceder com a titulação complexo-
prontas, disponíveis comercialmente, desde que métrica de cálcio no ftltrado combinado com águas
correspondam ao teste de verificação do poder de lavagem. Cada ml de edetato diss6dico 0,05 M
de separação ou qualquer outro teste adicional equivale a 7,255 mg de sulfato de cálcio hemi·
especificado na monografia. idratado.

Alcalinidade
CELULOSE
O pH da suspensllo preparada pela agitação de
Pó fino homogêneo, com tamanho médio das 1 g de sílica-gel G com 10 ml de água isenta de
partículas inferior a 30 llJIl e que correspondem dióxido de carbono por cinco minutos é, aproxi-
ao teste de verificação do poder de separação. madamente, 7,0.
Teste de verificação do poder de separação Verificação do poder de separação
Preparar cromatoplacas utilizando suspenslo de Preparar cromatoplaca conforme indicado em
15 g de celulose em 100 ml de água com auxílio de método geral para cromatografia em camada del-
agitador mecânico. Preparar solução a 0,025% gada. Preparar soluçl'o a 0,01% (P/V) de cada um
(P/V) de cada um dos seguintes corantes: preto dos seguintes corantes: azul de indofenol, verme-
brilhante BN, amaranto S, amarelo rápido AB e lho Sudan G e amarelo de dimetila em tolueno.
tropeolina O em mistura de volumes iguais de Aplicar 10 #Ü sobre a cromatoplaca e desenvolver
água e metano!. Apücar 10 #Ü desta solução sobre utilizando tolueno como fase móvel. Deixar o
a cromatoplaca e desenvolver usando como fase solvente subir 10 em. O cromatograma deverá
móvel a mistura de 50 volumes de l-propanol mostrar 3 manchas separadas: a mancha corres-
10 volumes de acetato de etila e 40 volumes pondente ao azul de indofenol junto do ponto
de água. Deixar o solvente subir 10 em. O croma· de aplicação, a mancha correspondente ao amarelo
tograma deverá mostrar quatro manchas distintas de dirnetila, no meio do cromatograma e a mancha
e bem separadas, sendo, pela ordem, uma preta, correspondente ao vermelho Sudan G, entre as
uma vermelha e duas amarelas, contando a partir duas primeiras.
do ponto de apücação.
SaICA·GEL GF 254
CELULOSE F 254 Pó fmo, homogêneo, branco, com tamanho
Pó fmo, homogêneo, com tamanho médio das médio das partículas variando de 10 a 40 #lID,
partículas inferior a 30 Ilfil, contendo indicador contendo cerca de 13%.(pjp) de sulfato de cálcio
fluorescente com intensidade ótima a 254 nm. hemiidratado e indicador fluorescente, com inten-
Corresponde ao teste de verificação do poder de sidade máxima a 254 nm. Corresponde a testes de
separação descrito para celulose. Para o preparo teor de sulfato de cálcio, alcalinidade e verificaça:o
da cromatoplaca utilizar a suspensão de 25g em do poder de separaçfo descritos para sílica-gel G.
100 ml de água. Corresponde ainda a teste de fluorescência.

Fluorescência
CELULOSEG
Preparar cromatoplacas segundo descrito em
Pó fmo, homogêneo, com tamanho médio das método geral para cromatografia em camada
partículas inferior a 30 1lJIl, contendo agente delgada. Preparar soluçl'o de ácido benzóico a
adesivo. Corresponde ao teste de verificaçllo do 0,1% (P/V) em mistura de 9 partes de 2-propanol e
poder de separação descrito para celulose. 1 parte de ácido fórmico anidro. Apücar sobre a
cromatoplaca, separadamente, 2, 4, 6, 8 e 10 #Ü
desta solução e desenvolvero cromatograma usando
SILlCA-GEL G
como eluente mistura de 9 partes de 2-propanol e
Pó fmo homogêneo. O tamanho de partículas 1 parte de ácido fórmico anidro. Após desenvolvi·
varia entre 10 e 40 Ilfil. Contém cerca de 13%(P/p) mento e secagem verificar a mancha escura de
de sulfato de cálcio hemiidratado. Corresponde aos ácido benzóico sobre fundo fluorescente verde
seguintes testes: amarelado, no terço superior do cromatograma.
CELULOSE MICROCRlSTALlNA SfLICA-GEL HF 254
Pó fmo, homogêneo, com tamanho médio das Pó fmo, homogêneo, branco, com tamanho
partículas inferior a 30 1J.rrl.Corresponde ao teste médio de partículas variando entre 10 e 40 1J.rrl,
de verificação do poder de separação descrito para contendo cerca de 1,5% (P/p) de indicador fluo-
celulose. Para o preparo da placa utilizar suspensão rescente com absorção mliximaem 254 orn.
de 15 g em 100 ml de água. Corresponde a testes de verificação do poder
de separação e alca1inidade descritos para sílica·
KlESELGUHR G (Tem de diatoaW:eu G) gel G e a teste para fluorescência descrito para
sílica-gelGF 254.
Pó fino, acinzentado, aparecendo coloração
cinzenta mais pronunciada quando misturado com
S(LICA-GEL SILANlZADA HF 254
ligua. O tamanho médio das partículas varia de
10 a 40 101m.Trata-se de terra de diatomliceas Pó branco, fino e homogêneo. Possui proprie-
natural, extraída com ácido clorídrico e calci- dade de repelir a ligua; quando agitado com água
nada, a qual se adicionaram cerca de 15% de sul- permanece na superfície do líquido. Corresponde
fato de clilcio hemüdratado. Corresponde aos ao teste de verificação do poder de separação.
testes:
Verificaç60 do poder de separaçio
Teste de verificaç60 do poder de separaçSo
Proceder à cromatografia em camada delgada,
Preparar cromatoplacas usando suspensão da utilizando cromatoplacas preparadas da maneira
amostra em solução 0,02 M de acetato de sódio descrita a seguir:
anidro. Preparar solução contendo 0,1% (P/v) de
cada um dos seguintes açúcares: lactose, sacarose, Agitar vigorosarnente, durante 2 minutos, 30 g
frutose, I).glicose e D-galactose em piridina. de sílica-gel silanizada HF 254 com 60 ml de
Aplicar 10 J,Llda solução sobre a cromatoplaca mistura de água e metanol 2: 1. Utilizando dispo-
e desenvolver o cromatograma utilizando como sitivo apropriado, espalhar camada uniforme da
fase móvel a mistura de 65 volumes de acetato de suspensão de aproximadamente 250 lJ.rrl sobre
etila, 23 volumes de 2-propanol e 12 volumes de placas de vidro, medindo 20 por 5 em, cuidado-
ligua. Deixar secar em estufa aliO °c e esfriar. samente limpas e desengorduradas. Deixar secar
Nebulizar a cromatoplaca com cerca de 10 ml da ao ar e, em seguida, aquecer em estufa a 110°C
solução de anisaldeído e aquecer a 110°C por por 30 minutos. Preparar mistura de laurato de
10 minutos. O cromatograma deverá mostrar metila, miristato de metila, pa1mitato de metila
cinco manchas separadas e bem defmidas. e estearato de metila, 0,1 g cada. Adicionar a esta
mistura 40 ml de solução de hidr6xido de potássio
Alcalinidade
a 3,0% (P/v) em etanol a 90%, previamente decan-
O pH de suspensão preparada pela agitação de tada e aquecer por 1 hora em banho-maria" sob
1 g de Kieselguhr G com 10 ml de água isenta de refluxo. Esfriar, adicionar 100 ml de ligua,acidificar
dióxido de carbono por 5 minutos deverlisituar·se a mistura com ácido clorídrico 2 M e extrair com 3
entre 7,0 e 8,0. porções, de 10 ml cada, de clorof6rmio. &WlÍf. os
extratos clorofórmicos, secli-los com sulfato de
ICIESELGUHR H (Tem de diatomáceu H) sódio anidro, filtrar e evaporar até secura. Dissol-
ver o resíduo em 50 ml de clorofórmio.
Pó fmo, acinzentado, aparecendo coloração
Aplicar sobre a cromatoplaca 3 porções de
cinzenta mais pronunciada quando misturado
10 ll1 cada, desenvolver o cromatograma usando
com água. O tamanho médio das partículas varia
como fase móvel mistura de 1,4-dioxana, água e
de 10 a 40 J,Lm. Corresponde ao teste de verifi-
ácido acético glacial (65:25:10). Retirar a croma-
cação do poder de separação descrito para Kiesel-
toplaca da cuba, aquecer a 120°C em estufa
guhr G e a teste de alca1inidade.
por 30 minutos, deixar esfriar e nebulizar com
solução a 3,5% (p/v) de ácido fosfomolíhdico em
Alcalinidade
2-propanol. Aquecer a 150°C em estufa até que
O pH de suspensão preparada pela agitação, as manchas sejam visíveis. Expor a cromatoplaca
por 5 minutos, de I g de Kieselgubr H com 10 ml a vapores de amônia até que o fundo se tome
de água isenta de dióxido de carbono situa-se branco; cada cromatograma mostra 4 manchas
entre 6,4 e 8,0. distintas, bem separadas.

S(LICA~ELH

Pó fmo homogêneo, com tamanho de partí-


culas variando entre 10 e 40 1J.rrl.Corresponde a Óxido de alumínio anidro
teste de verificaçãodo poder de separação descrito Oxido de alumínio neutro ou básico, desidra-
para sílica·gelG. tado e ativado pelo tratamento com calor, oonsis-
tindo em a-A!, 03, Todo o óxido de alumínio Aplicar, sobre a coluna, mistura de 5 ml de soluçlo
neutro deve passar pelo tamis de 150 pm e ser de azobenzeno e 5 ml de solução de metoxiazo-
retido no tamis de 75 pm. benzeno e eluir com mistura de 1 volume de
benzeno e 4 volumes de éter de petróleo 60-80 oCo
O metoxiazobenzeno fonna faixa brilhante ama-
Oxido de alumínio básico
rela, de 3 a 5 cm de profundidade, na parte superior
Grau básico de óxido de alumínio comercial da coluna. Imediatamente abaixo fonna-se faixa
ativado, adequado para cromatografia em coluna. amarela, mais plllida, de aproximadamente 2 em
Corresponde aos testes arrolados a seguir. de largura: corresponde ao azobenzeno.

Alcalinidade - O pH de suspendo a 10% (p/V)


Oxido de alumínio com 7% de água
em llgua isenta de dióxido de carbono e agitada
durante 5 minutos situa·se entre 9,0 e 10,0. Passar óxido de alumínio neutro trüdratado
Atividade - Empacotar, em coluna cromato- através de tarnis de 106 pm e, em seguida, através
grllfica medindo 1 cm de diâmetro e comprimento de tamis de 53pm. Misturar 9 partes de material
adequado, óxido de alumínio blisico em quanti· retido no tamis de 53 pm com I parte do material
dade suficiente para fonnar coluna de 5 cm de que passou através do mesmo tamis. Aquecer a
comprimento. Aplicar, sobre a mesma, mistura de mistura em fomo a 780-820°C por 7 horas,
5 ml de soluçlo de AmtII'elo Sud/m e 5 ml de esfriar, evitando contato com umidade, e transferir
Sud/m Vermelho G e eluir com 20 ml de mistura para recipiente bem vedado. Adicionar 7% de água
de I volume de benzeno e 4 volumes de éter de ao óxido de alumínio anidro assim obtido, vedar
petróleo 6O-80°C. O Sudan Vermelho G fonna o recipiente e misturar bem seu conteúdo, fazendo
faixa de aproximadamente 1 em de profundidade rolar o recipiente vedado. Deixar em repouso por,
na parte de cima da coluna, seguindo-se faixa no mínimo, 12 horas, agitando ocasionalmente.
incolor e, abaixo desta, faixa amarela de Amarelo
Sudan.
Óxido de alumlnio com 4% de Igua

Oxido de alumínio desativado Proceder como descrito para óxido de alumínio


com 7% de água, adicionando apenas 4% de água
Adicionar 1,5 a 2,0% de llgua ao óxido básico à alumina anidra.
de alumínio, misturar bem e deixar em repouso
por uma noite em recipiente bem vedado. O
óxido de alumínio desativado corresponde ao Carmelose
teste que segue: Substância trocadora de cátioos, fracamente
llcida, monofuncional na fonna fibrosa.
- Empacotar em coluna adequada de óxido de
alumínio desativado em quantidade suficiente para Tratamento preliminar - Agitar parte de canne-
fonnar coluna de 20 cm de altura e 1 em de diâ· lose (carboximetilcelulose) com 15 volumes de
metro, usando hexano, como fase móvel. Adicio· hidroxido de sódio 0,5 M e deixar em repouso
nar no topo da coluna soluçllo de 0,25 mg de por 30 minutos. Remover o líquido sobrenadante
calciferol em 10 ml de hexano. Quando o nível e lavar o resíduo com água até que as llguas de
da soluçfo estiver atingindo o do suporte, começar lavagem mostrem pH 8,0. Agitar o resíduo lavado
a eluir com soluçfo a 17,5% «V /V) de éter em com 15 volumes de ácido clorídrico 0,5 M e deixar
hexano. Se necessllrio, ajustar a velocidade de em repouso por 15 minutos. Repetir o tratamento
eluiçlo para I a 2 ml por minuto. Coletar 200 ml com ácido e, fmalmente, lavar com água até que
de eluato: nlo se verifica presença de calciferol. as águas de lavagem mostrem reaçlo praticamente
Coletar 100 ml seguintes do eluato: verificar neutra. Suspender em água contendo 1% (P/V) de
presença de, no mínimo, 95% do calciferol utili· álcool benzílico e estocar até o momento de uso.
zado no teste. Para deterrnínaçllo da solução de
calciferol, seguir prescriçlo da monografia.
Diatomita lavada (auxiliar de filtração)
Pesar 500 g de diatomita ca1cinada (tipo Celite
Oxido de alumlnio neutro
545) e adicionar 2000 ml de ácido clorídrico.
Oxido de alumínio neutro, comercial, adequado Misturar, deixar em repouso por 12 horas, agi.
para a cromatograf18 de coluna. Corresponde ao tando ocasionalmente. Filtrar e lavar o resíduo
seguinte teste: sobre o fl1tro com água até reaçlo neutra ao
tomassol. Lavar com 500 ml de metanol e, em
- Empacotar em coluna cromatográfica, me· seguida, com 1000 ml de mistura de volumes
dindo 1 cm de diâmetro e de comprimento ade- iguais de metanol e éter. Secar o resíduo lavado a
quado, óxido de alumínio neutro em quantidade lOO°C até que 010 se perceba mais odor do
suficiente para fonnar coluna de 5 cm de altura. solvente. Armazenar em recipientes bem vedados.
quado para aquela determinação, assim como o
tamanho de partículas adequado.

Suporte de terra de diatomáceas róseo


Suporte de terra de diatomáceas branco
Trata·se de grânulos róseos, obtidos a partir da
Trata·se de grânulos brancos de sílica consti· diatomita natural, moldada em tijolos, com
tuídos, principalmente, de esqueletos de diato- auxílio da argila, os quais são calcinados e que·
máceas submetidos à calcinação. Encontra·se no brados em seguida. Este suporte é mais denso do
comércio sob várias formas. As mais utilizadas que o suporte de terra de diatomáceas branco e,
são: como o anterior, também existe no comércio
com vários graus de desempenho.
- suporte de dÜltomáceas lavado com ácido.
Trata·se de suporte de diatomáceas lavado Fases estacionárias
com ácido clorídrico para removerimpurezas
Grande variedade de substâncias químicas são
metálicas, reduzir atividade de superfície e
utilizadas como fase estacionária, incluindo
prevenir formação de cauda nos picos.
macrogóis, ésteres de alto peso molecular, arnidas,
- suporte de dÜltomáceos silanizado. Trata-se
hidrocarbonetos, polissiloxanas e seus derivados
de suporte de diatomáceas tratado com
e polímeros poliaromáticos microporosos. A
dimetildiclorossiloxana ou qualquer outro
escolha da fase estacionária adequada para deter-
agente silanizante, para reduzir a atividade
minaçlo cromatográfica deve ser objeto de seleçlo
de superfície e prevenir formação de cauda
criteriosa. As monografias poderão fazer referência
nos picos.
a tipos de fases estacionárias disponíveis comer·
- suporte de diatomácetlS com álcali. Trata-se
cialmente. No entanto, estas referências nlo
de suporte de diatomáceas lavado com
impedem o uso de produto de origem diferente,
solução de hidróxido de potássio para redu-
contanto que apresentem características seme·
zir formação de cauda nos picos de compos-
lhantes.
tos básicos.
Padr6es internos
Encontram-sedisponíveiscomercialmentesupor-
tes de diatomáceas de alto desempenho. Tais Os reagentes utilizados como padrões internos
suportes podem ser adequados para algumas nlo devem conter impurezas que produzam picos
determinações. A monografia estabelecerá, quando capazes de interferir com a determinaçlio descrita
necessário, o grau do suporte considerado ade- na monografia.
A polarografia, método analítico eletroquímico, rograma. Há, contudo, limite para a proporciona.
fundamenta-se na medida da corrente elétrica lidade da elevação tensão-corrente. Enquanto a
resultante da eletr6lise de substâncias eletroativas corrente se eleva (e a redução se processa), ocorre
(reduzíveis ou oxidáveis) sob determinado poten- diminuição progressiva da concentração da espécie
cial de eletrodo e condições controladas. Em eletroativa original junto à superfície do eletrodo.
outras palavras, a técnica implica no registro do Em dado momento - a velocidade da eletrólise
aumento da corrente em eletrodo polarizável sendo constante - tal concentração atinge nível
durante a eletr6lise de substância dissolvida no insuficiente para permitir elevação adicional da
meio eletrolítico em função do aumento da corrente e esta última passa a ser limitada pela
tensão aplicada ao sistema. O gráfico desta evolu- velocidade com a qual a espécie eletroativa conse·
ção da corrente em relação à tensão - o polaro. gue migrar da pemeria da solução eletrolítica
grama - fornece informações quali e quantitativas para a superfície do EMG. Surge o patamar
sobre constituintes eletro·redutíveis ou eletro- observado no polarograma (Fig. 1), sendo a
oxidáveis da amostra. corrente medida - então denominada corrente de
Dentre as variantes de metodologia polarográ. difusão - parâmetro proporcional à concentração
fica, a mais simples é a técnica em corrente contí- de espécie eletroativa na amostra (aspecto quanti-
nua. Requer - a exemplo da potenciometria - o tativo da polarografia). Superado determinado
emprego de dois eletrodos, o de referência (geral- nível de tensão, a corrente volta a se elevar. Esse
mente eletrodo de calomelano saturado, ECS) e aumento é causado pela reação do eletrólito de
o microeletrodo indicador (geralmente eletrodo de suporte. Sua presença, em elevadas concentrações,
mercúrio gotejante, EMG). Em alguns casos impede que as moléculas eletroativas da amostra
emprega·se um terceiro eletrodo, auxiliar. O ECS alcancem o microeletrodo por migração elétrica e
- de elevada área superficial - fornece potencial assegura, por isso, que a corrente limite seja
constante durante o ensaio, enquanto o EMG efetivamente regulada apenas por difusão.
- gotas de mercúrio de dimensões reprodutíveis Ao se empregar microeletrodo de mercúrio
fluindo periodicamente da extremidade de capilar gotejante, a superfície do eletrodo é constante-
ligado ao reservatório do metal - assume o poten-
cial que lhe é conferido pela fonte externa. O
equipamento polarográfico compreende - além
dos eletrodos - a cuba de eletr6lise, fonte de
alimentação variável, dotada de voltímetro e
microamperímetro e registrador gráfico.
De forma simplificada, a técnica consiste na
dissolução da amostra (o método tem sensibilidade
para concentrações de espécie eletroativa na faixa
de 10-2 a 10-4 M) em eletrólito de suporte,
responsável pela manutenção de pequena corrente
residual, mas que se mostra inerte na faixa de
potencial de transformação da amostra. Inicial·
mente, o controle de tensão da fonte (poten·
ciôrnetro de precisão) encontra-se totalmente
fechado. Nestas condições, a tensão fomecida ao
microeletrodo é nula e não haverá indicação de
corrente no microamperímetro. A abertura gradual
do potenciômetro fará com que pequeno potencial
alcance os eletrodos. Sob esta tensão, ainda
reduzida, água e eventuais íons derivados de
impurezas da amostra tendem a adquirir elétrons
no EMG (catodo, neste caso), reduzindo-se e
provocando a indicaçio de pequena passagem de
corrente. Elevaçlo progressiva da tensão aplicada
acentuará o processo de redução e o aumento
quase proporcional da corrente. Atinge-se afinal
o potencial necessário à redução da arnostra, o
que se reflete em elevaçio acentuada da corrente
lida no microamperímetro e registrada nopola·
mente renovada (forma-se gota nova a cada 3-5 número de elétrons necessários à redução
segundos), ocorrendo, daí, variação na corrente ou oxidação de uma molécula ou íon
medida dentro de dado intervalo; a corrente é de substância eletroativa,
mais baixa quando a gota se forma, chegando ao coeficiente de difuslfo, em cm2js,
máximo no instante da queda. O fenômeno = concentração de substância eletroativa,
explica a forma "dente de serra" característica em milimolesjlitro, -
da onda polarográfica.
= massa do fluxo de mercúrio, em mg/s,
tempo de vida da gota, em s.
POLAROGRAMA

A Fig.l ilustra polarograma típico (EMG), A constante 708 - englobando constante


caracterizado por 4 fases distintas. Na fase A natural e o valor do faraday - é estabelecida para
aparece a corrente capacitiva, ie, incorporada à operaçfo a 25°C e é aplicável à polarografia de
corrente farádica, ir, resultante da oxidação ou corrente contínua amostrada, na qual, em vez do
redução de impurez-as do eletr6lito suporte ou da registro contínuo de corrente, efetua-se apenas
amostra. O conjunto destas correntes denomina-se a leitura da corrente ao término da vida da gota
corrente residual, ir (ir = ie + ir). Na fase B do de mercúrio, permitindo obtençãO de polarograma
polarograma ocorre a corrente farádica, ir, devida linear. Entretanto, ao empregar·se instrumentos
à converslo da substância sob ensaio. A eletrode- dotados de amortecedor de "dente de serra" no
composiçlo leva à escassez desta substância junto registrador, considera-se a corrente média dos
pulsos. A corrente de difusão obtida segundo a
ao microeletrodo, verificando-se o patamar (fase C)
onde aparece a corrente limite, i\. Esta compreende equação de Ilkovic passa a ser a média para toda
a soma das correntes residual e de difuslo (i\ = a vida da gota de mercúrio. Neste caso a constante
adquire o valor 607.
= ir + id) em que a corrente de difuslo - propor-
cional à concentração da espécie eletroativa na As variáveis compreendidas na equação de
amostra - tem seu valor determinado pela inversão Illcovic devem ser controladas para que a corrente
daequaçfo de difuslo seja efetivamente proporcional à
concentração de espécie eletroativa na amostra
analisada. Alguns íons e moléculas orgânicas em
solução aquosa modificam seu coeficiente de
Duas outras correntes indesejáveis - a de difusão à razlo de 1 a 2% para cada grau centí-
migração e a de convecçlo - podem incorporar grado aumentado, tomando necessário que a
a corrente limite. A primeira é suprimida pelo célula polarográfica tenha sua temperatura contro-
emprego de eletrólito de suporte inerte na faixa lada com tolerância de ± O.S oCo Os parimetros
de potencial empregada, em concentrações, no m e t, relacionados com dimenslo e velocidade de
mínimo, 100 vezes maiores que as da espécie renovaçlo da gota de mercúrio, dependem da
eletroativa. A corrente de convecçllo, por sua geometria do capilar, sendo a corrente de difuslo
vez, é minimizada pela n[o agitação da solução. proporcional à raiz quadrada da altura da coluna
Finalmente, a fase D do polarograma, no qual de mercúrio. Alturas adequadas - medindo-se da
ocorre reversão da proporcionalidade tensão- extremidade do capilar até o nível de mercúrio
corrente, corresponde à redução de outras espécies no reservatório - situam-se entre 40 e 80 em.
eletroativas, quando presentes, ou, mais freqüen· O diâmetro interno do capilar neste caso é de
temente, à eletrólise do suporte. 0,04 mm para comprimentos entre 6 e 15 cm.
A altura exata do capilar é ajustada para permitir
Equação de IIkovic a formação de uma gota a cada 3-5 segundos,
com circuito aberto e capilar imerso no ele ~róüto
A equaçlo de Illcovic estabelece relações entre
sob ensaio.
variáveis compreendidas na medida polarográfica
Assim. se durante um ensaio em particular
e a corrente de difuslo no EMG:
todos os parâmetros - à exceçlo da concentraçlo
da espécie eletroativa - forem mantidos constan-
tes, a equação de Dkovic pode ser escrita como

id = corrente de difuslo, em pA, medida em que K representa o conjunto de variáveis


imediatamente antes da queda da gota de mantidas constantes.
mercúrio do capilar, Esta relação direta entre corren te de difusio e
708 = constante dependente de diversos parâ- concentração é usualmente adotada mediante a
metros, incluindo a unidade adotada para determinação prévia da corrente de difuslo de
as variáveis, dimensão da gota de mercú- solUção padrlo de referência, de concentração
rio e instante da medida de ici, conhecida. Em seguida. sob condições idênticas,
detennina-se a corrente de difusão da amostra saturar o nitrogênio (para evitar alterações na
e, fmalmente, sua concentraç!o: solução eletrolítica devidas à evaporação) borbu-
lhando-o através de pequeno volume de solução
eletrolítica em recipiente separado.
:e importante manter a cuba eletrolítica parada
e sem vibrações durante o registro polarográfico
em que P e A correspondem, respectivamente, a com o intuito de se evitar a fonnação de correntes
padrão e amostra. de convecção. Em conseqüência, é necessário
Uma vez que polarógrafos, em sua maioria, são retirar o tubo de nitrogênio da soluçio durante o
dotados de registradores automáticos, é mais fácil registro. Soluções alcalinas podem ser desoxige-
determinar graficamente correntes de difusão pela nadas pela adição de bissulfito de s6dio, desde que
medida - com auxl1io de régua - da altura da este não interaja com integrantes da solução
onda polarográfica (ver Fig. 1). Os valores anota- eletrolítica.
dos, em em, podem ser diretamente aplicados à
fórmula, sem necessidade de sua conversão em Máximo polarográfico
unidades de corrente elétrica:
Efetuada a redução da espécie eletroativa
(EMG catodizado), muitas vezes a onda polaro-
gráfica eleva-se acentuadamente antes de cair, de
forma igualmente acentuada, até o valor da cor-
rente limite. O fenômeno é denominado máximo
em que Ap e AA correspondem às alturas das polarográflco e a corrente correspond~nte recebe
ondas polarográficas do padrão e da amostra, o nome de corrente de adsorção (ia)' Traz o
respectivamente. inconveniente de dificultar a medida da onda
polarográfica (corrente de difusão) e suas causas
Potencial de meia-onda - ainda pouco esc1arecidas - compreendem a
A medida da altura da onda polarográfica para adsorção de eletrólito à superfície da gota de
fms de análise quantitativa deve ser efetuada mercúrio. A eliminação do máximo polarográfico
traçando-se linhas retas rentes aos picos das é, contudo, facilmente efetuada mediante adição
oscilações da corrente residual e da corrente . de quantidades diminutas de determinados tensoa-
limite e unindo-se, por meio de terceira reta tivos (supressores de máximo) ao meio eletro-
paralela ao eixo das abcissas, os prolongamentos lítico. Sobressaem, para tal fim, solução de gela-
das duas primeiras. A reta vertical é traçada pas- tina a 0,005% (p/V) e solução de vermelho de
sando pelo ponto de infiexão da onda polarográ. metila a 0,01 % (pjV), entre outras.
fica, correspondendo à metade da distância entre a
corrente residual e a corrente limite (I = 1/2id). Advertência
A projeção desta reta sobre o eixo das ordenadas
Vapores de mercúrio são tóxicos. Ao manusear
fornece o chamado potencial de meia-onda,
o metal, trabalhar em área ventilada e evitar
parâmetro empregado para caracterizar substâncias
derrames que, caso ocorram, devem ser imediata
eletroativas (aspecto qualitativo da polarografia).
e cuidadosamente recolliidos.
O potencial de meia-onda, El/2, é dado em volts
versus ECS (eletrodo de referência), salvo quando
houver especificação diferente, e seu valor como POLAROGRAFIA DE PULSO
parâmetro de identificação decorre de sua inde-
Polarografia de pulso consiste em variante de
pendência da concentração e características do
técnica, superior, pela precisão e sensibilidade, à
EMG. Entretanto, varia em função da composição,
polarografia de corrente contínua no doseamento
pH e temperatura do meio eletrolítico.
e na identificação de elevado número de substãn-
cias em baixas concentrações, incluindo elementos
Remoção de oxig6nio
de traço, metabólitos e, evidentemente, fármacos.
O oxigênio é reduzido no EMG em duas etapas, Sua sensibilidade, cerca de 10 vezes mais elevada
convertendo-se inicialmente em per6xido de que a da polaroKIafia contínua, permite doseamen·
hidrogênio e, em seguida, em água. O fato de tos na faixa de 10-6 M.
tais reações ocorrerem em potenciais mais nega· Em lugar da aplicação linearmente progressiva
tivos que zero volts, versus ECS, podendo assim de potencial e medida contínua da corrente desen·
interferir com a onda 'polarográfica da amostra, volvida, a polarografia de pulso compreende a
toma necessário eliminar o gás dissolvido na aplicação de pulsos de potencial crescente ao
solução previamente à determinação. A melhor EMG, coincidentes com o período fmal de vida
fonna consiste em borbulhar nitrogênio isento de das gotas de mercúrio, cada pulso apresentando
oxigênio através da solução durante um período potencial ligeiramente superior ao anterior. A
de 10 a 15 minutos imediatamente antes do corrente, por sua vez, é amostrada no instante
ensaio, tomando a precauçio de previamente fmal de duração do pulso de potencial, período

F. BIlAS. IV, 1988


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0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2


Potencial p aplicado (volts)

1 Medida da corrente

i /0
Fig. 3 Pico polarográfico obtido na polarografia de pulso
diferencial.

diminuição acelerada da camada de difusão (con-


centraçã"o de espécie eletroativa junto ao eletrodo),
propiciando a obtençio de correntes de difusão
mais elevadas para concentrações equivalentes.
Daí o aumento de sensibilidade inerente à técnica.
Outro aspecto favorável da polarografia de pulso
é a maior facilidade na medida da corrente limite,
isenta de oscilações, ao contrário do que ocorre
na polarografia de corrente contínua.
Na polarografia de pulso diferencial, pulsos
constantes, de pequena amplitude, são sobrepostos
a uma rampa de potencial de tensão linearmente
crescente. A medida da corrente é efetuada duas
vezes a cada pulso - imediátamente antes da
aplicação do pulso e, novamente, em seu instante
fmal - registrando-se apenas a diferença entre os
dois valores medidos (Fig.2). O registro gráfico
deste sistema de medida diferencial fornece curva
semelhante à derivada da onda polarográfica,
mostrando pico característico (Fig. 3). O potencial
do pico polarográfico corresponde a EI/2 - tili/2,
Fig. 2 Medida da corrente em relação ao tempo na em que LiE representa a altura do pico. Graças à
polarografia de corrente contínua (A); na polaropafia
de pullo (B) e na polaropafia de pulso diferencial (e). natureza do polarograma, que apresenta picos em
vez de ondas polarográficas tradicionais, a polaro-
grafia de pulso diferencial propicia resolução
no qual a corrente capacitiva adquire valor prati- mais elevada. a ponto de permitir doseamentos
camente nulo e a corrente residual se compõe simultaneos de espécies eletroativas com potenciais
quase que exclusivamente de corrente farádica. de meia onda próximos entre si, em concentrações
Por outro lado, a técnica de pulsos nA'o provoca da ordem de 10-7 M.
V.2.19. DETERMINAÇÃO DO pH

DETERMINAÇÃO POTENOOMtTRIA DO pH Os aparelhos comercialmente utilizados para a


A determinação potenciométrica do pH é detenninaçlo de pH são instrumentos potencio-
feita pela medida da diferença de potencial entre métricos, providos de amplificadores eletrônicos
dois eletrodos adequados, imersos na solução em de corrente com célula de vidro-calomelano. Estes
exame. Um destes eletrodos é sensível aos íons sã'ocapazes de reproduzir valores correspondentes
hidrogenio e o outro é O eletrodo de referência, de a 0,02 de unidades de pH. A escala de pH é cali·
brada não s6 em rnilivolts. mas também em
potencial constante.
A equação que expressa a medida potenciomé- unidades correspondentes de pH. Dessa fonna, não
trica de uma célula é: há necessidade de se aplicar a equação acima, que
traduz a medida eletrométrica de pH. Uma vez que
pH = pHt + (E - Et)/K, asmedidas de atividadehidrogeniônica são sensíveis
a variações de temperatura, todos os medidores
de pH são equipados com ajuste eletrônico de
temperatura.
E potencial medido quando a célula contém
a solução problema,
Et potencial medido quando a célula contém Soluções·tampão para calibração do
a solução tampão, medidor de pH
pH valor de pH da solução problema, Sã'oempregadas visando à aferição do aparelho,
pHt valor de pH da solução tampão, e pennitindo linearidade nas respostas em relação
K variação do potencial por unidade de às alterações de potencial observadas. As mais
variaçã'o de pH - teoricamente equivale importantes sã'o: tetraoxalato de potássio 0,05 M,
a 0,0591631+ 0,000198 (t-25), em que t biftalato de potássio 0,05 M, fosfato equimolar
corresponde à temperatura na qual 0,05 M, tetraborato de sódio 0.01 M e hidróxido
se opera. de cálcio saturado a 25 oCo

Tampe- Tatraoxalato Siftslato Fosfato Tatraborato Hldr6xido da


ratura da potássio da potássio aqui- de s6dio cillcio saturado
°C O,05M O,05M molar O,01M a25°C

10 1,67 4,00 6,92 9.33 13.00


15 1,67 4,00 6,90 9,28 12,81
20 1,68 4.00 6.88 9,23 12.63
25 1.68 4,01 6,86 9,18 12,45
30 1,68 4,02 6,85 9,14 12,29
35 1.69 4,02 6.84 9,10 12,13
40 1.69 4,04 6,84 9.07 11,98

Tetraborato de s6dio,O,OI M - Dissolver3,80 g


de Na2B407·10H20, em água, para perfazer
Tetraoxalato de potássio, 0,05 M - Dissolver 1000 mI. Evitar absorção de dióxido de carbono.
12,61 g de KH3(C204)2·2H20 em água, para Hidróxido de cálcio, saturado a 25 °c - Agitar
perfazer 1000 mI. excesso de hidróxido de cálcio com águae decantar
Biftalato de potássio, 0,05 M - Dissolver a 2SoC antes de usar. Proteger de modo a evitar
10,12, de KHCIlH404, previamente dessecado absorção de dióxido de carbono.
a 100 C durante 1 hora, em água, para perfazer Tais soluções devem ser recém-preparadaScom
1000mI. água isenta de dióxido de carbono e empregadas
Fosfato equimolar, 0,05 M - Dissolver 3,53 g em prazo de três meses, tomando-se cautela para
de Na2HP04 e 3,39 g de KH2P04, cada qual evitar o crescimento de fungos e bactérias. Aceita·se
dessecado a 120°C durante 2 horas, em água, para o emprego de conservantes desde que nio interfira
perfazer 1000 mI. na medição potenciométrica do pH.
MODO DE OPERAÇÃO amostras, usar água destilada isenta de dióxido
de carbono;
Aferição do aparelho
2. A primeira determinação fornece valor
1. Retirar o béquer contendo solução de KCI variável, havendo necessidade de proceder a
na qual está mergulhado o eletrodo quando o novas leituras. Os valores encontrados posterior-
medidor nlo está em uso; mente não deverão variar mais do que ±O,OS de
2. Lavar o eletrodo com jatos de água desti· unidade em três leituras sucessivas;
lada e enxugá-Iocom papel de filtro; 3. Para determinações que exijam alta precisão,
3. Imergir o eletrodo em soluçio-tamplo de as temperaturas das soluçõcs-tantpio e problema,
referência, verificando-se a temperatura em que dos eletrodos e das águas de lavagem não devem
se vai operar; diferir acima de 2°C entre si. Assim, para que se
4. Ajustar o valor de pH até o valor tabelado, reduzam os efeitos de histerese térmica ou elétrica
mediante o botão de calibração; dos eletrodos, as soluções devem estar à mesma
S. Lavar o eletrodo com várias porções de um temperatura por, no mínimo, 30 minutos antes
segundo tampão de referência, imergir o eletrodo do início da operação;
neste e verificar o valor de pH registrado. Este nlo 4. E importante que, após a utilização do
deve apresentar variações que superem 0,07 aparelho, se conserve o eletrodo em solução
(± 0,07) do valor tabelado para este segundo apropriada, normalmente de KCI.
padrão. Vale dizer que existem determinados
aparelhos que possuem acoplados frascos com DETERMINAÇÃO COLORlMI!TRICA DO pU
detergentes aniônicos, empregados como soluções Baseia-se no emprego de soluções indicadoras
de lavagem entre cada uma das operações de ou de papéis indicadores, que têm a propriedade
determinação ou aferição dos valores de pH. de mudar de coloração conforme a variação do
A água também se presta a esta função; pH. Neste caso trata-se de medida aproximada,
6. Se nio houver precisão nas medidas, veri· indicando, apenas, uma faixa de valores, mais ou
ficar possíveis danos nos eletrodos e trocá·los. menos larga, conforme o indicador empregado.
A determinação é levada a efeito adicionando·se
gotas da solução indicadora à solução em exame
ou umedecendo-se com esta solução papéis indi·
1. Após aferição conveniente, lavar o eletrodo cadores e observando-se a mudança de coloração.
com água (ou soluções próprias) e com várias As cores desenvolvidas pelos indicadores em
porções da solução-problema. Para diluição das diversasfaixas de pH constam do anexo XII.1.
V.2.20. DETERMINAÇÃO DE AGUA

Diversas substâncias fannacopéicas encontram- cação. Três métodos são descritos - volumétrico,
se na fonna hidratada ou contêm água absorvida, destilação azeotrópica e gravimétrico -, sendo
tornando relevante o estabelecimento de teores- recomendada para cada substância a adoção do
limite e sua determinação em ensaio de especifi· método especificado na respectiva monografia.
Baseia-se na reação quantitativa entre água e opção ao preparo do reagente, pode-se recorrer
solução anidra de iodo e di6xido de enxofre a soluções reagentes comerciais.
dissolvidosem piridina e metanol. A amostra pode
tanto ser titulada diretamente (método direto) Padronização do reagente
quanto por retomo (método indireto). No último Colocar quantidade suficiente de metanol no
caso, incorpora-se excesso de reagente à amostra frasco de titulação para cobrir os eletrodos e
e, após aguardar-se o tempo necessário à reação adicionar quantidade suficiente de reagente para
quantitativa, titula-se o excesso de reagente com fornecer a cor característica da viragem ou a
solução padrão de água em metanol. Esta técnica indicação de 100-150 J.LACC no microamperí-
- de uso irrestrito - é especialmente recomendada
metro quando da aplicação de 200 mV entre
para substâncias que liberam lentamente seu
eletrodos.
conteúdo de água.
Na determinação de traços de água (menos de
1%), empregar tartarato de sódio diidratado
(C4H4 Na206• 2H2O). - cujo teor de água após
APARELHO secagem a 150°C durante 3 horas corresponde
Admite-se o emprego de qualquer equipamento a 15,66% - como padrão de referência. Rapida-
que permita a exclusão adequada da umidade mente, juntar 150 a 350 mg de sal, exatamente
atmosférica e a determinação do ponto final da pesados, ao frasco de titulação e titular até o
titulaçfo. ponto de equivalência. O título do reagente, em
Para substâncias incolores, é possível detectar-se mg de água/ml de reagente, é fornecido pela
o ponto de equivalência pela mudança de cor do equação
reagente, de amarelo-canário para âmbar. Viragem
inversa é observada ao se adotar a titulação por em que
retorno. Todavia, é mais freqüente e preciso 18,2 = peso molecular da água,
determinar-se o final da titulação eletrometri· 230,08 = peso molecular do tartarato de sódio
camente. Compreende o uso de dispositivo elétrico diidratado,
capaz de gerar diferença de potencial de 200 mV p = massa, em rng, da tomada de ensaio
entre dois eletrodos de platina (área e distan- de sal,
ciamento da ordem de 5 mm2 e 2,5 em, respecti- V volume, em mI' de reagente consumido
vamente) imersos na solução a titular. Ao ser na titulação.
atingido o ponto de equivalência, ligeiro excesso
Para a determinação precisa de quantidades
de reagente provoca elevação brusca do fluxo de
corrente para 50 a 1SO p.A durante 30 segundos significativasde água (mais de 1%), usar água como
referência. Rapidamente, transferir 25 a 250 mg
a 30 minutos, dependendo da natureza da amostra
de água, exatamente pesados por diferença, para
(o período é menor quando a substância é solúvel
no reagente). o frasco de titulação e titular até o ponto de
equivalência. Calcular o título do reagente, T, em
Reagente de Karl Fischer mg de água/ml de reagente, pela fórmula (P/V),
em que P é a massa·, em mg, da água e V é o
Adicionar 125 g de iodo à mistura de 670 mI volume, em mI, de reagente consumido.
de metanol e 170 ml de piridina e resfriar. Trans-
ferir 100 mI de piridina para proveta de 250 mI Padronização de solução padrio de água
e, mantendo a piridina fria em banho de gelo, (m6todo indireto)
passar corrente de di6xido de enxofre através
do so1vente até que seu volume atinja 200 mI. Preparar soluçfo de água em metanol, diluindo
Juntar, lentamente e sob agitação, esta solução 2 mI de água em quantidade suficiente de metanol
à mistura de iodo fria previamente preparada. para completar 1000 mI. Padronizar esta soluçãO
Misturar até dissolução do iodo e aguardar 24 horas titulando alíquota de 25 mI com reagente previa-
antes de padronizar. Quando recém-preparada, a mente padronizado conforme o procedimento
solução reagente neutraliza cerca de 5 mg de acima. Calcular o conteúdo de água, em mg/ml
água/mI, mas deteriora-se com rapidez. Daí a de solução, pela fórmula
conveniência de sua padronização até uma hora
antes de usar ou diariamente, quando em uso
contínuo. Proteger da luz quando em uso. Arma- em que
zenar o reagente sob refrigeração-emfrasco âmbar, V' = volume, em mI, de reagente consumido,
provido de tampa esmerilhada hermética. Como T = título do reagente, em mg/ml.
PR.OCEDIMENTO entra nos cálculos). Rapidamente, adicionar ao
frasco quantidade exatamente pesada de amostra
Determinar teores de água pelo método direto, tal que contenha 10 a 250 mg de água; misturar
salvo quando houver especificação diversa na e juntar volume exatamente medido de reagente,
monografia. sendo este volume superior ao necessário para a
neutralização da água presente na tomada de
Método direto. Salvo quando a monografia ensaio. Deixar em repouso pelo tempo necessário
especificar de modo diverso, transferir .35 a 40 ml para que a reação se complete e titular o excesso
de metanol para frasco de titulação e titular de reagente com solução-padrão de água, até
com o reagente padronizado até viragem visualou viragem visual ou eletrométrica. Calcular o con-
eletrométrica, com o intuito de eliminar a água teúdo, em mg, de água na tomada de ensaio pela
presente como impureza no metanol (desconsi- fórmula
derar o volume consumido, pois ele não entra nos
cálculos). Rapidamente, adicionar ao frasco
quantidade exatamente pesada de amostra, tal
que contenha 10 a 250 mg de água (ou a quanti- em que
dade especificada na monografia), misturar e T = título do reagente,
titular até viragemvisual ou eletrométrica. Calcular V' = volume, em mI, do reagente adicionado em
o conteúdo de água, em mI, na tomada de ensaio excesso após a incorporação da tomada
pela fórmula (V x T) em que V é o volume, em de ensaio,
mI, de reagente consumido e T é o título do V = volume, em mI, de solução-padrão de água
reagente. necessário à neutralização do excesso de
Método indireto (por retomo). Quando a reagente,
monografia assim o especificar, transferir 3S a R = volume, em mI, de reagente por mI de
40 ml de metanol ao frasco de titulaçlo e titular solução-padrão de água, determinado na
com o reagente padronizado até viragem visual padronizaçlo desta última.
ou eletrométrica, com o intuito de eliminar
a água presente como impureza no metanol Caso a monografia especifique, calcular o teor de
(desconsiderar o volume consumido, pois ele não água em porcentagem.
À semelhança do método volumétrico, o
azeotrópico permite a determinação de água
contida em amostras de natureza múltipla. A água
presente é destilada com tolueno - solvente com
o qual é praticamente imiscível - e separada em
tubo receptor apropriado após resfriamento.
Convém, contudo, empregar tolueno previamente
saturado com água para evitar resultados baixos
devido à dissolução de água residual no solvente
anidro.

APAREIJIO
Empregar o aparelho proposto por Dean e Stark
(Figura). Compreende balão de fundo redondo
A, com 500 ml de capacidade, conectado pelo tubo
cilíndrico D ao tubo receptor B. Este tem capaci-
dade para 5 mI, é graduado com subdivisões de
0,1 mI, assegurando erro de leitura não superior
a 0,05 ml e pode, opcionalmente, ser provido de
torneira. A parte superior do tubo D liga-se -
sempre por meio de juntas esmerilhadas - ao
condensador de refluxo vertical C. Partes do
balão e do tubo D podem ser guarnecidas com Apllelho pan determinaçfo de áaua pelo método azeo-
tecido de amianto para maior isolamento térmico. trópico.
O calor para a destilação deve preferivelmente ser
fornecido por aquecedor elétrico dotado de
controle por reostato ou banho de óleo. dos em uma das extremidades por fusão ) com o
intuito de regularizar a ebulição.
PROCEDIMENTO Aquecer moderadamente o frasco contendo
tolueno e amostra durante 15 minutos e, quando
Limpar o tubo receptor e condensador com o tolueno começar a destilar, regular o aqueci-
mistura sulfocrômica, enxaguar com água e secar mento para que destilem 2 gotas por segundo.
em estufa. Introduzir no balão seco 200 mI de Destilada praticamente toda a água, acelerar a
tolueno e cerca de 2 ml de água e destilar durante velocidade de destilação para 4 gotas por segundo.
2 horas. Resfriar e, após cerca de meia hora, Concluída a destilação da água, verter cerca de
medir o volume de água acumulado no tubo Ia a 15 ml de tolueno pela boca do conden-
graduado. Adicionar ao balão quantidade de sador de refluxo e prosseguir a destilação durante
amostra tal que contenha 2 a 3 ml de. água. 5 minutos adicionais. Remover, então, a fonte de
Apresentando a substância natureza pastosa, calor, aguardar o resfriamento do tubo receptor
embrulhá-Ia em folha de alumínio fazendo pacote à temperatura ambiente e deslocar eventuais
de dimensão apropriada à sua passagem pelo gotículas de água retidas na parede do tubo
gargalo do frasco. Se a substância induzir borbu- receptor com o auxílio de arame de cobre com
lhamento, juntar areia lavada e seca em quantidade extremidade envolta em borracha (latex). Uma
suficiente para cobrir o fundo do frasco (opcio- vez concluída a separação das fases, ler o volume
nalmente, juntar alguns cacos de material cerâmico de água no tubo receptor (descontando o volume
poroso ou tubos capilares de vidro, do tipo empre- inicial) e calcular a porcentagem de água na
gado para determinação de ponto de fusão, veda- tomada de ensaio.
Para substâncias químicas, adotar as especifi· preparadas e ensaiadas conforme as instruções
caçOes da monografia, seguindo o procedimento em V.4.2.3. Para substâncias biológicas, PQr sua
descrito em V.2.9. Drogas vegetais devem ser vez, proceder conforme indicado na monografia.
A solubilidade de substância pura em dado
solvente, à temperatura constante, é parâmetro
característico da substância, podendo, pois, servir
para fms de identificação e avaliação de grau
de pureza. Neste princípio, baseia-se a análise de
solubilidade por fases. O procedimento consiste
na adição de porções crescentes de amostra a
volumes constantes de solvente no qual a substân·
cia analisada mostra apenas ligeira solubilidade,
visando à obtenção de solução saturada desta
substância. Uma vez promovido o equilíbrio do
sistema - por agitação prolongada, sob tempe-
rarora constante - detennina-se o conteúdo total Fig. 2 Diqrama de solubilidade por fases de amoatra
de soluto na solução sobrenadante (geralmente por contendo duas substâncill4.
técnica graVimétrica) e traça-se o diagrama de
solubilidade por fases, plotando a composição nente na amostra. A subtração deste valor da
da soluçio, em mg de soluto por g de solvente unidade fornece o conteúdo do primeiro compo·
(ordenadas), pela composição do sistema. em mg nente na amostra, permitindo o emprego da
de amostra adicionada por g de solvente (abcissas). f6nnula (1·1) 100 para a obtenção do teor.
A Fig. 1 ilust!a diagrama deste tipo. Ao longo A inclinação, I, é obtida pela fórmula (Y 2 - Y di
do segmento AB, a totalidade do sólido dissolve e I(X2-X1), em queYlo Y2 e Xlo X2 correspondem,
é encontrada na solução (inclinação corresponde respectivamente, a projeções de pontos do
à unidade). No ponto B a amostra satura a solução segmento de reta BC sobre a ordenada (compo-
e adições subseqüentes nio acarretam aumento em sição da soluçlro) e a abcissa (composição do
sua concentração. A inclinação do segmento de sistema). A extrapolaçlfo do segmento BC fornece
reta BC é, portanto, nula e a intersecção do o limite de solubilidade, SI, em mg de soluto por g
prolongamento desta reta com o eixo dos Y de solvente, do primeiro componente, enquanto o
fornece o valor da solubilidade da substância. prolongamento da reta do segmento CD até o
eixo dos Y leva à soma das solubilidades dos dois
componentes, SI + S2 .
A ocorrência de desvios pronunciados nos
ig B C
pontos que constituem os segmentos de reta do
,g diagrama indica falta de equilíbrio no sistema,
u-
.E! embora estes também possam ser atribuídos à
.....
Sl
existência de solução sólida ou a desvios do
comportamento teórico. Se necessário, a incli-
'~
'g naçlro I pode ser calculada por aproximação
""E gráfica ou a partir do método estatístico dos
8 mínimos quadrados.
Uma peculiaridade da análise de solubilidade
FiJ. I Diapama de solubilidade por fases de amostra
por fases é nlfo ser técnica aplicável a misturas
constituída por uma só substância. cujos componentes estão presentes na amostra na
proporção de suas solubilidades. Neste caso
Se a amostra for constituída de duas substân- particular, ambos os componentes promovem
cias (uma delas impureza da outra, por exemplo), saturação no mesmo ponto, fornecendo, como
o diagrama assume a forma ilustrada na Fig.2. resultado, diagrama de fases equivalente ao de
O segmento AB apresenta inclinaçio unitária; substância pura.
o ponto B indica saturação da solução com relação
a um dos componentes da amostra (geralmente
ESCOUlA DE SOLVENTE
aquele que está presente em maior proporção);
o segmento BC indica a solubilização do segundo A escollia de solvente para análise de solubili-
componente e o segmento CD a saturação da dade por fases é baseada na solubilidade do com-
solução com este último (inclinação nula). ponente presente em maior proporção na amostra
O valor da inclinação do segmento BC - fase e no método de doseamento adotado para a
em que somente o segundo componente é solubi- determinação da concentração da solução formada.
lizado - corresponde à proporção deste compo· Sendo mais usual a técnica gravimétrica, convém
ao solvente apresentar volatilidade suficiente empregado nos ensaios, está ilustrada na Fig. 3.
para permitir sua evaporaç!o a vácuo, mas insufi- Recipientes de especificaç!o diferente são adrnis-
ciente para dificultar operações de transferência síveis desde que herméticos e apropriados à
e pesagem. Recomendam-se solventes com ponto técnica descrita.
de ebuliçlro entre 60 e 150°C. Em termos de
solubilidade, é conveniente que o sOlvente apresente
capacidade de solubilização de amostra em propor-
ç!o não inferior a 4 mg/g nem superior a 50 mg/g. Composição do sistema
A solubilidade ótima compreende a faixa de Pesar com exatidão um mínimo de 7 ampolas
10a 20mg. de 15 ml rigorosamente limpas. Transferir quanti-
Recomendações adicionais incluem a inércia do dades crescentes exatamente pesadas de amostra
solvente frente aos componentes da amostra para cada ampola, de modo que a primeira con-
(prevendo-se, inclusive, a possibilidade de forma- tenha quantidade apenas ligeiramente menor que
ç!o de solvatos ou sais) e o emprego de solvente a solubilizável em 5 ml de solvente e a última
de pureza e concentração conhecida (traços de contenha ligeiro excesso de amostra. Após transfe-
impurezas afetam intensamente a solubilidade), rir 5,0 ml de solvente para cada ampola, resfriá-Ias
admitindo-se, contudo, o emprego de misturas. em mistura de gelo seco e acetona e selá·las com
maçarico ar/gás, tomando a precaução de guardar
APAREUlAGEM fragmentos de vidro resultantes do processo.
Compreende banho-maria termostatizado, fras- Permitir às ampolas atingir a temperatura
cos e ampolas apropriadas e balança analítica, ambiente e pesá.las, juntamente com seus res-
com precisão de ± 10 J,lg. pectivos fragmentos de vidro. Calcular a compo-
O banho d'água é provido de termostato com siçã'o do sistema, em mg/g, para cada ampola, pela
tolerância de controle de temperatura não superior fórmula: 1000(M2-Md/(M3-M2)' em que M2
a 0,1 °c, especialmente na faixa de 25-30°C, corresponde à massa da ampola contendo amostra;
usual para os ensaios. O banho é equipado com M1 é a massa da ampola yazia e M3 é a massa da
haste horizontal rotativa (25 rpm) provida de ampola contendo amostra, solvente e eventuais
garras fixadoras para as ampolas. Como alterna- fragmentos de vidro.
tiva, pode ser usado vibrador (100 a 120 vibrações/
segundo) igualmente provido de garras fixadoras Equillbrio
de ampolas. O período necessário ao estabelecimento
A ampola - com capacidade para 15 ml -, ao de equilíbrio nos sistemas contidos nas ampolas é
lado do chamado frasco de solubilidade também variável de acordo com a natureza da amostra,
método de agitação (rotação ou vibraçio) e
temperatura. A experiência indica prazo médio de
1 a 7 dias para agitaçio por vibração e 7 a 14 dias
para o processo rotacional. Para confirmar a
promoçio de equilíbrio, aquecer a penúltima
ampola da série a 40 °c com o intuito de obter
supersaturação. O resultado é positivo se o ponto
correspondente a esta ampola for coerente com
os demais no diagrama de fases. Todavia, resul·
tado diverso não significa necessariamente não
ter sido atingido o equilíbrio. Há substâncias
com tendência a permanecer em soluçio supersa-
turada e, sendo este o caso, cabe a execução de
série de análises, variando-se o período de espera
com o fim de assegurar a coerência dos pontos
3mm da curva de solubilidade.

70mm
T
27mm Composição da solução

1 Atingido o equillbrio, colocar as ampolas em

1
~ suporte apropriado para que permaneçam em

óf
posição vertical, com os gargalos acima do nível
m da água do banho termostatizado. Aguardar a
decantação dos sólidos nas ampolas, abri-Ias e
I- 2S mm-j coletar 2,0 ml de cada uma por meio de pipeta
provida de chumaço de algodão ou de outro
Fig. 3 Ampola utüizada na análise de solubilidade por material capaz de atuar como mtro. Remover o
fases. material mtrante da pipeta e transferir o líquido
límpido para frasco de solubilidade (Fig. 3) aumentada em relaçfo à amostra original, pres-
tarado e devidamente identificado, pesando cada tando-se - após evaporaçlo do solvente - à
frasco após a operaçlo. Esfriar os frascos em determinaçlo qualitativa das impurezas, a fase é
banho de gelo seco e acetona e, em seguida, adequada, pela elevada pureza, ao preparo de pa·
evaporar o solvente sob pressão reduzida. Aumen- drões de referência para outros ensaios analíticos.
tar gradativamente a temperatura de evaporaçlo,
tomando a precaução de nlo exceder o limite
compatível com a estabilidade da amostra e PROCEDIMENTO
dessecar o resíduo até peso constante. Calcular
Pesar quantidade apropriada de amostra e
a composição da soluçã'o em cada frasco, em
suspendê-Ia em solvente adequado de modo a
mg/g, pela fórmula 1000 (P3 -P1)!(P2 -P3), em que
- alcançado o equillôrio - dissolver somente
P3 corresponde à massa do frasco contendo o
10% do material. Fechar o frasco e aguardar
resíduo da evaporaçlo; P1 é a massa do frasco
estabelecimento do equilíbrio à temperatura
de solubilidade vazio (tara) e P2 é a massa do
ambiente (em geral, 24 horas são suficientes).
frasco contendo a soluçlo.
Em seguida, recolher a solução sobrenadante
Traçar diagrama de fases com base nos valores
límpida e evaporar, à temperatura ambiente ou
obtidos e determinar a pureza porcentual da
próxima desta, até secúra. Pelo fato de a soluçã'o
amostra em funçã'o da inclinaçlo do segmento
conter as impurezas da amostra original, obtém-se,
de reta.
por este procedimento, material em que a pro-
porçlo de impurezas encontra-se aumentada,
Aplicação da análise de solubilidade por
sendo a relaçã'o de enriquecimento aproximada-
fases na purificação de substâncias
mente igual à razã'o da massa da amostra pela
Enquanto as soluções obtidas no processo massa de sólidos dissolvidos no volume de solvente
analítico descrito contêm essencialmente todas as empregado. Purificar o resíduo nio dissolvido
impurezas presentes na amostra em proporçlo por lavagem e secagem (padrã'o de referência).
E1etroforese consiste em técnica de separação separados 810 identificados por métodos· ade·
quantitativa para componentes de mistura de quados. A sensibilidade, que normalmente permite
várias espécies iônicas. Num campo elétrico detectar microgramas de substâncias, pode ser
unidirecional, cada íon migra isoladamente, aumentada por técnicas imunológicas. Todas
independente dos outros íons, em direção ao as substâncias ionizáveis podem ser analisadas por
pólo de sinal de carga oposto ao seu, conservando eletroforese; para as nfo.polares indica-se a análise
sua estrutura e suas propriedades. A mobilidade cromatográfica.
eletroforética é função da carga elétrica do íon, A eletroforese serve para:
do gradiente de tensfo do campo e da viscosidade.
do meio. a) caracterizar uma substância pela comparação
A separação processa-se em suporte embebido de sua mobilidade com aquela de um padrão;
em líquido tamponado de pH constante ou de b) verificar a pureza de um produto pela
gradiente de pH, que se coloca dentro de cuba ausência de contaminantes iônicos de cargas
adequada. Os suportes recomendados são: papel diferentes e
de filtro, acetato de celulose, gel de ágar ou de c) determinar as concentrações relativas dos
agarose, gel de amido, gel de poliacrilamida, componentes iônicos de uma mistura.
camadas porosas de vidro em pó, areia, amido,
cio reto de polivinila, celulose ou sOica-gel.
A aparelhagem consiste geralmente em cuba A versatilidade da eletroforese permite escolher
fechada dentro da qual se coloca suporte com o técnicas apropriadas para cada caso dentro de
material a analisar entre dois compartimentos grande variedade de condições, conforme se
eletródicos contendo tampão. Este recipiente observa nas tabelas seguintes. O gradiente de
costuma ser retangular, com dimensões de acordo voltagem é indicado em kilovolt por metro -
com o número máximo de análises simultâneas kV/m -, onde o numerador representa a tensão
a executar. Aplicam·se tensões de corrente con- entre os eletrodos e o denominador a distância
tínua de 100 a 300 volts, para íons grandes, e de entre eles. Assim, uma tensão de 200 V, por
1000 a 10.000 volts para íons menores; as corren· exemplo, entre eletrodos distantes de 10 em terá
tes usadas nl'o ultrapassam 20 m/A. A tempera- gradiente de 2 kV/m. O suporte usado nestes
tura deve ser mantida constante, se necessário por exemplos seguintes é o papel de fJ1tro. As mobili-
resfriamento. dades relativas foram calculadas em relação ã
Após a separação eletroforética, os componentes mobilidade de íon mais lento (mobilidade =1).

ramplo pH Mat.ri.1 kV/m Revelador

A 3,6 cátions inorgânicos 6 ácido violúrico


aminas 5 p. dimeti laminobenzalde(do
ácidos orgânicos 8 nitrato de cério amoniacal
nucleot(deos 3 difeni Icarbazida
pept(deos e aminoácid05 5 ninidrina
ester6ides hidrossolúveis 2 dinitrofeni lidrazina
A 3,6 vitaminas hidrossolúveis 4 espec(fico para cada vitamina

B 4,9 fosfatldeos 2 molibdato de amônio

C 9,0 protelnas - 1 negro de amido


pigmentos biliares 8 ácido fosf6rico

O 9,0 ânions inorgânicos 6 quinidina


purinas 3 dif(ll'lílcarbazida
alcal6ides 3 Dragendorff
monossacar(deos 4 oxalato de anilina
polissacarldeos 1 vanilina
corentes hidrossolúveis 5 cores pr6prias
E1etroforese consiste em técnica de separação separados são identificados por métodos· ade-
quantitativa para componentes de mistura de quados. A sensibilidade, que normalmente permite
várias espécies iônicas. Num campo elétrico detectar microgramas de substâncias, pode ser
unidirecional, cada íon migra isoladamente, aumentada por técnicas imunológicas. Todas
independente dos outros íons, em direção ao as substâncias ionizáveis podem ser analisadas por
pólo de sinal de carga oposto ao seu, conservando eletroforese; para as nJo-polares indica-se a análise
sua estrutura e suas propriedades. A mobilidade cromatográfica.
eletroforética é função da carga elétrica do íon, A eletroforese serve para:
do gradiente de tendo do campo e da viscosidade.
do meio. a) caracterizar uma substância pela comparação
A separação processa·se em suporte embebido de sua mobilidade com aquela de um padrão;
em líquido tamponado de pH constante ou de b) verificar a pureza de um produto pela
gradiente de pH, que se coloca dentro de cuba ausência de contaminantes iônicos de cargas
adequada. Os suportes recomendados são: papel diferentes e
de filtro, acetato de celulose, gel de ágar ou de c) determinar as concentrações relativas dos
agarose, gel de amido, gel de poliacrilamida, componentes iônicos de uma mistura.
camadas porosas de vidro em pó, areia, amido,
cIoreto de polivinila, celulose ou sílica-gel.
A aparelhagem consiste geralmente em cuba A versatilidade da eletroforese permite escolher
fechada dentro da qual se coloca suporte com o técnicas apropriadas para cada caso dentro de
material a analisar entre dois compartimentos grande variedade de condições, conforme se
eletródicos contendo tampão. Este recipiente observa nas tabelas seguintes. O gradiente de
costuma ser retangular, com dimensões de acordo voltagem é indicado em kilovolt por metro -
com o número máximo de análises simultâneas kV/m -, onde o numerador representa a tensão
a executar. Aplicam-se tensões de corrente con- entre os eletrodos e o denominador a distância
tínua de 100 a 300 volts, para íons grandes, e de entre eles. Assim, uma tensão de 200 V, por
1000 a 10.000 volts para íons menores; as corren· exemplo, entre eletrodos distantes de 10 em terá
tes usadas nJo ultrapassam 20 m/A. A tempera- gradiente de 2 kV/m. O suporte usado nestes
tura deve ser mantida constante, se necessário por exemplos seguintes é o papel de mtro. As mobili-
resfriamento. dades relativas foram calculadas em relação ã
Após a separaçãoeletroforética, os componentes mobilidade de íon mais lento (mobilidade = 1).

Tamplo pH Matarial kV!m R8velador

A 3,6 cátions inorgânicos 6 ãcido violúrico


aminas 5 p. dimeti laminobenzalde(do
ácidos orgânicos 8 nitrato de cério amoniacal
nucleotfdeos 3 difenilcarbazida
peptldeos e aminoácidos 5 ninidrina
ester6ides hidrossolúveis 2 dinitrofenilidrazina
A 3,6 vitaminas hidrossolúveis 4 espec(fico para cada vitamina

B 4,9 fosfat (deos 2 molibdato de amônio

C 9,0 prote(nas - 1 negro de amido


pigmentos biliares 8 ácido fosf6rico

O 9,0 ânions inorgânicos 6 quinidina


purinas 3 difenilcarbazida
alcal6ides 3 Dregendorff
monossacar(deos 4 oxalato de anilina
polissacar(deos 1 vanilina
corantes hidrossolúveis 5 cores próprias
Templo A 8 C O

pH 3,6 4,9 9,0 9,0


plridina (mil 10 100 - -
écldo atiço glacial (mil 100 100 - -
acet8to de IÓdlo anidro (g) - 4,1 - -
barato de I6dlo (g) - - - 6,4
berblt8ll6dico (li) - - 8,24 -
mat8nol (mil q.s.p. - 1.000 - -
6gua destilada (mil q.s.p 1.000 - 1.000 1.000

Tabela 3 - Cátions inOqâniCOl TampioA

MobilídilcMs re/ativ.

As··· 1 Pb++ 11 Cd·· 28 Zn·· 43 Mn·· 55


Ag· 5 Cu·· 19 Pd·+ 36 Ni++ 45 Mg++ 57
Fa+++ 10 Ca·+ 23 AI++· 39 eo++ 54 Fe++ 62

Tabela 4 - Aminu Tampão A

gUeina 1,0 gramina 6,8 fanetilamina 10,2 etilamina 18,0


mescalina 6,0 ornitina 7,0 histamina 14,5 dimatilamina 20,2
arginina 6,2 tiramina 7,2 propilamina 15,2 metilamlna 23,0
histidina 6,5 afeclrlna 8,0 cadaverina 16,0 amônia 25,0
lisina 6,5 ereatina 9,2 putrescina 16,8

Tabela S - Ácidos oqânicos TampfoA

6- aminolevulinato 1,0 oxalato 10,6 levulinato 15,5


hidroxlbutirato 7,8 lactato 12,9 maleato 19,0
glut8rato 8,2 malato 14,7 eitrato 20,0
stlccinato 9,4 galaetu ronato 14,7 tartarato 21,7

Tabela 6 Nuc1eotídeos Tampão A

éeldo eitld(fjeo (C) 1,0 AA 4,4 AU 7,1 ACC 3,4 ACU 7,1
écido aden(fjeo (A) 2,9 GC 5,3 GG 9,1 AAC 4,7 AAG 8,1
écido guanmeo (G) 5,9 CU 5,6 GU 9,4 GCC 5,5 AGG 10,2
écido uridflieo lU) 6,2 AG 6,8 UU 9,6 ACG 6,8 AUU 10,7

écido aspértieo 1,0 prolina 5,1 .rina 5,7 alanina 6,6


écido glutlmiço 2,8 metionina 5,3 eitrulina 5,7 glfeina 7,0
taurina 4,1 glutamina 5,3 leueina 5,9 arginina 17,6
hidroxiprolina 4,6 tirosina 5,5 ilOleuelna 5,9 histidina 18,0
eistina 4,8 fenilalanina 5,5 treonina 5,9 Iisina 18,0
asparagina 5,0 triptofano 5,7 valina 6,2 ornitina 18,1
histamlna 20,8

estron. delOxicortona
testosteron. androsterona
metiltestolterona progesterona
fo.fato de piridoxa. ácido nicodnico 9,8
difo.fato de tiamina monofOlfato de tiamina 10,3
6c:ido 8ICÓrbico nicotinamida 19,9
fosfato de piridoxamina piridoxina 22,6
riboflavina tiamina 23,7

TampioC

gam81llobulina 1,0 2-alfa-globulina 2,2


beta-globulina 1,7 1-a'f81llobulina 2,7

perlodato 1,0 ortofOlfato 5,4 IUlfito 6,4 iodeto 7,4


borato 3,0 metavanadato 6,5 ferricianeto 6,6 brometo 7,6
telurato 3,5 molibdato 5,6 cloreto 6,9 nitrito 7,6
telurito 4,4 tiocianato 6,8 IUlfato 7,1 nitrato 7,6
iodato 4,6 fluoreto 6,1 persulfato 7,3 terrocianeto 7,7
matafosfato 6,1 brorn&to 6,1 c1oreto 7,3 tiossulfato 7,8

papaverina 1,0 cinchonina 4,4 nicotina 6,7


colchiclna 1,6 p1locarpina 4,7 coce(na 6,7
ioimbina 2,9 haro(na 4,8 mescalil'la 8,1
8Itricnina 2,9 morfina 5,0 homatropina 8,1
brucina 3,6 escopolamina 5,4 atropina 8,2
quinina 4,0 tubocurarina 5,6 efadrina 9,3

Tabela 13 - Sacarídeos TamploD

sacarOl8 1,0 O-ribose 4,7 O-galactOl8 5,8


maltOl8 1,9 O-sorbitol 5,2 L-lOrb0S8 6,1
lactose 2,3 O-frutOl8 5,6 D-glicose 6,2
glicarol 3,1 L- arabinOl8 5,7 D·xIlOl8 6,3
O-manose 4,3 D-manitol 5,7
Acido vlolfJrico
Cont6m l,75g de ácido violúrico IC4H3N304 • H:zOI em água a 100,0 ml.

p- Dimerilaminobenzaldefdo
Cont6m l,Og de p·dimetilaminoblnzalde(do IC9HuNOl em 90,0 ml de acatona e 10,0 ml de ácido
clorldrico.

Nitrato de c8rio •• moni.ca'


Cont6m 2,Og de nitrato de c6rio-amoniacal {NH41:zCeIN0316 em ácido n(trico 1 Ma 100,0 mio

Difenilcarbllzidll
Borrifar com soluçlo 0,2 9 por cento IplVl de sulfato cúprico ICuS04 • 5H:zOI e secar a 100 oCo
Expor durante 5 minutos a vapores de amon(aco • tratar em seguide com solução 0,1 9 por cento
IplVl de difanilcarbazida em etanol.

Ninidrina
Dissolver 0.4 9 de ninidrina e 0,2 9 de cloreto cobaltOlo {CoCI:z·6 H:zOI em isopropanol a 100,0 ml.

Dinitrofenilidrtlz/na
Misturar 0,3 9 de 2.4-dinitrofanilldrazlna. 0,3 ml de ácido clor(drico em matanol a 100,0 ml.

Mol/bdato de amtmio
Dissolver 0,685 9 de molibdato de s6dio {Na:zMo04· 2H:zOI e 0,040 9 de sulfato de hidrazina em
10 ml de água. Juntar 10 ml de 6cido sulfúrico. completar com água a 100,0 ml.

Negro de amido
Dissolver 0,5 9 de negro de amido {C22H14N,09S2Na21 em 48 ml de matanol. Juntar 5 ml de ácido
ac6tico glacial. completar com água al00 ml.

Ac/do fo,fórico
Ácido ortofOlf6rlco a 15,0 por cento {VIVI.

Qu/nid/na
Dissolver 0,3 9 de quinidinaIC20H:Z4N:zO:zI.m clorof6rmio a 100,0 ml.

Drtlf/tlndorlf
Dissolver 1,7 9 de nitrato básico de bismuto e 20 g de ácido tartárico em 80 ml de água. Antes do uso,
misturar 4 ml desta soluçlo com 2 mf de soluçlo de lodeto de potássio a 4,0 por cento lp/Vl. Juntar
12 9 de ácido tartérico. 60 ml de água.

Oxa/ato de anil/na
Dissolver 1,3 9 de 6cido oxálico {C:zH:zO•• 2 H:zOI e 0,9 ml de anilina em água a 100,0 ml.

Vanil/na
Misturar antes do uso a soluçlo etan61ica de vanilina {CsHa031 a 1,0 por cento lp/Vl com volume
igual de ácido percl6rico a 3,0 por cento {p/VI.
V.3. MÉTODOS QUíMICOS

V.3.1. REAÇOES DE IDENTIFICAÇÃO

Os métodos clássicos de identificação de Alcal6ide


funções ou detenninados grupos químicos pre· Dissolver alguns miligramas da amostra em
sentes em fármacos consistem em reações gue 5 ml de água, juntar ácido clorídrico SR até
resultam em formação de precipitado, produto acidificar a solução e, em seguida, verter 1 ml de
colorido, desprendimento de gás, descoramento do iodobismutato de potássio SR; forma·se imedia·
reagente usado ou outro fenômeno qualquer facil-
tamente precipitado alaranjado ou vermelho-
mente perceptível. Estes ensaios não são aplicáveis alaranjado.
a misturas de fármacos.

1) Juntar a amostra a hidróxido de amônio


1) Aquecer a amostra com quantidade igual de 6M; forma·se precipitado branco gelatinoso,
ácido oxálico; desprendem-se vapores ácidos
insolúvel em excesso do mesmo reagente.
com odor característico de ácido acético.
2) Adicionar a amostra a hidróxido de s6dio
2) Aquecer a amostra com ácido sulfúrico SR M ou sulfeto de s6dio SR; forma·se precipitado
e etanol; desprende-se acetato de etila, de odor branco gelatinoso, solúvel em excesso do mesmo
característico.
reagente.
3) Tratar soluçlo neutra da amostra com 3) À solução da amostra juntar hidr6xido de
cloreto férrico SR; produz-se cor 'vermelho- amônio 5 M até que se forme turvação. Adi·
escura, que desaparece pela adição de ácidos cionar, em seguida, 3 a 4 gotas da solução recém-
minerais. preparada de quinalizarina 0,05% em hidróxido
4) Dissolver a amostra em água, adicionar de sódio 1%. Aquecer até ebulição, resfriar e
5 gotas de nitrato de lantânio SR, 2 gotas de acidificar com excesso de ácido acético 5 M;
iodo 0,1 Mel gota de hidróxido de amônio SR. produz.se cor violeta·avermelhado.
Aquecer cuidadosamente até ebuliçlo. Após
alguns minutos forma-se precipitado azul ou Amina aromática primária
aparece coloração azul intensa.
Acidificar a solução da amostra com ácido
Acetila clorídrico 2 M e juntar 4 gotas de nitrito de s6dio
SR. Após 1 a 2 minutos, acrescentar 1 ml de
Colocar a amostra em tubo de ensaio e juntar beta·naftol SR; aparece cor alaranjada intensa
3 gotas de ácido fosfórico SR. Fechar o tubo com ou vermelha, formando·se geralmente precipitado.
tampa atravessada por outro tubo de ensaio menor
cheio de água e em cujo exterior se depositou uma AmÔnia e amina alifática volátil
gota de nitrato de lantânio SR. Aquecer o con-
junto em banho-maria durante cinco minutos (cer. Dissolver a amostra em tubo de ensaio, acres-
tas substâncias acetiladas se hidrolisam com dificul- centar óxido de magnésio e aquecer se necessário;
dade; neste caso a mistura deve ser aquecida desprendem-se paulatinamente vapores alcalinos,
lentamente, até ebulição, sobre chama direta). que escurecem o papel de prata-manganês colo·
Transferir a gota de nitrato de lantânio SR a uma cado na parte superior do tubo.
cápsula de porcelana e misturar com uma gota de
iodo SR. Colocar na borda da mistura uma gota AmtJnio, íon
de hidróxido de amônio 2 M. Na zona de contato Juntar à amostra excesso de hidróxido de s6dio
dos dois líquidos aparece lentamente cor azul que M a frio; ocorre desprendimento de amônia,
persiste por pouco tempo. de odor característico, e que muda para azul a
cor vermellia do papel de tomasso1. A decompo- Bicarbonato
sição é acelerada pelo aquecimento.
1) Tratar a amostra com ácido mineral; produz-
se efervescência com desprendimento de gás
incolor que, ao reagir com solução de hidróxido
1) Tratar a solução da amostra, fortemente de cálcio SR, forma imediatamente precipitado
acidificada por ácido clorídrico (no máximo branco.
2 M), com sulfeto de hidrogênio SR; forma-se 2) A uma solução fria da amostra juntar fenol-
precipitado alaranjado de su1feto de antimônio, ftaleína SI; a solução permanece inalterada ou
insolúvel em hidróxido de amônio 6 M, Irias fica apenas levemente colorida.
solúvel em sulfeto de amônio SR, hidróxido de
sódio 2 M e ácido clorídrico concentrado. Bismuto, (on

2) Dissolver a amostra em solução de tartarato Dissolver a amostra em ligeiro excesso de ácidos


de sódio e potássio SR; após resfriamento, juntar, nítrico ou clorídrico e diluir com água; forma-se
gota a gota, sulfeto de sódio SR; forma-se preci. precipitado branco que, tratado com sulfeto de
pitado vermellio-alaranjado solúvel em hidróxido hidro~nio, passa a marrom; o composto resul-
de sódio 2M. tante é solúvel em mistura quente de partes
iguais de ácido nítrico e água, mas insolúvel
em su1fetode amônio SR.

Bissu/fito
1) A uma SOlUÇãO amoniacal da amostra adio
cionar sulfeto de sódio SR e acidificar com ácido Tratar a amostra com ácido clorídrico 3 M;
clorídrico diluído; forma·se precipitado amarelo, desprende-se dióxido de enxofre, reconhecido
insolúvel em ácido clorídrico, mas solúvel em por seu odor pungente característico e por escu-
soluções alcalinas. recer papel de fJ1tro umedecido com nitrato
2) Aquecer 5 ml da solução da amostra forte- de meICÚrio(I)SR.
mente clorídrica em banho-maria com volume
igual de h~pofosfito de sódio SR; forma·se preci-
pitado de cor marrom a preta. Caso se tratar de
A(V), a redução é mais lenta; o acréscimo de 1) A uma solução da amostra acidulada com
iodeto de potássio SR exercerá efeito cata1ítico. ácido clorídrico, juntar algumas gotas de solução
de iodo 0,1 % (p/V) e de solução de álcool polivi·
m1ico 2% (p/V); produz-se cor verde intensa.
Barbitúrico sem substituinte no nitrogênio
A reação é alterada por agentes de oxidação
A uma solução metanólica da amostra juntar ou redução.
algumas gotas de solução contendo nitrato de 2) Tratar a amostra com ácido sulfúrico,
cobalto SR e cioreto de cálcio SR, misturar e acres- acrescentar metanol e levar a mistura à ignição;
centar, com agitação, algumas gotas de hidr6xido ela queima com chama de bordos verdes.
de sódio 2 M; forma-se precipitado azul-violeta.

1) À solução da amostra acidificada com ácido


1) Tratar solução da amostra com ácido sulfú- sulfúrico SR, juntar água de cloro SR; desprende·
rico M; forma-se precipitado branco, insolúvel se bromo, que confere cor parda ã solução; agi-
nos ácidos clorídrico e nítrico. tando-se esta com clorofórmio, o solvente adquire
2) Colocar a amostra na zona redutora de cor variando de vermellio a marrom·avermelhado e
chama; esta adquire cor verde-amarela, que se a camada aquosa permanece incolor.
apresenta azul quando vista através de vidro verde. 2) Tratar a solução da amostra com ácido
nítrico SR e nitrato de prata SR; forma-se preci-
pitado caseoso branco levemente amarelado,
insolúvel em ácido nítrico e pouco solúvel em
hidIÓxido de amônio 6 M.
1) Tratar solução neutra da amostra com
cIoreto férrico SR; forma-se precipitado amarelo
escuro, solúvelem éter etílico.
2) Acidular solução moderadamente concen- 1) Umedecer a amostra com ácido clorídrico
trada da amostra com ácido sulfúrico M; forma- e levá-Ia ã zona redutora da chama; aparece cor
se precipitado de ácido benzóico, facilmente vermellio-alaranjadatransitória.
solúvelem éter etílico. 2) Dissolver a amostra, juntar 2 gotas de
vermelho de metila SI, neutralizar com hidróxido esverdeado (para este ensaio usar quantidade
de amônio 6 M, acrescentar ácido clorídrico pequena de clorato, devendo-se tomar cuidado
3 M, gota a gota, até acidular a solução e verter extremo ao executá-lo, pois o gás que se forma
oxalato de amônio SR; forma-se precipitado decompõe-se de modo explosivo acima de 45 De
branco de oxalato de cálcio, insolúvel em ácido - utilizar capela).
acético 6 M, mas solúvel em ácido clorídrico
SR.

1) Tratar solução da amostra, acidificada com


ácido nítrico, com nitrato de prata SR; forma-
1) Tratar a amostra com ácido mineral; produz- se precipitado branco caseoso, insolúvel em ácido
se efervescência, com desprendimento de gás nítrico, mas solúvel em ligeiro excesso de hidr6-
incolor que.~ ao reagir com hidróxido de cálcio xido de amônio 6 M
SR, forma imediatamente precipitado branco.
2) Misturar a amostra seca com igual peso de
2) A uma solução fria da amostra solúvel dióxido de manganês, umedecer com ácido sul-
juntar fenolftaleína SI; aparece cor vermelha. fúrico SR e aquecer brandamente; desprende-se
cloro, identificado pelo odor e pela produção de
cor azul em papel de amido iodetado umedecido.

1) Tratar solução da amostra com ácido sulfú-


rico M; forma-se precipitado branco, insolúvel
em ácido clorídrico 3 M ou ácido nítrico 2 M, mas
1) Tratar a solução da amostra com ferrocianeto
solúvel em hidróxido de s6dio M aquecido, em
de potássio SR; forma-se precipitado marrom-
acetato de amônio SR e em excesso de ácido
avermelhado, insolúvel em ácidos diluídos, mas
sulfúrico M.
solúvel em hidr6xido de amônio.
2) Tratar solução da amostra, isenta de ácidos
2) Tratar soluçlo da amostra com ácido clorí-
minerais, com eromato de potássio SR; forma-se
drico e limalhas de ferro metálico; deposita-se
precipitado amarelo, insolúvel em ácido acético
película vermelha de cobre metálico.
6 M, mas solúvel em hidr6xido de s6dio M e
em ácido nítrico, a quente. 3) Tratar soluçlo da amostra com excesso de
hidr6xido de amônio 6 M; forma-se primeiro
Cíaneto precipitado azulado e, em seguida, solução forte-
mente azulada.
Tratar solução da amostra com sulfato ferroso
SR, hidróxido de s6dio SR e c1oreto férrico SR,
aquecer até ebulição e acidular com ácido clorí-
[ster
drico; produz-se coloração ou precipitado azul. Juntar à amostra solução metanólica de clori·
Se a quantidade de cianeto presente for pequena, drato de lúdroxilamina SR e solução de hidr6xido
forma-se solução coloidal de coloração azul- de potássio a 10% (PN) em álcool, aquecer até
esverdeada. ebulição, resfriar, acidular com ácido clorídrico
SR e juntar soluçlIo de cloreto férrico SI; produz-
Cítrato se cor vermelho-azulada ou vermelha.
A 15 ml de piridina adicionar alguns miligramas
da amostra dissolvida ou suspensa em 1 m1 de Ferro
água, agitar, juntar 5 m1 de anidrido acético à mis- Tratar a amostra com sulfeto de amônio SR;
tura, agitar novamente; aparece cor vermelha clara. forma-se precipitado preto, que se dissolve em
ácido clorídrico 3 M, com desprendimento de
gás sulfídrico, earactçrizado pelo papel acetato
de chumbo.
1) Tratar soluçlIo da amostra com nitrato de
prata SR em meio de ácido nítrico SR; não se
forma precipitado. Verter ácido sulfuroso ou
solução recente de nitrito de s6dio SR a esta 1) Tratar solução ácida da amostra com ferro-
mistura; forma-se precipitado branco, insolúvel cianeto de potássio SR; forma-se precipitado azul
em ácido nítrico SR, mas solúvel em hidr6xido escuro, que nllo dissolve por adição de ácido
de amônio 6 M. clorídrico SR, mas é decomposto por hidr6xido
2) Submeter a amostra à ignição; forma-se des6dio 2M
cIo reto, identificado por ensaios apropriados. 2) Tratar a amostra com tiocianato de amônio
3) Tratar a amostra seca com ácido sulfúrico; SR; produz-se cor vermelha intensa que não desa-
ocorre crepitaçlo desprendendo-se gás amarelo parece com adição de ácidos minerais diluídos,
mas pode ser extraída com éter etI1ico, passando SR, com carbonato de sódio SR; forma-se, por
a coloração vermelha para a camada et6rea. aquecimento, precipitado branco, solúvel em
cloreto de amônio SR.
2) Umedecer a amostra com ácido clorídrico e
aquecer na zona redutora da chama; esta adquire
cor vermelha intensa.
1) Tratar solução da amostra com ferricianeto
de potássio SR; forma-se precipitado azul escuro,
insolúvel em ácido clorídrico 3 M, mas decom-
posto por hidr6xido de s6dio M.
2) Tratar solução da amostra com hidróxido de 1) Tratar soluçio da amostra com hidr6xido de
sódio M; forma·se precipitado branco-esverdeado, sódio SR; forma-se precipitado branco, que se
que passa rapidamente a verde e, em seguida, dissolve com a adição de cloreto de amônio SR.
quando agitado, a marrom. 2) Tratar solução da amostra, na presença de
cIo reto de amônio SR, com carbonato de amônio
SR; nio se forma precipitado mas, ao se adicionar
fosfato de sódio SR, forma·se precipitado crista-
lino branco, insolúvel em hidróxido de amônio
1) Tratar solução neutra da amostra com
6M.
nitrato de prata SR; forma-se precipitado amarelo,
solúvel em ácido nítrico 2 M ou hidr6xido de
amônio 6M.
2) Tratar solução nítrica da amostra com
molibdato de amônio SR; forma·se precipitado 1) Tratar soluçilo da amostra com sulfeto de
amarelo, solúvel em hidróxido de amônio 6M; hidrogênio SR; forma-se precipitado preto, inso-
a reação é acelerada pelo calor. lúvel em sulfeto de amônio SR e em ácido nítrico
2 M fervente.
2) Aplicar solução da amostra, sem excesso
de ácido nítrico, em lâmina de cobre brilhante;
forma-se depósito que, ao ser polido, se toma
1) Aquecer soluçio da amostra, acidulada por brilhante e prateado.
ácido sulfúrico SR, corri sulfato cúprico SR;
forma·se precipitado vermelho.
2) Tratar solução da amostra com cloreto
mercúrico SR; forma·se precipitado branco, que se
1) Tratar solução da amostra com hidr6xido
toma cinzento na presença de excesso de hipo-
de sódio M; forma-se precipitado amarelo.
fosfito.
2) Tratar solução neutra da amostra com
iodeto de potássio SR; forma-se precipitado
escarlate, muito solúvel em excesso de reagente.

1) Tratar soluçio da amostra com água de


cloro SR, gota a gota; desprende·se iodo, que muda
a cor da solução de amarela para vermelha; agi-
tando·se esta solução com clorofórmio, este 1) Tratar a amostra com hidróxido de sódio
adquire cor violeta. M; o sal decompõe-se, dando cor preta.
2) Tratar soluçilo da amostra acidificada com 2) Tratar soluçio da amostra com ácido clorí-
ácido nítrico SR, com nitrato de prata SR; forma· drico SRj forma-se precipitado branco, que escu-
se precipitado amarelo caseoso, insolúvel em rece ao ser tratado com hidróxído de amônio 6 M.
ácido nítrico SR e hidróxido de amônio 6 M. 3) Tratar soluçio da amostra com iodeto de
potássio SR; forma-se precipitado amarelo que,
com o tempo, pode passar a verde.
Lactata
Tratar soluçio da amostra, acidulada por ácido
sulfúrico SR, com permanganato de potássio SR
e aquecer a mistura; desprende.se acetaldeído, I) Aquecer a amostra com ácido sulfúrico e
identificado pelo odor característico. cobre metálico; desprendem.se vapores vermelho-
pardos (realizar em capela).
2) Tratar soluçio da amostra com igual volume
de ácido sulfúrico, esfriar a mistura e juntar
1) Tratar a solução da amostra moderadamente 0,5 ml de solução de sulfato ferroso 0,5 M; na
concentrada e alcalinizada por hidróxido de sódio interface produz-se cor parda a roxa.
mas pode ser extraída com éter ett1ico, passando SR, com carbonato de sódio SR; forma-se, por
a coloraçlo vermelha para a camada et6rea. aquecimento, precipitado branco, solúvel em
cloreto de amônio SR.
2) Umedecer a amostra com ácido clorídrico e
aquecer na zona redutora da chama; esta adquire
cor vermelha intensa.
1) Tratar solução da amostra com ferricianeto
de potássio SR; forma-se precipitado azul escuro,
insolúvel em ácido clorídrico 3 M, mas decom-
posto por hidr6xido de s6dio M.
2) Tratar solução da amostra com hidr6xido de 1) Tratar solução da amostra cOm hidr6xido de
s6dio M; forma-se precipitado branco-esverdeado, s6dio SR; forma-se precipitado branco, que se
que passa rapidamente a verde e, em seguida, dissolve com a adição de cloreto de amônio SR.
quando agitado, a marrom. 2) Tratar solução da amostra, na presença de
cloreto de amônio SR, com carbonato de amônio
SR; não se forma precipitado mas, ao se adicionar
fosfato de sódio SR, forma·se precipitado crista·
lino branco, insolúvel em hidróxido de amônio
I) Tratar soluçio neutra da amostra com 6M.
nitrato de prata SR; forma-se precipitado amarelo,
solúvel em ácido nítrico 2 M ou hidr6xido de
amônio 6M.
2) Tratar solução nítrica da amostra com
molibdato de amônio SR; forma·se precipitado 1) Tratar solução da amostra com sulfeto de
amarelo, solúvel em hidr6xido de amônio 6M; hidrogênio SR; forma-se precipitado preto, inso·
a reação é acelerada pelo calor. lúvel em sulfeto de amônio SR e em ácido nítrico
2 M fervente.
2) Aplicar solução da amostra, sem excesso
de ácido nítrico, em lâmina de cobre brilhante;
forma-se dep6sito que, ao ser polido, se toma
I) Aquecer solução da amostra, acidulada por brilhante e prateado.
ácido sulfúrico SR, com sulfato cúprico SR;
forma-se precipitado vermelho.
2) Tratar solução da amostra com cloreto
mercúrico SR; forma·se precipitado branco, que se
1) Tratar solução da amostra com hidr6xido
toma cinzento na presença de excesso de hipo-
de s6dio M; forma-se precipitado amarelo.
fosfito.
2) Tratar solução neutra da amostra com
iodeto de potássio SR; forma-se precipitado
escarlate, muito solúvel em excesso de reagente.

1) Tratar solução da amostra com água de


cloro SR, gota a gota; desprende·se iodo, que muda
a cor da solução de amarela para vermelha; agi-
tando·se esta solução com clorof6rmio, este I) Tratar a amostra com hidr6xido de s6dio
adquire cor violeta. M; o sal decompõe-se, dando cor preta.
2) Tratar soluçlo da amostra acidificada com 2) Tratar soluçlo da amostra com ácido clorí-
ácido nítrico SR, com nitrato de prata SR; forma- drico SRj forma-se precipitado branco, que escu-
se precipitado amarelo caseoso, insolúvel em rece ao ser tratado com hidróxido de amônio 6 M.
ácido nítrico SR e hidr6xido de amônio 6 M. 3) Tratar solução da amostra com iodeto de
potássio SR; forma-se precipitado amarelo que,
com o tempo, pode passar a verde.
Lacrata
Tratar solução da amostra, acidulada por ácido
sulfúrico SR, com perrnanganato de potássio SR
e aquecer a mistura; desprende.se acetaldeído, 1) Aquecer a amostra com ácido sulfúrico e
identificado pelo odor característico. cobre metálico; desprendem.se vapores vermelho-
pardos (realizar em capela).
2) Tratar soluçlro da amostra com igual volume
de ácido sulfúrico, esfriar a mistura e juntar
1) Tratar a solução da amostra moderadamente 0,5 ml de solução de sulfato ferroso 0,5 M; na
concentrada e alcalinizada por hidr6xido de sódio interface produz-se cor parda a roxa.
insolúvel em ácido nítrico SR, mas facilmente
solúvel em hidr6xido de amônio 6 M
I) Tratar a amostra com ácidos minerais 2) Tratar a solução da amostra com hidr6xido
diluídos ou com ácido acético 5 M; desprendem-se de amônio 6 M e pequena quantidade de formal-
vapores pardacentos (realizar em capela). deído SR; por aquecimento, deposita-se espelho
2) Tratar papel de amido iodetado com solução de prata metálica na superfície do recipiente:
da amostra; o indicador se cora de azul.
3) Adicionar a amostra à solução acidificada Salicilato
de permanganato de potássio SR; desaparece a cor.
1) Tratar a solUçlo diluída da amostra com
cio reto férrico SR; produz-se cor violeta.
2) Tratar soluçlo moderadamente concentrada
da amostra com ácido mineral; forma-se precipi-
1) Tratar solução neutra ou alcalina da amostra tado cristalino branco de ácido salicílico, que
com cloreto de cálcio SR; forma-se precipitado funde entre 156 e 160 oCo
branco, insolúvel em ácido acético 6 M, mas
solúvel em ácido clorídrico.
2) Tratar solução acidificada quente da amostra
com permanganato de potássio SR; desaparece I) Colocar solução da amostra, acidulada, com
a cor. ácido clorídrico SR, na zona redutora da chama;
esta adquire cor amarela intensa.
2) Tratar solução da amostra com ácido clorí·
drico ou nítrico e, em seguida, com acetato
1) Tratar solução da amostra, acidulada por de uranila e zinco SR; forma-se preçipitado crista-
ácido sulfúrico SR, com peróxido de hidrogênio lino amarelo-ouro, após agitação por alguns
3% (p/V) SR; a cor desaparece a frio. minutos.
2) Tratar solução da amostra, acidulada por
ácido sulfúrico SR, com ácido oxálico SR em
solução aquecida; a cor desaparece.
1) Tratar solução neutra da amostra com
cloreto férrico SR; forma-se precipitado marrom
Peróxido claro.
Tratar solução da amostra, ligeiramente acidu- 2) Tratar solução neutra da amostra com
lada por ácido sulfúrico SR, com dicromato de nitrato de prata SR; forma-se precipitado branco,
potássio SR; aparece cor azul intensa. Agitando a facilmente solúvel em hidr6xido de amônio 6 M.
mistura com igual volume de éter etílico e dei-
xando os líquidos se separarem, a cor azul passa
para a camada etérea.
1) Tratar solução da amostra com cloreto de
bário SR; forma·se precipitado branco, insolúvel
em ácido clorídrico SR e em ácido nítrico SR.
2) Tratar soluçlo da amostra com acetato de
I) Tratar soluçlo alcalina da amostra com
chumbo SR; forma-se precipitado branco, solúvel.
tetrafenilborato sódico SR; forma-se precipitado
em acetato de amônia SR, mas insolúvel em
branco.
ácido clorídrico ou nítrico SR.
2) Tratar soluçlo da amostra com ácido acético
3) Tratar soluçlo da amostra com ácido clorí-
SR e I ml de cobaltinitrito de sódio SR; forma-se
drico SR; não se forma nenhum precipitado
imediatamente precipitado amarelo ou amarelo
(distinçiio do tio ssulfato ).
alaranjado, na ausência de íons amônio.
3) C~!ocar a solução da amostra, acidulada Sulfito
com ácido clorídrico SR, na zona redutora da
chama; esta adquire cor violeta; a presença de 1) Tratar a amostra com ácido clorídrico 3M;
pequena quantidade de sódio mascara a cor. desprende·se dióxido de enxofre, reconhecido por
4) Tratar solução da amostra com ácido per- seu odor pungente característico e por escurecer
cl6rico SR; forma-se precipitado branco cristalino. papel de fl1tro umedecido com nitrato mercuroso
SR.
2) Acidificar solução da amostra com ácido
clorídrico SR, aquecer com algumas gotas de
I) Tratar solução da amostra com ácido clorí- permanganato de potássio SR e juntar gotas de
drico; forma·se precipitado caseoso branco, cIo reto de bário SR; forma-se precipitado branco.
logo a amarelo, e desprende.se dióxido de enxofre,
reconhecido pelo odor.
1) Dissolver alguns miligramas da amostra em 2) Tratar solução acética da amostra com
água, acidificada com ácido acético SR, adicionar cloreto férrico SR; produz-se cor violeta escura
uma gota de solução a I % de sulfato ferroso e uma que desaparece rapidamente.
gota de peróxido de hidrogênio SR; produz-se cor
amarela fugaz. Juntar hidróxido de sódio 2 M Xantina
gota a gota; produz-se cor azul intensa.
Tratar a amostra com 2 gotas de solução
2) Acidificar solução da amostra com ácido concentrada de peróxido de hidrogênio. concen-
sulfúrico M, juntar algumas gotas de resorcinol trado e 5 gotas de ácido clorídrico 2 M, e aquecer
SR e adicionar, cuidadosamente, ácido sulfúrico, até secura em banho-maria; obtém·se resíduo ver·
de modo a se formarem duas camadas; aque- melho-amarelado que, tratado com hidr6xido de
cendo em banho-maria, por alguns minutos, na amônio 2 M, muda pal'llvermelho-violeta.
interface aparece anel vermelho.

1) Tratar soluça:oda amostra com ferrocianeto


Tratar solução da amostra com cloreto férrico de potássio SR; forma-se precipitado branco,
SR; produz·se cor vermelha, que nlo desaparece insolúvel em ácido clorídrico 3 M
pela adiçlo de ácidos minerais moderadamente
2) Tratar soluçlo neutra ou alcalina da amostra
concentrados e pode ser extraída com éter, pas-
com sulfeto de amônio SR; forma·se precipitado
sando a coloraçlo vermelhapara a camada etérea.
branco.
3) Tratar soluçlo da amostra com solução de
hidróxido de sódio 2 M, gota a gota; forma-se
1) Tratar solução da amostra com ácido clorí· precipitado branco, t1ocoso, solúvel em excesso de
drico; forma-se precipitado branco, que passa hidróxido de sódio SR.
V.3.l.2. IDENTIFICAÇÃO DE ESTERÓIDES POR CROMATOGRAFIA EM
CAMADA DELGADA

PROCEDIMENTO
Preparar cromatoplaca utilizando Kieselguhr G
I Mistura de I volume de formamida e 9 volu·
como suporte. Introduzir a cromatoplaca na cuba
mes de acetona
contendo o solvente de impregnação e deixar
desenvolver até que o solvente atinja o topo da 11 Mistura de I volume de 1,2.propanodiol e
cromatoplaca. Remover a cromatoplaca da cuba e 9 volumes de acetona
deixar evaporar o solvente. Preparar solução da III Mistura de 1 volume de parafma líquida e
amostra a 0,25% (p/V) e solução do padrão a 9 volumes de éter de petróleo de faixa de
0,25% (P/V),- utilizando como solvente mistura de ebuliçfo 40.60 oCo
9 volumes de clorofórmio e I volume de metanol.
A não ser que a monografia estabeleça diferen·
temente, aplicar sobre a cromatoplaca 2,.d da
solução de amostra, 2,.d da solução padrão e
2,.d mistura 1: I das soluções da amostra e do
padrão. Desenvolver o cromatograma com o eluente
especificado na monografia, deixando-o subir no
mesmo sentido que o solvente de impregnação. A Clorofórmio
Remover a cromatoplaca da cuba, deixar evaporar B Mistura de 3 volumes de tolueno e 1 volume de
o eluente, aquecer a cromatoplaca a 120°C por clorofórmio
15 minutos e nebulizar com solução de ácido sul· C Tolueno
fúrico a 10% (VIV) em etanol a 96%. Aquecer a
D Mistura de 4 volumes de cicloexano e 1 volume
1200C por mais 10 minutos, deixar esfriar e exami·
de tolueno
nar à luz normal e à luz ultravioleta (366 nm). A
mancha principal do cromatograma obtida com a E Mistura de volumes iguais de cicloexano e éter
soluçfo da amostra corresponderá à mancha prin· de petróleo de faixa de ebuliçio 40-60 oCo
cipal obtida com a soluçã'o do padrfo. A mancha F Mistura de 2 volumes de ácido acético glacial e
principal resultante da aplicaçllo da mistura das 3 volumes de água
soluções de amostra e de padrllo aparecerá como G Mistura de 8 volumes de hexano e 2 volumes de
única e compacta. dioxana.
V.3.l.3. PESQUISAS DE ESTERÓIDES ESTRANHOS POR CROMATOGRAFIA
EM CAMADA DELGADA

PROCEDIMENTO I obtida com a solução 1 corresponde, na distância


percorrida, coloração e intensidade, à mancha
Preparar cromatoplacas segundo método geral
principal do cromatograma obtido com a soluçt1o 2.
para cromatografla em camada delgada, utilizando
Qualquer mancha secundária obtida com a 'soluçt1o
sílica-gel G como suporte. Preparar 3 soluções
1 nlo deve ser mais intensa do que a mancha
utilizando como solvente mistura de 9 volumes de
correspondente no cromatograma obtida com a
clorofórmio e 1 volume de metanol nas seguintes
soluç8o 3.
concentrações: 1,5% (p/V) da substância em exame
- soluç'io 1; 1,5% (p/V) do padrio oficial corres-
pondente - solução 2 e 0,03% (p/V) de cada um
PROCEDIMENTO II
dos seguintes padrões oficiais: prednisolona e
acetato de cortisona - solução 3. Aplicar sobre a Proceder à cromatografia utilizando s11ica-ge1
cromatoplaca 1 ~ de cada uma destas soluções, G como suporte e, como eluente, mistura de
separadamente, e desenvolver o cromatograma 95 volumes de 1,2-dicloroetano, 5 volumes de
utilizando como eluente mistura de 77 volumes de metanol e 0,2 volumes de água.
diclorometano, 15 volumes de éter, 8 volumes de Aplicar sobre a cromatoplaca, separadamente,
metanol e 1,2 volumes de água. Secar o cromato- llJ1 de cada uma das 3 soluções em mistura de
grama ao ar, aquecer a 105°C por 10 minutos e 9 volumes de clorofórmio e 1 volume de metanol,
nebulizar com soluçio de azul de tetrazólio como no Procedimento I, com exceção da solução
alcalina SR. A mancha principal do cromatograma 3, em que se adiciona acetato de desoxicortona.
V.3.1.4. PESQUISA DE SUBSTÂNCIAS RELACIONADAS A SULFONAMIDAS POR
CROMATOGRAFIA EM CAMADA DELGADA

PROCEDIMENTO I que a mancha obtida no cromatograma. com


Proceder à cromatografia em camada delgada solução 2.
utilizando sílica.gel H como suporte. Preparar
solução da substância em exame a 1,0% (P/V) PROCEDIMENTO 11
utilizando como solvente mistura de 9 volumes Proceder à cromatografia em camada delgada
de etanol a 96% e 1 volume de hidr6xido de utilizando sílica-gel H como suporte e mistura de
amônio 13,5 M - soluçtfo 1. Preparar solução de 20 volumes de clorofórmio, 2 volumes de metanol
sulfanilamida a 0,005% (P/V), usando o mesmo e 1 volume de dimetilformamida como fase
solvente - so/uçlIo 2. Aplicar separadamente sobre móvel. Aplicar sobre a cromatoplaca, separada-
a cromatoplaca 10 ll1 de soluções 1 e 2. Desen- mente, 10 ll1 de cada uma das seguintes soluções:
volver o cromatograma usando mistura de 15 0,25% (P/V) da substância em exame em mistura
volumes de l·butanol e 3 volumes de hidróxido de 9 volumes de etanol e 1 volume de hidr6xido
de amônio M como eluente. Remover a eroma· de amônio 13,5 M - soluçlIo 1; 0,00125% (P/V)
toplaca da cuba, aquecer aiOS °c por 10 minu- de sulfanilamida no mesmo solvente da solução 1.
tos e nebulizar com solução a 0,1 % (P/V) de Desenvolver o cromatograma, secar ao ar e revelar
4-dimetilaminobenzaldeído em etanol a 96%, conforme prescrito no procedimento I: qualquer
contendo 1% de ácido clorídrico (V/V): qualquer mancha obtida com a so/uç60 1, exceto a mancha
mancha no cromatograma obtida com a solução 1, principal, nlo deve ser mais intensa que a mancha
exceto a mancha principal, não é mais intensa obtida no cromatograma da soluçlIo 2.
V.3.l.S. IDENTIFICAÇÃO DE FENOTIAZINAS POR CROMA TOGRAFIA
EM CAMADA DELGADA

Proceder à cromatograf18em camada delgada, grama usando como eluente mistura de 2 volumes
conforme descrito em métodos gerais. Usar de dietilamina e 100 volumes de éter de petr6leo
Kiese1guhr G como suporte. Impregnar a croma· de faixa de ebulição 40·60 °c, saturada com
toplaca seca, colocando·a em cuba contendo 2·fenoxietanol. Remover a cromatoplaca da cuba,
mistura de 10 volumes de 2·fenoxietanol, 5 deixar ao ar e examinar sob luz ultravioleta com
volumesde macrogol300 e 85 volumes de acetona. intensidade máxima em 366 nm: observa·se
Deixar o eluente subir pelo menos 17 em. Remo- fluorescéncia, produzida em poucos minutos.
ver a cromatoplaca da cuba e utilizar imedia- Em seguida, nebulizar a cromatoplaca com soluçio
tamente. de ácido sulfúrico a 10% (VIV) em etanol e obser-
Aplicar sobre a cromatoplaca, separadamente, var a coloração produzida: a mancha principal
2 pl de cada uma das soluções seguintes: 0,2% no cromatograma, obtida com a soluçiIo 1, cor·
(plV) da sustância em exame em clorof6rmio responde, na distância percorrida, f1uorescência
- soluplo 1 e 0,2% (P/v) do padra:ooficial corres· e coloração, àquela obtida no cromatograma da
pondente - so/uplo 2, operando em atmosfera de so/uplo 2 e tem a mesma estabilidade pelo período
nitroBênio e luz reduzida. Desenvolvero cromato· de, pelo menos, 20 minutos depois da nebulizaçlo.
V.3.l.6. PESQUISA DE IMPUREZAS RELACIONADAS A FENOTlAZINAS POR
CROMATOGRAFlA EM CAMADA DELGADA

PROCEDIMENTO com m4xUno em 254 nm. Desprezar qualquer


mancha sobre a linha·base. Qualquer mancha obtida
Preparar cromatoplacas utilizando sílica-gel
com a so/uç6o 1, exceto a mancha principal nlo é
GF 254 como suporte, operando em atmosfera de . . '
nws Intensa que a mancha obtida com a so/uç4o 2,
nitrogênio e ao abrigo da luz. Preparar soluçlo
exceto se a monograf18 estabelecer diferentemente.
contendo 2,0% (P/V) da substância em exame em
mistura de 95 volumes de metanol e 5 volumes de
dietilamina - so1uç4o 1. Preparar solução a 0,01%
(P/V) da substância em exame, utilizando o mesmo
A Mistura de 80 volumes de cicloexano, 10 volu-
solvente - so1uçiio 2. Aplicar sobre a cromatoplaca,
mes de acetona e 10 volumes de dietilamina
separadamente, 10,u de cada soluçlo recém-
preparada. Usar fase móvel especificada na mono- B Mistura de 85 volumes de hexano, 10 volumes
grafia. Deixar o solvente subir 12 em acima do de acetona e 5 volumes de dietilamina
ponto de aplicaçlo. Remover a cromatoplaca da C Mistura de 15 volumes de l-butanol e 3 volu·
cuba, secar ao ar e examinar sob luz ultravioleta mes de hidróxido de amônio M
Ensaios·limite consistem em ensaios quantita- Os ensaios silo realizados em tubos de vidro
tivos ou semi-quantitativos destinados à identifi- transparente, de fundo chato, geralmente tubos
caçã'o de impurezas presentes em fármacos. Visto de Nessler, com capacidade aproximadamente de
que estas impurezas se encontram, freqücntemente, 70 mI e marca externa correspondente a volume
em quantidades pequenas, sua detecção, via de de 45 a 50 mI, e diâmetro interno de 23 mm.
regra feita através de reação visível, bem como sua Os tubos empregados devem ser iguais tanto em
determinação quantitativa exigem certos cuidados, relação ao diâmetro interno quanto aos outros
sobretudo no-que diz respeito a fatores que podem aspectos, uma vez que a comparação entre cor ou
influir nos resultados, a saber: especificidade do turbidez é direta. Há duas maneiras de interpre-
ensaio, sensibilidade do mesmo e controle dos taçã'o: no primeiro caso, os tubos devem ser
erros passíveis de serem cometidos pelo operador. observados de cima para baixo, contra fundo
Certos ensaios visam a determinar, com precisão, branco, se possível oom auxílio de luz colocada
a quantidade de impurezas porventura presentes diretamente por baixo do fundo dos tubos; no
no fármaco. São os seguintes: (1) limites de segundo caso, a comparação deve ser feita na
substância solúvel; (2) limites de substâncias horizontal, contra fundo escuro, colocando, caso
insolúveis; (3) limites de umidade, substância possível, fonte de luz diretamente nas laterais
volátil e solventes residuais; (4) limites de substân- dos tubos.
cia não volátil; (5) limites do resíduo pela incine- Quanto ao padrão, pode-se optar por padrão
ração; (6) limites da perda por dessecação; fixo ou padrão variável. No primeiro caso, a
(7) limites de cinza. quantidade da amostra a ser empregada visando à
Ensaios-limite de cloreto, sulfato, ferro, metais comparação com o padrlo de volume fIXO é
pesados e arsênio destinam-se a comprovar se o estabelecida em tabelas (Tabelas I, 11 e 11I); no
conteúdo de tais impurezas não excede o limite segundo caso, o volume do padrão varia de acordo
- em microgramas por grama da substância em com o limite de cada impureza em determinada
exame - especificado na monografia. amostra, conforme o especificado na monografia.
Preparo da amostra em tabela (Tabela I), ao mesmo tratamento
efetuado com a amostra. Utilizar as mesmas
Em tubos de Nessler colocar a quantidade de
quantidades de reagentes empregadas no Preparo
amostra especificada na monografia, adicionando
da amostra.
30 a 40 mI de água. Caso a substância já esteja
em solução, completar o volume para 30 a 40 m1
com água. Neutralizar, se necessário, com ácido
nítrico SR. Se após a acidificação a solução não
estiver perfeitamente límpida, filtrar através de
papel de filtro isento de cloreto. Caso o limite Técnica
de cloreto para determinada solução da substância Desenvolver em paralelo padrão e amostra:
corresponda a volume igual ou inferior a 0,2 mI
ao tubo padrão e ao tubo amostra adicionar
de ácido clorídrico padrão, não há necessidade de 1 ml de ácido nítrico SR e 1 m1 de nitrato de
diluir a amostra. prata SR. Completar O volume para 50 ml com
água. Homogeneizar. Deixar em repouso ao abrigo
Preparo do padr60
da luz durante 5 minutos. A turbidez desenvol-
Submeter o volume de ácido clorídrico padrão vida pela amostra não deve ser superior à desen-
indicado na monografia (HCI 0,01 M), ou indicado volvida pelo padrão.

Equivalentes em parte de CI- por 1 milhio de partes da substãncia (p/pl


Padrão: 1 ml de ácido clor{drico 0,01 M (=0,0003546 9 de CI-)
Volume final: 50ml
Tubo Nesslerde 50 ml e diâmetro externo de 25 mm

gde gde CI- p/Milhlo


0- plMilhlo
Substância Substância

0,10 3.546 (=0,355%) 3,8 93


0,15 2.364 (=0,236%) 4,0 88
0.20 1.773 (=0,180%) 4,2 84
0,25 1.418 (=0,142%) 4,4 80
0,30 1.182 (=0,120%) 4,6 77
0,35 1.013 (=0,100%1 4,8 74
0,40 886 5,0 71
0,45 788 5,2 68
0,50 709 5,4 65
0,55 645 5,6 63
0,60 591 5,8 61
0,65 545 6.0 59
0,70 506 6.2 57
0,75 473 6,4 55
0,80 443 6,6 53
0,85 417 6,8 52
0.90 394 7,0 50
0,95 373 7,2 49
1,00 354 7,4 48
1,2 295 7,6 46
1,4 253 7,8 45
1,6 221 8,0 44
1,8 197 8,2 43
2,0 177 8,4 42
2,2 161 8,6 41
2,4 148 8,8 40
2,6 136 9,0 39
2,8 126 9,2 38
3,0 118 9,4 37
3,2 111 9,6 37
3,4 104 9,8 36
3,6 98 10,0 35

Sendo o padrio fixo (= 0,0003546 9 de CI-), se determinada substância contiver 354 partes de CI- por milhão, deverá
ser tomado 1 9 para obter-•• a mesma opalescencia do padri'o; se ela contiver 71 partes de CI- por milhão, deverão
ser tomados 59 e assim por diante.
Preptlro da amostra indicado na monografia (HZS04 0,005 M>, ou
Colocar quantidade especificada da substância indicado na Tabela 2, ao mesmo tratamento
em análise em tubo de Nessler, adicionando 30 efetuado com a amostra. Utilizar as mesmas
a 40 ml de água. Se a substância já se encontrar quantidades de reagentes empregados no Preparo
em soluçfo, acrescentar água, perfazendo volume da amostra.
de 30 a 40 mI. Caso necessário, neutralizar com
ácido clorídrico SR. Pode-se, eventualmente, Tlcnica
utilizar ácido acético, tanto para a neutralizaçlo Desenvolver em paralelo padrão e amostra:
quanto para a acidificaçl'o. Se após a acidificaçl'o ao tubo padrl'o e ao tubo amostra adicionar 1 ml
a soluçfo Dlo estiver perfeitamente límpida, de ácido clorídrico 3 M e 3 ml de cloreto de
fJltrar através de papel de fJltro isento de sulfato. bário SR. Completar o volume para 50 ml com
Caso o limite de sulfato para determinada soluçfo água destilada. Homogeneizar. Deixar em repouso
da substância corresponda a volume igual ou por cerca de 10 minútos. A turbidez desenvolvida
inferior a 0,2 ml de ácido sulfúrico padrl'o, Dlo pela amostra Dlo deve ser superior à desenvolvida
há necessidade de diluir a amostra. pelo padrl'o.
Preptlro do ptldrlo

Submeter o volume de ácido sulfúrico padrão

Tabela 2 - Cálculo de liaúteI pua dato


Equivalentes em parte de SO. por milhlo di partes da .ubstincia (p/p)
Padrlo: 2.5 ml di ácido .ulfúrico 0.005 M (= 0.0012008 9 de S04)
Volumefinll': 50ml
Tubo Nllller de 50 ml e diimetro externo de 25 mm

gdtl gde
504 plMilhlo 504 plMilh60
Sub,tlnciB Sub,tlnciB

0.50 2.401 \=0,240%) 4,6 261


0.55 2.183 (=0,220%) 4,8 250
0,60 2.001 (=0.200%) 5.0 2~0
0,65 1.847 (=0,185%) 5,2 231
0.70 1.715 (=0,171%) 5,4 222
0,75 1.601 (=0.160%1 5,6 214
0.80 1.501 (=0,150%1 5,8 207
0.85 1.412 (=0,141%) 6,0 200
0.90 1.334 (=0.133%) 6,2 194
9.95 1.264 (=0,126%) 6,4 187
1,00 1.200 \=0.120%) 6,6 182
1.2 1.001 (=0,100%1 6,8 177
1,4 858 7,,0 171
1,6 750 7,2 166
1,8 667 7.4 162
2,0 600 7.6 158
2,2 546 7,8 154
2,4 500 8,0 151
2.6 462 8,2 146
2,8 429 8,4 143
3,0 400 8.6 139
-,-
"?
3.4
375
353
8,8
9,0
136
133
3,6 333 9,2 130
3,8 316 9,4 127
4.0 300 9,6 125
4,2 286 9.8 122
4,4 273 10.0 120
I I I
sendo o padrlo fixo (=0,0012008 9 de S04'I, • determinada substincia contiver 500 partes de S04 por milhio, deve·
rio ser tomado. 2,4 9 para obter·. a mesma opalescência do padrlo; • ela contiver 151 partes de 804' por milhio ,
deveriloser tomedos 8 9 e •• im por diante.
o ensaio-linúte para metais pesados consiste vale a 10 pg de Pb. Uma solução de 100 #t8 de
em verificar se o conteúdo de impurezas metálicas padrão de chumbo por grama de substância em
que reagem colorimetricamente com o íon sulfeto exame corresponde a 1 ppm de chumbo.
nlo ultrapassa o limite especificado nas mono- Preparo do padrão - Para tubo de Nessler de
graflas em termos de núcrogramas de chumbo por SO ml transferir 2,0 mI de solução-padrão de
grama da substância em análise. Analogamente, a chumbo, equivalente a 20 #lI de chumbo. Comple-
reação com tioacetanúda pode ser empregada para tar com água para volume flnal de 25 mI. Em
a determinação do limite de metais pesados, em seguida, ajustar o pH entre 3,0 e 4,0 com ácido
termos de chumbo. ! acético M ou hidróxido de amônia 6 M. Diluir
Em se tratando de metais pesados que normal- com água, perfazendo volume fmal de 40 mI.
mente fornecem reação ácida, não há necessidade Homogeneizar .
de proceder à acidificaç4o, como especiflcado na Preparo do tubo controle - Paralelamente,
preparação da amostra, tampouco de neutralizar colocar em outro tubo de Nessler 2S mI da solução
a solução. da amostra preparada conforme descrito para o
Preparo da amostra, acrescentando 2,0 mI de
Métodos de reação com íon sulfeto soluçã'o padrão de chumbo, ajustando o pH entre
3,0 e 4,0 com ácido acético M ou hidr6xido de
Slo basicamente três os métodos de preparo
amônia 6 M. Diluir com água para volume de
da amostra para reaçã'o com íon sulfeto empregados
40 mI, misturando a solução resultante.
como ensaio-linúte para metais pesados. O Método
Técnica - Acrescentar, a cada uma das prepa-
I é utilizado para substâncias que fornecem solu-
rações, 10 mI de sulfeto de hidrogênio SR recém·
ções límpidas nas condições especificadas. n o
preparado. Misturar. Deixar em repouso por
mais recomendado, a menos que outros sejam
5 minutos. Observar os tubos de cima para baixo,
especificados pela monografia. O Método 11 se
contra fundo branco. A cor obtida com a amostra.
aplica a substâncias que nã'o apresentam soluções
nlo deve ser mais escura do que a obtida com o
límpidas quando submetidas às condições indi-
padrão; a cor do tubo-controle (amostra + padrão)
cadas para o Método 1, para aquelas que interferem
da solução deve ser mais intensa que a do padrão
na precipitaçã'o dos metais com sulfeto, bem como
ou igual à dele. Se, no entanto, for mais clara,
para 61eos fixos e voláteis. Caso não se apliquem
aplicar o Método II ao invés do Método 1.
ambos os métodos, recorre-se ao Método lII, que
consiste basicamente em processo de digestão
úmida.
Preparo da amostra- Colocar em cadinho, de
Solução estoque de nitrato de chumbo
preferência de sílica, que pode ser coberto com
A uma soluçã'o de 1S9,8 mg de nitrato de tampa adequada, quantidade em gramas especifi-
chumbo em 100 mI de água, adicionar 1 mI de cada na monografia, ou calculada mediante a
ácido nítrico. Completar o volume com água fórmula 2,0/1000 L, em que L corresponde ao
para exatamente 1000 mI. Homogeneizar. A limite de metais pesados em porcentagem. Inci·
solução obtida deve ser conservada em recipientes nerar, cuidadosamente, à baixa temperatura, a
de vidro, isentos de sais de chumbo solúveis. amostra previamente umedecida com quantidade
suflciente de ácido sulfúrico. Em seguida, adicionar
ao conteúdo do cadinho 2 mI de ácido nítrico
e 5 gotas de ácido sulfúrico. Aquecer com cuidado,
Preparo da amostra - Colocar, em tubo de até que não mais se desprendam vapores brancos.
Nessler de SO ml, 2S mI da solução da amostra, Colocar, então, o cadinho em mufla, à tempe-
preparada de acordo com a monografia. Se houver ratura de 500 a 600 °c, por tempo necessário
indicação do volume de ácido, calcular a quanti- à combustão completa e em seguida esfriar.
dade da substância em gramas, mediante a f6nnula Adicionar 4 mI de ácido clorídrico 6 M, evapo-
2,0/1000 L, em que Lé o linúte, em porcentagem, rando em banho·maria, lentamente, até secura.
dos metais pesados. Dissolver essa massa em 25 ml Umedecer o resíduo com 1 gota de ácido clorí·
de água. Ajustar o pH entre 3,0 e 4,0 com ácido drico 6 M, adicionar 10 mI de água quente e digerir
acético M ou hidr6xido de amônia 6 M. Diluir com por 2 minutos. Alcalinizar com hidróxido de
água, perfazendo volume de 40 mI e homogeneizar amônio 6 M, colocado gota a gota. Diluir com água
a soluçã'o obtida. para 25 mI, ajustando o pH entre 3,0 e 4,0 com
Soluçio padrão de chumbo - Diluir 10,0 ml ácido acético M. Filtrar, caso seja necesSario,
da solução estoque de nitrato de chumbo para lavar o cadinho e o mtro com 10 mI de água.
100,0 mI com água. Cada mI desta solução equi. Colocar o ftltrado e a água de lavagem em tubo
de Nessler, diluindo com água até perfazer volume nar, com cuidado, 10 rnl de água. Caso tenha
de 40 ml, misturando em seguida. sido necessário utilizar per6xido de hidrogênio
Preparo do padrão - O preparo do padrão 30% (V/V) na amostra, acrescentar igual volume,
segue a técnica descrita para o Método 1 aquecendo, lentamente, com produção de vapores
Técnica - Adicionar concomitantemente ao brancos densos. Em seguida, resfriar novamente,
tubo padrão e ao tubo amostra 10 ml de sulfeto adicionar 5 rnl de água, misturando a solução.
de hidrogênio SR e homogeneizar. Deixar em Ferver a mistura, produzindo novamente os
repouso por 5 minutos. Observar os tubos de cima vapores e reduzindo o volume para 2 a 3 ml.
para baixo, contra fundo branco; a cor obtida Esfriar, diluir novamente com pequeno volume
com a amostra nlo deve ser mais escura do que a de água e acrescentar 2,0 rnl de solução padrão
obtida com o padrão. de chumbo, misturando em seguida. Transferir a
mistura e as águas de lavagem, do balão para tubo
de Nessler de 50 rnl, até volume total de 25 ml.
Homogeneizar.
Preparo da amostra - A técnica de preparação Técnica - Desenvolver em paralelo padrão e
da amostra varia pouco com o estado físico das amostra: ajustar o pH da solução da amostra e
substâncias. Para substâncias sólidas, colocar, em da solução padrão entre 3,0 e 4,0 com hidr6xido
ballio de Kjeldahl de 100 ml, previamente limpo e de amônio 2 M. Diluir com água, perfazendo
seco, quantidade da substância indicada na mono- volume total de 40 rnl. Homogeneizar. Adicionar
grafia. Se houver formação de muita espuma, a cada tubo 10 rnl de sulfeto de hidrogênio SR
utilizar balão de maior capacidade. Segurando o recém-preparado. Homogeneizar. Deixar em re-
bàlão em ângulo de 45°, umedecer a substância pouso por 5 minutos. A cor da amostra não deve
com quantidade suficiente de mistura de 8 ml de ser mais escura do que a do padrão.
ácido sulfúrico e 10 ml de ácido nítrico. No
caso de substâncias líquidas, transferir para balão
de Kjeldahl, como descrito para substâncias
sólidas, o volume especificado na monografia e Solução padrão de chumbo (20 ppm Pb)-
adicionar, cuidadosamente, alguns poucos ml da Diluir 0,8 g de nitrato de chumbo e 2 ml de ácido
mistura de 8 ml de ácido sulfúrico e 10 m1 de nítrico em água para volume de 250 ml. Trans·
ácido nítrico. Aquecer cuidadosamente para ferir 1,0 ml desta solução para balã'o volumétrico
iniciar a reaçlo. Quando a reação abrandar, adicio· de 100 ml, completando o volume com água.
nar, em porções, a mistura ácida, aquecendo a Solução padrão de chumbo (10 ppm Pb) -
cada adição. Repetir a operação até que se tenha Diluir 50,0 ml de solução padrão de chumbo
acrescentado volume total de 18 ml. Aumentar a (20 ppm Pb) com água, perfazendo 100,0 ml.
temperatura de aquecimento, alcançando, lenta- Solução padrão de chumbo (2 ppm Pb) -
mente, a fervura, deixando o tempo necessário Diluir 10,0 ml da solução padrão de chumbo
para que a solução escureça. Em seguida, esfriar e (20 ppm Pb) com água, perfazendo 100,0 ml.
acrescentar 2 m1 de ácido nítrico. Aquecer nova- Solução padrão de chumbo (1 ppm Pb) -
mente até que a solução não mais escureça. Aque- Diluir 5,0 ml de solução padrão de chumbo
cer vigorosamente a fim de que se produzam (20 ppm Pb) com água, perfazendo 100,0 ml.
vapores brancos densos e adicionar 5 rnl de água. Preparo do reagente de tioacetamida - Dissolver
Esfriar a mistura. Submeter à fervura, quando 1 g de tioacetamida em água e completar o volume
novamente se desprendem vapores brancos densos, a 100 ml.
até que o volume se reduza ao mínimo. Esfriar e
adicionar, cuidadosamente, 5 ml de água, verifi-
cando a cor da solução. Caso se observe cor
amarela, proceder à adição de 1 m1 de per6xido
de hidrogênio a 30% (VIV). Ferver até apareci- Preparo da amostra - Adicionar a 12 ml de
mento de vapores brancos densos, reduzindo o soluçlo aquosa da amostra, conforme especificado
volume a 2 ou 3 rnl. Caso a cor persista, repetir o na monografia do fármaco, 2 ml de solução
tratamento anterior. Esfriar e diluir cautelosamente tampão acetato pH 3,5 e homogeneizar.
com pequeno volume de água. Transferir, COI1l Preparo do padrão - A 10 ml da solução padrão
lavagem, para tubo de Nessler de 50 rnl, não de chumbo (1 ppm ou 2 ppm de Pb), adicionar
permitindo que o volume ultrapasse 25 ml. 2 ml de soluçlo tamplo acetato pH 3,S e 2 ml
Preparo do padrão - Colocar, em balão de da solução em exame. Misturar, deixando em
Kjeldahl de 100 ml, mistura de 8 ml de ácido repouso por 2 minutos.
sulfúrico e 10 ml de ácido nítrico. Adicionar Técnica - Nos tubos contendo amostra e
volume de ácido nítrico para igualar a quanti- padrão acrescentar, concomitantemente, 1,2 ml de
dade excedente acrescentada no preparo da reagente tioacetarnida. Após 2 minutos, desen-
amostra. Aquecer, em seguida, a solução a fim de volve-secor marrom que, no caso da amostra, não
produzir vapores brancos densos. Esfriar. Adicio· deve ser mais intensa do que a do padrã'o.
MeTODO 11 tubo de Nessler, adicionar 2 ml de tampão acetato
Preparo da amostra - Dissolver a quantidade pH 3,5 e homogeneizar imediatamente.
da amostra especificada na monografia em sol· Preparo do padrio - Submeter, repetidas
vente orgânico (dioxana ou acetona, contendo, no vezes, volume indicado de solução padrão de
mínimo, 15% VjV de água). Transferir 12 m1 da 10 ppm de chumbo ao processo de incineraçio e
soluçã'o obtida para tubo de Nessler. Adicionar extração utilizado no preparo da amostra, obtendo
2 ml de tampão acetato pH 3,5 e homogeneizar. 20 ml de soluçlo padrão. Transferir exatamente
Preparo do padrão - A 10 m1 de solução 10 mI desta solução e misturar com 2 mI' da
padrão de chumbo (l ppm ou 2 ppm de Pb), amostra e 2 mI de tampão acetato pH 3,5.
obtida mediante dissolução de soluçã'o padrão de Técnica - Em cada um dos tubos referentes à
chumbo (20 ppm Pb) com o mesmo solvente amostra e ao padrão adicionar concomitantemente
empregado para a dissolução da amostra, adicionar 1,2 mI de reagente de tioacetamida. A cor mar-
2 m1 de tampão acetato pH 3,5 e 2 mI da soluçlo rom que se desenvolve para a amostra não deve
amostra. ser mais intensa do que a obtida com o padrllo.
Técnica - Acrescentar a ambos os tubos -
amostra e padrão - 1,2 mI de reagente de tioace· M~TODO IV
tamida. Homogeneizar imediatamente. Aguardar Preparo da amostra - Transferir para cadinho
2 minutos. A cor marrom desenvolvidana amostra
de sílica quantidade de substância especificada na
não deve ser mais intensa do que a desenvolvida monografia, misturando 0,5 g de óxido de magné·
no padrão. sio. Incinerar até vermelho escuro sobre chama.
Prosseguir até obter massa homogênea branca ou
MI!TODO 11I
cinzenta. Se após 30 minutos de ignição a cor
Preparo da amostra - Colocar em cadinho de se mantiver, esfriar, misturar a massa no cadinho
sílica quantidade da substância especificada na com bastão de vidro, repetindo, em seguida, a
monografia. Juntar 4 mI de solução a 25% (P/V) incineração. Aquecer a 800 °c por aproximada-
de sulfato de magnésio em ácido sulfúrico M. mente 1 hora. Após este período, seguir a técnica
Misturar e aquecer com cuidado. Caso a mistura de preparo da amostra no Método llI, iniciando
seja líquida, evaporar lentamente em banho-maria por "o resíduo assim obtido é dissolvido ... ".
até secura. Incinerar a amostra até, no máximo, Preparo do padrão - Misturar o volume especi-
800°C. Manter o aquecimento até obter resíduo ficado de solução padrão de chumbo (10 ppm de
branco ou acinzentado. Esfriar. Umedecer o Pb) a 0,5 g de óxido de magnésio em cadinho
resíduo com poucas gotas de ácido sulfúrico M. de sílica. Em seguida, secar a mistura em estufa a
Evaporar. Incinerar novamente por não mais de 105 °c, incinerando logo após. Seguir a técnica de
2 horas, esfriando logo após. O resíduo assim preparo da amostra no Método [lI, iniciando por
obtido é dissolvido com duas vezes 5 mI de ácido "0 resíduo assim obtido é dissolvido ... ". AIO mI
clorídrico 0,2 M, acrescentando-se 0,1 mI de da solução obtida adicionar 2 ml da solução da
fenolftaleína SI. Adicionar hidróxido de amônio amostra.
6 M até que se desenvolva cor rósea. Esfriar. Técnica - Em cada um dos tubos referentes à
Descbrar a solução com ácido acético glacial e amostra e ao padrão adicionar 1,2 ml de reagente
acrescentar mais 0,5 mI do ácido. Se necess~rio, de tioacetamida. A cor marrom que se desenvolve
f1ltrar e diluir a solução com água para volume na amostra não deve ser mais intensa do que a
de 20 mI. Transferir 12 ml da solução obtida para obtida com o padrão.
Soluç!o padrão de ferro (100 ppm Fe) - Dissol- TlScnica - Concomitantemente, juntar aos tubos
ver com água, em balão volumétrico de 1000 mI, contendo a amostra e o padrão 2 gotas de ácido
0,8634 g de sulfato férrico amoniacal dodecaidra- tioglicólico. Misturar e alcalinizar com hidróxido
tado. Adicionar 5 ml de ácido sulfúrico SR e de amônio. Diluir para 50 ml com água. Deixar
completar o volume com água. em repouso por 5 minutos. A cor rósea produzida
Solução padrão de ferro (20 ppm Fe) - Trans- na amostra não deve ser mais intensa do que a
ferir 10,0 ml da solução a 0,1726% (p/V) de sul· obtida com o padrão.
fato férrico amoniacal dodecaidrato em ácido sulfú-
rico 0,05 M para balão.volumétrico de 100 ml,
completando o volume com água.
Solução padrão de ferro (10 ppm Fe) - Diluir
Preparo da amostra - A 10 ml de solução da
50,0 ml da soluç[o padrão de ferro (20 ppm Fe)
amostra especificada na monografia juntar 2 ml de
com água, perfazendo volume de 100,0 ml.
ácido clorídrico 2 M e 0,5 ml de água de bromo.
Solução padrão de ferro (2 ppm Fe) - Diluir
Após 5 minutos, retirar o excesso de bromo por
10,0 ml da soluç[o padrão de ferro (20 ppm Fe)
corrente de ar.
com água, perfazendo volume de 100,0 ml.
Preparo do padrão - Submeter 10 ml da solução
Solução padrão de ferro (1 ppm Fe) - Diluir
padrão de ferro (2 ppm de Fe), 1 ml de ácido
5,0 ml de solução padrão de ferro (20 ppm Fe)
clorídrico 2 Mel ml de água à mesma técnica
com água, perfazendo volume de 100,0 ml.
indicada para a amostra.
Técnica - Concomitantemente, juntar aos
tubos da amostra e do padrão 3 ml de tiocianato
de potássio M. Agitar, deixando em repouso por
Preparo da amostra - Dissolver quantidade da
5 minutos. A cor obtida com a amostra não deve
amostra especificada na monografia ou na Tabela 3
:;er mais intensa do que a produzida pelo padrão.
em solvente adequado e diluir para 40 ml com o
mesmo solvente ou utilizar 40 ml da solução
indicada. A essa solução acrescentar 2 ml de solução
de ácido cítrico SR.
Preparo do padrão - Empregar 10 ml de solu- Preparo da amostra - Colocar em tubo de
ção padrlo de ferro (1 ppm de Fe) ou 1 ml da Nessler a solução preparada de acordo com a
solUÇão padrlo de ferro (100 ppm Fe) (Tabela 3) monografia da substância.
e proceder à mesma técnica indicada para a amostra. Preparo do padrão - Transferir exatamente

Equivalentes em parte de Fe por 1 milhão de partes da substAncia(p/pl


Padrão: 1 ml da solução de sulfato de amônio e ferro li11)dodecaidratado (=0,0001 9 de Fel
Volume final: 50 ml
Tubo Nessler de 20 mm de diâmetro externo

gda gde
Fep/Milhlo Fep!Milh'o
Substlncm Substlncia

0,1 1000 0,4 250


0,105 950 0,5 200
0,111 900 0,667 150
0,116 850 1 100
0,125 800 1,111 90
0,133 750 1,25 80
0,143 700 1,429 70
0,154 650 1,667 60
0,167 600 2 50
0,182 550 2,5 40
0,2 500 3,333 30
0,222 450 5 20
0,25 400 10 20
0,285 350 20 5
0,333 300

Sendo o padrão fixo (=0,0001 9 de Fe), se determinada substância contiver 1.000 partes de Fe por milhão, deverá
ser tomado 0,1 9 para obter·se a mesma coloração do padrio; se ala contiver 200 partes de Fe por milhão, deverão
ser tomados 0,59, e assim por diante.
1 ml da solução padrão de ferro (10 ppm Fe) para do padrão, SO mg de cristais de peroxidissulfato de
tubo de Nessler. Dnuir para 4S ml com água e amônio. Juntar 3 ml de soluçlo de tiocianato
acrescentar 2 ml de ácido clorídrico M. Homo· de amônio SR. Homogeneizar. A cor obtida com
geneizar. a amostra nlo deve ser mais intensa do que a
T~cnica - Adicionar a cada tubo, da amostra e desenvolvidapara o padrlo.
Consiste na determinaçlo de traços de arsênio, A so/uçlIo estoque padrão de arsênio é preparada
presente na substância analisada, mediante sua do seguinte modo: secar por 1 hora aiOS °c o
converslo em arsina (AsH3), que pode ser detectada tri6xido de arsênio. Pesar exatamente 132,0 mg e
espectrofotometrica ou visualmente. Os limites slo dissolver, em 5 mI de soluçlo de hidróxido de
estabelecidos em termos de arsênio ou, em certos sódio 5 M na proporçlo de 1:5, em ballo volum6·
casos, em As,03' trico de 1000 mI. Neutralizar com ácido sulfúrico
e importante lembrar que metais ou sais de M adicionando, em seguida, mais 10 mI do referido
metais como Cr, Co, Hg, Mo, Ni, Pd e Ag podem ácido. Completar o volume com água recém·
interferir na geraçlo de arsina. fervida e resfriada. Transferir 10,0 mI dessasoluçlo
para outro ballo volumétrico de 1000 ml.
MIlTOOO ESPECTROFOTOMIlTRICO Acrescentar 10 mI de ácido sulfúrico M. Comple·
tar o volume com água recém·fervida e poste·
Baseia-se na teaçlo entre a usina liberada e
riormente esfriada. Homogeneizar. Conservar a
dietilditiocarbamato de prata, que forma complexo
soluçlo em recipiente de vidro. Deve ser utilizada
vermelho, sendo a absorçlo medida em espectro·
dentro de 3 dias. Cada ml da soluçlo obtida
fotômetro ou colorímetro. O antimônio é interfe·
corresponde a 1 lJ.8de arsênio.
rente da reaçlo, uma vez que forma estibina,
dando resultado falsamente positivo no desenvol·
vimento de cor com dietilditiocarbamato de prata
SR. Quando se suspeita dessa interferência, deve·se
Preparo da amostra - Transferir para frasco
comparar as soluções em comprimento de onda de gerador de arsina a quantidade de substância
535 e 540 nm. Neste, a interferência da estibina
indicada na monografia, ou calcular essa quanti-
é desprezível.
dade, em gramas, mediante a fórmula 3,0/L, em
Dois métodos podem ser empregados. Estes
que L é o limite de arsênio em ppm. Dissolvercom
diferem no que diz respeito ao tratamento da
água, completando o volume para 35 ml. Adicio·
amostra e do padrlo. O Método I é, em geral,
nar 20 mI de ácido sulfúrico 2 M, 2 mI de iodeto
utilizado para substâncias inorgânicas; o Método II
de potássio SR, 0,5 ml de cloreto estanoso forte-
é empregado para substâncias orgânicas.
mente ácido SR e 1 mI de 2.propanol. Homo-
O aparelho utilizado compreende, conforme
geneizar. Deixar em repouso por 30 minutos à
mostra a Fig. 1: (a) gerador de arsina; (b) e (d)
temperatura ambiente. Na unidade (c) do aparelho
juntas; (c) unidade esmerilhada; (e) tubo de
descrito, colocar duas mechas de algodão embebi-
absorçlo. Outro aparelho adaptado, que tenha as
das em soluçlo saturada de acetato de chwnbo SR,
características essenciais do apresentado, pode,
deixando entre elas espaço de 2 mm. O excesso
eventualmente, ser utilizado.
da soluçlo deve ser eliminado espremendo·se as
mechas de algodlo e secando-as à pressão reduzida,
ã temperatura ambiente. Asjuntas (b) e (d) devem
ser lubrificadas com vaselina e unidas como
na Fig. 1.
Preparo do padrão - Transferir para o frascü
gerador de usina 3,0 mI de soluçlo padrão de
arsênio. Diluir com água até perfazer 35 mI.
Proceder da mesma forma descrita para o Preparo
da amostra.
Técnica - Transferir para a unidade de absorção
(e) do frasco gerador contendo a amostra e do que
contém o padrão 3,0 mI de dietilditiocarbamato de
prata SR. Adicionar 3,0 g de zinco granulado
(malha de 1 mm) à mistura do frasco gerador de
arsina. Imediatamente após esta adição, unir as
unidades (c) e (e) ao frasco gerador. Deixar em
banho de água à temperatura de 25°C (tolerância
de 3°C) por 45 minutos. Em intervalos de 10 mio
nutos agitar vagarosamente. Ap6s este período,
transferir o conteúdo da unidade de absorção para
cela de 1 em. Comparar a cor vermelha produzida
FiI.! Apuelho para detenniDaçlo de IrIênio pelo pelo padrlo com a obtida com a amostra. Esta
mcltodo upectrolotomcltrico. última n(o deve ser mais intensa do que a primeira.
Caso necessário, determinar a absorção em espectro- a 30% (VIV) empregado para o preparo da amostra.
fotômetro ou colorímetro em comprimento de Proceder, em seguida, ao aquecimento da solução
onda entre 535 e 540 nm, empregando dietildi- obtida até que se formem vapores fortes. Esfriar
tiocarbamato de prata SR como branco. e adicionar, com cuidado, 10 ml de água. Repetir
a operaçlio de aquecimento; fmdo este, esfriar
MeTOOO U novamente e diluir com água para completar
35 ml. Proceder como para o Preparo da amostra.
Este método emprega peróxido de hidrogênio
Técnica - Seguir a descrita para o Método L
na digestão da amostra. Com certas substâncias,
pode provocar reaçlio violenta. Assim, é impor-
MeTODO VISUAL
tante que se proceda com a máxima cautela
possível em todas as operações. Deve-se tomar O método consiste na conversão de traços de
cuidado, também, na presença de compostos arsênio em arsina, por redução com zinco e ácido
halogenados, especialmente quando se aquece a clorídrico concentrado. A 3rsina liberada reage
amostra com ácido sulfúrico e posteriormente se com papel de cloreto de mercúrio(lI), ou brometo
adiciona peróxido de hidrogênio a 26% (v/V). de mercú rio(ll), produzindo mancha de cor amarela.
O aquecimento deve ser mais brando, impedindo No processo, além de Hg(AsHzh, principal pro-
que se atinja a temperatura de ebuliçlio da mistura duto da reação, podem ser formados, no caso de
e antes de carbonizar para evitar a perda de arsênio se empregar cIoreto mercúrico, produtos como
trivalente. AsH(HgCh), As(HgCh) e AszHg3, que produzem
Preparo da amostra - Transferir para o frasco mancha amarela ou marrom.
gerador quantidade da amostra especificada na O aparelho empregado para a determinação
monografia ou calculada em gramas mediante a visual de arsênio é o que aparece à Fig. 2. Consiste,
fórmula 3,0/L, em que L é o limite de arsênio em basicamente, de erlenmeyer, geralmente de 100 ml,
ppm. Adicionar 5 ml de ácido sulfúrico e pérolas onde se dá a geração de arsina. Este frasco é
de vidro. Se necessário, empregar maior quanti- fechado com rolha de vidro esmerilhado. Por esta
dade do ácido para umedecer completamente a rolha passa tubo de vidro de aproximadamente
substância, cuidando para que o volume não 200 mm de comprimento e diâmetro interno de
ultrapasse 10 ml. Proceder à digestão em capela, de
preferência usando placa de aquecimento, com
temperatura n(o superior a 120°C, por tempo
necessário ao início da queima. Uma vez iniciada
a decomposiçlio da amostra pelo ácido, adicionar,
com cuidado e gota a gota, peróxido de hidrogênio
a 30% (V/V). Esperar que a reação se abrande e,
então, aquecer entre uma gota e outra. Caso haja
excesso de espuma, interromper o aquecimento.
Assim que diminuir a intensidade da reação, aque-
cer cautelosamente, com agitação do frasco, para
promover aquecimento homogêneo. E necessário
que se mantenham as condições oxidantes durante
toda a digestão. Para tanto, há que se adicionar
pequenas quantidades de solução de peróxido de
hidrogênio 30% (VIV) sempre que a mistura se
tome marrom ou escureça. Destruída a matéria
orgânica, aumentar paulatinamente a temperatura
de aquecimento, permitindo que saiam os vapores
de trióxido de enxofre, deixando a solução incolor
ou cor de palha clara. Esfriar. Acrescentar, com
cuidado, 10 m1 de água. Misturar. Evaporar até
que se formem vapores fortes. Caso necessário,
repetir a operação, removendo traços de peróxido
de hidrogênio. Esfriar e juntar 10 ml de água.
Lavar o frasco e diluir com água, perfazendo 35 ml.
Proceder como no Preparo da amostra do Método I,
iniciando por "Adicionar 20 ml de ácido sulfúrico
2M ... "
Preparo do padrão - A 3,0 ml de solução
padrão de arsênio, colocado no frasco gerador,
juntar 2 ml de ácido sulfúrico. Misturar. Acres- Fia. 2 Apuelho para c1eterminaçio de IrIênio pelo
centar o mesmo volume de per6xido de hidrogênio método visual (dimensões em mm).
5 mm. A extremidade inferior dessetubo estreita-se Em seguida, acrescentar 15 m1de ácido clorídrico,
para diâmetro interno de 1 mm. A aproximada- 0,1 mI de soluçA'oácida de cloreto estanoso SR
mente 15 mm da ponta desse tubo há um orifício e 5 mI de iodeto de potássio M. Deixar em repouso
com diâmetro de 2 a 3 mm, que deve estar, no por 15 minutos.
mínimo, 3 mm abaixo da superfície mais baixa da Prep8lO do padrão - Colocar 1 mI da solução
rolha de vidro. A extremidade superior do tubo é padrão de arsénio (l ppm As) no frasco gerador e
superfície plana e forma, com o eixo do tubo, dnuir com água para 25 mI. Submeter a solução ao
ingulo reto. A esta superfície se ajusta, mediante mesmo tratamento dispensado à amestra.
2 espirais, outra, igualmente plana, de outro tubo Técnica - Adicionar ao frasco contendo a
de vidro com o mesmo diâmetro interno e 30 mm amostra e àquele contendo o padrão 5 g de zinco
de comprimento. No tubo inferior, colocam-se ativado. Imediatamente após, ligar o tubo ao
50 ou 60 mg de algodllo com acetato de chumbo frasco gerador e deixar em banho de água, à
ou diumaço de algodllo e papel de acetato de temperatura adequada para que a liberação de
chumbo enrolado, com peso aproximado de 50 usina seja uniforme. Para melhor visualização da
a 60 mg. Em seguida, coloca.se, entre as super- cor, após tempo adequado à liberação de usina,
fícies planas, disco de papel de brometo mercúrico, umedecer os papéis com solução de iodeto de
ou cloreto mercúrico, com tamanho adequado potássio a 10%, colocada em cápsula de porcelana
a recobrir todo o orifício do tubo. de 10 em de diâmetro. A cor vermelha inicial
Prep8lO da amostra - No erlenmeyer dissolver desaparece, intensificando a cor amarela. A cor
quantidade especificada de substância em 25 mI obtida com a amostra não deve ser mais intensa
de água. Se for soluÇfo, ajustar volume para 25 mI. que a obtida com o padrão.
Dissolver, em tubo de Nessler, a quantidade mento análogo de mistura de 10 ml de soluçfo
indicada da substância em an41iseem 14 mI de padrlo de amônia (1 ppm de NH3) e 5 ml de água.
água. Alca1inizar,se necessário, com hidr6xido de
sódio 2 M e diluir para 15 mI com água. Adicionar Soluç60 psdr60 de am6nia (1 ppm)
0,3 mI de soluçfo de iodeto de potássio mercmo Diluir 40,0 mI de soluçfo padrfo de amônia
alcalino. Tampar o tubo, agitar e deixar em repouso 2,5 ppm (1,0 mI de soluçfo de cloreto de amônio
por 5 minutos. A cor amarela que se produz nfo 0,00741% (p/V) em ásua a 100,0 mI) com ásua
deve ser mais intensa que a produzida pelo trata- a 100,0 mI.
V.3.3. DETERMINAÇÕES EM GORDURAS E ÓLEOS

o controle analítico de substâncias graxas


- gorduras, óleos, ceras, resinas, bálsamos, entre
outras - consiste no estabelecimento de diversas
propriedades físicas e químicas, ao lado da avalia· Substâncias graxas líquidas devem apresentar
çlo de especificações de cor, odor, sabor e limites limpidez. Havendo turvação, aquecer o material
de impurezas. Os principais ensaios físicos com· em banho-maria a 50 De até seu desaparecimento.
preendem determinaçlo da densidade, das tempe- Persistindo a turbidez, flltrar através de papel de
raturas de fuslo e solidificação, do índice de filtro seco, em funil provido de camisa de água
refraçlo, do desvio polarimétrico e da presença de quente. Homogeneizar e pesar, de wna vez, todas
água e sedimentos. As determinaÇÕeSquímicas, as amostras necessárias às diversasdeterminações.
por sua vez, constituem o estabelecimento dos Substâncias sólidas à temperatura ambiente
chamados índices, entre os quais o de acidez, de devem ser mantidas fundidas durante a amos-
ésteres, de saponificação, de iodo, de peróxidos, tragem.
de hidroxlla, de acetila e a dosagem da matéria
insaponificável.
Proceder conforme instruçGes sob o título
"Determinaçfo da densidade de mua e densidade
relativa" (V.2.S).
Proceder conforme instruções do Método m,
sob o título "Determinaçlo da temperatura e
faixa de fudo" (V.2.2).
Temperatun (ou ponto) ele lIOIiclificaçlo 6 sob agitação freqüente, até separaçlo defmida de
sinônimo de temperatura de congelamento, fase límpida (ácidos graxos). Lavar a fase graxa
constituindo constante física para óleos e gorduras. com água fervente a fun de isentá·la de ácido
A técnica descrita prevê a separaçlo, por saponi· sulfúrico e mantê·la - em béquer pequeno - sobre
ficaçfo seguida de hidróHse, dos ácidos graxos banho-maria fervente at6 decantaçlo da água,
contidos na amostra, para posterior determinaçlo deixando límpida a fase oleosa. Filtrar e recolher
da temperatura de solidificaçlo destes. a mistura de ácidos graxos enquanto ainda quente
em béquer seco e dessecá·la a 150°C durante
SepllJ7lçSodos Icidos graxos 20 minutos. Transferir a mistura quente para
Transferir 75 ml de soluçlo de hidróxido de frasco apropriado e mantê·la em banho de gelo
potássio em gUcerol(preparar dissolvendo 25 g de até solidificaçfo.
hidróxido de potássio em 100 ml de g1!cerol)para Para avaliar o grau de pureza dos ácidos graxos
separados pelo procedimento acima, transferir -
béquer de 1000 ml e aquecer a 150 °e. Adicio·
previamente ao congelamento - 3 ml da soluçio
nar 50 ml de amostra tratada conforme indicado
de ácidos graxos dessecados para tubo de ensaio e
acima (clarificada e fundida, se sólida) e prosseguir
adicionar 15 mI de etanol. Aquecer a soluçlo
o aquecimento - com agitação freqüente - nlo
até fervura e juntar 15 ml de hidróxido de amônio
permitindo à temperatura ultrapassar 150°C. 6 M. A solução resultante deve ser límpida.
A saponificação é dada por concluída quando a
mistura apresentar homogeneidade, sem vestígios
PROCEDIMENTO
de material particulado. Transferir a mistura para
outro béquer de 1000 mi, contendo 500 ml de Proceder conforme instruções sob o título
água quase fervente, juntar lentamente 50 ml de "Determinação da temperatura de congelamento"
solução de ácido sulfúrico a 25%(V/V) e aquecer, (V.2.4).
Proceder conforme instruções sob o título ambiente e a 40 OCo respectivamente, para óleos
"Detenninaçlo do índice de refraçlo" (V.2.6). e gorduras.
A determinaçlo deve ser feita à temperatura
Proceder confonne inltruçGel sob o título
"Determinaçlo do poder rotatório e do poder
rotatório específico" (V.2.8).
Materiais graxos pouco refmados - especial. em que d corresponde ao diâmetro de giro da
mente os de origem animal - contêm umidade e centrífuga, em cm.
matéria estranha, para os quais slo estabelecidos Os tubos devem ser do tipo cênico, providos
limites especificados nas monografias. A técnica de tampa, com capacidade para 125 ml e gradua·
de determinação de água e sedimentos em matérias dos a partir da base.
graxas compreende a solubilizaçlo da fração
lipfdica da amostra em benzeno e a leitura, após PROCEDIMENTO
centrifugaçfo, do volume de fase aquosa contendo
Transferir para dois tubos de centrifugação
sedimentos.
50 ml de benzeno e adicionar 5 ml de amostra
(aquecer ligeiramente o óleo, se necessário, para
Centrffuga
eliminar turvaçlo provocada pela solidificação de
Empregar preferencialmente centrífuga com ácido esteárico). Tampar, agitar os tubos com
diâmetro de giro (medida da distAncia entre as vigor e imergi.los em banho-maria a 50°C durante
extremidades dos tubos dispostos na horizontal) 10 minutos. Centrifugar durante 10 minutos e
entre 38 e 43 em, ajustando a velocidade de ler os volumes de água e sedimentos nas bases de
rotaçA'opara 1500 rpm. Evitar o uso de centrífuga ambos os tubos. Repetir a operaçlo por mais
angular. Centrífugas de dimensionamento diverso 10 minutos e repetir a leitura quantas vezes for
podem ser empregadas, calculando·se a velocidade necessário para que 3 leituras sucessivas forneçam
de rotaçlo (em rpm) pela fórmula resultado constante. Com base na soma dos
volumes de depósito dos dois tubos, calcular a
1500 J 4°l porcentagem, em volume, de água e sedimentos
no material graxo.
o índice de acidez pode ser expresso em unida- ar (e/ou bactérias) dos alcidos graxos livres.
desde massa (mg de hidróxido de potássio neces-
sários à neutralização de alcidos graxos livres em PROCEDIMENTO
1 g de amostra) ou de volume (mI de hidróxido de Pesar exatamente cerca de 10,0 g de amostra e
sódio 0,1 M necessários à neutralizaçlo dos ácidos dissolver - em erlenmeyer de 2S0 ml - em SO ml
graxos livres em 10 g de amostra). A t6cnica a de mistura de partes iguais de álcool e éter, pre-
seguir, compreendendo solubilizaçãoda tomada de viamente neutralizada à fenolftaleína SI com
ensaio em solvente orgânico e neutrallzaçlo dos hidróxido de sódio 0,1 M SV. Nlo ocorrendo
ácidos graxos livres nela contidos, leva diretamente dissolução, acoplar o frasco a condensador de
à segunda defmiçlo. nada impedindo, contudo, a refluxo vertical e aquecê-Io lentamente, sob agita-
conservaçio do valor determinado para o primeiro ção freqüente. Oleos saturados com dióxido de
conceito. carbono (técnica de conservaçlo) devem ser
lndices de acidez elevados são sugestivos de solubilizados na mistura solvente e aquecidos sob
hidrólise acentuada dos 6steres que compõem a refluxo durante 10 minutos para assegurar a
matéria graxa. As causas da degradação incluem expulslo do ps. Opcionalmente, podem ser
tratamentos químicos integrantes do processo transferidos - previamente à amostragem - para
industrial de extração e purificaçlo, atividade c4psula de porcelana rasa e mantidos em desseca-
bacteriana, açio catalítica (calor e luz), estocagem dor l presslo reduzida durante 24 horas.
prolongada em condições inadequadas e a presença Para neutralizar os alcidos graxos livres, juntar
de impurezas, especialmente umidade. Cabe, 1 mI de fenolftaleína SI e titular com hidróxido
todavia, salientar que a detecção de 'Proporção de sódio 0,1 M SV até persistência da cor rósea
elevada de alcidos graxos livres em wna amostra pálida durante 30 segundos sob agitaçio. Proceder
de óleo ou gordura nlo guarda relaçlo com grau a ensaio em branco e corrigir o volume de titulante
de rancificaçlo, pois esta decorre de oxidaçlo pelo consumido.
Defme·se índice de saponificação como a frasco e mantê·lo em banho de água .fervente
quantidade, em rng, de hidróxido de potássio durante 30 minutos sob rotação freqüente. Se a
necessária à neutralização dos ácidos graxos livres amostra for constituída de óleo saturado com
e saponificação dos ésteres presentes em 1 g de di6xido de carbono (técnica de conservação),
amostra. Óleos e gorduras naturais - em sua transferi-Ia, previamente à pesagem, para cápsula
maioria misturas de ésteres triglicerídicos de ácidos de porcelana rasa e mantê-Ia em dessecador à
de cadeia longa - apresentam índices de saponifi· presslo reduzida durante 24 horas. Adicionar 1 ml
cação semelhantes. Entretanto, a determinação do de fenolftaleína SI e titular o excesso de hidr6xido
índice de saponificação é relevante como indício de potássio alcoólico 0,5 M SV com ácido clorídrico
da presença de ácidos contendo menos de 16 ou 0,5 M SV. Proceder à determinação paralela de
mais de 18 átomos de carbono, pelo fato de seu branco e corrigir o volume de titulante consu-
valor ser inversamente proporcional ao peso mido para a amostra. O índice de saponificação
molecular médio dos ácidos graxos presentes na é fornecido pela f6rmula
amostra. O índice de saponificação também é
indicador válido para adulterações de matéria IS = V· f . 28,05
graxa com substâncias insaponificáveis (óleo m
mineral, por exemplo). ~

PR.OCEDIMENTO V = volume corrigido de ácido clorídrico 0,5 M


Transferir 1,5 a 2,0 g, exatamente pesados, de SV consumido,
amostra para frasco cônico de 250 ml e juntar f = fator de correçfo, se houver, do ácido
25 ml de hidróxido de potássio alcoólico 0,5 M clorídrico SV,
SV. AcopIar condensador de refluxo vertical ao m = massa, em g, da tomada de ensaio.
Define-se iDcIic:e ele•••• como a quantidade, 20 a 30 ml de álcool neutralizado • fenolfta·
em q, de hidróxido de potúsio necesúria • leína SI. Misturar, adicionar 1 ml de fenolfta·
saponificaçlo dos ~lteres presentes em 1,0 a de leína SI e titular com hidr6xido de potállio
ma~ria graxa. Conclui-se que) para substancias alcoólico 005 M SV. Neutralizados os 'cidos
isentas de 'cidos araxos livres, o índice de ~res graxos livres, juntar ao frasco 2S ml de hidróxido
comsponde ao índice de saponificaçlo. Al6m de potállio alcoólico O,~M SV e prosseguir
cUsso, ~ demecessúio deteJ'IIÚÚ·lo quando o conforme indicado sob "Detenninaçlo do índice
índice de acidez e o de saponificaçlo forem de saponificaçlo", a partir de "Acoplar condeno
conhecidos; neste CIIO, basta subtrair o primeiro IIdor de refluxo ... ", omitindo, contudo, nova
do sesundo para se chegar ao índice de ~sterel. adiçlo de feno1ftaleína SI.
A diferença entre o número de ml de icido
clorídrico O,S M consumidos no ensaio e o número
PROCEDIMENTO
de ml patos no branco multiplicada por 28,OS
Tranaferir 1,S a 2,0 a, exatamente pesados, e dividida pelo peso ela amostra em grama ~ o
de amostra para frasco cônico de 2S0 ml e juntar índice de ~ster.
Defme-se índice de iodo como a quantidade, fórmio para dissoluçio. Adicionar 25 ml de
em g, de iodo absorvido sob condições deter- brometo de iodo SR, tampar o frasco e deixá-Io
minadas, por 100 g de matéria graxa. O índice de em repouso ao abrigo da luz durante 30 minutos,
iodo constitui, pois, medida quantitativa do grau sob agitação ocasional. Em seguida, adicionar
de insaturação dos ácidos graxos - esterificados e 30 ml de iodeto de potássio SR e 100 ml de água
livres - presentes na amostra. (nessa ordem) e titular o iodo liberado com
A técnica descrita baseia-se na incorporação de tiossulfato de sódio 0,05 M SV. Próximo à viragem
quantidade exata de mistura de iodo e bromo à (a soluçio titulada adquire cor amarela pálida),
amostra; parte é adicionada às duplas ligações juntar 3 ml de amido SR e prosseguir titulando
das cadeias dos ácidos e o excesso de iodo, libe- até desaparecimento da cor azul. Executar branco
rado pela adiçlo ao meio de quantidade corres- paralelo e proceder à necessária correção do
pondente de iodeto de potássio, é titulado com volume de titulante consumido para a amostra.
solução padrio de tiossulfato de sódio. O índice de iodo é obtido pela fórmula
O valor encontrado na determinação é sugestivo
do grau de pureza do material ensaiado assim In dice V - f· 1,269
como da presença de adulterantes: óleos secantes
de 12 = ----- m
(óleos de linhaça e de fígado de bacalliau, por
exemplo) apresentam índices de iodo elevados,
acima de 120, enquanto óleos nlo secantes (azeite v = volume corrigido de tiossulfato de sódio
de oliva, por exemplo) geralmente fornecem O,OS M SV consumido,
índices inferiores a 100 e gorduras animais, tipi-
f = fator de correçlo, se houver, do tiossulfato
camente saturadas, apresentam índices de iodo
de sódio SV,
reduzidos, abaixo de 90.
m = massa, em g, da tomada de ensaio.

Observsç6o: A tomada de ensaio deve ter


PROCEDIMENTO (MI!TODO DE HANUS)
grandeza adequada para consumir até cerca de 50%
Transferir cerca de 800 rng de gordura (sólida) da soluçio de brometo de iodo. Do contrário, o
ou 200 mg de óleo, exatamente pesados, para resultado da determinaçio nlo é confiável, sendo
frasco de iodo de 250 ml e juntar 10 ml de cloro- necessário repeti-Ia com tomada de ensaio menor.
o íncIice de per6xidos exprime o volwne, em 2S ml de mistura de 2 volwnes de llcido acético
ml, de solUçlo volwnétrica diluída de tiossulfato glacial e 1 volume de clorofórmio, lIIÍtando
de sódio necessúio 1 titulaçlo indireta (excesso até dissoluçlo da amostra. Adicionar 1 ml de
de iodo) dos peIÓxidos presentes em 1 g de maté- soluçlo saturada de iodeto de potúsio, tampar o
ria graxa. frasco e deixll-Io em repouso durante 1 minuto.
O valor encontrado é critério de avaliaçlo para Juntar 3S ml de água e titular o iodo liberado com
rancidez incipiente (pré-rancidez, caracterizada tiossulfato de sódio 0,001 M SV. Próximo à
pela formaçlo de peIÓxidos instáveis) e indica o virasem (a soluçlo titulada adquire cor amarela
estado de "conservaçloda matéria graxa. Os limites plllida), juntar 1 ml de amido SR e prosseguir
alo estabelecidos nas monografias. titulando até desaparecimento da cor azul. Execu·
tar branco paralelo e proceder 1 necessária corre·
çIo do volume de titulante consumido para a
amostra. O índice de peIÓxidos é fornecido pela
PROCEDIMENTO
fórmUla V1m, em que V é o volmne corrigido, em
Transferir cerca de 1 g, exatamente pesado, de ml,de tiollUlfato de lÓdio 0,00 1M consumido e
amostra para frasco de iodo de 2S0 ml e juntar m corresponde à massa, em g, da tomada de ensaio.
o índice de bidroxila exprime a quantidade, condensador - 15 rnl de álcool but11ico, previa-
em rog, de hidróxido de potássio necessária à mente neutralizado à fenolftaleína SI com bidró-
neutralizaç1'o do ácido formado na acílação - xido de potássio alcoólico 0,5 M SV. RemoVero
com anidrido acético - das hidroxilas contidas condensador e - aproveitando para lavar a parede
em 1g de amostra. O método é aplicável a do frasco - adicionar mais 10 rnl de álcool butí-
substâncias graxas e derivados, inclusive álcoois lico neutralizado. Adicionar cerca de I rnl de
graxos, mono e diglicerídios e ácido hidroxies- fenolftaleína SI e titular com hidróxido de potássio
teárico. alcoólico 0,5 M SV até viragem para rosa-pálido.
O valor determinado é inversamente propor· Tratar, paralelamente, outro frasco da forma
cional ao peso molecular das cadeias constituintes descrita acima, omitindo a amostra (branco).
da amoStra e índices muito reduzidos, por exem- O cálculo do índice de hidroxila requer a
plo, sugerem adulteração ;ia substância com consideração da acidez livre da amostra original.
álcoois superiores ou com substâncias graxas nã'o Para tanto, adotar o volume de titulante obtido
alcoólicas (parafmas etc.). na determinação do índice de acidez da amostra
ou proceder como segue: transferir para frasco
cônico, com 125 rnlde capacidade, cerca de 10 g de
PROCEDIMENTO amostra, exatamente pesados, e juntar 10 rnl de piri·
Transferir a quantidade especificada (Tabela dina recém-preparada e neutralizada à feno1fta-
anexa), exatamente pesada, de substância para leína SI com hidróxido de potássio alcoólico
frasco cônico de 250 rnl provido de tampa esme· 0,5 M SV. Juntar cerca de 1 rnl de fenolftaleína
rilhada. Juntar 5 rnl de mistura anidrido acético- SI e titular, até viragem para rosa-pálido, com
piridina SR e acoplar o frasco a condensador de hidróxido de potássio alcoólico 0,5 M SV.
refluxo Quntas esmerilhadas). Mantê-Io sob aque- Calcular o índice de hidroxila pela fórmula
cimento em banho-maria fervente durante 1 hora,
ajustando o nível de água do banho 2 a 3 em
acima do nível de líquido no frasco. Em seguida,
adicionar 10 rnl de água através do condensador
e manter sob aquecimento durante 10 minutos
adicionais. Deixar resfriar e verter - ainda pelo M = molaridade exata da solução padrão de
hidróxido de potássio alcoólico,
TI = massa, em g, da tomada de ensaio empregada
Indlce de hidroxila Massa da tomada para a acetilação,
esperado de ensaio (g)
T2 = massa, em g, da tomada de ensaio empregada
O a 20 10 na determinação da acidez livre,
20 a 50 5 VI = volume, em rnl, de soluçio padrio consu·
50 a 100 3 mida pelo branco,
100 a 150 2
150 a 200 1,5 V2 = volume, em rnl, de soluçio padrão consu·
200 a 250 1,25 mida pela amostra acetllada,
250 a 300 1,0
300 a 350 0,75
V3 = volume, em rnl, de soluçio padrão consu-
mida na titulaçio da acidez livre.
o índice de acetila, cujo objetivo é estabelecer para funil de separação, rejeitando a camada
o grau de presença de álcoois livres em substâncias aquosa inferior. Lavar a substância acetilada com 3
graxas, é calculado com base na diferença entre ou mais porções de 50 ml de solução saturada
índices de saponificaçlo da substância acetilada quente de cloreto de sódio até que a solução de
pela técnica descrita a seguir e da substância nlo- lavagem nlo mais forneça reaçlo ácida ao papel
acetilada. Corresponde à quantidade de álcali - de tomassol. Juntar ainda 20 ml de água quente
em mg de hidr6xido de potássio - necessária à ao funil e agitar, removendo, em seguida, o mais
neutralizaçlo do ácido acético liberado na hidr6- completamente possível. a fase aquosa. Transferir
1isede 1 g de substância acetilada. a substância para cápsula de porcelana, juntar 1 g
de sulfato de s6dio pulverizado (desidratante),
misturar bem e fIltrar através de papel de fl1tro
PROCEDIMENTO pregueado.
Determinar o índice de saponificação da
Transferir 10 g de substância e 20 ml de anidrido substância original, não-"acetilada, e da substância
acético para ballo de fundo redondo e gargalo acetilada pelo procedimento acima e calcular o
longo, com 200 ml de capacidade, fIxado a con· índice de acetila pela f6nnula
densador de refluxo. Apoiar o frasco sobre tela
de amianto em cujo centro tenha sido cortado
IA = (b - a~ 1335
orifício de cerca de 4 em de diâmetro e aquecer c 13 5 - a
sobre chama de bico de gás com altura máxima
de 2S mm (evitando que a chama alcance a base
do balão). Manter em ebulição regular durante
2 horas, resfriar e transferir o conteúdo do balão a = índice de saponifIcação da substância
para béquer de 1000 ml contendo 600 ml de água. original,
Adicionar 0,2 g de pó de pedra.pomes e ferver b = índice de saponifIcação da substância
durante 30 minutos. Resfriar e transferir a mistura acetilada.
Matéria insaponificável em gorduras e óleos é o resíduo em 50 ml de água quente. Transferir a
a parcela da substância que, embora solúvel em soluçio para funil separador provido de tampa de
solventes lipóftlos clássicos, nã'o se deixa saponifi- politetrafluoretileno (Teflon), lavando o frasco
car por hidróxidos alcalinos. Igualmente incluídos com 2 porções de 25 ml de água e juntando
na defmiçã'o estio os produtos de saponificaçlo também essa água ao funil. Resfriar à temperatura
lipossolúveis. ambiente, juntar algumas gotas de álcool para
A fraçlo insaponificável de óleos e gorduras precipitar a separação de fases e extrair a fase
geralmente consiste de fitosteróides ou colesterol oleosa com 2 porções de 50 ml de éter etüico,
e taxas anormalmente elevadas indicam a presença combinando os extratos etéreos em outro funil
de adulterantes. separador. Lavar os extratos combinados com
20 ml de hidr6xido de sódio 0,1 M, com 20 ml
de hidróxido de s6dio 0,2M e, finalmente, com
PROCEDIMENTO porções de 15 ml de água até que a última nlo
Na falta de especificaçlo de tomada de ensaio se avermelhe pela adiçlo de 2 gotas de fenolfta-
na monografia, transferir 5,0 g, exatamente leína SI. Transferir os extratos etéreos, bem
pesados, de matéria graxa para frasco cônico de como porção de 10 ml de éter eh1ico empregado
250 ml, juntar soluçã'o de 2 g de hidróxido de na lavagem do funil, para copo tarado. Evaporar o
potássio em 40 ml de álcool e aquecer o frasco éter até secura em banho-maria fervente e dessecar
durante 2 horas sob banho-maria fervente, aco· o resíduo durante 30 minutos a 100 oCoEsfriar em
plando-Ihe previamente condensador de refluxo dessecador durante 30 minutos e pesar o resíduo
vertical. Retirar o condensador e prosseguir no (substância insaponificável na tomada de ensaio).
aquecimento até evaporaçlo do álcool e dissolver Calcular o resultado em porcentagem.
o doseamento com nitritos é método de a última adição. Esta deve continuar positiva.
utilidade na determinação quantitativa de aminas Caso tenha sido empregado, inadvertidamente,
aromáticas primárias, em geral, e de sulfonamí- excesso de titulante, adicionar quantidade conhe-
dicos, em particular. cida do sulfonamídico e proceder à titulação por
Existem, basicamente, dois métodos de dosea· retorno. Para tanto, acrescentar quantidade
mento com nitritos: conhecida da amostra e titular o excesso com a
solução de nitrito de sódio 0,1 M SV.
o método 1 emprega como indicador goma de O peso, em rng, da amostra correspondente a
amido iodetado ou papel de amido iodetado. O cada ml de nitrito de s6dio 0,1 M SV encontra-se
excesso de ácido nitroso, em conseqüência da descrito na monografia de cada fármaco em
reação com o ácido iodídrico do indicador, libera particular.
iodo, responsável pela cor azul característica
da reação com o amido. MUOD02
O método 2 compreende a determinação poten· Técnica - Pesar exatamente cerca de 500 mg,
ciométrica do ponto fmal da titulação. Este quando se tratar de sulfonamídico, ou a quantia
método emprega eletrodos adequados - platina- dade especificada na monografia, quando se tratar
calomelano ou platina-platina -, que devem ter de outras aminas aromáticas primárias. Transferir
diferença de potencial de 50 a 100 mV. A sensibi- para erIenrneyer e adicionar 20 ml de ácido clorí·
lidade do dispositivo que mede a corrente deve drico SR e 50 ml de água. Agitar até dissolução.
variar de 0,1 a I nA. Pode-se utilizar agitação Resfriar. para 15 De, mantendo esta temperatura
mecânica ou magnética ou, eventualmente, cor- no curso da titulação. Caso for especificado,
rente de nitrogênio através da solução para mistu- acrescentar catalisador adequado. Titular, lenta-
rá-Ia. Após o uso, deve·se ter o cuidado de imergir mente e sob agitação, com nitrito de sódio 0,1 M
os eletrodos por alguns segundos em ácido nítrico SV, previamente padronizado com sulfanilamida.
SR ao qual se adicionou 1 rng/mI de cloreto A ponta da bureta devepermanecer pouco acima da
férrico, lavando-osem seguida com água.
superfície da solução, a fim de evitar a oxidação
do nitrito de sódio. Deve-se,outrossim, impedir a
agitação rápida, que forma um vórtice de ar abaixo
Ml!TODO 1
da superfície. No início da titulação, a agulha do
Técnica - Pesar exatamente cerca de 500 rng, registrador apresenta deflexão a cada volume do
em se tratando de derivado sulfonamídico, ou titulante adicionado, voltando, em seguida, ao
quantidade especificada na monografia correspon- ponto de origem. Quando a titulação estiver a
dente, quando se trata de outro tipo de amina aproximadamente 1 ml do ponto fmal calculado,
aromática primária. Transferir para erIenmeyer de acrescentar volumes de 0,1 m1 em intervalos de,
250 mI, adicionando, com agitação, tOO mI de no mínimo, 1 minuto. Ao se atingir o ponto fmal
ácido clorídrico SR para dissolver a amostra. da titulação, nio se observa deflexão alguma.
Em seguida, adicionar cerca de 30 m1 de água O peso, em rng, da amostra que equivale a cada
e 20 g de gelo picado. Após resfriamento a apro- ml de nitrito de sódio 0,1 M SV adicionado
ximadamente 15°C, titular a amostra lenta· encontra-se especificado na monografia de cada
mente com solução de nitrito de s6dio 0,1 M fármaco em particular.
SV, previamente padronizada com sulfanila- No doseamento de sulfonamídicos ou outras
mida padrão. Atinge.se o ponto final de titulação aminas aromáticas primárias na forma de compri-
quando uma gota do líquido da solução do erIen- midos, determinar o peso médio de 20 compri-
meyer der imediatamente mancha azul sobre a midos e, após pulverização, pesar o equivalente a
goma de amido iodetado SI, colocada em placa 500 mg de princípio ativo. No caso de injetáveis
de toque, ou sobre papel de amido iodetado SI ou outras formas líquidas deve-se pipetar quanti-
umedecido. Para se comprovar o término da dade equivalente a 500 rngde princípio ativo. No
titulação, repetir a prova de toque 2 minutos após restante, o procedimento é análogo.
o método de Kjeldabl, descrito na forma de nitrogênio, para balão Kjeldahl de 500 ml e
macro e de semi-microtécnica, destina-se à deter- juntar 25 rnl de ácido sulfúrico contendo 1 g
minação de nitrogênio em substâncias relativamente de ácido salicílico dissolvido. Misturar e aguar-
lábeis como amidas e aminas. Compreende duas dar durante cerca de 30 minutos, agitando com
fases: (1) mineralização - digestão catalítica freqüência. Juntar 5 g de tiossulfato de sódio,
da substância orgânica em ácido sulfúrico - com misturar e, em seguida, adicionar 0,5 g de sulfato
a decorrente conversão quantitativa do nitrogênio cúprico. Prosseguir conforme indicado na técnica
presente em sulfato de amônio; (2) destilação do já descrita, a partir de "Inclinar o balão cerca de
digesto alcalinizado, sendo a amônia liberada no 45° ... ". Quando o conteúdo de nitrogênio
processo doseada por volumetria. na amostra excedeI 10%, juntar - previamente
à digestão - 0,5 a 1,0 g de ácido benzóico para
V.3.4.2.1. MÉTODO I (MACRODETERMINAÇÃO) facilitar a decomposição da substância.
Transferir cerca de 1 g de amostra, exatamente
pesado, para balão Kjeldahl de 500 rnl. Juntar 10 g
de sulfato de potássio, 0,5 g de sulfato cúprico e V.3.4.2.2. MtTODO 11
20 rnl de ácido sulfúrico. Inclinar o balão cerca (SEMI-MICRODETERMINAÇÃO)
de 45° e aquecer lentamente, mantendo a ~empe- Transferir quantidade exatamente pesada de
ratura abaixo do ponto de ebulição enquanto substância, correspondente a 2-3 mg de nitrogênio,
houver desenvolvimento de espuma. Aumentar a para balão de Kjeldahl compatível com o aparelho.
temperatura até que o ácido ferva de modo regular Juntar 1 g de sulfato de potássio e 0,1 g de sul-
e prosseguir no aquecimento até 30 minutos após
fato cúprico e, se for o caso, lavar os sólidos
a mistura ter ficado límpida e adquirido cor aderentes ao gargalo com rmo jato de água. Juntar
verde-clara. Deixar esfriar, juntar 150 rnl de água, 7 m1 de ácido sulfúrico e, em seguida, 1 m1 de
misturar e esfriar novamente. Juntar cuidadosa- peróxido de hidrogênio a 30% (V/V), tomando a
mente 100 ml de solução a 40% (p/V) de hidróxido precaução de, nas duas adições, permitir que os
de sódio, permitindo que o álcali escorra pela líquidos escorram pela parede do balão. Aquecer
parede do balão e forme fase independente sob a o frasco e manter a digestão até desaparecimento
solução ácida. Adicionar pequena quantidade de dos resíduos de carbonização e a solução azul-clara
zinco granulado e, sem demora, conectar o balão se mostrar perfeitamente límpida. Cuidadosamente,
ao bulbo de isolamento previamente fixo a
juntar 20 ml de água e esfriar. Conectar o balão
condensador, cuja outra extremidade esteja imersa ao aparelho de destilação indireta, por vapor e,
em 100 ml de solução a 5% (P/v) de ácido bórico através do funU, juntar 30 rnl de solução a 40%
em erlenmeyer de 500 rnl. Misturar as fases (P/V) de hidróxido de sódio. Lavar o funil com
no balão, por agitação suave, e destilar até que água e, sem demora, proceder à destilação. Reco-
cerca de 80% do volume contido no balão tenham lher o destilado em erlenmeyer de 250 rnl contendo
sido destilados. Adicionar cerca de 3 gotas de 15 m1 de solução a 5% (p/V) de ácido bórico, cerca
vermelho de metila SI ao frasco receptor e titular de 25 rnl de água e 3 gotas de vermelho de metila
com ácido sulfúrico 0,25 M SV. Fazer ensaio em SI. Certificar-se de que a extremidade do conden-
branco e proceder à necessária correção no volume sador esteja imersa - por meio de tubo de vidro
de titulante consumido. Cada ml de ácido sulfúrico ligado ao condensador por junta apropriada - no
0,25 M SV equivale a 7,003 mg de nitroFnio. líquido coleto r, antes de iniciar a destilação.
Para amostras com baixos níveis de nitroFnio, Destilar até que o volume de destilado atinja 80
empregar ácido sulfúrico 0,05 M SV. Neste caso, a 100 m1; remover o frasco coletor, lavar as pare-
cada m1 equivale a 1,401 mg de nitrogênio. des com pequena quantidade de água e titular
com ácido sulfúrico 0,005 M SV. Fazer ensaio em
Na presença de nitratos ou nitritos branco e proceder à necessária correção no volume
Transferir quantidade exatamente pesada de de titulante consumido. Cada ml de ácido sulf\Í-
amostra, correspondendo a cerca de 150 mg de SV equivale a 0,1401 mg de nitrogênio.
o método do frasco de combustão constitui deslocamento devido à pressão exercida pelos
variedade de análise elementar destinada à identi· gases de ignição. Iniciada a combustão, inverter
ficação e/ou doseamento de substâncias orgãnicas o frasco para assegurar vedaçio líquida na tampa,
segundo seu conteúdo em halogênios ou enxofre. tomando a precaução de evitar que material
A amostra é subqtetida à combustllo em frasco incompletamente queimado caia no líquido.
apropriado, em ambiente de oxigênio, sendo o Concluída a combustão, lI8itar o frasco ocasio-
halogênio gasoso ou dióxido de enxofre formados nalmente, até que a fumaça branca formada no
no processo absorvidos em soluções apropriadas, processo desapareça. Decorridos 15 a 30 minutos,
nas quais são convertidos em formas químicas colocar pequena porção de água na borda do
doseáveis por métodos volumétricos. frasco e remover a tampa, peimitindo que esta
água flua para o interior do frasco, lavando as
APARELHAGEM paredes do gargalo. Lavar tampa, gargalo, fio e
rede de platina com água e juntar estas águas de
Compreende frasco de iodo de· parede grossa
lavagem à solução absorvente. A solução obtida
(cerca de 2 mm), de vidro refratário resistente,
segundo este procedimento é designada solução-
com capacidade nominal de 500 mI. Para a técnica
amostra. Para o preparo do branco, proceder da
de determinação de flúor, emprega-se frasco
de quartzo. maneira descrita, omitindo a amostra (Nota 2).
À base da tampa esmerilhada que acompanha
o frasco, fIXa-se, por fusão, segmento de bastão Amostras Ilquidas
de vidro ao qual, também por fusão, é fixado fio Enrolar pt"~uena quantidade de algodão absor-
de platina em cuja extremidade se encontra vente em pedaço de papel de ftltro provido de
anexada rede de platina com abertura de malha mecha e pesar, neste dispositivo, a quantidade
4251lm. As dimensões encontram-se na ilustração especificada da amostra, que é absorvida no
anexa. algodão. Após a fixação do algodão envolvido
no papel de ftltro à grade de platina, proceder
à combustão tal como descrita para amostras
sólidas.

Determinação de cloro e bramo


Queimar a quantidade especificada de substância
sob exame da forma descrita, empregando como
solução absorvente 20 mI de água acrescidos de
1 ml de peróxido de hidrogênio (100 volumes)
e 3 ml de hidróxido de sódio 0,1 M. Concluída a
absorção, juntar 2 gotas de azul de bromofenol SI
e quantidade suficiente de ácido nítrico 0,1 M para
virar o indicador de azul para amarelo, incorpo-
rando 0,5 mI de excesso. Se a substância em
análise contiver enxofre, adicionar algumas gotas
de nitrato de bário 0,005 M.Juntar 100 mI de
etanol aproveitando a adição para lavar as paredes
internas do frasco e, em seguida, 15 gotas de
Amostras sólidas difenücarbazona SI. Titular com nitrato de mero
Pesar a quantidade especificada de substância cúrio(Il) 0,005 M SV até coloração r6sea per-
(correspondente a cerca de 2·3 mg do elemento manente. Cada mI de nitrato de mercúrio(lI)
sob análise) em pedaço de papel de ftltro de for- 0,005 M SV equivale a 0,3550 mg de cloro ou
mato e dimensões apropriadas, dobrar e prender a 0,79904 mg de bromo.
o pacote assim preparado na tela de platina,
deixando livre a mecha. Umedecer o gargalo do
Determinação de iodo
frasco com água, colocar em seu interior a solução
absorvente especificada e borbulhar oxigênio Queimar a quantidade especificada de substân-
nesta solução com o intuito de expulsar o ar e cia sob exame da forma descrita, empregando
saturar o ambiente do frasco e a solução absor· como líquido absorvente 10 mI de água acrescidos
vente com o gás. Acender a mecha (veja Nota 1) de 2 mI de hidróxido de sódio M. Concluída a
e, sem demora, colocar a tampa no frasco, mano absorçio, juntar 1 mI de solução de hidrato de
tendo-a em posição com firmeza para evitar seu hidrazina 4 M em água, tampar novamente o frasco
e agitar até descoramento da solução. Em seguida, como líquido absorvente 12,5 ml de per6xido de
proceder como descrito em Determinação de cloro hidrogênio SR. Concluída a absorção, juntar
e bromo a partir de "Concluída a absorção ... ". 40 ml de água, aproveitando para lavar tampa,
Cada ml de nitrato de mercúrio(I1) 0,005 M SV fio e tela de platina e paredes do frasco. Ferver a
equivalea 1,269 mg de iodo. solução por 10 minutos, esfriar, adicionar 2 ml de
ácido acético SR e 20 ml de etanol SR. Titular com
Determinação de f1úor nitrato de bário 0,01 M SV, usando 2 gotas de
Queimar quantidade especificada de substância torina SI e 2 gotas de cloreto de metiltionínio
sob exame da forma descrita, empregando como SI como indicador até que, a cor amarela mude
líquido absorvente 15 ml de água. Completada a para r6sea. Cada ml de nitrato de bário 0,01 M SV
operação, lavar tampa, fio de platina, tela de equivale a 0,3206 g de enxofre.
platina e paredes do frasco (Nota 3) com 40 ml de
água. Adicionar 0,6 ml de alizarina SI e, em
seguida, gota a gota, hidróxido. de sódio 0,1 M
até que a cor mude de rosado para amarelo.
Adicionar 5 ml de sol\lção tampão acetato l. Recomenda-se ao analista usar óculos de
pH 3 e titular com nitrato de t6rio U,UU5M SV segurança e proteção adequada para evitar que
até que a cor amarela mude para amarelo rosado. estilliaços de frasco o atinjam em caso de acidente.
Cada ml de nitrato de t6rio 0,005 M SV equivale 2. Assegurar-sede que os frascos de combustão
a 0,380 mg de flúor. Havendo dificuldade na estejam escrupulosamente limpos e isentos de
identificação do ponto de viragem, fazer ensaio traços de solventes orgânicos.
preliminar com solução padronizada de flúor 3. Substâncias contendo flúor fornecem teores
inorgânico.
baixos se a combustio for executada em frascos de
vidro borossilicato. Obtêm-se resultados satisfa-
OeterminaçSo de enxofre
t6rios em frascos de vidro-sodaisento de boro mas
Queimar a quantidade especificada de substân- o rendimento ideal implica no emprego de frascos
cia sob exame da forma descrita, empregando de sílica (quartzo).
Complexometria é método analítico volumé- do agente quelante à solução contendo o íon
trico que compreende a titulação de íons metálicos metálico até o ponto de viragem, que é detectado
com agentes chamados complexantes. A reação por método conveniente. Emprega-se este método
envolvida é do seguinte tipo: para dosear, pelo EDTA, os íons alumínio, ferro
(11), cálcio, magnésio, zinco, cádmio, cobre(I1),
níquel, cobalto, chumb o (11), bário, manganês,
mercúrio e muitos ootros.
Muitos complexantes, denominados quelantes, Na titulaçlo por retoqlO adiciona-se excesso
são capazes de formar estruturas cíclicas através da conhecido da solução padrão do agente quelante
coordenação simultânea de vários grupos da molé· à do íon metálico e titula-se este excesso por
cula, junto ao íon metálico. O ácido edético retomo com solução padrão de um segundo íon
(etilenodiaminatetracético, EDTA) é exemplo metálico, até viragem. Por este método podem ser
típico. Este ácido consiste no agente complexante doseados chumbo(I1), alumínio, mercúrio(I1) e
mais utilizado em complex:vmetria. níquel. Uma das vantagens deste método é a
Como a maioria dos agentes complexantes, o possibilidade de titular metais na forma de sais
EDTA apresenta vários equilíbrios ácido-base em insolúveis; assim, o sulfato de bário é dissolvido
função do pH: em excesso de EDT A amoniacal e titula-se por
retomo com magnésio.
A titulação por substituição consiste em deslocar
quantitativanlcnte um segundo metal MIl de um
complexo pelo metal MI que está sendo doseado
e, em seguida, dosear diretamente, por solução
padrfo do agente quelante, o segundo metal assim
liberto; a partir destes dados calcula-se o teor de
Em pH 2,3, 50% do EDTA estão presentes na MI no sistema. Usa-se este método para dose ar
foma de H3EDTA-; em pH 4,5, cerca de 90% cálcio, chumbo, mercúrio e ferro (1II).
encontram-se na forma de H2 EDTA 2 -. Em pH 8,1, A titulação indireta é usada para dose ar íons,
todo o EDT A é encontrado na forma de HEDT A3 -. tais como ânions, que n[o reagem com um agente
Acima de pH 12,5, o EDTA estará ionizado quelante. Duas maneiras são utilizadas neste
completamente . método:
Dessa maneira, a formação de complexos em
solução compreende uma série de equihbrios a) Precipita-se quantitativamente a substância
do tipo: doseada fazendo-a reagir com um íon metálico;
retira-se o complexo por ftltraçãp; redissolve-se
este complexo com excesso de solução padrão de
EDT A e titula-se este excesso com solução padrão
Na complexometria, o ponto de viragem pode de um íon metálico apropriado. Usando-se este
ser determinado visual ou instrumentalmente. artifício é possível dose ar barbitúricos, que não
Via de regra empregam-se indicadores comple. reagem com o EDTA, pela análise complexométrica.
xantes que exibem profundas alterações de cor
mediante coordenaçlo com o metal. Exemplos Barbiturato + Hg(I1) ••• Complexo Hg-Barbiturato
típicos slo: ácido calconcarboxílico, alaranjado (precipitação)
de xilenol, calcona, calmagita, murexida, negro
Complexo Hg-Barbiturato + EDT A em excesso •••
de eriocromo·T e violeta de pirocatecol. •• Barbiturato + Hg-EDTA + EDTA (dissolução)
O indicador complexo métrico atua de forma
competitiva com o agente titulante, devendo ser H.EDTA2- + Zn2+ ~ Zn-EDTA2- + 2W
deslocado efetivamente pelo mesmo nas proxi· (titulação)
midades do ponto de equivalência. De modo
análogo ao agente titulante, a ação do indicador b) Precipita-se o ânion com excesso de metal
também é afetada pelo pH. Assim, a escolha apropriado e titula-se o metal em excesso no
adequada do indicador e o controle do pH (por filtrado com solução padrão de EDTA. Desta
exemplo, através de tampões) tomam-se fatores maneira é possível dose ar, por exemplo, os sul·
decisivos na análise complexométrica. fatos.
Há quatro tipos de titulação complexométrica:
direta, por retomo, por substituição e indireta.
Na titulaçã'o direta, que é mais simples e mais
sof + Ba2+ em excesso" BaS04 + Ba2+ (precipitação)

freqüentemente usada, adiciona-se solução padrão Ba2+ + EDTA4- "'" Ba - EDTA2- (titulação)
calcona SI. Prosseguir a titulação até que a cor
mude de rósea para azul intensa. Cada ml de
EDTA dissódico 0,05 M SV é equivalente a 2,004
mg de cálcio.
Pesar exatamente a quantidade da substância
indicada na monografia, dissolver em 2 ml de ácido
Chumbo
clorídrico M e 50 ml de água, salvo se a mono-
grafia indicar outro tipo de solvente. Juntar 25 ml Pesar exatamente a quantidade da substância
de EDT A dissódico 0,1 M SV e 10 ml da mistura, indicada na monografia e dissolver em 5 a 10 ml
em volumes iguais, da solução de acetato de amô- de água, ou na quantidade mínima de ácido
nio 2 M e ácido acético 2 M. Aquecer 'até ebulição, acético 5 M. Diluir a 50 ml com água. Juntar
deixando a solução ferver durante 2 minutos. gotas de alaranjado de xilenol SI e metenamina
Resfriar. Juntar 50 ml de etanol e 3 ml de solução suficiente (aproximadamente 5 g) para que a
recém-preparada de ditizona em etanol 0,025% solução adquira cor violeta. Titular com EDT A
(pfV). Titular o excesso de EDT A dissódico com dissódico 0,05 M SV ou 0,1 M SV, conforme
sulfato de zinco 0,1 M SV até mudança da cor de indicado na monografia, até mudança da cor de
azul-esverdeada para violeta-rósea. Cada ml de violeta para amarela. Cada ml de EDT A dissódico
EDT A dissódico 0,1 M SV é equivalente a 2,698 0,05MSV é equivalente a 10,35 mg de chumbo.
mg de alumínio.
Magnésio
Bismuto
Pesar exatamente a quantidade da substância
Pesar exatamente a quantidade da substância indicada na monografia e dissolver em 5 a 10 ml
indicada na monografia e dissolver em quantidade de água, ou na quantidade mínima de ácido
mínima de ácido nítrico 2 M. Juntar 50 ml de água clorídrico 2M. Diluir a 50 ml com água. Juntar
e ajustar o pH a 1,0-2,0 adicionando gota a gota, e 10 ml de solução-tampão de cloreto de amônio,
com agitação, ácido nítrico 2 M ou hidróxido de pH 10,0, e negro de enocromo T SI. Titular com
amônio 5 M. Usar como indicador alaranjado de EDTAdissódico 0,05 MSVou 0,1 MSV, conforme
xilenol SI. Titular lentamente cOm EDTA dissó- indicado na monografia, até mudança da cor de
dico 0,05 M SV até mudança da cor de violeta· violeta para azul. Cada ml de EDT A dissódico
rósea para amarela. Cada ml de EDT A dissódico 0,05 MSV é equivalente a 1,215 mg de magnésio.
0,05 M SV é equivalente a 10,45 mg de bismuto.
Zinco
Cálcio
Pesar exatamente a quantidade de substância
Pesar exatamente a quantidade da substância indicada na monografia e dissolver em 5 a 10 ml
indicada na monografia, dissolver em alguns ml de alaranjado de xilenol SI e metenamina suficiente
de água e acidificar, se necessário, com quanti- (cerca de 5 g) para conferir cor violeta à solução.
dade mínima de ácido clorídrico 2 M. Diluir a Titular com EDTA dissódico 0,05 M SV ou 0,1 M
aproximadamente 100 ml com água. Titular com SV, conforme indicado na monografia, até mu-
EDTA dissódico 0,05 M SV até cerca de 2 ml antes dança da cor de violeta para amarela. Cada ml de
do ponto de equivalência previsto. Adicionar EDTA dissódico 0,05 M SV é equivalente a 3,268
4 ml de hidróxido de sódio 10 M e gotas de mg de zinco.
Os fármacos que não podem ser doseados em xwcos são fracos, mas tornam-se completamente
meio aquoso, por serem demasiadamente pouco ionizados quando em amônia líquida. A alta basi-
básicos ou pouco ácidos, sfo doseados em meio cidade desta última exerce, portanto, efeito
não-aquoso, que é método rápido e exato, permi- nivelador sobre as forças aparentes dos ácidos nela
tindo, além disso, dosear misturas de fármacos. dissolvidos. Os ácidos carboxílicos assemelham-se,
Visto que, neste método de doseamento, se nestas condições, aos ácidos minerais comuns,
usam solventes orgânicos, deve-se levar em conta o fortemente ácidos. Analogamente, a força aparente
alto coeficiente de expansão cúbica da maioria em de uma base pode ser ressaltada pelo efeito nive-
relação ao da água. Isso porque há possibilidade lador de solventes ácidos. Assim, amínas, éteres,
de ocorrer variação do teor do titulante em meio arnidas, cetonas e nitrocompostos e mesmo certos
nfo·aquoso em função da temperatura. Corrige-se, hidrocarbonetos aromáticos são fracamente básicos
entfo, o volume do titulante e, por conseguinte, na presença de água. Tomam-se, contudo, fortes
seu título, multiplicando-o pela fórmula ao serem dissolvidos em ácido sulfúrico 95 a 100%,
que exerce, com isso, seu efeito nivelador. À
11 + coeficiente de expansão cúbica do solvente medida que a acidez do solvente diminui, na
(to - t)1 seguinte ordem: ácido sulfúrico, ácido acético,
em que fenol, água, piridina e butilamina, as bases vão
to = temperatura de padronização do titulante, se tornando progressivamente mais fracas até que
t = temperatura de utilização do titulante. percam, com exceção das mais fortes, suas caracte-
rísticas básicas.
São inúmeros os compostos químicos, incluindo Através do efeito diferencíador pode-se, em
os fármacos, que podem ser doseados com vanta- presença de dois ácidos ou duas bases, proceder à
gem em meio não-aquoso: ácidos carboxílicos, comparação de suas forças. Em solvente fraca-
aminoácidos, anidrido de ácidos, enóis do tipo dos mente protofílico, como o ácido acético glacial,
barbitúricos e das xantinas, fenóis, haletos de que forma íon acetônio por adição de um próton,
ácidos, imidas, pirróis, sulfas, aminas, compostos pode-se ordenar de forma decrescente a força de
de amônio quatemário, compostos heterocíclicos ácidos minerais nele dissolvidos, como segue:
nitrogenados, sais alcalinos dos ácidos orgânicos, ácido perclórico, ácido bromídrico, ácido sulfú-
sais alcalinos dos ácidos inorgânicos, alguns sais rico, ácido clorídrico e ácido nítrico. Analoga-
de aminas. mente, o ácido acético, por ser anfipr6tico, exerce
A titulação em meio não-aquoso baseia-se no efeito diferenciador em mistura de bases fracas
conceito ácido-básico de Br'msted-Lowry. Segundo ou muito fracas.
esses autores, ácido é a substância que tem a Os solventes empregados na titulação em meio
capacidade de doar pró tons e base é aquela que não-aquoso devem satisfazer certas exigências:
tem a capacidade de receber prótons. Assim, (1) não devem sofrer reações secundárias com a
substâncias potencialmente ácidas podem funcio- substância, tampouco com o titulante; (2) devem
nar como ácidos somente em presença de base à dissolver a substância permitindo, no mínimo,
qual possam doar próton e vice-versa. O solvente preparo de solução 0,01 M; (3) devem dissolver o
desempenha, por conseguinte, papel muito impor- produto da titulaçfo. Se a precipitação for, con·
tante na determinaçfo do caráter ácido-básico tudo, inevitável, o precipitado deve ser compacto
de uma substância, já que dele depende o meio e cristalino, ao invés de volumoso e gelatinoso;
necessário para que um ou outro caráter seja (4) devem permitir com facilidade a visualização
ressaltado. A água deveria ser o solvente de escolha, do ponto final, seja este medido mediante o uso
porquanto de fácil disponibilidade. No entanto, de indicadores, seja mediante potenciômetro;
por seu caráter anfotérico - ácido e básico - pode (5) devem ser de baixo custo e de fácil purificação.
competir com a base ou com o ácido a ser deter- Para a titulação de substâncias de caráter
minado pela captação ou doação do próton se básico - aminas, heterocíclicos nltrogenados,
tais compostos forem mais fracos do que a água. oxazolinas, compostos de amônia quatemário,
Tais substâncias não seriam, portanto, tituláveis sais alcalinos de ácidos orgânicos e de inorgânicos
em meio aquoso. fracos e alguns sais de aminas - empregam-se
Como resultado da interação entre soluto e solventes de natureza relativamente neutra ou
solvente, dois sfo os efeitos possíveis de serem ácida, sendo o ácido acético glacial o mais empre-
observados: efeito nivelador e efeito diferenciador gado. O anidrido acético reserva·se a bases muito
do solvente. Pelo efeito nivelador não se pode fracas, como amidas. Tem igualmente a fmalidade
comparar a força, quer ácida quer básica, de dois de evitar o excesso de água eventualmente presente
solutos, visto que se mostrarão idênticos neste como umidade adsorvida ou de hidratação do
particular. Assim é que, em água, os ácidos carbo- fármaco. A dioxana é freqüentemente utilizada
com ácido acético, urna vez que muitas vezes se do branco, que nlio deve exceder 0,01 m1 do
recomenda nústura de solventes apróticos com metóxido de sódio 0,1 M SV por m1 de solvente.
ácidos. Para as de difícil dissolução pode-se empre- Duas classes de titulante podem ser empregadas
gar mistura de glicóis com outros solventes. para determinaçlio de substâncias de caráter ácido:
Como titulante emprega-se, geralmente, a solução (1) os alcóxidos de metais alcalinos e (2) oshidr6-
de ácido perclórico em ácido acético. Outros· xidos de alquilamônio quaternário. Dos alcóxidos,
titulantes úteis são ácido percl6rico em dioxana, o met6xido de potássio, em mistura de metanol-
ácido p-toluenossulfôniço (ácido tósico) e ácido tolueno ou metanol-benzeno, é o mais empregado.
fluorsulfônico. O método de detecção do ponto O met6xido de lítio em metanol-benzeno é utili-
fmal do doseamento varia de acordo com o pKa zado para os compostos que formam precipitado
das bases em água. Para aquelas que apresentam gelatinoso mediante titulação com metóxido de
pKa da ordem de 4, a detecção é, em geral, por sódio. Dos hidróxidos, o mais utilizado é o hidró-
meio de indicadores; para as que apresentam pKa xido de tetrabutilamônio. O método de detecção
entre 1 e 4, a detecção é potenciométrica. Nesse. do ponto final no doseamento de ácidos de pKà
caso, o eletrodo de vidro-calomelano é útil. Em em água em tomo de 7 pode ser feito com o uso
ácido acético, tal eletrodo funciona de acordo de indicador. Por outro lado, para os ácidos com
com o previsto teoricamente. No caso do eletrodo pKa entre 7 e 11 recomenda-se determinação
de calomelano como referência, é vantajoso potenciométrica, ainda que em certos casos se
substituir a ponte salina de cloreto de potássio recorra a indicadores, corno violeta az6ico ou
aquoso por perclorato de lítio 0,1 M em ácido o-nitroanilina, com menor precisão, entretanto.
acético glacial. Após remoção do cloreto de O ·erro alcalino restringe o emprego de eletrodo
potássio aquoso, lavar com água e depois com de vidro com alcóxidos de metais alcalinos, sobre-
solvente não-aquoso. tudo em solventes básicos. Assim, pode-se, ainda
. Quando se trata de sais de ácidos halogenados - que sujeito a erros, utilizar o eletrodo de anti-
cloridrato, bromidrato e iodidrato - deve-se mônio. Com os hidr6xidos de amônio quatemário,
adicionar acetato de mercúrio, que não se dissocia em particular os hidróxidos de tetrabutilamônio
em solução de ácido acético. O íon haleto, base e o de trimetilexadecilamônio - em mistura de
demasiadamente fraca para Ieagír quantitativa- benzeno-metanol ou álcool isopropílico - tem-se
mente com ácido perclórico em ácido acético, é a vantagem de que o sal do ácido titulado é solúvel
substituído quantitativamente pelo íon acetato, . no meio de titulação. Por outro lado, o ponto de
que em ácido acético é base forte. Quando se viragem é, em geral, determinado potenciometri-
emprega ácido perclórico 0,1 M SV podem-se utili- camente com sistema de eletrodo de vidro-calo-
zar quantidades de acetato de mercúrio superiores melano. Nesse caso é vantajosa a substituição da
a 3 g, sem risco de reações secundárias. Quando se ponte salina de cloreto de potássio aquoso do
trata de ácido perclórico 0,01 M SV, recomenda-se eletrodo de calomelano de referência por cloreto
que a quantidade de acetato de mercúrio não de potássio em metanol.
ultrapasse 2 moles por moI de composto em Os sistemas mais empregados para a titulação
exame. em meio nllo-aquoso estão na Tabela.
Para a titulação de substâncias que se compor-
tam como ácidos - ácidos halogenados, anidridos
de ácidos, ácidos carboxílicos, arninoácidos, Titulaç60 de substâncias de caráter básico
enóis do tipo de barbitúricos e xantinas, imidas,
Dissolver quantidade de substância indicada na
fenóis, pirróis e sulfas - empregam-se como sol-
monografia em quantidade igualmente especificada
ventes os de natureza básica ou aprótica. Para os
do solvente ou mistura de solventes adequados.
que têm acidez média, utilizam-se bases mais
Juntar o indicador adequado ou, no caso de
fracas, como dimetilformamida - a presença de
determinação potenciométrica, empregar o eletrodo
água pode provocar hidrólise, produzindo ácido
adequado, titulando com solução acética de ácido
fórrnico, que interfere na titulação -, freqüen-
perclórico 0,1 M SV. Paralelamente, proceder à
temente empregada, e piridina. Em se tratando de
titulação em branco.
ácidos fracos, empregam-se bases mais fortes,
Para se calcular o teor porcentual da substância
como morfolina, etilenodiarnina e n-butilarnina.
doseada emprega-se a f6rmula que segue:
Além dessas, certos álcoois e cetonas encontram
emprego nessas deternúnações. Outrossim, sele-
cionando adequadamente os solventes básicos; % = 100(n - n') mEq
pode-se proceder à determinação seletiva em p
mistura de ácidos. ~ importante que se protejam
os solventes da exposiça'o excessiva à atmosfera,
devido à interferência de CO2 na reação. Por
isso, pode-se empregar atmosfera inerte ou apare- p = tomada da amostra em g,
lho especial, durante a titulaça'o. Para determinar n = mililitros de ácido percl6rico gasto com
a absorção de CO2 deve-se proceder à titulação a amostra,
n' mililitros de ácido perclórico gasto com
o branco,
mEq = miliequivalente da amostra. Método J - Dissolver quantidade da substância
especificada na monografia correspondente no
Caso necessário - se to for diferente de t - solvente ou mistura de solventes indicados. Adicio-
corrigir o volume segundo a fórmula indicada nar o indicador recomendado ou, se for o caso,
anteriormente, a saber: usar o eletrodo adequado à determinação poten-
ciométrica_ Titular com solução padrão de metó-
xido de potássio 0,1 M SV, previamente padroni-
zada com ácido benzóico. Cuidar para que não
haja absorção de dióxido de carbono. Efetuar
ensaio em branco. O cálculo do teor de substância
to temperatura na qual o titulante foi padro- segue a fórmula anteriormente indicada. Analoga-
nizado, mente, se houver necessidade, aplicar a fórmula de
t temperatura na qual a titulação foi realizada. correção de volume usando o coeficiente de
expansão cúbica do benzeno, que é 0,0012.
Método 11 - DissoÍver quantidade da substância
Titulação de sais de ácidos halogenados indicada na monografia correspondente no sol-
À quantidade de substância especificada na vente ou mistura de solventes indicados. Titular
respectiva monografia adicionar solvente ou com solução de hidróxido de tetrabutilamônio
mistura de solventes adequados. Adicionar entre 0,1 M SV, vertida de bureta equipada com absor-
5 e 15 ml (geralmente 10 rnl) de acetato de mer- vedor de dióxido de carbono. Determinar o ponto
cúrio acético SR para impedir a interferência do de viragem potenciometricamente. Efetuar ensaio
halogênio. Titular com ácido perclórico 0,1 M SV em branco, fazendo, caso necessário, correção de
como descrito para as substâncias de natureza volume. O cálculo do teor da substância segue a
básica. fórmula anteriormente indicada.

Acido Ácido acético glacial Alfazurina 2-G Mercúrio-acetato de mercúrio


(para titulação de Ácido fórmico Cloreto de metilrosanilina Vidro-calomelano
basese de seus sais) Ácido propiônico p-Naftolbenzelna Vidro-prata-c1oreto de prata
Anidrido acético Verde de malaquita
Cloreto de sulfonila Vermelho de quinaldina

Relativamente neutro Acetato de etila Alaranjado de metila Calomelano-prata-


(para titulação Acetonitrila p- Naftolbenzelna -cloreto de prata
diferencial de bases) Álcoois Vermelho de metila Vidro-calomelano
Benzeno
C1orobenzeno
Clorofórmio
Dioxana
b
Básico n-Butilamina Azul de timol Aotimônio-antimônio
(para titulação Dimetilformamida p- Hidroxiazobenzeno Antimônio-calomelano
de ácidos) Etilenodidmina o- Nitroanilina Antimônio-vidro
Morfolina Timolftale(na Platina-calomelano
Piridina Violeta azóico Vidro-calomelano

Relativamente neutro Acetona Azul de bromotimol Antimônio-calomelano


(para titulação Acetonitrila Azul de timol Vidro-calomelano
diferencial de ácidos) Álcool t-butllico p- Hidroxiazobenzeno Vidro - plati na
2-Butanona Violeta az6ico
Isopropilacetona

a = solventes relativamente neutros de constante dielétrica baixa, tais como benzeno, clorofórmio ou dioxana, podem
ser utilizados junto com qualquer solvente ácido ou básico a fim de aumentar a sensibilidade dos pontos de viragem
da titulação.
b = no titulante.
A técnica destinada à determinação da quanti· 50 mg de iodeto de metila ou a quantidade indi·
dade de grupos metoxila em substâncias orgânicas cada na monografia. Juntar pérolas de vidro, 2;5 ml
consiste na reaçã'o do composto a dosear com de fenol fundido e 5 ml de ácido iodídrico. Pre-
ácido iodídrico concentrado. O iodeto de metila parar solução a 10% (P/V) de acetato de potássio
formado - mais volátil que o ácido iodídrico em ácido acético glacial e colocar 6 e 4 ml desta
aquoso - é separado por destilação sob corrente solução no primeiro e no segundo tubo receptor,
contínua de nitrogênio ou di6xido de carbono, respectivamente, juntando a cada tubo 6 gotas
lavado e absorvido em solução bromo-acética. de bromo. Passar corrente uniforme de dióxido
O doseamento compreende a volumetria de de carbono ou nitrogênio através do braço lateral
retomo de iodo liberado com solução padronizada do balio, visando à expulsão contínua de iodeto
de tiossulfato de sódio. de metila formado. Aquecer suavemente o balão
por meio de micro-bico de Bunsen ou manta de
APARELHAGEM amianto, de forma a permitir que os vapores
do líquido em ebulição alcancem a porção me-
O aparellio empregado na determinação da
diana do condensador. Manter sob aquecimento
metoxila consis~ de balão de fundo redondo, com
durante 30 minutos e transferir quantitativamente,
50 ml de capacidade, ao qual se encontra soldado
por lavagem, o líquido contido nos dois tubos
braço lateral capilar, com 1 mm de diâmetro
coletores para erlenmeyer de 250 ml provido de
interno, destinado à alímentaçã'o de gás de arraste
tampa esme rilhad a, contendo 5 ml de solução a
inerte (nitrogênio ou di6xido de carbono). Ao
25% (P/V) de acetato de sódio. Ajustar o volume
ballo conecta-se - por juntas esmerilliadas -
do líquido para cerca de 125 ml com água e juntar
condensador vertical de cerca de 25 cm de altura
6 gotas de ácido fórrnico. Agitar o frasco por
e 9 mrn de diâmetro interno, em cujo topo está
rotação manual até que o excesso de bromo
fixado tubo curvo (180°), cuja extremidade,
(cor castanha) desapareça e juntar mais 12 gotas de
capilar, com 2 mm de diâmetro interno, encontra-se
ácido fórrnico. Tampar o frasco, agitá-lo com
imersa em cerca de 2 ml de água contida em
vigor para assegurar completa remoção dos vapores
pequeno frasco de lavagem. A saída do lavador
de bromo e deixá-lo em repouso durante 1 a
consiste em tubo de cerca de 7 mm de diâmetro
2 minutos. Adicionar 1 g de iodeto de potássio
interno, que termina em tubo removível de 4 rnm,
e 5 ml de ácido sulfúrico M e titular o iodo libe·
imerso no líquido absorvente do primeiro de
rado com tiossulfato de sódio 0,1 M SV, empre·
dois frascos receptores montados em série.
gando amido SI como indicador. Repetir a ope-
raçã'o omitindo a substância e proceder à neces-
PROCEDIMENTO
sária correçã'o do volume de titulante consumido.
Introduzir no balão quantidade de amostra Cada ml de Na2 S2 03 0,1 M SV equivale a 0,5172
suficiente para a formação de aproximadamente mg de metoxila (CH3 O).
o método compreende o arraste - por corrente 20 m1 de ácido clorídrico. Fixar o balão ao apa·
de di6xido de carbono ou nitrogênio - de S02 relho e passar corrente lenta e uniforme de dió?tido
liberado na ebulição da substância em meio ácido de carbono ou nitrogênio, previamente em solução
aquoso, sua absorção em solução de per6xido de a 6% (p/V) de carbonato de sódio, pelo braço
hidrogênio e o doseamento do ácido sulfúrico lateral. Aquecer gradualmente a mistura, man-
formado no processo com álcali padronizado. tendo-a em ebulição durante cerca de 10 minutos
e, em seguida, removendo momentaneamente
APARELHAGEM a fonte de calor, resfriar por imersão progressiva
O aparelho empregado na determinação de em banho de água, constituído de um recipiente
com diâmetro maior que o do ballo e altura
dióxido de enxofre é semelhante ao adotado para a
determinação de metoxila. Consiste de balão de suficiente para não derramar água quando o
balão estiver inteiramente imerso nele. O volume
fundo redondo, de capacidade para 1000 a 15ooml,
em cuja parede, próximo 'à base, encontra-se sol· de água deverá ser controlado para que isto não
dado braço lateral capilar destinado à alimentação aconteça. Introduzir - removendo momenta-
neamente o balão do aparelho - cerca de 50 a
de gás de arraste (nitrogênio ou dióxido de caro
bono). Ao balão conecta-se - por juntas esmeri- 100 g de amostra e reiniciar o aquecimento,
mantendo a ebulição durante 45 minutos. Desligar
lhadas - condensador de refluxo vertical em cuja
a corrente de gás de arraste e transferir quantita-
extremidade superior se encontram ligados dois
tivamente, por lavagem com água, o líquido
tubos de absorçlo em série, ambos preenchidos
contido nos dois tubos coletores para erlenmeyer
com 10 ml de solução de peróxido de hidro·
gênio SR, neutralizada com hidróxido de sódio de 250 ml e titular com hidróxido de sódio 0,1 M
SV pela viragem de azul de bromofenol SI. Repetir
0,1 M pela viragem de azul de bromofenol SI.
a operação omitindo a amostra e proceder à neces-
sária correção no volume de titulante consumido.
PROCEDIMENTO
Cada ml de hidróxido de sódio 0,1 M SVequivale
Transferir ao ballo cerca de 500 ml de água e a 3,203 mg de dióxido de enxofre.
V.3.4.8.1. MeTODO POR DESTILAÇÃO àquela em que foi medida a amostra e completar
com água a volume igual a duas vezes o volume
Este método deve ser usado na determinação
inicial. Misturar e determinar a densidade a 25 oCo
de álcool, a menos que na monografia seja especi-
A proporção de C2HsOH, em volume, neste
ficado outro método. ~ adequado para exame da
destilado, avaliada pela densidade, é igual à metade
maioria dos extratos fluidos e tinturas.
daquela do líquido examinado.
Deve ser usado balão destilador com capacidade
de duas a quatro vezes o volume do líquido a
Tratamento especial
ser aquecido. A velocidade de destilação deve ser
tal que permita a produção de destilados límpidos. Ácidos e Bases Voláteis - Líquidos contendo
Destilados turvos devem ser clarificados por bases voláteis devem ser tratados com ácido
agitação com talco ou com carbonato de cálcio sulfúrico diluído SR, até reaçllo levemente ácida.
precipitado e flltrados. Em seguida, ajustar a Se estiverem presentes ácidos voláteis, à prepara-
temperatura do filtrado e determinar o teor de ção deverá ser adicionado hidróxido de sódio SR
álcool pela densidade. Durante todas as manipu- até reação levemente alcalina.
lações, tomar precauções para minimizar a perda Glicerol - Líquidos contendo glicerol devem
de álcool por evaporaçio. ser adicionados de volume tal de água que o
Os líquidos que formem demasiada espuma resíduo, após a destilação, contenha, no mínimo,
durante a destilação devem ser tratados previa- 50% de água.
mente com ácido fosfórico, sulfúrico ou tânico, lodo - Soluções con tendo iodo livre devem ser
até reação fortemente ácida ou com ligeiro excesso tratadas antes da destilação com zinco pulverizado
de solução de cloreto de cálcio, ou pequena ou descoradas com quantidade suficiente de
quantidade de parafina ou ainda óleo de silicona, solução de tiossulfato de sódio 10% (p/V) seguida
antes de iniciar a destilação. da adição de algumas gotas de hidróxido de sódio
Para evitar a ocorrência de ebulição violenta, SR.
adicionar fragmentos de material insolúvel e Outras substâncias voláteis - Espíritos, elixires,
poroso, tal como carbonato cie silício ou pérolas tinturas e preparações similares que contenham
de vidro. proporções apreciáveis de substâncias voláteis,
além de álcool e água, tais como: óleos voláteis,
clorofórmio, éter, cânfora etc., devem sofrer o
tratamento que segue antes da destilação.
Mltodo 1 Líquidos com menos de 50% de álcool - Mis-
turar a amostra de 35 mI, exatamente medidos,
Líquidos com menos de 30% de álcool - Trans- com volume igual de água, em funil separador,
ferir para aparellio destilador adequado, por meio saturando esta mistura com cloreto de sódio.
de pipeta, amostra de, no mínimo, 3S mI do Extrair os componentes voláteis, agitando com
líquido em que o álcool está sendo determinado, porção de 2S ml de hexano. Passar a camada
anotando a temperatura na qual o volume foi inferior para um segundo funil separador e repetir
medido. Juntar igual quantidade de água e destilar a extração com mais duas porções de hexano.
coletando volume de destilado que seja menor Reunir as porções de hexano e tratar com 3 porções
que a amostra medida cerca de 2 mI. Ajustar de 10 ml de solução saturada de cloreto de sódio.
a temperatura do destilado àquela em que foi Reunir as soluções salinas e destilar de maneira
medida a amostra e juntar água suficiente até usual recolliendo volume .de destilado duas ou
obter o volume inicial dela. Misturar. O destilado três vezes o volume da amostra inicial.
é límpido ou, no máximo, levemente turvo e não Líquidos com mais de 50% de álcool - Tomar
contém mais que traços de substâncias voláteis uma amostra e diluir com água de modo que
além de álcool e água. Determinar a densidade do contenha aproximadamente 25% de álcool e que
líquido a 25 oCoCom o resultado, avaliar a porcen- seu volume final seja cerca de 3S mI. A seguir
tagem, em volume, de C2HsOH contido no proceder como indicado para líquidos com menos
líquido examinado, pela Tabela Alcoométrica.
de SO% de álcool, prosseguindo a partir de "satu-
rando esta mistura com cio reto de sódio".
Método 2
Na preparação de colódio para destilação, usar
Líquidos com i'llaisde 30%de álcool - Proceder água em lugar da solução saturada de cloreto de
como indicado no método anterior, com a seguinte sódio, indicada anteriormente. Se o destilado
modificação: diluir a amostra com volume de obtido for turvo, por estarem presentes óleos
água duas vezes maior e coletar volume de desti- voláteis em pequenas proporções, e n[o foi empre-
lado cerca de 2 mI menor que duas vezes o volume gado o tratamento com hexano, ele pode ser
da amostra. Ajustar a temperatura do destilado clarificado e adequado para a determinação da
densidade, por agitação com cerca de 1/5 de seu condutor usa·se gás inerte, como hélio, fluindo
volume de hexano ou por fJ.ltração através de com vazão de cerca de 60 ml por minuto.
fina camada de talco.
Procedimento
Proceder com a amostra e cada uma dassoluções
padrão como segue: transferir 2S rol para reCi-
V.3A.8.2. MlTODO POR. CROMATOGRAFIA A GÁS piente adequado de rollia esmerilhada, juntar
1,0 ml do padrio interno (acetona, a menos que
Proceder de acordo com as especificaçõesgerais especificado diferentemente na monografia) para
para cromatografia a gás. Usar aparelho eficiente cada 6% de álcool estimado na amostra e misturar.
para a determinação quantitativa de álcool. Juntar água somente se for necessário para efetuar
a solução. Injetar quantidade apropriada da
Solução padrão
solução no aparellio. Calcular a relaçio entre a área
Para líquidos contendo mais de 10%de álcool, do pico do álcool e a área do pico do padrão
preparar duas soluções padrão de álcool em água, interno pelos cromatogramas. Calcular a porcen·
de maneira que as concentrações sejam, respecti· tagem de álcool na amostra pela fórmula
vamente, cerca de S% abaixo (Solução padrio 1) e
cerca de S% acima (Solução padrlo 2) da concen- P1 (Y -Z) + P2 (Z -X)
tração de álcool esperada na amostra sob exame. (Y -Z)
Determinar a densidade de cada uma das soluções
padrão a 2S °c (V.2.5) e obter a concentração
exata de C2 Hs OH pela Tabela Alcoométrica.
Para líquidos contendo menos de 10% de álcool, P1 = porcentagem de álcool na Solução padrão I,
preparar exatamente duas soluções alcoólicas P, = porcentagem de álcool na Solução padrlo 2,
padrão, de maneira que as concentrações sejam, X = relação entre a área do pico do álcool e a
respectivamente, cerca de 1% menor e cerca área do pico do padrão interno da Solução
de 1% maior que a concentraçfo esperada, Padrlo 1,
diluindo com água. Determinar as densidades das Y = relação entre a área do pico do álcool e a
soluções do mesmo modo que as anteriores. área do pico do padrão interno da Solução
Padrão 2,
EQUIPAMENTO
Z = relação entre a área do pico do álcool e a
área do pico do padrio interno da Solução
Sob condições típicas, o instrumento contém Amostra.
uma coluna de 2 m x 4 mm carregada com ma-
crogol (polietilenoglicol) 400 a 20% em sílica Se o valor obtido estiver fora da faixa dos
cromatográfica calcinada. A coluna é mantida na valores incluídos pelas soluções padrão, repetir
temperatura de 100 °C; o injetor é equigado com o procedimento usando aquelas que forneçam uma
fJ.ltro para sólidos e é mantido a 160 C; como faixa que inclua o valor da amostra.
Porotln,.m de Porotln"""" de Densidede no ar
Oensidllde no ar
C2HSOH C2HSOH

Em Em
Em 25°C 15,56°C Em 25°C 15,56°C
IIolume volume a
peso e 250C a 15,560C /HIIO
a 15,56°C a 25DC 15,56°C
e 15,56·C

O 0,00 1,‫סס‬OO 1,‫סס‬OO O 0,00 1,0000 1,0000


1 0,80 0,9985 0,9985 1 1,26 0,9981 0,9981
2 1,59 0,9970 0,9970 2 2,51 0,9963 0,9963
3 2,39 0,9956 0,9956 3 3,76 0,9945 0,9945
4 3,19 0,9941 0,9942 4 5,00 0,9927 0,9928
5 4,00 0,9927 0,9928 5 6,24 0,9911 0,9912
6 4,80 0,9914 0,9915 6 7,48 0,9894 0,9896
7 5,61 0,9901 0,9902 7 8,71 0,9879 0,9881
8 6,42 0,9888 0,9890 8 9,94 0,9863 0,9867
9 7,23 0,9875 0,9878 9 11,17 0,9848 0,9852
10 8,05 0,9862 0,9866 10 12,39 0,9&33 0,9839
11 8,86 0,9850 0,9854 11 13,61 0,9818 0,9825
12 9,68 0,9838 0,9843 12 14,83 0,9804 0,9812
13 10,50 0,9826 0,9832 13 16,05 0,9789 0,9799
14 11,32 0,9814 0,9821 14 17,26 0,9776 0,9787
15 12,14 0,9802 0,9810 15 18,47 0,9762 0,9774
16 12,96 0,9790 0,9800 16 19,68 0,9748 0,9763
17 13,79 0,9778 0,9789 17 20,88 0,9734 0,9761
18 14,61 0,9767 0,9779 18 22,08 0,9720 0,9738
19 16,44 0,9756 0,9769 19 23,28 0,9706 0,9726
20 16,27 0,9744 0,9769 20 24,47 0,9692 0,9714
21 17,10 0,9733 0,9749 21 25,66 0,9677 0,9701
22 17,93 0,9721 0,9739 22 26,86 0,9663 0,9688
23 18,77 0,9710 0,9729 23 28,03 0,9648 0,9676
24 19,60 0,9698 0,9719 24 29,21 0,9633 0,9662
26 20,44 0,9685 0,9708 25 30,39 0,9617 0,9648
26 21,29 0,9673 0,9697 26 31,56 0,9601 0,9653
27 22,13 0,9661 0,9687 27 32,72 0,9686 0,9620
28 22,97 0,9648 0,9676 28 33,88 0,9568 0,9605
29 23,82 0,9635 0,9664 29 35,03 0,9551 0,9690
0,9534 0,9574
30
31
24,67
25,52
0,9622
0,9609
0,9653
0,9641
I, 30
31
36,18
37,32 0,9516 0,9568
32 26,38 0,9595 0,9629 32 38,46 0,9498 0,9541
33 27,24 0,9681 0,9617 33 39,69 0,9480 0,9624
34 28,10 0,9567 0,9604 34 40,72 0,9461 0,9506
36 28,97 0,9552 0,9590 36 41,83 0,9442 0,9488
36 29,84 0,9537 0,9576 36 42,94 0,9422 0,9470
37 30,72 0,9621 0,9562 37 44,05 0,9402 0,9451
38 31,60 0,9606 0,9548 38 46,16 0,9382 0,9432
39 32,48 0,9489 0,9533 39 46,24 0,9362 0,9412
40 33,36 0,9473 0,9517 40 47,33 0,9341 0,9392
41 34,25 0,9456 0,9501 41 48,41 0,9320 0,9372
42 35,15 0,9439 0,9485 42 49,48 0,9299 0,9352
43 36,05 0,9421 0,9469 43 50,65 0,9278 0,9331
44 36,96 0,9403 0,9452 44 51,61 0,9256 0,9310
46 37,87 0,9385 0,9434 45 52,66 0,9235 0,9289
46 38,78 0,9366 0,9417 46 63,71 0,9213 0,9266
47 39,70 0,9348 0,9399 47 54,76 0,9191 0,9246
48 40,62 0,9328 0,9380 48 55,78 0,9169 0,9226
49 41,55 0,9309 0,9361 49 56,81 0,9147 0,9203
50 ~2,49 0,9289 0,9342 50 57,83 0,9124 0,9181
51 43,43 0,9269 0,9;322 51 58,84 0,9102 0,9159
52 44,37 0,9248 0,9302 52 59,85 0,9079 0,9137
53 45,33 0,9228 0,9282 53 60,85 0,9056 0,9114
54 46,28 0,9207 0,9262 54 61,85 0,9033 0,9092
55 47,25 0,9185 0,9241 55 62,84 0,9010 0,9069
56 48,21 0,9164 0,9220 56. 63,82 0,8987 0,9046
57 49,19 0,9142 0,9199 57 64,80 0,8964 0,9024
58 50,17 0,9120 0,9177 58 65,77 0,8941 0,9001
59 51,15 0,9098 0,9155 59 66,73 0,8918 0,8978
60 52,15 0,9076 0,9133 60 67,69 0,8995 0,8955
PorctmtllgBm de PoretJntllgem de
Otmsidede no ar Densidade no ar
CzHsOH CzHsOH

Em Em 15,66°C
Em 26°C 16,66°C Em
volume
25°C
volume
peso a 250C a 15.560C peso a 250C a 15,660C
a 15,56 "C a 15,56°C

61 53,15 0,9053 0,9111 61 68,64 0,8871 0,8932


62 54,15 0,9030 0,9088 62 69,59 0,8848 0,8909
63 55,17 0,9006 0,9065 63 70,52 0,8824 0,8886
64 56,18 0,8983 0,9042 64 71,46 0,8801 0,8862
65 57,21 0,8959 0,9019 65 72,38 0,8777 0,8839
66 58,24 0,8936 0,8995 66 73,30 0,8753 0,8815
67 59,28 0,8911 0,8972 67 74,21 0,8729 0,8792
68 60,33 0,8887 0,8948 68 75,12 0,8706 0,8768
69 61,38 0,8862 0,8923 69 76,02 0,8682 0,8745
70 62,44 0,8837 0,8899 70 76,91 0,8658 0,8721
71 63,51 0,8812 0,8874 71 77,79 0,8634 0,8697
72 64,59 0,8787 0,8848 72 78,67 0,8609 0,8673
73 65,67 0,8761 0,8823 73 79,54 0,8585 0,8649
74 66,77 0,8735 0,8797 74 80,41 0,8561 0,8625
75 67,87 q,8709 0,8771 75 81,27 0,8537 0,8601
76 68,98 0,8682 0,8745 76 82,12 0,8512 0,8576
77 70,10 0,8655 0,8718 77 82,97 0,8488 0,8552
78 71,23 0,8628 0,8691 78 83,81 0,8463 0,8528
79 72,38 0,8600 0,8664 79 84,64 0,8439 0,8503
80 73,53 0,8572 0,8636 80 85,46 0,8414 0,8479
81 74,69 0,8544 0,8608 81 86,28 0,8389 0,8454
82 75,86 0,8516 0,8580 82 87,08 0,8364 0,8429
83 77,04 0,8487 0,8551 83 87,89 0,8339 0,8404
84 78,23 0,8458 0,8422 84 88,68 0,8314 0,8379
85 79,44 0,8428 0,8493 85 89,46 0,8288 0,8354
86 80,66 0,8397 0,8462 86 90,24 0,8263 0,8328
87 81,90 0,8367 0,8432 87 91,01 0,8237 0,8303
88 83,14 0,8335 0,8401 88 91,77 0,8211 0,8276
89 84,41 0,8303 0,8369 89 92,52 0,8184 0,8250
90 85,69 0,8271 0,8336 90 93,25 0,8158 0,8224
91 86,99 0,8237 0,8303 91 93,98 0,8131 0,8197
92 88,31 0,8202 0,8268 92 94,70 0,8104 0,8170
93 89,65 0,8167 0,8233 93 95,41 0,8076 0,8142
94 91,03 0,8130 0,8196 94 96,10 0,8048 0,8114
95 92,42 0,8092 0,8158 95 96,79 0,8020 0,8086
96 93,85 0,8053 0,8118 96 97,46 0,7992 0,8057
97 95,32 0,8011 0,8077 97 98,12 0,7962 0,8028
98 96,82 0,7968 0,8033 98 98,76 0,7932 0,7988
99 98,38 0,7921 0,7986 99 99,39 0,7902 0,7967
100 100,00 0,7871 0,7936 100 100,00 0,7871 0,7936
A análise de aminoácidos é realizada através de 2. Juntar ao meio 40 ml de ácido clorídrico
duas operações: (1) hidrólise das ligações peptí· 6 M, preparado com partes iguais de água destilada
dicas seguida de (2) avaliação de cada aminoácido e ácido clorídrico. Adicionar algumas pérolas
no hidrolisado resultante. de vidro.
3. Conectar condensador a refluxo e iniciar o
Técnica para hidrólise de proteínas e aquecimento do balão usando manta elétrica.
peptídeos isolados Manter a suspensão sob ebulição constante e
suave por 24 h.
1. Pesar (ou pipetar, caso esteja em solução) 4 4. Resfriar à temperatura ambiente e transferir
a 10 mg de proteína em tubo de cultura de micror· quantitativamente o conteúdo para balão volumé·
ganismos de 20 x 150 mm (com disco de teflon trico de 50 ml, completando o volume com
na tampa para melhor vedação), previamente água destilada.
lavado com lúdróxido de sódio 0,2 M, enxaguado
5. Seguir as demais etapas conforme os itens
e seco em estufa.
7 a 10 da técnica anterior.
2. Se a amostra for sólida, pipetar 5 ml de
ácido clorídrico sobre a mesma, seguido de água. Misturas de aminoácidos em solução (soros)
Se a amostra for líquida, pipetar igual volume de ou em preparaçlJes farmacluticas
ácido clorídrico, de modo que a concentraçlo
[mal de ácido clorídrico seja 6 M. 1. Diluir adequadamente a solução com tampão
3. Passar nitrogênio no interior do tubo na citrato pH 2,2 (0,20M em Na+), podendo ser
altura da superfície da soluçlro, para eliminação analisadaem seguida.
do O2, durante 2·3 minutos. Fechar em seguida 2. Caso esteja na forma de pó ou comprimido
o tubo com o disco e a tampa rosqueável. solubilizar a amostra em ácido clorídrico 0,1 M.
4. Colocar o tubo em posiçlro vertical em 3. Transferir o material para balão volumétrico
estufa regulada alIO °c ± 2°C, mantendo-o e completar o volume com o mesmo tamplro
por 22h. acima.
5. Remover o tubo da estufa e, ainda na 4. Filtrar a solução, mantendo·a sob refrige.
vertical, resfriá-Io em água corrente ou banho raçlo (4°C) até ser analisada.
de gelo.
6. Transferir quantitativamente o conteúdo do Técnica de hidrólise com oxidação
tubo para balão volumétrico de 10 ml e completar de cistina e metionina
o volume com água destilada. Devido a perdas durante a lúdrólise ácida de
7. Se houver algum resíduo ou precipitado, proteínas, os aminoácidos sulfurados slro prefe.
removê-Io por centrifugaçlro e ftltração em placa rencialmente analisados através de seus respectivos
de vidro sinterizado ou membrana filtrante de derivados 9xidados. A oxidação é promovida por
0,45 ~ de porosidade. ácido perfórmico, que transforma cistina e cisteína
8. Pipetar 5,0 ml da soluçlro para balão de em ácido cistéico e metionina em metionina·
evaporador rotatório, procedendo ã secagem à sulfona, ambos resistentes às condições de hidró·
presslo reduzida, à temperatura máxima de 50°C. Use.
9. Adicionar ao resíduo do balão 10 ml de 1. Preparar o ácido perfórmico acrescentando
água destilada e reevaporar. Esta operaçlro deve 1 ml de peróxido de hidrogênio 30 volumes a
ser repetida mais duas vezes, ou até o resíduo não 90 ml de ácido fórmico.
apresentar odor de ácido clorídrico. 2. Agitar ligeiramente a soluçlro, mantendo·a
10. Solubilizar a película seca formada pelo em seguida em repouso por 1 h ã temperatura
hidrolisado em volume adequado de tampão ambiente.
citrato pH 2,2 (0,20M em Na+). A solução resul· 3. Resfriar o ácido perfórmico formado em
tante de aminoácidos deve então ser mantida banho de gelo.
em frasco de vidro, tampado e sob refrigeração 4. Pesar a amostra contendo 10 mg de proteína
até a realização da análise. em balão de fundo redondo de 25 ml e adicionar
2 ml de ácido perfórmico gelado.
Técnica para hidrólise de amostras,
com baixo teor de proteína, contendo
5. Manter a mistura em banho de gelo durante
carboidratos e/ou lipídeos
4 h, se a amostra for solúvel, ou 16 h, se for
insolúvel.
1. Transferir quantidade de amostra que 6. Adicionar 0,5 ml de ácido bromídrico 40%
contenha 10 mg de proteína para balão de 150 ml para remover o excesso de ácido perfórmico.
de fundo redondo e boca esmerilhada. 7. Acoplar o ballo a evaporador rotatório e
remover através de pressfo reduzida o bromo troca iônica, através de resinas de poliestireno
residual, fazendo os vapores passar por solução de sulfonado em analisadores de arninoácidos. Nesses
hidróxido de sódio M. aparelhos, após a separaçio, os arninoácidos
8. Proceder à hidrólise como descrito ante· eluídos das colunas cromatográficas formam
riormente. complexo de coloração azul-violeta pela reação
com ninidrina. A determinaçio quantitativa é feita
Separação e análise quantitativa de espectrofotometricamente. No uso de autoanali-
aminoácidos isolados sadores de aminoácidos, devem ser seguidas as
especificações dos respectivos fabricantes.
A separação dos aminoácidos nos hidrolisados
é, normalmente, realizada por cromatografia de
V.4. MÉTODOS DE FARMACOGNOSIA

V.4.1. PREPARO DE MATERIAL VEGETAL PARA OBSERVAÇÃO


E ESTUDOS HISTOLÓGICOS

Amolecimento do material macrogol puro, derretido, onde permanecem


durante 12 a 25 horas, em estufa a 65 DC;
Como normalmente os órgãos e tecidos vegetais
- Retirar da estufà, emblocar e deixar esfriar
que compõem os fitofármacos se apresentam
à temperatura ambiente;
secos, para serem observados ao microscópio é
- Aparar os blocos para colocação no micr6-
conveniente primeiro amolecê-Ios. mediante trata-
tomo;
mento com água quente, ou outro método de
- Cortar o material a seco e
amolecimento indicado. O tempo necessário para
- Lavar os cortes com água e colorir.
o amolecimento de cada órgão vegetal varia de
acordo com a sua textura. Se se tratar de órgão
recém-colltido, apenas os de consistência mais
Mltodos de coloração
firme necessitam de tal tratamento.
Em histologia vegetal, o emprego de corantes é
prática generalizada. Os métodos de coloraçio
Execução dos cortes podem compreender a aplicação de um s6 corante
Uma vez amolecidos, procede-se à preparação (coloração simples) ou de dois ou três corantes
dos cortes dos órgãos vegetais a serem observados. diferentes (coloração composta).
Os cortes podem ser realizados com o auxílio de Coloraçio simples - alguns corantes que
objeto cortante, como navalha, lâmina-de-barbear podem ser usados:
ou bisturi. Recomenda·se incluir a amostra em
material adequado que permita fixar o fragmento a - Solução de safranina a 1%: coloração de
fim de ser seccionado. Entretanto, cortes melhores células com paredes lignificadas;
e mais precisos podem ser obtidos com o emprego - Solução de verde malaquita a 1%: coloração
de micrótomos. Há, basicamente, três tipos de mi- de celulose;
crótomos: os de congelação, usados para os mate- - Solução de acridina·laranja a 0,1 %; coloração
riais mais frágeis; os rotativos, para cortes em série de floema e de células não lignificadas e
de material incluído em parafma; e os de desliza· - Azul de Astra a I %: coloração de paredes
mento, para aqueles materiais mais resistentes, celulósicas sem impregnação de lignina.
como é o caso de ramos, partes de caules e de
raízes. Neste último caso, método relativamente Coloração composta - algumas misturas de
fácil de preparo do material a ser cortado consiste corantes que podem ser usadas:
em sua incluslo em macrogol solúvel em água. 1) Safranina·azul de Astra - procedimento:
Este método é descrito a seguir.
- Colocar em safranina por 5 a 25 minutos;
- Lavar duas vezes com água destilada;
- Colocar em azul de Astra por 10 a 25
minutos;
- Ferver as amostras para retirar o ar; - Lavar duas vezes com água;
- Colocá·las em béquer contendo solução de - Passar por bateria de álcool: a 50%, a
macrogol a 20%; 70%, a 90%, a 95%, álcool absoluto
- Marcar o béquer, a partir da superfície do (2 vezes), xilol e
líquido, dividindo-o em 5 partes aproxima- - Montar em lâminas com bálsamo do
damente iguais; Canadá ou resina sintética.
Deixar o material em estufa a 65°C (por 2) Safranina-verde malaquita - procedimento:
3 a 4 dias); - Colocar em verde malaquita por I minuto.
Quando a solução evaporar até 1/5 do seu aquecendo levemente;
volume inicial. transferir as amostras para - Lavar duas vezes com água;
Para que os resultados dos métodos de análise amostras de cima para baixo e de baixo para cima
de drogas vegetais expressem valores representa- (direçã'o vertical) e lateralmente (direção trans-
tivos da quantidade total de droga disponível, é versal), perfazendo amostra de, no mínimo, 250 g
imprescindível recorrer a técnicas de amostragem para até 100 kg de droga. Havendo mais de 100 kg
definidas e uniformes. a amostrar, proceder à amostragem seguida de
Os procedimentos de amostragem especificados seleçã'o por quarteamento, gerando amostra de
levam em consideração três aspectos: (a) número 250 g no final do processo.
de embalagens que contêm a droga; (b) grau de Para drogas com dimensões superiores a 1 em,
divisão da droga e (c) quantidade de droga dispo- proceder à amostragem manual. Combinar as
nível. amostras retiradas de cada embalagem aberta,
tomando a precaução de nã'o aumentar seu grau
Número de embalagens de fragmentação durante a manipulação. Para
quan tidades de droga até 100 kg, a amostra deve
Examinar a integridade dos recipientes de
constituir-se de, no mínimo, 500 g. Havendo mais
embalagem e a natureza da droga neles contida.
de 100 kg de droga a amostrar, proceder à amos-
Havendo razoável homogeneidade, recolher amos-
tragem seguida de seleção por quarteamento,
tras segundo o esquema abaixo:
gerando amostra de 500 g no final do processo.
Em ambos os casos - drogas com dimensões
N9de N9 de embalagens a
inferiores ou superiores a 1 cm - é permissível
embalagens serem amostradas
amostrar quantidades inferiores às especificadas
acima desde que a quantidade total de droga
I a 10 1 a/ 3
disponível seja inferior a 10 kg. Todavia, a amostra
10 a 25 3 a 5
fmal nã'o deverá ser inferior a 125 g.
25 a 50 4 a 6
50 a 75 6 a 8
Quarteamento
75 a 100 8 a 10
Mais de 100 5% do total de embalagens Distribuir a droga sobre área quadrada, dividida
(10, no mínimo) em quatro partes iguais_ Com a mlio, distribuir a
droga sobre a área de modo homogêneo e rejeitar
as porções contidas em dois quadrados opostos,
em uma das diagonais do quadrado. Juntar as duas
Grau de divisãoe quantidade de droga
porções restantes e repetir o processo, se neces-
Consistindo a droga de componentes de dimen· sário. Havendo diferença acentuada em dimensões
sões inferiores a 1 cm ou quando ela se constituir de fragmentos, executar separação manual e
de material fmamente fragmentado ou pulverizado, anotar as porcentagens aproximadas dos compo-
empregar aparelho de amostragem (tubo provido nentes de diferentes graus de divisão encontrados
de dispositivo de fechamento na base). Recolher na amostra.
Drogas vegetais devem estar, o quanto possível,
isentas de fungos, insetos e outros materiais Raízes, rizomas, cascas e ervas 500 g
contaminantes. Nlo devem apresentar aspecto ou Folhas, inflorescências, sementes
odor anormal, descoramento ou quaisquer outros e frutos 250 g
indícios de deterioraçlo. Materiais estranhos à Materiais particulados ou fracio-
droga 510 classificados em três tipos fundamentais: nados 50 g
(a) partes do organismo ou organismos dos quais (de peso médio inferior a 0,5 g
a droga deriva, excetuados aqueles incluídos na por componente)
definiçlo e descriçlo da droga, acima do limite de
tolerância especificado na monografia; (b) quais-
quer organismos, porções ou produtos de orga- Colher - por quarteamento - a quantidade de
nismos além daqueles especificados na defmiçlo tomada de ensaio especificada, a partir da amostra
e descriçlo da droga em sua respectiva monografia obtida por amostragem segundo o procedimento
e (c) impurezas de natureza mineral não inerentes descrito anteriormente e espalhá-Ia em camada fma
à droga, tais como pedras, areia ou terra. sobre superfície plana. Separar manualmente os
materiais estranhos à droga, inicialmente a olho
nu e, em seguida, com auxílio de lente de aumento
PROCEDIMENTO
(S a 10 vezes). Pesar o material separado e deter-
Determinar a quantidade de amostra a. ser minar sua porcentagem com base no peso da
submetida ao ensaio com base na seguinte tabela: tomada de ensaio.
A presença de quantidade excessivade água em de 2 a 5 g, ou o especificado na monografia, exata·
drogas vegetais propicia o desenvolvimento de mente pesados, de amostra preparada conforme
microrganismos, insetos e hidróüse - e conse· instruções anteriores, para pesa-filtro chato tarado,
qüente deterioraçio - de constituintes da droga. previamente dessecado nas mesmas condições a
Daí a necessidade do estabélecimento de limites serem adotadas para a amostra dunnte 30 minu·
de umidade para drogas vegetais, em geral, na tos. Dessecar a amostra por um dos seguintes
faixa de 8 a 14%. procedimentos, conforme especificado na mono-
Três métodos são empregados: gravimétrico grafia:
(dessecação), azeotr6pico (destilação de tolueno) e
volwnétrico (Karl Fischer). O primeiro, tecnica· a) estufa: a 100-105 °c durante 5 horas antes
mente mais simples e rápido, não é aplicável da primeira pesagem, salvo quando houver outra
quando a droga contém substâncias voláteis além especificaçã'ona monografia;
da água. Os demais requerem equipamentos b) deSllecador: sobre pent6xido de fósforo, sob
especiais e compreendem técnicas mais complexas, pressão atmosférica e temperatura ambiente;
sendo, contudo, aplicáveiscom menos restrições. c) pressão reduzida: sobre pent6xido de fós-
foro, sob pressã'o não superior a 2,7 kPa (aproxi·
Preparo da amostra madamente 20 mm de Hg) e temperatura ambiente,
Reduzir - por corte, granulação ou fragmen- salvo quando houver outra especificação na
taçio - drogas do pulverizadas ou trituradas de monografia.
forma a limitar a dimensão de seus componentes
a, no máximo, 3 mm de espessura. Sementes e o ensaio é dado por concluído quando duas
frutos, mesmo de dimensões inferiores a 3 mm, pesagens sucessivasnã'o diferirem entre si por mais
devem ser quebrados. Evitar moinhos de alta de 5 mg. Calcular a porcentagem de água em
velocidade ou outros procedimentos que acarretem relaçã'oà droga seca ao ar.
perda de umidade no preparo da amostra.
Métodos azeotrópico e volumétrico
Método gravimétrico
Proceder conforme descrito em "Determinaçã'o
Proceder conforme descrito em "Determinação de água" (V.2.20), empregando amostra de droga
da perda por dessecação" (V.2.9). Transferir cerca vegetal preparada conforme descrito em V.4.1.
A determinação de cinzas totais destina·se a pesado. Após distribuir a amostra uniformemente
estabelecer a quantidade de substância residual no cadinho, incinerá·la aumentando paulatina.
nlo-volátil no processo de incineraçlo especificado. mente a temperatura, nlo ultrapassando 450°C,
As cinzas totais incluem as derivadas de tecido até que todo o carvão seja eliminado. Resfriar em
vegetal (cinzas fIsiológicas) e de materiais estta· dessecador e pesar. Nos casos em que o carvão
nhos, especialmente areia e terra aderente à nlo puder ser eliminado totalmente, resfriar o
superfície da droga (cinzas nlo·fisiológicas). cadinho e umedecer o resíduo com cerca de 2 ml
de água ou soluçlo saturada de nitrato de amônio
PROCEDIMENTO (oxidante). Evaporar até secura - sucessivamente
Pesar exatamente cerca de 3 g - ou a quanti. em banho-maria e sobre chapa quente - e inci·
dade especificada na monografia - da droga nerar até peso constante, nlo excedendo 450°C.
pulverizada, transferir para cadinho (de silício Calcular a porcentagem de cinzas em relação
ou platina) previamente calcinado, resfriado e à droga seca ao ar.
Cinzas insolúveis em ácido compreendem o coberto com vidro de relógio. Lavar o vidro de
resíduo obtido na fervora de cinzas totais ou relógio com 5 ml de água quente, juntando. esta
sulfatadas com ácido clorídrico diluído, após água ao cadinho. Recolher o resíduo insolúvel
fIltragem, lavagem e incineraçlo. O método em Ifcido sobre papel de filtro isento de cinza,
destina« i determinaçlo de sílica e constituintes IaVllldCM>com água quente até que o fJ1tradose
siliCOlOSda droga. mostre neutro. Transferir o papel de filtro con-
tendo o resíduo para o cadinho original, secar
PROCEDIMENTO sobre chapa quente e incinerar a cerca de 500 °c
Ferver o resíduo obtido na determinaçio de a~ peso constante. Calcular a porcentagem de
cinzas totais ou sulfatadas durante 5 minutOl com cinzas insolúveis em ácido em relaçlo i droga
25 ml de ácido clorídrico (70 8/1) SR em cadinho seca 10 ar.
o teor de óleos essenciais em drogas vegetais é 1) Balão de fundo redondo, de 500 a 1000 ml
determinado pelo processo de destilação por de capacidade, de colo curto, provido de uma
arraste a vapor, com auxílio do equipamento junta 24/40, fêmea;
descrito abaixo. 2) Condensador, adaptável ao balão através de
O equipamento (Figura), confeccionado em uma junta esmerilhada 24/40, macho, construído
~dro resistente, de qualidade apropriada, com· em peça única de vidro, compreendendo as partes
preende: descritas a seguir, com as respectivas medidas:
2.1 Tubo vertical (AC) de 210-260 mm de

c:
comprimento e 13-15 mm de diâmetro interno;
-, 2.2 Tubo dobrado, com segmentos (CD) e
(DE) medindo 145-155 mm de comprimento cada
e diâmetro interno de 7·S mm;

1
2.3 Condensador de bolas, tipo Allihn
D
(FG), de 145-155 mm de comprimento e diâmetro

r
I'"'
interno de 15 mm nas bolas e S-10 mm nos estrei-
tamentos;
150 2.4 Rolha Gunta esmerilhada 14/20) (K')
que obtura uma saída lateral (K) provida de
150 8

K.J junta esmerilhada 14/20 fêmea, na extremidade;


2.5 Tubo (GH) de 30-40 mm de compri·
mento e 7-Smm de diâmetro interno, formando
as partes (HK) ângulo (GHK) de 30° a 40°;
2.6 Alargamento em forma de pera (1) de
C 5 ml de capacidade;
2.7 Tubo (JL) provido de e~ala graduada
de 110 a 120 mm, de 3 ml de capacidade e subdi-
vidida em vigésimosde mililitro;
2.S Alargamento em forma de bola (L) de
aproximadamente 2 ml de capacidade;
2.9 Torneira de 3 vias e
2.10 Tubo de conexão (BM) de 7-S mm de
diâmetro, provido de tubo de segurança. O ponto
de inserção (B) encontra-se 20-25 mm acima da
parte mais alta da escala graduada.
3) Fonte de calor que pode ser aquecedor
elétrico ou bico de gás dotado de regulagem fina
da chama e
4) Suporte vertical adequado.

Antes da utilização o equipamento deve ser


limpo por lavagens repetidas e sucessivas com
acetona, água, mistura sulfpcIÔmica e, nova-
mente, água. Depois de seco deve ser montado
traço de em local protegido de correntes de ar.
referência
superior

1
s rol
PROCEDIMENTO

J_
traço de
Introduzir no balão o volume do líquido
indicado na monografia e pedaços de pedra porosa
referência para regularizar a ebulição. Adaptar o condensador
inferior ao balão. Retirar a rolha esmerilhada (K') e, pela
abertura (K), introduzir água até que a mesma
Aparelho para determinaçfo de óleos essenciais em comece a escorrer em (B). Com auxílio de pio
drOPS veJetais (dimelllÕes em mm). peta volumétrica introduzir xilol, na quantidade
prescrita, apoiando-se a ponta da pipeta no fundo o aquecimento, deixar esfriar por 10 minutos e
da saída lateral (K). Aquecer o líquido no interior fazer a leitura do volume de xilol no tubo graduado.
do balão até o início da ebulição e destilar na Introduzir no ballo a quantidade da droga
vazio de 2 a 3 ml por minuto, a não ser que prescrita na monografia e proceder com a desti-
a monografia prescreva diferentemente. laçlo por arraste a vapor, como descrito acima,
Para determinar a velocidade da destilação, pelo tempo e na Velocidade indicada na moo<>-
escoar a água com auxílio da torneira de três vias, grafia. Terminada a operaçlo, deixar esfriar por
até que o meDisco esteja no nível do traço de 10 minutos e ler o volume do óleo essencial
referência inferior (Figura).. Fechar a torneira e recolhido no tubo graduado. Subtrair da leitura
cronometrar o tempo necessário para encher o o volume do xilol determinado anteriormente.
volume compreendido entre os traços de refe- A diferença representa a quantidade de óleo
rência inferior e superior (5 ml). Abrir a torneira essencial contida na amostra. Calcular o resultado
e continuar a destilaçilo por 30 minutos. Desligar em mililitros de óleo essencialpor 100 g da droga.
A detenninação de óleos fIXos baseia-se na sua banho-maria, tomando a precauçio de assegurar
extração por solvente que, depois de evaporado, vedaçlo na junta esmerilhada do balão (reco·
deixa como resíduo o óleo cuja quantidade é menda-se operação em capela). Transferir para o
determinada por pesagem. extrator éter de petróleo em quantidade sufi·
Caso a amostra contenha teor elevado de ciente para realizar três sifonagens e encaixar o
componentes hidrossolúveis (carboidratos, uréia, condensador de refluxo. Proceder à extração sob
ácido lático, entre outrolr) cabe pré·tratamento da aquecimento suficiente para manter o solvente em
amostra, a fim de evitar interferência na determi· ebulição moderada durante 4 horas.
naçlo de matérias graxas. Para tanto, transferir a Concluída a extração, aguardar esfriamento,
tomada de ensaio para funil contendo papel de transferir o conteúdo do cartucho para almofariz
ftltro, lavar com água e secar o resíduo em estufa de porcelana e juntar quantidade aproximadamente
aIOS °c durante 2 horas. igual de areia lavada e seca. Pulverizar a droga e
transferi-Ia novamente, no interior do cartucho,
para o extrator. Reiniciar e manter a extração, nas
PROCEDIMENTO
condiçOes acima, por período adicional de 2 horas.
Transferir cerca de 10 g, exatamente pesados, Desligar o baIlo do aparelho e evaporar o solvente
de droga seca, obtida na determinação da perda (de preferência por destilaçlo sob corrente de
por dessecação (V.2.9) para cartucho de celulose e dióxido de carbono). Transferir o balio para
colocá-Io em aparelho extrato r Soxhlet, cobrindo-o estufa aIOS °C,resfriar e pesar. Repetir a operação
com algodão desengordurado. Pesar o balão limpo até peso constante e calcular a porcentagem de
e seco (contendo fragmentos de porcelana ou óleos fIXOSna droga com base na diferença entre
contas de vidro) e montá·lo no aparelho sobre a massa da tomada de ensaio e a do resíduo.
A determinação de cineol compreende a deter- (cerca de 15 mm de diâmetro e 80 mm de altura)
minação do ponto de congelamento (criometria) 3,0 g de essência, exatamente pesados, e adicionar
do composto de combinação molecular entre 2,1 g de o-cresol em sobrefusão. Agitar a mistura
cineol e o-cresol - cresineoI. Sendo esta tempe- com bulbo de termômetro (0-60 °c, graduado em
ratura proporcional ao conteúdo de cineol no décimos de grau) suspenso sobre o tubo de modo
composto, é possível estabelecer-se seu teor pela que a extremidade do bulbo não ultrapasse o
tabela a seguir. limite de 5 mm da base do tubo e sem tocar em
O método é empregado na dosagem de cineol suas paredes, até indução de cristalização. Anotar
em essências de eucalipto e niaouli. Determinações a temperatura máxima observada no termômetro,
em outras essências nlo são recomendadas sem durante a cristalização. Aquecer o tubo a cerca
comprovação prévia de exatidão em vista de alguns de 5·10°C acima da temperatura lida e intro-
constituintes essenciais solubilizarem o cresineol duzi-Io em outro tubo maior (cerca de 60 mm
(mesmo na essência de eucalipto, há riscos de erro de diâmetro e 100 Jl}m de altura) de modo a
quando o conteúdo de alf~·terpineol for superior criar camada de ar. Fixar o tubo menor dentro
a 12,5%). do outro com auxílio de placas de cortiça adapta-
Erros também advêm da presença de umidade, das ou por qualquer outro meio e mergulhar o
seja na essência,seja no o-cresoI. O o-eresol empre- conjunto em banho-mana termostatizado, man-
gado deve ser puro e seco, apresentando ponto de tendo a temperatura cerca de 5 °c abaixo do
fusão superior a 30°C. Deve ser conservado em ponto de congelamento previamente anotado para
frasco hermético, por ser higroscópico. o cresineoI. Agitar a mistura com movimentos
verticais do termômetro e, ao iniciar-se a cristali-
zação (turvação do líquido), observar a estabili-
PROCEDIMENTO
zação da temperatura. Havendo flutuações durante
Secar a essência em ensaio, agitando-a com a cristalização, considerar sempre a temperatura
sulfato de s6dio ou c1oreto de cálcio, ambos máxima lida durante o período de congelamento.
anidros, em tubo de ensaio ou erlenmeyer provido Repetir a determinação quantas vezes for
de tampa esmerilhada. Deixar em contato durante necessário para que duas leituras sucessivasacusem
24 horas e filtrar. Transferir para tubo ,de ensaio variação máxima de 0,1 oCo
r.mp. 0,0 0,1 0,2 0,3 0.4 0,5 0.6 0.7 0,8 0.9
(oCJ

24 45,6 45,7 45,9 46,0 46,1 46,3 46,4 46,5 46,6 46,8
25 46,9 47,0 47,2 47,3 47,4 4~,6 47,7 47,8 47,9 48,1·
26 48,2 48,3 48,5 48,6 48,7 48,9 49,0 49,1 49,2 49,4

27 49,5 49,6 49,8 49,9 50,0 50,2 50,3 50,4 50,5 50,7
28 50,8 50,9 51,1 51,2 51,3 51,5 51,6 51,7 51,8 52,0
29 52,1 52,2 52,4 52,5 52,6 52,8 52,9 53,0 53,1 53,3

30 53,4 53,5 53,7 53,8 53,9 54,1 54,2 54,3 54,4 54,6
31 54,7 54,8 55,0 55,1 55,2 55,4 55,5 55,6 55,7 55,9
32 56,0 56,1 56,3 56,4 56,5 56,7 56,8 56,9 57,0 57,2

33 57,3 57,4 57,6 57,7 57,8 68,0 58,1 58,2 68,3 68,5
34 . 58,6 68,7 58,9 59,0 59,1 59,3 59,4 59,5 59,6 59,8
35 59,9 60,0 60,2 60,3 60,4 60,6 60,7 60,8 60,9 61,1

36 61,2 61,3 61,5 61,6 61,7 61,9 62,0 62,1 62,2 62,4
37 62,5 62,6 62,8 62,9 63,0 63,2 63,3 63,4 63,5 63,7
38 63,8 63,9 64,1 64,2 64,4 64,5 64,6 64,8 64,9 65,1

39 65,2 65,4 65,5 65,7 65,8 66,0 66,2 66,3 66,5 66,6
40 66,8 67,0 67,2 67,3 67,5 67,7 67,9 68,1 68,2 68,4
41 68,6 68,8 69,0 69,2 69,4 69,6 69,7 69,9 70,1 70,3

42 70,5 70,7 70,9 71,0 71,2 71,4 71,6 71,8 71,9 72,1
43 72,3 72,5 72,7 72,9 73,1 73,3 73,4 73,6 73,8 74,0
44 74,2 74,4 74,6 74,8 75,0 75,2 75,3 75,5 75,7 75,9

45 76,1 76,3 76,5 76,7 76,9 77,1 77,2 77,4 77,6 77,8
46 78,0 78,2 78,4 78,6 7~,8 79,0 79,2 79,4 79,6 79,8
47 SO,O 80,2 80,4 80,6 80,8 81,1 81,3 81,5 81,7 81,9

48 82,1 82,3 82,5 82,7 82,9 83,2 83,4 83,6 83,8 84,0
49 84,2 84,4 84,6 84,8 86,0 85,3 85,5 85,7 85,9 86,1
50 86,3 86,6 86,8 87,1 87,3 87,6 87,8 88,1 88,3 88,6

51 88,8 89,1 89,3 89,6 89,8 90,1 90,3 90,6 90,8 91,1
52 91,3 91,6 91,8 92,1 92,3 92,6 92,8 93,1 93,3 93,6
53 93,8 94,1 94,3 94,6 94,8 95,1 95,3 95,6 95,8 96,1

54 96,3 96,6 96,9 97,2 97,5 97,8 98,1 98,4 98,7 99,0
55 99,3 99,7 100,0
Pesar a quantidade de droga estabelecida na da coluna de espuma que se forma a partir da
monografia, transferir para proveta de 500 ml superfície do líquido. Repetir a leitura 30 minutos
provida de rolha esmerilhada e adicionar 50 ml depois: o índice de espuma (após I minuto e
de água. Arrolhar a proveta e agitar manualmente, após 30 minutos) é o número de m1 correspon-
durante 3 minutos, com duas agitaçõespor segundo. dentes à altura da coluna de espuma.
Deixar em repouso por I minuto e fazer a leitura
V.4.2.10. DETERMINAÇÃO DE SUBSTÂNCIAS EXTRAMIS POR ÁLCOOL
(EXTRATO ALCOóLICO)

Pesar exatamente cerca de 2 g da droga e minutos. Pesar o resíduo seco e calcular o teor de
transferir a amostra para cartucho do extrator de substâncias extraíveis por álcool (extI;.ato alc06-
Soxhlet, previamente tarado e seco. Introduzir no Iico) por diferença entre o peso da amostra e o
balão do extrator 200 mg de hidr6xido de sódio peso do resíduo seco. Referir o resultado ao peso
e álcool absoluto em quantidade suficiente. da droga seca (Determinação de água em drogas
Extrair por cinco horas, retirar o cartucho com vegetaisV.4.2.3).
o resíduo e secá-Io em estufa a 105°C por 30
V.S. MÉTODOS BIOLÓGICOS

V.5.1. TESTES DE SEGURANÇA BIOLÓGICA

Os testes aqui apresentados são aplicados a - Extrato de levedura (solúvel em


insumos farmacêuticos, medicamentos e correlatos água) 5,0 g
que, de acordo com a Farmacopéia, devem ser - Caseína de digestão pancreática 15,0 g
estéreis, e são adequados para revelar a presença - Tioglicolato de sódio 0,5 ou ácido 0,5 g
de bactérias, fungos e leveduras nos mesmos. tioglicólico 0,3 ml
Contudo, resultado satisfatório indica somente - Solução de resarzurina sódica
que não foi encontrado microrganismo contami- (1 :1000) recém-preparada 1,0 ml
nante na amostra examinada. A extensão deste Água 1000 ml
resultado ao restante do lote requer a segurança pH após esterilização: 7,1 ± 0,2.
de que todas as unidades do mesmo tenham
sido preparadas de modo a garantir grande proba- Misturar todos os ingredientes, menos o tiogli.
bilidade de que todo o lote passaria pelo teste. colato de sódio ou ácido tioglic6lico, à solução de
Obviamente isso depende das precauções tomadas resarzurina sódica, com I 000 ml de água e aquecer
durante os processos operacionais da fabricação. até dissolução total. Dissolver o tioglicolato de
sódio ou ácido tioglicólico nesta solução e, se
PRECAUÇOES DURANTE O TESTE necessário, ajustar pH para 7,1 ± 0,2, após a
esterilização, com solução de hidróxido de s6dio
OS testes não devem ser realizados sob exposição
O,IM.
direta de luz ultravioleta ou em áreas sob trata-
Adicionar a solução de resarzurina sódica,
mento com aerossóis. Devem ser efetuados em
misturar e distribuir em frascos adequados. Este-
condições adequadas de forma a evitar contami·
rilizar durante 15 minutos a 121°C. Desenvolve-se
nação acidental da amostra durante o teste. Isto
cor rósea na superfície, que não deve exceder um
é conseguido, por exemplo, pelo uso de cabina de
terço da altura; caso mais que um terço adquirir
fluxo laminar, associado a freqüentes ensaios
cor rósea, restaurar o meio por aquecimento em
quanto à contaminação do ar e superfícies, conta-
banho-maria ou em vapor fluente.
gens de partículas, determinação de velocidade
e direção do fluxo de ar. b) Meio de tioglicolato com 1% de penicilinase
(Meio 11)
MEIOS DE CULTURA E FLUIDOS Empregar, preferencialmente para produtos
DE DILUIÇÃO E/OU LAVAGEM
contendo penicilina, solução de penicilinase padro-
A escolha do meio de cultura é de vital impor· nizada em termos de unidade Levy. Uma unidade
tância para oferecer condições ideais à multiplicação Levy de penicilinase inativa 59,3 unidades de
dos mais diversos microrganismos, com exigências benzilpenicilina em 1 hora, a 2S oCo em solução
diferentes para o crescimento. As monografias tampão fosfato pH 7,0. lJsar esta solução para
indicam os meios a serem empregados. inativa r a penicilina nas amostras. A penicilinase
Os meios mais usados atualmente para testes deve ser adicionada aos tubos após a esterilização,
de esterilidade são: Meio de caseína-soja e Tiogli· usando técnica asséptica. Número representativo
colato; o primeiro para leveduras, fungos e aeróbios de tubos contendo meio com penicilinase sem o
e o segundo, especialmente, para anaer6bios, produto deverá acompanhar o teste durante o
embora haja, também, crescimento de aer6bios, período de incubação. Quando se empregar meio
leveduras e até mesmo fungos no tioglicolato. com penicilinase, realizar controle positivo.
Proceder o seguinte teste para verificar se toda a
a) Meio de tioglicolato fluido (Meio I) penicilina foi inativada:
L-Cistina 0,5 g - A tubo de meio contendo a amostra, adicio·
- Cio reto de s6dio 2,5 g nar I ml de cultura de Staphylococcus
- Dextrose 5,5 g aureus ATCC 6538-P, contendo 50 a 100
- Ágar granulado (umidade não células. Após 24 horas de incubação a
superior a 15%) 0,75 g 30-32 DCobservar se ocorreu o crescimento.
c) Tioglicolato com 1% de polissorbato 80 Dissolver o tecido animal de digestão péptica
(Meio I1I) em água. Filtrar e, caso necessário, ajustar o pH
Empregar nos testes de esterilidade para para 7,1 ± 0,2 com hidróxido de sódio 0,1 M.
pomadas oftálmicas. Adicionar 1 ml de polissor· Distribuir em frascos adequados e esterilizar
bato 80 por litro de meio, antes da esterilização. durante 15 minutos a 121 oCo

d) Tioglicolato com 0,5% de azolectina e 0,4% j) Fluido JJ


de polissorbato 80 (Meio IV) É o fluido I com adição de 0,1 % de polissor·
Empregar para teste de esterilidade de pro- bato 80, antes da esterilização.
dutos que requeiram inativação de substâncias k) Fluido JII
inibidoras.
- Tecido animal de digestão
e) Meio de caseína-soja (Meio V)
péptica 5,0 g
Empregar para detecção de bactérias aeró· - Extrato de carne 3,0 g
bicas, fungos e leveduras. - Polissorbato 80 10,0 g
- Água 1 000 ml
- Caseína de digestão pancreática
- Farinha de soja de digestão pa· pH após esterilização: 6,9 ± 0,2
paínica 3,Og Misturar todos os ingredientes com água e aque-
- Cio reto de sódio 5,Og cer até dissoluçlIo. Filtrar e, se necessário, ajus~ar
- Fosfato de potássio dibásico 2,5 g pH para 6,9 ± 0,2 com hidróxido de sódio 0,1 M.
- Dextrose 2,5 g Distribuir em frascos ade~uados e esterilizar
Água l000ml durante 15 minutos a 121 C. Ajustar o pH·a
pH após esterilização: 7,3± 0,2 6,9 ± 0,2 com solução de hidróxido de sódio 0,1 M.
Distribuir em frascos adequados.
Dissolver todos os ingredientes em água, com
ajuda de aquecimento. Resfriar à temperatura
ambiente. Se necessário, adicionar hidróxido de PRE-INCUBAÇÃO E TESTE DE SENSIBILIDADE
sódio 0,1 M, de modo a obter pH 7,3 ± 0,2 após a DOS MEIOS DE CULTURA
esterilizaçlo. Caso necessário, flltrar; distribuir em
frascos adequados e esterilizar por 15 minutos Os meios de cultura devem apresentar esterili-
a 121 oCo dade e capacidade de promover crescimento de
microrganismos que devem ser testadas em cada
f) Caseína·soja com 1% de penicilioase lote antes do teste das amostras ou em paralelo
(Meio VI) com ele.
Empregar para produtos contendo penici· Após a esterilização, os meios de Tioglicolato
lina. Preparar e usar conforme o meio 11. fluido e de Caseina-soja devem ser incubados,
g) Caseína·soja com 0,1 % de polissorbato 80 respectivamente, a 30-35°C e 20-25 °c durante,
(Meio VII) no mínimo, 7 dias. Não deve ocorrer crescimento
de microrganismos.
Preparar e empregar conforme o meio m. Efetuar teste para verificar a capacidade dos
h) Caseioa-soja com 0,5% de azolectioa e 0,4% lotes de meios em promover o crescimento de
de polissorbato 80 (Meio VIII) microrganismos. Os seguintes microrganismos 110
Preparar e empregar conforme o meio IV. adequados para realizar o teste:

i) Fluido J
a) Bacülus subtilis ATCC 6633, ou se não
- Tecido animal de digestão for desejado microrganismo formador de espora,
péptica 1g Micrococcusluteus ATCC 9341.
- Água 1000 ml b) Candida albicans ATCC 10.231.
pH após esterilização: 7,1 ± 0,2 c) Aspergillus niger ATCC 16.404.

Meio Microrgllnismo Temperatura de incubBçlo

Tioglicolato fluido B. subtifis ou M. lureus 30 - 35°C


C.albicans
C. spo/'O(/tlnes ou
B. vuffIBtus

Caseína-soja B. subtifis ou M. futew 20 - 25°C


C. afbicans
A. niger
d) aostridium sporogenes ATCC 11.437; se
não for desejado microrganismo formador de
esporo, Bacteroides vulgatus ATCC 8482. I) Com o aUXilio de alça de platina trans-
ferir inóculo da cepa do microrganismo específico
Inocular pelo menos dois tubos de cada meio, para tubo de ensaio contendo ágar nutriente
com volume de suspensão de microrganismos inclinado. Semear levemente a cultura sobre- toda
a superfície do ágar inclinado, de modo a obter
que contenha 50 a 100 células, conforme tabela da
página anterior. película uniforme de crescimento;
Este meio será considerado satisfatório desde 2) Incubar sob condições ótimas de cresci-
que todos os tubos inoculados apresentem evi- mento do microrganismo específico;
dência de crescimento dentro de 7 dias. 3) Após o período de incubação transferir a
SenlÍ0 o teste de crescimento realizado conco- cultura do microrganismo da superfície do ágar
mitantemente com o teste de esterilidade, este é inclinado para frasco contendo 99 ml de água
considerado inválido, caso não ocorra proliferação esterilizada;
de microrganismo na prova de crescimento. 4) Homogeneizar a suspensão, no mínimo,
25 vezes por inclinação do frasco;
PREPARAÇÃO DA SUSPENSÃO BACTERIANA 5) Preparar uma seqüência de diluições dese-
jadas: 1:100; 1:10.000 e 1:1.000.000, a partir
Usualmente é necessário efetuar ajuste do da suspensão do frasco original;
processo de diluição antes de iniciar a prova para
6) A homogeneização das suspensões de cada
conseguir densidade específica de 50-100 células
diluição pode ser realizada também com o auxílio
viáveis por mililitro da solução, devido à variação
de bastão de vidro, por agitação magnética ou
entre cepas do mesmo microrganismo, meios de
pérolas de vidro.
cultura e superfície de ágar inclinado. Para esta·
belecer, numericamente, uma variação entre o
AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE
crescimento em um meio e o microrganismo
BACTERIOSTÁTlCA OU FUNGlSTÁTlCA
específico, fazer uma série de contagens em placas
a partir da diluição 10-6 (I: 1.000.000), para Antes de iniciar o teste de esterilidade de
determinar a densidade bacteriana. Escolher insumos farmacêuticos, medicamentos ou corre-
volume adequado desta diluição de tal modo que latos, avaliar seu nível de atividade bacteriostática
ao ser diluído em volume conhecido contenha de e/ou fungistática pelo seguinte procedimento:
50-100 células viáveis por ml. Se o procedimento Preparar, pelo menos, quatro tubos de meio de
estiver bem padronizado (como, por exemplo, a cultura ou de cada um dos meios de cultura a
área da superfície do ágar inclinado, técnicas de serem empregados no Teste de esterilidade. Adi·
laboratório etc.) é possível reproduzir os resul- cionar a todos os tubos quantidade do produto
tados com a mesma cepa de bactérias. em análise, conforme segue (2):

Conteúdo do Volume mlnimo Volume mlnimo


recipiente (mO de produto (mO de meio (mO

I ml. ou o conteúdo
menos que 10 15
total, se menor que I

I I a 50 5 40

51 a 100 10 80

Inocular metade dos tubos com microrganismo pode ser realizado sem modificações. Se o cresci·
aeróbico e a outra metade com anaeróbico, con- mento for pequeno ou nulo o produto exerce
forme indicado para o Teste de crescimento nos atividade bacteriostática e/ou fungistática e essa
Meios de cultura (l). Preparar duplicata do con- atividade deve ser eliminada antes do teste de
junto, em condições idênticas, porém não adicionar esterilidade por meio de agentes neutralizantes ou,
o produto a ser testado. Incubar todos os tubos no decorrer do mesmo, através da diluição do
contendo tioglicolato a 30-35 °c e a 20-25 °c, os produto. Deve-se repetir o teste até determinar a
que contiverem caseína-soja. Se houver cresci- relação ideal entre os volumes do produto e do
mento normal dos microrganismos na presença e meio, que não interfira no crescimento de micror-
na ausência do produto, o Teste de esterilidade ganismos. Outra maneira de evitar as atividades

(l) Quando se tratar de antibiótico, empregar cepa de (2) Para algodão, gaze e material relacionado, empregar
microrganismos sensíveis. duas peças por tubo.
bacteriostática e/ou fungistática é empregar o ferir assepticamente o volume indicado de cada
método de filtração por membrana, quando a amostra para os tubos contendo Meio de tiogli-
natureza do produto assim o permitir. colato fluido e Meio de caseína-soja (os volumes
mínimos, tanto de material em análise quanto dos
PROCEDIMENTO PARA O meios de cultura, estão especificados no item
TESTE DE ESTERILIDADE Teste de Avaliação dIl Atividade Bacteriostática ou
Fungistática). Misturar o líquido com o meio sem
O teste de esterilidade pode ser realizado de
arejar excessivamente. Incubar o Meio de tiogli-
duas maneiras: através do Método de inoculação
colato fluido por 14 dias a 30-35 DC e o Meio de
do produto diretamente no meio (Método Direto)
caseína-soja por 14 dias a 20-25 DC.
ou pelo Método de filtração por membrana, o qual
Se o material em análise provocar turvação dos
deve ser empregado sempre que possível.
meios de cultura, de modo a impedir a observação
do crescimento microbiano, transferir porções
Amostragem
adequadas de cada tubo para outros tubos con-
O número de amostras de um produto para tendo os meios, após 3 a 7 dias do início da
teste de esterilidade deve ser, no mínimo, de incubação. Continuar a incubação de todos os
20 unidades ou 10% do número de unidades tubos até que se completem 14 dias a contar do
que constituem o lote se este for inferior a 199 início do teste.
unidades. Antes do teste proceder à assepsia das Sólidos
paredes externas dos frascos e ampolas, mergu-
Transferir quantidade de produto na forma de
lhando-os em solução antimicrobiana. No caso de
sólido seco (ou de solução ou suspenslio do pro-
artigos cujas embalagens não resistam a esse
duto preparada pela adição de diluente estéril ao
tratamento, fazer assepsia das amostras por meio
recipiente), correspondente a 300 mg de cada
de gaze ou pano estéril, embebido em solução
recipiente sob análise, ou todo o conteúdo, se for
antimicrobiana.
menor que 300 mg, a volume não inferior a
Para matérias-primas, amostragem satisfatória é
40 ml de Meio de tioglicolato fluido e a 40 ml de
baseada na raiz quadrada do número total de
Meio de caseína-soja. Misturar e proceder como
recipientes do lote, conforme abaixo indicado:
para Líquidos.

Pomadas e óleos insolúveis em miristato de


N9 total de N9 de fflCipienttn isopropila
repicien tes a serem abertos
do lote para teste Selecionar 20 recipientes, dividi-Ios em dois
grupos de 10 e tratá-Ios como segue: transferir
1 a 3 todos assepticamente 100 mg de cada recipiente para
4 a 9 3 frasco contendo 100 ml de veículo aquoso estéril,
10 a 16 4
17 a 25 5 capaz de dispersar o material em análise homo-
26 a 36 6 geneamente por toda a mistura. A escolha do
37 a 49 7 agente dispersante incorporado ao veículo aquoso
50 a 64 8 pode diferir de acordo com a natureza do material
65 a 81 9
em análise; contudo, este agente não deve causar
82 a 100 10
101 a 121 11 bacteriostase nem fungistase na concentração
utilizada; portanto, executar o Teste de Avaliação
da Atividade Bacteriostática ou Fungistática para
A assepsia dos recipientes deve ser realizada por esse agente, antes de empregá-Io.
meio de gaze ou pano estéril, embebido em solu- Transferir 10 ml dessa mistura a 80 ml de
ção antimicrobiana. Meio de tioglicolato fluido e 10 ml a 80 ml de
Meio de caseína"'soja. Continuar o procedimento
como descrito para Líquidos.
Algodlo purificado, gaze, bandagem e material
Procedimento relacionado
O teste de esterilidade pelo Método de inoeu- De cada embalagem de algodão, gaze em rolo
lação ou direto consiste na transferência asséptica ou gaze em bandagem a ser analisada, retirar, com
de quantidade do produto a ser examinado para instrumentos estéreis, duas porções de 100 a
Meio de tioglicolato fluido e Meio de caseína-soja 500 mg das partes mais internas da amostra. Para
seguida de incubação a 30-35 DC e 20-25 DC, materiais em embalagem individual, tais como
respectivamente, durante 14 dias. chumaço de gaze, retirar duas porções individuais
de 250 a 500 mg, ou duas unidades totais, no caso
Líquidos de unidades pequenas (ex: bandagens menores
Retirar o líquido do recipiente utilizando que 25 a 75 mm). Transferir uma porção para
pipeta estéril ou seringa e agulha estéreis. Trans- tubo com 40 ml de Meio de tioglicolato fluido e
outra para tubos com 40 m1 de Meio de caseína- Método de filtração por membrana
soja. Continuar o procedimento como descrito
O teste de esterilidade pelo Método de filtração
para Líquidos.
por membrana consiste na dissolução da substância
Aparellios parenterais em análise em fluido estéril adequado e a passagem
Para aparelhos de formas e dimensões que dessa solução através de membrana estéril, que irá
permitam sua imersão total em não mais que reter qualquer contaminaçllo em sua superfície;
1000 ml de meio de cultura, testar o aparelho em seguida esta é lavada, seccionada e transferida
intacto, mergulhando uma unidade em Meio de assepticamente para meio de cultura adequado.
tioglicolato fluido e outra em Meio de caseina- Para realizar o teste é necessário funil apropriado
soja. Verificar se os pequenos canais e orifícios no qual é colocada a membrana e receptáculo
estão em contato com o meio de cultura; caso isto para esse funil, que é acoplado a reservatório (que
não ocorra, fazer cortes no aparelho para atingir acolherá as soluções fIltradas), ligado a bomba de
tal objetivo. Não podendo o aparelho ser imerso vácuo. A membrana pode ser de nitrato de celulose
completamente, dividi-lo em porções adequadas. (empregada, por exemplo, em soluções aquosas,
Não podendo ser dividido, passar Meio de caseina- oleosas e alcoólicas fracas) ou acetato de celulose
soja e TIoglicolato fluido pelo interior de 20 amos- (empregada, por exemplo, em soluções alcoólicas
tras, recolher pelo menos 15 m1 destes meios e fortes), com diâmetro de 47 mm,porosidade nomi-
incubá·lo por 14 dias a 20-25 °c com não menos nal de 0,45 JJ.m± 0,02 JJ.m e fluxo de 55 a 75 ml
que 100 m1 dos mesmos meios. Continuar o de águã por centímetro ttuadrado por minuto, à
procedimento como descrito para Líquidos. pressão de 700 mm a 25 C. Todo material deve
ser esterilizado durante 15 minutos a 121°C.
Gaze com vaselina
Não empregar volume de amostra menor que
Preparar o Meio de tioglicolato fluido con- o indicado.
forme descrito no item Meio de cultura, adicio-
nando 1,0 g de ágar e 5,0 g de gelatina para cada
Lfquidos misc{veis em veículos aquosos
1000 ml de meio. Distribuir porções de 300 m1 em
frascos que permitam o fechamento hermético Transferir, assepticamente, o volume indicado
após a esterilizaçã"o. Esterilizar durante IS minutos abaixo pQra conjunto de funil e membrana, flltrar,
a 121°C. Aquecer o meio a 52°C e transferir lavar com três porções de 100 m1 de Fluido I,
assepticamente o conteúdo total de uma embala- cortar a membrana ao meio, colocar uma das
gem de gaze com vaselina. Fechar hermeticamente metades no Meio de tioglicolato fluido e a outra
e agitar durante 10 minutos em agitador mecâ- no Meio de caseína-soja. Incubar, respectivamente,
nico. Resfriar os frascos em posição inclinada até a 30-35 °c e 20-25 °c durante, pelo menos, 7 dias.
que a vaselina forme camada sólida vedando a Não realizar o teste com volume de amostra
superfície do meio. Quebrar a vedação por uma inferior ao indicado. Se o volume for insuficiente,
única e rápida agitação. Incubar a 20-25 °c durante aumentar o número de amostras.
7 dias e agitar, em agitador mecânico, durante, pelo
menos, 10 minutos. Transferir assepticamente
Lfquidos imiscfveis em velculos aquosos
0,5 m1 dessa mistura para 15 m1 de Meio de tiogli-
colato fluido e 0,5 m1 para 15 m1 de Meio de Proceder como para "Líquidos miscíveis em
caseina-soja. Incubar, respectivamente, a 30-35 °c veículos aquosos", substituindo o Fluido I pelo
e 20-25 °c durante, pelo menos, 7 dias. Fluido IL

Volumtl mlnimo Volume m(nimo Número mfnimo


Volume de
trlCipiente • ctHierecipiente de cede meio de em OItrll' e
(m/) /NUe meio cH eulture de eultUrll .,..", telte.
(ml) (mI)
1 miou conteúdo total
menos que 10 100 20
se menor que 1 ml

11 a 50 5 100 20

51 a 100 10 100 20

101 a 500 Conteúdo total 100 10

Acima de 500 500 100 10


Pomadas e óleos solúveis em miristato funil e membrana e filtrar. Prosseguir como
de isopropila indicado para "Líquidos miscíveis em veículos
aquosos' .
Selecionar 20 unidades, transferir 100 mg de
cada unidade para frasco contendo 100 ml de
Controle negativo ou branco
miristato de isopropila, cujo pH seja igualou
superior a 5,5, e que tenha sido esterilizado por Efetuar constantemente controle negativo,
filtração em membrana de 0,22 J,lm. Aquecer o simulando teste com os fluidos e solventes utili·
miristato de isopropila a 47°C. Agitar e dissolver zados. O resultado do teste deve ser negativo.
a pomada. Transferir a mistura para conjunto de
funil e membrana. Umedecer antes a membrana Observação e interpretação dos resultados
com pequena quantidade do líquido de lavagem,
Durante o tempo de incubação, observar os
filtrar, lavar com 3 porções de 100 ml de Fluido lI.
tubos em análise, periodicamente, para verificar
Cortar a membrana ao meio, colocar uma das
eventual aparecimento de crescimento micro-
metades no Meio de tioglicolato fluido e a outra no
biano. Se, ao final do período de incubação, não
Meio de caseína-soja. Incubar, respectivamente, a
ocorrer crescimento microbiano, a amostra é
30-35°C e 20-25 °c durante, pelo menos, 7 dias.
considerada satisfatória para o teste de esterilidade.
Se a substância contiver vaselina, usar como
Se ocorrer crescimento, o produto não corres-
líquido de lavagem o Fluido III
ponde ao teste de esterilidade, a menos que se
possa demonstrar o contrário por reteste, ou por
Sólidos solúveis
meios que comprovem não ter a contaminação
Transferir uma quantidade de substância em causa relacionada com a amostra (ex.: contamina-
forma sólida (ou de solução ou suspensão da ção ambiente, contaminação de controle negativo).
substância preparada pela adição de diluente O reteste deve ser feito de maneira idêntica ao
estéril ao recipiente), correspondente a 300 mg teste inicial. Se não aparecer evidência de cresci·
de cada recipiente em análise, ou todo o conteúdo, mento, a amostra é satisfatória para o teste de
se for menor que 300 mg, a cerca de 100 a 200 ml esterilidade. Se houver crescimento no primeiro
de diluente apropriado (Fluido I ou Fluido lI). reteste, isolar e caracterizar o(s) contaminante(s)
Filtrar o conteúdo do frasco em conjunto de microbiano(s) do primeiro reteste e comparar com
funil e membrana, lavar com 3 porções de 100 ml o(s) contaminantes do teste de esterilidade original.
de fluido apropriado e prosseguir como para Se o contaminante for o mesmo nos dois testes, a
"Líquidos miscíveis em veículos aquosos". amostra não corresponde ao teste de esterilidade.
Se os dois contaminantes forem diferentes, deve
Algodão purificado, gaze e material ser realizado um segundo reteste.
relacionado (categute, suturas etc.) O segundo reteste deve ser feito com o dobro
de unidades de amostra utilizadas no teste inicial.
Fazer amostragem de acordo com a monografia Os volumes de cada unidade devem ser os mesmos
para AlgodlIo purificado, gaze e material rela- indicados para o teste inicial. Se não houver
cionado. Transferir o total de amostras para frasco evidência de crescimento, a amostra é satisfatória
contendo volume suficiente de Fluido I, ou, para o teste de esterilidade. Se houver cresci-
quando for o caso, passar o fluido pelo interior mento de qualquer microrganismo, a amostra
dos tubos ou do equipamento. Agitar vigorosa· é considerada insatisfatória para o teste de este·
mente. Transferir o líquido para conjunto de rilidade.
o teste de pirogênios fundamenta·se na medida Procedimento
do aumento da temperatura corporal dos coelhos, Durante as duas horas precedentes, e durante
quando se injeta intravenosamente uma dose-
o teste, suprimir alimentação dos três coelhos,
limite de 10 rnl por kg de peso, durante período
dando-lhes somente água.
não superior a 10 minutos, de solução estéril da No máximo 40 minutos antes da injeção da
substância em análise.
dose do produto a ser testado, determinar a
Para os produtos que requeiram preparação temperatura de controle (inicial) de cada animal
preliminar ou que necessitem de condições espe- mediante duas leituras feitas com intervalo de
ciais de administração, seguir as normas recomen-
30 minutos. A média das duas temperaturas é
dadas na monografia.
considerada como a temperatura de controle do
animal, que é a base para a determinação de
qualquer aumento de temperatura resultante
Seleção dos animais da injeção da solução da teste. Não usar animais
com temperat<lra superior a 39,8 oCoUsar no teste
Usar coelhos de ambos os sexos, adultos, sadios, somente os animais cujas temperaturas de controle
preferencialmente a mesma raça, pesando no não se desviem de mais de 1,0°C um do outro.
mínimo 1,5 kg. Mallter os animais em gaiolas
Não devem ser usados os animais que apresentarem
individuais em sala de temperatura uniforme
desvio maior do que ± 0,2° C, nas duas leituras da
(20°C ± 2 0c) e livre de perturbações que os pos-
temperatura controle.
sam excitar. Uma semana antes de usar um animal
Preparar o produto a ser testado conforme
pela primeira vez, iniciar exercício de condiciona-
especificado na monografia. Aquecer o mesmo a
mento segundo a técnica recomendada para o
37-38°C.
teste, mas sem a injeção do produto aser analisado.
Injetar pela veia marginal da orelha de três
Ocorrendo teste de pirogênio negativo, pode-se coelhos não menos do que 0,5 ml nem mais de
usar o mesmo animal após 48 horas. Quando o 10 rnl da solução por kg de peso corporal ou a
teste de pirogênio for positivo, não se usam os quantidade indicada na monografia. A injeção
mesmos animais antes de duas semanas. não deve durar mais de 10 minutos, a menos que
na monografia se especifique tempo diferente.
Registrar a temperatura I, 2 e 3 horas após
Registro da temperatura a injeção.
Usar termômetro clínico de precisão, graduado
em 0,1 °C, com tempo de elevação de tempera-
Interpretação
tura máxima previamente determinado ou qualquer
outro dispositivo de registro de temperatura de A temperatura maxuna registrada para cada
igual sensibilidade. coellio é considerada como sua resposta. Quando
Intro uzir o termômetro no reto do animal à as temperaturas medidas após a injeção forem
profundidade aproximada de 6 centímetros. inferiores à temperatura de controle, a resposta
Se for utilizado dispositivo registrador, que deva equivale à elevação de temperatura zero.
permanecer no reto durante o período do teste, Se nenhum dos três coelhos apresentar elevação
conter os coelhos de maneira que fiquem em de temperatura de 0,6 °c, ou mais, sobre suas
postura natural de repouso. Quando se empregar respectivas temperaturas de controle, e se a soma
termômetro clínico deixar transcorrer o tempo dos aumentos dos três não exceder a 1,4 °c, o
necessário (previamente determinado) para que produts em exame cumpre os requisitos de ausên-
alcance a temperatura máxima, antes de proceder cia de pirogênios.
à leitura. Se algum coelho apresentar aumento da tempe-
ratura de 0,6 °C,ou mais, ou se a soma dos aumen-
tos exceder a 1,4 °c, repete-se o teste usando-se
outros cinco animais.
Material
Se no máximo três dos oito coellios mostrarem
As seringas, agulhas e vidrarias tomam-se aumentos individuais de temperatura de 0,6 °c,
apirogênicas a 250°C durante 30 minutos ou ou mais, e se a soma dos oito aumentos de tempe-
a 200 °c por uma hora. O cloreto de sódio, a ratura não exceder a 3,7 °c, o produto em exame
200°C durante 2 horas. cumpre os requisitos para ausência de pirogênios.
Interpretação
Manter os animais em observação durante
Seleção dos animais
48 horas ou pelo tempo indicado na monografia.
Usar camundongos sadios, de ambos os sexos, A sobrevivência de todos os camundongos durante
preferencialmente de cepa conhecida, não utili· o período estabelecido determina a aprovação do
zados previamente em testes biológicos. Mantê-los produto. A morte de um ou dois animais ou a
sob dieta uniforme, água à vontade e temperatura presença de sintomas anormais requer repetição
ambiente constante de 20-24 oCo No dia do teste, do teste, empregando-se cinco ou mais camun·
selecionar camundongos com peso entre 18 e dongos (19,5 a 20,5 g), não utilizados previamente.
22g. A amostra cumpre os requisitos do teste se o
número de camundongos mortos não exceder 10%
do total de animais testados, incluindo o teste
Preparação da amostra original.
A amostra deve ser preparada conforme especi-
ficação constante na respectiva monografia e TESTE PARA SOROS E VACINAS
DE USO HUMANO
administrada imediatamente.
Salvo especificação diferente constante na
monografia, injetar intraperitonealmente uma dose
Procedimento humana 1, porém não exceder 1,0 ml, em cinco
camundongos selecionados conforme descrito no
Usar seringas,agulhase vidrariaestéreis. Segundo
teste geral, e uma dose humana em dois cobaios
especificado na monografia, administrar volume
sadios, pesando entre 250 e 350 g. Neste caso
da substância sob teste, em cinco camundongos
n!o exceder 5,0 ml.
por uma das vias seguintes:
A amostra é aprovada no teste se nenhum dos
animais apresentar sintomas anormais durante os
1) Intravenosa. Injetar a dose na veia caudal,
sete dias seguintes. Se um animal morrer ou
mantendo·se a velocidade constante de 0,1 m1por
apresentar sintomas anormais, repetir o teste.
segundo ou a indicada na monografia;
A amostra cumpre os requisitos do teste caso
2) Intraperitonial. Injetar a dose na cavidade nenhum dos animais do segundo grupo morrer ou
peritonial; apresentar sintomas anormais no intervalo de
3) Subcutânea. Injetar a dose na região cervical tempo especificado.
ou abdominal;
4) Oral. Administrar a dose por meio de sonda A dose humana é a declarada no rótulo ou na bula da
ou outro dispositivo adequado. preparação a ser examinada.
PreparaçSo do padrão de referência conectando-a diretamente ao manômetro de
mercúrio ou outro dispositivo apropriado para o
Empregar dicloridrato de histamina, conservado
registro contínuo da pressio arterial. .
em frasco hermético e opaco, dessecado sobre
Avaliar a sensibilidade do gato à histarnina,
sl1ica.gel durante duas horas, antes do uso.
injetando em intervalos uniformes de, no mínimo,
5 minutos, doses correspondentes a O,05p.g (dose
SoluçSo padrão de referência A); 0,10 p.g (dose B) e 0,15p.g (dose C) de hista·
Dissolver, em água estéril, quantidade suficiente mina (base livre) por kg de peso corporal. Após
e exatamente pesada de dicloridrato de histarnina cada administração, lavar imediatamente a cânula
para obter solução contendo o equivalente a por injeção de aproximadamente 0,5 ml de solução
1 mg/mI de histamina (base livre). Conservar sob fisiológica, para remover atividade residual. Repetir
refrigeraçfo em recipiente de vidro âmbar dotado três vezes a administração da dose B a· fim de
de tampa esmerilhada, ao abrigo da luz, durante observar a uniformidade de resposta à mesma
um mês. No dia do teste, preparar solução padrão dose. O animal é considerado apto à realização do
de referência contendo o equivalente a 1,0 p.g/ml teste se as respostas aos três níveis de dosagem
de histamina (base livre), em solução fisiológica. forem nitidamente diferenciadas e as respostas à
seqüência de doses B forem aproximadamente
similares, correspondendo a quedas de pressão
SoluçSo da amostra arterial nlo inferiores a 2,7 kPa (20 mm de mer-
Preparar a solução da amostra conforme a cúrio).
especificação da monografia respectiva. Injetar duas séries de quatro doses, consistindo
cada série de ~uas injeções da dose especificada
na monografia da amostra, intercaladas com a
Método sugerido
dose B, sempre com intervalo uniforme de, no
Pesar gato adulto e sadio (no caso de fêmea, mínimo, 5 minutos.
que nio esteja prenhe) e anestesiá-Io através de Medir a alteração da pressão arterial após cada
injeção intraperitonial de cloralose ou barbitúrico uma das injeções. Na análise dos resultados,
que permita a manutenção de pressão arterial considera-se que a amostra cumpre os requisitos
uniforme. Imobilizélr o animal e protegê-lo para do teste se a média de suas respostas depressoras
prevenir perda de calor corporal. for inferior àquela da dose B.
Dissecar a veia femural oujugular, preparando-a Terminar o teste administrando uma dose C
por inserção de cânula repleta de heparina (1000 do padrão para comprovar que a resposta se
unidades/ml de solução fisiológica) para a adminis- mantém superior à dose B: Caso isto do ocorra,
traçfo das soluções padrão de referência e amostra. o teste não é válido.
Expor cirurgicamente a artéria car6tida, disse- O animal pode ser usado enquanto pennanecer
cando-a completamente das estruturas circun- estável e responder, adequadamente, à adrninis-
dantes, inclusive o nervo vago. Inserir uma cânula traçfo da solução padrão de referência.
Usar cobaia com peso entre 250 e 350 g, em Estabelecer a reprodutividade da contração por
jejum de aproximadamente 24 horas. Sacrificar o repetições sucessivasda seqüência de doses.
animal com golpe na nuca e sangria imediata por Calcular a atividade da substância sob teste em
secção dos vasos cervicais. Retirar aproximada- termos de seu equivalente em p.g/rol de histamina
mente 10 cm da porção distal do 11eO.Lavar (base livre), tomando por base as diluições efe-
internamente com solução nutritiva. Selecionar tuadas. O valor encontrado não deve exceder o
porção com cerca de 2 0"- 3 em de comprimento limite estabelecido na monografia.
e amarrar duas linhas fmas nas extremidades. Não ocorrendo contração no teste supracitado
Efetuar pequena incisão na porção central do por efeito da amostra ensaiada, preparar nova
tecido. Transferi-lo para cuba-de-6rgão-isolado,de solução da amostra, adicionando quantidade de
10 a 20 rol de capacidade, à temperatura contro- histamina correspondente ao limite máximo
lada entre 34 a 36°C sob corrente de ar ou mis- especificado na monografia e observar se a contra-
tura de 95% de oxigênio e 5% de CO2• Fixar ção produzida é proporcional à quantidade de
uma das linhas no fundo da cuba e amarrar a histamina adicionada. Considerar o teste válido se
outra na alavanca destinada a registrar as contra- essa resposta for proporcional e se confirmar
ções musculares no quimógrafo ou outro sistema reprodutibilidade das contrações induzidas pela
de registro adequado. Ajustar a alavanca para o seqüência de doses: dose padrão de referência
registro das contrações do íleo com grau de ampli- menor, dose de solução da substância sob teste e
ficação da ordem de 20 vezes. Lavar a preparação dose padrão de referência maior. Caso contrário,
com solução nutritiva e deixá-Ia em repouso realizar o teste para substâncias vasodepressoras.
durante 10 minutos.
Adicionar volumes conhecidos - da ordem de
0,2 a 0,5 rol de solução padrão de referência de Solução nutritiva
histamina (l p.g/ml) - para obter resposta submá· (preparar no momento da utilização)
xima (dose maior). Lavar o 11eotrês vezes com
solução nutritiva. Efetuar as adições sucessivasem Solução A* 50 ml
intervalos regulares de aproximadamente 2 minu- Sulfato de atropina 0,5mg
tos. Adicionar novas doses de solução padrão de Bicarbonato de sódio 1,0g
referência de histamina - obtidas por diluição da Dextrose anidra (para uso parenteral) 0,5 g
solução original, de modo a manter os volumes de Água bidestilada (obtida de equipa-
mento de vidro)
doses sempre iguais - estabelecendo a dose respon·
sável por resposta cuja intensidade seja a metade
da dose maior (dose menor).
Prosseguir o teste adicionándo seqüências de
3 doses: dose padrão de referência menor, dose de Cioreto de sódio 160,0 g
solução da substância sob teste e dose padrão de Cloreto de potássio 4,0 g
referência maior. Ajustar a diluição da amostra Cloreto de cálcio anidro 2,0 g
para que, ocorrendo contração do íleo, esta seja Cioreto de magnésio anidro 1,0 g
menor que a produzida pela dose padrão de Fosfato de sódio dibásico 0,05g
referência maior. Águaqsp 1.000 ml
V.S.1.6.- CONTAGEM DE MICRORGANISMOS VIÁVEIS EM PRODUTOS QUE
NÃO NECESSITAM CUMPRIR COM O TESfE DE ESTERILIDADE

V.5.1.6.1 - CONTAGEM DE MICRORGANISMOS Preparação de amostras


vIÁVEIS TOTAIS
Substâncias solúveis em água - Transferir
10 g ou 10 ml da mistura de amostras para frasco
Este método é capaz de determinar o número volumétrico contendo 90 ml de tampã'o fosfato
total de bactérias e fungos presentes em produtos pH 7,2. Agitar até dissolução e ajustar o pH entre
e matérias-primasnão estéreis. O método consiste 6,5 e 7,5 com ácido clorídrico 0,1 M ou hidróxido
na contagem da população de microrganismos de sódio 0,1 M e completar o volume de 100 ml.
que apresentem crescimento visível, em 4 dias, Transferir duas alíquotas de 10 ml para dois
em ágar caseína-soja (Meio 1) a 30-35 °c e em frascos volumétricos contendo 90 ml do Fluido I.
7 dias, em ágar Sabouraud·dextrose (Meio 11) a Filtrar, lavar as membranas três vezes com
20-25°C.
Fluido I, incubar, contar as colônias e calcular o
A determinaçã'o pode ser efetuada através do número de microrganismos.
Método de filtração por membrana, Método de Substâncias oleosas misdveis em água - Trans-
contagem em p1Jlca ou Método dos tubos múl· ferir 10 mg ou 10 ml da mistura de amostras para
tiplos.
frasco volumétrico contendo 90 ml de Fluido 11
Empregar técnicas assépticas na amostragem e aquecido a 45-48°C e completar o volume de
na execuçã'o do teste. Realizar o teste preferen. 100 ml. Ajustar o pH entre 6,5 a 7,5 com ácido
cialmente em capela de fluxo laminar e empregar, clorídrico 0,1 M ou hidróxido de sódio 0,1 M.
quando possível, a técnica de filtraçã'o por mem· Transferir duas alíquotas de 10 ml para dois fras-
brana. cos volumétricos contendo 90 rol de Fluido 11.
Na amostragem de produtos em processamento, Filtrar, lavar as membranas três vezes com Fluido
coletar 3 amostras do início, 4 do meio e 3 do ll, incubar, contar as colônias e calcular o número
tim do processo. Executar o teste na mIstura de microrganismos.
destas amostras. Substâncias solúveis em miristato de isopropi1Jl
Utilizar diluição que permita que o número de - Transferir 6 alíquotas de 1 g ou 1 ml da mistura
Unidades Formadoras de Colônias se encontre de amostras para cada um de 6 frascos volumétri·
dentro dos limites sugeridos para o método a cos e completar volume de 100 ml com miristato
ser usado. de isopropila aquecido a 45-48°C. Agitar os
frascos, rapidamente, até dissoluçã'o. Filtrar cada
urna das soluções através de membrana fIltrante
M~TODO DE FILTRAÇÃO POR MEMBRANA
e lavar as 6 membranas com caldo nutriente
Empregar membrana de nitrato de celulose ou esterilizado por filtraçã'o e aquecido a 45-48 oCo
acetato de celulose, com pOrosidadenã'o superior Transferir 3 membranas para 3 placas de Petri
a 0,45 IJ.ID. O equipamento para flltraçã'o e a contendo Meio I e 3 membranas para 3 placas
membrana devem ser esterilizados por autocla· contendo Meio ll. Incubar, contar as colônias e
vagem e devem ser obedecidas precauções durante calcular o número de microrganismos.
o teste, conforme descrito na secção V.5.l.!. Para produtos de uso tópico, efetuar teste
Transferir 10 ml ou a quantidade de diluição adicional, transferindo uma membrana para placa
que represente 1 g da amostra a ser testada, para contendo Ágar para fermentação de anaeróbios,
uma de duas membranas fIltrantes e filtrar imedia- incubando em jarra para anaeróbios a 30-35 °c
tamente. Se necessário, diluir a amostra de maneira durante 3 dias.
a obter contagem de colônias entre 10 e 100.
Lavar ambas as membranas, pelo menos três vezes,
com aproximadamente 100 ml de líquido estéril
adequado. Transferir uma das membranas, para ~tTODO DE CONTAGEM EM PLACA
contagem de bactérias, para superfície de placa 1'"Bactérias - Empregar placas de Petri 100 x
de Petri contenda 15-20 ml de Meio 1. Incubar x 20 mm, adicionando a cada placa 1 ml da
a 30·35 °c durante 4 dias. Transferir a segunda mistura de amostras e 15·20 ml de Meio llique-
membrana, para contagem de fungos, para super- feito a 45°C, ou alternativamente, dispersar a
fície de placa de Petri contendo 15·20 ml de mistura de amostras na superfície do meio solidi·
Meio ll. Incubar a 20-25 °c durante 7 dias. Avaliar ficado na placa. Diluir a amostra de maneira que
o número de colônias desenvolvidas. Calcular o o número de colônias não ultrapasse a 300 por
número de microrganismos por grama ou ml de placa. Preparar, pelo menos, duas placas de Petri
amostra. Se necessário, proceder à contagem de para cada diluição e incubar a 30·35 °c, durante
bactérias e fungos separadamente. .
4 dias. '-Contar o número de colônias desenvol-
'/(,~; 'c',-\: \
'.I
CONTAGEM DE MICRORGANISMOS VIÁVEIS EM PRODUTOS QUE
NÃO NECESSITAM CUMPRIR COM O TESTE DE ESTERIUDADE

vidas. Calcular o resultado empregando placas amostra e deixar solidificar. Incubar, contar as
com o maior número de colônias, sem ultrapassar colônias e calcular o número de microrganismos.
300 colônias por placa. Gelatinas - Transferir 10 g da mistura de
Fungos - Empregar placas de Petri 100 x amostras para frasco volumétrico contendo 90 ml
x 20 mm, adicionando a cada placa 1 rnl da de água estéril aquecida a 48°C e deixar em
mistura de amostras e 15-20 rnl de Meio Illique- repouso durante uma hora (diluição 1:10). Em
feito a 45°C, ou, alternativamente, dispersar a seguida transferir o frasco para banho-maria a
mistura de amostras na superfície do meio soli- 45°C durante 30 minutos, agitando vigorosa-
dificado na placa. Diluir a amostra de maneira que mente a intervalos freqüentes.
o número de colônias não ultrapasse a 100 por Diluir 1 rnl desta solução com 9 ml de água
placa. Preparar, pelo menos, duas placas de Petri estéril (diluição 1:100) e, caso necessário, trans-
para cada diluição e incubar a 20·25 °c, durante ferir 1 rnl da última diluição para 9 ml de água
7 dias. Contar o número de colônias desenvol- (diluição 1:1000). Prosseguir conforme indicado
vidãs. Calcular o resultado empregando placas para Cápsulas vazias, a partir de "Transferir
com O maior número de colônias, sem ultrapassar alíquotas de ...••
100 colônias por placa. Demais substâncias insolúveis ou parcialmente
solúveis em água - Transferir 10 g ou 10 ml da
mistura de amostras para frasco volumétrico
Preparação de amostras contendo 90 mI de tampão fosfato pH 7,2 (dilui-
Empregar, no método de contagem em placas. ção 1: 10). Agitar até dissolução e ajustar o pH
1 ml de preparações de amostras contendo 10 g ou entre 6,5-7,5 com ácido clorídrico 0,1 M ou
10 mI, diluídas ou dissolvidas em 100 rnll de hidróxido de sódio O,I M. Transferir 1 rnl desta
diluente adequado, conforme descrito no Método diluição para 9 mI de água (diluição 1: 100) e,
de filtração por membrana para Substâncias solú- caso necessário, transferir 1 mI da última diluição
veis em água, Substâncias oleosas miscíveis em água para 9 rnl de água (diluição 1: 1000). Prosseguir
e Substâncias solúveis em miristato de isopropilll. conforme indicado para Cápsulas vazias a partir
Cremes e pomadas insolúveis em miristato de' de "Transferir alíquotas de ... ".
isopropilll - Transferir 10 g da mistura de amos- Aerosóis - Resfriar pelo menos 10 recipientes
tras para frasco volumétrico contendo 90 mI de em mistura de álcool e gelo seco por uma hora.
caldo nutriente com 0,1% de tetradecilsulfato Abrir os recipientes e deixá-los à temperatura
sódico, aquecido a 45·48 °c e agitar até mistura ambiente para que o propelente escape. Retirar
homogênea. Transferir 4 alíquotas de 5 rnl para, 10 g ou 10 ml dos recipientes e transferir para
pelo menos,4 placas de Petri 20 x 150 mm, adicio- frascos contendo 90 mI de tampão fosfato pH
nar a metade delas 20 a 40 ml de Meio I e às 7,2 (diluição 1: 10) ou outro diluente apropriado
outras, igual volume de Meio 11, ambos lique- e completar o volume de 100 rnl. Transferir 1 ml
feitos a 45°C. Misturar, homogeneamente, o desta diluição para 9 ml de água (diluição 1: 1000).
ágar com a amostra e deixar solidificar. Incubar, Prosseguir conforme indicado para Cápsulas vazias
contar as colônias e calcular o número de mio a partir de ''Transferir alíquotas de ... ".
crorganismos. Contagem de colônias - Usar contador de
Efetuar teste adicional, transferindo duas colônias com iluminação artificial controlada,
alíquotas de 1 mI da primeira diluição para duas lupa apropriada e, quando possível, contador
placas de Petri 10 x 100 mm, contendo 15-20 mI registrador. Somente as placas que apresentarem
de Á.gar para fermentação de anaeróbios, incu- até 300 colônias para bactérias e 100 para fungos
bando em jarra para anaeróbios a 30-35 °c durante deverão ser consideradas para registro dos resul·
3 dias. tados. Calcular a média aritmética de cada diluição
Cápsulas vazias - Adicionar 90 ml de tampão a partir dos valores obtidos das placas. Calcular o
fosfato pH 7,2, aquecido a 45-48°C sobre 50 número de microrganismos por g ou rnl para cada
cápsulas. Agitar até suspensão total e completar diluiç[o, multiplicando o número de colônias da
o volume de 100 mI (diluição 5: 10). Transferir placa pela diluição usada e relatar a média aritmé·
1 ml desta suspensão para 9 mI de água (diluição tica dos resultados. Expressar os resultados como
5: 100) e, caso necessário, transferir 1 mI da última Unidades Formadoras de Colônias (UFC).
diluição para 9 mI de água (diluição 5: 1000). Exemplo:
Transferir alíquotas de 1 ml de cada diluição para,
pelo menos, 4 placas de Petri 20 x 100 mm, adio
cionar a duas delas 15·20 ml de Meio I e às outras Diluiç60 ColfJnias p/placas UFC/gouml
duas, igual vplume de Meio 11, ambos liquefeitos a
45°C. Misturar, homogeneamente, o ágar com a 1: 100 293 2,93 x 10·
1: 100 100 1,00x10"
1: 1000 41 4.1 x 10"
(1) Alguns produtos podem requerer o emprego de 1:1000 12 1,2 x 10"
volumes maiores de diluente.
CONTAGEM DE MICRORGANISMOS VIÁVEIS EM PRODUTOS QUE
NÃO NECESSITAM CUMPRIR COM O TESTE DE ESTERlUDADE

Média: (2,93 + 1,00; 4,1 + 1,2) x 104 mento de microrganismos, transferindo urna
alçada de cada tubo para outro tubo contendo
caldo de caseína-soja ou meio equivalente, ou
= 2,3 x Y>" UFCjg ou mI semeando em meios sólidos, seletivos ou não,
Caso o número de colônias nas placas de todas as incubando, por período adicional. Determinar o
diluições seja menor que 20, registrar a contagem Número Mais Provável de microrganismos por
correspondente à menor diluição e expressar como g ou mI, através da Tabela I. Sendo necessária
UFCjg ou mI. Se as placas de todas as diluições maior precisão no teste, pode·se empregar 5
não apresentarem colônias, registrar a contagem tubos por diluição, avaliando o Número Mais
como sendo menor que uma vez a diluição menor Provável através da Tabela 11.
correspondente. Por exemplo, se nenhum cresci-
mento for detectado na diluição 1: 100, expressar Capacidade nutritiva dos meios de cultura
a contagem como menor do que 100 Unidades e validação dos métodos de contagem
Formadoras de Colôniasjg ou mI. Incubar os microrganismos que seguem em
tubos contendo caldo de caserna-soja.
MtTODO DOS TUBOS MÚLTIPLOS
É utilizado principalmente quando se espera Staphylocaccus ATCC 6538 p 18-24 hs 30-35 Qc
que o produto apresente densidade bacteriana lIureus ou ATCC6538 18-24 hs 30-35°C
baixa. Deve ser rnantida a razão entre o volume da Bllcillus subtilis ATCC6633 18-24 hs 30-35 °c
amostra e o volume do meio de cultura a utilizar. Escharichia calí ATCC 8739 18-24 hs 3O-35°C
CsndidB ATCC 10231 48 hs 20-25°C
Preparação de amostras IIlbicans ou ATCC 2091 48 hs 20-25°C
Preparar as amostras, inicialmente na diluição
1: 10, através dos procedimentos que seguem:
Diluir cada cultura empregando tampão cloreto
Amostras sólidas - Misturar 10 g da amostra
de sódio-peptona pH 7,0 de modo a obter 100
com 90 mI de diluente. Se forem necessários
células por mI. Empregar inóculo dos microrga-
volumes maiores, misturar 25 g da amostra com
nismos separadamente, como controle do método
225 mI de diluente.
de contagem, na presença e na ausência de amos-
Amostras liquidas - Misturar 1 m1 da amostra
tra. Não ocorrendo crescimento esperado na
com.9 ml de caldo de caseína-soja ou este adicio-
presença da amostra, significa que esta possui
nado de substâncias emulsmcantes ou neutrali·
atividade inibidora. Para eliminá-Ia, adicionar
zantes2 (polissorbatos,lecitina de soja etc.).
agentes neutralizantes, como polissorbato 80 a
Preparar diluições 1: 100 e 1: 1000 a partir
0,4% e lecitina de soja 0,5%, aumentar o volume
da diluição 1: 10.
de diluente, associar ambos os procedimentos,
Empregar urna série de doze tubos, contendo ou empregar o "Método de Filtração por Membra-
10 ml de caldo de caserna-soja. Aos três primeiros na".
tubos, adicionar 1 mI da amostra diluída, dissol-
vida ou homogeneizada, na proporção de 1: 10,
conforme descrito nos métodos anteriores. Aos
três tubos seguintes, adicionar 1 mI da diluição
1: 100 da amostra e aos próximos três tubos, Ágar de Ca,e{1/IJ-,oja (Meio I)
1 mI da diluição 1: 1000 da amostra. Aos três Digesto pancreático de caseina . 15,0 g
últimos tubos, adicionar 1 m1 do diluente. Incubar Digesto papa{nico de farinha de soja . . . . . 5,0 g
os tubos a 30-35 °c durante 4 dias. Os últimos Cloreto de sódio . . . . . . . . . . . . . . . . 5,0 g
três tubos não devem apresentar crescimento Ágar .....•................. 15,0 g
microbiano. Anotar como positivos os tubos que Água . loo0ml
pH ap6s elteriJizaçóo: 7,3 ± 0,2
apresentarem crescimento de microrganismos.
Isto pode ser caracterizado, também, pela for-
Ágar de Saoouraud-dextrole (Meio 11)
mação de produtos fmais de metabolismo (gás,
Dextrose. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
ácido, base etc.) ou pelo exame microscópico
Mistura de partes iguais de caseína tratada
direto. No caso de amostras que turvem o meio, por suco pancreático e digesto péptico de
confIrmar se os tubos são positivos para o cresci- tecido animal . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 g
Ágar . 15 g
Água " . 1000 ml
(2) Caldo de Ctlle{1/IJ·aoja com 0,1 % de polissorbato pH ap6' e'terllizaçóo: 5.6 ± 0,2
·80 - usado para pomadas; Caldo de CtlN{1/IJ'$Oja com Misturar e ferver ptlTa efetum a roluç60.
0,4% de polissorbato 80 e 0,5% de lecitina de soja -
usado em amostras que requeiram inativação de substân- Ágar para Fermentação de A1IiJeTóbior
cias inibidoras; Caldo de Ctlle{na·aoja com 1% de penici- Extrato de levedura ... . . . . . . . . . .. 5 g
linase - usado para amostras que contenham penicilinas. Digesto péptico de tecido animal . . . . . . . 5 g
CONTAGEM DE MICRORGANISMOS VIÁVEIS EM PRODUTOS QUE NÃO NECESSITAM
CUMPRIR COM O TESTE DE ESTERILIDADE

Digesto papaínico de farinha de soja . . . . . 10 g Tabela I - Número mais provável e limites de


Dextrose . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 g confllUlça 95%
Cloreto de sódio . . . . . . . . . . . . . . . . 5 g
Ágar . 20 g Númtlro de tubor cujo crrtlCi-
Tioglicolato de sódio. . . . . . . . . 2 g mtlnto tl vis'-""I para Ctlda Númtlro Limite NMP
Água . 1000 ml qusntidtldtl do produto sob Mais
pH após esterilização: 7,2 0,2 flX,,"," Prov~1IfI1
de
Caldo de Ctlse(no-lIOja 'OOmg 'Omg 'mg micror-
Caseína tratada por suco pancreático 17,0 g ou ou ou I/lIni,mOl Inferior Supe-
Farinha de soja por digestão papaínica ... 3,0 g O,, mIl 0,0' mIl O,OO'ml/ por rior
Cloreto de sódio . . . . . . . . . . . . . . . . 5,0 g tubo tubo tubo gouml
Fosfato de potássio dibásico . 2,5 g
Dextrose . 2,5 g O O O < 3 - -
Água . 1000 ml O O 1 3 <0,5 9
pH após erterilizaçaó: 7,3 0,2 O 1 O 3 <0,5 13
1 O O 4 0,5 20
Caldo Nutriente 1 O 1 7 1 21
3 g 1 1 O 7 1 23
Extrato de Carne . . . . . . .
5 g 1 1 1 11 3 36
Digesto pancreático de gelatina. . . .
10,0 ml 1 2 O 11 3 36
Polissorbato 80 . . . . . . . . . . . . . . . . .
l000ml 2 O O 9 1 36
Água .
pH IlpóS esterilização: 6,9 0,2 2 O 1 14 3 37
2 1 O 15 3 44
Fluido I 2 1 1 20 7 89
2 2 O 21 4 47
Digesto péptico de tecido animal . . . . . . . 1 g
2 2 1 28 10 150
Água ..••••.••.•...•.•••••.• l000ml
3 O O 23 4 120
pH após esterilização: 7,1 0,2
3 O l' 39 7 130
3 O 2 64 15 380
Flu1doI/
3 1 O 43 7 210
Digesto péptico de tecido animal . . . . . . . 1 g 1 75 14 230
3 1
Polissorbato 80 . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 ml 120 30 380
3 1 2
Água , . 1000 ml 93 15 380
3 2 O
pH após esterilização: 7,1 0,2 1 150 30 440
3 2
3 2 2 210 36 470
Tampão Fosfato pH 7,2 3 3 O 240 36 1300
Solução-estoque 3 3 1 460 71 2400
Fosfato de potássio monobásico . 34 g 3 3 2 1.100 50 4800
Hidróxido de sódio 4% . (l75 ml 3 3 3 >2.400 - -
(aprox.)
1000 ml

Dissolver o forfato de potdsrio monobdrico em 500 ml de


t1guJJ,acertar o pH para 7,2 ± 0,1 com hidróxldo de sódio
4%. Completllr o volume com dgua, e,terilizar e con,er-
var sob refrigeração. Quando da utilização diluir a IIOlução
estoque com dgua no proporç4"ode 1para 800 eesterillzar.

Tamp40 cioreto de Wdio-peptono pH 7,0


Fosfato de potássio monobásico 3,56 g (equi-
valente a
0,067M)
Fosfato dissódico 2 H20 . 7,23 g
Cloreto de sódio . . . . . . . . . . . . . . . . 4,30 g
Peptona . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,0 g
Água .........•............. 1000ml
CONTAGEM DE MICRORGANISMOS VIÁVEIS EM PRODUTOS QUE NÃO NECESSITAM
CUMPRIR COM O TESTE DE ESTERILIDADE

Tabela 2 - lílClice do número mais provável e Tabela 2 - (Continuação)


limites de confiança 95%
4 O O 13 3 31
USIIndo 5 tubos com O,1,0,01 e 0,001 9
4 O 1 11 5 46
4 O 2 21 1 63
Número de Positivos NMP Limitl1NMP
4 O 3 25 8 15
4 1 O 11 5 46
Tubos
0,1 0,007 79 Inferior Superior 4 1 1 21 7 63
0,07
4 1 2 26 9 18
4 2 O 22 7 61
O O O <2 <0,5 - 4 2 1 26 9 78
O O 1 2 <0,5 1
4 2 2 32 11 91
O O 2 4 <0,5 11
4 3 O 21 9 80
O 1 O 2 <0,5 1
4 3 1 33 11 93
O 1 1 4 <0,5 11
4 3 2 39 13 126
O 1 2 6 <0,5 15
4 4 O 34 12 95
O 2 O 4 <0,5 11
4 4 1 40 14 108
O 2 1 6 <0,5 15
4 5 O 41 14 110
O 3 O 6 <0,5 15
4 5 1 48 16 124
1 O O 2 <0,5 7
5 O O 23 7 10
1 O 1 4 <0,5 11
5 O 1 31 11 89
1 O 2 6 <0,5 15
5 O 2 43 15 114
1 O 3 8 1 19
5 O 3 58 19 144
1 1 O 4 <0,5 11
5 O 4 76 24 180
1 1 1 6 <0,5 15
5 1 O 33 11 93
1 1 2 8 1 19
5 1 1 46 16 120
1 2 O 6 <0,5 13
5 1 2 64 21 134
1 2 1 8 1 19
5 1 3 84 26 191
1 2 2 10 2 23
5 2 O 49 11 126
1 1 O 8 1 19 1Q
5 2 1 23 168
1 3 1 10 2 23
5 2 2 94 28 219
1 4 O 11 2 23
5 2 3 120 33 281
2 O O 5 <0,5 13
5 2 4 148 38 366
2 O 1 7 1 17
5 2 5 177 44 515
2 O 2 9 2 21
5 3 O 79 23 181
2 O 3 12 3 28
5 3 1 109 31 251
2 1 O 7 1 17
5 3 2 141 37 343
2 1 1 9 2 21
5 3 3 175 44 503
2 1 2 12 3 28
5 3 9 251 53 669
2 2 O 9 2 21
5 3 5 253 77 788
2 2- 1 12 3 28
5 4 O 130 35 300
2 2 2 14 4 34
5 4 1 172 41 484
2 3 O 12 3 28
5 4 2 221 51 698
2 3 1 14 4 34
5 4 3 218 90 849
2 4 O 15 4 37
5 4 4 345 117 999
3 O O 8 1 19
5 4 5 436 145 1161
3 O 1 11 2 25
5 5 O 240 68 134
3 O 2 13 3 31
5 5- 1 348 118 1005
3 1 O 11 2 25
5 5 2 542 180 1405
3 1 1 14 4 34
5 5 3 920 210 3000
3 1 2 17 5 46
5 5 4 1600 350 5300
3 1 3 20 6 60
5 5 5 1600 800
3 2 O 14 4 34
3 2 1 17 5 46
3 2 2 20 6 60 INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS
3 3 O 11 5 46
O limite prescrito em uma monografia deve ser
3 3 1 71 7 63
interpretado da seguinte maneira:
3 4 O 21 1 63
3 4 1 24 8 12 102 microrganismos
3 5 O 25 8 73 - limite máximo de aceitação 5 x 102
103 microrganismos
- limite máximo de aceitação 5 x 103 etc.
Este método permite a detecção da presença de frasco contendo 90 ml de tampão fosfato pH
células viáveis de Salmonella sp., Escherichia coZi, 7,2 e agitar até dissolução*;
Pseudomonas aeruginosa e Sthaphylococcus aUTeus, 2) Filtrar através de membrana de 0,45 ~m.
que devem estar ausentes em produtos farmacêu- Lavar com 100 ml de Fluido I;
ticos não estéreis e matérias-primas de USO direto 3) Colocar a membrana em frasco contendo
em sua fabricação. 300 ml de Caldo de enriquecimento;
Conforme a via de administração do produto,
4) Incubar a 30·35 °C, durante 24-48 horas.
além dos quatro microrganismos anteriormente
citados é indesejávela presença dos seguintes:
SUBSTÂNCIAS OLEOSAS MIScfvEIS
VIA ORAL (SÚUDOS E FLUIDOS) EM ÁGUA
&cilIus cereus
Enterobacter sp I) Transferir 10 g ou 10 ml da amostra para
Candida albicans frasco contendo 90 ml de Fluido 11 aquecido a
Aspergillus flavus e parasiticus 45·48°C*;
2) Filtrar através de membrana de O,45~.
VIA NASAL OU RESPIRATORIA Lavar com 100 ml de Fluido 11;
Enterobacter sp 3) Prosseguir conforme itens 3 e 4 de Substân-
Se"atia marcescens cias solúveis em água.
Klebsiella sp
Candida albicans
SUBSTÂNCIAS SOLÚVEIS EM
Proteussp
MIRISTATO DE ISOPROPILA
Acinetobacter sp
Pseudomonas cepacia
1) Transferir 6 porções de 1 g ou 1 ml da
Pseudomonas maltophilia amostra para 6 frascos contendo 100 ml de miris-
Pseudomonas stutzeri
tato de isopropila aquecido a 45-48°C. Agitar
cada frasco rapidamente até dissolução;
2) Filtrar o conteúdo de cada frasco através de
Se"atia marcescens membrana de 0,45 ~m. Lavar cada membrana com
Klebsiella sp
100 ml de Caldo nutriente pré-mtrado e aquecido
Pseudomonas cepacia
a45-48°C;
Pseudomonas maltophilia
Pseudomonas stutzeri 3) Colocar as membranas em 6 frascos con-
Streptococcus sp, grupo B tendo 300 ml de Caldo de enriquecimento;
4) Incubar a 30-35 °C, durante 24-48 horas.
VIA INTRAMAMÁRIA

Staphylococcus sp POMADAS E CREMES INSOLOVEIS EM


Streptococcus sp, grupo B MIRlSTATO DE ISOPROPILA
Bacillus cereus
Semztia marcescens 1) Transferir 2 porções de 5 g ou 5 ml para
Corynebacterium pyogenes 2 frascos contendo 300 ml de Caldo de enrique-
Klebsiella sp cimento com 0,1% de pQjissorbato 80. Se neces-
Mycoplasma sp sário, ajustar pH entre 6,5-7,5 com HCl 0,1 M ou
Enterobacter sp NaOHO,1 M;
Pseudomonas sp 2) Incubar a 30·35 ° C, durante 24-48 horas.
Otrobacter sp
Nocardia sp
Proteus sp
Cryptococcus neoforrnans
Candida sp 1) Transferir 10 g da amostra para frasco
contendo 300 ml de Caldo de enriquecimento.
Deixar a 48°C, durante 1 hora, transferir para

SUBSTÂNCIAS SOLÚVEIS EM ÁGUA * Não se dispondo de sistema de filtração por membrana,


proceder conforme "Substâncias insolúveis ou JKlrcial-
1) Transferir 10 g ou 10 ml da amostra para menterolúveisem dgua".
banho-maria a 45°C e esperar 30 minutos, agi- dadas por zona diferente, de cor amarela forte,
tando a intervalos freqüentes; quando multiplicadas em Ágar sal manitol-
2) Incubar a 30-35 °c, durante 24-48 horas. vermelho de fenol. Em Agar de Vogel-Johnson
as colônias são de cor negro brilhan e circun-
SUBSTÂNCIAS INSOLÚVEIS OU dadas por zona amarela.
PAROALMENTE SOLÚVEIS EM ÁGUA B) Testes de confirmação
1. Coloração de Gram - S. aureus são cocos
1) Transferir 10 g ou 10 rnl da amostra para
Gram-positivos, formando grupamentos se-
frasco contendo 300 rnl de Caldo de enriqueci-
melhantes a cachos de uva.
mento. Se necessário, ajustar o pH entre 6,5-7,5
2. Coagulase - Reconstituir liofilizado de
com HCI 0,1 M ou NaOH 0,1 M;
plasma de coelho ou cavalo em água estéril.
2) Incubar a 30-35 °c, durante 24-48 horas. Inocular colôJÚa suspeita em 0,5 rnl de plas-
ma reconstituído. Controles positivo e nega-
V.S.1.7.2. - FASE SELETIVA E TESTES tivo devem ser procedidos em paralelo.
DE CONFIRMAÇÃO Inocular os tubos em banho-maria a 30-37 °c
e verificar a formação de gel. Examinar os
tubos em 2, 4 e 24 horas. Se ocorrer forma-
ção de gel em 24 horas, o teste é considerado
A) Transferir com alça, para placa com Agar
positivo.
cetrimida, o material enriquecido em meio não
seletivo, usando o método de estrias em supero 3. Desoxirribonuclease - Preparar tubos con·
fície. Nesse meio, as colônias de P. aeruginosa tendo Agar para teste de desoxirribonuclease
apresentam aspecto muito variado; portanto, com verde de metila. Repicar a colônia
deve-se proceder a testes de confirmação para suspeita para o meio contido no tubo.
cada colônia com aspecto morfol6gíco diferente. Incubar a 30·37 °c, durante 18 horas.
Controle positivo deve ser procedido em
B) Testes de confirmação paralelo para comparação dos resultados.
1. Citocromo oxidase - Colocar uma gota de A formaçio de zona incolor ao redor de
soluçlo aquosa a 1% de cloridrato de N.- crescimento indica reação de desoxirribo·
N-dimetü-p-fenilenodiamina, recen temen te nuclease positiva. Culturas de S. aureus
preparada, em colônia suspeita da placa de devem apresentar reaçll'o positiva.
Agar cetrimida. Colônias de P. aeruginosa
desenvolvem coloraçio rosea, que passa a S8lmonella sp
marrom, vermelho escuro e negro entre 10
A) Fazer repique de colônia do meio nio-seletivo
e 30 minutos. Todas as espécies de P. aeru-
para placa de Agar-verde brilhante. Colônias de
ginosa produzem citocromo oxidase. Empre-
gar no trabalho alça de platina, pois alça de
Salmonella sp neste meio sio razoavelmente
níquel-cromo pode interferir no teste; grandes e produzem zona avermelhada ao redor.
Inocular colônia suspeita em 100 ml de Caldo
2. Produçio de fluoresceína - Inocular colônia
de digesto pancreático de caseína. Incubar a
isolada em Agar inclinado para detecção de
30-37 °c, durante 24-48 horas. Adicionar
jluorescezna. Incubar a 30-37°C, durante
0,5 ml do reagente de Kovac e agitar suave-
24 horas, e examinar a fluorescência do ágar
mente. Reaçã'o positiva (presença de indoI)
à luz ultravioleta, no comprimento de onda
apresentará cor vermelha intensa. Salmonella sp
entre 328 e 210 nm. Cerca de 99% das cepas
é indol negativa.
de P. aeruginosa produzem fluoresceína.
3. Crescimento a 41°C - inocular colônia B) Teste de confirmação
isolada em Agar inclinado de infusão cérebro 1. Ágar tríplice açúcar-ferro - Inocular colônia
e coração. Incubar o tubo a 41 °C,em banho- suspeita em Ágar tríplice açúcar-ferro
maria ou estufa, durante 48 horas. Aproxi- contido em tubo. Para isto, furar a base nio
madamente 99% das cepas de P. aeruginosa inclinada com fio reto, retirá-lo e passá-lo
crescem a 41°C. pela superfície inclinada. Incubar a 30-37 °c,
durante 24 horas. Colônias típicas de Salmo-
nella sp apresentam reaçio alcalina (cor
vermelha) na parte superior (inclinada) e
A) Transferir por meio de alça e pelo método de ácida (cor amarelada) na base, com ou sem
estrias em superfície o material enriquecido em produçl'o de gás e H2S. Se estas reações
meio na:o-~~vo para placa com Ágar sal forem positivas, prosseguir com os itens que
manitol-ve'11hf1ho de fenol ou Agar de ~ seguem;
Johnson. Incubar a 36°C, durante 48 horas. 2. Usina-descarboxilase - Inocular colônia
As colônias de S. aureus apresentam-se amare- suspeita em Agar de lisina-fe"o, contido em
ladas, lisas, de consistência untuosa e circun- tubo, empregando o mesmo procedimento
descrito para Agar tr(plice açúcar-ferro. 0,5 ml de reagente de Kovac e agitar o tubo
0
Incubar a 30.37 C, durante 24 horas. suavemente. Coloração vermelha intensa
Colônias típicas de Salmonella sp apresen- indica a presença de indol, que é produzido
tam reação alcalina (cor purpúrea) em todo por E. coli;
meio, com ou sem formação de gás H2S; 4. Teste de vermelho de metila - Inocular
3. Crescimento a partir de citrato como única tubo contendo Caldo vermelho de metila-
fonte de carbono - Repicar a cultura do Voges-Proskauer com colônia suspeita da
item A para Ágar cifra to de Simmons incli- placa de Agar de eosina-cloreto de metil-
nado. Incubar a 30-37 oc, durante 4 dias. tion(nio. Incubar a 30-37 oc, durante 18-48
Colônias típicas de Salmonella sp crescem horas. Adicionar 5 a 6 gotas do indicador
sobre o meio e mudam a cor da parte incli· vermelho de metila SI por 5 ml de cultura.
nada para azul; Reações positivas, fortemente ácidas, desen·
4. Urease - Repicar a cultura do item A para volvem coloração vermelha-brilhante; reações
Agar uréia inclinado. Incubar a 30.37 oc, fracamente positivas desenvolvem coloração
durante 4 dias. Colônias típicas de Salmo- vermelha-alaranjadae reações negativas desen·
nella sp não produzem urease; volvem coloração amarela. E. coli é verme-
5. Fermentação da lactose - Repicar cultura lho de metila positivo;
do item A para tubo contendo Caldo de 5. Teste de Voges-Proskauer - Inocular tubo
lactose. Incubar a 30·37 oc, durante 24 contendo Caldo. vermelho de metila- Voges-
horas. A maioria das cepas de Salmonela sp Proskauer com colônia da placa de Agar
nllo fermenta lactose, permanecendo o de eosina·c/oreto de metiltion (nio. Incubar
meio inalterado. a 30·37 oc, durante 24 horas. Adicionar 4 ml
do reagente de Voges-Proskauer por 5 ml
de cultura. Incubar a 35·37 durante oc,
1 hora. O desenvolvimento de cor vermelha
A) Fazer repique do meio não-seletivo para placa de eosina indica a presença de diacetila,
de Agar Mac Conkey. Colônias de E. coli apre· produto de oxidação de acetilmetilcarbinol.
sentam cor vermelha tijolo. Caso haja cresci- E. coli é Voges·Proskauer negativa;
mento heterogêneo, transferir colônias circun- 6. Crescimento a partir de citrato como única
dadas de coloração vermelha tijolo para nova fonte de carbono - Inocular colônia isolada
placa contendo Agar Mac Conkey. da placa de Agar eosina-cloreto de metiltio·
Inocular colônia suspeita em Agar peptona- n (nio em Ágar citrato de Simmons inclinado.
0
ferro. Para inocular este meio, furar a base Incubar a 30-37 C, durante 4 dias. E coli
não inclinada com fio reto, retirá-Io e passá.lo não utiliza citrato como única fonte de
pela superfície inclinada. Incubar a 30-37 oc, carbono, não ocorrendo crescimento.
durante 24 horas. E. coli não produz gás H2S.
V.S.1.7.3 - DESCRIÇÃO DOS MEIOS DE
B) Teste de confirmação CULTURA E REAGENTES

1. Ágar de eosina-cloreto de metiltionínio -


Incubar colônia típica da placa de Agar Mac
Conkey para placa contendo Agar de eosina- Digesto pancreático de tecido animal 5,0 g
cloreto de metiltionmio. Incubar a 30-37 oc, Extrato de levedura . 1,5 g
durante 24 horas. Colônias pretas, esver· Extrato de carne . . . . . . . . . . . . . . 1,5 g
deadas e brilhantes podem evidenciar a Cloreto de sódio . . . . . . . . . . . 3,5 g
presença de E. coli; Dextrose . 1,0 g
Fosfato de potássio dibásico . 3,68 g
2. Ágar tríplice açúcar-ferro - Inocular colônia
Fosfato de potássio monobásico . 1,32 g
isolada da placa de Agar de eosina-cloreto 1000 ml
Água .
de metiltion(nio em tubo contendo Agar pH após esterilização. . . . . . . . . . . . 8,0 ± 0,1
tr(plice açúcar-ferro, seguindo o mesmo Volume por frasco . . . . . . . . . . . . . 300 ml
procedimento empregado para Salmonella sp.
Colônias típicas de E. coli apresentam
reação alcalina (vermelha) ou ácida (amarela)
na parte superior (inclinada) e ácida (ama- Digesto pancreático de gelatina . 20,0 g
rela) na base, com ou sem formação de Ooreto de magnésio . . . . . . . . .
. . . 1,4 g
gás e H2S; Sulfato de potássio . . . . . . . . . .
. . . 10,0 g
Brometo de cetrimônio . . . . . . .
. . . 0,3 g
3. Teste de indol - Inocular tubo contendo Glicerol . . . . . . . . . . . . . . . .
. . . 10,0 m1
Caldo de digesto pancreático de caselna Ágar . 13,6 g
com colônia suspeita da placa de Ágar de Água . 1000 ml
eosina-cloreto de metiltionínio. Incubar a pH após esterilização. . . . . . . . . . . . 7,2 ± 0,2
0
30-37 C, durante 48 horas. Adicionar Volume por placo . 15·20 ml
Cloreto de metiltionínio . 65 mg
Ãgar . 15,0 g
Extrato de levedura . 3,0 g Ãgua . 1000 ml
Dígesto péptico de tecido animal . 5,0 g pH ap6s esterilização. . . . . . . . . . .. 7,1 ± 0,2
Dígesto pancreático de caseína . . . 5,0 g Volume por placa . 15-20 ml
Lactose . 10,0 g
Cio reto de sódio . . . . . . . . . . . . . . 5,0 g Ágar para detecção de f/uoresceína
Sacarose . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,0 g Digesto pancreático de caseína . 10,0 g
Vermelho de fenol . . . . . . . . . . . . . 80 mg Digesto pépiico de tecido animal . . . 10,0 g
Verde brilhante . . . . . . . . . . . . 12,5 mg Fosfato de potássio dibásico . 1,5 g
Ágar . 20,0 g Sulfato de magnésio heptaidratado . . . . 1,5 g
Água . 1000 ml Glicerol . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,0 ml
pH após esterilização. . . . . . . . . . 6,9 ± 0,2 Ágar . 15,0 g
Volume por plaCll . 15·20 ml Água . 1000 ml
pH após esterilizaçáo. . . . . . . . . . . . 7,2 ± 0,2
Agar Mac Conkey
Volume por tubo. . . . . . . . . . . . . . 10 ml
Dígesto pancreático de gelatina . . . . . . 17,0 g
Infusão de cérebro e coração
Dígesto pancreático de caseína . 1,5 g
Digesto péptico de tecido animal . . . . . 1,5 g Infusão de cérebro de novilho .... .. 200,0 g
Lactose . 10,0 g Infusão de coração de boi . . . . . . . .. 250,0 g
Mistura de sais biliares . 1,5 g Digesto pancreático de caseína . . . . .. 5,0 g
Qoreto de sódio . . . . . . . . 5,0 g Digesto péptico de tecido animal. . ... 5,0 g
Vermelho neutro . . . . . . . . 0,030 g Dextrose . . . . . . . . . . . . . .. 2,0 g
Cloreto de metilrosanilínio . 0,001 g Cloreto de sódio . 5,0 g
Ágar . 13,5 g Fosfato de sódio dibásico . 2,5 g
Água . 1000 ml Água . 1000 ml
pH após esterilização. . . . . . . . . . . . 7,1 ± 0,2 pH após esterilização. . . . . . . . . . . . 7,4 ± 0.2
Volume por plaCll . 15-20 ml
Ágar de infusão de cérebro e coração
Agar sal manitol·vermelho de fenol
Composição idêntica à infusão de cérebro e
Extrato de carne . . . . . . . . . . . . . . 1,0 g coração com adição de 15,0 g de ágar por litro.
Digesto péptico de tecido animal . 5,0 g Volume por tubo: 10 ml (inclinado)
Digesto pancreático de caseína . 5,0 g
Cloreto de $Ódio . . . . . . . . . . . 75,0 g Caldo de nitrato enriquecido
D-Manitol . . . . . . . . . . . . . 10,0 g
A composição deste meio é idêntica à infusão
Vermelho de fenol . . . . . . . . . 0,025 g
Ágar . 15,0 g
de cérebro e coração à qual são adicionados 3 g
Água ..........•.......... 1000 ml de nitrato de potássio e mais 500 ml de água.
pH ap6s esterilização. . . . . . . . . . . . 7,4 ± 0,2 Volume por tubo: 20 ml (com tubo de Ou-
Volume por plaCll . 15·20 ml rham)
Ágar de Vogel.Johnson Ágar para teste de desoxirribonuclease

Digesto pancreático de caseína . . . . .• 10,0 g Ácido desoxirribonucléico .......• 2,0 g


Extrato de levedura . 5,0 g Ágar ......•.••......•.... 15,0 g
D-Manitol •. . . . . . . . 10,0 g Verde de metila . g 0,05
Fosfato de potássio dibásico . 5,0 g Digesto pancreático de caseína . . . . • . g 15,0
Qoreto de Iítio . . . . . . . . . . . . . . . 5,0 g Digesto papaínico de farinha de soja . . . S~ g
Glicina. . . 10,0 g Qoreto de $Ódio •. . . . . . • . . . . . . 5,0 g
Vermelho de fenol . . . 25,0 mg Água ••••..•..•........•.. 1000 ml
Ágar . 16,0 g pH apóresterilizaçii"o. . . . . . . . . . . . 7,3 ± 0,2
Água . 1000 ml Volume por tubo Inclinado . 10 ml
pH após esterilização. . . 7,2 ± 0,2

Antes de distribuir o meio nas placas, adicionar Dígesto pancreático de caseína . . . . .. 10,0 g
20 mI de solução de telurito de potássio a I % para Água qsp . 1000 ml
100 mI de meio resfriado a 45.50 oCo pH após esterilização. . . . . . . . . . . . 7,2 ± 0,1
Volume por placa: 15-20 mI.
Ágar tríplice açúcar·ferro
Extrato de carne . . . . . . . . . .
. . . . 3,0 g
Extrato de levedura .... . . . . . ... 3,0 g
Digesto pancreático de caseína . .. : .. 15,0 g
Digesto pancreático de gelatina. . . . . . 10,0 g Digesto péptico de tecido animal .
. . . . 5,0 g
Fosfato de potássio dibásico . 2,0 g Lactose . 10,0 g
Lactose . 10,0 g Sacarose . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10,0 g
Eosina Y . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 400 mg Dextrose . 1,0 g
Sulfato fenoso . . . . . . . . . . . . . . . 0,2 g Caldo de caserna-soja
Cloreto de sódio . . . . . . . . . . . . . . 5,0 g
Caseína tratada por suco pancreático 17,0 I
Tiossulfato de sódio . . . . . . . . . . . . 0,3 g
Farinha de soja por digestão papaínica. 3,0 g
Ágar o •• o •••• o 12 •g • • ••

Qoreto de sódio .. . . . . . . . . . . .. 5,0 g


Vermelho de fenol . . . . . . . . . . . .. 0,025 g
Fosfato de potássio dibásico 2,5 g
Água o o ••••••••••• 1000 ml
Dextrose 2,5 "g
1.4 ± 0.2
o •• o

pH apól elterilização o

Água 1000 ml
Volume por tubo inclinado 10 ml
7.3 ± 0,2
o

pH após elterilizaçtfo. . . . . . . . . . ..

Caldo lactose

Digesto pancreático de gelatina 5,0 g o •


Digesto pancreático de lelatina . . . . . . 5,0 g
Extrato de levedura 3,0 g o •
Extrato de carne . . . . . . . . o ••••• 3,0 g
Dextrose 1,0 g Lactose o • • • • • • • • • • 5,0 g
Água . 1000 ml
L-Usina " 10,0 g
pH após elterilizaçtfo. . . . . . . . . . . . 6.9 ± 0,1
Citrato férrico amoniacal . . . . . . . . . 0,5 g
Volume por tubo 10-20 ml
Tiossulfato de sódio . . . . . . . . . . . . 0,04 g o • • • • • • • • • • • • •

Púrpura de bromocresol . . . . . . . . . . 0,02 g


Agar peptona-ferro
Ágar . o o ••••••• 15,0 g o •••••• o • ••

Água . . . . . . . . . 1000 ml o •••••• Digesto pancreático de gelatina. . . .


15,0 .. g
r' pH apóuuerilização 6,7 ± 0,1 o Digesto pancreático de caseína . . . .
2,5 . . g
Volume por tubo inclinado 10 ml o o Digesto péptico de tecido animal. . .
2,5 . . g
Citrato fénico amoniacal . . . . . . .
0,5 . . g
Fosfato de potássio dibásico •...... 1,1 I
Tiossulfato de sódio .. o • • • • • • 0,08 • •• g
Fosfato de amônio monobásico 1,0 g Ágar . , . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 15,0 g
Fosfato de potássio dibásico 1,0 g Água , 1000 ml
Qoreto de sódio . . . . . .. 5,0 g pH apól esterilizaçãr, o • • • • • • • • • •• 6.7 ± 0,2
Citrato de sódio 2,0 g Volume por tubo o ••• o • • • • • • • • • 10 ml
Sulfato de magnésio . . . . . . . . . . . . 0,2 g
Azul de bromotimol . . . . . . . . . . . . 0,08 g Reagente de Kovac
Ágar o o • • • • • • 15,0 • g • • • • • • • • • • ••
Álcool amílico ou isoamílico 15,0 ml o

Água o o ••• o ••• .1000 ml o • o •• o o o •• o


p-Dimetilaminobenzaldeído. . . . . . . . 1,0 I
pH ap6ulterilizllÇ60 . 6,8 ± 0,2 o •• o • • • • ••
Ácido clorídrico concentrado. . . . . .. 5,0 ml
Volume por tubo inclinado . 10 ml o • • • • • •
DinolHr o aldeido no dlcool e adicionar o dcido lenta-
mente. Con8enar 80b refrigeraçtfo.

Indicador vermelho de metila


Digesto pancreático de gelatina. . . . . . 1,0 g
Dextrose 1,0 g Vermelhodemetila " , 0,01 g
Cloreto de sódio . . . . . . . . . . . . . . 51) g Etanol . . . . . . . . . . . . . ". 30,0 m1
Fosfato de potássio monobásico . . . . . 2,0 g Água . . . . . . . . . . . . . . , . . . . .. 50,0 m1
Uréia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 20,0 I DUlOlve o corrlnte no dlcool e comPleta, com 4gU11.
Ágar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. 15,0 g
Vermelhodefenol . . . . .. . . . . . . . 0,012 I Reagente Voges.proskauer
Água 1000 m1
Soluçio alcoólica de ct-naftol a 5% . . . . .. 3,0 m1
pH apóulterilizaç4'o. " . . . . . . . .. 6,8 a 6,9
HidIÓXido de potássio a 40% . . . . . . . .. 1,0 m1

Dissolver todos os ingredientes, sem ápr, em Tamplo cloreto de sódio-peptona pH 7,0


100 ml de água e esterilizar por filtração através
Fosfato de potássio monobásico . . . .. 3,56
de membrana esterilizante. Separadamente, dissQI·
Fosfato diss6dico. 2 H2 O . . . . . . . .. 7,23
ver ágar em 900 rol de água, esterilizar a 121 °c,
Qoreto de sódio 4;30
durante 15 minutos, resfriar a SO °c, juntar à
o ••• o • ••

Peptona . . . . . . . . . . . . . . . 1,0 o • ••

primeira solução e agitar vigorosamente. Distribuir Água o •••••••••••1000


alíquotas de 10 rol em tubos e deixar solidificar
em posiçfo inclinada. Fluidó I
Digesto péptico de tecido animal . . . . . 1 g
Água . 1000 m1
pH apó8 e8terilizaç4'o: 7,11: 0,2
Digesto pancreático de caseína . . . . . . 3,5 g
Digesto péptico de tecido animal. . . . . 3,5 I
Fluido /I
Dextrose 5,0 I
Fosfato de potássio dibásico 5,0 g Digesto péptico de tecido animal . . . . . 1 g
Água 1000 ml Polissorbato 80 . 1 ml
pH ap6ulterilizaçtfo 6,9 ± 0,2 o • • •• Água o.' •••••••••••• 1000 m1
Volume por tubo. 10 o ml ••••••• o o • •• pH ap68 e8terilizaç4'o: 7,11: 0,2
V.S.I.7.4 - ESTERILIZAÇÃO E Staphylococcus
ACONDICIONAMENTO DOS MEIOS aUTeus ATCC 6538 P Ctlldo de Ctlse(na-so/a
DE CULTURA ouATCC 6538
Pseudomonas
1) Meios em placas - Esterilizar o meio a aeruginosa ATCC 9027 caldo de Ctlse(na-so/a
121 De, durante 15 minutos e distribuir, asseptica- Escherichia col; ATCC 8739 Ctlldo de /actose
mente, em placas de Petri estéreis de 100 x 20 mm. Salmonel/a
Incubar a 30-35 De, durante 24 horas, e conservar typhimurium1 Ctlldo de /actose
sob refrigeração;
2) Meios em tubos - Dissolver os ingredientes
do meio (ferver durante 1 a 2 minutos quando se Diluir cada cultura empregando tampão cloreto
empregar ágar) e distribuir em tubos 18 x 150 mm, de sódio-peptona pH 7,0 de modo a obter 1000
quando se empregar o volume de 10 mI, e em células por mI. Testar o método aplicando inó-
tubos 25 x 200 mm, quando se empregar o volume culos de aproximadamente 100 células dos micror-
de 15 a 20 mI. Esterilizar a 121 De, durante IS ganismos Escherichia coli, Salmonellae, Pseudo-
minutos. Incubar a 30-35 De, durante 24 horas e monas aeruginosa e Staphylococcus aureus na
conservar sob refrigeração. presença e na ausência da amostra sob exame.
Deve ocorrer crescimento e identificação positiva
v .s.1.7.s - CAPAODADE SELETIVA E NUIRlTIV A pata os respectivos microrganismos.
DOS MEIOS DE CULTURA E VALIDAÇÃO DO TESTE
PARA PESQUISA E IDENTIFICAÇÃO DE PATO-
GENOS.

Incubar os microrganismos que seguem em tubos 1 Nfo é recomendado número de cepa. Pode ser empre-
contendo os meios indicados, à temperatura de gada salmonela nfo patogênica para o homem, como
30·35 °e, durante 18-24 horas. Salmonel/a abony (NCTC 6017).
Preparação padrão de referência nmco suficientemente bloqueado somente se
Como preparação padrão, empregar bitartarato injeção subseqüente de solução recente de cloreto
de epinefrina. Esta preparação deve ser conservada de acetilcolinaO,OOI%(p/V)na dose de I mI porkg
de peso nl[o produzir queda transitória na presslio
em frascos herméticos e opacos e dessecada sobre
arterial. Se esse mecanismo não estiver suficiente-
sílica-geldurante 18 horas antes do uso.
mente paralisado, injetar dose de 0,5 mI da solução
Solução padrão de referência
de sulfato de atropina até paralisia completa.

Dissolver 91 mg de bitartarato de epinefrina Procedimento


(equivalente a 50 mg de epinefrina base 4H13N~)
Selecionar dose da diluição padrão que produza
em solução recente de bissulfito de sódio 0,4%
aumento entre 2,7 kPa e 9,3 kPa (20 e 70 mm de
(p/V). Completar 50 mI com água e homoge-
mercúrio) na pressão arterial. Injetar a dose a
neizar. A soluçlio fmal terá 1,0 mg de epine-
intervalos constantes de, no mínimo, 5 minutos
frina (base livre) por mI. Conservar, sob refrige-
para possibilitar o retomo da pressão arterial ao
ração, em frasco hermético âmbar. Usar, no
nível basal. Após cada injeção administrar imedia·
máximo, durante 6 meses. Desprezar a solução
tamente 0,2 ml de soluçiro fisiológica para lavar a
quando esta apresentar algum sinal de deterioração,
cânula. Assegurar-se da reprodutibilidade da
tal como mudança de cor.
resposta, repetindo a dose duas ou mais vezes.
Administrar nova dose da diluição do padrão de
Diluiçlo do padrlo modo a obter resposta hipertensora aproximada·
Diluir a soluçl[o padrão de referência de epine- mente 20% maior do que a média das respostas da
frina, em solução fisiológica, de modo que a dose menor. Considerar o animal apto para o teste
administraçiro de dose entre 0,1 e 0,5 mI produza se (1) as respostas para a primeira dose selecionada
aumento de 20 a 70 mm de mercúrio na pressão forem reprodutíveis entre 2,7 kPa e 9,3 kPa (20 e
arterial. 70 mm de mercúrio) e (2) significativamente
menores em relação à resposta da dose maior.
Mantendo constante o intervalo de tempo
Método proposto
estabelecido, injetar série de cinco doses na qual
Selecionar rato com peso entre 275 e 325 g se alternem a dose selecionada da diluiçiro padrã'o
e anestesiar com anestésico isento de efeitos sobre e dose de igual volume da substância sob teste,
a pressiro arterial. Imobilizar o animal e mantê·lo diluída convenientemente. Após cada uma das
aquecido para prevenir a perda de calor corporal. cinco injeções, medir a variação na pressão arterial.
Cirurgicamente proceder à intubação traqueal, se Calcular a diferença entre cada resposta da
necessário, e expor a veia femural ou jugular, amostra e a média das respostas das doses da
preparando-a para injeções intravenosas. Adminis· diluição padrã'o, imediatamente anterior e pos-
trar 200 unidades de heparina por 100 g de peso terior. A amostra cumpre os requisitos do teste
corporal. Cirurgicamente expor a artéria carótida se a média destas diferenças significar que as
e canular, conectando-a ao manômetro ajustado respostas obtidas com a soluçã'o da amostra não
para o registro contínuo da press[o arterial. sio maiores do que aquelas da diluição padrão.
Injetar, intravenosamente, solução de sulfato Os resultados devem corresponder ao limite de
de atropi.na 0,1% (P/V) na proporção de 1 mI por atividade pressora especificado para este teste na
kg de peso corporal. Considerar o receptor musca- monografia correspondente.
Determina-se a potência da oxitocina compa- mato de etila 2,5% (P/V) por kg de peso do ani·
rando sua atividade com aquela da preparação mal). Por dissecção cuidadosa, expor a artéria
padrão por método de ensaio adequado. isquiática conectando-a diretamente ao manô-
metro de mercúrio ajustado para o registro contí·
Preparação padrão nuo da pressão arterial. Canular a veia crural ou
braquial, preparando·a para injetar as diluições do
Empregar o quarto padrão internacional de
padra:oe da amostra.
oxitocina para avaliação biológica, estabelecido
em 1978, que consiste de oxitocina sintética,
Avaliação da sensibilidáde do animal
dessecada, com albumina humana e ácido cítrico
(disponível em ampolasque contêm 12,5 unidades). Determinar, através de administração experi-
Pode ser utilizada outra preparação, cuja potência mental, volumes da diluição padrão que produzam
tenha sido determinada em relação ao padrão queda rápida e transitória· de 20 a 40 mm de
internacional. mercúrio na pressão arterial. Se necessário, no
decorrer do ensaio alterar a concentração do
Solução padrão padrão, a fim de que a injeção intravenosa de
duas doses, entre 0,15 e 0,5 mI, produza resposta
Transferir o conteúdo da ampola do padrão
internacional para recipiente adequado e adicionar na faixa indicada. A razla entre doses da amostra
e do padrão deve ser idêntica e constante no
0,5 ml de ácido acético 0,045 M para cada unidade
de oxitocina. Tampar o frasco com algodão e decorrer do ensaio. Se ocorrer taquifllaxia, mani-
levar a banho-maria fervente, onde deve perma- festada por rápido decréscimo na resposta, consi-
necer, com leve agitação, durante 5 minutos. derar o frango inadequado para o ensaio.
Resfriar sob água corrente e filtrar. Colocar a
Procedimento
solução estoque em ampolas, fechar por fusão
do vidro e aquecer em banho·maria fervente Injetar as duas doses selecionadas do padrão e
durante 20 minutos. Conservar a solução em da amostra, em seqüência aleatória, a intervalos
refrigerador e usar, no máximo, durante 6 meses. uniformes de 3 a Ia minutos, registrando, no
mínimo, 4 respostas para cada dose. Ao invés
desta seqüência aleatória, pode-se usar delinea·
mento de blocos ao acasopara eliminar a influência
MI!TODO A: HIPOTENSÃO ARTERIAL de possíveis alterações de sensibilidade do animal.
EM FRANGO A partir dos resultados, calcular a potência da
substância que está sendo examinada e seus
Diluição do padrão limites de confiança, através de método estatístico
No dia do ensaio, efetuar uma primeira diluição descrito na seção VI.5.
da solução estoque em solução fisiológica, de
modo a obter solução com potência de 0,4 uni- MI!TODO B: CONTRAÇÃO 00 úTERO
dades de oxitocina por mI. Esta concentração é DE RATA IN VITRO
usada para avaliaçãoda sensibilidade do animal.
Usar uma rata em fase sexual estro e pesando
entre 120 e 200 g. Sacrificar com golpe na nuca
Diluição da amostra
e sangria imediata por secção dos vasos cervicais.
Efetuar diluição da amostra de oxitocina, em Dissecar um corno uterino e suspender em cuba-
solução fisiológica, de modo a obter solução com de-6rgllo·isolado, contendo solução nutritiva da
potência presumida idêntica à da diluição do seguinte composiça:o:
padrão.
Cloreto de sódio . . . . . . . . . . . . 9,0 g
Animal Ooreto de potássio. . . . . . . . . . . 0,42 g
Ooreto de cálcio . . . . . . . . . . . . 0,0795 g
Selecionar um frango doméstico, sadio, pesando Bicarbonato de sódio . . . . . . . . . 0,50 g
entre 1,1 e 2,5 kg. Empregar anestésico de ação Dextrose . 0,50 g
prolongada e isento de efeitos sobre a pressão ÁI\Ia (dl:stilada e condensada em
arterial (por exemplo, 5 ml de soluçlo de carba· condensador de vidro) q.p. . . .. 1.000 ml
Manter a cuba.de.órgão-isolado a 32°C ou slo adicionadas em intervalos uniformes de 3 a
outra temperatura adequada, na qual se evitem as 5 minutos conforme a velocidade de recuperação
contrações espontâneas e o útero mantenha sua do órgão. Selecionar duas doses da solução padrão
sensibilidade. Oxigenar a solução com mistura de que produzam contrações claramente discrimi-
95% de oxigênio e 5% de dióxido de carbono. nadas entre 20 e 80% da resposta máxima. A razão
Registrar as contrações do músculo isolado, entre as duas doses do padrão e da amostra deve
através de alavanca isotônica de inscrição frontal. ser idêntica e rnantida constante no decorrer
Preparar a solução padrão, em solução nutritiva, do ensaio.
de modo a obter concentração de 0,02 unidades Adicionar as doses em seqüência segundo o
por mI. Similarmente, fazer a solução da amostra delineamento do quadrado latino (2 x 2), regis-
de modo que, com base na potência presumida, trand<He, no mínlmo, quatro respostas para cada
apresente a mesma concentração da soluçlo dose do padrão e da amostra.
padrlo. Estabelecer a curva dose-resposta pela A partir dos resultados, calcular a potência da
adição de doses da solução padrão. Uma vez substância que está sendo examinada e seus limites
completa a resposta, a cada dose substituir a de confiança, através de método estatístico des-
solução nutritiva para relaxar o músculo. As doses crito na seçlo VI.5.
Determina·se a potência da corticotrofma entre 24 e 27°C. Realizar o ensaio 18 a 36 horas
comparando um ou mais dos seus efeitos bioló- após a hipofisectomia. Para o ensaio, pesar os
gicos com o mesmo efeito da preparaçll'o padrão animais, distribuí-Ios aleatoriamente em 6 grupos
de corticotrofina, por método de ensaio adequado. de 6 a 10 ratos. destinando-os respectivamente
Quando o material a ser ensaiado se destina à para as diluições do padrão e da amostra.
administração subcutânea ou intramuscular, usar
o método de ensaio subcutâneo; quando intra- Procedimento
venosa, usar o método de ensaio intravenoso. Injetar subcutaneamente 0,5 ml da respectiva
diluição em todos os ratos de cada grupo. Três
Preparação padrão
horas após a injeçlio, anestesiar os animais, retirar
Empregar o terceiro padrão internacional de as glândulas adrenais, isolar de tecidos circunvi-
corticotrofina suína (ACTH) para avaliaçlio zinhos e pesar. Executar a operaçlio tão rápido
biológica, estabelecido em 1962, que consiste de quanto possível, para evitar perda de peso. Sacri-
corticotrofina suína purificada, liofdizada com ficar os ratos e examinar se a hipofisectornia foi
lactose (disponível em ampolas contendo 5 uni- completa. Colocar o par de glândulas adrenais de
dades). Pode ser utilizada outra preparaçlio ade- cada rato em recipiente adequado contendo 8 ml
quada, cuja potência tenha sido determinada em de ácido metafosfórico 2,5% (p/V) e triturar
relação ao padrão internacional. convenientemente. Deixar o homogeneizado em
repouso durante 30 minutos.
Solução padrão
Determinação de ácido ascórbico
Dissolver o conteúdo total da ampola da
preparação padrão de corticotrofina em 2,5 ml Filtrar os extratos de ácido metafosfórico e
de gelãtina SR e homogeneizar de modo a obter pipetar 4 ml de cada filtrado para tubos de ensaio
solução que contenha 2,0 unidades internacionais contendo 4 ml da solução de acetato de indofenol
por mI. Com o mesmo solvente, preparar três SR. Misturar por agitaçã"o e, 30 segundos depois,
diluições do padrão que produzam depleção do ler a absorvância em espectrofotômetro a 520 nm.
nível de ácido ascórbico adrenal variável entre Calcular a concentração de ácido ascórbico em mg
20 e 80% da resposta máxima. Como aproximação, para 100 g de glândula adrenal, a partir da absor-
podem ser tentadas concentrações entre 20 e vância encontrada e da curva padrão elaborada
600 miliunidades internacionais por mI, apli- conforme processo descrito a seguir.
cando-se doses crescentes segundo progressão Preparar curva padrão, absorvância-concentra-
geométrica. As soluções devem ser injetadas, no çlio, usando 4,0; 6,0; 8,0; 10,0 e 12,0 p.g de
máximo, 4 horas após sua preparação. ácido ascórbico por ml em ácido metafosfórico
2,5% (p/v). Transferir 4,0 ml para cinco tubos de
Solução da amostra ensaio, contendo cada um 4,0 ml da solução de
acetato de indofenol SR. Misturar por agitação
Diluir do mesmo modo que o padrlio a fim de
e, 30 segundos depois, ler a absorvância em espec-
obter três diluições da amostra com potência
trofotômetro a 520 nm. Plotar os valores de absor-
presumida igual a das diluições do padrão.
vância-concentração para obter a curva padrlio.
A partir dos resultados, calcular a potência da
substância que está sendo examinada e seus
limites de confiança, através de método estatístico
descrito na seção VI.5.
Animais
M~TODO 8: INTRAVENOSO
Usar ratos sadios, do mesmo sexo, cujo peso
esteja entre 100 e 200 g; para cada ensaio, a faixa O método subcutâneo proposto é adequado
de peso entre os ratos deve ser mantida tlio estreita desde que sejam observadas as seguintes modi-
quanto possível e nunca exceder 15 g. Manter os ficações:
animais em condições uniformes de água, alimen-
taçll'o e temperatura, no mínimo, durante uma I) Preparar as soluções padrão e amostra em
semana. Anestesiar os ratos com éter e hipofi- solução fisiológica sem a adiçll'o de gelatina e
sectomizá-Ios. Após a operaçlio, deixá·los com acidificar pela adição de 0,25% (V /V) de ácido
acesso à alimentaçlio, água e soluçlio de D-glicose acético 5M. Administrar por via in travenosa;
a 5% (P/v) em solução fisiológica. Manter a sala 2) Cinqüenta e cinco a sessenta e cinco minu-
isenta de ruídos e com temperatura uniforme tos depois, retirar as glândulas adrenais.
Determina-se a potência da insulina compa- Procedimento
rando seu efeito hipoglicemiante com aquele
Distribuir os camundongos, ao acaso, em
produzido pela preparação padrão de insulina por
quatro grupos iguais de 24 animais cada um,
método de ensaio adequado.
identificando cada lote para a administração das
Preparação padrão duas diluições do padrão e da amostra, respecti-
vamente. Injetar cada dose, subcutaneamente,
Empregar o quarto padrão internacional de
usando o mesmo volume, usualmente 0,25 ml;
insulina para avaliação biológica, estabelecido em
nunca exceder, porém, 0,5 ml para cada camun-
1958, que consiste em mistura de 52% de insulina
dongo. Colocar os animais em recipientes trans-
bovina e 48% de insulina suína purificada e recris-
parentes no interior de um incubador de ar com a
talizada (contendo 24,0 unidades por mg). Pode
parte frontal também transparente, ~justado ,à
ser utilizada outra preparação adequada, cuja
temperatura uniforme entre 29 e 35 C e umI-
potência tenha sido determinada etn relação ao
dade relativa de 40 a 60%. Pode ser usada uma
padrão intemacional.
série de pequenas caixas submersas até três quartas
Solução padrão partes de sua altura em banho-maria à temperatu~a
adequada e que possibilite a ventilação necessána
Pesar exatamente quantidade adequada da
das mesmas. Planejar o ensaio de modo que os
preparação padrão e dissolver em solução fisio·
recipientes dos quatro lotes sejam distribuídos
lógica acidificada com ácido clorídrico até pH
uniformemente no incubador ou em banho·maria.
2,5, de modo a obter solução com 40 unidades
Observar os camundongos durante uma hora e
internacionais por ml. É conveniente adicionar
meia após a injeção e registrar o número de ani·
substância conservante para evitar o crescimento mais que entram em convulsão ou morrem, Para
de microrganismos. Conservar a solução entre recuperar os animais, injetar 0,5 ml de glicose
2 e 8°C, evitando o congelamento. Usar a solução, 15%(P/V), subcutaneamente.
no máximo, durante 6 meses após sua preparação. A partir dos resultados, calcular a potência da
substância que está sendo examinada e seus
limites de confiança, através de método estatís-
tico descrito na seção VI. 7.

M~TODO B: GLICOSE SANGüfNEA EM COEUlOS


Diluição do padrão

Diluir a solução padrão em solução fisiológica Diluição do padrão


acidificada com acido clorídrico, até pH 2,5, de Diluir volume adequado da solução padrão de
modo a obter duas diluições contendo, respecti- modo a obter duas diluições contendo, respecti-
vamente, por exemplo, dependendo de sensibi- vamente, por exemplo, dependendo da sensibi-
lidade dos animais, 30 miliunidades (diluição do lidade dos animais, 1,0 unidade (diluição do
padrão 1) e 60 miliunidades internacionais de padrão 1) e 2,0 unidades internacionais de insu-
insulina por ml (diluição do padrão 2). lina por m1 (diluição do padrão 2). Usar como
solvente solução contendo cresol ou fenol 0,1 a
Diluição da amostra 0,25% (pfV), glicerol 1,4 a 1,8% (p/V) e ácido
Dissolver a amostra em solução fisiológica clorídrico suficiente para produzir pH entre
acidificada com ácido clorídrico, até pH 2,5, de 2,5 e 3,5.
modo a obter duas diluições presumidas de,
respectivamente, por exemplo, dependendo da Diluição da amostra
sensibilidade dos animais, 30 miliunidades (dilui- Utilizando o mesmo solvente, fazer duas
ção da amostra 1) e 60 miliunidades internacionais soluções da amostra de modo que, com base na
de insulina por ml (diluição da amostra 2). potência presumida, se obtenha, respectivamente,
por exemplo, dependendo da sensibilidade dos
Animais animais, 1,0 unidade (diluição da amostra 1) e
Selecionar, no mínimo, noventa e seis camun- 2,0 unidades internacionais de insulina por m1
dongos sadios, do mesmo sexo, e mantê-Ios em (diluição da amostra 2).
dieta uniforme e adequada. Para cada ensaio, a
faixa de diferença de peso não deve exceder 5 g. Dose a injetar
Além disso, deixar os animais em jejum, mas com Com base em ensaio prévio, selecionar as doses
acesso à água, entre 2 e 24 horas antes do ensaio. a injetar cujo volume, usualmente, deve estar entre
0,30 e 0,50 ml. Para cada ensaio, esse volume da iguais de, no mínimo, 6 coelhos cada um, desti-
diluiçã'o padrlro e da amostra deve ser o mesmo. nando-os, respectivamente, para as duas doses
do padrão e da amostra. Aproximadamente
Animais 20 horas antes do ensaio, deixar para cada coelho
Selecionar, no mmuno, 24 coelhos sadios, quantidade de alimento que deve ser consumida
pesando nlfo menos que 1,8 kg cada um. Uma durante 6 horas. Antes de cada fase do ensaio
semana antes do ensaio, colocar os animais nas seguir o mesmo horário de alimentação. Durante
condições do laboratório, com livre acesso à água o ensaio, retirar o alimento e a água até que seja
e com dieta uniforme. coletada a última amostra de sangue. Injetar,
subcutaneamente, a dose indicada para o respectivo
Procedimento
grupo, conforme o planejamento a seguir:
Dividir os coelhos, ao acaso, em quatro grupos

Grupo l~ injeção 2~ injeção


I diluição do padrão I diluição da amostra 2
2 diluição do padrão 2 diluição da amostra I
3 diluição da amostra I diluição do padrão 2
4 diluição da amostra 2 diluição do padrão I

Observar que a segunda injeção deve ser feita Diluições da amostra


preferencialmente no dia seguinte, porém nunca
Utilizando o mesmo solvente, fazer duas
exceder uma semana após a primeira injeção.
soluções da amostra de modo que, com base na
Coletar amostra de sangue através da veia marginal
potência presumida, se obtenham, respectiva-
da orelha de cada coelho uma hora e duas horas e
mente, por exemplo, dependendo da sensibilidade
meia após cada injeçlfo. Determinar a concentração
dos animais, 50 miliunidades (diluição da amos-
de glicose de cada amostra por método adequado,
tra 1) e 100 miliunidades internacionais de insu-
tal como o descrito no Método C.
lina por ml (diluição da amostra 2).
A partir dos resultados, calcular a potência da
substância que está sendo examinada e seus
limites de confiança, através de método estatístico Animais
descrito na seção VI.5.
Selecionar, no mínimo, 40 camundongos do
mesmo sexo, pesando entre 20 e 25 g. Para cada
MUODO c: GLICOSE SANGülNEA EM
ensaio, a faixa de diferença de peso não deve exceder
CAMUNDONGOS
2 g. Manter os animais à temperatura ambiente
uniforme, com acesso à ágiJa e alimentação.
Diluições do padrão
Diluir volume adequado da solução padrão de
Procedimento
modo a obter duas diluições contendo, respecti-
vamente, por exemplo, dependendo da sensibi- Distribuir os camundongos, por sorteio, em
lidade dos animais, 50 miliunidades (diluição do 4 grupos iguais de, no mínimo, 10 animais cada
padrão I) e 100 miliunidades internacionais de um, identificando cada lote para a administração
insulina por ml (diluição do padrão 2). Ajustar a das duas diluições do padrão e da amostra, respecti-
concentração destas diluições conforme a sensi- vamente. Injetar cada dose, subcutaneamente,
bilidade da cepa de camundongos utilizada. Usar, utilizando 0,1 ml para cada 10 g de peso médio
como solvente, solução fisiológica acidificada com dos animais. Adotar o delineamento duplo cruzado,
ácido clorídrico até pH 2,5 a 3,5. conforme o esquema a seguir:

Grupo 1~ injeção 2~ injeção

I diluição do padrão I diluição da amostra 2


2 diluição do padrão 2 diluição da amostra 1
3 diluição da amostra I diluição do padrão 2
4 diluição da amostra 2 diluição do padrão 1

Exatamente quarenta minutos após cada venoso ocular com tubo capilar heparinizado.
injeçio, coletar amostra de 50 a 100 ~ de sangue Nas mesmas condições, aplicar a segunda injeção
de cada animal, através da exploração do plexo pelo menos duas horas e meia após a primeira ou
no dia seguinte. Centrifugar o sangue para separar Aspergillus niger. Ela catalisa a oxidação aeróbica
o plasma e determinar o teor de glicose pelo da glicose. A solução contém no mínimo 735
método a seguir. unidades/ml e no maximo 790 unidades/rnl de
Transferir 25 JÜ do plasma, recentemente atividade de glicose-oxidase e no máximo, 15
separado, para um tubo de ensaio. Adicionar unidades/ml de atividade de catalase. Pode conter
2,5 mI de reagente de cor, agitar e deixar à tempe- tampões e estabilizantes.
ratura ambiente por 60 minutos. Determinar a Unidade de atividade de glicose-oxidase é a
absorvância em espectrofotômetro a 510 nrn, quantidade capaz de absorver 10 mm3 de oxigê-
usando como branco 25 ",,1 de água e 2,5 mI de nio/minuto, atuando sobre o substrato glicose, a
reagente de cor. Determinar o conteúdo de glicose 30 °c, em pH 5,9, na presença de excesso de
utilizando curva padrfo com concentrações catalase.
variando de 50 a 250 mg por mI.
A partir dos resultados, calcular a potência da
Características da solução: límpida, de coloração
substância que está sendo examinada e seus
marrom-amarelada. Densidade em tomo de 1,18
limites de confiança, através do método estatístico a 1,21. Armazenagem: recipientes bem fechados,
descrito na seç[O VIS. sob refrigeração. A estabilidade é de, no mínimo,
6 meses.

Peroxidase
Reagente de cor
Preparado liofilizado obtido a partir da raiz de
Dissolver 0,1 g de aminofenazona em 250 mI Cochlearia armoracia L. Catalisa reações de oxida-
de tampão fosfato pH 6,0. Juntar 5 mI da solução ção com o peróxido de hidrogênio.
de glicose-oxidase, 5 mI da soluçã'o de peroxidase
e 0,33 g de ácido 4-hidroxibenzóico. Completar
Características: pó de cor branca a parda.
com tampão fosfato pH 6,0 a 300 mI.
A solução da enzima a 0,025 por cento (p/V)
Solução padrão de glicose em tampão fosfato pH 6,0 apresenta:
Dissolver 0,100 g de glicose anidra e 0,2 g de
absorvância 403 nm - .. O6
ácido benzóico em água até perfazer 100 mI. absorvância 275 nm - mIOlmo , .
Armazenar sob refrigeração.

Solução de peroxidase: contém 1,0 g de peroxi-


Solução de glicose-oxidase
dase em tampão fosfato pH 6,0. Apresenta, no
Obtém-se a enzima a partir de micélios de mínimo, 820 unidades internacionais/ml.
A duraçlo do efeito hipogHcemiante,produzido grupo soluçlo da amostra e nos do outro soluçlo
por preparaçOesmodificadas de insulina, é compa· padrão preparada em soluçio fisiológica acidifi-
rada com a hipogHcemiaproduzida em coelhos ou cada com ácido clorídrico para pH 2,5, de modo
cobaias, pela preparaçlo padrlo de insulina. a conter a potência nominal da amostra: ambas
Selecionar os animais a partir de colônia sadia e 81 soluções aio injetadas, sem diluições poste-
distribuí·los aleatoriamente em dois grupos iguais riores, em volumes couespondentes ao peso
de, no mínimo, Ia animais. Aproximadamente corporal dos animais. Uma, duas, quatro e seis
dezoito horas antes da realízaçlo do ensaio colocar horas após as injeções determinar o nhel médio
os animais isolados e dem·los em jejum com livre de sticose sangüínea de cada grupo através de
acesso i água. No início do ensaio, determinar o método adequado, tal como o descrito no mé·
nível médio de glicose sangüínea de cada grupo. todo C do ensaio biológico de insulina (V.5.2.3).
Injetar, subcutaneamente, nos animais de um
DeterDÚna-se a potência do glucagon, compa- Ml!TODO PROPOSTO
rando sua atividade hiperglicemiante com aquela Selecionar, no mínimo, vinte e quatro coelhos
da preparação padrão por método de ensaio adultos, sadios, cada qual com peso entre 1,8 e
adequado.
2,8 kg. Mantê-Ios em condições uniformes de
temperatura, umidade e dieta adequada, pelo
Preparação padrão
menos durante uma semana. Tratá-Ios cuidadosa-
Empregar o primeiro padrão internacional de mente para evitar excitá-Ios. Quarenta e oito
glucagon suíno para avaliação biológica, estabe- horas antes do ensaio, injetar intramuscularmente,
lecido em 1973, que consiste em glucagon suíno em cada coelho, 1 ml de acetato de cortisona.
liofilizado com lactose e cloreto de sódio (forne- Dezesseis horas antes do ensaio, deixar os animais
cido em ampolas contendo 1,49 unidades). Pode em jejum, com acesso à água, assim permanecendo
ser utilizada outra preparação adequada, cuja até a última coleta de amostra sangüínea. Distri-
potência tenha sido determinada em relação ao buir os coelhos em quatro grupos iguais de, no
padrão internacional. mínimo, seis coelhos cada um. Fazer duas dilui-
ções .da solução padrão, em solução fisiológica
acidificada a pH 3,0 com ácido clorídrico, de
Solução padrão
modo que contenham respectivamente 6 e 24
Reconstituir o conteúdo total da ampola da miliunidades internacionais de glucagon por mI.
preparação padrão com 2 mI de solução fisiológica Paralelamente, fazer duas diluições da amostra,
acidificada com ácido clorídrico R a pH 3,0. usando o mesmo solvente, a fim de obter concen-
Diluir a solução resultante com o mesmo solvente, traçlfo presumida idêntica à das diluições do
de modo a obter concentração conveniente, como padrão. No mesmo horário, em dois dias conse-
a de 100 DÚliunidades internacionais por ml. cutivos, injetar nos coelhos, subcutaneamente,
Conservar esta solução entre 2°C e 8 °c e usá-Ia, I ml de cada uma das quatro diluições, confornle
no máximo, até dois dias após sua preparação. o planejamento duplo cruzado a seguir:

Grupo l~ injeção 2~ irljeção

1 diluição do padrão 1 diluição da amostra 2


2 diluição do padrão 2 diluição da amostra 1
3 diluição da amostra 1 diluição do padrão 2
4 diluição da amostra 2 diluição do padrão 1

Coletar a amostra sangüínea pela veia marginal insulina (V.S.2.3).


da orelha de cada coelho aos vinte e aos sessenta A partir dos resultados, calcular a potência da
minutos após a injeção. Deterrnirlar a concentração substância que está sendo exarnirlada e seus
de glicose através de método adequado, como o limites de confiança, através de método estatístico
descrito no método C do ensaio biológico de descrito na seção VI.S.
Determina-se a potência da heparina compa- na proporção de 1 mI para cada 19 mI de sangue.
rando a concentração necessária para inibir a Misturar, imediatamente, por leve agitação e
coagulação do plasma citratado de ovelha, recal· inversão do frasco. A seguir, centrifugar o sangue e
cificado. com a da preparação padrão de heparina reunir todo o plasma no mesmo recipiente. Retirar
necessária para produzir o mesmo efeito por 1 ml deste plasma e transferir para tubo de ensaio.
método de ensaio adequado. Adicionar 0,2 mI de cloreto de cálcio 1% (p/V) e
homogeneizar três vezes por inversão leve do tubo.
Preparação padrão Colocar em banho-maria a 37°C. Considerar o
plasma adequado se houver a formação de coágulo
Empregar o quarto padrão internacional de
sólido em até 5 minutos. Armazenar o lote de
heparina suína. estabelecido em 1983, que consiste
plasma em frascos contendo, no máximo, 100 mI
do sal sódico do princípio ativo purificado, isolado
da mucosa intestinal suína, liofilizado (disponível cada um e congelar. Evitar o descongelamento
em ampolas de 1780 unidades). Pode ser utilizada parcial antes da utilização. Para o ensaio, descon-
outra preparação adequada, cuja potência tenha gelar o plasma em banho-maria à temperatura não
superior a 37°C e flltrar em gaze.
sido determinada em relação ao padrão interna-
cional.
Procedimento
Solução padrão Usar dez tubos de ensaio de 13 x 100 mm
Dissolver o conteúdo da ampola de heparina meticulosamente limpos. Adicionar volumes decres-
padrão em solução de cloreto de sódio 0,9% (P/v) centes da diluiçã'o padrã'o de modo que a dose
de modo a obter solução de concentração de maior não exceda 0,80 ml e que correspondam a
3 unidades internacionais por ml. Conservar sob séries geométricas, nas quais cada passo seja
refrigeração evitando o congelamento. aproximadamente 5% menor do que o anterior.
Adicionar, a cada tubo, cloreto de sódio 0,9% (p/V)
suficiente para completar 0,80 mI. Adicionar 1 ml
Ensaio preliminar
de plasma a todos os tubos. A seguir, juntar
Determinar, se necessário, através de ensaio 0,20 ml de cloreto de cálcio 1% (p/V) e anotar a
preliminar, a concentração mínima aproximada hora. Tampar cada tubo e homogeneizar, inver·
de heparina que, presente em 0,80 mI de cloreto tendo três vezes de tal maneira que toda a supero
de sódio 0,9% (P/v), inibe a coagulação de 1 mI de fície interna seja umedecida. Colocar em banho-
plasma na presença de 0,2 ml de cloreto de cálcio maria a 37°C. Similarmente, fazer a série usando
1% (P/V), após 1 hora em banho-maria a 37°C. a solução da amostra de heparina. Completar todo
Esta concentração, usualmente, está entre 0,5 e o processo de preparação e mistura dos tubos da
3 unidades internacionais. Para o ensaio, preparar solução padrllo e amostra no período de 20
uma diluição do padrão com a concentração minutos após a adição do plasma. Uma hora,
determinada em ensaio preliminar. exatamente marcada, após a adição do cloreto
de cálcio 1% (P/V) determinar, por observação, a
Solução da amostra extensão do coágulo em cada tubo, identificando
Dissolver a amostra em cloreto de sódio 0,9% três graus (0,25, 0,50, 075) entre o zero (0,00) e
a coagulação total (l,00). Se a série não apresentar
(p/V) de modo a obter solução com potência pre-
dois tubos com graduaçllo acima de 0,50 e dois
sumida à da solução padrão. Preferencialmente,
realizar ensaio preliminar. tubos abaixo de 0,50, repetir o ensaio usando
soluções do padrão e da amostra com concen·
tração modificada.
A partir dos resultados, calcular a potência da
Plasme substância que está sendo examinada e seus
limites de confiança, através de método estatístico
Coletar sangue de ovelha diretamente no frasco descrito na seção VI.6.
que contém solução de citrato de sódio 8% (P/V),
Procedimento

Amostra Usar tubos de ensaio de 13 x 100 mm meticu·


losamente limpos. Em 10 tubos, colocar 2,5 rnl
Dissolver em água quantidade suficiente e de plasma. Colocar os tubos em banho-maria a
exatamente pesada de sulfato de protarnina, para 37 °c ± 0,2 °c e em nove deles adicionar 0,5 ml da
obter soluçio contendo 1,0 mg por rnl (base livre). amdstra. No décimo tubo, que servirá como
controle, pipetar 2 rnl de cloreto de sódio 0,9%
Solução de heparina (p/V) e 0,5 ml da soluç[o de tromboplastina-cálcio.
Homogeneizar por dispositivo adequado e registrar
No dia do ensaio preparar soluçã'o de heparina,
o tempo de coagulação, isto é, o período entre
em solução fisiológica, de modo a obter, respecti- adíçã'o da soluçã'o de tromboplastina-cálcio e a
vamente, potêncÍa de 90 ou 115 unidades interna·
formaçã'o de fibras de fibrina. :e o tempo normal
cionais por rnl, conforme origem da mesma, tecido
de coagulação do plasma. Pipetar, respectivamente,
pulmonar ou mucosa intestinal.
para os nove tubos restantes, volumes em rnl de
soluçã'o de heparina: 0,43,0,45,0,47,0,49,0,50,
Plasma 0,51, 0,53, 0,55 e 0,57. Adicionar cloreto de
Empregar o plasma nas condições descritas no sódio 0,9% (p/V) para completar 4,5 mI. Tomando
ensaio biológico de heparina. os tubos aleatoriamente, adicionar 0,5 ml da
solução de tromboplastina-cálcio e determinar o
tempo de coagulação individual do modo descrito
Solução de tromboplastina-eálcio para o tubo controle.
Dissolver, em solução de cloreto de cálcio 2% Calcular a potência em unidades internacionais
(p/V), quantidade de tromboplastina determinada, de heparina neutralizadas por rog, pela fórmula
se necessário, através de ensaio preliminar que, em NH/NP, na qual NH é o número de unidades
aproximadamente 35 segundos, coagula solução internacionais de heparina e Np é o número de
com volumes iguais de plasma e mistura de 4 mg de sulfato de protamina no tubo seguinte
volumes da solução de cloreto de sódio 0,9% e àquele em que o tempo de coagulação é, no
I volume da solução tromboplastina-cálcio. mínmo, 2 segundos maior do que o do controle.
Determina-se a potência de gonadotrofina Solução da amostra
sérica comparando seu efeito sobre o aumento de Do modo anteriormente descrito, preparar a
peso de ovários de ratas imaturas com aquele da amostra de gonadotrofina sérica, usando o mesmo
preparação padrão de gonadotrofma sérica, por solvente, a fim de obter as três diluições da amostra
método de ensaio adequado. com potência presumida idêntica ã das diluições
do padrão.
Preparação padrão

Empregar o segundo padrão internacional de


gonadotrofma sérica eqüina para avaliação bioló- Merooo PROPOSTO
gica, estabelecido em 1966, que consiste em Selecionar ratas imaturas de 21 a 24 dias de
princípio ativo extraído de soro de éguasprenhes,
idade e com variação de peso não superior a 10 g.
liofilizado, com lactose (fornecido em ampolas
Distribuir os animais ao acaso, em seis lotes
contendo 1600 unidades). Pode ser utilizada iguais, cada qual com séis a dez ratos. Identi-
outra preparação adequada, cuja potência tenha
ficar cada lote designando-os,respectivamente, para
sido determinada em relação ao padrão inter-
cada uma das três diluições do padrllo e da amostra.
nacional.
Manter os animais em condições uniformes de
água, alimentaçllo, temperatura e iluminaçllo.
Solução padrão
Efetuar, em cada rata, seis administrações de
Dissolver o conteúdo total da ampola da 0,20 mI, subcutaneamente, na área dorsal, com a
preparação padrão de gonadotrofma sérica em respectiva solução. Injetar os animais, na tarde do
tampão albumina-fosfato pH 7,2 de modo a obter primeiro dia, manhã, meio-dia e tarde do segundo
solução com concentração de 100 lUlidades dia e na manhã e tarde do terceiro dia. No sexto
internacionais de gonadotrofma sérica por ml. dia, sacrificar cada rata, retirar os ovários, isolar
Com o mesmo solvente, preparar três diluições da gordura e trompas de Falópio e pesar imedia-
do padrão de tal forma que a menor dose produza tamente. Registrar o peso combinado dos ovários
resposta positiva, a maior não produza resposta de cada rata.
máxima e, além disso, as três doses estejam em A partir dos resultados, calcular a potência da
série geométrica como 1:1,2:1,44. Fazer curva substância que está sendo examinada e seus
dose-resposta a fim de selecionar as doses de limites de confiança, através de método estatístico
acordo com a sensibilidadeda colônia de animais. descrito na seção VI.5.
DeterDÚna-se a potência da gonadotrofina tentadas doses entre 0,75 e 3,0 unidades inter-
coriônica, comparando seu efeito sobre o aumento nacionais.
de peso da próstata ventral ou vesículas seminais
de ratos imaturos com aquele da preparação Soluções da amostra
padrã'o de gonadotrofina coriônica por método Do modo anteriormente descrito, preparar a
de ensaio adequado. solução da amostra de gonadotrofma coriônica,
usando o mesmo solvente, a fim de obter as três
Preparação padrão diluições da amostra com potência presumida
Empregar o segundo padrã'o internacional de idêntica â das diluições padrão.
gonadotrofina coriônica humana para avaliação
biológica, estabelecido em 1963, que consiste em MtTOOO PROPOSTO
princípio ativo extraído de urina de mulher Selecionar ratos imaturos de, aproximadamente,
grávida e liofilizado com lactose (fornecido em 21 dias de idade e peso semelhante na faixa de
ampolas contendo 5300 lUlidades). Pode ser 30 a 40 g. Os animais são distribuídos, ao acaso,
utilizada outra preparação adequada, cuja potência em seis lotes de, no mínimo, dez ratos. Mantê-los
tenha sido deterDÚnada em relação ao padrão em condições uniformes de água, alimentação,
internacional. temperatura e ilunúnaçã'o. Identificar cada lote
designando-os para cada uma das três diluições
do padrão e da amostra. Injetar cada rato, subcuta·
Solução padrão
neamente, na área dorsal, com 0,20 ml da respectiva
Dissolver o conteúdo total da ampola da soluçio, durante três dias consecutivos, aproxi-
preparaç§"o padrão de gonadotrofina coriônica em madamente no mesmo horário. No quarto dia,
tampão albUDÚna-fosfato pH 7,2, de modo a cerca de 24 horas após a última injeção, sacrificar
obter soluç§"o com a concentraç§"o de 10 unidades os animais, retirar a próstata ventral ou as vesículas
internacionais de gonadotrofma coriônica por ml. seminais de cada um e pesar imediatamente.
Com o mesmo solvente, preparar três diluições Registrar o peso.
do padrão de modo que as respostas estejam na A partir dos resultados, calcular a potência da
zona linear da curva dose-resposta e, além disso, substância que está sendo exaDÚnada e seus limites
estejam em série geométrica como, por exemplo, de confiança, através de método estatístico des-
I :2:4. Como aproximação inicial, poderiam ser crito na seção VI.5.
Determina-se a potência da gonadorelina, qual dissolvida em 0,5 rn1 de tampão alburnina-
comparando o efeito estimulante da secreção do fosfato pH 7,2.
hormônio luteinizante da hipófise (avaliado Estabelecer a curva dose-resposta e selecionar
comparando a depleçã'o de ácido asc6rbico ova- três doses do padrão e da amostra que estejam na
riano de ratas pseudoprenhes) com aquele da região linear. Como aproximação, podem ser
preparaçã'o padrfo por método de ensaio adequado. tentadas doses de 0,5,1,0 e 2,0 /Jg, de acordo com
a sensibilidade da cepa de animais usados. Dissolver
Preparação padrão as doses em 0,1 ml de tampão albumina-fosfato
pH 7,2 contendo gelatina 1% (P/V). Injetar cada
Empregar a primeira preparação de referência,
rata, subcutaneamente, seis a nove dias ap6s a
estabelecida em 1980, que consiste em resíduo
administração da gonadotrofina coriônica. Três
liofilizado de solução com aproximadamente
horas após a injeção, sacrificar os animais, remover
50 JJ8 de gonadorelina, 2,5 mg de lactose e 0,5 mg
os ovários, isolá-l os de tecidos circunvizinhos e
de alburnina de plasma humano (fomecida em
imediatamente pesá-Ios. Executar a operação tão
ampolas contendo 31 unidades). Pode ser utilizada
rapidamente quanto possível para evitar perda de
outra preparaçã'o adequada, cuja potência tenha
peso. Tratar os ovários de cada rata separada-
sido determinada em relação à preparação de
mente, como segue. Homogeneizar convenien-
referência.
temente com solução recente de ácido metafos-
fórico 2,5% (p/V) e ajustar o volume para 10 rn1
com a mesma solução. Deixar o homogeneizado
em repouso durante 30 minutos.

Determinação de ácido ascórbico


Animais
Filtrar os extratos de ácido metafosfórico
Selecionar, no mínimo, 56 ratas de aproxima- e pipetar 4 rn1 de cada um para tubos de ensaio
damente 21 dias e peso semelhante na faixa de contendo 4 rn1 da solução de acetato de indofenol
30 a 40 g. Mantê-Ias em condições uniformes de SR. Misturar por agitação e, 30 segundos depois,
água, alimentação, temperatura e iluminação. ler a absorvância em espectrofotômetro a 520 nm.
Calcular a concentração de ácido asc6rbico em
Procedimento mg por 100 g de ovário, a partir da absorvância
Distribuir as ratas, por sorteio, em sete grupos encontrada e da curva padrão elaborada do mesmo
iguais de oito animais. Identificar cada grupo modo tratando volumes adequados de solução
designando-os respectivamente para as três doses de ácido L-asc6rbico em ácido metafosf6rico
do padrão e da amostra. O sétimo grupo servirá 2,5 % (p/v).
como controle. Injetar todas as ratas, subcuta- A partir dos resultados, calcular a potência da
neamente, no primeiro e terceiro dias can 50 substância que está sendo examinada e seus
unidades de gonadotrofina serica e no quinto dia limites de COnflllDça,através de método estatístico
com 50 unidades de gonadotrofina coriãnica, cada descrito na seção VI.5.
Determina-se a potência de menotrofma em A partir dos resultados, calcular a potência da
relação à atividade hormonal folículo-estimulante, substância que está sendo examinada e seus
comparando seu efeito sobre o crescimento e limites de confiança, através de método estatístico
maturaçfo dos ovários de ratas imaturas com descrito na seçfo VI.5.
aquele da preparaçll'o padrll'o de FSH e LH (ICSH)
urinário humano, por método de ensaio adequado. Atividade da lutrofina: LH (/CSH)
A potência em relaçll'o à atividade hormonal
Selecionar ratas de aproximadamente 21 dias
luteinizante é estimada comparando a depleção
de idade e peso semelhante na faixa de 30 a 40 g.
do conteúdo de ácido ascórbico ovariano de ratas
Distribui·las por sorteio, em 6 grupos iguais de,
pseudoprenhes, com aquela da preparaçã'o padrão
no mínimo, oito ratas. Identificar cada grupo
de FSH e LH (ICSH) urinário humano, por mé-
designando-os, respectivamente, para as três doses
todo de ensaio adequado.
do padrll'o e amostra.
Injetar os animais, subcutaneamente, no pri-
Preparaçãopadrão
meiro e terceiro dias com 50 unidades de gonado-
Empregar o primeiro padrão internacional de trofina sérica e no quinto dia com 50 unidades de
FSH e LH (ICSH) urinário humano, para avaliaçfo gonadotrofina coriônica, cada qual dissolvida em
biológica, estabelecido em 1974, que consiste em 0,5 m1 de tampão alburnina·fosfato pH 7,2.
extrato de urina de mulher após menopausa, Estabelecer a curva dose-resposta e escolher três
liofilizado, com 5 m1 de lactose (disponível em doses do padrão e da amostra que estejam na
ampolas contendo 54 unidades de atividade de região linear. Embora dependa da sensibilidade da
folitropinae 46 unidades de atividade de lutrofina). colônia de animais, como aproximação podem ser
Pode ser utilizada outra preparação adequada, tentadas doses de 0,5, 1,0 e 2,0 unidades. Seis a
cuja potência tenha sido determinada em relação nove dias após a aplicação da gonadotrofina
ao padrão internacional. coriônica, dissolver cada dose de menotrofina em
0,5 ml de tampão albumina-fosfato pH 7,2 e
injetar intravenosamente em cada grupo de animais.
Três horas após, sacrificar as ratas, remover os
ovários, isolar de tecidos estranhos e pesar imedia·
tamente, executando a operação tão rapidamente
Atividade da folitropina: FSH
quanto possível para evitar perda de peso. Tratar
Selecionar ratas de aproximadamente 21 dias e os ovários de cada rata separadamente, como
peso semelhante na faixa de 30 a 40 g. Distribui- segue. Homogeneizar em soluçã'o recente de ácido
Ias, por sorteio, em 6 grupos iguais de, no mínimo, metafosfórico 2,5% (p/V) e ajustar a 10 ml com
oito ratas. Identificar cada grupo designando~s, a mesma solução. Deixar o homogeneizado em
respectivamente, para as três doses do padrão repouso durante 30 minutos. Filtrar os extratos de
e amostra. ácido metafosfórico e pipetar 4 ml de cada filtrado
Estabelecer a curva dose-resposta e selecionar para tubos de ensaio contendo 4 m1 da solução
três doses do padrão e da amostra que estejam na de acetato de indofenol SR. Misturar por agitaçã'o
região linear. Embora dependa da sensibilidade e, 30 segundos depois, ler a absorvância em espec-
da colônia de animais, como aproximação podem trofotômetro a 520 nm. Galcular a concentraçã'o de
ser tentadas doses de 0,5, 0,71 e 1,0 unidades ácido ascórbico a partir da absorvância lida e da
por injeção. curva padrã'o preparada tratando, do mesmo
Dissolver cada dose em 0,5 ml de tampã'o modo, volumes adequ,dos da solução de ácido
albumina-fosfato pH 7,2 contendo 14 unidades de L-ascórbico em ácido metafosfórico 2,5% (P/V).
gonadotrofinacoriônica. Injetar cada rata, subcuta- Expressar o resultado em mg por 100 g de ovário.
neamente, na área dorsa!. Repetir a injeção 24 e A partir dos resultados; calcular a potência da
48 horas depois. Cerca de 24 horas após a última substância que está sendo examinada e seus
injeção, sacrificar as ratas, remover os ovários e limites de confiança, através de método estatís-
pesá-Ios. Registrar o peso de ovários por rata. tico descrito na seção VI.5.
Determina·se a potência de digital, compa· com potência presumida idêntica à da solução
rando sua atividade sobre o músculo cardíaco de padrão.
cobaio com aquela da preparação padrão por
método de ensaio adequado. MeTODO PROPOSTO
Selecionar, no mínimo, doze cobaios adultos,
Preparação padrão sadios, de peso entre 200 e 600 g. Para cada
Empregar o terceiro padrão internacional de ensaio, o peso médio dos dois grupos não deve
digital, estabelecido em 1949, que consiste em pó diferir mais de 10% e o animal mais pesado não
seco de folhas de Digitalis purpurea (disponível em deve variar mais do que 100 g, em relação ao mais
ampolas contendo 2,5 g). Pode ser utilizada outra leve. Separar em dois grupos de 6 cobaios cada
preparação adequada, cuja potência tenha sido um, designando-os, respectivamente, para a solu·
determinada em relação ao padrão internacional. ção padrão e amostra. Anestesiar o animal com
carbamato de etila a 50% (P/V) na dose de 2 mI/kg
Solução padrão por via intraperitoneal, dissecar e canular a veia
jugular, preparando.a para as administrações
Transferir quantidade exatamente pesada da pre- intravenosas das soluções do padrlo e da amostra.
paraçfo padrão para ballo volumétrico de 50 mI e Paralelamente, preparar o animal para a manu-
adicionar 10 mI de etanol80% (VIV) para cada g de tenção de respiração artificial. Aleatoriamente,
p6. Tampar o ball'o após untar, levemente, a parte injetar as doses da solução padrlo ou da amostra,
esmerilhada com parafina líquida. Agitar continua- atrav6s da veia jugular, em velocidade lenta e
mente durante 24horas ± 2 horas a 25°C ± 5°C uniforme, como a de 0,5 a 1 ml por minuto.
OU 48 horas a 10 a 20°C. Em seguida, centri-
duraçlo da infuslo pode variar de 20 a 40
fugar ou filtrar a mistura, através de vidro sinteri- minutos, com a duraçlo média dos grupos nlo
zado, evitando a evaporação do solvente. Transferir diferindo em mais de 10%. Continuar a injeçlo
o líquido para recipiente adequado, bem fechado, até que ocorra a parada cardíaca, observável atra-
e manter a temperatura entre -5 e 5°C. Usar, vés de eletrocardiograma ou outro dispositivo
no máximo, duran te 1 mês. No dia do ensaio diluir adequado. Anotar o volume de extrato adminis-
a soluçlo padrlo em soluçlo fisiol6gica de modo trado como sendo a dose letal. Determinar, para
a obter concentração padrão de digital com cada animal, a dose letal em rnl por kg de peso
3 a 5 mg por mI. corporal e transformar em logaritmo.
A partir dos resultados calcular a potência da
Soluç6o da amostra substância que está sendo examinada e seus
Preparar a amostra de digital da mesma maneira, limites de confiança, através de método estatístico
usando o mesmo solvente a fun de obter solução descrito na seção VI.4.
Determina-se a potência da vasopressinacompa· de etila 5% (pjV) favorável à manutenção de
rando sua atividade com aquela da preparação pressão arterial uniforme. Quarenta e cinco a
padrão de argipressina por método de ensaio sessenta minutos depois, fixar o rato sobre a mesa
adequado. de cirurgia. Dissecar a veia jugular ou femural,
inserir cânula adequada com, aproximadamente,
Preparação padrão 1 mm de diâmetro externo e prepará-Ia para a
Empregar o primeiro padrão internachmal de administração intravenosa. Administrar 200 uni·
argipressina para avaliação biológica, estabdecido dades de heparina, dissolvida em solução fisioló-
gica para cada 100 g de peso corporal. Dissecar a
em 1978, que consiste em argipressina sintética
liofilizada com albumina humana e ácido cítrico artéria carótida e conectar a manômetro de mer-
(disponível em ampolas que contêm 8,20 unida· cúrio de 2 a 3 mm de diâmetro interno, ou outro
des). Pode ser utilizada outra preparaçlo adequada, sistema adequado para obter registro contínuo da
pressão arterial. Manter o animal aquecido durante
cuja potência tenha sido determinada em relação
ao padrlo internacional. a cirurgia, bem como durante o ensaio.

Determinação da sensibilidade do animal


Solução padrão
Determinar, por experimentação, a dose de
Dissolver o conteúdo total da ampola da pre-
solução padrão que, injetada intravenosamente, a
paração padrão em cloreto de sódio 0,9% (P/V),
intervalos regulares de 12 a 15 minutos, produz
de modo a obter solução de 2,0 unidades interna·
elevação da pressão arterial entre 2,7 a 9,3 kPa
cionais por ml. De acordo com a sensibilidade
(20 e 70 mm de mercúrio). A partir desta obser·
do animal, serão necessáriasdiluições posteriores,
vação, selecionar duas es da solução padrlo
de modo que o volume injetado nlo seja inferior a
0,1 ml nem superior a 0,5 ml. que estejam na razão de aproximadamente 2 para
3 ou de 3 para 5. Após o teste preliminar, selecio·
Solução amostra nar duas doses da amostra que estejam na mesma
razão e correspondam, em atividade, àquelas
Preparar a amostra de vasopressina, do modo doses selecionadas da preparação padrão. Como
anteriormente descrito, usando o mesmo solvente, referência inicial, podem ser tentadas doses de 6
a fun de que a soluçlo resultante tenha potência e 10 miliunidades.
presumida idêntica à da solução padrão.
Procedimento
Injetar as duas doses selecionadas da soluçlo
padrão e da amostr~ em seqüência aleatória, a
intervalos uniformes ae 12 a 15 minutos, regis-
Preparação do animal
trando pelo menos quatro respostas para cada
Aproximadamente 18 horas antes do ensaio, dose. Após cada injeçlo, lavar a cânula com
selecionar um rato pesando ao redor de 300 g. 0,2 ml de solução fisiológica. Ao invés desta
Injetar, intravenosamente, 10 ml por kg de peso seqüência aleatória pode-se usar um planeja-
corporal, uma solução preparada do seguinte mento de blocos ao acasopara eliminar a influência
modo: dissolver 10 mg de cloridrato de fenoxihen· de variações na sensibilidade do animal sobre o
zamina em cloreto de sódio 0,9% (p/V), adicionar resultado do ensaio.
0,1 ml de álcool, acidificar com I gota de ácido A partir dos resultados, calcular a potência da
clorídrico e diluir com cloreto de sódio 0,9% substância que está sendo examinada e seus
(p/V) até completar 10 ml. No dia do ensaio, anes· limites de confiança, através de método estatístico
tesiar o rato, usando como anestésico carbamato descrito na secção VI.5.
Determina-se a potência da lipressina compa- (disponível em ampolas contendo 7,7 unidades).
rando sua atividade com aquela da preparação Pode ser utilizada outra preparação adequada,
padrão por método de ensaio adequado. cuja potência tenha sido determinada em relação
ao padrão internacional.
Preparação padrão
Mt!TODO PROPOSTO
Empregar o primeiro padrão internacional de
lipressina, estabelecido em 1978, que consiste em Usa-se o método descrito para ensaio biológico
Iipressina liofilizada, com albumina e ácido cítrico de vasopressina.
Determina-se a potência da feUpreaina compa· fisiológica, para obter solução de 0,01 unidade
rando sua atividade com aquela da preparação por ml.
padrlo de felipreaina por método de ensaio
adequado. Solução da amostra
Preparar a amostra de felipressina do mesmo
Preparação padrão de referlncia modo, usando o mesmo solvente, a ftm de que a
solução resultante tenha a potência presumida
Empregar preparação padrlo de referência de
idêntica à da solução padrlo.
felipreaina.
MeroDO PROPOSTO
Solução padrão
Usa-se o método descrito para ensaio biológico
Dissolver quantidade calculada, exatamente de vuopressina.
pesada, da preparação padrlo em soluçio fisio- Observar, porém, 'que na determinação da
lógica, de modo a obter solução de 0,1 unidade sensibilidade do animal podem ser tentadas, como
por ml. No dia do ensaio fazer diluição em soluçlo referência inicial, doses de 2,0 a 5,0 nilliunidades.
Determina-se a potência da somatotrofina M~TODO A: AUMENTO DE PESO CORPORAL
comparando seu efeito sobre o aumento de peso
Injetar 0,5 ml da respectiva solução, subcuta·
corporal, ou da espessura da cartilagem de conju-
neamente, durante nove dias consecutivos, no
gação da tIbia de ratas hipofisectomizadas, com
mesmo horário. Acompanhar a variação individual,
aquele da preparação padrllo de somatotrofina
pesando as ratas durante os 10 dias de duração
por método de ensaio adequado.
do ensaio. No décimo dia, pesar os animais,
sacrificá-los e examinar macroscopicamente se
a hipofisectomia foi completa. Desprezar os
Preparação padrão
animais que apresentarem algum vestígio do órgão.
Empregar o primeiro padrão internacional de Registrar aumento de peso corporal individual.
somatotrofina para avaliação biológica, estabele· A partir dos resultados, calcular a potência da
cido em 1982, que consiste em somatotrofma substância que está sendo examinada e seus
pUrificada,liofilizada, com lactose, glicina, manitol limites de confiança, através de método estatístico
e bicarbonato de s6dio (disponível em ampolas descrito na seçã'o VI.5.
contendo 4,4 unidades internacionais). Pode ser
utilizada outra preparação, cuja potência tenha M~TOOO B: M~TODO DA l1BIA
sido determinada em relaçã'o ao padrão inter·
Injetar 0,5 ml da respectiva solução, subcuta-
nacional.
neamente, durante quatro dias consecutivos.
Vinte e quatro horas após a última injeçllo, sacri·
ficar os animais e examinar se a hipofisectomia foi
M~TODOS PROPOSTOS
completa. Desprezar os animais que apresentarem
Selecionar, no mínimo, sessenta ratas, da algum vestígio do órgão. Retirar as ttbias e isolá·las
mesma linhagem, de 26 a 30 dias de idade e peso dos tecidos circunvizinhos. Cortar com lâmina
aproximadamente igual. Duas a três semanas fina e afiada a parte proximal dos ossos, em
antes do ensaio, colocar os animais em condições sentido longitudinal, corando-os com nitrato de
uniformes de água, alimentaçã'o, temperatura e prata da seguinte maneira: lavar os fragmentos dos
iluminação. Para o ensaio, pesar as ratas e realizar ossos durante 10 minutos com água, por 10
a hípofisectomia. Após a cirurgia, mantê-Ias à minutos com acetona e 10 minutos novamente
temperatura constante entre 25 e 27 DC e con- com água. Transferir para solução recente de
trolar a estabilidade do peso durante, no mínimo, nitrato de prata 2% (P/V). Dois minutos depois,
14 dias. Desprezar aquelas que apresentarem lavar com água, eXllondo-os ao mesmo tempo à luz
flutuação ponderal maior que 3% nos últimos intensa, até que fodas as porções calcificadas
10 dias. Dividir aleatoriamente em quatro grupos apresentem coloração marrom-escura. Medir a
iguais de, no mínimo, oito ratas cada um, desig- espessura da cartilagem epifisária, usando micros·
nando-os, respectivamente, para as duas doses do cópio equipado com micrômetro ocular. Efetuar
padrão e da amostra. Preparar duas diluições 10 medidas distribuídas diagonalmente ao longo
do padrã'o em bicarbonato de sódio 1,4% (P/V), de todo o comprimento da ep ífIse de cada
de modo que estejam em série geométrica fragmento. Registrar como resposta o aumento
como 2: 4. Como aproximação inicial podem médio da espessura da cartilagem epifisária das
ser tentadas doses entre 40 e 160 miliunidades ttbias de cada rata.
internacionais por ml. Paralelamente, fazer duas A partir dos resultados, calcular a potência da
diluições da amostra, usando o mesmo solvente, substância que está sendo examinada e seus
a fim de obter concentrações presumidas idênticas limites de confiança, através de método estatístico
à das diluições do padrão. descrito na seção VI.5.
Determina-se a potência (atividade) de um e, se necessário, ajustar o pH para 5,9-6,1 com
antibiótico comparando a dose que inibe o cresci· ácido fosfórico 6 M ou hidr6xido de potássio
mento de microrganismo sensível com a dose da 10M
preparação padrão do antibiótico que produz Solução 2 (tampão fosfato de potássio 0,1 M,
inibição similar. estéril, pH 8,0)
Dissolver 16,73 g de fosfato de potássio dibásico
Unidade Internacional e Preparação Padrão
e 0,523 g de fosfato de potássio monobásico em
Unidade Internacional é a atividade específica água suficiente para perfazer 1000 ml. Esterilizar
contida em uma quantidade (massa) de Padrão a solução por 20 minutos em autoclave a 121 De
Biológico Internacional ou Preparação de Refe- e, se necessário, ajustar o pH para 7,9·8,1 com
rência Biológica Internacional. A quantidade ácido fosf6rico 6 M ou hidróxido de potássio
equivalente de unidades para uso internacional é 10M
estabelecida, sempre que necessário, pela Organi- Soluçio 3 (tampão fosfato de potássio 0,1 M,
zação Mundial da Saúde. estéril, pH 4,5)
Substâncias Químicas de Referência Interna· Dissolver 13,6 g de fosfato de potássio monobá·
cional nio apresentam unidades de atividade sico em água suficiente para perfazer 1000 m1.
biológica defmidas. Quando são necessários Esterilizar a solução por 20 minutos em autoclave
ensaios biológicos, a potência desses produtos é a 121 De e, se necessário, ajustar o pH para 4,4-
expressa em termos de massa equivalente à da 4,5 com ácido fosf6rico 6 M ou hidr6xido de
substância pura. potássio 10M
O número de unidades ou a massa equivalente
da substância pura, em microgramas, contidos em Solução 4 (tampão fosfato de potássio a 10%,
I mg de substância antibiótica, está indicado na estéril, pH 6,0)
monografia de cada um dos produtos inscritos Dissolver 20,0 g de fosfato de potássio dibásico e
na Farmacopéia. 80,0 g de fosfato de potássio monobásico em água
Para os ensaiosmicrobiológicosda Farmacopéia, suficiente para perfazer 1000 rnl. Esterilizar a
Preparações Padrão (padrões Primários) são os solução por 20 minutos em autoc1ave a 121 De
Padrões Internacionais e Preparações de Referência e, se necessário, ajustar o pH 5,9-6,1 com ácido
estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde fosfórico 6M ou hidróxido de potássio 10M.
e pela Farmacopéia Européia ou os Padrões e Solução 5 (tampão fosfato de potássio 0,2 M,
Preparações de Referência brasileiros. Outras estéril, pH 10,5)
preparações adequadas, de uso internacional Dissolver 35,0 g de fosfato de potássio dibásico
corrente, nas quais a potência tenha sido deter· e 2,0 mI de hidróxido de potássio 10M em água
minada em relação às preparações padrão da suficiente para perfazer 1000 mI. Esterilizar a
Organização Mundial da Saúde, possuem valor solução por 20 minutos em autoclave a 121 De
legalidêntico. e, se necessário, ajustar o pH para 10,4.10,6 com
Recomenda-se que sejam preparados e empre- ácido fosfórico 6 M ou hidróxido de potássio
gados padrões de trabalho (secundários); todavia, 10M
é imprescindível que a potência tenha sido deter· Solução 6 (ácido clorídrico metanWco 0,1 M)
minada por número adequado de ensaios compa- Diluir 10,0 mI de ácido clorídrico 1,0M em
rativos em relação a padrão primário relevante, metanol suficiente para perfazer 1000 ml.
validada por análise estatística apropriada e que
os dados e resultados sejam arquivados à disposi. Solução 7 (solução de álcool isopropílico a 80%)
çio da fiscalização competente por prazo idêntico Diluir 800 mI de álcool isopropílico em água
ao da validadedos produtos ensaiados. suficiente para perfazer 1000 ml.
Para o ensaio de lotes de substâncias antibió- Solução 8 (tampão fosfato de potássio 0,1 M,
ticas, para as quais existam Preparações Padrão estéril, pH 7,0) ,
nacionais, referendadas por organizações interna- Dissolver 13,6 g de fosfato de potássio dibásico
cionais, é obrigatório o uso dessaspreparações. e 4,0 g de fosfato de potássio monobásico em
água suficiente para perfazer 1000 mI. Esterilizar
SoluÇÕ#1S a solução por 20 minutos em autoclave a 121 De
e, se necessário, ajustar o pH para 6,8.7,2 com
Soluçio 1 (tampão fosfato de potássio a 1%,
ácidofosfórico 6M ou hidróxido de potássio 10M
estéril, pH 6,0)
Dissolver 2,0 g de fosfato de potássio dibásico e
Meios de cultura
8,0 g de fCl!lfatode potássio monobásico em água
suficiente para perfazer 1000 ml. Esterilizar a Podem ser empregados meios de cultura desi·
solução por 20 minutos em autoclave a 121 De dratados, disponíveis no comércio que, quando

F. BRAS. IV, 1988


reconstituídos com água destilada, conforme as Meio de cultura n~ 10
especificações do fabricante, possuam a mesma Usar o meio de cultura ne;>9, adicionando, porém,
composição que o meio confeccionado com os ao invés de 20,0 g, 12,0 g de ágar e 10,0 mI de
ingredientes individualmente indicados para sua polissorbato 80 (esse último adicionado após
obtenção. aquecer o meio para dissolver o ágar, diluindo,
imediatamente, com água para perfazer 1000 mI).
Meiode cultura n~ 1 O pH, após esterilização, deverá ser 7,3.
Dissolver 6,0 g de peptona seca, 4,0 g de caseína Meiode cultura n~ 11
de digestão pancreática. 3,0 g de extrato de
Usar o meio de cultura ne;>1, mas o pH, apósesteri-
levedura, 1,0 g de dextrose e 15,0 g de ágar em
/ização, deverá ser ajustado para 8,0.
álJia suficiente para perfazer 1000 mI. O pH, após
esterilização, deverá ser 6,6. Meio de cultura n~ 12
Meio de cultura n~ 2 Preparar como o meio de cultura n'? 1, adicio·
nando, porém, 300 mg de sulfato de manganês
Dissolver 6,0 g de peptona seca, 3,0 g de extrato
hidratado (MnSO. • H2 O) para cada 1000 mI
de levedura, 1,5 g de extrato de carne e 15,0 g de
de meio.
ágar em álJia suficiente para perfazer 1000 mI.
O pH, após esrerilização, deverá ser 6,6. Meio de cultura n~ 13
Meio de Cultura n~ 3 Dissolver 10,0 g de peptona seca e 20,0 g de
Dissolver 5,0 g de peptona seca, 1,5 g de extrato dextrose em água suficiente para perfazer 1000
de levedura, 1,5 g de extrato de carne, 2,5 g de mI. O pH, após esterilização, deverá ser 5,6.
cloreto de sódio, 1,0 g de dextrose, 3,68 g de Meiode cultura n~ 14
fosfato de potássio dibásico e 1,32 g de fosfato Dissolver 10,0 g de glicerol, 10,6 g de peptona
de potássio monobásico, em água suficiente para seca, 10,6 g de extrato de carne e 3,0 g de cloreto
perfazer 1000 mI. O pH, após esterilização, de s6dio em água suficiente para perfazer 1000 mI.
deveráser 7,0. O pH, após esterilização, deverá ser 7,0.
Meiode cultura n~ 4 Meio de cultura n~ 15
Dissolver 6,0 g de peptona seca, 3,0 g de extrato Preparar como o meio de cultura n9 14, adicio-
de levedura, 1,5 g de extrato de carne, 1,0 g de nando, porém, 17,0 g de ágar para cada 1000 mI
D-glicosee 15,0 g de ágar em água suficiente para de meio.
perfazer 1000 mI. O pH, após esterilizaçã'o,deverá Meio de cultura n~ 16
ser 6,6. Dissolver 15,0 g de caseína de digestão pancreá-
Meio de cultura n~ 5 tica, 5,0 g de soja de digestão papaínica, 5,0 g de
Usar o meio de cultura ne;>2, porém, o pH, após cloreto de sódio, e 15,0 g de ágar em água sun
esterilização, deverá ser 7,8. ciente para perfazer 1000 mI. O pH, após esteri·
lizaçã'o,deveráser 7,3.
Meiode cultura n~ 6
Dissolver 40,0 g de dextrose e 10,0 g de peptona Meiode cultura n~ 17
seca em água suficiente para perfazer 1000 mI. Dissolver 17,0 g de caseína de digestão pancreá-
O pH, após esterilização, deverá ser 5,6. tica, 3,0 g de peptona de soja, 2,5 g de dextrose.
5,0 g de cloreto de sódio e 2,5 g de fosfato de
Meiode cultura n~ 7 potássio dibásico em água suficiente para perfazer
Usar o meio de cultura ne;>1, esterilizado e res- 1000 mI. O pH, após esterilizaç o, deverá ser 7,3.
friado a 50 oCo Preparar solução aquosa contendo
10 mg de neolIÚcinapor mI e esterilizar por ftltra- Meio de cultura n~ 18
ção em membrana com porosidade de 0,22 IJID. Usar o meio de cultura n9 11, mas, após aquecer
Adicionar, assepticamente, solução estéril de a solução para diss6lver os ingredientes, adicionar
sulfato de neolIÚcina, para obter concentraçã'o 20,0 mI de polissorbato 80. O pH, após esterili-
fmal com potência de 100 #lg de neolIÚcinapor zação, deverá ser 8,0.
mI de meio.
Meio de cultura n~ 19
Meio de cultura n~ 8 Dissolver 9,4 g de peptona seca, 4,7 g de extrato
Usar o meio de cultura ne;>2, porém, o pH, após de levedura, 2,4 g de extrato de carne e 15,0 g
esterilizaçlo, deverá ser ajustado para 5,8-6,0. de cloreto de sódio, 10,0 g de dextrose e 23,S g de
ágar em água suficiente para perfazer 1000 mI.
Meio de cultura n~ 9 O pH, após esterilização, deverá ser 6,1.
Dissolver 17,0 g de caseína de digestão pancreá-
tica, 3,0 g de soja de digestão papaínica, 5,0 g Meiode cultura n~ 20
de cloreto de sódio, 2,5 g de fosfato de potássio Dissolver 40,0 I de dextrose, 10,0 g de peptona
dibásico, 2,5 g de dextrose e 20,0 g de ágar em (seca, 15,0 g de ágar e 0,05 g de clorafenicoI
água suficiente para perfazer 1000 mI. O pH, (em potência) em água suficiente para perfazer
após esterilização, deverá ser 7,3. 1000 mI. O pH, após esterilização, deverá ser 5,6.
Meio de cultura n~ 21 cultura resultante na superfície do meio com
Usar o meio de cultura nÇ)20, esterilizado e 50 ml de solução fisiológicaestéril.
resfriado a 50°C. Adicionar, assepticamente, Padronização da suspensão
2,0 mI de solução estéril de cicloeximida Pl!Ia Diluir a suspensão preparada, com solução ftsio-
cada 100 mI de ágar fundido. Preparar soluçlo lógica estéril, de modo a obter a transmitânçia de
contendo 10,0 mg de cicloeximida por mI, em 25% no comprimento de onda de 580 nm, empre-
água, e esterilizar, por flltraçlo, em membrana gando colorímetro adequado e tubos de ensaio
com porosidade de 0,22 ~m. com 13 mm de diâmetro como cuba de absorção.
Meiode cultura n~ 22 Determinar a quantidade de suspensão a ser adicio-
Dissolver 15,0 g de peptona seca, 5,0 g de farinhanada a cada 100 mI de ágar ou caldo nutriente para
de sc!a de digestão papaínica, 4,0 g de cloreto deproduzir zonas de inibiçlo claras e definidas ou
sódio, 0,2 g de sulfito de sódio, 0,7 g de L-cistina,
relação satisfatória dose-resposta no método
5,5 g de dextrose e 15,0 g de ágar, em água sufi- turbidimétrico. O inóculo dos microrganismos
ciente para perfazer 1000 mI. O pH, após esterili-submetidos ao procedimento I pode ser estocado
zação, deverá ser 7,0. à temperatura de 4°C, respectivamente, pelos
seguintes períodos: 1 semana, 2 semanas, 2 sema-
Preparação do inoculo nas, 2 semanas, 6 m"ses, 1 semana, 2 semanas e
MicrorJUÜsmosrecomendados 2 semanas.
- Staphylococcus aureus (A TCC 6538 P) Miaococcus j7avus. Efetuar como indicado no
- Miaococcusluteus (ATCC 7468) Procedimento 1. Empregar, entretanto, no tubo
- Miaococcusluteus (ATCC 9341) com meio inclinado e no frasco de Roux, meio
Staphylococcus epidermidis (ATCC 12228) de cultura n~ 7, incubando o frasco por período
- Saccharomyces cerevisiae (ATCC 9763) de 48 horas. A suspensão pode ser estocada por
- Bordetella bronchiseptica (ATCC4617) duas semanas, à temperatura não superior a 4°C.
- Bacillus cereus varomycoides (ATCC 11778) Procedimento 2
- Bacillus subtilis (ATCC 6633) Bacillus subtilis. Efetuar como indicado no
- Klebsiella pneumoniae (ATCC 10031) Procedimento 1. Na preparação da suspensão,
- Escherichia coli (ATCC 10536) porém, empregar, no frasco de Roux, o meio de
Streptococcusfaecium (ATCC 10541) cultura n~ 12, cujo período de incubação é de
Micrococcus luteus (ATCC 10240) 5 dias. Na padronizaçlo da suspenslo proceder
Microsporum gypseum (ATCC 14683) a choque térmico e padronizar a suspensão corno
Saccharomyces cerevisiae (ATCC 2601) segue: ~ntrifugar e decantar o líquido sobre-
Miaococcus j7avus resistente à neomicina nadante. Ressuspender o sedimento com 50 a
(ATCC 14452) 70 mI de solução fisiológica estéril e aquecer
Pseudomonas aeruginosa (ATCC 25619) a suspensão por 30 minutos a 70°C. Executar
Mycobacterium smegmatis (ATCC607) testes em placas, para se assegurar da viabilidade
dos esporos e determinar.a quantidade dos que
Com a finalidade de indicaçlo, foram arrolados deverão ser adicionados a cada 100 mI de meio,
microrganismos dispmíveis na ATCC. Os mesmos para obter zonas de inibição adequadas. A sus-
gérmens podem também ser obtidos de outras pensão pode ser estocada, por 6 meses, em tempe-
fontes: INCQ8, CIP, NCIB, NCPF, NCTC, NCYC ratura não superi01 a 4 °C.
e 881. A correspondência entre os microrganismos
Procedimento 3
e os endereços das entidades fornecedoras dos Bacillus cereus. Efetuar como indicado no Proce·
mesmos encontram-se indicadas na seção XlII.5. dimento 1. Entretanto, incubar o frasco de Roux
por uma semana. Na padronização da suspensão,
Procedimento 1 proceder a choque térmico e padronizar a sus·
Staphylococcus aureus, Micrococcus lu teus, Sta- pensão como se~e: aquecer a suspensão por
phylococcus epidermidis, Bordetella bronchisep- 30 minutos, a 80 C. Lavar três vezes a suspensão
tica, Bacillus subtilis, Klebsiella pneumoniae, de esporos com 20 a 25 mI de água estéril. Ressus-
Escherichia coli e Pseudomonas aeruginosa. pender os sérmens em 50 a 70 mI de água estéril
e promover novo choque térmico por 30 minutos
Preparação da suspensão a 70°C. Executar testes em placas para se asse·
Manter o microrganismo em tubos contendo gurar da viabilidade dos esporos e determinar a
10ml do meio de cultura nQ1 inclinado. Incubar o quantidade dos que deverão ser adicionados a
tubo a 32·35°C, por 24 horas. Empregando cada 100 mI de ágar, para obter zonas de inibição
3 mI de solução fisiológica estéril, transferir a adequadas. A suspenslo pode ser estocada, por
cultura crescida sobre o meio do tubo inclinado 6 meses, à temperatura não superior a 4°C.
para maior superfície de ágar, como em frasco de
Roux contendo 250 mI do meio de cultura n~ 1. Procedimento 4
Incubar o frasco de Roux a 32-35 oCo Lavar a Miaosporum gypseum. Incubar o microrganismo,
por 6 a 8 semanas, a 25°C. em frascos de Erlen·
meyer de 31, contendo 200 ml de meio de cultura
nC? 6 Verificar o crescimento por esporulação. Usar para dessecação dos padrões o proCedi-
Quando a esporulação for 80% ou mais, recolher mento indicado nos Métodos de Ensaio Microbio-
os conídios da camada micelial com espátula lógico e, para as amostras, o método especificado
estéril ou outro instrumento adequado. Os coní· para cada antibiótico na respectiva monografia.
dios estão na parte superior da camada flutuante.
Manter os conídios em 50 ml de solução fisio- Método 1
lógica. Determinar, experimentalmente, a quanti- Em ambiente de baixa umidade relativa, pulverizar,
dade de conídios para o ensaio. A suspensão pode caso necessário, a amostra para obter pó fmo.
ser estocada, por dois meses, à temperatura não Empregar na preparação da amostra quatro uni-
superior a 4°C. dades, quando forem analisadas formas farma-
cêuticas como comprimidos, cápsulas, drágeas ou
Procedimento S pastilhas. Transferir aproximadamente 100 mg
Streptococcus {aecium. Manter o microrganismo de amostra para pesa-filtro tarado provido de
em quantidades de 100 ml de meio de cultura tampa esmerilhada. Pesar o frasco e colocá-I o em
nt? 3. Para realizar o ensaio, preparar subcultura, estufa sob pressão reduzida, inclinando a tampa
transferindo, com alça de platina, microrganismos sobre a boca do frasco parã assegurar que perma·
da cultura estoque para o mesmo caldo nutriente neça aberto durante a dessecação. Dessecar a
e incubar, por 16 a 18 horas, a 37°C. Determinar, 60°C, sob pressão de 0,67 kPa ou menos, durante
experimentalmente, a quantidade de gérmens para três horas. Concluido o processo, introduzir ar
o ensaio. Manter essa cultura sob refrigeração por seco na estufa, submetendo-o a agente dessecante
prazo não superior a 24 horas. como ácido sulfúrico ou sílica-gel. Repor a tampa
e colocar o pesa-filtro em dessecador contendo
Procedimento 6 agente dessecante como pentóxido de fósforo ou
Saccharomyces cerevisiae. (ATCC 9763). Manter sl1ica-gel. Deixar esfriar à temperatura ambiente e
o microrganismo em tubos contendo 10 ml de pesar, calculando a perda porcentual de massa
meio de cultura nt? 19 inclinado. Incubar os tubos da amostra.
a 32-35 °c, durante 24 horas. Inocular 100 ml de
caldo nutriente - meio de cultura nt? 13 - e Método 2
incubar, por 16 a 18 horas, a 37°C. Padronizar Proceder conforme o Método 1. Empregar, porém,
a suspensão conforme descrito no Procedimento 1. pesa-fIltro tarado provido de tampa com tubo
A suspensão pode ser estocada, por 4 semanas, à capilal de diâmetro interno da ordem de 0,20 a
temperatura não superior a 4°C. 0,25 mm, e dessecar sem remover a tampa.

Método 3
Procedimento 7
Proceder conforme o Método 1. Dessecar, porém,
Saccharomyces cerevisiae. (ATCC 9763 e ATCC
a amostra alIO °c, sob pressão de 10,67 kPa ou
2601 ). Seguir o indicado no Procedimento 1.
menos, durante três horas.
Incubar, porém, o tubo inclinado e o frasco de
Roux, com o meio de cultura n!J 19, a 30°C, o Método 4
último por período de 48 horas. A suspensão pode Proceder conforme o Método 1. Dessecar, porém,
ser estocada, por 4 semanas, à temperatura não a amostra a 40°C, sob pressão de 10,67 kPa ou
superior a 4°C. menos, durante duas horas.

Procedimento 8 Método S
Mycobacterium smegmatis. Manter o microrga- Proceder conforme o Método 1. Dessecar, porém,
nismo em tubos com meio inclinado contendo a amostra a 100 °c, sob pressão de 5 mm de Hg
10 ml do meio de cultura nt? 16 e efetuar repiques ou menos, durante quatro horas.
semanalmente. Incubar o tubo a 37°C, por
48 horas. Usando 3 ml de solução fisiológica Método 6
estéril, transferir as culturas que cresceram no Proceder conforme o Método 1. Dessecar, porém,
ágar inclinado para frasco de erlenmeyer de a amostra a 40 °c, sob pressão de 10,67 kPa ou
500 ml, contendo 100 ml de meio de cultura menos, durante três horas.
nt? 14 e 50 g de pérolas de vidro. Agitar a cultura Método 7
por rotação à velocidade de 130 ciclos por minuto, Proceder conforme o Método 1. Dessecar, porém,
num raio de 3,5 cm e à temperatura de 27°C, a amostra a 25°C, sob pressão de 10,67 kPa ou
por período de cinco dias. Determinar a quanti- menos, durante quatro horas.
dade de suspensão a ser adicionada a cada 100 ml
de ágar por intermédio de ensaio em placas. Método 8
A suspensão pode ser estocada, por duas semanas, A substância antibiótica não é submetida à des-
à temperatura não superior a 4°C. secação.
5 a 8 mm de diâmetro. Podem, ainda, ser usados
discos de papel, confeccionados com papel de
Todo o material deve ser adequado para o uso qualidade apropriada ou moldes de aço inoxidável.
pretendido e deve ser minuciosamente limpo, Quando são usados discos de. papel, eles devem
após cada utilização, para remover qualquer vestí- ser esterilizados, de ambos os lados, por meio de
gio de antibiótico. O material deve permanecer lâmpada de esterilizaçlfo.
coberto quando não estiver em uso. Toda vidraria
destinada ao trabalho com o microrganismo deve Preparação da SolUção Padrão de Trabalho e da
ser esterilizada em estufa entre 200 °c e 220°C Curva Padrão
por período de 2 horas. Na diluição da solução Para assegurar a validade do ensaio, usar pelo
padrio e amostra empregar frascos volumétricos, menos três* diferentes doses da substância que
pipetas ou equipamentos cuidadosamente' cali- está sendo ensaiada, tendo presumidamente a
brados. mesma concentração (atividade) que as soluções
do padrão de potência conhecida.
V.5.2.17.1 •• ENSAIO MICROBIOWGICO POR
DIFUSÃO EM ÁGAR As doses usadas na curva de dosagem devem
estar em progressão geométrica; por exemplo, pela
Para cada antibiótico relacionado na Tabela 1, preparação de séries de diluição na razão 2: I, uma
apresentada a seguir, verificar o meio de cultura vez que para o sistema ensaiado existe relação
(conforme a relação dos meios de cultura), a linear entre o logaritmo da concentração do
quantidade de meio a ser usada na camada base e antibiótico e o diâmetro da zona de inibiçio.
na camada semeada e o microrganismo de ensaio. A Tabela 11, exposta a seguir, indica para cada
O volume de inóculo a ser adicionado a cada antibiótico a preparação da solução padrão de
100 ml de meio de cultura deve ser determinado trabalho e da curva padrão, compreendendo:
experimentalmente. Entr~tanto, como referência
inicial, sugere-se quantidade de ináculo a ser a) condições de dessecação, conforme Des-
adicionado por 100 ml de meio. secação de substâncias antibióticas.
Preparar a camada base através da adição de b) solvente inicial para dissolução do antibió-
quantidade apropriada de ágar fundido nas placas tico, caso seja necessário, e até qual concentração
de Petri, as quais devem ser especialmente selecio- é usado;
nadas, ter fundo plano, possuir dimensões de 20
c) solução para diluição até a concentração de
por 100 mm e tampa de material apropriado.
trabalho, conforme Soluções;
Distribuir o ágar uniformemente nas placas, que
devem ser colocadas em superfície nivelada para d) concentraçlio da solução de trabalho, expressa
assegurar que a camada de meio tenha profundi- em peso ou Unidades Internacionais por mI de
dade uniforme. Colocar a tampa de cada placa ao solução;
lado dessa; se for utilizada tampa não porosa, e) prazo de validade da solução padrão de
deixá-Ia levemente entreaberta para evitar o trabalho sob refrigeração;
acúmulo de umidade condensada a partir da f) solução empregada para diluiçãO da solução
camada de ágar quente. Após o endurecimento do de trabalho, por ocasilfo da preparaçlfo da curva
ágar, tampar as placas. Para preparar a camada padrão, conforme Soluções e
semeada - superfície -, adicionar o volume de g) faixas de concentração sugeridas, em peso ou
inóculo determinado para a quantidade apropriada Unidades Internacionais por mI, dentro das quais
de meio de cultura que tenha sido fundido e podem ser encontradas as concentrações adequa-
resfriado entre 48°C e 50°C. Agitar o frasco, por das para a curva padrlfo.
rotação, para obter suspensão homogênea e
adicionar a quantidade indicada do meio inoculado A preparaçã'o das amostras dos antibióticos
em cada placa de Petri, contendo a camada base está indicada na respectiva monografia.
nlio inoculada. Espalhar uniformemente a camada,
tampar as placas e permitir o seu endurecimento
sobre superfície plana. Após o endurecimento do
meio, colocar seis cilindros de aço inoxidável, com
diâmetro externo de 8 mm :t 0,1 mm, diâmetro * Em ensaios de rotina, quando a linearidade do sistema
interno de 6 mm :t 0,1 mm e comprimento de foi comprovada em número adequado de experimen-
tos usando o ensaio de três pontos, pode ser empre-
10 mm ± 0,1 mm, sobre a superfície do ágar inocu-
gado ensaio de dois pontos. Quando se emprega o deli-
lado, de maneira que formem entre si ângulo de neamento com mais de três pontos, utilizar placas de
60° e com raio de 2,8 cm. Também podem ser 20 x 1SOmm. Será aceito, igualmente, o delineamento
utilizados cilindros confeccionados em vidro, S xl, adotado oficialmente por outras farrnacopéias
porcelana ou alumínio e esterilizados nas condições de uso internacional corrente. Todavia, em caso de
já descritas. Em lugar dos cilindros, podem ser controvérsia ou litígio, deve ser aplicado o ensaio de
perfurados, no meio, com furador estéril, poços de três pontos.
Meio de cu/tu,.. a ler Vo/umtJ (mO de mtlio Temperatu,..
IJllldo (conformtl a .r aplictJdo VO/Umtlde de incufȍIIo
Antibi6tico Microrganilmo 3. Meiosde Cultural 11II1e811111c/a1 in6culo dBlplBces
Suptlrf{cie ml/l00ml
&16 &Ie Suptlrffcie °c
Amoxicilin8 Micrococculluteul 11 11 21 4 0,5 32835
(A TCC 9347)

Ampicllin8 Micrococcul luteul 11 11 21 4 0,5 32835


(A TCC9341J

Anfomicin8 Micrococcul f/WUI 2 1 21 4 0,5 38838


,..iltente ~ neomicina
(ATCC 14452J

Anfotericin88 Saccheromycel cerrwili." 19 8 1,0 29 a 31


(A TCC9163J

Bacltracin8 MicrococcUlluteul 2 1 21 4 0,3 32a35


(ATCC1468J

8acitracin8 MicrOCOCCU6Iuteul 2 1 21 4 0,3 32835


(ATCC 10240J

8enzilpenicilina StlIphylococt:Ul wreUl 2 1 21 4 1,0 32835


(ATCC 6538PJ

Bleomicin8 MycobBcterium ImtI/II1IIItil 15 15 10 6 1,0 32835


(A TCC601J

Canamicin8 &ci/lUl.ubtilil 5 5 21 4 111 36838


(ATCC6633J

Carbenicilin8 PreudomOlllll eeruglnOlB 9 10 21 4 111 36838


(ATCC 25619J

Cefacetril8 StaphylococcUlBUreul 2 1 21 4 0,5 32 8 35


(A TCC 6538PJ

Cefadroxil8 StaphY/OCOCCUlBUreul 2 1 21 4 0,05 36838


(ATCC6538PJ

Cefalexin8 StaphylococcusBureu. 2 1 21 4 0,05 32835


(A TCC 6538PJ
Meio de eultulll li IlJr Volume (m/} de"";o TemptNatulll
ullldo (conforme a •• aplicIIdo Vo/umede de incu1»ç6o
Antibiótico Micro",.,,;""o 3. Meios de Cultura)
"".~ in6culo
ml/l00ml
da$plac.
BaIlJ Superffcie 811. Superflcie °e
Cefllloglicina StIIphyIOCOCClll euTeUI 2 1 21 4 0,2 32a36
(ATCC 6538P}

Cefeloridina S"""y1ocot:cul IlUfflUl 2 1 21 4 0,1 32a35


(ATCC663BP}

Cefelotina sr""'y1ocot:cul IlUffIUI 2 1 21 4 0,1 32a36


(A TCC 663BP}

Cefllplrina sr.phy1ocot:cul IlUffIUI 2 1 21 4 0,08 32a35


(ATCC 6638P}

Cefazolina s,.""y1ocot:cul IlUfflUl 2 1 21 4 0,05 32a35


(A TCC 663BP}

Cefoxitina s,.""y1ocot:cul IlUffIUI 2 1 21 5 0,1 32a36


(ATCC 6538P}

Cefradina Sr.phyIocot:cUl IlUf'fIUl 2 1 21 4 0,05 32 a 36


(ATCC 6538P}

Ciclacilina MicrococcullutrlUl 11 11 21 4 0,5 36a38


(ATCC9341}

Cicloaerina Staphylocot:cUlaure,. 2 1 10 4 0,04 29 a 31


(ATCC6538P}

C1indamicina Micl'OCOCCUllur.UI 11 11 21 4 1,5 36a38


(A TCC9341}

C1oranfenicol Microcot:CUllur.UI 1 1 21 4 2,0 32a36


(ATCC9341}

C10xacilina Staphylococcus IlUf'fIUl 2 1 21 4 0,1 32a36


(A TCC 6638P}

CoIistina Bordetella bronchilflptica 9 10 21 4 0,1 36a38


(ATCC4611J
Meio de culturtl a ser Volume (mO de meio Temptlrtlturtl
usedo (conforme a ser aplicado Volume de de incubaç60
Antibi6tico MicrolflHlilmo 3. Meios de Cultura) nascemades in6culo dasplaces
ml/100ml
Base Superflcie Base Superflcie °c
Dactinomicina 11IIci/l,. suMi/i' 5 5 10 4 (1) 36a38
(A TCC6633J

Dicloxacilina StephylOCOCCf/$/lUrtN' 2 1 21 4 0,1 32 8 35


(A TCC653BPJ

Oiidroestreptomicin8 Baci/l,. ,ubtilis 5 5 21 4 (1) 36a38


(A TCC6633J

Eritromicina Micrococeus lutllU' 11 11 21 4 1,5 32 a 35


(ATCC9341J

Estreptomicina I1IIciIlUllUbtllis 5 5 21 4 (1 ) 36838


(ATCC 6633J

FeneticiJina MicfOCOtX:W
(A TCC9341J
lu,.,. 11 11 21 4 0,5 32 a 35

Fenoximetilpenicilina StIIphyIococcus /lU,.,' 2 1 21 4 1,0 32 a 35


(A TCC 6638PJ

Gentamicina Staphylococcus epidermidis 11 11 21 4 0,03 36a38


(ATCC 1222BJ

Griseofulvina MicrMporum f/YPNUm 20 21 6 4 (1 ) 29 a 31


(ATCC 14683J durante 48 horas

Mitomicina Baci/lUllUbtilis 8 8 10 4 0,5 36838


(A TCC6633J

Neomicina Stephylot:occu'lIuff1Ul 11 11 21 4 0,4 32 a 35


(A TCC6638PJ

Neomicina StllPhylococcu, epidermidi, 11 11 21 4 1,0 36a38


(ATCC 12228J

Nistatina SacchIIromyces CfJI'fJVisiIltl 19 8 1,0 29 8 31


(A TCC2601J
Meio de cultura a .er Volume (mO de meio Temperatura
uSlldo (conforme a ser aplÍClldo Volume de dei"cubaçlo
Antibiótico Mit:ro"."imro 3. Meios de Cultura) ". camadas ifl6culo da. plllClI$
ml/100ml
/MIe Superllcie 88. Superllcie °c
Novobiocina SMphylococcus epíderm/di. 2 1 21 4 4.0 34a36
(ATCC 12228}

Qxecilina SttIphylococcu, .,." 2 1 21 4 0,3 32 a 35


(A TCC 6538P}

Peromomicina StIIphylococcul.,,;dennidÍl 11 11 21 4 2.0 36a38


(ATCC 12228}

Polimixina B Bordetellllbtonch."tiCII 9 10 21 4 0,1 36a38


(A TCC 4611J

Rifampicina 8BcíIlUllUbtlli, 2 2 21 4 0.1 29 a 31


(A TCC6633}

Rifampicina StIIphykH:occUlaurtJ'JI 2 2 21 4 0.1 36a38


(A TCC 6538P}

Sisomicina S""",ylococcu, epidermidi, 11 11 21 4 0.03 36a38


(ATCC 12228}

Vancomicina 8BcíIlUl ,ubtlli. 8 8 10 4 (1 ) 36a38


(ATCC6633}
Procedimento mesma concentração que as soluções do padrão
Empregar, no ensaio, pelo menos seis placas de potência conhecidas. As doses usadas devem
de Petri. Dispor as soluções, em cada placa, de tal estar em progressão logarítmica.
forma que as soluções do material de referência e A preparação das amostras dos antibióticos
as da amostra estejam alternadas na camada está indicada na respectiva monografia.
inoculada e que não estejam adjacentes à concen- A Tabela IV, apresentada a seguir, indica, para
tração mais alta do padrão e da amostra para cada antibiótico, a preparação da solução padrão
evitar a sobreposição das zonas. Aplicar as solu- de trabalho e da curva padrão, compreendendo:
ções nos cilindros por meio de pipeta que libere
volume uniforme de líquido. Quando for usado a) condições de dessecação, conforme Desse-
o sistema de poços, o volume de líquido aplicado cação de substâncias antibióticas;
deve ser suficiente para enchê-Ios completamente, b) solvente inicial para dissolução do anti-
e quando forem usados moldes de aço inoxidável, bi6tico, caso seja necessário, e até qual concen-
adicionar volume de 0,2 mI. tração é usado;
c) solução para diluição do antibiótico até a
Incubar as placas na temperatura indicada, que concentração de trabalho, conforme Soluções;
nlo deverá ter variaçlo superior a ± 0,5 °C, duran- d) concentraçl'o de soluçl'o de trabalho, expressa
te período de 16 a 18 horas. Em seguida, me4ir o em peso ou Unidades Internacionais por mI de
diâmetro das zonas de inibição; empregar disposi· soluçl'o;
tivo adequado para medida, como paquímetro, e) prazo de validade da solução padrão de
régua milimetrada ou projetor óptico. trabalho sob refrigeraçl'O;
Para alguns microrganismos, o procedimento
f) solução empregada para diluiçlo da solução
pode ser melliorado se as placas preparadas perma-
de trabalho, na ocasião da preparaçlo da curva
necerem à temperatura ambiente por período de
padrlo, conforme Soluções;
30 minutos a 2 horas, durante o qual ocorre a
difusã'o do antibiótico para o meio. g) faixa de concentraçl'o, em peso ou Unidades
Internacionais por ml, dentro da qual as concen·
Cálculo da Potência trações adequadas para a curva padrão podem ser
A partir dos resultados, calcular a potência da encontradas.
substância que está sendo examinada e seus limi-
tes de confiança, através de método estatístico
padrão, descrito na seção VI.5. A concentração de referência do ensaio é a dose
do meio ou a dose central da curva padrão.
V.5.2.17.2. - ENSAIO MlCROBI0LOOICO POR
TURBIDIMETRIA
Procedimento
Empregar para cada antibi6tico o microrga-
Inocular o meio de cultura recomendado para nismo e o caldo nutritivo já relacionados. Deter-
o ensaio com quantidade conhecida do microrga- minar experimentalmen~ o volume de in6culo a
nismo sensível ao antibiótico, de modo que, após ser adicionado a 100 mI de caldo a partir da quan-
incubação de aproximadamente quatro horas, a tidade sugeri da como referência inicial. O meio
turbidez bacteriana no meio seja de fácil medida inoculado deve ser preparado e utilizado imedia·
e mantenha correlação entre a dose e a resposta tamente.
da substância em análise. Distribuir, em tubos idênticos, vólume igual de
A seguir, descrever-se-io os antibióticos a serem cada uma das soluções do padrão e da amostra;
ensaiados pelo método turbidimétrico (Tabela III), adicionar para cada tubo volume igual de caldo
com microrganismo, meio de cultura, volume de nutriente inoculado, por exemplo, 1 mI de solução
in6culo padronizado sugerido como referência com antibiótico e 9 mI do meio (0,1 ml de solução
inicial e temperatura de incubação para cada caso. para gramicidina e tirotricina). Pelo menos dezoito
tubos slo usados para ensaio por retas paralelas
Preparação da Solução de Trabalho e da Curva 3 x 3; três tubos para cada concentraçlo do
Padrllo padrão e da amostra. O número de replicações por
Para assegurar a validade do ensaio a ser execu- concentração em cada ensaio deve ser suficiente
tado, empregar pelo menos três doses· da prepa- para assegurar a precisão estatística, especificada
ração padrão e da substância que está sendo exami· na monografia. Incubar, em banho-maria, à tempe-
nada, as quais devem ter, presumidamente, a ratura adequada, por 3 a 4 horas, tomando a
precaução de assegurar temperatura uniforme e
* Pode ser necessário realizar o ensaio com número tempo de incubação idêntico para todos os tubos.
maior de doses do padrão e da amostra ou repeti-Io O tempo adequado deve ser verificado pela obser-
e combinar os resultados para obter a precisão reque- vaçlo do crescimento no tubo contendo a concen·
rida. tração de referência do ensaio. Após o período de
incubaçio, interromper a multiplicaçio dos quantidade de caldo nutriente e formaldeído, a
microrganismos pela adiçfo de 0,5 ml de soluçio 12 por cento, em cada tubo.
de formaldeído, a 12 por cento, em cada tubo.
Determinar a absorvância para cada tubo em Cilculo da Potência
fotocolorímetro apropriado, no comprimento de A partir dos resultados, calcular a poténcia da
onda de 530 nm. Padronizar o aparelho em absor· amostra e seus limites de confiança, através de mé·
vância zero através de branco contendo a mesma todo estatístico padrio descrito na seçlo VI.5.
.~

Solução padrlo de trabalho Curva padrlo


a. b. c. d. e. f. g.
Antibióticos Concentraç6o
Condiç/Je$ de Prazo de Soluç'o
Soluç'o para da solução Faixa de
de$$SCBÇ/Io validade da para
Solvente inicial diluiç60 concentraç60
(irem 5) de trabalho soluçio sob diluiç60
(item 2) (1m/)
fim/} refrigeraç'o (item 2)

Amoxicilina 8 --- Água estAril 1 mg 7 dias 2 0.05 a 0,2 ~g7


A mpicili na 8 -- Água estAril 0.1 mg 7 dias 2 0.05 a O,2",g7
AnfomicinaS 1 -- 2 0.1 mg 14 dias 2 5 a 20~g
Anfotericina B 1 --- Dimetilsulfóxido 1 mgl Usar no mesmo dia 5 0.5 a 2~g7
Bacitracina 1 -- HClO.01M 100 U.1. Usar no mesmo dia 1 1 a 4 U.1.
Benzilpenicilina 8 -- 1 1.000 U.1. 4 dias 1 0,2 ·a 2U.I.
Bleomicina 7 -- 8 2 U.I. 14 dias 8 0.01 a 0.2 U.1.
Canamicina B 8 -- 2 1mg 30 dias 2 0,5 a 2~g
Carbenicilina 8 -- 1 1mg 14 dias 1 10 a 40~g
Cefacetrila 8 --- 1 1 mg 7 dias 1 5 a 2O~g
Cefadroxila 8 -- 1 1mg Usar no mesmo dia 1 10 a 40~
Cefalexina 8 -- 1 1mg 7 dias 1 10 a 4O~g
Cefaloridina 1 -- 1 1mg 5 dias 1 0,5 a 2~g
Cefal oglici na 8 --- Água estAril 1oo~ 7 dias 3 5 a 20~g
Cefalotina 1 -- 1 1 mg 5 dias 1 0.5 a 2~g
Cefllpirina 8 -- 1 1 mg 3 dias 1 0,5 a 2~
Cefazolina 8 10.000$&9 por ml 1 1 mg 5 dias 1 0,5 a 2~g
nasoluç60 4
Cefoxitina 8 --- 1 1mg Usar no mesmo dia 1 10 a 40~
Ciclacilina 8 Água estAti! 1 mg 1 dia 2 0.5 a 2.0 ~7
Cefradina 8 --- 1 1mg 5 dias 1 5 a 20$&9
Ciclosserina 1 -- Água estAril 1mg 30 dias 1 20 a 80~
Clindamicina
Cloranfenicol
8 -- Água estAril 1 mg 30 dias 2 0.5 a 2~g
8 10.000 ",g por ml 1 1 mg 30 dias 1 20 a 80 ",g
em Mcool .r"ico
C10xacilina 8 -- 1 1 mg 7 dias 1 2 a 8~g
Colistina 1 10.000 ~ por ml 4 1 mg 14 dias 4 0,5 a 2~g
em IIcool etnico
Soluçlo P«Ir60 de ttablllho eu",. padrlo

•..
& b. c. ti. e. f. g.
Antibi6tict» Concentnlçlo PrIlZOde $oluçlo
CotHIiçI»I de $oluçlo ptIf8 Feixe de
~ $o"""'", iniciei dilulçlo
demluçlo ""lIdede de pera
concentraçlo
de trablllho ,oluçlo,ob dlluiçlo
fi,.", 51 (i""" 21
l/mil refr/~raçIo (i"'m2) l/mil

Dae:tinomiclna 1 10.000 ,.g por ml 2 1 mg 90dilll 2 0,5 a 2,.g

Dicloxacilina 8
1111 IJ/cooi mtltHico

-- , 1rng 7 dies 1 2,5 a 10,.g


Dildr08ltreptomiclna 5 -- 2 1mg 30 dilll 2 0,5 a 2119
EritromiclnaS 1 10.000,.g por ml 2 1rng 14 dilll 2 0,5 e 2,.g
em .Icool mtltHico
Estreptomiclna 1 -- 2 1mg 30 dilll 2 0,5 e 2119
Fenetlcillll8 8 -- A,rMe'~ril
, 1.000 U.I. 7 dilll 2 0,05 e O,2U.1.
F.noximetilpeniciline 8 -- 1ooU.1. 4 dias 1 0,2 a 2 U.1.
G.ntamiclne 3 -- 2 1 mg 30 dies 2 0,05 e 0,2"9
Griseofulvine 8 -- ,
Oimetllfo"".",lde 1 mg4 90 dies 2 2 a 10"'9
Mitomicina 8 -- 1mg 14dilll 1 0,5 a 2,.g
Neomlcill8 1 -- 2 1mg 14 di•• 2 5 a 20,.g
(s. aureu,)
Neomlcine 1 -- 2 1rng 14 dilll 2 0,6 a 2,.g
(S. epidermidi,)
Nistetina
Novobloclna
4 -- Oirnetllformlltnidll 1.000U.I? User no mesmo die 4 10 e 40 U.1.7
6 10.000 119por ml 2 1 mg 5 dids 4 0,2 a 1,.g
em~etRico
Oxecilina 8 --- 1 1mg 3 dilll 1 2 e 10,.g
PlIromomlcine 1 -- 2 1 mg 21 dias 2 0,5 e 2"9
PoIimixine B 1 A,rMemril3 4 10.000U.1. 14 dilll 4 200 e SOOU.I.
Rifempicina 8 --- Alcoal metflico 1mg 1 die 1 2 e 10 "g
Sisomlclna' 8 -- 2 1rng 14 di. 2 0,05 a O,2"g
Vencomicine 1 -- Agw lII~rll 1mg 7 dias 2 5 a 2Ojolg

1 Diluir el rquotas de soluçlo de tr8beIho oom dlmetillulf6xido. pere obter concentreç6es entre 10 e 4O,.g por mi conforme os pontos de curve pedrlo.
2 Diluir elrquotas de soIuç1o de trebBlho com dirnetHfonnemide, pere obt.r concentreç6es entre 10 e 40 unid8des por ml conforme os pontos da curve pedrlo.
3 Adlcioner 2 ml de ••••••••. 11pere cede 5 m9 de pedrlo.
4 Diluir 81(quotes de soluçla de tnlbe/ho com dimetilforlllllmide, pere obter concentreç&ls antnl 40 e 2oo,.g por ml conforme os pontos de curva padrlo.
5 Quendo se emprllg8l' eritromiclne sob e forma de estoleto, hidroliser e soluçlo de trebelho, em benho-merie, e 60 °C, durent. 2 horlll.
'Sisomlcina" higrOlC6pice. tom8r prKaIç/Sei durente e pesegem. O pedrfo de trebelho deve permanecer e _20°C, em etmosfera de nitrogênio.
7 Preparer concomitllntllrlnenlle 81 soluçGes do pedrlo e emostre.
8 A Soluçlo pedrlo de tr8beIho deve permen_ durante ume noite à tempereture embi.nte pere complete dissoluçlo.
Caldo nutriente VoIu".de Tem,.,.rura
Antibi6tico MicrorganilmO (itwn 3.Meia. in6culo de incub8ç60
de cultura) ml/lOO ml °c

Amicacina Stllphylococcus IlUreus (A TCC 6538P) 3 0.1 37


Canamicina Stllphylococcus IlUreus (A TCC 6538P) 3 0.2 37
Candicidina SIIccharomyctJS cerevisille (A TCC 9763) 13 0.2 28
Capreomici na Klebsiellll pneumoniilfl (A TCC l003l) 3 0.06 37
Ciclosserina Staphylococcus IlUrtIU' (A TCC 6538P) 3 0.4 37
Cloranfenicol Escherichill coli (A TCC 10636) 3 0.7 37
Clortetraciclina Staphylococcu, IlUrtIU' (ATCC 6538P) 3 0.1 36
Demeclociclina Stllphylococcus aurllU' (ATCC 6538P) 3 0.1 37
Diidroestreptomicina Klebsifllla pnllUmoniae (ATCC l0031) 3 0.1 37
Doxiciclina Srsphylococcus aureu, (A TCC 6538P) 3 0.1 37
Espectinomicina Eschflrichia coli (A TCC 10636) 3 0.1 37
Estreptomicina Klebsiella pnllUmoniae (A TCC 10031) 3 0.1 37
Gramicidina Streptoeoceu, faecium (ATCC 10541) 3 1.0 37
Lincomicina Sraphylococcu, aureu' (A TCC 6538P) 3 0.1 37
Minociclina Staphylococcu, IlUreu, (A TCC 6538 P) 3 0.2 37
Oxitetraciclina Staphylococcus IIUrtlU' (ATCC 6538P) 3 0.1 37
Rolitetraciclina Staphylococcus IIUrtlU' (A TCC 6538 P) 3 0.1 37
Tetraciclina Staphylococcu, IlUrtIU' (A TCC 653BP) 3 0,1 37
Tirotricina Streptococcu, faacium (A TCC 1054 I) 3 1.0 37
Tobramicina Staphylococcu, aureu, (A TCC 6538 P) 3 0.15 37
Soluçlo Padrlo de Tr.balho Curv. Padrlo

Antibi6ticos
.. b. c. d.
Concentraç6o
e.
PrllZo de
f.
Soluçlo
g.

CondiçfJ. de Soluçlo /RIra Faix.de


d.soluçlo Ifalidllde dB para
dflRscaçlo Sol".,nte inici.I diluiçlo concentrllÇlo
de trabalho soluçlo sob diluiçlo
(item 5) (item 2) (/mO
(lml) rtlfrigerBçlo (item 2)

Amicacina 8 --- Agu•• ~ril 1mg 14 dias Agua .téril 6 a 141lg


Cenamiclna 8 -- Agull.~ril 1mg 30 dias Agu•• ~ril 6 a 14119
CenCticidina1 6 -- Dimetilrulf6xido 1mg Usar no mwmo dia AgUII.~ril 0,02 a O,141lg3
Cepreomicina 5 -- AgulI.~;;I 1 mg 7 dias A9UII.téril 60 a 180119
Cicloaerina 1 -- AgulI.~ril 1 mg 30 dias Agua.téril 20 a 80 Ilg
C1oranfenicol 8 10.000119 por ml 1 1 mg 30 dias 1 1 a 41lg
em lleool etflico
Cortetraciclina 8 -- HCIO,01M 1mg 4 dias Agu. estéril 0,03 a O,09llg
Damacloclclina 1 --- HCIO,1M 1rng 4 dias Agua .téril 0,06 a O,141lg
DiídrOfJ$treptomicina 5 --- Agull.~ril 1 mg 30 dias Agua.téril 20 a 60119
Doxicicilna 8 -- HCIO,1M 1 mg 5 dias Agua.téril 0,06 a 0,141lg
ElP8Ctinomicina 8 --- Agua es~ril 1rng 30 dias AgUII.tlril 20 a 60 Ilg
E.traptomicina 1 -- Agull es~ril 1mg 30 dias Agu•• tlril 20 a 60119
Gramicidina 1 --- Álcool etflico 95% 1 mg 30 dias Alcool etflico 95% 0,02 a O,08~g
Lincomicina 8 --- Agua es~ril 1 mg 30 dias Agu•• ~ril 0,3 a O,8~g
Minociclina 8 --- HCI 0,1 M 1mg 2 dias Agu. estéril 0,06 a O,121lg
Oxitetraciclina 8 --- HCIO,1M 1mg 4 dias Agu•• ~ril 0,16 a 0,321lg
Rolitatraclclina 1 -- ÁgulI.~ril 1 mg 1 dia Agull .~ril 0,16 a O,321lg
Tetraciclina 8 --- HClO,1M 1 mg 1 dia AgUII .téril 0,16 a 0,321lg
Tirotricina2 1 --- Alcool erflico 95% 1 mg 30 dias Alcool etflico 95% 0,02 a 0,08 "g
Tobramicina 8 --- Agu.es~ril 1 mg 14 dias Agua estéril 1 a 4119

1 No ensaio da candicidina, empregar equipamento estéril em todas as etapas.


2 Par. o ensaio da tirotricina, empreger a soluçlo padrio de trabalho e a curva dos.resposta da gramicidina.
3 Preparar, IÍmultaneamente, •• soluções padrlo e amostras.
VI. PROCEDIMENTOS ESTATÍSTICOS
APLICA VEIS AOS ENSAIOS BIOLÓGICOS
VI.l. GLOSSÁRIO DE SíMBOLOS

Todos os logaritmos desta secçio do em baile 10. médias das respostas para as prepa·
raçl'les padrlo e amostra
S.MBOW DEFINiÇÃO A Z amostras ensaiadas
doses das preparaçl'les ensaiadas A Z soma das respostas para as amostras
(amostras) A ..... Z A ... Z
estimativa da inclinaçlo da linha de soma das respostas para as doses
regresslo da resposta em relaçlo ao menor, média e maior da amostraA.
logaritmo da dose baseada em todas Para um ensaio com dois níveis de
as preparaçOes do ensaio doses, A2 representa a resposta para
número de blocos (animais) num dose maior. Similarmente para outras
ensaio cruzado amostras ensaiadas
constante usada na avaliaçlo dos soma das respostas para cada sujeito
limites de confiança (Tabela 15) (l a 2n) em ensaio duplo cruzado
número de níveis de doses para cada total incompleto das respostas em
preparaçlo num ensaio balanceado ma ou bloco que tem um valor
graus de liberdade perdido.
número de preparaçl'les em um ensaio, estatístico usado no cálculo dos
incluindo a preparaçlo padrão limites de confiança (Fórmula 14)
Mede a precisão da inclinação
número de tratamentos diferentes
soma de respostas em cada coluna
dentro de um ensaio k = dh
(1 a n) em delineamento quadrado
número de réplicas para cada tra·
latino
tamento
C' soma incompleta das respostas em
número de estimativas individuais da
uma coluna de delineamento em
potência
quadrado latino com um valor
p probabilidade perdido
PtP1P3 doses menor, média e maior da constante estatística da Tabela 18
preparaçlo padrão P; em ensaios
com somente dois níveis de doses, P1 constante estatística para testar ho-
representa a dose maior mogeneidade de estimativas indivi·
estimativa da variância fomecida pelo duais de logaritmo da potência
quadrado médio do erro na análise soma de quadrados para regressão
da variância. Também usado com uma (Tabela 10)
letra índice; por exemplo, s~ repre· razão de duas estimativas da variância
independentes (Tabelas 4 e 5)
senta a variâneia do log potência M soma das respostas na fase I ou
estimativa do desvio padrão, ou seja, fase 11num ensaio cruzado
a raiz quadrada de S1 soma das respostas em cada uma das
estatístico de Student (Tabela 3) mas 1 a n em delineamento de
estatístico de Dunnett (Tabela 12) quadrado latino, ou em cada bloco
variância para heterogeneidade entre de um delineamento em blocos ao
ensaios acaso
coeficiente de ponderação estatístico utilizado no teste de
log dose - também usado com valores aberrantes
índice para indicar uma preparação total incompleto das respostas em
particular um ensaio com exclusão do valor
média dos log dose perdido
resposta individual ou resposta indivi· intervalo entre log doses consecutivas
dual transformada termo de correçlo usado na análise
resposta calculada para substituir um da variância K = (~y)2 /N
valor perdido intervalo de confiança em logaritmos
intervalo de confiança em logaritmos raçlo padrlo P. Para ensaio de
para média semi·ponderada somente dois níveis de dosagem, P2
contrastes lineares para as prepara- representa as respostas para a dose
çoes padrlo e amostra (Tabelas 8 e maior
9) soma de quadrados quadrática. A
estimativa do log da potência ou do partir da análise da vamncia (Tabe-
log da razlo de potência usada com las 9 elO)
uma letra índice em um ensaio contraste quadrático para as prepa·
múltiplo, para denotar uma prepa· rações padrfo e amostra (Tabela 9)
raçlo particular (M = log R) estimativa da potência da amostra
limites de confiança da estimativa do limites de confiança inferior e supe·
log da potência rior da estimativa de potência
média de várias estimativas indepen· estimativa da razão de potências
dentes de M antes da correçã'o pela potência
estimativa do log da potência da suposta (R' = antilog M')
amostra A ou do log da razão de constante específica para testar valo·
potências antes de corrigir pela res aberrantes (Tabela 2)
potência suposta (M' = log R') potência suposta para a amostra A,
limites superior e inferior da estima· quando se preparam as doses
tiva do log potência, antes de corrigir total incompleto das respostas para
pela potência suposta um tratamento excluindo o valor
número total de respostas no ensaio perdido
número total de respostas para as variância do logaritmo de potência
preparações P e A individual
preparaçlo padrão ponderaçlo estatística usada na com·
soma das respostas para a preparação binaçlo de várias estimativas, inde-
padrão pendentes do log potência
soma das respostas para as doses semi-ponderaçfo de cada logaritmo
inferior, média e superior da prepa· de potência numa série de ensaios
Ensaios biológicos números aleatórios. Convém assinalar que este
São procedimentos destinados a avaliar a procedimento n4'o elimina todos os vícios. Por
potência de princípios ativos contidos nas matérias- exemplo, por efeito do acaso, os animais de
primas e preparações farmacopéicas, utilizando maior peso poder4'o ser destinados a determinada
reagentes biológicos tais como microrganismos, dose e esta diferença de pesos viciar os resultados.
animais, fluidos e órgl'os isolados de animais. Portanto, deverá ser criado o equihôrio, ou seja,
deve-se classificar os animais por faixa de peso e
A característica dos reativos biológicos é sua
variabilidade. Enquanto os reativos físico-químicos distribuir, ao acaso, aqueles de mesmo peso para
todas as doses e preparações (padrão e amostra).
podem ser definidos e padronizados para fome·
cerem resultados idênticos em todos os laboratórios,
é impossível definir totalmente os reagentes
Análise estatística
biológicos, apesar dos esforços de entidades ~ procedimento matemático aplicado aos
internacionais neste sentido. Essa variabilidade resultados experimentais para estimar a potência
inerente aos reativos biológicos torna imprescin- da amostra e avaliar a validade e precisão do
dível: I) o emprego de padrões de referência ensaio. Os métodos de análise se relacionam com
adequados para se obter potências relativas e os delineamentos experimentais utilizados.
2) o emprego de métodos estatísticos para os
delineamentos experimentais e análise dos resul- Resultados
tados.
Expressar os resultados de avaliaçã"o biológica
como estimativa da potência relativa (R), que
Delineamentos experimentais será a melhor expressão da verdadeira potência
O delineamento de um ensaio compreende: relativa (p), impossível de ser calculada com
a) seleção do conjunto de doses do padrão (P) e certeza, devido à variabilidade dos reativos
das amostras do desconhecido (A) que serão biológicos. Tal estimativa da potência relativa
ensaiados; b) especificaçã"o das unidades experi- deve ser acompanhada por limites de confiança
mentais (animais, microrganismos, anti·soros, inferior e superior (Ri, Rs). Estes limites definem
sangue etc.); c) regras pelas quais se distribuirão o intervalo de modo que seja pré-determinada a
as doses para as unidades experimentais; d) especi- probabilidade (p) de a verdadeira potência relativa
ficações das medidas ou outros registros que (p) estar fora deste intervalo. As probabilidades
devam ser procedidos em cada unidade experi- de erro mais utilizadas nos ensaios biológicos são
mental. O melhor delineamento experimental é p = 5% e p = 1%, também expressas como p = 0,05
aquele que produz a informação desejada com a e p = 0,01. As monografias estabelecem especifi-
maior eficiência. cações para a amplitude aceitável desses intervalos
Por dificuldades práticas, pode ser impossível em relação à potência estimada. Estas especifica-
alcançar este objetivo. Portanto, para cada ensaio ções levam em conta a dificuldade dos métodos e
podem-se empregar diferentes delineamentos expe- a necessidade prática de se estimar a verdadeira
rimentais, de acordo com a disponibilidade de potência com determinada precisã"o. Nos casos
pessoal, reagentes e tempo. Todos os delineamen- não especificados explicitamente entender·se-á
tos que forneçam ensaios válidos e de precisã"o que a probabilidade de erro utilizada no cálculo
adequada, como resultado final, sl'o cientifica- dos limites é p = 0,05. Pllra alcançar os limites de
mente aceitáveis. Além disso, devem compreender confiança especificados deve·se, às vezes, realizar
algum sistema que assegure distribuiçl'o ao acaso mais de um ensaio. Para se obter uma estimativa
das unidades experimentais para as diversas doses da potência com intervalo de confiança reduzido,
utilizadas. deve-se combinar estatisticamente os resultados
destes ensaios independentes.
Os procedimentos de cálculo são planejados
Acaso e vIcio
para o ensaio de amostra única. No caso de serem
Deve-se fazer distribuiç4'o ao acaso utilizando ensaiadas várias amostras simultaneamente, empre-
aparelho empregado em jogos de azar ou tabela de gar as modificaçCles descritas neste volume.
Todas as respostas obtidas sem obedecer estri· existe base estatística para a eliminação do valor
tamente o protocolo pré·estabelecido devem ser suspeito.
eliminadas. Quando, após tabular as demais
respostas, se observarem valores aparentemente
aberrantes, a decisã'o de mantê·los ou eliminá·los
2Q) Critério que contempla a amplitude de uma
deve baseaBe em critérios estatísticos, como os
série K = 2 ou mais grupos de igual tamanho.
descritos a seguir:
Os grupos podem receber diferentes tratamentos;
porém, todas as n respostas dentro de cada grupo
lQ) Critério baeado na variação dentro de um
deoorrem do mesmo tratamento. Calcular os
único grupo de respostas supostamente equiva-
intervalos em cada um dos k grupos, subtraindo
lentes. Em média, para relativamente poucas
a resposta menor da maior. Dividir o maior dos k
:respostas idênticas dentro do grupo, serlo despre·
intervalos pela soma de todos eles. Comparar este
zadas observações válidas em 2 ou 4% das provas.
valor (R+) com a Tabela 2. Se k for menor ou
Começando com o valor supostamente aberrante,
igual a 10, usar os valores tabulados na parte
indicar as respostas em ordem de magnitude de
superior da tabela; se maior, multiplicar R+ por
Yt a YN, onde N representa o número de obser·
(k + 2) e interpolar, se necessário, entre os valores
vaÇÕesno grupo. Calcular
tabulados na parte inferior da mesma. Se R+
exceder o valor tabulado ou interpolado, o grupo
Gt = (Y,-Yt)!(YN-Yt), quando N = 3a7 com intervalo maior é suspeito (p = O,OS) e a
G, = (Y3-Yt)/(YN'I-Yt), quando N = 8 a 13 ou observaçã'o de seus dados permitirá identificar o
G3 = (Y3-YI)/(YN.,-Yt), quando N = 14 a 24 valor que, entlo, se considera aberrante. O proce·
dimento pode ser repetido com os demais inter·
Se G1, G, ou G3 excedem o valor crítico dado valos st houver suspeita de valor aberrante em um
pela Tabela 1 para o valor correspondente de N, segundo grupo.
Mede-se diretamente as doses de cada prepara- Obter o valor apropriado de t na Tabela 3, de
ção (padrão e amostra) necessárias para produzir acordo com os gra4s de liberdade (gl) dados pelo
respostas pré-determinadas em cada unidade denominador da equação (3).
experimental de dois grupos equivalentes de Calcular a potência relativa da amostra e os
animais ou outros reativos biológicos. Exemplo limites de confiança, levando em consideração a
típico é o ensaio biológico de digital. Preparar as A)
potência suposta da amostra (S utilizada para
soluções do padrão e amostra de modo que conte- preparar as diluições:
nham aproximadamente a mesma potência, R= antilog M (5)
levando em consideração a atividade declarada da
amostra ou a estimada em ensaios prévios (SA)'
Transformar cada resultado (dose eficaz) em M = M' + log SA
logaritmos (x) e calcular os valores médios dos
com limites de confiança
logaritmos das doses eficazes para o padrão (ip) e
para a amostra (iA). Calcular a potência relativa Rs
da amostra (R'), antes de ajustar pela potência R'
1
= antilog (M ± tSM]
suposta, como o antilogaritmo de M', em que:
M'=Xp-XA (I)
Calcular a variância de M' como a soma das variân· Para que o ensaio seja válido, a variância de
cias das duas médias, a partir da equação Xp deve ser a mesma de XA, diferindo somente por
erros de amostragem. Para testar, calcular as
2 2(1 1)
sM' = Sx Np + NA
variâncias e dividir a maior pela menor. Deste
modo, obtém-se uma relação de variâncias (F).
Calcular a variância de Xp do seguinte modo:

S
2 ~
= --~~--N
x;_(~"p)2/Np (8)
xp p-l

Calcular analogamente s2 (8a)


XA
Np e NA são os números de animais tratados A distribuição da razão de variâncias (F) encon-
com padrão e amostra; f e X representam soma·
tra-se nas Tabelas 4 e 5, porém para este teste os
valores da Tabela 4 correspondem a p = 0,10 e
tórios dos resultados calculados para as duas os da Tabela 5 a p = 0,02. O valor F do ensaio
preparações. Calcular os limites de confiança não deve ultrapassar o valor da tabela, correspon-
como: dente aos graus de liberdade do numerador e
denominador com que se obteve F. Os graus de
R~ liberdade são aqueles dos denominadores das
R! = antilog (M' ± tSM')
variâncias das equações (8) e (8a).
1
VI.S. ENSAIOS INDIRETOS QUANTITATIVOS

Natureza e validade ensaios em que se aplicam pelo menos três dilui·


ções de cada preparação. Quando se realiza ensaio
Em geral n[o é possível medir diretamente a
com somente duas diluições, presume·se que a
dose eficaz. Por essa razão, a potência é determi·
linearidade do sistema foi previamente estabelecida.
nada indiretamente, comparando as respostas
A condiçlo 5 (paralelismo) deve ser testada em
produzidas em escala quantitativa, por exemplo,
cada ensaio. Neste, nunca se devem utilizar menos
peso, por doses conhecidas do padrlo com aquelas
de duas diluições de cada preparação.
produzidas por uma ou mais doses de amostra.
Se Dlo for cumprida qualquer das condições
Num intervalo restrito de doses, as respostas ou
de 1 aS, os métodos de cálculo descritos neste
sua transformaçlo conveniente (logaritmo, probito
capítulo nlo slo confiáveis e tornam-se neces·
etc.) apresentam relaçlo linear com o logaritmo
sários estudos para estabelecer as conclusões
das doses correspondentes. Usar dois ou mais
corretas.
níveis de doses do padrão ou, preferencialmente,
do padrlo e amostra para determinar a posição e
e conveniente que a amostra seja ensaiada com
doses cujas respostas sejam aproximadamente
a inclinaçlo da reta. Proceder em cada ensaio
iguais àquelas obtidas com as correspondentes
desta maneira, pois, dependendo da sensibilidade
doses do padrfo. Isto aumenta a precislo do
dos reativos biológicos utilizados, pode variar
resultado. Denominar a potência suposta para a
tanto a posiç[o quanto a inclinaçlo da reta.
amostraSA·
Cada tratamento consiste de uma dose fIXa do
padrlo (Pio P:l, P3 etc.) ou da amostra (alo a:l,
a3 etc.) e é administrado a um certo número (n) Expressão de pfllincia e restrições
de unidades experimentais (animais, órglos, Realizados os testes de validade correspondentes
culturas, tubos etc.). Registrar n respostas, ou e sendo satisfatórios os resultados, pode-se expres·
seja, wna para cada unidade experimental. Para sar a potência relativa de cada amostra em relaçlo
que os métodos apresentados neste capítulo ao padrão com uma razfo de potências ou conver·
sejam válidos, devem-se cumprir as seguintes ter em unidades apropriadas para cada amostra, por
condições: exemplo unidades internacionais, nacionais, uni-
dades de peso etc. Também podem-se calcular os
1) as unidades experimentais correspondentes a limites de confiança a partir do conjunto de dados
cada tratamento devem ser selecionadas ao acaso; obtidos no ensaio.
2) para cada tratamento, as respostas ou a Para simplificar os cálculos da análise estatística
transformaçlo das mesmas usadas no cálculo (y) apresentados neste capítulo, é necessário impor
constituem amostra de distribuiçlo normal; as seguintesrestrições ao delineamento dos ensaios:
3) o desvio padrão da resposta ou de sua
transformaçA'o é independente do nível de res· a) testar cada preparaçlo, padrfo e amostra,
posta, ou seja, é igual para todos os tratamentos, com o mesmo número de diluições. Apresentam-se
só diferindo pelos erros de amostragem; fórmulas para ensaios farmacopéicos, utilizando
dois e três níveis de doses para cada preparaçlo;
4) a resposta, ou sua transformaçlo utilizada
nos cálculos (y), tem relação linear com o logaritmo b) manter constante em cada ensaio a razlo
da dose (x) no intervalo de doses utilizadas; de doses consecutivas para todos os tratamentos e
5) a linha reta correspondente a uma ou mais c) obter o mesmo número de respostas para
amostras deve ser paralela à do padrlo. cada tratamento.

A partir de estudos preliminares do método de Caso alguma resposta for perdida, esta pode ser
ensaio, é possível supor o cumprimento das estimada pelos métodos apropriados a cada deli·
condiçOes 2 e 3. De posse dos resultados de cada neamento apresentado neste capítulo; e se se
ensaio, pode·se testar as condições 4 e S. A condi· perder um tratamento, atender ao especificado na
çlo 4 (linearidade) só pode ser verificada em seção de Enlflios ptUCÍIIlmente balanceados.
Ao acaso duplo cruzado o ensaio com duas doses do padrão
e da amostra, e triplo cruzado aquele de três
Quando as unidades experimentais forem, na
sua totalidade, razoavelmente homogêneas enio doses de cada preparaçll'o.Proceder o ensaio em
houver indicaçio de que a variabilidade da res- duas fases conforme o período de tempo definido
no método. Dividir os animais em quatro ou seis
posta poderá ser menor em certos subgrupos,
grupos e realizar um tratamento em cada grupo
proceder à distribuiçlo das unidades experimentais
na primeira fase. Na segunda fase, os animais que
para os diferentes tratamentos ao acaso.
Havendo possibilidade de alguns subgrupos receberam uma preparaçio receberão outra; os
animais que receberam doses menores, nesta
como, por exemplo, camadas, posições em estantes
etapa receberão as maiores. Seguir o esquema
ou dias de experimento, serem mais homogêneos
da Tabela 6.
que a totalidade das unidades, a precisio do
ensaio pode ser aumentad: Ltltroduzindo-6euma QUlldflldo latino
ou mais restriçOesno delineamento experimental.
Adequado quando a resposta pode ser afetada
S/ocos 110 IlcasO por duas fontes de variaçio, cada qual podendo ter
k níveis diferentes. Por exemplo, se se realiza o
Possibilita segregar uma fonte de variaçfo tal
experimento em k dias diferentes e por k experi-
como a sensibilidade de diferentes ninhadas de
mentadores, ou se realiza um ensaio de antibió·
animais ou a variaçlo entre as placas de Petri no
ticos por difuslo em placa, no qual os tratamentos
ensaio microbiológico por difusfo. Este planeja-
podem ser aplicados num esquema de k·k, onde
mento obriga que cada tratamento seja aplicado
cada tratamento só ocorre uma vez em cada fila
uma vez em cada bloco (ninhada, placa etc.) e só
e em cada coluna. Utilizar somente quando o
pode ser realizado quando o bloco for suficiente·
número de colunas, filas e tratamentos for igual.
mente grande para acomodar todos os tratamentos.
As respostas sio registradas em forma de um
Cruzlldo
quadrado denominado latino. Existem muitas
possibilidades de quadrados latinos encontradas na
Utilizar este planejamento quando o experi- literatura especializada. A partir de um podem-6e
mento puder ser dividido em blocos. Contudo, só confeccionar outros, alternando ao acaso filas
é possível aplicar dois tratamentos por bloco. e/ou colunas. A Tabela 7 apresenta exemplo de
Por exemplo, um bloco pode ser um animal quadrado latino com duas doses do padrão e da
possível de ser testado em duas ocasiões diferentes. amostra.
Tem como objetivo aumentar a precisão, elimi- Para qualquer delineamento, a distribuiçlo das
nando a influência da variaçio dos animais, ao unidades experimentais nos blocos deve ser feita
mesmo tempo que se equilibram os efeitos de por procedimento ao acaso, sendo as unidades
qualquer diferença entre os níveis gerais de res- mantidas o mais uniformemente possível antes e
posta, nas duas etapas do ensaio. Denominar durante o experimento.
Tem por objetivo estudar a validade do ensaio que representam a curvatura das linhas. Ver
e calcular o erro residual. Com exceçlo do cálculo fórmulas nas Tabelas 8 e 9.
do erro residual, a análise dos dados de um ensaio A variaçlo total de respostas decorrente dos
é idc!ntica para os delineamentos ao acaso, blocos diferentes tratamentos pode ser dividida como se
ao acaso e quadrado latino. A seguir, serlo descri· mostra na Tabela 10. As somas de quadrados 510
tas as fórmulas para a análise de cada tipo de obtidas a partir dos valores das Tabelas 8 ou 9.
ensaio. Consultar o glossário de símbolos. As K representa o quadrado da soma de todas as
fórmulas 510 apropriadas para o caso em que se respostas obtidas no ensaio dividido pelo número
esteja comparando uma única amostra (A) contra total das mesmas:
o padrlo de referência (P), como também para o
caso de ensaios m61tiplos onde estejam incluídas
h-I amostras (A ... Z). As fórmulas para os
ensaios cruzados nlo se enquadram no esquema Calcular o erro residual do ensaio subtraindo
geral e serlo apresentadas separadamente. as variações controladas no delineamento da
Se necessário, transformar as respostas (y) para variaçlo total nas respostas (Tabela 11). Nesta
cumprir as condições de validade descritas. Somar tabela, ~~ representa a soma dos quadrados de
todos os valores y para cada tratamento e para todas as respostas registradas no ensaio. Convém
cada preparaçlo, como se observa nas Tabelas 8 e assinalar que a soma de quadrados reduzida
9. A partir destes dados, obter os contrastes correspondente ao item tratamentos é igual ao
lineares relacionados com as inclinações das somatório das somas de quadrados reduzidas da
linhas dose-resposta. Tabela 10 e que, para o quadrado latino, o número
Quando slo ensaiadas tres doses de cada prepa- de respostas replicadas (n) é igual ao número de
ração se obtêm também contrastes quadráticos, filas, colunas ou tratamentos (k).
Para ensaiar a significância das fontes de variayão devem ser eliminados do ensaio e a análise repetida
relacionadas na Tabela 10, cada soma de quadra- desde o início.
dos reduzida obtida na tabela deve ser dividida Em ensaios com erro residual muito grande,
pelo número correspondente de graus de liberdade uma razão F "significativa" para o termo prepara-
para se obter os quadrados médios. O quadrado yões pode indicar que a suposição de potência que
médio do erro residual (S2) é quociente similar, serviu de base para a preparação das diluições
obtido da linha apropriada na Tabela 11. n[o foi correta. Isto não é condição de invalidade.
Para obter a razão conhecida como F, dividir o Chegando-se a essa conclus[o, a potência estimada
quadrado médio de cada fonte de variayão a ser no ensaio pode ser usada como potência suposta
testada por S2. Calcular a significãncia de cada em ensaios posteriores.
fonte, utilizando as Tabelas 4 e 5, em que se Nos testes de paralelismo e quadráticos podem
encontram valores de F críticos para probabilidade ocorrer por acaso valores de F muito baixos,
de erro de 5% (p = 0,05) e 1% (p = 0,01). Os menores que 1. Se isto acontecer repetidamente,
valores de F críticos são obtidos na coluna corres- pode ser indicação de que n[o se cumpriram as
pondente ao número de graus de liberdade asso- condições supostas, o que deve ser investigado
ciado ao quadrado médio da fonte ensaiada mais profundamente.
(glt) e na fila da tabela correspondente ao número No caso de ensaios cruzados, com esquema de
de graus de liberdade associado com S2 (gh). cálculo especial, as fórmulas a utilizar encontram-
Se o valor de F calculado for maior que o valor se nas Tabelas 13 e 14.
tabulado, a fonte de variayão ensaiada é consi- Existem três termos de interações devidos às
derada "significativa" para o nível de probabi- réplicas dentro de cada grupo: fases x preparayões,
lidade utilizada. fases x regressão e fases x paralelismo.
Considerar os ensaios "estatisticamente válidos" Como nos delineamentos anteriormente discu-
se os testes apresentarem os seguintes resultados: tidos, cada soma de quadrados reduzida deve ser
dividida pelo número correspondente de graus de
1) Regressão significativa, ou seja, F calculado liberdade para se obter os quadrados médios.
maior que o tabulado para uma probabilidade No caso do delineamento duplo cruzado, obtêm-se
p = O ,O 1. Indica que a inclinayão da linha dose- dois quadrados médios correspondentes aos errOS
resposta é satisfat6ria;
I e 11, que se denominam si e s11' Dividir o
2) Termos quadráticos não significativos, ou
seja, os valores de F calculados devem ser menores quadrado médio de cada fonte de variação pelo
que aqueles tabulados para p = 0,05. Equivale a S2 apropriado para se obter a razão F.
satisfazer a condiyão de linearidade da relação Para as fontes paralelismo, fases x preparações,
entre a transformação da resposta utilizada e o fases x regre'ssão, utiliza-se sf, Para as outras
logaritmo da dose;
fontes, utiliza-se slI'
3) Paralelismo não significativo. Caso se estejam
ensaiando várias amostras simultaneamente e se Calcular a significância da fonte utilizando as
obtenha um desvio significativo do paralelismo, Tabelas 4 e 5. Se o F calculado for maior que o
isto pode ser devido à utilização de alguma prepa- valor tabulado, para os graus de liberdade da fonte
ração que forneceu linha dose-resposta com uma ensaiada (gld e do S2 correspondente (gh), a
inclinação diferente em relação às outras amostras. fonte de variação é considerada "significativa"
Neste caso, calcular o valor de l' para cada prepa- para o nível de probabilidade utilizada (p = 0,05
rayão A ... Z, usando a equaçã'o ou P = 0,01).
Para que o ensaio seja válido, a regressão deve
ser significativa e o paralelismo e as três interaçóes
n[o devem ser significativas.
No ensaio cruzado, o teste de paralelismo nlo
é muito sensível, pois depende da variaçlo entre
Cada l' calculado deve ser comparado com o blocos (animais).
valor da Tabela 12, onde gll = h -1 e gl2 é igual Estabelecida a validade estatística dos ensaios
ao número de graus de liberdade associado com S2. feitos com qualquer delineamento, calcular a
Se encontrar valor de t "significativo" para alguma potência e os limites de confiança pelos métodos
amostra, todos os dados relativos a esta preparayão descritos a seguir.
VI.S.4. ESTIMATIVA DA POTeNCIA E LIMITES DE CONFIANÇA

Calcular primeiro a resposta média para cada MA MÁ + log SA (16)


preparaçlo (Yp, YA ... yz) RA antilog MA (17)

Yp = irp- (10) MAs = MAs + 10gSA (18)


MAl = MÁi + 10gSA (l9)
e analogamente para outras preparações. RAS antilog MAs RAi = antilog MAi
Chamando I o intervalo entre log dose conse·
cutiva de cada preparaçlo nos ensaios com duas Valores perdidos:
doses de cada preparaçlo obtém-se a inclinação Em ensaio balanceado requer-se o mesmo
comum (b), a partir da equação número de observações em cada total. Se alguma
resposta for perdida por causa nlo relacionada
Lp + LA + ... Lz com os tratamentos aplicados, como a morte de
b = Inh um animal ou a quebra de algum tubo de ensaio, a
análise estatística toma-se muito mais complexa.
Para ensaios com trêJ doses de cada preparação, Pode-se restabelecer o equilíbrio de dois modos:
o denominador Inh deve ser substituído por
2 Inh. I) Reduzir o número de observações nos grupos
O logaritmo da razão de potências da amostra A maiores até que o número de respostas seja o
(MÁ), antes de corrigir pelo valor de SA, é mesmo para cada tratamento. Be o delineamento
for totalmente ao acaso, pode-se subtrair a média
de cada grupo maior, tantas vezes quantas forem
M'A = YA b-YP necessárias, ou eliminar uma ou mais respostas
de cada grupo maior, selecionando-as ao acaso.
A potência calculada é estimativa da verdadeira Para ensaio de blocos ao acaso, conservar somente
potência de cada amostra. Os limites de confiança os blocos completos;
(com 5% de probabilidade de excluir a verdadeira
2) Alternativamente, um grupo casualmente
potência) podem ser calculados como o antilo-
menor pode ser recomposto no tamanho original,
garitmo da fórmula
quando o número de respostas perdidas não for
maior que um em qualquer tratamento ou 5% no
M'As _ CM' ± ts..;c )_1_ +_1_ + {YP-YAf (l3) total do ensaio. Neste caso, calcular a substituição
M'Ai - A b Np NA E - S1 t1
do valor perdido. Perde-se um grau de liberdade
na variância do e"o S2 para cada valor substituído.
a) Se o delineamento é totalmente ao acaso,
substituir o valor perdido pela média das respostas
restantes do grupo incompleto;
Obter E da Tabela 10. O S2 é o erro residual da
b) Se o delineamento é de blocos ao acaso,
Tabela 11 dividido por seus graus de liberdade e t
substituir o vaior perdido aplicando a fórmula
se encontra na Tabela 3 de acordo com os graus de
liberdade de s 2• nB' +kT' -G'
Para ensaios balanceados de 2 e 3 doses por y' = (n-I)(k-I)
preparação, a fórmula para os limites da equação 13
pode simplificar.se: em que B' é o total incompleto das respostas no
bloco que contém o valor perdido, T' é o corres-
pondente total incompleto do tratamento que tem
MM~S= CMÂ. ± j (C -1) (CM'A2 + c'12) (15)
o vaior perdido, G' é a soma de todas as respostas
Ai
registradas no ensaio. Como se definiu anterior-
em que c' é coeficiente obtido na Tabela 15 e mente, n é o número de blocos e k é o número
C, medida da significância da regressão. Em de tratamentos ou doses;
ensaio com inclinação bem definida o valor de C c) Se o ensaio estiver baseado em delineamento
estará muito próximo da unidade. de quadrado latino, o valor perdido (y') se obtém
Obter a razão de potência (RA) e os limites de da equação
confiança (Rs, Ri) tomando os antilogaritmos dos
valores obtidos a partir das fórmulas 12 e 15, após , k(B' + C' + T') - 2G'
somar log SA a ambos: y = (k-l) (k-2) (21)
em que B' e C' são as somas das respostas nas filas modo, aumentar a precisão do resultado. A equa-
e colunas, respectivamente, que contêm o valor ção que se emprega para cálcular a potência é:
perdido. Neste caso, k = n.
Se houver perda de mais do que um valor,
substituir temporariamente, pela média do trata-
mento respectivo, todos os lugares vazios, exceto Esta fórmula é similar à fórmula 12, porém
um. Completar este lugar com o valor y', calculado subtrai-se a metade do intervalo log-dose quando
pela equação 21. Substituir um por um os valores se omitirem as respostas da dose menor e adiciona-
que haviam sido colocados temporariamente; se o mesmo intervalo quando se desprezar a
usando o valor calculado com a equação 21. dose maior.
O processo se repete desde o início (29 ciclo) e As respostas médias YA e yp são obtidas da
assim sucessivamente, até se obter, em dois ciclos mesma forma que nos ensaios totalmente balan-
consecutivos de cálculo, conjunto estável de valo- ceados (fórmula 10), porém deve-se introduzir
res y' para todas as observações perdidas. modificação no cálculo da inclinação (b) de
Se o número de valores substituídos for pequeno acordo com o delineamento do ensaio.
em relação ao número total de observações do Para ensaios múltiplos, que originariamente
ensaio (menor que 5%), a aproximação decorrente teriam duas doses de cada preparação, os contras-
das substituições descritas e da redução dos graus tes lineares (Lp ... Lz) devem se formar excluindo
de liberdade, equivalente ao núinero de valores LA (como as respostas para ai ou a2 foram
substituídos, é geralmente satisfatória. Porém, a eliminadas, não é possível formar um contraste
análise deve ser interpretada com cwdado, sobre- LA)' Calcular a inclinação a partir da média dos
tudo se existe predominância de valores perdidos valores de L dividida por In:
em um tratamento ou bloco particular. O mesmo
é válido para o caso de valores perdidos nos Lp+ ... Lz
planejamentos cruzados. b = In (h -1)

Ensaios parcialmente balanceados

Se a potência presumida das amostras (usada


para calcular as doses de ensaio) for muito dife- b = ~
rente da verdadeira potência, é possível que a
dose maior forneça resposta máxima ou que a Para ensaios múltiplos com três doses de cada
dose menor forneça resposta muito baixa ou nula. preparação, obter LA da Tabela 8 e todos os
Estas respostas estarão fora da zona linear da outros contrastes da Tábela 9. A equação para a
curva log dose-resposta e os testes de 'Validade inclinação é:
indicarão curvatura e/ou desvio de paralelismo
"significativo" . 2 (Lp + ... + Lz) + LA (25)
Neste caso, as respostas à dose maior ou menor b = In (4h - 3)
da amostra podem ser desprezadas, calculando-se
um valor de potência relativa a partir dos dados Se existir uma única amostra, a equação se
remanescentes. Esta potência pode ser tomada reduz a:
como potência suposta para selecionar doses de
amostra para outro ensaio, com o objetivo de se 2 Lp + LA
obterem respostas similares ao padrão e, deste 51n
VI.6. MÉDIAS MÓVEIS

No caso particular do ensaio biológico ckJ mente 0,50, o correspondente Xi é a mediana do


heparina, o intervalo entre a dose que pennite a logaritmo do volume da preparaçlo padrão xp.
coagulaçlo e aquela que a inibe é tio pequeno que Caso isto nlo ocorra, interpolar o xp a partir dos
a curva dose-resposta nlfo pode ser detenninada valores emparelhados de Yi, Xi e Yi+I, xi+1 que
explicitamente. Para interpolar o logaritmo da ocorram imediatamente abaixo e acima do grau
dose correspondente a 50% da coagulaçlo, tanto 0,5, como:
para o padrlo quanto para a amostra, utilizam-se xp = Xj + (Yi - O,5)(Xj+1 - Xj)/(Yi - Yi+1) (27)
as médias móveis.
A partir dos dados emparelhados obtidos nos
Cálculo da patincia tubos da amostra, calcular do mesmo modo a
mediana do logaritmo do volume XA.O logaritmo
Transformar em logaritmo os volumes da prepa·
da potência da amostra é:
raçlo padrlo usados em 5 ou 6 tubos que consti·
tuem a série, de modo que 2 ou 3 tubos apresen· MA = Xp- XA+ log SA (28)
tem graus de coagulaçlo iguais ou menores que
em que SA é a suposiçlo da potência da amostra
0,5 e 2 ou 3 tubos tenham graus iguaisou maiores
feita na preparaçã'o da solução correspondente
que 0,5.
dos tubos da amostra.
Confeccionar tabela correlacionando os tubos
Repetir o ensaio independentemente e calcular
numerados consecutivamente com o grau de
a média de dois ou mais valores de M para obter
coagulaçlo observado.
Denominar x os logaritmos dos volumes utili·
M. Caso a segunda detenninação de M difira da
primeira mais que 0,05, continuar realizando
zados e Y os graus de coagulaçlo correspondentes.
ensaios até que o logaritmo do intervalo de con·
Calcular as médias emparelhadas Xi e Yidos tubos
fiança, calculado conforme final da seçlo Combi·
1, 2 e 3, dos tubos 2, 3 e 4, dos tubos 3,4 e 5 e,
naç40 de estimativas de potência, não exceda 0,20.
quando a série consistir de 6 tubos, dos tubos 4,
A potência da heparina sódica é:
5 e 6, respectivamente. Se para um destes pares
de médias o grau de coagulaçlfomédio Yié exata· R = antilog de M
Em alguns ensaios nlo é possível nem conve· As fórmulas das somas de quadrados para os
niente medir o efeito em cada unidade experimental testes de validade slo as mesmas utilizadas nos
(por exemplo, animal) em escala quantitativa. ensaios indiretos quantitativos (Tabela 10), to-
Neste caso, podem-se medir efeitos de tudo ou mando n = 1, com exceçlo do termo erro (S2),
nada, como morte ou ocorrência de sintoma que tem graus de liberdade iguais a infinito, e se
pré~stabelecido. A proporçlo de unidades experi- calcula como:
mentais que apresentam o sintoma constitui o
resultado. Esses ensaios slo chamados quantais.
S2 =_k_
Neste capítulo será apresentado cálculo aproxi· nl:w
mado. No caso de dispor de facilidades de compu-
taçfo, pode-se recorrer ao cálculo teórico exato.
Deve·se registrar, para cada dose, a porcentagem em que k = nl1mero de tratamentos, n = número
de animais com efeito positivo. Exemplo: porcen· de animais utilizados em cada tratamento.
tagem de camundongos em convulsllo. TransConnar Calcular a potência e os limites de confiança
as porcentagens em probitos, utilizando a Tabela usando as fórmulas 12 e 19. Este método aproxi-
16. Cada probito será considerado como o valor mado é útil quando o ensaio é delineado de modo
da resposta transformada (y). O método a seguir é que as respostas em porcentagem correspondentes
utilizado quando 010 ocorrem respostas equiva. às doses menores e maiores estejam uniforme·
lentes a porcentagens zero ou 100. Nesse caso, mente espaçadas ao redor de 50%. Se wna das
empregar métodos estatísticos completos de doses testadas fornecer respostas zero ou 100%,
máxima probabilidade Oogíto ou probito). Para estas podem ser desprezadas. Neste caso, obter a
cada valor de y, deve·se obter um valor de coefi- estimativa de potência pelos métodos descritos na
ciente de ponderaçfo (w) na Tabela 17. seção Ensaios parcilllmente balllnceados.
VI.8. COMBINAÇÃO DE ESTIMATIVAS DE POTÊNCIA

Quando se realizam n' ensaios independentes Adotar simplificações, levando-se em conta


para cada amostra, os resultados podem ser combi· dois aspectos:
nados a fim de se obter uma potência estimada a) corrigir estimativas do log da potência
com intervalo de confiança reduzido, que cumpra (M') pela potência suposta (SA) antes de realizar
os limites estabelecidos em cada monografia. as combinações (M = M' + 10g SA);
Existem vários métodos para combinar ensaios b) as estimativas devem ser independentes, ou
repetidos. seja, obtidas em ensaios separados.
VI.8.1. POT:eNCIA MÉDIA PONDERADA
E LIMITES DE CONFIANÇA

Supor que foram analisados resultados de n' correspondente na Tabela 18 para (n' - 1) graus
ensaios para se fornecerem n' valores de M com de liberdade, considera-se que não há elementos
limites de confiança (em logaritmos) associados a para suspeitar da heterogeneidade de potências.
cada valor de M, obtidos segundo as equações Neste caso, a potência média e os limites calcu-
13 a 19. Para cada ensaio, obter o intervalo de lados são corretos.
confiança logarítmico (L), subtraindo o limite
Se o valor de X~ for maior que o da Tabela 18,
inferior do superior. Calcular também uma ponde.
raçã'o (W) para cada valor de M a partir da equaçilo considera-se que as potências são heterogêneas, ou
30, onde t é o mesmo valor empregado no cálculo seja, que a dispersão dos valores individuais de M
do intervalo de confiança: é maior que a esperada, de acordo com os respecti.
vos limites de confiança. Neste caso, não aplicar
W=4(1 as fórmulas 31 e 33, averiguar a origem desta
L2 heterogeneidade e, caso se considerar adequado,
calcular M usando semi-ponderações W' :
Para cada ensaio, calcular o produto WM e W' = 1/(V+v) (35)
dividir seu somatório pelo somatório de todas as
ponderações a fim de se obter o logaritmo da
potência média ponderada (M), conforme a
equaçilo 31:

e v é a variância da heterogeneidade entre ensaios e


M = ~WM/~,W
n n se calcula pela equação:

o erro padrão da potência média (SM) é a raiz


quadrada da recíproca da ponderação total:

Quando V varia de tal maneira que v calculado é


número negativo, pode.se calcular v aproximado,
omitindo-se o termo após o sinal negativo na
Calcular os limites de confiança aproximados equaçio 37. _
(p = 0,05), a partir do antilogaritmo dos valores Para calcular a média semi.ponderada (M),
obtidos através da fórmula 33: substituir na equação 31 os valores de W e ~W
pelos respectivos valores de W' e ~W':
M± t sM (33)
Obtém-se o valor de t na Tabela 3, com graus M = ~ (W'M)/ ~W' (38)
n' n'
de liberdade equivalentes à soma dos graus de
Pode-se considerar este valor de M próximo ao
liberdade da variância do erro dos ensaios indi·
viduais. centro de um intervalo de confiança de tamanho
aproximado L~, que é a raiz quadrada de:
Este método aproximado de combinação dá
resultados satisfatórios quando: a) C for menor
que 1,1 para cada um dos n' ensaios e b) as estio
L~ = 4t2 / ~W' (39)
mativas individuais da potência formarem um em que t, da Tabela 3, tem graus de liberdade
conjunto homogêneo de acordo com o teste de iguais ao somatório de graus de liberdade da
homogeneldade realizado, aplicando a estatística variância do erro dos n' ensaios individuais.
2
X • Esta é calculada elevando-se ao quadrado a No caso especial do ensaio de heparina, todos
diferença entre cada valor de M em relação à média os logaritmos de potência (M) têm a mesma pon·
ponderada (fd), multiplicando-se este quadrado deraçilo e o intervalo de confiança de logaritmo
pela ponderaçilo correspondente (W) e somando·se da estimativa da potência M se determina corno
os valores para todos os ensaios: segue:

Cálculo da variância do erro com n'-l graus


de liberdade:

Se o valor de x~ calculado for menor que o


Determinar o intervalo de confiança om Ioga- n' = número de estimativas individuais da po-
ritmos (L) tencia.

Calcular os limites de confiança:

Ms = M + 1/2 L (42)
em que
Mi = M -1/2 L (43)
s =.JiY. t (Tabela 3) com n'-I graus de liber- Rs = antilog Ms (44)
dade. Ri = antilog Mi (45)
Em amostras de uma populaçio normal. valoras iguais ou maioras qua GI, G2 a G3 ocorram com probabilidade
=
p 0.02 quando podem existir dados aberrantas só num extremo. ou com p =
0,04, quando ocorrerem em qualquer
extremo.

N 3 4 5 6 7
GI ,976 .846 .729 ,644 .586

N 8 9 10 11 12 13
G2 .780 .725 ,678 .638 .605 ,578

N 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24
G3 ,602 ,579 .559 ,542 ,527 .514 .502 ,491 ,481 ,472 .464

Nf1de VlJlortJ$de 14 crlticos /»fIJ intervalos de n obserVllçlJtIS cada um


intervalos
k 2 3 4 5 6 7 8 9 10

2 0,962 0,862 0,803 0,764 0.736 0,717 0.702 0,691 0,682


3 .813 ,667 ,601 ,563 .539 ,521 ,507 ,498 .489
4 ,681 ,538 ,479 ,446 ,425 ,410 ,398 ,389 ,382
5 ,581 ,451 ,398 ,369 ,351 ,338 ,328 ,320 .314
6 ,508 ,389 ,342 ,316 ,300 .288 ,280 ,273 .267
7 ,451 .342 ,300 ,278 .263 ,253 .245 ,239 .234
8 ,407 ,305 ,267 ,248 ,234 ,225 ,218 ,213 .208
9 ,369 ,276 ,241 .224 ,211 .203 ,197 ,192 ,188
10 .339 ,253 .220 ,204 ,193 ,185 ,179 ,174 ,172

N9de Valores de (k + 2) R+ critico. para intervalos de n observsç8as cadlJ um


intervalos
k 2 3 4 5 6 7 8 9 10

10 4,06 3,04 2,65 2,44 2.30 2,21 2.14 2.09 2.05


12 4,06 3,03 2,63 2,42 2.29 2,20 2,13 2,07 2,04
15 4,06 3,02 2,62 2.41 2,28 2,18 2,12 2.06 2,02
20 4,13 3,03 2,62 2,41 2,28 2,18 2,11 2,05 2.01
50 4,26 3,11 2,67 2,44 2,29 2,19 2,11 2.06 2,01
VI.9~·2 TABELAS ESTATtSTICAS

Tabela 3 - Distribuiçio de t

Probllbilídlldtl

gl ,9 ,8 ,7 ,6 ,5 ,4 ,3 ,2 ,1 ,05 ,02 ,01 ,001

1 ,158 ,325 ,510 ,727 1,000 1,376 1,963 3.078 6,314 12,706 31,821 63,657 636,619
2 ,142 ,289 ,445 ,617 ,816 1,061 1,386 1,886 2,920 4,303 6.965 9.925 31,598
3 ,137 ,277 ,424 ,584 ,765 ,978 1,250 1,638 2,353 3,182 4.541 5,841 12,924
4 ,134 ,271 ,414 ,569 .741 ,941 1,190 1,533 2,132 2,776 3,747 4,604 8,610
5 .132 ,267 ,408 ,559 ,727 ,920 1.156 1.476 2,015 2,571 3,365 4,032 6,869
6 .131 ,265 ,404 ,553 ,718 ,906 1.134 1.440 1,943 2,447 3,143 3,707 5,959
7 ,130 ,263 ,402 ,549 ,711 ,896 1,119 1,415 1,895 2,365 2,998 3,499 5,408
8 ,130 .262 ,399 ,546 ,706 ,889 1.108 1,397 1,860 2,306 2,896 3.355 5,041
9 ,129 ,261 ,398 ,543 ,703 .883 1,100 1,383 1,833 2,262 2,821 3.250 4.781
10 ,129 .260 .397 ,542 .700 .879 1,093 1.372 1.812 2,228 2,764 3,169 4,587
11 .129 ,260 ,396 ,540 .697 .876 1,088 1,363 1,796 2.201 2.718 3,106 4,437
12 ,128 ,259 .395 ,539 ,695 ,873 1,083 1,356 1,782 2,179 2,681 3,055 4,318
13 ,128 ,259 ,394 ,538 ,694 .870 1.079 1.350 1,771 2,160 2.650 3,012 4.221
14 ,128 ,258 ,393 ,537 .692 ,868 1,076 1,345 1,761 2.145 2,624 2,977 4,140
15 .128 ,258 ,393 .536 ,691 ,866 1.074 1.341 1,753 2,131 2,602 2,947 4.073
16 ,128 .258 ,392 ,535 ,690 ,865 1,071 1,337 1,746 2,120 2,583 2,921 4.015 ....••.
17 ,128 ,257 ,392 ,534 ,689 ,863 1.069 1,333 1.740 2.110 2.567 2,898 3,965
18 ,127 ,257 ,392 .534 .688 ,862 1.067 1.330 1,734 2,101 2,552 2.878 3,922
19 ,127 ,257 ,391 .533 .688 ,861 1,066 1.328 1.729 2,093 2,539 2,861 3,883
20 ,127 .257 ,391 .533 ,687 .860 1,064 1,325 1,725 2.086 2,528 2,845 3,850
21 ,127 ,257 .391 .532 ,686 ,859 1,063 1,323 1,721 2.080 2,518 2.831 3.819
22 ,127 .256 ,390 ,532 ,686 ,858 1.061 1.321 1.717 2,074 2.508 2,819 3,792
23 .127 ,256 .390 .532 .685 ,858 1.060 1,319 1.714 2,069 2,500 2,807 3,767
24 ,127 ,256 .390 ,531 ,685 ,857 1.059 1,318 1,711 2.064 2,492 2,797 3.745
25 ,127 .256 ,390 ,531 ,684 ,856 1,058 1.316 1,708 2,060 2.485 2,787 3.725
26 .127 .256 ,390 .531 ,684 ,856 1.058 1,315 1.706 2.056 2,479 2,779 3,707
27 ,127 .256 ,389 ,531 ,684 ,855 1,057 1,314 1,703 2,052 2,473 2,771 3,690
28 .127 .256 ,389 ,530 ,683 ,855 1,056 1,313 1.701 2,048 2.467 2.763 3,674
29 ,127 ,256 ,389 ,530 .683 ,854 1,055 1.311 1,699 2.045 2,462 2,756 3,659
30 .127 ,256 ,389 .530 ,683 ,854 1,055 1.310 1,697 2.042 2,457 2,750 3,646
40 ,126 ,255 ,388 ,529 ,681 ,851 1,060 1,303 1.684 2.021 2,423 2,704 3,551
60 ,126 ,254 ,387 ,527 ,679 ,848 1,046 1.296 1.671 2,000 2,390 2.660 3,460
120 ,126 .254 ,386 ,526 .677 ,846 1,041 1,289 1,658 1.980 2,358 2,617 3,373
00 .126 ,253 ,385 ,524 ,674 ,842 1,036 1,282 1,645 1,960 2.326 2.576 3,291
TABELAS ESTATlsnCAS VI.9.-3

Tabela 4 - RazIo de variânciu (F) - Ponto. de p = 0,05


2 3 4 5 6 8 72 24 00

1 161.4 199,5 215.7 224,6 230,2 234,0 238,9 243,9 249,0 254,3
2 18,61 19,00 19,16 19,26 19,30 19,33 19,37 19,41 19,46 19,50
3 10,13 9,65 9,28 9,12 9,01 8,94 8,84 8,74 8,64 8,53
4 7,71 6,94 6,69 6,39 6,26 6,16 6,04 5,91 5,71 5,63
5 6,61 5,79 5,41 5,19 5,05 4,95 4,82 4,68 4,53 4,36

6 5,99 5,14 4,76 4,53 4,39 4,28 4,15 4,00 3,84 3,67
7 5,59 4,74 4,35 4,12 3,97 3,87 3,73 3,57 3,41 3,23
8 5,32 4,46 4.07 3,84 3,69 3,58 3,44 3,28 3,12 2,93
9 5,12 4,26 3,86 3,63 3,48 3,37 3,23 3,07 2,90 2,71
10 4,96 4,10 3,71 3,48 3,33 3,22 3,07 2,91 2,74 2,54

11 4,84 3,98 3,69 3,36 3,20 3,09 2,95 2,79 2,61 2,40
12 4,75 3,88 3,49 3,26 3,11 3,00 2,85 2,69 2,50 2,30
13 4,67 3,80 3,41 3,18 3,02 2,92 2,77 2,60 2,42 2,21
14 4,60 3,74 3,34 3,11 2,96 2,85 2,70 2,53 2,35 2,13
15 4,54 3,68 3,29 3,06 2,90 2,79 2,64 2,48 2,29 2,07
r,
16 4,49 3,63 3,24 3,01 2,85 2,74 2,59 2,42 2,24 2,01
17 4,45 3,59 3,20 2,96 2,81 2,70 2,55 2,38 2,19 1,96
18 4,41 3,55 3,16 2,93 2,77 2,66 2,51 2,34 2,15 1,92
19 4,38 3,52 3,13 2,90 2,74 2,63 2,48 2,31 2,11 1,88
20 4,35 3,49 3,10 2,87 2,71 2,60 2,45 2,28 2,08 1,84

21 4,32 3,47 3,07 2,84 2,68 2,57 2,42 2,25 2,05 1,81
22 4,30 3,44 3.05 2,82 2,66 2,55 2,40 2,23 2,03 1,78
23 4,28 3,42 3,03 2,80 2,64 2,53 2,38 2,20 2,00 1,76
24 4,26 3,40 3,01 2,78 2,62 2,51 2,36 2,18 1,98 1,73
25 4,24 3,38 2,99 2,76 2,60 2,49 2,34 2,16 1,96 1,71

26 4,22 3,37 2,98 2,74 2,59 2,47 2,32 2,15 1,95 1,69
27 4,21 3,35 2,96 2,73 2,57 2,46 2,30 2,13 1,93 1,67
28 4,20 3,34 2,95 2,71 2,56 2,44 2,29 2,12 1,91 1,65
29 4,18 3,33 2,93 2,70 2,54 2,43 2,28 2,10 1,90 1,64
30 4,17 3,32 2,92 2,69 2,53 2,42 2,27 2,09 1,89 1,62

40 4,08 3,23 2,84 2,61 2,45 2,34 2,18 2,00 1,79 1,51
60 4,00 3,15 2,76 2,52 2,37 2,25 2,10 1,92 1,70 1,39
120 3,92 3,07 2,68 2,46 2,29 2,17 2,02 1,63 1,61 1,25
00 3,84 2,99 2,60 2,37 2,21 2,10 1,94 1,75 1,52 1,00
VI.9 •.•• TABELAS ESTATlSTlCAS

Tabela 5 - Rufo de variindu (F) - Pontos de p = 0,01

g/l
2 3 4 5 6 8 12 24 00

912

1 4052 4999 5403 5625 5764 5859 5982 6106 6234 6366
2 98,50 99,00 99,17 99,25 99,30 99,33 99,37 99,42 99,46 99,50
3 34,12 30,82 29,46 28,71 28,24 27,91 27,49 27,05 26,60 26,12
4 21,20 18,00 16,69 15,98 16,62 16,21 14,80 14,37 13,93 13,46
5 16,26 13,27 12,06 11,39 10,97 10,67 10,29 9,89 9,47 9,02

6 13,74 10,92 9,78 9,15 8,75 8,47 8,10 7,72 7,31 6,88
7 12,25 9,55 8,46 7,85 7,46 7,19 6,84 6,47 6.07 5,65
8 11,26 8,65 7,59 7,01 6,63 6,37 6,03 5,67 5,28 4,86
9 10,56 8,02 6,99 6,42 6,06 5,80 5,47 5,11 4,73 4,31
10 10,04 7,56 6,65 5,99 5,64 5,39 5,06 4,71 4,33 3,91

11 9,65 7,20 6,22 5,67 5,32 6,07 4,74 4,40 4,02 3,60
12 9,33 6,93 5,95 5,41 6,06 4,82 4,50 4,16 3,78 3,36
13 9,07 6,70 5,74 5,20 4,86 4,62 4,30 3,96 3,59 3,16
14 8,86 6,51 5,56 5,03 4,69 4,46 4,14 3,80 3,43 3,00
15 8,68 6,36 5,42 4,89 4,56 4,32 4,00 3,67 3,29 2,87
~
16 8,53 6,23 5,29 4,77 4,44 4,20 3,89 3,55 3,18 2,75
17 8,40 6,11 5,18 4,67 4,34 4,10 3,79 3,45 3,08 2,65
18 8,28 6,01 5,09 4,58 4,25 4,01 3,71 3,37 3,00 2,57
19 8,18 5,93 5,01 4,50 4,17 3,94 3,63 3,30 2,92 2,49
20 8,10 5,85 4,94 4,43 4,10 3,87 3,56 3,23 2,86 2,42

21 8,02 5,78 4,87 4,37 4,04 3,81 3,51 3,17 2,80 2,36
22 7,94 5,72 4,82 4,31 3,99 3,76 3,45 3,12 2,75 2,31
23 7,88 5,66 4,76 4,26 3,94 3,71 3,41 3,07 2,70 2,26
24 7,82 5,61 4,72 4,22 3,90 3,67 3,36 3,03 2,66 2,21
25 7,77 5,57 4,68 4,18 3,86 3,63 3,32 2,99 2,62 2,17

26 7,72 5,53 4,64 4,14 3,82 3,59 3,29 2,96 2,58 2,13
27 7,68 5,49 4,60 4,11 3,78 3,56 3,26 2,93 2,55 2,10
28 7,64 5,45 4,57 4,07 3,75 3,53 3,23 2,90 2,52 2,06
29 7,60 5,42 4,54 4,04 3,73 3,50 3,20 2,87 2,49 2,03
30 7,56 5,39 4,51 4,02 3,70 3,47 3,17 2,84 2,47 2,01

40 7,31 5,18 4,31 3,83 3,51 3,29 2,99 2,66 2,29 1,80
60 7,08 4,98 4,13 3,65 3,34 3,12 2,82 2,50 2,12 1,60
120 6,85 4,79 3,95 3,48 3,17 2,96 2,66 2,34 1,95 1,38
00 6,64 4,60 3,78 3,32 3,02 2,80 2,51 2,18 1,79 1,00

Tabela 7 - Exemplo de ordem de doses


no quadrado latino
Duplo cruzado Triplo cruzaclo
a2 Pl 81 P2
Grupo FIISe Fase Fase Fase
P2 81 Pl 82
1 1/ 1 1/
81 82 P2 Pl
1 PI 82 PI 83
2 P2 81 P2 82 Pl P2 a2 81
3 81 P2 P3 81
4 82 Pl ai P3
5 - - 82 P2
6 - - 83 Pl
P«JrIo tfAmortnt AmtntnJ h- 1
(p) (A) (Z)

Dose menor
Pl AI ZI
(soma de •.••poltas)

Dose maior
P2 A2 Z2
(soma de respoltas)

Por preparaçlo
(soma de respostas) P1 + P2 = P AI + A2 = A ZI + Z2 =Z

Contréllte linear P2 - Pl = Lp A2 - AI = LA Z2 - ZI = LZ

PBdnJo tf AlI7D$tnJ AmtntnJ h- 1


(P) (A) (Z)

Dose menor
Pl AI ZI
(soma de respostas)

Dose m4dia P2 A2 Z2
(soma de respostas)

Oose maior
P3 A3 Z3
(soma de respostas)

Por preparaçlo
(soma de respostas) Pl + P2 + P3 = P AI + A2 + A3= A ZI + Z2 + Z3 = Z

Contraste linear P3- Pl = Lp A3 - AI = LA Z3 - ZI = LZ

Contraste quadrático PI-2P2 + P3= Qp AI - 2A2 + A3 = QA ZI-2Z2+Z3=QZ

GreU$ de Some de quedredOl reduzide


Fonte de verieçlo liberdede
fgl} EMeío de dUII dOllS EMeio de trls dosas

p2 + A2 + 0'0+ Z2 p2 +A2 +.0.+ Z2


Preparações h-1 -K -K
211 311
(Lp + LA +.0.+ LZ)2 (Lp + LA + ..• + LZ)2
Regresdo 1 =E =E
211h 211h
2 2 2 2 2 2
(Lp + LA + .. + LZ)
o (Lp + LA + o •• + LZ)
PlIralelismo h-1 -E -E
211 2n
(Op + QA + "0 + QZ)2
Quadrátlco 1 =Q
6nh
222
Diferença de Qp + QA +'00 +QZ
h-1 -Q
Quadráticos 6n
GraU' de Somll th quadrados raduzide
Font •• de
liberdade
'ItIrlaçlo
f,,) Da/in •• ",.nto 110 lICeIO Bloco. 110 .caiO QUlldrlldo latino

2 2 2 2 2 2
P1 + P2 + .•• + Zd P1 + P2 + ... + Zd p2 + p2 +
1 2 ...
+ Z2
d
Tratamentos k-1 -K -K -K
n n n
2 2 2
F21 + F22 + ... + Fn2 F1+F2+···+Fn
BlocCll(filas) n-1 -- k
-K
k
-K
2 2 2
Blocos C1 +C2+ .. ·+Cn
(coluna)
n-1 -- ---
k
-K

erro residual Por diferença • • •


TOTAL N - 1 I:y2 - K I:y2 _ K I:y2 - K

• Obtida subtraindo, da sorna de quadrados reduzida total, todas as outras sornas de quadrados reduzidas calculadas
para o delineamento correspondente.

Tabela 12 - Tabele de t' pua compuaçlo bicauclal entre (h - 1) amostras e um padrlo para um
coeficiente de confiança conjunto de p = 0,95

gll = (h - ') = nf/mtJI'O de amostras (excluindo padr'o)


gh
2 3 4 5 6 7 8 9

5 2,57 3.03 3,29 3.48 3,62 3,73 3,82 3.90 3,97


6 2,46 2.86 3,10 3,26 3,39 3.49 3,57 3.64 3.71
7 2.36 2.75 2.97 3.12 3.24 3.33 3,41 3.47 3.53
8 2.31 2,67 2.88 3.02 3.13 3,22 3,29 3.35 3,41
9 2,26 2.61 2.81 2,95 3.05 3,14 3,20 3,26 3.32

10 2,23 2.57 2.76 2.89 2,99 3.07 3,14 3,19 3.24


11 2.20 2,53 2,72 2,84 2.94 3,02 3.08 3.14 3.19
12 2.18 2,50 2.68 2.81 2,90 2.98 3.04 3.09 3.14
13 2.16 2,48 2,65 2.78 2,87 2.94 3.00 3.06 3.10
14 2,14 2.46 2.63 2,75 2.84 2,91 2.97 3,02 3,07

16 2.13 2,44 2.61 2.73 2.82 2.89 2,96 3,00 3,04


16 2,12 2.42 2,59 2.71 2.80 2.87 2,92 2,97 3,02
17 2,11 2.41 2,58 2,69 2.78 2.85 2.90 2,96 3.00
18 2.10 2.40 2.56 2.68 2.76 2.83 2,89 2,94 2.98
19 2.09 2.39 2.55 2.66 2,75 2.81 2,87 2,92 2.96

20 2,09 2.38 2,54 2.65 2.73 2,80 2.86 2.90 2.95


24 2.06 2.35 2.51 2.61 2.70 2,76 2,81 2.86 2,90
30 2.04 2.32 2.47 2.58 2.66 2.72 2,77 2.82 2.86
40 2.02 2.29 2.44 2.54 2.62 2.68 2.73 2,77 2.81
60 2.00 2,27 2,41 2,51 2.58 2.54 2.69 2.73 2,77

120 1,98 2.24 2,38 2.47 2.56· 2.60 2.65 2,69 2.73
00 1,96 2.21 2,35 2.44 2.51 2,57 2,61 2.65 2.69
FASE I
Dose menor
(soma de respostas)
Dose maior
(soma de respostas)
Total

FASE 11
Dose menor
(soma de respostas)
Dose maior
(soma de respostas)
Total

Por preparaç§o
(soma de respostas)

FASE I P21- P11 = Lpt ~1-A11 = LAI Lpt + LAI = LI


FASE 11 P211- P1I1 = LPII A211- AlII = LAII Lpll + LAII = LII
TOTAL P2 + PI = Lp A2 + AI = LA Lp+LA=I:L

GrtlU, dtI
Fontel dfll4riaçlo Some dtI qUBdredol f'IIduzids
liberdsdtl ('O

2 2
Lp + LA
Par.lelllmo 1 -E
2n
2 2 2 2
PI + PII + A1+ Ali
Fases X preparações 1
n
-K -
F••••• Preperaç&l.
2 2
LI + LII
Fases X regresslo 1 E
2n
Blocos - Pareleli.mo - (F•••• X Preparações) -
Erro I Diferença
(F••• X Regresslo)

B2I + B22 + ... + B2n2


Blocos (.nim.is) bl-1 -K
2
p2 + A2
Preparaç15es 1 K
2n
2
(Lp+ LAI
Regresslo 1 =E
N
2 2
FI + FII
Fases 1 -K
2n
2 2 2 2
Lpl + LplI + LAI + LAII
Fa••• X paralelismo 1
-E -
n
P.releli.mo - (F••• X Regresslol
Tot.1 - Blocos- Preparações - Regresslo-
Erro 11 Diferença
Fa•• - (F ••• X Par.lelismol

TOTAL N -1 I:(V2) - K

K = (I:y)2/N
N = número total de respostas
n = número de riplices por dose incluldas.s duas f••••
bI = número de blocos (animais)
8 = som. das duas respostas para cada bloco (animal)
1
3/2
2
5/2
3
8/3
4
16/3
20/3
8

O 2 5 8 9
"O -
1

2,67 2,95
3

3,12
4

3,25 3,36 3,45


6 7

3,52 3,59 3,66


10 3,72 3,77 3,82 3,87 3,92 3,96 4,01 4,05 4,08 4,12
20 4,16 4,19 4,23 4,26 4,29 4,33 4,36 4,39 4,42 4,45
30 4,48 4,50 4,53 4,56 4,59 4,61 4,64 4,67 4,69 4,72
40 4,75 4,77 4,80 4,82 4,85 4,87 4,90 4,92 4,95 4,97
50 5,00 5,03 5,05 5,08 5,10 5,13 5,15 5,18 5,20 5,23
60 5,25 5,28 5,31 5,33 5,36 5,39 5,41 5,44 5,47 5,50
70 5,52 5,55 5,58 5,61 5,64 5,67 5,71 5,74 5,77 5,81
80 5,84 5,88 5,92 5,95 5,99 6,04 6,08 6,13 6,18 6,23
90 6,28 6,34 6,41 6,48 6,55 6,64 6,75 6,88 7,05 7,33

"
97
0,0

6,88
0,1

6,90
0,2

6,91
0,3

6,93
0,4

6,94
0,5

6,96
0,6

6,98
0,7

7,00
0,8

7,01
0,9

7,03
98 7,05 7,07 7,10 7,12 7,14 7,17 7,20 7,23 7,26 7,29
99 7,33 7,37 7,41 7,46 7,51 7,58 7,65 7,75 7,88 8,09

Probito$ 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,6 0,6 0,7 0,8 0,9

1 0,001 0,001 0,001 0,002 0,002 0,003 0,005 0,006 0,008 0,011
2 0,015 0,019 0,025 0,031 0,040 0,050 0,062 0,076 0,092 0,110
3 0,131 0,154 0,180 0,208 0,238 0,269 0,302 0,336 0,370 0,405
4 0,439 0,471 0,503 0,532 0,558 0,581 0,601 0,616 0,627 0,634
5 0,637 0,634 0,627 0,616 0,601 0,581 0,558 0,532 0,503 0,471
6 0,439 0,405 0,370 0,336 0,302 0,269 0,238 0,208 0,180 0,154
7 0,131 0,110 0,092 0,076 0,062 0,050 0,040 0,031 0,025 0,019
8 0,015 0,011 0,008 0,006 0,005 0,003 0,002 0,002 0,001 0,001

gl X2 gl X2

1 3,84 9 16,92
2 5,99 10 18,31
3 7,81 11 19,67
4 9,49 12 21,03
5 11,07 13 22,36
6 12,59 14 23,69
7 14,07 15 25,00
8 15,51 20 31,41
25 37,65
Da equaçlo 3:

s; = 1/22 [0,44042 ""... "" 1,33042 _ 19,~:412) ""


Ensaio de digital pelo método da
parada cardlaca em cobaia
"" (1,53172,," ... "" 1,40722 _14,~~902)]
A solução do padrlo foi usada na concentração
de 0,0658 UI/ml. Uma diluição equivalente de = 1/22 [27,3829 - 27,3396 + 19,8879 - 19,8500]
amostra foi preparada a partir da po~ncia suposta
de SA = 1,3 UI/lOO mg.
= 0,003691

As cobaias foram perfundidas aleatoriamente Da equaçlo 2:


com solução padrão ou amostra, registrando-se o 2 1 1
volume justamente necessário para produzir a sM= 0,003691 ( 14 + 10) = 0,000632
parada cardíaca em cada animal.
As respostas encontram-se na Tabela 19. SM= ...;0,000632 = 0,0251
Para p = 0,05 com 22 gl, t = 2,07 (Tabela 3)
Cálculo da estimativa de patlncia fi Da equaçlo 7:
limitas de confiança
Da equaçlo 1:
~= antilog [0,1024 ±(2,07xO,0251)]
M' = 1,3974 - 1,4089 = - 0,0115
Rs = antilog [0,1024 + (2,07 x 0,0251)] = 1,43
Ri = antilog [0,1024 - (2,07 x 0,0251)] = 1,12
Da equaç(o 6:
M = -0,0115+logl,3 = 0,1024 A estimativa média da potência da amostra de
digital é 1,27 UI/ 100 mg. Os limites de confiança
Da equaçlo 5: (p = 0,05) para a verdadeira potência s(o 1,12
R = antilogO,1024 = 1,27 VI/l00 mg e 1,43 VI/l00 mg.

P.drfo P Amortl'll A

DoselfltJII Log dOIll Iflml Do", Ifltel Log dOllllfltel


ml/lcg xp ml/lcg x
A
27,57 1,4404 34,02 1,5317
25,97 1,4145 21,90 1,3404
27,74 1,4431 28,33 1,4523
30,94 1,4905 24,87 1,3957
28,31 1,4519 27,56 1,4403
27,29 1,4360 24,73 1,3932
22,13 1,3450 21,67 1,3359
23,63 1,3735 21,30 1,3284
21,39 1,3302 29,10 1,4639
22,13 1,3450 25,54 1,4072
20,97 1,3216
29,23 1,4658
23,78 1,3762
21,40 1,3304

I:x 19,5841 14,0890


i 1,3974 1,4088
I:x 2 27,3829 19,8879
S2 0,003331 0,004211
N 14 10
Exemplo 2: Ensaio com três doses, delineamento equivalentes da amostra foram prepuadas a partir
completamente ao acaso da potência suposta SA = 3000 UI/mg.
Os ratos foram injetados subcutaneamente com
Ensaio de gonadotrofina coriônica humana 0,20 mI da soluçlo respectiva, durante três dias
pelo mdtodo do aumento de peso de consecutivos, num total de 0,6 ml/rato.
vesículas seminais Os pesos das vesículas seminais encontram~e
As doses utilizadas do padrlo foram: Pl = 1,0 na Tabela 20.
UI/ml, P2 = 2,0 UI/ml e P3 = 4,0 UI/mI. Doses

PI PI PI 111 IIz 111

8.5 12.5 14.8 10.5 16.8 16,7


10,4 13.1 14.1 10,5 14.3 16.9
11.4 8.3 14.9 9.1 14,9 18.8
11.6 13.1 13.8 9.9 12,3 16.7
10.2 9.0 14,6 10.5 15,4 12,7
9,1 14,4 15.2 8.4 14,9 16.2
9.5 11,7 12.3 10.1 12,8 17,3
7,7 11.72* 15,5 10,1 10,0 12.8

Plldr60 P Ament1lr A

Dose i1lenor PI '" 78.40 AI o: 79,10


Dose média PI '" 93.82 Az •• 111,40
Dose maior PI '" 115,20 A. •• 128.10
Preparaçi'o P c 287,42
..
A = 318.60
Contraste linear
Contraste quadrático a:
L o:

c
36.80
5,96
LA
°A
49.00
0:-15.60

Fontrlda Soma de Owdflldo


F P
IfIIrillÇlo gl qUlldrNín m«Jio

Preparaç&ts 1 20.26 20.26


Regresslo 1 230.05 230.05 79.05 <0.01
Paralelilmo 1 4.65 4.65 1.60 >0.06
Ouadrático 1 0,97 0.97 0.33 >0.05
Diferença de quaclráticol 1 4.84 4.84 1.66 >0.05

Tratementol 5 260,77 52,15


Erro 41· 119.18 11= 2,91
TOTAL 47 379,95
As somas de quadrados foram obtidas empre- Cálculo da estimativa de potlncia e
gando-se as fórmulas das Tabelas 9, 10 e 11. limites de confiança
Utilizar fórmulas 10 a 15.
N = 48
n = 8 I = 10g 2,0 = 0,3010
K = (1:y)2/N = 7,651,25 t = 2,02 com 41 gl daTabela 3
1:y2 = 8031,21.
b = 36,8 + 49,0 = 890
2xO,301x8x2 '
Preparaç~s =
fJA = 318 :0 - 13,27
287,422 + 318,62
2
24 - = 287,42 = 11 97
yP 24 '
Regressão =
M' = 13,27 - 11,97 = 01460
(36,8 + 49,0)2 = 230,05 = E 8,90 '
= 32
SA = 3000 10gSA = 3,4771
Paralelismo = M = 0,1460 + 3,4771 = 3,6231
2 2 R = Antilog 3,6231 = 4 198,56 UI/mg
= 36,8 : 49,0 - 230,05 = 4,65
1
230,05
Quadrático = C = 230,05 _ 2,91 (2,02)2 = 1,05

[5,96+(-15,6)]2 = 0,97 = Q C' = 8/3, da Tabela 15


= 96
M'
Diferença de quadráticos = M'~ = 1,OS x 0,146 :t

2 I --------::------c,---:- __:--:-:-::-.
5,96 +(-15,6)2 -0,97= 4,84 ±~(l,05-1)[l,05 (0,146)2 t 8/3 (0,3010)2]
48 M; = 0,2679
Tratamentos = Mi = 0,0381
78,402 + 93,832 + ... + 128,102
Logaritmo dos limites de confiança da pot~ncia
8
Ms = 0,2679 + 3,4771 = 3,7449
= 260,77
Mj = 0,0381 + 3,4771 = 3,5151
Total = 8031,21 -7651,25 = 379,95 Limites de confiança da potência
Erro = 379,95 - 260,77 = 119,18.
Rs = antilog 3,7445 = 5552,64 UI/mg
Ri = antilog 3,5151 = 3274,16 UI/mg

Exemplo 3: Ensaio com três doses, delineamento


Validade do ensaio
blocos ao acaso
O ensaio cumpre com as condições de validade:
Ensaio de antibi6tico usando placas de Petri
a) regressão significativa, F calculado 79,05 é
As doses utilizadas do padrão foram:
maior que o valor crítico da Tabela 5 para p=O,OI,
g11 = 1 e g12 = 41 ; Pl = 0,25 UI/mI, P2 = 0,50 UI/ml e
b) desvio de paralelismo não significativo, F P3 = 1,00 UI/ml.
calculado 1,60 é menor que o valor crítico da Doses equivalentes da amostra foram prepa-
Tabela 4 para p = 0,05, g11 = 1 e gh = 41 e radas com base na potência suposta SA = 1650
c) desvio de linearidade nlo significativo, UI/mg.
F = 0,33 e 1,66. Os diâmetros dos halos de inibição encontram-
se na Tabela 23.
., .,
Psdrlo P Amo6trs A

Piscas Total
(Blocos) PI P, P, s. Bloco

1 17,0 20,4 24,0 17,4 20,7 24,4 123.9


2 14,9 19,7 22,7 14,9 19,3 22,2 113,7
3 15,0 18,6 22,0 16,0 18,0 22,3 110,9
4 14,6 18,3 22,4 14,8 19,0 22,2 111,3
5 14,7 18,0 22,3 14,4 17,8 22,6 109,8
6 14,4 19,1 23,3 14,5 19,3 23,0 113,6
7 14,9 19,0 22,5 15,0 19,4 22,4 113,2

Psddo.P Amo6trsA

0018 menor p. = 105,5 AI = 106,0


0018 média P, = 133,1 A, = 133,5
0018 maior P, = 159,2 A, = 159,1
Prepareç60 P = 397,8 A = 398,6
Contraste linear Lp = 53,7 LA = 53,1
Contra.ta quadrático Qp = -1,5 QA = -1,9

Fonte M "'fisçlo gl SoI1M M qusdrsdOl Qusdrsdo mldio F p

Preparaçõ •• 1 0,0150 0,0150 0,09 >0,05


Regr•• lo 1 407,3657 407,3657 2396 < 0,01
Paralelismo 1 0,0129 0,0129 0,08 >0,05
Quadrático 1 0,1376 0,1376 0,81 >0,05
Difarença da
1 0,0019 0,0019 0,01 >0,05
quadráticOl

TratementOl 5 15101,26 3020,25


Pl8C81(blocOl) 6 22,18 3,70 21,8 <0,01
Erro 30 4,99 .:1 = 0,17

As 10m. de quadradOl foram obtid. empragando-Ie ai fórmula d. Tabela 9, 19 a 11.


N =42
n = 7
K= l:ty):1/N = 15101,26
Ey:1= 15535,96

Preparações = Diferença de quadráticos =


397,8:1 + 398,6:1 _1,5:1 + (-1,9):1 _ 01376 = 00019
21 42 ' ,

Regresslo = Tratamentos =
_ 105,5:1 + 133,1:1 + ... + 159,12
(53,7 + 53,1):1 = 407,3657 = E - 7
28
- 15101,261 = 407,53
Paralelismo = Blocos (Placas) =
53,7:1 + 53,1:1
=---1-4---- - 407,3657 = 0,0129
=
123,92 + 113,7:1 + ... + 113,22
6
Quadrático = 15101,261 = 22,18
[-1,5 + (-1,9)]:1 Total = 15535,96 - 15101,261 = 434,7
84 = 0,1376 = Q Erro = 434,7 - 22,18 - 407,53 = 4,99
Validade de ensaio = antilog 3,2206 = 1662
O ensaio cumpre com as condiçrJesde validade: = 407,3657/[407,3657 - 0,17 (2,04)2 ]
= 1,0017
a} regresslo significativa, F calculado 2390 é c' = 8/3, da Tabela 15
maior que o valorcrítico da Tabela 5 para p = 0,01, M~
gll = 1 e gl2 = 30;
= 1,0017 x 0,003157 :t

b) desvio de paralelismo nfo significativo, F ± J (1,0017-1) U,0017x(0,003157)'+ 8/3 (0,301)']
calculado 0,08 é menor que o valor crítico da
Tabela4 para p = 0,05, gll = 1 e gl2 = 30, e M~ = 0,0235
c) desvio de linearidade nfo significativo, F Mi = -0,0171
calculados = 0,81 e 0,01.
Logaritmo dos limites de confiança da potlncia
Cálculo da estimatiVtl de potlneia e limites Ms = 0,0235 + 3,2175 = 3,2410
dtl confiança Mi = -0,0171 + 3,2175 = 3,2004
Utilizar fórmulas 10 aIS. Limites de con/illnça da patincÍll
Rs = antilog 3,2410 = 1742 UI/mg
I = log 1,00 -log 0,50 = 0,301
Rj = antilog 3,2004 = 1586 UI/mg
t = 2,04 com 30 gl da Tabela 3.
Exemplo 4: Ensaio com duas doses, delineamento
b = 53,7 + 53,1 = 1267 quadrado latino
28 x 0,301 '
En.io de oxitocina - método da contraç6o
YA = 398,6 = 1898 YP = 397,8 = 18,94 do tJtero isolado de ram
21 ' 21
M' = 18,98 - 18,94 = 0,003157 As doses administradas do padrfo foram:
12,672 PI = 0,2 ml e P2 = 0,25 ml de soluç!o contendo
0,02 UI/ml.
SA = 1650 UI/mg Doses equivalentes da amostra foram prepa·
M = M'+log1650=0,003157+3,217480 = radas com base na potência suposta de 10 UI/m1
= 3,2206 diluída 1:500.

Colu".
Fil.
, 2 3 4

1 P. P. 8. 8.
2 p. P. 8. 8.
3 8. 8. P. P,
4 8. 8. P. p.

Fi. , ;/
Coluna
;s 4
Total
Fi.

1 38 43 35 40 F. •• 156
2 38 30 44 38 F. •• 150
3 39 45 37 40 F. •• 161
4 45 38 45 37 F• .•• 165

TOTAL CI =1110 C2 =158 C3 =181 C4 =155


COLUNA

TOTAL P1 =142 P2 =188 AI =160 A2 =174


DAS DOSES
~rIo Amo.t,..

Dose menor
Dose maior
PI
P, ....
= 142
166
AI =
A, =
....
150
174
Preparaçfo P 308 A 324
Contraste linear Lp = 24 LA 24

Fonr.de Some do. OUlldtWdo


,1 m4d1o
F p
".ri.çIo qu«lnuJtn

Preparaç6es 1 16,0 16,0 1,65 >0,05


RlIgrealo 1 144,0 144,0 14,89 <0,01
Paraleliamo 1 0.0 0,0 (1,00 >0,05

Tratamento 3 160,0
Filas 3 31,5 10,5 1,08 >0,05
Colunas 3 6,5 2,2 0,23 >0,05
Erro 6 58,0 a' = 9,67

TOTAL 15 256,0

As somas de quadrados foram obtidas empre· A análise nlo apresentou diferenças significa-
gando-seas fórmulas das Tabelas 8, 10 e 11. tivas (p>O,OS) entre filas e entre colunas.

N = 16 Validade do ensaio
n = 4 O ensaio cumpre com as condições de validade:
K = (I;y)2/N = 6322/16 = 24964
a) regresslo significativa, F calculado 14,9 é
Preparações = maior que o valor crítico da Tabela 5 para p = 0,01,
3082 + 3242 gll = 1 e g12= 6, e
8 - 24964,0 = 16,0 b) desvio de paralelismo nlo significativo, F
calculado 0,0 é menor que o valor crítico da
Regressão= Tabela 4 para p= 0,05, gll = 1 e ~ = 6.
(24 + 24)2 =
2x4x2 Cálculo da estimativa de potlncia e limites
de confiança
Paralelismo =
Utilizar fórmulas 10 a 15
242 + 242
2x4 = log 0,25 -log 0,20 = 0,0969
Tratamentos = = 2,45 com 6 gl da Tabela 3
1422 + 1662 + 1502 + 1742 24+24
------4---- -24964 = 160,0
= 0,0969x4x2 = 61,91

= 3~4 = 40,5 YP = 3~8 = 38,5


1562 + 1502 + 1612 + 1652
4 40,5 - 38,5 = O0323
Colunas = 61,91 '
1602 + 1562 + 1612 + 1552 = 10 log SA = 1
------4---- - 24964 = 6,5
= 0,0323 + 1 = 1,0323
Total = 25 220 - 24 964 = 256,0 = antilog 1,0323 = 10,8 UI/ml =
Erro = 256,0 - 160,0 - 31,5 - 6,5 = 58,0 = Potência estimada
144,0
144,0 - 9,67 x 2,452
c' = 1, da Tabela 15
M'
Mi = 1,67 x 0,0323 ±
± y' (1,67-1,0) [1,67(0,0323)2 + 1(0,09691)2] Ensaio de insulina em camundongos
M~ = 0,1402
As doses utilizadas do padrão foram p, = 60
Mi = -0,0324 mUI/mI e P2 = 120 mUI/ml. Foram preparadas
Logaritmo dos limites de confllJnça da potincia doses equivalentes da amostra, a, = 60 mUI/ml e
Ms = 0,1402 :t 1 = 1,1402 a2 = 120 mUI/ml a partir da potência suposta
Mi = -0,0324+ 1 = 0,9676 SA = 27,4 UI/mI.
Os camundongos foram injetados com 0,1 mI
Limites de confllJnça da potência da soluçlo respectiva para cada 10 g de peso
Rs antilog 1,1402 = 13,81 UI/mI médio, de acordo com a Tabela 6.
Ri = antilog 0,9676 = 9,28 UI/mI As respostas encontram-se na Tabela 30.

Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4

PI a2 total P2 a, total aI P2 total a2 PI total

37,1 16,6 53,7 32,4 48,4 80,8 36,8 17,0 53,8 30,9 52,1 83,0
35,2 40,1 75,3 35,2 73,8 109,0 53,2 24,9 78,1 27,8 59,4 87,2
43,1 33,9 77,0 35,3 73,1 108,4 71,2 58,2 129,4 35,4 39,1 74,5
41,3 16,2 57,5 32,9 45,2 78,1 37,1 24,8 61,9 49,8 79,0 128,8
54,2 33,2 87,4 31,9 33,1 65,0 45,9 22,7 68,6 28,2 37,3 65,5
41,4 13,1 54,5 51,2 62,4 113,6 82,2 42,7 124,9 49,9 51,1 101,0
48,6 32,7 81,3 38,2 76,2 114,4 64,8 33,9 98,7 28,3 59,5 87,8
57,8 50,4 108,2 39,7 50,1 89,8 49,1 37,6 86,7 39,6 55,8 95,4
71,1 47,3 118,4 37,0 73,8 110,8 44,1 10,4 54,5 32,2 40,6 72,8
60,8 26,1 86,9 38,9 64,6 103,5 64,7 34,7 99,4 55,1 68,2 123,3
78,2 50,9 129,1 42,6 54,6 97,2 88,0 61,6 149,6 40,6 61,4 102,0
76,1 54,4 130,5 30,4 49,6 80,0 90,1 60,3 150,4 43,5 52,8 96,3

Padrlo P Amoltra A Totltl

Fase I
Dose menor P11 = 644,9 A11 = 727,2
Dose maior P21 = 445,7 A21 = 461,3
Total PI = 1090,6 AI = 1188,5 FI = 2279,1

Fase 11
Dose menor PlII = 656,3 A111 = 704,9
Dose maior P211 = 428,8 A211 = 414,9
Total PII = 1085,1 Ali = 1119,8 FII = 2204,9

Preparaçio P = 2175,7 A = 2308,3 l:y = 4484,0


Contraste linear
Fase I Lpl = -199,2 LAI = -265,9 LI = -465,1
Fase 11 LI = -227,5 LAII = -290,0 = -517,5
Total LPII
P = -426,7 LA = -555,9 i~ = -982,6
F.onte de IflIrisçlo gl Soma de quadredos Quadrado mtKJio F p

Paralelismo 1 173,88 173,88 0.53 >0.05


Fases X P reparaçéles 1 41,61 41,61 0,13 >0.05
Fases X RegressSo 1 28.60 28,60 0,09 > 0.05
~~"o 44 14545.64 330,58
-'
Blocos (camundongos) 47 14789,73 314,67
Prepareções 1 183,15 183,15 3,01 >0.05
Regresslo 1 10057,32 10057.32 165,52 < 0.01
Fases 1 57.35 57.35 0.94 >0,05
Fases X Paralelismo 1 0.19 0.19 0.00 >0,05
erro 11 44 2673,39 60,76

TOTAL 95 27761,13

As somas de quadrados foram obtidas empregando Fases x preparações =


as fórmulas das Tabelas 13 e 14. _10~O,6' + 1085,1' + 1188,S' + 1119,8'
- 24
N = 96
n = 24 -209440,17 - 57,35 -183,15 = 41,61
bl =48 Erro I = 14789,73 - 173,88 - 41,61 - 28,60 =
= 14545,64
K = (:ty)'/N = 4 484,0'/96 = 209440,17
Erro 11 = = 27 761,13 - 14789,73 - 183,15 -
:ty' = 237201,30
- 10057,32- 57,35 - 0,19 = 2673,39
Total = 237201,30 - 209 440,17 = 27 761,13
Validade do ensaío

Blocos = 448 459,8 O ensaio cumpre as condições de validade:


2
a) regressão significativa, F calculado 165,52 é
= 14789,73
maior que o valorcrítico da Tabela 5, para p = 0,01,
gll = 1 e gl2 =44;
Preparações =
b) paralelismo não significativo, F calculado
0,53 é menor que o valor crítico da Tabela 4, para
= 2175,7' :8 2308,3' - 209 440,17 = 183,15 p =O,05,gll = 1 e gl, =44;e
c) nenhuma das três interações foi significativa
_ 2279,1' + 2204,9' - os três valores de F calculados: 0,13, 0,09 e
Fases - 48 - 209 440,17 = 0,00 foram menores que o valor crítico da Tabela 4
para p = 0,05, gll = 1 e gl2 = 44.
= 57,35
Cálculo da estimativa de po~ncia e limites
Regresslo = de confiança
Utilizar fórmulas 10 aIS.
- [(-426,7) + (-555,9)]' = 10057,32 = E
- 96
I = log 120 -log 60 = 2,0792 - 1,7782 = 0,301
Paralelismo = t = 2,01 com 44 gl da Tabela 3
b = (-426,7) + (-555,9) = _68 01
= (-426,~; + (-555,9)' -10057,32 = 173,88
24 x 2 x 0,301 '
- _ 2175,7
Fases x regresslo = YP- 2x24 = 45,33
(-465 1)' + (-517 5)' - _ 2308,3
= ' 48 ' -10057,32 = 28,60 YA- 2x24 = 48,09
Fases x paralelismo = M' = 48,09 - 45,33 - 00406
_ (-199,2)' + (-227,5)' + (-265,9)' + (-290,0)' - 68,01 - - ,
- 24
SA= 27,4 10gSA = 1,4377
-10057,32 -173,88 - 28,60 = 0,19 M = -0,0406+ 1,4377 = 1,3971
Potência estimada: R = antilog 1,3971 = 24,95 Cálculo da estimativa de potência e
UI/mI limites de confiança
C = 10057,32 _
[10057,32-60,76(2,01)2] - 1,025
c' = 1 da Tabela 15
M; XiP = 0,8691 YiP= 0,417
M!= 1,025 (- 0,0406) ±
± \/ (1,025-1) [1,025(-0,0406)2 + 1(0,301)2] x~j+l)P = 0,8572 Y(j+I)P = 0,750
M;= 0,0064 Mj = - 0,0896 xp 08691 + (O417 _ O5) 0,8572 - 0,8691
, , , 0,417-0,750
Logaritmo dos limites de confiança
Ms= 0,0064 + 1,4377 = 1,4441 xp 0,8661
Mi= - 0,0896 + 1,4377 = 1,3481 xiA = 0,8807 YiA = 0,333
Limites de confiança da potênciJz xCr+1)A = 0,8691 Y(j+I)A = 0,667
Rs = antilog 1,4441 = 27,80 UI/ml
= 0,8807 + (0,333-0,5) 0,8691 - 0,8807
Ri = antilog 1,3481 = 22,29 UI/mI 0,333 - 0,667
= 0,8749
= 140,6 UI/mg
Ensaio de heparina pelo método de inibição da = 0,8661 - 0,8749 + log 140,6
coagulação de plasma ovino citratado = 2,1392
As doses utilizadas do padrão, em ml, foram:
Supondo que outros dois ensaios realizados
PI = 0,78; P2 = 0,76; P3=0,74; P4 =0,72; Ps =
com a mesma amostra forneceram as estimativas:
0,70 e P, = 0,68. Doses equivalentes (a) da
amostra foram preparadas a partir da potência
= 2,1995 e M3 = 2,1805, calcular M
suposta SA = 140,6 UI/mg. M2
O ensaio foi desenvolvido conforme está M = (2,1392 + 2,1995 + 2,1805)/3 = 2,1731
descrito no método de avaliaçfo de heparina R = antilog M = 149,0 UI/mg
neste volume.
Foram realizados trés ensaios. A título de Calcular a variância do erro:
exemplo do cálculo de M, somente se desenvolverá S2 = {14,1686- 42,4999/3}/2
o ensaio N<?1.
S2 = 0,001 s = y'O,OOI = 0,0316
Os graus de coagulaçll'o encontram-se na Ta-
bela 33. n' = 3
t = 4,3 (Tabela 3 gl = 2)
PIIdrlo P AmOltnl A
Tubo
p 11 = 2 x 0,0316 x 4,3 = 0,1569
Y Y
ml ml 1,7321
1 0,78 0,00 0,78 0,00 = 0,0784
2 0,76 0,00 0,76 0,25
3 0,74 0,50 0,74 0,75
= 2,1731 + 0,0784 = 2,2515
4 0,72 0,75 0,72 1,00 = 2,1731 - 0,0784 = 2,0947
5 0,70 1,00 0,70 1,00 = 178,4
6 0,68 1,00 0,68 1,00
= 124,4

Plldrlo P AmoItnlA

log dOlll mldill$ 1Mdill$ logdoSfl midilll mId/.


Tubo
(ml X 10) logdoSfl l/nIu COIIgUIIIÇ6o (ml X 10) 109 doSfI grllU COIIf/UIIIÇIo
xp xiP Y/P xA X/A Y/A

1 0,8921 - - 0,8921 - -
2 0,8808 0,8807 0,167 0,8808 0,8807 0,333
3 0,8692 0,8691 0,417 0,8692 0,8691 0,667
4 0,8573 0,8572 0,750 0,8673 0,8572 0,917
5 0,8451 0,8450 0,917 0,8451 0,8450 1,000
6 0,8325 - - 0,8325 - -
Exemplo 7: Ensaio dicotômico de duas doses, cada dose do ensaio conforme está descrito no
mé todo de probitos simplificado ensaio de insulina, neste volume.

Ensaio de insulina pelo método de


convulsão em camundongos K = (P + A)2 _ 20,152
k --4- = 101,5056
As doses utilizadas do padrão foram Pl = 18
mUl/carnundongo e P2 = 30 mUl/carnundongo. Preparações =
Doses equivalentes da amostra (ai = 18 mUII 2
camundongo e a2 = 30 mUI/camundongo) foram
= 9,75 + 10,42 _ 101 5056 =
2 '
preparadas com base na poténcia suposta SA 40 =
Ul/ml. Regressão =
Os camundongos foram injetados subcutanea-
mente com 0,25 rol/camundongo da soluçlo
= (0,79 + 0,94)2 =
4
respectiva. Previamente foram divididos ao acaso
em quatro grupos, que receberam, respectivamente, Paralelismo =
0,792 +
= 2

Tabela 35 - Exemplo 7: Respostas


(% de camundonlos em convulsio)
4
Padrlo P AmO$tre A
=------------------
30(0,576) + 28(0,619)+ 28(0,619)+ 24(0,540)

Pl P2 B1 B2
= 0,0616

número de camundongos Validade do ensaio


30 28 28 24
injetados Inl
O ensaio cumpre as condições de validade:
número de camundongos
em convulsão 9 17 11 18
a) regressão significativa, F calculado 12,15 é
porcentagem de
respostas 1%)
30,0 60,7 39,3 75,0 maior que o valor crítico da Tabela 5,parap = 0,01,
gll = 1 e gl2 = infinito; e

Padrlo P AmO$trllA

Pl P2 ai B2

Probito lTabela 16) Pl = 4,48 P2 = 5,27 AI = 4,73 A2 = 5,67


Ponderação w (Tabela 17) 0,576 0,619 0,619 0,540
Preparação P = 9,75 A = 10,4 l:y = 20,15
Contraste linear Lp = 0,79 LA = 0,94 l:L= 1,73

Fonte da vllriaçlo g/ Soma de qulldrlldol Quadrado médio F P


Preparações 1 0,1056 0,1056 1,71 >0,05
Regressão 1 0,7482 0,7482 12,15 < 0,01
Paralelismo 1 0,0056 0,0056 0,09 >0,05
Erro Infinito s2 = 0,0616
b) demo de paralelismo nl'o significativo, F ~ = antilog 1,6860 = 48,53 UI/mI =
calculado 0,09 é menor que o valor crítico da = Potência estimada
Tabela 4, para p = 0,05; gll = 1 e sI2 = infinito.
_ 0,7482
C - [0,7482-0,0616(1,96)2] = 1,4625
C4leulo da flstimativa eM potineiB fi c' = 1 (da Tabela 15)
limittJs dfl confiança
M~
Utilizar fórmulas 10 a 15. Mi = 1,4625 x 0,0839 ±
± ,",,0,4625 [1,4625 (0,0839)2 + (0,2219)2]
1= log30-1og18=1,4771-1,2553=0,2219
M'
t = 1,96 com gl = infinito e p = 0,05 (da •
Mi= 0,1227 ± 0,1658
Tabela 3)
~= 0,2885 Mi = - 0,0431
b = 0,79 + 0,94 - 39318
2(0,2219) - , Lol'Iritmo dos limites de confiança
M.= 0,2885 + 1,6021 = 1,8906
9p = 9~5 = 4,87 MI= 0,0431 + 1,6021 = 1,5590
Limites de con/fançfl da pot4ncia
- - -2-
YA- 10,4 -- 520
, Rs = 77,73 UI/ml
RI = 36,22 UI/mI
M' = 5,20 - 4,87 = 00839
3,9318 '
Usando o método completo de análise de pro-
SA= 40,0 log SA = 1,6021 bitol, obtew« uma estimativa de potmcia de
M = 0,0839 + 1,6021 = 1,6860 48,48 com limites de 35,9 e 75,92 UI/mI.
VI.IO.4. EXEMPLO DE COMBINAÇÃO DE
ESTIMATIVAS DE POTeNCIA

Teste de homogeneidade dos Iog das estimativas


de potlnCÍll.
Combinaç6o de ensaios de corticotrofina ,.10
método de deplflÇ60 de ácido ase6rbico
supra-renal em raras hipofisecromizadas XJ = 1:W(M-M)2 = 5,5
Três ensaios independentes da mesma amostra Xg1 = 2 p = 0,05 (Tabela 18) = 5,9
foram realizados conforme procedimento descrito
neste volwne (VI. 8). Os resultados dos ensaios
encontram-se na Tabela 38. 2
Como X calculado é menor que o valqr
Tabela 38 - Exemplo 8: Dados pua crítico, nIo se tem elementos para suspeitar
combinaçfo de potênclu de heteropneidade.

Enulo 1 E",.io2 E",.o3


M 1,24797 1,25164 1,42193
L 0,29097 0,90082 0,11555
t2 4,1209 4,1209 4,2025 = .J 1/1:W = .J 1/1474,0198 = 0,0260
gI 34 33 27
= M ± 1,98 x 0,0260
Oilculo da potlncÍll média ponderada
= 1,4226
M = 1: M W = 2058,6174 = 1 3966 = 1,3700
1:W 1474,0148 ' = 26,5
R = antilog 1,3966 = 24,9 = 23,5
VII. RADIOFÁRMACOS
VII. RADIOFÁRMACOS

Radiofármacos são preparações contendo um Decaimento radiativo - A radiatividade decai


ou mais radionuclídeos. Além de atender às em razão exponencial, que é característica para
especificações farmacopéicas, os radiofármacos cada radionuclídeo. A atividade em qualquer
têm a sua produção, suprimento, estocagem, uso e tempo pode ser calculada pela expressão
despejo regulamentados por outras normas gover-
namentais pertinentes em vigor.

Nuclídeo - Espécie de átomo caracterizado


pelo número de prótons e nêutrons contidos em
seu núcleo (ou seja, pelo seu número atômico e A = atividade no tempo t,
pela massa atômica). Ao = atividade inicial,
Isótopos - Nuclídeos do mesmo elemento
químico, isto é, com o mesmo número atômico
À = constante de decaimento - (também deno·
e massa atômica diferente. minada de constante de desintegração ou
constante de transformação, Le., a fração
Radioisótopos - Isótopos radiativos.
Radionuclídeo - Nuclídeo radiativo. de átomos radiativos que sofrem transfor·
mações na unidade de tempo, desde que
Radiatividade (ou atividade) - propriedade que
este tempo seja curto em comparação com
certos nuclídeos têm de emitirem radiação por
a meia-vida),
transformações espontâneas de seus núcleos.
A radiatividade de uma preparação é o número tempo decorrido,
de transformações nucleares por unidade de e = base de logaritmos neperianos.
tempo que ocorrem numa determinada quantidade
da preparação. Estas transformações podem Atividade específica (ou radiatividade especí-
envolver a emissão de partículas carregadas, fica) - Radiatividade do radionuclídeo relacionada
captura de elétrons ou transição isomérica. As à massa unitária do elemento ou composto; é
partículas carregadas emitidas do núcleo podem comumente referida à atividade de 1 g da substân-
ser partículas alfa (núcleos de hélio, de número cia especificada na monografia:
de massa 4) ou partículas beta (elétrons de carga
negativa ou. positiva, respectivamente {r -négatron N x O 693 .
W M' T desmtegraçoos/s/g
ou (t-pósitron). A emissão de partículas carregadas ou x 7í
pode ser acompanhada de raios gama, os quais
também são emitidos no processo de transição
isomérica. Esta emissão de raios gama pode ser
S = radiatividade específica,
parcialmente substituída pela ejeção de elétrons,
conhecidos como elétrons de conversão interna. N = número de Advogrado,
Este fenômeno, assim como o processo de captura W = peso atômico,
de elétrons, causa emissão secundária de raios X, M = peso molecular.
devido à reorganização de elétrons no átomo.
Esta emissão secundária pode, por si mesma, ser Concentração radiativa - A concentração radia·
substituída parcialmente pela ejeção de elétrons tiva da soluçã'o é a radiatividade do radionuclídeo
conhecidos como elétrons Auger. Raios X, even· contida no volume unitário e geralmente referida
tualmente acompanhados pelos raios gama, são como atividade por 1 ml.
emitidos no processo de captura de elétrons. Como ocorre com todas as especificações
Partículas (j+ são aniquiladas em contato com a envolvendo radionuclídeos, é necessário declarar
matéria; este processo é acompanhado pela emissão a data e, no caso de radionuclídeos com meia-vida
de raios gama com energia de 0,511 MeV. curta, a hora na qual a concentração radiativa
Desintegração - Transformação na qual o foi determinada.
núcleo emite uma ou mais partículas. Carreador - Isótopo estável do radionuclídeo
Tempo de meia·vida - Tempo no qual a em questão adicionado à preparação radiativa na
quantidade de radionuclídeos decai à metade do forma química idêntica àquela na qual o radionu-
valor inicial. A meia-vida é relacionada à constante clídeo está presente.
de decaimento P,) pela equação: Pureza radiativa - Razão, expressa em porcen·
tagem, da radiatividade do radionuclídeo relacio·
T7í = 0,693 nada com o total da radiatividade da fonte.
À Pureza radioquímica - Razão, expressa em
porcentagem, da radiatividade do radionuclídeo máxima da radiação beta fornece apenas valores
em questão presente na fonte na forma química aproximados.
declarada, relacionada ao total da radiatividade A fonte, montada convenientemente para
do radionuclídeo presente na fonte. proporcionar condições geométricas constantes, é
Pureza química - Razão, em porcentagem, da colocada em frente à janela delgada do contador
massa da substãncia presente na forma química Geiger-Mueller e protegida conforme descrito em
declarada e o total da massa contida na fonte, Medida do tempo de meia-vida. A contagem da
desprezados excipientes ou solventes. fonte é, entio, medida. Entre a fonte e o contador
Identificação de radionuclídeos - Um radio- são colocados, nesta ordem, pelo menos seis
nuclídeo é identificado pelo tempo de meia-vida, telas de alumínio, de massa crescente por unidade
pela natureza e energia da sua radiaçã'o, conforme de área, dentro de limites tais que para o absorve-
descrito na monografia. dor de maior massa por unidade de área seja obtida
Medida do tempo de meia-vida - A meia-vida é velocidade constante de contagem. Com emissores
medida com auxílio de aparelhos de detecção, tais beta puros a velocidade de contagem não é afetada
como câmara de ionização, contador Geiger- pelo acréscimo de absorvedores adicionais.
Mueller ou contador de cintilações. Os radiofár- Os absorve dores são inseridos de modo tal que as
macos podem ser utilizados diretamente, secos, condições geométricll3 sejam mantidas constantes.
ou após diluição conveniente. A quantidade de Constrói-se uma curva colocando em abcissas
radiatividade, consideradas as condições experi- a massa por unidade de área do absorvedor expressa
mentais, deve ser suficientemente alta para permitir em mg/cm2 e, em ordenadas, o logaritmo do
a detecção durante várias meias-vidas presumíveis, número de impulsos contados por unidade de
porém não alta demais, para evitar o fenômeno tempo para cada um dos absorve dores utilizados.
de "perda de contagens" devida, por exemplo, Curva idêntica é elaborada utilizando-se o padrão.
ao tempo morto do tubo Geiger.Mueller. O resultado é calculado em relação à parte me-
A fonte radiativa é preparada de modo a evitar diana, praticamente retilínea, das curvas.
perdas durante sua manipulação. Amostras líqui- Cálculo do coeficiente de atenuação da massa -
das devem ser examinadas e contidas em frascos O coeficiente de atenuação da massa Jlm, expresso
ou tubos selados. Produtos sólidos devem ser em cm 2 por mg, depende da energia da emissão
protegidos por capa de folha adesiva de acetato beta e das propriedades físicas e químicas do
de celulose, ou outro material cuja massa por absorvedor. Isto permite a identificação de emissão
unidade de área seja suficientemente pequena para beta e o coeficiente é calculado, a partir de curvas
nlo atenuar quantidade significativa da radiação construídas como descrito anteriormente, pela
em estudo. A mesma fonte é medida em condições expressão
geométricas idênticas e em intervalos que corres-
pondem usualmente à metade da meia·vida e pelo 2,303
tempo correspondente a, aproximadamente, três m2 -ml
meias-vidas. O funcionamento correto do equipa-
em que
mento é verificado através do uso de uma fonte
permanente e as variações da contagem são corri·
gidas, se necessário, conforme descrito em Medida ml = massa, por unidade de área, do absorvedor
mais leve,
da radiatividade. Traça-se uma curva, lançando-se
o tempo no eixo das abcissas e, no eixo das orde- m2 = massa, por unidade de área, do absorvedor
nadas, o logaritmo do número de impulsos conta- mais pesado (medir ml e m2 dentro da
dos por unidade de tempo, ou a corrente elétrica, parte retilínea da curva),
conforme o tipo do equipamento usado. A meia· Al = velocidade de contagem para massa por
vida calculada a partir desta curva não deve diferir unidade de área ml,
por mais de 5% do especificado na respectiva A2 velocidade de contagem para massa por
monografia. unidade de área m2.
Determinação da natureza e da energia da
radiação - A natureza e a energia da radiação O coeficiente de atenuação assim calculado
emitida podem ser determinadas por diversos não deve diferir por mais de 10% do coeficiente
procedimentos, que incluem a elaboração da curVa obtido em condições idênticas com o padrão do
de atenuação e o uso de espectrometria. A curva mesmo radionuclídeo.
de atenuação é usada geralmente para a determi- Espectrometria gama - Baseia-se na propriedade
nação da energia da radiação beta; a espectrome- que certas substâncias (cintiladores) têm de emiti-
tria é usada, principalmente, para determinação rem luz quando bombardeadas por raios gama. O
da energia da radiação gama. número de fótons produzido é proporcional à
Curva de atenuação - Elaborada para emissores energia absorvida pelo cintilador. A luz é transfor-
beta puros ou para emissores beta-gama, quando mada em impulsos elétricos de amplitude aproxi-
não há disponibilidade de espectrômetro de raios madamente proporcional à energia dissipada pelos
gama. Este método de determinação de energia f6tons gama. A análise dos impulsos de saída for-
nece, com auxílio do analisador de pulsos, o espec- picos característicos, cujas amplitudes decrescem
tro de energia da fonte. Os espectros de cintilaç!o em velocidades diferentes daquelas do radionu-
de raios gama mostram um ou mais picos caracte- c1ídeo esperado. A determinação da meia·vida de
rísticos correspondentes às energias da radiaçio picos interferentes por medidas repetitivas na
gama na fonte. Estes picos são acompanhados por amostra ajudará na identificaçlfo da impureza.
outros, mais ou menos largos, devidos a efeitos Medida da mdiatividade - A medida abSoluta
secundários da radiaç!o no cintilador ou ao da radiatividade de uma amostra somente pode
material em tomo do mesmo. A forma do espectro ser efetuada se o esquema de decaimento do
varia de acordo com o equipamento utilizado, nuclídeo é conhecido e está baseado no método
tornando-se necessário calibrá·lo com auxílio de de coincidência, no qual a emissão beta e a emissão
padr!o do radionuclídeo em questão. gama sio contadas em separado e em coincidência,
O espectro de raios gama do radionuclídeo com auxílio de equipamento apropriado. Três
que os emite é próprio do mesmo, sendo caracte· medidas são suficientes para determinar a eficiência
rizado pelo número de raios gama de energia dos contadores e as velocidades absolutas de
individualizada produzida por transformação. desintegração. Na prática, muitas correções podem
Esta propriedade pode ser utilizada para identificar ser necessárias para obter resultados precisos.
quais radionuclídeos estão presentes na fonte e E mais comum utilizlJr medidas comparativas de
as quantidades de cada um deles. Possibilita, soluções contra fonte padrlfo, utilizando contador
também, avaliar o grau de impurezas presentes, Geiger-Mueller, contador proporcional, contador
pela detecçA'o dos picos estranhos àqueles espe· de cintilaçlfo ou câmara de ionizaçio. O contador
rados. Geiger-Mueller é utilizado para medir emissores
O detector preferido para a espectrometria de beta e beta-gama. Contadores de cintilaçio e
raios gama é um detector semicondutor de ger- semicondutores são utilizados para medir raios
mânio ativado com lítio. Tais equipamentos gama; emissores beta de baixa energia necessitam
podem ter resoluçlfÓ (largura total) do pico à meia de contador de cintilaçio líquido. Alternativa-
altura máxima de 2,0 a 2,5 KeV em 1,3 MeV, mente, pode ser usado um instrumento calibrado
possibilitando a identificação dos picos que se pela referência a uma fonte padrão.
distanciam por 5 KeV no espectro de raios gama. Qualquer que seja o equipamento usado, é
Os detectores de cintilaçA'o de iodeto de sódio essencial que se trabalhe em condições geométricas
ativados com tálio também podem ser usados, extremamente bem definidas, de modo que a
porém, com resoluçlfo menor (50 KeV, aproxi· fonte radiativa esteja sempre na mesma posição
madamente). A saída de cada um destes detectores no aparelho e, conseqüentemente, sua distância
ocorre na forma de pulsos elétricos, cuja amplitude do dispositivo de mediç!o seja constante e perma·
é proporcional à energia dos raios gama detectados. neça a mesma, enquanto a amostra é substituída
Após amplificaçio, estes pulsos slfo analisados em pelo padrão.
analisador multicanal, que fornece o espectro de Soluções de radiofármacos contendo emissores
energia gama da fonte. A relaçlfo entre energia de raios gama podem ser medidas diretamen te com
gama e o número do canal pode ser facilmente auxI1io de aparelhos como a câmara de ionização
estabelecida utilizando.-se fontes de raios gama de ou detector de cintilaç!o de poço. Entretanto,
energia conhecida. O sistema de detecção deve ser para emissores beta de energia alta e moderada
calibrado, pois a eficiência do detector é funça:o podem ser empregados o contador Geiger-Mueller
da energia da radiação gama, da forma da fonte e e o contador de cintilador de cristal plano, sendo
da distância da fonte ao detector. A eficiência da também comum a contagem no resíduo após
detecç!o pode ser medida com auxílio de fonte evaporaçlo. Recomenda-se cobrir o resíduo seco
calibrada do radionuclídeo em questão ou, para com fita adesiva de acetato de celulose, cuja
trabalho mais genérico, pode ser construída uma massa por lUlidade de área seja inferior a 10 mg
curva de eficiência versus energia gama a partir por cm2, de modo que a absorção da radiati-
de uma série de fontes calibradas de vários vidade seja desprezível.
radionuclídeos. O resíduo de evaporaç!o da soluçA'o padrão
A utilizaç!o de detector de baixa resoluçio deve ser tanto quanto possível idêntico ao da solu-
poderá trazer alguma dificuldade em identificar ção em exame, isto é, as duas soluç~es devem con-
as impurezas, pois os picos no espectro podem ter os mesmos sais nas mesmas concentrações e a
n!o estar bem resolvidos. Neste caso, é recomen· evaporação deve ser conduzida nas mesmas condi-
dável a determinaç!o da meia·vida por medidas ções, idênticas dimensões de superfície e de mes-
repetitivas na amostra. mo material. Quando estas precauções sl'o tomadas
E possível estabelecer a razão do decaimento os resultados obtidos são satisfatórios, qualquer
da radiatividade no espectro desde que os picos que seja o equipamento. E necessário assegurar que
diminuam em amplitude em funçA'o da meia-vida. a eficiência do equipamento de mediçlio perma-
Se, numa fonte, a impureza radiativa de meia·vida neça constante durante o tempo de mediçio,
mais longa estiver presente, a mesma é facilmente verificada pelo uso de fonte secundária, ou seja,
detectável pelo isolamento e identificação de radionuclídeo de vida longa.
Emissores beta de baixa energia podem ser equação exponencial ou pela tabela ou, ainda,
medidos por um detector líquido de cintilações pode ser obtida graficamente da curva estabelecida
A amostra é dissolvida na solução de uma ou para cada radionuclídeo. Todas as determinações
mais (geralmente duas) substâncias orgânicas do teor de radiatividade devem ser acompanhadas
fluorescentes (cintiladores primários e secundá· de declaração da data e, se necessário, da hora em
rios), que convertem parte da energia de desinte· que as medidas foram feitas. A medida da radiati-
gração em fótons de luz, os quais são detectados vidade de amostra em solução é calculada em
e convertidos em impulsos elétricos no fotomul· relação ao volume original da mesma e expressa
tiplicador. Quando se utiliza o contador de cinti· por unidade de volume - concentração radiativa.
lação líquida, medidas comparativas devem ser
corrigidas devido aos efeitos de interferência da Pureza radionuclídica
luz. Medidas diretas devem ser feitas em condições
Para estabelecer a pureza radionuclídica da
que assegurem que as condições geométricas
preparação, a radiatividade e a identidade de cada
sejam constantes (volumes idênticos dos reci·
radionuclídeo presente devem ser conllecidas.
pientes e soluções).
O método mais comumente utilizado para exami-
Todas as medidas de radiatividade devem ser
nar a pureza radionuclídica é o da espectrometria
corrigidas pela subtração da atividade da radiação
gama. Não é método totalmente preciso porque
de fundo, devida à radiatividade do meio e aos
as impurezas beta-emissoras geralmente não são
sinais espúrios gerados no próprio aparelho.
detectáveis e, quando são empregados detectores
Em certos equipamentos, nos quais a contagem é
de iodeto de sódio, os picos devidos às impurezas
feita em altos níveis de atividade, a correção pode
são freqüentemente encobertos pelo espectro
ser necessária, em razão das perdas por coinci·
do radionucIídeo principal.
dências, devidas ao tempo de resoluç4'o do detec-
A monografia estabelece as exigências gerais
tor e do equipamento eletrônico associado.
para a pureza radionuclídica (por exemplo, o
Para sistema com tempo de paralisaç4'o fixo
espectro de raios gama nio deve diferir significa.
( r), após cada contagem a correç4'o é dada pela
tivamente daquele da fonte padrão) e pode esta-
equação
belecer limites para impurezas radionuclídicas
N = No específicas (por exemplo, cóbalto - 60 em cobalto
em que 1- Nor - 57). Estas exigências slo necessárias, embora
elas por si só nâ'o sejam suficientes para assegurar
N = contagem de velocidade por segundo,
que a pureza radionuclídica da preparação é
No = contagem por segundo medido, suficiente para uso humano. O fabricante deve
r = tempo de paralisaçã'o em segundos. examinar seus produtos em pormenores e, espe·
cialmente, as preparações de radionuclídeos de
e evidente que esta correçã'o será aceitavelmente vida curta devem ser analisadas quanto à presença
pequena somente se o produto No r for muito de impurezas de vida longa, após período conve·
pequeno. Com equipamentos mais modernos a niente de decaimento. Desta maneira, podem ser
correçâ'o é feita automaticamente. Correções da obtidas informações sobre a conveniência dos
perda por coincidência devem ser feitas antes das processos de fabricação e a adequação dos proce-
correções para radiaçã'o de fundo. dimentos de controle.
Determinações de radiatividade mostram varia·
ções estatísticas porque estã'o relacionadas à Pureza radioquímica
probabilidade de desintegraçã'o nuclear. Número
A determinação da pureza radioquímica consiste
suficiente de contagens deve ser feito para com-
na separação de substâncias químicas diferentes
pensar variações no número de desintegrações por
que o radionuclídeo contém e a medida da radiati-
unidade de tempo. Pelo menos 10000 registros
vidade ligada à substância química declarada.
sã'o necessários para obter desvio padrão de não
mais de 1%. Conseqüentemente, na determinação da pureza
radioquímica podem ser usados todos os métodos
de separação analítica. Entretanto, considerações
Teor de radiatividade
sobre presteza e simplicidade levaram a preferir
As quantidades de radiatividade rio Sistema a cromatografia em papel ou em camada delgada
Internacional (SI) são medidas em unidades e, em certos casos, a eletroforese em papel ou
becquerel (Bq) , que é igual a I transformação f1lme de acetato de celulose. Devido à radiativi-
nuclear por segundo (equivalente a aproxima- dade devem ser tomadas precauções adicionais.
damente 2,7 x 10-11 curies). Na cromatografia, na linha de partida deve ser
A atividade decai em razão exponencial, que é depositado volume igual a 10 J.L1 ou menor, como
característica de cada radionuclídeo. A determi- descrito em procedimentos gerais.
nação da atividade somente é verdadeira no e preferível nâ'o diluir a preparação em exame,
tempo de referência especificado. A radiatividade mas é importante evitar depositar quantidade de
em outros tempos pode ser calculada a partir da radiatividade tal que perdas de contagem por
coincidência venham a ocorrer durante a medida uso. O teste constitui controle de qualidade
da radiatividade. da produçll'o.
Considerando as massas muito pequenas do
material radiativo aplicado aos cromatogramas, o Pirogênios
uso de carreadores é, às vezes, necessário e os
Algumas preparações devem corresponder ao
mesmos podem ser adicionados quando a mono- teste de pirogênio, tomando-se as precauções
grafia assim o prescrever. necessárias para evitar irradiação do pessoal
Após o desenvolvimento, o suporte é seco e envolvido no teste. Entretanto, por causa da
as posições das áreas radiativas são detectadas ou meia-vida usualmente c~rta do radionuclídeo
pela auto-radiografia ou pela medida da radiati- presente na preparaçã'o e da radiatividade relati-
vidade ao longo do cromatograma, com auxílio vamente alta que estas podem conter, é difícil
de contadores devidamente colimados, pelo corte realizar o teste antes da liberação do lote ao
das faixas e contagem de cada uma delas ou por consumo. Para evitar hipertermia, que pode não
qualquer outro método adequado.
ser causada pelos pirogênios, mas pela radiativi-
As posições das manchas ou áreas permitem dade da preparação, às vezes é necessário esperar
identificaçfo química por comparaçio com até que a radiatividade tenha decaído a níveis
soluções das mesmas substâncias químicas (Dio previstos na monografi~. Conduzido nestas condi-
radiativas), visualizadas por reação de cor ou
ções, o teste constitui controle de qualidade
exame sob luz ultravioleta. A visualização pela
da produçll'o.
reaçfo de cor direta da amostra radiativa nem Recomenda-se ao produtor verificar previa-
sempre é possível ou desejável, já que o borrifa- mente a ausência de pirogênios nas soluções que
mento com reagente de visualização pode causar serã'outilizadas como matéria-prima na preparaçã'o.
difusão da substância radiativa para além das O teste oficial pode nã'o ser adequado para
manchas ou áreas identificadas.
alguns radiofármacos; por exemplo, pode não ser
Medidas de radiatividade podem ser feitas
suficientemente sensível para aqueles destinados
por integraçl'o, utilizando-se equipamento automá.
à administração por qualquer via que dá acesso
tico ou contador digital. As proporções das áreas
ao fluido cerebroespinal. Neste caso o teste, após
abaixo dos picos fornecem as relações das concen-
liberaçl'o ao uso, pode ser inaceitável. Nestas
trações radiativasdas substâncias químicas. Quando circunstâncias, pode ser utilizado o teste que
as tiras são cortadas em porções, as razões das
emprega o lisado de límulus do ameb6cito.
quantidades de radiatividade medidas fornecem as
proporções das concentrações de espécies quí-
micas radiativas.
Proteção
Atividade especffica
Os radiofármacos devem ser mantidos em
A atividade específica é calculada relacionando- recipientes bem vedados e em local suficiente-
se a concentração radiativa (radiatividade por mente protegido para evitar irradiaçã'o do pessoal
unidade de volume) com a concentraçA'o da por emissOesprimárias ou secundárias, de acordo
substância química em exame, após verificaçA'ode com regulamentos nacionais e internacionais
que a radiatividade é somente atribuível ao radio- sobre manuseio de substâncias radiativas.
nuc1ídeo (pureza radionuclídica) e à espécie O poder penetrante de cada radiaçl'o varia
química (pureza radioquímica) em questA'o. consideravelmente de acordo com sua natureza
e energia. Partículas alfa do completamente
absorvidas por espessuras de sólidos ou líquidos
Esterilidade
que variam de alguns a dezenas de micrometros;
Radiofármacos para administração parenteral partículas beta sA'oabsorvidas completamente na
devem ser preparados com precauções que visem espessura de alguns mm a vários em. Raios gama
a excluir contaminação bacteriana e assegurar não sio completamente absorvidos, mas somente
esterilidade, devendo corresponder ao Teste para atenuados, e uma reduçl'o de 10 vezes pode
Esterilidade da Farmacopéia. (V.5.1.1) Entre· requerer, por exemplo, alguns em de chumbo.
tanto, dificuldades especiais podem surgir no Quanto mais denso é o absorvente, menor é o
caso de radiofármacos que sã'o preparados em alcance de partículas alfa e beta e maior a ate·
pequenos lotes e para os quais a execuçl'o do nuaçio de raios gama.
teste de esterilidade apresenta certo grau de risco Decomposição induzida pela radiação - As
radiológico; esta consideraçã'o especial deve ser preparações de radiofármacos tendem a ser menos
levada em conta pelo fabricante na determinação estáveis do que os seus correspondentes inativos,
do número de recipientes a serem testados. Por ocorrendo a sua decomposiçã'opor auto-irradiação
causa das características radiativas das prepa· e, por isto, devem ser utilizadas dentro de prazo
rações nem sempre é possível aguardar o resultado curto. Os efeitos da radiação primária incluem a
do teste de esterilidade para liberar o lote para desintegração do átomo radiativo e a decom-
posição de moléculas quando a fração de energia A quantidade de material radiativo presente
de partícula emitida ou do raio gama é absorvida na preparação é, freqüentemente, muito pequena
por estas mesmas moléculas (efeito externo). para ser medida pelos métodos químicos ou
Muitos fatores estã'o envolvidos, incluindo a físicos normais. Considerando a fórmula
energia e a natureza da radiação, a atividade
específica e o tempo de armazenagem. 1,16x 1020 Bqg-l
Os efeitos de radiação primária podem induzir Smax = --W-x-t -/2---
1
efeitos secundários devidos à formaçã'o de espécies
excitadas, que podem degradar outras moléculas
presentes; por exemplo, as dos solventes ou
atividade específica máxima,
conservan teso
Tambétn deve ser considerada a susceptibilidade peso atômico,
à oxidação e reduçllo de pequena quantidade de tempo de meia·vida em horas.
espécjes químicas presentes. A exclusão inicial de
todos os traços de agentes de oxidação e redução Verifica-se que, por exemplo, para solução de
nem sempre é suficiente porque tais agentes pertecnetato de sódio (99mTc) com a concentra-
podem formar·se continuamente, por efeitos da ção radiativa de 37 MBq (1 mC) por ml, a concen-
radiação. Por isto, o tiossulfato de sódio é incluído tração do pertecnetato pode ser tão baixa quanto
na solução de iodeto de sódio (131 I) para manter 3 x 10-10 g/ml.
o iodeto na forma reduzida. O comportamento de massas tã'o pequenas em
Durante o armazenamento, recipientes e soluções muito diluídas pode requerer conside·
soluções podem escurecer devido à radiatividade rações especiais. Às vezes, a adiçã'o de carreador
emitida. Tal fato não determina, necessariamente, inerte· pode ser necessária para limitar a absorção
a deterioração da preparação. das superfícies do recipiente. Por esta razlo, a
injeçã'o de fosfato de sódio e
2 P) requer adição

Conservantes de fosfato.
Não é obrigatória a adição de conservantes a Rotulagem
preparações radiofarmacêuticas apresentadas em
recipientes de doses múltiplas, exceto quando O rótulo de radiofármacos deve conter as
especificada na monografia respectiva. Variações seguintes declarações:
nas dosagens, alterações da dose com o tempo,
em virtude do decaimento de radiatividade, e a 1) nome sob o qual é descrito na monografia
necessidade de reter, dentro de recipiente próprio, ou sinonímia aprovada;
qualquer material para uso futuro, requerem 2) indicação de que o produto é radiativo; a
recipientes de doses múltiplas para muitas prepa· radiatividade total existente na data e hora indi·
rações radiofarmacêuticas. Os conservantes antimi· cadas;
crobianos sofrem decomposição pela influência da 3) para preparações líquidas, a radiatividade
radiação e isto elimina seu uso para radiofármacos total do recipiente ou a concentração da radiati·
injetáveis. Pode ser necessário distribuir tais vidade por rnl, na data e hora declaradas e o
preparações em frascos de doses múltiplas, sem volume do líquido no recipiente; para sólidos, tais
incorporação de conservantes antimicrobianos. como liofilizados, a radiatividade total; para
Nestes casos, a nlo ser que parte do conteúdo cápsulas, a radiatividade de cada cápsula e o
seja usada e a retirada de doses subseqüentes seja total de cápsulas por recipiente;
necessária, o recipient.e deverá ser submetido a 4) nome e endereço do fabricante;
processo de esterilizaçlo posterior, tio logo
5) referência que consiste em figuras ou letras
quanto possível, após o uso inicial e em seguida a
ou ainda uma combinaçlo de letras e figuras pela
cada um dos usos subseqüentes. O importante é
qual pode ser acompanhado o histórico da pre·
verificar se as características do material não
paraçlo;
foram adversamente afetadas.
6) data limite e o período de utilizaçlo do
Diluiç6es produto;
7) referência de que se trata de produto para
No caso em que sejam necessárias diluições é
uso médico;
preferível utilizar veículos de mesma composição
que os presentes na preparação. 8) via de administração;
Tais veículos e todo o equipamento usado 9) nome e concentração de estabiliza dores ou
devem estar isentos de poeiras e traços de matéria conservantes antimicrobianos e
orgânica. 10) condições de armazenamento.
VIII. PRODUÇÃO DE DISCOS E
METODOLOGIA PARA TESTE DE
SENSIBILIDADE AOS ANTIBACTERIANOS

Os discos de sensibilidade aos antibacterianos discos, este dever' apresentar as mesmas caracte-
do redondos, achatados, de papel absorvente, rísticas e resultados daqueles oferecidos pelos
tendo diâmetro de 6,35 mm e espessura uniforme; discos de papel.
contêm antibacterianos distribuídos uniforme· Para identificar o antibacteriano contido no
mente e destinam-se a medir o nível de sensibi- disco do recomendados váriosprocessosanalíticos,
lidade de microrganismos. tais como: cromatografia, eletroforese, espectro-
Quando outro material ou sistema (por exem- fotometria e inativaçfo enzim'üca.
plo, mulüdisco) for utilizado na confecçlo de
VII!.1. PRODUÇÃO DE DISCOS

Papel absorvente Os discos devem ter concentraçio úriica;


contudo, serio penhitidas duas concentrações, se
A espessura do papel deve ser suficiente para
comprovada cientificamente sua necessidade.Neste
assegurarcerta rigidez ao disco e permitir completa
caso, as concentrações deverio vir gravadas nos
absorçlfode volume de água entre 2,5 a 4 vezes o
respectivos discos.
seu peso. O papel deve ser isento de substâncias
inibidoras tanto para os microrganismos quanto
Antibacterianos
para os antibacterianos. A codificaçlfo dos discos
deve ser feita por três letras coincidentes entre A qualidade dos antibacterianos usados no
os fabricantes e que identifiquem os antibacte- preparo dos discos deve corresponder à qualidade
rianos neles contidos, e a tinta usada nio deve usada na fabricaçio farmacêutica e deve satisfazer
interferir com a atividade dos mesmos. os requisitos da Farmacopéia Brasileira.
A impressio da concentiaçlfo do antibacteriano
no disco é facultativa. Solventes
Os solventes aquosos ou orgânicos usados
Concentrações dos antibacterianos nos discos para dissolver os antibacterianos ou que agem
Para a impregnaçlfo dos discos recomendam-se como veículo para impregnar o papel devem
as concentrações especificadasna Tabela I. estar isentos de componentes de atividade inibi-
dora ou que possam inativar os antibacterianos,
A recomendaçlfo da concentraçlfo do antibacte-
riano no disco deve ser comprovada por trabalho bem como afetar suas propriedades de difuslo.
científico publicado sobre o assunto. No estabe-
Prepar6ç6o dos discos
lecimento da concentraç4o, os discos impregnados
devem apresentar zonas de inibiçlo com micror- Os antibacterianos usados na preparaçio dos
ganismos, inclusive contra os quais se espera que discos devem ser pesados analiticamente, levando
o antibacteriano seja clinicamente eficaz. em consideraçlo suas potl!ncias em unidades
A concentraçlo inibitória mínima (C.LM.) internacionais ou microgramas.
deve ficar dentro de uma faixa de concentraç4o As soluções alteráveis por luz e calor devem ser
possível de ser obtida nos fluidos e tecidos corpo- protegidas. A secagem dos discos deve ser feita
rais durante o tratamento. de maneira a eliminar o solvente sem prejudicar
Com os microrganismos altamente sensíveis a distriblÚçlo uniforme do antibacteriano e
encontrados na clínica prática, os diâmetros das sem prove<:ar perda excessiva da potência. Cada
zonas de inibiç40 nlo devem exceder 40 mm, mas fabricante, conforme estudo de estabilidade,
de preferl!ncianlo devem ultrapassar 30 mm. deverá especificar seu prazo de validade.
DISCOS-PADRÃo

Cada lote de discos produzido deve ser contro- Meio de cultura E


lado quanto à sua potência, frente a discos-padrão.
Peptona . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6,Og
Os discos-padrllo são preparados com discos
Extrato de levedura . 3,Og
virgens marcados de PI a P5, correspondentes às Extrato de carne . . . . . . . . . 1,5 g
cinco concentrações da reta padrão (Tabela 1). Ágar . 15,Og
Não precisam ser estéreis, mas sim isentos de con. Água . 1.000 ml
taminação. Os discos-padrfo para a impregnação pH 6,5 a 6,6 ap6s a e,terilizaç60
analítica devem ser colocados em tela de alumínio,
aço inoxidl1vel ou nl1ilon, separadamente, de modo Meio de cultura F
a facilitar a circulação de ar entre eles. A secagem
é feita em ar circulante ou sob pressão reduzida. Caselna de digestão pancreática . 17,0 g
Após a secagem eles devem ser guardados por até Soja de disestão papalnica . 3,Og
Cloreto de sódio . . . . .'. . . . . . . . . . . 5,Og
4 semanas, em dessecador, sob pressfo reduzida.
Fosfato de potássio dibásico ..... . ... 2,5 g
Dextrose. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2,5g
Ágar . 20,Og
MEIOS DE CULTURA Água . 1.000 ml
Na preparaçfo das placas para a dosagem dos pH 7,3 ap6, 11e,teriliztlÇlÍo
discos, podem ser usados meios de cultura prepa.
rados a partir de componentes individuais ou Meio de cultura G
meios desidratados; neste caso, após a suspensão
Idêntico ao meio F, exceto:
em I1gua destilada, sua composiçfo deve ser a
mesma daquele preparado com os componentes Ágar •.••.•..••.•••....••... 12,0 g
individuais. Polissorbato 80 (estéril) . 10,Og
Nas dosagens são usados os seguintes meios: Adicionar o poüssorbato 80 ap6s a fervura

Peptona . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6,Og Peptona . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6,Og


Caseína de digestão pancreática . 4,Og Extrato de levedura . . . . . . . . 3,Og
Extrato de levedura . 3,0 g Extrato de carne . 1,5 g
Extrato de carne . . . . . . . . . . . . . . . . 1,5 g Dextrose. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,0 g
Dextrose . 1,0 g Ágar , . 15,0 g
Ágar . 15,Og Água . 1.000 ml
Água . 1.000 m1 pH 6,6 após 11e,terilizllÇlÍo
pH 6,5 ti 6,6 ap6s a e,terilizaçlfo
Meio de cultura I
Meio de cultura 8 Caselna de digestão pancreática . 15,Og
Soja de digestão papalnica . 5,0 g
Idêntico ao meio A, porém acrescido de 300 mg Cloreto de sódio .. .. .. . .. .. .. . .. .. 5,Og
por litro de sulfato de manganês hidratado. Ágar . 15,Og
Água . 1.000 ml

Meio de cultura C pH 7,311p6, 11esterilizlIÇlÍo

Idêntico ao meio A, exceto que o pH fmal deve


ser ajustado entre 7,9 e 8,1 após a esterilizaçio.
Caseína de digestão pancreática .. . 17,Og
Soja de disestão papaínica . 3,Og
Meio de cultura D Cloreto de sódio . 5,Og
Peptona . Fosfato de potássio dibásico . 2,5g
5,0 g
Extrato de levedura . . Dextrose . 2,5 g
1,5 g
Extrato de carne . . . . . . . . . . . . . . . . Água . 1.000 ml
1,5 g
Cloreto de sódio ..... . . . . . . . . . . . 3,5 g pH 7,3 após fi e.terlliztlç4o
Dextrose. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1,0 g
Fosfato de potássio dibásico . 3,68g SUSPENSÕES DOS MICRORGANISMOS
Fosfato de potássio monobásico . 1,32g PARA TESTE
Água . 1.000 ml
Os microrganismos utilizados nas metodologias
pH 7,0 ap6, a e,terlliZllç6o de dosagem dos discos do aqueles recomendados
pelo ATCC, INCQS, NCTC e NCYC, cujos ende· fornecer 10% de transmitância em 580 nm. Quando
reços constam em "Ensaio Microbiológico de isto ocorrer, a suspensão estoque é considerada
Antibióticos". Como referência básica foram satisfatória para o uso; caso contrário, ajustar a
listados os microrganismos da ATCC (American suspensão estoque e proceder à nova diluição de
Type Culture Collection dos EUA). 1:1O. Obtida a transmitância recomendada, usar
como inóculo a suspensão estoque e não a sus·
Suspensão n9 1 pendo de 1:10. Renovar a suspensão estoque
quinzenalmente, se guardada em refrigerador.
Staphylococcus aureus (ATCC6538P)
Manter o microrganismo em meio de cultura A Suspensão nf? 5
inclinado repicando-o, semanalmente. Antes da
preparação da suspensão estoque, inocular um Bacillus subtilis (ATCC6633)
tubo COO1 meio de cultura A inclinado e incubar Manter o microrganismo em meio de cultura A
a 32·35 °c por 24 horas. Colher o crescimento de inclinado, repicando-o semanalmente. Preparar a
superfície do meio inclinado com 3 ml de solução suspensão de esporos inoculando um tubo com
fisiológica estéril, espalhando este volume sobre a meio inclinado A e incubando-o a 37°C por 16a 24
superfície de 250 ml de meio de cultura A, contido horas. Colher o crescimento de superfície do meio
em garrafa de Roux. Incubar por 24 horas a inclinado com 3 ml de solução fisiol6gica estéril,
32·35°C. Colher o crescimento da superfície da espalhando este volume sobre a superfície de
garrafa com 50 ml de solução fisiológicae contas 250 ml de meio de cultura B, contido em garrafa
de vidro estéreis.Padronizar esta suspensãoestoque de Roux. Incubar por 5 dias a 37°C. Colher o
de modo a obter 20% de transmitância em compri· crescimento de superfície com 50 ml de solução
mento de onda de 580 nm. Guardar a suspensão fisiológica e contas de vidro estéreis. Centrifugar
estoque em refrigerador por uma semana. e decantar o líquido sobrenadante. Reconstituir
o sedimento e aplicar choque térmico na suspensão,
Suspensão nf? 2 aquecendo·a por 30 minutos a 70°C. Guardar a
Seguir o mesmo procedimento da suspensão suspendo de esporos em refrigerador por três
rf? 1, exceto que a padronização da suspensão meses. Não há necessidade de acerto de transmi·
estoque é feita indiretamente, através de diluição tância.
de I: 10 com solução fisiológicaestéril que venha
Suspensão nf? 6
a fornecer 20% de transmitância em 580 nm.
Ajustar a suspensãoestoque se foro caso, baseando· Staphylococcus epidermidis (ATCC 12228)
se na diluição de 1:10. Como inóculo nio usar esta Manter o microrganismo em meio de cultura A
diluição e sim a suspensão estoque ajustada indi· inclinado, repicando-o se.manalmente.Inocular um
retamente. tubo com meio de cultura A inclinado recém·pre·
rado, e incubar a 32-35 °c por 24 horas. Colher o
Suspensão n'! 3 crescimento de superfície do meio inclinado com
Staphylococcusaureus (ATCC 13150) 3 ml de solução fisiológica estéril, espalhando este
volume sobre a superfície de 250 ml de meio de
Seguir o mesmo procedimento da suspensão
n'! 1, exceto que a padronização da suspensão cultura A, contido em garrafa de Roux. Incubar
por 24 horas a 32-35 oCoColher o crescimento de
inóculo preparada diariamente a partir de suspen·
superfície da garrafa com 50 ml de solução fisioló-
são estoque é feita de modo a obter 80% de
transmitância em 580 nm. gica e contas de vidro estéreis. Padronizar a suspen-
são estoque de modo a obter 80% de transmitância
Suspensão n9 4 em 580 nm e mantê·la em refrigeração por uma
semana.
Micrococcus luteus (ATCC9341)
Manter o microrganismo em meio de cultura A :,uspensão nf? 7
inclinado, repicando·o quinzenalmente. Antes da
preparação da suspensão estoque, inocular em Bordetella bronchiseptica (ATCC4617)
tubo com meio de cultura A inclinado e incubar Manter o microrganismo em meio de cultura F
a 26°C por 24 horas. Colher o crescimento de inclinado, repicando-o quinzenalmente. Inocular
superfície do meio inclinado com 3 a 4 ml de um tubo com meb de cultura Finclinado. recém·
meio de cultura D, espalhando este volume sobre a preparado e incubar a 37°C por 16-24 horas.
superfície de 250 ml de meio de cultura A, con· Colher o crescimento de superfície do meio incli·
tido em garrafa de Roux. Incubar a 26°C por nado com 3 ml de água estéril, espalhando este
24 horas. Colher o crescimento de superfície da volume sobre a superfície de 250 ml de meio de
garrafa com 15 ml de meio de cultura D e contas cultura F, contido em garrafa de Roux. Incubar
de vidro estéreis. Diluir em 1: 10 uma alíquota da por 24 horas a 37°C. Colher o crescimento de
suspensão estoque com meio de cultura D para superfície com 50 ml de água e contas de vidro
estéreis. Padronizar a suspensão estoque de modo a esta suspendo estoque. Guardar em refrigerador
fornecer 50% de transmitância em 580 nm e por 2 semanas.
mantê-Ia em refrigerador por quinze dias.
Suspensão nt? 12
Suspensão n'? 8 Escherichia coli (ATCC 25922)
Seguir o mesmo procedimento da suspensão Seguir o mesmo procedimento da suspensão
n9 1, exceto que a padronização da suspensã'o n98.
estoque é feita para obter 80% de transmitância
Suspensão nt? 13
em 580nm.
Staphylococcusaureus (ATCC 13150)
Suspensão nl? 9 Seguir o mesmo procedimento da suspensão
n9 3, exceto que a padronizaçã'o de suspensã'o
Klebsiella pneumoniae (A TCC 10031) estoque é feita para fornecer 20% de transmi-
Manter o microrganismo não capsulado em tância.
meio de eultum A inclinado, repicando-o semanal-
mente. Inocular um tubo com meio de eultum A Suspensão n'? 14
inclinado, recém-preparado, e incubar a 32.35 °c Bacillus pumilus (A TCC 14884)
por 24 horas. Colher o crescimento de superfície do
meio inclinado com 3 ml de soluçã'o fisiológica Seguir o mesmo procedimento da suspensão
estéril, espalhando este volume sobre a superfície de n9 1, exceto que a padronizaçã'o da suspensão
250 ml de meio de cultura A, contido em garrafa estoque é feita para fornecer 40% de transmi·
de Roux. Incubar por 24 horas a 32-35 oCoColher tância.
o crescimento de superfície com 50 ml de soluçã'o
fisiológica e contas de vidro estéreis. Diluir em Suspensão n'? 15
1:1O, também em soluçã'o fISiológica estéril, alí- Escherichia coli (ATCC 11105)
quota da suspensão estoque de modo a fornecer
Seguir o mesmo procedimento da suspensão
40% de transmitância em 580 nm. Quando esta
n9 8.
transmitância for obtida, usar como inóculo a sus-
pensã'o estoque ajustada e não a diluiçã'o de 1:10.
Guardar a suspensã'o estoque em refrigerador
Suspensaõ n'? 76
por não mais que uma semana. Escherichia coli (ATCC 25922)
Seguir o mesmo procedimento da suspensão
Suspensão nl? 10 n9I.
Streptococcus faecalis (ATCC 14506)
Manter o microrganismo em meio de eultura E
inclinado, repicando-o semanalmente. inocular um
a) Camada Base
tubo com meio inclinado, recém-preparado, e incu-
A cada placa de Petri (20 x 150 mm),
bar a 37°C durante 24 horas. Colher o crescimento
adicionar 42 rnl de meio de cultura fundido
do tubo inclinado com 3 ml de meioJ e completar
confoune especificado na Tabela 2. Deixar o meio
o volume para 10 ml com o mesmo meio J. Incubar
solidificar em superfície plana, mantendo as
o caldo por 16-18 horas a 37°C e, em seguida,
tampas das placas de um lado, com pequena
conservar em refrigerador por nã'o mais que uma
abertura para a evaporaçã'o da água de conden-
semana. A suspenslIo inóculo será obtida acer·
sação.
tando a transmitância do caldo para 80% em
650 nm, tendo como controle o próprio meio. b) Camada de Superfície
Fundir, esfriar a 48°C e inocular o meio
Suspensão nl? 11 de cultura de superfície especificado na Tabela 2.
Homogeneizar o meio de cultura inoculado e
Pseudomonas aeruginosa (ATCC 25619) distribuir 8 ml sobre o meio base, mantendo as
Manter o microrganismo em meio de eultura I placas em superfície plana. Evitar as gotículas de
inclinado, repicando-o semanalmente. Inocular um água de condensaçã'o sobre a superfície do meio.
tu bo com meio de eultum I inclinado, recém-prepa- c) Deposição dos Discos
rado, e incubar a 37°C por 24 horas. Colher o Depositar sobre a superfície do meio de
crescimento de superfície do meio inclinado com cultura, com o auxílio de pinça, os discos do
3 ml de soluçã'o fisiológica estéril, espalhando este padrão e da amostra, fazendo leve pressã'o sobre
volume sobre a superfície de 250 ml de meio de eles para melhor aderência. Usar três placas,
eultura I, contido em garrafa de Roux. Incubar por depositando, alternadamente, em cada uma
24 horas a 37°C. Colher o crescimento de superfí- delas, os cinco discos referentes ao padrão e os
cie com 30 ml de meio de eultura J e contas de dois discos referentes ao lote sob teste.
vidro estéreis. Não há necessidade de padronizar Incubar as placas por uma noite a 32-37°C.
Após a incubação, proceder às leituras dos halos LIMITES
de inibiç!o com o auxl1io de projetor óptico, Os discos são considerados satisfatórios quando
régua milimetrada ou paquímetro. O cálculo os resultados obtidos se encontrarem dentro dos
é feito tirando-se a média das três leituras de limites de 75 a 150% da potência assinalada no
cada concentração do padrão e a média das seis r6tulo. A homogeneidade do lote é considerada
leituras da amostra sob teste. Marcam-se os resul- satisfatória se em seis discos do primeiro ou
tados na escala aritmética do papel semiloga- segundo teste da amostra a diferença entre a maior
rítmico, sendo que as concentrações dos anti- e a menor zona de inibição obtida não ultrapassar
bacterianos slo anotadas em escala logarítmica. o limite de 2,5 mm, ou se o mesmo número de
Usar a seguinte equaçll'o para calcular a melhor zonas fora do limite em três ou mais testes conse-
reta: cutivos não for mais que 10% do total de discos
testados.
B = (30 + 2b + c - e)/5
A = (3e+ 2d+c-a)/5
AMOSTRAS
em que
De cada lote fabricado retirar quantidade de
amostras, necessárias ao controle de qualidade e
B = Média da mais baixa concentraçlo da "reta"
ao controle de referência. Estas permanecerão
padrão,
armazenadas durante o período de validade
A = Média da mais alta concentração da "reta"
do produto.
padrão,
a, b, c, d, e, = Média das zonas de inibição de cada
ROnJLAGEM
concentração, sendo que a corres·
ponde à menor concentração e e à Todos os produtos devem estar nitidamente
maior concentração da "reta" pa- identificados por rótulos. Na etiqueta afIXada à
drão, respectivamente. embalagem dos discos devem constar os seguintes
dados: nome do produto, quantidade de discos
Marcar os dois pontos B e A no papel semi- em cada embalagem, concentração do antibacte-
logarítmico e uni·los com uma reta. riano por disco, nome e endereço do fabricante,
A média das 6 leituras da amostra lida na responsável técnico, número e validade do lote,
"reta" padrão corresponderá à concentraçlo do condições de armazenagem e os dizeres "para
antibacteriano contido nos discos sob teste. uso exclusivo em laboratório".
Tabela I - Concentração de antibacterianOl em diJcOI, solventes
utilizadOl e reta padrio para controle

CodlConc.
Antibacterianos Solventes Rem Padrlo - Conc./Disos
/.I(/ou V.I.

Amicacina, sulfato AMI-30 água 3,3 6,3 12,2 23,4 45,Oj.lg


Amoxicilina AMO-10 água 1,3 2,4 4,4 8,1 15,Oj.lg
Ampicilina AMP-10 água 1,3 2,4 4,4 8,1 15,Oj.lg
Bacitracina BAC-10 água 1,3 2,4 4,4 8,1 15,0 U.I.
Becanamicina BEC-30 água 3,3 6,3 12,2 23,4 45,Oj.lg
Benzilpenicilina PEN-l0 água 1,3 2,4 4,4 8,1 15,0 u.1.
Cenamiclna, sulfato CAN-30 água 3,3 6,3 12,2 23,4 45,Oj.lg
Cerbenicilina CAR-100 álcool metnico 12,8 23,7 43,8 81,1 1SO,Oj.lg
Cefaclor CFC-30 álcool medlico 50% 15,0 21,2 30,3 42,4 60,Oj.lg
Cefedroxila CFD·30 álcool metnico 50% 15,0 21,2 30,3 42,4 6O,Oj.lg
Cefalexina CFE-30 álcool met(ljco 50% 15,0 21,2 30,3 42,4 60,Oj.lg
Cefaloridina CFA-30 álcool met(ljco 50% 15,0 21,2 30,3 42,4 60,Oj.lg
Cefalotina CFl-30 álcool met(lico 50% 15,0 21,2 30,3 42,4 60,Oj.lg
Cefapirina CFP-30 álcool met(lico 50% 15,0 21,2 30,3 42,4 60,Oj.lg
Cefazolina CFZ-30 álcool met(ljco 50% 15,0 21,2 30,3 42,4 60,Oj.lg
Cefotaxima CTX-30 álcool met(ljco 50% 15,0 21,2 30,3 42,4 60,Oj.lg
Cefoxitina CFO-30 álcool met{lico 50% 15,0 21,2 30,3 42,4 60,Oj.lg
Cefradina CFI-3O álcool met{lico 50% 15,0 21,2 30,3 42,4 6O,Oj.lg
Cefuroxlma CRX-30 álcool metnico 50% 15,0 21,2 30,3 42,4 6O,Oj.lg
Clindamicina CLI·2 álcool rnetnico 50% 1,0 1,41 2,0 2,82 4,Oj.lg
Cloranfenicol ClO-30 álcool met(ljco 50% 3,3 6,3 12,2 23,4 45,Oj.lg
COliitina, sulfato COl·10 água 1,3 2,4 4,4 8,1 15,Oj.lg
Dicloxacilina DIC-1 água 0,71 1,0 1,41 2,0 2,82,..g
Doxiciclina DOX-30 álcool met(ljco 3,3 6,3 12,2 23,4 45,O,..g
Eritromiclna ERI-15 álcool metnico 1,3 2,7 5,4 11,0 22,5j.1g
Espiremlclna E5P-100 álcool met{lico 12,8 23,7 43,8 81,1 150,O,..g
Estreptomicina, sulfato EST-10 égua 1,3 2,4. 4,4 8,1 15,O,..g
Fosfomiclna* FOS·50 água 25,0 35,5 50,0 70,7 100,Oj.lg
Gentamicina, sulfato GEN-10 égua 5,0 7,1 10,0 14,1 20,Oj.lg
Hetacilina HET-10 água 1,3 2,4 4,4 8,1 15,Oj.lg
lincomicina L1N-2 álcool met(ljco 50% 1,0 1,41 2,0 2,82 4,Oj.lg
Minociclina MIN-3O âlcool matflico 3,3 6,3 12,2 23,4 45,01lg
Nalid(xlco, ácido NAl-30 água 3,3 6,3 12,2 23,4 45,Oj.lg
Neomiclna, sulfato NEO·30 água 3,3 6,3 12,2 23,4 45,Oj.IQ
Netilmicina NET-30 âlcool medlico 50% 3,3 6,3 12,2 23,4 45,Oj.lg
Nitrofuranto( na NIT·300 N, N-dimetilforrnamida 33,0 63,0 122,0 234,0 450,Oj.lg
Novobiocina sódica NOV-30 água 3,3 6,3 12,2 23,4 45,Ollg
Oxecilina sódlca OXA-1 água 0,71 1,0 1,41 2,0 2,82,..g
Pipem(dico, ácido PIP-20 álcool met(lico 50% 15,0 21,2 30,3 42,4 60,Oj.lg
Pirom(dico, écldo* PIR-50 álcool met(ljco 50% 25,0 35,5 50,0 70,7 100,Oj.lg
Polimixina B, sulfato POl·3OQ água 33,0 63,0 122,0 234,0 450,OU.1.
Rlbostemlclna RIB-SO água 25,0 35,5 SO,U 70,7 100,Oj.lg
Rifamicina B RFM·30 élcool medlico 3,0 6,º 12,0 24,0 48,0 j.IQ
Rifamplcina* RIF-3O álcool met(ljco 3,0 6,0 12,0 24,0 48,Oj.lg
Rifampicina RIF-5 álcool met(ljco 3,0 6,0 12,0 24,0 48,Oj.lg
Rifampiclna + Trimetoprima* RIT·35 álcool met(ljco 15,0 21,2 30,3 42,4 6O,O,..g
Sisomlcina SI5-10 água 3,3 6,3 12,2 23,4 45,O,..g
Sulfametoxazol + Trimetoprima* SUT·25 acetona 50% 15,0 21,2 30,3 42,4 6O,Oj.lg
Sulfonamlclas SUl-3OQ álcool met(lico 50% 33,0 63,0 122,0 234,0 450,O,..g
Tetraciclina TET-3O álcool medlico 3,3 6,3 12,2 23,4 45,Oj.lg
Tobramicina TOB-10 égua 5,0 7,1 10,0 14,1 20,O,..g
Trimatoprima TRI-5 álcool met(ljco 3,0 6,0 12,0 24,0 48,Oj.lg
Vancomlcina VAN·30 água 3,3 6,3 12,2 23,4 45,Oj.lg

* f:05-SO : Adicionado de 50 j.IIlde glicose-6-fosfato


* PIR-50 : Ácido pirom(dico 25 j.IIl+ ácido beta-hidroxiplromídico 25 j.IIl
* RIF-3O : Outros microrganismos que não N. tmJningitidis
* RIT·35 : Rifampicina 30 j.IQ+ trimatoprima 5 j.lg
* SUT·25 : Sulfametoxazol 23,75 j.IIl+ trirnetoprima 1,25 j.lg
* SUl-300 : Sulfonamidas - disco preperado com sulfediazina
Tabela 2 - Meb. de cultura, suspenlGe. bacterianas e
inóculo. recomendados no controle de disco. antibacterimos

ml da suspenslo N9da Camada ClImada


Antibacterianos base superflcie
p/100 ml/meio suspendo

Amicacina, sulfato 0,2 - 0,7 13 C C


Amoxicilina 5,5 - 6,5 13 E A
Ampicilina 0,5 - 1,5 3 E A
Bacitracina 0,5 - 1,5 3 E A
Becanamicina 0,2 - 0,7 1 E A
Benzilpenicilina 0,5 -1,5 3 E A
Canamicina, sulfato 0,5 - 1,5 8 E A
Carbenicilina 2.5 - 3,5 11 F G
cefaclor 0.5 -1,5 9 E A
cefadroxila 0,5 -1,5 9 E A
cetalexina 0.5 -1.5 9 E A
cefaloridina 0,5 - 1,5 9 E A
Cefalotina 0,5 - 1,5 9 E A
cefapírina 0,5 - 1.5 9 E A
cefazolina 0.5 -1,5 9 E A
cefotaxima 0,5 -1,5 9 E A
cefoxitina 0,5-1,5 9 E A
cefradina 0,5 -1,5 9 E A
cefuroxima 0,5 - 1,5 16 E A
Clíndamicína 0,2 -0,7 3 C C
Cloranfenicol 3,5 -4,5 4 E A
Colistina, sulfato 0,5 - 1,5 7 F G
Dicloxacilina 2,5 -3,5 13 E A
Doxicíclina 1,0 - 2,0 1 E A
Eritromícina 1,5 - 2.5 10 C C
Espiramicina 1,5 - 2,5 5 C C
Estreptomicina, sulfato 2.5 -3,5 1 C C
Fosfomicina 4.5 - 5,5 12 C C
Gentamicina, sulfato 0,2 - 0,7 13 C C
Hetacílina 4,5 - 5,5 3 E A
Lincomlcina 0.2- 0.7 3 C C
Minociclina 1,0- 2,0 1 E A
Nalid(xico, ácido 2,5 - 3.5 12 C C
NlOmicina, sulfato 2,0- 3,0 6 C C
Netilmicina 0.2 - 0,7 13 C C
Nitrofuranto(na 0,2 - 0.7 13 C C
Novobiocina s6dica 3.5 -4,5 5 E A
Oxacilina sódica 1,5 - 2,5 13 E A
Pipem(dico, ácido 0,2 - 0,7 5 C C
Pirom(dico. ácido 2.5-3,5 12 C C
Polimixina B, sulfato 0.5 -1.5 7 F G
R ibostamicina 2,5- 3,5 6 C C
Rifamicina B 0.5-1.5 5 E A
Rifampicina· 0,5 -1.5 5 E A
Rifampicina + Trimetoprima 3,5-4,5 5 E A
Sisomícina 0.2 - 0.7 13 C C
Sulfametoxazol + Trimetoprirna 2,5 - 3,5 14 C C
Sulfpnamidas· • 2.5 - 3.5 15 F G
Tetraciclina 1,0 - 2,0 1 E A
Tobramicina 0,2 - 0,7 3 C C
Trímetoprima 2,5 - 3,5 14 C C
Vancomicina 0,5 - 1.5 6 C C

• Rifampicina 30 mcg e 5 mcg


•• Teste com sulfadiazina
IX. RECIPIENTES E MATERIAIS
EMPREGADOS NA SUA FABRICAÇÃO
IX.t. MATERIAIS EMPREGADOS NA
FABRICAÇÃO DE RECIPIENTES

Os materiais descritos a seguir são empregados


na fabricação de recipientes destinados a uso
farmacêutico.

M~TODOS GERAIS DE ANÁLISE DE Límpido, se a limpidez corresponde à da água


MATERIAL PLÁSTICO ou do solvente usado nas condições de operação.
Muito fracamente opalescente, se sua opales.
LIMPIDEZ E GRAU DE OPALESCtNCIA DE cência não é mais pronunciada que a da soluçlro
SOLUÇOES Alou B1•
Fracamente opalescente, se sua opalescência
Existem dois procedimentos para esta deter-
minaçl'o. nfo for mais intensa que a da solução A2 ou B2•
Opalescente, se sua opalescência nlro for mais
intensa que a da solução A] ou B].
Método A
Muito opalescente, se sua opalescência nlro for
Em tubos de ensaio de vidro neutro com mais intensa que a da solução A4 ou B4•
diâmetro interno de 12 mm, comparar 2,0 ml do
líquido em análise e 2,0 ml de líquido padrão
recém-preparado como descrito a seguir. Cinco ReBtivos
minutos após a preparação do mesmo, a compa· Soluçlro de cloreto de sódio 0,2 M; dissolver
raçlro é efetuada em ambiente escuro sob feixe 11,7 g de cloreto de sódio em água e comple·
luminoso lateral, proveniente de lâmpada elétrica tar para 1000 ml.
que forneça claridade de 1000 luz a 1 m de distância. Diluição I de cloreto: 10 ml de solução 0,2 M
de cloreto de sódio e completar para 100 ml com
Método 8 água (7,10 mg de Cl/l).
Em tubos de ensaio de vidro neutro com DiluiçiIo 11 de cloreto: 20 ml de diluição I e
diâmetro interno de 16 mm de fundo chato, completar para 100 ml com água (14,2 mg de
comparar 10 ml do líquido em análise com 10 ml CI/l).
de soluçlro padrão recém-preparada como des- Diluição III de cloreto: 1,0 ml de diluição I e
crito a seguir. Cinco minutos após a preparação completar para 100 ml com água (0,71 mg de
da mesma efetuar a comparação sobre fundo CI/I).
negro observando na direçfo do eixo no tubo.
Solução padrão
Expressão dos resultados
Preparar as soluções padrão de acordo com o
Um líquido é considerado: quadro que segue, evitando agitaçio.

AI Bl A2 B2 A] B] A4 B4
ml ml ml ml ml ml ml ml

Diluição 111 0,05 0,25 0,75 3,75


Diluição 11 0,15 0,75 0,25 1,25
Ácido nftrico diluído (R) 1,0 5,0 1,0 5,0 1,0 5,0 1,0 5,0
Água 0,75 3,75 0,05 0,25 0,65 3,25 0,55 2,75
Solução de nitrato de prata (R2) 0,2 1,0 0,2 1,0 0,2 1,0 0,2 1,0
ENSAIO POR. COMBUSTÃO EM
ATMOSFERA DE OXIG~NIO (8r,a,F,I,S)

Reduzir a amostra a pequenos fragmentos a tando de doseamento de cloro, tomar a amostra


partir da tomada de ensaio (p) indicada na mono- indicada na monografia e usar 20 ml de hidróxido
grafia. Colocar este material no centro de papel de sódio M. Como meio de abosrçlo adicionar
de filtro de 10 a 15 cm2, que foi previamente 2,5 ml de ácido nítrico SR, 2,5 ml de água, 10 ml
embebido, em sua parte mediana, com soluçlo de nitrato de prata 0,1 M, 5 ml de soluçlo de sul·
saturada de carbonato de lítio e seco em estufa. fato férrico amoniacal 10% (P/V) e 1 ml de nítro-
Embalar a amostra e colocar no porta-amostra de benzeno. Titular pelo tiocianato de amônio
platina existente na haste da tampa do ballo de 0,05 M até coloraçlo amarelo-avermelhada. Fazer
Schõniger de 500 mI. Colocar no ballo água ou ensaio em branco nas mesmas condiÇÕeS.A por-
soluçlo absorvente, conforme indicado na mono- centagem de cloro presente na amostra é dada
grafia. Substituir o ar do frasco por oxigênio e pela equaçlo.
tampá-lo. Acender pequena chama na borda da
embalagem da amostra e rapidamente trocar as % Cl = (n2 - nd' 0,1773
tampas, ou seja, colocar a tampa com haste e p
porta-amostra e manter o frasco firmemente em que
fechado durante a combustl'o. Deixar que a emba- p = massa, em mg, da tomada de ensaio,
lagem caia no meio absorvente para que se tenha a 0,1773 = equivalente de cloreto.
totalidade dos produtos de combustlo. Resfriar n2 = ml gastos na titulaçlo da tomada de ensaio,
e lavar as paredes do frasco com l1gua.Em se tra- nl = ml gastos na titulaçlo do branco
Os materiais plastificados à base de c1oreto de sob agitaçlro. Recolher o precipitado (A) por
polivinila são constituídos de polímeros obtidos filtração e dissolvê-lo em 5 rnl de tetraidrofurano.
por policondensação em massa ou polimerização Evaporar o filtrado (B), cuidadosamente, ou em
em suspensão do c1oreto de vinila em presença evaporador rotativo, até consistência xaroposa
de adjuvantes diversos com propriedades plastifi- (1 a 3 rnl). Retomar o resíduo com 10 rnl de
cantes, estabilizantes, lubrificantes, antioxidantes e cloreto de metileno.
assim por diante. Suas características são variáveis,
dependendo da composição qualitativa e quanti-
tativa das misturas utilizadas e das condições de
fabricação e usinagem. 1) Em cela de c1oreto de sódio para espectro-
Os materiais à base de PVC para uso farma- fotometria no infravermelho (V.2.14) colocar
cêutico e médico são definidos pela natureza dos algumas gotas da soluçã'o A, evaporar até secura
seus componentes, dentro de especificações que em estufa aIOS °c e.. traçar o espectro infraver-
variam em funçã'o de sua utilização. Eles devem melho. O espectro deve corresponder ao do
encerrar de 35 a 75% de cloreto de polivinila. cloreto de polivinila padrão;
Não devem conter outros adjuvantes além de 2) Com a solução B proceder nas condições
ésteres dos ácidos cítrico, adípico ou ftálico com do item 1 e traçar o espectro de absorçlro no
o álcool até 50%. Contudo, o material usado em infravermelho, comparando o espectro obtido
recipientes para coleta, conservaçlro, tratamento e com ftalato, adipato ou citrato de dioctila. O
administração de sangue e seus derivados deve espectro deve corresponder ao do padrão utilizado;
atender às especificações da monografia. 3) Introduzir 5 m1 da solução B em coluna
Pequenas quantidades de octanoato de zinco, cromatográfica de 20 mm de diâmetro contendo
fosfito de dinonil-2,4-fenila e de nonil4-fenila, 60 g de sílica-gel. Eluir com 750 rnl de c1oreto de
óleo de vaselina e estearato de zinco e de cálcio metileno, seguido de 250 rnl de acetona. Recolher
(cada um em proporção inferior a 1%) são permi- o eluato acetônico, evaporar até secura e transferir
tidas, bem como até 6% de óleo de soja epoxi- a amostra para cela de cloreto de sódio com o
dado, correspondendo de 6 a 8% em epóxido e fim de determinar o espectro de absorção no
com índice de iodo inferior ou igual a 6. infravermelho. O espectro obtido deve corres-
ponder ao do óleo de soja epoxidado.
Características
PÓ, esferas, grânulos, folhas translúcidas de
espessura variável ou objetos manufaturados
incolores; por combustão libera vapores negros
espessos com odor ácido picante. SOLUÇÃO SI
Aquecer sob refluxo, durante 5 horas, 25 g
Iden tificação do material em 500 rnl de água. Resfriar e decantar
Preparação das soluções para testes - As amos- para eliminar a massa residual do material.
tras a serem analisadas devem, se necessário, ser
divididas em pedaços medindo 1 x 1 em, aproxi- Aspecto da solução
madamente. A solução SI deve ser límpida e incolor sem
Extração pelo tetraidrofurano - Pesar 5 g de apresentar odor de álcool graxo (IX.l.I-Método
material e transferir para balão com junta esme- B).
rilhada, juntar 50 ml de tetraidrofurano e conectar
condensador para refrigeração. Manter sob agita- Absorção no ultravioleta
ção constante até dissolução. A solução pode ficar
ligeiramente opalescente. Resfriar com banho de Evaporar até secura 100 ml da solução SI e
gelo e juntar, sob agitação, 100 rnl de etanol. retomar este resíduo com 5 rnl de hexano. Traçar
Deixar decantar, filtrar ou centrifugar o líquido o espectro de absorção entre 250 e 310 nm. A
sobrenadante. Recolher o precipitado (A) e o extinção no máximo de absorçã'o não deve ser
filtrado (B). superior a 0,25.

Solução A Poder tampão

Purificar cerca de 0,5 g do precipitado (A) por Utilizar a solução SI e proceder como indicado
dissoluçãO em 5 rnl de tetraidrofurano e preci- na monografia do polietileno de baixa densidade
pitação por adição sucessiva de 20 rnl de etanol (lX.l.1.2.1.).
Substâncias redutoras intensidade da coloração deve ser inferior à do
padrão.
Utilizar a solução SI e proceder como indicado
na monografia do polietileno de baixa densidade.
Deve·se gastar, no máximo, 3 ml de KMn04 Bárío
0,01 M por g de material.
Em cadinho de silício, calcinar 2 g de material,
e retomar o resíduo com 10 rnl de ácido clorí-
SOLUÇÃO S2 drico, evaporando até secura em banho-maria. Por
Mineralizar 2,5 g do material, utilizando 15 ml duas vezes este resíduo é retomado cada vez com
de ácido sulfúrico e aquecer até obtenção de 1 ml de água. Filtrar e adicionar 3 ml de soluçio
massa xaroposa negra. Após resfriamento, adi- de sulfato de cálcio SR. Preparar um padrão a
cionar, com cautela, 5 ml de solução concentrada partir de 1,2 mI de solução de bário com 50 ppm
de peróxido de hidrogênio. Aquecer modera· (SP), adicionado de 0,8 rnl de água e 3 mI de
damente e alternar evaporação e adição de peró- solução saturada de sulfato de cálcio SR (30
xido até obtenção de líquido incolor. Concentrar ppm). A turvação obtida na amostra nio deve ser
até volume aproximado de 5 ml, resfriar e trans- superior à do padrão.
ferir para balão volumétrico de 25 ml, comple-
tando o volume com água. Fósforo total
Calcinar em cadinho de platina 0,25 g de
Estanho material em presença de 0,5 g de carbonato de
A 10 ml da solução S2 adicionar 0,3 rnl de sódio anidro. Deixar resfriar e retomar o resíduo
ácido tioglicólico e 30 rnl de água. Homogeneizar com água. Transferir para balão volumétrico de
e adicionar 2 rnl de soluç[o de laurilsulfato de 50 mI, lavando o cadinho. Acidificar com ácido
sódio SR, 1 rnl de reativo de "ditiol" (tolueno- sulfúrico a 60%, até que não ocorra mais eferves-
3,4-ditiol) e completar a 50 rnl com água. Após cência. Completar o volume para 50 mI com água.
15 minutos a coloração não deve ser mais intensa A 20 ml desta soluçã"o adicionar 25 ml de reativo
que a de um padr[o preparado a partir de 10 rnl 1110libdovanádico SR e completar a 50 mI com
de ácido sulfúrico diluído a 1:5 (V/V) adicionado água. Preparar padrão a partir de 1 rnl de solução
de 10 rnl de solução de estanho de 5 ppm (50 de fosfato monopotássico a 0,0219% (p/V) adicio-
ppm). nado de 10 mI de água e 25 mI de reativo molib-
dovanádico. Completar para 50 rnl com água. Se
a solução em análise tomar coloração amarela,
Metais pesados
esta n[o deve ser mais intensa que a obtida com o
A 10 ml de soluçã'o S2 adicionar 2 gotas de padrão (500 ppm).
fenolftalcína SI e solução de hidróxido de sódio
concentrado ::= SR até fraca coloração rósea.
Cloreto de viníla (monômero)
Completar o volume para 20 rnl com água. Adici-
onar 2 mI de solução tamp[o pH 3,5 SR e 1,2 ml Determinar por cromatografia a gás (y .2.17 .5),
de reativo de tioacetamida SR. Agitar e deixar utilizando heptano como padrão interno.
repousar por 2 minutos. A coloração castanha não
deve ser mais intensa que a obtida com 5 rnl de
solução de chumbo de 10 ppm adicionada a 15 mI
de água (50 ppm). A coloração amarela da solução Utilizar 2 frascos de 7 rnl e para cada um deles
não deve ser mais intensa do que a obtida com transferir tomada de amostra compreendida entre
2 ml de solução com 5 ppm de cádmio adicionada 0,950 e 1,050 g. Adicionar em um dos frascos
de 18 ml de água (10 ppm). 5 mI de solução de heptano a 0,003% (p/V)
em acetato de etila e, no segundo frasco, 5 mI
de solução de heptano a 0,0003% (PN) em ace-
tato de etila. Fechar os frascos e deixar em
Tomar 10 ml da solução S2 diluída a 1:200 repouso durante 16 horas à temperatura am-
(VIV) em água e adicionar 5 mI de solução tampão biente.
de acetato pH 4,4, 1 rnl de soluçã'o de tiossulfato
de sódio 0,05 M SV e 5,0 rnl, exatamente medidos,
de solução diluída de ditizona (0,0008%) SR. Pr8pt1raçlo da wluç6Bs ptldrlo
Agitar e examinar após 2 minutos a coloração
a) Solução de cloreto de vinila a 1,200 g/1000
da fase orgânica. Simultaneamente, efetuar o
ensaio com padrão preparado a partir de 1 mI de ml (efetuar esta manipulação em capela com
solução a 10 ppm de zinco SR e 9 rnl de água exa ustio ):
e outro ensaio em branco com 10 ml de água. Se Pesar frasco de 50 mI, com tampa, contendo
a fase orgânica tomar·se levemente violeta, a 50 mI de acetato de etila. Encher seringa pIás-
tica (polietileno ou polipropileno) com cloreto CondiçlJe, de opereçlo
de vinila e deixar permanecer em contacto
Coluna em aço inoxidável de 3 m de compri-
durante alguns minutos. Esvaziá-Ia, colocando a
mento e 3 mm de diâmetro externo cheia com
seguir mais 50 ml do mesmo gás. Adaptar agulha
polietilenoglicol* 20M a 10% p/p em suporte de
hipodérmica e acertar o volume para 25 ml.
terra de dtatomaceas calcinada (80-100 °C).
Injetar lentamente este volume no frasco previa-
Temperatura: injetor 200°C; detector 150°C;
mente pesado, agitando para facilitar a dissolução
coluna 60 Uc durante 2 minutos e subseqüente
e evitando contacto entre o líquido e a agulha.
elevaçfo de 15°C por minuto até 110 oCoManter
Pesar o frasco e calcular o teor de cloreto de vinila
a 100 °c durante 4 minutos.
da soluçll'o obtida, expresso em g do monômero
Gás de arraste: nitrogênio (40 ml/min).
cloreto de vinila por ml (p/V) (50 ml da soluçll'o
Detector de ionização de chama.
obtida contêm, aproximadamente, 0,06 g de
cloreto de vinila).
b) Solução padrão, diluiçll'onC?1
Pesar exatamente cerca de 0,05 g de material
Utilizar 4 frascos de 7 ml contendo cada wn em anlllise para deterrninaçll'o do cloro total,
5 ml de heptano a 0,003% (P/v) em acetato de segundo o método de combustão em atmosfera
etila. Tomar três deles e injetar respectivamente de oxisenio (V.3.4.3). Cada ml de soluÇlo de
25, 100 e 200 JJ. da soluçll'oa 1,2 g/IOOO. tiocianato de amônio 0,05 M SV corresponde a
c) Soluçfo padrão, diluiçll'onC?2 0,003125 g de cloreto de polivinila.
Utilizar cinco frascos de 7 ml contendo cada
um 5 ml de soluçll'ode heptano a 0,0003% (P/v) (n2 - nd 0,3125
em acetato de etila. A cada quatro deles injetar, %PVC = p
respectivamente, 2, 5, 10 e 25 p.l da soluçfo
a 1,2 g/1000. p = massa da amostra, ou tomada de ensaio
Injetar sucessivamente 2 ml de cada uma das
soluções padrão de diluições 1 e 2. O teor de = volume gasto na titulaçlo da amostra
cloreto de vinila da amostra examinada deve ser = volume gasto na titulaçlo do branco
inferior a 1 ppm. = equivalente de cloreto de polivinila
1X.1.1.2.1 - POLlETILENO DE BAIXA DENSIDADE Substâncias redutoras
Obtido a partir de reação de polimerização do A 20 ml de solução SI adicionar 2 ml de
etileno com oxigênio ativo como catalisador, o ácido sulfúrico 0,5 M SV e 20 ml de permanga-
polietileno contém, no máximo, 0,02% (p/p) de nato de potássio 0,01 M SV. Deixar em ebulição
hidroxitolueno butilado (BHT) ou, no máximo, durante 3 minutos. Resfriar à temperatura ambien- .
0,05% (p/p) de Irganox 1076 como estabilizante. te e adicionar 1 g de iodeto de potássio. Titular
Este tipo de polietileno é também designado com tiossulfato de sódio 0,005 M SV em presença
como "polietileno de alta pressão". de goma de amido. Efetuar ensaio em branco a
partir de 20 ml de água. Sejam n e n' o número
Caracter/sticas de ml de tiossulfato 0,005 M utilizado respecti-
PÓ, esferas, grânulos, folhas translúcidas de vamente para amostra e branco; n - n' deve ser
espessura variada ou nl)jetos manufaturados. inferior a 0,5 ml.
Solúvel em tolueno a quente e insolúvel na água,
metanol e etanol. Insolúvel no hexano que, no
entanto, dissolve os baixos polímeros residuais. SOLUÇÃO S2
Os materiais à base de polietileno de baixa densi- Introduzir em balão 10 g do material e 50 ml de
dade amolecem a partir de 100 o C e queimam hexano. Adaptar condensador e aquecer sob
com chama azulada desprendendo odor de vela. refluxo durante 4 horas. Resfriar em água gelada
Densidade: 0,910 a 0,930. e filtrar rapidamente por cadinho de vidro de
porosidade fma (10-16 J,Lm). Recolher o filtrado e
Identificação fechar o recipiente para evitar evaporaçio.
Levar a refluxo durante 15 minutos 0,5 g de
material em 10 ml de clorobenzeno. Da soluçio Absorção no ultravioleta
obtida gotejar sobre cela de NaCl para procedi- Traçar o espectro de absorção da solução S2
mento em espectroscopia na faixa do infraverme·
entre 220 e 340 nm. Utilizar cubetas de 1 em.
lho; secar o solvente a 80 °c e traçar o espectro.
Comparar com o espectro obtido com solução de
Caso o material esteja sob forma de folhas, aBHT a 0,004% (P/V) em hexano, que apresenta
identificaçio é procedida diretamente. máximos situados a 227 e 283 nm (± 3 nm), ou
com o espectro de uma solução de Irganox 1076 a
ENSAIO 0,01% (P/V) no hexano que apresenta máximo
Preparo da amostra de absorção a 283 nm (± 3 nm).
O valor de extinção no máximo de absorção do
As amostras, quando necessário, devem ser estabilizante identificado não deve ser superior ao
cortadas em pedaços de 1 x 1 cm.
obtido com a solução padrão correspondente.
SOLUÇÁO SI
Substâncias solúveis no hexano
Introduzir em balão 25 g de material e adicionar
Evaporar 10 ml da solução S2 em banho-maria
500 ml de água. Aquecer sob refluxo durante
fazendo uso de cápsula de vidro tarada. Secar em
5 horas. Deixar resfriar e decantar.
estufa durante uma hora à temperatura de 100-
105°C. O peso do resíduo não deve ser superior
Aspecto da solução SI
a3%.
A solução SI deve ser incolor e límpida (X.
1.1. Método B), não devendo apresentar odor Cromatografia em camada delgada
de álcool graxo.
Utilizar placa de s11ica-gelGF 254. Aplicar
solução padrão em hexano contendo 0,002%
Poder tampão
(p/V) de BHT e 0,005% (p/V) de Irganox 1076.
Tomar 100 ml da solução SI e adicionarO,15 ml Efetuar uma primeira corrida à altura de 17 cm
de corante BRP SI. A viragem do indicador para com o hexano.
azul não deve necessitar mais do que 1,5 ml de Secar a placa naturalmente e entio efetuar uma
hidróxido de sódio 0,01 M SV. A 100 ml da solu- segunda corrida à altura de 15 cm em clorofórmio.
ção SI adicionar 0,2 ml de soluçio de alaranjado Secar a placa ao ar e pulverizar com solução
de metila SI. O início da viragemdo indicador não clorofórmica de iodo até aparição das manchas.
deve gastar mais do que 1 ml de ácido clorídrico A solução S2 pode apresentar manchas corres-
0,01 MSV. pondentes a um dos padrões e aos polímeros de
baixo peso molecular que tenham migrado com ENSAIO
ohexano.
Preparo da amostra
Cinzas sulfatadas Quando possível, cortar as amostras em pedaços
de aproximadamente 1 x 1 cm.
Proceder como descrito em V.2.1O utilizando
amostra de 10 g e 2 ml de ácido sulfúrico 0,1 M.
O teor de cinzas sulfatadas não deve ser superior SOLUÇÃO S}
a 0,02%.
Como indicado na monografia do polietileno
de baixa densidade.
1X.1.1.2.2 - POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE
Aspecto da solução SI
Obtido a partir de reação de polimerização de
etileno sob baixa pressão e em presença de catali- A solução deve ser límpida e incolor (lX.1.1
sadores, que conferem ao produto traços de -Método B).
silício e cromo ou alumínio e titânio. Como
estabilizante encontra-se o hidroxitolueno buti- Poder tampão
lado, correspondente a 2,6-bis (1, l-dimetiletil)- Como indicado na monografia do polietileno
4-metilfenol (BHT). de baixa densidade (lX.1.l.2.1).

Substâncias redutoras
c.racterlsticas
Como indicado na monografia do polietileno
Pó, esferas, grânulos, folhas translúcidas de
de baixa densidade (IX. 1. 1.2.1.).
espessura variada ou objetos manufaturados.
O polietileno de alta densidade é solúvel em
tolueno a quente, insolúvel em água, hexano,
metanol e etano1. Esses materiais amolecem a SOLUÇÃOS2
partir de 140°C queimando com chama azulada Introduzir em balão munido de agitador 10 g
e desprendendo odor de vela. Densidade: 0,991 do material e adicionar 40 mI de hexano (R).
a 0,965. Adaptar em condensador e aquecer sob refluxo
durante 4 horas. Resfriar em água gelada e fIltrar
através de cadinho de vidro de porosidade fina
Idtmtificação (10-16 ~). Transferir quantitativamente o fIl·
a) Como indicado na monografia do polieti. trado para balão volumétrico de 50 mI. Completar
leno de baixa densidade. o volume com hexano.
b) O produto responde, no mínimo, a uma
dessas reações:
Absorção no ultravioleta
Traçar o espectro de absorção no UV entre 220
e 340 nm, utilizando a solução 82 em cubetas de
Cromo - À metade do resíduo obtido no quartzo de 1 cm. Comparar o espectro obtido com
ensaio de cinzas sulfatadas, adicionar 0,25 ml de o de uma solução de BHT a 0,002% (p/V) em he-
água e 0,3 ml de bidróxido de sódio 2 M. luntar xano. Os espectros da solução em análise e do
10 mg de persulfato de sódio e levar à ebuliçfo padrão devem apresentar máximos a 227 e 283 nm
por 30 segundos . .Rellfriar e adicionar, gota a gota, (± 3 nrn). Medir a extinçã'o num destes máximos
ácido clorídrico 2 M, até viragem em papel tor- de absorçã'o. O teor em BHT não deve ser superior
nasso1. Resfriar e adicionar 2 gotas de solução a 0,02%.
alcoólica de difenilcarbazida 8R. Obtém-se
coloração violeta na presença de cromo. Crometogrefie em camada delgada
Titânio - À metade de resíduo obtido no Utilizar placa de sílica-gel GF 254 e aplicar
ensaio de cinzas sulfatadas acrescentar 5 ml de 25 ,.J de solução ~ e 25 ,.J de solução padrão de
ácido sulfi1rico e 10 ml de ácido fluorídrico. BGT a 0,002% (P/V) em hexano. Utilizar como
Homogeneizar e aquecer até que se desprenda fase móvel mistura de 95 volumes de hexano e 5
fumaça branca. Retomar este resíduo com 30 ml volumes de acetato de etila. Revelar com lâm·
de água e levar à ebulição até dissolver. Resfriar e pada UV a 254 nm e por pulverização de solu-
transferir para balão volumétrico de 50 ml, com· ção de sulfato férrico-ferricianeto de potássio.
pletar o volume com água. A 10 mI desta solução O cromatograma deve apresentar, após pulveri-
adicionar 1 ml de solução concentrada de peróxido zação daquela solução, mancha azul de mesmo Rf
de hidrogênio. Obtém-se coloração amarela e de mesma superfície e intensidade que a obtida
na presença de titânio. no cromatograma padrão.
Cinzas sulfatadas Substâncias redutoras
Determinar como indicado na monografia de Como indicado na monografia de polietileno
polietileno de baixa densidade, a partir de 5 g de de baixa densidade (IX.l.l.2.I).
material. O teor de cinzas sulfatadas não deve ser
superior a 0,1 % (IX.l.l.2.l). SOLUÇÃO S2
Como indicado na monografia de polietileno
IX.l.l.2.3 - POLIPROPILENO
de baixa densidade (IX.1.1.2.I).
Obtido a partir da polimerização do propileno,
este composto contém traços de alumínio e de Absorção no ultravioleta
titânio provenientes dos catalisadores, assim como
Diluir a solução S2 a I :20 em hexano e traçar
produtos de estabilização como estearato de
o espectro de absorção entre 220 e 340 nm,
cálcio.
utilizando cubetas de quartzo de 1 cm. As extin-
Caracterlsticas çOes observadas nos máximos de absorção entre
2S0 e 300 nm não devem ser superiores a 0,2.
PÓ, esferas, grânulos, folhas translúcidas de
espessura variada ou objetos manufaturados não Substâncias solúveis em hexano
coloridos. É pouco solúvel em tolueno, xileno e
Evaporar em banho-maria e em cápsula de
em decallna a frio. Insolúvel em água, metanol,
etanol e hexano que, no entanto, dissolve baixos vidro tarada 10 rnl de solução 52. Secar em estufa
polímeros residuais. Os materiais em polipropi. a l00-IOS oCo O peso de resíduo nã'o deve ser
leno amolecem a partir de ISO °c e queimam superior a 3%.
com chama azulada, desprendendo odor de vela e
de álcool octílico. Densidade: 0,900 a 0,910. Cromatografia em camada delgada
Utilizar placa de sílica-gel GF 254. Fa7..er
aplicações de SOp.l da solução S2 e SOJ.ll de uma
solução que contenha 0,1 % (p/V) em hexano,
.a) Como indicado na monografia de polieti- de cada uma das seguintes substâncias:
leno de baixa densidade (IX.1.1.2.1).
b) Ao resíduo obtido no ensaio de cinzas
sulfatadas adicionar S rnl de ácido sulfúrico a) Ácido esteárico,
e 10 g de sulfato monopotássico. Homoge- b) Irganox PS 800,
neizar e aquecer até desprendimento de fumaça c) Irganox 1076,
branca. Retomar com 30 rnl de água e levar d) Irganox 1010.
até ebulição para solubilizar. Resfriar e transferir
para balão volumétrico de SO rnl e completar o Desenvolver o cromatograma à altura de IS cm
volume com água. A 10 rnl desta solução adicionar com hexano, secar a placa naturalmente e entl'o
1 ml de solução concentrada de peróxido de proceder a novo desenvolvimento à altura de
hidrogênio SR quando então se obtém coloração IS cm com clorofórmio lavado com água e mtrado.
amarela. Secar a placa ao ar. Revelar à luz ultravioleta a
2S4 nm ou pulverizar solução clorof6rmica de
iodo até aparecimento das manchas. O croma-
tograma da amostra deve apresentar quatro man-
Preparo da amostra chas com valores de Rf idênticos aos do croma-
Como indicado na monografia de polietileno tograma padrão e, perto da linha do eluente,
de baixa densidade (IX.1.1.2.l). mancha correspondendo aos polímeros de baixo
peso molecular.
SOLUÇÃO SI
Cloretos
Como indicado na monografia de polietileno
de baixa densidade (IX.1.1.2.l). Efetuar a minerallzação do cloro por combustão
no oxigênio com amostra de O,OSg de polipro-
Aspecto da solução pileno. Os produtos de combustão sã'o absorvidos
em 10 ml de hidróxido de sódio 0,1 M SV. Adi·
A solução SI deve ser límpida ou, no máximo
cionar 0,5 ml de ácido nítrico e completar o
fracamente opalescente (IX.l.1 - Método B). volume a 15 ml com água. A solução deve satis-
fazer ao ensaio-limite de cloretos. Simultanea-
mente preparar um padrão a partir de 10 rnl de
Poder tampão
hidróxido de sódio 0,1 M SV. Adicionar 0,5 ml
Como indicado na monografia do de ácido nítrico SR a S ml de solução de cloreto
de baixa densidade (IX.l .1 .2.1 ). aS ppm.
Cinzas sulfatadas SOLUÇÃO 82
Como indicado na monografia do Polietileno de Dissolver 5 g de poliestireno em clorofórmio
baixa densidade (IX.1.1.2.1), a partir de 10 g de utilizando agitador mecânico. Completar a 50 ml
material. A taxa de cinzas sulfatadas nlo deve com o mesmo solvente.
ser superior a 0,1%.
Material solúvel no metanol
IX.l.U.4 - POLIESTIRENO Tomar 5 ml da soluçlo 82 e adicionar 15 ml
Obtido a partir de reação de polimerização do de clorofórmio. Adicionar lentamente e sob
estireno com peróxidos orgânicos como catali- agitaçfo 50 ml de metanoI. Deixar repousar
sadores, o poliestireno contém Irganox 1076 como durante 2 horas na geladeira. Filtrar e lavar o
estabilizante, óleo de parafina como plastificante e precipitado com 10 ml de metanol. Evaporar em
traços de lubrificantes, que são utilizados durante banho-maria em cápsula de vidro tarada e seca
a elaboração dos objetos, tais como ácido esteárico, em estufa (100-105°C) até peso constante.
estearato de zinco e N,N -diesteariletilenodiamina. O peso do resíduo não deve ser superior a 25 mg.

Características Estireno

PÓ, esferas, grânulos, folhas translúcidas de Cromatografia a gás (V.2.17.5) utilizando o


espessura variada ou objetos manufaturados não xileno como padrão interno.
coloridos. Solúvel em tolueno, xileno, estireno, A solução exame é formada a partir de 10 ml
clorofórmio e cloreto de metileno. Insolúvel em da solução S2 à qual se adiciona, lentamente e
metanol que, no entanto, dissolve os baixos com agitação, 10 ml de solução de xileno a 0,02%
polímeros. (p/V) e etanoI. Resfriar por 2 horas e depois
fIltrar.
Identificação

Colocar algumas gotas da solução S2 (ver em


Poliestireno-Ensaio) sobre cubeta de cJoreto de a) Solução 0,1% de estireno (P/v) em cloro-
sódio para espectrofotometria no infravermelho fórmio.
e evaporar o solvente a 70°C. Traçar o espectro b) Soluções diluídas
e fazer comparação com espectro padrão do polies-
tireno. Caso o material se encontre sob forma de Em série de seis frascos introduzir 10 ml de
folhas, a identificação é efetuada diretamente. solução de xileno a 0,02% (P/V) em metanoI.
Em cinco deles adicionar, respectivamente, 1,2,3,
4 e 5 ml da solução de estireno em clorofórmio
(0,1% (P/V). Completar os volumes a 20 ml com
Preparo da amostra clorofórmio. Os teores em estireno são, respecti-
vamente, iguais a O, 0,05, 0,10, 0,15, 0,20 e
Como indicado na monografia do polietileno
de baixa densidade (IX.1.1.2.1). 0,25 mg/ml. Injetar, sucessivamente, 2 pl de
cada uma das soluções diluídas e 1 a 5 J,Llda
solução em análise. Calcular o teor em estireno
SOLUÇÃO SI da amostra examinada, que não deve ser superior
Como indicado na monografia do polipropileno a 0,2%.
(IX.l.l.2.3).
Condições de operação
Aspecto da solução Coluna de aço inoxidável de 3 m de compri-
Como indicado na monografia do polipropileno mento e 3,175 mm de diâmetro cheia de polieti-
(1X.l.1.2.3). lenoglicol* 20M a 20% (pjp) em suporte de Chro-
mosorb (malha 30 a 60).

Temperatura: injetor = 200°C


Tomar 100 ml da solução SI (IX.1.l.2.3), adi- detecto r = 200°C
cionar 0,15 ml de corante BRP SI. A viragem do coluna = 110 °c
indicador para azul não deve necessitar mais do Gás de arraste: nitrogênio (30 ml/min)
que 1,5 ml de hidr6xido de sódio 0,01 M SV. Detector de ionização de chama.

Substâncias redutoras Compostos insaturados


Como indicado na monografia do polietileno Transferir para frasco comco, munido de
de baixa densidade (IX.l.1.2.l). tampa, quantidade da amostra (p) de aproxima-
• macrogol
damente 0,50 g de poliestireno. Adicionar 50 mI O ensaio para zinco é feito a partir de 0,5 ml
de clorofórmio e agitar. Adicionar 10 ml de da solução adicionada de 9,4 ml de água. Adicio·
solução acética de bromo 0,2 M. Molhar a tampa nar 5 ml de solução tampão de acetato pH 4,4,
com uma gota de água, tampar e agitar. Deixar em I ml de solução de tiossulfato de sódio e 5 ml
contato durante uma hora, ao abrigo da luz. exatamente medidos de solução diluída de diti-
Adicionar 10 ml de solução de iodeto de potássio zona. Agitar. Preparar, paralelamente, nas mesmas
1M e 100 ml de água. Titular com tiossulfato de condições, ensaio a partir de padrão de I mI
sódio 0,05 M SV. Efetuar ensaio em branco. Sejam de solução de zinco a 10 ppm e 9 ml de água.
n e n' o número de ml gastos para amostra e Após 2 minutos, a coloração da fase orgânica nã"o
para o branco, respectivamente. Cada ml de tios- deve ser mais intensa do que a obtida com o
sulfato de sódio 0,05 M SV corresponde a padrão (0,2%).
0,00799 g de bromo.

(n'-n)xO,799 lX.1.1.2.S - POLlESTIRENO OPACO


P Certos materiais à base de poliestireno são
adicionados de óxido de titânio com a finalidade
de torná·los opacos.

,.... Peróxidos residuais


Características
Pesar 5 g de material cortado em pedaços de
1 x 1 cm e colocar em balão cônico. Adicionar São as mesmas descritas na monografia de
150 ml de cloreto de metileno, tampar o frasco e poliestireno (IX. 1.1.2.4) com exceção de:
agitar com agitador mecânico até completa disso-
lução. Borbulhar nitrogênio na solução para Coloração - material branco opaco.
eliminar todo o ar, adicionar I ml de solução de Solubilidade - as soluções obtidas deste
iodeto de s6dio a 20% em ácido acético anidro. solvente são opalescentes ou turvas.
Tampar, agitar e deixar repousar durante 30 mio
nutos ao abrigo da luz. Adicionar 50 mI de água e
titular com tiossulfato de sódio 0,05 M SV em pre-
sença de goma de amido. Efetuar ensaio em
branco a partir de ISO ml de cloreto de metileno. a) O poliestireno opaco dá as reações de
Sejam n e n' o número de ml de tiossulfato 0,05 identificação da monografia de poliestireno
M SV empregado, respectivamente, para amostra (IX.1.1.2.4).
e para o branco: n - n' deve ser inferior a 0,2 mI. b) Adicionar 5 ml de ácido sulfúrico e 10 g
de sulfato monopotássico aos resíduos obtidos
Cinzas sulfatadas no ensaio de cinzas sulfatadas. Homogeneizar e
aquecer até que se desprenda fumaça branca.
Como indicado na monografia de polietileno
Retomar com 30 ml de água e levar à ebulição
de baixa densidade (IX.l.l.2.l). O teor de cinzas
para solubilizar. Após resfriamento, transferir
sulfatadas não deve ser superior a 0,1%'
para balão volumétrico de 50 ml e completar o
volume com água. A 10 ml desta solução, adio
Metais pesados e zinco
cionar 1 ml de solução concentrada de per6xido
Retomar o resíduo do ensaio de cinzas sulfa- de hidrogênio, quando. se evidencia coloração
tadas com 2 ml de ácido clorídrico, e evaporar amarela.
lentamente em banho-maria. Adicionar ao resíduo
0,05 ml de ácido clorídrico, 10 ml de água em
ebulição e aquecer durante 10 minutos em banho- Ensaio
·maria. Resfriar e adicionar 'hidr6xido de amônio, O poliestireno opaco responde aos ensaios da
gota a gota, até que a solução se torne fracamente monografia do poliestireno (IX. 1.1.2.4), salvo que:
alcalina ao papel de tornassol e ajustar o pH entre
3,0 e 4,0 com ácido nítrico diluído. Filtrar e com- A solução ensaio S2 permanece opalescente
pletar a lOOOm1 com água. Utilizar 12 ml desta mesmo após centrifugação ou fJJtração.
solução para o ensaio·limite de metais pesados A dissolução do material é lenta.
(10 ppm). Preparar o padrão com solução de O teor obtido no ensaio de cinzas sulfa·
chumbo a 1 ppm. tadas não deve ser superior a 3%.
Condições de acondicionamento Tipo NP - Vidro sódico-cálcico de resistência
hidrolítica baixa (não parenteral).
Os frascos de vidro devem ser acondicionados
pelo fabricante em caixas de papelão, de cabeça
O vidro Tipo I é o mais indicado para
para baixo, com divisórias separando as camadas.
envasamento de todas as preparações para uso
Podem ser igualmente acondicionados com mate-
parenteral.
rial adequado, com a finalidade de melhorar o
O vidro Tipo lI, convenientemente desalcali-
acondicionamento, a proteção contra quebra e
nizado, é geralmente usado para soluções paren-
o atrito entre os frascos, e de assegurar a limpeza
terais neutras e ácidas. Para preparações parenterais
dos mesmos.
alcalinas, poderá ser utilizado o vidro do tipo 11
O fornecedor deve identificar as caixas, através
desde que comprovada sua estabilidade em relação
da gravação, carimbo ou etiqueta com os seguintes
à solução envasada.
itens:
O vidro Tipo 111 é indicado para preparações
contendo veículos não-aquosos. Sua utilização
Nome do fornecedor
para preparações parenterais aquosas será aprovada
Conteúdo (tipo e capacidade do frasco)
apenas mediante o teste de estabilidade em relação
Quantidade por caixa
à solução a ser envasada.
Código do material
O tipo NP é indicado para qualquer tipo de
Lote de fabricação
produtos não parenterais, isto é, para uso tópico
Data de fabricação
ou oral.
Sinalização para posicionamento (seta ou
símbolo)

Tipos de vidro
Defeitos críticos - São aqueles capazes de por
De acordo com os valores obtidos no teste de em risco a saúde ou a vida dos usuários.
resistência hidrolítica, os vidros são classificados Defeitos maiores - São os que impedem a
em: utilização funcional do frasco, provocam falta de
segurança para as pessoas que os manuseiam e/ou
Tipo I - Vidro de borossilicato de resistência comprometem o processo de envasamento.
hidrolítica elevada, ou seja, vidro neutro; Defeitos menores - Não impedem a utilização
Tipo n - Vidro sódico-cálcico de resistência normal dos frascos, mas podem comprometer a
hidrolítica elevada, resultante de tratamento boa apresentação do produto.
apropriado de superfície (pelo S02);
Tipo m- Vidro sódico-cálcico de resistência
A valíllÇ60 Visual
hidrolítica média, porém, com grande resistência
mecânica, sem qualquer tratamento de superfície; A-ftmo~~osmgeme~~üü~

Defeitos
J
Q/Jllntidade AtnOItl1lf/flll1 Crfticos Maiores Menor.
do lote (fr.cos) LOA = 0,04 LOA = 1,0 LOA =2,5

Ac. Re. Ac. Re. Ac. Re.

501 a 1.200 32 O 1 1 2 2 3
1.201 a 3.200 50 O 1 1 2 3 4
3.201 a 10.000 80 O 1 2 3 5 6
10.001 a 35.000 125 O 1 3 4 7 8
36.001 a 160.000 200 O 1 5 6 10 11
160.001 a 500.000
500.001 ou mais
315
500
O
O ,
1 7
10
8
11
14
21
16
22

LQA = Limite de aualidede Aceitãvel


Ac.: Aceitar
Re.: Rejeitar
As amostras deverlIo ser coletadas segundo os - Texto impresso ou escala volumétrica
princípios de amostragem ao acaso, ou seja, não comprometidos por falha ou erro de im-
deverão ser retiradas em sua totalidade da mesma pressão.
caixa, do mesmo ponto de pilha, carregamento
ou palete. Defeitos menores
A determinação do número de caixas aleatórias - Mancha ou pinta preta localizada na parede
para a amostragem do número de frascos indicado externa ou interna do frasco, sem possibili-
pela quantidade total do lote (Tabela 1) deverá
dade de trocas com o produto;
obedecer ao critério de fi + 1.
- Risco ou estria na superfície do frasco;
- Sulco na parede externa do frasco;
- Inclusão de pequenas bolhas de ar na parede
do frasco (até 2 mm);
- Falta de perpendicularidade da parede em
Defeitos críticos
relação ao fundo.
- Mistura de tipos de frascos;
- Texto impresso ou escala volumétrica não Avaliação ffsica e qufrnica
correspondente ao padrão ou totalmente
A - Plano de amostragem e qualidade
ilegível;
- "Fagulha" ou "rebarba" de massa de vidro
localizada no interior do frasco ou aderida Tabela 2 - Plano de amostragem e de qualidade para
à parede ou gargalo do mesmo; avaliação física e química
Fio de vidro que se estende internamente de
um lado ao outro da parede ("gaiola" ou
"telefone");
- Contaminação por presença de fungos no
Qualidade
de frascos· ..
Amostragem
Defeitos
Maiores Menores
LOA = 1,0 LOA =6,5
interior do frasco; 32 5 O 1 1 2
- Mancha ou pinta preta localizada na parede
50 5 O 1 1 2
interna, irremovível nas condiÇÕes normais
de limpeza, mas sendo liberada para o 80 5 O 1 1 2
produto nas condições do processamento. 125 8 O 1 1 2

200 13 O 1 2 3
Defeitos maiores
315 20 O 1 3 4
"Fagulha" ou "rebarba" na parede externa
500 20 O 1 3 4
do frasco;
Irregularidade de espessura do frasco (má • Obtido no Plano de Amostragem para Inspeção Visual
distribuição de massa vítrea na parede ou •• Para cada teste
no fundo do frasco);
Deformação no corpo ou fundo do frasco
(irregularidade na superfície do vidro para
dentro - chupado, estufado, dobra ou ruga);
Inclusão de material não fundido ou conta-
minação da forma, com rachadura ao seu Dimensões: fora das especificações do desenho
redor (pedras); padrão:
- Estrangulamento da boca (ovalização) ou Volume: fora da tolerância, conforme Tabela 3.
boca não formada totalmente;
- Fissura na superfície do frasco (trincado
atravessando toda a massa de vidro, podendo
ser no corpo, no fundo, na junçã'o do corpo
Volume solutlo (mO LIquido L fquido viscoso
com pescoço ou no ombro do frasco);
- Rosca, anelou planura do gargalo incom- 0,5 0,10 ml 0,12 ml
pleto ou deformado, comprometendo a
1,0 O,10ml 0,15 ml
vedaçã'o;
- Inclusão de pequena bolha de ar (acima de 2,0 O,15ml O,25ml
2 mm) na parede do frasco; 5,0 O,30ml O,50ml
Gargalo torto (falta de perpendicularidade
10,0 O,50ml O,70ml
em relaçã'o ao corpo), deformado ou incom-
pleto (má distribuiçã'o ou falta de massa 20,0 O,60ml O,90ml
vítrea); 30,0 O.SOml l,20ml
- Superfície do gargalo não plana compro- 50,0 ou mais 2% 3%
metendo a vedação;
Choque térmico - quando não suportar a vez durante 30 segundos e decantando cuidado·
temperatura diferencial mínima de 42°C, segundo samente. Secar o frasco e o conteúdo por 20
o procedimento que segue: minutos a 140 De e resfriar em dessecador. O pó
deverá ser usado para teste, no máximo; até
Imergir completamente os frascos em banho de 48 horas após a secagem.
água a 21°C, mantendo-os imersos até que a
temperatura se estabilize (21 + 1,1 °C). Transferi· Procedimento
los, imediatamente, para banho com temperatura Transferir 10 g de pó de vidro, cuidadosamente
mais alta, conforme o diferencial estabelecido, pesado, para erlenmeyer com tampa e que tenha
deixando-os completamente imersos por 5 minutos. sido previamente submetido à digestão com água
Retorná-los imediatamente ao banho mais frio, quimicamente pura a 90°C, por 24 horas, ou
imergindo-os por 30 segundos. a 121°C, por 1 hora.
A capacidade de cada tanque deverá ser, no Adicionar 50 mI de água quimicamente pura e
mínimo, de 4,2 litros para cada 500 g do vidro a preparar um frasco para teste em branco. Auto-
ser testado. clavar os frascos a 121°C ± 2 °c durante 30 mi-
nutos.
Defeitos menores Resfriar em água corrente e decantar o sobrena-
Peso: Fora das tolerâncias estabelecidas. dante para erlenmeyer, lavando o resíduo com
quatro porções de 15 ml cada de água quimica-
c- Teste de resistência química ou hidrolítica mente pura. Estas serão adicionadas ao extrato
principal. Acrescentar 5 gotas de solução de verme-
Determina a resistência do frasco de vidro novo
lho de metila SI e titular, imediatamente, com
ao ataque pela água. O grau de ataque é determi-
soluçio de ácido sulfúrico 0,01 M SV. O volume
nado pela alcalinidade liberada do frasco para o
de ácido gasto na titulação nio deve exceder ao
meio nas condições especificadas; é extremamente
indicado na tabela de Tipos de Vidros e Limites
pequeno nos frascos de maior resistência. O teste
deve ser realizado em ambiente isento de fumaças de Testes (Tabela 4).
e poeiras.
A amostragem para teste deve seguir o Plano Teste no extrato aquoso
de Amostragem e Qualidade do item Avaliação
Lavar, com água quimicamente pura (conduti·
física e química. vidade nia maior que 0,15llmho/cm a 25 "c), os
frascos selecionados, aleatoriamente, em número
Teste no vidro pulverizado correspondente ao estabelecido pelo Plano de
Preparação da amostra: Lavar, com água quimi- Amostragem.
camente pura (condutividade não maior que Encher os frascos com água quimicamente pura
0,15Ilmho/cm a 25°C), os frascos selecionados, até 90% de sua capacidade e tampá-Ios com
aleatoriamente, em número correspondente ao papel de alumínio. Proceder à autoclavaçio a
estabelecido pelo Plano de Amostragem. Secá-los 121°C ± 2 "C por 60 minutos. Retirar uma
em corrente de ar seco. Quebrar os frascos em alíquota de cada frasco, transferindo-as para pro-
fragmentos de, aproximadamente, 25 mm e veta graduada, de modo a se obter 100 mI do
dividi·los em três porções de cerca de 100 g. extrato aquoso. Transferir tal extrato para erIen-
Em almofariz especial, de aço inoxidável duro meyer de 250 mI, adicionar 5 gotas de solução de
ou de bronze, triturar cada porçio, separadamente, alaranjado de metila e titular, ainda aquecido, com
e passá-la por peneiras nOs 20,40 e 50. Espalhar soluçio de ácido sulfúrico 0,01 M. O tempo entre
a porção retida na peneira nQ 50 em folha de a retirada do material da autoc1ave e a titutação
papel e, com ajuda de ími, remover as partículas nio deve ultrapassar 60 minutos. Proceder parale-
de ferro eventualmente introduzidas durante a lamente a ensaio em branco.
pulverização. Transferir o pó para erlenmeyer de O volume de ácido gasto na titulação nio deve
250 ml de vidro resistente com seis porções ultrapassar ao indicado na tabela de Tipos de
sucessivas de 30 mI de acetona, agitando cada Vidros e Limites de Testes (Tabela 4).
Limitf16
Tipodfl
Dtncriçlo Tipo dfI tfl6te
vidro Volume (mil de éc:ldo
OIp«idMJe (mO
sulfúrico 0.01 M

I Vidro boroailieato Vidro pulverizado todos 1.0

11 Vidro sódico-dlcico Extrato < 100 0,7


(tratado) Aquoso > 100 0.2

11I Vidro sódico-Qlcico


Vidro pulverizado todos 8.6
l.m tratamento)

NP Vidro s6dicodlcico
Vidro pulverizado todos 15.0
luso geraU
Os materiais coostituintes dos recipientes A natureza e quantidade dos aditivos são
plásticos para uso farmacêutico slo constituídos funçlo do tipo de polímero utilizado, da tecndogia
principalmente de um ou mais polímeros e, even- de transtormaçfo do polímero em recipiente e
tualmente, de certos aditivos. Esses materiais nlo do uso a que se destina. Os aditivos aceitáveis
devem apresentar, em sua composiçlo, substincias 510 indicados nos tipos de formulaçlo de cada
que podem ser extraídas pelo cOlltel1dodo reci- material descrito na Fannacopeía.
piente em proporçaes que levem à alteraçlo de Poderio ser utilizados outros materiais, nlo
sua eficácia ou da sua estabilidade, ou ao aumen· delCntos na FlDIlacoptia, desde que a camposiçlo
to de sua toxicidade. destes leia previamente aprovada pelas autoridades
Quando os recipientes apresentam partes campetentes do Minist6rio da Sa1idee os recipien-
constituídas de diferentes materiais, estes elevem tes fabricadoscam tais materiais atendam, tlll1bém,
atender às especificaçaes das respectiva mObo- às especificaçftesdesta mmografia de acordo com
grafias. o fm a que se destinam.
Apresentam-se sob forma de bolsas plásticas sulfúrico 0,5 M SV e 20 ml de pennanganato de
flexíveis ou ampolas plásticas, constituídos potássio 0,01 M SV. Deixar em repouso durante
geralmente de polietileno ou de materiais à base de 15 minutos à temperatura ambiente. Adicionar
cloreto de polivinila. São transparentes, de fonna 1 g de iodeto de potássio e titular com tiossulfato
a possibilitar a verificação do aspecto e limpidez de sódio 0,005 M SV, em presença de solução de
das soluções neles contidas. amido. Efetuar ensaio em branco em 10 mI de
água. A diferença entre as duas titulações não deve
ENSAIO ultrapassar 3 mI.
O ensaio deve ser efetuado com recipientes
Transmissão da luz
tratados de maneira usual para sua utilização, ou
seja, nas mesmas condições de lavagem e esteri- Cortar seções circulares de duas ou mais áreas
lização. Em se tratando de recipientes cuja fabri- do recipiente em análise. Lavar e secar as peças
cação, envasamento e fechamento sllo efetuados cuidadosamente, de modo a não arranhar suas
em processo contínuo, abrir, esvaziar e lavar os superfícies. Fazer a montagem da peça no suporte
recipientes com duas porções de água para inje- para leitura no espectrofotômetro. Medir a trans-
táveis, usando volume equivalente a um quarto de mitância, em relação ao ar, na região espectral
sua capacidade total, antes de proceder ao ensaio. entre 290 e 450 nm, com intervalos de 2 nm.
No comprimento de onda de transmitância máxi-
Preparação da solução S ma, tirar a média dos valores obtidos para as
duas ou três amostras. A transmissão de luz média
Encher o recipiente com volume de água para observada não deve exceder aos porcentuais
injetáveis correspondente à sua capacidade nomi- máximos de 15% no caso de recipientes fechados
nal; fechá-lo cuidadosamente. Em se tratando de
com chama e 10%para os demais casos.
recipientes fabricados, envasados e fechados em
processo contínuo fazer o fechamento com folha
revestida de alumínio. Aquecer o material em Tolerância em coelhos
autoclave aliO °c durante 30 minutos. No caso Prep3rar três coelhos como indicado no ensaio
de recipientes à base de cloreto de polivinila, de pirogênio (V.5.1.2). Isotonizar assepticamente
aquecer em autoclave a 110°C durante 1 hora. a solução S com adição de cloreto de s6dio estéril
Utilizar número suficiente para obter volume total e apirogênico e aqued-la a 37 ± 2°C. Injetar na
de solução S de 750 ml. Recolher, assepticamente, veia marginal de cada coelho volume de solução
fraçlo de soluçlo S necessária para o ensaio de S isotônica na proporção de 20 rol/kg de massa
tolerância em coelhos. corporal. Medir as temperaturas retais a cada
30 minutos, durante 3 horas. A soma das elevações
Aspecto da solução S térmicas deve ser inferior a 1,15 oCoObservar as
reações e comportamento dos animais durante a
A solUÇãoé límpida e incolor. injeção, 15 minutos após estas e durante as 48
Acidez ou Alcalinidade horas seguintes. Os coelhos não devem apresentar
sinal algum de intolerância local ou geral.
A 100 mI de solução S adicionar 0,15 ml de
corante BRP SI. O indicador vira para azul, não Esterilidade
necessitando mais que 1,5 rol de hidr6xido de
Os recipientes devem atender ao teste de este-
s6dio 0,01 M SV. A 100 mI de soluçlo S adicionar
0,2 rol de solução de alaranjado de metila. O início rilidade. Introduzir, assepticamente, no recipiente
100 rol de solução estéril de cloreto de s6dio a
da viragem não necessita mais que 1 mI de ácido
clorídrico 0,01 M (SV). 0,9%. Agitar o recipiente para garantir o contacto
da solução com toda a parede interna. Filtrar o
Absorção no ultravioleta conteúdo em membrana de 0,45 J,lm e colocá-Ia
no meio de cultura adequado, como descrito no
Evaporar à secura 100 ml de solução S e retomar teste de esterilidade (V.5.l.l).
o resíduo com 5 ml de hexano. Traçar o espectro
de absorção no ultravioleta entre 250 e 320 nm. 1X.2.2.1.1. RECIPIENTE À BASE DE CLORETO DE
A absorvância no máximo de absorção não deve POLIVINILA
superar a 0,25. Estes materiais seguem a monografia para
Recipientes de Material Plástico para Soluções
Substâncias redutoras Injetáveis Aquosas (IX.2.2.1), satisfazendo ainda
A 20 ml de solução S adicionar 2 ml de ácido aos ensaios descritos a seguir.
Resistincia à tração C/Ofeto

Encher o recipiente com água acidificada com Proceder ao ensaio-limite para cloreto com
I mI de ácido clorídrico diluído SR. Suspender 15 mI de solução S (IX. 1.1.2.2). Preparar um
o recipiente pela alça existente na sua parte padrllo com 1,2 mI de soluçio a 5 ppm de cloreto
inferior e aplicar força de 20 N (2,05 kgt) no e completar a 15 mI com água (0,4 ppm).
bico do mesmo. Manter a traçlo durante 5 segun-
dos. Repetir o ensaio aplicando a força a cada uma Amônia
das linhas de solda. Não deve ocorrer ruptura,
A 5 ml de solução S adicionar água até perfazer
nem estiramento.
volume de 14 ml. A soluçllo deve satisfazer ao
ensaio-limite para amônia. (V.3.2.6.)
/mpermeabilidade
Estanho
Colocar o recipiente utilizado no ensaio de
reaisténcia à traçfo entre duas placas recobertas Em cápsula de vidro de borossilicato colocar
com papel absorvente impregnado de solução de 25 mI de soluçfo S e 2 mI de ácido sulfúrico
azul de bromofenol diluído (1 :5) SI e seco. Exer- concentrado. Evaporar até volume próximo de
cer, progressivamente, força sobre as placas a fun 3 m!. Resfriar e adicionar com precaução 1 mI de
de comprimir o recipiente de modo a que a pressão soluçllo concentrada de peróxido de hidrogênio.
interna (diferença entre a pressão aplicada e a Aquecer moderadamente até descoramento da
presslo atmosférica) atinja 67 kPa (50 mmHg) em soluçfo. Caso nlo ocorra descoramento, alternar
um minuto. Manter esta pressão durante 10 adiçlo de peróxido de hidrogênio e aquecimento.
minutos. O papel indicador não deve revelar Resfriar e transferir para tubo graduado de 50 mI.
escape do líquido do interior do recipiente. Lavar a cápsula com água e completar o volume
para 20 mI. Adicionar 0,3 mI de ácido tioglic6lico
e 20 ml de água. Misturar e adicionar 2 ml de
/mptlrmeabilidade ao vapor
soluçlo de laurilsulfato de sódio SR, I m1 de
Envasar um recipiente com solução de cloreto reativo de "ditiol" (tolueno-3,4.ditiol) SR e com-
de sódio a 0,9%. Fechar e pesar o recipiente, pletar a 50 ml com áSUa. Após IS minutos a colo-
conservando-o em estufa a 37°C durante 7 dias, raçlo nlo deve ser mais intensa que a do padrlo
após o que deixar esfriar à temperatura ambiente preparado nas mesmas condições a partir de mis-
e pesar. Calcular a perda sofrida referente a 365 tura de 10 m1 de ácido sulfúrico diluído a um
dias. O valor encontrado nlo deve ser superior quinto e de 10 mI de soluçlo a 5 ppm de estanho
a 2,5%. (2 ppm).
IX.2.2.2. REaPIENTF.S DE MATERIAL PLÁSTICO PARA
SANGUE E PRODurOS DO SANGUE

Os recipientes (ou bolsas) em material plástico Ensaio


para a coleta, a conservação, o tratamento e a O ensaio deve ser efetuado com recipientes nas
administração do sangue e dos seus componentes mesmas condições de lavagem e esterilização.
são fabricados a partir de um ou vários polímeros Em se tratando de recipiente contendo solução
com certos aditivos. anticoagulante, desprezar a soluçio, lavar o reci·
A composição, bem como as condições de piente com 250 mI de água para injetáveis a 20
fabricação dos recipientes, devem ser registradas ± 1 °c e desprezar a água de lavagem.
no órgio competente do Ministério da Saúde,
segundo a legislação nacional e os acordos inter- Preparsç60 da soluç60 51
nacionais que regem a matéria.
Além de obedecer às exigências normais· para Encher o recipiente com 100 ml de soluçlo
recipientes de material plástico para solução estéril e apirogênica de cloreto de sódio a 0,9%.
injetável aquosa (IX.2.2.1.), os materiais, nas Fechá-Io e aquecê-Io em autoclave de modo que
condições normais de utilização, não devem a temperatura do líquido seja mantida aliO °c
ceder monômeros ou outras substâncias em durante 30 minutos.
quantidade nociva, ou que acarretem modifica-
ções do sangue. Preparação da solução 52
Os recipeintes, fornecidos em condições esté- Introduzir no recipiente um volume de água
reis, podem conter soluções anticoagulantes para injetáveis correspondente à sua capacidade
segundo o uso previsto. Devem ser suficiente· nominal. Fechar o recipiente e aquecê-Ioem auto-
mente transparentes para permitir a inspeçlo visual clave de modo que a temperatura do líquido seja
do seu conteúdo, antes do enchimento com o mantida aliO °c durante 30 minutos.
sangue e após esta operação e suficientemente
elásticos para oferecer o mínimo de resistência Resistincia às variaçiJes de temperatura
ao enchimento e esvaziamento nas condições Colocar o recipiente em local apropriado à
normais de utilização. Os recipientes nio devem temperatura inicial de 20 a 23°C. Resfriá·lo
conter mais que 5 mI de ar. rapidamente no congelador, mantendo-o ali
Cada recipiente é munido de dispositivo de durante 24 h. Elevar a temperatura a 50°C, man-
acordo com o uso previsto. Pode apresentar um tendo-o assim durante 12 h. Deixar resfriar à
ou mais compártimentos; neste último caso, o temperatura ambiente.
recipiente de coleta é ligado por um ou mais tubos O recipiente deve satisfazer aos seguintes testes:
a uma ou mais bolsas secundárias, para permitir resistência à centrifugaçlo, resist&lcia à traçlo,
a separaçlio dos componentes do sangue em sis- impeDlleabüidade, impeDlleabilidade ao vapor,
tema fechado. esvaziamento sob presalo e enchimento.
As peças alio de forma e tamanho apropriados
para permitir a adaptaçio conveniente dos disposi· Resistincia à centrifugaç60
tivos de transferência.
Os protetores das agulhas e dos coneelores Encher o recipiente com água acidificada por
devem assegurar a esterilidade interna do mate· adiçlo de 1 ml de ácido c1orídico diluído SR.
rial e devem ser de fácil remoção. Envolver o recipiente em papel absorvente impreg-
A capacidade dos recipientes é expressa por sua nado de azul de bromofenol diluído (1:5) SI ou
capacidade nominal, que se entende pelo volume de outro indicador apropriado e seco. Centrifugar
de sangue a ser envasado no recipiente, e de acordo a 5000 rpm por 10 minutos. Nlo deve ocorrer
com o volume envasado de solução anticoagulante. qualquer fuga sobre o papel indicador, nem qual-
Sua forma deve permitir a centrifugação, quando quer distorçllo permanente.
cheios.
Os recipientes devem possuir dispositivos ade- Resistência à tração
quados para sustentação em posição que não Proceder como indicado na monografia para
prejudique o enchimento, a conservaçlo, a mani- Recipientes de Material Plástico para Soluçlo
pulação ou a administração de sangue. Injetável Aquosa (IX.2.2.1).
Impermeabilidade Solução tampão A o
Proceder como indicado na monografia para A 30,0 ml da solução tampã'o concentrada jun-
Recipientes de Material Plástico para Soluçã'o tar 10,0 ml de água.
Injetável Aquosa (IX.2.2.1).

Soluçlo tamplo B o
Impermeabilidade ao vapor
A 30,0 ml da soluçã'o tampã'o concentrada jun-
Proceder como indicado na monografia para tar 20,0 ml de água.
Recipientes de Material Plástico para Soluçã'o
Injetável Aquosa (Ix..2.2.l).
Solução tampão Co

Esvaziamento sob pressão A 15 ml da solução tampã'o concentrada jun-


tar 85,0 ml de água.
Encher o recipiente com quantidade de água A cada um de três tubos de centrífuga introdu-
igual à capacidade nominal, a 5 ± 1 °C, e fixar a zir 1,4 m1 de soluçlo S2' No tubo I juntar 0,1 ml
uma das conexões do tubo para transfusão sem de solução tampão Ao; no tubo 11, 0,1 m1 de
agulha. Comprimir o recipiente de modo a manter solução tampã'o 80 e, no tubo m, 0,1 ml da solu-
durante todo o esvaziamento pressã'o interna ção tampã'o Co'
(diferença entre a pressã'o aplicada e a pressã'o A cada tubo juntar 0,02 ml de sangue humano,
atmosférica) de 4,0 kPa (30 mmHg). O recipiente fresco e heparinizado, misturar bem e aquecer em
deve esvaziar-se em menos de 2 minutos. banho maria a 30 ± 1 °c durante 40 minutos.
Preparar 3 soluções contendo, respectivamente:
Velocidade de enchimento I) 3,0 ml de solução tampão Ao e 12,0 ml de água
(Solução AI)' 2) 4,0 ml de solUÇlo tampão 80
Ugar O recipiente, por meio de tubo previa-
e 11 ml de água (Soluçã'o 81); 3) 4,75 ml de solu·
mente munido de agulha de punçã'o, a reserva·
ção tamplo 80 e 10,25 ml de água (SoluÇlo CI).
tório contendo solução de mesma viscosidade que
Nos tubos I, 11 e III juntar, respectivamente,
o sanRue, tal como, soluçã'o de sacarose a 33,5%
1,5 ml das soluções AI, B1 e CI. Preparar simulo
p/V a 37°C, mantendo diferença de 9,6 kPa
taneamente .três outros tubos de modo análogo,
(70 mmHg) entre pressão atmosférica e pressão
interna, COOl a base do recipiente e a parte superior substituindo a soluçã'o S2 pela água.
da bolsa no mesmo nível. O volume do líquido que Centrifugar simultaneamente os tubos a serem
flui para a bolsa em 8 minutos nlo deve ser menor examinados e os tubos de referência (padrão) a,
que a capacidade nominal da bolsa. exatamente, 2500 rpm durante 5 minutos.
Após a centrifugação, medir as absorvâncias dos
líquidos a 540 nm, utilizando a soluçlo tampio
Esterilidade concentrada como líquido de compensaçlo e
Proceder como indicado na monografia para calcular a porcentagem do índice hemolítico:
Recipientes de Material Plástico para Solução
Injetável Aquosa (IX. 2.2. 1).
Aexp x 100
Pirogênio AulO
A solução SI deve satisfazer ao teste de piro-
gênio (V.5.1.2). Injetar em cada animal 10 m1 da em que: AlOo = absorvância de tubo m,
solução por quilograma de peso corporal. Aexp = absorvância do tubo I e 11,
respectivamente, e dos tubos
de referência.
Toxicidade
A solução SI satisfaz ao teste de toxicidade.
Injetar em cada rato 0,5 ml da soluçlo.
A solução do tubo I fornece índice hemolítico
que nlo deve ultIapassar 10% e o índice hemolí·
Efeito hemolítico no sistema tamponado tico da solução do tuboIl nlo deve desviar mais de
Solução tampão concentrada 10% do tubo de referência.
Dissolver 90,0 g de cloreto de sódio, 34,6 g Utilizar 10,0 ml de sangue fresco com 0,1 ml
de fosfato dissódico e 2,43 g de fosfato monossó- de heparina 5.000 VI por m1 sem agente conser·
dico em água e completar a 1000 mI. vante.
1X.2.2.2.1. RECIPIENTE À BASE DE CLORETO DE Amônia
POLIVINILA PARA SANGUE E PRODUI'OS DO
SANGUE, CONTENDO OU NÃO SOLUÇÃO AN11-
Tomar 5,0 rnl da solução S2 e completar 14 ml
COAGULANTE. com água. A soluçlo deve satisfazer ao ensaio-
limite de amônia (2 ppm) (V.3.2.6).

Estes recipientes (bolsas) seguem as monogra- Resíduo por evaporação


fias de Recipiente Plástico para Sangue e Produtos Em béquer de vidro de borossilicato de cara-
do Sangue (IX.2.2.2) satisfazendo ainda os ensaios cidade apropriada, previamente aquecido a 105 C,
descritos a seguir. evaporar 100 rnl da solução ~. Nas mesmas
condições, evaporar 100 mI da solução de refe·
Solução de referência
rência (ensaio em branco). Secar os resíduos em
Utilizar como soluçio de referência a água estufa a 100-105 °c até peso constante. O resíduo
para preparação de injetáveis contida em vidro de da soluçio ~ nio deve ser superior a 3 mg do
borossilicato e esterilizada em autoclave a 110 °c ensaio em branco.
por 30 minutos.
Absorção no ultravioleta
Substâncias redutoras Medir a absorvância da solução ~ em 230 a
Imediatamente após a preparação da soluçio 360 nm, utilizando como líquido de compensaçio
S2 (IX.2.2.2.), transferir para o frasco de vidro a solução de referência. Entre 230 e 250 nm não
borossilicato volume correspondente a 8% da capa· deve ocorrer absolVância superior a 0,30; entre
cidade nominal do recipiente (bolsa). Juntar 251 e 360 nm ela não deve ser superior a 0,10.
20 rnl de permanganato de potássio 0,002M e
1,0 rnl de ácido sulfúrico diluído SR e deixar em Ftalato extrafvel
repouso ao abrigo da luz durante 15 minutos. Solução padrão: Dissolver 1,0 g de ftalato de
Simultaneamente, tomar volume igual da solução dioctila (DEHP) em etanol com densidade relativa
de refer6ncia, recém-preparada, em outro frasco entre 0,9373 e 0,9378 (solvente de extraçlo).
de vidro borossilicato.
Juntar em cada uma das duas soluções 0,1 g Soluções padrão diluídas: A partir da solução
de iodeto de potássio. Deixar repousar ao abrigo padrão, preparar diluições correspondentes a 20,
da luz durante 5 minutos e titular, imediatamente, 10,5,2, 1 mg do DEHP/l00 rnl usando o mesmo
com solução de tiossulfato de s6dio 0,01 M em solvente de extração.
presença de 0,25 ml de soluçlo de goma de amido. Prepaf'llÇ6o da amostra: Por intermédio de tubo,
A diferença entre as duas titulações não deve exce· agulha ou adaptadorcs. introduzir o solvente de
der 2 rnl. extraçlo previamente aquecido a 37°C, em bailo
de vidro bem fechado, no recipiente (bolsa) em
Acidez ou alcalinidade quantidade correspondente à metade de sua capa·
Tomar volume da soluçlo S2 correspondente cidade nominal. Eliminar todo o ar do recipiente
a 4% do volume nominal do recipiente (bolsa). e fechar o tubo. Imergir o recipiente, em posição
Adicionar 0,1 rnl de soluçio de fenolftaleína SI: horizontal, no banho de água mantido a 37 ±
a soluçlo permanece incolor. Adicionar 0,4 rnl 1 °c durante 60 minutos sem agitar. Retirar do
de solução de hidr6xido de s6dio 0,1 M e 0,1 rnl banho, agitar suavemente cerca de 10 vezes e
de vermelho de metila SI: a soluçlo fica corada em transferir o conteúdo para frasco de vidro.
vermelho alaranjado ou vermelho. Determinação espectrofotométrica: Determinar a
absorção das soluções padrio diluída e da amostra
Cloretos a 272 nm, usando como branco o solvente de
Quinze ml da soluçlo 82 devem satisfazer ao extração. Determinar a concentraçlo de ftalato
ensaio limite de cloretos (0,4 ppm) (V.3.2.1.). em DEHP, em mg por 100 rnl de extrato. A
Preparar padrão com mistura de 1,2 rnl de solução concentraç[o nlo deve ser superior a 10 mg por
a 5 ppm e de 13,8 rnl de água. 100 mI.
X.MÉTODOSDEPREPARAÇÃO
x.t. MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃO

Um método de esterilização tem por finalidade


remover ou destruir todas as formas de vida,
animal ou vegetal, macrosc6picas ou microscó-
picas, saprófitas ou não, presentes no produto
considerado, sem garantir a inativação completa - Calor: úmido
de toxinas ou enzimas celulares. O procedimento seco
selecionado para atingir o nível de esterilização
estabelecido depende sobremaneira da natureza - Radiação: ionizante
do material e das dificuldades impostas por grande não ionizante
diversidade de produtos. O conhecimento do
tipo, do teor e da fonte dos contaminantes nos
produtos, antes da esterilização, e a aplicação de
métodos para minimizar tal contaminação e
preveni-Ia p6s-processamento contribuem para
asseguraro êxito da esterilização.
Proporção constante de população microbiana é Apresenta menor margem de segurança do que a
inativada por unidade de tempo considerado. esterilização em autoclaves, sob pressões elevadas.
O valor D, ou tempo de redução decimal do Para atingir as concentrações limites do produto
microrganismo, é o intervalo de tempo, à tempe- final, dissolve-se ou suspende-se o medicamento
ratura constante de tratamento, necessário para em solução adequada de um dos seguintes bacte-
reduzir de 90% a população microbiana. ricidas:
O valor z do microrganismo é definido como o
incremento de temperatura necessário para reduzir Para injetáveis
de 90%, ou variar de fator 10, por exemplo, o
Oorocresol . . . . . . . . . . . . . . 0,2% (p/V)
valor D. Admitem-se valores de z genéricos; para Acetato ou nitrato de fenilmercúrio O,002%(p/V)
o calor úmido z = 10°C e para o calor seco
z = 20°C. O valor F do tratamento térmico é Para co/írios
o intervalo de tempo de aquecimento necessário, à
temperatura de referência constante, para se obter Solução de cloreto de benzalcônio, suficiente para
o nível de destruição pré-estabelecido. Para calor fornecer concentração fmal de 0,1% (P/v) de
úmido em produtos termolábeis, o valor F total, cloreto de benzalcônio.
que depende do número e da resistência dos Acetato ou nitrato de fenilmercúrio . . . . . 0,002% (P/V)
microrganismos existentes no produto, deve Acetato de clorexidina 0,1% (p/V)
assegurar probabilidade menor que 10-6 sobrevi- Tiomersal 0,01% (P/v)
ventes microbianos. Para materiais termoestáveis,
o valor F é calculado para promover probabilidade A preparação farmacêutica é então distribuída
de falha de pelo menos 10- 6 sobreviventes, em recipientes adequados e mantida em tempera-
independentemente do número inicial e da resis- tura entre 98 e 100°C, durante 30 minutos.
tência dos microrganismos no produto, e garantir Bactericidas não devem ser adicionados a certas
redução de, no mínimo, 12 ciclos lo~arítmicos de preparações injetáveis como:
microrganismos, apresentando valor D121 °c ~
1 minuto. O calor é o agente esterilizante mais a) soluções de medicamentos administrados por
simples, econômico e seguro de que se dispõe. vias que permitam acesso ao líquido cerebrospinal;
A sensibilidade dos diversos microrganismos à b) preparações injetáveis administradas por via
ação do calor é bem variada, sendo as formas intracardíaca ou intraocular;
esporuladas as mais resistentes. A esterilização c) preparações injetáveis administradas em doses
pelo calor úmido causa a coagulação da proteína únicas, superiores aiS ml, a menos que a mono-
celular dos microrganismos, enquanto a esterili- grafia específica permita a presença do bactericida.
zação pelo calor seco é, principalmente, processo
de oxidação.
ESTERILIZAÇÃO PELO CALOR
CALOR ÜMIDO úMIDO SOB PRESSÃO

Os processos de esterilização pelo calor úmido De todos os métodos de esterilização utilizados,


podem ser conduzidos à pressão normal, à tempe- o calor úmido, na forma de vapor saturado sob
ratura de 90 a 100 °C; ou sob pressão elevada, pressão, é considerado o melhor e mais eficiente.
sempre acIma de 100 oCo Neste método, o agente responsável pelo aqueci-
mento é o vapor de água saturado, ao qual corres-
ESTERILIZAÇÃO PELO VAPOR FLUENTE ponde um valor de temperatura e pressão de vapor
defmida, muitas vezes utilizada para controlar a
Esta técnica consiste em expor por 30 minutos, temperatura nas auto claves após completa remoção
no mínimo, o material à ação do vapor fluente, no do ar. O intervalo de tempo necessário para que se
interior de autoclave fechada, com torneira de estabeleça o equihbrio térmico entre o produto
purga aberta, de modo que a temperatura não e o vapor circulante depende da natureza do
ultrapasse 100 oCo material, dos recipientes, emb?lagens e respectivos
volumes e dimensões, e do momento em que a
ESTERILIZAÇÃO POR AQUECIMENTO A esterilização, propriamente dita, se inicia. O
100 °c COM ADiÇÃO DE BACTERlCIDA
superaquecimento e redução do teor de umidade
Esta técnica é indicada para preparações medi- da câmara devem ser evitados, pois são prejudiciais
camentosas instáveis a temperaturas superiores. à esterilização. Indica·se esta técnica principal-
mente para preparações aquosas, vestuário e Esterilização em estufa de ar quente
material cirúrgico.
O processo pelo calor seco em estufas é apli-
cado, principalmente, para materiais cujo contacto
Esterilizador contlnuo por vapor sob pressão
direto com o vapor sob pressão é danoso ou
De aplicação prática na esterilização de soluções indesejável. Tem igualmente o objetivo de despi-
injetáveis de grandes volumes, apresenta algumas rogenar. Nas estufas de convecção forçada,· o
vantagens sobre a auto clave clássica: (a) frascos tempo necessário para que seja atingido o equilí.
cheios podem ser esterilizados à medida que vão brio térmico entre o produto e o ambiente é
sendo envasados, diminuindo o risco da formação reduzido; e as diferenças de temperatura em vários
de pirogênios; (b) todos os frascos são submetidos pontos das prateleiras podem limitar-se a ± 1 De;
às mesmas condições de esterilização. em estufas de convecção normal, tais diferenças
podem atingir até + 20 De.
Condições a respeitar na esterilização
pelo vapor Condições a respeitar na esterilização
A programação de um ciclo de esterilização pelo calor seco.
deve ser validada com o auxílio de termopares bem A esterilização pelo calor seco é geralmente
localizados e de indicadores biológicos que realizada no intervalo de temperatura de 200 De a
conduzam à escolha da temperatura mais elevada 220 De, por período de tempo não inferior a
compatível com o produto e do tempo de expo- duas horas objetivando inclusive a despirogenação.
sição deste ao vapor, necessário para garantir o Pares de temperaturas mais elevadas e por tempos
nível ae uestruição estabelecido e assegurar o menores podem ser aplicados a produtos termoes-
êxito da esterilização. Este tempo depende da táveis, enquanto pares de temperaturas menores e
natureza, distribuição e volume da carga. São por períodos mais longos são usados para materiais
propostas combinações temperatura-tempo apro- termolábeis. O binário tempo-temperatura é
priadas para tal finalidade, combinações estas que determinado por estudos de validação física e
devem ser avaliadas para cada caso. biológica do ciclo de esterilização. Por exemplo:
os pós devem ser esterilizados a 160 De durante
Temperatura (DC) Tempo mlnimo (minuto) duas horas ou a 170 °e por uma hora, em emba-
115 a 118 30 lagens contendo, no máximo, 30 g, espalhados em
121 a 124 15 camada delgada. Substâncias que nlo suportam
126 a 129 10 aquecimento a 160 De, como as sulfonamidas,
134 a 138 3 são esterilizadas em porções de 4 a 5 g, acondi-
cionadas em invólucro duplo de papel, no inter-
Quaisquer outros pares temperatura-tempo valo de 140 De a 150 De durante duas horas, no
podem ser empregados desde que sua eficiência mínimo. A esterilizaçlo de glicerol, parafma e
seja estabelecida através da avaliação do ciclo de diversos óleos é realizada à temperatura de 160 De
esterilização. A distribuição da carga na câmara é durante duas horas ou de 170 De por uma hora,
de suma importância, devendo todas as embalagens em frações de 30 ml, acondicionadas em frascos
ou unidades dos produtos ser espaçadas suficiente- de 200 ml.
mente umas das outras, permitindo a penetração
do vapor até as regiões mais profundas. Para
pequenos volumes e frascos de paredes relativa-
VALIDAÇÃO DE PROCESSOS DE
mente finas, de até 250 ml, o tempo necessário
ESTERILIZAÇÃO POR CALOR
para atingir o equihbrio térmico é curto e o
processamento a 121 De por um mínimo de Validar é assegurar que um processo cumpra 9s
15 minutos será satisfatório. Para volumes maiores fms para os quais foi programado. eom esta finali-
de líquido por rec~iente, a duração total do dade são definidos os parâmetros do ciclo de
aquecimento a 121 e será certamente maior e esterilização e das cargas-padrão, e a natureza do
deverá ser programada através de validação do material, termolábil ou termoestável.
ciclo. Para a maioria das roupas e vestimentas, Sempre que possível, a .escolha da temperatura
o vapor usado na esterilização não deve conter é feita em função da estabilidade térmica do
mais do que 5% de umidade relativa e o processo produto e do tempo de esterilização, de acordo
deve ser conduzido à temperatura de 134-138 De, com as características de penetraçã'o de calor na
por período mínimo de 3 minutos. carga. A carga deve ser bastante homogênea, não
devendo ser misturados materiais termolábeis com
termoestáveis, ou de diversos volumes. Devem
ESTERILIZAÇÃO PELO CALOR SECO
também ser definidas e respeitadas as condições
A esterilização pelo calor seco é aplicada a obje- de entrada do material na carga, como temperatura,
tos de vidro e de metal, pós, vaselinas, gorduras, ce- umidade e distribuição. Para produtos termoes-
ras, soluções e suspensões oleosas e tecidos especiais. táveis define-se apenas a carga máxima, enquanto
a carga mlmma tem grande importância para termopares devem registrar temperaturas que,
material termolábil, pois se a carga for muito quando comparadas àquelas do termômetro
pequena haverá maior degradação do material. padrll'o, apresentem variaça-o máxima de ± I °c
Inicia-se a fase de validação determinando-se o para esterilizaçlio em autoclaves e ± 2 °c para
número e a resistência térmica dos microrganismos esterilizaçll'o em estufas. As leituras indicadas
associados ao produto e calibrando-se os indica- pelo potenciômetro sã'o ajustadas àquelaS do
dores biológicos no laboratório. Os estudos de termômetro de referência para intervalo de
resistência térmica objetivam a determinação dos ± 0,5 oCo Por norma, a diferença de tempera-
valores Dez. O tempo de redução decimal pode tura entre o ponto mais frio e o mais quente, para
ser calculado; diretamente da curva de sobrevi· autoclaves, não deve superar a 2,5 oCoA validação
ventes, construída colocando-se em ordenadas o biológica utiliza os indicadores biológicos para
logaritmo dos esporos viáveis sobreviventes e em verificar se o valor F mínimo obtido, por medidas
abcissas, os tempos correspondentes de exposição físicas, garante o nível de letalidade pré-estabe-
à temperatura do processo: indiretamente, pelo lecido. Para isto, slio desenvolvidos estudos de
método do Número Mais Provável, através da distribuiçlio e penetração de calor, com um míni-
equação mo de 10 unidades, contendo o indicador bioló-
gico, colocadas nas áreas mais frias, previamente
8 determinadas por médidas físicas. E, fmalmente,
No avalia·se a reprodutividade do processo. As tempe-
log- raturas obtidas durante o ciclo de esterilização
N1
podem ser convertidas em velocidades letais, a
intervalos de tempo específicos, pela equaçã'o
Drr tempo de reduçã'o decimal à temperatura
de referência,
8 = tempo de exposiçlfo das amostras inocu-
em que
ladas à temperatura de referência,
= populaçã'o microbiana inicial, L = velocidade letal,
= número de sobreviventes nas amostras, T = temperatura do produto ou ponto estu-
calculado pela equaçã'o de Halvorson e dado,
Ziegler: Tr = temperatura do processo,
z = incremento de temperatura necessário
N
j
= 2,303 log-
n para variar o valor D de fator 10.
a q
O tempo letal de esterilizaçã'o de cada ponto,
em que onde foi inserido o termopar, é calculado pela
integraçã'o das velocidades letais do processo
Ni número mais provável de esporos sobrevi- de aquecimento:
ventes por ml de material aquecido,
a = volume em ml de cada amostra aquecida,
n = número total de amostras aquecidas
F = tIO (T - Tr)/zd8 (4)
àquela combinaçll'o temperatura (Tr) -
tempo (8), em que 8 é o intervalo de tempo entre medidas
q número de amostras aquecidas a esta sucessivas de temperaturas. Há vários métodos
combinaçll'o, em que nll'o se presencia pelos quais as velocidades letais podem ser inte-
crescimento positivo em subcultura. gradas, sendo o método trapezoidal de Patashnik
o mais simples:
Em seguida, inicia-se a fase de validação do
ciclo de esterilizaçã'o, a nível dos equipamentos: F = 6.8 (LI + ~ + L3 ••• + Ln-l) (5)
autoclaves e estufas. A validação física utiliza A validaçio na estufa (calor seco) deve ser
termopares para estudar a distribuição de calor realizada objetivando destruir todos os microrga-
na câmara de esterilização vazia, a distribuição do nismos viáveis, assim como despirogenar. Com
calor na câmara carregada, a penetração do calor respeito à validação de despirogenação, não foram
nos componentes individuais da carga (pontos fixados limites de inativaçlio das toxinas. O proce-
frios) e a penetração de calor na carga (ponto frio dimento aconselhável é impregnar elementos com
da carga). Os termopares são acoplados ao poten- concentrações crescentes de endotoxinas, com a
ciômetro, que deve ter precisão de ± 1°C. Para a finalidade de conhecer a concentração máxima
calibraçlio dos termopares, os terminais dos destruída no processo de esterilizaçã'o, em condi-
sensores e o bulbo do termômetro de referência ções operacionais defmidas. Os termopares, os
silo amarrados e imersos em banho de óleo para indicadores biológicos e as endotoxinas devem ser
esterilizaçã'o em autoclaves (calor úmido) e de colocados muito próximos uns dos outros, no
areia para esterilizaçlo em estufas (calor seco). Os mesmo ponto frio escolhido para ser avaliado.
As radiações podem ser classificadas em dois Escolha da dose esterilizante
grandes grupos: radiações ionizantes e radiações As unidades utilizadas para medir as radiações
não-ionizantes. As radiações ionizantes eletro- ionizantes do o Raentgen, o rad, o rep e o gray.
magnéticas são: raios X, raios 'Ye radiações cor-
pu~ulares,. representadas pelos raios {j (elétrons), quantidade de radiação X ou 'Y
protons, neutrons e raios a. Os raios ultravioletas aplicada a um material, acima
são considerados radiações eletromagnéticas, po- de 3 MeV,que, atravessando 1 g
ré~ nl'o ionizantes. Na prática, as radiações de ar, libera energia de 86 ergs
utilIZadas como agentes esterilizantes limitam-se (8,6 x 10-6 J), que corresponde
aos raios 'Ye raios (I a 97ergs (9,7x10-6J)/g de
As radiações ionizantes sfo aplicadas a pro- água.
dutos altamente alteráveis pelo calor seco ou quantidade de radiação de qual.
úmido, produtos estes que podem ou nl'o ser quer tipo que produz os mesmos
acondicionados na embalagem final. efeitos que 1 "Roentgen" de
As preparações farmacêuticas apresentam maior raios X ou 'Y.
estabilidade à radiação no estado sólido que na
forma líquida. A radiação causa a destruição de dose absorvida de qualquer radia-
certas substâncias, como insulina, heparina, ção equivalente a 100 erg/g ou
10-2 J/kg de material absor-
tet~aciclinas e vitamina C. A esterilização por
radiação aplica-se a vários produtos, tais como os vente.
seguintes: vitaminas, pós, antibióticos esteróides "GRAY" ou dose absorvida de qualquer radia-

hormonios, vacinas, pomadas, ossos, "transplantes "GY" ção equivalente a 104 erg/g ou
de tecidos, seringas descartáveis, agulhas, banda- 1 J/kg de material absorvente
gens, tubos de plástico, sondas, placas de Petri, (l GY = 100 rad).
suturas e equipamento cirúrgico, oftálmico e
farmacêutico. Os raios 'Ysão radiações de elevada A unidade de radiação mais empregada é o rad,
energia, emitidas por isótopos radiativos: cobalto expresso em kilorad (krad) ou Megarad(Mrad).
60, césio 137 e tântalo 182. O cobalto é o mais Cada espécie microbiana apresenta sensibilidade
utilizado na indústria farmacêutica. O elevado diferente para as radiações, sendo que a resistência
poder de penetJ~ão dos raios 'Y toma difícil cresce na seguinte ordem: formas vegetativas
centrá-Ios sobre o objeto e evitar a irradiação do bacterianas, fungos, leveduras, esporos e vírus.
ambiente circunvizinho. Os locais de trabalho Dose de radiação ou dose de inativação de cerca
devem serprotegidos com vidro contendo chumbo. de 2,5 Mrad é suficiente para garantir redução do
As radiações não podem ser interrompidas e as número inicial de esporosviáveis termorresistentes
operações de exposição são controladas à distância. de 6 a 10 ciclos logarítmicos e de 15 ciclos
~ra evitar o escurecimento do vidro pelos raios '"1, logarítmicos para as formas vegetativas bacterianas
mcorpora-se·1hecério. mais resistentes. Os esporos de Bacillus pumilus
Os raios~, ou raios catódicos, são elétro são geralmente os mais resistentes às radiações
acelerados, originados ao se estabelecer elevada ionizantes e considerados como indicadores
diferença de potencial entre o cátodo e um ou biológicos. A dose letal da radiação depende dos
mais ânodos, em tubo de vácuo elevado. Devido seguintes fatores: número inicial de microrga-
à carga das radiações corpusculares, os raios ~ nismos, natureza do material a esterilizar, pré-
apresentam menor penetrabilidade, comparativa- tratamento à irradiação, tensão de oxigênio no
mente, aos raios a, de energias equivalentes. Na meio, valor de pH, temperatura, umidade relativa
prática a esterilização é realizada com raios (3 intrínseca e composição do meio. A eficiência do
acelerados a 7 MeV, nunca excedendo a 15 MeV. ciclo de radiação deve ser avaliada, periodica-
mente, por série de estudos experimentais, pela
Quando a energia equivalente a 7 MeV nã'o é sufi-
determinação do número inicial e fmal de micror-
ciente para que a penetraçã'o se dê em certas emba-
ganismos presentes no material, pelo emprego
lagens, recorre-se à técnica de fogo cruzado, bom·
paralelo de indicador biológico e pelo uso de
bardeando o material, simultaneamente em senti·
.. '
uos opostos. Otempo de exposição é de 1segundo,
dosímetros adequados.
no máximo, em locais protegidos com paredes de
2,5 m de espessura. As radiações catódicas, orienta· ES_TERILIZAÇÃO POR RADIAÇOES
NAO-lONIzANTES
das por campo elétrico, sobre determinado ponto,
não são dissipadas para o ambiente circunvizinho, A luz ultravioleta apresenta intervalo de compri-
apresentando maior segurança na operação e são mento de onda entre 210 e 328 nm (2100 e
menos onerosas que as radiações a. 3280 A). As radiações compreendidas entre 2400
e .2800 Â são as mais eficazes do ponto de vista estafI1ococose estreptococos exigem cerca de 5 a
microbicida. As radiações ultravioletas mais uti· ' 10 vezes a dose de energia radiante; esporos
lizadas são as prod~idas em lâmpadas de quartzo' bacterianos, 10 vezes; e esporos de fungos, 50
com vapor de mercúrio de comprimento de vezes ou mais para garantir o mesmo nível ~e
onda de 2537 Â. Estas radiações têm poder destruiçlio estabelecido. Ctilibrar, periodicamente,
penetrante muito pequeno e, praticamente, a o rendimento da transformação de energia elétrica
aplicaça'o fica limitada à esterilização de superfí· em luminosa, emitida pelas.lâmpadas UV de baixa
cies, em laboratórios farmacêuticos, na manu- pressio de vapor de mercúrio, que apresenta o
tençlo de ambientes assépticos, na fabricaçlo e comprimento de onda de 2537 Â. O rendimento
acondicionamento de produtos medicamentosos da transformaçlio de energia elétrica em luminosa
(como antibióticos), em áreas destinadas ao é da ordem de 60%, sendo que 90% do total da
enchimento e capsulagem, câmaras assépticas e emitida têm o comprimento de onda de 2537A.
ar de circulaçfo. O pessoal que trabalha em áreas A energia radiante é inversamente proporcional
em que foram instaladas lâmpadas de luz ultra- à distãncia entre a fonte geradora e a supefície
violeta deve estar protegido da ação dos raios irradiada, quando esta distãncia é menor que três
diretos ou refletidos. Bastonetes de bactérias vezes o comprimento da fonte UV; quando for
gram-negativas slo os microrganismos mais facil· maior, a energia radiante será inversamente propor·
mente destruídos por luz ultravioleta, enquanto cional ao quadrado da distância.
A técnica de esterilização por filtração tem por lado estéril, desde que não provoque a ruptura do
objetivo eliminar, mecanicamente, microrganismos elemento ftltrante; este procedimento não se
de líquidos termolábeis ao calor em autoclave deve aplicar, porém, aos ftltros de vidro poroso.
ou ao aquecimento com bactericida. Embora Filtração prolongada é, igualmente, danosa e deve
existam fJltros capazes de reter alguns vírus, a ser evitada, pois pode permitir o crescimento de
esterilização por fIltração é considerada técnica contarninante, através do meio ftltrante, que
falível, sendo recomendável apenas quando não recontamina o líquido já esterilizado. A dimensão
é possível aplicar métodos mais eficazes. O êxito efetiva dos poros dos filtros esterilizantes deve
da esterilização por filtraçllo depende do em· ser conferida antes do uso e a integridade dos
prego de elementos filtrantes com poros de mesmos, confirmada ao findar a filtração. O
dimensões adequadas e das condições de assepsia procedimento de ponto de bolha, ou o teste de
observadas durante o procedimento. O ftltro, velocidade de difusão, deve ser realizado de
.incluindo o elemento filtrante propriamente acordo com as recomendações do fabricante para
dito, o respectivo suporte e todo o material que fIltros tipo membrana. Ó número inicial de micror-
venha a entrar em contacto com o líquido ftltrado ganismos das soluções deve ser determinado corno
devem ser previamente esterilizados. A natureza parte da validação do procedimento, urna vez
do elemento fIltrante, responsável pela remoção que o êxito do método de ftltração depende,
física das bactérias do líquido que o atravessa, sobremaneira, da carga microbiana na solução
pode ser: derivado de celulose, plástico, cerâmica a ser filtrada. A eficiência da operação é avaliada,
porosa, estrutura sintética apropriada, ou combi- experimentalmente, utilizando-se suspensões de
nações adequadas destes. Fibras de amianto não determinadas espécies microbianas, corno Semztia
podem pertencer à estrutura do elemento ftl- marcescens ou Chromobacterium prodigiosum,
trante, pois se comprovou que elas sll'o cance· que depois de filtradas, através do elemento
iígenas e afetam indesejavelmente o produto ftltrante em ensaio, são incubadas a 37 °e por
ftltrado, quando arrastadas com ele. Para acelerar sete dias ou mais, para certificar se estio isentas
a flltração pode-se aplicar pressão positiva do de microrganismos.
lado não estéril do sistema, ou pressão reduzida do
X.l.2. MÉTODO QUíMICO

o emprego de substâncias quírnícas em estado - NH2 e - SH, com perda do H e formação do


gasoso, na esterilização de material sólido, é grupo alquil-hidroxila. O efeito da urnídade,
processo em que se torna necessário estabelecer durante· a esterilização com vapores de óxido
condições bem deterrnínadas de temperatura, de etileno, é crítico e complexo. Urnídade em
concentração, umidade, tempo de atuação e excesso (>60%) provoca a hidrólise do agen te
número inicial de rnícrorganismos. O gás esterili- químico a etilenoglicol e, em quantidade insufi-
zante ideal deve apresentar atividade intensa e ciente «30%), impede a ação de alquilação. A
rápida contra bactérias, esporos e vírus, se possível esterilização de produtos farmacêuticos é limitada
à pressão atmosférica; ter inércia total quanto ao quase que exclusivamente a pós de substâncias que
material a esterilizar; possuir bom coeficiente de slIo estáveis à exposição de óxido de etileno.
difusão, que confira penetração fácil e completa A penicilina nlIo reage com o gás, mas a estrepto-
eliminação após a esterilização; ser inócuo ao rnícina perde parte da atividade; a tiarnína, ribo-
homem e aos animais; não ser inflamável; ser flavina, nicotinamida, piridoxina, ácido fólico e
facilmente armazenado e manipulado; ser ativo na vitarnínas em geral são destruídas. Há necessidade
ausência de UDÚdade; ser econômico e de fácil de se deterrnínar a estabilidade dos produtos
obtenção. Apenas o óxido de etileno aproxima-se farmacêuticos, antes de submetê-los à esterilização
das condições ideais: facilmente obtido, liberado gasosa por óxido de etileno. Para se efetuar o cic10
em estado puro; não se polimeriza sobre as super- de esterilização, a autoc1ave adaptada é previa-
fícies de contacto e é rapidamente eliminado por mente aquecida a 55°C. Coloca-se a amostra.
simples aeração. Reduz-se a pressão na câmara de aproximada-
A aplicação de vapores de óxido de etileno é mente 2,3 a 7,3 kPa (20 a 55 mm Hg). A urnídade
procedimento alternativo ao uso de agentes na câmara de esterilizaça-o é equilibrada entre 50
físicos que, comparativamente, são rnícrobicidas a 60%, em 60 minutos. Introduz-se a rnístura gaso-
mais eficientes. O óxido de etileno é utilizado na sa, que pode atingir a presslIo da ordem de 100,
esterilização de material oftálmico (material anes- 200 ou 300 kPa (1,2 ou 3 atmosferas). A exposi-
tésico), marcapassos e máquinas de coração e pul- ção do material é realizada em período de 3 a 8
mão, seringas descartáveis, vestuário hospitalar, horas, dependendo do gás, do número inicial de
material plástico, borrachas, equipamento de aço microrganismos presentes no material e da penetra-
inoxidável e material de papel. Os vapores de óxido bilidade do produto ao agente químico. Finda a
de etileno no ar ao atingirem aproximadamente 3% operaçlIo a autoc1ave é evacuada; em seguida, é
entram em combustão, seguida de explosão caso o introduzido ar filtrado, até que se atinja a pressão
ar esteja confinado. Utilizam-se misturas de óxido atmosférica, proporcionando a dissipação do óxido
de etileno com gases inertes, dióxido de carbono de etileno dos materiais. Certos plásticos, borra-
ou hidrocarbonetos fluorados, de tensões superfi- chas e couros apresentam forte afinidade pelo
ciais muito próximas, sem o risco de alterações das óxido de etileno, necessitando de período de 12 a
proporções do s respectivos componentes, ou de 24 horas de aeração, antes do emprego.
explosão. A toxicidade do óxido de etileno, O óxido de etileno líquido, que pode substituir
quando inalado, assemelha-se àquela produzida a rnístura gasosa na esterilização de produtos, é
pelo amoníaco, é irritante aos olhos e causa dores vaporizado na câmara de esterilização colocada sob
de cabeça, náuseas e vôrnítos. Efeitos tóxicos pressão de 5,3 kPa (40 rnrn Hg); a temperatura
imediatos ocorrem à exposição de 12500 ppm. do processo é mantida ao redor de 25°C,
As soluções aquosas e produtos apresentando durante 4 horas a 200 kPa (2 atmosferas de
teores residuais de óxido de etileno produzem pressão) ou 1 hora a 600 kPa (6 atmosferas de
queimaduras na pele e nas mucosas. Na presença pressão). Após a esterilização, deve ser respeitado
de íons cloro, o óxido de etileno pode formar intervalo de tempo para que haja dissipação
produtos tóxicos. Apresenta penetração fácil e completa do óxido de etileno e de resíduos volá-
rápida em materiais de diferentes naturezas: papel, teis do produto.
papelão, celofane, artigos de couro, alguns plás- A comprovação do processo é feita avaliando-se
ticos (cloreto de polivinila), fibras sintéticas e o efeito letal que provoca no indicador biológico.
tecidos em geral. O óxido de etileno não penetra Dez tiras de papel de alumínio, no mínimo, im-
em substâncias cristalizadas. Tem ação bactericida, pregnadas com cerca de 1 milhão de esporas viáveis
esporocida, virucida e fungicida, agindo por secos de Bacillus subtilis, devem ser distribuídas
alquilação não específica de grupos como -OH; por toda a carga.
A eficácia de um ciclo de esterilização é descrita Indicadores biológicos podem ser designados
em termos de valor F, que é determinado utili- para avaliar se o valor F do ciclo de esterilização é
zando-se termopares; e a certeza da esterilidade do suficiente para garantir probabilidade de falha de
processo, conferida por esse intervalo de tempo de 10-6 microrganismos sobreviventes no produto.
esterilização, é validada, biologicamente, pelo Para atender a este objetivo, o número inicial de
emprego de indicadores biológicos. O indicador organismos no indicador biológico é determinado
biológico, suspensão de esporas resistentes ao pela equaçlo
processo de esterilização específico, é adicionado
diretamente às unidades representativas da carga a
Ds (log Ní + 6) = Dbí Qog No + 1) (7)
ser esterilizada; ou embebido por tiras de papel de em que
filtro, de alumínio ou metal, pérolas de vidro ou
plástico, que são secas à temperatura ambiente. Ni carga de microrganismos no produto
O tipo de veículo do indicador biológico deve a ser esterilizado,
ser tão semelhante quanto possível às embalagens Ds valor do tempo de redução decimal
ou aos itens sob esterilizaçio e não interferir na do microrganismo mais resistente,
resistência do microrgani~~o. Por isso, é empre- No número de organismos no indicador
gado nas determinações dos valores Dez do indi- biológico,
cador biológico, nos estudos preliminares à vali· ~i = valor do tempo de redução decimal
dação do ciclo de esterilização. Esporos viáveis do indicador biológico.
de microrganismos - considerados indicadores
Para produtos termoestáveis, quando o valor F
adequados à validaçlo do sistema em autoclaves-
deve ser sufidente para assegurar redução de
devem sobreviver ao tratamento de 100 °c durante
12 ciclos logarítmicos e há probabilidade de falha
10 horas, processo este em que se eliminam os
de pelo menos 10-6 sobreviventes, independente-
esporos founadores de mesófllos.
mente do número inicial e da resistência térmica
Um indicador biológico satisfatório deve
dos microrganismos que ocorrem naturalmente no
apresentar maior termorresistência ao processo
de esterilização do que os microrganismos origi- produto, o número de e~oros, no indicador
nalmente existentes no material a esterilizar. Após biológico, é da ordem de 10 por tira de papel ou
a operação de esterilização, os indicadores bioló- qualquer outro veículo.
gicos são semeados e incubados, durante vários As preparações comerciais de indicadores
devem incluir:
dias, em meios de cultura apropriados para se
determinar sua sobrevivência. O número de espo-
ras para avaliar o ciclo de esterilização depende - número de esporos por veículo,
da letalidade esperada, conferida pelo valor F, e - número do lote,
da resistência térmica do microrganismo. Esta rela- - data da expiração,
condições adequadas de armazenagem,
ção é descrita pela equação
valores de D e de z característicos e as con-
dições da determinação dos parâmetros da
resistência térmica,
em que indicações de uso, incluindo o meio de
QogA -10gB) é a redução logarítmica de esporos. subcultura e condições de incubação.
Resistência térmica de esporos de microrganismos empregados como indicadores biológicos em
diferentes processos de esterilizaçio.

Cultura ProCt1S$o
dtl tI.tf/rillzaçlo Valor D aproximado

Esporas de 8acillu. sttIBrothermophilu. Vapor saturado a 121 ·C 1,5 minutos


Esporos de Clo.tridium sporogtlntJ. Vapor saturado a 112 • C 3,2 minutos
121 DC 0,7 minutos
Esporas de 8acillu. subtili. Calor seco a 121 • C 60 minutos
170·C 1 minuto
Esporos de 8acillus pum/lu. Radiação gama:

- pt'eparações úmidas 0,2 Mrad


- preparações secas 0,15 Mrad
Esporos de 8acillu •• ubtili. Oxido de etileno
(umidade relativa de 50%;
temperatura de 54 • C)

- 600 rng/l 3 minutos


- 1200 mg/l 1,7 minutos
XI. SUBSTÂNCIAS CORANTES
Substância corante é qualquer composto orgâ- via oral, retal, vaginal ou cutânea podem ser
nico ou inorgânico, natural, sintético ou idêntico adicionadas substâncias corantes constantes da
ao natural reproduzido por síntese que, indepen- relação abaixo ou da mistura destas substâncias
dente de possuir ou nlio atividade farmacol6gica, é nos casos e em quantidades compatíveis com as
adicionado às formas farmacêuticas com a finali- boas práticas de fabricação farmacêutica. As
dade única de corá-Ias ou de alterar a sua cor substâncias corantes empregadas devem satisfa-
original. zer as exigências descritas nas respectivas mono-
Aos medicamentos destinados à aplicaçlio por grafias.

Carbonato de clllcio 72.220 Carbonato de cálcio CaCO.


Di6xido de titãnio 77.891 Dióxido de titãnio Ti01 obtido por srntese
Amarela 75.300 1,7-8i'- (4-h idrox i-3-metoxifen il)-1,6-heptadieno-3,5-diona
Amarela 7,8-Dimetil-1 0-( D-ribo-2 ,3,4 ,5-tetraidrox ipentil) isoolo-
xazina
Amarela Fosfato de riboflavina Riboflavi na-5' -fosfato
Amarela Amarelo crepúsculo Sal dissódico do ácido 1-p-sulfofenilazo-2-naftol-6-
-sulfônico
J3-Carotano obtido por s(ntesa ou extra(do de fontes
naturais
tI-Apo-S'-carotenal obtido por s(ntese ou extra(do de
fontes naturais
tlJl-Carotano-4,4'-diona obtida por sfntesa ou extra(da
de fontes naturais
Extrato obtido pelo tratamento de 8ixa onllana L. por
solventes orgânicos, 61eos e gorduras vegetais comest(-
veis, mono e diglicer(deos obtidos por hidr61isa destes
61eos ou por soluções aquosas, alcoólicas ou propile-
noglic6licas de álcalis, ou saus componentes principais,
bixina léster monomat(ljco do ácido 6,6' -diapo->II,>11-
carotenodinbico) e norbixina lácido 6,6' -diapo->II,>11-
carotenodi6ico) isolados ou reproduzidos por s(ntese e
seus seis sódicos ou potássicos
Vermelho 77.491 Óxidos de ferro obtidos por sfntesa, inclusive suas formas
Amarelo Óxidos de ferro 77.492 hidratadas ou combinações de mais de um destes
Preto 77.499 óxidos

Extrato aquoso ou aquoso-alco6lico concentrado até


eliminaçio do lllcool de cochonllha, Dacry/opu, CllCti
Costa ICoccu, cecti L). °
componente corante principal
do extrato de cochonilha é o ácido cerm(nico
Laca de alumínio ou de cálcio e alumínio, em substrato
de hidr6xido de alumínio, de ácido carmínico e outros
componentes obtidos pela extração aq~osa da cocho-
nilha, Dactylopus cacti Costa (Coccus CllCti L)
Sal dissódico monoldratado de 3',6'-diidroxi-2',4',5',7'·
-tetraiodospiro( isobenzofuran·1 (3H) ,9' -(9 H Ixanten 1-3-
-ona
Mistura de clorofilas a e b. Clorofila a: C•• Hn MgN. O.'
éster fitílico do complexo magnesiano de (11,3,5,8-
-tetrameti I-4-eti1-2-vini 1-9-()xo-1O-metox icarbon il )for-
binill-7-propionato. Clorofila b: C•• H7oMgN.0., éster
fitílico do complexo magnesiano de [( 1,5,8-trimetil-3-
·formil-4-eti 1-2-vini 1-9-oxo-l o-metoxicarboni I) forbini 11-
-7-propionato
Clorofilina cupro-sódica 75.810 Sal sódico do complexo cúprico da clorofila
Azul brilhante 42.090 Sal dissódico do sal interno de hidróxido de N-etil-N-
-[4-[ [4-[ etil [(3-sulfofenill metillamino Ifenil 112-sulfofe-
nil )metileno 1-2,5-eicloexadien-l-ilideno 1-3-sulfobenze-
nometanam ínio

Produto obtido pelo aquecimento de sacarose ou outros


açúcares de uso alimentar ou por tratamento controlado
de glicídeos de q:Jalidade alimentar com um ou mais de
um dos seguintes reagentes: ácidos acético, cítrico,
fosf6rico, sulfúrico e sulfuroso, di6xido de enxôfre,
hidr6xidos de sódio e de potássio, carbonatos, fosfatos,
sulfatos e sulfitos de sódio e de potássio
Carvão vegetal farmacopeico

Observação: Além dos corantes referidos na rela-


çao. pennanecem em uso os seguintes:

Cor Nome Oficial

Amarela Amarelo ácido Sal dissódico do ácido 5-(4-sulfofenilazo)-2-naftolsul-


fônico
Amarela Tartrazina Sal trissixlico do ácido 1-p-sulfofen il-4-p-sulfofenilazo-
5·h idroxipirazol-3-carbox í1ico
Azul Azul de indantreno 69.800 N,N·diidro-1 ',2'-antraquinonazina
Azul Indigotina 73.015 Sal dissódico do ácido indigotin-5,5-dissulfônico
Laranja Laranja GGN 15.980 Sal dissódico do ácido 1-(3-sulfofenilazo)-2-naftolsul-
fônico
Marrom Cacau Extraído das cascaspulverizadas do fruto de Theobroma
caeaoL.

Vermelha Azorubina Sal dissódico do ácido 2-(4'-sulfo-l'-naftilazo)-1-naftol·


4-sulfônico
Vermelha Escarlate GN Sal dissódico -do ácido 2-16'-sulfo-2'-4'-dimetilfenilazol-
1-naftol-5' -sulfônico
Vermelha Ponceau 4R Sal trissódico do ácido 1-14'·sulfo-1'-naftilazol-2·naftol-
6,8-dissuIfônico
Vermelha Vermelho 40 Sal dissódico do ácido 6-hidroxi-5-12-metoxi-5·metil-4-
suIfofeni I)azo-2-naftalenossuIfônico
Vermelha Vermelho s61ido E Sal dissódico do ácido H4-sulfonaftilazol-2·naftol-6-
sulfônico
XII. REAGENTES
São corantes empregados para indicar o ponto final - Solução de alaranjado de xilenol
de uma análise volumétrica ou para avaliar o pH de Solução a 0,1 % (p/V) em etanol.
soluções não coradas.
Os indicadores de uso mais freqüente estão listados
no quadro a seguir, em ordem crescente do limite infe-
rior de sua faixa de ação de pH: Pó amarelo-laranja, facilmente solúvel em água e
álcool.
INDICADORES FAIXAS DE pH
Vennellio cresol 0,2-1,8 e 7,2-8,8 Solução de alizarlna
PlÍIpura de metacresol 0,5-2,5 e 7,5-9,2 Solução aquosa a 0,1 % (p/V).
Tropeolina 00 1,0 - 2,8
Azul de timol 1,2-2,8 e 8,0-9,6 AMARELO DE AUZARINA GG (CuH.N,NaO.)
Amarelo naftol 2,0 - 3,2 (CI 14025)
Amarelo de dinletila 2,8 - 4,6
Azul de bromofenol 2,8 - 4,6 Fornece coloração amarelo-pálida em soluções fraca-
Alaranjado de metila 2,9 - 4,0 mente alcalinas e coloração marrom em soluções forte-
Vermellio de metila 3,0 - 4,4 mente alcalinas (faixa de pH: 10,0-12,0).
Vennellio de congo 3,0 - 5,0
Verde de bromocresol 3,6 - 5,2 - Solução de amarelo de alizarina GG
Resazurina 5,0 - 7,0 Solução aquosa na concentração de 0,1 % (p/V).
Tomassol 5,0 - 8,0
PlÍIpura de bromocresol 5,2 - 6,8 AMARELO DE DlMETILA (C14HuN,)
Vennellio de fenol 6,8 - 8,4 (CI 11020)
Azul de bromotimol 6,0 - 7,0
Fenolítaleína 8,3 -10,0 Fornece coloração vennellia em soluções moderada-
Azul do Nilo A 9,0 -13,0 mente ácidas e coloração amarela em soluções fracamen-
Timolftaieína 9,3 -10,5 te ácidas (faixa de pU: 2,8-4,6) e alcalinas.
Amarelo de alizarina GG 10,0 -12,0
Tropeolina O 11,0 -12,7
- Solução de amarelo de dimetila
Amarelo titan 12,0 -13,0 Solução a 0,2% (p/V) em etanol a 90%.
ALARANJADO DE METILA (C14H14N3Na03S) - Ensaio de homogeneidade
(el 13025) Preparar solução a 0,01 % (p/V) em diclorometano
e aplicar 0,01 ml desta solução em cromatoplaca
Fornece coloração vennellia em meio moderada- de sílica-gel G. Usar como eluente o diclorome-
mente ácido (faixa de pU: 2,9-4,0) e coloração amarela tano. O cromatograma deve mostrar uma única
em meio fracamente ácido e alcalino. mancha.
Enwio de sensibilidade
Solução de allzranjado de metillz a 0,1%. Preparar solução de 2 g de cloreto de amomo
Solução a 0,1 % (p/V) em etanol a 20%. em 2S ml de água isenta de dióxido de carbono.
- Ensaio de sensibilidade Esta solução, adicionada de 0,1 ml da solução
A mistura de 0,1 ml de solução indicadora com de amarelo de dirnetila, deve apresentar cor ama-
100 ml de água isenta de dióxido de carbono rela. A coloração passa a vennellia pela adição
apresenta cor amarela. São necessários não mais de não mais que 0,1 ml de ácido clorídrico 0,1 M.
que 0,1 ml de ácido clorídrico 0,1 M para determi-
nar a mudança de cor para vennellio. AMARELO DE METANILA (CI4H14N,NaO,S)
- Solução de alaranjado de metillz
(CI 13065)
Dissolver 20 mg de alaranjado de metila e 0,1 g
de verde de bromocresol em 1 ml de hidróxido Em titu1ações desenvolvidas em meio não-aquoso
de sódio 0,2 M e água até o volume de 100 ml. muda a coloração de amarela (meio básico) para carmirn
Esta solução fornece coloração laranja em solu- (meio ácido).
ções moderadamente ácidas (faixa de pH: 3,0-4,0)
e coloração verde-oliva em soluções fracamente Solução de amarelo de metanillz
ácidas e alcalinas.
Solução a 0,1 % (p/V) em metanol.
ALARANJADO DE XILENOL (C'I Has N, Na. 013 S) - Enwio de sensibilidilde
Dissolver 0,1 ml da solução de amarelo de metanila
Em meio ácido apresenta cor amarela-pálida. Reagindo em 50 ml de ácido acético glacial anidro. Esta
com certos metais (tais como chumbo e zinco), forma solução deve apresentar coloração vermellio-rosada.
complexo de cor vennellia intensa. Em presença de Adicionar 0,05 ml de ácido perclórico 0,1 M. A
excesso de EDTA dissódico adquire cor amarela. coloração deve mudar para violeta.
AMARELO NAFTOL (CIOH, NaO,) Solução de azul de bromotimol
(CI 10315) Aquecer 1 g de indicador com 3,2 ml de solução
0,05 M de hidróxido de sódio e 5 ml de etanol
Fornece soluçio incolor em meio fortemente ácido a 90%. Após dissolução completar o volume a
e coloração amarela em soluções menos ácidas (faixa 250 ml com etanol a 90%.
de pH: 2,fH,2). - Ensaio de sensibilidade
A mistura de 0,3 ml de solução de azul de bromo-
AMARELO TlTAN (Cu HuN, Na2 0, S,) timol e 100 ml de água isenta de dióxido de
(CI 19540) carbono apresenta coloração amarela. A coloração
muda para azul pela adição de não mais que 0,1
Em soluções ácidas e moderadamente alcalinas fornece ml de solução de hidróxido de sódio 0,02 M.
coloração amarela. Em soluções fortemente alcalinas
(faixa de pH: 12,0-13,0) apresenta cor vermellia.

Solução de amt11'elotitan Na faixa de pH entre 12 e 13, sua solução possui


Solução aquosa a 0,05% (p/V). cor rosa-avermelhada em presença de íons cálcio. Diante
Papel de amarelo titan de excesso de EDTA dissódico, apresenta cor azul intensa.
Impregnar papel de ídtro comum com solução de
amarelo titan. Secar ao ar à temperatura ambiente. Solução de azul de hidroxinaftol
En$l1iode sensibilidade Solução a 0,1 % (p/V) em etanol.
Preparar mistura de 10 ml de água, 0,2 ml de
solução padrão de sulfato de magnésio (l0 ppm de AZUL DO NILO A (C2oH21 N.O, S)
Mg) e 10 ml de hidróxido de sódio 1 M. Adicionar (CI 51180)
0,1 ml de solução de amarelo titan. Preparar
prova em branco de maneira análoga, porém Confere coloração azul a soluções fracamente alcali-
omitindo o padrão de magnésio. Comparar as nas e coloração vermellia a soluções fortemente alcalinas
duas soluções: coloração rosa intensa desenvolv~ (faixa de pH: 9,0-13,0).
em comparação à prova em branco.
Solução de azul do Nilo A
AMIDO (Amido solúvel) Solução a 1% em ácido acético glacial anidro.
Pó branco. Ensaio de sensibilidade
A mistura de 0,25 ml da solução de azul do NUo
Solução de amido: A em 50 ml de ácido acético glacial anidro apresen-
Preparar solução a 2% (p/V) em água quente. A ta cor azuL A coloração passa a azul-esverdeada
solução pode apresentar pequena opalescência. pela adição de não mais que 0,1 ml de ácido
Solução de amido iodetado perclórico 0,1 M.
Misturar 1,0 g de amido em 5 ml de água, verter - Ensaio de identificação
sobre 100 ml de água fervente, agitando constan- A solução a 0,0005% (p/V) em etanol a 50%
temente. Adicionar 10 mg de-iodeto mercÚIico. mostra máximo de absorção em 640 nm.
Ensaio de sensibilidade
Juntar 1 ml de solução de amido, 20 ml de água,
aproximadamente 50 mg de iodeto de potássio
e, finalmente, 0,05 ml de iodo 0,01 M. Há desen- Constitui-se em mistura de l-metilamin0-4-anilinan-
volvimento de cor azul. traquinona e l-amin0-4-anilinantraquinona. Quando utili-
Papel de amido iodetado zado em titulações em meio não-aquoso muda de colo-
Usar a solução de amido, recém-preparada, acres- ração azul (meio básico) para púrpura (meio neutro) e
cida de 0,5 g de iodeto'de potássio. para rosa (meio ácido).

Solução de azul de oracet B


Solução a 0,5% (p/V) em ácido acético glacial
Fornece cor amarela em soluções moderadamente anidro.
ácidas e cor violeta-azulada em soluções fracamente
ácidas (faixa de pH: 2,8-4,6) e alcalinas.

- Solução de azul de bromofenol Apresenta coloração vermellia em soluções fortemente


Dissolver, aquecendo brandamente, 0,2 g de azul ácidas (faixa de pH: 1,2-2,8), coloração amarela em
de bromofenol em 3 ml de hidróxido de sódio soluções fracamente ácidas e alcalinas e coloração azul
0,1 MeiO ml de etanol a 96%. Deixar esfriar em soluções mais alcalinas (faixa de pH: 8,0-9,6).
e completar o volume de 10 ml com etanol a
96%. - Solução de azul de timol
Aquecer 0,1 g do indicador com 4,3 ml de hidró-
xido de sódio a 0,05% e 5 ml de etanol a 90%.
Após dissolução completar o volume a 250 ml
Fornece coloraçlo amarela em soluções fracamente com etanol a 20%.
ácidas e coloração azul em soluções fracamente alcalinas. Ensaio de sensibilidade
Em meio neutro (faixa de pH: 6,0-7,0) fornece coloração A mistura de 0,1 ml da solução de azul de timol,
verde.
100 ml de água isenta de dióxido de carbono e - Solução de difenilcorbazida
0,2 ml de hidróxido de sódio O,02Mapresenta cor Dissolver 1 g de difenilcarbazida em 100 ml de
azul. A coloração altera para amarela pela adição etanol a quente. Armazenar ao abrigo da luz.
de não mais que 0,1 ml de ácido clorídrico 0,2 M.

Pó pardo-negro com nuances violáceas. Bastante


solúvel em água e facilmente solúvel em etanol e acetona. Cristais de coloração laranja-avermelhada. Insolú-
Fornece cor vermelho-púrpura com (ons cálcio em meio vel em água e solúvel em etanol, clorofórmio e benzeno.
alcalino. Em presença de excesso de edetato dissódico, a
solução adquire cor azul. - Soluçtio de difenilcarbazona
Dissolver 0,1 g do indicador em etanol. Arma-
- Solução de calcona zenar ao abrigo da luz.
Solução a 0,1 % (p/V) em metanol anidro.
- Mistura composta de calcona
Misturar uma parte de calcona com 99 partes EOSINA Y (C20 H6 Br, Na2 O,)
de sulfato de sódio.
(CI 4S.380)
- Ensaio de sensibilidade
Dissolver 0,2 g de mistura composta de calco lU' A solução a 1,0% (p/V) acidificada com ácidos mine-
em S ml de água. Juntar 1 ml da solução do coran- rais forma precipitado laranja a laranja avermelhado de
te, SO ml de água, 10 ml de hidróxido de sódio tetrabromofluoresceína.
Mel ml de sulfato de magnésio 1% (PN). A A adição de 20 ml de hidróxido de sódio a 40,0%
solução é azul, tornando-se violeta pela adição (p/V) sobre 10,0 ml da solução de eosina Y a 1,0%
de 0,1 ml de cloreto de cálcio 0,1 S% (p/V). A (p/V) forma precipitado vermelho.
adição de 0,1 ml de EDTA dissódico 0,01 M
fornece cor azul intensa. - Solução de eosina Y
Solução aquosa a 1,0% (p/V).

Massa cristalizada amarelo-laranja, deliqüescente, muito


solúvel em água e solúvel em etanol e éter etl1ico. O sal
e suas soluções, expostos à luz, sofrem redução parcial. Fornece soluções incolores em meio ácido e fracamen-
te alcalino. Apresenta coloração vermelha em soluções
- Solução de cloreto férrico alcalinas mais fortes (faixa de pH: 8,3-10,0).
Solução aquosa a 10,S% (p/V).
- Soluçtio de fenolftaleína
CLORETO DE METILROSANILINIO (C25H30CIN~ Solução a 0,1 % (p/V) em etanol a 80%.
(CI 42SSS) Ensaio de sensibilidade
A mistura de 0,1 ml de solução de fenolftaleína
Em titulaçi5es em meio não-aquoso a coloração muda
e 1000 ritl de água isenta de dióxido de carbono
de violeta (meio básico) para azul~sverdeada (meio
neutro) e para verde-arnarelada (meio ácido). é incolor. São necessários não mais que 0,2 ml
de uma solução de hidróxido de sódio 0,02 M
para o aparecimento de coloraçio rósea.
- Solução de cloreto de metilrosani/inio
Papel de fenolftaleina
Solução a O,S% (p/V). em ácido acético glacial
Imergir tiras de papel de filtro comum em so-
anidro.
lução de fenolftaleína por alguns minutos e secar
- Ensaio de sensibilidJlde
ao ar à temperatura ambiente.
A mistura de 0,1 ml de solução indicadora com
SO ml de ácido acético glacial anidro mostra
coloração púrpura-azulada. A adição de 0,1 ml
de uma solução de ácido perclórico 0,1 M altera
a coloração para verde.
Em titulações de meio não-aquoso muda a coloração
laranja (meio ácido) para azul (meio básico), passando
pela coloração rosa.
Constitui-se de indicador misto, obedecendo à formulação:
- Solução de magneson
azul de bromotimol. . . . . . . . . . . . . . . . 0,10 g
Solução a 0,2% (p/V) em tolueno.
vermelho de metila . . . . . . . . . . . . . . . . 0,02 g
- Reagente de magneson
fenolftaleína. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 0,20 g
Solução de magneson a 0,1% (p/V) em hidróxido
etanol q.s.p. 100,0 ml de sódio a 1% (p/V).
Filtrar.

Pó branco cristalino, adquirindo coloraçio rósea. Quando utilizado em titulações não-aquosas, muda a
Muito pouco solúvel em água; solúvel em etanol quente, coloração azul ou verde-azulada (meio básico) para
acetona e ácido acético glacial. laranja (meio neutro) e para verde~scura (meio ácido).
SoluçtIo de l-na!tolbenze/na cresol em 30 ml de água, adicionar 6,3 ml de
Solução a 0,2% (p/V) em ácido acético glacial hidróxido de sódio 0,1 M e completar o volume
anidto. a 500 ml com água.
EnSllio de sensibilidade Reagente: misturar volumes iguais da solução "A",
Adicionar 0,25 ml de solução de 1-naftolbenzeína solução "B" e clorofórmio. Agitar durante 5 mi-
a 50 ml de ácido acético glacial anidro. São neces- nutos, deixar decantar e desprezar a camada
sários não mais que 0,05 ml de ácido perclórico clorofórmica.
0,1 M para efetuar a mudança da coloração ama-
relo-marrom para verde.

Apresenta coloração vermelha em soluções fortemente


ácidas (faixa de pH: 0,5-2,5), coloração amarela em
soluções menos ácidas e neutras e coloraçio violeta em
Fornece solução incolor ou vermelha pálida nos soluções moderadamente alcalinas (faixa de pH: 7,5-9,2).
meios ácido e neutro e coloração azul em soluções mode-
radamente alcalinas. Solução de púrpura de metacresol
Solução a 0,1 % (p/V) em hidróxido de sódio
SoluçtIo de l·na!tol!tale(na 0,001 M.
Solução a 0,5% (p/V) em etanol a 96%.

NEGRO DE ERIOCROMO T (ClOH12N3Na07S)


(CI 14.645) Fornece coloração rósea em soluções fracamente
ácidas (faixa de pH: 5,0-7,0) e coloração violeta em
Em meio ácido clorídrico produz precipitado violeta- soluções fracamente alcalinas.
marrom; tratado com ácido sulfúrico forma precipitado
azul-escuro que, diluído, muda para cor marrom. Em Solução de reSllzurina
solução aquosa de hidróxido de sódio apresenta cor Solução a 0,1 % (p/V) em hidróxido de sódio
violeta. 0,02 M. Esta solução indicadora deve ser de pre-
paração recente.
Solução de negro de eriocromo T
Dissolver 0,5 g de negro de eriocromo e 4,5 g
de clorldrato de hidroxilarnina em metanol a
100ml. Pó ou cristais incolores ou ligeiramente rosados.
Preparar no momento do uso. Solúvel em água e álcool.

Solução de resoTeinol
Colocar 0,2 g de resorcinol em 100 ml de benzeno.
Deixar decantar.

Solução de oxalato de amônia


Solução aquosa a 4% (P/V).
~ incolor em meio ácido e fracamente alcalino. For-
PÚRPURA DE 8ROMOCRESOL (Cu H" 8r2 O, S) nece coloração azul em soluções alcalinas mais intensas
(faixa de pH: 9,3-10,5).
Fornece coloração amarela em soluções fracamente
ácidas e coloração azul-violeta em soluções alcalinas, SoluçtIo de timol!tale{na
neutras e ácidas muito próximas à neutralidade (faixa Solução a 0,1 % (p/V) em etanol a 96%.
de pH: 5,2-6,8). - EnSllio de sensibilidade
A mistura de 0,05 ml de solução de tirnolftaleí-
Solução de púrpura de bromocresol na com 100 ml de água isenta de dióxido de
Aquecer 0,1 g de púrpura de bromocresol com carbono é incolor. São necessários não mãis que
5 ml de etanol a 90% até dissolução. Adicionar 3,7 0,05 ml de hidróxido de sódio 0,1 M para mudar
ml de hidróxido de sódio 0,05 M e etanol a 20% a coloração para azul.
para completar o volume de 250 ml.
- EnSllio de sensibilidade
Misturar 0,2 ml da solução de púrpura de bromo-
cresol e 100 ml de água isenta de dióxido de Cristais incolores e deliqüescentes. Muito solúvel
em água e solúvel em etanol.
carbono. Adicionar 0,05 ml de hidróxido de
sódio 0,02 M. Esta solução possui a coloração
Soluçõ"ode tiocianato de amônia
azul violácea. Para alterar a coloração para ama-
Solução a 7,6% (p/V) em água (aproximadamente
rela são necessários não mais que 0,2 ml de ácido
clorídrico O,02M. 1 M).
- ReaKente de púrpura de bromoeresol
Solução "A": dissolver 38 g de fosfato de sódio
monobásico (NaH2 PO.) e 2 g de fosfato de sódio
dibásico lNa2 HPO.) em água e completar o volu- ~ constituído de pigmento índigo azul preparado a
me a 1000 ml. Ajustar o pH a 5,3. partir de várias espécies de Rocella. LecanoSll ou outros
Solução "B"; dissolver 0,4 g de púrpura de bromo· líquens. O pigmento possui odor característico.
Fornece coloração vermelha com Os ácidos e azul Solução de verde de bromocresol
com os álcalis (faixa de pH: 5,O-S,O). Aquecer 0,1 g do corante com 2,9 ml de hidró·
xído de sódio 0,05 M e 5 ml de etanol a 90%.
- Solução de tomassol Após dissolução, adicionar etanol a 20% até o
Ferver sob refluxo, durante uma hora, 25 g de volume de 250 ml.
tomassol, finamente pulverizado, com 100 ml Ensaio de sensibilidade
de etanol a 90%. Desprezar o etanol e repetir a A mistura de 0,2 ml da solução de verde de bromo-
operação por duas vezes, utilizando em cada cresol e 100 ml de água isenta de dióxido de
extração 75 ml de etanol a 90%. Tratar o tomassol carbono apresenta cor azul. São necessários não
extraído com 250 ml de água. Filtrar. mais que 0,2 ml de ácido clorídrico 0,02 M para
- Papel de tomassol azul alterar a coloração para amarela.
Ferver 10 partes de tomassol, finamente pulveri-
zado, com 100 partes de etanol a 96%, sob refluxo, VERDE DE METILA (Cu Hss BrC1Ns)
por uma hora. Decantar e desprezar o etanol, (CI 42.590)
adicionar ao resíduo mistura de 45 partes de
etanol e 15 partes de água. Deixar macerando Em solução de ácido sulfúrico apresenta cor amarela.
por dois dias. Decantar o sobrenadante e impregnar Pela diluição retoma à coloração verde.
tiras de papel de íI1tro comum com o extrato.
Secar à temperatura ambiente. - Solupfo de lIerde de metila
- Enlllio de sensibilidade Solução a 0,1 % (p/V).
Mergulhar tira de papel de tomassol azul, medindo
10 mm x 60 mm, em 100 ml de mistura de 10 ml
de ácido clorídrico 0,02 M e 90 ml de água. Agitar.
VERMELHO DE CONGO (CS2Hn N. NaO. S2)
O papel adquire cor vermelha ao f'Jm de 45 se-
(CI 22120)
gundos.
- Papel de tomassolllermelho
Adicionar ácido clorídrico 2 M ao extrato obtido Apresenta coloração azul em soluções moderadamente
no processo de preparação do papel azul, gota a ácidas (faixa de pH: 3,0-5,0) e coloração vermelha em
gota, até que a solução apresente coloração verme- soluções fracamente ácidas e alcalinas.
lha. Impregnar tiras de papel de íI1tro com esta
solução e deixar secar à temperatura ambiente. Soluçt1o de vermelho de Congo
Enlllio de sensibilidade Dissolver 0,25 g de vermelho de Congo em 50 ml
Mergulhar tira de papel de tomassol vermelho em de etanol a 90% e água até completar 250 ml.
100 ml de solução de hidróxído de sódio O,002M. - Papel de vermelho de Congo
Agitar. O papel deve ficar azul ao final de 45 Mergulhar tiras de papel de filtro comum em
segundos. solução de vermelho de Congo e deixar secar à
temperatura ambiente.
Ensaio de sensibilidade
TROPEOLINA O
A mistura de 0,2 ml de solução indicador&. 100 ml
(CI 14270)
de água isenta de dióxido de carbono e 0,3 ml de
ácido clorídrico 0,1 M possui coloração azul.
Fornece soluções de coloração amarela em meio São necessários não mais que 0,3 ml de hidró-
moderadamente alcalino e coloração laranja em soluções
sido de sódio 0,1 M pua alterar a coloração para
fortemente alcalinas (faixa de pH: 11,0-12,7).
rósea.
- Solução de tropeolina O
Solução a 0,025% (p/V) em 50 ml de metanol e
~gua para completar 100 ml.
- Enlllio de homogeneúJllde Fornece coloração vermelha em soluções fortemente
Aplicar 0,01 ml da solução a 0,025% em cromato- ácidas (faixa de pH: O,2-I,S), coloração amarela em
placa de celulose G. Desenvolver o cromatograma soluções menos ácidas e neutras; em soluções modera-
com a. mistura l-propanol, acetato de etila e damente alcalinas apresenta cor vermelha (faixa de
água (5:1 :4). O crothatograma deve mostrar uma
pH: 7,2-S,S).
única mancha com Rf aproximadamente 0,9.
s"luÇiÍo de vermelho crelOl
TROPEOLINA 00 (C 11 H14 Ns NaOs S) Aquecer 50 1111 de vermelho cresol com 2,65 ml
(CI 13080) de hidróxido de sódio 0,05 Me 5 ml de etanol a
90%. Após dissolução, adicionar etanol a 20%
Fornece coloração vermelha em soluções fortemente até completar 250 ml.
ácidas (faixa de pH: I,O-2,S) e coloração amarela em Ensaio de sensibilidade
soluções menos ácidas. A mistura de 0,1 ml da soluçio de vermelho
cresol e 1000 ml de água, isenta de dióxido de
carbono, adicionada de 0,15 ml d~ hidróxido de
&Ódio 0,02 M apresenta coloração vermelho-
Fornece coloração amarela em soluções moderada- púrpura. A coloração muda para amarela pela
mente ácidas (faixa de pH: 3,6-5,2) e azul em soluções adição de nio mais que 0,15 ml de ácido clorí-
fracamente ácidas e alcalinas. drico 0,02 M.
SoluÇl1o de vermelho de rru:tilil
Aquecer 0,1 I de vermelho de metila com l,8S
Fornece coloraçio amarela em meio neutro e ftrmelha ml de hidroxido de IÓdio 0,2 M e S mI de etanol a
em soluçio fracamente alcalina (faixa de pH: 6,8-8,4). 90%. Após dissoluÇlio, completar o volume de 2S0
ml com etanol a SO%.
SoluÇl1o de vermelho de fenol
- Enlllio de ,enlibiJidllde
A mistura de 0,1 mI da soIuçio indicadora, 100
Aquecer 0,1 g de vermelho de fenol com 1,42 mI
ml de áaua isenta de cüóxido de carbono e O,OS ml
de hidroxido de !Ódio 0,2 M e S mI -de etanol a
90%. Após dlssoluçio, adicionar etanol a 2M. de ácido clorídrico 0,02 M apresenta cor vermelha.
810 nec:euários Rio mais que 0,1 ml de hidlÓxido
para completar 250 mI.
de IÓdio 0,02 M para mudar a coloraçio para
EIIIIIiD de ."lIbiIldiIde
A mistura de 0,1 ml de vermelho de fenol e 100 amarela.
ml de ápa isenta de dióxido de carbono apresenta
cor amarela. SIo necessários RIo mais que 0,1 ml
de hidróxido de sódio 0,02 M para alterar a colo-
raçfo para Yioleta-avermelhada.

VERMELHO DE METILA (CuHu N.O.) Utilizado em titulações de bases com ácido percl6rico.
(CI 13020) ocorrendo mudança de coloraçio carmim para quase
incolor.
Fornece coloraÇlio vermelha em soluções fracamente
ácidas (faixa de pU: 3,0-4,4) e coloraÇlio amarela em - SolllflIo de IIf!rmelho de quinllldbul
soluções muito fracamente ácidas e alcalinas. SoluÇlio a 0,1 % (P/V) em metanol.
XII.2. REAGENTES E SOLUÇÕES REAGENTES

Reagentes são substâncias utilizadas, quer como tais quer como constituintes de soluções, na realização dos e~saios
farmacopéicos.

Acetato de amÔlÚO ConIBrvsç60 - Recipientes bem fechados.


F6rmula ti m_ molecular - Cz H, NOz - 77,08 Sflgurança - Tóxico. Poluente.
EsptICificaç60 - Contém, no mínimo, 98,0 por cento
(p/p).
Dtlscriçlo - Cristais incolores, muito deliqüescentes, de Acetato de clorexidina
fraco odor acético. Fórmula e m_ moltICular - CuHsa ClzN1oO. -
Con.rvaç60 - Recipientes bem fechados. - 625,58
ArmazenagtNTI - Proteger da umidade. DtI,criç60 - Cristais ou pÓ cristalino branco a creme
pálido; inodoro.
Acetato de amônio 2 M CartICttlrísticss ff,iclII- Ponto de fusão: 154-155 °e
Usar acetato de amônio SR. Conservaç60 - Em recipientes bem fechados. Proteger
da luz.
Sflgurança - Irritante.
Acetato de amônio SR
Categoria - Antimicrobiano.
E$ptICificaçlo - Contém 15,0 g de acetato de amônio
em água a 100 ml.
Con.rvsç60 - Recipientes bem fechados.
Acetato de clorexidina 0,1 por cento (P/V).
E,tabilidadtl - Preparar para uso imediato. ElPtlCificaç60 - Contém 0,1 g em água a 100 mL
ConlBrllBÇ60 - Recipientes bem fechados.
Acetato de celu10H Sflgurança - Tóxico.
ElPtICificaçlo - Celulose parcialmente acetilada, com Categoria - Antimicrobiano.
graus de acetilação variados.
Ot1scrlç6o - Sólido amorfo branco. Acetato de cortisona
Caracttlrf,tlcs, ff,ical - Não apresenta pontos de fusão F6rmulae m_molecular -CuHIOO. - 402,49
definidos. EsptICificaçlo - Contém, no mínimo, 96,0 por cento
Categoria - Adsorvente em cromatografla em camada (p/p), calculado sobre a substância dessecada.
delgada. De,criç60 - Cristais incolores fracamente amarelados ou
pÓ cristalino branco ou quase branco. Inodoro; inicial-
Acetato de chumbo(ll), trlidratado mente insípido, depois amargo.
F6rmula ti mBlItI moltICular - C. H. PbO •• 3Hz O CartICttlrí,tica, fí,icas - Ponto de fusão: aproximada-
379,33 mente 240°C. Rotaçio óptica: + 209° a + 219° (1,0 por
EsptICificaç60 - Contém, no mínimo, 99,0 por cento cento (P/V) em dioxana).
(P/p). Con.rwçIo - Recipientes bem fechados.
Ot1,criç60 - Cristais incolores, transparentes ou pÓ cris- Armazenegem - Proteger da luz.
talino branco, de odor acético fraco. EOorescente. Categoria - Corticosteróide.
Caractfmítical ff,lcaI - Ponto de fudo: 75°C (aqueci-
mento rápido); decompõe-se completamente a 200°C.
Acetato de cortilona, injetável
Con.rvaçlo - Recipientes herméticos.
DfJIcriç60 - Consiste de suspensão em meio aquoso
Sflgurança - Tóxico. Poluente.
adequado, em pH entre 5,0 e 7 p.
E$ptICificaç6o - Contém, no mínimo, 90p por cento
Acetato de chumbo, papel
(p/p).
PrfJlJflfBÇ60 - Impregnar papel adequado (geralmente no
ConIBrvaçlo - Em ampolas de dose única.
tamanho 6x80 mm) com a solução de acetato de chumbo
SR. Secar o papel reagente a 100 °C, evitando contato
com metal. Acetato de desoxicortona
Con.f'IIlIC6n - Recipientes bem fechados. SinonfmÍII - Acetato de desoxicorticosterona.
ArmBZfl1lBf1"'" - Proteger da luz e da umidade. F6rmule e m_ molacular - CnHuO. - 372,50
EsptICificaç60 - Contém, no mínimo, 96,0 por cento
Acetato de chumbo(ll) SR. (aproximadamente 0.25 M) (p{p), calculado sobre a substância dessecada.
ElPtlCificaç60 - Contém 9,5 g em água isenta de dióxido D6scriç60 - Cristais incolores ou pÓ cristalino branco.
de carbono a 100,0 ml. Inodoro.
Con.rvaç60 - Recipientes bem fechados. Característica, físicas - Faixa de fusão: 157-161 oCo
rSBgurança - Tóxico. Poluente. RotaçiO óptica: + 171° a + 179° 0,0 por cento (p/V)
em dioxana).
Acetato de chumbo(ll), soluçio saturada ConlBrvaçlo - Recipientes bem fechados.
ElPtlCificaçlo - Contém aproximadamente 35 g em água Armazenll{/flfTl - Proteger da luz.
isenta de dióxido de carbono a 50,0 ml. Categoria - Corticosteróide.
Acetato de etila Acetato de sódio SR (aproximadamente 0,02 M)
Fórmu/a e mBSSBmo/ecu/ar - C. Ha O. - 88,11 Especificação - Contém 0,272 g de acetato de sódio
Espscificação - Contém, no mínimo, 99,9 por cento triidratado em água a 100 ml.
(p/V). Conservação - Recipientes bem fechados.
Dsscriç60 - Líquido límpido, incolor, volátil, de odor
característico.
Caracttlrfsticas flsicss - Densidade: aproximadamente Acetato de uranila
0,90. Ponto de ebulição: aproximadamente 77 oColndice Fórmu/a e meSSll mo/ecu/ar - C. H. O. U • 2H. O -
de refração (n'D): 1,371 a 1,373. 424,15.
Descriçlo - Pó cristalino amarelo, de odor acético fraco.
ConservaçlJo - Recipientes bem fechados.
Conservação - Recipientes bem fechados.
Armazenagem - Proteger do calor.
SeguTlmça - Substância radioativa.
Segurança - Inflamável.

Acetato de fenilmercúrio Acetato de uranila e zinco SR


Preparaç60 - Misturar 10 g de acetato de uranila em
Fórmu/a e m_ mo/ecu/ar - CaHaHgO. - 336,74
Espscificaç60 - Contém, no mínimo, 98,0 por cento 50 ml de água quente e 5 ml de ácido acético 30 por
(p/p).
cento (p/V). Misturar 30 g de acetato de zinco em 30 ml
Descrição - Cristais pequenos ou pó cristalino, branco a de água quente e 3 ml de ácido acético 30 por cento
branco-creme, brilhante. (p/V). Juntar as preparações anteriores. Deixar esfriar.
Caracttlrlsticas flsicas - Faixa de fusão: 149-153°C. Filtrar.
Conservação - Recipientes bem fechados. Conserveç6o - Recipientes bem fechados.
Armazenagem - Proteger da luz. Armazenagem - Proteger da luz.
Segurança - Tóxico. Poluente. Ssgurença - Substância radioativa.

Acetato de zinco
Acetato de indofenol SR
Fórmu/a e msssa molacu/ar - C.H.0.Zn.2H.0 -
Sinonlmia - 2,6-Diclorofenolindofenol em tampão
219,50
acetato.
E,pscificaçao - Contém, no mínimo, 98,0 por cento
Praparaçlo - Dissolver 12,0 ml da solução padrão de
(P/p).
2,6-diclorofenolindofenol em água a 100 ml. A esta
Descriç60 - Cristais incolores ou brancos, ou escamas
solução juntar 100 ml de tampão acetato pH 7,0.
cristalinas ou grânulos, de odor acético fraco, de sabor
ConservaçlJo - Recipientes bem fechados.
metálico adstringente. Eflorescente.
Estabilidade - Limitada a duas semanas.
Caracttlrf,tica, fl,icas - Ponto de fusão: 237°C.
Armazenagem - Sob refrigeração.
Con.rveç6o - Recipientes bem fechados.
Segurança - Irritante.
Acetato de potássio
Fórmula s maSSllmo/ecular - C.H.KO. - 98,14
Espscificaçlo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento
AcetiIacetona
(P/p), calculado sobre a substância dessecada. Fórmula e maSSllmo/ecu/er - CsH.O. - 100,11
Descriçao - Líquido límpido, incolor ou amarelado, de
Descrlç60 - Cristais incolores ou pó cristalino branco,
inodoro ou de odor acético fraco, de sabor salino, fraca- odor aromático.
CaraetBrf,ticas flsicas - Ponto de ebulição: aproximada-
mente alcalino. Deliqüescente.
mente 139°C. Densidade: aproximadamente 0,97.
Caracterfsticas flsicas - Ponto de fusão: 292 ·C.
Conservaç6o - Recipientes bem fechados. Indice de refração (il
Con.rvaçlo
p):
1,451 a 1,453.
- Recipumtes bem fechados.
Segurança - Irritante. Inflamável.
Acetato de prednilOIona
Fórmula e massa molscu/ar - C•• H,o O. - 402,49 Acetona
Espscificaç'o - Contém, no mínimo, 96,0 por cento Fórmula e maSSllmolecu/ar - C, Ha O - 58,08
(p/p) calculado sobre a substância dessecada. Espscificaç60 - Contém, no mínimo, 98,0 por cento (p/V).
Descrição - Pó cristalino branco ou quase branco. Ino- Descriçlo - Líquiao límpido, incolor, volátil, de odor
doro. Amargo. característico.
Caractsrlsticas flsicas - Rotação óptica: + 112° a + 119° Caracttlrfsticas ffsiCII' - Densidade: 0,790 a 0,793.
(1,0 por cento (p/V) em dioxana). Indice de refração (nj): 1,358 a 1,360. Ponto de ebu-
Ponto de fudo - Aproximadamente 247°C. lição: aproximadamente 56°C.
Conservaç'o - Recipientes bem fechados. Conservaç'o - Recipientes herméticos.
Categoria - Corticosteróide. Segurança - Inflamável. Irritante e tóxico.

Acetato de sódio Acetona desidJ:atada


EspscificlIÇ60 _ Acetona, desidratada sobre sulfato de
Fórmu/a e massa mo/ecu/ar - C. H, NaO.. 3H. O -
136,08;anidro - 82,03 sódio anidro.
Espscificaç'o - Contém, no mínimo, 99,0 por cento Conservaç60 - Preparar no momento de uso.
(p/p).
Descrição - Cristais incolores ou pó cristalino branco, Ácido acético diuído
inodoro ou de odor acético fraco, de sabor salino, fraca- E,pacificaçllo- Contém 12 g de ácido acético glacial
mente amargo. Eflorescente. em água a 100 ml.
Conservaçlo - Recipientes bem fechados. ConseTVIw;60- Recipientes herméticos.
Ácido acético 5 M Ácido bórico
E,pecificaçlo - Contém 300 g de ácido acético glacial F6rmula e massa molecular - H. BO, - 61,83
em água a 1000 mI. Especificaç60 - Contém, no mínimo, 99,5 por cento (p/p).
ConlSrvaçlo - Recipientes herméticos. Descriçlo - Cristais incolores brilhantes ou pó fIno
cristalino branco, untuoso ao tato, de sabor fracamente
ácido e amargo.
Ácido acético 2 M Conservaçlo - Recipientes bem fechados.
ErpllCificaç60 - Contém 116 ml de ácido acético glacial
em água a 1000 mI. Ajustar o volume, quando a solução Ácidobórico, solução saturada
estiver à temperatura ambiente. Preparaç60 - Dissolver 5,0 g em volume final de água a
ConlSrvaçio - Recipientes herméticos. 100,0 mI.
Caracter(sticas flsicas - Solubilidade em água 1: 20
Ácido acético M (20°C).
E,pecifiCllÇão - Contém 60 g de ácido acético glacial ConlSrvaçlo - Recipientes bem fechados.
em água a 1000 ml.
ConlSrvaçSo - Recipientes herméticos. Ácido bromídrico
Informaç6o Bdicional- Ao usar, confIrmar o título. Fórmula e malSll mo/ecular - HBr - 80,91
ErpecificlIÇlo - Contém 48,0 por cento (p/V).
Ácido acético 0,045 M Descriçio - Líquido incolor ou fracamente amarelo, de
ErpecificlIÇlo- Contém 2,7 g de ácido acético glacial odor forte e irritante. Escurece lentamente pela exposição
em água a 1000 mI. ao ar e à luz.
ConlSrvaçlo - Recipientes bem fechados. ConlSrvaç60 - Recipientes bem fechados.
Armazenagem - Proteger do ar e da luz.
Sagunlnça - Irritante, corrosivo.
Ácido acético SR
ErpacificlIÇlo - Contém 30 g de ácido acético glacial Ácido calconcarboxlucO
em água a 100 ml. Corresponde ao ácido acético 5 M. Fórmula e malSll molecular - C'I H•• N, O, S - 438,40
DelCriç'o - Líquido límpido, incolor, de odor irritante. Descrição - Pó marrom-preto.
Con•• rllfJÇ60 - Recipientes herméticos. ConlSrvação - Recipientes bem fechados.

Ácido &CéticolIacial Ácido clorídrico


Fórmula e maus mo/ecular - C, H. O, - 60,05 Sinonfmia - cloreto de hidrogênio.
ErpllCificaçlo - Contém, no mínimo, 98,0 por cenro F6rmula e massa molecular - HCl - 36,46
(p/p). Especificaç/io - Contém, no mínimo 35,0 por cento
De,criçio - Líquido límpido, incolor, volátil, de odor (p/p) constituído de solução de HCI gasoso em água.
irritante e característico. Apresenta sabor ácido mesmo Descriç'o - Líquido límpido, incolor, fumegante, de
em grande diluição; cristalizável a baixas temperaturas. odor irritante.
Canlcterfstica, ff,ies, - Densidade: aproximadamente Caracterlsticas ffsicas - Densidade: aproximadamente
1,05. Ebulição: aproximadamente 118°C. Temperatura 1,18. Ebulição: azeótropo com 20,2 por cento de HCl
de congelamento: aproximadamente 14 oCo em água (6,1 M): 109 oCo
Con •• rvaçSo - Recipientes herméticos. ConlSrvação - Recipientes herméticos, de material
StlgUnlf1Çll - Corrosivo. InflamáveL Proteger olhos, pele inerte ao reagente.
e mucosas. Ssgunlnça - Proteger do calor «20°C). Corrosivo. Evi-
tar contato externo, olhos e pele, inalação e ingestão.
Ácido ascórbico
Fórmula e malSll molecular - C, H. O, - 176,13 Ácido clorídrico diluído
ErpllCificaçlo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento ErpllCificaçlo - Usar ácido clorídrico SR.
(p/p).
DelCriçlo - Pó cristalino branco ou cristais incolores. Ácido clorídrico 2 M
lnodoro e de sabor ácido. ElpeCificaçlo - Contém 206,0 g de ácido clorídrico em
Caracter(,ticlll f(,ica, - pH da solução a 5,0 por cento água a 1 000 ml.
(p/V): 2,2 a 2,5. Ponto de fusão: aproximadamente Con.rvaçlo - Recipientes bem fechados.
190°C, com decomposição. Rotação óptica específIca Armllzenagam - Proteger do calor.
(solução a 1,0%): entre + 20,S e + 21,5°. Sagurança - Corrosivo.
ConlSrllllÇlo - Recipientes bem fechados, não metálicos. Ácido clorídrico M
Armazanagem - Proteger da luz.
E,pecificaç'o - Contém 103 g de ácido clorídrico em
água a 1000 ml.
Ácido benzóico ConlSrllaç'o - Recipientes bem fechados.
Fórmula a maus mo/ecular - C, H, O, - 122,12 Estabilidade - Proteger do calor.
ErpllCificaçlo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento Ssgunlnça - Corrosivo.
(p/p). InformllÇlo adicional - Ao usar, confrrme o título.
DalCriçlo - Cristais incolores ou pó cristalino branco, de
odor característico e de sabor ácido adocicado a irritante. Ácido clorídrico 0,5 M
Caracterl,tica, f(,icas - Ponto de fusão: aproximada- ErptICificação - Contém 43 ml de ácido clorídrico em
mente 122°C. água a 1000 mI.
ConlSrllaçilo - Recipientes bem fechados. ConlSrvaçlo - Recipientes herméticos.
Catf1(/oria - Conservante. Armazenf1(/fJm - Proteger do calor.
Ácido clorídrico SR Descriç60 - Líquido límpido, incolor, inodoro. Higros-
Sinonlmia - Ácido clorídrico 10 por cento (P/V). cópico; consistência xaroposa.
Especificaçlo - Contém 27,4 g de ácido clorídrico em CIlracterlsticas flsic. - Densidade: aproximadamente
água a 100 ml. 1,7.
CIll7lctllrlsriClls flsiClls - Densidade: aproximadamente Conservaçlo - Em recipientes herméticos. Armazenar
1,05. cuidadosamente.
Con.rvaç'o - Recipientes bem fechados. Segurança - Corrosivo! Evitar contato com pele, muco-
EstabilidlJde - Proteger do calor. sas, membranas.
Segul7lnça - Corrosivo.
Ácido fosfórico 6 M
Ácido crômico Preparaçllo - Misturar quantidade correspondente a
Onde constar, usar trióxido de cromo (CrO,). 588,0 g de ácido fosfórico concentrado com lÍpa até
completar 1000 ml.
Ácido edético
Sinonlmia - Ácido etilenodiaminotetracético. Ácido fosfórico SR
Fórmula e massa molecular - C1oH1,N,0. - 292,24 Preparaçlo - Misturar quantidade correspondente a
Especificaçlo - Contém, no mínimo, 98,0 por cento 15,0 g de ácido fosfórico concentrado com ápa até
(p/p). perfazer 100 ml.
Oescriçlo - Cristais incolores. CIlracter{sticas f{sic.s - Densidade: aproximadamente
CIlrllCterlsticas flsicas - Decompõe-se ao redor de 220°C, 1,15.
podendo descarboxilar a 150°C.
Con.rvaç'o - Recipientes bem fechados. Ácido p·hidroxibenzóico
Fórmuhl e m_ moleculllr - C, H, 0. - 138,13
Ácido fenoldissulfônico SR Ollscriçlo - Cristais incolores.
Cal7lcterlstica, fl,ic., - Ponto de fusfo: 213-214°C.
Oescriçlo - Líquido límpido a marrom claro.
Con.rvaç60 - Recipientes bem fechados.
Pl7lpal7lç'o - Dissolver 2,5 g de fenol em 15,0 ml de
ácido sulfúrico. Juntar 7,5 ml de ácido sulfúrico fume-
Áciclo metaf0lf6rico
gante. Aquecer a 100°C por duas horas. Transferir o
produto fluido para recipiente adequado. Para uso, Fórmula li m_ molecuhlr - (HPO. )n:Monômero-79,98.
liquefazer em banho de água. Erpacific.çlo - Contém certa proporção de metafosfato
Con.rvaç'o - Recipiente de vidro com tampa esme- de s6dio.
rilhada. Ollscriçlo - Sólido ou massa vítrea, incolor. Higroscópico.
Segul7lnça - Irritante e corrosivo. Em solução aquosa, transforma-se lentamente em ácido
fosfórico (H.P04).
CIlracter{,tic., ",ic. - Volatiliza sob aquecimento
Ácido f6rmico
intenso.
Sinonlmia - Ácido metanóico.
Con.rvaçlo - Recipientes herméticos.
Fórmuhl e m_ mohlculllr - CH, O, - 46,03
E",acificaçlo - A forma anidra contém, no mmlmO,
98,0 por cento (p/p). ° comercial contém em tomo de
Ácido metafosf6rico·acético SR
E,peciflcaçlo - Contém 3,0 g de ácido metafosfórico e
90,0 por cento (p/p).
8,0 ml de ácido acético ,lacial em ápa a 100 ml.
Ollscriçlo - Líquido incolor, muito cáustico, de odor
Con.rvaçlo - Recipientes bem fechados.
picante.
E,tabilidlldll - Limitada.
flsic •• - Ponto de ebulição: 100,5 oCo
CIll7lCterl,tic.s
Armazllnllf/tlfTl - Manter sob refrigeração.
Densidade: aproximadamente 1,22. Indice de refração
(n 0>:1,3714. Solidifica a 70°C. Ácido nítrico
Con.rvaçlo - Recipientes bem fechados. Fórmula li mlllsa molseular - HNO. - 63,01
Segul7lnça- Cáustico. Erpecificaçlo - Contém, no minímo, 63.0 por cento
(p/p).
Ácido· fOlfomoh"bdico Descriç'o - Solução límpida, praticamente incolor, de
Sinonlmia - Ácido molibdofosfórico. odor característico.
Fórmula li maSSllmolseular - Aproximadamente 20 MoO. Carllcterlstic., fI,iC81 - Densidade: 1,384 a 1,416-
,P,Os .51H,0 - 3.939,48 Con'lIfWlÇlo - Recipientes herméticos, ao abrigo da luz.
Ollscriçlo - Cristais fracamente amarelados. Segurança - Corrosivo.
Con.rvaç6o - Recipientes bem fechados.
Ácido nítrico fumepnte
Ácido 100Iomolíbdico 3,5 por cento (p/V)em n·propílico. E,pecificaçlo - Contém, no mínimo, 95,0 por cento
EsplICific.çIo - Contém 3,5 g de ácido fosfomohbdico (p/p).
em l-propanol a 100 ml. Descriçlo - Líquido límpido, levemente amarelado,
Con.rvaçlo - Recipielltes bem fechados. fumegante no ar.
Segul7lnça - Inflamável.
Ácido nítrico M
Ácido fosfórico Preparaçlo - Diluir 9,66 g de ácido nítrico em água
Sinonlmia - Ácido ortofosfórico até 100 ml.
Fórmula e mllSSllmolllCular - H. P04 - 98,00
ES(JIICific.ç60 - Contém, no mínimo, 85,0 por cento Ácido nítrico SR
(p/p). Especific.çlo - Contém 12,6 por cento (p/V) de HNO •.
OJrtlCterlstiCIII flsiCIII - Densidade: aproximadamen- OtIscriçlo - Cristais incolores ou pó branco.
te 1,5. OJraetllrfstiCIII
flsiCIIs - °
ácido monoidtatado
pé5Me sem fundir a aproximadamente 288°C.
decom-

Ácido oxálico
Sinonlmm - Ácido etanodióico. Ácido lUlfanílico SR
F6rmulll li m ••• molecular - C2 H2 0 •. 2H2 °-
126,07 EsptlCificaçlo - Contém 0,50 g de ácido sulfanílico f'Ina-
mente pulverizado, adicionados de 61J ml de ácido
EsptlCiflCllÇlo - Contém, no mínimo, 99 por cento (p/p).
Dtncriçlo - Cristais inoolores ou pó cristalino branoo. clorídrioo 6 M. Completar oom água até 100 ml.
CartlCtllrlsticlII flsiCIII - Ponto de fusio: aproximada-
mente 101°C.
SlIgur.nça - Veneno! Ácido sulfúrico
F6rmul. li m •• a molllcul.r - H2 SO. - 98,07
Ácido oxálico SR EspecificlIÇlo - Contém, no mínimo 95.0 por cento
EsptlCificaçlo -Solução a 6,3 por cento (p/V) (aproxi- (P/p).
madamente 0,5 M). OtIscríçlo - Líquido incolor, cáustico, de consistência
oleosa, muito higroscópico.
Ácido perclórico OJrecterfstiCII' fl.ic. - Densidade: 1,834 a 1,839.
Fórmula em_ molecular - HCl04 - 100,46
ConltlrvllÇlo Recipientes bem fechados.
-
Espt1Cificaçlo - Contém, no mínimo, 70,0 por cento
Segurença - Irritante. Corrosivo.
(p/p) e, no máximo, 72,0 por cento de HCI04'
Dllscriçlo - Líquido límpido, incolor, volátil e de odor
picante. HWroscópioo.
OJraetllfl.ticllS flsica. - Densidade: aproximadamente Ácido lIIIf6rico M
1,7. EsptlCificaçlo - Contém 110,4 g de ácido sulfúrioo em
Conlllf'(açlo - decompé5e-se espontaneamente, podendo água a 1000 ml.
explodir especialmente em oontato com substâncias ConsllfVllÇlo - Recipientes bem fechados.
oxiaáveis.
Segurença - Irritante. Corrosivo!
Ácido lUlfuroao
Ácido perclórico M F6rmul. li m_ molecular - H2 S03 - 82,07
EsptlCificaçlo - Contém 8,5 ml de HC104 em água, EspecifiCIIÇIo - Contém 5,0 a 6,0 por cento (p/p) de
perfazendo 100 ml. di6xido de enxofre puro. Preparar de acordo oom o
Estabilidade - Usar solução recém-preparada. oonsumo.
OtIscriçlo - Líquido ácido, límpido, incolor, de odor
Ácido perclórico SR sufocante de dióxido de enxofre. Ao ar oxida-se paula-
Usar ácido perclórico M. tinamente a ácido sulfúrico.
Consllrvaçlo - Recipientes quase cheios, bem fechados,
em local frio.
Ácido perfórmico
Sinonlmi. - Ácido peroxifórmioo.
F6rmul. li massa molllCular - CH203 - 62,03 Ácido tioglicólico
PrtJPllreçlo - Misturar 1,0 ml de peróxido de hidrogênio Sinonlmie - Ácido mercaptoacético.
30,0 por cento (V/V), ou 9,0 por cento (p/p) , com F6rmul. e m_ molecular - C2 H. 02 S - 92,11
90 ml de ácido fórmico. EsplICifiCIIÇIo - Contém, no mínimo, 79.0 por cento
Con.ervaçlo - Preparar no momento de uso. Proteger (p/p).
do calor. OtIscriçlo - Líquido inoolor ou próximo a inoolor, de
Segurança - Irritante. Pode explodir em oontato oom odor forte desagradável.
metais, seus óxidos, substâncias redutoras, ou na des- Carectllrfstic. flsic. - Densidade: aproximadamente
tilação. 1,33.
ConltlrvllÇlo - Proteger do ar.
Ácido salicílioo Segurança - Pode causar graves queimaduras na pele.
Sinonlmi. - Ácido 2·hidroxibenzóico. InformllÇlo adicional - Sua decomposiçfo libera gás
Fórmul.llm •• a molllCular - C,H.03 - 138,12 sulfídrico.
EspecifiCIIÇIo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento
(p/p), calculado sobre base seca.
OtIscriçlo - Pó cristalino branco ou agulhas cristalinas Ácido tricloroacético
incolores. Inodoro e sabor ácido adocicado e irritante. FórmuIB e m•••• moIBculllr - C2 HCl302 - 163,39
Caf'llCtllflsticllS flsiCIII - Faixa de fusão: 156-160 oCo Especificaçlo - Contém, no mínimo, 98,0 por cento
Conservaçlo - Em fiasoos bem fechados. (p/p).
Ollscriçlo - Cristais incolores ou massa cristalina, deU-
Ácido sulfanílico qüescente, de odor característico fracamente pungente,
Sinonlmia - Ácido 4-1lminobenzenossuifônico. irritante.
Fórmula 11",.. moleculBr - C.H,N03S.H2 °-
191,20; Carecterlstica fl.icll - Faixa de fusão: 55 a 61°C.
ConllllrvllÇ6o - Em recipientes herméticos. Proteger do
anidro - 173,84.
El(JfICifi"f}lo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento calor e da umidade.
(p/p). Sllgurença - Ácido muito corrosivo.
Ãpr ConSllfllaçlo - Recipientes bem fechados.
Sinonfmia - Ágar-agar, gelose. Armazenllf/6m - Proteger da umidade.
Especificaçlo - Polissacarídeo extraído de Gelidium
cartilagineum (L) Gaillon (Gelidiaceae), Gracilaria Amidos
confervoides (L) Greville (Sphaerococcaceae) e algas Descriçlo - Extraídos de cariopses maduras de Zetl mays
vermell1as afins (Rhodophyceae). L., Triticum aestivum L. ou OryZll IItltilltl L. (fam. Gra-
Descriçlo - Pó rmo, incolor ou ligeiramente amarelado, miniae). PÓ branco, rmo, inodoro, insípido e que produz
seco, hidrofl1ico. ligeira crepitação quando comprimido.
ConSllfllaç60 - Recipientes herméticos. ConltJrvaçIo - Recipientes bem fechados.
ArmazentIf/Bm - Proteger da umidade.
Informaçlo adicional - A rotulagem deve indicar a
Água de bromo SR
origem botânica.
Preparaç60 - Misturar 3,0 ml de bromo com 100 ml de
água até saturação. Agitar antes do uso. Após decantação,
Aminofenazona
usar a solução sobrenadante límpida.
ConIBfllaçlo - Recipientes herméticos.
ArfTllJZenll(/flm - Conservar com excesso de bromo e ao
Sinon{mia - Aminoantipirina.
Fórmula e mssse mo/ecular - Cu H13 N. °-203,24
Descriç'o - Cristais ou pó cristalino, amarelo-claro.
abrigo da luz.
Carecter{sticas ffsicss - Ponto de fusão: aproximada-
SegullInça - Tóxico.
mente 109°C.
ConltJfllaçlo - Recipientes bem fechados.
Água isenta de dióxido de carbono
Especificaç60 - Água fervida vigorosamente por 5 minu- AmôniaSR
tos ou mais e protegida da atmosfera, durante resfria- Descriç'o - Contém 37,5 ml da solução concentrada de
mento e oonservação. amônia em 100 ml de solução aquosa. Esta contém, no
Consefllaç60 - Proteger do ar (da absorção de CO2 ). mínimo, 10,0 por cento (p/V) de hidróxido de amônio
(aproximadamente 6 M).

Álcool isopropJ1ico Amônia6M


Sinonfmia - Isopropanol, 2-propanol. Usar amônia SR.
F6rmulaemllSSamolecular - C.H80 - 60,10
Especificaçlo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento.
Amônia, soluçio concentrada
Descriç60 - Líquido incolor, de odor característico.
Sinonfmia - Hidróxido de amônio.
CaracterfsticBS ffsicBS - Ebulição: aproximadamente
F6rmula e massa molecular - NH, - 17,03
82°C. Densidade: aproximadamente 0,785.
Especificeçlo - Contém, no mínimo, 28,0 por cento
fndice ae refração (nO): 1,376 a 1,378.
(P/p) e, no máximo, 30,0 por cento (p/p).
Conserllaçlo - Recipientes bem fechados.
Descriçlo - Líquido límpido, incolor, de odor caracte-
Segulllnçs - Inflamável.
rístico e asfixiante.
Armazenagem - Em recipientes herméticos, não comple-
Álcool n -propllico tamente cheios. Proteger do ar e da luz.
Sinonfmia - 1-Propanol. Segulllnçs - Cáustico.
F6rmula e mssse moleculBr - C, H8 0- 60,10
Descriçlo - Líquido límpido, incolor, de fraco odor Anidrido acético
alcoólico. Fórmula e mBSsamo/ecular - C4 H6 O, - 102,09
Caracterfsticas ffsicM -Ebulição: aproximadamente Especificaçlo - Contém, no mínimo, 97,0 por cento
97°C. Densidade: 0,803 a 0,805. (P/p).
ConSllfllaçlo - Recipientes bem fechados. Descriçlo - Líquido móvel, incolor, odor acético intenso
Segulllnça - Inflamável. e irritante.
Call1cterfsticasf{sicM - Densidade: aproximadamente
Amaranto - C.I. 16.185 1,075. Faixa de ebulição: 136 a 142°C.
Conservação - Recipientes herméticos.
Fórmula e massa molecular - C2oHuN2Na,OlOS, -
Segulllnça - Facilmente combustível. Irritante forte.
604,06
Descriçlo - Pó fino, facilmente solúvel em água, prati-
camente insolúvel em álcool, acetona, éter e clorofórmio.
Conserllação - Recipientes bem fechados. Anidrido acético-piridina SR
Descriçlo - 25 g (ou 23 ml) de anidrido acético em
50 ml de piridina anidra.
AmidoSR Armazenllf/Bm - Proteger do ar e da luz.
Preparaçlo - Dissolver 2,0 g em água quente. Completar Segulllnçs - Tóxico.
a 100 ml com água. Se necessário, filtrar.
ConSllfllaç,o - Recipientes bem fechados.
Anisaldeído
EstBbilidade - Limitada: três dias.
Sinon{mia - Aldeído anísico.
Armazenagem - Sob refrigeração.
F6rmula e massa mo/ecular - C. H8 O2 - 136,14
Descriçlo - Líquido oleoso, incolor e amarelado, de odor
Amido solúvel aromático.
Sinonfmia - Amilodextrina, amilogênio. Caracterfsticas ffsicas - Densidade: aproximadamente
Descriçlo - Pó branco, fino, inodoro, insípido. 1,12. Ponto de ebulição: aproximadamente 248°C.
Conaerllaç6o - Recipientes bem fechados. F6rmula e massa molecular - C. Hs KO. - 204,22
Armazen8gf1fTl - Proteger da luz. Especificaçio - Contém, no mínimo, 99,9 por cento e,
no máximo, 100,3 por cento (p/p), calculado em relação à
Anisaldeído, solução substância dessecada a 120·C durante duas horas.
Prt1pllf7lÇlo - Misturar, na ordem, 0,5 ml de anisaldeído, Dtlscriçlo - Cristais incolores ou pó cristalino branco.
10,0 ml de ácido acético glacial, 85,0 ml de metanol e Conaervaçlo - Recipientes bem fechados.
5,0 m1 de ácido sulfúrico.
Biftalato de potássio O,OS M
Asparagina Preparaçlo - Dissolver 10,21 g em água a 1000 ml
F6rmule e massa molecular - C.H.N201 .H20 - 150,H ConserllaçSo - Recipientes bem fechados.
Descriçlo - Cristais incolores, inodoros.
Características ffsicas - Isômero L: Ponto de fusão: Bissulfato de potássio
234-235 oCoIsômero D: Ponto de fusão: 215°C. Sinonlmia: Hidrogenossulfato de potássio; sulfato ácido
de potássio.
Fórmula e m_ moltlcular - KHS04 - 136,16.
Barbital
Especificaçlio: Contém, no mínimo, 98,0 por cento
F6rmula e massa molecular - C. HI2 N2 01 - 184,19
(p/p), calculado sobre a substância dessecada.
EspecifiCllÇ60 - Contém, no mínimo, 99,0 pot cento
(p/p), calculado em relação à substância dessecada. Descriçlo: Cristais incolores ou massa branca; higros-
Descriçlo - Cristais incolores ou pó cristalino branco,
cópico.
Caracteristicas ffsicas: Solução aquosa com caráter for-
inodoro, de sabor fracamente amargo.
Caracterlstica ffsicas - Ponto de fusão: aproximadamente temente ácido. Ponto de fusão: 197°C.
190°C. Conserllaçlo: Recipientes bem fechados.

Bissulflto de sódio
Barbital sódico Sinonlmia - Hidrogenossulfito de sódio, sulfito ácido de
F6rmula e massa molecular - C.HlI N2NaOl - 206,18 sódio.
Especificaç60 - Contém, no mínimo, 99,0 por cento F6rmula e massa molecular - NaHSO, - 104,06
(p/p), calculado em relação à substância dessecada. Especificaçlo - Usar metabissulfito sódico Na2 S2 Os
Descriçlo - Cristais incolores ou pó cristalizado branco, (PM 190,10), onde for indicado o emprego de bissulfito
inodoro, de sabor amargo e fracamente cáustico. sódico.
Conaervaçio - Recipientes bem fechados.
Brometo de iodo SR
Bário SRA - 1 mg/ml Preparaç60 - Dissolver 13,2 g de iodo em ácido acético
Especificaçlo - Contém 1,775 g de cloreto de bário em glacial a 1000 ml. Determinar o teor de iodo em 20,0 ml
água a 1000 ml desta solução, mediante titulação com tiossulfato de
Conserllaç6o - Recipientes bem fechados, inertes (tipo sódio 0,1 M SV. Ao restante da solução de iodo (980 ml),
polietileno ). adicionar quantidade de bromo equivalente ao iodo
determinado.
Conaerllaçlo - Recipientes de vidro bem fechados.
Benzeno Armazen8gf1fTl - Proteger da luz.
Sinonfmia - Benzo!.
F6rmula e massa molecular - C6 H6 - 78,11 Brometo de potássio
Descriçlo - LÍquido límpido, incolor, refrativo, volátil, F6rmula e massa molecular - KBr - 119,00
de odor característico. EsptICificaçlo - Contém, no mínimo, 98,0 por cento
Caracrerlsticas f/sicas - Faixa de ebulição: 79-81°C. (p/p), calculado em relação à substância desseca da.
Densidade: 0,878 a 0,880.lndice de refração: 1,5016. Dtlscriçlo - Cristais incolores ou pó cristalino branco, de
Conferllaçlo - Recipientes bem fechados. sabor acentuadamente salgado.
ArmazenlJflf1"' - Proteger do calor. ConaerllaçSo - Recipientes bem fechados.
Segurança - Altamente inflamável. Cancerígeno.
InformllÇlo adicional - Sempre que possível usar to- Bromo
lueno. Fórmula e massa molecular - Br2 -159,80
Descriçlo - Líquido vermelho-marrom, irritante, sufo-
Bicarbonato de sódio cante e fumegante.
Sinonfmia - Carbonato ácido de sódio, hidrogenocarbo- Caracrerlsticas flsicas - Densidade: aproximadamente
nato de sódio. 3,1.
F6rmula ti massa molecul. - NaHCO, - 84,01 Conservaçlo - Recipientes herméticos ou ampolas.
EsptICificaçlo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento e, Ssgurança - Tóxico.
no máximo 101,0 por cento (p/p), calculado em base
seca.
Bromo 0,2 M em ácido acético glacial
Descriçlo - Pó cristalino branco, inodoro, de sabor sal-
Preparaçlo - Juntar 15,0 g de brometo de potássio e
gado e fracamente alcalino. Pelo aquecimento, transfor-
5,5 ml de bromo em ácido acético glacial a 1 000 ml.
ma-se em carbonato de sódio.
Agitar e deixar em repouso por 24 horas. Titular antes
do uso.
Biftalato de potássio Conserllllçlo - Recipientes herméticos.
Sinonlmi. - Ftalato ácido de potássio, hidrogenoftalato Armaztlnagtlm - Proteger do calor.
de potássio, diftalato de potássio. SlIf/urançll - Tóxico.
1- ButaDol EII'flCífieaçlo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento
Sinonfmia - Álcool butílíco normal ou primário, n-buta· (p/p), calculado em base seca.
nol, álcool n-butílico. Oescriç'o - Pó branco, higroscópico.
Fórmula li maSA molecular - C. H1 oO -14,12 Con.rvaçlo - Recipientes herméticos.
Ollscriç60 - Líquido Iímpido, incolor, refratlvo, de odor Armazenagem - Proteger da umidade.
característico.
Carwcterfltieal fflieal - Ponto de ebulição: 111-118°C. Carbonato de sódio decaidratado
Densidade: 0.810. fndice de refração (n10): 1,3993. Fórmula li maua molllcular - Na2 C03• 10H2 O - 286,09
Con.rvaçlo - Recipientes bem fechados. E"'flCificaçlo - Contém, no mínimo, 36,1 por cento
StlfluranÇII - Irritante. Inflamável. (p/p).
Olllcriç'o - Cristais transparentes, incolores, eflorescen-
caIciferol tes, ou pó cristalino branco; inodoro, de sabor alcalino
Sinonfmia - Ergocalciferol, vitamina D2 . e salgado.
Fórmula li maSA molecular - Cu H•• O - 396,65 Con.rvaçllo - Recipientes bem fechados.
EII'flCificaçlo - Um grama corresponde em atividade
Carbonato de sódio monoidratado
anti-raquítica a 40 milhões de U.I.
Fórmula e maUlJ molecular - Na2 CO, • H2 O - 124,00
Descriç'o - Cristais incolores ou pó cristalino branco.
ElPBCiflcBÇIo - Contém, no mínimo, 83,0 por cento
Con.rvaçlo - Recipientes herméticos, sob gás inerte.
(p/p)
ArrMzenllf/flm - Proteger do calor e da luz.
Oescriçlo - Cristais incolores ou pó cristalino branco;
inodoro, de sabor alcalino e salgado.
Cílcio SRA - 400 ~i1ml Con.rvaç6o - Recipientes bem fechados.
EII'flCifieaç6o - Contém 1,001 g de carbonato de cálcio R Informaçlo adicional - Quando prescrito carbonato de
em 25 ml de ácido clorídrico M. Ferver. Completar com sódio para mistura em pó, usar Na2 C03 • H2 O.
água a 1000,0 ml.
Con.rvaç6o - Recipientes bem fechados, inertes (tipo
polietileno). Cefalina
ElpflCificaç'o - Consiste em ésteres de ácido glicerofos-
Carbonato de amônio fórico com ácidos graxos de cadeia longa, sendo o grupo
Fórmula li maUlJ molllcular - (NH. >aC03 - 96,09 fosfato esíerificado com etanolamina.
EII'flCifíeaçlo - Mistura em proporções variáveis de bicar- Descriçlo - Substância amorfa amarelada, de odor e
bonato de amônio (NH.HC03 - 19,06) e carbamato de sabor característicos.
Categoria - Hemostático local e reagente laboratorial em
amônio (H2NCOONH. - 18,01). Contém, no mínimo,
30,0 por cento de NH3 (MM - 11,3) (p/p). testes de função hepática.
OlllCriçlo - Massas cristalinas brancas, translúcidas, de
odor arnoniacal forte. Chumbo SRA - 100 ~i1ml
- Contém 0,160 g de nitrato de chumbo(lI)
EII'flCificaçlo
Con.rlfBÇ60 - Recipientes bem fechados.
em 5,0 ml de ácido nítrico. Completar com água a
Armazenagem - Proteger da luz e do calor.
1000 mI.
Con.rlfaçlo Recipientes bem fechados, inertes (tipo
Carbonato de amônio SR polietileno).
- Contém 15,8 g de carbonato de amônio
EII'flCificaçlo
(p/V) em água a 100 ml (aproximadamente 2 M). Cianeto de potássio
Con.rvBÇ'o - Recipientes bem fechados. Fórmula e maUlJ molecular - KCN - 65,12
ArmaztlnagtJm - Proteger da luz e do calor. Especificaç'o - Contém, no mínimo, 96,0 por cento
(P/p), calculado sobre a substância desiICcada.
Carbonato de cálcio Oescriç60 - Pó cristalino, ma..as ou grânulos brancos;
Fórmula li maSA molecular - CaC03 - 100,09 deliqüescente.
ElptlCificBÇIo - Contém, no mínimo, 98,5 por cento Caracterfltieas fflieas - Ponto de fusão: 634°C.
(p/p), allculado em substância seca. Con.rlfaç'o - Recipientes herméticos.
Delcríçlo - Pó branco, inodoro e insípido. Armazenagem - Proteger da luz.
Con.rllllçlo - Recipientes bem fechados. Estabilidadll - Decompõe-se gradualmente por exposição
ao ar, dióxido de carbono e umidade.
Carbonato de estroncio SeguranÇII - Veneno violento!
Fórmula li maSA molecular - SrC03 - 141,64
Ollscríçlo - Pó branco, inodoro e sem sabor. Cicloexano
Co~rvaçlo - Recipientes bem fechados. F6rmula e maUlJ molecular - C6 Hu - 84,16
Oelcriç6o - Líquido Iímpido, incolor, volátil, de odor
cirbonato de lítio característico (semelhante ao da gasolina).
Fórmula li maSA molacular - UaCO, - 13,89 Carwcterfsticas ffsicas - Ponto de ebulição: aproximada-
EII'flCifíCBÇIo - Coiltém, no mínimo, 98,5 por cento, mente 80°C. Densidade: aproximadamente 0,18.
calculado em base seca. fndice de refração (nO): 1,426 a 1,421.
Ollscriçlo - Pó branco, leve, inodoro. Con.rvaç6o - Recipientes bem fechados.
Con.rvaçlo - Recipientes bem fechados. SeguranÇII - Inflamável.

Carbouto de l16dioanidro Citrato de l6dio


Fórmula e masu molacular- Na2CO, -105,99 Sinonfmia - Citrato trissódico.
Fórmula e massa molecular - C,HsNasO, ·2H.0- Cloreto de cálcio
294,10 F6rmula e massa molecular - CaCl •• 2H. O - 147,02
Especificaçlo -Contém, no mínimo, 99,0 por cento Especificaçlo - Contém, no mínimo, 96,0 por cento
(p{p), calculado sobre a substância dessecada. (p{p).
Descriçlo - Cristais ou pó cristalino branco, inodoro, de Descrição - Pó cristalino ou grânulos brancos, inodoro,
sabor salgado, refrescante. Deliqüescente. de sabor salgado e fortemente amargo. Higroscópico;
Conservaçlo - Recipientes bem fechados. Conservação - Recipientes bem fechados.
Armazenagem - Proteger da umidade.
Cioreto cobaltoao
Fórmula e massa molecular - CoCI•• 6H. O - 237,93 Cloreto de cálcio, anidro
Especificaçlo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento Fórmula e massa molecular - CaCl. - 110,99
(p{p). Especificaçlo - Contém, no mínimo, 98,0 por cento
Descrição - Pó cristalino ou cristais vermelho-violáceos. (p{p), calculado sobre a substância dessecada.
Conservaç/io - Recipientes bem fechados. Descriçlo - Grânulos brancos, secos. Deliqüescente.
Conservação - Recipientes herméticos.
Cloreto cobaltoso SR Armazenagem - Proteger da umidade.
Especificação - Contém 6,5 g, adicionados de 70 ml de Categoria - Dessecante.
ácido clorídrico SR, em água a 100 ml.
Conservação - Recipientes bem fechados. Cloreto de cálcio SR (aproximadamente 0,5 M)
E,pecificação - Contém 7,35 g de cloreto de cálcio em
Cloreto de amônia água a 100,0 ml.
Fórmula e massa molecular - NH4 CI - 53,49 Conservação - Recipientes bem fechados.
Especificaçlo - Contém, no mínimo, 99,5 por cento
(p{p), calculado sobre a substância dessecada. Cloreto de cálcio, lIOIuçio'O,025 M
Descriçlo - Cristais incolores ou pó cristalino branco, EspflCificaçlo - Contém 0,367 g de cloreto de cálcio
inodoro, de sabor salgado. Higroscópico. em água a 100 mI.
Caracterfsticas fl,icas - Sublima sem fundir a 338°C. Con.rvação - Recipientes bem fechados.
ConservaçiJo - Recipientes herméticos.
Armazenagtlm - Proteger da umidade. Cloreto de mapésio
F6rmula e massa molecular - MgCl. ·6H. O - 203,30
ElPecificeçíJo - Contém, no mínimo, 98,0 por cento
Cloreto de amônio SR (aproximadamente 2 M)
(p{p).
Especificaçlo - Contém 10,7 g em água a 100 mI.
De,criç'o - Cristais incolores, de sabor amargo. Higros-
ConservaçíJo - Recipientes bem fechados.
cópico.
ConservaçíJo - Recipientes bem fechados.
Cloreto de bário Armazenagem - Proteger da umidade.
F6rmula e massa molecular - BaCl•• 2H. O - 244,27.
Especificaçlo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento Cloreto de mercúrio(Il)
(P{p). Sinonlmia - Cloreto mercúrico.
Descriçlo - Cristais incolores ou pó cristalino branco. Fórmuku masa molecular - HgO. - 271,50
Con.rvaçlo - Recipientes bem fechados. Especificaçlo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento
Segurança - Tóxico. (p{p), calculado sobre a substância dessecada.
Descriç'o - Cristais incolores ou pó cristalino branco ou
quase branco, ou massa cristalizada; inodoro.
Cloreto de bário SR
Caracterl,tica, fl,ica, - Ponto de fusão: 277 °C (volati-
E,pecificaçlo - Contém 10,0 g em água a 100 ml.
liza como tal a aproximadamente 300°C).
Con.rvaçíJo - Recipientes bem fechados.
Con.rvaçíJo - Recipientes bem fechados.
Armazenagem - Proteger da luz.
Cloreto de beazalcônio SeguranÇII- Irritante. Cáustico. Tóxico. Poluente.
F6rmula e massa molecular - Informaçlo adicional- Antídoto: dimercaprol.
(C. HsCH.N(CHs)2 RJ+ CI - 360 (média)
Camposicão Qu(mica - Mistura de cloretos de alquildi- Cloreto de metileno
metilbenzilamônio, em que R representa alquila, a partir de Sinonlmia - Diclorometano.
n-C.H17 e homólogos superiores: n-C12H2S' n-C14H., F6rmula a m_ molecular - CH. CI. - 84,94
e n-e16Hu+ em maior proporção. Descriçlo - Líquido J{mpido, incolor, volátil, de odor
E,pecificaçlo - Contém, no mínimo, 95,0 por cento em semelhante ao do clorofórmio.
relação à mistura dessecada. Conteúdo dos homólogos Caracter(,ticas f(sica, - Ponto de ebulição: aproxima-
alquüados presentes, em relação ao total calculado sobre damente 40°C. Densidade: aproximadamente 1,32.
base seca: n-e12H2S: no mínimo 40,0 por cento (p{p); Indice de refração (n20):I,424.
n-e14H.,: no mínimo 10,0 por cento (p{p); a soma dos Con.rvaç60 - Recipientes bem fechados.
dois homólogos acima: no mínimo 70,0 por cento Armazenagem - Proteger da luz.
(p{p). SeguranÇII- Irritante. Tóxico.
DescriçíJo - Pó amorfo ou maSsa gelatinosa branca ou
branco-amarelada, de odor aromático e de sabor amargo. Cloreto de p-"dio
ConserveçíJo - Recipientes bem fechados. Fórmula e ma•• molecul.r - PdCl. - 177,31
Armazenagem - Proteger da luz e do ar. EspecificeçíJo - Contém, no mínimo, 59,0 por cento
Catllf/Oria - Desinfetante. Detergente. Conservante. (p{p) em paládio.
Descrição - Pó cristalino marrom. Cloreto mercúrico SR (aproximadamente 0,2 M)
CBracterlsticas f{sicas - A altas temperaturas decompõe- Especificação - Contém 5,4 g em água a 100 mL
se em paládio e cloro. ConIBrvaç60 - Recipientes bem fechados.
Conservação - Recipientes bem fechados. Segurança - Tóxico. Poluente.
Segurança - Tóxico.
Ooridrato de hidroxilamina
Fórmula e maua molecular - NH. CIO - 69,49
aoreto de potássio
Espacificaçlo - Contém, no mínimo, 96,0 por cento
Fórmula e massa mofecular - Ka - 74,55
(p/p).
Espacificaç60 - Contém, no mínimo, 99,0 por cento
Descriçlo - Cristais incolores ou pó cristalino branco.
(p/p), calculado sobre a substância dessecada.
CBrsctfJr{sticas f(sicas - Ponto de fusão: aproxima-
Descrição - Cristais incolores ou pó cristalino branco,
damente 151°C.
inodoro, de sabor salino, fracamente amargo.
ConIBrvaçlo - Recipientes bem fechados.
ConlBrvaçio - Recipientes bem fechados.
Armazenagem - Proteger da umidade.

Ooreto de potássio, solução saturada


aoridrato de hidroxilamina SR
Especificaç60 - Contém 17,0 g em água a 50 ml.
Prsp.raçlo - Dissolver 5,0 g em 5,0 ml de água quente.
ConlBrvação - Recipientes bem fechados.
Completar a 100 mI com etanol.
Conservaçlo - Recipientes bem fechados.
Cloreto de sódio
Segurança - Inflamável.
Fórmula e massa molecular - NaCI - 58,44
Espacificaç60 - Contém, no mínimo, 99,0 por cento
(p/p) calculado sobre a substância dessecada. aorobenzeno
Descrição - Cristais incolores ou pó cristalino branco, Fórmula e meISB mofecul.r - C.H.CI- 112,56
inodoro, de sabor salino. • Descriç60 - Líquido incolor, refringente, de odor carac-
ConlBrvaç8o - Recipientes bem fechados. terístico.
InformaçlJo adicional - Sal isento de aditivo. Caracter(sticas f{sicas - Ponto de ebulição: aproximada-
mente 132°C. Densidade: aproximadamente 1,11.
{ndice de refração (n20): 1,5251.
Ooreto de sódio 0,9 por cento (P/V)
Conservação - Recipientes bem fechados.
Sinon{mia - Cioreto de sódio aproximadamente 0,15 M,
Seguf'Snça - Tóxico. Inflamável.
solução de c1oreto de sódio isotônica, solução fisiológica,
solução salina.
DelCfição - Contém 9,0 g de cloreto de sódio em água Cobaltinitrito de sódio
a 1000 ml. FórmuM e f118ISlI molecular - Na, CoN. 012 - 403,94
Conservaçlo - Recipientes bem fechados. Descrição - Pó cristalino amarelo-alaranjado.
Con.rvaçio - Recipientes bem fechados.

Ooreto estanoso
Cobre
Fórmula e massa molecular - SnCI2 • 2H2 O - 225,63
Especificaç60 - Contém, no mínimo, 97,0 por cento Fórmula a m_ atômica - Cu - 63,546.
(p/p). Descriçlo - Lâmina, fio, pó ou fragmento, de cor averme-
Descriç60 - Cristais incolores ou quase incolores. lhada e lustro metálico.
ConIBrvaçlo - Recipientes bem fechados. Conservação - Recipientes não metálicos.
Armazenagem - Proteger do ar e do calor.
Cobre SRA - 1 mllml
aoreto estanoso SR (fortemente ácido) Especificaçlo - Contém 1,000 g de cobre dissolvido no
EÍpecificaçlo - Contém 10,0 g em ácido clorídrico menor volume possível de ácido nítrico a 50,0 por cento
a 100 mI. (VIV). Completar 0010 ácido nítrico a 1,0 por cento
ConIBrvação - Preparar no momento de uso. (VIV) a 1000 mI.
Armazenagem - Proteger da luz. Conservação - Recipientes bem fechados, inertes (tipo
polietileno).
Ooreto férrico
Fórmula e massa molecular - FeCI, •6H2 O - 270,30
o-Cresol
Espacificaçio - Contém 99,0 por cento (p/p) calculado
Sinon(mia - 2-Metilfenol.
sobre a substância dessecada.
Fórmula e masss molecular - C1H. O - 108,14.
Descriçlo - Massa cristalizada, arnarelo-alaranjada ou
Descriçlo - Líquido ou sólido, incolor a amarelo-marrom,
marron. Deliqüescente.
que se cora pela luz e na presença de oxigênio; de odor
CBracter{sticas f(sicas - Ponto de fusão: aproximada-
fenólico. Deliqüescente.
mente 37°C.
CBr.cter(sticas f{,ica' - Ponto de fusão: aproximada-
Conservaçlo - Recipientes bem fechados.
mente 30°C. Ponto de ebulição: aproximadamente
Armazenagem - Proteger da luz.
191°C. Densidade: aproximadamente 1,03. {ndice de
refração (n2Ô): 1,540-1,550.
Cloreto férrico SR (aproximadamente 0,4 M) Conservação - Recipientes herméticos.
Espacificaç60 - Contém 10,5 g em água a 100 mI. Armazenagem - Proteger da luz, umidade e oxigênio.
ConlBrveçilo - Recipientes bem fechados. Segurança - Irritante. Cáustico. Tóxico.
Armazenegem - Proteger da luz. CBttlf/oritJ - Desinfetante.
Cromato de potássio Difenilcarbazida
Fórmula e massa molecular - K~CrO4 - 194,19 Fórmula e massa molecular - C13 H'4N40 - 242,28
Especificaç60 - Contém, no mínimo, 99,0 por cento Dflscriç60 - Pó cristalino branco; torna-se róseo pela
(p/p), calculado sobre a substância dessecada. exposição ao ar.
Descriç60 - Cristais ou pó cristalino amarelo. CarBCterísticas ffsicas - Faixa de fusão: 168-171 oCo
ConSllrvaçio - Recipientes bem fechados. Conservaç60 - Recipientes herméticos.
Segurança - Oxidante. Poluente. Armazenagem - Proteger da luz e do ar.

Cromato de potássio 8R Difenilcarbazida SR '


Especificaç60 - Contém 10,0 g em água a 100 m1. Especificeçiio - Contém 1,0 g de difenilcarbazida em
ConSllrvação - Recipientes bem fechados. etanol a 100 ml.
Segurança - Oxidante. Poluente. Conservaçio - Recipientes bem fechados.
Armazenagem - Proteger da luz.
Dextrose - ver Glicose Segurança - Inflamável.
Dextrose 0,1% (P/V) - ver Glicose 0,1% (P/V).
Difenilcarbazona
Diacetato de Clorexutma
F6rmula e massa molecular - Cu Hu N4 0- 240,26
Usar acetato de c1orexidina.
Descrição - Cristais de cor alaranjado-avermelhada.
Dicloreto de etileno Características físicas - .ponto de fusão: aproximada-
F6rmula' e massa molecular -' C. H4 C1~ - 98,96 mente 157·C (decomposição).
Descriçlo - Líquido límpido, incolor, volátil, de odor Conservaçio - Recipientes bem fechados.
semelhante ao do clorofórmio.
Características ffsicas - Ponto de ebulição: aproximada- p-Dimetilaminobenzaldeído
mente 83 ·C. Densidade: aproximadamente 1,25. Indice F6rmula fi massa molecular - C.H" NO - 149,19
de refração (nO): 1,444. Descriçio - Pó cristalino, branco a fracamente amarelado.
Conservação - Recipientes bem fechados. Características físicas - Ponto de fusão: aproximadamente
Segurança - Irritante. Tóxico. Inflamável. 74'·C.
ConSllrvaçlo - Recipientes bem fechados.
2,6-Dicloroindofenol sódico Armazsnagem - Proteger da luz.
Sinonlmia - 2,6-Diclorofenolindofenol sódico. Informação adicional - Reagente de Ehrlich.
Fórmula fi massa moleculflr - Cu H, a:, NNaO~ - 290,08.
Dflscriçlo - Pó verde escuro. A solução aquosa apresenta p-Dirnetilaminobenzaldeído 5 por cento (p/p) em ácido
cor azul intensa; a acidificação altera a cor para vermelho. clorídrico
Conservação - Recipientes bem fechados. Espacificaç'o - Contém 1,6 g em ácido clorídrico a
Informação adicional - Dessecar sobre a mistura cal/ 30 m1.
hidróxido de sódio. Conservação - Preparar no momento de uso.
<;egurança - Corrosivo.
Dicromato de potássio
F6rmula e massa molecular - K~Cr~ O. - 294,18 p-Dimetilaminobenzaldeído 0,1 por cento (p/V) em
Especificaç60 - Contérn, no mínimo, 99,8 por cento etanol
(p/p), calculado sobre a substância dessecada. Especificaç60 - Contém 0,05 g em etanol a 50 ml.
Dflscriçlo - Cristais vermelho-alaranjados, inodoro. ConSllrvaç60 - Recipientes bem fechados.
Conservaçllo - Recipientes bem fechados. ArmaZfmagsm - Proteger da luz.
Segurança - Cáustico. Oxidante. Poluente. Segurança - Inflamável.
Dicromato de potáisio 8ft
Especificaç60 - Contém 5,0 g em água a 100 m1. Dimetilfonnamida
Conservaç60 - Recipientes bem fechados. F6rmuls emallllmoleculllr-CsH.NO - 73,09
Segurança - Cáustico. Oxidante. Poluente. Descriç60 - Líquido límpido, incolor, oom odor seme-
lhante ao de aminas.
Dietilamina Caracterl,tica, físiclIs - Ponto de ebulição: aproximada-
F6rmula e n?flssamolecular - C4 H" N - 73,14 mente 153 ·C. Densidade: aproximadamente 0,95.
Descriç60 - Líquido Iímpido, incolor, volátil, de odor Indice de refração (n~Ô): 1,428.
amoniacal. Reação fortemente alcalina. ConSllrvação - Recipientes bem fechados.
Características físicas - Faixa de ebulição: 55-58 "C. Segurança - Irritante. Tóxico.
índice de refração (n20): 1,386. Densidade: aproxima-
damente 6,702. Dimetilsulfóxido (DM80)
Conservação - Recipientes bem fechados. Fórmula e masu molecular - C~H, OS - 78,13
Segurança - Irritante. Inflamável. Descriç60 - Líquido incolor e inodoro. Higroscópico.
Características ff,'cas - Ponto de ebulição: aproxima-
Dietilditiocarbamato de prata
damente 189 ·C. Densidade: aproximadamente 1,10.
F6rmula e massa molacular - C5H,oAgNS~ - 256,13
Indice de refração (n~D): 1,479.
,Descriçlo - Pó amarelo claro a amarelo acinzentado.
ConSllrvaç60 - Recipientes bem fechados.
Conservaç60 - Recipientes bem fechados.
ArmllZllnagem •.•.Proteger da umidade.
Dietilditiocarbamato de prata SR Segurança - Irritante.
Espeéificaç60 - Contém 0,25 g em piridina a 50 rril.
Conservaçllo - Preparar para uso imediato. Dioxana
Segurança - Tóxico. F6rmulll e massa molsculllr - C4H. O~ - 88,11
DeICriçlo - Líquido límpido, incolor, com odor seme- E,tabilidade - Preparar no momento do uso.
lhante ao de éter. Segurança - Tóxico.
Cancttlrl,tica, f(,ica, - Ponto de ebulição: aproxima-
damente 101·C. Densidade: aproximadamente 1,0l Edetato dissódico
Indice de refração (n2D): 1,421-1,424. Sinonlmia - EDTA dissódico.
Conlltlrvaçlo - Recipientes bem fechados. F6rmula 11 malla molacular - C1oH14 N2Na2 O.' 2H2 0-
Segurança - Irritante. Tóxico. Inflamável. 372,24
E,pseificação - Contém, no mínimo, 97,0 por cento
Dióxido de enxofre (p/p), calculado sobre a substância dessecada.
Sinonlmill - Anidrido sulfuroso. Da,criçlo - Pó cristalino branco, de sabor salino fraco.
F6rmulll e massa molecular - S02 - 64,06 Conservaçllo - Recipientes bem fechados.
E,pseificaçlo - Contém, no mínimo, 97,0 por cento Categoria - Quelante.
(V/V)
Descrição - Gás incolor, de odor característico, sufo- Edetato dissódico, solução 0,05 M
cante. Espaeificaçllo - Contém 1,861 g, adicionados de 10 ml
ConlltlfllllÇlo - Em cilindros pressurizados. de hidróxido de IlÓdioM, em ág~ a 100,0 ml.
Ssgurança -Irritante. Tóxico. Conservação - Recipientes bem fechados.

Dióxido de manpnês Estearato de metila


F6rmula ti mall8 moltICular - Mn02 - 86,94 F6rmullla ma.a molecular - C1,H,. O2 - 298,50
DeICriçlo - Pó fmo preto ou marrom escuro. DaICriçlo - Cristais brancos ou massa cristalina branca ou
ConlltlfVllçlo - Em recipientes bem fechados. amarelo-pálida.
ArlTlllZtlnBgtlm - Proteger do calor. Caracttlrl,tica, f,.,ica, - Ponto de fusão: aproximadamente
Ssgurançll- Oxidante enérgico. 38°C.
Con,arvaçllo - Recipientes bem fechados.
Ditiol
SinonfmÍB - 1,2-Dimercapto-4-metilbenzeno; tolueno- Eatolato de eritromicina
-3,4-ditiol. F6rmulll e malla mol6cular - Cu H" NO•• S - 1056,43.
F6rmulll e mllSSlI moltICular - C7 H. S2 - 156,27 Car«:tarl,ticas fI,iCll' - Faixa de fusão: 135-138 oCo
De,criçlo - Cristais. Conlltlrvaçlo - Recipientes herméticos.
ClIraettlr/,ticlII fI,iclII - Ponto de fusão: 31 ·C. ArlTlllZtlnagem - Proteger da luz e calor.
Categoria - Antibiótico.
Ditiol SR
E$pfICificaçlo - Contém 0,5 por cento (P/V) em etanol.
E,t8bilidBda - Preparar no momento de uso. Estrôncio SRA - 1 ml/ml
Ssgurança - Inflamável. Espselflcaçlo - Contém 1,685 g de carbonato de estrôn-
cio em 10,0 ml de ácido clorídrico a 50,0 por cento
(V/V). Completar com água a 1000 ml.
Ditizona
Conlltlrvação - Recipientes bem fechados, inertes (tipo
Sinonlmia - Difeniltiocarbazona.
F6rmulll elTlll$$ll molecular - C13 H12 N4 S - 256,32
polietileno ).
Espseificaçlo - Contém, no mínimo, 98,0 por cento
(p/p). Etanol
DeICriçlo - Pó cristalino marrom escuro. Sinonímia - Álcool etílico.
Caracttlrl,ticlII f/,ica, - Ponto de fusão: 168°C (decom- F6rmullla massa molecular - C2 H, O - 46,07
posição). E,pscificaçllo - Contém, no mínimo 96,0 por cento
Con.rvaçlo - Recipientes bem fechados. (V/V).
Descriçlo - Líquido límpido, incolor, volátil, de odor
característico.
DitizonaSR
Caracttlrl,tica, f,.,icas - Ponto de ebulição: aproximada-
E$pBCifiCBÇlo - Contém 0,05 por cento (p/V) em tetra-
mente 78°C. Densidade: 0,803 a 0,808.
cloreto de carbono.
Conlltlrvaçlo - Recipientes bem fechados.
D81Criçlo - Para uso, diluir com tetracloreto de carbono ArlTlllZtlntlfl/lm - Proteger do calor.
na proporção 1 :30. Segurança - Tóxico. InflamáveÍ.
ConlltlrvBç6o - Recipientes herméticos.
ArlTlllZtlfllJflfNTl - Proteger do calor. Etanol absoluto
Ssgurança- Veneno! Sinonlmia - Álcool anidro.
F6rmuls e mS$$lI motecular - C2 H, O - 46,07
Ditizou 0,025 por cento ~/V) em etanol Espseificação - Contém, no mínimo, 99,5 por cento
ElP«lflcaçlo - Contém 25,0 mg em etanol a 100 mL (V/V).
Conlltlrvaçlo - Recipientes bem fechados. Descriçlo - Líquido límpido, incolor, volátil, de odor
E,tllbilidBde - Preparar no momento do uso. característico. Higroscópico.
Ssgurança - Inflamável. Caracttlrl,tica, fí,icas - Ponto de ebulição: 78-79°C.
Densidade: 0,790 a 0,794. Indice de refraçã'o: (n2D):
Ditizona 0,002 por cento ~/V) em tetracloreto de carbono 1,361.
Espscificaçlo - Contém 2,0 mg em tetracloreto de Conlltlrvação - Recipientes herméticos.
carbono a 100 mL ArlTlllZtlnsgem - Proteger do calor e da umidade.
Conlltlrvação - Recipientes bem fechados. Ssgurança - Tóxico. Inflamável.
tter etalico 1,11. Ponto de ebulição: aproximadamente 245°C.
Sinonlmia - Êter sulfúrico. fndice de refração (n' O): 1,534.
F6rmula a massa mol"ular - C.H1oO- 74,12 Con.rvllÇlo - Recipientes bem fechados.
Espacificllçlo - Contém, no mínimo, 96,0 por cento CIItegoria - Con~rvante.
(V/V).
Dsscriç60 - Líquido Iímpido, mcolor, muito volátil, de Ferricianeto de potássio
odor característico, pungente. Higroscópico. F6rmulll B mll.a moleculllr - K.Fe(CN)6 - 329,25
CllractSr/stiClls flsicllS - Ponto de ebulição: aproxima- EspecificlIÇlo - Contém, no mínimo, 99,9 por cento
damente 35°C. Densidade: aproximadamente 0,715. (P!p), calculado sobre a substância dessecada.
fndice de refração (nIÔ); 1,355. Descriçlo - Cristais vermelhos.
ConservllÇlo - Recipientes bem fechados. ConservllÇlo - Recipientes bem fechados.
ArmllzenBf/fIfTI - Proteger da luz e do calor. (não exceder Armllzenegem - Proteger da luz.
al50C).
Clltegoria - Anestésico. F~ianetodepotássioSR
Segurança - Inflamável. Risco de explosão. Especificllçlo - Contém 5,0 g em água a 100 mI.
ConserVIIÇIo - Preparar no momento de uso.
Éter de petróleo ArmazenB(Jtlm - Proteger da luz.
Sinonlmia - Benzina.
Dsscriç60 - Líquido límpido, incolor, volátil, de odor Ferrocianeto de potássio
característico. Não fluorescente. F6rmula B m_1I molecular - K. Fe(CN), .3H. O -
CIIracter{sticas flsiClls - Faixa de ebulição: 40-60°C. 422,39
Densidade: 0,630 a 0,656. Especificaçlo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento
Conservllç6o - Recipientes bem fechados. (P/p), calculado sobre a substãncia dessecada.
ArmazenBf/fIfTI- Proteger do calor. De.criçlo - Cristais transparentes ou pó cristalino, ama-
Seguf7lnça - Inflamável. relo. Eflorescente. Torna-se anidro a 100 oCo
Con.fllllÇlo - Recipientes bem fechados.

Fenol Ferrocianeto de potúsio SR (aproximadamente 0,125 M)


F6rmula s mllSSBmolecular - C6 H6 O - 94,11 Especificaçlo - Contém 5,3 g em água a 100 mI.
EspecifiCllçlo - Contém, no mínimo, 98,0 por cento ConserVIIÇIo - Preparar no momento de uso.
(P!p).
Dsscriç60 - Massa cristalina ou cristais incolores ou Fluoreto de cálcio
fracamente róseos ou amarelados, de odor característico. F6rmula B mllSSBmolscular - CaF. - 78,08.
Deliqüescente. DtllCriçlo - Cristais ou pó branco.
CIIracter{stiC/lS f{sicas - Ponto de fusão: aproximada- Conservsçio - Recipientes bem fechados.
mente 43°C. Ponto de ebulição: aproximadamente
180°C. Formaldeído, IOluçio
Conservllçlo - Recipientes herméticos. Sinonlmia - Formol, formalina.
ArmazenBf/fIfTI - Proteger da luz e do calor. F6rmula ti massa mol"uler - CH. O - 30,03 ..
RotulB(Jtlm - Deve indicar o nome e a quantidade do Esp"ificaç6o - Contém, no mínimo, 34,0 por cento
estabilizante. (P/V) e, no máximo, 37,0 por cento (P/V).
Segurançll- Cáustico. Tóxico. /!)tlscriçlo - Líquido incolor, límpido; vapores irritantes.
Clltegoria - Desinfetante. CIIf7lcterl,tica, fl,icss - Densidade: aproximadamente
Fenolfta&eína 1,08. fndice de refração (nO): 1,374.
F6rmula s maSSBmolscular - C'OH140. - 318,33 ConservllÇlo - Recipientes bem fechados.
Armazef1ll(/tlfTl - Proteger da 'luz, do ar e de temperatura
EspecifiCllçlo - Contém, no mínimo, 97,0 por cento
(p!p), calculado sobre a substãncia dessecada. abaixo de 9°C.
E,tllbilidlldtl - Pode conter metanol como estabilizante.
DBscriçlo - Pó cristalino ou amorfo, branco ou levemente
$tIguf7lnça - Irritante. Tóxico.
amarelado. Inodoro.
Clltegoria - Desinfetante.
CllracterlsticlIs flsicas - Ponto de fusão: aproximadamente
258°C.
ConservllÇlo - Recipientes bem fechados.
Formamida
F6rmu1ll ti ma ••• molscular - CH. NO - 45,04
Clltegoria - Indicador ácido-base.
Dtlscriçlo - Líquido Iímpido, incolor, viscoso, de odor
amoniacal fraco.
Fenolftaleína 0,1 por cento (p/V) CIIf7lcterlsticss flsicas - Ponto de ebulição: aproximada-
Especificaçlo - Contém 0,1 g em etanol 80 por cento mente 210 oCo Densidade: aproximadamente 1,13.
(V/V) a 100 ml. rndice de refração (n'o): 1,447.
Conservsç60 - Recipientes bem fechados. Conservaçio - Recipientes herméticos.
Seguf7lnça - Inflamável. ArmazenllgtlfTl - Proteger da umidade.
Informsçiolldicionlll- Para preparação de papel indicador. Seguf7lnça - Irritante.

2-Fenoxietanol FOIfato de potáaio monobúico


F6rmula B massa molscular - C. H1oO. - 138,17 Sinonlmia - Bifosfato de potássio, düdrogenofosfato de
DBSCriçlo - Líquido incolor, fracamente viscoso, de odor potássio, fosfato ácido de potássio, fosfato monopotássico.
aromático fraco e de sabor ardente. fosfato potássico de Sõrensen.
Caf7lcterlrticas flsicas - Densidade: aproximadamente F6rmula s maSSBmolecul.r - KH2PO. - 136,09
E,pecificaçio - Contém, no mlmmo, 98,0 por cento, GalactOIe 0,1 por cento (p/V)
calculado sobre a substância dessecada. Especificação - Contém 0,1 g em piridina a 100 ml.
De,crição - Cristais incolores ou pó cristalino branco. Con!t1rvação - Recipientes bem fechados.
Con!t1rvaçio - Recipientes bem fechados. Armazenll(/Bm - Proteger do calor.
Segurança - Tóxico.
Fosfato equimolal 0,05 M
E,pecificaç6o - Contém 3,53 g de fosfato de sódio Gelatina
dibásico (NaaHP04) e 3,39 g de fosfato de potássio Especificaçllo - f mistura de proteínas hidrossolúveis
rnonobásico (KH. P04) em água a 1000 ml. obtidas por extração de material contendo colágeno.
Con!t1rvação - Recipientes fechados. Descrição - Pó, grânulos, escamas ou folhas transparen-
tes, brilhantes, incolores ou levemente amarelados.
Fosfato de sódio dibá.íc:o düdratado Higrosc6pico, de odor característico e sabor pouco
Fórmula e ma$$Bmo/ecu/ar - NaaHP04 • 2H.O - 178,00 pronunciado.
Especificaç60 - Contém, no mínimo, 99,5 por cento Con!t1rvação - Recipientes bem fechados.
(p/p), calculado sobre a substância dessecada. Armazen8flB"' - Proteger do calor e umidade.
Descriç/lo - Cristais incolores.
Con!t1rvaçlo - Recipientes bem fechados.
Armazenagem - Proteger do calor e da umidade. Glicerol
Fórmu/a e massa mo/ecu/ar - C3 H. 03 - 92,09
Fosfato de sódio dibáaico dodecaidratado Especificeção - Contém, no mínimo, 97,0 por cento
Fórmu/a e ma"a mo/eeu/ar - Na. HP04 .12HaO (p/p).
358,08 Descriçlo - Líquido viscoso, límpido, incolor, inodoro,
Especificaçlo - Contém, no mínimo, 98,5 por cento higroscópico, de sabor adocicado.
(p/p), calculado sobre a substância dessecada. ClIfllcterístiClls f{sicas - Densidade: 1,255-1,263. Indice
De,crição - Cristais ou grânulos incolores, transparentes, de refração (nO): 1,470-1,474.
inodoros, de sabor salino, fracamente alcalino. Eflorescente. Conservação - Recipientes herméticos.
Con!t1rvação - Recipientes bem fechados. Armazenagem - Proteger de oxidantes.
Armazenagem - Proteger do calor.
Glicose
Fose.to de sódio dibúico dodecaidratado SR Sinonímill - Dextrose.
E,pecificaç'o - Contém 9,0 g em água a 100 ml. Fórmu/II li massa mo/ecu/llr - C, H1• 0, - 180,16
Con!t1rlfeç/lo - Recipientes bem fechados. Descrição - Pó cristalino branco, inodoro, sabor adoci-
cado.
ClIfllctllrísticas
físiClls - Poder rotatório específico
Fose.to de sódio tribálico dodecakhato
la]aÔ 10%: + 52,5° a + 53,0°.
Sinon/mia - Fosfato tribásico sódico, fosfato trissódico.
Conltlrveç6o - Recipientes bem fechados.
Fórmu/II li m_ molecu/llr - Na3P04 .12HaO - 380,12
DlIscriçlo - Cristais incolores ou brancos. Eflorescente.
ClIrllctllr{,ticll$ f{,ica, - Funde a 75 ·C por aquecimento Glicose 0,1 % (P/V)
E,pecificsçlo - Contém 0,1 g em piridina a 100 ml.
rápido.
ConltlrllBÇ6o - Recipientes bem fechados.
Conltlflmção - Recipientes bem fechados.
Armllzllnll(/Bm - Proteger do calor. Armszen8flB"'- Proteger do calor.
Segurança - Tóxico.
Frutole
Sinon{mis - .B-D-Frutose, levulose. Heparina sódica
Fórmu/II s mll$$B mo/ecu"'r - C, Hu 0, - 180,16 Descrição - Consiste em mistura de princlplOs ativos,
Especlficaç/lo - Contém, no mínimo, 98,0 por cento, possuindo a propriedade de prolongar o tempo de coagu-
calculado sobre a substância dessecada. lação do sangue. Obtida, normalmente, de mucosa intesti-
Dsscriçio - Pó cristalino branco, inodoro, de forte sabor nal, pulmões ou outro tecido adequado de mamíferos
adocidado. domésticos usados para alimento do homem.
ClIfllctllr(,ticss f(siCIIS - Poder rotatório específico Conservação - Recipientes herméticos.
(al~10%: -91,0· a -93,5· (após uma hora de preparo Rotu/agem - A rotulagem deve indicar o orgao e a
da solução). Ponto de fusão com decomposição: aproxi- espécie de origem. A potência deve ser indicada em V.I.
madamente 103 ·C. ClItegoria - Anticoagulante.
Conservaçlo - Recipientes bem fechados.
Heptano
Frutole 0,1 p~ cento (pIV) Especificaçlo - Contém usualmente mistuta de hidrocar-
Especificaç/lo - Contém 0,1 g em piridina a 100 ml. bonetos - fração de petróleo - com predomínio de
Con!t1rlfação - Recipientes bem fechados. n-heptano.
Segufllnça - Tóxico. Descriç60 - Líquido límpido, incolor, volátil, altamente
inflamável, de odor característico.
Galactole ClIracterlstiClls flsicas - Faixa de ebulição: 95° a 99°C.
Fórmu/a e maslB mo/scu/ar - C,HuO, - 180,16 Densidade: aproximadamente 0,69.
DlIscrição - Pó branco cristalino. Conltlrvaçlo - Recipientes herméticos.
ClIractllrísticas flsicas - Ponto de fusão: 167°C. Poder Armazenagem - Proteger do calor. Manter distante de
rotatório específico (alo 10%: + 80,2°. chama/ centelha.
Con!t1rvaç6o - Recipientes bem fechados. Ssgurança - Irritante do trato respiratório. Inflamável.
n-Heptano Hidróxido de c:álcio SR
Fórmula e massa molacular - C7H16 - 100,20 EspIJCificaç'o - Contém 0,15 g em água isenta de dióxido
Especificaçlo - Principal componente de heptano. de carbono a 100 ml (solução saturada).
Caraet8rfsticas flsicas - Ponto de ebulição: 98,4 oCoDen- ConSllrvaçltJ - Recipientes bem fechados.
sidade: 0,684. Indice de refração (nD"): 1,3855. Estabilidade - Preparar no momento de uso.
Hexano ArmaZfJnagam - Proteger do dióxido de carbono.
Catagoria - Adstringente.
EspIJCificaçio - Contém usualmente mistura de isômeros
de C, H14, predominantemente n -hexano e metilciclo-
pentano (C,H •• ). Hidróxido de cálcio, saturado a 25°C
Preparaç60 - Adicionar cerca de I g de hidróxido de
Descriç60 - Líquido Iímpido, incolor, volátil, altamente
cálcio a 50 ml de água. Agitar e deixar decantar a
inflamável, de odor característico.
Caracterlsticas flsicas - Faixa de ebulição: 67 a 70°C.
25°C. Usar o sobrenadante.
Densidade: 0,66. ConSllrvaçllo - Recipientes bem fechados e apropriádos.
Segurança - Cáustico.
ConSllrvação - Recipientes herméticos.
Armaunagam - Proteger do calor. Manter distante de Informaçlo adicional - Calibração de medidor de pH.
chama/centelha.
Hidróxido de potQsio
Sagurança ~ 1rritante do trato respiratório. Inflamável.
Fórmula e massa molacular - KOH - 56,11
EspIJCificação - Contém. no mínimo, 85,0 por cento
(P/p), calculado como KOH, e, no máximo, 3,5 por cento
n-Hexano de K.CO •.
Fórmula e massa molecular - C, H•• - 86,18 Descriç60 :.. Massa branca, dura, seca, de estrutura crista-
Especificaçlo - Principal componente de éter de petró- lina, inodora, muito higroscópica e ávida por CO•. Lique-
leo e de hexano. faz-se ao ar. Apresentado nas formas de lentilhas, cilindros
Descriç60 - Líquido límpido, volátil, de odor semelhante ou escamas.
ao do petróleo. ConSllrvaç//o - Recipientes herméticos, inertes.
Caracterlsticas flsicas - Ponto de ebulição: 69°C. Densi- Armazllnagem - Proteger da umidade e do dióxido de
dade: 0,66. Indice de refração (n'i»: 1,375. carbono.
ConSllrvaç60 - Recipientes herméticos. Segurança - Muito cáustico.
Armazenagem - Proteger do calor. Manter distante de
chama/ centelha. Hidróxido de potássio alcoólico 0,5 M
Saguflmça - Inflamável. Preparaç'o - Dissolver 34,04 g de hidróxido de potássio
em 20 ml de água; completar a 1000 ml com álcool
Hidrato de cloral (isento de aldeído). Repouso de 24 horas em recipientes
Sinonlmia - Cloral hidratado. herméticos. Decantar. Usar o sobrenadante límpido.
Fórmula e massa molacular - C. Ha Cla O. - 165,40 ConSllrvaç60 - Recipientes herméticos.
EspIJCificaçlo - Contém, no mínimo, 98.5 por cento Armazenagem - Proteger da luz.
(p/p).
Descriç'o - Cristais transparentes, incolores, de odor Hidróxido de potássio aproximadamente 0,5 M
pungente característico e de sabor picante e fracamente Prepareçlo - Dissolver 3,0 g em S ml de água e comple-
amargo. Deliqüescente. tar a 100 ml com etanol, isento de aldeídos.
Características f(sicas - Ponto de fusão: 57°C. ConSllrvaç6o - Preparar para consumo imediato.
ConSllrvaç60 - Recipientes bem fechados.
Armaunagem - Proteger da luz e do calor. HidlÓxido de sódio
$llgurança - 1rritante à pele. Sincmlmia - Soda cáustica.
Catf1{Joria - Sedativo, hipnótico. Fórmula e massa molecular - NaOH - 40,00
EspIJCificaç60 - Contém, no mínir;.o, 95,0 por cento
Hidróxido de amônio (p/p) de álcali total, calculado como NaOH, e, no máxi-
Usar amônia, solução concentrada. mo, 3,0 por cento (p/p) de Na.CO •.
Descriç60 - Massa dura, de estrutura cristalina, branca~
sob a forma de pedaços, lentilhas e bastonetes. Deliqües-
Hidróxido de amônio 6 M cente e absorve dióxido de carbono.
Especificaç60 - Contém 400 ml de solução concentrada ConSllrvaç6o - Recipientes herméticos.
de amônia em água a 1000 ml. Armazenagem - Proteger da umidade e do dióxido de
ConSllrvaçlo - Recipientes bem fechados. carbono.
Armazenllf/fHT1- Proteger do calor. Segurança - Cáustico, corrosivo.

Hidróxido de cálcio Hidróxido de sódio SR


Fórmula e massa molacular - Ca(OH). - 74,09
Espscificaçlo - Contém 8,0 por cento (p/V) de NaOH
EspIJCificação - Contém, no mínimo, 93,0 por cento em água.
(p/p). Consef'tlaçlo - Vide hidróxido de sódio M.
Descriç'o - Pó ou lP'ânulos.brancos moles, inodoros.
ConSllrvaç60 - Recipientes bem fechados. Hidróxido de lÓdio M
Armazenagam - Proteger do dióxido de carbono. EspIJCificaçlo - Contém 40,0 g em água isenta de dióxido
de 'carbono a 1 000 ml.
Hidróxido de cálcio - soluçio .turada ConSllrvaç6o - Recipientes de vidro álcali-resistentes ou
Usar hidróxido de cálcio SR. de polietileno.
Armazenagem - Proteger da umidade e do dióxido de Iodeto de potássio SR
carbono. Especificaç/Jo - Contém 16,5 g de iodeto de potássio
em água a 100 ml.
Hidróxido de sódio, solução concentrada SR Conservaçlio - Recipientes opacos bem fechados.
(aproximadamente 10M) Armazenagem - Proteger da luz.
Especificaç60 - Contém 20,0 g de hidróxido de sódió
em água a 50 ml. Iodeto de potássio aproximadamente M
Conservação - Recipientes bem fechados. Usar Iodeto de potássio SR.
Armazenagem - Proteger do dióxido de carbono.
Segurança - Cáustico. lodeto de potássio mercúrico, alcalino
Sinonlmia - Reagente de Nessler.
Hidróxido de tetrabutilamônio Prt1fJaraçlo - Dissolver 10 g de iodeto de potássio em
Fórmula e massa molecular - (C.H. ).NOH - 259,47 10 ml de água e adicionar lentamente, sob agitação,
Usar grau pró-análise ou grau adequado. solução saturada de cloreto mercÚfico até pequeno
precipitado vermelho. A esta mistura, adicionar a solução
Hidroxitolueno butilado gelada de 30 g de hidróxido de potássio em 60 ml de
Sinonlmia - BHT. água. Juntar mais 1 ml da solução saturada de cloreto
Fórmula e massa molscular - CIS H•• 0- 220,34 merCÚlico. Diluir com água a 200 mI.
Especificaç/Jo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento
(p/p). lodeto de sódio
Descrição - Cristais. Fórmula e massa molecular - NaI - 149,89
Caracterlsticas Usicas - Temperatura de congelamento: Especificaçlio - Contém, no mínimo, 99,0 por cento
não menos do que 69,2°C; temperatura de ebulição: (p/p), calculado em relação à substância dessecada.
265°C; densidade: 1,048. Descriçlio - Pó cristalino branco ou cristais incolores,
Segurança - Pode causar dermatite por sensibilização. higroscópicos, inodoros, de sabor salgado e amargo.
Conservaçlio - Recipientes herméticos.
Hipofosfito de sódio
Fórmula e massa molscular - NaH. P02 • H2 O - 105,99 Iodeto de sódio em ácido acético
Especificaç/Jo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento EsptJCificaçlo - Contém 10,0 g em ácido acético glacial
(P/p), calculado sobre a substância dessecada. a50 mI.
DBscriçlo - Pó granulado ou cristalino branco ou cristais Conservaçlio - Recipientes bem fechados.
incolores, inodoros, de sabor salino. Higroscópico. Armazenagem - Proteger da luz.
Con.rvaçlo - Recipientes bem fechados.
Armazenagem- Proteger do calor. lodo
F6rmula e massa molecular - I. - 253,80
Hipofosfito de sódio SR Descriç,o - Escamas, placas ou cristais pequenos, preto-
EspecificltÇ.o - Contém 5,0 g em 10 ml de água, acres- azulados ou violeta-acinzentados; brilho metálico, de
cidos a 50 mI com ácido clorídrico. Separar eventuais odor irritante.
cristais formados. A solução deve ser límpida e incolor. Caracter(,tica, f(,ica, - Sublima lentamente à tempera-
tura ambiente; aquecido, libera vapores violeta. Ponto de
ImidlZol fusão: 113,6°C.
Sinonlmia - Glioxalina. Conservaç'o - Em recipientes de vidro herméticos.
Fórmula s massa molecular - CsH.N. - 68,08 Segurança - Vapores corrosivos.
DB,criç'o - Pó cristalino branco.
Caracterl,tica, fl,icas - Ponto de fusão: 90-91°C.
lodoSR
Sinonlmia - Solução aquosa de iodo-iodetada.
ladeto de memído(Il)
EsptlCificaçlo - Contém IIJ g de iodo e 2,0 g de iodeto
Sinonlmia - Bi-iodeto de mercúrio, iodeto de mercúrio de potássio em água a 100 ml.
vermelho.
ConservltÇlo - Recipientes. de vidro bem fechados.
Fórmula s tmISSB molecular - HgI. - 454,40
Armazanagem - Proteger da luz.
o.scriçlo - PÓ cristalino, vermelho escarlate, denso,
inodoro e quase insípido.
Iodo 0,5 por cento SR
Caracter(,ti", fl,i", - Ponto de fusão: 259°C.
EsptJCificaçlo- Contém 0,5 g de iodo em clorofórmio
Conservação - Em recipientes bem fechados.
a 100,0 ml.
Armuen/I(/tJfTI - Proteger da luz.
Conservaç'o - Recipientes bem fechados.
Categoria - Veneno!
Armazenagem - Proteger da luz.
Segurança - Tóxico.
lodeto de potássio
Fórmula s maUB molecular - KI - 166,00
EsptlCificaçlo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento lodo 1 por cento em etanol
Sinonlmill - Solução alcoólica de iodo, solução etanólica
(p/p), calculado sobre a substância dessecada.
o.scriçlo - Cristais incolores, ou pó cristalino branco,
de iodo.
inodoro, de sabor salgado e amargo. Fracamente deli- Especificaç60 - Contém 1,0 por cento (p/V) de iodo
qüescente. em etanol.
Caracterl,tica, fl,ica, - Ponto de fusão: 680°C. Constlrvaçlo - Recipientes de vid!o bem fechados.
Con.rvaçSo - Recipientes bem fechados. Armazenll(lflffl - Proteger da luz.
Armazanllfltl"' - Proteger da luz e umidade. Segurança - Inflamável.
Iodobismutato de potássio Conservaç60 - Recipientes bem fechados.
Usar iodobismutato de potássio aquo-acético. Segurança - Tóxico.

Iodobismutato de potássio aquo-acético Laurato de metila


Especificaçlo - Contém 58 ml de água, 1,21 g de subni· Fórmula e massa molecular - Cl3H2602 - 214,40
trato de bismuto, 14 ml de ácido acético glacial e 28 ml Especificaçlio - Contém, no mínimo, 98,0 por .cento
de solução de iodeto de potássio 40 por cento (p/V). (p/V).
Descrição - Líquido incolor ou alnarelado.
Iodobismutato de potássio SR Carac~rlítiClls flsiClls - Densidade: aproximadamente
Preparaç60 - Dissolver 16,6 g de ácido tartárico em 0,870. Indice de refração (n'O): aproximadamente 1,431.
67 ml de água e juntar 1,41 g de subnitrato de bismuto. Ponto de fusão: aproximadamente S' C.
Agitar durante uma hora, adicionar 33 ml de solução de Conservação - Recipientes bem fechados.
iodeto de potássio 40 por cento (p/V). Agitar durante
mais uma hora. Deixar em repouso por 24 horas. Filtrar. LaurilJulfato de lÓdio
ConSllrvaç/io - Recipientes bem fechados. Sinonímia - Sulfato dodecil sódico.
ArmazenagfNTI - Proteger da luz. Fórmula e massa molecular - Cu H25 Na04 S - 288,38
Especificaç'o - Mistura de, no mínimo, 85,0 por cento
Irganox 1010 (p/p), de alquilsulfatos de sódio, consistindo principal-
Sinonlmia - Ester 3-propiônico do ácido pentaeritritil- mente de Iaurilsulfato de sódio (CH.(CH.)aoCH.OSO ••
te trakis(3,5-di-~n:- bu til)-4-hidroxi benz óico. Na). ° conteúdo combinado de NaCl e Na.S04 é, no
Fórmula e massa molacular -C'3 "101 012 -1177,81 máximo, de 8,0 por cento (p/p).
Descriçí/o - Pó branco a ligeiramente amarelado. Inodoro, Descriç/io - Pó, escamas ou cristais brancos ou amarelo-
insípido. pálidos; odor fraco e característico.
Características físicas - Faixa de fusão: 110-125°C. ConSllrvaçiio - Recipientes bem fechados.
Cristaliza em duas formas: forma Cl', faixa de fusão 120-
-125°C; forma (3, faixa de fusão 110·115°C. A faixa Laurilsulfato de:JÓdio SR
de fusão varia de acordo com a proporção das formas Descriç60 - Contém 1 g em 100 ml de água.
cirstalinas na mistura; esta proporção não influi na efi- Con_rvação - Recipientes bem fechados.
ciência do produto.
InforfTlllç60 adicional - Estabilizador para substâncias
orgânicas, tais como polietileno e polipropileno, prote-
gendo-as contra degradação termo-oxidativa. Especificaç60 - Mistura de diglicerídeos, principalmente
dos ácidos esteárico, palmítico e oléico, ligados ao éster
Irganox 1076 fosfóIÍco da colina. Estrutura e composição variáveis de
Sinonlmia - Propionato de 3,5-di-terc-butil-4-hidroxi- acordo com a fonte de obtenção.
fenil)-3-<>ctadecila. Descrição - Massa.gordurosa amarelo-marrom a marrom,
Fórmula e massa molecular - C3SHu 0. - 530,97
d e odor fraco característico.
Conservaçlo - Recipientes bem fechados.
De.criçlo - Pó branco a ligeiramente amarelado. Inodoro,
estável à luz. Rotulagsm - Especüicar origem.
C.racterlsticas fI.icas - Faixa de fusão: 49-54 oCo
Informaçlo adicional - Antioxidante para substratos Litio SRA - 2 mg/ml
orgânicos, tais como polietileno e polipropileno, prote- Espacificaç60 - Contém 1,064 g de carbonato de lítio
gendo-<>sde degradação termo-<>xidativa. em 5,0 ml de ácido clorídrico. Completar com água a
100 ml.
Irganox PS 800 ConSllrvação - Recipientes bem fechados, inertes (tipo
SinonlmlB - t;ster didodecilico do ácido 3,3',-tiobispro- polietileno ).
panóico; éster dilaurílico do aCldo 13,j3'-tiodipropiônico.
Fórmula em.,. molacular - C'OHsa04S - 514,94 Macrogol 300
Descriç60 - Cristais brancos. Sinonímia - PEG 300, polietilenoglicol 300.
Caracterlsticas físicas - Faixa de fusão: 38-40 oCo Fórmulllll ma_ molecular - H(OCH. CH. )nOH
Informaç60 lIdiclolNl! - Estabilizador de poliolefmas, Massa molecular não inferior a 95 por cento do valor
especialmente polipropileno e polietileno de alta den- nominal rotulado. Apresenta o número médio de grupos
sidade. =
oxietileno: n 6 ou 7.
Especificação - Mistura de produtos de policondensação
Lactose de óxido de etileno e água.
Sinonlmia - Lactose monoidratada. Descriç'o - Líquido viscoso, límpido, incolor ou quase,
Fórmula e massa molacultlr -CUHUOll.H.O - 360,31 de odor fraco e característico, higroscópico.
Descrição - Pó cristalino ou grânulos brancos. Inodoro, Carac~rístiClls físiClls - Densidade: aproximadamente
de fraco sabor adocicado. 1,125. fndice de refração (ni): aproximadamente
Rotação óptica específica [a)'O
CaracterlstiClls flíicas - 1,465. Viscosidade: aproximadamente 80 cP.
10%: +52,2° a +52,8°. Ponto de fusão: 202°C. Conservaç'o - Recipientes herméticos.
Con_rvaçlo - Recipientes bem fechados. RotulBgem - Deve conter a massa molecular média.
Informaçlo adicional - Adsorve odores estranhos. Armazenagem - Proteger da umidade.

Lae:tole 0,1% Magnésio SRA - 1 mg/ml


EspllCificaçí/o - Contém 0,1 por cento (p/y) em piridina.
,
- Contém 9,0 g de cloreto de magnésio
Especificação
em água a 500 mI. Esta solução contém 4,595 mg/mI. Descrição - Pó cristalino incolor.
Padronização - a 25,0 ml desta solução, adicionar 25,0 ml CIIracterísticas flsicas - Sublima sem fundir e com parcial
de água, 10,0 ml de tampão amônia pH 10,9 e 0,1 g do decomposição a aproximadamente 263°C; pH da solução
indicador, mistura de negro de eriocromo T. Titular com 0,2M: 8,4.
edetato dissódico 0,05 M SV. Cada ml do titulante corres- Conltlrvação - Recipientes bem fechados.
ponde a 0,001215 g de Mg. Para uso diluir à concentração Clltegoria - Anti-séptico urinário.
de 1 mg/mI.
ConSIJrvllção - Recipientes bem fechados, inertes (tipo Metoxiazobenzeno
polietileno ). F6rmula e ma$$Bmolecular - C13H13N~O - 212,3
Descrição - Lâminas alaranjadas, praticamente insolúveis
MagnellOn em água, solúveis em álcool, em éter de petróleo e outros
F6rmulllllmIlSSllmoleculllr-C12H.N.0. - 259,22 solventes orgânicos.
Descrição - Pó castanho-avermelhado. Cromlltografia em camada delgada - Aplicar, em placa de
Clltegorill - Indicador para magnésio e molibdênio. sílica-gel G, solução de 5 mg de metoxiazobenzeno em
benzeno e desenvolver cromatograma com o mesmo
Mercúrio solvente. Aparece uma única mancha com Rf em torno
F6rmulll e mllSSalltômica - Hg - 200,59 de 0,6.
NúmfJf'o atômico - 80
Especificllçlo - Metal líquido, móvel, denso, prateado, de Metoxiazobenzeno SR
superfície espelhada. E$pfICificação - Solução a 0,2 por cento (p/V) em mis-
CIImcterlsticas flsicas - Densidade: aproximadamente tura de I volume de benzeno e 4 volumes 'de éter de
13,5. Ponto de ebulição: aproximadamente 357°C. petróleo.
Conltlrvllçlo - Recipientes bem fechados.
Segurança - Veneno! Volátil à temperatura ambiente. Mefóxido de potássio
F6rmula e maS/lBmolecular - CH.OK - 70,13
Mercúrio SRA - 1 mg/ml Prtlperaçlo extemporinea.
Especificaç60 - Contém 1,080 g de óxido de mercúrio
(lI) dissolvido no menor volume possível de ácido clorí-
Met6xido de sódio
drico 2 M. Completar com água a 1000 mI.
F6rmula e ma$$Bmolecular - CH.ONa - 54,02
ConltlrllllÇ6o - Recipientes bem fechados, inertes (tipo
Descrição - Pó branco rmo. Reage violentamente com a
polietileno).
água com evolução de calor. Sensível ao ar. Pode apresen-
Metabissulfito sádico tar-se na forma de solvato: CH. ONa • 2CH. OH, pó
branco. Em solução pode ser preparado in situo
Sinonlmia - Dissulfito de sódio, pirossulfito de sódio.
Conlllrvaçlo - Recipientes herméticos.
F6rmulll e mll$$8 molecular - Na~S~ Os -190,10
Armllzenagem - Proteger da umidade.
Especificaçlo - Contém, no mínimo, 95 por cento
(p/p). Contém quantidade de metabissulfito sódico equi-
valente a, no mínimo, 65,0 por cento e, no máximo, Miristato de metila
67,4 por cento de SO~. F6rmula 11 mllna molecular - Cu H.o O~ - 242,40
Descrição - Cristais incolores ou pó cristalino branco ou Especificaçlo - Contém, no mínimo, 98,0 por cento
branco-creme, de odor sulfuroso e de sabor ácido e (p/V).
salino. Descrição - Líquido incolor ou fracamente amarelado.
Conlllrvaçlo - Recipientes bem fechados, bem cheios. CllracterlsticB$ f{siCIIS - Densidade: aproximadamente
Armazenagem - Proteger do caIor excessivo, do ar e 0,868. Indice de refração (nO): aproximadamente
da umidade. 1,437. Ponto de fusão: aproximadamente 20°C.
Estabibilidade - Oxida lentamente a sulfato, por expo- ConltlrvBÇ60 - Recipientes bem fechados.
siçfo ao ar e à umidade, com desintegraçio dos cristais.
Mistura anidrido acético-piridina SR
Metanol Prepareçlo - Misturar cautelosamente, e sob refrigeração,
Sinonlmill - Álcool meh1ico. 10 ml de anidrido acético e 30 ml de piridina.
F6rmula e ma$$8 molecular - CH. 0- 32,04 ConlllrvaçlJo - Recipientes herméticos.
EspecifiCllÇlo - Contém, no mínimo, 99,5 por cento Estabilidade - Preparar no momento de uso.
(p/V).
Descrição - Líquido Iímpido, incolor, inflamável, de odor
característico. Mistura de negro de eriocromo T
CarllCtfJf'l'tiCB$ tlsicas -Ponto de ebulição: 64-65°C. Preparaçlo - Misturar 0,2 partes de negro de eriocromo T
com 100 partes de cloreto de sódio.
Densidade: 0,790 a 0,793. Indice de refração (n3o):
Conservação - Recipientes bem fechados.
1,328 a 1,330.
Categoria - Indicador para cálcio e magnésio.
Conltlrvação - Recipientes herméticos.
$egumnça - Tóxico. InOamável.
Molibdato de amônio
Metenamina F6rmula li massa molacular - (NH.), Mo, 014 • 4H2 O -
Sinonlmia - Hexametilenotetramina. 1235,86
F6rmula e massa molecular - C,H12N. - 140,19 E,pecificaç6o - Contém, no mínimo, 99,0 por cento
E$pf1CifiCIIÇ60 - Contém, no mínimo, 99,0 por cento (p/p).
(p/p), após dessecação sob pentóxido de fósforo durante DIIscriçlJo - Cristais incolores até levemente amarelos ou
4 horas. verde-azulados, brilhantes.
Características físicas - Pelo aquecimento perde água e Nitrato de amônio
amônia. F6rmula e mllSSamolecular - NH. NO. - 80,04
Conservaçllo - Recipientes bem fechados. Descriçllo - Cristais incolores, deliqüescentes, ou pó
branco, de sabor salgado.
Molibdato de amônio SR Carllcterísticas físicas - Ponto de fusão: aproximada-
Especificaçllo- Contém 10,0 g de molibdato de amônio mente 155°C; decompõe-se ao redor de 210 °c em.água
em água a 100 ml. e óxidos de nitrogênio.
Conservaçào - Recipientes bem fechados. Conservaçllo - Recipientes bem fechados.

Molibdovanádio SR Nitrato de amônio, IIOluçio saturada


Sinonfmia - Reagente molibdatovanadato, reagente EspecificaçiJo - Contém 20,1 g em 10 m1 de água.
molibdovanádio. ConsBrvllçllo - Recipientes bem fechados.
Preparaçllo - Usando substâncias fmamente pulveriiadas,
preparar suspensão de 4,0 g de molibdato de amônio e Nitrato de amônio SR
0,1 g de vanadato de amônio em 70 ml de água. Juntar Especificsçlo - Contém 5,0 g de nitrato de amônio em
20 ml de ácido nítrico. Completar o volume de 100 m1 água a 100 mi.
com água.
Conservsçlo - Recipientes bem fechados. Nitrato de bário
Armazenagem - Proteger da lu:!. F6rmulll e mllssa molecufar - BaNo O. - 261,34
Descriçlo - Cristais ou pó cristalino.
1-Naftüamina CBracterísticIIs físicas - Ponto de fusão: aproximada-
Sinonímia - a-Naftilamina. mente 590°C.
F6rmula e massa molecular - C'o H, N - 143,12 Conservaç6o - Em recipientes bem fechados.
Descriçllo - Cristais incolores ou pó cristalino branco. Segufllnça - Veneno!
Pela exposição ao ar e à luz, torna-se avermelhado. Odor
desagradável. Nitrato de bário 0,05 M
Características físicas - Faixa de fusão: 49 - 51 ·C. Especificllçlo - Contém 13,067 g em água a 1000 ml.
Conservaçllo - Recipientes bem fechados. Conservsçlo - Recipientes bem fechados.
Armazenagem - Proteger da luz e do ar. Segurllnça - Veneno!
Segurança - Vapor e pó nocivos.
Nitrato de cobalto(I1)
2·Naftol Sinonímill - Nitrato cobaltoso.
Sinonímia - Betanaftol, fj.naftol F6rmulll e mllssa moltICulllr - CoNo O•• 6Ho 0- 291,03
F6rmula e massa moltICular - C'o H. O - 144,17 EsptICiflcaçlo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento
DescriçiJo - Pó cristalino branco a levemente róseo, de (P/p).
odor fenólico fraco. Descriçllo - Cristais pequenos, vermelhos, higroscópicos.
Características ffsicas - Ponto de fusão: aproximada- Cafllcterísticas físiCas - Ponto de fusão: aproximada-
mente 122°C. mente 55°C.
Conservaç6o - Recipientes bem fechados. Conservaçlo - Recipientes bem fechados.
Armazenagem - Proteger da luz. Armazenagem - Proteger do calor.
Informllç6o lIdicional - Identificação do cloridrato de
2-Naftol SR lidocaína. Identificaçio de barbituratos, fenitoína e
Sinonlmia - Betanaftol SR, fj.naftol SR. sacarose.
Especificaç60 - Contém 1,0 g em hidróxido de sódio a
1,0 por cento (p/V)a 100 ml. Nitrato de cobalto(I1) SR
ConservaçiJo - Recipientes bem fechados. Descriçlo - Contém 1,0 g por cento (p/V) em metanol.
Estabilidade - Preparar para uso imediato. Conservaçlo - Recipientes bem fechados.
Armazenagem - Proteger da luz. Segufllnça - Inflamável. Tóxico.

Ninidrina Nitrato de chumbo


Sinonlmia - Ninhidrina. Sinonlmill - Nitrato de chumbo(lI).
F6rmula e mllssa mofecufllr - C, H. O•• Ho 0- 178,14 F6rmula e massa molecular - Pb(NO.)o - 331,21
ESPtICificaçllo - Contém, no mínimo, 96,0 por cento Especificaç60 - Contém, no mínimo, 99,0 por cento
(p/p). (p/p).
Descriçllo - Pó cristalino branco a amarelo fracamente Descriçlo - Cristais incolores, translúcidos ou pó crista·
pálido. lino branco.
ConservaçiJo - Recipientes bem fechados. Conservaçlo - Recipientes bem fechados.
Armllzenagem - Proteger da luz. Segufllnçll - Veneno!

Ninidrina SR Nitrato de lantânio


Sinonímia - Ninhidrina SR. F6rmulllll mllssa moleculllr - LaNo O, • 6Ho O - 433,05
EsptICificaçlo - Contém 0,2 g por cento (P/V) em mistura Descriçlo - Cristais incolores, deliqüescentes.
de n-butanol e ácido acético a 12 por cento (p/V) Conservllçllo - Recipientes bem fechados.
(95 + 5; V/V).
Conservaçllo - Recipientes bem fechados. Nitrato de lantânio SR
Armazenagem - Proteger da luz. EsptICificaçiJo - Contém 5,0 por cento (p/V).
Segurança - Inflamável. Conservllç6o - Recipientes bem fechados.
Nitrato de mercúrio(I) Nitrito de Sódio SR
Sinonfmia - Nitrato mercuroso. Especificação - Contém 10,0 g (p/V) em água a 100 ml.
Fórmula e maUlJ moleculer - Hg. N, O•• 2H, O - 561,22 Conservação - Preparar para consumo imediato.
Descrição - Cristais incolores, normalmente com fraco
odor de ácido nítrico.
Características ffsicas - Ponto de fusão: aproximada- Nitrobenzeno
mente 70°C, com decomposição. Sinonfmia - Nitrobenzol.
Conservaçlo - Recipientes bem fechados. Fónnu/a e massa mo/ecular - C. Ho NO. - 123,11
Armazenagem - Proteger da luz. Descrição - Líquido incolor a amarelo pálido, de odor
Segurança - Veneno! semelliante ao de óleo de amêndoas.
Caracterfsticas ffsicas - Ponto de ebulição: aproximada-
Nitrato de mercúrio(l) SR mente 211 oCODensidade: aproximadamente 1.20.
Sinonfmia - Nitrato mercuroso SR. Conservaçlo - Recipientes bem fechados.
EspecificaçlIo - Contém 15,0 g em mistura de 90 ml de Segurança - Veneno!
água e 10 ml de ácido nítrico a 10 por cento (VIV)
Conservaçio - Recipientes de vidro âmbar.
Estabilidade - Adicionar um pequeno glóbulo de mercú- Nitrato fenilmercúrico
rio metálico. Sinonfmia - Nitrato básico de fenilmercúrio.
Armaz'lnagem - Proteger da luz. Fónnula e massa mo/ecu/ar - C.HoHgOH·C.HoHgNO,
- 634,45
Nitrato de mercúrio(lI) ElPBCificaçio - Consiste em mistura de nitrato e hidró-
Sinonfmia - Nitrato mercúrico. xido de íon fenilmercúrio (C. Ho Hg+). Contém, no mí-
Fórmula e maUlJ molecular - HgN, O•• H. O - 342,62 mo, 87,9 por cento de íon fenilmercúrico (p/p) e, não
Descrição - Cristais incolores ou fracamente corados.
menos, de 62,75 por cento de mercúrio (Hg) (p/p).
Higroscópico. DlIscrlção - Pó cristalino branco ou escamas brancas
ConSl/1rvaçíio- Recipientes herméticos. lustrosas. Inodoro.
Armazenagem - Proteger da luz e da umidade. Caractllrfsticas ffsicllS - Faixa de fusão: entre 175 e
Segurança - Veneno! 190°C (decomposição).
ConSl/1rvaç'o - Recipientes herméticos.
Nitrato de prata ArmaZllnagem - Proteger da luz.
Fórmula e maUlJ molecular - AgNOs - U;9,87
Especificação - Contém, no mínimo, 99,0% (p/p).
Descrição - Cristais incolores transparentes ou pó crista- Oxalato de amônio
lino branco. InOOoro F6rmula e mBUlJ mo/ecu/ar - C.HaN.O •• H. 0- 142,11
Caractarlsticas ffsicas - Ponto de fusão: 212°C. EsptICificaçlo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento
ConservaçBo - Proteger da luz. (P/p).
SlIgUrança - Cáustico. Veneno! DtJscriçlo - Cristais incolores transparentes ou pó crista-
lino branco. lnodoro.
Nitrato de prata 0,1 M Caracterfsticas ffsicas - Ponto de fusão: 212°C.
E$pecificaç6o - Contém 17,0 g em água a 1000 ml. ConSl/1rvaç6o- Recipientes bem fechados.
ConSl/1rvaçlo - Recipientes bem fechados. Segurança - Cáustico. Corrosivo. Veneno!
Armazenagem - Proteger da luz.

Nitrato de prata SR (aproximadamente 0,25 M)


Oxalato de amônia SR
Especificaçlo - Contém 4,25 g por cento (p{V).
Especificação - Contém 4,0 g de oxalato de amônio em
ConSl/1rvaçio - Recipientes bem fechados.
água a l00ml.
Armazenagem - Proteger da luz.

Nitrato de tório Oxalato de potássio


Fórmula fi maUlJ molecu/ar - ThN.012 .4H. O - 5~3,12 Fórmula 11mllSsa mo/ecular - K.C.O •• H.O - 184,23
Descriç,o - Cristais ou pó cristalino branco, levemente anidro 166,22
deliqüescente. DtJscriç60 - Cristais incolores, inodoros, eflorescentes ao
ConSl/1rvaçio - Recipientes bem fechados. ar seco e quente.
Armazenagem - Proteger da umidade. Caracterfsticas flsicas - Perde sua água a aproximadamente
/nfonnaçio adiciona/- Determinação de flúor. 160°C.
ConSl/1rvação- Recipientes herméticos.
Armazen8fJ8m - Proteger da umidade.
Nitrito de lÓdio
Segurança - Veneno!
Fórmula e maUlJ molecular - NaNO, - 69,00
Especificaç§o - Contém, no mínimo, 97,0 por cento
(p/p). Óxido de alumínio
Descrição - Cristais incolores, ou pó granulado branco, Sinonlmia - Alumina.
levemente amarelados. Higroscópico. Fórmula e massa molecular - AI203 - 101,96
Caracterlsticas ffsicas - Ponto de fusão: 271 oCoDecom- Descriç60 - PÓ granulado Imo, branco.
põe-se acima de 320°C. Caracterlsticas ffsicas - pH da suspensão a 10,0 por cento
ConSl/1rvação- Recipientes bem fechados. (p/V): entre 9 elO.
Estabilidade - Oxida-se ao ar muito lentamente a nitrato. Con.rvação - Recipientes herméticos.
Óxido de hólmio Con.rvaçlo - Recipientes herméticos.
F6rmula e mllSSBmolecular - HO,03 - 371,85 Armazenagem - Proteger da umidade.
E$pecificaç'o - Contém, no mínimo, 99,9 por cento SeguranÇII - Irritante. Corrosivo à pele, mucosa e olhos.
(p/p).
Descriç60 - Pó amarelado. Pentóxido de vanádio
Conl6rvaç/io - Recipientes bem fechados. F6rmula e massa molecular - V, O. - 181,88.
Especificação - Contém, no mínimo, 99,5 por cento
Óxido de magnésio (p/p).
Sinonlmia - Óxido de magnésio leve ou pesado. Oescriç'o - Pó fino amarelo a amarelo-laranja.
F6rmula e massa molecular - MgO - 40,30 Carecterfsticas físiclIs - Ponto de fusão: 690 oCo
Especificaç'o - Contém, no mínimo, 95,0 por cento ConSIBrvação- Recipientes bem fechados.
(p/p).
Descriçllo - PÓ amorfo rmo, branco, inodoro, de sabor Peptona
alcalino fraco. E$pllCificaç/Jo - Mistura de produtos de natureza poli-
ConSIBrvaç/Jo- Recipientes bem fechados. peptídica oriundos de proteínas animais (carne, caseína).
Armazenllf/8trl - Proteger do ar e da umidade. A origem determina as características físicas, composição
e processo de produção.
Óxido mercúrico Descriç'o - Pó de cor amarelo-clara a marrom. Odor e
Sinonfmia - Óxido amarelo de mercúrio, óxido de.mer- sabor característicos. Teor'em nitrogênio mínimo: 12,0
ClÍrio(I1). por cento (p/p) de caseína e 14,2 por cento (p/p) de
F6rmula e massa molecular - HgO - 216,59 carne.
E$pecificaç/Jo - Contém, no mínimo, 99,5 por cento ConSIBrvaç6o- Recipientes bem fechados.
(p/p). Rotulagem - Deve expressar origem e teor em nitrogênio.
Descriçlo - Pó amarelo-alaranjado, denso, inodoro. Armazenagem - Proteger da umidade.
Armazenagem - Proteger da luz.
SegunmÇII- Veneno!
Permanpnato de potássio
Paládio SRA - I ml/ml F6rmula e mllSSBmolecular - KMn04 - 158,03
E$pecific/IÇ1lo - Contém 1,670 g de cloreto de paládio EsplICificaç'o - Contém, no mínimo, 99,0 por cento
em 200 ml de ácido clorídrico a 50,0 por cento (VIV). (p/p), calculado sobre a substância dessecada.
Aquecer até dissolução completa. Resfriar e completar Descriç'o - Cristais violeta escuros, com brilho metálico,
com água a 1000 mI. inodoros, de sabor adocicado, adstringente.
ConSIBrvaç6o - Recipientes bem fechados, inertes (tipo ConSIBrvaç/io - Recipientes bem fechados.
polietileno ). Armazenagem - Proteger da luz.
Segurança - A substância e suas soluções apresentam
Palmitato de metila risco de explosão, quando em contato com materiais
F6rmule e massa molecular - C1,H,. O, - 270,50 oxidáveis.
Descriç/io - Cera sólida, incolor. Categoria - Oxidante enérgico.
CarecterfstiCIIS ffsicas - Densidade (30°C): aproxima-
damente 0,86. Permanganato de potássio SR (aproximadamente 0,2 M)
ConSIBrvaç/Jo- Recipientes bem fechados. EsplICificaç60 - Contém 3,0 por cento (p/V) em ápa.
Estabilidade - Preparar para consumo imediato.
Papel de prata-manpnês ConSIBrvaç/io - Recipientes bem fechados.
PrtlparaçSo - À mistura de volumes iguais de nitrato de Armazen8f/8m - Proteger da luz.
prata 0,1 M SV e de sulfato de manganês (15811) SR Segurança - Irritante. Cáustico.
adicionar, gota a gota, hidróxi<lo de sódio 0,1 M SV até
que se forme precipitado persistente. Filtrar. A seguir, Peroxidissulfato de amônia
mergulhar tiras de papel de filtro (por exemplo, Whatman Sinonfmia - Persulfato de amônia.
N'? I) na solução, durante 15 minutos. Secar à tempera- F6rmule e massa molecular - H. N, O. S, - 228,10
tura ambiente, ao abrigo da luz e de vapores ácidos ou Especificaç'o - Contém, no mínimo, 95,0 por cento
alcalinos. O papel de prata-manpnês deve ser incolor. (p/p).
EnSllio de SlBnsibilidllde - Em proveta de aproximada- Descriç'o - Cristais ou pó granulado branco. Inodoro.
mente 40 ml de capacidade introduzir 1,0 ml de cloreto Estável durante meses quando puro e seco; decompõe-se
de amônia (l0 /lg/ml NH4) SR. Adicionar 9 ml de água e em presença de umidade.
1 g de óxido de magnésio. Fechar imediatamente o Con.rvaç/io - Recipientes herméticos.
recipiente com tampa de polietileno, sob a qual se coloca Armazenegem - Proteger da umidade, do calor e de
o papel de prata-manganês. Agitar a solução, tomando-se matéria orgânica.
o cuidado para que as partículas de magnésio não entrem Informaç/io adicional - Agente fortemente oxidante.
em contato com o papel. Manter a proveta a 50-60 uc
durante I hora. Aparece cor cinza no papel reagente. Peróxido de hidro,snio, concentrado
Sinonlmia - PeridroJ.
Pentóxido de fósforo F6rmula e massa molecular - H, O, - 34,01.
Sinonfmia - Anidrido fosfórico. E$pecificaç'o - Contém, no mínimo, 29,0 por cento
F6rmule e mllssa molecular - P, O. - 141,94 (p/p) de H, O,. Corresponde a aproximadamente 100
Descriç/Jo - Pó branco, amorfo, muito deliqüescente. partes em volume. Pode conter estabilizante.
CIIrecterfstiCIIS ffsiCIIS - Ponto de fusão: 340 oCo Tempe- Descriçlo - Líquido incolor, irritante, de fraco odor.
ratura de sublimaçfo: 360 oCo OIracterlstiCM fl,icas - Densidade: 1,11.
Conservação - Recipientes preenchidos parcialmente, moles de óxido de etileno para cada moi de sorbitol e
providos de fecho de alívio. anidrido.
Armazenagem - Proteger da luz e do calor. Descriç60 - Líquido claro, amarelado ou amarelo escuro.
Segurança - Oxidante forte. Oleoso. Fraco odor característico.
Caracterlsticas flsices - Densidade: em torno de 1,08.
Peróxido de hidrogênio, 30 volumes, SR Viscosidade (25 DC): aproximadamente 400 cP.
Fórmu/a e massa mo/ecu/ar - H. O. - 34,0 I. Conservação - Recipientes bem fechados.
EspecificaçlJo - Contém, no mínimo, 9,7 por cento Categoria - Tensoativo.
(p/V) e, no máximo, 10,7 por cento (p/V) de H. 0.,
correspondendo a aproximadamente 30 partes em volume. Potássio SRA - 600 ~g/ml
Pode conter estabilizante. Especificação - Contém 1,144 g de cloreto de potássio
DelCriçlo - Diluir o peróxido de hidrogênio, concen- em água a 1000 ml.
trado. Conservação - Recipientes bem fechados, inertes (tipo
Conservação - Recipientes fechados. polietileno).
Estabilidade - Evitar períodos longos de armazenagem.
Armazenagem - Proteger da luz e do calor. Prednisolona
Fórmu/a e massa mo/ecu/ar - C'l H•• O. - 360,45
Peróxido de hidrogênio 3 por cento (P/V) SR Especificação - Contém, no mínimo, 97,0 por cento
Fórmu/a e massa mo/ecu/ar - H. O. - 34,01 (p/p), calculado sobre a substância dessecada.
Especificaç60 - Contém, no mínimo, 2,5 por cento (p{V) Descrição - Pó cristalino branco ou quase branco. Higros-
e, no máximo, 3,5 por cento (p{V) de H. 0., correspon- cópico. Apresentado na forma anidra ou contendo uma
dendo a aproximadamente 10 partes em volume. Pode ou meia molécula de água de hidratação.
conter estabilizante. Características físices - Ponto de fusão: 240-241 °c, com
Descriçllo - Líquido límpido, incolor. decomposição.
Conservação - Recipientes fechados. Evitar períodos Conservação - Recipientes bem fechados.
longos de arrnazenamento. Categoria - Corticóide.
Armazenagem - Proteger da luz e do calor.
Prednisona
Persulfato de sódio Fórmu/a e massa mo/ecu/ar - C'l H•• O. - 358,43.
Fórmula e massa mo/ecu/ar - NazOsSz - 238,13 Especificação - Contém, no mínimo, 97,0 por cento
DeICriç60 - Pó cristalino branco. Decompõe-se lenta- (p/p), CZIH260S, calculado sobre a substância dessecada.
mente com umidade e pelo calor. Descriç60 - Pó cristalino branco ou quase branco.
Conservação - Recipientes herméticos. Caracterlsticas ffsicas - Ponto de fusão: aproximadamen-
Armazenagem - Proteger da umidade e do calor. te 233 DC,com decomposição.
Segurança - Irritante. Conservação - Recipientes bem fechados.
Categoria - Corticóide.
Piridina
Fórmu/a e massa mo/ecu/ar - C. Hs N - 79,10 Preto brilhante BN
Descrição - Líquido incolor, de odor característico e Fórmu/a e massa mo/ecu/ar C.e Hl, N s Na. 01• s. -
desagradável. 868,00
({sicas - Ponto de ebulição: 115-116 oCo Descrição - Cristais fmos, pó azul violáceo ou preto
Caracterlrticas
Densidade (25°C): aproximadamente 0,980. (ndice de acinzentado. Indicador de óxido-redução: forma oxidada:
refração (nO): 1,5092. azul violácea; forma reduzida: amarelo-marrom.
Conservação - Recipientes bem·fechados. Caracter(sticas flsicas -- Absorvâncía da solução a 1,0
Armazenagem - Proteger da umidade. por cento (espessura 1,0 em) a 570 nm ~ 0,390.
Segurança - Inflamável. Tóxico. Conservação - Recipientes bem fechados.

Propilenoglicol
Poliacrilamida Sinonfmia - l,2-Propanodiol.
Sinonlmia: Acrilamida. Fórmu/a e massa mo/ecu/ar - C. H, O. - 76,09
Fórmu/a e massa mo/ecu/ar - (C3H.NO)n; monômero Descriç60 - Líquido incolor, viscoso, higroscópico.
-71,08. Caracterlsticas ffsicas - Densidade (25°C): 1,035 a
Especificação - Polímero de várias formas, solúveis e 1,037. Faixa de ebulição: 187-189DC.
insolúveis em água, obtidos pelo aquecimento com vários Con!ll#1rvaç60- Recipientes bem fechados.
catalisadores de polimerização. Armazenagem - Proteger da umidade.
DelCriç60 - Pó cristalino branco ou escamas incolores ou
brancas. Quinalizarina-C.I.58500
Característícas físícas - Ponto de fusão: aproximada- Sinon(m;a - Mordente violeta 26
mente 84°C. Fórmula e massa mo/ecu/er - C•• H,O. - 272,20.
Conservação - Recipientes bem fechados. Descriç60 - Pó vermelho escuro.
Segurança - Altamente tóxico e irritante. Causa paralisia Conservação - Recipientes bem fechados.
do sistema nervoso central. Pode ser absorvido pela pele
íntegra. Resazurina
Sinonfmia - DiazorresorcinoL
Polissorbato 80 F6rmu/a e massa mo/ecu/ar - C12H,NO. - 229,18.
Especificaç60- ~ mistura de oleatos do sorbitol e seus Descriç60 - Cristais ou pó cristalino vermelho escuro.
anidridos copolimerizados com aproximadamente vinte ConlBrvaçlJo - Recipientes bem fechados.
Resorcinol Sílica-gel "GF-254"
Sinonímia - Resorcina. Sinonlmia - Gel de sílica GF-254.
Fórmula B massa molBcular - C,H, O2 - 110,11 EspecificlIÇ60 - Contém aproximadamente 13,0 por
Espacificaç60 - Contém, no mínimo, 99,0 por cento cento (p/p) de sulfato de cálcio hemiidratado e aproxi-
(p/p). madamente 1,5 por cento (p/p) de indicador de fluores-
DBscriç60 - Cristais ou pó cristalino incolor ou amarelo cência de intensidade máxima a 254 nm.
pálido; exposto à luz e ao ar, adquire coloração rósea. Descriç/Jo - Pó fino branco de granulometria variável
Caracterlsticas físicas - Faixa de fusão: 109-111°C. entre 10 e 40 jJm, homogêneo.
Con$8rvaç60 - Recipientes bem fechados. Csrscter/sticas flsicas - pH: ver sílica-gel "G".
Armazenagem - Proteger da luz e do ar. ConservllÇlo - Recipientes bem fechados.
Catagoria - Suporte para cromatografia.
Sacarose
Fórmula e m/J$samolecular - Cu H22 Ou - 342,30 St1ica-gel"H"
Especiflcsç60 - ~ obtida da Ssccharum officinarum Sinonlmia - Gel de sílica "H".
Linné (Famfiia GraminBIIB), BBtlI lIulgaras Linné (Família Descriçlo - Pó fino branco, de granulometria variável
ChenopodisctNIB) e outras fontes. entre 10 e 40 jJm, homogêneo.
Descriç60 - Cristais brancos ou incolores; pó cristalino Carscteristicas "sicas - Ver sílica-gel ''O''.
ou massa cristalina ou blocos brancos. Inodoro. Sabor ConserllllÇ60 - Recipientes bem fechados.
adocicado. Estável ao ar. Finamente dividido é higros- Catagoria - Suporte para cromatografia.
cópico e absorve até 1 por cento de umidade. Não contém
aditivos. St1ica-sel "HF 254"
CarsctBrlsticss físicas - Decomposição: entre 160 e Sinonlmia - Gel de sílica "HF 254".
186°C. EspecificlIÇ60 - Contém aproximadamente 1,5 por
ConsBrvllÇ60 - Recipientes bem fechados. cento (P/V) de indicador de fluorescência de intensidade
máxima a 254 nrn.
Sacarose 0,1 por cento (p/V) em piridina Descriç60 - Pó fino branco de granulometria variável
EspacificlIÇ60 - Contém 0,1 g de sacarose em piridina entre 10 e 40 jJm, homogêneo.
a 100 ml. Características físicas - pH: ver sílica-gel "G".
ConsBrvllÇ1o - Recipientes bem fechados. ConsBrllllÇ1Jo- Recipientes bem fechados.
Segurança - Tóxico. Categoria - Suporte para cromatografia.

SafraninaO Sódio SRA - 200 jJg/ml


DBscriç60 - Pó vermelho escuro. Consiste de mistura EspecificlIÇ60 - Contém 0,5084 g de cloreto de sódio em
de cloreto de 3,7-diamino-2,8-dimetil-5-fenilfenazínio água a 1 000 ml.
(C:ZOHI9QN4 - 350,85) e cloreto de 3,7-diamino-2,8- Conservaç60 - Recipientes bem fechados, inertes (tipo
dimetil-5,o-tolilfenazínio (C21H21ClN4 - 364,88). Indica- polietileno) .
dor de óxido-redução - forma oxidada: pH ácido, violeta-
azulado; pH alcalino, parda; forma reduzida: incolor Solução de bário 10 ppm
tanto na acidez quanto na alcalinidade. Especificaçlo - Contém 1,779 g de BaCl2 • 2H2 O em água
Caractllrlsticas físicas - Absorção máxima: 530-533 nm. a 1000 ml. Para uso, diluir 1 : 100.
Conrervaç6o - Recipientes bem fechados. Conssrvaçlo - Recipientes bem fechados e inertes (tipo
polietileno).
Sílica-sel, dessecada Informaçao adicional - Solução padrão para ensaio-
Fórmula e massa molBcular - Si02 - 60,08 limite.
Espacificaçlo - Ácido silícico coloidal, polimerizado,
previamente desidratado; contém cloreto de cobalto como Soluçio de cádmio 5 ppm
indicador. Especificsç'o - Contém 0,229 g de sulfato de cádmio
Descriç60 - Grânulos vítreos, amorios, de granulometria em água a 100 ml, corresponde a 1000 ~/ml de cádmio.
variável, com grânulos impregnados com indicador de Para uso, diluir 1:200.
capacidade de adsorção pela cor azul a IÓsea. Conservaç60 - Recipientes bem fechados e inertes (tipo
Conrervaçlo - Recipientes herméticos. polietileno ).
Armazenagem - Proteger da umidade. Informaçlo adicional - Solução padrão para ensaio-limite.
Categoria - Dessecante.
Solução de c1oreto 5 ppm
EspacificlIÇio - Contém 0,824 g de cloreto de sódio em
Sílica-gel "G" água a 1000 ml. Para uso diluir 1: 100.
Sinonlmia - Gel de sílica "G". Contlllrvaçlo - Recipientes bem fechados.
EspecificlIÇ60 - Contém aproximadamente 13,0 por Informsçao adicional - Solução padrão para ensaio-limite.
cento (p/p) de sulfato de cálcio hemüdratado.
Descriçlo - Pó fino branco de granulometria variável Soluçio de eltanho 5 ppm
entre 10 e 40 jJm, homogêneo. Espacificsção - Contém 1,2253 g de acetato de estanho.
CsrsctBr/sticas "sicas - pH: suspensão a 10,0 por cento 1/2 H20 em 25,0 ml de ácido clorídrico em água a
(p/V) em água isenta de dióxido de carbono, obtida por 1000 mI. Para uso, diluir 1 :100 em ácido clorídrico 2,5
agitação durant~ 15 minutos; determinação potencio- por cento (P/V).
métrica aproximadamente 7.
Consarvaçlo - ReciPientes bem fechados. Conssrvaç60 - Recipientes bem fechados.
Informaçlo adicional - Solução padrão para ensaio-limite.
CatllflOria - Suporte para cromatografia.
Soluçio de Kul·Fischer
Sínonfmía - Reagente iodo-sulfurado.
Especificaçl10 - Constituído de duas soluções: Solução I:
Sulfato de cádmio
Fórmula e massa molecular - 3CdSO •• 8H, °-769,49
Especificaç60 - Contém, no mínimo, 99,0 por cento (p/p).
a mistura de 70 ml de metanol e 35 ml de piridina, isenta Descrição - Pó cristalino, incolor e inodoro.
de água. adicionu, sob refrigeração e ausência de umidade, Conservação - Recipientes bem fechados.
dióxido de enxofre seco até obter acréscimo em peso de
9 g. Misturar; Solução 2: Contém 12,6 g de iodo em Sulfato de cálcio, hemüdratado
metanol a 100 mI. Fórmula e massa molecular - CaSO •. 1/2H, 0- 145,14
Conservaçlo - Em recipientes de vidro herméticos. Especificaçlo - Contém, no mínimo, 98,0 por cento
Estabilidade - Decompõe-se continuamente. (pip), calculado sobre base seca.
Armazensgem - Proteger da umidade e da luz. Manter Descriçlo - Pó branco, fino; contém aproximadamente
sob refrigeração. 7,0 por cento de água.
Segurança - Tóxico. Inflamável. Conservaçlo - Recipientes bem fechados.
Informaçlo adicional - Para determinação do teor de
água. Sulfato de cálcio, soluçio saturada, SR
Preparaç'o - Agitar 5,0 g de sulfato de cálcio hemiidra-
Solução de zinco 10 ppm tado com 100 ml de água, durante uma hora. Filtrar
Especificação - Contém.4.398g de ZnSO •• 7H,O em antes do uso.
ácido &Cético a 1,0 por cento (V/V) a 100 ml. Para uso, Conservaçlo - Recipientes bem fechados.
diluir I: 100.
Conservação - Recipientes bem fechados e inertes (tipo Sulfato cúprico, pentaidratado
polietileno). Fórmula e massa molecular - CuSO •. 5H, 0- 249,68
Informação adicional - Solução padrão para ensaio-limite. Especificaçlo - Contém, no mínimo, 98,5 por cento
Subnitrato de bismuto (p/p) calculado sobre a substância dessecada a 250°C.
Sinonfmia - Oxinitrato de bismuto. Descriçlo - Cristais, pó ou grânulos azuis. Em contato
Fórmula e massa molecular - BisO(OH).(NO,). com o u efloresce lentamente.
- 1461.99. Características físicas - Aquecido a 250 ·C, até peso
Especificaç/io- ~ sal básico que contém. no mínimo, o constante, perde entre 33,0 a 36,5 por cento de seu
equivalente a 79,0 por cento de trióxido de bismuto peso.
(Bi,03) (p/p). Conservaçlo - Recipientes bem fechados.
Descriçlo - Pó branco, denso, higroscópico, inodoro e Armazenagem - Proteger do ar.
sem gosto. Apresenta reação alcalina diante do papel SlIf/ufJInça - Irritante.
de tornassol.
Conservaçlo - Recipientes bem fechados. Sulfato cúprico SR
Armazenagem - Proteger da luz. EspecifiCIIÇIo - Contém 10,0 g sulfato cúprico pentai-
Categoria - Antiácido. dratado em água a 100 ml.
Conservaçlo - Recipientes bem fechados.
Sudan III
Fórmula e massa molecular - C•• H'6 N.
Descriçio - Pó vermelho-marrom
°- 352,40 Sulfato de manganês
F6rmula e maSlll molecular - MnSO•. 4H, °-
223,14
ConservaçlJo - Recipientes bem fechados. EspecificaçlJo - Contém, no mínimo, 98,0 por cento
(p/p) de MnSO•• calculado sobre a substância dessecada
Sulfanilamida a 450-500 0c.
Fórmula e massa molecular - C6 H8 N, 0, 5 - 172,20 Descriç60 - Cristais ou pó cristalino de cor rósea. Inodo-
Descriçlo - Pó cristalino branco ou quase branco. ro. Efloresce lentamente.
Caracterfsticas ffsicas: Ponto de fusão: aproximadamente CaracterfsticM ffsicM - Perde água a aproximadamente
165°C. 450 ·C.
ConservaçlJo - Recipientes bem fechados. Conservaçlo - Recipientes bem fechados.
Categoria - Antibacteriano.
Informaç6oadicional- ° produto comercial normalmente
é mistura de sulfato de manganês tetra e pentaidratado.
Sulfato de amônio
Fórmula e massa molecular- (NH.), 50. - 132,13
Sulfato de potássio
EspecificaçlJo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento
(p/p). Fórmula e massa molecular - K, SO. - 174,25
Descriçlo - Cristais incolores, inodoros. Especificaç60 - Contém, no mínimo, 99,0 por cento
CanlCterísticas ffsicas - Decompõe-se acima de 280°C.
(p/p) , calculado sobre a substância dessecada.
Descriç/Jo - Cristais incolores ou pó cristalino branco,
Conservaçlo - Recipientes bem fechados.
de sabor amargo.
Caracterfsticas físicas - Solução aquosa com caráter
Sulfato de bário
neutro. Ponto de fusão: 1.067 ·C.
Fórmula e massa molecular - Ba 504 - 233,39
Conservaçlo - Recipientes fechados.
Especificaçlo - Contém, no mínimo, 97,5 por cento
(p/p).
Descriçlo - Pó branco. fino e denso. Inodoro e insípido. Sulfato de protamina
Conservação - Recipientes bem fechados. Especificação - Consiste em mistura de proteínas simples,
Categoria - Contraste radiológico para o trato gastrin- obtidas de esperma e testículos de espécies adequadas de
testinal. peixes. Possui a propriedade de neutralizar a heparina.
DtI.criçlo - PÓ cristalino fino, branco ou amodo fraca· CsrtlCtflrf.tiCll' ffsicas - Ponto de fusão: aproximada·
mente corado. mente 37°C.
Con.tlrVIIÇIo - Recipientes bem fechados, sob refrige- Conservsç60 - Recipientes bem fechados.
ração.
ArmllZtlflllg8fTI - Proteger do calor. Sulfato férrico amoniacal SR
Especificsç60 - Contém 10,0 g em água a 100 ml.
Sulfato de sódio anidro Conservsç60 - Recipientes bem fechados.
Fórmuls ti mas. molecular - Preparado a partir do
Na2SO •. 10 H2 O por aquecimento a aproximadamente
100 oCo Contém, no mínimo, 99,0 por cento (pjp), Sulfato férrico-ferricianeto de potáaio SR
calculado sobre a substância dessecada. Preparaç60 - Misturar volumes iguais da solução 0,5
OtIlCriç60 - Pó fino, branco, "solto", inodoro, de sabor por cento (P/V) de sulfato férrico em ácido sulfúrico
salgado fracamente amargo. HigroSCÓpico. 0,5 M e da solução a 0,2 por cento (p/V) de ferricianeto
CartlCtflrlltiCll' f(.iClls - Ponto de fusão: aproximadamen- de potássio.
te SOO°C. Esrabílídsde - Preparar no momento de uso.
Conservaç60 - Recipientes bem fechados.
ArmsztlnBf/tIfI'! - Proteger da umidade.
Sulfato ferroso, heptaidratado
Sínonfmia - Sulfato de ferro, heptaidratado.
Sulfato de s6dio decaidratado
F6rmula emBlSBmolecular - FeSO •. 7H20 - 278,01
Sinonlmia - Sal de Glauber. Especificsç60 - Contém, no mínimo, 98,0 por cento
Fórmula ti mBlSs molecular - Na2 SO•. 10H2 O - 322,19 (pjp) de FeSO •. 7H2 O.
E.pecifiCIIÇ60 - Contém no mínimo 99,0 por cento Descriçlo - Cristais azul-esverdeados; grânulos ou pó
(pjp) de Na2SO., calculado em relação à substância cristalino verde. Inodoro. Eflorescente. Oxida-se pela
dessecada. umidade e luminosidade a sulfato básico de ferro(llI)
OtI.criçlo - Cristais incolores transparentes ou pó cris- de cor marrom.
talino branco, eflorescente, inodoro, de sabor salgado Caracterlsticas (isic. - A 65 ·C transforma-se em monol-
fracamente amargo. dratado.
c.,..c,.,.fltiCll$ f/siClls - Ponto de fusão: 32,5 oCo (Di5- ConsBrvsç60 - Recipientes bem fechados.
solve-se a aproximadamente 33°C em sua água de cris- Armszenagem - Proteger do ar e da umidade.
talizaçãu) Informaç60 adicional - Não usar quando tiver cor mar·
Conservaçlo - Recipientes bem fechados. rom [sulfato básico de ferro(lII)].
Armszenag8fTI - Proteger do calor.
Sulfato ferroso SR
Sulfato de zinco, heptaidratado Especificsç60 - Contém 8,0 g de sulfato ferroso heptai-
Fórmula ti mas. molecular - znSO •. 7H2 O - 287,58 dratado em água fria, recentemente fervida, a 100 ml.
Especi(icsç60 - Contém, no mínimo, 99,0 por cento Preparar no momento de uso.
(pjp) de ZnSO •. 7H20 ou, no mínimo, 55,6 por cento Conservaç60 - Recipientes bem fechados.
(pjp) de ZnSO •. Armszensgem - Proteger da luz, do ar e do calor.
DelCriç60 - Pó cristalino branco ou cristais incolores
transparentes. lnodoro, de gosto adstringente. Eflores- Sulfato ferroso 0,5 M
cente. Especificaç60 - Contém 139,0 g de sulfato ferroso
Caracttlrlsticas ffsicas - À temperatura de 280°C torna-se
heptaidratado em água a 1000 mI. Preparar 100 ml,
anidro.
no momento de uso.
Con.ervsç60 - Recipientes não-metálicos bem fechados.
Conservsçlo - Recipientes bem fechados.
ArmszBnagsm - Proteger da umidade.
Armszenagsm - Proteger da luz, do ar e do calor.

Sulfato de zinco 0,1 M


Descriç60 - Contém 28,75 g de sulfato de zinco hepta- Sulfeto de amônio, em soluçio
idratado em água a 1000 ml. Fórmuls ti mB11i8molecular - (NH.)2 S - 68,14
Constlrvsç60 - Recipientes não-metálicos bem fechados. E.pecificaçlo - Contém usualmente entre 16 a 20 por
cento equivalente em suifeto de enxofre expresso em
Sulfato férrico (NH.)2S,
5inonlmia - Persulfato férrico. Descriçlo - Líquido de coloração amarela até vermelha,
F6rmula ti massa molecular - Fe2(SO.),.xH20 com odor amoniacal e de suifeto de hidrogênio. Crista-
Espeeificsçlo - O produto comercial contém normal- liza a temperaturas inferiores a O oCo
mente cerca de 20 por cento de água (pjp). InformaçiJtII adicionais - Para rotina analítica, use
OtIscriç60 - Pó branco a amarelo, muito higroscópico; sulfeto de amônio SR.
decompõe-se em presença do ar.
Constlrvsç60 - Recipiéntes bem fechados.
Sulfeto de amônio SR
ArmszBnag8fTI - Proteger da luz e do ar.
Prepsf'8Çio - Saturar 60 ml de amônia SR com sulfeto
de hidrogênio e juntar 40 ml de amônia SR. Usar solução
Sulfato férrico amoniacal de preparo recente.
Fórmula ti ma•• moleeular - FeNH.(SO.)2 .12H2 O - Conservaç60 - Recipiente pequeno, bem cheio.
-482,18. Armszenagem - Proteger da luz e do calor.
Descriç60 - Cristais transparentes incolores a violeta- Estabilidade - Diante de precipitação abundante de
-pálido. lnodoro. Eflorescente. enxofre, desprezar a solução.
Sulfeto de hidroJênio E,ptIClflclIÇlo - Contém 84,34 por cento de C. H. 0, Na2
Sinonlmia - Ácido sulfídrico e 15,66 por cento de H20. Aquecido a 150°C, perde, no
Fórmula, mlJSla molecular - H2 S - 34,08 m{nimQ, 15,6 e, no máximo, 15,7 por cento de seu peso.
E,pecificlIÇlo - Produzido pelo tratamento de sulfeto DelCrlçlo - Cristais transparentes.
ferroso (ou outros sulfetos) com ácidos sulfúrico ou Con.rvllÇ'o - Recipientes bem fechados.
clorídrico diluídos.
DelCriçlo - Gás incolor de odor característico e sabor Tartarato de !Ódio e potássio
adocicado; mais denso do que o ar. Slnonfmla - Sal de RocheUe ou de Seignette, tartarato
Caracterf,ticas flsicas - Densidade relativa ao ar: 1,19. duplo de potássio e s6dio, tártaro emético.
Temperatura de igniçio: 260°C. Fórmula e masSll molaculllr - C4H4KNa06' 4H~ 0-
ConsarvllÇlo - Disponível também em cilindros pressu- 282,22; anidro - 210,16
rizad01. Especlficllç'o - Contem, no mínimo, 99,0 por cento
Ssgurençe - Tóxico. Veneno. Inflamável. (p/p), calculado em base seca de C.H.KNaO,.
Descrlçlo - Cristais incolores ou p6 cristalino branco,
Sulfeto de hidrogênio SR inodoro, de sabor salgado. Eflorescente ao ar quente.
El{JIJCificlIÇ'o - A solução aquosa saturada a 20°C Con.rvaçlo - Recipientes herméticos.
contém em torno de 0,4 a 0,5 por cento (p/V). Prepa- Arrntlzenllgem - Proteger do calor.
rada pela passagem de H2 S em água fria.
Caracterf,ticIJ' fI,ica, - pH da soluçio aquosa recém- Tartarato de !Ódio e potássio SR
-preparada: 4,5. ElPtlClficllçlo - Contém 20,0 por cento (p/V).
E,tabilidada - Preparar para uso imediato. Con.rvaçlo - Recipientes bem fechados.
Ssgurança - T6xico. Veneno! Inflamável.
Tetraborato sódico
Sulfeto de &ódio Sinonfmia - Borato sódico, bórax.
Fórmule e malSa molecular -Na2 S.9H2 0- 240,18 Fórmula e massa mo/ecular - Na2 8.07 .10H20 - 381,37;
Dercriçlo - Cristais mcolores deliqüescentes que se am. anidro - 201,22
relam pelo ar e pela ação da luz; de odor semelhante ao EsptIClficlIÇio - Contém, no mínimo, 99,0 por cento
do sulfeto de hidrogênio. (p/p).
Caract,rfsticas fl,icas - Ponto ae fusão: aproximada- DelCrlçlo - Cristais incolores ou pó cristálino branco,
mente 50°C. inodoro, de sabor cáustico. Eflorescente.
Con,ervllÇ'o - Recipiente bem fechado, no frio. ConSBrJIIIÇIo - Recipientes bem fechados; efloresce ao
ArmuenBfJem - Proteger do ar, da luz e do calor. ar seco.
Armazentlf/em - Proteger do ar.
Sulfeto de &ódioSR
E,peclficaç'o - Contém 1,0 g (p/V) em água a 10 ml. Tetraborato IÓdico 0,01 M
Estabilidade - Preparar para consumo imediato. PrllpafBçlo - Dissolver 3,80g de Na28.0,.10H20 em
água a 1000 ml.
Con.rvlIÇ'o - Recipientes bem fechados.
Tanino Arrntlzenllflllm - Proteger do dióxido de carbono.
Sinonlmla - Ácido tânico. Informllçlo adlcional- Calibração de medidor de pH.
Especlficaç'o - Obtido de cascas de diversas plantas,
consistindo, especialmente, de mistura de substâncias
Tetracloreto de carbono
polifen6licas.
Fórmula 11maSSllmolecular - CCl. - 153,82.
De,crlçlo - P6 amarelo a marrom. Odor fracamente
EsptICificlIÇ'o - Contém, no mínimo, 99,0 por cento
característico e sabor adstringente.
(p/p).
Con.rvaçlo - Recipientes bem fechados.
DII,criç'o - Líquido incolor, límpido, denso e de odor
ArmazenBfJflm - Proteger da luz.
característico.
Rotulaflllm - A rotulagem deve indicar a fonte botânica.
Carscterf,ticlIs ffsicas - Ponto de ebuliçio: 76-77 oCo
Densidade: 1,588 a 1,590. Indice de refração (n20):
Tartarato ácido de epinefrina
Slnonlmia - Bitartarato de epmefrina. 1,4607.
Con.rvllçlo - Recipientes herméticos.
Fórmula e massa molecular - eu H" NO, - 333,29
ArmazenBfJflm - Proteger da luz e do calor.
Especlflcaçlo - Contém, no mínimo, 97,0 por cento
Segurança - Veneno (nas formas líquida e gasosa)!
(p/p), calculado sobre a substância dessecada.
Informaçlo adicional - Não é inflamável, porém libera
DelCrlç'o - Cristais ou pó cristalino branco a branco-
fosgênio (t6xico) em presença de chama.
cinza. Inodoro.
CafBcterlsticas flslcas - Ponto de fusão: aproximada-
Tetrafenilborato de sódio
mente 150°C, com decomposição.
FórmulB a rntISSIImolllcul.r - C2• H20 BNa - 342,22
Con.rvaç'o - Recipientes herméticos.
DlIscriç'o - Pó ou cristais brancos ou quase brancos.
Estabilidade - Escurece lentamente pela exposição ao
Con.rvaçlo - Recipientes bem fechados.
ar e à luz.
ArmazenBfJflm - Proteger do ar e da luz.
Cattlfloria - Adrenérgico. Tetra\drofurano
Fórmula 11massa molecular - C. H, O - 72,11.
Tartarito de sódio
FórmulB e massa molecular - C. H. 0. Na2 .2H2 °- EsptICificllçlo - °
produto é adicionado de establlizantes
(p-cresol, hidroquinona) na proporção 0,05.{1,1 por cento
230,08 para evitar a formação excessiva de peróxidos.
D.lCriç,o - Líquido incolor. Odor intenso e semelhante Tlopcoiato de s6dio
ao do éter. Fórmul •• mll"lI molecul.r - C.H,NaO,S - 114,09
~f8Ct.rl'tic.' ff,ic •• - Ponto de ebulição: 65-66°C. E,pecifiellÇ6o - Contém, no mínimo, 95,0 por cento
Densidade: aproximadamente 0,889. fndice de refraçlo (p/p).
(nO): 1,4070. Deseriçlo - Pó cristalino branco, higroscópico, de odor
Con.rll.çlo - Recipientes bem fechados: pequenos fraco característico.
e repletos. Conservaçlo - Recipientes herméticos.
Armsnnllf/tlm - Proteger da luz. Armszenegem - Proteger da luz e do ar.
SegunJnçs- Irritante à pele, olhos e mucosas.
Tiouulfato de IÓdio
Sinonfmi. - Hipossulfito de sódio R.
Tetnoxalato de potúslo
F6rmuls.
D.lCriç'o
msWl mol.cul.r - C4 H, KO•• 2H, °-254,20
- Pó cristalino branco ou cristais incolores ou
Fórmul •• mil'" mol.eul.r - Na, S, 0, .5H, 0- 248,17
Especifiesçlo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento
(P/p), calculado sobre a substância dessecada.
brancos.
DelCriç'o - Cristais incolores, ou pó cristalino branco,
':on.rIlBÇ'o - Recipientes bem fechados.
facilmente eflorescentes, de sabor fracamente amargo.
ClInJcterf,tic., fl,icBl - Ponto de fusâo: aproximada-
Tetnoxalato de potúslo 0,05 M mente 48°C (aquecimento rápido). Dissolve em sua
Prep.r.çlo - Dissolver 12,71 g de tetraoxalato
de potás- água de cristalização a aproximadamente 49 oCo
sio dUdntado em 'aua
a 1 000 ml. Consertlllçio - Recipientes bem fechados.
Con.rIlBÇ'o - Recipientes bem fechados.
Informsçlo .dicionsl- Calibraçlo de medidor de pH. TlolSUlfato de sódio 0,1 M
Prt1psnJÇio - Dissolver 2,5 g de tiossulfato de sódio e
0,02 g de carbonato de sódio em água isenta de dióxido
Tioacetamida
de carbono a 100 mL
F6rmuls. m.". mol.cul.r - C, H. NS - 75,13.
ConSllrllBÇio - Recipientes bem fechados.
D.lCriç'o - Cristais ou pó cristalino branco. Fraco odor
de mercaptana. Tolueno
ClIrsct.r1ltic •• fl,ic •• - Ponto de fusão: 113-114 oCo
Sinonimis - Metilbenzeno, toluol.
Con.rtmÇlo - Recipientes bem fechados.
Fórmula" m.sSll moleculsr - C,H. - 92,14
Dflscriç'o - Líquido incolor de odor característico.
Tioacetamlda SR Inflamável.
P,.,p.nJÇ'o - Misturar 0,2 ml da solução de tioacetamida ClIraeterlsticlIs físicas ~ Ponto de ebulição: 110-111 0c.
a 4,0 por cento (p/V) e 1,0 ml da seguinte mistura: 1,5 ml Densidade: aproximadamente 0,87. fndice de refração
de hidr6xido de sódio 1 M, 0,5 ml de água e 2,0 ml de (nO): 1,4967.
glicerol. Aquecer em banho-maria durante 20 segundos SegunJnçs- Tóxico! Inflamável!
E,t.bilid.de - Preparar no momento de uso.
Torina
F6rmul. fi mBISII moleculBr - CUHIIAsN,Na1010S, -
Tioclanato de Imônlo 530,19
SinonfmiB - Sulfocianato de amônio.
Fórmul., m." molecul.r - N14SCN - 76,12 Trióxido de arsênio
Descriçlo - Cristais deliqüescentes. Sinonlmi. - Óxido arsenioso.
ClInJCterl,tic. ff,ies, - Ponto de fusão: aproximada- F6rmul. e m.SI' molecul.r - As,O, - 197,84
mente 149°C. Descr;ç'o - Pó cristalino branco ou transparente, ou
Con~rvsçlo - Recipientes herméticos.
massa amorfa.
ArmllZflnllgtlfTl - Proteger da umidade.
CBracterf,tieBl fl,icBl - Aquecimento rápido determina
fusfo ou sublimação.
Tloclanato de am6nlo SR
Con.rIlBÇ'o - Recipientes bem fechados.
E,pecifiesçlo - Contém 8,0 g em água a 100 mL
Stlf/UnJnçll- Veneno!
Conserll.çlo - Recipientes bem fechados.
Trióxido de cromo
Tloclanato de amônio 0,5 M SinonfmÍB - Anidrido clÔmico.
Especiflc.çlo - Contém 3,8068 em ásua a 100 ml. F6rmullI" mil'" mol.eulllr - CrO, - 99,99
Con.rvsçlo - Recipientes bem fechados. D.scriçlo - Cristais ou pó granulado ou escamas marrom·
avermelhadas, deliqüescentes.
TIoclanato de potássio CBrllCterlltic., flsie •• - Ponto de fuslo: aproximada-
Sinonfmill - Sulfocianato de potássio. mente 197 ° C.
Fórmulll • mu" molllculer - KSCN - 97,18 Con.rvaç'o - Recipientes de vidro herméticos.
E$pecfficBÇIo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento Armllzenl{/flm - Evitar proximidade com inflamáveis.
(p/p). Segurençs - Oxidante enérgico. Irritante.
ClInJcter{,ticn ff,icu - Ponto de fusão: aproximada-
mente 173°C. Trombina
Con.rllsçlo - Recipientes bem fechados. E,pecificlIÇ'o - Preparado biológico obtido de plasma
SegunJnç. - Pode causar erupções cutâneas, psicose! humano, por técnicas de fracionamento apropriadas.
D"lCriç'o - PÓamorio de cor creme.
Tioclanato de potúsio aproximadamente M Con.rllllÇlo - Recipientes bem fechados, sob refrige-
Especificsç'o - Contém 9,7 por cento em ásua (p/V). ração, especificando data de preparação e potência.
ArrNzllnegem - Proteger da luz, da umidade e do oxi· ElPecificBçlo - Contém, no mínimo, 97,0 por cento
gênio. (p/p), calculado em relação à substância dessecada.
ClItegorill - Enzima. Hemostático local. DelCl'içlo - Pó cristalino ou amorfo, de sabor fracamente
amargo.
Tromboplutina Con.rvllÇlo - Recipientes bem fechados.
Sinonímill - Fator 111 (coagulação sangUínea). ArlTlllzenllgtlm - Proteger da luz .
.ElfHJCifiCIIÇIo - Preparado biológico de origem animal, ClItegoris - Anticoagulante.
obtido por extração de determinados órgãos: cérebro,
pulmlo.
DIIscriçlo - Pó ou suspensão de cor amarelada, de odor Zinco, ativado
característico. PrtlpsfllÇlo - Cobrir uma quantidade de zinco granulado
ClIrectrlrí,tic., ff,ic.l - Na presença de concentrações com solução de ácido cloroplatínico(lV) contendo
apropriadas de íons cálcio, apresenta atividade trombo- SO/lg/ml. Deixar em repouso durante 10 minutos. Após
quinase na coagulação sangUínea. lavar, escorrer e secar imediatamente.
Co".rvIIÇIo - Recipientes herméticos. Con.rtlllÇ60 - Recipientes bem fechados.
Rotulegem - Especificar na composição: íons e qentes
antimicrobianos, suas concentrações, bem como orilem,
Zinco, panulado
data de preparação, atividade.
Sfmbolo li mBUlIst6mics - Zn - 65,38
Armazenllgem - Proteger do calor e umidade. Manter sob
refrileração . DelCl'içlo - Metal lustroso branco-azulado. Estável ao ar
ClItegorill - Preparação com atividade enzimática. Hemos-
seco. Converte-se em carbonato básico quando exposto
tático local. à umidade.
ClI,.ctrlrf,tics, fí,ics, - Toma-se maleável a 100-150 oCo
Queima em presença do ar com chama verde-azulada.
Trometamina
Con.rvllÇlo - Recipientes bem fechados.
F6rmulll li msus moleculsr - C.Hu NOs - 121,14
Armuenlll/flm - Proteger da umidade.
ElPecifiCllçlo - Contém, no mínimo, 99,0 por cento,
StlgurtlnÇll - Tóxico!
calculado sobre a subltância dessecada.
DII,criçlo - Cristais brancos.
ClIrectrlrí,tics, ff,ic., - Faixa
de fusão: 168-172 oCo Zinco SRA - 5 malml
pU da solução 0,1 M: 10,4. ElP«;ifiCIIÇ'o - Contém 2,50 g de zinco granulado em
Con.rvaçlo - Recipientes bem fechados. 20 mI de ácido clorídrico 5 M. Completar com água a
SOOmL
Vufuina l6dica Con.rtlllÇlo - Recipientes bem fechados, inertes (tipo
F6rmule li m_ moleculsr - C1• H1 5 NaO. - 330,31 polietileno ).
XII.3. SOLUÇÕES VOLUMÉTRICAS

As soluções volumétricas (SV) estão acompanhadas de método de padronização, embora possam existir outros que
conduzam ao mesmo grau de exatidão.
Os valores obtidos na padronização são válidos para todos os usos farmacopéicos.
Os reagentes empregados devem possuir grau quimicamente puro e, quando necessário, ser submetidos à dessecação.
As soluções volumétricas são padronizadas e usadas a temperaturas ao redor de 25°C. Diante de variações signifi-
cativas de temperatura, a solução volumétrica deve ter título coníllmado na mesma temperatura ou ser aferi da me-
diante fator de correção.

Aguardar 5 minutos e titular o iodo liberado com tiossul-


Ácido clorídrico M SV fato de sódio 0,1 M, usando 3,0 ml de amido SR como
Elf)flCiflCtlÇlo - Contém 85,0 ml de ácido clorídrico indicador. Preparar um branco. Corrigir e calcular a
em água a 1000,0 ml. molaridade. Cada ml de bromato de potássio correspondc
P«Jronizsçlo - Pesar exatamente cerca de 1,5 g de a 6 ml de tiossu1fato de sódio 0,1 M.
carbonato de sódio anidro. Juntar 100 mI de água e Con.rvaçlo - Recipientes bem fechados.
duas gotas de vermelho de metila SI. Adicionar o ácido Armazenagem - Proteger da luz.
lentamente, a partir de bureta, até coloração rósea fraca ..
Aquecer a soluç;to até ebulição; esfriar e continuar a DiclorofenoI-indofenol, soluçio padrio
titulação. Repetir esta seqüência de operações até que o Prepartlçio - Dissolver 0,05 i de 2,6-diclorofenol-indo-
aquecimento não afete a coloração rosea. Calcular a fenol sódico em 50 ml de água com 0,042 mg de bicar-
molaridade. Cada 52,99 mg de carbonato de sódio anidro bonato de sódio. Agitar Yigorosamente. Após dissolução,
equivale a 1 ml de ácido clorídrico M. completar com água a 200 ml. filtrar.
Con.rvaç'o - Recipientes herméticos. Plldronizaçlo - Pesar exatamente 50 mg de ácido ascór-
Armuenegem - Proteger do calor. bico e düuir com ácido metafosfórico-acético SR a
50 ml. Para balão de 50 ml, transferir imediatamente
2 mI da solução de ácido ascórbico e adicionar 5 ml
Ácido perclórico 0,1 M em ácido acético
de ácido metafosfórico-acético SR. Titular rapidamente
Esp«ificaçio - Contém 10,0 g em ácido acético a
com a solução de diclorofenol-indofenol até persistir cor
1000 ml.
rósea por, pelo menos, 5 segundos. Fazer determinação
PlldronizlIÇio - Dissolver, sob agitação, 8,5 ml de ácido
em branco, titulando 7 ml de ácido metafosfórico~cético
perclórico em 200 a 300 mI de ácido acético glacial. SR, adicionada de quantidade de água igual à da soluç;to
Acrescentar 20 ml de anidrido acético, diluir a mistura a
de diclorofenol-indofenol usada na titulação do ácido
1000,0 mI com ácido acético glacial e deixar em repouso
ascórbico. Expressar a concentração da solução padrão
por 24 horas. Deternúnar o teor de água, que deve situar-
em termos de seu equivalente em mg de ácido ascórbico.
se entre 0,02 e 0,05%. Pesar exatamente cerca de 700 mi Con.rv~o - Recipientes bem fechados.
de biftaJato de potássio previamente pulverizado e de.
secado a 120°C por 2 horas e dissolvê-Io em 50 ml de Edetato dislódico 0,05 M SV
ácido acético glacial em frasco de erlenmeyer de 250 ml de Sinonlmla - EDTA dissõdico 0,05 M, etilenodiaminote-
capacidade. Adicionar 2 gotas de cloreto de metllrosanilí- traacetato dissódieo 0,05 M.
nio e titular com a solução de ácido perclórico até que a EsptICific~o - Contém 18,6 i de edetato dissódico dii-
coloração violeta mude para verdtHlsmeralda. Cada 20,42 dratado em água a 1000 ml.
mi de biftalato de potássio equivale a 1 ml de ácido per- PadronizBÇIo - Pesar exatamente cerca de 200 mg de
clórico 0,1 M. carbonato de cálcio. Transferir para copo de béquer de
Ácido lUlfárico M SV 400 ml e adicionar 10 ml de água. Agitar e cobrir o copo
com vidro de relógio. Juntar 2 ml de ácido clorídrico
Elf)flCific~o - Contém 9~,07 g de ácido sulfúrico em
água a 1000,0 mI. dlluído e agitar até dissolução do carbonato de cálcio.
Lavar as paredes do copo de béquer e o vidro de relógio
PlHironlzaçlo - Adicionar lentamente, sob agitação,
com água até cerca de 100 mI. Continuar agitando,
60,0 ml de ácido sulfúrico sobre 1020 mI de água. Esfriar
mapeticamente. Adicionar 30 ml da soluçio de edetato
'a temperatura ambiente. Determinar a mo\aridade por
dissõdico a partir de bureta de 50,0 mI. Juntar 15 ml
titulação com carbonato de só dia, conforme descrito
de hidróxido de sódio SR e 300 mg do indicador azul de
para ácido clorídrico M, porém pesando exatamente cerca
hidroxinaftol. Continuar a titulaçio da solução de edetato
de 3,0 g de carbonato de sódio anidro. Cada 105,98 mg de
disllódico até cor azul. Calcular a molaridade.
carbonato de sódio anidro equivale a 1 ml de ácido sulfú-
Con.rvtlçIo - Recipientes bem fechados.
ricoM.

8romato de potássio 0,1 M SV Hidróxido de potáaio M SV


EspflCificaçio - Contém 16,704 i de bromato de potássio Preparação - Dissolver 60 g de hidróxido de potássio em
em água a 1 000 ml. água a 1000 ml. Adicionar solução saturada de hidri>-
P«Jronizaç6o - Medir exatamente volume em torno de Xldo de bario, recentemente preparada, até que nào se
40 ml da solução de bromato de potássio. Juntar 3,0 g forme mais precipitado. Agitar e deixar em repouso
de iodeto de potássio e 3,0 ml de ácido clorídrico SR. durante aproximadamente 12 horas. Decantar o líquido
límpido, ou filtrar, e transferir para recipientes de mate· cor azul permanente. Calcular a molaridade. Cada 4,946
rial inerte (tipo polietileno). ma de tri6xido de arsênio equivale a 1,0 ml de iodo
PMJroniz~o - Usar o mesmo procedimento adotado O,lM.
para o hidr6xido de 56dio M; Con.rv.çlo - Recipientes de vidro bem fechados.
Con.rll~lo - Recipientes bem fechados, Inertes (tipo Arm.nn.m - Proteler da luz.
polietileno).
s.,urença - Cáustico. Metóxido de IÓdlo 0,1 M SV
Esptlclfic.çlo - Contém 5,402 g em solução tolueno·
Hidróxido de sódio M SV metanol a 1000 ml.
Prtp.reç'o - Preparar solução de hidróxido de s6<110SO%
Aldronjz~o - Esfriar em banho de gelo 150 ml de
(pN) com água isenta de dióxido de carbono. Esfriar à metanol, contidos em balão volumétrico de 1 000 ml.
temperatura ambiente e deixar sedimentar. RetUar 82 ml
Adicionar, em pequenas porções, cerca de 2,5 g de sódio
do sobrenadante e düuir com água a 1000 ml.
metálico recém-cortado. Após a dissoluçã'o do metal,
PMJroniz.çlo - Pesar exatamente cerca de S I de birta·
adicionar tolueno até completar 1000 ml e misturar.
lato de potássio dessecado e dissolver em 7S ml de
Manter esta solução em recipiente ao abrigo do dióxido
álua isenta de dióxido de carbono. Juntar duas gotas de
de carbono. Pesar exatamente cerca de 400 ml de ácido
fenolfta1eína SI e tituJu com a soluçio de hidr6xido de
benzóico, dissolver em 80 ml de dimetilfonnamida, adi-
sOdio até. ronnaçlo pennanente de cor rosea. Cada ml de
cionar 3 gotas de solução de azul de timol em dimetilfor-
hidlÓxido de s6dio M SV equivale a 204,22 ml de bifta.
mamida a 1% (PN) e titular pela solução de metóxido de
lato de potássio.
sódio até o aparecimento de coloraçfo azul. Cada 12,21
Con.rveçlo - Recipientes bem fechados, inertes (tipo
mg de ácido benzóico equivale a 1 ml de metóxido de
polietileno). Rolhas providas de tubo contendo a mistura sódio 0,1 M.
hidr6xido de sódio e óxido de cálcio.
ArfTIIIZtm.!/f1ITI- Proteger do dióxido de cubono. Nitrato de mercúrio(lI) 0,1 M SV
SlIfIurençs - Cáustico. Sinonlmia - Nitrato mercúrico 0,1 M.
Inform.ção lIdicio~1 - Conferir o título com freqüência. Preperação - Dissolver cerca de 35 g de nitrato de mercú-
Hidróxido de tetrabutillUllônlo 0,1 M rio(lI) em 5,0 ml de ácido nítrico e 500 ml de água.
Especificec60 - Contém 25,95 g em metanoJ.tolueno a Completar com água a 1000 ml.
1000ml. Pedronizaçlo - A 20,0 ml desta solução, adicionar 2 ml
PffJDllriIÇ60 - Dissolver 40 g de iodeto de tetra-n· de ácido nítrico SR e 2 ml de sulfato férrico amoniacal
butilamônio em 90 ml de metanol anidro, em frasco de SR. Resfriar à temperatura inferior a 20°C e titular com
edenmeyer provido de rolha esmerilhada. Colocar em tiocianato de amônio 0,1 M até aparecimento permanente
banho de gelo, adicionar 20 g de óxido de prata pulveri- da coloração marrom. Calcular a molaridade.
zado, tampar o frasco e agitar vigorosamente por 60 mio Conservação - Recipientes bem fechados.
nutos. Retirar alguns ml e centrifugar. Verificar presen.
ça de iodeto no líquido sobrenadante. Seo teste é positivo, Nitrato de prata 0,1 M SV
adicionar mais 2 g de óxido de prata e deixar em repouso Preperaçlo - Dissolver cerca de 17,5 g de nitrato de
por 30 minutos, agitando ocasionalmente. Filtrar através prata em água a 1000 ml.
de funil de placa porosa, lavar o erlenmeyer e o funi Pedronizeçlo - Pesar exatamente cerca de 100 mg de
com 3 porções de 50 ml de tolueno e juntar o tolueno cloreto de sódio, dessecado; transferir para copo de
de lavagem ao filtrado. Completar o volume a 1000 ml béquer de 150 ml e dissolver em 5 ml de água. Juntar
com a mistura de três volumes de tolueno anidro e um 5 ml de ácido acético SR, 50 ml de metanol e três
volume de metanol anidro. Passar sobre a sol'uçfo,por gotas de eosina Y SI. Agitar, de preferência com agitador
10 minutos, corrente de nitrogênio isento de dióxido magnético, e titular com a solução de nitrato de prata.
de carbono. Guardar em recipiente protegido do dióxido Calcular a moluidade. Cada ml de nitrato de prata 0,1 M
de carbono e da umidade. Consumir em 60 dias. Deter- SV corresponde a 5,844 mg de cloreto de sódio.
minar a molaridade no dia de uso, dissolvendo cerca de
ConllBrvaçlo - Recipientes bem fechados.
400 mg de ácido benzóico exatamente pesados, em Armazenegem - Proteger da luz.
80 ml de dimetilformamida. Adicionar a esta solução
3 gotas de solução de azul de timol em dimetilforrnamida Nitrito de sódio 0,1 M SV
a 1% (pN) e titular com solução de hidlÓxido de tetnbu- Especificação - Contém 6,900 g de nitrito de sódio em
ti/amônio até coloração azul. Utilizar bureta provida de água a 1000 ml.
tubo de absorção de dióxido de carbono. Efetuar ensaio PadronizeçíJo - Dissolver 7,5 g de nitrito de sódio em
em branco. Cada ml de hidróxido de tetnbutDamônio água e completar o volume a 1000 ml. Pesar exatamente
equivale a 12,21 mg de ácido benzóico. cerca de 500 mg de sulfanilamida previamente dessecada
10<100.1 MSV por 3 horas aiOS oCo Transferir para béquer, adicionar
PlTIfJereção- Dissolver cerca de 13 g de iodo em t 00 ml 20 ml de ácido clorídrico e 50 ml de água. Agitar até
de iodeto de potássio 3,6 por cento (p/V). Juntar três dissolução e esfriar a 15°C. Mantendo a temperatura em
gotas de ácido clorídrico e completar com qua a torno de 15 ·e, titular lentamente com solução de nitrito
1000 ml. de sódio usando como indicador externo amido iodetado,
PMJronizeçio - Pesar exatamente cerca de 150 mg de até viragem. Cada 17,22 mg de sulfanilamida equivalem
trióxido de arsênio. Dissolver em 20 ml de hidróxido de a 1 ml de nitrito de sõdio 0,1 M.
sódio M, aquecendo se necessário. Adicionar 40 ml de
água, duas gotas de alaranjado de metila SI e ácido c1orí· Sulfato de zinco 0,1 M SV
drico diluído até cor rósea. Juntar 50 ml de carbonato Especificação - Contém 16,144 g de sulfato de zinco
de sõdio a 4,0 por cento (pIV) e 3,0 ml de amido SI. heptaidratado em água a 1000 ml.
Titular com a solução de iodo. a partir de bureta, até Preparação _. Dissolver 28,8 g de sulfato de zinco em
Ílua e completar o volume a 1 000 rnl. Pipetar 20 ml E,tellldlld. - Usar soluções recentes.
da soluçA'o de edetato diss6dico 0,05 M para um frasco
Tiocianato de am6nio 0,1 M SV
de Erlen meyer de 250 niJ. e adicionar, nesta ordem, 20 ml
de soluçfo tampao ácido acético-acetato de amônio. p,.".,.çlo - Dissolver cerca de 8,0 g de tioclanato de
amônio em áaua a 1000 ml.
100 ml de álcool e 2 ml de ditizona SR. Titular pela
PMJronlz~ - Misturar exatamente 3011 ml de nitrato
soluçlo de sulfato de zinco até a coloração rosa claro.
Calcular a molaridade. de prata 0,1 M com 50,0 ml de água, 2,0 ml de ácido
nítrico SR e 2,0 ml de sulfato férrlco amoniacal SR.
Tetrafenilborato de lÓdio 0,02 MSV Titular com a soluçlo de tiocianato de amônio até apare-
Preper.çIo - Dissolver 6,845 g de tetrafenilborato de cimento da cor castanho .• vermelhada. Calcular a mola-
sódio em áaua a 1 000ml. ridade.
PMJronlz~ - Plpetar duas porções de 15 rol em dois Con.rv.ç'o - Recipientes bem fechados.
copos de béquer. A cada um deles, adicionar 1,0 ml de TIosaulfato de sódio, 0,1 M SV
ácido acético SR, 25 ml de água e, lentamente, sob Prepersç'o- Dissolver cerca de 25 g de tiossulfato de
agitaçfo, 25 ml de blftalato de potássio a 5,0 por cento sódio pentaidratado e 200 mg de carbonato de sódio em
(p/V). Deixar em repouso por duas horas. Filtrar uma água, recentemente fervida e resfriada, a 1000 ml.
das misturas em cadinho fl1trante, de vidro sinterizado Padronlzaçlo - Pesar exatamente cerca de 210 mg de
(porosidade 100-160 micrômetros) e lavar o precipitado dicromato de potássio, pulverizado e dessecado, e dissol-
com água fria. Transferir o precipitado com 50 ml de água ver em 100 ml de água. Transferir para bailo de 500 ml
e agitar intermitentemente por 30 minutos. Filtrar e usar e adicionar 3,0 g de iodeto de potássio, 2,0 g de bicarbo-
o fl1trado como soluçio saturada de tetrafenllborato de nato de sódio e 5,0 ml de ácido clorídrico SR. Agitar
potássio no seguinte procedimento de padronizaçio. e deixar em repouso por 10 minutos no escuro. Titular
Filtrar a segunda mistura em cadinho filtrante, de vidro o iodo liberado com a solução de üossulfato de sódio
sinterizado, tarado, e lavar com três porções de 5 ml da até cor verde-amarelada. Adicionar 3,0 ml de amido
soluçlo saturada de tetrafenilborato de potássio. Secar o SR e continuar a titulação até desaparecimento da cor
precipitado a 105°C durante uma hora. Cada g de tetra- BZUl. Calcular a molaridade. Cada ml de tiossulfato de
fenilborato de potássio equivale a 955,1 mg de tetrafenil- sódio 0,1 M SV corresponde a 4,903 mg de dicromato
borato de s6dio. A partir do peso do tetrafenilborato de de potássio.
sódio obtido, calcular a molari,dade da solução. Con.rvaçlo - Recipientes bem fechados.
COnllBrvlJÇ'o- Recipientes bem fechados. InformllÇlo .dicional- Conferir o título com freqüência.
Certos ensaios fannacopéicos exigem o ajuste ou a manutenção de pH. Para tal, empregam~e soluções denominadas
tampões, capazes de suportar variações na atividade de íons hidrogênio. Os componentes requeridos estão descritos no
item Reagentes. Os de natureza cristalina devem ser previamente dessecados a 110-120 °c por uma hora; utilizar água
isenta de dióxido de carbono. A armazenagem deve ser feita em recipientes herméticos e apropriados. Considerar a
estabilidade no preparo das quantidades para consumo. A seguir, relacionam-se as soluções 'em ordem crescente de
valores de pH. Outros tampões com características particulares são descritos nos textos dos respectivos ensaios.

Tampão acetato - ácido clorídrico - pU 3,5 dissolver 2,38 g de fosfato de sódio dibásico em água e
PrePBraç60 - Dissolver 25,0 g de acetato de amônio em diluir a 100 ml. Misturar 38,9 ml da solução de fosfato
35,0 mI de água. Adicionar 38,0 ml de ácido clorídrico de potássio monobásico com 61,1 ml de solução de
7 M. Ajustar o pH com ácido clorídrico 2 M ou com fosfato de sódio dibásico.
hidróxido de amônio 5 M e diluir a 100 ml com água.
Tampio fosfato - pH 7,2
Tamplo acetato - pU 4,4 Prepartlçlo- Juntar 250,0 ml de fosfato de potássio
PrePBrBÇIo - Dissolver 136,0 g de acetato de sódio e monobásico O,2M e 175,0 ml de hidróxido de sódio
77 g de acetato de amônio em água e diluir a 1000 mI. 0,2 M. Completar o volume a 1000 ml.
Adicionar 250 ml de ácido acético glacial e homogeneizar.
Tampio a1bumina- fosfato - pU 7,2
Tampio ácido acético - acetato de amônio
Preparação - Dissolver 77,1 g de acetato de amônio Preparaçlo - Dissolver 4,26 g de fosfato de sódio dibásico
anidro, 7,6 g de cloreto de sódio e 10 g de albumina
em água, adicionar 57,0 ml de ácido acético glacial e
completar com água a 1000,0 mI. sérica bovina em água. Completar o volume a 1 000 ml
e antes de usar ajustar o pH com hidróxido de sódio
2 M ou com ácido fosfórico a 100,0 por cento (P/V).
Tamplo follato - pU 6,0
PrePBreçlo - Misturar 50,0 ml de fosfato de potássio Tamplo imidazol - pH 7,4
monobásico 0,2 M e 5,70 ml de hidróxido de sódio PrePBrsçio - Dissolver 3,40 g de irnidazol e 5,84 g
0,2 M. Completar o volume a 200 ml com água. de cloreto de sódio R em água. Adicionar 18,6 ml de
ácido clorídrico 1 M e completar com água a 1000 mI.
Tamplo fOlfato - pU 6,8
Pre".raçlo - Dissolver 28,80 g de fosfato de sódio Tamplo tria-cloreto de sódio - pH 7,5
dibásico e 11,45 g de fosfato de potássio tribásico em Pre".raçlo - Dissolver 7,27 g de trometamina e 4,97 g
água e completar o volume a 1000 ml. de cloreto de sódio em 950 ml de água. Ajustar o pH
em 7,5 com ácido clorídrico 2 M e completar com água a
Tamplo fosfato equimolar 0,025 - pH 6,86 1000 ml.
Pre".rsçlo - Dissolver 3,53 g de fosfato de sódio dibásico
e 3,39 g de fosfato de potássio monobásico em água a Tampão barbital - pH 8,6
completar o volume a 1 000 mI. Preparaçlo - A 129,0 ml de áCido clorídrico 0,1 M
adicionar volume suficiente de barbital sódico 0,1 M
Tamplo acetato pH 7,0 para completar 1000 ml.
Preparação - Dissolver 2,73 g de acetato de sódio
em aproximadamente 70 ml de água. Ajustar o pH a
7.0 com ácido acético 0,5 M. Completar com água a Tampão cloreto de amônio - pH 10,0
looml. - Dissolver 5,4 g de cloreto de amônio em
Prtlparllçlo
Consertlação - Recipientes bem fechados. 70 ml de hidróxido de amônio 5 M e diluir com água a
100 ml.
Tamplo fosfato M/15 - pH 7,0 TamploaIDÔnia - pH 10,9
PrtlPBreçlo- Dissolver 0,908 g de fosfato de potássio PrePBrsç'o - Dissolver 67,5 g de cloreto de amônio em
monobásico em água e diluir a 100 ml. Separadamente, 650 mI de amônia 13,5 M e diluir com água ai 000 ml.
XUI.ANEXOS
o conteúdo da monopatW CODItantes •• _01 DIo • COIIItitui em exilência farmacopéica. deatiDmdo-te
tfo-tOmente i orientaçlo dOI usuários.
XlII.l. METODOLOGIA PARA O
TESTE DE SENSIBILIDADE AOS ANTIBACTERIANOS
(ANTIBIOGRAMA)

Utilizar os discos de sensibilidade aos antibacterianos inibição. Recomenda-se colocar apenas um disco de
que satisfaçam às exigências descritas na seção VIII. antibacteriano de cada grupo.
O armazenamento dos discos em seu recipiente origi- 1.7 - Incubar a placa em posição invertida por uma
nal deve ser feito entre as temperaturas de -20 aIO oCo noite (16-18 horas) à temperatura de 35-37°C. Incuba-
Antes de usar os discos, o recipiente deve ser mantido ções em anaerobiose e COa devem ser padronizadas.
em temperatura ambiente por 20 a 30 minutos para Em caso de emergência, poderão ser consideradas
descongelamento. Discos que contêm penicilinas ou leituras feitas antes do tempo estipulado, mas as leituras
cefalosporinas, quando em recipientes que já foram definitivas só o serão após o tempo estabelecido.
abertos, não devem ser usados além de uma semana. 1.8 - Proceder às leituras dos halos de inibição com o
O meio de cultura recomendado para o teste do auxílio de régua comum, paquímetro ou aparelho óptico,
antibiograma é o meio de Ãgtll' MuelleT-Hinton, conten- visualizando os referidos !ralos sempre da mesma posição.
do 20 a 35 rng de Mga+/litro e 50 a 100 rngdeCaa+jlitro Interpretar os halos de acordo corri as Tabelas 1 e 2.
cuja composição por litro é a seguinte: infusão de carne, 1.9 Expressar os resultados das leituras dos halos
300 g; hidrolisado de caseína, 17,5 g; amido solúvel, de inibição usando os seguintes códigos: S, MS, I e R.
1,5 g; e ágar,10,0 g; pH 7,2-7,4 após a esterilização.
Na preparação do inóculo é recomendado o meio de "S" - Sens(l1el:
caldo MuelleT-Hinton. Esta categoria infere que a cepa testada pode ser
apropriadamente tratada com dose do agente antibacte-
riano recomendada para esse tipo de infecção e espécies
infecciosas, a menos que seja contra-indicado.

"MS" - Moderadamente Seru(l1el:


Esta categoria inclui cepas que podem ser inibidas
1.1 - Preparar e esterilizar 60 ml de ÃgaT MuelleT- por concentrações de certos agentes antibacterianos
Hinton e passar para placa de Petri de 150 mm de diâme- (ex.: beta-lactâmicos), os quais podem ser usados em
tro, ou 25 ml, se a placa de Petri for de 90 mm de diâ- altas doses ou ainda em sítios corporais onde os anti-
metro. Aguardar 30 minutos para completa solidificação. bacterianos se concentram mais. No caso de enterococos
Esta solidificação pode ser feita em incubadora a 37°C, moderadamente sensíveis sugere-se o uso de altas doses
para total evaporação das gotas de água de condensação de penicilina associada a aminoglicosídio, se proveniente
formadas sobre a superfície do meio de cultura. de infecção sistêmica grave.
1.2. - Para microrganismos de difícil crescimento,
como estreptococos, gonococos e Haemophilus, podem "I" -IntermedúJrio:
ser adicionados ao meio 5% de sangue desfibrinado de Esta categoria interpretativa estabelece limites dentro
cavalo, carneiro ou humano (se isento de substâncias dos quais são incluídos erros incontroláveis de técnica.
inibidoras), "achocolatando-<>", se for o caso. Zonas de inibição que caem dentro destes limites são
1.3 - Repicar, com auxilio de alça, quantidade não consideradas equívocas. Se outros antibacterianos não
inferior a três colônias idênticas do microrganismo a puderem ser usados, recomenda-se o teste de sensibilidade
ser testado, para 5 ml de meio de cultura em caldo (Caldo por diluição seriada.
Mueller·Hinton). Incubar o caldo inoculado por 2 a 8 horas
à temperatura de 35-37 oCoNão usar mistura de microrga- "R" - Resistente:
nismos na preparação do antibiograma nem inóeulos Nesta categoria enquadram-se as cepas que não são
obtidos por crescimento microbiano de 16-18 horas, a inibidas pelos antibacterianos que, administrados em
não ser para microrganismos de difícil crescimento. doses normais, não alcançam níveis séricos e teciduais
Contudo, deve ser observada a turbidez padrão. satisfatórios.
1.4 - Ajustar a turbidez do crescimento em caldo,
comparando-a à turbidez de solução de sulfato de bário,
assim preparada: 0,5 ml de cloreto de bário düdratado
(SaCa' 2Ha O) a 1,175% (p/V) e 99,5 ml de solução de a) Na leitura dos halos de inibição poderão ser obser-
ácido sulfúrico (Ha SO.) a 1% (0,18 M). vados alguns fatos, como, por exemplo, o aparecimento
1.5 - Umedecer zaragatoa de algodão estéril (50-100 do véu do Proteus dentro do haJo, quando este microrga-
mg/algodão) no caldo inóculo ajustado, pressionando-<> nismo é testado, fato este que deve ser desconsiderado.
contra as paredes do tubo para remover o excesso de b) No caso de várias colônias se desenvolverem
caldo, e, em seguida, esfregá·lo nas várias direções sobre dentro do halo de inibição, deverá ser investigada a
a superfície do meio contido na placa. Entreabrir a tampa pureza da cepa sob teste. Se a cepa for realmente pura,
desta por 3 a 5 minutos para a secagem do esfregaço. comunicar o fato ao clínico.
1.6 - Depositar os discos sobre a superfície inoculada c) Certos antibacterianos produzem balos duplos,
com o auxílio de pinça flambada e fria. Pressionar os sendo um claro interno e outro turvo logo a seguir;
discos para melhor aderência ao meio, mantendo-<>s à considerar o balo turvo.
distância suficiente para evitar a superposição de zonas de d) Modificações na preparação do inóculo, bem como
ZOfM de iniblçlo em mm
Ownti-
dada fel fel
An ribactlJrianos Código Interme-
no Resi,- Moda",.
S6ns/IIIJ'
di,co tlneie dl4ria damente
•• nrlvel

Amicacina (b) 301AO AMI < 14 16-16 - ~ 17

Ampicilina (el
pl Gram-negetlvOI entérieos 10llg AMP < 11 12 - 13 - ~ 14

pl Steph'lJococeu, (dI 101AO AMP <28 - - ~29

pl Heemophllu, sp (el 10jlg AMP < 19 - - ~20

pl Enteroeoeos (t, g) 10 IAO AMP < 16 - ~17 -


pl Estreptococoa nlio enterococoa (f, g) 101AO AMP < 21 - 22 -29 ~ 30

Senzilpenicilina

p/St~h'l'ococeus(dl 10U. PEN <28 - - ~29

pl N. gonorrhOHtl 10 U. PEN <19 - - ~20

pl EnterococO$ (f. g) 10U. PEN < 14 - ~ 15 -


pl oytros cocos Gram-positivos (t, g) 10 U. PEN <19 20-27 - ~28

Cenamieina 301AO CAN <13 14-17 - ~18

Cerbenicilina

pl Enterobactêrias ld) 100 IAO CAR <17 1a - 22 - ~23

pl Pwut/omOnBI 100 IAO CAR <13 14 - 15 - ~17

e.telotlna (hl 30 "9 CFL <14 16 - 17 - ~1a

e.tezolina (h) 301AO CFZ <14 16 - 17 - ~1a

Cefotaxima (hl 301AO CTX < 14 - 15 - 22 ~23

Cafoxltina (hJ 30 "9 CFO < 14 16 - 17 - ~ 1a

Cefuroxlma (h) 30/011I CRX <14 15 -17 - ~18

C1lndamicina (fI 2 "9 CU < 14 15 - 16 - ~17

Cloranfenicol 30 "9 eLO <12 13 - 17 - ~ 18

Doxlclclina Ul 30 jlg DOX < 12 13-15 - ~ 16

Erltromicina 15 fJll ERI < 13 14-17 - ~ 18

EstrtJ)tomlcina 10"g EST < 11 12 - 14 - ~ 16


Oentamlclna (b) 10jlg GEN <12 13 - 14 - ~ 16

Mlnaclcllne 11I 30fJll MIN <14 16 - 18 - ~19

Nelid(xico, 6cido li) 30 119 NAL <13 14 -1a - ~19

Netllrnieina (b) 30 119 NET < 12 13 - 14 - ~16

Nltrofuranto(na (j) 300 fJll NIT <14 16 - 16 - ~ 17

Oxacilina

pl St~h'l'ococeus (ml 1 119 OXA <10 11-12 - ~13

pl flneumococos-penlcllina .nalval. (aI 1/19 OXA <19 - - ~20

Sulf8metOlUIzol + Trlmetoprima {" I 25119 SUT <10 11 - 16 - ~16

Sultonamidas li. nl 300"" SUL <12 13 - 16 - ~ 17

Tltreclellna Ul 30 "9 TE.T <14 15 -18 - ~19

Tobramlclna (bJ 10 fJll TOS < 12 13 - 14 - ~16

Trlmetoprima li, nl 6"" TRI <10 11 - 16 - ~16

Vancomlclna 30/011I VAN < 9 10 - 11 - ~12


Zone de inibiçlo em mm
Quenti- reI
AntibecterienOl dedeno C6di,o reI Modere-
Resis- Interme-
disco demente SensltleJ
tlneie dilrie
SBn.ftltll

Bacitracina 10 U.1. BAC < 8 9 -12 - ;> 13


Becanamicine 30j,lg BEC
'" 13
14-17 - ;> 18
10 j.ig -
Colistine
Dibececine 30j,lg
COl

DIB
'" 8 9 -10
14 -17 -
;> 11
;;.18
'" 13
Espiramicina 100j,lg ESP
'" 15
16 - 21 - ;;. 22

50 j.ig -
Fosfomicina
Neomicina 30j,lg
FOS
NEO
I
"'''
'" 12
12 -17

13 - 16 -
;>18
;>17

Novobiocina 30j,lg NOV


'" 17
18 -; 21 - ;> 22
Pipem(dico. ácido 20j,lg PIP
'" 13
14 - 18 - ;>19
Pirom(dico. écido 50 j.ig - ;>15
PIR
'" 8 9 -14

-
Polimixine
Riboltamicine
B 3001'll POl
'" 8 9 - 11 ;>12
;>16

Rifamicina B
60/019
3Oj,iD
RIB

RFM
'"
'" 33
9 10 - 14

-
-

- ;>34

Rifempicina
pl N. meningitidis 6j.ig RIF
'" 24
- - ;> 25
outros organismos 30/019 RIF
'" 11
12 - 18 - 19

Rifempicine + Trimetoprima 35 j.ig RIT


'" 11
12 - 14 - ;> 15

Sisomicina 10j,lg SIS


'" 14
15 - 19 - ;> 20

Tabela 3 - Limites pua o controle l.bor.t~a1 dos dilcos em meio de


Ápr Mueller-Hinton sem •• nJUe ou suplementos

Quentidede E. coli S. aureuI


AntibecterienOl
no di.co ATCC25.922 ATCC25.SJ23
rmml (mml
Amlcacina 30j.lg 19 -26 20 - 26
Ampiclline 10 j,lg 16 - 22 27 - 35
Blnzilpenicilina 10 U.1. - 26- 37
Cenemiclna 3Oj.lg 17 - 26 19 -26
Cerbenlcilina 100j,lg 23 - 29 -
Cefalotina 30j.lg 17 - 22 29-37
Cefazolina 30j,lg 23 - 29 29 - 35
Cefotlxlma 30j.lg 29-36 25-31
Cefoxitina 30j.lg 23 - 29 23 - 29
Cefuroxlma 30j,lg 20 - 26 27 - 36
Clindemlcina 2 j.lg - 24 - 30
Cloranfenicol 3Oj.lg 21 - 27 19 - 26
ColIstlna 10141 11 -16 -
Doxicicllna 30 ,lg 18 - 24 23 - 29
Erltromicina 16 j.lg - 22 -30

Estrlptomicine 10j,lg 12 - 20 14 - 22
Glntamicinl 10 j.lg 19 - 26 19 - 27

Minoclcline 30 j.lg 19 - 25 26 -30


A ntilulctflriano6 QUMtidlldtl E.coli S. aureus
nodi6Co ATCC25.922 A TCC 25.923
(mm) (mm)

Nalidlxico, ãcido 3O~ 22-28 -


Neomicina 3O~ 17 - 23 18- 26
Netilmicina 30 1'9 22-30 22 - 31
Nitrofurantolna 3001'9 20 -25 18 - 22
Oxacilina 1~ - 18- 24
Polimixina El JOOU.I. 12 - 16 7-13
Sulfametoxazol + Trimetoprima 25~ 24- 32 24 - 32
Sulfonamides 300~ 18 - 26 24 - 34
Tetreciclina 3O~ 18 - 25 19- 28
Tobramicina 10"9 18 - 26 19 - 29
Trimetoprima 51'9 21 - 28 21-28
Vancomicina 30"9 - 15 - 19

Tabela 4 - Umites pua controle laboratorial de diIcoa em meio de Ápr Mueller-Hinton


sem sanaue ou suplementos - outros IpIltes antibacterianos

P. aeruginosa S. faecalis
Quantidade ATCC 29.2;~ou
Antibacterian06 ATCC27.853
no dilco (mm) ATCC33.t86
(mm)

Amieacina 301'9 18 -26 -


Carbenicilina 100~ 18 -24 -
Cefotaxima 3O~ 18 - 22 -
Gentemicina 10 "9 16 - 21 -
Netilmicina 30 1'9 17 - 23 -

Polimixina B 300UI 11 -16 -


- Sulfametoxazol + Trimetoprima 251'9 -
Tobramicin. 101'9 19 - 25

(-I Para determinar se o meio de Mueller·Hinton possui nlvel de timina ou timidina, testar os discos de sulfameto-
Xlzol + trimetoprirna frente à cepa de StreptOCOCCU6faecalil. ATCC 29.212 ou ATCC 33.186.
Zon. de inibiçlo entre 24 e 32 mm. essencialmente isenta de tAnues colônias bacterianas. indica nível suficientemente
baixo dOI referidos compostos qulmicos.
o uso de camada de superfície em placas com base, podem Resultados dentro desta categoria incluem enterococos
ser empregadas se estes procedimentos forem padroniza- contidos no sangue ou em tecidos gravemente infectados
dos com culturas de controle de modo que os resultados para os quais são exigidas altas doses de penicilinas ou
obtidos possam ser considerados equivalentes àqueles ampicilina, geralmente combinada com um aminogli-
obtidos com ~zaragatoa de algodão. cosídio, para melhorar a resposta terapêutica e ação
bactericida.
1.10 - Controle IaboratoriaI dos discos. g) Para estreptococos, estafilococos e outros orga-
Controlar a validade do antibiograma através de nismos sensíveis a penicilinas o resultado "sensível" deve
testes dos discos. utilizando as seguintes cepas bacterianas: ser informado como sendo "muito sensível". Cepas de ente-
StreptococcuI !aeca!il ATce 29212 ou 33186. Os halos rococos (S. taeciu11l,S. !aeca/is. e S. duram) que produzem
ATCC25922, Pseudomonar aerug;nOltl ATce27853, zonas de imbição ;;. 30 mm para a ampicilina ou ;;. 28 mm
StreptococcuI !aecaJil ATce 29212 ou 33186. Os halos para a benzilpenicilina são bastante incomuns e neste
de inibição deverão estar dentro dos limites estabelecidos caso <leve ser reexaminada a especificação do procedimen-
para os principais antibacterianos constantes das Tabelas to para os estreptococos.
3 e 4. h) Cefazolina, cefotaxima e cefoxitina são beta-
a) A categoria "intermediária" deve ser informada, Iactâmicos com largo espectro de atividade contra bacilos
pois ela indica geralmente resultado equívoco. A categoria Gram-negativos em relação a outras cefalosporinas previa-
"moderadamente sensível" deve ser informada para mente aprovadas. Portanto, o disco de cefalotina não
indicar sensibilidade sob certas condições. Outros beta- pode ser uS/Jdo como disco referência para estes anti-
Iactâmicos estão sendo considerados, por definição, bacterianos.
como enquadrados na categoria de "moderadamente O disco de cefalotina é usado para testar sensibilidade
sensível". à cefalotina, cefaeior, cefadroxila, cefalexina, cefaIori-
b) O tamanho das zonas obtidas com os aminoglico- dina, cefapirina e cefradina.
sídios, particularmente no teste para Pseudomonas, Cefazolina, cefotaxima e cefoxitina devem ser testadas
depende muito da variação do conteúdo de cátions separadamente. Estafilococos que mostram resistência à
divalentes contidos no meio de cultura. Este padrão oxacilina devem ser informados corno resistentes a anti-
interpretativo deve ser usado somente com o meio de bacterianos tipo cefalosporina, independente do diâmetro
Mueller-Hinton, o qual no teste de controle produz da zona, uma vez que na maioria dos casos infecções
zonas de inibição que caem dentro dos limites reco- causadas por estes organismos são clinicamente resistentes
mendados na Tabela 3 quando se usa a P. aelUginola às cefalosporinas.
ATCC 27853. Organismos enquadrados na categoria i) Dados de sensibilidade ao ácido nalidíxico, nitro-
"Intermediária" podem ser sensíveis ou resistentes quando furantoína, sulfonamidas e trimetoprima são aplicáveis
testados pelo método de diluição seriada e neste caso somente a organismos isolados de infecções do trato
devem ser classificados como indeterminados quanto à urinário.
sua sensibilidade. j) O disco de clindamicina é usado para testar a sensi-
c) Disco referência para ampicilina, amoxicilina, bilidade de ambas, clindamicina e lincomicina.
bacampicilina, epicilina, hetacilina, metampicilina. I) Tetraciclina é o disco referência para todas as
d) Cepas de S. aureus resistentes produzem beta-lacta- tetracieiinas e os resultados podem ser aplicados à clor-
mase, sendo preferido o disco de 10 VI de penicilina. tetraciclina, doxiciclina, minociclina, oxitetraciclina,
A benzilpenicilina deve ser usada para testar a sensibili- rolitetraciclina. Todavia, certos organismos podem ser
dade de todas as· penicilinas penicilinase-sensíveis, tais mais sensíveis à doxiciclina e minociclina do que à tetra-
como ampicilina, amoxicilina, bacampicilina, hetacilina, ciclina.
carbenicilina, epicilina e metampicilina. Os resultados m) Os resultados obtidos com a oxacilina, penicilioa
podem ser aplicados também à fenoximetilpenicilina e à resistente à beta-Iactamase, podem ser aplicados à cloxa-
feneticilina. cilina e à dicloxacilina. Oxacilina é o disco preferido
e) Ao testar HaemophiluI usar o meio de Ágar devido à maior resistência à degradação na armazenagem
Mueller-Hinton suplementado com 1% de hemoglobina na sua aplicação nos testes com pneumococos e ainda
(ou 5% de sangue de cavalo) e 1% de suplemento de detecta cepas heterorresistentes mais facilmente.
enriquecimento sintético ajustando o pH para 7,2. Pre Quando resultados intermediários forem obtidos com
parar o inóculo suspendendo com caldo de Mueller estaf"tlococos estas cepas deverão ser posteriormente
Hinton o crescimento bacteriano contido em placa de IDvestlgadas para determinar se elas são heterorresis-
ágar chocolate de modo a obter a turbidez padrão do tentes.
sulfato de bário (1-4). Grande maioria de Haemophilus n) Em lugar de qualquer outra sulfonamida pode-se
ampicilina-resistente produz quantidade detectável de usar o disco de sulfadiazina. Meio de cultura contendo
beta-Iactamase. sangue, exceto meio contendo sangue lisado de cavalo,
O Para enterococos, outros Streptococcus sp e não é recomendado para testar sulfonamidas. O meio
organismos sensíveis a penicilinas não produtores de de Ágar Mueller-Hinton deve ser tão isento de timidina
penicilinase, a interpretação "intermediária" deve ser quanto possível para testar as sulfonamidas e/ou trime-
informada como sendo "moderadamente sensível". toprima.
XIII.2. ANIMAIS DE LABORATÓRIO

Os animais de laboratório são empregados em ensaios ambientes, nutricionais e genéticas. Estes t"atores devem
farmacopéicos com a finalidade de avaliar limites de ser controlados durante a criação e a experimentaçãc
contaminantes indesejáveis ou como reagentes para para a obtenção de animais padronizados. Todas as
análises quantitativas de princípios ativos. características mencionadas devem ser descritas perfei-
Entre os fatores que alteram as respostas dos sistemas tamente nos protocolos dos ensaios.
biológicos, podem ser mencionados: condições sanitárias,
XIII.2.1. CONDIÇÕES SANITÁRIAS

Os animais de laboratório são classificados em diversas Corredore,: Os corredores devem possuir pelo menos
categorias sanitárias, de acordo com sua carga parasito- dois metros de largura para facilitar o movimento de
lógica, bacteriol6gica, micol6gica e viral. AdotHe classüi- pessoas e o transporte de cargas e animais. A junção
cação de cinco categorias, sendo descritos os microrga- dos pisos com as paredes deve ser abaulada. As saliências
nismos que devem estar ausentes em cada categoria expostas devem estar recobertas com barras de metal
(Tabela 1). para proteger as paredes. Sempre que possível, encana-
Recomenda-se o emprego das categorias I e 11 no mentos de água, extintores de incêndio, instalações
ensino e em experimentos de curta duração. As cate- elétricas e drenos devem estar situados nos corredores
gorias 1Il e IV devem se constituir no animal padrão e não no interior das salas dos animais. Os ralos devem
a ser usado em toda atividade biomédica e é imprescin- ser sifonados para evitar refluxo de líquidos.
dível seu emprego em investigações de longa duração, Piso,; Os pisos devem ser resistentes, lisos, impermeáveis,
como, por exemplo, em estudos farmacotoxicol6gicos nio absorventes, não escorregadios e resistentes a ácidos
pre-clínicos. A categoria V é de difícil obtençlo, não e solventes.
sendo empregada em ensaios farmacopéicos de rotina. A união dos pisos com as paredes deve ser com acaba-
Descrevem-se a seguir recomendações para obtenção mento abaulado. Devem ser laváveis com escova, deter-
de animais em condições aceitáveis de saúde para os gente e desinfetantes. Os materiais empregados devem ser
ensaios biológicos farmacopéicos, de modo a assegurar do tipo monolítico ou possuir o mínimo de juntas.
eficiência, reprodutibilidade e até validade. Parede,; Devem ser lisas, impermeáveis, sem fendas ou
buracos e sem imperfeições nas junções com o piso ou o
teto. Todos os ângulos devem ser abaulados. Devem ser
laváveis com água e detergentes e suportarem esterilização
Os biotérios de criação e experimentação devem com formol, ácido peracético, parabenos ou outros
estar isolados da circulação geral e de perigos potenciais agentes químicos providos de igual encácia. A instalação
como animais selvagens ou animais infestados. elétrica deve ser vedada à entrada de insetos e possuir
tampa à prova de água.
Sala de animlli,: A sala deve ser dotada de vestíbulo,
Tabela I - CIasaificaçio sanitária de ou as portas devem abrir-se para o interior. As dimensões
roedores e lIaomorfos mínimas das portas devem ser 1 m de largura por 2 m de
altura. Os marcos devem ser confeccionados em metal
e bem ajustados às paredes, com acabamento perfeito,
de modo a evitar o acÚJnulo de insetos e pó. As portas
Se/mone/la 'P providas de visores devem ajustar-se aos. marcos e ao
Sh/fIB/a Ip
MyctJbBctBrlum tubercu/Mi, piso com adequada vedaçfo. t conveniente que as portas
PRteuf'fl/iB PlSUdotubercU/Mi. sejam de metal ou recobertas com metal na superfície
Oermat6fltos plItoglnicos inferior até a metade e que se fechem automaticamente.
Sercopttll "*,iei t recomendável a adoçfo de fechaduras embutidas.
As salas nlo devem possuir janelas para o exterior.
Todos os da categoria I Teto,: Devem aer lisos. impermeáveis e isel1tos de juntas
Es~gios intermedi6rios de c.todll imperfeitas. O material de acabamento deve resistir a
Artr6podes (parasitas obri9lltóriosl esoovagens com detergentes e desinfetantes. Sendo
V(rus de ectromelia (camundongosl
empregados canos aparentes. estes devem estar separados
Mixometose (coalhosl
do teto para permitir limpeza manual ou com aspirador.
Todos os de categoria 11 Circulllç60; O planejamento das edüicaçôes deverá ser
Bordlltella bronchiaMPtlclI feito de modo que as áreas em contato imediato com os
Pasteurelas animais (áreas limpas) estejam isoladas de outras com
Mycop/asmll (excluindo cricato e cobaiel ruídos ou contaminadas (áreas sujas). Ao admitir pessoal,
Cocc(dios equipamento, instrumentos, animais, rações, água e ar
Helmintos patogênicos em área limpa, esses devem atnvessar barreiras que
Streptobacilfu. monififormes (retos e minimizem a possillilidade de contaminação cruzada ou
camundongos) de introdução de enfermidade e que impeçam a entrada
CorynebBcterium munI (camundongos I
de insetos, roedores selvagens etc.
Pneumococos (cobaias/coalhos)
Trepo".",a paflidum (coalhol Barreirrl'; As salas dos animais devem ser desinfectadas
antes de cada experiência ou rotineiramente nos setores
Todos os da categorielll de criaçio e manutenção. Recomenda-se utilizar 5 g de
Pneumococos formalina (40% de formaldeído) por m1 e umidade
K/ebliefla pnsumoniae relativa de 70%, durante 6 a 24 horas. Pode-se conseguir
Li.teria monocytOflBnes a evaporação misturando-se 30 ml de formalina com 20 g
Helmintos de permanganato de potássio por m1 de área a desinfectar.
Protozoários plItogênicos
Este processo deve ser realizado com as saias vazias e
MyctJpla,ma (criceto e cobaia)
Fu,iformes necrophoru, (coalho)
com precauções cabíveis para proteger a saúde do pessoal.
Também as salas de experiência e criação de animais
devem ser lavadas pelo menos uma vez por semana, ou
com maior freqüênCia, e desinfectadas com aplicação nas
paredes, tetos e pisos, de germicida como formalina a absorvido. Chama-se atenção especial para a necessidade
0,5-1%, parabenos* a 1%, compostos de amônio quater- de remoção total do gás absorvido, dada a possibilidade
nário em concentrações de 1 :5000 e 1 :2000, hipocloritos cancerígena de qualquer presença residual na ração.
em concentrações de 100 a 1000 ppm etc. As entradas A água destinada ao consumo dos animais deve ser,
externas devem possuir barreiras contra roedores com pelo menos, potável. Procedimento recomendado é a
não menos de 40 em de altura. As entradas e saídas do autoclavagem das garrafas com água. No caso deste
edifício também devem possuir barreiras contra insetos, tratamento não ser possível, as garrafas e os bicos devem
sendo mais recomendáveis as constituídas por lâmpadas ser lavados e fervidos pelo menos uma vez por semana
ultravioleta para atração de insetos, acompanhadas de e a água trocada diariamente.
mecanismo para eletrocussio. Não é recomendável o f; recomendável adição de cloro para alcançar níveis
uso de inseticidas químicos, pois seus resíduos podem de cloro livre de 1 a 10 ppm e a adição de ácido clorí-
afetar os animais ou suas respostas às drogas ensaiadas. drico para obter pH 2,5-3,0 e assim reduzir o desenvolvi-
A entrada de pessoas nas áreas limpas deve restringir-se mento bacteriano durante a permanência da água nas
ao mínimo compatível com os trabalhos experimentais gaiolas.
e o cuidado dos animais. Para o pessoal deve ser estabele- Quando se julgar conveniente, pode-se empregar a
cida rotina, consistindo no uso de: botas, galochas, esterilização da água por filtração, o que requer adequada
uniforme incluindo gorro, máscara e luvas. Ao pessoal combinação de mtros e complexo sistema de manutenção.
que terá contato direto com os animais é recomendável As maravalhas devem ser esterilizadas por autoclava-
realizar minuciosa higiene através de ducha, antes de gem, recomendando-se o emprego de 132°C durante
iniciar as tarefas, ou realizar, pelo menos, adequada 20 minutos. Todos os demais materiais, incluindo gaiolas,
lavagem das mãos e escovagem das unhas, preferentemen- estantes, artigos de limpeza e aparelhos devem ser. desin-
te com detergente esterilizante como parabenos· a 1%, fectados, se possível por autoclavagem. Os materiais
ou outro de atividade semelhante. A lavagem das mãos que não resistem ao calor podem ser tratados com germi-
é obrigatória após a utilização de banheiro e operações cidas, tais corno ácido peracético, óxido de etileno,
de limpeza, a manipulação de animais de diferentes formalina, ou colocados em recipientes com germicidas
espécies ou categorias sanitárias, ou depois das refeições. üquidos que devem permanecer em contato com o
Os uniformes devem ser confeccionados em cor clara material o tempo suficiente para que a esterilização
e laVados freqUentemente, para melhor controle da seja realizada. Neste último caso empregar produtos
higiene. Dentro do possível, devem ser submetidos a que não deixem resíduos tóxicos. Podem igualmente ser
processo rotineiro de desinfecção ou esterilização. As utilizados produtos indicados para o tratamento de
luvas devem ser adequadamente desinfeetadas. paredes, pisos e tetos. Não usar, simultaneamente, produ-
As rações comercializadas para animais de laboratório tos para lavagem e desinfecção que sejam antagonistas,
podem apresentar contaminações microbianas excessivas, como por exemplo, substAncias orginicas e cloro.
pelo que se faz necessário tratamento prévio que pode f; recomendável a filtração do ar para !ivrá-lo de
consistir em: a) pasteurização, como, por exemplo, microrpnismos que, em geral, são transportados sob a
submetB-las a autoclave durante 5 minutos a 121°C, forma de agregados ou em associação com partículas
ou b) esterilizaçlo realizada por irradiação com raios de 4 a 20 lIJIl de diâmetro. Os procedimentos de limpeza
gania, usando cobalto 60 como fonte e uma dose de e desinfecção devem obedecer a rígida rotina, determi-
2,5 Mods, ou por autoclavqem de 132 °c durante nada conforme o tipo e forma de materiais, a quantidade
5 a 10 minutos. Pode-se também empregar fumlpçlo de animais por superfície de gaiola e o volume ambiente.
com óxido de etileno (6-12 horas de exposição, 20°C, ReallZU quarentena com os animais que não são
umidade relativa 33%). Devem-se tomar precauções em de produçlo do biotério e estabelecer procedimento
razlo das características tóxicas, explosivas e Inflamáveis de controle de qualidade para verificar, permanentemente,
do gás. As rações submetidas a este tratamento necessitam o estado sanitário das colônias.
ser suficientemente ventiladas para remover todo o gás As carcaças dos animais e os detritos devem ser incine-
rados ou eliminados de acordo com disposições legais
vigentes em cada município.
Os animais de laboratório necessitam de ambiente ade- uma temperatura, deve-se empregar 20°C:I: 2 °c para
quado e constante, a fun de evitar enfennidades, estados toda as espécies de roedores e lagomorfos.
de tensio emocional ou alterações comportamentais,
flSiológicas. anatõmicas etc. Os roedores comumente Ru{do - Os ruídos devem ser controlados abaixo de
empregados em laboratório do homeotermos, apresen- 60 dB. Os ruídos intermitentes são mais nocivos que
tando, frente a condições variáveis, adaptações homeostá- os contínuos.
ticas que podem alterar o estado metabólico, a tempera-
tura, a atividade, o consumo de alimento, as concentrações
hormonais, o aumento de peso, a fertilidade etc. Estas Amônio - A concentração depende nio só da quantidade
alterações podem diminuir a precisão e até mesmo de animais e bactérias, como também das condições
invalidar os ensaios biológicos. Portanto, é indispensável
de temperatura e umidade. A concentração de amônio
manter constantes os fatores ambientes e, quando isto deve permanecer abaixó de 2S ppm.
não for totalmente possível, recorrer-se a planejamento
estatístico, descrito na parte correspondente desta farma- Vmtiúlç40 - Prover de 10 a 20 trocas de ar por hora,
copéia, que pennita o controle de fontes de variaçio evitando-se a recirculação. Os aparelhos de ar condiciona-
conhecidas. do, de uso comum, Dão são adequados.

Entre os fatores ambientes que devem ser controlados Camtll - Seu emprego é necessário em alguns tipos de
destacam-se: gaiolas para que certas espécies façam o ninho e para
absorver a umidade, urina e fezes. Não empregar material
Luz - Recomenda-se o emprego de lâmpadas fluores- abrasivo, tóxico ou comestível para camas de contato.
centes tipo "luz do dia" para evitar o calor das lâmpadas Esta especificação torna-se menos importlU\te quando
de filamento. Prover ciclo alternado de luz (12 ou 14 a cama nfo entrar em contato direto com o animal. Os
horas) e de escuridio (12 a 10 horas), sempre no mesmo produtos residuais da madeira, como a maravalha, são
horário. A intensidade nio deve exceder de 300 lux a os mais usados e devem ser peneirados para evitar exeesso
1m de altura do pisO. As limpadas devem estar distri- de pó ete.
buídas homogeneamente no ambiente. A intensidade As camas devem estar livtes de pintura, conservantes
dentro das pioias MO deve exceder a 60 lUXoObservar de madeira, produtos químicos e agrot6xicos. Para evitar
que o grau de iluminaçio em gaiolas de plástico, pouco a transmisslo de enfermidades decorrentes do contato
transpareotes, pode variar '80 vezes entre a estante supe- com roedores selVllens ou animais domésticos durante
rior e a inferior. o seu processameato, as camas devem ser esterilizadas
e depositadas sobre estrados, em sacos fechados, afastadas
T,mperatura - Cada espécie de animal requer temperatura das paredes em lupr isento de animais. Alluns tipos de
ambiente ótima (cobaios e coelhos 17°C - 20 °c, otos e madeira podem induzir enzimas microssamicas metaboli-
camundo~os 20°C - 24 °C). Quando se adotar somente zadoras de fármacos.
XIII.2.3. NUTRIÇÃO

Recomenda-se o uso de rações balanceadas em fOnDa dieta e introduzir contaminações.


de granuJados. Estes devem possuir consistência adequada Caso existam dúvidas quanto à composição da ração
para que não se desagreguem e não dificultem a masti- para as cobaias, aconselha-se a adição de vitamina C
gaçio. Em geral são constituídas por produtos naturais à água, na proporção diária de 200 mg/1. A dieta das
compostos de proteínas animais ou vegetais, óleos vegetais cobaias, excepcionalmente, pode ser suplementada
ou animais, sementes oleosas, legumes e grfos de cereais. com verduras frescas, ricas em vitamina C. Estas,
Devem ser adicionados minerais e vitaminas. porém, devem ser meticulosamente lavadas, preferen-
Devem ser consideradas a composição centesimal, a cialmente com dispositivo mecânico e água clorada.
digestibilidade e a relação proteína/energia. Aconse1ha-se o consumo das rações dentro do prazo de
Devem ser especificados os limites para contaminantes 60 dias da data de sua fabricação, a qual obrigatoriamente
como metais pesados, produtos químicos tóxicos, inse- deve ser declarada, não em código, na embalagem indi-
ticidas, estrogênios, antibióticos, microrganismos, parasi- viduaL As rações que necessitem autoclavagem para seu
tos e fUIll0S. emprego devem possuir fonnulação especial para prevenir
Não se aconselha a suplementaçãO das rações com a fusão dos granulados e perdas dos nutrientes termo-
alimentos frescos, pela possibilidade de desequilibrar a Iábeis. Devem ser acondicionadas em embalapns especiais.
Os animais de laboratório, de acordo com o sistema Os sistemas responsáveis pela atividade farmacológica
de criação, se classificam em: e pelos efeitos tóxicos dos fármacos são, em geral,
interações complexas de processos bioquímicos e meta-
a) endocriados: que são obtidos por cruzamento bólicos sujeitos a mecanismos reguladores que variam,
contínuo entre irmãos ou entre pais e ftlhos. não somente nas diferentes espécies, como apresentam
Com este tipo de cruzamento, após 20 gerações diferenças acentuadas entre colônias e cepas de uma
alcança-se genótipo altamente homozigótico; mesma espécie.
b) exocriados: animais procriados de modo a evitar Na atualidade, para a maioria dos estudos farma-
a consangüinidade. Os métodos utilizados depen- cotoxicológicos, empregam-se roedores exocriados.
dem diretame~te do tamanho da cOlônia; Para cada tipo de ensaio a adequabilidade de cada
c) reproduzidos seletivamente: são obtidos através colônia de animais deve ser validada por ocasião da
de cruzamento de animais não-consang11íneos padronização do método no laboratório. Os animais,
que possuam as características desejadas; quando transferidos de laboratório, sob condições di-
d) hfbridos: são obtidos por cruzamento de duas ferentes, podem ter suas características genéticas total-
diferentes populações endocriadas. São, em mente modificadas.
geral, vigorosos e, para muitos propósitos, mais Para a denominação das colônias exocriadas de roedo-
uniformes que qualquer de seus ascendentes. res, recomenda-se a adoção das normas padronizadas
Não devem ser usados como reprodutores. para a nomenclatura, conforme o Comitê Internacional
de Animais de Laboratório (ICLA-Bulletin n930, 1972).
A constituição genética é um dos fatores mais impor- Para a designação de cepas endocriadas, recomenda-se,
tantes a ser considerado na seleção de animais para igualmente, a adoção da nomenclatura descrita em Can-
.ensaios farmacotoxicológicos. cer ResetU'ch, 36, 4.333 (1976).
Os animais usados nos ensaios farmacopéicos sfo Tabela 2 - DimODlÕelrecomendadas para pioW
mamíferos capazes de sentir medo e dor. Devem ser de animais de laboratório
manipulados com cuidados e albergados sob condições
adequadas às suas necessidades f'lSiológicas. Na Tabela 2, Areado
Ani"",/ Pelo A/tu'"
constam as recomendações sobre IISdimeDIÕCIdas piolas /lÍ«Jt-n/"",/
para camundongos, ratos, cobaias e coelhos.
< 10g 39cm2 12.7cm
Antes de submetê-Ios a qualquer tknica passível de
10-15g 52cm2 12,7cm
provocar dor, de~ administrar anestesla apropriada, Camundongo
16-25 9 77 cm2 12,7cm
e a recuperaçio póa-cirdrgica deve ser processada de >25g 97 cm2 12,7cm
modo a evitar dor desnecessária.
Após 01 experimentos, eliminar 01 uimais, sem lbes < 100g 110em2 17,8cm
causar sofrimento, emprepncio« técnicas eutanúicu 100-200g 148em2 17,8em
adequadas para cada espécie, tomando« a pftlClUÇlo de Rato 201-300g 187 cm2 17,8cm
certif'1Car-SCda morte dOI mesmos. >300g 258em2 17,8 em
Todos os ensaios que envolvam o uso de uiDWs de
laboratório devem ser superintendidos diretamente por Cobaia
< 350g 277 cm2 17,8em
>350g 652 cm2 17.8em
prof'wional da área biológica, com qualificaçlo e treina-
mento adequados. Devem ser cumpridas as disposlçGes <2 kg 1400em2 35,6cm
da Lei n9 6.638, de 18 de maio de 1979, que estabelece 2-4 kg 2800cm2 35,6 em
Coelho
notmaS para a prática didático~t{fica da vivissec:çlo de 4-6 kg 3700cm2 35,6cm
animais e dá outras providências. >6kg 4600cm2 35,6 em
XIII.3. NOMES, SíMBOLOS E MASSAS ATOMICAS

A tabela que segue é a recomendada pela de 1978. As massas atômicas baseiam-se na massa
Intemational Union o/ Pure and Applied Chemistry atômica do 12C = 12.

Tabela de mlllU atômicas relativas

N/ímero M_ et{j'mica Número Massast6mica


Nome 51mbolo Nome Símbolo
st6mico flIlstillB st6mico flIlativa

Aetínio Ac 89 227,0278 Laurêneio Lr 103 (2601


Alumínio AI 13 26,98154 Lítid Li 3 6,941
Amer(cio Am 95 (2431 Lutécio Lu 71 174,967
Antimônio Sb 51 121,75 Magnésio Mg 12 24,305
Atgõnio Ar 18 39,948 Manganês Mn 25 54,9380
(258)
r--- Arsênio
Astat(nio
As
At
33
85
74,9216
(210)
Mendelévio
Mercúrio
Md
Hg
101
80 200,59
Bário Ba 56 137,33 Molibd'nio Mo 42 95,94
Serílio Se 4 9,01218 Neod(mio Nd 60 144,24
Berquélio Bk 97 (2471 Ne6nio Ne 10 20,179
Bismuto Bi 83 208,9804 Netúnio Np 93 237,0482
Boro B 5 10,81 Ni6bio Nb 41 92,9064
Bromo Br 35 79,904 Níquel Ni 28 58,70
Cádmio Cd 48 112,41 Nitrogênio N 7 14,0067
Cálcio Ca 20 40,08 Nobálio No 102 (259)
Calif6rnio Cf 98 (2511 Osmio Os 76 190,2
Carbono C 6 12,011 Ouro Au 79 196,9665
Cário Ce 58 140,12 Oxigênio O 8 15,9994
Cásio Cs 55 132,9054 Paládio Pd 46 106,4
Chumbo Pb 82 207,2 Platina Pt 78 198,09
Cloro CI 17 35,453 Plutônio Pu 94 (244)
Cobalto Co 27 58,9332 Polônio Po 84 (209)
Cobre Cu 29 63,546 Potássio K 19 39,0983
Criptônio Kr 36 83,80 Praseod(mio Pr 59 140,9077
Cromo Cr 24 51,996 Prata Ag 47 108,868
Cúrio Cm 96 (247) Promêeio Pm 61 (145)
Dispr6sio Dy 66 162,50 Protaetínio Pa 91 231,0359
Einsteinio Es 99 (2541 Rádio Ra 88 226,0254
Enxofre S 16 32,06 Radônio Rn 86 (222)
r- E:rbio Er 68 167,26 Rênio Re 75 186,207
Escãndio Se 21 44,9559 Ródio Rh 45 102,9055
Estanho Sn 50 118,69 Rub(dio Rb 37 85,4678
Estrôncio Sr 38 87,62 Rut'nio Ru 44 101,07
Eur6pio Eu 151,96 Samário Sm 62 150,4
63
Fêrmio Fm 100 (257) Selênio Se 34 78,96
Ferro Fe 26 55,847 Silício Si 14 28,0855
Flúor F 9 18,998403 Sódio Na 11 22,98977
Fósforo P 15 30,97376 Tálio TI 81 204,37
Frãncio Fr 87 (223) Tantálio Ta 73 180,9479
GadoUnio Gd 64 157,25 Tecnécio Te 43 ( 97)
Gálio Ga 31 69,72 Telúrio Te 52 127,60
Germánio Ge 32 72,59 Térbio Tb 65 158,9254
Háfnio Hf 72 178,49 Titânio Ti 22 47,90
Hélio He 2 4,00260 Tório Th 90 232,0381
Hidrogênio H 1 1,0079 Túlio Tm 69 168,9342
Hólmio Ho 67 164,9304 Tungat'nio W 74 183,85
fndio In 49 114,82 Urânio U 92 238,029
lodo I 53 126,9045 Vanédio V 23 50,9415
Irídio Ir 77 192,22 Xen6nio Xe 54 131,30
Itérbio Yb 70 173,04 Zinco Zn 30 63,38
ftrio V 39 88,9059 Zirc6nio Zr 40 91,22
Lantânio La 57 138,9055

F. BRAS. IV, 1988


XIII.4. UNIDADES DO SISTEMA INTERNACIONAL (SI)
USADAS NA FARMACOPÉIA E EQUIV AL:eNCIA
COM OUTRAS UNIDADES

As unidades derivadas podem ser formadas pela com·


binaçio de unidades básicas mediante relações algébricas.
O Sistema Internacional de Unidades compreende três Algumas dessas unidades derivadas têm nomes e símbolos
classes de unidades: unidades básicas, unidades derivadas especiais. As unidadl:s SI usadas na Farmacopéia Brasileira
e unidades complementares (I). As unidades básicas e constam da Tabela 2. Unidades importantes e ampla-
suas definições encontram-se na Tabela 1. mente empregadas não constantes do Sistema Interna-
cional estio arroladas na Tabela 3.
Os prefIXOS indicados na Tabela 4 são usados para
formar os nomes e símbolos dos múltiplos e submúItiplos
decimais das unidades do Sistema Internacional.
(I) As definições das unidades usadas no Sistema Inter-
nacional constam da obra "u Systeme International
d'Unités (SI)", publicada pelo Bureau de Pois et
Mesures, Pavillon de Breteuil, F-92310 Sevre" França.

Qu."tid6dB Unidsde
DefiniçiJo
Nome Sfmbolo Nome Sfmbolo

Comprimento igual a 1 650763,73 comprimentos


Comprimento I metro m de onde no vácuo da radiação correspondente à
transiç60 entre os níveis 2p,o e 5d. do átomo de
criptônio 86.
Massa m quilograma kg Massa do prot6tipo internacional do quilograma.

Duração de 9 192631 770 perfodos da radiação


Tempo t segundo s corraspondente à transição entre dois n(veis hiper-
finos do estado fundamental do átomo de cá-
sio 133.

Corrente elétrica invariável que, mantida em dois


condutores retiHneos, paralelos, de comprimento
Corrente I ampêre A infinito e de áraa de seçlo transversal desprez(vel
elétrica e situados no vácuo a um metro de distância um
do outro, produz entre esses condutores uma
força igual a 2 x 10-7 newtons por metro de com-
primento desses condutores.

Temperatura Fração 1/273,16 da temperatura termodinâmica


termodinâmica T kelvin K do ponto tr(p1ice da água.

Quantidade de matéria de um sistema que contém


Quantidade n mole moi tantas entidades elementares quantos do os
de materia átomos contidos em 0,012 quilogramas de car-
bono 12.

Intensidade luminosa, na direção perpendicular,


Intensidade Iv candela c:d de uma superf(cie plana de 1/600 000 m2 de área
luminosa de um corpo negro â temperatura de solidificeção
da platina, sob press4'o de 101 325 pescals.

(1) Quando se usa o moi, as entidades elementares devem ser especificadas; podem ser átomos, moléculas, (ons, .,é-
trons ou outras part(culas. bem como agrupementos especificados de tais part(culas.
UNIDADES DO SISTEMA INTERNACIONAL (SI) USADAS NA FARMACOpelA
E EQUIVALÊNCIA COM OUTRAS UNIDADES

ConvenS o de outra, unidade,


Quantidade Unidadtt
para o SI

Expre,slo em Expre,slo em
Nome Símbolo Nome Sfmbolo unidades SI outras unidade,
básicas SI

Número de onda 11 1 por metro 11m m -I

Comprimento nanômetro nm 10 -9m


À 10 -6m
de onda micrôrnetro "m
Area A,S metro quadrado m2 m2

Volume V metro cúbico m3 m3 1ml=1cm3 = 10 -6 m 3

Freqüência 11 hertz Hz s -I

Massaespecffica p quilograma por 1 g/ml = 1 g/cm 3 =


kg/m3 kg'm -3
metro cúbico = 103 kg.m-3

metro por
Velocidade 11 m/s m's -I
segundo
1 di na = 1 g.cm's -2 =
Força F newton N m'kg's -2 = 10 -s N
1 kp = 9,80665 N
1 dina/cm 2 = 10-1 Pa=
Pressão p pascal Pa m-I'kg.s -2 N' m-2 = 10-1 N·m-2

1 atm = 101325 Pa =
= 101,325 k Pa
1 bar = 10 s Pa = 0,1 MPa

1 mmHg = 133,322387 Pa
1 Torr = 133,322368 Pa
1 psi = 6,894757 kPa
Viscosidade pascal'segundo 1 P '" 10.-1 Pa • S '"
Pa·s m-I'kg.s-I '" 10-1 N .s.m-2
dinâmica 11 N·s·m-2
1 cP = 1 mPa·s
Viscosidade metro quadrado m2/s m2's-1 Pa. s.lm3'kg-1 1St = 1 cm2's-1 =
11
cinemática por segundo N'm's'kg-I = 10-4 m2's-1

1 erg = 1 cm2.g's-2 =
Energia W joule J m2'kg's-2 N·m = 1 dina'cm = 10-7 J
1 cal =4.1868J
-I 1 erg/s = 1 dina.cm·s-I =
N·m·s
Fluxo radiante P watt W m2'kg's-3 J '5-I 7
'" 10- W '"
7
'" 10- N·m·s-1 '" 10-7 J.s-1
Dose absor-
vida (de energia D gray Gy m2·s-2 J'kg-I 1 rad = 10-2 Gy
radiante)

Potencial el'- m2'kg.s-3•


trico, força U volt V ·A-.1 W.A-1
eletromotriz
Resistência
R ohm fi m2'kll·s-3• V.A-1
el6trice 'A-2
Quantidade de
eletricidade
a coulomb C A's

Atividade de 1 Ci = 37 x 101' Bq =
um radionu- A becquerel Bq S-I =37x109s-1
cHdeo
Concentraçfo
(quantidade de moi por 1mol/I= 1 M.-
substâncias) c rnetro moi 1m
3
moi. m-J = 3
1 mol/dm =
Concentraçio cúbico = 3
10 mol'm-
3

molar
UNIDADES DO SISTEMA INTERNACIONAL (SI) USADAS NA FARMACO~IA
E EQUIVAL~NCIA COM OUTRAS UNIDADES

Valor em 1. Na Farmacopéia a temperatura usada é a Celsius


Unidade
Quantidade unidade. SI
Nome Sfmbolo (símbolo t). Ela é definida pela equação

Tempo minuto min 1 min = 60 s t = T-To


hora h 1 h = 60 min = em que, por definição, To = 273,15 K. A temperatura
= 3600 s Celsius ou centígrada é expressa em graus Celsius
dia d 1 d=24h= (símbolo DC). A unidade "graus Ceisius" é igual à
= 86400 s unidade "Kelvin".
Ângulo plano grau o 1 =
0
(n /180) rad 2. As expressões práticas das concentrações usadas na
Farmacopéia estão definidas nas Generalidades.
Volume litro I 11 = 1 dm3 = 3. O radiano é o ângulo plano, entre 2 raios de um
= 10-3 m3 círculo, que corta a circunferência determinando
Massa tonelada t lt=103kg um arco de comprimento igual ao do raio.
4. Na Farmacopéia, as condições de centrifugação são
Velocidade rotação rpm = !lI' /301
rpm definidas com referência à aceleração da gravidade
angular por minuto rados-1
(gn)
gn = 9,80665 m o ,-2
S. Na Farmacopéia usam-se grandezas adimensionais, a
saber, densidade relativa, absorvância, absorvância
Tabela 4 - Múltiplos e sub-múltiplos decimais específica e índice de refração, bem como grandezas
de unidades expressas em outras unidades, tais como rotação
óptica específica.
Fator Prefixo Sfmbolo Fator Prefixo Sfmbolo
6. Define-se microlcatal como a atividade enzimática
que, sob condições definidas, produz a transfor-
mação, (hidrólise por exemplo), de 1 micromol de
1018 exa E 10-1 deci d
substrato por segundo.
10'5 peta P 10-2 centi c
1012 tera T 10-3 mili m
109 giga G 10~ micro I"
106 1Tlllg8 M 10-9 nano n
103 quilo k 10-12 pico P
102 heeto h 10-15 femto f
10' deca da 10-18 atto 8
XIII.S. MICRORGANISMOS EMPREGADOS
EM TESTES E ENSAIOS

Os miaorganismos relacionados a seguir são indicados OP Collection de 1'Institut luteur (2)


pua ensaios e testes preconizados pela Farmacopéia. INCQS Instituto Nacional de Controle de Qualidade
Outros microrganismos podem ser empr.dos, desde que em Saúde (3)
se comprove sua sensibilidade ao antibiótico a ler exami· NOB Nationl1 Collection of Industrial Bacteria (4)
nado, e uados em condições adequadu de temperatura NCPF National Collection of Pathogenic Fungi (5)
epH. NCTC Natioual Collection of Type Cultures (6)
NCYC National CoUection of Yeast Cultures (7)
Principais toatel de microrpnilmol: SSI Statens Serum Institut (8)
ATCC American Type Culture CoUection (1)

(1) American Type Culture CoUection (5) National Collection of Pathogenic Fungi
12301 Parklawn Drive, Rockville, MO 20852 USA London School of Hygiene and Tropical Medicine
K-eppel Street, London WCIE 7HT, Great Britain
(2) CoUection de l'Institut Pastem
Service de Ia CoUection Nationale de Cultures de (6) National Collection of Type Cultures
Microolganismes (C.N.C.M.) 25, rue du Docteur Centrll Public Health Laboratory
Roux, F 75015 Paris, France Colindale Avenue, London NW9 5HT, Great
(3) Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Britain
Saúde (7) National Collection of Yeast Cultures
Avenida Bram. 4365, 21040 - Rio de Janeiro, ARC Food Research Institute
R.J., Brasü Colney Lane, Norwich NR 4 7UA, Great Britain
(4) Natioual CoUection of Industrial Bacteria (8) Statens Serwp Institut
Torry Research Station, PO Box 31, 135 Abbey 80 Amager Boulevard, Copenhqen, Denmark
Road, Aberdeen AB9 800
A - Fungos. Lwendur.
~
Mlcrolf/flflilmos ATCC CIP INCOS NCIB NCTC NCYC
=
U.
",
N
SM:c1wromvc- CtNfII/Í6i. 2601 40001
S1IcchMomvc- ctmWisillfl 9763 1432.83 40002 87
SM:c1wfOm'fCtlluNrum 9080 40003
Trlchophyton mfJfItllf/rophyttlS 9533 40004
M1crr»porum gy".eum 14683 40005
CMdid" elbÍAns 10231 40006
CMdidll Mbw.ns 2091
A6pwpillUl niger 16404 I:
(5
O"
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MIcro"."ilm06 ATCC CIP
B - 8IIct6rias

INCOS NCIB NCTC NeYC


-
Z

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i
&lcillU6 subtilil 6633 52.62 001 8054 10400 ~
s.cillU6 subtilil 19659 002 ~
t!1
s.c;lIus CfHWU6Nr. mycoide6 11778 64.52 003 10230
Clonrldium 6/JO"".,. 3584 004 ~
St.""ylOCOCCUl Mlrt1U6
LJJctob«:illUl ~(J/ 6p. m.mnosus
14458
7469
005 8
ti)
006
LM:tob«:ill •• pllllftMIm 8014 007 ~
Lsetob«:i li •• leichmfJfIii 7830 008 ;l
Micrococcus lut6U6 7468 009 ~
MicfOCOCCU6luteus 9341 53.65 010 8340 t!1
ti)
MicfOCOCCUSlut6U6 10240 53.160 011 7743 t!1
MicfOCOCCUSflllllus rtlSistllnte i1lH1Omlcina 14452 012 t!1
Z
St""'ylococcus IlUr6U6 6538p 53.156 013 8625 7447 ti)

St.""yIOCOCCU6 Mlreus 13150 014 >


Õ
ti)
St""'ylococcus eureus 25923 015
SÍIIph/(lococcus epidtl""idis 12228 68.21 016 8853
Strtlptococcus fa_lis 4083 017
St1rIptoeoecUl flHlClllis 14506 018
sr,.""tococcus ftltlCium 10541 019
MycobtIctllrium bovis 19274 020
MycolMcterlum Imegmatis 607 021
Stephy'ococcIIS MlrtlUS 12598 022
Bordtlt""a bronchiStlptica 4617 53.157 023 8347

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CIll
N";'ltJrill gonorrho88" 9826 024
~ PNudomonllS _uginO$ll 15442 025
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Oll
Oll
PsflUdomo". IlllrUginolll
PNudomonllS .ruginoSll
SIIImonell" choler_,ui,
SII'mon""e typhi
25619
29336
10708
6539
026
027
028
029
Klflbsi",III pneumonillfl 10031 53.153 030 7427
Eschflrichill coli 10536 54.127 031 8879 ;;::
Eschflrichie coli 11229 032 i'5
Eschflrlchie coli
::a
25922 033 O
Eschflrichill coli 29214 034 ::a
c;')
LlICtObIIcillus IIIichmlllJnií 4797 035 >
::z:
StreptocoCCUI fHcium 8043 036 r;;
Mycobecterium bovi. 27291 037 ;;::
O
SIIImonelle typhi 10749 038 ~
St""'ylococcus 8Urt1U6 6538 4.83 039 9518 ~
SII'mon""1I typhi 19214 040 '"Cl
::a
8ordet",III pertussis 18323 041 t!l
c;')
Slril/fllle dY6fll'/teriH 13313 042 >
l::'
&chfIrichie coli 23229 043 O
Eschflrichlll colí 27065 044 ~
ElChflrichie coli 23230 045 ~
Eschflrichill coIi
Eschflrichill colí
11303
15669
046
047
;l
~
ElChflrichie coli 23724 048 ;l
~
E.chflrichie coli 23226 049 t!l
ElChflrichie coli 13706 050 t!l
Z
Esch"richie colí 13863 051 ~
ClOItridium perlri1lfl#Jfls 3626 052 >
Oostrídium perfringeM 3624 053 Õ
~
ClOItridium botulínum tipo A 19397 054
ClOItridium bott,llínum tipo O 27517 055
ClOItridium botulinum tipo E 17786 056
ClOItridium botulínum tipo G 27322 057
ClOItridium botulinum tipo F 23387 058
811cteroidelllUlgetu, 8482 059
Ooltridium ,porOflMltll 11437 060
ClOItridium ,poro,."'" 19404
1'Nudomo". lIfITUIinolll 9027
Escherichill colí 8739 ~
U.
Slllmonellellbony 80.39 6017 ~
ÍNDICE

Absorçlo atômica, espectrofotometria '.' . V.2.13. (1988)


Ação, uso e doses . IV. (1988)
Aoetato, reações de identificaçlo . V.3.1. (1988)
Aoetato de amônio . XII.2. (1988)
Aoetato de amônio SR ...........•......................... XII.2. (1988)
Aoetato de amônio 2M , . XII.2. (1988)
Aoetato de celulose . XII.2. (1988)
Acetato de chumbo(Il) triidratado ..•........•..•..••......... XII.2. (1988)
Acetato de chumbo, papel ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XII.2. (1988)
Acetato de chumbo(Il) SR ........•........................ XII.2. (1988)
Aoetato de chumbo (11), soluçlo saturada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .... XII.2. (1988)
Aoetato de clorexidina 0,1% ........•........................ XII.2. (1988)
Aoetato de cortisona . XII.2. (1988)
Acetato de cortisona injetável . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XII.2. (1988)
Acetato de desoxicortona . XII.2. (1988)
Acetato de etila ........... XII.2. (1988)
Acetato de fenilmercúrio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XII.2. (1988)
Acetato de indofenol SR . XII.2. (1988)
Açetato de potássio . XII.2. (1988)
Acetato de prednisolona . XII.2. (1988)
Aoetato de s6dio . XII.2. (1988)
Aoetato de sódio SR . XII.2. (1988)
Aoetato de uranila . XII.2. (1988)
Aoetato de uranila e zinco SR . XII.2. (1988)
Aoetato de zinco . XII.2. (1988)
Aoetila, determinaçlo do Úldice em gorduras e 6leos . V.3.3.l3. (1988)
Aoetila, reações de identificaçlo . V.3.1. (1988)
Acetilacetona .............................•............ XII.2. (1988)
Aoetona . XII.2. (1988)
Aoetona desidratada .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XII.2. (1988)
Acidez e alcalinidade, ensaios rápidos . IV. (1988)
Acidez, c1eterminaçlo do índice em gorduras e 6leos . . . . . . . . 3.3.7. (1988)
Ácido acético diluído . XII.2. (1988)
Ácido acético glacial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XII.2. (1988)
Ácido acético 0,045 M . . . XII.2. (1988)
';'cido acético M , . XII.2. (1988)
Acido acético 2 M . XII.2. (1988)
Ácido acético 5 M . XII.2. (1988)
Ácido acético SR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XII.2. (1988)
Ácido ascórbico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XII.2. (1988)
Ácido benz6ico . XII.2. (1988)
Ácido oõrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XII.2. (1988)
Ácido b6rico, soluçlo saturada " . XII.2. (1988)
Ácido bromídrico . XII.2. (1988)
Ácido calconcarboxílico . XII.2. (1988)
Ácido clorídrico . XII.2. (1988)
Ácido clorídrico diluído . XII.2. (1988)
Ácido clorídrico 0,5 M . XII.2. (1988)
Ácido clorídrico M ; . XII.2. (1988)
Ácido clorídrico M SV . XII.3. (1988)
Ácido clorídrico 2 M . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XII.2. (1988)
Ácido clorídrico SR . XII.2. (1988)
Ácido crômico . XII.2. (1988)
Ácido edético . XII.2. (1988)
Ácido fenoldissu1fônico SR . XII.2. (1988)
Ácido fórmico . Xll2. (1988)
Ácido fosfomolibdico . XII.2. (1988)
Ácido fosfomolíhdico 3,5% . Xll2. (1988)
Ácido fosfórico . XII.2. (198"8)
Ácido fosfórico 6 M .. . XII.2. (1988)
Ácido fosfórico SR . XII.2. (1988)
Ácido p-hidroxibenzóico . XII.2. (l988)
Ácido metafosfórico . Xll2. (1988)
Ácido metafosfórico-acético SR . XII.2. (1988)
Ácido nítrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. XlI.2. (1988)
Ácido nítrico fumegan te . XII.2. (1988)
Ácido nítrico M . XII.2. (1988)
Ácido nítrico SR . XII.2. (l988)
Ácido oxálico . XII.2. (1988)
Ácido oxálico SR . XII.2. (1988)
Ácido perclórico . Xll2. (1988)
Ácido perclórico M . . . . . . . . . . . . .. .. . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Xll2. (1988)
Ácido perclórico 0,1 M SV em ácido acético glacial . XII.3. (1988)
Ácido perclórico SR . XII.2. (1988)
Ácido perfórnrico . Xll2. (1988)
Ácido salicllico . XlI.2. (1988)
Ácido sulfanl1ico . Xll2. (1988)
Ácido sulfanilico SR . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . . . .. . . . . Xll2. (1988)
Ácido sulfúrico . XlI.2. (l988)
Ácido sulfúrico M . XII.2. (1988)
Ácido sulfúrico M SV . XlI.3. (1988)
Ácido sulfuroso .. . .. . . .. . . . . . . . . .. . .. . .. . Xll2. (1988)
Ácido tioglicólico . . . . . . . . . . . . .. .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XlI.2. (1988)
Ácido tricloroacético . XlI.2. (1988)
Ágar " '" . XII.2. (1988)
Água, deternrinação . V.2.20. (1988)
Água e sedimentos, determinação em gorduras e óleos . V.3.3.6. (1988)
Água em drogas vegetais, determinação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V.4.2.3. (1988)
Água, generalidades . IV. (1988)
Água de bromo SR . XII.2. (1988)
Agua isenta de dióxido de carbono . XlI.2. (1988)
Águas aromáticas . IV. (1988)
Alaranjado de metila I . Xll1. (1988)
Alaranjado de xilenol I . XII. 1. (1988)
Alcalinidade e acidez, ensaios rápidos . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . IV. (1988)
Alcalóide, reações de identificação . V.3.1. (1988)
Álcool, determinação . V.3.4.8. (1988)
Álcool isopropilico . XlI.2. (1988)
Álcool n-propílico . XlI.2. (1988)
Alizarina I . XlI.1. (1988)
Alumínio, reações de identificação . V.3.1. (1988)
Alumínio, tituIação por complexometria . V.3.4.4. (1988)
Arnaranto S . XlI.2. (1988)
AInarelo de alizarina GG I . XlI.1. (1988)
AJIlarel0 de dimetila I . XII. 1. (1988)
AJIlarelo de metanila I . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XII. 1. (1988)
AJIlarelo naftol I . XII. 1. (1988)
AJIlarelo titan I . XII. I. (1988)
Ambiente, animais de laboratório . XIII.2.2. (1988)
Amido I . . " . XII. I. (1988)
Amido SR . XlI.2. (1988)
Amido iodetado . XII. I. (1988)
Amido solúvel . XII.2. (1988)
Amidos. . . . XlI.2. (1988)
Amina aromática primária, reações de identificação . V.3.I. (1988)
Aminoácidos, análise . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V.3.4.9. (l988)
Aminofenazona . . XII.2. (l988)
Amônia e amina alifática volátil, reações de identificação . V.3.1. (1988)
Amônia, ensaio-limite . V.3.2.6. {I988)
Amônia 6 M . XII.2. (1988)
Amônia, solução concentrada . Xl1.2. (1988)
Amônia SR . Xl1.2. (1988)
Amônio, reações de identificação . V.3.1. (1988)
Amostragem, métodos de análise de drogas vegetais. . . . . . . . . . . . . . . . .. V.4.2.I. (1988)
Análise de arninoácidos . V.3.4.9. (1988)
Análise de drogas vegetais, métodos . V.4.2. (1988)
Análise de solubilidade por fases . . . . . . . . . . . . . V.2.2I. (1988)
Análise de variância . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . VI.5.2. (1988)
Anexos . . . XIII. (1988)
Anidrido acético ; . XII.2. (1988)
Anidrido acético-piridina SR '. Xl1.2. (1988)
Animais de laboratório . XIII.2. (1988)
Anisaldeído . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Xl1.2. (1988)
Anisaldeído, solução . Xl1.2. (1988)
Antibacterianos, produção de discos e metodologia para teste de sensibi-
lidade . . . . VIII. (1988)
Antibiograrna, metodologia para o teste de sensibilidade aos antibacterianos . XlII.I. (1988)
Antibióticos, ensaio microbiológico . . . . . . . . . . . . . . . . . V.S.2.!7. (1988)
Antibióticos, ensaio microbiológico, análise estatística . VI.10.2. (1988)
Antimônio(lII), íon, reações de identificação . V.3.I. (1988)
Ao acaso, tipos de delineamento . VI.S.I. (1988)
Aparelhos volumétricos . IV. (1988)
Arsênio, reações de identificação . V.3.I. (1988)
Arsênio, ensaio-limite . V.3.2.5. (1988)
Asparagina . Xl1.2. (1988)
Avaliação física e química, recipientes de vidro . IX.2.1. (1988)
Avaliação visual, recipientes de vidro . IX.2.l. (1988)
Azul de bromofenol I . XI!.1. (1988)
Azul de bromotimol I . XII.1. (1988)
Azul de hidroxinaftol I . XlI.1. (1988)
AzuldoniloAl . XlI.l. (1988)
Azul de oracet B I . XlI.l. (1988)
Azul de timol I. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XI!.I. (1988)

Banho-maria e banho a vapor . IV. (1988)


Barbital . XI1.2. (1988)
Barbital sódico ' . Xl1.2. (1988)
Barbitúrico sem substituirite no nitrogênio, reações de identificação . V.3.I. (1988)
Bálio, reações de identificação . V.3.I. (1988)
Bálio SRA. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. XII.2. (1988)
Benzeno . Xl1.2. (1988)
Benzoato, reações de identificação . V.3.I. (1988)
Bicarbonato, reações de identificação . V.3.I. (1988)
Bicarbonato de sódio . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . .. . . . . . . Xl1.2. (1988)
Biftalato de potássio . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . .. . . . . . . . Xl1.2. (1988)
Biftalato de potássio 0,05 M : . XlI.2. (1988)
Biológicos, métodos . V.5. (1988)
Bismuto, reações de identificação . V.3.l. (1988)
Bismuto, titulações complexométricas . V.3.4.4. (1988)
Bissulfato de potássio . Xl1.2. (1988)
Bissulfito, reações de identificação . V.3.l. (1988)
Bissulfi to de sódio . XII.2. (1988)
Blocos ao acaso, tipos de delineamento . V1.5.1. (1988)
Borato, reações de identificação V.3.1. (1988)
Bromato de potássio 0,1 M SV XlU. (1988)
Brometo,reaçõesdeidentificação V.3.1. (1988)
Brometo de iodo SR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. XlI.2. (1988)
Brometo de potássio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. XlI.2. (1988)
Bromo XlI.2. (1988)
Bromo 0,2 M . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. XlI.2. (1988)
Butanol·l XlI.2. (1988)

Calciferol ...........•................................. XII.2. (1988)


Cálcio, reações de identificação . V.3.1. (1988)
Cálcio SRA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XlI.2. (1988)
Cálcio, titulaçf5es complexométricas . V.3.4.4. (1988)
Calcona I . XlU. (1988)
Carbonato de cálcio . XlI.2. (1988)
Carbonato de estrôncio . XII.2. (1988)
Carbonato de lítio . XlI.2. (1988)
Carbonato de s6dio anidro . XlI.2. (1988)
Carbonato de sódio decaidratado . XII.2. (1988)
Carbonato de s6dio monoidratado . XlI:2. (1988)
'Carboximetilce1ulose (veja cannelose) ........................•. V.2.17. (1988)
Carmelose, para cromatografia em coluna . V.2.l7. (1988)
Cefalina .................................'............. XII.2. (1988)
Comissio permanente de revislo da farrnacopéica brasileira e colaboradores .. 11I. (1988)
Chumbo, reações de identificaçlo . V.3.1. (1988)
Chumbo SRA .............•............................ V.3.l. (1988)
Chumbo, titulações complexométricas . V.3.4.4 (1988)
Cianeto, reações de identificação . V.3.1. (1988)
Cianeto de potássio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XlI.2. (1988)
Cicloexano ................•.............•........ '. . . . . XlI.2. (1988)
Cineol, determinaçlo . V.4.2.8 (1988)
Cinzas insolúveis em ácido, determinação em drogas vegetais . V.4.2.5 (1988)
Cinzas sulfatadas, (resíduos por incineração), determinação . V.2.10. (1988)
Cinzas totais, determinação em drogas vegetais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V.4.2.4 (1988)
Citrato, reações de identificação . V.3.1. (1988)
Citrato de sódio . . . . . . . . . . . . . . . . . • • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XII.2. (1988)
Clorato, reações de identificação . V.3.l. (1988)
Cloreto, reações de identificação . V.3.1. (1988)
Cloreto cobaltoso . XII.2. (1988)
Cloreto cobaltoso SR . XII.2. (1988)
Cloreto de amônio . XII.2. (1988)
Cloreto de amônio SR . XII.2. (1988)
Cloreto de bário . . . . • . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XII.2. (1988)
Cloreto de bário SR ..................•................... XII.2. (1988)
Cloreto de benzalcônio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . • . . . . . . . . . XlI.2. (1988)
Cloreto de cálcio ..............•......................... XlI.2. (1988)
Cloreto de cálcio anidro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XlI.2. (1988)
Cloreto de cálcio SR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XlI.2. (1988)
Cloreto de cálcio 0,025 M ................•................. XlI.2. (1988)
.Cloreto de magnésio . XlI.2. (1988)
Ooreto de merc1Írio(Il) ................•................... XlI.2. (1988)
Cloreto de metileno . XlI.2. (1988)
Cloreto de metilrosanilínio I - . XlI.I. (1988)
Cloreto de paládio . XII.2. (1988)
Cloreto de potássio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XlI.2. (1988)
Cloreto de potássio, solução saturada . XII.2. (1988)
Cloreto de s6dio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XlI.2. (1988)
Cloreto de sódio 0,9% . XII.2. (1988)
Cloreto estanoso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XII.2. (1988)
Cloreto estanoso SR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XlI.2. (1988)
Cloreto férrico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XlI.2. (1988)
Cloreto férrico I . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XII. I. (1988)
Cloreto férrico SR . XlI.2. (1988)
Cloreto mercúrio SR . . . . . . . . . • . . . . . • . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . XlI.2. (1988)
Cloretos, ensaios-limite . V.3.2.1. (1988)
Cloridrato de hidroxilamina . XlI.2. (1988)
Cloreto meICUrio(Il) SR ...............•................... XII.2. (1988)
Clorobenzeno . XII.2. (1988)
Cobaltinitrito de sódio ........•............................ XlI.2. (1988)
Cobre . XII.2. (1988)
Cobre SRA " . XlI.2. (1988)
Cobre(ll), 10n, reações de identificação .......•................. V.3.I. (1988)
Colírios .......•........•.....•.....•................. IV. (1988)
Combinaçio de estimativas de potência, exemplos . VI.10.4. (1988)
Combinação de estimativas de potência .••....•......•........... VI.8. (1988)
Combustlo em frasco de oxigênio, método ...•................... V.3.4.3. (1988)
Com~exonretricu,tit~~s ...••.•...•..................... V.3.4.4. (1988)
Condições sanitárias, animais de laboratório . Xlll.2.I. (1988)
Conservação ................................•.......... IV. (1988)
Contagem de microrganismos viáveis . V.5.I.6. (1988)
Controle de qualidade de frascos de vidro ..................... 1X.2.I. (1988)
Controle dos discos contendo antibacterianos . VIlI.2. (1988)
Corante BRP . XlI.l. (1988)
Corantes . IV. (1988)
Corantes, substâncias . XI. (1988)
Cor de líquidos . V.2.12. (1988)
Corticotrofina, ensaio biológico . V.5.2.2. (1988)
CreJIles ...........................................•.. IV. (1988)
o-Cresol •.......•..........................•.......... XlI.2. (1988)
Cristal violeta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XII. I. (1988)
CroIDato de potássio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XlI.2. (1988)
CroIDato de potássio SR " . XlI.2. (1988)
Cromatografla ." '.' . V.2.17. (1988)
CroJIUltografia a gás . V.2.17.S. (1988)
CroJIUltografia em camada delgada . V.2.17.1. (1988)
CroJIUltografia em coluna . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V.2.17.3. (1988)
CroIDatografia em papel ~ . V.2.17.2. (1988)
CroJIUltografia líqUida de alta pressão '.' . V.2.17.4. (1988)
Cruzado, tipo de delineamento .....•......................... VI.5.1. (1988)

Defmições . IV. (1988)


Densidade de massa, determinação ........•.................... V.2.5. (1988)
Densidade de massa, generalidades . IV. (1988)
Densidade relativa, determinação . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V.2.5. (1988)
Densidade relativa, detenninaçlo em gorduru e óleos ..... ........... V.3.3.l. (1988)
Densidade relativa, generalidades . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . IV. (1988)
Descrição de substância . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . IV. (1988)
Descrição dos meios de cultura e reagentes, método geral para pesquisa e
identificação de pat6genos . V.S.I.7.3. (1988)
Desintegração de comprimidos e cápsulu . V.I.4.1. (1988)
Desintegraçlo de supositórios, óvulos e comprimidos vaginais . V.1.4.2. (1988)
Desintegraçfo, testes ... "................•.................. V.1.4. (1988)
Dessecaçio até peso constante .......•........................ IV. (1988)
Dessecaçfo, detenninação da perda . V.2.9. (1988)
Dessecador ., '.' . IV. (1988)
Detenninaçfo da densidade de massa e densidade relativa . . . . . . . . . . . . . . V.2.5. (1988)
Detenninação da densidade relativa em gorduras e óleos . V.3.3.1. (1988)
Detenninaçfo da granulometria dos pós ........••............... V.2.II. (1988)
Determinação da massa . .. . . .. . . . . . . . . . .. . . .. . . .. . . V.2.1. (1988)
Determinação da metoxila . . . . . . . . . .. .. . . . . . . . . V.3A.6. (1988)
Determinação da perda por dessecação . V.2.9. (1988)
Determinação da resistência mecânica em comprimidos . V.1.3. (1988)
Determinação da temperatura de congelamento . .. . . V.2.4. (1988)
DeterminaçlIo da temperatura de ebulição e faixa de destilação . V.2.3. (1988)
Determinação da temperatura e faixa de fusão . V.2.2. (1988)
Determinação da temperatura de fusão em gorduras e óleos . V.3.3.2. (1988)
Determinação da temperatura de solidificação em gorduras e óleos . V.3.3.3. (1988)
Determinação da viscosidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . V.2.7. (1988)
Determinação de água . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V.2.20 (1988)
Determinação de água em drogas vegetais . V.4.2.3. (1988)
Determinação de água e perda por dessecação . IV. (1988)
Determinação de água e sedimentos em gorduras e óleos . V.3.3.6. (1988)
Determinação de cinzas insolúveis em ácido em drogas vegetais . VA.2.5. (1988)
Determinação de cinzas sulfatadas (resíduo por incineração) . V.2.10. (1988)
Determinação de cinzas totais em drogas vegetais . V.4.2A. (1988)
Determinação de matéria insaponificável em gorduras e óleos . V.3.3.14. (1988)
Determinação de material estranho em drogas vegetais . VA.2.2. (1988) ~
Determinação de nitrogênio pelo método de Kjeldahl . V.3A.2. (1988)
Determinação de óleos essenciais em drogas vegetais . V.4.2.6. (1988)
Determinação de óleos fixos em drogas vegetais . VA.2.7. (1988)
Determinação de peso em formas farmacêuticas - . V.1.1. (1988)
Determinação de resistência mecânica em comprimidos . V.1.3. (1988)
Determinação de substâncias extraíveis por álcool em drogas vegetais . V.4.2.1O. (1988)
Determinação de volume em formas farmacêuticas . V.1.2. (1988)
Determinação do álcool . V.3.4.8. (1988)
Determinação do cineol em drogas vegetais . . . . . . . . . VA.2.8. (1988)
Determinação do dióxido de enxofre . V.3A.7. (1988)
Determinação do índice de acetila em gorduras e óleos . V.3.3.13. (1988}
Determinação do índice de acidez em gorduras e óleos . V.3.3.7. (1988)
Determinação do índice de espuma em drogas vegetais . V.4.2.9. (1988)
Determinação do índice de ésteres em gorduras e óleos . V.3.3.9. (1988)
DeterrIúnação do índice de hidroxila em gorduras e óleos . . . . . . . . . V.3.3.12. (1988)
Determinação do índice de iodo em gorduras e óleos . V.3.3.10. (1988)
Determinação do índice de peróxidos em gorduras e óleos . V.3.3.11. (1988)
Determinação do índice de refração . V.2.6. (1988)
Determinação do índice de refração em gorduras e 4leos . V.3.3.4. (1988)
Determinação do índice de saponificação em gorduras e óleos . V.3.3.8. (1988)
Determinação do pH . V.2.19. (1988)
Determinação do poder rotatório e do poder rotatório específico . V.2.8. (1988)
Determinação do poder rotatório em gorduras e óleos . V.3.3.5. (1988)
Determinação do tempo de desintegração de supositórios, óvulos e compri-
midos vaginais ..... _. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V.IA.2. (1988)
Determinação do tempo de desintegração para comprimidos e cápsulas ..... V.1.4.1. (1988)
Determinação do tempo de dissolução para comprimidos e cápsulas . . . . . . . V.1.5. (1988)
Determinações em gorduras e óleos . V.3.3. (1988)
Diacetato de clorexidina . XII.2. (1988)
Diazotação, titulações . V.3.4.1. (1988)
Dicloreto de etileno . XlI.2. (1988)
Diclorofenol-indofenol, solução padrão . XlI.3. (1988)
2,6-Dicloroindofenol, sal sódico . XII.2. (1988)
Dicromato de potássio . XlI.2. (1988)
Dicromato de potássio SR . XII.2. (1988)
Dietilamina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XlI.2. (1988)
Dietilditiocarbamato de prata . XlI.2. (1988)
Dietilditiocarbamato de prata SR . XlI.2. (1988)
Difenilcarbazida . XlI.2. (1988)
Difenilcarbazida I . XII.1. (1988)
Difenilcarbazida SR . XlI.2. (1988)
Difenilcarbazona . XlI.2. (1988)
Difenilcarbazona I . XII. L (1988)
Diftalato de potássio 0,05 M (veja biftalato) . XlI.2. (1988)
Difusão em ágar, ensaio microbiológico . V.5.2.17.I. (1988)
Digital, ensaio biológico . V.S.2.12. (1988)
Digital, ensaio estatístico . VI.lO.1. (1988)
p-Dimetilaminobenzaldeído . XlI.2. (1988)
p-Dimetilaminobenzaldeído 5% em ãcido clorídrico . XlI.2. (1988)
p-Dimetilaminobenzaldeíco 0,1% . . XlI.2. (1988)
Dimetilformamida . XlI.2. (1988)
Dimetilsulfóxido (DMSO) . XlI.2. (1988)
Dioxana . XlI.2. (1988)
Dióxido de enxofre, determinação . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V.3.4.7. (1988)
Dióxido de enxofre . . . . . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XlI.2. (1988)
Di6xido de manganês . XII.2. (1988)
Dissolução, determinação do tempo para comprimidos e cápsulas . V.1.S. (1988)
Ditiol '.' . XlI.2. (1988)
Ditio1 SR . XlI.2. (1988)
Ditizona . . . . . . . . . . . . . ; . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XlI.2. (1988)
Ditizona SR. . . XlI.2. (1988)
Ditizona 0,025% em etanol .................................• XlI.2. (1988)
Ditizona 0,002% em tetracloreto de carbono .•.................... XlI.2. (1988)
Doses . N. (1988)
Doses e medidas aproximadas . N. (1988)
Drogas vegetais, métodos de análise . V.4.2. (1988)
Duração do efeito da insulina . V.S.2.4. (1988)
Dureza, determinação em comprimidos . V.1.3.I. (1988)

Edetato dissódico . XlI.2. (1988)


Edetato dissódico 0,05 M . XlI.2. (1988)
Edetato dissódico, 0,05 M SV . XII.3. (1988)
Eletroforese . V.2.22. (1988)
Elixires . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . .. . . . . . IV. (1988)
Embalagem, material de acondicionamento . IV. (1988)
Eosina YI . XII. L (1988)
Emulsões . N. (1988)
Enriquecimento não seletivo, para pesquisa e identificação de patógenos . V.S.1.7.1. (1988)
Ensaio biológico de corticotrofma . . . . . . . . . . . . . . . .. .. . . . . . .. . . . V.S.2.2. (1988)
Ensaio biológico de digital . V.5.2.12. (1988)
Ensaio biológico de felipressina . V.5.2.1S. (1988)
Ensaio biológico de glucagon . V.5.2.5. (1988)
Ensaio biológico de gonadorelina . V.5.2.10. (1988)
Ensaio biológico de gonadotrofina coriônica . V.S.2.9. (1988)
Ensaio biológico de gonadotrofma sérica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V.S.2.8. (1988)
Ensaio biológico de heparina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V.S.2.6. (1988)
Ensaio biológico de insulina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V.S.2.3. (1988)
Ensaio biológico de lipressina .... .. . .. . .. . .. .. . . . . . . . . . . . . . . . V.S.2.14. (1988)
Ensaio l:iiológico de menotrofina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V.S.2.1I. (1988)
Ensaio biológico de oxitocina ~ . V.5.2.1. (1988)
Ensaio biológico de somatotrofma . V.5.2.16. (1988)
Ensaio biológico de sulfato de protamina . V.S.2.7. (1988)
Ensaio biológico de vasopressina . . . . . . . . . . . . . . . . .. . .. . . . . . . . . . V.S.2.13. (1988)
Ensaio-limite para amônia . V.3.2.6. (1988)
Ensaio-limite para arsênio . V.3.2.5. (1988)
Ensaio·limite para cloretos ........•......................... V.3.2.I. (1988)
Ensaio-limite para ferro . V.3.2.4. (1988)
Ensaio-limite para metais pesados . V.3.2.3. (1988)
Ensaio-1imite para sulfatos . V.3.2.2. (1988)
Ensaio microbiol6gico de antibióticos . V.5.2.17. (1988)
Ensaio microbiológico por difusão em ágar . V.S.2.17.1. (1988)
Ensaio DÚcrobiológico por turbidimetria . V.5.2.17.2. (1988)
Ensaios quínucos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V.3.4. (1988)
Ensaios biol6gicos ......................................• V.S.2. (1988)
Ensaios biol6gicos, precislo . IV. (1988)
Ensaios biol6gicos, procedimentos estatísticos . VI. (1988)
Ensaios diretos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . VI.4. (1988)
Ensaios estatísticos, exemplos . VI.I0. (1988)
Ensaios indiretos quantitativos . VI.5. (1988)
Ensaios indiretos "tudo ou nada" . VI.7. (1988)
Ensaios-limite para impurezas inorgânicas . V.3.2. (1988)
Espec.trofotometria de absorçlo atômica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V.2.l3. (1988)
Espectrofotometria de absorçA'ono ultravioleta, visível e infraverme1ho . V.2.14. (1988)
Espectrofotometria de fluorescência . V.2.1S. (1988)
Espíritos . IV. (1988)
Estatísticas, tabelas . VI.lO. (1988)
Estearato de metila .................•.•................... XlI.2. (1988)
~ster, reações de identificaçlo . V.3.l. (1988)
~steres, deterDÚnaçlo do índice em gorduras e 6leos . V.3.3.9. (1988)
Esterilidade, teste . V.S.l.l. (1988)
Esterilização e acondicionamento dos meios de cultura, método geral de
pesquisa e identificação de pat6genos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V.S.l.7.4.
(1988)
{I 988)
"'
Esterilizaçlo, métodos . X. (1988)
Ester6ides estranhos, pesquisa . V.3.l.3. (1988)
Ester6ides, identificação . V.3.1.2. (1988)
Estimativa da potência e limites de confiança . VI.S.4. {I 988)
Estimativa de erro residual . VI.9.11. (1988)
Estimativa de potência, combinação . VI.8. (1988)
Estolato de eritromicina . XII. 2. (1988)
Estrôncio SRA . XlI.2. (1988)
Etanol . XlI.2. (1988)
Etanol absoluto . XlI.2. (1988)
~ter de petróleo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XlI.2. (1988)
~ter etílico . XlI.2. (1988)
~tica, animais de laboratório . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XlII.2.S. (1988)
Exemplo de combinaçlo de estimativas de potência . VI.lO.4. (1988)
Exemplo de ensaio direto . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . VI.I0.l. (1988)
Exemplo de ensaio indireto "tudo ou nada" . VI.I0.3. (1988)
Exemplos de ensaios estatísticos . VI.lO. (1988)
Exemplos de ensaios indiretos quantitativos ~ . VI.lO.2. (1988)
Extratos fluidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . IV. (1988)
Extratos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . IV. (1988)
Extratos moles . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . IV. (1988)
Extratos secos .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . IV. (1988)

Faixa de destilação e temperatura de ebulição, determinação . V.2.3. (1988)


Farmacognosia, métodos .................................•. V.4. (1988)
Felipressina, ensaio biológico . V.S.2.1S. (1988)
Fenol . XlI.2. (1988)
Fenolftaleína ' . XlI.2. (1988)
Fenolftaleína I . XlI.l. (1988)
Fenolftaleína 0,1% . XlI.2. (1988)
Fenotiazinas, identificação . V.3.1.S. (1988)
Fenotiazinas, pesquisa de impurezas . V.3.1.6. (1988)
2·Fenoxietanol . XlI.2. (1988)
Ferricianeto de potasslo . XlI.2. (1988)
Ferricianeto de potássio SR . XlI.2. (l988)
Férrico, reações de identificaçlo . V.3.l. (1988)
Ferrocianeto de potássio . XlI.2. (1988)
Ferrocianeto de potássio SR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XlI.2. (1988)
Ferro, ensaio-limite o o o ooo oo o V.3.2.4o (1988)
Ferro(ico), reações de identificação. . . . . . . • . . • . . • . • . . . . • . . . . • .. V.3.l. (1988)
Ferro(oso), reações de identificação .. o ..........•. o ...•... o .. o V.3.I. (1988)
Fitofánnacos, veja preparo de material vegetal . o o oo o oo V.4oI. (1988)
Fluoreto de cálcio .. o o o. oo. o o o XII. 2. (1988)
Fluorescência, espectrofotometria o .•....••. o .•.. o o .. o o o o o .. V.2.15. (1988)
Formaldeído .•.........•..............••....•.... o . o o .. XII.2. (1988)
Formamida . o ............................•.•.•.... o o . .. XlI.2. (1988)
Formas farmacêuticas, determinaçlo de peso . • . . . . . . . . . . . • . . . . . . .. V.I.I. (1988)
Formas farmacêuticas, determinaçlo do volume. . . . . . . . . . . . . . . . . . .. V.l.2. (1988)
Fórmula química •...•.....•... o • • • . . . . . . • . . . . . • . . . . . . . .. N. (1988)
Fosfato ou ortofosfato, reações de identificaçã'o ..........•........ , V.3.1. (1988)
Fosfato de potássio monobásico .•...•.•................... o o, XlI.2. (1988)
Fosfato de sódio dibásico, düdratado . . . • • . • • • . • . . . . . . . . . . . . . . .• XlI.2. (1988)
Fosfato de sódio dibásico, dodecaidratado o . . . . . . . . . • .. XII.2. (1988)
Fosfato de sódio dibásico, dodecaidratado SR . . . • • . . . . . . . . . . . . . . .. XlI.2. (1988)
Fosfato de sódio tribásico, dodecaidratado ........•............ o' XII.2. (1988)
Fosfato equimolal 0,05 M .... o o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. XII.2. (1988)
Friabüidade, determinação em comprimidos o. o o V.l.3.2. (1988)
Frutose o o. ooo o . .. XII.2. (1988)
Frutose 0,1% o . o o o ........•........ o o .. o o .. o XlI.2. (1988)
Fundamentos dos procedimentos estatísticos o o o o . . . .. VI.2o (1988)
Fusão, determinaçio de temperatura em gorduras e óleos .. o o . . . . . .. V.3.3.3. {I 988)
Fusão, determinaçio da temperatura e faixa . o o . . . . . .. V.2.2. (1988)

Galactose '" o o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. XII.2. 0988)


Galactose 0,1 % ....•.. o o o . . . . .. XII.2. (1988)
Géis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . • • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. IV. (1988)
Gelatina o o . . • . . . . . • . . . . . . . . • . • . . . . . . . . . . . . . . . . . .. XlI.2. (1988)
Generalidades o • . • . . . • • • • . • . • • . • . • . . . . . . . . . . . . .. IV. (1988)
Genética, animais de laboratório .....•....... o .•.•..•.... o o .. , XlII.2.4o (1988)
Glicerol o .. o o o o o o' XlI.2. (1988)
Glicose o . o .•. o . o o .. o o o o •....... o oo o XlI.2. (1988)
Glicose 0,1% o o .. o . o o XII.2. (1988)
Glossário de símbolos ... o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . o . . . . . .. VI.1. (1988)
Glucagon, ensaio biológico .•.................•....... o . . . . .. V.5.2.5. (1988)
Gonadorelina, ensaio biológico .. o o .. V.5.2.1O. (1988)
Gonadotrofma coriônica, ensaio biológico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. V.5.2.9o (1988)
Gonadotrofma, ensaio estatístico ......•.••.............. o . . . .. V1.10.2. (1988)
Gonadotrofina sérica, ensaio biológico o o .. o V.5.2.8. (1988)
Gorduras e óleos, determinações ...............•.. o . o . . . . . . . .. V.3.3. (1988)
Granulometria dos pós, determinaçllo ................•.... o . . . .. V.2.1I. (1988)

Heparina, ensaio biológico ...•.. . •. .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V.5.2.6. (1988)


Heparina, ensaio estatístico o..... oo. . . . . . . . o. . . . . o. . . . . . . . . o VI.10.2. (1988)
Heparina sódica o• . o. . . oo. . . . . . . . . . . . oo . . . . . • . . . o . . . . o XlI.2. (1988)
Heptano o o o . XlI.2. (1988)
n-Heptano o o . XII.2o (1988)
Hexano ..•...... o ...••..•.....•........•.•..•... o .••. XII.2. (1988)
n-Hexano •..• o ....•......•. o ....•.....•..•..••••..•.•. XlI.2. (1988)
Hidrato de cl5>ral oo o . o . o o . o o o o .. o o o o . XlI.2. (1988)
Hidróxido de lUIlônio o. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . o . . . o o XlI.2. (1988)
Hidróxido de lUIlônio 6 M o. . . . . . . . o. . . . o . . o . . . . XlI.2. (1988)
Hidróxido de cálcio o . . . . . • . . . . . . . . . . . . . • . . . . o . . . o . . . . . o . . o XlI.2. (1988)
Hidróxido de cálcio SR . . . . . • . • . . . . . • • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XII.2. (1988)
Hidróxido de cálcio saturado a 25°C o XlI.2. (1988)
Hidróxido de cálcio, solução saturada o . XII.2. (1988)
Hidr6xido de potássio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XlI.2. ( 1988)
Hidr6xido de potássio alcoólico 0,5 M . XII.2. (1988)
Hidr6xido de potássio aproximadamente 0,5 M . XII.2. (1988)
Hidr6xido de potássio M SV . XlI.3. (1988)
Hidr6xido de sódio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XlI.2. (1988)
Hidr6xido de s6dio M . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XlI.2. (1988)
Hidr6xido de s6dio M SV . XlI.3. (1988)
Hidr6xido de s6dio SR . XII.2. (1988)
Hidróxido de s6dio, solução concentrada SR . XII.2. (1988)
Hidróxido de tetrabutilamônio . XII.2. (1988)
Hidróxido de tetrabutilamônio 0,1 M SV . XII.3. (1988)
Hidroxila, determinação do índice em gorduras e 61eos . V.3.3.12. (1988)
Hidroxitolueno butilado . . XII.2. (1988)
Hipofosfito de s6dio . XII.2. (1988)
Hipofosfito de s6dio SR. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XII.2. (1988)
Hipofosfito, reações de identificaçio . V.3.l. (1988)
Histanúna, teste para . V.5.l.5. (1988)
Hist6rico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11. ( 1988)
Hormônio do crescimento, veja somatotrofma . V.5.2.16. (1988)

Identificação de esteróides por cromatografla em camada delgada . V.3.l.2. (1988)


Identificação de fenotiazinas por cromatografla em camada delgada . V.3.l.5. (1988)
Identificação, reações . V.3.l. (1988)
Identificação e pesquisa de pat6genos, método geral . V.5.1.7. (1988)
Irnidazol . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XII.2. (1988)
Impurezas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . IV. (1988)
Impurezas inorgânicas, ensaios-limite . V.3.2. (1988)
Incineração até peso constante . IV. (1988)
Indicadores . X.2. (1988)
Indicadores biológicos . IV. (1988)
Indicadores, generalidades . XII.l. (1988)
índice de acetila, determinação em gorduras e óleos . V.3.3.13. (1988)
índice de acidez, determinação em gorduras e óleos . V.3.3.7. (1988)
índice de ésteres, determinação em gorduras e óleos . V.3.3.9. (1988)
Índice de espuma, determinação em arogas vegetais . V.4.2.9. (1988)
Índice de hidroxila, determinação em gorduras e óleos . . . . . . . . . . . . . . . . V.3.3.12. (1988)
Índice de iodo, determinação em gorduras e óleos " . V.3.3.10. (1988)
Índice de peróxidos, determinação em gorduras e óleos . V.3.3.1l. (1988)
Índice de refração, determinação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V.2.6. (1988)
(ndice de refração, determinação em gorduras e óleos . V.3.3.4. (1988)
Índice de saponificação, determinação em gorduras e óleos . V.3.3.8. (1988)
Infravermelho, espectrofotometria de absorção . V.2.14. (1988)
Injetáveis . IV. (1988)
lodeto de mercúrio(lI) .•............................... . XII.2. (1988)
Iodeto de potásSIO . XII.2. (1988)
lodeto de potoássioaproximadamente M . XlI.2. (1988)
lodeto de potássio SR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XII.2. (1988)
lodeto de potássio mercúrico alcalino . XII.2. (1988)
Iodeto de sódio . XII.2. (1988)
lodeto de sódio em ácido acético .........••................... XII.2. (1988)
lodeto, reações de identificação . V.3.l. (1988)
Iodo, determinação do índice em gorduras e óleos . V.3.3.10. (1988)
Iodo . XII.2. (1988)
Iodo SR . XII.2. (1988)
Iodo 0,5% SR . XlI.2. (988)
Iodo 0,1 M SV . XII.3. (1988)
Iodobismutato de potássio SR . XlI.2. (1988)
Iodobismutato de potássio, aquo-acético . XlI.2. (1988)
Iodo 1% em metanol . XlI.2. (1988)
Íons, grupos e funções, reações de identificação .. . . . . . . . . . . . V.3.1.1. (1988)
Insulina, duração do efeito . V.5.2.4. (1988)
Insulina, ensaio biológico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V.5.2.3. (1988)
Insulina, ensaio estatístico (ensaio duplo cruzado) . VI.lO.2. (1988)
Insulina, ensaio estatístico (ensaio "tudo ou nadalt) ••••••••••••••••• VI.lO.3. (1988)
Interpretação da precisão dos dados numéricos e limites de tolerância . IV. (1988)
Irganox 1010 . XII.2. (l988)
Irganox 1076 . XlI.2. (1988)
Irganox P S .800 . XlI.2. (1988)

Lactato, reações de identificação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .... V.3.1. (1988)


Lactose .....................•......................... XlI.2. (l988)
Lactose 0,1% . XlI.2. (1988)
Laurato de metila . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . XlI.2. (l988)
Laurüsulfato de sódio . XII. 2. (l988)
Laurilsulfato de sódio SR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XII.2. (1988)
Lecitina . XlI.2. (1988)
Limites de confiança e potência média ponderada . VI.8.1. (1988)
Limites de tolerância, interpretação dos dados numéricos . IV. (1988)
Limpidez de soluções, reações químicas . IV. (1988)
Lipressina, ensaio biológico . V.5.2.14. (1988)
Líquidos, cor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .. . . . . . . . V.2.12. (1988)
Lítio, reações de identificação . V.3.1. (1988)
Lítio SRA . XII.2. (1988)
Loções . IV. (1988)

Macrogol 300 . XII.2. (l988)


Magnésio, reações de identificação . V.3.!. (1988)
Magnésio SRA . XlI.2. (l988)
Magnésio, ~tuIações complexométricas . V.3.4.4. (1988)
Magneson , . XlI.2. (1988)
Magnesonl . XlI.l. (1988)
Massa atômica relativa . IV. (1988)
Massas atômicas, slmbolos e nomes . XlII.3. (1988)
Massa, deternlinação . . . . . . .. ' . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V.2.!. (1988)
Matéria insaponificável, determinação em gorduras e óleos . . . . . . . . . . . . . V.3.3.l4. (1988)
Material de acondicionamento e embalagem . IV. (1988)
Material para cromatografia . V.2.17.6. (1988)
Material plástico . IX.1.!. (1988)
Material plástico, recipientes . IX.2.2. (1988)
Materiais empregados na fabricação de recipientes . IX.l. (1988)
Materiais estranhos, determinação em drogas vegetais . V.4.2.2. (1988)
Materiais plásticos à base de cloreto de polivinila (PVC) . IX.!.!.!. (1988)
Materiais empregados na fabricação de recipientes . IX.!. (1988)
Médiasmóveis " ., . VI.6. (1988)
Medicamentos pressurizados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . IV. (1988)
Medidas aproximadas e doses . IV. (1988)
Medidas de pressã'o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . IV. (1988)
Meio nio-aquoso, titulações . . . . V.3.4.5. (1988)
Meios de cultura recomendados para ensaios microbiológicos de antibióticos . V.S.2.!7. (1988)
Meios de cultura, para pesquisa e identificaçlo de patógenos . V.S.!.7.4. (1988)
Meios de cultura, teste de esterilidade . V.S.l.!. (1988)
Menotrofma, ensaio biológico . . . . , . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V.S.2.11 (1988)
Mercúrio, reações de identificação . V.3.l. (1988)
Mercúrio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XlI.2. (1988)
Mercúrio SRA . XlI.2. (1988)
Metabissulfito sódico . XlI.2. (1988)
Metais pesados, ensaio·limite . V.3.2.3. (1988)
Metanol . XII.2. (1988)
Metenarnina. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XII.2. (1988)
Método da destilação azeotrópica, determinação de água . V.2.20.2. (1988)
Métodos biológicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V.S. (1988)
Método de combustão em frasco de oxigênio . V.3.4.3. (1988)
Método de flltração por membrana, teste de esterilidade . V.S.I.I. (1988)
Método geral para pesquisa e identificação de patógenos . V.s.I.7. (1988)
Método gravimétrico, determinação de água . V.2.20.3. (1988)
Método de inoculação ou direto, teste de esterilidade . V.S.I.I. (1988)
Métodos químicos . V.3. (1988)
Métodos químicos, esterilização . X.l.2. (1988)
Método volumétrico, determinação de água . V.2.20.I. (1988)
Metodologia para o teste de sensibilidade aos antibacter!anos, antibiograma .. XIII. I. (1988)
Metodologia para teste de sensibilidade aos antibacterianos . VIII. (1988)
Métodos de análise . V. (1988)
Métodos de análise de drogas vegetais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V.4.2. (1988)
Métodos de esterilização . X.l. (1988)
Métodos físicos e físico-químicos . V.2. (1988)
Métodos físicos, esterilização . X.l.I. (1988)
Métodos de farmacognosia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V.4. (1988)
Métodos de preparação . X. (1988)
Métodos químicos, esterilização . V.3. (1988)
Metoxiazobenzeno . XII.2. (1988)
Metoxiazobenzeno SR . XII.2. (1988)
Metóxido de potássio . XII.2. (1988)
Metóxido de sódio . XII.2. (1988)
Metóxido de sódio 0,1 M SV . XII.3. (1988)
Metoxila, determinação . V.3.4.6. (1988)
Microrganismos recomendados para ensaio microbiológico de antibióticos . V.5.2.17. (1988)
Microrganismos empregados em testes e ensaios . XlII.5. (1988)
Microrganismos viáveis, contagem . V.S.I.6. (1988)
Miristato de metila . XII.2. (1988)
Mistura anidrido acétic~piridina SR . XlI.2. (1988)
Mistura composta de calcona, indicador . XII. I. (1988)
Mistura indicadora ABT, VM, F . XII. I. (1988)
Mistura de negro de eriocromo T . XII.2. (1988)
Molibdato de amônio . XlI.2. (1988)
Molibdato de amônio SR . XII.2. (1988)
Molibdovanádio SR . XII.2. (1988)

I·Naftilamina ...........................•.............. XlI.2. (1988)


2·Naftol . XlI.2. (1988)
2·Naftol SR . XlI.2. (1988)
I·Naftolbenzeína I . XII. I. (1988)
I·Naftolftaleína I .........•......•....................... XlI.1. (1988)
Nefelometria e turbidimetria . V.2.16 (1988)
Negro de eriocromo TI . XII.1. (1988)
Negro de eriocromo T . XII.2. (1988)
Ninidrina . XlI.2. (1988)
N'midrina SR . XII.2. (1988)
Nitrato, reações de identificação •............................. V.3.1. (1988)
Nitrato de amônio ....................•.................. XlI.2, (1988)
Nitrato de amônio, soluçã'o saturada . XlI.2. (1988)
Nitrato de amônio SR . XlI.2. (1988)
Nitrato de birio . XII.2. (1988)
Nitrato de birio 0,05 M . XlI.2. (1988)
Nitrato de cobalto(I1) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XII.2. (1988)
Nitrato de cobalto(Il) SR . XII.2. (1988)
Nitrato de chumbo . XlI.2. (1988)
Nitrato de lantânio ' XlI.2. (1988)
Nitrato de lantânio SR . XlI.2. (1988)
Nitrato de mercúrio(I) . XlI.2. (1988)
Nitrato de mercl1rio(I) SR . XlI.2. (1988)
Nitrato de mercúrio(Il) . XII.2. (1988)
Nitrato de mercúrio(Il) 0,1 M SV . XlI.3. (1988)
Nitrato de prata 0,1 M . XII.2. (1988)
Nitrato de prata 0,1 M SV . XII.3. (1988)
Nitrato de prata . XII.2. (1988)
Nitrato de prata SR : . XlI.2. (1988)
Nitrato de t6rio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XlI.2. (1988)
Nitrato fenilmercúrico . XII.2. (1988)
Nitrito de ~ . XlI.2. (1988)
Nitrito de sódio ~ ..................•.................... XlI.2. (1988)
Nitrito de s6dio 0,1 'M SV ........•......................... XlI.3. (1988)
Nitrito, reaçOes de identificaçlo ....•......................... V.3.1. (1988)
Nitrobenzeno •.•...............•••........•......•...... XII.2. (1988)
NitroFnio, determinaçlo pelo m6todo de Kjeldahl ...••............. V.3.4.2. (1988)
Nitr<>Fnio em aminas aromáticas primárias ......•.....••......... V.3.4.1. (1988)
NOJne quíD1ico .....•.................................... IV. (1988)
Nomenclatura ........•................................. IV. (1988)
Nomes, símbolos e massasatômicas ..........•...•..•.......... XIII.3. (1988)
Nutriçio,animaisdelaborat6rio •............................. XIII.2.3. (1988)

Odor, generalidades. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. IV. (1988)


Óleos essenciais, deterD1inaçlo em drogas vegetais . . . . . . . . . . . . . . . . . .. V.4.2.6. (1988)
Óleos flXos, detenninaçã'o em drogas vegetais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. V .4.2.7. (1988)
ÓVUlos N. (1988)
Oxalato, reações de identificaçlo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. V.3.1. (l9a8)
Oxalato de amônio .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. XlI.2. (1988)
Oxalato de amônio I , XlI.I. (1988)
Oxalato de amônio SR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. XlI.2. (1988)
Oxalato de potássio. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. XlI.2. (1988)
ÓXido de alumínio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. XlI.2. (1988)
Óxido de h6lmio XII.2. (1988)
Óxido de magnésio . . . . . . . . . . . . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. XlI.2. (1988)
Óxido Jnercúrico XII.2. (1988)
Oxitocina, ensaio biológico. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. V.S.2.I. (1988)
Oxitocina, ensaio estatístico. . . .. . . . . ... . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. VI.lO.2. (1988)

Padrões e substâncias de referéncia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. IV. (1988)


Paládio SRA XlI.2. (1988)
Palmitato de metila , XlI.2. (1988)
Papel de amarelo de titan . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. XII.l. (1988)
Papel de amido iodetato . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. XII.I. (1988)
Papel de fenolftaleína . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. XII.I. (1988)
Papel de prata-manganês XII.2. (1988)
Papel de tomassol azul . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. XII. I. (1988)
Papel de tomassol vermelho . .. XII.I. (1988)
Papel de vermelho de congo . . XlI.l. (1988)
Pastas . IV. ( 1988)
Patógenos, método geral . V.5.1.7. ( 1988)
Pentóxido de fósforo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XlI.2. (1988)
Pentóxido de vanádio . XlI.2. (1988)
Peptona . XlI.2. (1988)
Perda por dessecação, determinação . V.2.9. (1988)
Perda por dessecação, determinação de água . IV. (1988)
Permanganato, reações de identificação . V.3.1. (1988)
Permanganato de potássio . XlI.2. (1988)
Permanganato de potássio SR . XlI.2. (1988)
Peroxidissulfato de amônio . . . . . . . . XlI.2. (1988)
Peróxido de hidrogênio 3% . XlI.2. (1988)
Peróxido de hidrogênio concentrado . XlI.2. (1988)
Peróxido de hidrogênio 30 volumes SR . . . . . . . . . . . . . XlI.2. (1988)
Peróxido, determinação do índice em gorduras e óleos . V.3.3.11. (1988)
Peróxido, reações de identificaçã'o . V.3.l. (1988)
Persulfato de sódio . XlI.2. (1988)
Peso constante, dessecação . IV. (1988) """"'I

Peso, determinação em formas farmacêuticas . V.1.1. (1988)


Pesos e medidas . IV. (1988)
Pesquisa de esteróides estranhos por cromatografia em camada delgada . V.3.1.3. (1988)
Pesquisa de impurezas relacionadas a fenotiazinas por cromatografia em
camada delgada . V.3.1.6. (1988)
Pesquisa de substâncias relacionadas a sulfonamidas por cromatografia em
camada delgada . V.3.l.4. (1988)
pH, determinação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V.2.19. (1988)
Piridina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XIl.2. (1988)
Pirogênios, teste . V.5.1.2. (1988)
Plástico, material . IX. 1.1. (1988)
Poder rotatório, determinação em gorduras e óleos . V.3.3.S. (1988)
Poder rotatório e poder rotatório específico, determinação . V.2.8. (1988)
Polarografia : . V.2.18 (1988)
Polarografia de pulso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V.2.18. (1988)
Poüacrilarnida . XlI.2. (1988)
Poüestireno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . IX.l.1.2.4. (1988)
Poüestireno opaco . IX.1.1.2.S. (1988)
Poüetileno de alta densidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . IX. I. 1.2 .2. (1988)
Poüetileno de baixa densidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . IX. 1. 1.2. I. (1988)
Poüolefmas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . IX. I. 1.2. (1988)
Poüpropileno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . IX.l.l.2.3. (1988)
Poüssorbato 80 . XII.2. (1988)
Pomadas . IV. (1988)
Porcentagens . IV. (1988)
PÓS,determinação da granulometria . V.2.11. (1988)
Potássio, reações de identificaçã'o . V.3.l. (1988)
Potássio SRA . XlI.2. (1988)
Potência e limites de confllUlça,estimativa . VI.S.4. (1988)
Potência média ponderada e limites de confiança . VI.8.1. (1988)
Prata, reações de identificação . V.3.1. (1988)
Prazo de validade . IV. (1988)
Precisão dos ensaios biológicos . IV. (1988)
Prednisolona . XII.2. (1988)
Prednisona . XlI.2. ( 1988)
Prefácio . I. (1988)
Preparo de soluções . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . IV. (1988)
Preparações tópicas semi·sóüdas . IV. (1988)
Preparo de material vegetal para observação e estudos histológicos . V.4.l. ( 1988)
Pressão reduzida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . IV. ( 1988)
Preto brilhante BN . XlI.2. (1988)
Procedimentos estatísticos apücáveis aos ensaios biológicos . VI. (1988)
Procedimentos técnicos aplicados a medicamentos . V.I. (1988)
Processos de fabricação . . . . . . . . . IV. (1988)
Produçio de discos . VIII. I. (1988)
Produção de discos e metodologia para teste de sensibilidade aos antibacte-
rianos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . VIII. (1988)
Propilenoglicol . Xl1.2. (1988)
Protamina (sulfato), ensaio biológico . V.5.2.7. (1988)
Prova em branco . IV. (1988)
Púrpura de bromocresol I . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XII. I. (1988)
Púrpura de metacresol I . XII. I. (1988)

Quadrado latino, tipos de delineamento VI.5.1. (1988)


Quinalizarina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. Xl1.2. (1988)

,-... Radiofânnacos. . .. . . . . . . .. .. . .. . .. . . .. . . . .. . .. . . . . . . . . . VII. (1988)


Reações de identificação (Conceito) . IV. (1988)
Reações de identificação . V.3.I. (1988)
Reações químicas e limpidez de soluções . IV. (1988)
Reagentes . XII. (1988)
Reagente de púrpura de bromocresol . XII. I. (1988)
Reagentes e soluções reagentes .............•................. Xl1.2. (1988)
Reagentes, indicadores, soluções reagentes, soluções indicadoras, soluções
colorimétricas e soluções volumétricas . IV. (1988)
Recipientes . IX.2. (1988)
Recipientes de material plástico . IX.2.2. (1988)
Recipientes de vidro . IX.2.l. (1988)
Recipientes e materiais empregados na sua fabricação . IX. (1988)
Refração, determinação do índice . V.2.6. (1988)
Requisitos para a produçA'o de discos e metodologia para teste de sensibili-
dade aos antibacterianos . VIII. (1988)
Resazurina . XII.2. (1988)
Resazurina I . XlI.l. (1988)
Resíduo por incineraçã'o, determinaçA'o . V.2.10. (1988)
Resistência mecânica em comprimidos, determinaçlo . V.1.3. (1988)
Resorcinol . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . '.' XlI.2. (1988)
Resorcinol I . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XII. I. (1988)
Rotulagem . IV. (1988)

Sacarose . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . .. . XII.2. (1988)


Sacarose 0,1 % . XlI.2. (1988)
Safranina O . . . .. .. . . . . . . .. . . . .. . .. . .. . .. . . . .. . . . . . XlI.2. (1988)
Salicilato, reações de identificaçio . V.3.l. (1988)
Saponificação, determinação do índice em gorduras e óleos . . V.3.3.8. (1988)
Segurança biológica, testes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V.5.l. (1988)
Sílica-gel dessecada . XlI.2. (1988)
Sílica-gel "G" . XII.2. (1988)
Sílica-gel "GF 254" . XlI.2. (1988)
Stllca-gel "H" . XlI.2. (1988)
Sílica-gel "HF 254" . XlI.2. (1988)
Símbolos, glossário de procedimentos estatísticos aplicáveis aos ensaios
biológicos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . VI. I. (1988)
S6dio, reações de identificação . V.3.1. (1988)
Sódio SRA . XlI.2. (1988)
Solidificação, determinação da temperatura em gorduras e óleos . .. V.3.3.3. (1988)
Solubilidade por fases, análise . V.2.2I. (1988)
Solubilidade . IV. (1988)
Solução de bário 10 ppm . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XlI.2. (1988)
Solução de cádmio S ppm . XlI.2. (1988)
Solução de cloreto S ppm . XlI.2. (1988)
Solução de estanho S ppm . XlI.2. (1988)
Solução de Karl-Fischer . _ . XII.2. (1988)
Solução de zinco 10 ppm . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XlI.2. (1988)
Soluções e reagentes . XlI.2. (1988)
Soluções empregadas nos ensaios microbiológicos de antibióticos . V.S.2.17. (1988)
Soluções indicadoru (veja indicadores) ..................•...... XII. I. (1988)
Soluções reagentes, indicadoras, colorimétricas e volumétricas . IV. (1988)
Soluções voluIDétricas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XlI.3. (1988)
Sornatotrofma, ensaio biológico . V.5.2.l6. (1988)
Subnitrato de bismuto . XII.2. (1988)
Substâncias adjuvantes . IV. (1988)
Substâncias corantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XI. (1988)
Substâncias extraíveis por álcool, determinação em drogas vegetais . V.4.2.l0. (1988)
Substâncias pressoras, teste . V.S.1.8. (1988)
Substâncias relacionadas a sulfonamidas, pesquisa por cromatografia em
camada delgada '. V.3.1.4. (1988)
Substâncias vasodepressoras, teste . . .. . . V.S.1.4. (1988)
Succinato, reações de identificação . V.3.1. (1988)
Sudanlll . XlI.2. (1988)
Sulfanilamida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XlI.2. (1988)
Sulfato cúprico pentaidratado . XlI.2. (1988)
Sulfato cúprico SR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . XlI.2. (1988)
Sulfato de amônio . XlI.2. (1988)
Sulfato de bário . XlI.2. (1988)
Sulfato de cádmio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XII.2. (1988)
Sulfato de cálcio hemiidratado . XlI.2. (1988)
Sulfato de cálcio solução saturada SR . XlI.2. (1988)
Sulfato de rnanganês ................•..................... XII.2. (1988)
Sulfato de potássio .............•......................... XlI.2. (1988)
Sulfato de protamina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XII.2. (1988)
Sulfato de sódio anidro .......•.•.............. . . XlI.2. (1988)
Sulfato de sódio decaidratado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XlI.2. (1988)
Sulfato de zinco heptaidratado . . .. . . . . . .. .. .. . .. . .. . .. . . .. .. . XII.2. (1988)
Sulfato de zinco 0,1 M ..............•...................... XlI.2. (1988)
Sulfato de zinco 0,1 M SV .....•..•....•...•................ XI!.3. (1988)
Sulfato férrico ...................•...................... XlI.2. (1988)
Sulfato férrico amoniacal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . Xll.2. (1988)
Sulfato férrico amoniacal SR . XlI.2. (1988)
Sulfato férrico-ferricianeto de potássio SR . XlI.2. (1988)
Sulfato ferroso heptaidratado , . XlI.2. (1988)
Sulfato ferroso SR . XlI.2. (1988)
Sulfato ferroso 0,5 M ...•.••....•..•...................... XlI.2. (1988)
Sulfato, reações de identificação . V.3.1. (1988)
Sulfatos, ensaio-limite ........................•............ V.3.2.2. (1988)
Sulfeto de amônio em solução ...................•........... XII.2. (1988)
Sulfeto de amônio SR ........•............................ XII.2. (1988)
Sulfeto de hidrogênio ....•................................ XlI.2. (1988)
Sulfeto de hidrogênio SR . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XlI.2. (1988)
Sulfeto de sódio . . . . . . . . . . • . . • . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XlI.2. (1988)
Sulfeto de sódio SR .........•............................ XlI.2. (1988)
Sulfito, reações de identificação . V.3.1. (1988)
Sulfonamidas, substâncias relacionadas, pesquisa por cromatografia em
camada delgada . V.3.1.4. (1988)
Supositórios . IV. (1988)
Suspensões . IV. (1988)
Tabelas estatísticas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . VI.9. (1988)
Tampão acetato-acetato de amônio . XlIA. (1988)
Tampão acetato-cianato de amônio . XII.4. (1988)
Tampão acetato-ácido clorídrico - pH 3,5 . XlI.4. (1988)
Tampão acetato - pH 4,4 . XII.4. (1988)
Tampão acetato - pH 7,0 . XlI.4. (1988)
Tampão alhumina-fosfato - pH 7,2 . XlI.4. (1988)
Tampão amônia - pH 10,9 . XII.4. (1988)
Tampão barbital - pH 8,6 ...............•.................. XlI.4. (1988)
Tampão cloreto de amônio - pH 10,0 ...........•.............. XlL4. (1988)
Tampão fosfato - pH 6,0 .......•.....•.................... XlL4. (1988)
Tampão fosfato - pH 6,8 . XlL4. (1988)
Tampão fosfato - pH 7,2 ...................•.............. XII.4. (1988)
Tampão fosfato equimolar 0,025 - pH 6,86 . XII.4. (1988)
Tampão fosfato M/15 - pH 7,0 ................•.•........... XIlA. (1988)
Tampão imidazol - pH 7,4 .........................•........ XlI.4. (1988)
Tampão tris-cloreto de s6dio - pH 7,5 .............•............ XlL4. (1988)
Tanino ............................................•.. XII.2. (1988)
Tartarato ácido de epinefrina ...•.....•.•.........•.......... XII.2. (1988)
Tartarato de sódio ........................•.•..•....•.••• XII.2. (1988)
Tartarato de sódio e potássio •.......•....................... XlI.2. (1988)
Tartarato de sódio e potássio SR .•............................ XII.2. (1988)
Tartarato, reações de identificação .....•........••............. V.3.1. (1988)
Temperatura ambiente . IV. (1988)
Temperatura de congelamento, determinação . V.2.4. (1988)
Temperatura de ebuliçlo, determinaçlo .•....................... V.2.3. (1988)
Temperatura de fuslo, determinaçlo . V.2.2. (1988)
Temperatura de fuslo, determinaçlo em gorduras e óleos . V.3.3.2. (1988)
Temperatura de solidificação, determinação em gorduras e óleos . V.3.3.3. (1988)
Tempo de desintegraçlo para comprimidos e cápsulas, determinaçlo . V. 1.4. 1. (1988)
Tempo de desintegraçlo de supositórios, óvulos e comprimidos vaginais,
determinação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V.l.4.2. (1988)
Tempo de dissolução para comprimidos e cápsulas, determinaçlo . V.1.5. (1988)
Teste de esterilidade .. . . .. . .. . . . . . . . . . .. . .. . . . . . . . . V.5.1.1. (1988)
Teste de pirogênios . V.5.1.2. (1988)
Teste de toxicidade . V.S.1.3. (1988)
Teste de valores aberrantes . VI.9. (1988)
Teste para histamina . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . V.S.1.S. (1988)
Teste para substâncias pressoras .....................•......... V.5.l.8. (1988)
Teste para substâncias vasodepressoras ..............•........... V.S.l.4. (1988)
Teste de confmnação para pesquisa e identificação de patógenos . V.S.1.7.2. (1988)
Testes de desintegração . V.l.4. (1988)
Te~tes de segurança biol6gica . V.5.l. (1988)
Testes de validade .......................•................ VI.S.3. (1988)
Tétraborato sódico ' . XII.2. (1988)
Tetraborato s6dico 0,01 M . XII.2. (1988)
Tetracloreto de carbono . XlI.2. (1988)
Tetrafl'!l1i1horato de sódio . XlI.2. (1988)
Tetrafenilborato de sódio 0,02 M SV . XlI.3. (1988)
Tetraidrofurano . XlI.2. (1988)
Tetraoxalato de potássio . XlI.2. (1988)
Tetraoxalato de potássio 0,05 M . XlL2. (1988)
Timolftaleína I . XII.1. (1988)
Tinturas . IV. (1988)
Tioacetamida . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XlI.2. (1988)
Tioacetamida SR . XII.2. (1988)
Tiocianato de amônio . XlI.2. (1988)
Tiocianato de amônio I . XlI.l. (1988)
Tiocianato de amônio SR . XlI.2. (1988)
Tiocianato de amônio 0,1 M SV . XlI.3. (1988)
Tiocianato de amônio 0,5 M . XlI.2. (1988)
Tiocianato de potássio . XlI.2. (1988)
Tiocianato de potássio aproximadamente M . XlI.2. (1988)
Tiocianato, reações de identificação . V.3.I. (1988)
Tioglicolato de sódio . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XlI.2. (1988)
Tiossulfato de sódio . XlI.2. (1988)
Tiossulfato de sódio 0,1 M . XlI.2. (1988)
Tiossulfato de sódio 0,1 M SV. . . XlI.3 (1988)
Tiossulfato, reações de identificaçfo . V.3.1. (1988)
Tipos de delineamento, ensaios indiretos quantitativos . VI.5.I. (1988)
Tipos de vidro, recipientes de vidro ........................•... IX.2.1. (1988)
Titulações complexométricas . V.3.4.4. (1988)
Titulações em meio nf~aqüoso . V.3.4.5. (1988)
Titulações por diazotação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. .. . . . . .. . . . .. V.3.4.I. (1988)
Título . N. (1988)
Tolueno . XlI.2. (1988)
Torina . XlI.2. (1988)
Tornassol I . XII.1. (1988) ""'
Toxicidade, teste . V.5.I.3. (1988)
Trióxido de arsênio . XlI.2. (1988)
Trióxido de cromo . XlI.2. (1988)
Tropeolina O I . XII.1. (1988)
Tropeolina 00 I . . . XII.1. (1988)
Trombina ; . XlI.2. (1988)
Tromboplastina .. .. . .. . . . . . . . . .. .. . . . . . . . . . . .. . . . . . . . XI!.2. (1988)
Trometamina . XlI.2. (1988)
Turbidimetria e nefelometria . V.2.16. (1988)
Turbidimetria, ensaio microbiol6gico . . . . . . . . . . . . .. .. .. . . . . . . .. . V.5.2.l7.2. (1988)

Ungüentos, veja preparações tópicas semi-s6lidu . N. (1988)


Unidade de medida . IV. (1988)
Unidades do sistema internacional (SI) usados na fannacopéia e equivalente
com outras unidades . XlII.4. (1988)
Uso e doses . IV. (1988)
Ultravioleta, visível e infravermelho, espectrofotometria e absorçlo . V.2.14. (1988)

Validade, testes . VI.5.3. (1988) '~

Valores aberrantes . VI.3. (1988)


Variincia, análise . VI.5.2. (1988)
Vuopressina, ensaio biológico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . V.5.2.13. (1988)
Varfarina sódica . XlI.2. (1988)
Vegetal, preparo do material para observação e estudos histológicos . V.4.1. (1988)
Verde de bromocresol I . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . .. . . . . . XI!.1. (1988)
Verde de metila I . XI!. 1. (1988)
Vermelho cresol I . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . XI!.1. (1988)
Vermelho de congo I . XII. I. (1988)
Vermelho de fenol I . XII. 1. (1988)
Vermelho de metila I . XII. 1. (1988)
Vermelho de quinaldina I . XI!. 1. (1988)
Vidro, controle de qualidade de frascos . IX.2.1. (1988)
Vidro, recipientes . IX.2.1. (1988)
Viscosidade, determinaçlo . V.2.7. (1988)
Volume, determinaçio em formas farmacêutica . V.1.2. (1988)

Xantina, reações de identificaçlo ............•................. V.3.1. (1988)


Xaropes . IV. (1988)
Zinco ativado. • . . • • . • . • . . . . • . . • . • • . . • • . . . • • . . • • • • . . . . . .. XII.2. (1988)
Zinco panulado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. XII.2. (1988)
Zinco, reações de identificaçlo ...••.......•••.•......••..•.•• V.3.1. (1988)
Zinco SRA .....•.•••.•••.•...••.••.•..•...••.....•.... XII.2. (1988)
Zinco, titulaç~s oomplexOlD4tricu . . . • . . . . • . . • . • . . • . . . . . . . . . .. V.3.4.4. (1988)
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